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TEORIA DO CONSUMIDOR A DEMANDA dada pela quantidade deste bem que os compradores ( consumidores) desejam adquirir num determinado perodo de tempo. Chamamos Dx. A demanda do bem X depende de uma srie de fatores

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-

o preo do bem X ( Px ) a renda do consumidor ( Y ) uma varivel que afeta a deciso de consumir .Ex carro de luxo. o preo de outros bens correlacionados ( Pz ) se o consumidor deseja adquirir manteiga, olhar tambm os preos dos substitutos. os hbitos e gostos dos consumidores ( H )

Dx = f ( Px , Y , Pz , H , etc ) CETERIS PARIBUS tudo mais mantido constante.Para se analisar o efeito na demanda de uma mudana no valor de uma varivel considerada isoladamente. Neste caso: Dx = f ( Px ) , j que Y,Pz, e H so constantes FUNO DA DEMANDA DO BEM X curva de demanda

a) Efeito renda se Px sobe => o consumidor fica mais pobre = > reduzir o consumodo bem

b) Efeito substituio se Px sobe e os outros bens ficam constantesCURVA DE DEMANDA DE MERCADO Suponha 2 consumidores:

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consumidor A

consumidor B

MERCADO

A OFERTA - influenciada por diversas variveis

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-

o preo do bem X ( Px) o preo dos insumos utilizados na produo ( Pi) tecnologia ( T ) o preo de outros bens ( Pz): o agricultor, ao considerar quanto produzir de milho levar em conta o preo de cultura alternativa como o feijo. Ox = f ( Px , Pi , T , Pz ,etc)

CETERIS PARIBUS Ox = f ( Px )

DA MESMA FORMA COMO A DEMANDA, A OFERTA DE MERCADO RESULTA DO SOMATRIO DAS OFERTAS INDIVIDUAIS. O Equilbrio de Mercado na Concorrncia Perfeita DETERMINAO DO PREO

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Preo de 20 => excedente de 90; os vendedores no estaro satisfeitos .Haver um estoque indesejado de 90. Para livrar-se do excedente, oferecero X a preos mais baixos.Logo, o mercado no est em equilbrio ( o preo est flutuando) Preo de 10 => escassez de 130 => os consumidores oferecero maiores preos para aumentar a oferta Preo de 14 => EQUILBRIO NO MERCADO Exemplo: QDx = 280 4 Px ( demanda) QOx = -20 + 2 Px ( oferta) QOx = QDx

DESLOCAMENTOS DAS CURVAS DE DEMANDA ocorre quando Y, Pz e H mudar de valor a) Para a DIREITA se a varivel AUMENTAR A DEMANDA b) Para a ESQUERDA se a varivel DIMINUIR A DEMANDA Ex: Limo cura calvice => a demanda anda para.......................... Laranja causa impotncia => a demanda anda para.................................. 1) MUDANA NA RENDA DOS CONSUMIDORES ( Y )

a) BENS NORMAIS so aqueles cujo consumo aumenta medida que a renda doconsumidor aumenta AUMENTO DA RENDA

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DIMINUIO DA RENDA

b) BENS INFERIORES

- so bens cuja demanda diminui quando a renda do consumidor aumenta e aumenta quando o consumidor fica mais pobre

Exemplo: carne de segunda RENDA AUMENTA

RENDA DIMINUI

2) MUDANAS NOS PREOS DE OUTROS BENS ( Pz ) Um bem Z pode ter as seguintes relaes com o bem X

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a) Z um bem de consumo independente de X b) Z substituto de X c) Z complementar de X Se Z e X so independentes, o preo de Z nada tem a ver com a demanda de X. Exemplo: arroz e automveis Quando Z e X so substitutos ou complementares, modificaes no preo de um ocasionam mudanas na demanda do outro a)BENS SUBSTITUTOS o consumo de um deles exclui o consumo do outro. Exemplo: manteiga e margarina; caf e ch; carne de vaca e carne de porco Se X e Z so substitutos => aumento no preo de Z tornar seu consumo menos atrativo que o do bem X => dever expandir sua demanda

BENS COMPLEMENTARES O consumo de um bem complementa a do outro. Ex: po e manteiga, caf e leite, caderno e caneta, micro e impressora Se Z e X so complementares, o aumento no preo de Z provocar uma diminuio no seu consumo; como o seu consumo est associado ao de X, a demanda deste tambm tender a diminuir deslocando a curva para a esquerda

3) HBITOS E GOSTOS DOS CONSUMIDORES influenciada por campanhas de publicidade do bem X

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OBS mudanas no preo de X no provocam DESLOCAMENTOS na curva de demanda. O deslocamento, no caso, ao LONGO DA PRPRIA CURVA DESLOCAMENTOS DA CURVA DE OFERTA Se desloca quando uma daquelas variveis que foram supostas constantes ao se traar a curva (PREO DO INSUMO,TECNOLOGIA, PREOS DE OUTROS BENS) mudar de valor. Se a mudana do valor da varivel aumentar a oferta, ela se deslocar para direita e se diminuir, para esquerda da posio original

ELASTICIDADES ( sensibilidade) Elasticidade-preo da demanda Elasticidade-renda da demanda Elasticidade-cruzada da demanda Elasticidade-preo da oferta

1) ELASTICIDADE-PREO DA DEMANDA ( ) = variao percentual da quantidade demandada variao percentual do preo Se > 1 => demanda elstica em relao ao seu preo

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Se < 1 => demanda inelstica em relao ao seu preo

Se = 1 => demanda unitria em relao ao preo

Quatro nooes a saber: 1Caso- Quando os dados so percentuais 1Caso- Quando os dados so percentuais = %Q/%P 2 Caso Quando os dados so tabelados e especificado o nvel de preos = (Q/P) x P/Q Exemplo: P0 = 10 => Q0 = 80 P1 = 40 => Q1 = 20 a) clculo ao nvel de preo de 10,00 = ( 80 -20)/ ( 40 10) x 10/80 = 0,25 b) clculo ao nvel de preo de 40,00 = ( 80 20 ) / ( 40 10) x 40/20 = 4 3 Caso- Quando os dados so tabelados e no especificado o nvel de preos( elasticidade no arco) = (Q/P) x ( P1 + P2 )/ (Q1 + Q2)

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Exemplo: P0 = 10 => Q0 = 80 P1 = 40 => Q1 = 20 = (60/30) x ( 10 + 40)/( 80 + 20) = 1 4 Caso Quando dada a FUNO DE DEMANDA( elasticidade no ponto) = dQ/dP x P/Q

4 Caso Quando dada a FUNO DE DEMANDA( elasticidade no ponto) Epd = dQ/dP x P/Q Exemplo: dada a funo demanda de um bem X Qdx = 40 2 Px, calcular a elasticidadepreo da demanda no ponto P = 2,00 Resoluo:

