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 Manual do Discipulador Igreja Batista Betânia - SP   _________________________ ___________________________ _________________________ Manual do Consolidador Objetivos gerais: Nosso objetivo é de ajudar as pessoas que estão interessadas em tr abalhar com acompanhamento pessoal do novo convertido, fornecendo-lhe algumas idéias sobe o conteúdo do acompanhamento e sobre o modo de apresentá-lo. Essas aulas de acompanhamento serão planejadas para serem dadas num encontro especial. O método pessoal individual é o mais eficaz de se trabalhar com o novo crente, mas também é o que mais exige de nós no que diz respeito a conhecimentos. Uma par te importante do acompanhamento pessoal é a possibilidade de se abrir a bíblia, tendo ao lado uma folha de papel, e analisar com o novo crente uma importante verdade bíblica. Essas aulas foram preparadas tendo este objetivo. Elas foram escritas de forma padronizada, para facilitar o aprendizado. Cada uma apresenta cinco subdivisões. Objetivos: Esta subdivisão indica o que estamos querendo obter em cada aula de acompanha mento . Pr ecisamos Ter um alvo definido, para, por el e, avaliarmos nosso trabalho. Revisão: Esta subdivisão oferece sugestões para verificação de progresso feito como o novo crente em seu cr escimento espi ritual, e sua reten ção do ensin o ministrado. Lição: Esta subdivisão serve para fixar a matéria que lhe estamos transmitindo em determinado encontro. Ela nos fornece informações e dados necessários para que possamos minis tr ar a aula e também res pond er as perguntas que possam surgir no decorrer delas. Tarefas: Esta subdivisão oferece sugestões de tarefas que podem auxiliar o novo crente no desenvolvimento espiritual pelo estudo ou pôr uma tarefa feita em casa. Diagrama da lição: Esta subdivisão sugere um método de apresentação das principais verdades estudadas nas aulas e suas referências bíblicas. Mostra como podemos colocá-la em forma de esboço numa folha de papel, para qu e fu turamente o novo cr ente po ssa decorá-la. Es ta diagramação não deve ser uma “camisa de força”. Mas apenas uma apresentação da lição. A repetição nunca é problema ao acompanhamento, poi s, na realidade, ela ajuda na fixação da lição aprendida. Estes estudos foram preparados com o objetivo de estimular o “discípulo”, crente discipulado, a ini ciar est a obra tão import ante, mas tão esquecida: O acompanhamento pessoal ao novo crente. PROGRAMAÇÃO SUGERIDA PAR O ACONSELHAME NTO 1 Certeza da Salvação 2 Cultivando a Vida Devocional 3 Integrando numa Igreja 4 Poder Espiritual para a vida 5 Oração 6 Obediência a Deus 7 As Tentações 8 Discernindo a Vontade de Deus 9 Testemunho Pessoal 10 Vida Vi toriosa 11 Batismo e Cei a do Senhor   Manual do Discipulador Igreja Batista Betânia - SP   _________________________ _________________________  

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Manual do Discipulador Igreja Batista Betânia - SP   ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 

Manual do Consolidador

Objetivos gerais:Nosso objetivo é de ajudar as pessoas que estão interessadasem trabalhar com acompanhamento pessoal do novo

convertido, fornecendo-lhe algumas idéias sobe o conteúdo doacompanhamento e sobre o modo de apresentá-lo.Essas aulas de acompanhamento serão planejadas para seremdadas num encontro especial. O método pessoal individual é omais eficaz de se trabalhar com o novo crente, mas também éo que mais exige de nós no que diz respeito a conhecimentos.Uma parte importante do acompanhamento pessoal é apossibilidade de se abrir a bíblia, tendo ao lado uma folha depapel, e analisar com o novo crente uma importante verdadebíblica.Essas aulas foram preparadas tendo este objetivo. Elas foramescritas de forma padronizada, para facilitar o aprendizado.Cada uma apresenta cinco subdivisões.

• Objetivos: Esta subdivisão indica o que estamosquerendo obter em cada aula de acompanhamento.Precisamos Ter um alvo definido, para, por ele,avaliarmos nosso trabalho.

• Revisão: Esta subdivisão oferece sugestões paraverificação de progresso feito como o novo crente em seucrescimento espiritual, e sua retenção do ensino jáministrado.

• Lição: Esta subdivisão serve para fixar a matéria que lheestamos transmitindo em determinado encontro. Ela nosfornece informações e dados necessários para quepossamos ministrar a aula e também responder asperguntas que possam surgir no decorrer delas.

• Tarefas: Esta subdivisão oferece sugestões de tarefas quepodem auxiliar o novo crente no desenvolvimento espiritualpelo estudo ou pôr uma tarefa feita em casa.

• Diagrama da lição: Esta subdivisão sugere um método de

apresentação das principais verdades estudadas nas aulase suas referências bíblicas. Mostra como podemos colocá-laem forma de esboço numa folha de papel, para quefuturamente o novo crente possa decorá-la. Estadiagramação não deve ser uma “camisa de força”. Masapenas uma apresentação da lição. A repetição nunca éproblema ao acompanhamento, pois, na realidade, elaajuda na fixação da lição aprendida.

Estes estudos foram preparados com o objetivo de estimular o“discípulo”, crente já discipulado, a iniciar esta obra tãoimportante, mas tão esquecida: O acompanhamento pessoal

ao novo crente.

PROGRAMAÇÃO SUGERIDA PAR O ACONSELHAMENTO

1 Certeza da Salvação2 Cultivando a Vida

Devocional3 Integrando numa Igreja4 Poder Espiritual para a

vida5 Oração6 Obediência a Deus7 As Tentações8 Discernindo a Vontade de

Deus9 Testemunho Pessoal10 Vida Vitoriosa11 Batismo e Ceia do Senhor

 

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LIÇÃO 1 - A CERTEZA DE SALVAÇÃO

OBJETIVOS

• Verificar a autenticidade da entrega de vida feita pelo

crente.• Examinar as promessas bíblicas básicas para a obtenção da

certeza de salvação.• Começar a cultivar um relacionamento de amizade com o

novo crente• Resolver quaisquer problemas ou dúvidas que haja em sua

mente

REVISÃO

Confirmar a entrega a Cristo feita pelo novo crente. Paraisto lhe dirigimos as seguintes perguntas:• Você crê que Jesus morreu na cruz, pôr causa dosseus pecados e que ressuscitou entre os mortos.• Você se arrependeu sinceramente e pediu a JesusCristo para entrar na sua vida?• Ele está em sua vida agora?• Como você sabe disso?(porque ele disse queestaria em minha vida se eu lhe pedisse Apocalipse3.20).

• Se for necessário, repassar o plano da salvação, fazendo a

leitura de um bom folheto evangelístico, como pôr exemplo“Passos para se Ter paz com Deus”, de Billy Graham.• Pedir ao novo convertido que conte o que o levou a

entregar sua vida a Cristo.

A LIÇÃO

É importante começar a reunir-se com o novo convertidodentro de um período de até quarenta e oito horas após a

conversão. Ele precisará conhecer algumas verdadesimportantes da Palavra de Deus, para continuar crescendo nacongregação pessoal. As verdades mais importantes são:

• Promessa de vida eterna•

Promessa de nos tornarmos filhos de Deus• Promessa de perdão dos nossos pecados• A necessidade de crer em fatos e não sentimentos•  Testemunho interior do Espírito Santo

Explicar cada um destes pontos com detalhes para o novoconvertido. A sugestão de apresentação diagramada quedamos na parte V nos fornece uma idéia de como se faz isto.

Primeira verdade: vida eterna

A primeira parte a ser mostrada é a certeza de que temos avida eterna com o Senhor. Trata-se de uma maravilhosapromessa de Deus, para todos os que crêem noevangelho. Temos que incentivar o novo crente a pensarnas suas promessas. Isto significa não somente uma vidasem fim com o senhor, mas também uma verdadeiracomunhão com Ele, plena realização pessoal e felicidadeeterna. Esse é o futuro maravilhoso que aguarda a todosos que atendem a mensagem do evangelho. Os versosseguintes são muito apropriados para o novo crente.

“E o testemunho é este, que Deus nos deu a vida

eterna; e esta vida está no se Filho. Aquele que tem oFilho tem a vida; aquele que não tem o Filho não tem avida. Estas coisas vos escrevi de saberdes que tendes avida eterna.” (1 João 5:11-13)“Porque Deus amou o mundo de tal maneira de deu seufilho unigênito, para que todo aquele que nele crê não

 pereça, mas tenha a vida eterna.” (  João 3:16)“Pôr isso, quem crê no filho tem a vida eterna; o que,todavia, se mantém rebelde contra o filho não verá a

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vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” (João3:36)

Segunda verdade: perdão dos pecados

A Segunda verdade que examinamos com o novo convertido éa promessa de fazermos parte da família de Deus. Numsentido muito real, nós nos tornamos co-herdeiros com Cristodas promessas de Deus. A salvação marca para nós o início deum relacionamento com Deus, de Filho para Pai. É importanteque o novo crente compreenda que isto é um privilégio e ummeio de termos a certeza da salvação. Devemos mostrar-lhesos seguintes textos:

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: os crêem emseu nome” (João 1:12)“Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em

Cristo Jesus.” (Gálatas 3:26)“Pois todos os que são guiados pelo espírito Santo deDeus são filhos d Deus; Ora, se somos filhos, somostambém herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo.”(Romanos 8:14;17)

Terceira verdade: perdão dos pecados

Outra grande verdade que precisamos comunicar ao novocrente é a promessa do perdão dos pecados, que temos emcristo. Isso retira do pecador aquele fardo de culpa edesespero. É verdadeiramente maravilhoso pensar que Deusnos ama tanto, que nos oferece perdão. O novo crente precisaaprender a apreciar este fato. Provavelmente levaria algumtempo, talvez semanas, para que esta verdade acerca doperdão lhe passe da mente para o coração. Devemos esforçar-mos bastante para que isso aconteça. Mostremos a ele osseguintes versos:

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9).“Porque isto é o meu sangue, sangue da aliança,derramado pôr em favor de muitos, para a remissão dos

 pecados." (Mateus 28:26)“E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossastransgressões, e pela incircunsinsão da vossa carne, vosdeu vida juntamente com ele, perdoando todos osnossos delitos.” (Colossenses 2:13)

Quarta verdade: fatos e não sentimentos

Aqui, devemos salientar a importância de crermos em Deus, enos firmarmos em sua palavra. O novo crente precisaaprender a Ter fé nas promessas de Deus, e não em seussentimentos. Os sentimentos muitas vezes ajudam a

substanciar as verdades da Palavra de Deus, mas o problemados sentimentos é que, em muitos casos, eles são controladospelas circunstâncias. Nossa fé deve firmar-se na rocha sólidada Palavra de Deus, e não na areia movediça dos sentimentos.O novo crente deve fixar sua fé em fatos permanentes, e nãoem circunstâncias, que sempre estão variando.

“Ora, como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, (pelafé) assim andai nele” (Colossenses 2:6)

Quinta verdade: testemunho do Espírito Santo

Os sentimentos têm o seu lugar na certeza de salvaçãoexperimentada pelo novo crente. Isso diz respeito áexperiência do testemunho do Espírito Santo, quanto a suafiliação com Deus. Este testemunho interior é de aceitação ede perdão que o verdadeiro crente experimenta. É umasensação de nos encontrarmos na posição certa, o que conferemaior fundamento á nossa entrega pessoal. Trata-se mais deum sentimento interior do que de uma emoção externa. Osversos seguintes ajudam a esclarecer esta verdade:

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“Nisto conhecemos que permanecemos Nele, e Ele emnós, em que nos deu do seu Espírito.” (1 João 4:13)“Mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qualclamamos: Aba, Pai O próprio Espírito testifica com onosso espírito que somos filhos de Deus” (Romanos8:15).

