unidade – a missão conciliadora da igreja
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Você quer ter uma visão bíblica de uma igreja contextualizada e atuante?Esta série o levará a esta compreensão. Na vida da igreja estamos procurando o aperfeiçoamento para chegarmos ´´a estatura do varão perfeito`` ? Temos buscado fazer e conhecer a vontade de Deus?Precisamos coexistir e isso é uma verdadeira arte. Os desafios para o compromisso, a interação, a unidade e para com as prioridades do Reino são constantes, mas devem servir de motivação para nosso crescimento pessoal e para a vida da igreja. Autor: Josadak Lima. Formato: 14x21. Número de páginas: 72. ISBN: 85-7459-233XTRANSCRIPT
Copyright2007 por
Josadak Lima.
Todos os direitos em língua
portuguesa reservados por:
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Al. Júlia da Costa, 215
80410-070 - Curitiba - Paraná - Brasil
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As citações bíblicas foram extraídas
da Nova Versão Internacional (NVI),
salvo indicação em contrário.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
LIMA. Josadak,
UNIDADE, A missão conciliadora da igreja – Série Discipulado de Liderança /
Josadak Lima – Curitiba: A. D. SANTOS EDITORA, 2006. 72 p.
ISBN – 85-7459-119-X
1. Liderança cristã 2. Discipulado
CDD – 253-2
1ª Edição: Fevereiro / 2007
Proibida a reprodução total ou parcial,
por quaisquer meios a não ser em citações breves,
com indicação da fonte.
Edição e Distribuição:
Capa:
PROC Design
Diagramação:
Manoel Menezes
Impressão e acabamento:
Editora Betânia
APRESENTAÇÃO
Jesus, na sua famosa oração sacerdotal (João 17), orou
pedindo a Deus que protegesse Seus discípulos, dizendo: “para
que todos sejam um”. A unidade pela qual Jesus ora é algo pro-
fundo, pois se relaciona com o coletivo, a Sua igreja.
Portanto, a unidade que Jesus criou no mundo, Ele a chamou
de Igreja. Então, qual é a visão de Jesus para a Sua Igreja? Não é
outra coisa, senão que ela seja uma agência de restauração da uni-
dade quebrada no Éden.
É, pois, neste sentido, que Jesus intercede e coloca a unidade
como condição fundamental para que o mundo creia nEle.
Quando perdemos a dimensão da unidade que Jesus deseja, em
nossa vivência cristã, as conseqüências são:
• Pregamos o Evangelho a partir das nossas divisões;
• Comunicamos ao mundo que Cristo está dividido;
• Que Jesus não conta com a fidelidade do seu povo;
• Deixamos de revelar a verdadeira natureza do propósito de
Jesus.
Como está a nossa prática da unidade? Nossos esforços, tra-
balhos e atos, expressam a unidade pela qual Jesus orou? Este livro
expõe a necessidade de que toda atuação no Reino de Deus
baseia-se, primeiramente, numa disposição de abrir mão de privi-
légios pessoais e na preocupação de preservar a unidade do Espí-
rito.
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UNIDADE – amissão conciliadora da igreja é uma refle-
xão bíblica sobre alguns conceitos práticos abrangendo o tema
unidade. Esperamos que todo aquele que ama Jesus e Sua Igreja,
ao ler este livro, possa entender e aprender sobre como vivenciar o
verdadeiro sentido da unidade em seus relacionamentos na igreja
de Cristo.
Que Deus nos ajude nesta jornada!
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ÍNDICE
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VISÃO PANORAMICA (RETIRO)
1. A igreja é um organismo espiritual, como também uma
organização administrativa. A organização funcional da igreja é
formada pela liderança e recursos materiais e humanos. A Igreja
universal, o Corpo místico de Cristo, é invisível e constituído por
todos os salvos em Cristo. Já a igreja local é visível e composta
pelos cristãos de determinada localidade que se reúnem
regularmente.
