tribunal de contas do municÍpio de sÃo paulo iso … · realização de sessão extraordinária...

58
TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO 9001 Cód - 042 (Versão 02) ATA DA 2.854ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos dois dias do mês de março de 2016, às 9h50min, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.854ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros Maurício Faria, Vice-Presidente, João Antonio, Corregedor, Edson Simões e Domingos Dissei, o Secretário-Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária-Geral Roseli de Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo e o Procurador Joel Tessitore. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foi posta em discussão a ata da sessão 2.851ª (ordinária), a qual foi aprovada, assinada e encaminhada à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou as presenças em Plenário dos Senhores Valmir Neme e Fabiana Miguel, SP Negócios S.A. Continuando, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim requereu ao Colegiado designação de data para a realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo Cohab-SP, relativas aos exercícios financeiros de 2007 e 2008, propondo, para tanto, o dia 23 de março próximo futuro, o que foi deferido. Prosseguindo, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, bem como das correspondências e ofícios recebidos e enviados, no período de 24 de fevereiro a 1º de março de 2016: 24.02 - Presidiu, relatou e julgou processos nas Sessões Ordinárias nºs 298ª de 1ª Câmara, 2.852ª e 2.853ª Plenárias. O Presidente, neste período, além dos despachos habituais, participou de reuniões administrativas com os Exmos. Senhores Conselheiros e com os diversos órgãos técnicos do Tribunal e encaminhou os seguintes ofícios: 23.02 Ao Senhor Fernando Rodrigues da Silva, Superintendente do Instituto de Previdência Municipal de São Paulo, indicando as servidoras Lectícia Maria Dias e Silva Buassaly Berto e Patrícia de Araújo Medeiros Franzotti, na condição de titular e suplente, respectivamente, para comporem a Comissão Eleitoral para eleger o Conselho Deliberativo e Fiscal daquele Instituto. 24.02: 1 - Ao Senhor Claudio Avelino Mac- Knight Filippi, Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo, agradecendo ao convite para a recepção alusiva à posse dos Conselheiros Gestão 2016/2017 daquele Conselho, a realizar-se em 18 de março próximo futuro; 2 Ao Vereador José Police Neto, Presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, Câmara Municipal de São Paulo, indicando o servidor Carlos Hugo Ybars para participar da Audiência Pública com o objetivo de avaliar o cumprimento das metas fiscais, realizada em 26 de fevereiro. 25.02 Ao Servidor Doutor Cristóvão Machado Barbosa Filho, em nome do Colegiado que represento, bem como de todos os Servidores desta Casa, expressando condolências pelo falecimento de sua genitora Sra. Maria de Lourdes C. Machado. 26.02 Ao Doutor Marcos da Costa, Presidente da Ordem dos Advogados, agradecendo ao convite para a Posse Solene nos cargos de Diretores, Conselheiros Secionais e Federais Paulistas e Diretores da CAASP, eleitos para o triênio 2016/2018, a realizar- se em 03 de março próximo futuro. 29.02 1 - Ao Conselheiro Valdecir Fernandes Pascoal, Presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil ATRICON, agradecendo ao convite para a Cerimônia de Posse dos Conselheiros: Valdecir Fernandes Pascoal, Sebastião Helvécio Ramos de Castro, Thiers Vianna Montebello e Marcos Bemquerer Costa, eleitos, respectivamente, para os cargos de Presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon); do Instituto Rui Barbosa (IRB); da Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom); da Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon), bem como dos demais membros de suas Diretorias e do Conselho Deliberativo daquela Associação, a realizar-se em 03 de março próximo futuro; 2 - Ao Senhor Antonio Maria Filgueiras Cavalcante, Procurador-Geral

Upload: truongdung

Post on 22-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

ATA DA 2.854ª SESSÃO (ORDINÁRIA)

Aos dois dias do mês de março de 2016, às 9h50min, no Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, realizou-se a 2.854ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros Maurício

Faria, Vice-Presidente, João Antonio, Corregedor, Edson Simões e Domingos Dissei, o

Secretário-Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária-Geral Roseli de Morais

Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo e o Procurador Joel

Tessitore. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de

Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos

Conselheiros, foi posta em discussão a ata da sessão 2.851ª (ordinária), a qual foi aprovada,

assinada e encaminhada à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou as presenças em

Plenário dos Senhores Valmir Neme e Fabiana Miguel, SP Negócios S.A. Continuando, o

Conselheiro Presidente Roberto Braguim requereu ao Colegiado designação de data para a

realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia

Metropolitana de Habitação de São Paulo – Cohab-SP, relativas aos exercícios financeiros de

2007 e 2008, propondo, para tanto, o dia 23 de março próximo futuro, o que foi deferido.

Prosseguindo, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim deu conhecimento ao Egrégio Plenário

do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, bem como das correspondências e ofícios

recebidos e enviados, no período de 24 de fevereiro a 1º de março de 2016: 24.02 - Presidiu,

relatou e julgou processos nas Sessões Ordinárias nºs 298ª de 1ª Câmara, 2.852ª e 2.853ª

Plenárias. O Presidente, neste período, além dos despachos habituais, participou de reuniões

administrativas com os Exmos. Senhores Conselheiros e com os diversos órgãos técnicos do

Tribunal e encaminhou os seguintes ofícios: 23.02 – Ao Senhor Fernando Rodrigues da Silva,

Superintendente do Instituto de Previdência Municipal de São Paulo, indicando as servidoras

Lectícia Maria Dias e Silva Buassaly Berto e Patrícia de Araújo Medeiros Franzotti, na condição

de titular e suplente, respectivamente, para comporem a Comissão Eleitoral para eleger o

Conselho Deliberativo e Fiscal daquele Instituto. 24.02: 1 - Ao Senhor Claudio Avelino Mac-

Knight Filippi, Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo,

agradecendo ao convite para a recepção alusiva à posse dos Conselheiros Gestão 2016/2017

daquele Conselho, a realizar-se em 18 de março próximo futuro; 2 – Ao Vereador José Police

Neto, Presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, Câmara Municipal de São Paulo,

indicando o servidor Carlos Hugo Ybars para participar da Audiência Pública com o objetivo de

avaliar o cumprimento das metas fiscais, realizada em 26 de fevereiro. 25.02 – Ao Servidor

Doutor Cristóvão Machado Barbosa Filho, em nome do Colegiado que represento, bem como de

todos os Servidores desta Casa, expressando condolências pelo falecimento de sua genitora Sra.

Maria de Lourdes C. Machado. 26.02 – Ao Doutor Marcos da Costa, Presidente da Ordem dos

Advogados, agradecendo ao convite para a Posse Solene nos cargos de Diretores, Conselheiros

Secionais e Federais Paulistas e Diretores da CAASP, eleitos para o triênio 2016/2018, a realizar-

se em 03 de março próximo futuro. 29.02 – 1 - Ao Conselheiro Valdecir Fernandes Pascoal,

Presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil – ATRICON,

agradecendo ao convite para a Cerimônia de Posse dos Conselheiros: Valdecir Fernandes

Pascoal, Sebastião Helvécio Ramos de Castro, Thiers Vianna Montebello e Marcos Bemquerer

Costa, eleitos, respectivamente, para os cargos de Presidente da Associação dos Membros dos

Tribunais de Contas do Brasil (Atricon); do Instituto Rui Barbosa (IRB); da Associação

Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom); da Associação Nacional dos

Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon), bem como dos demais

membros de suas Diretorias e do Conselho Deliberativo daquela Associação, a realizar-se em 03

de março próximo futuro; 2 - Ao Senhor Antonio Maria Filgueiras Cavalcante, Procurador-Geral

Page 2: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

2

de Contas do Estado do Pará, agradecendo ao convite para a Sessão Solene de Posse do Senhor

Felipe Rosa Cruz, no cargo de Procurador-Geral do Ministério Público de Contas do Estado do

Pará, a realizar-se em 04 de março próximo futuro. Dando continuidade, o Presidente submeteu à

deliberação do Egrégio Plenário os seguintes processos: 1) TC 4.882/15-14 – TCMSP –

Resolução 1/2016 "Por deliberação dos Senhores Conselheiros Maurício Faria, Vice-Presidente,

Edson Simões, Domingos Dissei e João Antonio, Corregedor, o Plenário aprovou a Resolução

1/2016, que aprova o Plano Anual de Fiscalização para o exercício de 2016 e dá outras

providências." 2) TC 3.965/15-04 – TCMSP – Marcia Oliveira de Cerqueira – Comissionamento

"Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Maurício Faria, Vice-Presidente, Edson Simões,

Domingos Dissei e João Antonio, Corregedor, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor

Presidente, no sentido de autorizar o comissionamento da Servidora Marcia Oliveira de

Cerqueira, RF 760.556.0, Auxiliar de Apoio Administrativo, lotada neste Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, para, com prejuízo das funções, mas sem prejuízo dos vencimentos,

direitos e demais vantagens de seu cargo, prestar serviços na Secretaria Municipal de

Coordenação das Subprefeituras, até 31 de dezembro de 2016." 3) TC 3.443/15-49 – TCMSP –

Maria da Luz Gonçalves Inoue – Comissionamento nesta Corte "Pela deliberação dos Senhores

Conselheiros Maurício Faria, Vice-Presidente, Edson Simões, Domingos Dissei e João Antonio,

Corregedor, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar o

comissionamento da Servidora Maria da Luz Gonçalves Inoue, RF 603.439.0 – Assistente de

Gestão de Políticas Públicas – AGPP, originária da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e

Recreação – Núcleo de Gestão de Pessoas – NGP, para, com prejuízo das funções, mas sem

prejuízo dos vencimentos, direitos e demais vantagens de seu cargo, prestar serviços neste

Tribunal até 31 de dezembro de 2016." A seguir, o Presidente, com pesar, participou o

falecimento da Senhora Maria de Lourdes Calcagno, mãe do Doutor Cristóvão Machado, lotado

no Gabinete da Presidência – Saúde, ocorrido no dia 25 de fevereiro. A Presidência, em nome do

Colegiado e de todos os servidores desta Corte, enviou ofício de condolências à família enlutada.

Solicitando a palavra, o Conselheiro Edson Simões pronunciou-se como segue: "Estou

disponibilizando os relatórios na internet desde 29 de fevereiro, segundo proposta do Conselheiro

Domingos Dissei, seguida pelos Conselheiros João Antônio e Roberto Braguim. Nesta linha,

realizei um ensaio (experimental) com meu gabinete para disponibilizar no sistema Sigma (na

internet), além do citado relatório, a cópia integral do processo digitalizado com o auxílio da NTI.