Sexta verdade: vida transformada

O último ponto a ser ensinado, a fim de darmos ao novo crentea certeza da salvação, é focalizar a sua atenção sobre asinexplicáveis mudanças que estão ocorrendo em sua vida,tanto nos seus atos como em suas atitudes. O verso 2 deCoríntios 5.17 nos ensina que o novo crente se tornou umanova criatura. Esta nova criatura leva uma vida transformada,que se evidencia pôr vários fatos. O novo crente pode ver

nessas mudanças uma prova que pode ajudar sua certeza. APalavra de Deus ensina que as seguintes mudanças devemocorrer na vida do crente:•  Ter um crescente anseio, como crianças recém-nascidas, o

genuíno leite espiritual, para que pôr ele vos seja dadocrescimento para salvação. (1 Pedro 2:2)

• Um desejo verdadeiro de guardar os mandamentos deDeus e Ter uma transformada. ”Ora, sabemos que o temosconhecido pôr isto: se guardarmos os seus mandamentos.”(1 João 2:3)

•   Ter um crescente amor por outros crentes, e buscar a

comunhão com eles. “Nós sabemos que já passamos damorte para vida, porque amamos os irmãos.” (1 João 3:14)•  Ter o desejo de falar de Cristo a outros. “como está escrito:

Eu cri, pôr isso é que falei., também nós cremos, pôr issotambém falamos.” (2 Coríntios 4:13). “Pois nós não

 podemos deixar de falar das cousas que vimos e ouvimos.”(Atos 4:20)

TAREFAS

• Fornecer ao novo crente nomes de livros ou publicaçõesque abordem a questão do crescimento espiritual emCristo. Damos abaixo algumas sugestões:

Eu creio, e agora? De Robert Cook•

 Jovem e Seus Assuntos, de David Wilkersom•

Grandes Possibilidades da Juventude de Leroy Dugan.• Incentivar o novo crente a começar a ler a Bíblia. Se ele

não possuir um exemplar, devemos dar-lhe um. Ele deveiniciar pelo Evangelho de João, e ir sublinhando todas aspromessas que encontrar.

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DIAGRAMA DA LIÇÃO

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LIÇÃO 2 - A VIDA DEVOCIONAL

OBJETIVOSEnsinar a importância de termos um momento a sós com

Deus.

Oferecer sugestões sobre a questão do momento devocional.Ensinar ao novo crente um método para o estudo devocionalda Bíblia.

 Treinar este novo método com o recém-convertido.

REVISÃO• Verificar como está a certeza da salvação do novo crente.

Será bom recordar com ele o papel dos sentimentos nestacerteza.

• Verificar se ele já iniciou a leitura dos livros que oconselheiro recomendou, e ver quanto já leu.

• Recordar o estudo do Evangelho de João. Pedir que elemostre as promessas que encontrou ali.

• Pedir ao novo crente que fale das reações que os amigos eparentes estão tendo com sua experiência. Talvez eleesteja precisando de um pouco de ânimo e encorajamento.

• Responder as perguntas que ele possa ter, se for possível.

LIÇÃO

É essencial que o novo crente estabeleça um momento decomunhão diária com Deus. Isto é de importância básica paraque ele tenha uma vida santa. É nesses momentos de contato

íntimo com o Senhor que o crente aprenda conhecer melhor aDeus e sua vontade para sua vida , a orientação de Deus e suanatureza. Todos os homens d Deus concordam entre si que omomento de comunhão diária, para eles, é a parte maisimportante da sua vida. A Palavra de Deus ensina, em váriaspassagens, que há necessidade de termos uma comunhão asós com Deus e com sua Palavra.

“  Antecipo o alvorecer do dia e clamo; na tua palavraespero confiante, os meus olhos antecipam as vigílias

noturnas, para que eu medite nas suas Palavras.” (Salmos119:147-148)“ Antes o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua leimedita de dia e de noite.” (Salmos 1:2)“Desejai ardentemente, como criança, recém-nascidas, ogenuíno leite espiritual, para que pôr ele vos sejacrescimento para salvação.” (I Pedro 2:2)

Existem vários fatores que contribuem para que tenhamos umbom momento devocional, disciplinadamente. Vejamos agoraesses fatores.

Planejamento

  Temos que convencer o novo crente de que é necessárioplanejar antecipadamente os detalhes do momentodevocional. Se ele pensar em tudo antes, poderá evitar taiscomo; desvios, interrupções, conflitos com outras atividades.

O momento devocional deve ser feito numa hora que oindivíduo possa dar toda a sua atenção ao Senhor. Algumaspessoas acham que cedo, pela manhã, é a melhor ocasião,outras preferem fazê-lo à noite. Não existe uma hora que sejacerta ou errada. O importante é escolhe um momento em queestejamos bem dispostos e possamos raciocinar cm clareza.Devemos pensar em vinte ou trinta ,minutos, inicialmente,como tempo de duração do devocional, para o novo crente.Mais tarde, provavelmente, ele achará que precisa de maistempo.

Um bom local

O novo crente precisa encontrar um bom local para fazer seudevocional, onde esteja salvo de interrupções e distrações.Isto é importante para que ele possa concentra-se apenas napalavra de Deus. Se possível, deve ser aconselhado a fazê-lonum lugar onde possa orar em voz alta. Em alguns casos, énecessário Ter dois lugares, um para estudo da Bíblia e outropara oração. Vemos em Marcos 1:35 que Jesus nos deu a

 

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importância de um lugar quieto. “Tendo-se levantado altamadrugada, saiu, foi para um lugar deserto, e ali orava.”

O que fazer

O novo crente precisará de algumas orientações sobre o queele irá fazer durante o momento devocional. Existem bonslivros devocionais em nossas livrarias, mas creio que para opovo crente o melhor meio não é ler esses livros, mas, sim,fazer o seu próprio programa de estudo, independentemente.Deve estudar um parágrafo ou capítulo da bíblia de cada vez.Ele deve ler uma determinada passagem, lentamente, váriasvezes, e meditar nela. Abaixo damos perguntas que ele podeaplicar á passagem estudada:• Esta passagem me ala de algum pecado que devo

abandonar?• Há nela alguma promessa de que devo me apropriar?• Há nela exemplos que devo seguir?• Há nela advertências que devo considerar?• O que ela me ensina acerca do Pai, Filho e Espírito Santo?• Há nela quaisquer outras lições?

Estas perguntas básicas podem ajudar muito o crente aentender a Palavra de Deus. Ele não deve respondê-las apenasmentalmente, mas deve escrever as respostas. Vemos então aimportância de se Ter um caderno para anotações. O novocrente deve manter um registro de seus estudos diários. Epode fazer isto facilmente, com um simples caderno espiral.

Cada dia ele irá anotar os fatos relacionados com o seudevocional, segundo o exemplo que damos abaixo.Quando ele começar a fazer as anotações na caderneta,estará alcançando vários objetivos. Poderá ver seu progresso efidelidade nisso, de maneira objetiva. Servirá também para elese auto disciplinar no estudo Bíblico. E ele poderá aprendercada vez mais, pois o fato de escrever sempre serve para fixaro que aprendemos.

DATA:______ REFERÊNCIA: ________________________________ .1 Pecados a

abandonar.2 Promessas3 Exemplos4 Advertências5 Ensinos acerca de

Deus6 Outras lições7 Aplicação a minha

vida

Exemplos de anotações na caderneta de estudo bíblico.

Oração

Outro elemento vital na prática devocional do novo crente é aoração. É essencial que a oração se torne uma parte naturalde sua vida. Ele deve passar pelo menos cinco minutos dodevocional em oração. Com o passar do tempo, iráaumentando. Mas, para começar, este período de tempo deve

ser suficiente. Se prescrevermos um período de tempo maior,ele pode sentir-se desanimado. Ele deve organizar a suaprópria lista de oração, como acessório necessário ao seumomento devocional. Pode guardá-lo sempre no fim dacaderneta de anotações. Damos a seguir um exemplo de comopode ser a disposição desta lista.

Nº. Data Pedido Data Resposta1

 

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Modelo para lista de oração

Um bom modo de levar o novo crente a começar o estudobíblico e a oração é presenteá-lo com a caderneta, já com asanotações básicas. Isso pode evitar-lhe confusões.

Treino

Será bom passar, juntamente com o novo crente, o método aser utilizado no estudo devocional, durante a aula deaconselhamento. Damos abaixo uma lista de textos dos quaiso conselheiro pode escolher uma para cada leitura – treino.

• 2 Coríntios 5:16-21, 1• Coríntios 13:1-7• Romanos 12:9-21• Filipenses 4:4-13• Colossenses 3:5-17

TAREFAS

• Peça-lhe para começar a fazer as anotações numacaderneta de estudo devocional. A ordem que se deveverificar no estudo do Novo testamento fica a critério de

cada um, mas damos abaixo uma sugestão para osprimeiros livros: João, Filipenses, Marcos, 1 João, Romanos,Atos, 1 Coríntios

• Peça-lhe que continue a ler os livros passados na aula deaconselhamento 1.

DIAGRAMA DA LIÇÃO

 

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LIÇÃO 3 - INTEGRAÇÃO NUMA IGREJA

OBJETIVOS

Ensinar o que é a igreja• Ensinar pôr que a igreja á necessária• Ensinar pôr que devemos ir a igreja• Ensinar como se escolhe uma igreja para freqüentar

REVISÃO

• Examinar a caderneta de anotações do devocional.Verificar se ele tem sido fiel. Pedir-lhe que conte algumacoisa que aprendeu na semana anterior.

• Recordar a importância de se orar diariamente, e

perguntar-lhe se já iniciou a lista de pedidos de oração.• Se ele estiver com problemas quanto a certeza dasalvação, rever no capítulo que se trata desse problema.

• Responder a quaisquer perguntas que ele possa ter, antesde passar a lição.

LIÇÃO

É de suma importância que o novo crente comece a freqüentaruma boa igreja.Embora a camaradagem cristã que se pode desfrutar emgrupos de estudo bíblico e outros grupos seja muito valiosa,

isto absolutamente não substitui a igreja. O melhor modo deconvencê-lo da necessidade de freqüentar uma igreja éresponder ás perguntas mais comuns que possam surgir emsua mente, com relação á igreja. Esta aula foi planejadaexatamente tendo o objetivo em mira.

O que é a Igreja

A palavra igreja, na Bíblia, tem dois sentidos. Pôr vezes,refere-se a todo o grupo de salvos do mundo, isto é, à Igrejauniversal. Outras vezes, refere-se a um determinado grupode crentes de certo lugar, a igreja de uma localidade. Muitasvezes ela é chamada de “o Corpo de Cristo”. Isto significa quetodos os crentes são parte do corpo espiritual de Cristo, o qualda testemunho dele ao mundo de hoje. O trecho de 1 Coríntios12. 1-27 explica esta importante doutrina, e mostra que todosos membros são necessários para que o corpo cresça, e setorne eficiente. O novo crente torna-se parte do corpo nomomento em que recebe a cristo. Naquele instante, queresteja ciente disso ou não, ele se torna parte do Corpo deCristo.

Porque a Igreja é necessária?

A igreja é necessária pôr diversas razões. O melhor modo de

se ensinar esta verdade é simplesmente apresentar as razões.• É necessária para que haja uma organização dos crentes.

Nosso Deus não é Deus de desordem (1 Coríntios 14:33) eé lógico que não é de sua vontade que haja confusões.Além disso, ela também fornece orientação aos crentes emgeral, e intensifica o crescimento. Em Atos 6, vemosclaramente esta decisão.

• Fornece aos crentes a oportunidade de comunhão. Acomunhão dos crentes entre si é uma ordem de Deus. “Não abandonemos a nossa própria congregação...”(Hebreus 10:25). É extremamente importante que o novocrente (todos os crentes) goze de uma boa comunhão comos outros. A igreja nos oferece esta oportunidade. Numbom ambiente de boa comunhão, os crentes se conformammutuamente (Romanos 1:12), cooperam uns com os outros(1 Coríntios 12:14-27), e pôr fim também partilham dasalegrias e dos fardos uns dos outros (Gálatas 6:2).

• Oferece condições para que o crente seja doutrinado. Umaboa igreja deve treinar seus crentes na doutrina, para eles

 

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possam crescer na vida espiritual e ajudar os outros. Éimportante que conheçamos as doutrinas de nossa fé.

• Dá-nos oportunidade de adorarmos a Deus em grupo. Deusexige de nós um louvor constante, e em amor. Essaadoração pode ser individual ou coletiva. O culto em grupo,com cânticos e louvor a Deus, tanto serve para honrar eadorar ao Senhor , como contribui para o nossocrescimento espiritual.

• Dá-nos a oportunidade de trabalharmos para o Senhor. Aigreja constitui em um local onde podemos exercitar osdons que Deus nos deu. Ali podemos trabalhar, juntamentecom os outros, na pregação do evangelho ou em outrosprojetos. Deus ordena que façamos boas obras, as quaisdemonstram nossa fé.

