tribunal de justiÇa - início · datado de 08/03/2010, protocolo n. 13405-36.2010, r e s o l v e:...

292
Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 062 Ano 2010 ESTADO DE RONDÔNIA DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N. 062/2010 Data da divulgação: Terça-feira, 06 de abril de 2010. Porto Velho - RO Poder Judiciário TRIBUNAL DE JUSTIÇA PRESIDÊNCIA ATOS DO PRESIDENTE O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 154, inciso IX, do RITJ/RO, Portaria N. 0319/2010-PR Considerando o que consta no ofício n. 04/2010-GAB, datado de 08/03/2010, protocolo n. 13405-36.2010, R E S O L V E: Nomear CÍNTIA VENANCIO MARCOLAN, para exercer o Cargo em Comissão de Conciliadora da Comarca de São Francisco do Guaporé/RO, símbolo DAS-1, do Quadro de Pessoal do Poder Judiciário, com efeitos a partir da data de publicação da portaria. Portaria N. 0320/2010-PR Considerando o que consta na C.I. n. 006/DEPAD/2010, datada de 23/03/2010, protocolo n. 16544-93, R E S O L V E: Incluir o nome dos servidores CÁSSIA LILIANE DE OLIVEIRA BARBOSA, Cadastro n. 203909-5, exercendo a função gratificada de Serviço Especial I, símbolo FG-5, e RAIMUNDA GENIRA LIMA DE OLIVEIRA, Cadastro n. 200006-7, exercendo a função gratificada de Secretária Executiva, símbolo FG-1, lotados no Departamento de Patrimônio, Materiais e Documentação, pertencente ao Quadro de Pessoal do Poder Judiciário, na Portaria n. 173/2009-PR, publicada no DJ n. 14, de 22/01/2009, referente a movimentação do cartão de adiantamento. Portaria N. 0321/2010-PR Considerando o que consta no ofício n. 026/GAB/2010, datado de 16/03/2010, protocolo n. 15981-02.2010, R E S O L V E: Nomear SUMAIMANA DE MELO SILVA, para exercer o Cargo em Comissão de Conciliadora do Cartório Criminal da Comarca de Santa Luzia D’Oeste/RO, símbolo DAS-1, do Quadro de Pessoal do Poder Judiciário, com efeitos a partir da data de publicação da portaria. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho-RO, 05 de abril de 2010 Des. CÁSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente Republicação por erro material Portaria N. 0312/2010-PR Considerando o que consta na Ata de Reunião da Comissão Permanente de Progressão Funcional, datada de 24 de março de 2010, conforme o Processo Administrativo nº 783/ DRH/06, protocolo nº 353.379; R E S O L V E: Art. 1º - Conceder Progressão Funcional aos servidores que se enquadram nos critérios definidos na Instrução n º 012/04-PR e na LC 92/93, art. 22, §3º, com redação da LC 280/03, que tenham completado o interstício em fevereiro de 2010. Art. 2º - Da concessão de Progressão Funcional: § 1º - Os servidores que não fazem jus à progressão, estão discriminados no Anexo I. § 2º - Os servidores que têm direito à progressão horizontal de 2 (dois) padrões, por antiguidade e merecimento, estão discriminados no Anexo II. Art. 3º - Os efeitos financeiros da progressão funcional estão discriminados nos respectivos anexos. Art. 4º - Os efeitos desta Portaria vigoram a partir da data de publicação. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho-RO, 31 de março de 2010 Des. CÁSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA Rua José Camacho, 585 - Bairro Olaria, cep: 76.801-330 PRESIDENTE Desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes VICE-PRESIDENTE Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia CORREGEDOR-GERAL Desembargador Paulo Kiyochi Mori SECRETÁRIO JUDICIÁRIO Bacharel Jucélio Scheffmacher de Souza SECRETÁRIO ADMINISTRATIVO Administrador José Leonardo Gomes Donato

Upload: phungnhan

Post on 30-Dec-2018

252 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

DJE. N. 062/2010 - tera-feira, 06 de abril de 2010 Tribunal de Justia - RO 1

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 062 Ano 2010

ESTADO DE RONDNIA

DIRIO DA JUSTIA ELETRNICOTRIBUNAL DE JUSTIA

N. 062/2010 Data da divulgao: Tera-feira, 06 de abril de 2010. Porto Velho - RO

Poder Judicirio

TRIBUNAL DE JUSTIA

PRESIDNCIA

ATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies legais que lhe so conferidas pelo artigo 154, inciso IX, do RITJ/RO,

Portaria N. 0319/2010-PRConsiderando o que consta no ofcio n. 04/2010-GAB,

datado de 08/03/2010, protocolo n. 13405-36.2010,R E S O L V E:Nomear CNTIA VENANCIO MARCOLAN, para exercer

o Cargo em Comisso de Conciliadora da Comarca de So Francisco do Guapor/RO, smbolo DAS-1, do Quadro de Pessoal do Poder Judicirio, com efeitos a partir da data de publicao da portaria.

Portaria N. 0320/2010-PRConsiderando o que consta na C.I. n. 006/DEPAD/2010,

datada de 23/03/2010, protocolo n. 16544-93,R E S O L V E:Incluir o nome dos servidores CSSIA LILIANE DE

OLIVEIRA BARBOSA, Cadastro n. 203909-5, exercendo a funo gratificada de Servio Especial I, smbolo FG-5, e RAIMUNDA GENIRA LIMA DE OLIVEIRA, Cadastro n. 200006-7, exercendo a funo gratificada de Secretria Executiva, smbolo FG-1, lotados no Departamento de Patrimnio, Materiais e Documentao, pertencente ao Quadro

de Pessoal do Poder Judicirio, na Portaria n. 173/2009-PR, publicada no DJ n. 14, de 22/01/2009, referente a movimentao do carto de adiantamento.

Portaria N. 0321/2010-PRConsiderando o que consta no ofcio n. 026/GAB/2010,

datado de 16/03/2010, protocolo n. 15981-02.2010,R E S O L V E:Nomear SUMAIMANA DE MELO SILVA, para exercer

o Cargo em Comisso de Conciliadora do Cartrio Criminal da Comarca de Santa Luzia DOeste/RO, smbolo DAS-1, do Quadro de Pessoal do Poder Judicirio, com efeitos a partir da data de publicao da portaria.

Publique-se.Registre-se.Cumpra-se.

Porto Velho-RO, 05 de abril de 2010

Des. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente

Republicao por erro materialPortaria N. 0312/2010-PRConsiderando o que consta na Ata de Reunio da

Comisso Permanente de Progresso Funcional, datada de 24 de maro de 2010, conforme o Processo Administrativo n 783/DRH/06, protocolo n 353.379;

R E S O L V E:Art. 1 - Conceder Progresso Funcional aos servidores

que se enquadram nos critrios definidos na Instruo n 012/04-PR e na LC 92/93, art. 22, 3, com redao da LC 280/03, que tenham completado o interstcio em fevereiro de 2010.

Art. 2 - Da concesso de Progresso Funcional: 1 - Os servidores que no fazem jus progresso,

esto discriminados no Anexo I. 2 - Os servidores que tm direito progresso

horizontal de 2 (dois) padres, por antiguidade e merecimento, esto discriminados no Anexo II.

Art. 3 - Os efeitos financeiros da progresso funcional esto discriminados nos respectivos anexos.

Art. 4 - Os efeitos desta Portaria vigoram a partir da data de publicao.

Publique-se.Registre-se.Cumpra-se.

Porto Velho-RO, 31 de maro de 2010

Des. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente

TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIARua Jos Camacho, 585 - Bairro Olaria, cep: 76.801-330

PRESIDENTE Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi Guedes

VICE-PRESIDENTEDesembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia

CORREGEDOR-GERALDesembargador Paulo Kiyochi Mori

SECRETRIO JUDICIRIOBacharel Juclio Scheffmacher de Souza

SECRETRIO ADMINISTRATIVOAdministrador Jos Leonardo Gomes Donato

DJE. N. 062/2010 - tera-feira, 06 de abril de 2010 Tribunal de Justia - RO 2

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 062 Ano 2010

Anexo I - Servidores que no fazem jus progresso

Cadastro Servidor Padro Atual

2040620 ARACY REGINA NANTES 05

2031795 ARNALDINA DO SOCORRO CHAGAS 43D

0029572 EMI TERESINHA RIGO 29C

0029610 MARIA JOS DE CASTRO E SOUSA 29C

Anexo II - Servidores que tm direito progresso horizontal de 2 (dois) padres (antiguidade e merecimento)

Cadastro Servidor Classe AtualPadro Atual

Nova Classe

Novo Padro

Efeitos Financeiros

2033534 ADALBERTO CARLOS DO NASCIMENTO SILVA D 43C D 43E mar/100020630 AIDA MARIA MORETTO SBARZI GUEDES B 29B B 29D mar/102038005 ALBA VALRIA BARROS DA SILVA B 24 B 26 mar/102043203 ALBENIR ANTNIO DE CARVALHO A 05 A 07 mar/102038013 ALCILENE LIMA DA SILVA B 24 B 26 mar/102046288 ANA MARIA COSTA FARIAS A 18 A 20 mar/102046229 ANA PAULA BALDEZ SANTOS D 39 D 41 mar/102046245 ANDRIA ALVES DURES A 18 A 20 mar/102035006 ANGELA APARECIDA RODRIGUES B 24 B 26 mar/100036382 ANTONIO DE OLIVEIRA SILVA B 29C B 29E mar/102032120 BERNARDINO DE SOUZA MORAES D 40 D 42 mar/102043157 BRUNO AUGUSTO DA SILVA NUNES A 05 A 07 mar/102033623 CARLOS ANTNIO VENNCIO B 10 B 12 mar/102033631 CARLOS MARTINS VERA B 25 B 27 mar/100037818 CARMELIA PINHEIRO DA COSTA B 15B B 15D mar/102043076 CARMEM LUCI SILVEIRA A 05 A 07 mar/102031809 CECILEIDE CORREIA DA SILVA D 42 D 43A mar/102046270 CLIO AUGUSTO BATISTA OLIVEIRA A 18 A 20 mar/102037947 CELITA SOCORRO BARROS DE LIMA OLIVEIRA B 24 B 26 mar/102046334 CLAUDINIA IAGLA GRAVAT A 16 A 18 mar/100030376 CLODOALDO CORRA DE OLIVEIRA B 15C B 15D mar/102034735 DALVA POLI B 25 B 27 mar/102043009 DOMINGOS SVIO TEIXEIRA DO NASCIMENTO A 05 A 07 mar/102037920 EDERLENYA CARDOSO DOS SANTOS B 24 B 26 mar/102033615 EDILSON MATIAS FREIRE B 11 B 13 mar/102033658 EDSON BRAZ DOS SANTOS B 24 B 26 mar/100028444 EDSON OLIVEIRA PIRES B 29C B 29E mar/102040565 EDUARDO OLIVEIRA ALVES A 07 B 09 mar/100034509 EGILBERTO DA SILVA BRITO B 29A B 29C mar/100030279 ELIDA MARIA DE SOUZA SILVA B 29C B 29E mar/102033585 EUMAR DE PAULA MONTEIRO D 26 D 28 mar/102037904 EWERTON S MOREIRA A 20 A 22 mar/102033682 FAUSTO MENDES DE SOUZA D 43D D 43E mar/100037630 FERNANDO STELIO RODRIGUES BARBOSA B 15C B 15D mar/100037770 FRANCISCA PEREIRA DA SILVA B 15B B 15D mar/100029645 GALILEU PEREIRA DA SILVA B 29C B 29E mar/102037963 GISA CARLA DA SILVA MEDEIROS LESSA B 24 B 26 mar/102033542 HELENA DE JESUS ABREU ARAJO D 43D D 43E mar/102043050 IDELMA APARECIDA ZOTTELE DE BRITO A 05 A 07 mar/102043190 IGNCIO DE LOIOLA REIS JUNIOR D 41 D 43 mar/102046300 JAIFE DA SILVA CHAVES A 18 A 20 mar/102043084 JANANA CARVALHO BEZERRA SOUZA A 05 A 07 mar/10