Com outras variveis, alm do preo ( renda, preos de outros bens),utilizam-se derivadas parciais: = Exemplo: Dada a equao de demanda Qx = 20 4Px + 0,4 R, calcular a elasticidadepreo da demanda ao nvel de preo p0 =5,00 e de renda R = 1.000

FATORES QUE INFLUENCIAM A Epd 1) Quanto maior o grau de utilidade do produto para o consumidor,menos elstica ser sua demanda ( bem essencial)

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2) quanto menor o preo do bem X, menos elstica ser sua demanda RELAES ENTRE ELASTICIDADE-PREO ( ) E A RECEITA TOTAL DOS PRODUTORES(RT)

EFEITO DE UM IMPOSTO DE VENDAS SOBRE O EQUILBRIO DE MERCADO Temos 2 casos: Imposto Especfico a alquota chamada especfica: exemplo. R$ 3,00 por unidade vendida. Suponha um mercado competitivo como o de sapatos: Equilbrio antes do imposto especfico:

O GOVERNO INTRODUZ UM IMPOSTO ESPECFICO: o equilbrio se alterar. P = P T Temos: Oferta sem imposto: S = f( p ) Oferta com o imposto: S = f( P) Note que a DEMANDA no se altera; quem se altera a OFERTA Um exemplo prtico: Oferta sem o imposto: Qo = -20 + 2 P ; valor do imposto especfico: T =10,00

Oferta com imposto: Qo = -20 + 2( P 10) = -20 + 2P 20 = -40 + 2P Comparando a oferta antiga( sem imposto) com a oferta nova( com imposto), notamos que ambas tem a mesma inclinao( mesmo coeficiente angular) so paralelas ento

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Graficamente:

EXERCCIO COMPLETO As curvas de oferta e demanda de mercado de um bem so: S = -500 + 500p D = 4.000 400p Pede-se: a) p e que de equilbrio ( p0 e q0). b) Dada a alquota de um imposto especfico T = 0,9 por produto, os novos p e que de equilbrio( p1 e q1). c) Qual o preo pago pelo consumidor? d) Qual o preo recebido pelo vendedor? e) Qual o valor da arrecadao do governo nesse mercado? f) Qual a parcela da arrecadao arcada pelo comprador? g) Qual a parcela da arrecadao arcada pelo vendedor?

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TRANSFERNCIA TRIBUTRIA NO CASO DE IMPOSTO ESPECFICO

1 CAS0- DEMANDA ELSTICA

2 CASO-DEMANDA TOTALMENTE ELSTICA

3CASO- DEMANDA INELSTICA

4 CASO- DEMANDA TOTALMENTE INELSTICA

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IMPOSTO AD-VALOREM ( sobre o valor) neste caso, a alquota do tributo uma porcentagem sobre o valor da venda:ex. 18% sobre a venda ( tipicamente o caso do ICMS e do IPI) Suponha um mercado de um certo bem em equilbrio ,antes da incidncia do Imposto Ad-Valorem=

O GOVERNO INTRODUZ UM IMPOSTO AD-VALOREM de 10% Oferta sem o imposto: Qo = -20 + 2P Oferta com imposto ad-valorem T = 10 % Qo = -20 + 2P( 1 T) = -20 + 2P( 1 0,1) = -20 + 2P.0,9 = -20 + 1,8P Note que a nova oferta no paralela a oferta anterior pois o coeficiente angular( 1,8) se alterou em relao a oferta anterior (2).A figura abaixo ilustra isto:

As parcelas dos consumidores e dos produtores so calculadas da mesma forma que no imposto especfico; o tringulo de peso morto da tributao tambm, com mostra a figura abaixo:

.

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CLCULO DA ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA 1 caso quando os dados so percentuais ER = %Q/ %Y onde Y a renda 2 caso quando os dados so tabelados e especificado o nvel de renda do consumidor ER = (Q/Y)x Y/Q Exemplo: Y1 = 10 => Q1 = 40 Y2 = 20 => Q2 = 80 Calcule a elasticidade-renda(ER) ao nvel de renda Y =10 ER = (Q/Y)x Y/Q = ( 80 40)/ ( 20 10) x 10/40 = 1 => BEM NORMAL 3 caso quando os dados so tabelados e no especificado o nvel de renda ( elasticidade no arco) ER = (Q/Y) x ( Y1 + Y2 )/ ( Q1 + Q2) Exemplo: Y1 = 10 => Q1 = 80 Y2 = 40 => Q2 = 20 ER = ( 20 80) / ( 40 10 ) x ( 10 + 40)/( 80 + 20) = -1 => BEM INFERIOR 3 caso quando dada uma funo que relaciona quantidades e renda ER = dQ/dY x Y/Q Exemplo 1 Demanda: Qd = -2R + 100 R = 10 ER =? dQ/dR = -2; se R = 10 => Qd =-2x10 + 100 = 80 ER = -2 x 10/80 = -0,25 => BEM INFERIOR Exemplo 2 Demanda: Q = 2R + 100 R =10 ER =?

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dQ/dR = 2 Se R =10 => Q = 2x10 + 100 = 120 ER = 2 x 10/120 = 1/6 => BEM NORMAL ELASTICIDADE-PREO CRUZADA DA DEMANDA 1 caso- quando os dados so percentuais ECR = %QdX / %PZ Exemplo 1 Aumento de 10% no preo de X causa aumento de 20% na quantidade demandada do bem Y,; calcule a elasticidade cruzada Ecr = +20 / +10 = + 2 => BENS SUBSTITUTOS Exemplo 2 Se aumento de 10% no preo de X causa reduo de 20% na quantidade demandada de Y, calcule a Ecr Ecr = - 20 / +10 = - 2 => BENS COMPLEMENTARES 2 caso quando os dados so tabelados e especificado o nvel de preo Ecr = (QX / Py) x Py / QX Exemplo: P1y = 10 => Q1x = 80 P2y = 40 => Q2x = 20 Calcule a Ecr a) ao preo de 10 Ecz = (Qx/ Py)x Py/Qx Ecr = ( 20 80)/ ( 40 10 ) x 10/80 = -0,25 => BENS COMPLEMENTARES

b) ao preo de 40

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4 caso quando dada uma equao relacionando quantidade de um bem e preo de outro bem Ecr = dQx/dPy x Py/Qx Exemplo A demanda do bemX Qx = -2PxPy + 100. Calcule a Ecr de X quando o preo do bem X 10 e o preo do bem Y 2 Ecr = dQx/dPy x Py/Qx dQx/dPy = -2Px = -2x10 = -20 Qx = - 2x10x2 + 100 = -60 Ecr = -20 x 2/ 60 = -2/3 => BENS COMPLEMENTARES 3 CASO dados so tabelados e no especificado o nvel de preo( elasticidade no arco) Ecr = (Qx/ Pyx)x ( P1y + P2y)/ ( Q1x + Q2x)