É uma pergunta muito válida. Sua resposta tem duas partes.Primeiro, devemos freqüentar a igreja pôr todas as razõesacima, quando falamos da necessidade da igreja. E em

segundo lugar, mesmo que não conhecêssemos essas razõespara a igreja ser tão necessária a nós, bastaria sabermos queDeus nos ordena que freqüentemos (Hebreus 10:25). Aomencionarmos isso ao novo crente, será bom darmos a essapergunta uma resposta mais profunda. Nossa associação a umgrupo cristão evita que caiamos no erro de abraçar idéiasextremas. É muito fácil o novo crente cair em erros dedoutrinas, cultos falsos, ações e atitudes extremas. As forçasatuantes dentro do grupo ajudam a atenuar estas tendências.Além disso, na igreja, o novo crente tem contato com crentesmais amadurecidos, que sabem encontra soluções para osproblemas, melhor que ele.

“Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que,  pela prática, têm as suas faculdades exercitadas paradiscernir não somente o bem, mas também omal.”(Hebreus 5:14)

Que igreja devo freqüentar

O novo crente precisa não apenas integrar-se numa igreja,mas também, na igreja adequada. Existem muitos critériosque podem ajudá-lo a escolher a congregação que devefreqüentar . São as seguintes:• Freqüentar uma igreja que pregue a mensagem do

evangelho e tenha uma atmosfera de amor.• Freqüentar uma igreja onde se pregue a necessidade de

uma decisão pessoal, para se receber a Cristo como Senhore Salvador.

• Freqüentar uma igreja, cujos membros demonstremconhecer e viver uma nova vida em Cristo.

• Freqüentar uma igreja onde se dê ênfase ao trabalho demissões, e se sustente esse trabalho.

Em alguns casos, será bom que o conselheiro oriente o novocrente na escolha da igreja. Esta aula deve servir paramostrar-lhe pôr que sugerimos que ele freqüente determinada

congregação.

TAREFAS• Pedir ao novo crente que continue a fazer suas anotações

na caderneta de estudos devocionais.• Insistir para que ele vá a uma igreja nesta semana. Se

preciso, o conselheiro deve levá-lo• Se possível, procurar entrosá-lo num grupo de estudo

bíblico em casa de crentes. Isto servirá para ampliar seurelacionamento com outros crentes.

• Dar-lhe alguns livros que sirvam para ampliar seu

conhecimento na fé. Eis algumas sugestões:• Em que Crêem alguns cristãos, de Harold Freigh• Como estudar a Bíblia sozinho, Tim LaHaye• Cristianismo Básico, John Stott• Como ser Cristão Sem Ser Religioso, FritzRidenour 

DIAGRAMAÇÃO DA LIÇÃO

 

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LIÇÃO 4 - PODER ESPIRITUAL PARA A VIDA

OBJETIVOS

• Ensinar as promessas de Deus relativas à vida abundante.• Mostrar o papel do Espírito Santo na vida cristã.• Explicar o significado da plenitude do Espírito Santo.

• Mostrar os requisitos para se Ter poder espiritual.

REVISÃO

• Examinar a caderneta de anotações sobre o devocional.

Verificar se tem sido fiel na observância do devocional.• Recordar a lição acerca da igreja, estudada na aula interior.Verifica-se se ele está lendo. Salientar novamente pôr queé importante que ele se integre na igreja.

• Responder a quaisquer perguntas que ele possa Ter.

LIÇÃO

É importante que o novo crente conheça a fonte de poder quese acha ao seu dispor na vida cristã. As verdades acerca daplenitude do Espírito Santo são de grande valor para se Teruma vida cristã realmente plena. Uma boa compreensão delas

no inicio da carreira cristã serve para evitar muitos erros efrustrações no desenvolvimento. A lição de hoje trata dessaverdade. Ela está dividida em três pontos, o que ajudará nafixação da matéria.

A promessa de poder e sua fonte

Aprender a encher-se do Espírito Santo de Deus, isto é, serdirigido e capacitado pôr ele para a vida, é o segredo davitória espiritual e do sucesso do crente. Somente quando issose torna realidade na vida do crente é que muitas das

promessas da Palavra de Deus se tornam, concretas para ele.Cristo prometeu uma vida abundante e plena a seusseguidores. “Eu vim para que tenham vida e vida emabundância.” (João 10:10)Essa vida abundante seria caracterizada tanto pela eficiênciano serviço cristão como pela plenitude. Essa plenitude édemonstrada pelas características do fruto do Espírito. Osversos seguintes ilustram isso.

 

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“Não fostes vós que escolhestes a min; pelo contrárioeu vos escolhi a vós outros; e vos designei para quevades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça.” (João15:16)“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz,longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,mansidão, domínio próprio.” (Gálatas 5:22-23.)

O Espírito Santo é a fonte de energia espiritual que noscapacita a viver assim. Somente quando somos cheios doEspírito santo de Deus é que temos capacidade de levar estetipo de vida.

“Mas recebereis poder ao descer sobre vós o EspíritoSanto.”(Atos 1:8)

O que significa ser cheio do espírito

  Jesus Cristo vive em nós, e pôr nosso intermédio chega aosoutros, pelo poder do Espírito Santo. Ser cheio do Espírito, narealidade, significa ser cheio de Cristo, e permanecer nele. Foiisso que Paulo quis ensinar quando disse o seguinte: “Estoucrucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive em min,mas Cristo vive em min.”O texto de Efésios 5:18 descreve o que isto significa. Estapassagem nos oferece muitos esclarecimentos sobre essaimportante verdade. “E não vos embriagueis com vinho, noqual hÁ dissolução , mas enchei-vos do Espírito.” Aqui Paulofaz uma comparação entre encher-se do Espírito e embriagar-se. Isso demonstra que a plenitude do Espírito envolve,

basicamente a direção nossa vida. A questão é: quem ou quedirige a nossa vida? Uma pessoa embriagada é dirigida peloálcool que circula em seu sangue. Ela não tem mais umcomportamento normal, e nem é dirigida pôr si própria. Já apessoa cheia do Espírito é dirigida pôr Cristo, e também não secomporta ”normalmente”. Segundo o mundo. Em ambos oscasos, o indivíduo não está dirigindo a si próprio.

Ser cheio do Espírito Santo não é uma questão de maturidade,mas sim, de direção de vida. Um crente maduro deve sercheio do Espírito, mas existem outros elementos queconcorrem para a sua maturidade. O crente espiritual é aqueleque permite que Cristo dirija sua vida. Ele pode encontrar-seem qualquer nível de conhecimento espiritual, e ser cheio doEspírito. A maturidade vem com o decorrer do tempo e pelofato de termos a vida controlada pôr Cristo. É assim que oenchimento do espírito se acha em relação ao nossocrescimento e maturidade espiritual.Como Podemos Estar Sempre Cheios do EspíritoSanto

Existem certas condições, para que sejamos cheios do Espírito.E é preciso que estejamos sempre preenchendo essascondições, e não somente uma vez, pois a plenitude espiritualnão ocorre de uma só vez e para sempre, mas é, isso sim, um

processo contínuo. E bom que salientemos estas coisas para onovo crente. Para ser cheio, não é tanto pedir, mas satisfazeras condições impostas pelo Senhor.

• Primeira condição: desejar. É preciso que a pessoa desejerealmente que Deus assuma o controle de toda a sua vida.Ela precisa querer muito esse poder para vivervitoriosamente. Todo seu ser — mente, vontade e emoções— deve estar entregue a Cristo.“Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça,

 porque serão fartos.” (Mateus 5:6)

• Segunda condição: entregar a direção de nossa vida aCristo. O crente precisa tomar a decisão de largar asrédeas de sua vida. Se não o fizer, de nada adiantarão oseu desejo e as petições para que Deus o encha. Ele temque deixar Cristo controlar e usar sua vida, a fim de sercheio do Espírito. Lembremos a atitude de Paulo, expressaem Gálatas 2.20:

 

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“Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quemvive, mas Cristo vive em mim.”

Vemos isso também em Romanos 12.1:

”Rogo-vos pois, irmãos pelas misericórdias de Deus, queapresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo...”

•   Terceira condição: uma vida obediente. É de extremaimportância que caminhemos sempre em obediência àvontade de Deus. O crente não tem outra opção senãoobedecer aos mandamentos da Palavra de Deus. Nossarendição pessoal ao senhorio de Cristo implica ementregarmos nossa vontade a ele para obedecer-lhe emtudo. Essa obediência é uma prova que damos de nossasalvação e de nosso amor por ele. Os versos seguintesmostram isso claramente:

“Vós sois meus amigos se fazeis o que vos mando.” (João15:14)

• Quarta condição: purificação. Deus não enche um vasoimpuro. O crente deve aprender que, quando peca, precisaconfessar o pecado a Deus. Foi assim que Deus determinouque fizéssemos com o pecado que porventura surgisse emnossa vida. Vemos essa verdade em 1 João 1:9

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo paranos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça .”

Confessar não é simplesmente dizermos ao Senhor queestamos sentidos por havermos pecado, mas implicatambém em nos arrependermos (abandonar o pecado) econfiarmos em que Deus nos perdoou. Tais elementos sãoessenciais. A palavra confessar significa concordar comDeus no que diz respeito aos nossos pecados.

São essas as condições que precisamos satisfazer para sermoscheios do Espírito Santo de Deus. Se as preenchermos, depois,com um simples ato de fé, rendemos a vida a Cristo, pedindo-lhe que a dirija, e confiamos em que ele passou a dirigi-la econtinuará a fazê-lo. Para permanecermos andando noEspírito, basta que procuremos satisfazer estas condiçõesdiariamente.

Em outras aulas, examinaremos outros fatores que afetam oamadurecimento espiritual do crente. A verdade básica asalientar neste ponto é a importância de rendermos o controlede nossa vida a Jesus.

TAREFAS

• Pedir ao novo crente para continuar fazendo anotações doestudo bíblico na caderneta do devocional.

• Verificar seu envolvimento na igreja.• Pedir-lhe para ler um dos seguintes livros:• A Vida Cristã Normal, de Watchman Nee• O Segredo de Uma Vida Feliz, Hannah Smith• Como Ser Cristão sem Ser Religioso, Fritz Ridenour.

DIAGRAMA DA LIÇÃO

 

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LIÇÃO 5 - ORAÇÃO

OBJETIVOS

• Conscientizar o novo crente acerca da importância de seter constância na oração.

• Ensinar os objetivos da oração.• Ensinar como a oração pode ser eficaz.• Advertir contra os possíveis empecilhos à oração eficaz.

REVISÃO

• Examinar sua caderneta de devocionais repassar o que eletem aprendido no momento devocional verificar se ele temsido fiel na observância do devocional.

• Recapitular as aulas anteriores. É importante que o novocrente compreenda bem em que consiste a vida vitoriosa.Recorde a aula anterior fazendo-lhe as seguintesperguntas:

• De onde nos vem o poder de que precisamos para a vidacristã?

• O que significa “ser cheio” do Espírito?• Quais são os requisitos para sermos cheios?• O que significa confissão e por que é importante?• Responder a quaisquer perguntas que ele possa fazer.

 LIÇÃO

A oração é um fator básico para termos uma vida cristãabundante. Se ela não for constante na vida do crente, ele nãopoderá crescer no relacionamento com cristo de modosignificativo. Embora já tenhamos ensinado como se faz alista de oração na segunda aula de consolidação ainda hámuito que aprender sobre esse assunto.Precisamos salientar para o recém-convertido que a oração é acomunicação verbal do crente com Deus. Isto significa que

 

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orar é simplesmente conversar com Deus e correspondermosàs suas palavras. Num certo sentido, ela é a outra parte nodivino processo de comunicação. A primeira parte é amensagem, de Deus para nós através de sua palavra. Asegunda parte é a nossa resposta a ele, por meio da oração.Muitos novos crentes não entendem bem o que seja orar.Geralmente, pensam que a oração deve ser cercada de umaliturgia, terminologia e ritual próprios. Temos que lhe mostrarque a oração é apenas uma questão de conversar com Deus.Não é preciso que saibamos uma linguagem complicada efloreada, nem que observemos determinado ritual. A verdadeé que Deus simplesmente deseja que conversemos com ele.A tão pouco é uma questão de meramente repetir palavras. Aspalavras que dizemos precisam ser a expressão do nossocoração. Não apenas temos que falar com Deus, mas tambémdevemos ser sinceros naquilo que dizemos oração que nãoparte do nosso coração é inútil e não passa de uma ação vazia

de significado.Objetivos da oração

A palavra de Deus nos revela inúmeros objetivos que sãoatribuídos à oração. É necessário ensinar ao novo crente paraque esse tenha a motivação certa, e se entregue realmente àoração. Damos a seguir uma lista dos principais objetivos daoração:• A oração satisfaz os mais profundos anseios da alma

humana. Deus nos criou com a necessidade de termoscomunhão com ele, o que só é possível pela oração.Somente a oração consegue resolver o problema da solidãointerior e da inquietude da alma humana. Isto nos éensinado claramente nos seguintes textos: Salmos 4:1-2 e63:1, 5-8.