DJE. N. 062/2010 - tera-feira, 06 de abril de 2010 Tribunal de Justia - RO 3

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 062 Ano 2010

2033666 JAQUELINE DISSENHA BOGA OLIVEIRA B 11 B 13 mar/102046393 JERSON SOLIZ BATALHA A 18 A 20 mar/102046318 JOO BATISTA DUARTE CALIXTO A 18 A 20 mar/102046385 JOO VICENTE RIBEIRO A 18 A 20 mar/102037939 JOCILENE CARVALHO BRITO B 24 B 26 mar/102043300 JORGE WELINGTON BATISTA DO NASCIMENTO MACHADO A 05 A 07 mar/100030759 JOSE DE SOUSA LIMA B 29 B 29B mar/100025801 JOSE DELSON RIBEIRO B 29C B 29E mar/102038021 JOS ELIAS DE SOUZA MANOEL B 24 B 26 mar/100021059 JOZILDA DA SILVA BEZERRA B 29D B 29E mar/102046199 KELI CRISTINA DIAS MONTEIRO A 18 A 20 mar/102040611 LAELIO FELBERK DE ALMEIDA A 05 A 07 mar/100026964 LEILA SILVIA LIMA B 29C B 29E mar/102046369 LINDONIA DE SOUZA CONCEIO DIAS A 18 A 20 mar/102046350 LUCAS ALONSO FAVARIN A 18 A 20 mar/102034905 MANOEL PORTELA FERREIRA B 25 B 27 mar/102046237 MARCELO DE FREITAS OLIVEIRA A 18 A 20 mar/100040843 MARCO AURLIO PENEDO CSAR B 29A B 29C mar/102037912 MARCOS MELO GUIMARES B 24 B 26 mar/102043211 MARCOS PAULINO ANACLETO A 05 A 07 mar/102034891 MARIA ANESIA PAIVA PATRICIO DE BRITO B 25 B 27 mar/102035014 MARIA DA CONCEIO LEMOS DE FARIAS B 25 B 27 mar/102043106 MARIA DA PENHA TEODORO A 05 A 07 mar/100025143 MARIA DULCILENE DE SOUZA FRANA B 29C B 29E mar/102038030 MARIA ELENA DE LISBA OLIVEIRA A 22 B 24 mar/100026670 MARIA JOGLECI NUNES B 29C B 29E mar/100037931 MARIA MAZARELO PEREIRA SANTOS B 15C B 15D mar/100040827 MARINEIDE PEREIRA TAVARES B 29C B 29E mar/100036412 MARLON FELIPE DANTAS B 15C B 15D mar/102046261 MICHELE OLIVEIRA MATNI DO AMARAL A 18 A 20 mar/102046296 MITSON MOTA DE MATTOS A 17 A 19 mar/102037998 NADIR MARIANO VIEIRA B 24 B 26 mar/102040590 NEY DIAS PEREIRA A 07 B 09 mar/102043025 NILCE CARLOS DE SOUZA A 05 A 07 mar/102043092 ODENICE GODINHO MACHADO A 05 A 07 mar/102043181 OSVALDO DO PRADO A 05 A 07 mar/102046342 OZENIRA JUSTINA SANTIAGO LOVO A 18 A 20 mar/102043033 PATRICIA SILVA RIBEIRO A 05 A 07 mar/100040851 PAULO SRGIO VIEIRA SILVA B 29A B 29C mar/102046377 PRISCYLA DA PAZ NORONHA PELI A 18 A 20 mar/102033550 RITA DE CSSIA PRESTES PICANO D 43D D 43E mar/102034948 ROSANA CRISTINA VIEIRA DE SOUZA B 25 B 27 mar/102034930 ROSANGELA VIEIRA DE SOUZA B 25 B 27 mar/10

0022322 ROSEMEIRE ALVES RONCATTO B 27 B 29 mar/100037966 ROSILDA DE SOUZA ARRUDA FERREIRA B 29C B 29E mar/10

2043173 ROSY MIRIAM SILVA WERKLAENHG A 04 A 06 mar/102046253 SHARLENE FABRCIO DE SOUZA MUNIZ A 18 A 20 mar/102033674 SHEILA MARIA GARCIA DE LIMA B 11 B 13 mar/102046326 SCERA DA SILVA GONALVES NUNES A 18 A 20 mar/102046202 SIDNEI ROBERTO FELICIANO DA SILVA D 39 D 41 mar/102034760 SONIA TEREZINHA MEZZOMO B 25 B 27 mar/102037971 TANIA MARA RUIZ GONDIM B 24 B 26 mar/102037955 TNIA MRCIA DE LELLIS B 24 B 26 mar/102040557 VERANBIA CASTRO DE SOUZA A 07 B 09 mar/10

DJE. N. 062/2010 - tera-feira, 06 de abril de 2010 Tribunal de Justia - RO 4

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 062 Ano 2010

CONSELhO DA MAGISTRATURA

DESPAChO

Despacho DO RELATORProcesso Administrativo nr 0003762-89.2010.8.22.0000Recorrente: Comarca de So Miguel do Guapor - RORecorrido: Conselho da Magistratura do Tribunal de Justica do Estado de RondoniaRelator: Des. Eurico MontenegroVistos.D-se vista Procuradoria-Geral de Justia para emisso de parecer.Aps, retornem os autos conclusos.Porto Velho, 05 de abril de 2010.Desembargador Eurico Montenegro JniorRelator

CORREGEDORIA-GERAL

ATOS DO CORREGEDOR

PORTARIA N. 115/2010-CG Porto Velho, 31 de maro de 2010.

O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso de suas atribuies legais, previstas no art. 50, inc. I, 1, do Cdigo de Organizao e Diviso Judiciria do Estado,

CONSIDERANDO o constante na Portaria n. 099/2010-CG, de 22/03/2010, publicada no DJE n. 056, de 25/03/2010;

RESOLVE:I CESSAR os efeitos da Portaria n. 099/2010-CG, que

designou o juiz substituto ALEX BALMANT, lotado na 6 Seo Judiciria, para responder pela 1 Vara Criminal da comarca de Guajar-Mirim, retroagindo data de 25/03/2010.

II DESIGNAR o magistrado para responder pela refe-rida Vara no perodo de 12/04 a 1/05/2010, sem prejuzo da designao anterior.

Publique-se. Cumpra-se.Desembargador PAULO KIYOCHI MORICorregedor-Geral da Justia

PORTARIA N. 116/2010-CG Porto Velho, 31 de maro de 2010.

O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso de suas atribuies legais, previstas no art. 50, incs. I e II, 1, do Cdigo de Organizao e Diviso Judiciria do Estado,

RESOLVE:DESIGNAR o juiz substituto ROGRIO MONTAI DE

LIMA, lotado na 1 Seo Judiciria, para auxiliar na 1 Vara de Famlia, no perodo de 31/03 a 04/04/2010, e responder pela 3 Vara Cvel, no perodo de 10 a 18/04/2010, ambas da comarca de Porto Velho.

Publique-se. Cumpra-se.Desembargador PAULO KIYOCHI MORICorregedor-Geral da Justia

ATA DE CORREIO ORDINRIA

ATA DE CORREIO ORDINRIA REALIZADA NOS SERVIOS NOTARIAIS E DE REGISTRO CIVIL DO MUNICPIO DE ITAPU DO OESTE, DA COMARCA DE PORTO VELHO/RO. Aos dezenove dias do ms de maro de dois mil e dez (19/03/2010), na Serventia de Registro Civil e Notas do municpio de Itapu do Oeste, comarca de Porto Velho, com endereo na Rua Fernando de Noronha, 1470, Centro. Presentes a notria/registradora Pro Tempore, senhora Rute de Arajo Santos, o Corregedor-Geral da Justia, Desembargador Paulo Kiyochi Mori, o Juiz Auxiliar da Corregedoria-Geral da Justia, lvaro Kalix Ferro, auxiliando-os os senhores Alberto Ney Vieira Silva, Jos Miguel de Lima e Alcilene Lima da Silva, procedeu-se CORREIO ORDINRIA, designada pelas Portarias n. 060/2010-CG, de 08/02/2010 e 091/2010-CG, de 18/03/2010, com os trabalhos iniciados no dia 19/03/2010. Iniciados os trabalhos, os auxiliares passaram a examinar, por amostragem, os livros, autos e papis da serventia, constando-se o seguinte: I) IDENTIFICAO DA SERVENTIA: Os servios de Registro Civil e Notas do municpio de Itapu do Oeste, da comarca de Porto Velho, foram delegados, em carter privado, a senhora Dinalva Alves de Souza Rezende, pelo Ato n. 137/93, de 02 de junho de 1993, tendo sido instalado em 06 de dezembro de 1993. Pelo Ato n. 260/03-PR, de 30 de maio de 2003, houve a remoo por permuta, com delegao, em carter privado, a senhora Dinalva Alves de Souza Rezende com o titular do Cartrio do 2 Tabelionato de Protesto de Ttulos da Comarca de Porto Velho, e deste para aquele do senhor Tarcsio Wensing. Pela Resoluo n. 013/03-PR, de 13 de outubro de 2003, foi homologada a renncia do titular e declarada vaga a titularidade do Ofcio do Tabelionato de Notas e de Registro Civil das Pessoas Naturais do municpio de Itapu do Oeste, comarca de Porto Velho, sendo designada a senhora, Rute de Arajo Santos para responder pela titularidade Pro Tempore, at o preenchimento da vaga por meio de concurso pblico. II) ASPECTOS GERAIS. 1) Expediente: a serventia presta atendimento ao pblico das 8h s 14h sem interrupo. Os servios foram desenvolvidos sem paralisao das atividades durante a correio. No h processo administrativo aberto contra a notria/registradora pr tempore. 2) Instalaes: as instalaes fsicas oferecem condies adequadas de acesso ao pblico, proporcionando conforto, higiene e segurana para o arquivamento de livros e documentos. Os mveis, utenslios, mquinas e equipamentos so adequados para a prestao dos servios. H espao com cadeiras de espera para os usurios, enquanto aguardam atendimento. Os servios de Notas e Registro Civil no so informatizados. 3) Correio Ordinria: a ltima correio ordinria realizada pelo Juiz Corregedor Permanente foi no ms de novembro do ano passado, estando de acordo com o previsto no item 9, Cap. I, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro - DGSNR. A ata de correio respectiva ainda no foi encaminhada Corregedoria-Geral da Justia pelo Juiz Corregedor Permanente. 4) Prtica dos Atos: a escriturao

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00037628920108220000&argumentos=00037628920108220000

DJE. N. 062/2010 - tera-feira, 06 de abril de 2010 Tribunal de Justia - RO 5

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 062 Ano 2010

feita sem erros, omisses, rasuras ou entrelinhas. Os servios mantm classificadores obrigatrios, com exceo o dos registros de nascimento fora do prazo. 5) Funcionrios da Serventia: a serventia no possui funcionrios contratados. III) SERVIO DE NOTAS. 1) Disposies Gerais: H o encaminhamento de cartes de autgrafos da tabeli a todos os servios notariais do Estado. 2) Escriturao dos Atos: h exigncia do respectivo alvar, quando dependem de autorizao judicial, para a prtica do ato. H indicao dos documentos apresentados, dentre os quais, obrigatoriamente, das pessoas fsicas, do CPF e da certido de casamento. Em alguns livros, no foram feitos o devido termo de encerramento, contrariando ao disposto no item 38, do Cap. II, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro - DGSNR. Nos atos que tm por objeto imveis rurais, exigido o certificado de cadastro do INCRA. 3) Lavratura de Atos: h a comunicao ao rgo competente da Receita Federal, mediante preenchimento da declarao, sobre operaes imobilirias DOI, via internet, com os devidos recibos comprobatrios de envio. H indicao dos documentos apresentados, dentre os quais, obrigatoriamente, relacionados s pessoas fsicas, CPF e certido de casamento. As escrituras relativas a imveis e direitos a eles contm a localizao completa, com indicao de denominao, se rural ou logradouro, nmero, bairro e cidade, se urbano. H meno do nmero, data e local de expedio das certides negativas de dbitos, do INSS, da Receita Federal e demais exigidas. 4) Livros e Arquivo: a serventia utiliza-se dos livros para a lavratura dos atos de Escrituras, Procuraes e Substabelecimentos. A serventia mantm cpias de atos constitutivos de pessoas jurdicas e eventuais alteraes. A serventia utiliza-se de sistema de ficha para o arquivo de carto de assinaturas. Os livros de escrituras e procuraes possuem ndices, contendo os nomes dos outorgantes e outorgados. A notria/registradora foi orientada que, quando houver o encerramento de livros, seja providenciado, logo, o devido termo de encerramento. 5) Cpias e Autenticaes: nas autenticaes de cpias coloridas, a notria pe o termo Cpia Colorida. No instrumento de autenticao consta a individualizao do escrevente que o firmou. Quando do reconhecimento de firma autntica ou por semelhana, esta contm o nome da pessoa a que se refere. H o controle dos atos de reconhecimento de firma como autntica nos casos de alienao de veculos. Exige-se a presena do alienante, quando do reconhecimento nas transaes envolvendo veculos. O preenchimento do carto de firma feito na presena da tabeli. A serventia no se utiliza de chancela mecnica. IV) DO SERVIO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS: 1) Disposies Gerais: no so cobrados emolumentos pelo registro civil de nascimento e pelo assento de bito, bem como pela primeira certido respectiva, conforme disposio legal. No so cobrados dos reconhecidamente pobres, devidamente comprovado por declarao do prprio interessado ou a rogo, os emolumentos pela habilitao de casamento, pelo registro e primeira certido, conforme previso legal. A registradora tem lavrado atos de