MICROECONOMIA EXERCCIOS ( 1 lista) 1) (ESAF)Indique a afirmao correta. a) Um aumento na renda dos consumidores resultar em demanda mais alta de X, qualquer que seja o bem. b) Uma queda no preo de X, tudo o mais permanecendo constante, deixar inalterado o gasto dos consumidores com o bem, se a elasticidade-preo da demanda for igual a 1. c) o gasto total do consumidor atinge um mximo na faixa da curva de demanda pelo bem em que a elasticidade-preo iguala a zero. d) A elasticidade-preo da demanda pelo bem X independe da variedade de bens substitutos existentes no mercado. e) Um aumento no preo do bem Y, substituto, deslocar a curva de demanda de X para a esquerda

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2)(ESAF)O diagrama abaixo representa o mercado do bem X

Podemos afirmar corretamente que: a) a cobrana de um imposto especfico sobre o bem X incidiria integralmente sobre os produtores b) X um bem inferior c) um aumento da renda dos consumidores deslocar a curva de demanda para a direita, elevando a quantidade produzida d) a fixao de um preo mnimo, P1,elevaria a quantidade de equilbrio para Q1 e) a cobrana de um imposto ad-valorem incidiria em parte sobre os produtores e em parte sobre os consumidores 3)(ESAF) Quanto a funo demanda correto afirmar: a) um aumento no preo do bem deixar inalterada a quantidade demandada do bem, amenos que tambm seja aumentada a renda nominal do consumidor b) um aumento no preo do bem,tudo o mais constante, implicar aumento no dispndio do consumidor com o bem, se a demanda for elstica com relao a variaes no preo desse bem c) se essa funo for representada por uma linha reta negativamente inclinada , o coeficiente de elasticidade-preo ser constante ao longo de toda essa reta d) se essa funo for representada por uma linha reta paralela ao eixo dos preos, a elasticidade-preo da demanda ser infinita e) se a demanda for absolutamente inelstica com relao a modificaes no preo do bem, a funo demanda ser representada por uma reta paralela ao eixo dos preos 4)(ESAF) A demanda de um bem norma x expressa pela equao x = a bp, onde x a quantidade demandada do bem x, p o preo do bem e a e b so parmetros.Aumentando a renda dos consumidores: a) a e b aumentam de valor b) a e b diminuem de valor c) a mantm-se constante e b aumenta de valor d) a aumenta de valor e b mantm-se constante e) a e b mantm-se constante 5) (AFC) Dado o grfico abaixo, da demanda do bem x,

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Podemos afirmar que,tudo o mais mantido constante, a)quando aumenta a renda do consumidor, a curva de demanda do bem x desloca-se para a direita, se este bem for inferior b)quando aumenta o preo de um bem complementar ao bem x, acurva de demanda do bem x desloca-se para a esquerda c)quando aumenta o preo de um bem substituto do bem x, acurva de demanda do bem x desloca-se para a esquerda d)quando aumenta o preo do bem x, a curva de demanda de x desloca-se para a direita e)quando aumenta o preo do bem x, a curva de demanda de x desloca-se para a esquerda 6) Se um bem tem demanda elstica com relao a variaes em seu preo, a)sua curva de demanda ser uma reta paralela ao eixo dos preos b)um aumento no seu preo, tudo o mais constante, provoca aumento no dispndio do consumidor com o bem. c)sua curva de demanda ser uma reta paralela ao eixo das quantidades,necessariamente d)um aumento no seu preo ser sempre mais que proporcional variao na quantidade demandada e)um aumento no seu preo,tudo o mais mantido constante, provoca reduo no dispndio do consumidor com o bem 7)(ESAF) A curvas de oferta e demanda de um determinado bem so,respectivamente, Qs =3p e Qd = 20-2p. A quantidade de equilbrio igual : a) 4 b) 15 c) 20 d) 12 e) impossvel determinar com estes dados.

8)(ESAF) Uma curva de demanda retilnea possui elasticidade-preo da procura igual a 1: a)em todos os pontos b)na interseo com o eixo dos preos c)na interseo com o eixo das quantidades d)no ponto mdio do segmento

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9(ESAF)-Uma curva de procura se exprime por p=10-0,2x onde p representa o preo e x a quantidade. O mercado se encontra em equilbrio ao preo p=2. O preo varia para p=2,04 e, tudo mais mantido constante, quantidade se equilibra em x=39,8. A elasticidade-preo da demanda ao preo usual de mercado :

a) 0,02b) 0,05 b) 0,48 c) 0,25 10(AFC)-Qualquer produto sujeito lei da escassez , por definio, um bem: a) b) c) d) e) de produo econmico livre de consumo de capital

11) (TCU)-Para uma indstria em concorrncia perfeita, a oferta do produto dada por Qs=3P-2. Se a demanda for dada por QD=100-10P, a imposio de um tributo especfico de Cr$ 2,00 por unidade transacionada far com que o preo de equilbrio seja (desprezando-se os algarismos a partir da terceira casa decimal): a) b) c) d) e) 7,84 8,30 7,38 9,38 6,30

12(ESAF)-Numa economia em concorrncia perfeita as curvas de oferta e procura de determinado produto so Os=0,4x + 4 e PD=16-0,2x, onde Os, PD e x representam, respectivamente, os preos de oferta e demanda e a quantidade. O Governo tabela o preo de venda em p=10 ( p fixo ). Em conseqncia, a demanda exceder a oferta em: a) b) c) d) 15 unidades 10 unidades 5 unidades 20 unidades

13(INSS)-Numa indstria em concorrncia perfeita, a curva de oferta se exprime por x=600p-1000, na ausncia de impostos, e a curva de demanda definida por x=4500500p. O Governo decide decretar um imposto especfico T=1. O novo preo de equilbrio ser: a) b) c) d) 5,00 5,54 4,12 3,16

14) (ESAF)-A proporo gasta na aquisio de carne medida que aumenta a renda do indivduo (mantidos constantes os preos). Logo, a elasticidade-renda da procura da carne , para ele: a) zero b) negativa

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c) menor que 1 d) maior que 1 15) (ESAF)-A elasticidade cruzada da demanda do bem X em relao ao preo do bem Y 1,5. A partir desta informao pode-se concluir que o bem X : a) substituto bruto do bem Y, com demanda elstica em relao ao preo de Y b) complementar bruto do bem Y, com demanda inelstica em relao ao preo de Y c) substituto bruto do bem Y, com demanda inelstica em relao ao preo de Y d) complementar bruto do bem Y, com demanda elstica em relao ao preo de Y 16) (AFTN)-A elasticidade-preo da demanda do bem X 0,5. Esta informao permite concluir que: a) uma elevao do preo de X determina uma elevao de proporo maior que a elevao do preo b) uma reduo do preo de X determina uma elevao de proporo maior que a reduo do preo c) uma elevao do preo de X determina uma reduo de proporo menor que a reduo do preo d) uma reduo do preo de X determina uma reduo de proporo menor que a reduo do preo sua demanda em sua demanda em sua demanda em sua demanda em