Este procedimento, uma vez adotado, propiciará não só aos diretamente envolvidos, mas a todos

os servidores que o desejarem, acesso a TODAS AS PEÇAS QUE CONSTAM NOS AUTOS,

reduzindo o deslocamento físico de processos e de pessoas, trazendo mais agilidade e conforto,

uma vez que o acesso ao processo não se limitará ao tempo de disponibilização na sala das becas,

evitando, assim, a tradicional disputa pela análise dos processos, a formação da costumeira fila na

impressora daquele local e, principalmente, atendendo aos anseios do conselheiro Dissei quanto à

desejada redução do número de cópias. A implantação do processo eletrônico deve ter, a exemplo

do que foi realizado por nossos Tribunais de Justiça, um TEMPO DE ADAPTAÇÃO AO NOVO

SISTEMA E DA SUA RESPECTIVA OPERACIONALIZAÇÃO, no qual processos novos

(aqueles que terão a sua distribuição a partir de uma determinada data a ser estabelecida pelo

Pleno) "nascerão" digitais, com todos os seus critérios e especificidades, sem prejuízo dos

processos antigos, que manterão sua tramitação física. Além da proposta de digitalização integral

dos processos incluídos em Pauta de Julgamento, propomos que os novos processos (autuados a

partir de uma data estabelecida por este Pleno) passem a ter digitalizadas todas as folhas nele

encartadas (tudo igualmente sem alterar a sua tramitação física), a exemplo do que ocorre em

Piauí, Mato Grosso etc. Portanto, nossa intenção é a de colaborar, dentro de nossas

possibilidades, no que parece ser um caminho sem volta, mas que deve ser atravessado com

Page 3: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

3

parcimônia e conforme as especificações técnicas e de qualidade, que são características deste

Tribunal de Contas. Propomos, desde já, que sejam realizados estudos pelo NTI com o objetivo

de viabilizar a disponibilização na intranet de processos digitalizados. É sabido que estamos

apoiando, faz tempo, a tramitação digital, o que, uma vez implantada, trará maior praticidade e a

eliminação do chamado "tempo morto" ou "tempo neutro" do processo, períodos em que o feito

fica parado, entre um andamento e outro, ou sofre tramitação meramente burocrática. No entanto,

podemos realizar inovações simples e imediatas que certamente trarão maior praticidade e

agilidade para todos os envolvidos no processo. É importante lembrar que durante o meu período

à frente da Presidência sempre apoiei, com muito empenho, as novas tecnologias e fizemos uma

série de investimentos no setor, com o objetivo de garantir a nossa liderança tecnológica e a

autossuficiência do TCM nesta área. Ao todo, foram investidos, em 2008, e no período entre

2010 e 2013, quase 11 milhões de reais com o desenvolvimento desta área, estratégica para o

TCM. Em 2009, na presidência do Conselheiro Braguim, foram investidos R$ 1.843.163,77 (um

milhão, oitocentos e quarenta e três mil, cento e sessenta e três reais e setenta e sete centavos),

perfazendo um investimento total de R$ 12.539.050,04 (doze milhões, quinhentos e trinta e nove

mil, cinquenta reais e quatro centavos). Entre as conquistas deste período, poderíamos citar o

aperfeiçoamento e desenvolvimento dos procedimentos de fiscalização por parte dos gabinetes e

da SFC. Implantamos os seguintes sistemas: a - Ábaco – permite realizar cruzamentos e

pesquisas relacionadas às despesas e receitas da Prefeitura e autarquias. b - Átomo – permite

consultar os dados da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp). c - Panorama – gerencia

recursos humanos e atividades de fiscalização da SFC. d - Átomo Radar – gera informações e

análises relativas às licitações e contratações da Prefeitura, autarquias e empresas municipais. e -

Diálogo – estabelece contato direto com a Origem, o que permite um melhor controle do

cumprimento de determinações oriundas do Relatório de Contas do Executivo. E ainda podemos

destacar a aquisição do sistema de telefonia VOIP, com a consequente modernização dos

recursos técnicos do sistema; de solução de firewall, visando maior segurança no uso da internet;

de computadores e notebooks; de solução de software McAfee Endpoint na versão antivírus e de

diversos softwares para redes, monitoramento, edição e desenvolvimento de imagens. Ao mesmo

tempo, firmamos contrato com a Simpress para fornecimento de impressoras e manutenção

preventiva e corretiva, com a Telefônica-Vivo para prestação de serviços de Speedy, com a

Prodam para serviços de tecnologia da informação, com a IBM e OFICCER para manutenção

preventiva, com a ONENET e OS & T para suporte para produtos NOVELL e com a ITAUTEC

para manutenção preventiva dos microcomputadores e monitores. Aproveito este momento para,

sob a inspiração de Humberto Eco, fazer uma breve reflexão sobre a tecnologia e seus usos, como

a proposta dos processos eletrônicos no Tribunal, temas que abordarei nesse pronunciamento em

que discuto as implicações de uma atitude nesse sentido. Ouçamos o que disse o ilustre filósofo,

semiólogo e escritor italiano, falecido recentemente, em entrevista aos jornais Folha de S.Paulo e

La Stampa: Em um momento em que o avanço tecnológico prometia abreviar (até mesmo

encerrar definitivamente) a carreira da publicação em papel, Eco revelava seu ceticismo em

relação à tecnologia: "O livro, para mim, é como uma colher, um machado, uma tesoura, esse

tipo de objeto que, uma vez inventado, não muda jamais. Continua o mesmo e é difícil de ser

substituído", afirmou, categórico. Eco falava de dentro de uma verdadeira fortaleza literária -

naquele escritório/residência em Milão, ele guardava nada menos que 30 mil volumes,

cuidadosamente dispostos em estantes espalhadas pelo apartamento lá estavam as raridades,

obras produzidas há séculos, verdadeiros tesouros. Isso mesmo: tesouros de papel. "Não pretendo

trocar meus livros físicos por e-books", afirmou. "Vou ficar abrigado neste meu paraíso até dar

adeus a ele". É bom lembrar, conforme dizia o intelectual, "que o mundo esta cheio de livros

fantásticos que ninguém lê". O rigor, de fato, assusta, sobretudo quando seu detentor age

Page 4: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

4

impiedosamente, como Eco o fez, apontando sua pena aguda contra a crescente produção humana

de imbecilidade proporcionada pela explosão dos meios de comunicação nos anos 1960 e a era da

internet a partir dos anos 1990. No entanto, mesmo tendo decretado que o livro nunca iria morrer

e a internet era uma incontrolável megaindústria anticultural, ele dizia tirar proveito de seu tablet

de última geração. "Toda vez que faço uma busca no Google tenho um susto que me inspira a

escrever umas verdades", disse. "Há tanta informação errada e sem hierarquia que sinto que o ser

humano pode perder as referências básicas da cultura em pouco tempo. Afinal, o homem passou

uma procuração incondicional à internet para ela se ocupar de sua memória e de sua capacidade

de raciocínio. A tendência é ficarmos cada vez mais desmiolados." Nem sempre o que parece

simples o é. Da mesma forma, certamente, a internet e as redes sociais, além do chamado

compartilhamento em nuvem, não são a solução para todos os problemas, embora a propaganda

dos dias atuais, em nossa sociedade massificada, diga o contrário. A tecnologia não é um fim em

si mesmo e deve ser encarada como o que de fato representa: uma ferramenta que tem por

objetivo abreviar a resolução de problemas. Conhecimento guardado em "nuvem" pode se

comportar como a própria, em sua versão real, ou seja, desaparecer ou mudar de forma. Como

poderíamos diferenciar um documento impresso de um guardado na nuvem? É que o impresso

não depende de fatores externos, como energia elétrica e suportes computacionais, e pode ser

consultado a hora que quisermos, em qualquer lugar. Isso se traduz em confiabilidade e

credibilidade. E é exatamente isso que buscamos, ainda mais em um Tribunal, lugar em que ter

credibilidade está na essência do trabalho. Quem confia mais num e-book ou num texto guardado

na nuvem do que num texto impresso, no formato livro, jornal ou revista? É interessante lembrar

que nem toda inovação é benéfica por si só, sob o argumento da "modernidade". Na verdade,

embora seja importante, a tecnologia não é panaceia para todos os problemas, mas apenas algo

que serve para que busquemos soluções para os nossos problemas. Não pode, no entanto, se

converter em um novo problema. Ainda segundo Eco: "Uma teoria da internet feita hoje será

ultrapassada daqui a três meses. Só dá para elaborar, considerar criticamente, mas não se pode

fazer profecias. Em Bolonha, no curso de ciência da comunicação, profiro cada ano uma palestra

inicial e, nesta ocasião, digo aos estudantes: não podemos lhes ensinar propriamente nenhuma

técnica ou disciplina, pois no fim do curso cada técnica estará ultrapassada. Podemos lhes ensinar

só o tipo de atitude kantianamente transcendental para entender, no fim de seus cinco anos, o que

então acontecerá". Em relação às redes sociais, em meados do ano passado Eco fez uma

declaração polêmica que teve grande repercussão: "As redes sociais dão o direito de falar a uma

legião de idiotas que antes só falavam em um bar depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a

humanidade. Então, eram rapidamente silenciados, mas, agora, têm o mesmo direito de falar que

um prêmio Nobel. É a invasão dos imbecis". A intolerância e a agressividade, característica do

"ethos" predominante na internet, teriam como base essa alquimia desorientada, o milagre da

multiplicação dos pequenos profetas de plantão. E rebatia: "Temei os profetas e aqueles que estão

dispostos a morrer pela verdade, pois, em geral, farão morrer muitos outros juntamente com eles,

frequentemente antes deles, por vezes no lugar deles". Certamente, Eco quis dizer que o ser

humano deve usar a tecnologia disponível com parcimônia e cautela. Dessa forma, pode (e deve)

utilizar os meios tecnológicos para facilitar o seu trabalho. Não deve, no entanto, se tornar

escravo dessa mesma tecnologia, de forma que passe a considerar que esta, aparentemente, tenha

o poder de resolver seus problemas de compartilhamento e arquivo de documentos sensíveis,

somente para citar um exemplo simplório. É preciso coragem e sabedoria para usar as novas

tecnologias como aliadas, não como obstáculos ou muletas, nas quais precisamos nos apoiar para

tudo. Qualquer pessoa minimamente bem informada é capaz de perceber a enorme quantidade de

informações incorretas publicadas na internet. Sabe, também, que é muito comum que usuários

falsifiquem seus perfis nas redes, procurando parecer o que não são, e desenvolvam amizades

Page 5: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

5

frias e distantes nestas, embora tenham milhares de "amigos" na rede social. Não se trata, claro,

de abrir mão da tecnologia ou, numa atitude anacrônica, fingir que ela não existe ou não interfere

em nossas vidas, mas conferir-lhe o devido valor, como ferramenta importante para o

conhecimento, não como substituta do saber humano. Este é, de fato, insubstituível. O

conhecimento em rede, por sua vez, é volátil e volúvel, transformando-se o tempo todo. Sua

credibilidade é, portanto, bastante limitada. E em um mundo volátil, em que "tudo o que é sólido

se desmancha no ar", como disse certa vez Karl Marx, confiança e credibilidade são moedas

fortes que devemos cultivar. O médico Briam Yeo, em artigo veiculado no jornal eletrônico The

Business Times, disse que "se estar conectado consome mais do seu tempo e se torna a atividade

preferida da sua vida a ponto de deixar todo resto de lado, isso com certeza é sinal de que alguma

coisa está errada". Pessoas verdadeiramente sábias ponderam as vantagens e desvantagens da era

digital. E procuram fazer as escolhas corretas. Entre as vantagens desses métodos, podemos citar

a consulta rápida de processos, a redução de espaço para arquivo e a facilidade de baixar e

compartilhar arquivos virtuais. As desvantagens também são muitas, entre elas a questão da

segurança na rede, problema vivenciado por todos que mantêm contas correntes nos bancos nos

dias de hoje, a fragilidade dos meios de suporte que se tornam vulneráveis com o passar dos

tempos, e os custos (muitas vezes bastante altos) para manter a estrutura protegida e atualizada.

Assim, à guisa de conclusão, poderíamos dizer que não deploramos a tecnologia, mas

consideramos que esta deve se compatibilizar com o conhecimento impresso e não substituí-lo.