divrcios e separaes, inventrio ou partilhas extrajudiciais, conforme a Lei n. 11.441/2007. A serventia utiliza-se dos novos modelos de certido de nascimento, de casamento e de bito, desde 1 de janeiro de 2010, conforme Provimento n. 02/CNJ. 2) Escriturao e Ordem do Servio: a serventia possui: Livro A Registros de Nascimento, Livro B Registros de Casamento, Livro B-Auxiliar Registros de Casamento Religioso para Efeitos Civis, Livro C Registros de bitos, Livro C Auxiliar Registros de Natimortos e Livro D Registro de Proclamas. No h classificador para arquivo de peties de registro tardio, contrariando o disposto no item 51 e seguintes, do Cap. V, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro - DGSNR. Os assentos so escriturados em seqncia cronolgica de declaraes. feita meno pela oficial que conhece a testemunha ou, se no, apresentado documento de identidade com a devida anotao. A oficial remete F.I.B.G.E., dentro dos 8 (oito) dias dos meses de janeiro, abril, julho e outubro de cada ano, o mapa dos nascimentos, casamentos e bitos. So comunicados, Circunscrio de Recrutamento Militar correspondente, os bitos de sexo masculino, entre 17 e 45 anos, por intermdio de relao mensal. A habilitao de casamento feita, pessoalmente, perante a Oficial, com a audincia do Ministrio Pblico. Envia-se, at o dia 15 de cada ms, ao Juiz Eleitoral da Zona, em que est situada a serventia, a relao dos bitos dos cidados alistveis ocorridos no ms anterior. So informados, mensalmente, at o dia 10 do ms subsequente, ao Instituto de Previdncia Social, os bitos ocorridos. No h assentos de nascimento de indgena. Os documentos arquivados no classificador de declaraes de nascidos vivos encontravam-se em ordem cronolgica, o que facilitou, sobremaneira, a sua localizao. 3) Registro Civil Fora do Prazo: no h classificador para requerimentos de registro fora do prazo, assinados pelo interessado ou seu representante legal e por duas testemunhas qualificadas, com firma reconhecida, contrariando o disposto no item 10, Cap. V, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro - DGSNR. A notria/registradora foi orientada a fazer e atentar para o cumprimento integral do disposto na Seo IV, do Registro Civil Fora do Prazo, Cap. V, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro DGSNR. 4) Casamento: nos processos de habilitao para o casamento so apresentadas: certido de idade ou prova equivalente, declarao do estado, do domiclio e da residncia atual dos contraentes, declarao de duas testemunhas maiores e, quando for o caso, certido de bito do cnjuge, da anulao do casamento anterior ou da averbao da sentena de divrcio. Os editais de proclamas de casamento so afixados em lugar prprio e registrados no Livro D, em ordem cronolgica. No h dispensa de proclamas. Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da afixao do edital na serventia, a oficial realiza a devida certificao e o encaminhamento para homologao do Ministrio Pblico. V) LIVROS: Foram analisados, por amostragem, os atos dos seguintes Livros:

DJE. N. 062/2010 - tera-feira, 06 de abril de 2010 Tribunal de Justia - RO 6

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 062 Ano 2010

RELAO DE LIVROS VISTOS EM CORREIONOTAS

LIVRO N FL. N SITUAO OBSERVAO

Escrituras E-004 001/155 Com termo de abertura em 22/04/2003. Em aberto

Procuraes P-011 001/191 Com termo de abertura lavrado em 19/03/2009. Em aberto

Substabelecimentos S-002 001/200 Com termo de abertura lavrado em 16/10/2009. Encerrado

Sem o termo de encerramento lavrado.

Substabelecimentos

REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS, INTERDIES E TUTELASLIVRO N FL. N SITUAO OBSERVAO

Livro A Registro de Nascimento A-009 001/300 Encerrado, com o devido termo de abertura e encerramento.

Primeiro Assento: 2401, de 25/02/2008ltimo assento: 2700, de 15/03/2010No foi localizado no ndice o nome de KAMILLE IRACEMA LIMA, registrada sob, o termo n. 2401, fl. 001.

Livro A Registro de Nascimento A-010 001/001 Com o devido termo de abertura lavrado em 15/03/2010. Em aberto

nico assento. Termo n. 2701, fl. 10. O nmero de folhas est incorreto, pois deve ser o de fl. 001

Livro B Registro de Casamento B-002 001/ Com o termo de abertura lavrado em 10/11/2005. Em aberto

Primeiro assento: 201, de 10/11/2005ltimo assento: 303, de 12/02/2010

Livro B-Auxiliar Registro de Casamento Religioso com Efeitos Civis

B-AUXILIAR 001 001/104 Com termo de abertura lavrado em 26/08/1996, em aberto

Primeiro assento: 001, de 07/07/2004ltimo assento: 104, de 14/12/2009

Livro C Registros de bitos C-001 001/200 Com o termo de abertura e sem o termo de encerramento

Primeiro assento: 001, de 05/01/1994ltimo assento: 200, de 28/12/2009.

Livro C Registros de bitos C-002 001/003 Sem termo de abertura. Em aberto.

Primeiro assento: 201, de 15/02/2010ltimo assento: 203, de 10/03/2010 sem ndice

Livro C-Auxiliar Registro de Natimortos

C-AUXILIAR 002 001/002 Com termo de abertura em 20/07/2007. Em aberto

Primeiro assento: 001, de 11/04/2008ltimo assento: 002, de 24/04/2009

Livro D Registro de Proclamas D-002 001/155 Com termo de abertura lavrado em 18/05/2005. Em aberto

Primeiro Termo: 301, de 25/08/2005ltimo termo: 455, de 25/01/2010

VII) FISCALIZAO DAS CUSTAS, EMOLUMENTOS, SELOS, ESTATSTICA E RESSARCIMENTO DE ATOS GRATUITOS: 1) Consideraes Iniciais: antes da visita serventia extrajudicial, para fiscalizao de suas atividades, foram consultadas informaes no Sistema de Arrecadao de Custas SIAC, no controle de aquisies de selos e nas estatsticas mensais para traar um perfil da situao dos servios. Os trabalhos de fiscalizao ocorreram no dia 19 de maro de 2010, das 8h30min s 17h, nas dependncias do Ofcio de Registro Civil e Tabelionato de Notas de Itapu do Oeste, vinculado comarca de Porto Velho. Durante todo o perodo de fiscalizao, a equipe contou com a colaborao da delegada pro tempore, a senhora Rute de Arajo Santos, que atendeu, prontamente, aos pedidos de esclarecimento de dvidas e de disponibilizao de documentos, processos e livros. 2) Livros e Documentos Examinados: no curso da fiscalizao, foram analisados os livros, os processos e os documentos que a equipe entendeu serem necessrios para constatar se as atividades desenvolvidas, pela serventia, obedecem s orientaes contidas nas Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro. Utilizou-se o movimento do ms de outubro de 2009, como amostra, para anlise das condies da serventia.

DJE. N. 062/2010 - tera-feira, 06 de abril de 2010 Tribunal de Justia - RO 7

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 062 Ano 2010

DOCUMENTOS EXAMINADOSTIPOS ESPECIFICAESBoletos Bancrios Outubro de 2009Estatstica mensal Outubro de 2009Contrarrecibos Outubro de 2009Formulrio de Pedido de Ressarcimento Outubro de 2009

Ofcios de memorandos Outubro de 2009

3) Resultado dos Trabalhos: com base na anlise dos livros, processos e documentos vistoriados pela equipe de fiscalizao, foi possvel avaliar a qualidade dos trabalhos desenvolvidos pela serventia, especialmente nas questes relacionadas ao cumprimento da Tabela de Emolumentos e Custas, utilizao dos selos de fiscalizao e o ressarcimento de atos gratuitos e selos isentos utilizados na prestao dos servios extrajudiciais. 3.1) Custas e Emolumentos: a) a serventia disponibiliza a Tabela de Emolumentos e Custas vigente em local visvel e de fcil leitura e acesso ao pblico. Por ocasio da fiscalizao, foi entregue delegada dos servios um exemplar da tabela de emolumentos e custas, padronizada pela Corregedoria-Geral da Justia. b) no mural da serventia, no consta informaes sobre a gratuidade dos atos do registro civil. (infrao ao disposto no art. 30, 3- C, da Lei Federal n. 6.015/1973 e item 3.4, Se. I, Cap. V, DGSN). c) os boletos bancrios, utilizados pela serventia, para recolhimento das custas ao FUJU, so emitidos por meio do Sistema de Emisso de Boletos WEB, disponibilizado no site do Tribunal de Justia, e preenchidos de acordo com o Anexo II da Instruo Normativa n. 011/1998-PR. d) os recolhimentos das custas so feitos at o final do expediente bancrio, observando-se o limite mnimo dirio de R$ 200,00 para recolhimento de custas. e) nos processos de habilitao de casamento, a serventia inclui, manualmente, as cotarrecibos dos valores cobrados dos usurios a ttulo de emolumentos, custas e selos. Foi orientado delegada utilizar carimbo de forma a tornar as informaes legveis. (Infrao ao disposto no item 77, seo V, Cap. V, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro - DGSNR). f) na afixao, publicao e arquivamento de edital, remetido por outra serventia foi cobrado o valor constante no item I.b da Tabela V, contudo no foi includa a cotarrecibo no termo arquivado no Livro D-002, lavrado no dia 2 de outubro de 2009. (Infrao ao disposto no item 77, seo V, Captulo V, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro - DGSNR). g) a serventia emite recibo para todos os atos praticados, guardando os contrarrecibos, contudo no discrimina os valores cobrados com emolumentos, custas e selos. (Infrao ao item 44, Seo IV, Cap. I, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro DGSNR). 3.2) Estatstica Mensal: a estatstica mensal, apresentada pela serventia, foi elaborada de acordo com o modelo aprovado pela Corregedoria-Geral da Justia. As informaes contidas na estatstica do ms de outubro de 2010 no conferem com os atos apurados na correio, uma vez que a serventia no informou os atos gratuitos isentos praticados. (Infrao ao item 40, Seo II, Cap. I, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro DGSNR). 3.3) Selos de Fiscalizao: a serventia no apresentou controle dos selos com informaes dirias sobre o uso de cada tipo de selo, para fins de manuteno do estoque mnimo mensal. (Infrao ao disposto nos itens 59 e 59.1, Seo IV, Cap. I, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro DGSNR). A quantidade de selos de fiscalizao existente na