17) (AFTN)-A elasticidade-preo da demanda de um bem 1,8 e a quantidade demandada ao preo atual de mercado de 5.000 unidades. Caso o preo do bem sofra uma reduo de 5%, a quantidade demandada passar a ser: a) b) c) d) 4.550 unidades 5.550 unidades 5.000 unidades 5.450 unidades

18) (AFTN)-Os trs problemas econmicos relativos a O Qu, Como e Para Quem produzir existem: a) apenas nas sociedades de planejamento centralizado; b) apenas nas sociedades de livre empresa ou capitalistas, onde o problema da escolha mais agudo; c) em todas as sociedades, no importando o seu grau de desenvolvimento ou sua forma de organizao poltica; d) apenas nas sociedades subdesenvolvidas, uma vez que desenvolvimento , em grande parte, enfrentar esses trs problemas. 19) (ESAF)-A elasticidade-renda da demanda de um bem constante e igual a 2. Uma elevao de 20% no nvel de renda ter como conseqncia uma variao na quantidade deste bem de: a) b) c) d) e) 10% 20% 30% 40% 50%

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20) (CAF/ESAF)-Sobre a Lei dos Rendimentos Decrescentes: a) descreve o sentido geral e a taxa de mudana na produo da firma, quando todos os recursos variam b) mostra que, no curto prazo, a produo cresce num primeiro momento a taxas crescentes, depois, a taxas decrescentes e por ltimo decresce c) a mesma que a Lei dos Rendimentos Decrescentes de Escala d) se todos os fatores de produo crescerem numa mesma proporo, a produo cresce numa proporo menor 21) (ESAF) Se a elasticidade- preo da demanda por laranja 0,8 e a elasticidaderenda 0,5, as ocorrncias simultneas de um aumento da renda de 20% e um aumento de preo da laranja de 10% provocaro uma variao no consumo da laranja de cerca de : a) 10 % b) 2% c) 18 % d) 2% e) 5% 22) (ESAF)A incidncia de um imposto sobre vendas onera tanto os produtores quanto os consumidores.A incidncia ser maior sobre os consumidores se : a)a curva de demanda apresentar elasticidade-preo da demanda alta b)a curva de demanda-renda da procura for baixa c)a curva de elasticidade-preo da demanda for baixa d)a demanda for extremamente inelstica e)a incidncia em questo no depende das elasticidades preo 23)(ESAF) Para uma indstria em concorrncia perfeita, a oferta do produto dada por Qs =3P 2. Se a demanda for dada por Qd = 100 10P, a imposio de um tributo especfico de R$ 2,00 por unidade transacionada far com que o preo de equilbrio seja (desprezando-se os algarismos a partir da terceira casa decimal): a) 7,84 b) 8,30 c) 7,38 d) 9,38 e) 6,30 24) (ESAF) Uma curva de possibilidades de produo (CPP) que apresenta concavidade voltada para a origem implica: a) custos crescentes de transformao de um produto em outro b) custos decrescentes de transformao de um produto em outro c) custos constantes de transformao de um produto em outro d) rendimentos crescentes de escala e) menor custos de oportunidade 25) (ESAF) A elasticidade-preo da demanda de um bem 1,8 e a quantidade demandada ao preo atual de mercado de 5.000 unidades. Caso o preo do bem sofra uma reduo de 5%, a quantidade demandada passar a ser: a) 4.550 b) 5.550 c) 5.000 d) 5.450 e) 4.000 26) (FCC) Um produto chamado de inferiorquando, a uma elevao do nvel de renda, corresponde uma a) queda na quantidade demandada deste bem b)reduo na quantidade ofertada deste bem c)elevao na quantidade demandada deste bem d)situao inalterada na demanda deste bem

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e) elevao na quantidade ofertada deste bem 27) (FCC) Um bem ter uma elasticidade-preo da demanda maior quando for a) menor a disponibilidade de produtos substitutos b) menor o preo deste bem c) menor o perodo de tempo considerado d) considerado um produto de primeira necessidade e) maior o peso no oramento do consumidor 28)) (FCC) Uma curva de demanda retilnea possui elasticidade-preo igual a 1 a) em todos os pontos b) para quantidades muitos elevadas prximas ao eixo das quantidades c) para preos muitos elevados prximos ao eixo dos preos d) no ponto em que a receita marginal igual media e) no ponto mdio do segmento da curva de demanda 29) (FCC) Se o salrio mnimo for fixado acima do salrio de equilbrio a) a quantidade demandada de mo-de-obra ser maior que a quantidade ofertada b) a quantidade demandada de mo-de-obra ser igual quantidade ofertada c) a quantidade demandada de mo-de-obra ser igual quantidade ofertada d) conseguir emprego quem quiser trabalhar ganhando um salrio mnimo e) so haver a taxa natural de desemprego 30) (FCC) Dada a curva de possibilidade de produo:

correto afirmar que a) o custo de oportunidade de passar de C para D elevado b) a economia pode atingir os pontos A e B c) o custo de oportunidade de passar de A para E positivo e crescente d) o ponto B o ponto de consumo mximo para a sociedade e) no ponto D haver pleno emprego dos fatores de produo 31) (ICMS-SP) O mercado de um produto caracterizado pelas seguintes funes: Demanda : Qa = 480 5p Oferta: Qs = -20 + 3p. Onde: Qa = quantidade demandada Qs = quantidade ofertada Se o governo instituir um tributo especfico de R$ 10,00 por unidade do produto, podese afirmar que: a) O preo de equilbrio aumentar em 37,5% e o consumidor suportar 6% do tributo b) O preo de equilbrio no aumentar e o consumidor suportar todo o tributo

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c) O preo de equilbrio no aumentar e o produtor suportar todo o tributo d) O preo de equilbrio aumentar em 16% e o produtor suportar 37,5% do tributo e) O preo de equilbrio aumentar em 6% e o consumidor suportar 37,5% de tributo 32) (FCC) Considere um mercado cuja demanda mensal representada pela equao linear abaixo: Px = 400 0,125QDx Px = preo do bem X QDX = quantidade demandada do bem X Essa curva de demanda apresenta elasticidade-preo, em mdulo, inferiores a 1, caso as quantidade transacionadas no mercado a) sejam superiores a 1.600 unidades mensais b) sejam inferiores a 400 unidades mensais c) sejam inferiores a 1.200 unidades mensais d) estejam no intervalo entre 0 e 800 unidades mensais e) estejam no intervalo entre 400 e 1600 unidades mensais