2. A igreja local é composta por pessoas de características
diferentes, tais como: cor, língua, posição social, intelectual e cos-
tumes. É um desafio ser um só corpo, viver unido em um só
sentimento, interesse e aspiração.
3. No corpo físico existem muitos membros com variadas
funções. Todavia, estão unidos e andam em uma só direção e pos-
suem o mesmo sangue. Assim, é a igreja: ela será apresentada a
Cristo em resplendor, beleza e formosura, sem mácula e revestida
de glória, se estiver unida.
4. A Igreja é um organismo espiritual e vivo e, ao mesmo
tempo, está organizada em um corpo social. Assim, sendo, as
ações da igreja local devem estar coesas e bem visíveis dentro do
prisma da revelação da Palavra. Quando surgirem pessoas ou gru-
pos que tendem a se colocar numa posição oposta, desprezando o
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bom senso e a unidade, devem ser tratados à luz dos parâmetros
estabelecidos na Palavra de Deus.
5. A igreja local está identificada com a sociedade. Ela está
incluída num determinado contexto social, que envolve língua,
aspectos físicos, alimentação, vestuário, etc. Esta estrutura tem
aprovação divina. Precisamos, então, mostrar que a Igreja de Cristo
não é uma mera organização, mas um povo santo e unido.
6. A organização administrativa, ministerial e espiritual da
igreja local requer tanto unidade como união. Qual é a diferença
básica entre unidade e união?
a) Unidade significa...
• Um só pensar,
• Um só sentir,
• Um único desejo e consciência,
• É o lugar espiritual da Igreja.
b) União significa...
• Soma de esforços,
• Organização de esforços, que não depende do que as pes-
soas sentem ou pensam.
7. O que você mais tem visto na sua igreja: unidade ou
união?
8. A unidade é algo profundo, pois se relaciona com o cole-
tivo. “Quando falamos de unidade da igreja, não estamos falando
de uma opção eclesiológica, ou de uma forma de ser Igreja, mas,
falando da Igreja na sua essência. Porque Jesus Cristo, em Sua ora-
ção, parece não ver a Igreja de outra forma, senão, como uma
grande unidade humana. Daí Sua oração para que todos os que
vierem a crer nEle, adensem essa unidade. Desta forma, podemos
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perceber que a “unidade”, para Jesus Cristo, é uma questão de
essência”1
9. A unidade humana que Jesus criou no mundo, Ele cha-
mou de Igreja. Então, a pergunta é a seguinte: qual é a visão de
Jesus para a Sua Igreja?
• Ser agência da restauração da unidade, quebrada no
jardim do Éden.
10. É, pois, neste sentido, que Jesus coloca a unidade como
condição para que o mundo creia nEle. (João 17.21). Quais as con-
seqüências práticas quando perdemos a dimensão desta unidade ?
• Pregamos o Evangelho a partir das nossas divisões,
• Comunicamos ao mundo que Cristo está dividido,
• Que Jesus não conta com a fidelidade do seu povo,
• Deixamos de revelar a verdadeira natureza do propósito de
Jesus
11. Concluindo: nossos esforços, trabalhos e atos, devem
expressar a unidade. Quais seriam alguns passos para reconside-
rarmos o tema da unidade em nosso dia-a-dia, como igreja?
1. Faça um diário, usando Efésios 4.4-6.
2. Leia as reflexões práticas das páginas 5 a 13 e responda às perguntas
da página 14.
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TAREFA PARA A 1ª SEMANA
1 Ramos, Ariovaldo, artigo do jornal LIDERANÇA/SEPAL, Vol. 16, número 110,Outubro/2001
1. O que Deus está dizendo para mim?
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2. O que vou fazer com base nisto (aplicação)?