serventia suficiente para atender demanda mensal de atos. As datas consignadas nos atos praticados pela serventia guardam compatibilidade com a data de entrega dos lotes de selos pela empresa fornecedora. No so inseridos no corpo dos atos os nmeros dos selos utilizados. (Infrao ao disposto no 13 do Provimento 09/2001-CG, alterado pelo Provimento n. 035/2009-CG). Na abertura de fichas-padro, para fins de reconhecimento de firma, a serventia no utiliza selo de fiscalizao. (Infrao ao disposto no inc. I, item 57, Seo VI, Cap. I, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro DGSNR, bem como 2 nota, do item I da Tabela VI, Regimento de Custas). Nas averbaes, decorrentes de mandados judiciais, a serventia no ape o selo de fiscalizao na via da ordem judicial devolvida parte ou a ser remetida ao juzo de origem. (Infrao ao disposto no inc. I, item 57, Seo VI, Cap. I, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro DGSNR, bem como 3 nota, do item VII da Tabela V, Regimento de Custas). 3.4) Ressarcimento de Atos Gratuitos e Selos Isentos: Os atos gratuitos informados nos Formulrios de Solicitao de Pagamento de Atos Gratuitos e Selos Isentos, do ms de outubro de 2009, foram certificados nos livros, processos e documentos apresentados pela serventia, contudo no foi preenchido corretamente pela serventia. As segundas vias de certides de nascimento, casamento e bito, emitidas em razo de ordem judicial ou destinadas aos hipossuficientes, foram lanadas, equivocadamente, no Anexo VIII (Outros), quando o correto seria no Anexo VII (Atos Proveniente de Ordem Judicial). Ainda, referente ao Anexo VIII, foi constatado que os ofcios encaminhados por rgos pblicos, solicitando gratuidade na realizao de servio de autenticao ou reconhecimento de firma, no apresentavam informaes mnimas e essenciais que comprovem a finalidade pblica do ato, tais como: beneficirios e motivao. Na prtica de atos gratuitos a hipossuficientes, a serventia exige apenas um simples requerimento dos interessados, sem fazer constar no documento a condio de pobreza dos interessados. (Infrao ao disposto no item 60.2, Seo VI, Cap. I, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro DGSNR). VII) DETERMINAES E CONSIDERAES GERAIS: A notria/registradora demonstra zelo e organizao no desenvolvimento de suas atividades, o que facilitou os trabalhos de correio/fiscalizao. Contudo, diante das ocorrncias apontadas, anteriormente, orientamos e recomendamos que sejam tomadas as seguintes providncias: 1) Elaborar o devido termo de encerramento dos livros, logo quando efetivamente encerrados; 2) Abrir classificador para arquivo de registros de nascimento fora do prazo, e cumprir fielmente o disposto na Seo IV, do Registro Civil Fora do Prazo, Cap. V, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro DGSNR; 3) disponibilizar aos usurios informaes claras sobre as gratuidades do registro civil; 4) incluir cotarrecibo nos atos praticados pela serventia, discriminando os valores correspondentes aos emolumentos, custas e selos; 5) emitir recibos com a descrio dos valores dos emolumentos, custas e selos; 6) fazer constar o nmero do selo de fiscalizao no corpo dos atos praticados; 7) instituir controle dirio dos selos de fiscalizao utilizados pela serventia, para fins de manuteno do estoque mnimo mensal e identificao dos atos praticados; 8) utilizar selo de fiscalizao tanto no depsito quanto na atualizao de firmas (ficha-padro); 9) incluir o selo de fiscalizao nos mandados judiciais de averbao, a ser devolvido parte ou a ser remetido ao juzo de origem; 10) as

DJE. N. 062/2010 - tera-feira, 06 de abril de 2010 Tribunal de Justia - RO 8

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 062 Ano 2010

segundas vias de certido de nascimento, bito ou casamento, emitidas em razo de ordem judicial ou destinadas aos hipossuficientes, devero ser lanadas no Anexo VII do Formulrio de Pedido de Ressarcimento de Atos Gratuitos, arquivando-se os comprovantes em pasta prpria; 11) a declarao de pobreza deve ser feita pelo prprio interessado ou a seu rogo, se analfabeto, acompanhado da assinatura de duas testemunhas, em impresso prprio da serventia a ser arquivado disposio do Juiz Corregedor e da Corregedoria-Geral da Justia; 12) atender s solicitaes de prtica de atos gratuitos, encaminhados por rgo pblico, somente nos casos em que o requerimento estiver instrudo com as informaes mnimas e essenciais que caracterizem a finalidade pblica do ato; 13) retificar a estatstica do ms de outubro de 2009, com base nas observaes contidas na presente ata. A regularizao dos apontamentos desta ata dever ser comprovadas e/ou comunicadas Corregedoria-Geral da Justia e ao Juiz Corregedor Permanente, no prazo de 30 (trinta) dias, aps sua publicao no Dirio de Justia Eletrnico. Nada mais havendo, aos dezenove dias do ms de maro de dois mil e dez (19/03/2010), lavrou-se a presente ata, que depois de lida e achada conforme, vai assinada pelo Corregedor-Geral da Justia, Des. Paulo Kiyochi Mori, pelo Juz Auxiliar da Corregedoria, lvaro Kalix Ferro, pela notria/registradora, senhora Rute de Arajo Santos e pelos auxiliares Alberto Ney Vieira Silva, Jos Miguel de Lima e Alcilene Lima da Silva.

Des. Paulo Kiyochi MoriCorregedor-Geral da Justia

lvaro Kalix FerroJuiz Auxiliar Corregedoria-Geral

Rute de Arajo SantosNotria/Registradora Pr-

tempore

Alberto Ney Vieira SilvaAuxiliar da Corregedoria-Geral

Jos Miguel de LimaAuxiliar Coref

Alcilene Lima da SilvaAuxiliar Coref

SECRETARIA JUDICIRIA

DESPAChOS

VICE-PRESIDNCIA

Despacho DO VICE-PRESIDENTEAgravo de Instrumento nr 0003708-26.2010.8.22.0000Agravante: Rondo Sport Comrcio de Confeces Ltda - MEAdvogado: Alex Andr Smaniotto(OAB/RO 2681)Agravado: Jamir Gonalves dos SantosRelator:Des. Miguel Monico NetoVistos.Considerando as razes expostas fl. 81, determino a redistribuio destes autos.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho-RO, 5 de abril de 2010. Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaVice-Presidente

TRIBUNAL PLENO

Despacho DO PRESIDENTEPrecatorio nr 1001517-18.2002.8.22.0017Requerente: N. S. Comrcio e Rpresentaes de Produtos Mdicos Hospitalares LtdaAdvogado: Arton Pereira de Arajo(OAB/RO 243)Requerido: Municpio de Alto Alegre dos Parecis Advogado: Daniel Paulo Fogaa Hryniewicz (OAB/RO 2546)Vistos,Intime-se pessoalmente o municpio requerido remetendo-lhe cpia da cota de fl. 49, para que, sob as penas da lei, preste as informaes solicitadas pelo representante da Procuradoria-Geral de justia.Na sequncia, intime-se a empresa requerente para manifestao sobre a petio de fl. 40/42. Prazo distinto e igual: 10 (dez) dias.Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho - RO, 23 de maro de 2010.(a) Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

Despacho DO PRESIDENTEPrecatorio nr 1008685-77.2006.8.22.0002Requerente: Cloves Gomes de SouzaAdvogado: Cloves Gomes de Souza(OAB/RO 385B)Requerido: Instituto de Previdncia do Municpio de Ariquemes - IPEMAAdvogado: Flvio Viola (OAB/RO 177-B)Vistos.Remetam-se os autos Procuradoria-Geral de Justia para manifestao sobre a petio de fls. 78/79. Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho - RO, 25 de maro de 2010.(a)Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

Despacho DO PRESIDENTEPrecatorio nr 1002857-94.2002.8.22.0017Requerente: Iaruchwski & Ragonha LtdaAdvogado: Edson Luiz Rolim(OAB/RO 313A)Requerido: Municpio de Alta Floresta DOesteAdvogada: Helaine Suzani Santos (OAB/RO 1548)Vistos.Remetam-se os autos Procuradoria-Geral de Justia para manifestao sobre a petio de fls. 242/243. Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho - RO, 23 de maro de 2010.Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

Despacho DO PRESIDENTEPrecatrio nr 0004022-06.2009.8.22.0000Requerente: Ana Lcia Nascimento da SilvaAdvogado: Arsnio Landim Ramalho Jnior(OAB/AC 2263)Requerido: Departamento Estadual de Trnsito de Rondnia - DETRAN ROAdvogados: Saulo Rogrio de Souza (OAB/RO 1556)Vistos.Diante da informao constante fl. 46, de que o requerido depositou o montante necessrio para o pagamento deste precatrio em conta que fica disposio da 2 Vara da

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00037082620108220000&argumentos=00037082620108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10015171820028220017&argumentos=10015171820028220017http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10086857720068220002&argumentos=10086857720068220002http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10028579420028220017&argumentos=10028579420028220017http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00040220620098220000&argumentos=00040220620098220000

DJE. N. 062/2010 - tera-feira, 06 de abril de 2010 Tribunal de Justia - RO 9

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 062 Ano 2010

Fazenda Pblica de Porto Velho, oficie-se ao Juzo daquela Vara para que efetue a transferncia dos valores em questo, para conta judicial em nome deste Tribunal. Aps, expea-se alvar.Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho - RO, 23 de maro de 2010.(a)Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

Despacho DO PRESIDENTEPrecatrio nr 0000183-36.2010.8.22.0000Requerente: Iremar DuarteAdvogado: Viriato Faleiros Barbosa(OAB/RO 147)Requerido: Departamento de Viao e Obras Pblicas do Estado de Rondnia-DEVOP/ROAdvogada: Maria Augusta Matola Pacheco (OAB/RO 218-A)Vistos.Ante a informao de fl. 41, e constatada a irregularidade na distribuio/autuao do feito onde constou como requerido o Departamento de Viao e Obras Pblicas do Estado de Rondnia-DEVOP/RO quando deveria constar o Departamento de Estradas de Rodagens e Transportes do Estado de Rondnia-DER/RON, sejam os autos encaminhados ao Departamento de Distribuio para as providncias pertinentes.Aps, manifeste-se o requerido no prazo de 5 (cinco) dias.Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho - RO, 25 de maro de 2010.(a)Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

Despacho DO RELATORMandado de Segurana nr 0002620-50.2010.8.22.0000Impetrante: Marclia Ferreira da Cunha e CastroAdvogado: Rodrigo de Castro Alves(OAB/GO 25450)Impetrado: Procurador Geral de Justia do Estado de RondniaLitisconsorte Passivo Necessario: Anderson Batista de OliveiraAdvogado: Jos de Almeida Jnior (OAB/RO 1370)Litisconsorte Passivo Necessario: Andr Luiz Rocha de AlmeidaAdvogado: Jos de Almeida Jnior (OAB/RO 1370)Relator: Des. Valter de OliveiraVistos, etc.Cuida-se de mandado de segurana, com pedido de liminar, impetrado por Marclia Ferreira da Cunha e Castro, brasileira, casada, promotora de justia substituta, inscrita sob o n 21804-MP/RO e CPF n 959.769.901-00, residente e domiciliada na Rua Marechal Floriano Peixoto, n 2483, apartamento n 403, Edifcio Atlntica, Jardim Clodoaldo, em Cacoal/RO, insurgindo-se contra ato atribudo ao Procurador-Geral de Justia do Estado de Rondnia.Sustenta a impetrante, em sntese, que promotora de justia substituta e concorreu promoo por merecimento titularidade da Comarca de So Francisco do Guapor, ocasio em que ocupava a quarta posio. Como houve recusa dos promotores que compunham a primeira quinta parte original da lista, e considerando-se que houve recusa tambm da outra promotora que compunha a nova primeira quinta parte (remanescente), permaneceu somente a impetrante como candidata promoo.

