tributação nas remessas para o exterior importações de...

Download Tributação nas Remessas para o Exterior Importações de ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A1041P0435.pdf · 1 CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO –

If you can't read please download the document

Upload: trinhquynh

Post on 06-Feb-2018

226 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

  • 1

    CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO

    DE JANEIRO CRCRJ

    Ins Oliveira

    [email protected]

    Tributao nas Remessas

    para o Exterior

    Importaes de Servios

    e Direitos

    Rio de Janeiro - RJ

    Out/2015

  • 2

    Mdulo I Introduo

    Mdulo II Incidncias | Fato Gerador | Alquota | Base de Clculo

    Mdulo III Obrigao Acessria | SISCOSERV

    Mdulo IV Acordos | Pases com Tributao Favorecida

    Mdulo V Tipos de Remessas

    Mdulo I - Introduo

    Tributao da Importao de Servios e Direitos As importaes tm papel fundamental no crescimento e diversificao dos diversos setores

    de atividades.

    A utilizao de servios de profissionais por empresas internacionais que tm suas

    subsidirias no Brasil comum em setores como o de informtica. Contudo, as empresas

    nacionais precisam desembolsar valores considerveis em tributos para que possam, em suas

    vises, oferecer melhores servios ao mercado.

    O presente estudo teve o objetivo de analisar, de forma terica e prtica, todos os tributos

    incidentes nos servios provenientes do exterior e nos servios adquiridos no pas,

    comparando as cargas tributrias decorrentes.

    discusso crtica se somou a reunio de elementos que visam amparar a tomada de deciso

    por parte das empresas nos processos de importao de servios.

    Considerando os clculos realizados, verificou-se que a diferena da carga tributria

    bastante relevante na comparao entre o servio proveniente do exterior e o servio

    contratado no Brasil.

    Mesmo com a possibilidade de compensao de alguns tributos, essa diferena bem

    significativa.

  • 3

    Conclui-se que as importaes so taxadas, dentre outras razes, com o propsito de

    equilibrar a concorrncia com servios locais.

    Mas essa taxao pode e deve ser menor quando tais importaes representam

    transferncia de conhecimentos e inovaes para o pas.

    A importao utilizada por empresas que pretendem adquirir servios de outros pases

    a fim de incrementar seus negcios.

    Esse processo tem apresentado grande crescimento.

    Objetiva a melhoria das atividades das empresas e a diversificao de suas operaes,

    buscando destaque dentro da rea que atuam e uma maior competitividade com seus

    concorrentes de mercado.

    H alguns anos, o nico tributo incidente na importao de servios era o imposto de

    renda (IR).

    Hoje, os tributos incidentes na importao desses mesmos servios no Brasil, alm do

    prprio Imposto de Renda (IR), so:

    A Contribuio para Interveno no Domnio Econmico (CIDE)

    Imposto sobre Servios (ISS)

    Programa de Integrao Social (PIS Importao) e

    Contribuio para Financiamento da Seguridade Social (COFINS Importao)

    Imposto sobre Operaes de Crdito, Cmbio e Seguro, ou relativas a Ttulos ou

    Valores Mobilirios (IOF)

    Mesmo que o prestador de servio seja estrangeiro, a responsabilidade ou nus do

    pagamento dos tributos, na maioria das vezes, acaba sendo do adquirente do

    servio, no caso, a empresa brasileira.

    Com todos esses impostos, os servios internacionais, nos ltimos tempos, acabaram

    gerando uma movimentao tributria bem expressiva no Brasil, visto que essa prtica

  • 4

    tem apresentado constante incremento. A arrecadao desses tributos fica em torno

    de 48%.

    Dependendo do pas, a carga tributria pode ser ainda mais alta.

    Na legislao vigente possvel verificar que a soma das alquotas dos impostos sobre

    servios nacionais fica em torno de 39%.

    Para as importaes de servios e direitos, a tributao feita em cascata, o que

    aumenta consideravelmente o total final dos tributos.

    Definies | Imposto ou Tributo Conceito de tributo

    uma obrigao que os contribuintes, ou seja, pessoas fsicas (consumidores,

    trabalhadores) ou jurdicas (empresas, empregadores) devem pagar ao Estado,

    representado pela Unio (nvel federal), pelos estados ou pelos municpios.

    Por tributo, entende-se toda prestao pecuniria compulsria em moeda ou cujo

    valor nela se possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito, instituda em lei e

    cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada art.3 do Cdigo

    Tributrio Nacional - CTN.

    Basicamente, existem:

    Os tributos diretos, que incidem sobre a renda e o patrimnio:

    O IR (Imposto de Renda),

    O IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano),

    A contribuio Previdncia, entre outros

  • 5

    Os tributos indiretos, que incidem sobre o consumo.

    O ICMS (Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Prestao de

    Servios), cobrado em quase todos os produtos comercializados,

    Cofins (Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social), que

    integra os custos das indstrias, por exemplo.

    Modalidades

    Veja, agora, a definio das trs modalidades de tributos, que podem se enquadrar

    como diretos ou como indiretos:

    Imposto: pagamento realizado pelo contribuinte para custear a mquina

    pblica, isto , gerar compor o oramento do Estado.

    Na teoria, os recursos arrecadados pelo Estado por meio dos impostos

    deveriam ser revertidos para o bem comum, para investimentos e custeio de

    bens pblicos, como sade, educao ou segurana pblica. No entanto, na

    prtica, como o imposto no est vinculado ao destino das verbas, ao

    contrrio de taxas e contribuies, pag-lo no d garantia de retorno. No

    caso do imposto sobre propriedade de veculos, o IPVA, por exemplo, o

    pagamento no implica que o dinheiro ser efetivamente revertido para

    melhoria das rodovias.

    Taxa: a cobrana que a administrao faz em troca de algum servio

    pblico. Neste caso, h um destino certo para a aplicao do dinheiro.

    Diferentemente do imposto, a taxa no possui uma base de clculo e seu valor

    depende do servio prestado. Como exemplos, est a taxa de iluminao

    pblica e de limpeza pblica, institudas pelos municpios.

    Contribuio: pode ser especial ou de melhoria.

    A primeira possui uma destinao especfica para um determinado grupo ou

    atividade, como a do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). A

    segunda se refere a algum projeto/obra de melhoria que pode resultar em algum

    benefcio ao cidado.

    Artigo 145 da nossa Constituio Federal e do artigo 5 do CTN,

  • 6

    As contribuies para fiscais ou especiais integram o sistema tributrio nacional, j

    que a nossa Constituio Federal (CF) ressalva quanto exigibilidade da contribuio

    sindical (art. 80, inciso IV, CF), das contribuies previdencirias (artigo 201 CF),

    sociais (artigo 149 CF), para a seguridade social (artigo 195 CF) e para o PIS

    Programa de Integrao Social e PASEP Programa de Formao do Patrimnio do

    Servidor Pblico (artigo 239 CF).

    Como contribuies especiais tm ainda as exigidas a favor da OAB,

    CREA, CRC, CRM e outros rgos reguladores do exerccio de atividades

    profissionais.

    Os emprstimos compulsrios

    Alm desses tributos, previstos no Cdigo Tributrio Brasileiro, existe o

    emprstimo compulsrio, que foi acrescentado pelo Supremo Tribunal

    Federal e regulados como tributos, conforme artigo 148 da Constituio

    Federal o qual se insere no Captulo I Do Sistema Tributrio Nacional.

    Essa modalidade uma espcie de tomada de dinheiro, a ttulo de

    emprstimo, que o Governo faz em determinadas situaes de emergncia,

    para futuramente restitu-lo ao cidado. Somente a Unio pode determin-lo.

  • 7

    Baseado nos conceitos constitucionais e do Cdigo Tributrio Nacional segue lista com

    92 tributos vigentes no Brasil:

    Lista de tributos (impostos, contribuies, taxas,

    contribuies de melhoria) existentes no Brasil:

    1. Adicional de Frete para Renovao da Marinha Mercante AFRMM - Lei

    10.893/2004

    2. Adicional de Tarifa Aeroporturia - ATA - Lei 7.920/1989

    3. Contribuio Direo de Portos e Costas (DPC) - Lei 5.461/1968

    4. Contribuio Comisso Coordenadora da Criao do Cavalo Nacional - CCCCN -

    art. 11 da Lei 7.291/1984

    5. Contribuio ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico -

    FNDCT - Lei 10.168/2000

    6. Contribuio ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao (FNDE), tambm

    chamado "Salrio Educao" - Decreto 6.003/2006

    7. Contribuio ao Funrural - Lei 8.540/1992

    8. Contribuio ao Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria (INCRA) - Lei

    2.613/1955

    9. Contribuio ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT), atualmente com a denominao

    de Contribuio do Grau de Incidncia de Incapacidade Laborativa decorrente dos

    Riscos Ambientais do Trabalho (GIIL-RAT)

    10. Contribuio ao Servio Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa (Sebrae) - Lei

    8.029/1990

    11. Contribuio ao Servio Nacional de Aprendizado Comercial (SENAC) - Decreto-

    Lei 8.621/1946

    12. Contribuio ao Servio Nacional de Aprendizado dos Transportes (SENAT) - Lei

    8.706/1993

    13. Contribuio ao Servio Nacional de Aprendizado Industrial (SENAI) - Lei

    4.048/1942

    14. Contribuio ao Servio Nacional de Aprendizado Rural (SENAR) - Lei 8.315/1991

    15. Contribuio ao Servio Social da Indstria (SESI) - Lei 9.403/1946

    16. Contribuio ao Servio Social do Comrcio (SESC) - Lei 9.853/1946

    17. Contribuio ao Servio Social do Cooperativismo (SESCOOP) - art. 9, I, da MP

    1.715-2/1998

    18. Contribuio ao Servio Social dos Transportes (SEST) - Lei 8.706/1993

    19. Contribuio Confederativa Laboral (dos empregados)

    20. Contribuio Confederativa Patronal (das empresas)

    21. Contribuio de Interveno do Domnio Econmico CIDE Combustveis - Lei

    10.336/2001

    22. Contribuio de Interveno do Domnio Econmico CIDE Remessas Exterior -

    Lei 10.168/2000

    23. Contribuio para a Assistncia Social e Educacional aos Atletas Profissionais -

  • 8

    FAAP - Decreto 6.297/2007

    24. Contribuio para Custeio do Servio de Iluminao Pblica - Emenda

    Constitucional 39/2002

    25. Contribuio para o Desenvolvimento da Indstria Cinematogrfica Nacional

    CONDECINE - art. 32 da Medida Provisria 2228-1/2001 e Lei 10.454/2002

    26. Contribuio para o Fomento da Radiodifuso Pblica - art. 32 da Lei 11.652/2008

    27. Contribuio Previdenciria sobre a Receita Bruta (CPRB) - art. 8 da Lei

    12.546/2011

    28. Contribuio Sindical Laboral (no se confunde com a Contribuio Confederativa

    Laboral, vide comentrios sobre a Contribuio Sindical Patronal)

    29. Contribuio Sindical Patronal (no se confunde com a Contribuio Confederativa

    Patronal, j que a Contribuio Sindical Patronal obrigatria, pelo artigo 578 da CLT,

    e a Confederativa foi instituda pelo art. 8, inciso IV, da Constituio Federal e

    obrigatria em funo da assembleia do Sindicato que a instituir para seus associados,

    independentemente da contribuio prevista na CLT)

    30. Contribuio Social Adicional para Reposio das Perdas Inflacionrias do FGTS -

    Lei Complementar 110/2001

    31. Contribuio Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)

    32. Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL)

    33. Contribuies aos rgos de Fiscalizao Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI,

    CORE, etc.)