• A oração é um meio que Deus nos proporciona paraeliminarmos os problemas das preocupações.Preocupações e ansiedades devem ser coisasdesconhecidas para o crente. Uma característica da

transformação sobrenatural que ocorre na vida do salvo é  justamente o fato de ele ficar livre de tais problemas. Ohomem natural não possui recursos para resolver essesproblemas. Os versos seguintes ensinam isso claramente:Filipenses 4:6,7 e I. Pedro 5:7.

• A oração é meio pelo qual falamos a Deus de nossasnecessidades e interesses. Não precisamos apenas desejarque Deus saiba as nossas necessidades e carências. Deusnos concedeu, na oração, um meio justo de lhe falarmossobre nossas necessidades. Ela é também um instrumentopor meio do qual tomamos providencias com relação atudo que nos interessa. Esses interesses podem serpessoas, trabalho, missões, etc. Os textos seguintesensinam isto: João 16:23-27 ; Hebreus 4:16 ; 1 João 5:14.

• A oração nos fortalece na luta contra a tentação e opecado. Uma maneira de vencermos a tentação e aopecado é pela oração as escrituras nos ensinam

claramente que um importante objetivo de orarmos é pedira Deus forças e sabedoria para lutar contra as tentações eo pecado. Os versos seguintes mostram isso com muitaclareza: Mateus 6:13 ; 26:41 ; 2 Tessalonicenses 3:1-3.

Como Devemos Orar

Mas não basta o novo crente saber por que deve orar. Eleprecisa também receber algumas instruções acerca de “como”orar. Nestes parágrafos, daremos algumas informaçõespráticas sobre como se aprende a orar bem. A seguirapresentamos cinco passos para se Ter uma oração poderosa.É importante que o novo crente entenda claramente todosestes pontos.

• Ser equilibrado. Um fato que acontece com muitos crentesnovos é que se apegam a determinado tipo de oração. Umapessoa, por vezes, fica continuamente pedindo a Deus quesupra suas necessidades; outra ora por missões; outraainda ora apenas pelos outros e se esquece de si mesma.

 

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Deve haver um bom equilíbrio em nossos assuntos deoração. O texto de Filipenses 4:6-9 apresenta trêselementos essenciais de uma boa oração. São osseguintes:

• Petições pessoais - quando expressamos paraDeus nossas necessidades e anseios pessoais.• Súplicas - pedidos que fazemos em favor deoutras pessoas ou de trabalhos.• Ações de graça - quando lembramos deagradecer a Deus pelas respostas às nossas petições esuprimento de necessidades.

Ajudemos o novo crente a obter esse equilíbrio, inserindoem suas orações esses três elementos.

•  Ter organização. Outro erro muito comum entre os crentesé o seguinte: tencionam orar por determinado assunto,mas depois o esquecem. A solução é procurar ser

organizado, e o melhor modo de fazê-lo é preparar umalista com seus pedidos de oração. Aqui poderemosrecapitular o que já foi dito sobre a preparação da lista, naaula de aconselhamento 11. Os versos seguintes abordamesta questão da necessidade de sermos organizados, noque se refere à oração: Efésios 1:16; Colossenses 1:9; 1

  Tessalonicenses 1:2.

• Ser constante. Não é importante apenas que rejamosorganizados em nossas orações, mas também que sejamosconstantes. Somente quando o novo crente se torna

disciplinado e constante em sua comunhão com Deus éque ele passa a desfrutar dos benefícios dela. A oraçãodeve tomar-se um vital e constante meio de comunicaçãocom Deus. Uma forma de fazer isso é recorrer à oração emfrases. Trata-se de elevar cada pedido a Deus em umasentença, no decorrer do dia, à medida que eles nos vêm àmente. isso nos ajuda muito a ser perseverantes. (Romanos1:12; 1 Tessalonicenses 5:16.)

• Fazer pedidos específicos. Outro erro também muitocomum entre os crentes é fazer orações indefinidas. Eimportante que entendam que é preciso orar de modoespecífico, por determinada coisa, pois só assim poderãover claramente as resposta de oração. Devemos dar aonovo crente sugestões de pedidos específicos pelos quaisdeve orar.

• Ser persistente. Muitos crentes oram uma vez por um certoassunto e depois o abandonam. Ou então oram durantealgum tempo, mas depois se desanimam e param. Emboraa oração específica, por vezes, traga consigo o problemada oração não respondida, as Escrituras ensinamclaramente que Deus muitas vezes retarda sua resposta.Há muitas razões para isso, mas uma das principais é queele e seja que aprendamos a ser pacientes e persistentesna oração. Tal atitude demonstra nossa disposição de

confiar em Deus e em sua escolha do tempo certo.Devemos ajudar o novo crente a entender esta verdade,mostrando-lhe os seguintes versos: Lucas 11:5; 18:1;Romanos 1:9-10.

Empecilhos à Oração Eficaz

Outra lição a se ensinar ao novo crente acerca da oração é aque diz respeito aos possíveis empecilhos em sua vida. ABíblia fala de muitos obstáculos à oração e nos adverte arespeito deles. Damos, a seguir, uma lista de alguns dessesempecilhos. Não há necessidade de comentarmosdemoradamente esses problemas.• Ele pode não estar orando em fé, crendo (Tiago 1:5-8).• Ele pode não estar orando o suficiente, ou não estar

realmente pedindo nada (Mateus 21:22; Tiago 4:3).• Ele pode estar orando por motivos errôneos (isto é,

egoísticos) (Tiago 4:3).• Ele pode estar abrigando no coração pecado não

confessado (Salmos 66:18).

 

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• Ele pode estar lutando com problemas conjugais ainda nãosolucionados (1 Pedro 3:7).

• Ele pode estar fora da vontade de Deus (1 João 5:14-15).

TAREFAS

• Peça ao novo crente para continuar fazendo as anotaçõesna caderneta de estudo bíblico do momento devocional.

• Procure marcar uma hora para orar com o novo crente, ouentão procure integrá-lo em um grupo de oração.

• Peça-lhe que leia os seguintes livros:• Aventuras na Oração, Catherine Marshall.• A Oração que Funciona, autor desconhecido.

DIAGRAMA DA LIÇÃO

 

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LIÇÃO 6 - OBEDIÊNCIA A DEUS

OBJETIVOS

• Ensinar o significado da verdadeira obediência.•

Motivar o novo crente a obedecer.• Fornecer-lhe orientações práticas, para que se torne

obediente a Deus.• Indicar áreas de sua vida em que pode estar precisando de

obedecer a Deus.

REVISÃO

• Verificar sua caderneta de estudo devocional. Ver se eletem sido fiel no estudo.

• Recapitular a aula anterior sobre oração, fazendo-lhe asseguintes perguntas:

• O que é oração?• Por que ela é necessária?• Como nossas orações podem tornar-se maiseficazes?• Cite alguns dos empecilhos que podem atuar emnossa vida, prejudicando nossas orações.

• Responder a quaisquer perguntas que ele possa ter.

LIÇÃO

“Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamosos seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço, e nãoguarda os seus mandamentos, é mentiroso e nele não está averdade.” (1 João 2:3-4.)

A obediência é um elemento-chave para uma vida vitoriosa. APalavra de Deus confere grande importância a esta virtude,que é uma prova de nossa consagração pessoal a Deus. Na

passagem acima, João afirma que a obediência é um sinal deque o indivíduo é realmente salvo. E essencial que ajudemos onovo crente a cultivar uma vida de obediência. E isso nãoacontece da noite para o dia. Contudo, podemos iniciar oprocesso, mostrando-lhe com clareza a necessidade daobediência e os métodos para isso.

O que Significa Obedecer?

Um dicionário define obediência como sendo “o estado ou atode submissão à vontade de outrem”. Esta definição contémalgumas implicações práticas para o crente. Primeiro, ela dá aentender que, para obedecer, é preciso que haja umaautoridade que será objeto de nossa obediência. Em nossocaso, essa autoridade a quem prestamos obediência é Deus.Em segundo lugar, essa definição ensina que a verdadeira

obediência não é apenas um ato, mas também uma atitudeinterior de submissão. Isto significa que a verdadeiraobediência é produto de uma decisão interior de sermossubmissos, e não de uma submissão forçada, involuntária.

Isso parece indicar claramente que a verdadeira obediência,no plano espiritual, é o ato de se seguir a vontade de Deus nanossa vida, em todos os aspectos, por um desejo do própriocoração. A verdadeira obediência a Deus também pode serdefinida em termos daquilo que ela não é.

• A verdadeira obediência não é servir a Deus em nossos

próprios termos, embora muitas vezes seja desse modoque tentamos servir ao Senhor.

• A verdadeira obediência não resulta de um asceticismo,nem ele é fruto da obediência. Não precisamos nos tomaraviltados para sermos obedientes ao Senhor. Obedecer nãoimplica em deixar de nos alegrarmos ou de possuirmosbens.

• A verdadeira obediência não é apenas uma conformidade

 

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exterior com os seus mandamentos. Um importantecaracterística da verdadeira obediência é que ela procededo coração. Se não tivermos um desejo sincero, partido docoração, de sermos obedientes, nossos atos de obediênciaaos mandamentos de Deus não passam de mero legalismo.

Por que Devemos ser obedientes?

Será bom apresentarmos ao novo crente razões para aobediência, a fim de que ele se sinta corretamente motivado atornar-se obediente no viver diário. A seguir, damos uma listade três razões básicas para a obediência, e essas devem sersuficientes para incentivar qualquer novo convertido.

• Devemos obedecer a Deus porque ele nos ama, e merecenosso amor e obediência. Não é preciso pensar muito noque Deus fez por nós para que fiquemos maravilhados com

seu amor desinteressado. Não é difícil obedecer a alguémque nos ama assim. Leiam-se os seguintes versículos: 1  João 4:16; 5:2; Apocalipse 4:11.

• Devemos ser obedientes porque é um modo prático dedemonstrar amor por Deus. Isso faz com que nosso amordeixe de ser um mero palavreado e passe a serdemonstrado na prática. Esta prova de nosso amor paracom Deus deve estar presente em todos os aspectos denossa vida. Os versos seguintes mostram isso claramente:

 João 14:21; 1 João 5:3.• Devemos ser obedientes porque Deus ordena que sejamos.

Quando Deus ordena que façamos qualquer coisa, nãotemos outra opção senão fazê-lo. Os textos seguintesapresentam a vontade de Deus nesta questão:Deuteronômio 10:12-13; 1 Timóteo 6:14; Tiago 1:22; 1 João5:2-3.

Como nos tornamos obedientes?

É importante oferecer ao novo crente sugestões práticas para

ele cultivar uma atitude de obediência a Deus. Damos abaixoquatro passos para se obter essa atitude.

• Primeiro passo: conhecer os mandamentos de Deus. Serádifícil para uma pessoa ser obediente, se ela não sabe aque vai obedecer. É importante termos um conhecimentosempre crescente da Palavra de Deus para vermos, comclareza, o que Deus quer que façamos. Ele já nos reveloumuita coisa daquilo que deseja de nós. Os versos seguintesabordam essa questão: Salmos 119:11, 105, 130; 2

 Timóteo 3:16.

• Segundo passo: buscar o poder de Deus. Com nossaspróprias forças será impossível nos tomarmos obedientes aDeus. Temos que buscar o poder do Senhor, para quesejamos capazes de realizar sua vontade. Através do seuSanto Espírito, Deus nos concede forças para isso. Na Aula

de Aconselhamento 4, falamos como podemos receber opoder de Deus, pelo enchimento do Espírito Santo.Recapitulemos essa lição, e também leiamos os seguintesversículos: Atos 1.8; Gálatas 2:20; Efésios 5:18; Filipenses4:13.

•  Terceiro passo: ter uma atitude certa. A atitude que temospara com Deus, no que diz respeito à obediência a aotrabalho que fazemos para ele, terá uma influência muitogrande sobre nós, no que se refere a termos ou não umavida obediente. A Palavra de Deus apresenta váriasatitudes que podemos ter, as quais influenciarãodiretamente na formação da verdadeira obediência emnosso coração.

•  Ter prazer em fazer a vontade de Deus. Você temessa atitude no coração? Se não, basta que peça a Deuse ele lhe dará esse sentimento. O verso seguinte falaclaramente desta atitude: “  Agrada-me fazer a tuavontade, ó Deus meu; dentro em meu coração está atua lei.” (Salmos 40:8.)