As novas tecnologias nada mais são do que facilitadoras da disseminação do conhecimento e não

o próprio conhecimento. Portanto, devem ser usadas com parcimônia e equilíbrio, de forma que

seus efeitos sejam no geral saudáveis e cumpram o objetivo a que se propuseram. Apoiamos e

recebemos os benefícios da tecnologia e da ciência, mas é necessário lembrar que as pesquisas

antecedem estas inovações. Concluindo, apoiamos as propostas tecnológicas apresentadas pelo

Conselheiro Dissei para agilizar os processos, concomitante com o uso do papel sempre que

necessário. Consideramos que uma coisa não destrói a outra, mas a complementa e melhora. É

necessário um meio termo em relação às inovações para que as mudanças sejam harmônicas e

não destrutivas. Não podemos abandonar os livros nem a tecnologia representada pelos

computadores, mas utilizá-las concomitantemente, sem panaceias ou visões messiânicas.

Encaminho para o Conselheiro Dissei este livro 50 anos do CNPQ - contados pelos seus

presidentes, do qual participei na condição de coautor, pesquisando e analisando a ciência e a

tecnologia no Brasil. O trabalho para a elaboração da obra foi realizado na virada do século XX e

lançado em 2002 pela Fapesp sob a coordenação do mestre Shozo Motoyama, do CHC-USP."

Fazendo uso da palavra, o Conselheiro Maurício Faria assim se expressou: O Conselheiro

Edson Simões traz, então, todo esse tema relacionado ao uso da tecnologia e tocando na questão

do processo eletrônico. O que eu quero registrar é que ontem foi realizado, na sede da Prefeitura,

um evento que dizia respeito a um ano dos procedimentos de implantação do processo eletrônico.

Foram enviados convites aos Conselheiros. Eu acabei comparecendo e o Conselheiro João

Antonio também compareceu. Houve uma apresentação dos avanços e da história de implantação

do processo eletrônico na Prefeitura de São Paulo, com os avanços e as metas estabelecidas. O

que eu constatei – o Conselheiro João Antonio estava lá e nós acabamos comentando as

impressões do evento – é que a Prefeitura se adiantou. Ela está adiantada nesse processo.

Segundo o que foi exposto, nós já temos hoje aproximadamente 2,5% de todos os processos da

Prefeitura de São Paulo já processados digitalmente. A meta da Prefeitura é chegar a 25% do total

de processos já em processo eletrônico até o final de 2016. Eles informaram que já foram

capacitados alguns milhares de servidores, treinados para a utilização do processo eletrônico. Se

não me engano, são onze mil servidores treinados e habilitados de uma maneira sistemática para

lidar com o processo eletrônico. Esse número é interessante porque é bastante expressivo.

Page 6: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

6

Embora essa cifra de 2,5% ainda seja inicial, ela já abarca processos especialmente na área

estratégica da Secretaria de Finanças. A Secretaria de Finanças tem um papel estratégico porque é

o ente responsável pela arrecadação, em especial, dos tributos municipais, processamento das

receitas e também pelo processamento das despesas. Em especial, o esforço relacionado com as

receitas – e, dentro das receitas, a ação de fiscalização tributária – envolve toda uma série de

elementos de estratégias de riscos, de identificação de prioridades. A utilização de ferramentas

tecnológicas está, pelo exposto, já bastante avançada na Secretaria de Finanças. Eles informaram

que o caminho seguido foi um que me pareceu bastante objetivo: foi designada uma equipe que

ficaria responsável pelo processo eletrônico; essa equipe fez um mapeamento das experiências de

processo eletrônico nos diversos órgãos públicos dos vários níveis federativos e, a partir de um

processo de análise das experiências de processo eletrônico e de qual sistema se apresentaria com

melhor desempenho, identificaram a experiência desenvolvida com o sistema do TRF4 –

Tribunal Regional Federal 4, no Rio Grande do Sul. O Governo Federal, então, passou a adotar

esse sistema – evidentemente, com as devidas customizações –, originalmente desenvolvido pelo

TRF4, e a Prefeitura Municipal de São Paulo, também, então, desenvolveu os procedimentos para

utilizar esse sistema do TRF4. São dados que colocam uma dinâmica da Prefeitura que me parece

mais adiantada do que a nossa. A impressão que eu tive ontem foi a de que a Prefeitura, que

também estava, uns meses atrás, ainda em um estágio embrionário de discussão de uma estratégia

para o processo eletrônico, desencadeou essa estratégia. Ontem tivemos o evento que registrava e

fazia o balanço de um ano de vivência do processo eletrônico, e ela já está, com isso, caminhando

de uma maneira dinamizada. Eu entendo que isso coloca desafios para o Tribunal de Contas,

inclusive essa questão: a Prefeitura fez essa escolha de utilização do sistema do TRF4; por sua

vez, esse sistema foi o adotado pelo Governo Federal, em seus diversos órgãos e instâncias, e isso

teria que ser objeto de consideração pelo Tribunal de Contas, verificando quais são as vantagens

de estudarmos esse caminho. Ontem eu me dei conta de que nós precisaríamos buscar uma

aceleração do procedimento de implantação do processo eletrônico. A minha sugestão é que nós

preparemos uma reunião administrativa do Colegiado só com essa pauta, só para discutir

processo eletrônico. Que essa reunião seja devidamente preparada com um relato técnico dos

encaminhamentos que já vêm sendo adotados; que nós analisemos, nessa reunião, esse caminho

seguido, porque me parece haver no Tribunal de Contas um desafio que ainda não estaria

totalmente equacionado, que é essa preliminar essencial: qual é o sistema que será adotado como

ferramenta? Nós podemos e devemos dar uma série de avanços. O Conselheiro Domingos Dissei,

de fato, é uma pessoa muito preocupada, e tem dado e certamente continuará dando grandes

contribuições nesse rumo. Isso é muito importante: diminuir, nas nossas ações e

encaminhamentos, o uso de papel; digitalizar os processos; a questão de substituição do relatório

impresso pelo relatório digitalizado. São ganhos, mas há um elemento chave, salvo engano meu,

que é o processo eletrônico em si, seu sistema e sua estratégia de implantação. A minha sugestão

é essa: que nós preparássemos uma reunião administrativa só com esse tema – uma reunião

devidamente preparada – e estudássemos se é o caso de chamarmos os técnicos da Prefeitura para

fazer uma apresentação aos nossos técnicos a respeito dos caminhos que eles seguiram, os

desafios, as questões que precisariam de aperfeiçoamentos, quais erros deveriam ser evitados.

Acho que o Colegiado teria que se debruçar sobre o processo eletrônico com essa nova situação

de que a Prefeitura já está com o seu processo eletrônico em uma dinâmica de implantação já

adiantada. Se a Prefeitura vai mais adiante e o Tribunal de Contas não acelera os seus

procedimentos, nós vamos ter uma situação de descompasso, inclusive de linguagem, entre o

controle externo e a Prefeitura. O Tribunal de Contas ficará em uma situação até desconfortável

de atraso tecnológico. Eu digo porque, na Prefeitura, o importante é a escala. A comparação é em

escala. A Prefeitura é uma máquina gigantesca, com um número gigantesco de órgãos que têm

Page 7: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

7

que ser integrados em processo eletrônico, e o Tribunal de Contas é uma única organização de

trabalho, em um único local. Só nessa escala eles já treinaram onze mil servidores; nós temos

aproximadamente seiscentos servidores, o que mostra que nós temos condições de realizar um

esforço, porque contamos com essa vantagem de que tudo, em nosso caso, envolve uma escala

menor em termos de organização de trabalho, de número de pessoas. Nós temos até uma certa

obrigação de avançar com rapidez. Nós temos quatro mil processos. Eles têm 280 mil, o

Conselheiro Domingos Dissei está dizendo. A diferença de escala é gigantesca. É por isso que eu

acho que foi muito oportuno o Conselheiro Edson Simões trazer esse tema. Eu ainda estava

digerindo as informações de ontem e pretendia colocar algo a respeito. Com a palavra, o

Conselheiro João Antonio: Primeiro, quero parabenizar o Conselheiro Maurício Faria pelo

excelente pronunciamento e pelo estudo feito, e mais ainda, pela importância que tem o

pronunciamento do Conselheiro Edson Simões no contexto da discussão atual, com vista à

implantação do processo eletrônico no Tribunal de Contas, com todos os cuidados, as

ponderações, as formalidades jurídicas cabíveis. Acrescentando às informações dadas pelo

Conselheiro Maurício Faria, são hoje mais de 12 mil, se não me falha a memória, processos já

incluídos no sistema eletrônico da Prefeitura, dos mais de 200 mil processos. Na Secretaria de

Finanças, 40% de todos os processos já estão incluídos no sistema eletrônico. 100% dos

processos dos setores de cobrança e de processamento tributário. O que percebemos, na

Prefeitura e no simpósio de ontem, é que é um caminho sem volta. O que me preocupa é este

nosso atraso. E me preocupa algo mais: nós somos um Tribunal de Contas que atua em um único

Município, o que também permite uma integração de política de informática

Câmara/Prefeitura/Tribunal de Contas. A interligação de sistemas potencializa a ação e a

transparência dos atos. Eu entendo que é urgente uma aceleração para a implantação do sistema

eletrônico. Apoio as propostas do Conselheiro Maurício Faria. Acho que é urgente essa sintonia

com o sistema a ser implantado na Prefeitura, porque um dos desafios é como integrar o nosso

sistema ao da Prefeitura, para potencializar aquilo que é de nossa própria competência e que é do

controle externo. Eu parabenizo o Conselheiro Edson Simões por trazer esta matéria em um

momento da mais importância para o nosso Tribunal e quero apoiar as propostas do Conselheiro

Maurício Faria, tanto da reunião quanto do encontro de técnicos do Tribunal e da Administração,

para que possamos ver o que está sendo feito e, de repente, pode ser um caminho a ser seguido. O

Conselheiro Domingos Dissei: Senhor Presidente, Senhores Conselheiros, primeiro vou

agradecer ao Conselheiro Edson Simões pela delicadeza do livro: 50 Anos de CNPq, organizado

pelo mestre Shozo e Vossa Excelência, ambos da USP, são os autores do livro. Eu agradeço. Vou

ler com carinho. Vossa Excelência só não me falou se este livro já está digitalizado ou não, mas

isso eu vou verificar depois. Parabenizo a Vossa Excelência e agradeço mais uma vez. Eu vou

falar um pouco sobre processo eletrônico, porque nós estamos insistindo bastante sobre isso.