    34. Contribuies de Melhoria: asfalto, calamento, esgoto, rede de gua, rede de

    esgoto, etc.

    35. Fundo Aerovirio (FAER) - Decreto Lei 1.305/1974

    36. Fundo de Combate Pobreza - art. 82 da EC 31/2000

    37. Fundo de Fiscalizao das Telecomunicaes (FISTEL) - Lei 5.070/1966 com novas

    disposies da Lei 9.472/1997

    38. Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS) - Lei 5.107/1966

    39. Fundo de Universalizao dos Servios de Telecomunicaes (FUST) - art. 6 da Lei

    9.998/2000

    40. Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeioamento das Atividades de

    Fiscalizao (Fundaf) - art.6 do Decreto-Lei 1.437/1975 e art. 10 da IN SRF 180/2002

    41. Fundo para o Desenvolvimento Tecnolgico das Telecomunicaes (Funttel) - Lei

    10.052/2000

    42. Imposto s/Circulao de Mercadorias e Servios (ICMS)

    43. Imposto sobre a Exportao (IE)

    44. Imposto sobre a Importao (II)

    45. Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores (IPVA)

    46. Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)

    47. Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)

    48. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR - pessoa fsica e

    jurdica)

    49. Imposto sobre Operaes de Crdito (IOF)

    50. Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza (ISS)

    51. Imposto sobre Transmisso Bens Inter-Vivos (ITBI)

    52. Imposto sobre Transmisso Causa Mortis e Doao (ITCMD)

  • 9

    53. INSS Autnomos e Empresrios

    54. INSS Empregados

    55. INSS Patronal (sobre a Folha de Pagamento e sobre a Receita Bruta - Substitutiva)

    56. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)

    57. Programa de Integrao Social (PIS) e Programa de Formao do Patrimnio do

    Servidor Pblico (PASEP)

    58. Taxa de Autorizao do Trabalho Estrangeiro

    59. Taxa de Avaliao in loco das Instituies de Educao e Cursos de Graduao - Lei

    10.870/2004

    60. Taxa de Avaliao da Conformidade - Lei 12.545/2011 - art. 13

    61. Taxa de Classificao, Inspeo e Fiscalizao de produtos animais e vegetais ou de

    consumo nas atividades agropecurias - Decreto-Lei 1.899/1981

    62. Taxa de Coleta de Lixo

    63. Taxa de Combate a Incndios

    64. Taxa de Conservao e Limpeza Pblica

    65. Taxa de Controle e Fiscalizao Ambiental TCFA - Lei 10.165/2000

    66. Taxa de Controle e Fiscalizao de Produtos Qumicos - Lei 10.357/2001, art. 16

    67. Taxa de Emisso de Documentos (nveis municipais, estaduais e federais)

    68. Taxa de Fiscalizao da Aviao Civil - TFAC - Lei 11.292/2006

    69. Taxa de Fiscalizao da Agncia Nacional de guas ANA - art. 13 e 14 da MP

    437/2008

    70. Taxa de Fiscalizao CVM (Comisso de Valores Mobilirios) - Lei 7.940/1989

    71. Taxa de Fiscalizao de Sorteios, Brindes ou Concursos - art. 50 da MP 2.158-

    35/2001

    72. Taxa de Fiscalizao de Vigilncia Sanitria Lei 9.782/1999, art. 23

    73. Taxa de Fiscalizao dos Produtos Controlados pelo Exrcito Brasileiro - TFPC -

    Lei 10.834/2003

    74. Taxa de Fiscalizao dos Mercados de Seguro e Resseguro, de Capitalizao e de

    Previdncia Complementar Aberta - art. 48 a 59 da Lei 12.249/2010

    75. Taxa de Fiscalizao e Controle da Previdncia Complementar - TAFIC - Entidades

    Fechadas de Previdncia Complementar - art. 12 da Lei 12.154/2009

    76. Taxa de Licenciamento Anual de Veculo - art. 130 da Lei 9.503/1997

    77. Taxa de Licenciamento, Controle e Fiscalizao de Materiais Nucleares e

    Radioativos e suas instalaes - Lei 9.765/1998

    78. Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvar Municipal

    79. Taxa de Pesquisa Mineral DNPM - Portaria Ministerial 503/1999

    80. Taxa de Servios Administrativos TSA Zona Franca de Manaus - Lei 9.960/2000

    81. Taxa de Servios Metrolgicos - art. 11 da Lei 9.933/1999

    82. Taxa de Utilizao de Selo de Controle - art. 13 da Lei 12.995/2014

    83. Taxas ao Conselho Nacional de Petrleo (CNP)

    84. Taxa de Outorga e Fiscalizao - Energia Eltrica - art. 11, inciso I, e artigos 12 e 13,

    da Lei 9.427/1996

    85. Taxa de Outorga - Rdios Comunitrias - art. 24 da Lei 9.612/1998 e nos art. 7 e 42

    do Decreto 2.615/1998

    86. Taxa de Outorga - Servios de Transportes Terrestres e Aquavirios - art. 77, incisos

  • 10

    II e III, a art. 97, IV, da Lei 10.233/2001

    87. Taxas de Sade Suplementar - ANS - Lei 9.961/2000, art. 18

    88. Taxa de Utilizao do SISCOMEX - art. 13 da IN 680/2006

    89. Taxa de Utilizao do MERCANTE - Decreto 5.324/2004

    90. Taxas do Registro do Comrcio (Juntas Comerciais)

    91. Taxas Judicirias

    92. Taxas Processuais do Conselho Administrativo de Defesa Econmica - CADE - art.

    23 da Lei 12.529/2011

    Fonte: www.portaltributario.com.br

    Definio | de Servios Tcnicos O conceito de tcnico est associado ao grego tchne, que se pode traduzir por cincia ou

    arte.

    Esta noo faz referncia a um procedimento que visa na obteno de um determinado

    resultado ou fim. Ao executar conhecimentos tcnicos, obedece-se a um conjunto de

    regras e de normas que se utiliza como meio para alcanar um fim.

    considerado tcnico o indivduo que domina uma tcnica.

    Do ponto de vista Tributrio, norma da Receita Federal do Brasil dispe sobre a incidncia do

    imposto sobre a renda na fonte sobre rendimentos pagos, creditados, empregados, entregues

    ou remetidos para pessoas jurdicas domiciliadas no exterior, considera-se:

    Servio tcnico a execuo de servio que dependa de conhecimentos tcnicos

    especializados ou que envolva assistncia administrativa ou prestao de

    consultoria, realizado por profissionais independentes ou com vnculo

    empregatcio ou, ainda, decorrente de estruturas automatizadas com claro

    contedo tecnolgico;

    Instruo Normativa RFB n 1455, de 06 de maro de 2014.

    http://www.portaltributario.com.br/

  • 11

    Definio | de Assistncia Tcnica Assistncia tcnica a assessoria permanente prestada pela cedente de processo ou

    frmula secreta concessionria, mediante tcnicos, desenhos, estudos, instrues enviadas

    ao Pas e outros servios semelhantes, os quais possibilitem a efetiva utilizao do processo

    ou frmula cedido.

    Instruo Normativa RFB n 1455, de 06 de maro de 2014.

    Definio | de Cesso de Direito Partindo para o conceito de prestao de servio, Importao de Direitos uma obrigao

    de dar e que no configura prestao de servio.

    Na LC 116/03 temos previso de Cesso de direito de Uso de marcas e de sinais de

    propaganda constante do item 3.02.

    No Municpio do Rio de Janeiro a cesso encontra-se listada no item 3.01 do Decreto

    10.514/91:

    3. Servios prestados mediante locao, cesso de direito de uso e congneres.

    3.01. Cesso de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.

    Administrativamente, o Municpio do Rio de Janeiro, ampliou em sua lista de servios

    constante na Resoluo 2.617/2010 17.05.2010 que dispe sobre procedimentos relativos

    emisso da Nota Fiscal de Servios Eletrnica - NFS-e - NOTA CARIOCA.

    Com base na publicao da IN n 15/2012 12.01.2012, que orientou a aplicao do

    enunciado da Smula Vinculante n 31 do STF, que considera inconstitucional a tributao

    sobre a locao de bens mveis pelo ISSQN, mas no Art. 7 manteve a tributao do ISS

    para os servios prestados mediante cesso de direito de uso, permisso de uso,

    licenciamento de uso e congneres, o Municpio do RJ incluiu o item: 03.02.06 abaixo, na

    sua lista de servios sujeitos a emisso de NFS-e Nota Carioca.

  • 12

    03.02.06 servios prestados mediante locao, cesso de direito de uso e

    congneres, no especificados em outros cdigos, exceto locao de bens

    mveis pura e simples, nos termos da Instruo Normativa SMF n 15, de

    12/01/2012;

    Direito de transmisso ou explorao de Obras Audiovisuais Em relao ao ISS, por no haver nenhum item especfico na lista anexa LC n 116/03

    caracterizando explorao de quaisquer direitos autorais como servio, pode-se sustentar que

    as remessas por explorao de direitos autorais de obras audiovisuais no esto configura

    em prestao de servio.

    Definio | de Resultado do Servio O conceito de resultado do servio est, a meu ver, diretamente relacionado com o objetivo

    pretendido pelo tomador ao contrat-lo, que, por certo, no a execuo do servio em si,

    mas o benefcio dele decorrente.