 

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• Fazer a vontade de Deus diligentemente. Aobuscarmos fazer a vontade de Deus não podemos teruma atitude descuidada. Você tem sido diligente narealização da usa vontade? “Hoje o Senhor teu Deus temanda cumprir estes estatutos e juízos; guarda-os pois,e cumpre-os de todo o teu coração e de toda a tua

alma.” (Deuteronômio 26:16.)• Ser sincero na obediência. Deus não quer umaobediência fingida, mas sincera. Esforcemo-nos pararealizar sua vontade com toda a sinceridade de coração.“ A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido debom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificamcom perseverança.” (Lucas 8:15)

• Quarto passo: aprender a vencer as tentações. Seráimportante que o novo crente aprenda como deve encararas tentações, para que possa levar uma vida de obediência

a Deus. Na aula de aconselhamento VII, ensinaremos comoo crente deve reagir às tentações. Portanto, aqui vamosapenas mencionar esse passo. Digamos ao novo crente queestudaremos o assunto com maiores detalhes na próximaaula.

“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; masDeus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além dasvossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos

  proverá livramento, de sorte que a possais suportar .” (1Coríntios 10:13)

Será proveitoso que encerremos esta aula, dando ao novocrente algumas sugestões práticas sobre os aspectos de suavida nos quais ele esteja precisando de obedecer. Damosabaixo uma lista de áreas práticas nas quais pode havernecessidade de obediência.

•  Testemunhar do evangelho• Frequência e integração na igreja

• Oração• Estudo bíblico e momento devocional•  Trabalho• Cônjuge• Controle do tempo•

Prioridades, etc.

TAREFAS

• Pedir ao novo crente para continuar com as anotações nacaderneta.

• Verificar como está indo sua integração na igreja.• Pedir ao novo crente para continuar a ler os livros

recomendados anteriormente.

 

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DIAGRAMA DA LIÇÃO

 

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LIÇÃO 7 - AS TENTAÇÕES

OBJETIVOS

Ajudar o novo crente a compreender o que é realmente atentação.• Reconhecer a origem das tentações.• Expor as condições para se ter vitória constantes sobre as

tentações

REVISÃO

• Verificar sua caderneta de estudos devocionais. Pedir-lheque fale sobre as lições que Deus tem lhe ensinado.

• Recapitular a lição anterior, fazendo-lhe as seguintesperguntas:

• que significa ser obediente?• Por que devemos ser obedientes• Quais os passos que devemos dar para nos tornarmos

obedientes ao Senhor? Cite algumas áreas de nossa vidaque precisamos ser obedientes.

• Responder a quaisquer perguntas que ele possa ter.

LIÇÃO

“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; masDeus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das

vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos  proverá livramento, de sorte que a possais suportar ” (1Coríntios 10:13)O novo crente precisa saber o que fazer para vencer astentações e tornar-se mais amadurecido. A tentação é umimpulso inicial para se cometer certo pecado. A tentação em sinão é pecado. Contudo, se não for encarada da maneira certa,ela pode logo tornar-se pecado. Devemos salientar para o

novo crente essas duas facetas da tentação. Muitos recémconvertidos pesam que ela é pecado, e quando são tentadospensam que já pecaram. Precisamos ensinar-lhes que isto nãoé pecado. Por outro lado, o novo crente muitas vezes tomauma atitude de indiferença com ela, e o resultado,geralmente, é que ela cai em pecado. Precisamos nos

certificar de que ele entenda bem todos os pontos desta lição.

As fontes da tentação

A Bíblia ensina que a tentação para o pecado nos vem de trêsdireções. Nos parágrafos seguintes explicamos cada umadessas fontes de tentação.• Satanás (o diabo). As escrituras ensinam claramente que

Satanás é uma fonte de tentação para o pecado. Desde o

primeiro livro da Bíblia, Gênesis, até o último, Apocalipse,vemos Satanás em ação, tentando enredar os homens alevá-los a pecar. E o novo convertido não se acha imune aesta ameaça. Ele deve aprender a enxergar as artimanhasdo diabo, e entender que ele o tentará por meio delas. Osversos seguintes serão valiosos neste sentido: Gênesis 3:1-5; 1 Pedro 5:8; Apocalipse 20:1-3

• A Carne. É responsável pela tendência nossa de viver deacordo com os apetites do corpo. Ela se encontra em umabatalha constante com a nova vida do cristão, procurandofazer com que ele volte aos seus antigos hábitos de vida, ese torne egoísta. O novo crente deve saber que astentações virão dessa fonte, e deve aprender a superá-las.Os versos seguintes nos falam sobre essa fonte: Romanos8:5-13; Gálatas 5:16-26.

• Mundo. A tentação que nos vem dessa fonte tem a formade uma tentativa sutil de levar-nos à conformidade com asatitudes prevalecentes no ambiente em que vivemos, ecom a atmosfera dele. Essas tentações são as seguintes:sentir-se seguro pela posse de bens ou por realizações

 

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próprias; pensar que a vida pode ser vivida sem umrelacionamento vital com Deus; adotar outras idéias quepartem de uma sociedade decaída e atéia. O novo crentedeve ser alertado contra essas tentações e deve aprendera vencê-las. Os versos seguintes nos ensinam acerca dessafonte: Jeremias 16:33; Romanos 12:2; 1 Timóteo 6:10; 1

 João 2:15.

Condição para a vitória

A Bíblia nos fornece as condições para se obter vitória sobreas tentações. Apresentaremos as principais nesta lição.• Primeira condição: Estar Alerta. Em muitos casos, o crente

cai em tentação porque não se encontra alerta àpossibilidade de ser tentado. Os crentes em geral pensamem duas maneiras: ou pensam que são imunes àstentações, ou pensam que podem vencer qualquer

tentação que lhes sobrevenha. São atitudes arriscadas, quetrazem muitas derrotas. Precisamos alertá-los quanto àsfontes de tentação e incentivá-los a colocar-se sempre emguarda contra elas. Ver 1 Coríntios 16:13; 1 Pedro 5:8;Apocalipse 3:2.

• Segunda condição: Ser cheio do Espírito Santo. Com suaspróprias forças, o cristão nunca pode derrotar as tentações.A vitória só é possível pelo poder do Espírito Santo.Incentivemos o novo crente a buscar a plenitude doEspírito. E o melhor meio de fazer isso é ensiná-lo apreencher as condições que apresentamos na aula deaconselhamento IV. Ler Atos 1:8; Efésios 5:18; Filipenses

4:13.•  Terceira condição: Agir Prontamente. A tentação deve ser

vencida no momento em que surge. Não devemos adiar aação. A Bíblia mostra, em Tiago 1:14-15, a progressão doseventos que, iniciando com a tentação, vão até o pecado:“...cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando estao atrai e seduz. Então a cobiça, depois de haver concebido,dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a

morte”. Se estivermos alertas para esta progressão, épossível evitarmos que a tentação se torne pecado. Éimportante salientarmos as conseqüências de umprolongamento do problema. Temos que resolve-lo o maisrapidamente possível.

• Quarta Condição: Conhecer os Livramentos Bíblicos: Otexto de 1 Coríntios 10:13 afirma que para cada tentaçãoDeus promete um livramento, pelo qual podemos obter avitória sobre ela. E a Bíblia contém inúmeros exemplosdesses “livramentos”. Por esta razão, o fato de estarmossempre adquirindo mais e mais conhecimentos da Palavrade Deus influirá diretamente na obtenção de vitórias. Overso do Salmos 119:11 mostra isso: “Guardo no coraçãoas tuas palavras para não pecar contra ti.”Dois importantes meios de livramento que a Bíblia nosoferece são os seguintes:

• Para a tentação de natureza sexual – fugir dela,

correr como se fosse para salvar nossa vida, poissomos incapazes de lutar contra ela 2 Timóteo 2:22.• Para as dúvidas satânicas – resistir ao diabo,confiando na palavra de Deus Mateus 4:1-11; Tiago 4:7.

Neste ponto devemos ajudar o novo crente a encontraroutros meios de livramento que a Bíblia nos oferece, paravencermos as tentações.

• Quinta Condição: Obedecer Pela Fé: Ao enfrentarmos astentações, é importante que utilizemos os meios delivramento que a Bíblia nos oferece, quer queiramos quernão. Se formos buscar nos sentimento o incentivo paraenfrentarmos as tentações, já perdemos a batalha.Recordemos a necessidade da obediência, e os modoscomo nos tornamos obedientes, estudados na aula deaconselhamento 6. O novo crente só poderá obedecer aDeus pela fé, se cultivar o hábito de viver pela fé. Ele deveaprender a fazer o que Deus ordena, não importa quaissejam seus sentimentos Colossenses 2:6.

• Sexta Condição: Orar Pedindo a Vitória: A oração tem umpapel preponderante para se alcançar a vitória na luta

 

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contra as tentações. A Bíblia ordena claramente queoremos tanto pela nossa própria vitória como pela deoutros. Talvez seja bom rever a aula de aconselhamento 5.As passagens seguintes se aplicam a esta questão.

• Oração pela nossa própria vitória: Mateus 26:41;Marcos 14:38; Lucas 22:40.• Oração pela vitória de outros: o exemplo de Pauloem suas epístolas.

TAREFAS

• Pedir ao novo crente para continuar a fazer as anotaçõesem sua caderneta de estudo devocional.

• Pedir-lhe que anote num caderno os livramentos para atentação que encontrar na Bíblia.

• Pedir-lhe que continue a ler os livros recomendados

DIAGRAMA DA LIÇÃO

 

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LIÇÃO 8 - DISCERNINDO A VONTADE DEDEUS

OBJETIVOS

• Ensinar que Deus tem um plano maravilhoso para a vida decada um de nós.

• Mostrar os benefícios que obtemos quando vivemosperfeitamente de acordo com sua vontade para nós.

• Mostrar as promessas de Deus, relacionadas com oconhecimento de sua vontade para nossa vida.

• Ensinar algumas atitudes práticas, pelas quais podemosdiscernir a vontade de Deus para nos.

REVISÃO

• Examinar a caderneta de anotações devocionais do novocrente.

• Examinar o caderno em que ele anota os vários tipos delivramento bíblico para a tentação.

• Recapitular a lição anterior fazendo-lhe as seguintesperguntas:

• O que é tentação?• A tentação é pecado?• Quais são as fontes de tentação?• Quais as condições para obtermos a vitória sobre

as tentações?• Responder às perguntas que ele possa ter.

LIÇÃO

Um dos benefícios de nossa salvação em Cristo é a promessade orientação que ternos da parte de Deus. Já não somosvítimas do acaso, nem dependemos de nossos limitados

recursos no planejamento do futuro. Agora, podemos tercerteza de que há possibilidade de termos uma vidaabundante, com um propósito certo, se permanecermos nocentro da vontade de Deus. O objetivo desta lição é levar onovo crente a dirigir sua vida de acordo com a vontade deDeus para ele.

O plano geral de Deus para nossa vida

“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz oSenhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fimque desejais.” (Jeremias 29:11.)

“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual

seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos12:2.)

Estes versículos apresentam um belíssimo quadro da vontadede Deus para a vida de cada crente. Seu plano para nossa vidanunca é para o mal, mas sim, para nosso bem. Temos aesperança de um maravilhoso futuro, como filhos de Deus,tanto na vida presente como na eternidade. A vontade deDeus para nossa vida, como está revelada em Romanos 12:2,apresenta três elementos básicos. Primeiro, é um bom plano.Isso repete o texto de Jeremias 29:11, e se acha em harmoniacom ele. Em segundo lugar, é um plano que é e sempre será

agradável para nós em todos os aspectos. Que maravilhosapromessa de realização na vida este texto nos dá! Terceiro, éum plano perfeito. O plano de Deus para nossa vida é umplano totalmente perfeito, para que se alcance o máximo deprodutividade e realização pessoal. Qualquer outro plano éinferior a este. Ele não diz respeito apenas à nossa carreira,mas a todos os aspectos de nossa vida. E muito bom que onovo crente comece a descobrir o plano de Deus para sua

 

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vida, logo no inicio do crescimento espiritual.

Promessas relacionadas com o discernimento davontade de Deus

A Bíblia contém várias promessas relativas ao discernimento

da vontade de Deus, e seria muito bom que o novo crente asentendesse. A seguir, apresentamos as principais.

• Deus promete dar-nos uma orientação e direção definidas.Quando procuramos saber a vontade dele em determinadaquestão, não precisaremos contentar-nos apenas com umaorientação vaga. Os versos seguintes revelam esta verdadeclaramente: Salmos 24:9-10; Isaías 30:20-21.