Ontem, infelizmente, eu queria ter comparecido. Eu recebi o convite e não tive oportunidade de

comparecer, mas queria ter comparecido à Prefeitura para ver esse avanço. Eu li um relatório da

Prefeitura. Eles têm apenas 2,5% dos processos eletrônicos, mas, só para termos uma ideia, já foi

uma economia de R$ 607 mil em papel dentro da Prefeitura. Olhem o grande avanço. Nós

também temos que reconhecer o trabalho da Prefeitura. É importante que o Tribunal de Contas

converse com a Prefeitura. É importante que os dois sistemas conversem. A primeira sugestão: eu

apoio que traga o pessoal da Prefeitura para conversar conosco. É a primeira coisa, porque eles já

estão mais adiantados. Segunda coisa: Conselheiro Maurício Faria, eu também li e foi do

Tribunal Regional Federal da 4ª Região. A Prefeitura fez e o sistema foi cedido gratuitamente

para a Prefeitura, sem nenhum custo. Ontem eu recebi o relatório. Vossa Excelência mandou um

relatório sobre processo eletrônico e, no final, o NTI diz que decidiu a modalidade de

contratação, levando em consideração a limitação e o risco de sucesso ou não. Não vamos

Page 8: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

8

contratar assim, vamos chamar a Prefeitura porque eles obtiveram gratuitamente. Nós também

temos o acesso gratuito. O nosso pessoal do NTI pode conversar com eles. O que a Prefeitura fez

e é interessante: eles marcam uma data. Se não tiver essa data, não tem jeito. Por exemplo: a

representação eletrônica. Nós colocamos trinta dias para iniciar e seis meses para não ter mais

representação que não seja eletrônica, porque digitalizamos, devolvemos e acabou. Não cabe

mais papel aqui. Tem tanto papel e tem tantas representações que tinha que estancar uma data. Eu

faria assim: daqui a trinta dias, representação eletrônica. É superfácil implantar isso. Daqui a seis

meses, não recebo mais. Vou digitalizando e informando: "É eletrônica." Agora, precisa ter essa

data. Se não tiver data, nós não conseguimos. A Prefeitura fez um ano ontem. É importantíssimo

isso no Tribunal de Contas, porque senão vamos ficar defasados em relação à Prefeitura e não

vamos nem conversar com eles. Voltando ao Conselheiro Edson Simões, depois do Umberto

Eco, italiano que faleceu recentemente, Vossa Excelência trouxe para o Plenário para tomarmos a

decisão do processo digitalizado. Nós acabamos de aprovar o PAF. É uma proposta do

Conselheiro Edson Simões – daqui para a frente, todo processo será digitalizado. O Conselheiro

Edson Simões: Eu vou repetir. O Conselheiro Domingos Dissei propôs que os relatórios fossem

por meio eletrônico. O Conselheiro João Antonio e o Conselheiro Presidente Roberto Braguim

fizeram a adesão na semana passada. Enquanto isso, eu já estava estudando, em uma espécie de

laboratório, não somente para os relatórios, mas para os processos, e cheguei à seguinte

conclusão: que daria nesse ensaio que o Gabinete fez com apoio do NTI, já está no sistema

eletrônico o processo que vou votar hoje, como ensaio. Eles estão elaborando para, internamente,

os servidores de cada Gabinete, em vez de ficarem na Sala das Becas, além de ter o relatório,

também ter acesso ao processo de forma integral, via eletrônica. O Conselheiro Domingos

Dissei: Essa é a proposta. Eu apoio. O Conselheiro Edson Simões: Esse ensaio já está

disponível. Primeiro, estou disponibilizando, já estou fazendo esforço nesse sentido, com esse

ensaio, para disponibilizar os meus processos, e proponho que essa questão seja discutida e

aprovada pelo Pleno, não só quanto ao meu caso, mas de uma forma geral e pontual. Cada

Conselheiro tem um processo. Esse processo, quando chega a turma para trabalhar, todos querem

o processo, e não dá para todos. Por meio eletrônico, já facilita tudo. Além do relatório, cada

Gabinete já tem acesso a partir de quinta ou sexta-feira, facilitando o trabalho de todos. Agora, o

restante, não me cabe sozinho. É aquilo que o Conselheiro Maurício Faria e o Conselheiro João

Antonio falaram: cabe ao Colegiado decidir um negócio mais amplo, mais de peso, mais

aprofundado, mais cientificamente abalizado. É por isso que eu proponho essa questão para o

Colegiado e, ao mesmo tempo, os estudos específicos do NTI, porque é necessário um estudo

mais minucioso. Fazendo uma reflexão, é incompatível destruir qualquer tipo de coisa que é

usada anteriormente. É preciso compatibilizar as duas coisas, de tal maneira que haja segurança

quando se elimina o papel na questão da utilização da tecnologia. É uma questão de "meio de

campo" aristotélico de bom senso para nós avançarmos. Sou favorável que isso avance e tenha

uma tecnologia de ponta, sendo adotada por intermédio do Tribunal de Contas, que já vem

fazendo esse trabalho. Só para informar o Presidente: todos os acórdãos já estão aí no sistema

eletrônico. Tem mais de 70 mil, se não tiver 100 mil. Nós já começamos isso. Todos os processos

que já foram analisados e julgados por este Pleno já estão lá, por intermédio dos seus acórdãos –

não o processo integral. Além disso, eu rendi homenagem às ideias do Conselheiro Domingos

Dissei, no sentido da utilização da tecnologia. O Conselheiro Domingos Dissei: Eu apoio a sua

propositura de pronto. O Conselheiro Presidente Roberto Braguim: Este assunto sempre foi

tratado, nunca foi deixado de lado. A tecnologia a ser implementada está sendo verificada e

discutida; o meio jurídico para a contratação. O Dr. Ricardo vai ultimar sua manifestação jurídica

hoje e eu já falei com o Secretário Geral. Vamos marcar uma reunião para segunda-feira, dia 7, às

10 horas, para a exposição por parte dos técnicos acerca de todas as dúvidas, da implantação,

Page 9: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

9

adoção de procedimentos, para que possamos, daí, estabelecer um marco, uma data, e

caminharmos. Esta é a proposição que faço a Vossas Excelências. O Conselheiro Maurício

Faria: A proposta, então, Senhor Presidente, seria fazermos uma reunião na segunda-feira? O

Conselheiro Presidente Roberto Braguim: A reunião que Vossa Excelência solicitou, com os

técnicos, para que nos tirem todas as dúvidas, digam quais os caminhos a serem trilhados,

estabeleçamos marcos. O Conselheiro Domingos Dissei: Senhor Presidente, só complementando

a ideia, acho que segunda-feira é um pouco cedo, porque o pessoal daqui teria que ter contato

com a Prefeitura. O Conselheiro Maurício Faria: A minha dúvida, Senhor Presidente, pelo que

entendi – não chegou a existir uma captação de informação minha que eu tenha memorizado –,

mas me parece que essa hipótese de seguirmos esse caminho de eventual utilização do sistema do

TRF4, sem custos, não sei se ela foi considerada. O que me parecia é que havia uma discussão

sobre qual seria o caminho jurídico para a contratação, inclusive com uma tendência, pelo menos,

de que seria necessária uma licitação. O Conselheiro Domingos Dissei: E ele é gratuito, não é,

Conselheiro Maurício Faria? Pela oportunidade: no relatório que recebi, não cita isso que Vossa

Excelência levantou, do TRF4. Eles teriam que verificar isso para nos falar. O Conselheiro

Maurício Faria: Exatamente. E até eventualmente apresentar um laudo técnico. O Conselheiro

Domingos Dissei: Vamos dar um pouco mais de prazo para eles, mais dez dias. O Conselheiro

Maurício Faria: Se a nossa área técnica entender que esse sistema do TRF4 tem alguma

inadequação, que apresentasse um laudo técnico, um parecer técnico a respeito. Esse caminho,

insisto, não sou uma pessoa que conheça TI. Pelo contrário: sou uma pessoa, neste particular,

bastante limitada, por uma questão de formação pessoal, de história de vida etc., mas tenho um

esforço de entender a TI e o papel que ela tem hoje, inclusive na modernização do setor público.

Eu acho que nós teríamos que analisar essa possibilidade em especial, do caminho seguido pela

Prefeitura, pelo Governo Federal, em relação à utilização do sistema do TRF4, porque isso

provavelmente nos daria muita agilidade e também daria essa condição de uma linguagem em

comum com o sistema da Prefeitura. Por outro lado, por informações de uma conversa sem uma

organização de dados, o caminho da licitação nesse campo apresenta certos riscos. Por exemplo,

o Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, nosso coirmão, fez uma licitação para

contratação de sistema e o resultado da contratação não foi bom; surgiu uma série de

dificuldades, o prestador de serviços que venceu a licitação não estava apto, tecnologicamente, a

atender as necessidades do TCM/RJ e, aparentemente, há um risco no caminho. Há questões

jurídicas que envolvem a licitação, mas há também esses riscos da licitação por menor preço:

muitas vezes, o menor preço não é o melhor preço. É um desafio no setor público, essa questão

de como equacionar certas aquisições, sobretudo quando envolvem tecnologia. Eu concordo com

o Conselheiro Domingos Dissei, Senhor Presidente. Acho que talvez fosse melhor, em vez de

fazermos logo na segunda-feira, prepararmos essa reunião, existir esse diálogo da área técnica da

Prefeitura – não um diálogo político-institucional, mas um diálogo de trabalho técnico – com os

nossos técnicos, os técnicos da Prefeitura apresentarem o seu caminho e, em especial, acho que

seria importante que nós focalizássemos o seguinte: devemos ou não adotar o sistema do TRF4?

Por que sim, por que não? Parece-me que isso já iria colocando um equacionamento da questão.

Se, por acaso, o sistema do TRF4 apresenta condições de desempenho com as necessárias

customizações, aí já definiríamos: é este o caminho e vamos em frente. Se não, teríamos que ver

por que não e como lidar com essa eventual diferença de linguagem com o sistema da Prefeitura.

O Conselheiro Presidente Roberto Braguim: Os nossos técnicos seguramente conhecem esses

sistemas, mas, por uma questão de cautela, vou propor daqui a duas semanas, dia 17, às 10 horas.

Pois não, Conselheiro Edson Simões? Três semanas? Dia 24, então? Quinta-feira, dia 24, antes

do feriado? O Conselheiro João Antonio: Senhor Presidente, eu só faço uma observação.

Entendo que os técnicos, darão conta desse trabalho, mas acho que nós deveríamos adotar,

Page 10: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

10

sempre que possível, um método de trabalho em que o Colegiado acompanhe de perto, em se

tratando de algumas matérias importantes. Se nenhum Conselheiro se opuser, eu proponho que o

Conselheiro Maurício Faria e o Conselheiro Domingos Dissei acompanhem, em nome do

Colegiado, este trabalho preparatório para a reunião do dia 24, porque acho que dá maior

consistência. Há uma maior aproximação entre o Colegiado do Tribunal e o desempenho dos

nossos técnicos. Acho que esse entrosamento possibilita chegar no dia 24 mais preparados para

dar passos mais céleres no processo de implantação do processo eletrônico. O Conselheiro

Edson Simões: Senhor Presidente, dia 31 de março. O Conselheiro Maurício Faria: O

Conselheiro Domingos Dissei está sugerindo, e me parece importante, que também haja a

designação de um técnico por Gabinete de Conselheiro para acompanhar esse trabalho

preparatório, para que haja um fluxo de informações e de processamento de dados, de análises.

Concordo com o Conselheiro Domingos Dissei: eu acho que essa reunião já deveria ser para

decisões sobre como obter o sistema; qual a estratégia de implantação do processo eletrônico.

Nós já estamos nesses procedimentos: digitalização e disponibilização em meio digital de todos

os processos que entram em pauta, com as sugestões do Conselheiro Edson Simões desdobrando

as iniciativas do Conselheiro Domingos Dissei em disponibilizar o relatório por meio digital.