    Logo, o resultado do servio se verificar no local onde produza efeitos o servio

    contratado.

    Nesse sentido, a lio de HUMBERTO VILA:

    2.2.10 precisamente nesse ponto que entra em cena o conceito de

    verificao do resultado do servio. Com efeito, sendo servio um esforo

    humano prestado em benefcio de outrem, precisamente esse bem ou

    utilidade material ou imaterial que ir compor o ncleo semntico da

    palavra resultado. O resultado do servio a utilidade que ele visa criar. O

  • 13

    esforo humano o seu desenvolvimento; a utilidade, seu resultado. O

    tomador do servio, quando contrata um servio, quer o resultado do esforo

    humano. A utilidade ou bem (i) material, portanto. isso, inclusive, que o

    objeto da remunerao..

    Definio | Patentes So ttulos de propriedade temporria, outorgados pelo INPI a criadores ou

    inventores de novos produtos, processos ou aperfeioamentos que tenham aplicao

    industrial.

    A autoria da patente pertence (s) pessoa(s) fsica(s) denominada(s) inventor(es).

    O titular ou proprietrio da patente o depositante, que poder ser o prprio inventor

    (pessoa fsica), ou seus herdeiros ou sucessores, ou a empresa (pessoa jurdica) para a

    qual trabalha ou para quem foi criado o invento.

    Ao titular da patente (seja ele o prprio inventor ou a instituio depositante),

    concedido o direito de impedir terceiros de explorar, usar, comercializar, colocar

    venda, etc., a sua criao.

    Definio | Marcas As marcas so sinais utilizados no comrcio para identificar produtos. No mbito do

    direito de propriedade intelectual, as marcas revestem-se de grande utilidade.

    Marca o smbolo em que os seus clientes se baseiam para escolher a sua empresa. Esta

    marca distingue a sua empresa da concorrncia.

    Pode proteger e desenvolver a sua marca registrando-a. Alguns pases pode obter proteo

    mesmo se a marca no for registada, desde que seja utilizada. No entanto, aconselha-se que a

    marca seja registada a fim de obter a melhor proteo.

  • 14

    A nica limitao ao que pode constituir uma marca registada que a marca tem de estar

    claramente definida; caso contrrio, nem a sua empresa nem os seus concorrentes tero a

    certeza do que est abrangido pelo registo.

    Definio | Intangveis Os chamados "ativos intangveis" so aqueles que no tm existncia fsica.

    Como exemplos de intangveis: os direitos de explorao de servios pblicos mediante

    concesso ou permisso do Poder Pblico, marcas e patentes, softwares e o fundo de

    comrcio adquirido.

  • 15

    Mdulo II Incidncias | Fato Gerador | Alquota | Base de Clculo

    Importao de Servios De acordo com a legislao brasileira, seis tributos podem incidir sobre a importao de

    servios.

    Abaixo, os aspectos gerais de cada um deles.

    I) Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF

    O IRRF o tributo mais expressivo, dentre os tributos incidentes sobre os servios

    contratados de pessoas jurdicas domiciliadas no exterior, tais como servios tcnicos e

    administrativos, ou de assistncia tcnica ou administrativa.

    A alquota padro de IRRF para pagamento de servios tcnicos (bem como para os de

    assistncia tcnica ou administrativa) 15%.

    Se o pas para o qual os servios so pagos for considerado paraso fiscal, a alquota passa

    a ser de 25%.

    Para servios gerais, no tcnicos, a alquota tambm 25%.

    Compete fonte reter o imposto, salvo disposio em contrrio.

    Fato Gerador IR

    O fato gerador o aspecto temporal da incidncia do IRRF.

    Conforme prev a legislao, o Imposto de Renda dever ser retido por ocasio do

    pagamento ou crdito dos servios prestados.

    Ocorrida qualquer uma delas dever ser feita a reteno.

  • 16

    O que a Receita Federal entende pelas expresses:

    pagamento Significa a disponibilizao efetiva dos recursos financeiros ao beneficirio

    crdito Significa o lanamento contbil do servio prestado na escriturao do tomador

    dos servios. (ADI n 08/2014)

    Parecer Normativo CST-121/73 e Deciso de consulta 87/2001 SRRF 1RF

    Parasos Fiscais ou Regime Fiscal Privilegiado

    Consideram-se pases ou dependncias que no tributam a renda ou que a tributam

    alquota inferior a 20% (vinte por cento) ou, ainda, cuja legislao interna no permita

    acesso a informaes relativas composio societria de pessoas jurdicas ou sua

    titularidade.

    Consideram-se parasos fiscais:

    I - Andorra;

    .II - Anguilla;

    .III - Antgua e Barbuda;

    .IV - Antilhas Holandesas;

    .V - Aruba;

    .VI - Ilhas Ascenso;

    .VII - Comunidade das Bahamas;

    .VIII - Bahrein;

    .IX - Barbados;

    .X - Belize;

    .XI - Ilhas Bermudas;

    .XII - Brunei;

    .XIII - Campione D' Italia;

    .XIV - Ilhas do Canal (Alderney, Guernsey, Jersey e Sark);

    .XV - Ilhas Cayman;

    .XVI - Chipre;

    .XVII - Cingapura;

  • 17

    .XVIII - Ilhas Cook;

    .XIX - Repblica da Costa Rica;

    .XX - Djibouti;

    .XXI - Dominica;

    .XXII - Emirados rabes Unidos;

    .XXIII - Gibraltar;

    .XXIV - Granada;

    .XXV - Hong Kong;

    .XXVI - Kiribati;

    .XXVII - Lebuan;

    .XXVIII - Lbano;

    .XXIX - Libria;

    .XXX - Liechtenstein;

    .XXXI - Macau;

    .XXXII - Ilha da Madeira;

    .XXXIII - Maldivas;

    .XXXIV - Ilha de Man;

    .XXXV - Ilhas Marshall;

    .XXXVI - Ilhas Maurcio;

    .XXXVII - Mnaco;

    .XXXVIII - Ilhas Montserrat; XXXIX - Nauru;

    .XL - Ilha Niue;

    .XLI - Ilha Norfolk;

    .XLII - Panam;

    .XLIII - Ilha Pitcairn;

    .XLIV - Polinsia Francesa;

    .XLV - Ilha Queshm;

    .XLVI - Samoa Americana;

    .XLVII - Samoa Ocidental;

    .XLVIII - San Marino;

    .XLIX - Ilhas de Santa Helena;

    .L - Santa Lcia;

    .LI - Federao de So Cristvo e Nevis;

  • 18

    .LII - Ilha de So Pedro e Miguelo;

    .LIII - So Vicente e Granadinas;

    .LIV - Seychelles;

    .LV - Ilhas Solomon;

    .LVI - St. Kitts e Nevis;

    .LVII - Suazilndia;

    .LVIII - Sua; (Revogado(a) pelo(a) Instruo Normativa RFB n 1474, de 18 de junho de

    2014)

    LIX - Sultanato de Om;

    .LX - Tonga;

    .LXI - Tristo da Cunha;

    .LXII - Ilhas Turks e Caicos;

    .LXIII - Vanuatu;

    .LXIV - Ilhas Virgens Americanas;

    .LXV - Ilhas Virgens Britnicas.

    Instruo Normativa RFB n 1037, de 04 de junho de 2010 .Multivigente Vigente Original

    Base de Clculo:

    A base de clculo do IRRF a importncia remetida ao exterior. Por determinao

    do art. 5 da Lei n 4.154, de 1962, nos casos em que a fonte pagadora assumir o nus

    do imposto, a importncia remetida ao exterior considerada como lquida, caso

    em que deve ser feito o reajustamento, para mais, do rendimento bruto sobre o qual

    recai o IRRF.

    Essa prtica, denominada gross up, comum no comrcio internacional de servios

    e implica em aumento na carga efetiva do tributo, mas possibilita que o prestador de

    servios no seja afetado pelos tributos no pas de origem do pagamento.

  • 19

    Reajustamento da Base do IR:

    Art. 717 / 725 do RIR/99 Decreto 3.000/99

    A fonte pagadora fica obrigada ao recolhimento do imposto, ainda que no o tenha retido.

    Base Legal: art. 722 RIR/99 Decreto 3.000/99

    Prazo de Recolhimento

    Na data de ocorrncia do fato gerador - Dirio

    RIR/99:Art. 865, I.

    0422 IRRF Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no Exterior Royalties e pagamentos

    de assistncia tcnica

    0473 IRRF Renda e proventos de qualquer natureza

    0481 IRRF Juros e comisses em geral

    5192 IRRF Obras audiovisuais, cinematogrficas e videofnicas

    9412 IRRF Fretes internacionais

    9427 IRRF Remunerao de direitos

    9466 IRRF Previdncia privada e Fapi

    9478 IRRF Aluguel e arrendamento

  • 20

    II) Contribuio de Interveno no Domnio Econmico CIDE Remessas exterior

    A criao da CIDE-Remessas ao exterior, em 2000, e sua posterior alterao no ano seguinte

    pela Lei n 10.332, de 2001 objetivava estimular o desenvolvimento tecnolgico do Brasil por

    meio de programas de pesquisas cientficas e tecnolgicas em cooperao entre universidades

    e o setor produtivo brasileiro.

    A CIDE incide sobre o rendimento remetido ao exterior a ttulo de remunerao decorrente

    de contratos de explorao de patentes, uso de marcas, fornecimento de tecnologia,

    prestao de assistncia tcnica, servios tcnicos, servios de assistncia administrativa

    e semelhantes e sua alquota de 10% (dez por cento).

    Hiptese de incidncia:

    Licena de uso ou aquisio de conhecimentos tecnolgicos, bem como

    transferncia de tecnologia, em decorrncia de contratos firmados com residentes

    ou domiciliados no exterior;

    A partir de 01.01.2002: contratao de servios tcnicos e de assistncia

    administrativa e semelhantes a serem prestados por residentes ou domiciliados no

    exterior, bem assim o pagamento, crdito, entrega, emprego e remessa de

    royalties, a qualquer ttulo, a beneficirios residentes ou domiciliados no

    exterior.

    Software:

    No incide a CIDE na remunerao pela licena de uso ou de direitos de

    comercializao ou distribuio de programa de computador, salvo quando

    envolverem a transferncia da correspondente tecnologia.

  • 21

    Definio legal de contratos de transferncia de tecnologia:

    Aqueles relativos explorao de patentes ou de uso de marcas e os de fornecimento

    de tecnologia e prestao de assistncia tcnica.