• Deus prometeu dar-nos sabedoria, para que possamosdiscernir sua vontade. Ele não está tentando esconder seusdesígnios de nós. Pelo contrário, ele está querendo revelá-

los a nós. Deus está mais desejoso de que nós osconheçamos, do que nós de descobri-los. Embora existamcondições que precisam ser satisfeitas para que saibamosa vontade de Deus, podemos estar certos de que ele arevelará a nós, se perseverarmos em buscá-la. Os versosseguintes indicam exatamente isto: Colossenses 1:9; Tiago1:5.

• Deus promete operar em nosso interior para fazer com quedesejemos realizar sua vontade. Sempre que chegar omomento de realizarmos a vontade de Deus, emdeterminada questão, ele estará operando em nós, a fimde dar-nos o desejo de cumpri-la. Essa verdade é ensinada

em Filipenses 2:13: “Porque é Deus quem efetua em vóstanto o querer como o realizar, segundo a sua boavontade.”

• Deus prometeu advertir-nos quando nos afastássemos desua vontade. Ele nos deu um recurso que atua como umasalvaguarda. É a paz de Deus em nosso coração. Quandoperdemos a paz, precisamos parar e procurar descobrir seestamos errando no que diz respeito à vontade de Deus. O

verso que ensina isto é Colossenses 3:5 “Seja a paz deCristo o árbitro de vossos corações.” A palavra árbitro vemde um vocábulo latino, que significa juiz de umacompetição esportiva. Essa paz é o fator decisivo parasabermos se estamos ou não fazendo a vontade de Deus.

Passos para se saber a vontade de Deus

Existem algumas coisas que o crente precisa fazer, para sabera vontade de Deus em determinada situação. A seguir damosas principais.

• Apresentar nosso corpo ao Senhor em sacrifício vivo.(Romanos 12:1.) É importante que o novo crente secertifique se está cheio do Espírito Santo, pois é isso que otorna receptivo à vontade de Deus. Se ele for um crentecarnal, isto impedirá que Deus lhe revele sua vontade. É

bom recordar com ele as condições para o crente ser cheiodo Espírito. Elas foram apresentadas na aula deaconselhamento 4, e são: desejar, rendição pessoal,obediência, confissão (Atos 1:8; Efésios 5:18).

• Estudar a Palavra de Deus. Grande parte do que Deusdeseja de nós no que diz respeito a atos e atitudes já nosfoi revelada em sua Palavra. E de importância vital obterum bom conhecimento das verdades básicas da Palavra deDeus, pois ele nunca dá uma orientação que esteja emconflito com ela. Os versos seguintes indicam o papel dasEscrituras no discernimento da vontade de Deus: Josué 1:8;Salmos 119:105.

• Obedecer à orientação que já nos foi revelada. Eimportante que o novo crente obedeça a todas asdeterminações dadas pelo Senhor, conforme ele asentende. Isso é necessário por duas razões. Primeiro, nossaobediência é uma prova de que desejamos compreender eobedecer a toda a vontade de Deus. Devemos contentar-nos com as revelações que temos, quando ainda estamosno começo delas. Ele somente nos revela aquilo a que

 

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podemos corresponder adequadamente. Para sabermosmais da vontade de Deus, será preciso que lheobedeçamos. Seria bom, neste ponto, recordarrapidamente a aula de aconselhamento VI e examinartambém João 3.22.

• Aconselhar-nos com crentes mais maduros. Quando

procuramos saber a vontade de Deus em certas questões,é bom consultar crentes mais maduros, que nos conheçam.A palavra deles pode ser bastante proveitosa por causa deseu conhecimento da Biblia e sua sensibilidade à voz doEspírito Santo. Embora não devamos esperar que elestomem decisões por nós, uma palavra deles poderá ser-nosmuito útil. Os seguintes versos ensinam esta verdadeimplicitamente: Provérbios 11:14; Atos 13:2.

• Devemos ser perseverantes na oração. E através dela queobtemos o sentimento de intima comunhão com Deus, enos tomamos mais alerta à sua orientação. A oração éo

meio pelo qual tiramos os fardos de nossos ombros e oscolocamos nas mãos do Senhor. Quando oramos, Deus nosrevela muitas coisas. Contudo, temos que ser pacientes, eesperar que ele nos mostre sua vontade de acordo com otempo por ele determinado. Será bom rever rapidamente aaula de aconselhamento 5, a esta altura, e ler Mateus 7:7-8; Filipenses 4:6-7; Tiago 1:5.

A medida que o novo crente for aplicando à sua vida asverdades desta lição, irá descobrindo sempre mais e mais avontade de Deus para sua vida. Precisaremos incentivá-lo a

agir pela fé e fazer o que sentir que Deus lhe está ordenando.Não devemos aconselhá-lo a ficar esperando até que tenhaabsoluta certeza e paz, pois é no exercício da fé que taiscoisas se formam no coração. Se, depois de haver agido pelafé, ele não conseguir obter a paz, ou se uma porta se fechardiante dele, então deve retroceder e buscar novamente aorientação divina. Lembremos de que é muito mais fácil guiarum carro em movimento do que um carro parado. O mesmo

acontece à vida cristã.

TAREFA

Pedir ao aluno para continuar fazendo suas anotações na

caderneta de estudo

DIAGRAMA DA LIÇÃO

 

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LIÇÃO 9 - O TESTEMUNHO PESSOAL

OBJETIVOS• Explicar o que é testemunho evangelístico.• Explicar por que o testemunho é necessário.•

Mostrar como se prepara um testemunho.• Mostrar exemplos de testemunhos.

REVISÃO

• Rever a caderneta de estudo devocional. Testemunhar, umpara o outro, do que Deus lhes está ensinando, pela suapalavra.

• Recordar as aulas anteriores, propondo as seguintesquestões:

• O que sabemos acerca dos desígnios gerais deDeus para nossa vida’?• Cite algumas das promessas da Bíblia, relativas àvontade de Deus.• Quais são os passos que precisamos dar paradiscernirmos a vontade de Deus?

• Responder a quaisquer perguntas que ele possa ter.

LIÇÃO

O testemunho pessoal é uma narração verbal dos fatos

relacionados com certo acontecimento. A palavra testemunhomuitas vezes é associada ao tribunal do júri. Num julgamento,o testemunho não pode ser uma argumentação inteligente,nem um acontecimento fictício, mas, sim, uma clara exposiçãode fatos. O mesmo se diz de um testemunho no planoespiritual. Nosso testemunho pessoal consiste simplesmentena narrativa dos fatos relativos à nossa conversão, aoseventos subsequentes. Quando apresentamos esses fatos com

clareza, o testemunho pode tornar-se um forte instrumento deevangelismo.

Esta lição deve ser o inicio da preparação do novo crente paratestemunhar de sua fé. Ele deve preparar elemento básico napregação do evangelho. Embora tratemos do assunto em

apenas uma aula, será bom trabalharmos este instrumento navida do crente durante várias semanas.

Por que o testemunho é necessário

Muitos crentes nunca param para pensar nos fatos específicosrelacionados com sua conversão. Quando confrontados com aquestão do que significou para eles o fato de receberem aCristo em sua vida, os novos crentes talvez não saibam darexplicações específicas. Isso prejudica a credibilidade do seutestemunho. E quando uma pessoa se prepara para responder

a essa pergunta, geralmente, ela tem mais calma e confiançapara relatar tudo.

Quando o novo crente memoriza seu testemunho, umtestemunho bem escrito e com bom teor evangelistico, isso setorna um instrumento eficaz no evangelismo. Muitas situaçõesque nos ocorrem durante o dia acabam-se tornandooportunidades para uma boa palavra evangelística. Existemmuitas chances de darmos nosso testemunho pessoal emconversa com outros. Outra vantagem de apresentarmosnosso testemunho, quando falamos do evangelho, é que issoconfere um sabor todo pessoal à mensagem. Muitas vezes,

num culto evangelistico, é bom que algumas pessoas dêemseu testemunho. Isso ajuda a mostrar que a mensagem doevangelho realmente transforma vidas. E um instrumento útil,que o novo crente deve cultivar.

Como se preparara um testemunho

A seguir damos alguns dados específicos que ajudarão na

 

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preparação de um testemunho evangelistico. Quem ainda nãoescreveu o seu, deve fazê-lo, antes de tentar ensinar um novocrente a escrever o dele.

• Orar pedindo a Deus orientação e sabedoria para escrevê-lo. O Senhor promete dar-nos sabedoria (recordar a aula de

aconselhamento 8), por isso podemos pedi-la a ele.• Ele deve basear-se em três pontos, para que possamos

transmitir a ideia com lógica e clareza. Deve serrelativamente curto (de três a cinco minutos).

• Atitudes e ações que eu adotava antes de tornar-mecrente.• As circunstâncias nas quais se deu a minhaconversão.• Mudanças que ocorreram em minhas atitudes eações, após ter recebido a Cristo.

• Quem se tornou crente quando criança deve salientar o

ponto c.• Narrar fatos específicos. Será bom citar pelo menos cinco

coisas que acontecerem em cada um dos três pontosacima. Isso pode tomar algum tempo, mas aumenta muitoa qualidade do testemunho.

• Apresentar detalhes interessantes que despertem aatenção dos ouvintes.

• Citar alguns versos das Escrituras, mas não muitos. Nossoobjetivo nesse momento é dar nosso testemunho e nãopregar.

• Corrigir e rescrever o testemunho até que ele tenha um

conteúdo lógico e comunique bem a mensagem.• Será bom explicar os termos evangelísticos que os não

crentes possam desconhecer.• Ler o testemunho de outras pessoas, ou ouvir outros darem

seu testemunho. Isto nos ajuda a descobrir o que podemosfazer para melhorar o nosso.

• Decorá-lo.

Resumo

Ajudemos o novo crente a preparar seu testemunho. Devemosdar-lhe o nosso para servir-lhe de modelo. Precisamos colocara pessoa em situações nas quais ela venha a utilizar estapoderosa arma para o evangelismo. Para que ele consiga

escrever bem seu testemunho, ele precisará de muito esforço,incentivo e de nosso auxilio. Podemos estudar com ele osmodelos de testemunho dados abaixo, para que ele tenhaalgumas idéias de como se escreve um testemunho. Saibamosde antemão que essa preparação do testemunho pode levarvárias semanas.

Modelo de Testemunho 1

Adulto

Lembro-me de que, quando eu era criança, minha família ia àescola dominical e aos cultos todos os domingos. Mas meurelacionamento com Deus era muito impessoal, e,provavelmente, o único momento em que em pensava neleera no Domingo. Na adolescência, eu era considerada umadaquelas “moças bem comportadinhas”- algumas vezes, paratristeza minha — e, portanto, os anos de minha juventudetranscorreram sem contratempos.

Casei-me com um oficial da Marinha, e passaram-se algunsanos antes que pudéssemos morar num local fixo. A essaaltura já tínhamos filhos. Quando isso aconteceu, eu e meu

marido, cuja experiência religiosa fora semelhante à minha,sentimos vontade de frequentar uma igreja. Foi o que fizemos,e logo nos tornamos bastante ativos no trabalho.Cerca de seis anos atrás, ocorreram vários fatos queinfluenciaram grandemente a minha vida. Talvez o maisimportante deles tenha sido o fato de que meu maridorecebeu a Cristo, e começou a se preparar para o trabalhoevangelistico. A princípio, eu ficava muito constrangida com

 

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tudo, pois achava que as pessoas iriam pensar que ele era umfanático religioso. Todavia, com o passar do tempo, aquele seuentusiasmo de falar aos outros a respeito de Cristo, bem comoseu crescimento espiritual, impressionaram-me muitíssimo. Euvia a transformação que ocorria em sua vida, e comecei adesejar que o mesmo acontecesse comigo.

Certo dia, pela manhã, eu me encontrava sozinha em casa, epedi a Cristo que entrasse em meu coração, para ser meuSalvador e Senhor. Não aconteceu nada de muito espetacular;nem tampouco tive uma grande emoção, mas sei que aquelepasso foi o mais importante que dei em minha vida.