33)(FGV)A economia do pas X possui as seguintes curvas de demanda e oferta por feijo: I. Curva de demanda por feijo: q = 100 2p II. Curva de oferta por feijo: q = 10 + 4p. Suponha que o pas X realize uma abertura comercial de sua economia. Com o preo internacional do feijo sendo igual a 10, pode-se concluir que: (A) o bem-estar cai em 100. (B) o bem-estar aumenta em 75. (C) a quantidade produzida aumenta em 20 unidades. (D) a demanda domstica se eleva em 20 unidades. (E) a quantidade ofertada iguala a quantidade demandada em 70 unidades 34)Assinale falso ou verdadeiro nas afirmaes abaixo: A teoria da oferta e da demanda, que estuda as interaes entre vendedores e compradores em uma economia de mercado, constitui o cerne do estudo dos fenmenos econmicos. Utilizando os conceitos essenciais dessa teoria, julgue os itens de 1 a 5: 1- Supondo-se as elasticidades da oferta e da demanda finitas, quando o preo da gasolina cai, a demanda do leo de motor aumenta e isso provoca, ceteris paribus, uma alta no preo do leo de motor, se esse produto for um bem normal. 2- A preocupao recente com a boa forma fsica multiplica o nmero de academias de ginstica, contribuindo, assim, para deslocar a demanda de equipamentos de musculao para baixo e para a esquerda. 3- Se a demanda de produtos agrcolas for perfeitamente inelstica em relao ao preo, ento, uma super-safra agrcola aumentar, substancialmente, a renda dos agricultores. 4- O desenvolvimento de inseticidas mais eficaz para combater gafanhotos que 22

ataquem as lavouras de milho desloca a curva de oferta desse produto, para baixo e para a direita, aumentando, assim, a oferta desse produto. 35)Suponha que a curva de oferta por determinado bem seja dada pela equao q = 3p, p > 0, onde q a quantidade ofertada e p o preo do bem, medidos em unidades adequadas. Assim, pode-se afirmar que: (A)a elasticidade da oferta em relao ao preo igual a 1. (B)a elasticidade da demanda em relao ao preo igual a 3. (C)os produtores formaram um oligoplio. (D)quando p = 5, a quantidade ofertada tambm 5. (E)sem saber as unidades de medida de p e de q no possvel calcular a elasticidade preo da oferta. 36)

38) 11)Se o preo da ma aumentar 10%, nada mais se alterando, e a elasticidade preo da demanda por mas for menos 0.5, ento a quantidade demandada de mas: (A) diminuir 20%. (B) diminuir 5%. (C) permanecer inalterada. (D) aumentar 5%. (E) aumentar 20%.

39)Considere os conceitos abaixo. I -Bens Normais; II -Bens Inferiores; III -Bens Substitutos; IV -Bens Complementares.

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40)A elasticidade renda da demanda por certo bem menor que 1. Isso significa, necessariamente, que: (A)aumentos na renda diminuem a quantidade demandada do bem. (B)aumentos da renda aumentam a quantidade demandada do bem. (C)a variao percentual da quantidade demandada do bem menor que o aumento percentual da renda. (D)o bem superior. (E)o bem inferior 41)(FGV)A figura abaixo mostra a demanda (D) e a oferta (S) domestica de milho, produto que exportado pelo Brasil para os EUA. O preo do milho inicialmente vigente, nos mercados externo e interno, P1 (suponha desprezvel o custo de transporte e os impostos).

Se o governo dos EUA diminusse o subsdio que concede produo de milho, o preo vigente aumentaria para P2 , e (A)as exportaes brasileiras de milho aumentariam de EF para GH. (B)a produo brasileira de milho no se alteraria. (C)o consumidor brasileiro de milho seria beneficiado. (D)o ganho do produtor brasileiro seria inferior perda do consumidor brasileiro. (E)o ganho para os produtores brasileiros corresponderia rea do trapzio EGHF

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42)

43)Se a elasticidade preo da demanda por cigarros for igual a menos 0.4, isto significa que:

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(A)um aumento de preo dos cigarros reduz a receita total auferida pelos produtores de cigarro. (B)os aumentos na renda do consumidor aumentam em 0.4% a demanda por cigarros. (C)se o preo de cigarros aumentar 10%, a quantidade demandada por cigarros vai diminuir em 8%. (D)se o preo de cigarros aumentar 4%, a quantidade demandada por cigarros vai diminuir em 10%. (E)se o preo de cigarros aumentar, a quantidade demandada por cigarros vai diminuir, embora percentualmente menos que o aumento dos preos. 44)

45) Considere as seguintes equaes: Da (Pa,Pb) = 50 - 4Pa + 10 x Pb Sa (Pa, Pi) = 6 x Pa x Pi onde Da = demanda pelo bem A Sa = oferta do bem A Pa = preo do bem A Pb = preo do bem B

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Pi = preo do insumo I Considerando Pb = 3 e Pi = 1, podemos ento afirmar que: a)O preo de equilbrio do bem A ser de 8; a quantidade de equilbrio de mercado ser de 48; os bens A e B so substitutos na demanda; e um aumento de 20% no preo de B resultar num aumento de 7,5% na quantidade de equilbrio de mercado. b)O preo de equilbrio do bem A ser de 8; a quantidade de equilbrio de mercado ser de 48; os bens A e B so complementares na demanda; e um aumento de 20% no preo de B resultar num aumento de 7,5% na quantidade de equilbrio de mercado. c) O preo de equilbrio do bem A ser de 8; a quantidade de equilbrio de mercado ser de 48; os bens A e B so substitutos na demanda; e um aumento de 20% no preo de B resultar num aumento de 20% na quantidade de equilbrio de mercado. d) O preo de equilbrio do bem A ser de 9; a quantidade de equilbrio de mercado ser de 58; os bens A e B so substitutos na demanda; e um aumento de 20% no preo de B resultar num aumento de 10,5% na quantidade de equilbrio de mercado. e) O preo de equilbrio do bem A ser de 9; a quantidade de equilbrio de mercado ser de 58; os bens A e B so complementares na demanda; e um aumento de 20% no preo de B resultar num aumento de 10,5% na quantidade de equilbrio de mercado. 46)Uma curva de demanda dada por PQ2 = 1, onde P representa o preo e Q a quantidade, tem uma elasticidade-preo da demanda igual a: (A) 3; (B) 1; (C) 2; (D) 0,5; (E) 0. 47)Caso haja uma geada na regio que produz a alface consumida em uma cidade, pode-se prever que, no curto prazo, no mercado de alface dessa cidade a) a curva de demanda dever se deslocar para esquerda em virtude da elevao nos preos, o que far com que haja uma reduo na quantidade demandada b) a curva de oferta do produto dever se deslocar para a esquerda, o que levar a um aumento no preo de equilbrio e a uma reduo na quantidade transacionada c) a curva de oferta se deslocar para a direita, o que provocar uma elevao no preo de equilbrio e um aumento na quantidade demandada d) no possvel prever o impacto sobre as curvas de oferta e de demanda nesse mercado, uma vez que esse depende de variveis no mencionadas na questo e) haver um deslocamento conjunto das curvas de oferta e de demanda, sendo que o impacto sobre o preo e a quantidade de equilbrio depender de qual das curvas apresentar maior deslocamento 48) Considere um mercado cuja demanda mensal representada pela equao linear abaixo: Px = 400 0,125QDx Px = preo do bem X QDX = quantidade demandada do bem X