Poderia ou deveria ser esse caminho. Acho que também devemos analisar certos processos que

têm um nível de tratamento mais simplificado como, por exemplo, adiantamento; ver se é

possível avançar nos adiantamentos. Representações. Depois podemos conversar, Conselheiro

Domingos Dissei, pensar em uma estratégia mais ampla, porque temos feito avanços. Aquela

iniciativa do Conselheiro Domingos Dissei de que toda representação, ao ingressar, é

imediatamente comunicada por meio digital a todos os Gabinetes, foi um avanço importante, mas

acho que talvez devêssemos estudar se haveria a possibilidade de nós, uma vez definida a questão

do sistema, fazermos o controle preventivo de licitações por meio eletrônico. É uma frente de

quantidade de processos menor, mas absolutamente estratégica. É uma questão para nós

pensarmos: quais seriam as estratégias de implantação. Já está surgindo essa iniciativa do

Conselheiro Edson Simões de digitalizar os processos que entram em pauta – poderia ser uma

definição – e aí vamos vendo quais seriam outras estratégias de paulatina implantação do

processo eletrônico. Acho que há uma preliminar, que é a questão do sistema. Vamos ter que

resolver. É também digitalizar processo que está em papel, mas tem que ter um sistema para dar

um salto de qualidade. Retomando a palavra o Conselheiro Presidente Roberto Braguim

concluiu: O Conselheiro Edson Simões acabou propondo, por fim, o dia 31 de março. Se todos

estiverem de acordo, dia 31 de março, às 9h30min. Faremos essa reunião e a Secretaria Geral

adotará todas as providências necessárias. Já há formação dos Conselheiros Domingos Dissei e

Maurício Faria com a transferência das informações, apresentação dos técnicos e constituição

desses grupos por parte dos Gabinetes dos Conselheiros, com as indicações. Ninguém mais

querendo fazer uso da palavra, passemos aos referendos. Com a palavra, o Conselheiro

Maurício Faria – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do

seguinte despacho: "Antes de dar início aos trabalhos da Pauta Ordinária, trago a referendo deste

Egrégio Plenário a determinação de suspensão do Pregão Eletrônico 12.003/15, exarada em 25 de

fevereiro corrente, no âmbito do processo TC 72.000.895/16-03, que trata de acompanhamento

do mencionado edital. O referido pregão está sendo promovido pela Empresa de Tecnologia da

Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A., tendo por objeto o

registro de preços para eventual contratação de empresas especializadas no fornecimento de

licenças de uso e de serviços técnicos sob demanda da plataforma Oracle, para a Administração

Direta e Indireta do Município de São Paulo. Em Relatório de Acompanhamento, a Subsecretaria

de Fiscalização e Controle concluiu pela existência de impropriedades, das quais destaco: (i) os

produtos licenciados no Lote 1 devem ser licitados individualmente, pois a licitação em lote não

Page 11: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

11

favorece a obtenção do menor preço para cada item, infringindo o princípio da economicidade;

(ii) o objeto deve ser mais especificado, de forma a aclarar que o interesse da Administração é na

aquisição dos "softwares" do Lote 1 na modalidade perpétua de licenciamento; e (iii) a cláusula

referente ao Atestado de Capacidade Técnica contraria o princípio do julgamento objetivo,

disposto no art. 3º da Lei de Licitações e Contratos, uma vez que não fornece quais os parâmetros

serão utilizados para a avaliação dos atestados, nem tampouco estabelece o alcance da expressão

"obrigações da mesma natureza" contida na referida cláusula, devendo ser reformulada para

conter critérios objetivos. Assim, apoiado na manifestação da Subsecretaria de Fiscalização e

Controle (fls. 475/489), que concluiu pela existência de impropriedades no instrumento

convocatório, por visualizar a presença de máculas no edital passíveis de comprometer a higidez

da licitação, determinei, com fulcro no poder geral de cautela, a suspensão do procedimento

licitatório em apreço, ante a iminência da data designada para sua abertura (26/2/2016),

determinando a cientificação da decisão à Origem e ao Pregoeiro. Determinei, outrossim, a

publicação da decisão de suspensão, a qual se encontra publicada no Diário Oficial da Cidade de

São Paulo, edição de 26/2/2016, p. 72. Diante do exposto, já tendo encaminhado aos meus Pares

cópias das principais peças que ora instruem os autos, submeto ao referendo deste Colegiado a

decisão de suspensão do Pregão Eletrônico 12.003/15, da Empresa de Tecnologia da Informação

e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A., proferida nos autos do TC acima

referenciado." Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo

Conselheiro Maurício Faria – Relator." (Certidão – TC 895/16-03) Continuando, o Conselheiro

Edson Simões – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte

despacho: "Submeto à elevada apreciação deste Egrégio Plenário, para fins de cumprimento do

estabelecido no artigo 31, parágrafo único, inciso XVI, e no artigo 101, § 1º, alínea "e", do

Regimento Interno deste Tribunal, o Despacho exarado no dia 24 de fevereiro de 2016,

determinando a SUSPENSÃO "AD CAUTELAM" do Chamamento Público sem número

de 2016, realizado pela Secretaria Municipal de Transportes objetivando "a celebração de Termo

de Cooperação, visando à instalação e manutenção de 260 estações de autoatendimento para

retirada de bicicletas de uso compartilhado, totalizando 2.600 (duas mil e seiscentas) bicicletas,

pelo prazo de 36 (trinta e seis) meses", sob os seguintes fundamentos: I - A Coordenadoria V

concluiu, na Informação CV nº 45/2016, pela necessidade de suspensão do chamamento público

sem número de 2016 da Secretaria Municipal de Transportes (publicado no Diário Oficial da

Cidade de São Paulo de 22/2/2016); II - A Auditoria relatou ter recebido cópia do processo

administrativo apenas no dia 23/2/2016; III - A Coordenadoria V ressaltou que foi concedido

prazo exíguo de 3 (três) dias para entrega das propostas (término do prazo em 25/2/2016), não

havendo, portanto, tempo hábil para análise por parte dos Órgãos Técnicos deste Tribunal e,

notadamente; IV - A Auditoria rememorou para o fato de que o Chamamento Público 1/2015 e o

Chamamento sem número de 2016 (ambos de objeto muito similar ao presente), também da

Secretaria Municipal de Transportes, que foram suspensos e depois revogados, em razão das

inúmeras irregularidades apontadas por este Tribunal de Contas – nos autos dos processos TC

72.002.608/15-44, 72.002.575/15-44 e 72.003.433/15-95. Antes que a Origem apresentasse

resposta, a Coordenadoria V concluiu, nos autos do processo TC 72.001.051/16-07, que "o

procedimento não reúne condições de prosseguimento, preliminarmente, pela suscitada

ausência de fundamentação legal do Termo de Cooperação proposto (...) e em razão das

seguintes infringências/impropriedades: 1) 4.1 - Não foi apresentada justificativa para a

celebração do Termo de Cooperação, em descumprimento ao que preconiza o artigo 50 da Lei

Municipal 14.223/06; 2) 4.2 - É necessário que a SMT esclareça a opção pela celebração de

Termo de Cooperação em detrimento da realização de concessão e/ou convênio, para a

implantação, operação e manutenção dos serviços de compartilhamento de bicicletas, tendo em

Page 12: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

12

vista o que dispõe o art. 8º da Lei Municipal 16.388/16, que instituiu o Programa Integra-Bike

São Paulo; 3) 4.3 - Além disso, entendemos necessário que a SMT apresente estimativa dos

custos referentes aos investimentos necessários para a instalação do objeto pretendido, tendo em

vista que a cooperação será firmada com entidade privada com fins lucrativos; 4) 4.4 - Faz-se

necessário mensurar a vantajosidade da exposição das marcas para as empresas prestadoras

dos serviços para que o município possa estabelecer eventual cobrança de outorgas onerosas

para exploração desses locais e das bicicletas com publicidade; 5) 4.5 - Não há especificações

relacionadas ao objeto do Termo de Cooperação, o que consideramos indispensável a fim de

possibilitar de fato a participação de outros interessados, bem como para que possam ser

avaliadas as propostas ofertadas e, sobretudo, alcançado o interesse público; 6) 4.6 - Não foram

estabelecidos critérios para julgamento das propostas oferecidas, tornando subjetiva qualquer

decisão que venha a ser tomada, podendo ensejar questionamentos de toda ordem. Ademais, a

publicação do Comunicado do Chamamento Público se deu por mera formalidade, e não com a

efetiva finalidade de oportunizar o recebimento de novas propostas, em ofensa aos princípios da

impessoalidade, isonomia, moralidade e publicidade; 7) Recomendamos, ainda, que todo e

qualquer procedimento destinado a seleção de propostas seja identificado por número de ordem

em prol da rastreabilidade e transparência dos atos administrativos." Tendo em vista que o

certame já se encontrava suspenso "ad cautelam" desde 24 de fevereiro de 2016, foi

determinado em 1º de março de 2016 a expedição de novo ofício à Origem a fim de que tomasse

ciência das irregularidades apontadas e, no prazo regimental de 15 (quinze) dias, se manifestasse

sobre elas. Diante de todo o exposto, submeto à elevada apreciação e referendo deste Egrégio

Plenário, para fins de cumprimento do estabelecido no artigo 31, parágrafo único, inciso XVI, e

do artigo 101, § 1º, alínea "e", do Regimento Interno deste Tribunal, a decisão que determinou a

suspensão do Chamamento sem número de 2016 da Secretaria Municipal de Transportes."

Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo Conselheiro

Edson Simões – Relator." (Certidão – TC 1.051/16-07) Prosseguindo, o Conselheiro Domingos

Dissei – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte

despacho: "Examinando o Edital da Concorrência 01/2016, da Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Urbano – SMDU, cujo objeto é a contratação de empresa para prestação de

serviços técnicos profissionais especializados de arquitetura e engenharia consultiva, apoio ao

gerenciamento para execução de projetos de arquitetura e de engenharia dos Territórios CEU –

Centro de Educação Unificada, a Auditoria apontou irregularidades, nos termos das cópias já

encaminhadas a Vossas Excelências, levando-me a suspender o referido certame, decisão essa já

publicada no Diário Oficial de 27/2/2016 e que elevo ao referendo do Plenário desta Corte.

Resumo das irregularidades apontadas pela Auditoria: 1 – Os Auditores apontaram, em seu

relatório, as seguintes irregularidades: a) Pela similitude dos objetos do Contrato 05/2013/SMDU

e da Concorrência 01/SMDU/2016, não resta esclarecido o incremento de 68,2%, verificado no

preço orçado por CEU; b) Não foi localizado no processo administrativo em análise, a

justificativa para a não inversão de fases, o que infringe o disposto no inc. II do parágrafo único

do artigo 2º do Decreto Municipal 52.689/11, alterado pelo Decreto Municipal 56.003/15; c) Não

foi encontrado no processo administrativo a Nota de Reserva com Transferência de dotação

orçamentária de SME para SMDU, o que infringe o disposto no artigo 2º do Decreto Municipal

54.226/13, alterado pelo Decreto Municipal 55.940/15; d) Não foram encontradas no processo

administrativo as justificativas para os índices utilizados para a comprovação da boa situação da

empresa, o que infringe o disposto no § 5º do artigo 31 da Lei Federal 8.666/93; e) O dispositivo

editalício que exige a apresentação do balanço patrimonial não deixa claro a necessidade da

indicação aritmética e dos resultados obtidos em cada um dos referidos índices utilizados para a

comprovação da boa situação da empresa, o que infringe o disposto no inciso VII do artigo 40 da

Page 13: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

13

Lei Federal 8.666/93; f) Os subitens 9.6 e 12.4, que discorrem sobre a participação dos

consórcios, não deixam claro como seriam calculados os referidos índices para o conjunto das

empresas, infringindo, assim, o disposto no inciso VII do artigo 40 da Lei Federal 8.666/93; g)

Não foram encontradas no processo administrativo, a justificativa para a limitação da composição

dos consórcios em número de 3; h) Não consta do orçamento elaborado pela SMDU a ART do

seu responsável, infringindo o disposto na Lei Federal 6.496/77, artigos 1º e 2º, na Resolução