Desde aquele dia, Cristo tem estado operando pacientementeem meu coração, e eu o bendigo e agradeço pelas mudançasque se operaram em mim. Ele me deu um grande desejo deler a Bíblia e de ter comunhão com ele, através da oração.Deu-me coragem de bater à porta de urna pessoadesconhecida e falar de Cristo. Retirou de mim todo o temosdo futuro. “O Senhor está comigo: não temerei.” (SI 118.6.) Ele

 já me mostrou que nada do que o mundo pode oferecer-nos étão maravilhoso como o modo em que Cristo responde àsorações, ou o modo como opera em nossa vida, conformando-a à sua perfeita vontade. Aquele Deus em quem eu pensavaapenas uma vez por semana tornou-se a pessoa maisimportante de minha vida.

Modelo de Testemunho 2

 Jovem (Moça)

Quando eu estudava no colégio (20 grau), era muito tímida eme sentia muito infeliz com a vida que levava, que euconsiderava bastante monótona. Minha atitude era de rebeldiaporque eu achava que estava perdendo muitas das coisasboas da vida, de que os outros jovens gozavam. Apesar de

minha religião, eu não era melhor que ninguém. Aliás, como aúnica vantagem que ela me proporcionou foi fazer de mimuma garota boazinha, frequentadora de igreja, eu achava queela estava-me impedindo de me realizar socialmente. Eu foracriada na igreja e estava convencida de que já era crente, poisera assídua aos trabalhos, e sabia algumas coisas a respeito

de Deus e de Jesus Cristo, e cria sinceramente nesses fatos. Todavia, comecei a duvidar seriamente se esse conhecimentobastaria para tornar-me crente. Tais dúvidas surgiram quandoconheci algumas pessoas que falavam do relacionamentopessoal que tinham com Jesus Cri sto, e de como ele haviatransformado suas vidas. E não foi somente isto. Eu via queelas possuiam algo que eu não possuía. Fiquei surpresatambém ao ouvi-las dizer que sabiam com certeza que tinhama vida eterna. Eu pensava que isso era algo sobre o qual agente só podia ter esperanças, mas não certeza. Mais oumenos nessa época, alguns de meus familiares começaram afalar a mesma coisa, e eu me senti como que ameaçada. Apósvárias conversas com eles e com outras pessoas em cultosevangelísticos, vim a compreender que meu conhecimento eminha crença meramente intelectual acerca de Cristo nãobastavam, e que eu precisava conhecê-lo de uma formapessoal. Eu precisava fazer-lhe uma entrega definida de minhavida — pedir-lhe que perdoasse meus pecados, que fosse meuSalvador, e precisava deixar que ele tomasse o controle deminha existência. Então, com a idade de quinze anos, tomeiessa decisão, e ao fazê-lo obtive a certeza da vida eterna comDeus, coisa que eu nunca pensara ser possível.

Assim, tornei-me consciente de que era verdadeiramente filhade Deus, e comecei a sentir uma grande fome interior — umdesejo sincero de conhecer melhor a Deus — e passei a buscaresse conhecimento. Quando confiei em Deus, naquele dia, eleoperou maravilhosamente em minha vida, e proporcionou-meuma boa comunhão com os irmãos, e também odoutrinamento, dos quais eu precisava para crescerespiritualmente.

 

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 Já se passaram dois anos desde que fiz minha decisão porCristo, e posso dizer, com sinceridade, que estes foram osmelhores anos de minha vida. À medida que o tempo passa,

 Jesus Cristo se torna cada vez mais real para mim, e à medidaque o conheço melhor, eu o amo mais, e desejo servi-lo mais

também. Ainda tenho problemas e lutas, mas quando eles mesobrevêm, ponho minha confiança em Seus, e ele me concedea vitória de uma forma que só ele pode nos dar. E comoentreguei minha vida ao Senhor, tenho-o visto mudar muitacoisa em mim. Agora, contemplo o futuro que me aguarda —alegre e esperançosa — à medida que ensinou como éverdadeira esta promessa: “Eu vim para que tenham vida e atenham em abundância.” (lo 10. lOb.)

Modelo de Testemunho 3

 Jovem (Rapaz)

Desde quando me lembro, eu sempre ia à igreja todos osdomingos. Sempre ouvia mensagens acerca de Deus, e logocompreendi que, para ser crente, tinha que entregar minhavida a Cristo e confiar nele como meu Salvador. Na escola,percebi que os outros garotos não eram crentes, e que euteria que ser diferente deles, se quisesse ser crente. Resolvique preferia ficar com os amigos. Procurei ser como eles efazer as mesmas coisas que eles faziam.

Queria que meus pais pensassem que eu era crente, e nãodeixei que ficassem sabendo da maneira como eu agia nocolégio, ou quando estava em companhia de meus amigos. Naigreja, eu me fazia passar por crente. Mas o tempo todo eusabia que não estava enganando a Deus. E foi assim quecomeçou minha dolorosa luta interior. Por um lado eu sabiaque devia dar minha vida a Cristo, e que iria para o inferno se

não o fizesse. Por outro lado, eu dizia: “Não! Não posso! Sefizer isso, perderei meus amigos e ficarei sozinho e infeliz.”

Aquele conflito interior e minha luta com Deus realmente meatormentavam. Por fim, uma noite, todas estas coisas comoque atingiram o ponto máximo. Eu não aguentava mais aquela

inquietação e medo, por isso entreguei minha vida a Jesus.Pedi-lhe que me perdoasse por haver resistido a ele, e queentrasse em minha vida para ser meu Salvador. Eu queriaviver para ele. E que transformação essa simples oraçãooperou em mim!

Mas, à medida que vou vivendo diariamente, creio que o fatomais Importante para mim é o seguinte: mesmo que eutivesse todos os meus amigos, quando recebi a Cristo, possodizer com toda sinceridade que ainda assim valeria a pena.

 Tudo porque ele se tornou tão real para mim, e está tão pertode mim, que posso verdadeiramente afirmar: “Para mim oviver é Cristo.”

Agora, eu não precisava mais conformar-me com o mundopara ser aceito pelo grupo social; e não perdi meus amigos,como pensara que aconteceria. Agora, eu podia preocupar-mecom eles, ao invés de pensar apenas em mim mesmo. Já. nãoprecisava fingir para minha família, minha igreja e para Deus.Não existe mais aquela luta em meu interior, pois agora vivosomente para Jesus, e minha vida revestiu-se de um novosignificado. Não tenho mais medo de ir para o inferno, pois,sendo filho de Deus, estarei com ele, quando morrer.

TAREFAS

• Continuar a fazer anotações na caderneta de estudodevocional.

• Continuar a ler os livros previamente indicados.• Começar a preparar o testemunho pessoal.

 

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DIAGRAMA DA LIÇÃO

Atitudes e ações que eu adotava antes de tornar-me

crente.123456

As circunstâncias nas quais se seu minha conversão.1

23456

Mudanças ocorridas em minha vida depois de haverrecebido a Cristo como Salvador - ações e atitudes.

1234

56

LIÇÃO 10 - A VIDA VITORIOSA

OBJETIVOS

• Recordar as lições anteriores.

• Fazer uma apresentação sistematizada dos elementos davida vitoriosa.

REVISÃO

• Rever com o novo crente o caderno de anotações doestudo devocional. Falar um com o outro sobre as coisasque Deus lhes tem ensinado, pela sua Palavra.

• Ver o que ele já conseguiu fazer na preparação de seutestemunho pessoal. Dar-lhe sugestões valiosas para acontinuação do mesmo.

• Responder a quaisquer perguntas que ele possa ter.

LIÇÃO

Nesta lição, a última das aulas programadas queapresentamos, não iremos abordar nada novo. Nosso objetivoaqui é fazer um estudo resumido das verdades estudadas nasaulas anteriores e reforçá-las. É importante que o novo crentecompreenda que todas as verdades que está aprendendo serelacionam umas com as outras. Aliás, esta aula apresentauma série de elementos que devemos possuir, para nosqualificarmos como crentes. E bom adotar a mesma atitude dePaulo para com a repetição do ensino:

“Quanto ao mais , irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. A mimnão me desgosta e é segurança para vós outros, que eu

escreva as mesmas cousas.” (Filipenses 3:1.)

Elementos Para Verificação de Nossa Vitória

• Certificar-se de que estamos em Cristo.

 Todo crente novo deve procurar ter certeza de sua posição

 

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em Cristo. Se tiver alguma dúvida acerca de sua salvação,será impossível crescer espiritualmente. A bendita certezada vida eterna e do perdão dos pecados é elemento básicoa uma vida cristã abundante. Se necessário, será bomrepassar os pontos acerca dessa certeza, relacionados naaula de aconselhamento 1. Salientar o seguinte versículo:

“Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que JesusCristo está em vós? Se não é que já. estais reprovados.” (2Coríntios 13:5.)

•  Ter constância na oração e no momento devocional.

Como já explicamos, a oração e o momento devocional sãofatores importantes para uma verdadeira comunhão comDeus. E essencial que ele cultive o hábito de observar taiscoisas diariamente. Elas se desenvolverão grandemente,

se ele tiver o caderno de anotações e utilizá-lodevidamente, bem como a lista de pedidos de oração. Sefor necessário, podemos recordar as aulas deaconselhamento 2 e 5. Salientar para o novo crente osseguintes versículos:

“Desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, ogenuíno leite espiritual, para que por ele vos seja dadocrescimento para salvação.” (l Pedro 2:2)

“Não andeis ansiosos de cousa alguma; em tudo, porém,seja conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela

oração e pela súplica, com ações de graça. E a paz deDeus, que excede todo o entendimento, guardará osvossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus.”(Filipenses 4:6-7.)

•  Ter constância na comunhão com outros crentes.

O novo crente deve entender a grande importância da

comunhão com outros crentes e do seu envolvimentonuma igreja. Geralmente, um crente isolado dos outrosesfria-se espiritualmente e é mais facilmente serrotado. Ocrescimento espiritual recebe um forte impulso nacomunhão com os outros. Talvez seja útil rever o papel daigreja, apresentado na aula de aconselhamento 2 e 5.

Salientar o seguinte versículo:

“Consideremo-nos também uns aos outros, para nosestimularmos ao amor e às boas obras. Não abandonemosa nossa própria congregação, como é costume de alguns;antes façamos admoestações, e tanto mais quanto vedesque o dia se aproxima.” (Hebreus 10:24-25.)

• Certificar-se de que está cheio do Espírito Santo

É muito importante que o novo crente se certifique se está

cheio do Espírito Santo de Deus, pois ele é a fonte de todopoder para nossa vida e das transformações que nela sepassam. O texto de Efésios 5:18 ensina claramente que aplenitude do Espírito Santo é um processo contínuo, Overbo enchei-vos significa realmente “estais sendocheios”. Portanto, fala de uma ação continua. Repassar ascondições para se ser cheio, e salientar para o novo crenteo fato de que somos cheios do Espírito, quandosatisfazemos as condições para isso, e não apenas quandopedimos. Essas três condições são:

• Desejar — é preciso que realmente queiramosque Deus passe a controlar nossa vida.• Entregar-se — temos que provar nosso desejo deser cheios, entregando a ele o controle de nossa vida.• Purificação preciso confessar qualquer pecadoque ainda não tenha sido confessado, como pré-requisito para sermos cheios do Espírito, pois Deus nãoenche um vaso impuro.

Caso seja necessário, podemos recordar a aula deaconselhamento 4. Salientar o seguinte versículo:

 

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“E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução,mas enchei-vos do Espírito.” ( Efésios 5:18)

• Aprender a vencer as tentações e o pecado.

É preciso que o novo crente entenda que as tentações não

são pecado, mas, apenas um impulso inicial para secometer um pecado. Ele deve saber que Deus prometeudar-nos a vitória sobre o pecado, se buscarmos nele opoder e a libertação. O novo convertido deve entendertambém que sofrerá tentações, e que precisa estarpreparado para elas. As tentações nos vêm de três fontes:o mundo, a carne e o diabo. Deus nos tem revelado emsua Palavra como devemos encarar e superar astentações, e o novo crente precisa aprender mais a esserespeito. Se ele sucumbir à tentação e pecar, precisa sabercomo fazer a confissão, para livrar-se do pecado

imediatamente. Recordar as aulas de aconselhamento 4 e6, se quiser mais informações em torno desse assunto.Salientar os seguintes versos:“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; masDeus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além dasvossas forças; pelo contrário, com a tentação vos proverálivramento, de sorte que a possais suportar .” (1 Coríntios10:13)“Se confessar os nossos pecados, ele é fiel e justo paranos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça .”(1 João 1:9)

• Cultivar o hábito da obediência.