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Essa curva de demanda apresenta elasticidade-preo, em mdulo, inferiores a 1, caso as quantidade transacionadas no mercado a) sejam superiores a 1.600 unidades mensais b) sejam inferiores a 400 unidades mensais c) sejam inferiores a 1.200 unidades mensais d) estejam no intervalo entre 0 e 800 unidades mensais e) estejam no intervalo entre 400 e 1600 unidades mensais 49) A funo de demanda de um consumidor por um bem x dada por qx = 20px-1py0,5 sendo qx a quantidade demandada do bem x por parte desse consumidor e px e py, respectivamente, os outros do bem x e de outro bem y. Nesse caso, pode-se afirmar que, para esse consumidor, a) os bens x e y so substitutos b) os bens x e y so complementares c) o bem x um bem de Giffen d) a elasticidade preo da demanda pelo bem x 2 a elasticidade preo cruzada da demanda pelo bem x em relao ao bem y 50) Com relao elasticidade preo da demanda, incorreto afirmar que a) se a demanda elstica, o aumento do preo reduz a receita total. b) quanto maior for o nmero de bens substitutos, maior tende a ser o seu valor absoluto. c) para uma curva de demanda linear do tipo Qd = a b.P onde Qd = quantidade demanda, P = preo; a e b constantes positivas, o valor absoluto da elasticidade ser igual a 1 em todos os preos relevantes. d) se a demanda inelstica, uma reduo de preo reduz a receita total. e) quanto maior o preo do bem em relao renda dos indivduos, maior tende a ser o seu valor absoluto.TPICOS DE MICROECONOMIA

1) Transformao Monotnica um modo de transformar um conjunto denmeros em outro, mas preservando a ordem original dos nmeros.A transformao monotnica em geral representada pela funo f(u), que transforma cada nmero u em outro nmero f(u),mas preserva a ordem dos nmeros para que u1 > u2 implique f(u1)>f(u2). Generalizando temos: Se f(u) for uma transformao monotnica, ento u(x1,y1) > u(x2,y2) se, e Somente se, f(u(x1,y1)) > f(u(x2,y2). 2) Curvas de Indiferena a partir da Utilidade suponhamos que a funo de utilidade seja dada por: u(x1,y1) = x1x2.Qual ser a aparncia das curvas de indiferena?Sabemos que uma curva de indiferena tpica simplesmente o conjunto de todos os x1 e x2, de modo que k = x1x2 para alguma constante k. Resolvendo para x2 como funo de x1, vemos que curva de indiferena tpica tem a frmula: x2 = k / x1 Essa curva representada na figura abaixo para k =1,2,3,...

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Consideremos outro exemplo. Suponhamos que recebemos uma funo de utilidade v(x,y) = x2y2.Como suas curvas de indiferena se parecem? Pelas regras comuns da lgebra, sabemos que: v(x,y) = x2y2 = (x,y)2 = u(x,y)2 Portanto, a funo de utilidade v(x,y) exatamente o quadrado da funo de utilidade u(x,y).Como (x,y) no pode ser negativa, segue-se que v(x,y) uma transformao monotnica da funo de utilidade anterior, u(x,y).Isso significa que a funo de utilidade v(x,y) = x2y2 tem de ter exatamente a mesma forma que as curvas de indiferena descritas na figura acima.A rotulao das curvas ser diferente sero 1,4,9,....( antes eram 1,2,3,...)

3) SUBSTITUTOS PERFEITOS dois bens so substitutos perfeitos quando oconsumidor aceita substituir um pelo outro a uma taxa constante. O caso mais simples de substituio perfeita ocorre quando um consumidor deseja substituir os bens a uma taxa constante. Suponhamos, por exemplo, que examinamos uma escolha entre lpis vermelhos e azuis e que o consumidor em questo gosta de lpis, mas no se importa nem um pouco com a cor. Peguemos uma cesta de consumo, digamos (10,10). Ento, para esse consumidor, qualquer outra cesta de consumo que contenha 20 lpis ser to boa quanto (10,10).Do ponto de vista matemtico, qualquer cesta de consumo (x,y) tal que x + y = 20 estar na curva de indiferena desse consumidor que passa por (10,10).Assim, as curvas de indiferena desse consumidor so todas linhas retas e paralelas com uma inclinao de -1, conforme mostrado na figura abaixo.As cestas com um total maior de lpis so preferidos s com um total maior de lpis so preferidas s com um total menor, de modo que a direo de crescimento da preferncia para cima e para a direita, conforme ilustra a figura.Como isto funciona em termos de procedimento geral para traar as curvas de indiferena?Se estivermos em (10,10) e aumentarmos e quantidade do primeiro bem uma unidade, para 11, quanto teremos de alterar o segundo bem para retornar curva de indiferena original? A resposta claramente que teremos de diminuir o segundo bem em uma unidade.Assim, a curva de indiferena que passa por (10,10) ter uma inclinao de -1. Obviamente, a funo u(x,y) = x + y , no a nica funo de utilidade que poderamos utilizar. Tambm poderamos usar o quadrado do nmero de lpis.Portanto, a funo de utilidade v(x,y) = ( x + y)2 = x2 + 2xy + y2 representar tambm as preferncias no caso de substitutos perfeitos, como ocorreria com qualquer outra transformao monotnica de u(x,y). E se o consumidor quisesse substituir o bem 1 pelo bem 2 a uma taxa diferente de 1 por 1? Suponhamos, por exemplo, que o consumidor exija duas unidades do bem 2 para compens-lo pela desistncia d uma unidade do bem 1. Isso significa que , para o consumidor, o bem 1 duas vezes mais valioso do que o bem 2. A