CONFEA 425/1998, artigos 1º e 2º, na Lei Federal 11.768/08, artigo 109, § 5º, bem como na

Súmula 260 TCU; i) Ocorrência de erros formais na indicação da quantidade de Territórios CEUs

previstos na licitação, bem como na indicação do número da Concorrência a que se refere esta

licitação. Histórico: A Concorrência 01/2016 (analisada neste processo) possui como objeto a

prestação de serviços técnicos profissionais especializados de arquitetura e engenharia consultiva,

apoio ao gerenciamento para execução de projetos de arquitetura e de engenharia dos Territórios

CEU – Centro de Educação Unificada abaixo citados: • Cidade Líder; •Ermelino Matarazzo; •

Santo Amaro; • Vila Medeiros. A Concorrência 01/2016 veio a substituir a Concorrência

01/2015, cujo edital foi analisado nos autos do processo 72.002.610/15-43 e que foi revogada

pela Origem, conforme despacho publicado no DOC de 8.12.2015. Ocorre que as irregularidades

apontadas pela Auditoria em relação ao Edital de 2015 repetem-se no Edital de 2016. Em

primeiro lugar, é necessário esclarecer que a SMDU em 2013, firmou o Contrato 05/2013 com a

SP-Urbanismo para gerenciamento de planos e projetos de arquitetura e de engenharia de

diversos Territórios CEUs, sendo certo que, conforme estabelece o Contrato Social da Empresa

(clausula 5ª, item 04, do Anexo I do Decreto Municipal 51.415/10), a SP-Urbanismo possui

como "objetivo fundamental dar suporte e desenvolver as ações governamentais voltadas ao

planejamento urbano e à promoção do desenvolvimento urbano do Município de São Paulo, para

concretização de planos e projetos da Administração Municipal, por meio da Secretaria

Municipal de Desenvolvimento Urbano" competindo-lhe realizar o "acompanhamento dos

projetos básicos e executivos das obras e intervenções, em especial nas operações urbanas, de

forma a garantir a conformidade com os planos e projetos urbanísticos e com os anteprojetos

de obras e intervenções". A Auditoria, ao comparar os preços de referência adotados nas 02

(duas) Concorrências que possuem data-base jul/15, com aqueles praticados no Contrato

05/2013, firmado entre a SMDU e a SP-Urbanismo (preços esses atualizados para a mesma

data-base – jul/15 – pelo índice IPC-FIPE), verificou um acréscimo substancial no valor

orçado por CEU:

Preço Unitário Total para os 04

CEUs Diferença (%) Diferença (R$)

Contrato 05/2013 celebrado

com a SP-Urbanismo R$ 169.149,74 R$ 676.598,96 -----

Concorrência 01/2015 R$ 319.575,84 R$ 1.278.303,36 88,9

R$ 601.704,40

Concorrência 01/2016 R$ 284.444,00 R$ 1.137.776,00 68,2 R$ 461.177,04

Do exposto, considerando a diferença substancial de preços apontada pela Auditoria sinalizando

a existência de prejuízo ao erário, que neste caso alcança a cifra de R$ 461.177,04 e representa

um aumento de 68,2% em relação ao valor praticado no contrato firmado com a SP-Urbanismo,

foi determinada a suspensão do referido procedimento licitatório. Cumpre destacar, por fim, que

embora a Origem tenha apresentado sua defesa, os apontamentos relacionados ao preço da futura

contratação necessitam da análise por parte da Auditoria desta Corte de Contas para que seja

possível uma eventual autorização para retomada do procedimento licitatório. Observação: A

Origem, por meio do Ofício SSG-GAB 7804/2016 (folha 108), foi intimada às 15h45min do dia

Page 14: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

14

24/2 para apresentar defesa no prazo de 48 horas. Em resposta, a Origem protocolou o Ofício

97/2016-SMDU.G às 17h42min do dia 26/2 (último dia útil anterior à data da sessão de

licitação), o qual foi recebido neste Gabinete às 17h58min do mesmo dia. A presente

concorrência tem por objeto o apoio ao gerenciamento no recebimento dos projetos que serão

desenvolvidos pelas empresas que vencerem a Concorrência 03/SMDU/2015, cujo objeto é a

"Contratação de empresa ou Consórcio de Empresas Especializadas na Prestação de Serviços de

Arquitetura, Engenharia e Urbanismo para a elaboração de Projetos de Implantação de

Edificações e Reformulação de Equipamentos Públicos para formação dos Territórios Ceu Santo

Amaro, Ermelino Matarazzo, Cidade Líder e Vila Medeiros, Incluindo as etapas de Básico e

executivo". A Concorrência 03/SMDU/2015 estava suspensa desde 17/12/2015 devido ao

mandado de segurança impetrado por uma das licitantes. A decisão judicial julgou improcedente

o pedido, e a licitação será retomada com a abertura dos envelopes da "Proposta Comercial"

prevista para o próximo dia 4 (sexta-feira). Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade,

referendou a medida determinada pelo Conselheiro Domingos Dissei – Relator." (Certidão – TC

309/16-30) Continuando, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator deu conhecimento ao

Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho: "Examinando a representação

apresentada em face do Pregão Eletrônico 01/SMSP/SPUA/2016, da Superintendência das

Usinas de Asfalto da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP/SPUA,

cujo objeto consiste na contratação de empresa especializada na prestação de serviços de

manutenção e conservação de logradouros, áreas públicas, e demais elementos, através de

equipes, a Auditoria concluiu pela procedência dos questionamentos formulados, nos termos das

cópias já encaminhadas a Vossas Excelências, levando-me a suspender o referido certame,

decisão essa já publicada no Diário Oficial de 1º/03/2016 e que elevo ao referendo do Plenário

desta Corte. Resumo das irregularidades: 1 - Os Auditores concluíram pela procedência da

representação, apontando as seguintes irregularidades: a) Item 14.2 do edital - exigência da

presença física do licitante para protocolização de impugnação, e a exigência do recolhimento do

preço público para a apresentação de impugnação, infringem o inciso III do artigo 5° da Lei

Federal 10.520/02; b) Item 2.1.2 do Anexo I do edital – exigência de "caminhão de materiais

betuminosos" sem detalhar o nível de precisão adequado os equipamentos que a Administração

considera adequados para a prestação de serviço é incompatível com o inciso IX do artigo 6° da

Lei Federal 8.666/93; c) Itens 2.1.1 e 2.2.1 - falta de justificativa das exigências de motoristas

dos itens 2.1.1 e 2.2.1, visto que, nos itens 2.1.2 e 2.2.2 do mesmo Anexo que definem a

composição dos veículos e equipamentos das equipes A e tipo B, os veículos e equipamentos

necessários às equipes já devem incluir o operador, o combustível e a manutenção; d) Item 2.1.5

e 2.2.5 do anexo I do edital – falta de justificativa para os itens 2.1.5 e 2.2.5 do Anexo I do

Edital, que estabelecem os uniformes e equipamentos de proteção individual dos integrantes das

equipes, pois verifica-se que existe quantidade maior de uniformes e EPIs que de funcionários.

Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo Conselheiro

Domingos Dissei – Relator." (Certidão – TC 1.225/16-88) A seguir, o Conselheiro Domingos

Dissei – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte

despacho: "1 - Examinando a representação apresentada em face do Pregão Eletrônico 01/SP-

PI/2016, da Subprefeitura de Pinheiros, cujo objeto consiste na prestação de serviços de locação

de veículos com motorista, combustível e manutenção, com GPS, telefone móvel, quilometragem

livre, a Auditoria concluiu pela procedência dos questionamentos formulados, nos termos das

cópias já encaminhadas a Vossas Excelências, levando-me a suspender o referido certame,

decisão essa já publicada no Diário Oficial da Cidade de São Paulo de 1º/3/2016 e que elevo ao

referendo do Plenário desta Corte. Resumo das irregularidades: 1 - Os Auditores concluíram

pela procedência da representação, apontando as seguintes irregularidades: a) da análise do

Page 15: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

15

edital, constata-se que, de fato, há divergência entre as especificações do Anexo I –

Especificações Técnicas e Condições de Execução (de no mínimo 125 cilindradas, fl. 18 do

edital) e do Anexo II – Modelo Padrão de Proposta Comercial (de no mínimo 200 cilindradas,

fl. 42 do edital); b) analisando os valores referenciais apresentados no CADTERC, tanto no caso

do "Volume 11 – Moto-frete" como no caso do "Volume 16 – Prestação de Serviços de

Transporte Mediante Locação de Veículos", observamos que a definição da quantidade de

quilômetros a serem percorridos por mês é informação indispensável para a formulação de

proposta de preços. Constata-se assim que os parâmetros apresentados pelo CADTERC, em

princípio, não são adequados para a contratação de veículos locados sob o regime de

'quilometragem livre'. Certifico, afinal, que o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a

medida determinada pelo Excelentíssimo Senhor Conselheiro Domingos Dissei – Relator."

(Certidão – TC 1.227/16-03) Dando sequência, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, a

fim de que pudesse relatar os processos de sua pauta, solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente

Maurício Faria que assumisse a direção dos trabalhos. Passou-se à Ordem do Dia. –

JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO

PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM, na qualidade de Relator – 1) TC 460/06-60 –

Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e do Serviço Funerário do Município de

São Paulo – SFMSP interpostos contra o V. Acórdão de 15/5/2013 – Relator Conselheiro

Substituto Moacir Marques da Silva – Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP

(Acompanhamento da Ordem de Execução de Serviço 6.3.3.0011/06) – Verificar se a execução

dos contratos celebrados pela Autarquia, cujo objeto é a locação de imóveis, para a instalação da

nova sede administrativa, está sendo executada de acordo com as cláusulas estabelecidas

(Tramita em conjunto com os TCs 403/06-27, 405/06-52 e 434/06-50). Após o relato da matéria,

"o Conselheiro Roberto Braguim conheceu dos recursos interpostos pela Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM e pelo Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP, por

presentes os pressupostos de admissibilidade, e, no mérito, considerando que a questão que

afronta o artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF realmente não foi ventilada durante

a instrução, desse modo, não ocorreu a oitiva dos agentes responsáveis sobre a questão e, sendo

certo que, as obrigações decorrentes das contratações tinham suficiente provisão de fundos até o

final do exercício e tendo sido pagas todas as obrigações pecuniárias dos ajustes, deu-lhes

provimento parcial para, excepcionalmente, reconhecer os efeitos financeiros decorrentes da

execução dos contratos de locação de imóveis celebrado pelo SFMSP. Ainda, que o Conselheiro

João Antonio – Revisor acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Nobre Conselheiro

Roberto Braguim – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Edson Simões solicitou

vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 2) TC 403/06-27 – Recursos da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM, do Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP e de

Atenas Administração de Negócios S/C Ltda. interpostos contra o V. Acórdão de 15/5/2013 –

Relator Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva – Serviço Funerário do Município de

São Paulo – SFMSP e Atenas Administração de Negócios S.C. Ltda. (Contrato de Locação s/nº

R$ 1.011.648,00) – Locação de conjunto de escritórios que se constituem nas unidades

autônomas designadas pelos nºs E-141, E-142, E-144, E-145 e E-146, todas localizadas no 14º

andar ou 18º andar do Condomínio Edifício Grande São Paulo, na Rua Líbero Badaró 425, no 1º

Subdistrito Sé, para instalação de nova sede administrativa (Tramita em conjunto com os TCs

460/06-60, 405/06-52 e 434/06-50). Após o relato da matéria, "o Conselheiro Roberto Braguim

conheceu dos recursos interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, pelo Serviço

Funerário do Município de São Paulo – SFMSP e pela empesa Atenas Administração de

Negócios S/C Ltda., por presentes os pressupostos de admissibilidade, e, no mérito, afastou a

responsabilidade da contratada no tocante às irregularidades apontadas pela Subsecretaria de

Page 16: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

16

Fiscalização e Controle desta Corte, ficando, deste modo, prejudicada a apreciação da preliminar

por ela arguida. Ademais, Sua Excelência, considerando que a questão que afronta o artigo 42 da

Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF não foi ventilada durante a instrução, desse modo, não

ocorreu a oitiva dos agentes responsáveis sobre a questão e, sendo certo que, as obrigações

decorrentes da contratação tinha suficiente provisão de fundos até o final do exercício e tendo

sido pagas todas as obrigações pecuniárias do ajuste, deu-lhes provimento parcial para,

excepcionalmente, reconhecer os efeitos financeiros decorrentes do contrato de locação s/nº.