Como já salientamos na aula de aconselhamento 6, éextremamente vital que o novo convertido cultive o hábitode obedecer a tudo que Deus lhe ordena e lhe determina.Com autodisciplina e persistência, ele conseguirá criar ohábito de obedecer sempre à vontade de Deus. É bomobservar que só conseguimos fazer dessa obediência um

modo de vida, quando seguimos os mandamentos deDeus, a despeito daquilo que possamos sentir. Salientar oseguinte verso:“E aquilo que pedimos, dele recebemos, porqueguardamos os seus mandamentos, e fazemos diante deleo que lhe é agradável.” (1 João 3:22)

• Permanecer no centro do plano divino.

Somente quando está conscientemente vivendo no centroda vontade de Deus é que o crente tem a vida plena eabundante que Deus promete aos salvos. O plano de Deuspara nós é bom e perfeito em todos os aspectos. Será bomrecordar as condições para se conhecer a vontade deDeus, que apresentamos na aula de aconselhamento 8Precisamos certificar-nos se o novo crente está realmenteresolvido a saber qual é a vontade de Deus para ele, em

todos os aspectos de sua vida. Salientar o papel da paz deDeus na determinação de qual é o desígnio dele para nós,e apresentar o seguinte verso:“Seja a paz de Cristo o árbitro em vossos corações.”(Colossenses 3:15)

8. Tornar-se uma testemunha eficaz do evangelho.

Qualquer um que deseje realmente crescer em Cristoprecisa empenhar-se no testemunho do evangelho. Umbom modo de evangelizar é dar nosso testemunho

pessoal. Precisamos verificar se o novo crente estápreparando este instrumento de trabalho. Também serábom que ele assista a conferência sobre evangelismo eleia livros no assunto. O conselheiro deve, pessoalmente,instrui-lo neste aspecto do trabalho. Salientar o seguinteversículo:

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito

 

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Santo; e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém,como em toda Judéia e Samaria, e até os confins da terra,”(Atos 1:8)

9. Aumentar o conhecimento da Palavra de Deus.

O crescimento espiritual está intimamente relacionadocom nosso conhecimento da Palavra de Deus. Emboraesse conhecimento, por si só, não produza o crescimento,por outro lado, os outros fatores citados, sem oconhecimento, não produzem a verdadeira maturidadeespiritual. É preciso que haja um bom equilíbrio na vida docrente. Precisamos verificar se ele está recebendoinstrução bíblica e se está formandouma ampla base de conhecimentos com a leitura de bonslivros. Ele deve começar a estudar o Salmo 119, para queobtenha uma melhor perspectiva da importância daPalavra de Deus. Salientar o seguinte verso:

“Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2 Timóteo3:16.)

10.Viver pela fé.

 Talvez a coisa mais importante que podemos fazer pelo

novo crente seja conseguir que ele deixe de orientar-sepelos sentimentos e passe a dirigir-se por fatos. Ele deveaprender a depositar fé naquilo que Deus diz, em vez denaquilo que ele sente. É a única maneira de ele perseverarsempre na obediência, de ser constante no momentodevocional e na oração, e em todos os outros elementosque constituem a vida cristã vitoriosa. Ele deve aprender aconfiar na Palavra de Deus, sabendo que ela contém as

soluções para os seus problemas, e obedecer sempre àsorientações dela, quer tenha vontade ou não. Este é oúnico meio de sua fé resistir em momentos de grandeprovações, quando as emoções são negativas. Essa liçãotem que ser enfatizada continuamente, durante todo otrabalho de aconselhamento do novo crente. Saliente o

seguinte versículo:

“Ora, como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, (pela fé)assim andai nele.” (Colossenses 2:6)

TAREFAS

• Pedir ao novo crente que continue a fazer as anotações nacaderneta de estudos devocionais.

• Continuar a trabalhar em seu testemunho pessoal.•

Dirigi-lo a um curso de treinamento para o trabalho deevangelismo. Caso não haja um, o próprio conselheiro devedar-lhe essa instrução.

• Indicar para leitura os seguintes livros sobre evangelismo:• Como Compartilhar sua Fé, de Paul Little.• O Plano Mestre de Evangelismo, de RobertColeman.• Evangelização é Comunicação, Guilherme Cook.

 

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DIAGRAMA DA LIÇÃO

Filipenses 3:1

Ter certeza dasalvação

2 Coríntios 23:5

Ser obediente

1 João 3:22

Ter constância notempo devocional e

na oração

1 Pedro 2:22 Filipenses4:6-7

Permanecer dentro davontade de Deus

Colossenses 3:15 Romanos12:2

Ter constância nacomunhão com outros

crentes

Hebreus 10:24-25

tornar-se uma boatestemunha do

evangelho

Atos 1:8Ter certeza de que e

cheio do EspiritoSanto

Efésios 5:18

Aprender mais acercada palavra de deus.

Salmos 119:2 Timóteo 3:16-17

Aprender a enfrentaras tentações e o

pecado

1 João 1:9 1 Coríntios10:13

Viver pela fé em fatos,e não pelossentimentos

Colossenses 2:6

 

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LIÇÃO 11 - BATISMO E CEIA

Batismo e Ceia são ordenanças, ou seja, são mandamentosespecíficos dados por Jesus aos seus discípulos, que contémum significado simbólico, a serem celebrados pela Igreja até avolta de Cristo. É bom enfatizar que as ordenanças não são

sacramentos, ou seja, não existe nenhum “poder especial” emsermos batizados ou participarmos da ceia. Somosabençoados, sim, por estarmos obedecendo ao mandado de

 Jesus, e é só. As ordenanças são símbolos, isto é, elas trazemà memória a lembrança do real significado daquilo querepresentam. A Bandeira Brasileira é o “querido símbolo daterra”. A bandeira não é o Brasil, mas ela representa o Brasil.O brasileiro respeita a bandeira não por seu pano ter umaqualidade especial, mas porque ela representa o seu país. OSenhor Jesus instituiu duas ordenanças, a saber, batismo eceia.

BATISMO

O batismo é o ato pelo qual anunciamos publicamente quemediante a fé, nos unimos a Cristo, sepultando em sua mortenossa velha vida, e começamos, pelo poder de suaressurreição, uma nova vida.

Mateus 28:19. Qual a ordem dada por Jesus aos seusdiscípulos antes de subir aos céus?

Marcos 16:15-16. De acordo com este verso, quem será salvo?

Atos 8:12. O que acontecia com as pessoas que davam créditoa Felipe, acerca do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo?

Atos 2:38. Após o arrependimento, o que cada pessoa deveriafazer?

No Novo Testamento, todos os que se convertiam erambatizados na água, em obediência à ordenança dada por Jesus.Isto é provado pelos seguintes fatos:

• Cristo pediu para ser batizado (Mateus 3:13-16)• Ele mesmo aprovou essa prática por parte dos discípulos

(João 4:1-2)• Os apóstolos ensinavam e praticavam o batismo (Atos

10:47-48)

A palavra batismo no grego é BAPTISMO. Ela não foi traduzida,mas transliterada (tal qual a palavra “Presbítero”). Aparece naforma de verbo e de outras categorias gramaticais. Noinfinitivo é “Baptizem” e significa IMERGIR, MERGULHAR.Em referência ao batismo, o grego nunca usa “RAMPTIZO”(aspergir), mas “BAPTISMO”. Portanto, a idéia sugerida é umasó:

Batismo é imersão, mergulho.O texto de Mateus 3:16a diz: Batizado _____________________,saiu logo da

 João Batista realizava batismos no rio Jordão. Jesus chegou umdia para ser batizado por ele. O verso acima fala que Jesus“saiu logo da água”. Se saiu, é porque entrou. E entrou paraquê? Apenas para receber gotas d’água em sua cabeça? Não!A palavra diz que ele foi batizado, portanto imerso.

Atos 8:36-39 registra a conversão e o batismo do eunuco

etíope. “Seguindo eles caminho fora, chegando a certo lugaronde havia ________________________, disse o eunuco: eis aqui __________________, que impede que seja eu 7 Então mandouparar o carro, ambos _______________________ à água, e Felipe

 _____________________ o eunuco” (vs 36,38).

Esse homem rico e importante cruzava o árido deserto.Obviamente carregava água em seu carro, mas ao encontrar

 

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um lugar com muita água, parou, desceu com Felipe e foi poreste batizado, ou seja, imerso.

E por último, o texto de João 3:23 diz: “Ora, João estavatambém _________________ em Enom, perto de Salim, porquehavia ali _________________ _________________,e para lá concorria

o povo, e era ______________________. E interessante notar arazão pela qual João batizava em Enom: PORQUE HAVIA ALIMUITAS ÁGUAS!

Para ser batizado, são necessárias duas condiçõesabsolutamente indispensáveis. Leia os textos abaixo eresponda quais são essas condições.

Marcos 16:16

Atos 2:38 R.

Fé e Arrependimento. Estas são as duas atitudes essenciais,que revelam uma mudança de vida genuína, e, portantotornam o candidato apto a ser batizado. Em meditaçãosilenciosa, responda para Deus e para si mesmo as seguintesperguntas sobre:

• Você crê que Jesus Cristo é o filho de Deus?• Você crê que Ele morreu pelos seus pecados?

• Você crê que Deus O ressuscitou dentre os mortos?• Você confessa e reconhece a Jesus Cristo como Senhor eSalvador de sua vida?

Arrependimento

• Sua forma de ser, agir, pensar e falar foi transformada?• Você está disposto a seguir Jesus, sujeitando-se e

obedecendo a Ele em tudo, sendo um verdadeiro discípuloaté o fim?

• Você renuncia ao domínio de Satanás e dos pecados, eaceita o reino de Deus em sua vida?

• Você reconhece a Cristo como dono de sua vida e de seusbens, colocando o Senhor Deus acima de seu pai, sua mãe,

esposa, filhos, irmãos, e até mesmo acima de sua própriavida?

Se a resposta que ecoa no seu coração a todas as perguntasanteriores é SIM, você está pronto para ser batizado.Entretanto, é bom lembrar que o batismo nas águas em si nãotem poder para salvar. As pessoas são batizadas, não paraserem salvas, mas porque já foram salvas. Quem salva é

 Jesus. Nós nos batizamos em obediência à ordem dada por Ele,e como público testemunho dá nossa fé.

Lucas 23:39-43. O ladrão da cruz que se arrependeu foi salvo?Ele teve tempo para ser batizado?

Finalizando, não batizamos crianças, pois a palavra diz: “Quemcrer e for batizado será salvo” (Marcos 16:16a). Uma criançaque ainda não chegou à idade da razão não tem condições decrer. Algumas igrejas batizam apenas “Em nome de Jesus”.Apesar de, no livro de Atos, encontrarmos algumas citaçõesacerca de batizar “Em nome de Jesus”, tais como a de At.2:38, a tradução literal deste versículo é: “Seja batizadoSOBRE o nome de Jesus”. Ou seja, EM CIMA da palavra de

 Jesus, e a forma que o Senhor Jesus ensinou é: “batizando-osem nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo...” (Mateus28:19b).

Em suma, quando o crente é imerso debaixo da água,identifica-se com a morte e o sepultamento de Jesus. Nossavelha vida é enterrada com Cristo. Ao ser levantado da água, ocrente se identifica com a sua ressurreição, ou seja,ressurgimos para uma nova vida, melhor e mais abundante,num testemunho público do poder transformador do

 

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Evangelho.

CEIA

A ceia do Senhor foi instituída pelo próprio Jesus, na noite emque foi traído, durante a celebração da Páscoa dos judeus. Ela

é um memorial do sacrifício substitutivo de Cristo na cruz.Quando ele levou sobre si os nossos pecados. (Mateus 26:26-28).

Leia 1 Coríntios 11:23-28 e responda as perguntas abaixo:

• O que o pão simboliza? (vs. 24)

• O que o cálice de vinho simboliza? (vs. 25)

• O que anunciamos ao celebrar, como Igreja, a ceia do

Senhor? (vs. 26) que devemos fazer antes d tomar aceia do Senhor? (vs. 28)

Vale enfatizar que a ceia é um MEMORIAL. O pão é pãomesmo, e o vinho é vinho mesmo eles não se transformam,em momento algum, no corpo e sangue de Jesus. Pão e vinhoapenas representam, de modo simbólico, a morte de Cristo emnosso favor. “Fazei isto em memória de mim”.

Finalizando, o batismo é a celebração de ingresso na Igrejalocal e simboliza o começo da vida espiritual. A ceia do Senhoré a celebração da comunhão e significa a continuação da vida

espiritual. O batismo sugere a fé em Cristo a ceia sugere acomunhão com Cristo. O batismo é realizado somente umavez, porque pode haver apenas um começo da vida espiritual;a ceia é realizada freqüentemente; ensinando que a vidaespiritual deve ser alimentada.