Afirma, entretanto, que o Conselho Superior do Ministrio Pblico do Estado de Rondnia, presidido pelo impetrado e em desacordo com a Constituio Federal, recomps a lista com os promotores de justia Anderson Batista de Oliveira e Andr Luiz Rocha de Almeida, sendo que o primeiro logrou ser promovido.Aduz que recomposio na lista importou em evidente inconstitucionalidade, pois nela foram includos os nomes de dois promotores que no figuravam na primeira quinta parte da lista de antiguidade, isto em detrimento da impetrante, que passou a figurar sozinha diante da recusa da outra promotora remanescente. Entende que essa situao fere seu direito lquido e certo de figurar como nica promotora de justia substituta inscrita, uma vez que a Carta Magna no previu a necessidade de formao de lista trplice para a promoo por merecimento, exigindo to s que o candidato tenha dois anos de exerccio na entrncia e que integre a primeira quinta parte da lista de antiguidade.Citando precedentes do Conselho Nacional de Justia e decises do STF e STJ, pugna pela concesso de liminar para o fim de suspender o ato de promoo e trnsito do promotor de justia Anderson Batista de Oliveira, bem assim os processos administrativos de promoo abertos e que se abrirem para o provimento de Promotorias de Primeira entrncia do Estado, e efetivar a imediata promoo da impetrante titularidade da Promotoria de Justia de So Francisco do Guapor.Pede a notificao da autoridade impetrada, a fim de que preste informaes, e dos promotores de justia Anderson Batista de Oliveira e Andr Luiz Rocha de Almeida, estes na condio de litisconsortes passivos.Ao final, postula a concesso da segurana para que se ordene autoridade coatora que exclua os promotores de justia Anderson Batista de Oliveira e Andr Luiz Rocha de Almeida da lista de promoo por merecimento censurada, determinando-se, como consequncia, a promoo da impetrante Promotoria de Justia da Comarca de So Francisco do Guapor/RO, titularidade nica, com efeitos retroativos data de 2/3/2010, data da 420 Sesso do Conselho Superior do Ministrio Pblico.A liminar foi concedida to somente para suspender o ato de promoo e transito do promotor de justia Anderson Batista de Oliveira, bem como os processos administrativos de promoo abertos e na iminncia de se abrirem para provimento de Promotorias de Primeira entrncia do Estado, at deciso final do writ.O Procurador-Geral de Justia do Estado de Rondnia prestou informaes (fls. 112/116), acrescentando no existir ilegalidade no ato de promoo, uma vez que o Conselho Superior do Parquet nada mais fez que aplicar as disposies legais ao caso.Os promotores de justia Anderson Batista de Oliveira e Andr Luiz da Rocha Almeida, na qualidade de litisconsortes passivos, deram-se por citados e manifestaram o desinteresse em ingressar no feito (fl. 120).Emitiu parecer o Procurador de Justia Gilberto Barbosa Batista dos Santos (fls. 123/127), informando que, em sesso realizada em 23/03/2010, a promoo combatida nestes autos foi anulada e, em seguida, promoveu-se a impetrante titularidade almejada, com efeitos retroativos a 08/03/2010. Assim, sanada a apontada ilegalidade, manifestou-se pela extino do feito sem o julgamento do mrito.

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00001833620108220000&argumentos=00001833620108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00026205020108220000&argumentos=00026205020108220000

DJE. N. 062/2010 - tera-feira, 06 de abril de 2010 Tribunal de Justia - RO 10

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 062 Ano 2010

s fls. 132/137, a impetrante postula a extino do mandamus por desistncia. o relatrio, decido.Com razo o representante da cpula ministerial, eis que a apontada ilegalidade, contra a qual se insurgia a impetrante, foi sanada e, via de consequncia, o presente mandado de segurana encontra-se prejudicado, face iniludvel perda de seu objeto.A no bastar, a impetrante manifestou desinteresse na prestao jurisdicional, o que constitui prerrogativa de ordem processual a ser exercida livremente pela parte. vista de todo o exposto, torno sem efeito a medida liminar concedida para suspender os processos administrativos de promoo abertos e na iminncia de se abrirem para provimento de Promotorias de Primeira entrncia do Estado, e julgo extinto presente feito com fulcro no artigo 267, VI e VIII, do Cdigo de Processo Civil, combinado com o artigo 139, V, do RITJ/RO.Aps transitado em julgado, arquivem-se os autos.Publique-se.Intime-se.Porto Velho - RO, 5 de abril de 2010.Desembargador Valter de OliveiraRelator

1 CMARA CVEL

Despacho DO RELATORApelao nr 0132679-60.2009.8.22.0001Apelante: Recife Comrcio de Combstiveis e Lubrificantes LtdaAdvogado: Juliano Junqueira Igncio(OAB/RO 3552)Advogado: Tefanis Afonso(OAB/RO 1966)Apelado: Altivo Geraldo MadalonAdvogado: Paulino Palmrio Queiroz(OAB/RO 208A)Advogado: Paulino Palmrio Queiroz Filho(OAB/RO 3944)Relator: Des. Moreira ChagasA parte recolheu o preparo do recurso, mas trouxe aos autos somente a cpia do original.Desta forma, intime-se a apelante a juntar os originais do preparo (fl. 240), no prazo de at 5 dias, sob pena de desero.Porto Velho - RO, 31 de maro de 2010.Desembargador Moreira ChagasRelator

Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0003750-75.2010.8.22.0000Agravante: Jos Jesus SantosAdvogado: David Alves Moreira(OAB/RO 299B)Advogado: Marcos Rodrigues Cassetari Jnior(OAB/RO 1880)Agravada: Rosemary Aparecida DartibaAdvogado: Edemar Antnio Mattei(OAB/RO 635-A)Relator: Des. Moreira ChagasVistos.Cuida-se de agravo de instrumento interposto por Jos Jesus Santos contra a deciso proferida pelo juzo da 4 Vara Cvel de Ariquemes, que nos autos de execuo indeferiu a penhora de 15% sobre o salrio da agravada, at o montante necessrio ao pagamento do dbito.Alega que a recorrida vem se esquivando da obrigao de pagamento desde o ms de abril de 2009, bem como que

tentou a penhora de dinheiro, depois a penhora on line nas contas da devedora, tudo sem xito. Sem alternativa, afirma que requereu ao juiz a quo a penhora do salrio da agravada, a qual foi negada.Requer, pois, o provimento do agravo, para reformar a deciso agravada, possibilitando a penhora de 15% do salrio da agravada.Examinados, decido.Face nova metodologia processual inserida no CPC, o acolhimento do presente agravo tem carter excepcional, porquanto, nos termos dos arts. 522, 523 e 527 do CPC, somente ser cabvel quando a deciso recorrida for suscetvel de causar parte leso grave e de difcil reparao, nos casos de no admisso da apelao e nos casos relativos aos efeitos em que a apelao recebida, seno sua forma ser retida.A questo trazida baila demonstra que a deciso recorrida foi proferida em ao de execuo (cumprimento de sentena). Nesse sentido, tem-se caracterizada a possibilidade de causar parte leso grave ou de difcil reparao, uma vez que a converso do presente recurso em agravo retido impedir a apreciao de seu inconformismo, ensejando, assim, o processamento regular do presente agravo.De outro norte, em se tratando de matria cuja discusso j se encontra h muito pacificada nesta Corte, o processamento do agravo no se faz necessrio, podendo o julgamento se dar em cognio sumria.O pedido de penhora salarial deve ser deferido. A jurisprudncia deste e. Tribunal de Justia tem assim entendido: Salrio. Penhora. Percentual. Possibilidade. Capacidade econmica do devedor. Dignidade humana. possvel a penhora de percentual de salrio do devedor, quando esta feita em percentual condizente com a capacidade econmica dele e que no afete a dignidade da pessoa humana. (AI n 100.001.2004.010155-9, Rel. Des. Moreira Chagas, J. em 07/04/2009)Extrai-se da fundamentao do citado precedente, que o objetivo primordial da funo social do art. 649 do CPC evitar a reteno salarial abusiva, pois tem o salrio o escopo de garantir a sobrevivncia digna do indivduo, e, pelo regime estatutrio, outro tambm no deve ser o entendimento. (art. 45 da Lei n 8.112/90).Igualmente, a 1 Cmara Cvel desta Corte j se pronunciou sobre a possibilidade de penhora sobre o salrio do devedor, conforme se infere do seguinte julgado: Apelao cvel. Embargos de devedor. Bloqueio de conta salrio. Percentual razovel. Possibilidade. A impenhorabilidade do salrio a regra, devendo-se ponderar caso a caso, a fim de observar o princpio da dignidade da pessoa, mas tambm possibilitar o cumprimento do negcio jurdico entabulado entre as partes. Recaindo a penhora em percentual razovel, no implicando prejuzo do sustento do devedor e de sua famlia, deve esta ser mantida. (AC n 100.007.2006.0092738, Rel. Des. Kiyochi Mori, J. 18/9/2007). Percebe-se, que ao se analisar a possibilidade de penhora de valores salariais do indivduo, deve-se ter em mente o confronto de valores atinentes ao princpio da dignidade humana e ao da efetividade das relaes comerciais. O mais importante que nos casos concretos postos em discusso, se avergue se a penhora de verba salarial eventualmente trar prejuzos ao sustento e manuteno do devedor e de sua famlia, permitindo, assim, que o negcio

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=01326796020098220001&argumentos=01326796020098220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00037507520108220000&argumentos=00037507520108220000

DJE. N. 062/2010 - tera-feira, 06 de abril de 2010 Tribunal de Justia - RO 11

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 062 Ano 2010

firmado anteriormente entre as partes seja cumprido, atingindo a efetividade que a prpria sociedade espera dele. Acredita-se que o pensamento relativamente penhora de percentual de salrio do devedor precisa evoluir, notadamente, considerando as recentes alteraes feitas no processo civil que prestigiam o direito de o credor receber o que seu por direito, e o conseqente cumprimento das obrigaes assumidas pelas pessoas, buscando afastar o arrastamento por anos de aes de execuo e cobrana.Tanto assim que a expresso utilizada nas disposies do artigo 649, IV, do CPC, com a redao dada pela Lei n 11.382/2006, trata de quantias destinadas ao sustento do devedor e sua famlia. Assim, a impenhorabilidade dos vencimentos deve ser vista de forma relativa, notadamente, considerando que a dvida aqui discutida decorre de deciso judicial em ao execuo movida pelo agravante em face da agravada.No caso especfico dos autos, o documento de fl. 22 demonstra que a dvida da agravada de R$ 6.819,40, sendo que o percentual perseguido na deciso recorrida de 15%, no trar dificuldade financeira devedora, uma vez que considerado razovel. Diante do exposto, estando a deciso agravada em manifesto confronto com a jurisprudncia desta Corte, com fundamento no art. 557, 1-A, do CPC, monocraticamente, d-se provimento ao recurso, determinando que a penhora incida em 15% sobre o salrio da recorrida.Oficie-se ao juzo da causa dando cincia da presente deciso.Aps as devidas anotaes, arquivem-se os auto.Publique-se.Porto Velho, 31 de maro de 201.Desembargador Moreira ChagasRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0064984-92.2000.8.22.0005Apelante: L. N. A. A. S.Advogado: Alcides Batista de Lima Neto(OAB/MT 7525)Advogada: Andresa Puorro(OAB/RO 3781)Apelante: A. B. de L. N.Advogado: Alcides Batista de Lima Neto(OAB/MT 7525)Advogada: Andresa Puorro(OAB/RO 3781)Apelada: P. G. F. V. & C. L. M.Advogada: Alessandra Silva Vilela(OAB/RO 1158)Advogada: Solange Aparecida da Silva(OAB/RO 1153)Advogado: Luis Paulo Delorme(OAB/MT 12236)Relator: Des. Moreira ChagasRegistre-se o pedido protocolado pela parte como agravo interno e sejam os autos conclusos para deciso.Porto Velho, 5 de abril de 2010.Desembargador Moreira ChagasRelator

Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0003353-16.2010.8.22.0000Agravante: HSBC Bank Brasil S/A - Banco MltiploAdvogado: Vincius Silva Lemos(OAB/RO 2281)Advogado: Joaquim Fbio Mielli Camargo(OAB/MT 2680)Agravado: Manoel de Almeida Filho Representado por curador Graa Maria Arajo Santana de AlmeidaAdvogado: Wernomagno Gleik de Paula(OAB/RO 3999)

Advogado: Felipe Cardoso da Freiria(OAB/RO 4352)Relator:Des. Moreira ChagasHSBC Bank Brasil S/A Banco Mltiplo, inconformado com a deciso monocrtica que negou seguimento ao agravo de instrumento que interps nos autos da ao de exibio de documentos que lhe move Manoel de Almeida Filho, interps o presente pedido de agravo regimental o qual, em ateno ao princpio da fungibilidade e da unicidade recursal, dever ser recebido e autuado como agravo interno nos termos do art. 557, 1, do Cdigo de Processo Civil.Ao 1 Departamento Judicirio Cvel para certificar a tempestividade, efetivar o cadastramento e retornar concluso para anlise.Publique-se.Porto Velho, 5 de abril de 2010.Desembargador Moreira ChagasRelator