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D IAR I O
D EIÁRIO SPIRITUAL
1.FUNDAMENTOS DA
UNIDADE CRIST�
Leitura:“4Há um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança para
a qual vocês foram chamados é uma só; 5há um só Senhor, uma só fé, um
só batismo, 6um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de
todos e em todos”.
Efésios 4.4-6
O Apóstolo Paulo faz um apelo à unidade, ele mostra a uni-
dade divina e a unidade cristã. Mas a unidade cristã não implica
necessariamente em uniformidade, ação que só tem uma forma,
falta de variedade. O ensino das Escrituras é que vivenciemos a
unidade na diversidade e na pluralidade de dons e chamados.
Reconhecer a importância da diversidade, nos leva a uma
obra mais excelente. As nossas diferentes habilidades e capacida-
des cooperam para um melhor serviço. Elas somam e não dividem
quando há unidade espiritual.
“São todos apóstolos? São todos profetas? São todos mestres? Têm todos o
dom de realizar milagres? Têm todos dons de curar? Falam todos em
línguas? Todos interpretam?” (1 Co 12.29-30)
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2 Nesta lição tive a preciosa colaboração do Rev. Gilson de Sousa, pastor da 43ª IEQ deCuritiba.
A unidade é do Espírito, mas também, é algo que não se rea-
liza sem a nossa cooperação. Ao ensinar sobre o tema da unidade,
o apóstolo Paulo, em Efésios 4.4-6 expôs o que é unidade, ao des-
crever sete aspectos dela:
1. UNIDADE DO CORPO: “...UM SÓ CORPO...”
A figura do corpo aqui se refere à Igreja e explica que ela é
um organismo vivo e indivisível. É a figura que melhor expressa
como devem ser nossos relacionamentos no contexto da igreja
local. Todos os salvos formam “um corpo”, o corpo místico de
Cristo. Somos “um só corpo” independente das diferentes denomi-
nações evangélicas, com exceção das pseudas igrejas, pois temos
uma só cabeça espiritual – Cristo.
A Igreja como Corpo é uma unidade espiritual – onde todos
os nascidos de novo estão unidos em Cristo. Entretanto, esta uni-
dade tem que se manifestar na horizontal, numa união onde judeus
e gentios, homens e mulheres, escravos e livres, são um “em
Cristo”.
Nossa posição “em Cristo” presente nos escritos Paulinos
indica nossa união espiritual com Jesus, nos dando poder para ser
mais “santos” e “fiéis” a Ele neste mundo. É por esta razão que uma
das armas principais de Satanás – e das mais utilizadas contra a
Igreja é a divisão e a desunião entre os cristãos. Mas se somos “san-
tos” e “fiéis” a Cristo, podemos superar as sutilezas do tentador.
Comumente gostamos muito de estar com aqueles que gos-
tam das mesmas coisas que nós, mas nos afastamos daqueles que
são contrários aos nossos gostos. Supervalorizamos nossas habili-
dades e desvalorizamos as dos outros. Quando não há
entendimento de que somos um corpo, a diversidade gerará divi-
são e não cooperação mútua. Um corpo saudável é constituído por
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vários membros e órgãos que trabalham em harmonia. Cada mem-
bro desempenhando sua função com excelência, coopera para o
crescimento do corpo. Se algo não está bem em algum órgão, isto
provocará uma má disposição em todo o organismo. As minhas ati-
tudes e desempenhos individuais refletirão no coletivo. O meu
relacionamento com os demais membros do corpo definirá a saúde
dele.
Conta-se a estória de uma reunião que houve entre as ferra-
mentas de uma marcenaria: a lixa solicitou a exclusão do martelo,
pois o mesmo ficava batendo em tudo e fazia muito barulho. O
martelo concordou, mas disse que a lixa era muito áspera e grossa.
O parafuso foi acusado de ficar dando muitas volta para chegar ao
seu propósito. Logo então falaram da régua que se achava certinha
e se julgava no direito de medir tudo. No meio desta discussão apa-
receu o Senhor Marceneiro que reuniu todas as ferramentas e com
habilidade utilizou cada uma e fez um móvel maravilhoso e per-
feito.