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funo de utilidade assume, portanto, a forma u(x,y) = 2x + y. Observamos que essa utilidade produz curvas de indiferena com uma inclinao de -2 GENERALIZANDO TEMOS: u(x,y) = ax + by Aqui, a e b so nmeros positivos que medem o valor que os bens 1 e 2 tm para o consumidor. 4)COMPLEMENTARES PERFEITOS so bens consumidos sempre juntos e em propores fixas.De algum modo, esses bens complementam-se mutuamente.Um bom exemplo so os ps direito e esquerdo de um par de sapatos.O consumidor gosta de sapatos, mas sempre usa juntos os ps direito e esquerdo.Ter apenas um p par de sapatos no traz nenhum bem ao consumidor. Tracemos as curvas de indiferena dos complementares perfeitos.Suponhamos que pegamos a cesta de consumo ( 10, 10). Em seguida, acrescentamos um p direito de sapato de modo a ter ( 11,10 ). Por pressuposto, isso deixa o consumidor indiferente posio original: o p de sapato adicional no lhe proporciona tambm permanece indiferente entre ( 10,11) e ( 10,10). Assim, as curvas de indiferena tm o formato de um L, cujo vrtice ocorre onde o nmero de ps esquerdos iguala o de ps direitos, como na figura abaixo:

O aumento do nmero tanto de ps esquerdos como do direitos levar o consumidor a uma posio prefervel, de modo que a direo de aumento de preferncia ser de novo para cima e para a direita,conforme figura acima.O nmero de pares de sapatos completos que se tem o mnimo entre o nmero de sapatos direitos,x, e o de sapatos esquerdos,y.Portanto, a funo de utilidade para complementares perfeitos assume a forma u(x,y) = mn{x,y }.E se o consumidor quiser consumir os bens numa proporo diferente de 1 por 1? O que ocorre, por exemplo,com a pessoa que sempre consome duas colheres de acar para cada colher de ch? Se x o nmero de xcaras disponveis e y o nmero de colheres de acar disponveis, ento o nmero de xcaras de ch devidamente adoadas ser o mn{ x, y/2 } GENERALIZANDO TEMOS: u( x,y ) = mn { ax, by } 5)MALES um bem mal uma mercadoria da qual o consumidor no gosta. Por exemplo, suponhamos que as mercadorias em questo sejam pimento e anchova- e que o consumidor adore pimento, mas no goste de anchova. Suponhamos, porm, que haja uma possibilidade de compensao entre o pimento e a anchova. Ou seja, haveria numa pizza determinada quantidade de pimento que compensasse o consumidor por ter de consumir certa quantidade de anchova.Como poderamos representar essas preferncias com o uso de curvas de indiferena?

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Peguemos uma cesta (x,y) que consista em um pouco de pimento e um pouco de anchova. Se dermos ao consumidor mais anchova, o que teremos de fazer com o pimento para mant-lo na mesma curva de indiferena? Evidentemente, teremos de dar mais pimento ao consumidor para compensa-lo por ter de aturar a anchova. Portanto, o consumidor ter de ter curvas de indiferena que se inclinem para cima e para a direita, conforme figura abaixo:

A direo de aumento da preferncia para baixo e para a direita,isto , no sentido da diminuio do consumo de anchova e do aumento do consumo de pimento, exatamente como ilustram as setas do diagrama 6) BENS NEUTROS um bem neutro se o consumidor no s importar com ele nem de um jeito nem de outro. E se o consumidor for exatamente neutro com relao anchova? Nesse caso, suas curvas de indiferena sero linhas verticais, como mostra a figura abaixo:

7) SACIEDADE s vezes desejamos examinar uma situao que envolva saciedade, na qual h uma cesta melhor que todas as outras para o consumidor, e quando mais perto ele estiver dela, melhor ele estar, de acordo com suas preferncias. Suponhamos, por exemplo, que o consumidor tenha uma cesta de bens ( x,y) de maior preferncia e quanto mais se afastar dela, pior se sentir. Nesse caso, diremos que (x,y) um ponto de saciedade ou satisfao. As curvas de indiferena do consumidor parecem-se com as retratadas na figura abaixo:

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8) PREFERNCIAS QUASE-LINEARES u(x,y) = v(x) + y Nesse caso, a funo de utilidade linear no bem 2, mas ( possivelmente)nolinear no bem 1; da o nome utilidade quase-linear, que significa utilidade parcialmente linear. Exemplos especficos e utilidade quase-linear seriam u(x,y) = x1/2 +y, ou Uu(x,y) = ln x + y. 9) PRERERENCIAS COBB-DOUGLAS Outra funo de utilidade comumente usada a funo de utilidade Cobb-Douglas u(x,y) = xc yd onde c e d so nmeros positivos que descrevem as mesmas preferncias do consumidor. A funo de utilidade Cobb-Douglas ser til em diversos exemplos. As preferncias representadas pela funo de utilidade Cobb- Douglas tm o formato geral descrito na figura abaixo. Na figura (1) ilustramos as curvas de indiferena de c = 1/ 2 , d = 1/ 2. Na figura (2) ilustramos as curvas de indiferena de c =1/ 5 e d = 4/5. Observe como a diversidade de valores dos parmetros c e d conduz a formas distintas das curvas de indiferena.

claro que a transformao monotnica da funo de utilidade Cobb-Douglas representar exatamente as mesmas preferncias, e vale a pena ver alguns exemplos dessas transformaes. Primeiro, se extrairmos o logaritmo natural da utilidade, o produto dos termos tornar-se- uma soma, de modo que teremos: v(x,y) = ln( xc yd ) = cln x + dln y As curvas de indiferena dessa funo de utilidade tero a mesma forma que as curvas de indiferena da primeira funo Cobb-Douglas, uma vez que o logartmo uma transformao monotnica.

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Para o segundo exemplo, vamos supor que comeamos com a forma CobbDouglas v(x,y) = xc yd. Elevando, em seguida, a utilidade potncia 1 / ( c + d ) obtemos: x c/c+d y d/c+d . Definamos um novo nmero a=c/(c+d) Podemos escrever agora nossa funo de utilidade como: v(x,y) = xa y1-a . Isso significa que podemos sempre extrair a transformao monotnica da funo de utilidade Cobb- Douglas, de maneira que a soma dos expoentes da funo resultante seja igual a 1. Isso ter uma interpretao til mais adiante. A funo de utilidade Cobb-Douglas pode ser expressa numa variedade de maneiras.Principalmente na Teoria da Produo. EXERCCIOS DE ELASTICIDADE REVISO 1)(ESAF)Em um mercado onde a demanda mais elstica que a oferta, a incidncia de um imposto especfico pelo governo far com que o nus tributrio incida, em maior valor pelos: a) consumidores b) produtores c) o nus ser igual para os consumidores e produtores d) o nus tributrio no depende das elasticidades da demanda e da oferta e) no h dados suficientes para responder 2)(ESAF)Entre as afirmaes abaixo, indique aquelas que so falsas(F) e as que so verdadeiras(V) ( ) Bem pblico refere-se ao conjunto de bens gerais fornecidos pelo setor pblico: educao, justia, segurana etc.So bens de consumo coletivo, que se caracterizam pela impossibilidade de excluir determinados indivduos de seu consumo, uma vez delimitado o volume disponibilizado para a coletividade ( ) Bem inferior um tipo de bem em que a quantidade demandada varia diretamente com o nvel de renda do consumidor, coeteris paribus ( ) Bem normal um tipo de bem em que a quantidade demandada varia inversamente com o nvel de renda do consumidor, coeteris paribus ( ) Bens complementares so bens tais que a elevao no preo de um dos bens causa um movimento para a esquerda na curva de demanda do outro bem a) V,V,V,V b) V,V,V,F c) V,V,F,F d) V,F,F,V e) F,F,V,V