2 CMARA CVEL

Despacho DO RELATORApelao nr 0044590-58.2009.8.22.0002Apte/Apda: Luzia CioffiAdvogada: Corina Fernandes Pereira(OAB/RO 2074)Apdo/Apte: Antnio Martins ArrudaAdvogado: Luis Roberto Debowski(OAB/RO 211)Advogado: Marinalva de Paulo(OAB/RO 471E)Advogado: Helena Maria Piemonte Pereira Debowski(OAB/RO 2476)Relator:Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos.Considerando-se o valor dado causa, fl. 10, intime-se a parte apelante para complementar o preparo recursal com base no respectivo valor, no prazo de cinco dias, sob pena de desero, conforme no art. 511, 2 CPC.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho-RO, 5 de abril de 2010.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0076174-46.2009.8.22.0002Apelante: Banco do Brasil S/AAdvogado: Reynner Alves Carneiro(OAB/RO 2777)Advogado: Donizeti Elias de Souza(OAB/RO 266B)Apelado: Marcos Antnio CarneiroAdvogado: Waldelino dos Santos Barros(OAB/RO 2187)Relator:Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos.Considerando-se que as custas iniciais foram diferidas, fl. 779, intime-se a parte apelante para efetuar o recolhimento de referidas custas, observando-se o disposto no artigo 6, 6, do Regimento de Custas, no prazo de cinco dias, sob pena de desero, conforme artigo 511, 2, do CPC.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho-RO, 5 de abril de 2010.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00649849220008220005&argumentos=00649849220008220005http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00033531620108220000&argumentos=00033531620108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00445905820098220002&argumentos=00445905820098220002http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00761744620098220002&argumentos=00761744620098220002

DJE. N. 062/2010 - tera-feira, 06 de abril de 2010 Tribunal de Justia - RO 12

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 062 Ano 2010

1 CMARA ESPECIAL

Despacho DO RELATORReexame Necessrio nr 0056587-22.1997.8.22.0014Interessado (Parte Ativa): Estado de RondniaProcurador: Edson Martins de Souza(OAB 171A)Procuradora: Cristiane Menegaz Mercante(OAB 606)Procurador: Antnio Jos dos Reis Jnior(OAB 281B)Interessado (Parte Passiva): Nelsi Alves da SilvaDefensor Pblico: Defensoria Pblica do Estado de Rondnia( )Relator: Juiz Daniel Ribeiro LagosTrata-se de reexame necessrio da sentena proferida na ao de execuo fiscal proposta pela Fazenda Pblica do Estado de Rondnia contra Nelsi Alves da Silva.A citao do executado ocorreu por edital em 28.12.1994 (fl. 2). O processo ficou suspenso por um tempo e aps foi remetido ao arquivo provisrio (fl. 32). Foi decretada de ofcio a prescrio quinquenal do crdito tributrio (fl. 34). O Estado de Rondnia apresentou recurso de apelao (fls. 36/38) e os autos subiram ao egrgio TJRO que proferiu deciso dando provimento ao recurso e desconstituindo a sentena (fl. 43). Instada a se manifestar a Fazenda Pblica Estadual pediu a suspenso do feito (fl. 47). Transcorrido mais de um ano, foi determinado o arquivamento sem baixa dos autos (fl. 49). Transcorrido mais de 5 anos, o exequente pediu a extino do feito ante a prescrio (fl. 51), o que foi declarado pelo MM. Juiz de 1 grau, conforme sentena ora em reexame (fls. 52/53)Subiram os autos a este egrgio Tribunal para anlise em reexame necessrio. o sucinto relatrio.DecisoVerifico que nas certides de dvida ativa (fl. 4) consta que a dvida foi inscrita em 06/03/1992.A citao por edital ocorreu em 28.12.1994 (fl. 14), sendo esta a primeira causa interruptiva do prazo prescricional, nos termos da redao anterior do artigo 174, I do Cdigo Tributrio Nacional.Aps, foram realizadas diligncias com intuito de localizar bens passveis de penhora, as quais restaram infrutferas.Conforme pedido da exequente, o MM. Juiz determinou a suspenso do feito por 45 dias (fl.16) em 19/06/1995. Aps, por mais 30 dias. Vejo que a citao por edital se deu em 28.12.1994 e o feito se estendeu at 13/10/2009 sem a efetivao de qualquer ato que tenha importado em interrupo do prazo prescricional.Assim sendo, considerando que o exequente permaneceu inerte por aproximadamente seis anos, j descontado o prazo em que o feito permaneceu suspenso, medida que se impe a decretao da prescrio quinquenal intercorrente.Neste sentido a jurisprudncia pacificada neste Tribunal e no Superior Tribunal de Justia: Reexame necessrio. Execuo fiscal. Suspenso do processo. Prescrio intercorrente. Ocorrncia. A paralisao do curso da execuo fiscal por prazo superior a 5 anos, por inrcia da Fazenda Pblica, leva caracterizao da prescrio intercorrente. A suspenso do processo prevista no art. 40 da Lei de Execuo Fiscal no impede o curso da prescrio do crdito tributrio, pois prevalece, no caso de inrcia do credor, o disposto no art. 174 do Cdigo Tributrio.(Reexame Necessario, N. 10000119970067870, Rel. Des. Renato Martins Mimessi, J. 16/09/2008)

Crdito Tributrio. Prescrio intercorrente. Ocorrncia. Impe-se o reconhecimento da prescrio intercorrente quando decorridos mais de seis anos da suspenso da execuo fiscal no houver ocorrido ato processual a cargo da Fazenda Pblica.( Reexame Necessario, N. 10000119950111431, Rel. Des. Waltenberg Junior, J. 10/06/2008)PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. EXECUO FISCAL. PRESCRIO INTERCORRENTE. OCORRNCIA. SUSPENSO DO FEITO. INTIMAO PESSOAL DA FAZENDA PBLICA. DESNECESSIDADE.1. Configura-se a prescrio intercorrente quando, proposta a execuo fiscal e decorrido o prazo de suspenso, o feito permanecer paralisado por mais de cinco anos por inrcia da exeqente.[...](AgRg no Ag 1107500/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/05/2009, DJe 27/05/2009)TRIBUTRIO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.EXECUO FISCAL. ART. 40 DA LEI 6.830/80. PRESCRIO INTERCORRENTE.NO-OCORRNCIA. POSSIBILIDADE DE DECRETAO DE OFCIO, DESDE QUE OUVIDA A FAZENDA NACIONAL, HIPTESE QUE NO SE CONFIGUROU NO CASO DOS AUTOS.1. Com o advento da Lei 11.051/2004, passou a ser possvel a decretao de ofcio, pelo juzo da execuo, da prescrio intercorrente, desde que previamente ouvida a Fazenda Pblica, e tambm tenha transcorrido o lapso temporal de cinco anos do despacho que ordenou o arquivamento dos autos.[...](AgRg no REsp 1001001/RS, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 24/03/2009, DJe 29/04/2009)Por todo o exposto, fulcrado na jurisprudncia dominante, confirmo a sentena em reexame, mantendo-a por seus prprios fundamentos, o que fao monocraticamente, na forma do art. 557 do Cdigo de Processo Civil, combinado com o art. 139, IV, do Regimento Interno.Publique-se.Porto Velho, 5 de abril de 2010.Juiz Convocado Daniel LagosRelator

Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0003513-41.2010.8.22.0000Agravante: Departamento Estadual de Trnsito de Rondnia - DETRAN ROProcuradora: Christianne Gonalves Garcez(OAB 3697)Procurador: Saulo Rogrio de Souza(OAB 1556)Agravada: Sabenauto Comrcio de Veculos LtdaAdvogado: Marcos Rodrigo Bentes Bezerra(OAB 644)Advogada: Rosilene Pedreira da Silva Bezerra(OAB 2418)Relator: Juiz Daniel Ribeiro LagosDepartamento Estadual de Trnsito de Rondnia interpe agravo de instrumento contra deciso proferida pelo MM. Juiz da 2 Vara de Fazenda Pblica de Porto Velho no mandado de segurana que Sabenauto Comrcio de Veculos Ltda move contra o Presidente da Comisso Permanente de Licitao do Departamento Estadual de Trnsito de Rondnia.

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00565872219978220014&argumentos=00565872219978220014http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00035134120108220000&argumentos=00035134120108220000

DJE. N. 062/2010 - tera-feira, 06 de abril de 2010 Tribunal de Justia - RO 13

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 062 Ano 2010

A legitimidade para recorrer da deciso proferida no mandamus da autoridade impetrada e no da entidade qual pertence.Assim, determino a emenda da inicial deste agravo, com regularizao do polo ativo, no prazo mximo de 48 horas, sob pena de sua extino. Intime-se.Porto Velho, 5 de abril de 2010.Juiz Convocado Daniel LagosRelator

Despacho DO RELATORReexame Necessrio nr 0071759-82.1993.8.22.0001Interessado (Parte Ativa): Estado de RondniaProcuradora: Ivanilda Maria Ferraz Gomes(OAB 219)Procurador: Joel de Oliveira(OAB 147B)Procuradora: Clarica Soares(OAB 411A)Procurador: Antnio Jos dos Reis Jnior(OAB 281B)Interessada (Parte Passiva): Supermercado Mab LtdaRelator: Juiz Daniel Ribeiro LagosTrata-se de reexame necessrio da sentena proferida na ao de execuo fiscal proposta pela Fazenda Pblica do Estado de Rondnia contra supermercado Mab Ltda.A citao do executado ocorreu por edital em 14.06.1995 (fl. 13). O processo ficou suspenso por um ano (fl. 18) e aps foi remetido ao arquivo provisrio (fl. 19-v). Transcorrido mais de 5 anos, a MM. Juza de 1 grau julgou extinto o feito, com base no reconhecimento da prescrio, conforme previsto no artigo 40 4 da Lei 6.830/80 (fl. 46).Subiram os autos a este egrgio Tribunal para anlise em reexame necessrio. o sucinto relatrio.DECISOVerifico que nas certides de dvida ativa (fl. 4) consta que a dvida foi inscrita em 21.06.1993A citao por edital ocorreu em 14.06.1995 (fl. 13), sendo esta a primeira causa interruptiva do prazo prescricional, nos termos da redao anterior do artigo 174, I do Cdigo Tributrio Nacional.Aps, foram realizadas diligncias com intuito de localizar bens passveis de penhora, as quais restaram infrutferas.Conforme pedido do exequente, o MM. Juiz determinou a suspenso do feito por um ano (fl.18) em 29.05.1998. Aps, foi remetido ao arquivo provisrio (fl. 22).Vejo que a citao por edital se deu em 14.06.1995 e o feito se estendeu at 08.09.2009 sem a efetivao de qualquer ato que tenha importado em interrupo do prazo prescricional.Assim sendo, considerando que o exequente permaneceu inerte por aproximadamente treze anos, j descontado o prazo em que o feito permaneceu suspenso, medida que se impe a decretao da prescrio quinquenal intercorrente.Neste sentido a jurisprudncia pacificada neste Tribunal e no Superior Tribunal de Justia: Reexame necessrio. Execuo fiscal. Suspenso do processo. Prescrio intercorrente. Ocorrncia. A paralisao do curso da execuo fiscal por prazo superior a 5 anos, por inrcia da Fazenda Pblica, leva caracterizao da prescrio intercorrente. A suspenso do processo prevista no art. 40 da Lei de Execuo Fiscal no impede o curso da prescrio do crdito tributrio, pois prevalece, no caso de inrcia do credor, o disposto no art. 174 do Cdigo Tributrio.