    Base de clculo:

    Valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos, a cada ms, a

    residente ou domiciliado no exterior.

    Valores de contratos de explorao de patentes, uso de marcas, fornecimento de

    tecnologia, prestao de assistncia tcnica, servios tcnicos, servios de assistncia

    administrativa, royalties e semelhantes. A base o valor da remessa antes da

    reteno do IRRF, ou seja, o valor bruto.

    No incidncia:

    Remunerao pela licena de uso ou de direitos de comercializao ou distribuio de

    programa de computador, salvo quando envolverem a transferncia da

    correspondente tecnologia.

    Fornecimento de tecnologia:

    Aqueles contratos relativos explorao de patentes ou de uso de marcas e os de

    fornecimento de tecnologia e prestao de assistncia tcnica.

    Exemplos: Cesso de patentes, explorao de patentes, uso de marcas,

    fornecimento de tecnologia, prestao de servios de assistncia tcnica e

    cientfica, franquia;

    Servios de Assistncia Administrativa:

    O trabalho, obra ou empreendimento cuja execuo dependa de conhecimentos

    tcnicos especializados, prestados por profissionais liberais ou de artes e ofcios;

    Alquota: 10%

    Base legal: Lei n 10.168, de 29 de dezembro de 2000.

  • 22

    Reajustamento de Base:

    Quando a fonte pagadora assumir o nus do imposto (IR), caso em que deve ser feito o

    reajustamento da base, a base de clculo da CIDE Importao ser a reajustada.

    Processo de Consulta n 44/06 SRRF da 6RF (06.03.2006)

    CIDE. REAJUSTAMENTO DA BASE DE CLCULO. A contribuio incide sobre

    as importncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas, a cada ms,

    a residentes ou domiciliados no exterior, a ttulo de remunerao decorrente das

    obrigaes contradas. Quando a Reajuste da base de clculo empresa brasileira

    assume o nus do imposto de renda incidente na operao, est fazendo um

    pagamento adicional ao seu fornecedor do exterior. Nesse caso, o valor que servir de

    base de clculo da CIDE deve ser reajustado.

    III) Contribuio de Interveno no Domnio Econmico CIDE ROYALTIES

    Royalties:

    uma palavra de origem inglesa que se refere a uma importncia cobrada pelo

    proprietrio de uma patente de produto, processo de produo, marca, entre outros, ou

    pelo autor de uma obra, para permitir seu uso ou comercializao.

    Os royalties no se confundem com os valores pagos pela aquisio definitiva de direitos de

    propriedade industrial ou comercial ou a ttulo de luvas para extenso ou modificao de

    contratos de cesso do uso ou explorao de tais direitos, os quais devem ser registrados no

    Ativo Intangvel e podem ser amortizados durante o prazo de vigncia do contrato, para fins

    fiscais.

    Portanto, royalties nada mais que a remunerao corrente pela explorao do direito

    cujo uso foi cedido, mas continua de propriedade do cedente, e geralmente estabelecida

  • 23

    mediante taxa (ou porcentagem) pr-fixada sobre as vendas finais ou dos lucros obtidos por

    aquele que fabrica e comercializa um produto ou tecnologia (cessionrio), assim como o

    concurso de suas marcas ou dos lucros obtidos com essas operaes.

    importante que se diga que a remunerao dos royalties est vinculada averbao dos

    contratos celebrados junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), que emitir

    o Certificado de Averbao ou indeferir o pedido de averbao.

    Base Legal: Art. 355, 3 do RIR/1999 (UC: 25/09/14) e; PN CST n 143/1975 (UC:

    25/09/14).

    Constitucionalmente, a CIDE-Royalties possui respaldo no artigo 149 da da Constituio

    Federal/1988, que assim prescreve:

    "Art. 149. Compete exclusivamente Unio instituir contribuies sociais, de

    interveno no domnio econmico e de interesse das categorias profissionais ou

    econmicas, como instrumento de sua atuao nas respectivas reas, observado o

    disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuzo do previsto no art. 195, 6,

    relativamente s contribuies a que alude o dispositivo.

    De acordo com a legislao brasileira art. 52 do Decreto n 3.000, conhecido como

    Regulamento do Imposto de Renda de 1999 RIR/99, constituem royalties os rendimentos

    de qualquer espcie decorrentes do uso, fruio ou explorao de direitos, tais como:

    a) o direito de colher ou extrair recursos vegetais, inclusive florestais;

    b) o direito de pesquisar e extrair recursos minerais;

    c) explorao de invenes, processos e frmulas de fabricao e de marcas de

    indstria e comrcio; d) explorao de direitos autorais, salvo quando percebidos pelo

    autor ou criador do bem ou obra.

    Vale ressaltar que, no caso de royalties referentes a direitos de transmisso de obras

    audiovisuais destinadas ao rdio e televiso, o artigo 709 do RIR/99 estabelece que o IRF

    ser devido alquota de 15%, como estabelecido no artigo 72 da Lei n 9.430/96, exceo

  • 24

    das remessas a beneficirios residentes em Parasos Fiscais, que esto sujeitas ao IRF

    alquota de 25%.

    Dedutibilidade

    Regra geral: Despesas com royalties s sero dedutveis quando necessrias,

    usuais e normais para a empresa.

    O valor dos royalties pelo uso de tecnologia e de marca somente podem ser

    deduzidos at o limite mximo de 5% da receita lquida dos produtos

    beneficiados com a tecnologia ou com a marca, observados os limites mximos

    fixados por indstria (Portaria 436/58). Inconstitucionalidade a ser discutida.

    Apenas os contratos de transferncia de tecnologia e licena de marcas

    averbados no INPI e registrados perante o Banco Central podem ser

    remetidos ao exterior e deduzidos da base de clculo do IRPJ e da CSL.

    Base de Clculo:

    Incide CIDE sobre o valor reajustado do pagamento feito pelo contribuinte ao exterior, por

    meio da utilizao da regra de reajustamento, quando o remetente assume o IR.

    A base de clculo para as remessas de Royalties ser o valor reajustado.

    MINISTRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

    SOLUO DE DIVERGNCIA N 17 de 29 de Junho de 2011

    ASSUNTO: Contribuio de Interveno no Domnio Econmico - CIDE

    EMENTA: BASE DE CLCULO CIDE. PESSOA JURDICA BRASILEIRA. ASSUNO DO ONUS

    DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE (IRRF). O valor do Imposto de Renda na Fonte

    incidente sobre as importncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas ao exterior

    compe a base de clculo da Contribuio de Interveno no Domnio Econmico (CIDE),

    independentemente de a fonte pagadora assumir o nus imposto do IRRF.

  • 25

    Alquota: 10%

    Recolhimento:

    O recolhimento da CIDE-Royalties dever ser efetuado at o ltimo dia til da quinzena

    subsequente ao ms de ocorrncia do fato gerador, atravs de Documento de Arrecadao de

    Receitas Federais (Darf) utilizando-se do cdigo (Campo 04) 8741.

    Base Legal: Art. 2, 5 da Lei n 10.168/2000 (UC: 25/09/14).

    Crdito:

    A MP 2.159-70/2001 concedeu crdito incidente sobre a CIDE-Royalties, aplicvel s

    importncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas para o exterior a ttulo de

    royalties referentes a contratos de explorao de patentes e de uso de marcas.

    A partir de 01/01/2014 est vedado o desconto de crdito sobre a CIDE-Royalties devida.

    CIDE incidir sobre as importncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas, a

    cada ms, a residente ou domiciliados no exterior, a ttulo de royalties ou remunerao:

    I - fornecimento de tecnologia;

    II - prestao de assistncia tcnica:

    a) servios de assistncia tcnica;

    b) servios tcnicos especializados;

    III - servios tcnicos e de assistncia administrativa e semelhantes;

    IV - cesso e licena de uso de marcas; e

    V - cesso e licena de explorao de patentes.

  • 26

    Averbao no INPI A Lei 9.279/96 que regula os direitos e obrigaes relativos propriedade industrial.

    A proteo dos direitos relativos propriedade industrial, considerado o seu interesse social e

    o desenvolvimento tecnolgico e econmico do Pas, efetua-se mediante:

    I - concesso de patentes de inveno e de modelo de utilidade;

    II - concesso de registro de desenho industrial;

    III - concesso de registro de marca;

    IV - represso s falsas indicaes geogrficas; e

    V - represso concorrncia desleal.

    Aplica-se tambm o disposto nesta Lei:

    I - ao pedido de patente ou de registro proveniente do exterior e depositado no Pas por

    quem tenha proteo assegurada por tratado ou conveno em vigor no Brasil; e

    II - aos nacionais ou pessoas domiciliadas em pas que assegure aos brasileiros ou

    pessoas domiciliadas no Brasil a reciprocidade de direitos iguais ou equivalentes.

    Segundo o disposto no artigo 2 do Ato Normativo n 135/97 do INPI, so contratos de

    propriedade industrial aqueles que envolvem licena de direitos (explorao de patentes ou de

    uso de marcas) e aquisio de conhecimentos tecnolgicos (fornecimento de tecnologia e

    prestao de servios de assistncia tcnica e cientfica) e os contratos de franquia.

    Servios de Assistncia Tcnica Contratos NO averbveis

    RESOLUO INPI N 267/2011 - SERVIOS DE ASSISTNCIA TCNICA -

    CONTRATOS NO AVERBVEIS - LISTA

    Lista dos contratos de Servios de Assistncia Tcnica que no so averbveis, por no

    implicarem em transferncia de tecnologia:

    1. Agenciamento de compras incluindo servios de logstica (suporte ao embarque,

    tarefas administrativas relacionadas liberao alfandegria, etc...);

  • 27

    2. Servios realizados no exterior sem a presena de tcnicos da empresa brasileira,

    que no gerem quaisquer documentos e/ou relatrios, como por exemplo:

    beneficiamento de produtos;

    3. Homologao e certificao de qualidade de produtos;

    4. Consultoria na rea financeira;

    5. Consultoria na rea comercial;

    6. Consultoria na rea jurdica;

    7. Consultoria visando a participao em licitao;

    8. Servios de marketing;

    9. Consultoria realizada sem a vinda de tcnicos s instalaes da empresa cessionria;

    10. Servios de suporte, manuteno, instalao, implementao, integrao,

    implantao, customizao, adaptao, certificao, migrao, configurao,

    parametrizao, traduo ou localizao de programas de computador (software);

    11. Servios de treinamento para usurio final ou outro treinamento de programa de

    computador (software), conforme art. 11 da Lei n 9.609, de 19 de fevereiro de 1998;

    12. Licena de uso de programa de computador (software);

    13. Distribuio de programa de computador (software);

    14. Aquisio de cpia nica de programa de computador (software).

    IV) Programa de Integrao Social - PIS e Contribuio para o Financiamento da

    Seguridade Social COFINS

    A tributao do PIS-Importao e da COFINS-Importao sobre a importao de servios foi

    instituda pela Lei n 10.865, de 2004. O texto prev a tributao sobre os servios

    provenientes do exterior prestados por pessoa fsica ou pessoa jurdica residente ou

    domiciliada no exterior, executados no Brasil ou no exterior, cujo resultado seja verificado

    no Brasil.