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3)(ESAF) Suponha que, quando o preo do brcolis aumenta em 2 %, a quantidade vendida de couve-flor aumente 4%.Ceteris paribus, isto significa que: a) A elasticidade-renda da demanda de couve-flor 2 e que os bens so complementares b) A elasticidade-preo cruzada da demanda entre os bens 2 e que os bens so substitutos c) A elasticidade-preo da demanda de couve-flor 0,5 e que os bens so substitutos d) A elasticidade-preo cruzada da demanda entre os bens 0,5 e que os bens so complementares e) A elasticidade-preo da demanda de brcolis 0,2 e que os bens so substitutos 4)(ESAF)Considere a seguinte curva de demanda invertida: PX = (30-x)/4 A elasticidade da demanda quando x = 15 : a) b) c) d) e) 1 zero 1 infinita negativa infinita positiva A elasticidade-preo da demanda mede

5)(ESAF).

(A) o ngulo de inclinao da funo de demanda. (B) o inverso do ngulo de inclinao da demanda. (C) a sensibilidade do preo diante de mudanas da quantidade demandada D) a relao entre uma mudana percentual no preo e uma mudana percentual da quantidade demandada. (E) a sensibilidade da funo de demanda relacionada a alteraes na renda. 6) A funo de demanda de mercado por um bem dada pela expresso x = 750 2,5p, onde x representa a quantidade demandada do bem X e p o preo desse mesmo bem.A elasticidade-preo da demanda do bem X ( medida positivamente), num ponto em que o preo igual a 200 unidades monetrias equivale a: a) 2,5 b) 5,0 c) 2,0 d) 1,0 7) Sendo a curva de demanda por um determinado bem expressa por Pd = - 1/5 Q + 14. O coeficiente da elasticidade-preo da demanda no ponto P=8 e Q = 30 : a) 8/150 b) c) 8/3 d) 4/3 8) A curva de demanda do bem X expressa pela funo Q = 3000/P2.Podemos afirmar: a) o coeficiente da elasticidade-preo constante e igual a 2 b) o coeficiente da elasticidade-preo 2, na regio de preos altos

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c) o coeficiente da elasticidade-preo constante e igual a 1, porque a curva uma hiprbole d) o coeficiente da elasticidade-preo no pode ser calculada por falta de dados 9) A curva de demanda do bem Y dada pelo grfico abaixo

Para um patamar de preo igual a 120,00, o coeficiente da elasticidade-preo ser: a) 5/3 b) 3/5 c) d) 5/4 10) Supondo uma curva de oferta expressa por P = 20Q, podemos concluir que: a) a elasticidade preo maior que 1 b) menor que 1 c) constante e igual a 1 d) s ser igual a 1 para pequenas quantidades 11) Com relao elasticidade-preo da oferta INCORRETO afirmar : a) quando a curva intercepta o eixo dos preos a elasticidade-preo ser maior que 1 b) quando a curva intercepta o eixo dos preos a elasticidade-preo ser menor que um c) quando a curva intercepta o eixo das quantidades a elasticidade-preo ser menor que 1 d) quando a curva passa pela origem dos eixos a elasticidade-preo ser constante e igual a 1 12) Sabe-se que a elasticidade-renda da demanda do bem Y assume o valor +2. Caso a renda nominal sofra uma reduo de 10%, a quantidade demandada a) se reduzir em 10% b) se elevar em 20% c) se elevar em 10% d) se reduzir em 20% 13) Considere os seguintes dados abaixo: Qa = 50 Qa =40 Pb = 10 Pb = 8 Podemos afirmar: a) Os bens so substitutos e o coeficiente da elasticidade-preo cruzada da demanda 1,5 b) Os bens so complementares e o coeficiente da elasticidade-preo cruzada da demanda -1 c) Os bens so substitutos e o coeficiente da elasticidade-preo cruzada da demanda 1 d) Os bens no possuem nenhuma relao 14) Calcule a elasticidade-preo cruzada da demanda baseado nos dados abaixo: Ms 1: Pb = 55 Qa = 300 Ms 2: Pb =50 Qa = 320 a) 0,68 b) -0,68 c) 1,68 d) 1,18

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15) Supondo a seguinte relao entre renda e quantidade procurada de um determinado bem: Q = 2 + 0,1R. O coeficiente da elasticidade-renda da demanda, quando a renda for igual a 1000, ser: a) 1,02 b) 1,00 c) 0,88 d) 0,98 16) (APO-ESAF2005) Considere a seguinte funo de demanda: X = a b.P, onde X = quantidade demandada, P = preo, e a e b constantes positivas. Na medida em que nos aproximamos do preo proibitivo, o valor absoluto do coeficiente de elasticidade tender a(ao) a) b/a b) zero c) 1 d) a/b e) infinito 17) (GESTOR/ Esaf /2003) Com base no conceito de elasticidade-cruzada da demanda, correto afirmar que: a) os bens A e B so inferiores se a elasticidade-cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B negativa b) os bens A e B so complementares se a elasticidade-cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B positiva c) os bens A e B so normais ou superiores se a elasticidade-cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B positiva d) os bens A e B so substitutos se a elasticidade-cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B positiva e) os bens A e B so substitutos se a elasticidade-cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B zero 18) (ESAF2002) Considere uma curva de demanda linear dada pela equao Q = a b.P, onde Q representa a quantidade demandada, P o preo do bem e a e b constantes positivas.Representando o valor absoluto da elasticidadepreo da demanda pelo smbolo , correto afirmar que: a) ser igual a 1 no ponto em que Q = a/2 e P = a/2b b) ser constante ao longo de toda a curva de demanda c) ser estritamente positivo ao longo de toda a curva, exceto no ponto em que p=0 d) ser igual a 1 no ponto em que Q =a/2 e P = a/2 e maior do que 1 em todos os outros pontos e) ser igual a zero no ponto em que P nulo 19) Numa economia em concorrncia perfeita as curvas de oferta e de procura de determinado produto so Os = 0,4x + 4 e Pd = 16 0,2x, onde Os e Pd representam oferta e demanda e x a quantidade. O governo decide lanar um imposto especfico de t unidades por unidade vendida. O imposto que maximizar a receita do governo ser a) t=1 b) t =4 c) t = 0 d) t = 6

Urubu Malandro

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