Ainda, o Conselheiro João Antonio – Revisor acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo

Nobre Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Edson

Simões solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 3) TC 405/06-52 – Recursos da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, do Serviço Funerário do Município de São Paulo –

SFMSP e de Maria Silvia Moulatlet e Silvana Moulatlet interpostos contra o V. Acórdão de

15/5/2013 – Relator Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva – Serviço Funerário do

Município de São Paulo – SFMSP e Maria Silvia Moulatlet e Silvana Moulatlet (Contrato de

Locação s/nº R$ 138.528,00) – Locação de um imóvel que se constitui em unidade autônoma

designada pelo nº E-151, localizada no Condomínio Edifício Grande São Paulo, na Rua Líbero

Badaró, 425, antigo 465, Subdistrito – Sé (Tramita em conjunto com os TCs 460/06-60, 403/06-

27 e 434/06-50). Após o relato da matéria, "o Conselheiro Roberto Braguim conheceu dos

recursos interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, pelo Serviço Funerário do

Município de São Paulo – SFMSP e pelas Senhoras Maria Silvia Moulatlet e Silvana Moulatlet,

por presentes os pressupostos de admissibilidade, e, no mérito, afastou a responsabilidade da

contratada no tocante às irregularidades apontadas pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle

desta Corte, ficando, deste modo, prejudicada a apreciação das preliminares por elas arguidas.

Ademais, Sua Excelência, considerando que a questão que afronta o artigo 42 da Lei de

Responsabilidade Fiscal – LRF não foi ventilada durante a instrução, desse modo, não ocorreu a

oitiva dos agentes responsáveis sobre a questão e, sendo certo que, as obrigações decorrentes da

contratação tinha suficiente provisão de fundos até o final do exercício e tendo sido pagas todas

as obrigações pecuniárias do ajuste, deu-lhes provimento parcial para, excepcionalmente,

reconhecer os efeitos financeiros decorrentes do contrato de locação s/nº. Ainda, o Conselheiro

João Antonio – Revisor acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Nobre Conselheiro

Roberto Braguim – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Edson Simões solicitou

vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 4) TC 434/06-50 – Recursos da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM e da Anfab Pedroso Alvarenga SPE Ltda. interpostos contra o V.

Acórdão de 15/5/2013 – Relator Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva – Serviço

Funerário do Município de São Paulo – SFMSP e Anfab Pedroso Alvarenga SPE Ltda. (Contrato

de Locação s/nº R$ 614.284,80) – Locação de conjuntos de escritórios que se constituem nas

unidades autônomas designadas pelos nºs E-154, E-155, E-156, G-135, G-136, G-264 e G-284,

localizadas no Condomínio Edifício Grande São Paulo, na Rua Líbero Badaró, 425, antigo 465,

no 1º Subdistrito Sé, para instalação de nova sede administrativa (Tramita em conjunto com os

TCs 460/06-60, 403/06-27 e 405/06-52). Após o relato da matéria, "o Conselheiro Roberto

Braguim conheceu dos recursos interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e

pela empresa Anfab Pedroso Alvarenga SPE Ltda., por presentes os pressupostos de

admissibilidade, e, no mérito, afastou a responsabilidade da contratada no tocante às

irregularidades apontadas pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte, ficando,

deste modo, prejudicada a apreciação da preliminar por ela arguida. Ademais, Sua Excelência,

considerando que a questão que afronta o artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF não

foi ventilada durante a instrução, desse modo, não ocorreu a oitiva dos agentes responsáveis

sobre a questão e, sendo certo que, as obrigações decorrentes da contratação tinha suficiente

Page 17: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

17

provisão de fundos até o final do exercício e tendo sido pagas todas as obrigações pecuniárias do

ajuste, deu-lhes provimento parcial para, excepcionalmente, reconhecer os efeitos financeiros

decorrentes do contrato de locação s/nº. Ainda, o Conselheiro João Antonio – Revisor

acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Nobre Conselheiro Roberto Braguim – Relator.

Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Edson Simões solicitou vista dos autos, o que foi

deferido." (Certidão) 5) TC 4.685/01-18 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e

Universidade Federal de São Paulo – Unifesp – Contrato 109/2001 R$ 8.757.000,00 est. e TA

01/2002 (Nota de Empenho emitida para cobertura de despesas com o exercício de 2001) –

Gerenciamento e execução de serviços de hemoterapia pela Unifesp, para atendimento da Rede

Hospitalar Municipal de São Paulo ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos

quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de

Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do

Relator, em julgar regulares o Contrato 109/2001 e o Termo de Aditamento 01/2002, sendo que o

Conselheiro Edson Simões votou, em caráter excepcional. Relatório: Cuida o presente processo

da análise do Contrato 109/2001 firmado com dispensa de Licitação, fundamentado no artigo 24,

inciso XIII, da Lei Federal 8.666/93, entre a Secretaria Municipal da Saúde – SMS e a

Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, para a prestação de serviços de gerenciamento e

execução de hemoterapia, para atendimento da Rede Hospitalar Municipal de São Paulo, no

valor inicial e estimado de R$ 8.757.000,00 (oito milhões, setecentos e cinquenta e sete mil

reais). Examina-se, igualmente, o Termo de Aditamento 01/2002 lavrado para fazer constar que a

Nota de Empenho emitida para a cobertura das despesas referentes ao exercício é a de nº 38.491,

no valor de R$ 2.475.000,00 (dois milhões, quatrocentos e setenta e cinco mil reais) e não como

constou no instrumento principal. Na devida instrução, a Divisão Técnica IV, após a juntada de

farta documentação, emitiu parecer favorável à aprovação do Contrato e do Termo de

Aditamento, realçando, todavia, que houve emissão extemporânea da Nota de Empenho quando

da Contratação, afrontando o artigo 60 da Lei Federal 4.320/64. De sua parte, a Assessoria

Jurídica de Controle Externo, contrariamente à conclusão da Divisão Técnica, considerou estar o

Contrato eivado de ilegalidade, pois o objeto a ser desenvolvido - gerenciamento e execução de

serviços de hemoterapia para atendimento da Rede Hospitalar - não é compatível com o estatuto

da Contratada, não preenchendo, desta feita, os requisitos exigidos que permitem a dispensa de

licitação, pontuando, ainda, a falta de justificativa de preços. Amparado nesse entendimento, o

Senhor Subsecretário de Fiscalização e Controle da época distanciou-se da conclusão da Divisão

Técnica IV e opinou pela rejeição dos atos sob análise. Provocada a manifestar-se, a Secretaria

Municipal da Saúde sustentou a regularidade da Contratação, referindo-se especialmente à

ausência de fins lucrativos da Contratada, voltada ao ensino e à pesquisa, com inquestionável

reputação profissional. Aduziu que, à época, encontrava-se desestruturada totalmente em razão

da experiência do PAS, sendo a Contratação em causa absolutamente necessária para garantir a

saúde da população. Alinhou que os preços dos serviços contratados foram estimados em razão

da quantidade de exames que seriam realizados e que somente foram pagos os exames

efetivamente realizados, de acordo com os valores constantes da Tabela SUS Nacional. Mesmo

diante dos esclarecimentos prestados, a Assessoria Jurídica manteve o posicionamento pela

irregularidade dos Instrumentos sob exame. Na sequência, identificado o ex-Secretário Municipal

da Saúde, Sr. Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho, como responsável pelas infringências

assinaladas, foi ele intimado para apresentação de defesa. Em seu benefício, o intimado

manifestou-se sustentando, após breve histórico, que a contratação direta da UNIFESP deu-se em

razão de se tratar de instituição que contribuiu para a progressiva reconstrução daquela Pasta,

após a experiência desestruturadora do PAS, eis que, além de implantar sistema eficiente de

coleta de sangue, realizou diversos cursos de treinamento dos servidores, dando oportunidade a

Page 18: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

18

uma nova concepção de hemoterapia e a um importante conjunto de atividades de pesquisa,

consoante publicações que anexou aos autos. Sustentou a perfeita compatibilidade do

enquadramento da Contratada como instituição de pesquisa, ensino e desenvolvimento

institucional, estando presentes as premissas para a contratação direta. Em nova manifestação,

agora para analisar a defesa do responsável, a Assessoria Jurídica de Controle Externo ponderou

que a Contratada necessitava da COLSAN (Associação Beneficente de Coleta de Sangue) para a

prestação dos serviços objeto do Contrato, o que demonstrava não ter esse serviço

compatibilidade com seu Estatuto. Opinou, pois, pela irregularidade da Avença, tal qual fizera

anteriormente. Por seu turno, a Procuradoria da Fazenda Municipal sustentou que se podia inferir

que a prestação dos serviços de hemoterapia estava incluída no § 3º do artigo 2º do Estatuto da

Contratada, combinado com os artigos 25 e 35 desse mesmo diploma. Asseverou ser a

Universidade Autarquia Federal, sucessora da Faculdade Paulista de Medicina, de manifesto

interesse público, razão pela qual havia nexo causal para a dispensa de licitação fundamentada no

inciso XIII do artigo 24 da Lei 8.666/93. Aduziu que a UNIFESP dava "suporte de saúde pública

em conjunto com seus institutos a 29.05% da população da Grande São Paulo" e, no exercício

da capacidade postulatória, requereu fossem acolhidos o Contrato 109/2001 e o Termo Aditivo

01/2002, inclusive face sua imprescindibilidade na espécie. A Coordenadoria IV, em nova

manifestação, entendeu adequada a fundamentação legal utilizada e esclarecida a atuação da

COLSAN. Salientou que no âmbito do TC 1.949.05-05, ficou patente que a complexidade da

UNIFESP exige, por disposição estatutária, desenvolvimento de várias atividades por meio de

Órgãos Suplementares, Institutos e Entidades reconhecidos pelo Conselho Universitário. Por

derradeiro, a Douta Secretaria Geral, citando precedentes da própria Unidade, como os TCs

5.449.04-43, 1.903.03-42 e 3.846.05-43, considerou regular a fundamentação da contratação

direta diante da pertinência lógica entre a COLSAN e a Universidade, já que a primeira

configura-se como órgão suplementar desta. Entendeu justificado o preço em face da utilização

da Tabela SUS. Ponderou, entretanto, quanto à emissão da Nota de Empenho posteriormente à

vigência do Contrato e à sua celebração também posterior ao início da execução, que a realização

de despesa sem prévio empenho violava o artigo 44 do Decreto Municipal 41.772/02, vigente à