  • 28

    Abrangncia do termo servios:

    Prestados por pessoa fsica ou pessoa jurdica residente ou domiciliada no exterior; e

    Executados no Pas ou executados no exterior, cujo resultado se verifique no Pas.

    Hiptese de incidncia - Fato gerador:

    O pagamento, o crdito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes ou

    domiciliados no exterior como contraprestao por servio prestado.

    Base de clculo:

    O valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes da

    reteno do imposto de renda, acrescido do Imposto sobre Servios de qualquer

    Natureza -ISS e do valor das prprias contribuies.

    Alquota:

    PIS/Importao: 1,65%

    COFINS/Importao: 7,6%

    Possibilidade de estabelecimento de alquotas diferenciadas no caso de empresas

    sediadas em parasos fiscais (1 do art. 27)

    Base Legal: Lei n 10.865, de 30.04.2004

    Prazo de Recolhimento>

    Na data do pagamento, crdito, entrega emprego ou remessa, na hiptese de importao de

    servios. Dirio

    5434 PIS/PASEP - Pis/Pasep - Importao de servios

    5442 COFINS Cofins - Importao de servios (Lei 10.865/04)

  • 29

    Reajustamento de Base:

    Quando a fonte pagadora assumir o nus do imposto (IR), caso em que deve ser feito o

    reajustamento da base, a base de clculo das Contribuies do Pis e da Cofins Importao ser

    a reajustada.

    Processo de Consulta n 37/06 - SRRF da 6RF (03.03.2006)

    PIS/COFINS. BASE DE CLCULO. IMPORTAO. A base de clculo das

    contribuies sociais na importao de servios corresponde ao valor pago,

    creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes da reteno do

    imposto de renda. Quando a empresa brasileira assume o nus do imposto de renda

    incidente na operao, est fazendo um pagamento adicional ao seu fornecedor do

    exterior.

    (...)

    Nesse caso, o valor a ser considerado na base de clculo das contribuies na

    importao deve ser reajustado.

    PIS e COFINS Importao Royalties

    Em razo do entendimento adotado na Soluo de Divergncia COSIT n 11/2011, a Soluo

    de Consulta 192/2011, estabelece que no h incidncia do Pis e da Cofins Importao,

    sobre os valores pagos, creditados, entregues ou remetidos para pessoas fsicas ou jurdicas

    domiciliadas no exterior a ttulo de Royalties, cesso do direito de uso ou de licena de

    uso, desde que estes valores estejam discriminados no documento que fundamentar a

    operao.

    Nota: A Medida Provisria 668/2015, tentou aumentar as alquotas de duas contribuies incidentes

    sobre as importaes, o PIS/Pasep-Importao e a Cofins-Importao.

    Na regra geral, elas sobem de 1,65% e 7,6% para 2,1% e 9,65%, respectivamente.

    A Lei 13.137/15 converte a MP 668/2015.

    As alquotas de PIS e Cofins incidentes sobre a importao de servio permaneceram

    inalteradas, PIS 1,65% e Cofins 7,6%, totalizando 9,25%.

  • 30

    Crdito

    As pessoas jurdicas sujeitas apurao da Contribuio para o PIS/Pasep e da Cofins no

    regime de incidncia no-cumulativa podero descontar crditos, para fins de

    determinao dessas contribuies, em relao s importaes sujeitas ao pagamento da

    Contribuio para o PIS/Pasep - Importao e a Cofins - Importao, nas seguintes hipteses:

    1.bens e servios utilizados como insumo na prestao de servios e na produo ou

    fabricao de bens ou produtos destinados venda, inclusive combustvel e

    lubrificantes;

    OBS: Essa hiptese alcana os direitos autorais pagos pela indstria fonogrfica

    desde que esses direitos tenham se sujeitado ao pagamento das contribuies na

    importao.

    2.aluguis e contraprestaes de arrendamento mercantil de prdios, mquinas e

    equipamentos utilizados na atividade da empresa;

    Observaes:

    1. O direito ao crdito aplica-se em relao s contribuies efetivamente pagas na

    importao de bens e servios.

    2. O crdito no aproveitado em determinado ms poder s-lo nos meses

    subsequentes.

    3. O crdito ser apurado mediante a aplicao das alquotas de 1,65% para a

    Contribuio para o PIS/Pasep e de 7,6% para a Cofins sobre o valor que serviu de

    base de clculo para a Contribuio para o PIS/Pasep - Importao e para a Cofins -

    Importao, acrescido do valor das prprias contribuies

    4. No caso de pessoa jurdica sujeita incidncia no-cumulativa da Contribuio para

    o PIS/Pasep e da Cofins em relao apenas parte de suas receitas, o crdito s

    pode ser calculado em relao aos custos, despesas e encargos vinculados receita

    submetida incidncia no-cumulativa. No caso de custos, despesas e encargos

    vinculados s receitas sujeitas incidncia no-cumulativa e quelas submetidas ao

  • 31

    regime de incidncia cumulativa e/ou regimes especiais, os crditos sero

    determinados, a critrio da pessoa jurdica, pelo mtodo de:

    1.apropriao direta, aplicando-se ao valor dos bens utilizados como insumos,

    aos custos, s despesas e aos encargos comuns, adquiridos no ms, a relao

    percentual entre os custos vinculados receita sujeita incidncia no-

    cumulativa e os custos totais incorridos no ms, apurados por meio de sistema

    de contabilidade de custos integrada e coordenada com a escriturao; ou

    2.rateio proporcional, aplicando-se ao valor dos bens utilizados como insumos,

    aos custos, s despesas e aos encargos comuns, adquiridos no ms, a relao

    percentual existente entre a receita bruta sujeita incidncia no-cumulativa e

    a receita bruta total, auferidas no ms.

    Vedaes para utilizao do crdito (art. 16 Lei 10.865/2004)

    I - as pessoas jurdicas tributadas pelo imposto de renda com base no lucro presumido ou

    arbitrado;

    II - as pessoas jurdicas optantes pelo SIMPLES;

    III- as pessoas jurdicas imunes a impostos;

    IV - os rgos pblicos, as autarquias e fundaes pblicas federais, estaduais e municipais, e

    as fundaes cuja criao tenha sido autorizada por lei, referidas no art. 61 do Ato das

    Disposies Constitucionais Transitrias da Constituio;

    V - sociedades cooperativas, exceto as de produo agropecuria, sem prejuzo das dedues

    previstas na legislao

    VI - as receitas decorrentes das operaes sujeitas substituio tributria da COFINS

    VII - as receitas decorrentes de prestao de servios de telecomunicaes;

    VIII - as receitas decorrentes de venda de jornais e peridicos e de prestao de servios das

    empresas jornalsticas e de radiodifuso sonora e de sons e imagens

    IX - as receitas decorrentes de prestao de servios de transporte coletivo rodovirio,

    metrovirio, ferrovirio e aquavirio de passageiros;

    X - as receitas decorrentes de servios

  • 32

    a) prestados por hospital, pronto-socorro, clnica mdica, odontolgica, de fisioterapia

    e de fonoaudiologia, e laboratrio de anatomia patolgica, citolgica ou de anlises

    clnicas; e

    b) de dilise, raios X, radiodiagnstico e radioterapia, quimioterapia e de banco de

    sangue;

    Conceito de insumo

    Entende-se como insumos:

    Utilizados na prestao de servios:

    os bens aplicados ou consumidos na prestao de servios, desde que no

    estejam includos no ativo imobilizado; e

    os servios prestados por pessoa jurdica domiciliada no Pas, aplicados ou

    consumidos na prestao do servio.

  • 33

    V) Imposto sobre Operao Financeira - IOF Cmbio

    So contribuintes do IOF-Cmbio os compradores ou vendedores de moeda estrangeira

    nas operaes referentes s transferncias financeiras para o exterior ou do exterior,

    respectivamente.

    Lembramos que, as transferncias financeiras compreendem os pagamentos e recebimentos

    em moeda estrangeira, independentemente da forma de entrega e da natureza das operaes.

    Base Legal: Art. 12 do RIOF/2007 (UC: 12/07/15).

    A propsito do IOF-Cmbio, ressalta-se que ao contrrio das operaes para bens importados,

    a operao de cmbio para pagamento de servios importados est sujeita alquota de

    0,38% e o momento da tributao a data da liquidao da operao de cmbio, no

    importando quando foi contratada.

    A base de clculo de uma operao cambial o montante, em moeda nacional,

    correspondente. ao valor da operao de cmbio em moeda estrangeira, com excees

    descritas no art. 15-A do Decreto n 6.306, de 2007.

    No Incidncia:

    No se submetem incidncia do IOF as operaes realizadas por rgos da

    administrao direta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios,

    e, desde que vinculadas s finalidades essenciais das respectivas entidades, as

    operaes realizadas por:

    I - autarquias e fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico;

    II - templos de qualquer culto;

    III - partidos polticos, inclusive suas fundaes, entidades sindicais de

    trabalhadores e instituies de educao e de assistncia social, sem fins

    lucrativos, atendidos os requisitos da lei.

  • 34

    Responsveis pela cobrana do IOF e pelo seu recolhimento ao Tesouro Nacional:

    I - as instituies financeiras que efetuarem operaes de crdito;

    II - as empresas de factoring adquirentes do direito creditrio;

    III - a pessoa jurdica que conceder o crdito, nas operaes de crdito

    correspondentes a mtuo de recursos financeiros.

    Alquota: 0,38%

    VI) Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza - ISSQN

    Importao o processo comercial e fiscal que consiste em trazer um bem, que pode ser um

    produto ou um servio, do exterior para o pas de referncia.