2. UNIDADE DO ESPÍRITO “... UM SÓ ESPÍRITO...”
O Espírito Santo é a terceira Pessoa da trindade divina. A
“unidade do Espírito” é afirmada na unidade da trindade. A trin-
dade é o melhor exemplo de unidade. “O termo em si é uma com-
binação do prefixo ‘tri’ com a palavra ‘unidade’, e se refere ao fato
de que Deus é tanto três quanto um: na unidade dessa Divindade
há três Pessoas, uma só em substância, poder e eternidade, o Pai, o
Filho e o Espírito”.3
Ricardo Barbosa diz que “para melhor entendermos o misté-
rio da Trindade e sua relação com a vida, a fé, a espiritualidade e a
unidade da igreja, precisamos refletir mais sobre a natureza do
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3 Stott, John; Firmados na Fé, Editora Encontro, 2004.
Deus bíblico e as implicações desta revelação sobre a nossa prática
espiritual. É preciso cristianizar nossa compreensão de Deus. Deus
é sempre a comunhão das três divinas pessoas. Deus-Pai nunca
está sem Deus-Filho e o Deus-Espírito Santo. Não é suficiente con-
fessar que Jesus é Deus. Importa dizer que Ele é o Deus-Filho do
Pai junto com o Espírito Santo. Não podemos falar de uma Pessoa
sem falar também das outras duas”.4
A igreja é composta por pessoas, mas a sua dinâmica é espiri-
tual. O Espírito Santo opera, dinamizando a Igreja para cumprir sua
missão na terra. Portanto, para experimentar e expressar a unidade
do Espírito é necessário estar sintonizado com o Espírito Santo,
pois Ele é quem produz a unidade na Igreja.
Não é difícil perceber quando a obra é do Espírito ou da
carne. Os resultados falam por si. Não há como dissimular: é a obra
do Espírito que garante a unidade; são as obras da carne que
geram divisão e partidarismo na igreja.
O Espírito Santo é o unificador. Ele nos liga a todos e nos faz
ser um. Logo, onde o Espírito opera não há espaço para sentimen-
tos de dissensões e divisões.
3. UNIDADE DE PROPÓSITO: “... UMA SÓ ESPERANÇA...”.
A esperança nasce da vocação de Deus para nós. A nossa fé
baseia-se na esperança. Quando Deus nos chamou para a salvação
tornou possível nosso futuro em Cristo. A obra redentora de Cristo
proporcionou a esperança da glória. Em relação ao presente,
indica que aceitamos a obra de Cristo em nossos corações, cance-
lando os nossos pecados. Em relação ao futuro, esta esperança
aponta para a volta de Cristo, a redenção plena da Igreja.
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4 Barbosa, Ricardo, O Caminho do Coração, Editora Encontro, 1996, pág, 57.
“Peço a Deus que abra a mente de vocês para que vejam a luz dEle e
conheçam a esperança para a qual Ele os chamou. E também para que
saibam como são maravilhosas as bênçãos que Ele prometeu ao Seu povo”
(Efésios 1.18).
A nossa bendita esperança é a volta de Jesus Cristo, este é o
nosso objetivo final, mas a nossa caminhada e o nosso trabalho
aqui na terra precisam ser relevantes. Precisamos crescer, frutificar,
brilhar e ser instrumentos que reflitam a glória de Deus a este
mundo.
Conhecer os propósitos de Deus para a nossa vida é funda-
mental! Por isso, precisamos, antes de tudo, conhecer o Criador e
sua natureza. Deus não faz nada sem propósitos, tudo quanto Ele
fez foi com propósito. Que Deus abra a nossa mente para desco-
brirmos a vocação de nosso chamado, a fim de vivermos para o
propósito de nossa criação.
