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Troféu Transparência 2015 Comunicação Visual

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Troféu Transparência 2015Comunicação Visual

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Programa de Regularização Tributária - PRT

Instituído pela Medida Provisória nº 477/2017;

Regulamentação:

1. Instrução Normativa RFB nº 1687/2017;

2. Portaria PGFN nº 152/2017;

PRT não é um Programa de Recuperação Fiscal, como o REFIS, mas umaopção de regularização dos débitos em aberto.

Condições modestas de pagamento e parcelamento, em relação aoREFIS/2000, PAES/2003, PAEX/2006, Refis da Crise/2009 e Refis daCopa/2014;

Sem redução de multa, juros, ou principal (“Moralizar” o contribuinte);

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Programa de Regularização Tributária - PRT

Principal vantagem: possibilidade de utilização do Prejuízo Fiscal, da Base Negativada CSLL e de créditos perante a SRFB para pagamento de débitos, inclusiveprevidenciários;

Aguardar a tramitação no Congresso Nacional ?

Prazo para conversão no Congresso Nacional: 31/05/2017.

Existem quase 300 sugestões de emendas à MP;

Propostas de “emendas” que afetam a estrutura do PRT e importam em novoprograma de recuperação fiscal, nos moldes do Refis.

Para quem aderiu ao PRT até 31.05.17 e sendo a MP modificada com maisbenefícios, haverá a possibilidade de adequação às novas regras?

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Medida Provisória nº 766/2017

Algumas propostas de Emendas:

1. Ampliação do número de parcelas (até 20 anos ou mais);

2. Desconto nas multas, juros e encargos financeiros (com variação de100% a 20%);

3. Revogação da necessidade de manutenção da “regularidade fiscal”;

4. Utilização de PF (IRPJ) e BN (CSL) para liquidação de débitos inscritos emDívida Ativa;

5. Vincular o valor das parcelas ao faturamento mensal do contribuinte;

6. Possibilidade de inclusão dos débitos do PRT em programas derecuperação fiscal futuros que sejam mais benéficos;

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Débitos Abrangidos (art. 1º, §1º, da MP nº 766/2017)

• Natureza

Tributária (IRPF, IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, Contribuições Previdenciárias, CPRB, Multas, etc.);

Não Tributária (“Multa CLT”, FGTS, Taxa de Ocupação, Laudêmio, etc. em D.A.U.);

• Vencimento

Até 30/11/2016;

• Situação

Inscritos, ou não, em D.A.;

Parcelados ou não;

Ajuizados ou não;

Exigibilidade suspensa, ou não;

Débitos ainda não constituídos.

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Débitos Abrangidos (art. 1º, §1º, da MP nº 766/2017)

Débitos de IR Fonte ou Estimativa mensal, poderão ser incluídos no PRT?

Aplica-se a vedação expressa em lei para parcelamento (art. 14, Inciso I eVI, Lei nº 10.522/02)?

Exclusão expressa em ambas as regulamentações: Débitos do SimplesNacional e Simples Doméstico;

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Adesão (art. 1º, §§ 2º e 3º; e art. 5º da MP nº 766/2017)

Sujeito Passivo:

Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas;

Forma

Requerimento Eletrônico;

Abrangência

Débitos em discussão Administrativa/Judicial indicados; e

Totalidade dos débitos exigíveis em nome do Sujeito Passivo. (Somente os que não

estão com exigibilidade suspensa na forma do artigo 151, do CTN?)