    Lei Complementar 116/2003 x Decreto-Lei 406/68

    A Lei Complementar n 116/03 trouxe algumas novidades acerca do Imposto

    sobre servios de qualquer natureza (ISS), dentre elas est a ampliao das

    hipteses de incidncia constantes na lista de servios e, especialmente, a

    instituio da incidncia do imposto municipal sobre as importaes de servios.

    At ento, nos termos do Decreto-Lei n 406/68, no ocorria fato gerador do ISS

    na prestao de servios por pessoa fsica ou jurdica estabelecida no exterior

    (importao de servios), exceto no caso especfico de Construo Civil.

  • 35

    Com a publicao da Lei Complementar Federal n 116/03, houve uma reviravolta na forma

    de tributao do ISS incidente na importao de servios, pois o art. 1, 1, da citada

    norma, estabelece que:

    o imposto incide tambm sobre o servio proveniente do exterior do Pas ou

    cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas...

    Assim, passou a ser tributado os servios prestados proveniente no exterior, mesmo que

    iniciada a prestao no exterior e concluda no Pas.

    Desse modo, para os servios importado, caber ao tomador, estabelecido em territrio

    nacional, efetuar a reteno e o recolhimento do ISS, tornando-se o contribuinte

    responsvel pelo tributo (art. 3, I e art. 6, 2, I, da Lei Complementar Federal n 116/03).

    Nessa hiptese, podemos concluir que houve inverso na regra de determinao do local de

    pagamento do ISS nas prestaes internacionais (importao de servios), passando o

    imposto a ser devido ao local da prestao, e no mais ao local onde se encontra

    estabelecido o prestador de servios.

    Conclui-se do exposto, que existem dois elementos de conexo para a configurao da

    importao de servios, quais sejam, o lugar da execuo e o lugar onde se verifica o

    resultado, e, ocorrendo qualquer destes dois elementos haver a incidncia do ISS.

    Partindo desta premissa, se, por exemplo, uma empresa estabelecida no Uruguai celebrasse

    contrato com empresa estabelecida no Brasil, para a prestao de servios de consultoria,

    em benefcio da empresa brasileira, haver a incidncia do ISS.

    Neste caso, a empresa uruguaia estaria prestando o servio no exterior, mas o resultado do

    servio seria no Brasil, uma vez que a empresa brasileira fruiria o benefcio do servio

    neste pas.

    A alquota obedece legislao vigente no municpio de residncia ou domiclio do tomador,

    no inferior a 2% e no superior a 5%.

  • 36

    Importao Direito Partindo para o conceito de prestao de servio, Importao de Direitos uma obrigao

    de dar e que no configura prestao de servio.

    Na LC 116/03 temos previso de Cesso de direito de Uso de marcas e de sinais de

    propaganda constante do item 3.02.

  • 37

    Mdulo III Obrigao Acessria | SISCOSERV

    O Siscoserv um sistema informatizado desenvolvido pelo Governo Federal, em plataforma

    web, a fim de gerar estatstica oficial e desagregada para o comrcio de servios, alm de

    servir de base para anlises estratgicas de empresas como forma de ampliar negcios.

    O artigo 25 da Lei n 12.546, publicada no DOU de 15/12/2011, instituiu a obrigao de

    prestar informaes para fins econmico-comerciais ao Ministrio do Desenvolvimento,

    Indstria e Comrcio Exterior relativas s transaes entre residentes ou domiciliados

    no Pas e residentes ou domiciliados no exterior que compreendam servios, intangveis e

    outras operaes que produzam variaes no patrimnio das pessoas fsicas, das pessoas

    jurdicas ou dos entes despersonalizados.

    A Secretaria de Comrcio e Servios do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e

    Comrcio Exterior (SCS/MDIC) destaca como pblico alvo do Siscoserv os residentes e

    domiciliados no Brasil que realizam operaes de comercializao de servios com

    residentes ou domiciliados no exterior, dentre as quais as operaes de exportao e

    importao de servios.

    Obrigatoriedade:

    So obrigados a prestar as informaes:

    a) o prestador ou tomador do servio residente ou domiciliado no Brasil;

    b) a pessoa fsica ou jurdica, residente ou domiciliada no Brasil, que transfere ou

    adquire o intangvel, inclusive os direitos de propriedade intelectual, por meio de cesso,

    concesso, licenciamento ou por quaisquer outros meios admitidos em direito; e

    c) a pessoa fsica ou jurdica ou o responsvel legal do ente despersonalizado,

    residente ou domiciliado no Brasil, que realize outras operaes que produzam variaes no

    patrimnio.

    d) os rgos da administrao pblica, direta e indireta, da Unio, dos Estados, dos

    Municpios e do Distrito Federal.

    A obrigao do registro referida estende-se ainda:

  • 38

    s operaes realizadas por meio de presena comercial no exterior

    relacionada pessoa jurdica domiciliada no Brasil, conforme alnea "d" do

    Artigo XXVIII do GATS, aprovado pelo Decreto Legislativo n 30/1994 e

    promulgado pelo Decreto n 1.355/1994.

    Dispensados do registro no Siscoserv:

    Vale destacar que ficam dispensados do registro no Siscoserv:

    - as pessoas jurdicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadao de

    Tributos e Contribuies devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

    (Simples Nacional);

    - os Microempreendedores Individuais (MEI) de que trata o 1 do art. 18-A da Lei

    Complementar n 123/2006; e

    - as pessoas fsicas residentes no Pas que, em nome individual, no explorem, habitual

    e profissionalmente, qualquer atividade econmica de natureza civil ou comercial,

    com o fim especulativo de lucro, desde que no realizem operaes em valor superior

    a US$ 30.000,00 ou o equivalente em outra moeda, no ms.

    Tambm esto dispensadas de apresentao as operaes de compra e venda efetuadas

    exclusivamente com mercadorias e as transaes envolvendo servios e intangveis

    incorporados em bens e mercadorias exportados ou importados, registrados no Sistema

    Integrado de Comrcio Exterior (Siscomex).

    Nota Os servios de frete, seguro e de agentes externos, bem como demais servios relacionados

    s operaes de comrcio exterior de bens e mercadorias, sero objeto de registro no

    Siscoserv, por no serem incorporados a bens e mercadorias.

  • 39

    Informaes a serem prestadas:

    As informaes a serem prestadas no Siscoserv so aquelas relativas s transaes entre

    residentes ou domiciliados no Pas e residentes ou domiciliados no exterior que

    compreendam:

    Servios,

    Intangveis e outras operaes que produzam variaes no patrimnio das

    pessoas fsicas, das pessoas jurdicas ou dos entes despersonalizados.

    Os servios, os intangveis e as outras operaes esto definidos na Nomenclatura Brasileira

    de Servios, Intangveis e Outras Operaes que Produzam Variaes no Patrimnio (NBS),

    instituda pelo Decreto n 7.708/2012.

    Entretanto, desde 1.01.2014, passaram a vigorar a nova verso da Nomenclatura Brasileira de

    Servios, Intangveis e Outras Operaes que Produzam Variaes no Patrimnio (NBS) e das

    Notas Explicativas da Nomenclatura Brasileira de Servios, Intangveis e Outras Operaes

    que Produzam Variaes no Patrimnio (NEBS) - verso 1.1, aprovadas na forma dos Anexos

    I e II da Portaria Conjunta RFB/SCS n 1.820/2013, as quais substituem, para todos os efeitos

    legais, os constantes do Decreto n 7.708/2012

    Mdulos:

    O Siscoserv composto por dois Mdulos: Venda e Aquisio.

    Mdulo Venda: (Exportao)

    Para registro de vendas efetuadas por residentes ou domiciliados no Pas a residentes ou

    domiciliados no exterior, relativas s transaes que compreendam servios, intangveis e

    registro de outras operaes que produzam variaes no patrimnio das pessoas fsicas, das

    pessoas jurdicas ou dos entes despersonalizados.

  • 40

    Mdulo Aquisio (Importao)

    Para registro de aquisies efetuadas por residentes ou domiciliados no Pas de residentes ou

    domiciliados no exterior relativas s transaes que compreendam servios, intangveis e

    registro de outras operaes que produzam variaes no patrimnio das pessoas fsicas, das

    pessoas jurdicas ou dos entes despersonalizados.

    (Lei n 12.546/2011 , art. 25, 1, I; Instruo Normativa RFB n 1.277/2012 , art. 1 , 1, I,

    e 8; Portaria Conjunta RFB/SCS n 1.908/2012 , art. 1 , 1 e 10)

    No Mdulo Aquisio do Siscoserv, esto previstos os seguintes registros:

    a) Registro de Aquisio de Servios (RAS): contm dados referentes aquisio,

    por residente ou domiciliado no Pas, de servios, intangveis ou outras operaes que

    produzam variaes no patrimnio, de residente ou domiciliado no exterior;

    b) Registro de Pagamento (RP): contm dados referentes ao pagamento relativo

    aquisio objeto de prvio RAS.

    (Portaria Conjunta RFB/SCS n 1.908/2012 , art. 3 , II)

    Modos de prestao de servios no Mdulo Aquisio

    Os modos de prestao identificam, conforme estabelecido no GATS da OMC, a

    aquisio de servios, intangveis e outras operaes que produzam variao no

    patrimnio segundo a localizao do prestador e do tomador. So os seguintes servios

    identificados no Mdulo Aquisio:

    a) Modo 1 - Comrcio Transfronteirio: servio adquirido do territrio de um pas ao

    territrio de outro pas, por residente ou domiciliado no Brasil e prestado por residente

    ou domiciliado no exterior.

    b) Modo 2 - Consumo no Exterior: servio prestado por residente e domiciliado no

    exterior e consumido no territrio de outro pas por residente ou domiciliado no Brasil.

    c) Modo 4 - Movimento temporrio de pessoas fsicas: residentes no exterior

    deslocam-se por tempo limitado ao Brasil com vistas a prestar um servio a residente

    ou domiciliado no Brasil

  • 41

    Nota O Modo 3 - Presena comercial no Brasil, no registrado no Mdulo Aquisio.

    Gastos pessoais no exterior de pessoas fsicas residentes no Pas

    Os gastos pessoais no exterior de pessoas fsicas residentes no Pas, relativos aquisio de

    servios, transferncia de intangvel e realizao de outras operaes que produzam

    variaes no patrimnio que se desloquem temporariamente ao exterior a servio de

    pessoas jurdicas domiciliadas no Pas so operaes da pessoa fsica no Siscoserv.