Deus nos criou para sermos o Louvor de Sua Glória e nos
deu habilidades para isso. Assim como, quando concluía cada obra
de Sua criação e via que “era bom”, Deus possa olhar para nós e
para cada realização nossa e dizer: “É muito bom”!
A Bíblia ensina que não é relevante ser judeu ou gentio,
homem ou mulher, escravo ou livre. Não importa nossa posição
social, as riquezas e habilidades, pois estas distinções, revelam
nosso velho homem. Agora, como povo de Deus, temos que olhar
para frente, para a “esperança da nossa vocação”.
A igreja fica dividida em função dos nossos títulos e posições,
que são coisas periféricas. O caminho para conservar a unidade do
Espírito na Igreja é olhar para as coisas que são de cima, não para
as coisas que são da terra.
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4. UNIDADE DE AUTORIDADE: “... UM SÓ SENHOR...”.
Quem é o Senhor da Igreja? Jesus Cristo é o Senhor da Igreja!
(Ef 1.22-23). O senhorio de Cristo não é um princípio, e sim a base
dos princípios do Reino de Deus. Jesus é o Senhor absoluto de
todas as coisas, inclusive das nossas vidas. Toda autoridade da
Igreja está na Pessoa de Jesus Cristo. O senhorio de Cristo é sobre
todos, sem exceção. Quando nos desvinculamos ou saímos da
subordinação do senhorio de Cristo e colocamos um outro senhor
qualquer que seja no altar da nossa existência, cometemos “adulté-
rio espiritual” e morremos. Não há como recebermos a Jesus, tro-
carmos de reino, entrarmos em um novo reino, reino da luz, e
vivermos em constante rebelião aos princípios deste novo reino e,
ainda, querermos os benefícios deste reino sem nos sujeitarmos ao
senhorio deste novo reino. O plano de Deus é fazer tudo convergir
ao Senhorio de Jesus.
Agora, não podemos dominar sobre ninguém e ninguém
deve dominar sobre nós. Pois há “um só Senhor!” Nesta perspec-
tiva, todos os cristãos estão num só nível diante de um único
Senhor. Somente Ele tem posse e autoridade sobre nós. Estamos
todos entrelaçados nEle e Ele entrelaçado em nós.
Quando nós entendermos o verdadeiro significado da
expressão “um só Senhor” nosso conceito de liderança terá uma
profunda reviravolta. Nossas brigas por posição deixarão de existir
e nosso sentimento de “posse” será extinto. Quando esse dia che-
gar, nada mais importará, exceto o viver para a glória de Jesus!
Só, então, poderemos experimentar e expressar o verdadeiro
significado da unidade espiritual!
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5. UNIDADE DE FÉ: “...UMA SÓ FÉ...”
Esta fé é o mesmo que crença, ou sistema de doutrina: con-
junto de princípios absolutos que une todos os cristãos e que con-
siste na essência do Evangelho. É isto que significa dizer que a
igreja segue e vive a mesma fé. Existe fé para a salvação; fé como
fruto do Espírito Santo; fé como dom sobrenatural e fé como esta
que diz respeito ao que cremos.
A Igreja de Cristo segue e obedece a uma só fé, ou seja, o
conjunto de princípios divinos.
Esta fé está fundamentada em Cristo e em sua palavra. Nossas
opiniões pessoais ou sentimentos, que podem nos dividir, conver-
gem em Deus e Sua palavra.
A fé não é um fim em si mesma e sim um meio para nos levar
a alcançarmos um objetivo.
“Até que cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus,
a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo”. (Ef 4:13).
Estamos vendo tantos sendo motivados a fazerem uso da fé,
só para receberem bênçãos, e não para crescerem em Deus. Tendo
um comportamento de meninos, pois se envolvem em competi-
ções para realizações miraculosas e disputas que resultam em
decepções e traumas. Vemos de um lado perdedores e de outro
ganhadores - frustrados e orgulhosos, numa busca incansável de
“ter”, esquecem-se de buscar o “ser”. Que a igreja esteja unida na
mesma fé e busque maturidade. Ou seja: ser igual a Cristo em sua
mais perfeita e completa forma.