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PRAZO DE ADESÃO

RFB : De 01/02/2017 até 31/05/2017

PGFN:

• 1. De 06/03/17 a 03/07/17 – Previdenciários

• 2. De 06/02/17 a 05/06/17 – Demais débitos

• 3. De 06/03/17 a 03/07/17 - FGTS

Adesão pela internet – requerimento online pelo e-CAC – RFB e e-CAC –PGFN;

Manual da RFB/PGFN – Passo a Passo

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Adesão (art. 1º, §§ 2º e 3º; e art. 5º da MP nº 766/2017)

Condições

Confissão dos débitos incluídos no PRT, com a consequente desistência das açõesjudiciais e procedimentos administrativos (§3º, I);

O dever de pagar os tributos correntes administrados pela RFB e PGFN e os débitosvencidos após 30/11/16 (§3º, II);

Regularidade das obrigações perante o FGTS (§3º, IV);

Impossibilidade de inclusão dos débitos que compõem o PRT em outrosparcelamentos, exceto parcelamento ordinário e simplificados - art. 14-A da L.10.522/2002 (§3º, III);

No caso dos débitos em discussão (judicial/administrativa): Sujeito Passivo deverádesistir previamente dos processos e renunciar a alegações de direito que osfundamentem (art. 5º);

Protocolo de requerimento de extinção (art. 487 NCPC).

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Adesão (art. 1º, §§ 2º e 3º; e art. 5º da MP nº 766/2017)

• Condições

Comprovação do pedido de desistência: até o dia 31/05/2017 (judiciais) (§2º art.5º - IN);

Desistência: Processo Administrativo não dependerá de requerimento (§3º art. 5º -IN);

Inclusão de débitos em DCOMP não homologada – Desistência do crédito emdiscussão? “Desistência Tácita” da M.I. (§4º art. 5º - IN)

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Implicações (arts. 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 11)

Consolidação e Atualização da Dívida

A dívida será consolidada na data do requerimento de adesão (art. 9º);

Deferimento condicionado ao pagamento do valor à vista ou primeira

prestação. Prazo: último dia útil do mês do requerimento (§2º);

Atualização das parcelas pela SELIC, a partir do mês subsequente à

consolidação, até o mês anterior ao pagamento + 1% relativamente ao mês

em que o pagamento for realizado (art. 9°);

Valor mínimo das parcelas: R$ 200,00 (PF) e R$1.000,00 (PJ);

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Modalidades (art. 2º)

(I) À vista: mínimo 20% $$ + P.F./B.C. N. CSLL/demais créditos + saldo em até 60x;

(II) 24x mínimo 24% $$ + P.F./B.C. N CSLL/demais créditos + saldo em até 60x;

(III) À vista 20% $$ + Saldo até 96x; e

(IV) 120x $$.

• Parcelas corrigidas pela Selic.

• valor da parcela deverá seguir a seguinte regra de cálculo:

Nºs Parcelas Regra de Cálculo

Exemplo

(Dívida de R$

1.000.000,00)

1ª a 12ª 0,5% do Total 5.000,00/mês

13ª a 24ª 0,6% do Total 6.000,00/mês

25ª à 36ª 0,7% do Total 7.000,00/mês

37ª em diante Saldo/84 9.333,34/mês

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Créditos Aplicáveis (art. 2º)

Poderão ser utilizados para a liquidação:

Créditos provenientes de Prejuízo Fiscal (IRPJ) e Base de Cálculo Negativa

(CSLL);

Demais créditos de tributos administrados pela RFB.

Quais são os demais créditos?

Créditos pleiteados em Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou

Reembolso, por meio do Programa PER/DCOMP, transmitidos anteriormente

ao prazo de informações para a consolidação ou pagamento à vista:

1. Créditos acumulados de INSS, IPI, PIS e COFINS (não escritural);

2. Créditos oriundos de Decisão Judicial;

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Prejuízos Fiscais e B.C. Negativa (art. 2º, §§2ºa 5º)

Créditos apurados até 31/12/2015 e declarados até 29/07/2016;

Titularidade (§2º)

Os créditos deverão ser:

Próprios, do Responsável Tributário ou corresponsável pelo débito;

De Empresas controladoras e controladas, direta ou indiretamente;

De Empresas controladas dir. ou indir. por uma mesma empresa;

Controladas/Controladoras/Interligadas em 31/12/15, no BR;

Inclui-se como Controlada a sociedade na qual, através de acordo de acionistas,

assegure os interesses da controladora (§3º)

Créditos próprios possuem preferência na liquidação dos valores incluídos no PRT

(§4º)

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Prejuízos Fiscais e B.C. Negativa (art. 2º, §§2ºa 6º)

Os créditos deverão ser calculados aplicando-se as alíquotas:

A RFB poderá indeferir, no todo ou em parte, a utilização dos créditos indicadospelo interessado (§6º), sem a possibilidade de impugnação, neste momento;

Prazo de 30 dias para pagamento sob pena de Exclusão.