(Reexame Necessario, N. 10000119970067870, Rel. Des. Renato Martins Mimessi, J. 16/09/2008)Crdito Tributrio. Prescrio intercorrente. Ocorrncia. Impe-se o reconhecimento da prescrio intercorrente quando decorridos mais de seis anos da suspenso da execuo fiscal no houver ocorrido ato processual a cargo da Fazenda Pblica.( Reexame Necessario, N. 10000119950111431, Rel. Des. Waltenberg Junior, J. 10/06/2008)PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. EXECUO FISCAL. PRESCRIO INTERCORRENTE. OCORRNCIA. SUSPENSO DO FEITO. INTIMAO PESSOAL DA FAZENDA PBLICA. DESNECESSIDADE.1. Configura-se a prescrio intercorrente quando, proposta a execuo fiscal e decorrido o prazo de suspenso, o feito permanecer paralisado por mais de cinco anos por inrcia da exeqente.[...](AgRg no Ag 1107500/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/05/2009, DJe 27/05/2009)TRIBUTRIO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.EXECUO FISCAL. ART. 40 DA LEI 6.830/80. PRESCRIO INTERCORRENTE.NO-OCORRNCIA. POSSIBILIDADE DE DECRETAO DE OFCIO, DESDE QUE OUVIDA A FAZENDA NACIONAL, HIPTESE QUE NO SE CONFIGUROU NO CASO DOS AUTOS.1. Com o advento da Lei 11.051/2004, passou a ser possvel a decretao de ofcio, pelo juzo da execuo, da prescrio intercorrente, desde que previamente ouvida a Fazenda Pblica, e tambm tenha transcorrido o lapso temporal de cinco anos do despacho que ordenou o arquivamento dos autos.[...](AgRg no REsp 1001001/RS, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 24/03/2009, DJe 29/04/2009)Por todo o exposto, fulcrado no jurisprudncia dominante, confirmo a sentena em reexame, mantendo-a por seus prprios fundamentos, o que fao monocraticamente, na forma do art. 557 do Cdigo de Processo Civil, combinado com o art. 139, IV, do Regimento Interno.Publique-se.Porto Velho, 5 de abril de 2010.Juiz Convocado Daniel LagosRelator

Despacho DO RELATORMandado de Segurana nr 0003857-22.2010.8.22.0000Impetrante: Amlia Neitzel SchramDefensor Pblico: Edvaldo Caires Lima(OAB/RO 306)Impetrado: Secretrio de Estado da SadeRelator: Juiz Francisco Prestello de VasconcellosAmlia Neitzel Schram impetra mandado de segurana, pedindo liminar, contra ato do Secretrio de Estado da Sade, atribuindo-lhe omisso.Diz sofrer de depresso moderada (CID 10 F-32.9) e necessita fazer uso contnuo do medicamento Pondera 20mg (Cloridrato de Paroxetina), conforme receiturio mdico na f. 9.Alega no ter condies de arcar com as despesas com seu tratamento.Junta laudo mdico e demais documentos nas fls. 6-11.

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00717598219938220001&argumentos=00717598219938220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00038572220108220000&argumentos=00038572220108220000

DJE. N. 062/2010 - tera-feira, 06 de abril de 2010 Tribunal de Justia - RO 14

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 062 Ano 2010

Requer seja deferida liminar determinando autoridade fornecer o remdio Pondera 20mg (Cloridrato de Paroxetina), conforme indicao mdica. o relatrio.Decido.A relevncia do pedido est demonstrada no direito sade conferido, indistintamente, a todos os cidados brasileiros, sendo dever do Estado proporcionar o acesso s aes e servios para sua promoo, proteo e recuperao (art. 196, Constituio Federal).O ato omissivo do Poder Pblico, ao no prover a necessria e devida assistncia sade, de acordo com a lei, compromete a prpria vida da impetrante, e seguramente lhe resultar prejuzo, o que revela, em tese, a fumaa do direito e o perigo na demora.Em face do exposto, concedo a liminar determinando autoridade indicada coatora providenciar o fornecimento do medicamento Pondera 20mg (Cloridrato de Paroxetina) com a urgncia que o caso recomenda.Notifique-se a autoridade coatora, via ofcio, solicitando-se tambm as informaes.Aps, Procuradoria de Justia.Porto Velho, 5 de abril de 2010.Juiz Convocado Daniel LagosRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0176412-33.1996.8.22.0001Apelante: Estado de RondniaProcurador: Emlio Csar Abelha Ferraz(OAB/RO 234B)Procuradora: Mnica Navarro Nogueira de Oliveira(OAB/RO 77B)Apelado: Auto Latas LtdaDefensor Pblico: Edvaldo Caires Lima(OAB/RO 306)Relator: Juiz Daniel Ribeiro LagosRELATRIOTrata-se de apelao cvel interposta em face da deciso prolatada nos autos de execuo fiscal n. 001.1996.017641-2 em que foi julgada extinta a execuo pela prescrio intercorrente, nos termos do art. 174 do Cdigo Tributrio Nacional e art. 269, IV, do Cdigo de Processo Civil.A ao foi proposta em 19.7.1996 (fl. 2) e a citao restou infrutfera em 22.5.02 (fl. 11-v).Em 12.8.9, o feito foi remetido ao exequente, que s veio a se manifestar em 23.9.9, para solicitar a citao do executado via edital (fl. 13), no que a MM. Juza determinou a extino do feito, uma vez caracterizada a prescrio quinquenal intercorrente (fl. 15-16).Irresignado, o Estado apela, arguindo, em sntese, ser aplicvel ao caso a smula 106 do Superior Tribunal de Justia, que impede a decretao da prescrio nos casos em que a morosidade na citao se d por motivos inerentes ao mecanismo do Poder Judicirio (fls. 17-22).Em contrarrazes, o apelado, por meio da curadoria de ausentes, sustenta a ocorrncia da prescrio quinquenal intercorrente, uma vez que, o feito perdurou por aproximadamente 7 anos sem a efetivao de qualquer causa interruptiva do cmputo prescricional. o relatrio.VOTOCinge-se esta apelao anlise da prescrio intercorrente, que motivou a extino da execuo fiscal que o Estado de Rondnia move contra Auto Latas Ltda.

O apelante sustenta a aplicabilidade ao caso da smula 106 do Superior Tribunal de Justia, que dispe: Proposta a ao no prazo fixado para o seu exerccio, a demora na citao, por motivos inerentes ao mecanismo da Justia, no justifica o acolhimento da arguio de prescrio ou decadncia.Tenho que a referida smula inaplicvel, porquanto dispe sobre prazos prescricionais tributrios, matria reservada pela Constituio Federal competncia de Lei Complementar. Admitir sua incidncia, alm de ofender ao princpio da legalidade estrita, ofende tambm ao princpio da tripartio dos poderes, porquanto permitir-se-ia ao Poder Judicirio exercer atribuio do Poder Legislativo, ainda mais em se tratando de prazos prescricionais tributrios, matria de ordem pblica, reservada pela Constituio Federal competncia exclusiva de lei complementar.Neste sentido j se manifestou a 2 Cmara deste egrgio Tribunal: Agravo interno. Execuo fiscal. Fato gerador. IPTU. Notificao por envio do carn. Prazo prescricional. Interrupo. Despacho do juiz. Inteligncia da Lei Complementar n. 118, de 9 de fevereiro de 2005. Inaplicabilidade da Smula n. 106 do STJ. Manuteno da deciso agravada.[...]Com o advento da Lei Complementar n. 118, de 9 de fevereiro de 2005, que alterou o art. 174 do CTN, foi atribudo ao despacho do juiz que ordenar a citao o efeito interruptivo da prescrio. Por se tratar de norma de cunho processual deve ser aplicada imediatamente aos processos em curso, razo pela qual a data da propositura da ao poder ser-lhe anterior.A aplicao da Smula n. 106 do STJ, em detrimento do art. 174 pargrafo nico, inciso I, do CTN, fere o principio da estrita legalidade. ( Agravo, N. 10010120050045683, Rel. Des. Waltenberg Junior, J. 03/02/2009)O prprio Tribunal Superior, editor da referida smula, j se manifestou contrariamente ao disciplinamento da matria por outro meio que no a lei complementar. Transcrevo: PRESCRICIONAL, INTERRUPO, CITAO VLIDA, REDAO ORIGINAL DO ARTIGO 174, PARGRAFO NICO, I, DO CTN, ERRO MATERIAL, OCORRNCIA, ANLISE DE MATRIA ESTRANHA AOS AUTOS, POSSIBILIDADE DE EFEITOS INFRINGENTES, EMBARGOS DE DECLARAO ACOLHIDOS. 1. Os embargos declaratrios so cabveis para a modificao do julgado que se apresenta omisso, contraditrio ou obscuro, bem como para sanar possvel erro material existente na deciso. 2. Procede a afirmao da embargante acerca da existncia de erro material quanto questo tratada no recurso especial.3. A prescrio do crdito tributrio vem disciplinada no CTN e, por exigncia constitucional, somente por lei complementar pode ser tratada. Assim, no se aplica a regra do art. 219, 1, do CPC, segundo o qual a interrupo da prescrio retroage data da propositura da ao, se a citao for vlida. Aplica-se o disposto no art. 174, pargrafo nico, I, do CTN.[](EDcl. no AgRg. nos EDcl. no REsp. n. 1038753/RJ, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/11/2008, DJe 28/11/2008)

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=01764123319968220001&argumentos=01764123319968220001

DJE. N. 062/2010 - tera-feira, 06 de abril de 2010 Tribunal de Justia - RO 15

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 062 Ano 2010

Do exposto, concluo pela inaplicabilidade da smula 106 do Superior Tribunal de Justia, porquanto busca criar nova hiptese de interrupo da prescrio, matria reservada pela Constituio Federal competncia do Poder Legislativo, mediante lei complementar.Dessa forma, as hipteses de interrupo so apenas aquelas previstas no artigo 174 do Cdigo Tributrio Nacional.Ressalto que a execuo fiscal foi ajuizada anteriormente promulgao da Lei Complementar n. 118/2005, que alterou o inciso I do artigo 174 do CTN, para atribuir ao despacho do juiz o condo de interromper o transcurso do prazo prescricional.Assim, no caso em anlise, aplicvel a regra antiga, que atribuia citao vlida o condo de interromper o transcurso da prescrio.Quanto prescrio intercorrente, o artigo 40 da Lei 6.830/80 (dispe sobre a cobrana judicial da Dvida Ativa da Fazenda Pblica, e d outras providncias) determina: Art. 40 - O Juiz suspender o curso da execuo, enquanto no for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, no correr o prazo de prescrio. 1 Suspenso o curso da execuo, ser aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pblica. 2 Decorrido o prazo mximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhorveis, o Juiz ordenar o arquivamento dos autos. 3 Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, sero desarquivados os autos para prosseguimento da execuo. 4 Se da deciso que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pblica, poder, de ofcio, reconhecer a prescrio intercorrente e decret-la de imediato. (Includo pela Lei n 11.051, de 2004) 5 A manifestao prvia da Fazenda Pblica prevista no 4 deste artigo ser dispensada no caso de cobranas judiciais cujo valor seja inferior ao mnimo fixado por ato do Ministro de Estado da Fazenda.No caso, a execuo foi ajuizada em 19.7.96 e a citao no foi efetivada (fl. 11-v), e apenas em 23.9.9 houve manifestao do Exequente. Nesse nterim, no existiram causas interruptivas do prazo prescricional, o que impe o reconhecimento da prescrio quinquenal intercorrente.Vejo ainda que foram observadas pela MM. Juza todas as formalidades previstas no artigo acima transcrito.Assim, considerando que a ao permaneceu por aproximadamente 7 anos sem a efetivao de qualquer ato que tenha importado na interrupo do prazo prescricional, tenho por correta a extino do feito pela prescrio quinquenal intercorrente.As jurisprudncias deste Tribunal e do Superior Tribunal de Justia encontram-se pacificadas neste sentido: Reexame necessrio. Execuo fiscal. Suspenso do processo. Prescrio intercorrente. Ocorrncia. A paralisao do curso da execuo fiscal por prazo superior a 5 anos, por inrcia da Fazenda Pblica, leva caracterizao da prescrio intercorrente. A suspenso do processo prevista no art. 40 da Lei de Execuo Fiscal no impede o curso da prescrio do crdito tributrio, pois prevalece, no caso de inrcia do credor, o disposto no art. 174 do Cdigo Tributrio.(Reexame Necessario, N. 10000119970067870, Rel. Des. Renato Martins Mimessi, J. 16/09/2008)Crdito Tributrio. Prescrio intercorrente. Ocorrncia.