    So exemplos de gastos pessoais:

    a aquisio de refeies

    hospedagem

    e locomoo no exterior em viagens de negcios, de treinamento, misses oficiais,

    participao em congressos, feiras e conclaves.

    Informaes relativas ao Registro de Pagamento (RP)

    O RP do Siscoserv complementa o RAS com informaes relativas ao pagamento a

    residentes ou domiciliados no exterior, pela aquisio de servios, intangveis ou outras

    operaes que produzam variaes no patrimnio, bem como o pagamento dos demais

    custos e despesas incorridos para a efetiva prestao dos servios, transferncia de

    intangvel ou realizao de outra operao que produza variao no patrimnio.

    Neste registro so solicitados os seguintes dados:

    a) data de pagamento;

    b) valor pago (valor parcial ou total do contrato, expresso na moeda informada no

    RAS);

    c) valor pago com recurso mantido no exterior, nmero do documento que

    comprove o pagamento realizado (inclusive notas de despesas), bem como outros elementos

    pertinentes.

  • 42

    Forma de Apresentao:

    As informaes sero apresentadas por meio eletrnico a ser disponibilizado no Centro

    Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) da Secretaria da Receita Federal do Brasil

    (RFB) e deve ser feita por estabelecimento, se o contribuinte for pessoa jurdica.

    (Instruo Normativa RFB n 1.277/2012 , art. 1 , 1, I e III; Portaria Conjunta RFB/SCS

    n 1.908/2012 , art. 1 , 1 e 4)

    Prazo de entrega do RVS e RAS

    O incio da obrigatoriedade prestao das informaes ao Siscoserv ocorreu em 1.08.2012,

    conforme o cronograma constante abaixo e devendo ser prestadas nos seguintes prazos:

    a) at 31.12.2013, o ltimo dia til do 6 ms subsequente data de incio da prestao

    de servio, da comercializao de intangvel ou da realizao da operao que produza

    variao no patrimnio das pessoas fsicas, das pessoas jurdicas ou dos entes

    despersonalizados;

    b) de 1.01.2014 a 31.12.2015, o ltimo dia til do 3 ms subsequente data de incio

    da prestao de servio, da comercializao de intangvel, ou da realizao da operao que

    produza variao no patrimnio das pessoas fsicas, das pessoas jurdicas ou dos entes

    despersonalizados;

    c) a partir de 1.01.2016, o ltimo dia til do ms subsequente data de incio da

    prestao de servio, da comercializao de intangvel, ou da realizao da operao que

    produza variao no patrimnio das pessoas fsicas, das pessoas jurdicas ou dos entes

    despersonalizados;

    d) ltimo dia til do ms de junho do ano subsequente realizao de operaes por

    meio de presena comercial no exterior relacionada pessoa jurdica domiciliada no Brasil.

    Essa apresentao ter incio a partir de 2014 e ser anual, em relao ao ano-calendrio

    anterior.

    (Lei n 12.546/2011 , art. 27;; Instruo Normativa RFB n 1.277/2012 , art. 3 e 1 e 2;

    Instruo Normativa RFB n 1.336/2013 , art. 1; Instruo Normativa RFB n 1.526/2014 ,

    art. 1 ; Portaria MDIC n 113/2012 , art. 3 ; Portaria MDIC n 309/2014 , art. 1 ; Portaria

  • 43

    Conjunta RFB/SCS n 1.908/2012 ; Portaria Conjunta RFB/SCS n 2.197/2014, art. 1; 8

    Edio dos Manuais Informatizados dos Mdulos Venda e Aquisio)

    Prazo de entrega relativo s informaes de RF e RP

    Registro de Pagamento

    Para o Registro de Pagamento (RP), ter os seguintes prazos possveis, dependendo da data de

    pagamento:

    a) quando o pagamento ocorrer depois do incio da prestao de servio, da

    comercializao de intangvel, ou da realizao da operao que produza variao no

    patrimnio, at o ltimo dia til do ms subsequente ao do pagamento.

    b)quando o pagamento ocorrer antes do incio da prestao de servio, da transferncia

    de intangvel, ou da realizao da operao que produza variao no patrimnio, at o ltimo

    dia til do ms subsequente ao de incluso do RAS.

    Prazo de entrega relativo s informaes de Registro de Presena Comercial no Exterior

    (RPC)

    A prestao das informaes no RPC dever ser realizada anualmente, a partir de 2014, em

    relao ao ano-calendrio anterior, at o ltimo dia til do ms de junho do ano

    subsequente realizao de operaes por meio de presena comercial no exterior

    relacionada a pessoa jurdica domiciliada no Brasil.

    Registro das Operaes

    O registro no Siscoserv ser realizado utilizando-se a classificao estabelecida pela NBS e

    pelas respectivas notas explicativas (NEBS). O registro ser realizado por estabelecimento

    da pessoa jurdica.

    O registro no Siscoserv independe da contratao de cmbio, do meio de pagamento ou da

    existncia de um contrato formal.

    (Lei n 12.546/2011 , art. 27; Instruo Normativa RFB n 1.277/2012 , art. 1 e 1, III;

    Portaria Conjunta RFB/SCS n 1.908/2012 , art. 1 , 4 e 5)

  • 44

    Cronograma de registro das informaes

    As informaes sero prestadas conforme cronograma previsto no Anexo nico da

    Instruo Normativa RFB n 1.277/2012, da Portaria Conjunta RFB/SCS n 1.908/2012

    Captulos da NBS Descrio do Captulo Incio da prestao das informaes

    Captulo 1 Servios de construo 01/08/2012

    Captulo 7 Servios postais; servios de coleta, remessa ou entrega de documentos (exceto cartas) ou de pequenos objetos; servios de remessas expressas

    01/08/2012

    Captulo 20 Servios de manuteno, reparao e instalao (exceto construo)

    01/08/2012

    Captulos da NBS Descrio do Captulo Incio da prestao das informaes

    Captulo 3 Fornecimento de alimentao e bebidas e servios de hospedagem

    01/10/2012

    Captulo 13 Servios jurdicos e contbeis 01/10/2012

    Captulo 14 Outros servios profissionais 01/10/2012

    Captulo 21 Servios de publicao, impresso e reproduo 01/10/2012

    Captulo 26 Servios pessoais 01/10/2012

    Captulos da NBS Descrio do Captulo Incio da prestao das informaes

    Captulo 2 Servios de distribuio de mercadorias; servios de despachante aduaneiro

    01/12/2012

    Captulo 10 Servios imobilirios 01/12/2012

    Captulo 18 Servios de apoio s atividades empresariais 01/12/2012

    Captulo da NBS Descrio do Captulo Incio da prestao das informaes

    Captulo 9 Servios financeiros e relacionados; securitizao de recebveis e fomento comercial

    01/02/2013

    Captulo 15 Servios de tecnologia da informao 01/02/2013

    Captulos da NBS Descrio do Captulo Incio da prestao das informaes

    Captulo 4 Servios de transporte de passageiros 01/04/2013

    Captulo 5 Servios de transporte de cargas 01/04/2013

    Captulo 6 Servios de apoio aos transportes 01/04/2013

    Captulos da NBS Descrio do Captulo Incio da prestao das informaes

    Captulo 11 Arrendamento mercantil operacional, propriedade intelectual, franquias empresariais e explorao de outros direitos

    01/07/2013

    Captulo 12 Servios de pesquisa e desenvolvimento 01/07/2013

    Captulo 25 Servios recreativos, culturais e desportivos 01/07/2013

    Captulo 27 Cesso de direitos de propriedade intelectual 01/07/2013

    Captulos da NBS Descrio do Captulo Incio da prestao das informaes

    Captulo 8 Servios de transmisso e distribuio de eletricidade; servios de distribuio de gs e gua

    01/10/2013

    Captulo 17 Servios de telecomunicao, difuso e fornecimento de informaes

    01/10/2013

    Captulo 19 Servios de apoio s atividades agropecurias, 01/10/2013

  • 45

    silvicultura, pesca, aquicultura, extrao mineral, eletricidade, gs e gua

    Captulo 22 Servios educacionais 01/10/2013

    Captulo 23 Servios relacionados sade humana e de assistncia social

    01/10/2013

    Captulo 24 Servios de tratamento, eliminao e coleta de resduos slidos, saneamento, remediao e servios ambientais

    01/10/2013

    Finalidade da Informao

    As informaes prestadas ao Siscoserv sero utilizadas pelo Ministrio do Desenvolvimento,

    Indstria e Comrcio Exterior na sistemtica de coleta, tratamento e divulgao de

    estatsticas, no auxilio gesto e ao acompanhamento dos mecanismos de apoio ao comrcio

    exterior de servios, intangveis e s demais operaes, institudos no mbito da

    administrao pblica, bem como no exerccio das demais atribuies legais de sua

    competncia.

    As pessoas jurdicas obrigadas a prestar as informaes no Siscoserv , devem indicar se

    utilizou ou no mecanismos de apoio ao comrcio exterior de servios, intangveis e demais

    operaes.

    Os rgos da administrao pblica com poder de regulao, normatizao, controle ou

    fiscalizao utilizaro a vinculao com o MDIC para verificao do adimplemento das

    condies necessrias sua fruio.

    A Secretaria de Comrcio e Servios do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e

    Comrcio Exterior (SCS) auxiliar a gesto e o acompanhamento dos mecanismos de apoio

    ao comrcio exterior de servios, intangveis e s demais operaes, institudos no mbito da

    administrao pblica.