Prejuízo Fiscal 25%

Base Negativa – Instituições Financeiras 20%

Base Negativa – Cooperativa de Crédito 17%

Base Negativa – Demais Empresas 9%

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Quitação (art. 2º, §§8º e 9º)

A quitação através do PRT extingue o débito sob condição resolutória deposterior homologação.

A RFB dispõe do prazo de 5 anos para a análise da quitação na forma do caput(§9º)

Dispositivos fazem sentido para aplicação nos casos em que há utilizaçãodos créditos.

Previsão de contraditório na regulamentação .

Atenção: A exclusão do parcelamento implica na PERDA DACOMPENSAÇÃO e execução automática de eventual GARANTIA!

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Exclusão do Sujeito Passivo (art. 10)

Efeitos

Exigibilidade imediata da totalidade do débito confessado e ainda não pago (art.10);

Execução da garantia prestada (art. 10);

Reestabelecimento dos valores liquidados com Créditos (§ ún.)

Risco de PRESCRIÇÃO dos créditos indicados em eventual exclusão.

Hipóteses

Falta de pagamento das parcelas: 3 seguidas, 6 alternadas ou uma única, quandotodas as demais forem quitadas (Inc. I e II);

Decretação de falência, ou extinção da P.J. por liquidação (Inc. IV);

Declaração de inaptidão do CNPJ (Inc. VI)

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Exclusão do Sujeito Passivo (art. 10)

Hipóteses

Constatação de ato tendente ao esvaziamento patrimonial do S.P. como

forma de fraudar o cumprimento do parcelamento (Inc. III);

Concessão de Medida Cautelar Fiscal (Inc. V);

Inobservância das exigências do PRT (Inc. VII):

Pagamento regular das parcelas do PRT e dos débitos vencidos após

30/11/2016 (art. 1º II);

Cumprimento regular das obrigações com o FGTS (art. 3º, IV).

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Débitos perante a PGFN

Condições:

(I) À vista 20% + Saldo até 96x; e

(II) 120x, cálculo do valor das parcelas:

Nºs Parcelas Regra de CálculoExemplo

(Dívida de R$ 1.000.000,00)

1ª a 12ª 0,5% do Total 5.000,00/mês

13ª a 24ª 0,6% do Total 6.000,00/mês

25ª à 36ª 0,7% do Total 7.000,00/mês

37ª em diante Saldo/84 9.333,34/mês

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Débitos perante a PGFN

Garantias

Valor consolidado > R$15.000.000,00 – Garantia:

Carta de Fiança;

Seguro Garantia Judicial.

Observará requisitos definidos pela PGFN;

Manutenção das garantias judiciais – Aproveitamento;

Possível Substituir?

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Débitos perante a PGFN

Contraditório

Manifestação de Inconformidade:

Prazo: 15 dias da notificação

Recurso Administrativo: 15 dias do despacho (§5º)

Sem efeito suspensivo!!!

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Débitos perante a PGFNDepósitos Vinculados

Automática conversão em pagamento definitivo/renda;

Saldo do débito: inclusão no PRT;

Saldo do depósito: levantamento;

Créditos indicados: quita primeiro os débitos não garantidos;

Constrições Judiciais

Valores bloqueados (constrição judicial): pagamento à vista “entrada” da

RFB;

Manutenção dos Gravames

Manutenção automática: Arrolamento de Bens, Medida Cautelar Fiscal e

Garantias prestadas em Execução Fiscal?

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Contato

Yan Dutra MolinaGerente da área do Contencioso Tributário

Email: [email protected]

Tel: 21 2506-0900