Impe-se o reconhecimento da prescrio intercorrente quando decorridos mais de seis anos da suspenso da execuo fiscal no houver ocorrido ato processual a cargo da Fazenda Pblica.(Reexame Necessario, N. 10000119950111431, Rel. Des. Waltenberg Junior, J. 10/06/2008)PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. EXECUO FISCAL. PRESCRIO INTERCORRENTE. OCORRNCIA. SUSPENSO DO FEITO. INTIMAO PESSOAL DA FAZENDA PBLICA. DESNECESSIDADE.1. Configura-se a prescrio intercorrente quando, proposta a execuo fiscal e decorrido o prazo de suspenso, o feito permanecer paralisado por mais de cinco anos por inrcia da exeqente.[...](AgRg no Ag 1107500/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/05/2009, DJe 27/05/2009)TRIBUTRIO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.EXECUO FISCAL. ART. 40 DA LEI 6.830/80. PRESCRIO INTERCORRENTE.NO-OCORRNCIA. POSSIBILIDADE DE DECRETAO DE OFCIO, DESDE QUE OUVIDA A FAZENDA NACIONAL, HIPTESE QUE NO SE CONFIGUROU NO CASO DOS AUTOS.1. Com o advento da Lei 11.051/2004, passou a ser possvel a decretao de ofcio, pelo juzo da execuo, da prescrio intercorrente, desde que previamente ouvida a Fazenda Pblica, e tambm tenha transcorrido o lapso temporal de cinco anos do despacho que ordenou o arquivamento dos autos.[...](AgRg no REsp 1001001/RS, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 24/03/2009, DJe 29/04/2009)Por todo o exposto, considerando a inaplicabilidade da smula 106 do Superior Tribunal de Justia e o decurso de perodo superior a cinco anos sem a ocorrncia de causa interruptiva do prazo prescricional, nego provimento apelao, para manter a sentena do MM. Juiz de 1 grau que determinou a extino da execuo fiscal.Publique-se.Intime-se.Porto Velho, 5 de abril de 2010.Juiz Convocado Daniel LagosRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 1012148-59.2008.8.22.0001Apelante: Joo Cndido MalaquiasAdvogado: Jos Nax de Gis Jnior(OAB/RO 2220)Apelado: Municpio de Porto Velho ROProcurador: Salatiel Lemos Valverde(OAB/RO 1998)Procuradora: Geane Pereira da Silva Goveia(OAB/RO 2536)Procurador: Francisco Alberto de Lacerda(OAB/RO 1524)Relator: Des. Eurico MontenegroVistos.Homologo o pedido de renncia do prazo recursal interposto pelo Apelado.Certifique-se o trnsito em julgado.Aps as devidas anotaes, retornem os autos origem.Publique-se.Porto Velho,05 de abril de 2010.Desembargador Eurico Montenegro JniorPresidente da 1 Cmara Especial

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10121485920088220001&argumentos=10121485920088220001

DJE. N. 062/2010 - tera-feira, 06 de abril de 2010 Tribunal de Justia - RO 16

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 062 Ano 2010

Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0003418-11.2010.8.22.0000Agravante: Youssef Jamil ZagloutAdvogado: Mohamad Hijazi Zaglhout(OAB/RO 2462)Advogado: Clvis Avano(OAB/RO 1559)Agravado: Ministrio Pblico do Estado de RondniaRelator: Des. Eurico MontenegroVistos.Por cautela, solicite-se as informaes ao Juzo da origem, prazo de 10 dias.Aps, intime-se o agravado para apresentar as contrarrazes no prazo legal.Publique-se.Porto Velho, 05 de abril de 2010.Desembargador Eurico Montenegro JniorRelator

Despacho DO RELATORMandado de Segurana nr 0003733-39.2010.8.22.0000Impetrante: Douraci Votteri FolleAdvogado: Mrcio Sugara Azevedo(OAB/RO 4469)Advogado: Valdinei Santos Souza Ferres(OAB/RO 3175)Impetrado: Secretrio de Estado da EducaoImpetrado: Representante de Ensino da Secretaria de Estado da Educao em CacoalRelator: Des. Eurico MontenegroVistos.Trata-se de mandado de segurana, com pedido de liminar, impetrado por Douraci Votteri Folle em face do Secretrio de Estado da Educao e do Representante de Ensino daquela Secretaria em Cacoal, sob alegao de negativa na apresentao de processo administrativo instaurado para anlise de afastamento sem remunerao.Requer a concesso de liminar para determinar s autoridades coatoras oportunizem imediatamente vista do processo administrativo, bem como fornea-lhe cpia autenticada dos autos.Decido.Por ora, entendo ausentes os elementos autorizadores da concesso da liminar, em razo da necessidade de colher maiores informaes sobre o alegado.Assim indefiro o pedido de liminar. Notifique-se as autoridades impetradas atravs de mandado para cientifics-la desta deciso, bem com para que apresentem as informaes, no prazo de 10 (dez) dias.D-se cincia Procuradoria-Geral do Estado, nos termos do art. 7, inciso II, da Lei n. 12.016/2009.Aps, d-se vista Procuradoria Geral de Justia.Publique-se.Porto Velho, 05 de abril de 2010.Desembargador Eurico Montenegro JniorRelator

Despacho DO RELATORMandado de Segurana nr 0003818-25.2010.8.22.0000Impetrante: Marcos Antnio Souza AguiarAdvogado: Tiago Fagundes Brito(OAB/RO 4239)Impetrante: Elton Sanchez TeixeiraAdvogado: Tiago Fagundes Brito(OAB/RO 4239)Impetrante: Jos Almir Aleixo da SilvaAdvogado: Tiago Fagundes Brito(OAB/RO 4239)Impetrante: Alex Cruz GomesAdvogado: Tiago Fagundes Brito(OAB/RO 4239)Impetrante: Ari de Jesus Lima

Advogado: Tiago Fagundes Brito(OAB/RO 4239)Impetrante: Adelino Silva de ArajoAdvogado: Tiago Fagundes Brito(OAB/RO 4239)Impetrante: Jean Jeyme da Silva MagalhesAdvogado: Tiago Fagundes Brito(OAB/RO 4239)Impetrado: Secretrio de Estado da AdministraoRelator: Des. Eurico MontenegroVistos.Trata-se de Mandado de Segurana, com pedido de liminar, impetrado por Marcos Antnio Souza Aguiar e outro em face do Secretrio de Estado da Administrao sob alegao de possuir direito lquido e certo de serem convocados para realizao do teste de aptido fsica.Os impetrantes alegam que participaram do concurso pblico para provimento de vagas para Agente Penitencirio, regido pelo Edital n. 034/GDRH/SEAD, todos logrando classificao acima do nmero previsto para convocao ao teste de capacidade fsica, ou seja acima de 532 conforme previsto no item 2.3Informam que o Edital n. 505/GDRH/SEAD ampliou o nmero de vagas previstas para o cargo de Agente Penitencirio de 266 para 390, porm no houve adequao no quantitativo de candidatos convocados para a avaliao fsica, nos termos do item 11.3. Aduzem que, em razo do aumento no nmero de vagas, dever ser observado o critrio trazido no item 11.3 que prev a convocao de dois candidatos para cada vaga oferecida, sendo assim, um total de 780 classificados.Requerem a concesso da liminar para determinar a reserva de vagas para os impetrantes, bem como autoriz-los a participar do Curso de Formao que j est em andamento ou seja providenciado novo curso para os demais convocados.Decido.A concesso da liminar medida excepcional que visa salvaguardar o direito alegado do perecimento em razo do decorrer do tempo.No o que se v no presente caso, posto que o curso de formao j est em andamento desde 05 de fevereiro deste ano, impossibilitando o ingresso dos impetrantes neste momento em razo do avanar das disciplinas lecionadas.Portanto, indefiro o pedido de liminar.Os demais pedidos, reserva de vagas e novo curso de formao, confundem-se com o mrito e por esta razo sero apreciados juntamente quando do julgamento final deste mandado de segurana.Notifique-se as autoridades impetradas atravs de mandado para cientific-las desta deciso, bem com para que apresentem as informaes, no prazo de 10 (dez) dias.D-se cincia Procuradoria-Geral do Estado, nos termos do art. 7, inciso II, da Lei n. 12.016/2009.Aps, d-se vista Procuradoria Geral de Justia.Publique-se.Porto Velho, 05 de abril de 2010.Desembargador Eurico Montenegro JniorRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0205519-10.2005.8.22.0001Apelante: Caixa Beneficente da Polcia Militar do Estado de So PauloProcurador: Igor Volpato Bedone(OAB/SP 237.558)Procuradora: Ktia Gomes Sales(OAB/SP 103500)Procurador: Lo Costa Ramos(OAB/SP 24640)Procurador: Joo Cesar Barbieri Bedran de Castro(OAB/SP 205730)

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00034181120108220000&argumentos=00034181120108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00037333920108220000&argumentos=00037333920108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00038182520108220000&argumentos=00038182520108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=02055191020058220001&argumentos=02055191020058220001

DJE. N. 062/2010 - tera-feira, 06 de abril de 2010 Tribunal de Justia - RO 17

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 062 Ano 2010

Apelante: Estado de So PauloProcuradora: Ktia Gomes Sales(OAB/SP 103500)Procurador: Marco Aurlio Vieira de Faria(OAB/SP 71319)Apelada: Rosangela do Nascimento Coelho SantosAdvogado: Mrio Lcio Machado Profeta(OAB/RO 820)Apelada: G. C. do N. D. S. Representada por sua me R. do N. C. S.Advogado: Mrio Lcio Machado Profeta(OAB/RO 820)Relator: Des. Eurico MontenegroVistos.Atento petio acostada s fls. 591, determino a remessa dos autos ao Departamento de Distribuio para as anotaes devidas.Aps, d-se vista Procuradoria Geral de Justia para emisso de parecer, nos termos do art. 82, inc. I do Cdigo de Processo Civil.Publique-se.Porto Velho, 05 de abril de 2010.Desembargador Eurico Montenegro JniorRelator

DESPACHO DO RELATORHabeas Corpus nr 0003881-50.2010.8.22.0000Paciente: Manoel Januario NetoImpetrante(Advogada): Nancy Fontinele Carvalho(OAB/RO 4076)Impetrado: Juzo de Direito da 1 Vara de Delitos de Txicos da Comarca de Porto Velho - RORelator: Des. Eurico MontenegroVistos, etc.: A advogada Nancy Fontinele Carvalho impetra ordem de habeas corpus em favor de MANOEL JANURIO NETO, preso no dia 4.3.2010, sob a imputao da prtica, em tese, do crime do art. 33 da Lei n. 11.343/2006.A impetrante pugnou pela concesso de liminar ao fundamento de que a priso do paciente ilegal e que inexistem provas da prtica da traficncia.Decido.A medida pleiteada somente autorizada quando evidente a ilegalidade ou abuso de poder na ordem da segregao, o que no o caso em tela.A priso do paciente decorreu de uma denncia annima que o apontava como vendedor de droga e em seu poder foram localizados 8,25 gramas de cocana, alm da quantia de R$ 570,00.Assim, embora revelantes as alegaes iniciais, essas no possibilitam o reconhecimento, em anlise preliminar, da ilegalidade da priso, motivo pelo qual indefiro a liminar.Solicitem-se as informaes necessrias do Juzo impetrado, que dever prest-las no prazo de 48 horas.Aps, Procuradoria Geral de Justia para elaborao de parecer.Publique-se.Porto Velho, 5 de abril de 2010.Desembargador Eurico Montenegro JniorRelator

Despacho DO RELATORMandado de Segurana nr 0003022-34.2010.8.22.0000Impetrante: Maria Raimunda da SilvaAdvogado: Ramiro de Souza Pinheiro(OAB/RO 2037)Advogado: Michel Fernandes Barros(OAB/RO 1790)

Impetrado: Secretrio de Estado da SadeRelator: Des. Eurico MontenegroVistos.Trata-se de Mandado de Segurana, com pedido de liminar, impetrado por Maria Raimunda da Silva em face do Secretrio de Estado da Sade requerendo o fornecimento do medicamento Triancinolona ou Avastin.A impetrante informa que foi submetida ao exame fundoscpico e tomogrfico oftalmolgico no qual constatou-se aumento na espessura da retina neurossensorial e necessita fazer uso de injeo de intra-vtrea de Triancinolona ou Avastin no olho direito, sob risco de perda viso.Requer a concesso de liminar para determinar ao impetrado a aquisio e fornecimento do requerido.Decido.Entendo presentes os pressupostos autorizadores da liminar.Considerando a gravidade do