    (Lei n 12.546/2011 , art. 26; Portaria Conjunta RFB/SCS n 1.908/2012 , art. 7 )

  • 46

    Penalidades:

    O sujeito passivo que deixar de prestar as informaes ao Siscoserv ou que apresent-las com

    incorrees ou omisses ser intimado para apresent-las ou para prestar esclarecimentos no

    prazo estipulado pela RFB e se sujeitar s seguintes multas, a serem recolhidas mediante

    Documento de Arrecadao de Receita Federal (Darf) preenchido com o cdigo de receita

    (campo 04) 3864:

    a) por apresentao extempornea:

    a.1) R$ 500,00 por ms-calendrio ou frao, relativamente s pessoas jurdicas

    que estiverem em incio de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na ltima

    declarao apresentada, tenham apurado lucro presumido ou pelo Simples Nacional;

    a.2) R$ 1.500,00 por ms-calendrio ou frao, relativamente s demais

    pessoas jurdicas;

    a.3) R$ 100,00 por ms-calendrio ou frao, relativamente s pessoas fsicas.

    b) por no atendimento intimao da Secretaria da Receita Federal do

    Brasil (RFB), para apresentar declarao, demonstrativo ou escriturao digital ou para

    prestar esclarecimentos, nos prazos estipulados pela autoridade fiscal, que nunca sero

    inferiores a 45 dias: R$ 500,00 por ms-calendrio;

    c) por apresentar declarao, demonstrativo ou escriturao digital com

    informaes inexatas, incompletas ou omitidas:

    c.1) 3%, no inferior a R$ 100,00, do valor das transaes comerciais ou das

    operaes financeiras, prprias da pessoa jurdica ou de terceiros em relao aos quais seja

    responsvel tributrio, no caso de informao omitida, inexata ou incompleta

    c.2) 1,5%, no inferior a R$ 50,00, do valor das transaes comerciais ou das

    operaes financeiras, prprias da pessoa fsica ou de terceiros em relao aos quais seja

    responsvel tributrio, no caso de informao omitida, inexata ou incompleta

  • 47

    Notas (1) As pessoas jurdicas que, na ltima declarao, tenham utilizado mais de uma forma de

    apurao do lucro, ou tenham realizado algum evento de reorganizao societria, dever ser

    aplicada a multa de R$ 1.500,00 por ms-calendrio ou frao.

    (2) Na hiptese de pessoa jurdica optante pelo Simples Nacional, ser penalizada por no

    cumprimento intimao da Secretaria da Receita Federal (RFB) ou por cumprimento de

    obrigao acessria com informaes inexatas, incompletas ou omitidas os valores e o

    percentual sero reduzidos em 70%.

    (3) A multa por atraso na entrega da escriturao digital ser reduzida metade, quando a

    obrigao acessria for cumprida antes de qualquer procedimento de ofcio.

    (Medida Provisria n 2.158-35/2001 , art. 57 ; Lei n 12.873/2013 , art. 57 ; Lei n

    12.546/2011 , art. 27; Instruo Normativa RFB n 1.277/2012 , art. 4 ;; Instruo

    Normativa RFB n 1.409/2013 , art. 1; Portaria Conjunta RFB/SCS n 1.908/2012 , art. 8 ;

    Ato Declaratrio Executivo Codac n 19/2014 )

  • 48

    Mdulo IV Acordos | Pases com Tributao Favorecida

    Pases com os quais o Brasil mantm acordo para evitar a bitributao do Imposto de

    Renda.

    Prevalncia de acordos sobre a legislao interna

    De acordo com o RIR/1999, art. 997 , os tratados e as convenes internacionais revogam

    ou modificam a legislao tributria interna e sero observados pela legislao que lhes

    sobrevenha.

    Nesse caso, quando a legislao interna fixar alquota inferior estabelecida em acordo ou

    conveno, prevalecer aquela da legislao (BRASIL).

    Quando a legislao interna estabelecer alquota superior fixada em acordo ou

    conveno, prevalecer esta (ACORDO).

    Essa norma aplica-se, inclusive, aos juros relativos aquisio de bens a prazo (Instruo

    Normativa SRF n 70/1982).

    Relao de pases com os quais o Brasil mantm acordo

    Acordos vigentes

    Relacionamos a seguir, em ordem alfabtica, os pases com os quais o Brasil mantm acordo

    para evitar bitributao do Imposto de Renda, e indicamos, tambm, o Decreto

    Presidencial que promulgou o respectivo acordo e os atos administrativos que disciplinam a

    sua aplicao:

  • 49

    Argentina Decreto n 87.976/1982

    Portaria MF n 22/1983

    Ato Declaratrio Normativo CST n 6/1990

    ustria Decreto n 78.107/1976

    Portaria MF n 470/1976

    Blgica Decreto n 72.542/1973

    Portaria MF n 271/1974

    Portaria MF n 71/1976

    Canad Decreto n 92.318/1986

    Portaria MF n 199/1986

    Portaria MF n 55/1988

    Chile Decreto n 4.852/2003

    Portaria MF n 285/2003

    China Decreto n 762/1993

    Coria Decreto n 354/1991

    Dinamarca Decreto n 75.106/1974

    Portaria MF n 68/1975

    Portaria MF n 70/1976

    Equador Decreto n 95.717/1988

    Espanha Decreto n 76.975/1976

    Portaria MF n 45/1976

    Ato Declaratrio Interpretativo SRF n 27/2004

    Ato Declaratrio Interpretativo SRF n 6/2002

    Filipinas Decreto n 241/1991

    http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+87976+1982#fe+d+87976+1982http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+78107+1976#fe+d+78107+1976http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+470+1976#fe+port+mf+470+1976http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+72542+1973#fe+d+72542+1973http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+271+1974#fe+port+mf+271+1974http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+71+1976#fe+port+mf+71+1976http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+92318+1986#fe+d+92318+1986http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+199+1986#fe+port+mf+199+1986http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+55+1988#fe+port+mf+55+1988http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+4852+2003#fe+d+4852+2003http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+285+2003#fe+port+mf+285+2003http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+762+1993#fe+d+762+1993http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+354+1991#fe+d+354+1991http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+75106+1974#fe+d+75106+1974http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+68+1975#fe+port+mf+68+1975http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+70+1976#fe+port+mf+70+1976http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+95717+1988#fe+d+95717+1988http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+76975+1976#fe+d+76975+1976http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+45+1976#fe+port+mf+45+1976http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+adi+srf+27+2004#fe+adi+srf+27+2004http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+adi+srf+6+2002#fe+adi+srf+6+2002http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+241+1991#fe+d+241+1991

  • 50

    Finlndia Decreto n 2.465/1998

    Decreto n 73.496/1974

    Portaria MF n 223/1974

    Ato Declaratrio SRF/COSIT n 12/1998

    Frana Decreto n 70.506/1972

    Portaria MF n 287/1972

    Portaria MF n 20/1976

    Parecer Normativo CST n 55/1976

    Gr-Bretanha Decreto n 6.797/2009

    Holanda Decreto n 355/1991

    Hungria Decreto n 53/1991

    ndia Decreto n 510/1992

    Irlanda do Norte Decreto n 6.797/2009

    Israel Decreto n 5.576/2005

    Itlia Decreto n 85.985/1981

    Portaria MF n 203/1981

    Portaria MF n 226/1984

    Japo Decreto n 61.899/1967

    Decreto n 81.194/1978

    Portaria MF n 92/1978

    Parecer Normativo CST n 38/1970

    Parecer Normativo CST n 662/1971

    Parecer Normativo CST n 3/1996

    Ato Declaratrio Normativo CST n 2/1980

    Luxemburgo Decreto n 85.051/1980

    http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+2465+1998#fe+d+2465+1998http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+73496+1974#fe+d+73496+1974http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+ad+srf,cosit+12+1998#fe+ad+srf,cosit+12+1998http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+287+1972#fe+port+mf+287+1972http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+20+1976#fe+port+mf+20+1976http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+pn+cst+55+1976#fe+pn+cst+55+1976http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+6797+2009#fe+d+6797+2009http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+355+1991#fe+d+355+1991http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+53+1991#fe+d+53+1991http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+510+1992#fe+d+510+1992http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+6797+2009#fe+d+6797+2009http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+5576+2005#fe+d+5576+2005http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+203+1981#fe+port+mf+203+1981http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+226+1984#fe+port+mf+226+1984http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+61899+1967#fe+d+61899+1967http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+81194+1978#fe+d+81194+1978http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+92+1978#fe+port+mf+92+1978http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+pn+cst+38+1970#fe+pn+cst+38+1970http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+pn+cst+662+1971#fe+pn+cst+662+1971http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+adn+cst+2+1980#fe+adn+cst+2+1980http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+85051+1980#fe+d+85051+1980

  • 51

    Portaria MF n 413/1980

    Portaria MF n 510/1985

    Mxico Portaria MF n 38/2007

    Noruega Decreto-lei n 501/1969

    Decreto n 66.110/1970

    Decreto n 86.710/1981

    Decreto n 2.132/1997

    Portaria MF n 25/1982

    Portaria MF n 227/1984

    Ato Declaratrio SRF n 57/1996

    Paraguai Decreto Legislativo SF n 972/2003

    Peru Decreto n 7.020/2009

    Portaria MF n 553/2010

    Portugal Decreto n 4.012/2001 (vigncia a partir de 05.10.2001)

    Portaria MF n 28/2002

    Decreto n 69.393/1971 (vigncia at 31.12.1999)

    Portaria MF n 181/1973

    Parecer Normativo CST n 132/1973

    Parecer Normativo CST n 105/1974

    Ato Declaratrio SRF n 6/1997

    Ato Declaratrio SRF n 53/1999

    Repblica Bolivariana da

    Venezuela

    Decreto Legislativo n 559/2010

    Decreto n 8.336/2014

    http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+413+1980#fe+port+mf+413+1980http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+510+1985#fe+port+mf+510+1985http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+38+2007#fe+port+mf+38+2007http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+dl+501+1969#fe+dl+501+1969http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+66110+1970#fe+d+66110+1970http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+86710+1981#fe+d+86710+1981http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+2132+1997#fe+d+2132+1997http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+25+1982#fe+port+mf+25+1982http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+227+1984#fe+port+mf+227+1984http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+ad+srf+57+1996#fe+ad+srf+57+1996http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+7020+2009#fe+d+7020+2009http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+553+2010#fe+port+mf+553+2010http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+4012+2001#fe+d+4012+2001http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+port+mf+28+2002#fe+port+mf+28+2002http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+69393+1971#fe+d+69393+1971http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+pn+cst+132+1973#fe+pn+cst+132+1973http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+pn+cst+105+1974#fe+pn+cst+105+1974http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+ad+srf+6+1997#fe+ad+srf+6+1997http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+ad+srf+53+1999#fe+ad+srf+53+1999http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+dleg+559+2010#fe+dleg+559+2010http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=fe+d+8336+2014#fe+d+8336+2014

  • 52

    Repblica da Turquia Decreto Legislativo n 248/2012

    Decreto n 8.140/2013

    Repblica de Trinidad e

    Tobago

    Decreto Legislativo n 1/2011

    Decreto n 8.335/2014

    Repblica Eslovaca Decreto n 43/1991

    Repblica Tcheca Decreto n 43/1991

    Sucia Decreto n 77.053/1976

    Portaria MF n 44/1976

    Portaria MF n 5/1979

    Parecer Normativo CST n 37/1974

    Ato Declaratrio Normativo CST n 28/1978

    Ucrnia Decreto n 5.799/2006

    P