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6. UNIDADE NO BATISMO: “...UM SÓ BATISMO...”
Batismo significa: imergir, mergulhar, refere-se ao ato de
imergir algo em alguma coisa, ser colocado ou colocar-se dentro
de...
Fomos imersos, colocados, mergulhados, no mesmo corpo.
Este batismo é o sinal físico e simbólico da nossa entrada no Corpo
de Cristo, a Igreja. É o símbolo da regeneração operada pelo Espí-
rito Santo em nossas vidas. É a prova do arrependimento, que con-
siste num ato exterior da nossa fé no Senhor Jesus.
O que significa, na prática, a expressão “um só batismo”?
Quando alguém recebe Jesus como Salvador, o próximo passo é
confessar publicamente sua fé através do batismo, como um ato de
entrada à vida da Igreja como Corpo de Cristo.
Morremos para nós e passamos a viver para Deus. Não é mais
a minha vontade, ou, a vontade de outro que prevalece, mas sim, a
vontade de Deus. Estamos inseridos neste Corpo que é indivisível
e passamos a fazer parte de sua natureza.
7. UNIDADE FAMILIAR: “... UM SÓ DEUS E PAI DE TODOS...”
Deus é soberano! Deus é a fonte fundamental da unidade
espiritual. O texto acima nos revela que:
– Deus está acima de tudo e de todos; “Pois todas as coisas
foram criadas por Ele, e tudo existe por meio Dele e para Ele...”
(Rm 11:36).
– Deus age por meio de todos, protegendo e provendo nos-
sas necessidades; é o pai que sabe dar boas dádivas aos seus filhos;
é a autoridade de onde flui tudo o que necessitamos.
– Deus habita em nós, dinamizando-nos com Sua presença
contínua. Jesus é o Emanuel, que escolheu habitar no meio do Seu
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povo. Este Deus e Pai quer ter comunhão com Seus filhos; quer
nos envolver com Seu amor.
Adão convivia naturalmente com Deus e todos os Seus atri-
butos, como também com Sua Santidade e sem medo.
Deus o pai, era um com o homem e a mulher, havia um rela-
cionamento transparente e feliz, não tinham falta de nada, até que
o pecado quebrou esta unidade. Adão lança a culpa sobre sua
companheira e estes se escondem de Deus. O homem agora tem
vergonha de sua nudez e medo de Deus.
Deus permite Seu próprio filho ser exposto à vergonha,
humilhação e morte, e morte de cruz, para nos resgatar e restaurar
a comunhão conosco.
Este Deus único quer relacionar-se conosco como um pai.
Somos filhos do mesmo pai, somos todos irmãos, somos membros
da mesma família e nesta família todos são iguais e tem os mesmos
direitos e deveres. O diabo quer destruir esta família, promovendo
disputas e partidarismo. Por isto, temos a responsabilidade de lutar
pela preservação e unidade desta família.
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01. Em qual dos aspectos da unidade apresentados nesta lição
você sente que sua igreja é mais forte?
02. Em qual dos aspectos você sente que sua igreja é mais fraca?
03. Quais seriam alguns passos para sua igreja melhorar naquilo
em que é fraca?
04. De que forma você poderia cooperar com esta mudança?
1. Faça um diário, usando João 17.20-23.
2. Leia as reflexões práticas das páginas 15 a 20 e responda às perguntas
da página 21.
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A PPLICAÇÃO ESSOAL
TAREFA PARA A 2ª SEMANA
1. O que Deus está dizendo para mim?
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2. O que vou fazer com base nisto (aplicação)?
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D IAR I O
D EIÁRIO SPIRITUAL
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