época do Contrato, o que vedava a atribuição de efeitos financeiros retroativos. Opinou, pois,

pela irregularidade dos Ajustes mas, considerando que a Contratada não contribuiu para as

irregularidades praticadas, entendeu que os efeitos financeiros poderiam ser reconhecidos. É o

relatório. Voto: Três são as matérias que merecem análise pormenorizada nestes autos: 1) a

possibilidade de Contratação direta da Universidade de São Paulo – UNIFESP fundamentada no

inciso XIII do artigo 24 da Lei de Licitações e a prestação de serviços pela COLSAN; 2) a

necessidade de justificativa dos preços e; 3) a extemporaneidade da emissão da Nota de

Empenho e a atribuição de efeitos retroativos ao Contrato. A primeira questão já foi sedimentada

pela jurisprudência desta Corte. Efetivamente, em voto por mim proferido no TC 1.903.03-42,

que serviu de condutor para outros casos semelhantes, como os dos TCs 4.452.03-31, 3.575.04-

27, 5.449.04-43, 1.949.05-05 e 4.621.03-05, defendi que a Universidade de São Paulo podia ser

contratada diretamente para a prestação de serviços laboratoriais porque a COLSAN não se

afigura como mera "executora dos serviços" como consta do parecer da Assessoria Jurídica de

Controle Externo. Na verdade, consoante Estatuto da Universidade apresenta-se ela como seu

Órgão Suplementar pertencendo, portanto, à própria estrutura da UNIFESP, o que autoriza

aquela a prestar os serviços de hemoterapia, pois, ao fazê-lo, está desenvolvendo atividade que é

pertinente aos fins da Universidade. Há, portanto, pertinência lógica entre o Ajuste celebrado e os

fins da Contratada cabendo à UNIFESP a responsabilidade pela execução do Contrato, que será

procedida pela COLSAN. Ademais, consoante salientei, a UNIFESP é estabelecimento de ensino

superior, referência em todo o País, razões pelas quais a contratação direta com fundamento no

Page 19: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

19

artigo 24, inciso XIII, da Lei de Licitações estava justificada. Ultrapassada esta questão de fundo,

resta analisar às referentes à justificativa dos preços, à intempestividade da emissão da Nota de

Empenho e à atribuição de efeitos retroativos ao Contrato. No que tange aos preços, acolho a

defesa da Secretaria Municipal da Saúde e entendo que eles estão justificados, eis que foi

utilizada a Tabela SUS Nacional. Em relação à intempestividade da emissão da Nota de

Empenho e à atribuição de efeitos retroativos ao Contrato, é preciso esclarecer que foram

emitidas duas Notas de Empenho para cobrir as despesas no ano de 2001, uma no dia 04 de

setembro e outra no dia 13 do mesmo mês, esta cancelando aquela. Apesar de ambas referirem-se

a período posterior à vigência do Contrato, que se iniciou em 22 de agosto, consoante sua

Cláusula Sétima, uma circunstância me permite relevar a extemporaneidade da Nota de

Empenho. É que a reserva do empenho ocorreu no dia 17 de agosto de 2001 o que comprova que

na data da assinatura do Instrumento, as providências contábeis necessárias para dar suporte à

despesa já tinham sido tomadas. Além disso, inclino-me a aceitar as explicações aduzidas pelo

ordenador da despesa à época. Isso porque o período de assinatura do Contrato coincide com a

transição no Sistema de Saúde no Município, que deixou de adotar o modelo de cooperativas do

PAS, voltando a prestação dos serviços para as atribuições do Poder Público Municipal. A

situação caótica pela qual passava a Secretaria dificultava a prestação dos serviços faltando,

inclusive, para o caso em questão, servidores capacitados para a coleta, análise, processamento e

distribuição de sangue e de seus componentes à rede hospitalar. Essa situação excepcional,

portanto, que se processou em virtude da transição dos modelos, ocorreu sem culpa da Secretaria,

de modo que, também neste caso, entendo relevável a assinatura posterior do Contrato. Do

exposto e na linha das decisões precedentes, julgo regulares o Contrato 109/2001 e o Termo de

Aditamento 01/2002. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor,

Edson Simões e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de

Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de março de 2016. a) Maurício Faria –

Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." 6) TC 2.781/09-98

– Recurso "ex officio" interposto contra R. Decisão de Juízo Singular de 13/4/2011 – Julgador

Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania –

SMDHC e Carolina Rodrigues de Carvalho – Prestação de contas de adiantamento bancário –

março/2006 (R$ 6.300,00). Após o relato da matéria, "o Conselheiro Roberto Braguim conheceu

do recurso "ex officio", por ser decorrente de previsão regimental, e, no mérito, ante a ausência

de recurso voluntário veiculando argumentos que pudessem elidir as irregularidades cometidas,

somado o fato de a servidora responsável, Senhora Carolina Rodrigues de Carvalho, ter efetuado

o pagamento da multa que lhe foi imposta, demonstrando sua concordância com o julgado e

ainda estando o decidido de acordo com a Instrução 3/2011, considerou não haver elementos

capazes de alterar a R. Decisão proferida em sede de Juízo Singular, negou-lhe provimento,

mantendo integralmente os termos do R. "decisum" combatido. Ainda, o Conselheiro João

Antonio – Revisor, consoante declaração de voto apresentada, conheceu do recurso "ex officio",

eis que regimental, e, no mérito, deu-lhe provimento parcial para o fim de afastar a multa

aplicada e outorgar quitação integral, uma vez que não restou demonstrado nos autos, dolo ou

má-fé por parte da responsável, mantendo-se, no mais, a Decisão de Juízo Singular atacada por

seus próprios e jurídicos fundamentos. Ademais, Sua Excelência determinou a restituição do

valor recolhido à servidora, devidamente atualizado, bem como a devolução do processo

administrativo acompanhante à Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania –

SMDHC. Também, o Conselheiro João Antonio – Revisor determinou, após as comunicações de

praxe, o arquivamento dos autos. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Edson Simões

solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) Prosseguindo, o Presidente em

exercício, Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria, devolveu a direção dos trabalhos ao

Page 20: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

20

Conselheiro Roberto Braguim. Reassumindo a direção dos trabalhos, o Conselheiro Presidente

Roberto Braguim concedeu a palavra ao Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria para relatar

os processos de sua pauta. – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO VICE-

PRESIDENTE MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.546/13-49 – Comatic Comércio e Serviços

Ltda. – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads – Representação

em face do Pregão 12/2013/Smads, cujo objeto é a prestação de serviços de limpeza, asseio e

conservação predial no complexo Prates e nos equipamentos do CAS/Centro-Oeste

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação,

por presentes os requisitos legalmente previstos, e, no mérito, em julgá-la prejudicada, pela perda

do objeto, em face da revogação do certame pela Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social – Smads. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o

cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, arquivando-se, após, estes autos.

Relatório: Trata o presente expediente de representação apresentada pela empresa Comatic

Comércio e Serviços Ltda. em face do edital de Pregão 12/SMADS/2013, cujo objeto é a

prestação de serviços de limpeza, asseio e conservação predial no Complexo Prates e nos

equipamentos do CAS/Centro-Oeste. A Representante impugna dois pontos do edital referido, a

saber: a) a falta de exigência, pelo Edital, do registro ou inscrição do licitante em entidade

profissional competente, conforme preconiza o art. 30, I, da Lei Federal 8.666/93, que, no caso

em tela, deveria ser o Conselho Regional de Química; b) ausência de previsão, pelo Edital, de

índices de liquidez corrente, de liquidez geral e índice de endividamento na qualificação

econômico-financeira dos licitantes. Antes de ser proferida decisão sobre o pedido de suspensão

do certame, foram ouvidos os Órgãos Técnicos desta Casa. A Auditoria opinou pela procedência

parcial da representação, considerando que os produtos saneantes e domissanitários utilizados na

prestação dos serviços de limpeza são de baixa toxidade ou atóxicos, sendo, portanto,

desnecessário que as licitantes sejam inscritas ou registradas no Conselho Regional de Química,

mas reputando procedente a impugnação quanto à comprovação da situação financeira dos

licitantes, pois tal exigência consta da Lei Federal 8.666/93, sendo cabível a escolha,

devidamente justificada, pela autoridade administrativa (fls. 78/82). A Assessoria Jurídica de

Controle Externo emitiu parecer a fls. 84/86, que considera que a representação preencheu os

requisitos de admissibilidade, e, no mérito, indevida a exigência de registro no Conselho

Regional de Química, mas necessária a fixação de um índice contábil para servir base para o

exame do balanço patrimonial exigido. Indeferi o pedido de liminar formulado, acolhendo as

ponderações dos Órgãos Técnicos no tocante à desnecessidade de registro ou cadastro das

empresas licitantes junto à entidade profissional, ponderando, quanto à fixação de índices

econômico-financeiros, que esta é uma faculdade à disposição da Administração e não uma

disposição cogente da Lei Federal 8.666/93, havendo, ademais, como item de qualificação

econômico-financeira, a previsão de patrimônio líquido no valor de 5% do total da proposta

apresentada, como critério para análise dos balanços patrimoniais apresentados. Todavia, apesar

de não ter sido determinada a suspensão do certame, a SMADS determinou o adiamento "sine

die" do Pregão 12/SMADS/2013, conforme publicação no Diário Oficial aos 24 de maio de

2013. Assim, ficaram os autos custodiados até que fossem ultimadas providências pela Origem

(fls. 97). Diante da ausência de notícias sobre a retomada, reabertura ou revogação do certame,

foi intimada a Administração para que se manifestasse a respeito e informasse sobre eventual

interesse no prosseguimento da licitação. A Origem apresentou a manifestação de fls. 106/118,

informando a revogação expressa do pregão em questão, tendo sido publicado o ato aos 25 de

setembro de 2015 no Diário Oficial da Cidade. É o relatório. Voto: A revogação do Pregão

Page 21: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

21

12/SMADS/2013, efetuada pela Origem, por motivos de conveniência e oportunidade, deve levar

à inexorável conclusão de que o presente expediente perdeu seu objeto, impondo-se a extinção

do processo sem julgamento de mérito. Devidamente justificada e comprovada, por SMADS, a

opção de revogação do certame em prol de aditamento de contrato vigente (Contrato

55/SMADS/2011) para atendimento da demanda de serviços de limpeza das unidades que seriam

objeto de licitação. A conduta adotada pela Origem encontra amparo no ordenamento jurídico e o

aditivo foi firmado com valor inferior àquele constante da pesquisa que servia de referência ao

certame, não havendo, portanto, impropriedade a ser registrada. Consta ainda dos

esclarecimentos prestado pela Origem que em 2014 foi iniciado novo certame, desta feita o

Pregão Eletrônico 29/SMADS/2014, que possui como objeto a prestação de serviços de limpeza,

asseio e conservação predial, em várias unidades da Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social, em três lotes. Verificou-se que este novo certame, cujo resultado foi

homologado para todos os lotes, conforme publicação realizada no último dia 2 de outubro de

2015, já está sendo analisado no âmbito deste Tribunal, por conta de quatro representações

apresentadas (TCs 58/15-00, 59/15-65, 161/15-80. 231/15-64). Assim, tendo em vista a

revogação do certame que motivou a Representação, bem como que o certame subsequente é

objeto de análise em expedientes próprios, há que ser decretada a perda do objeto deste processo.

Diante do exposto, CONHEÇO DA REPRESENTAÇÃO, porque presentes os requisitos

legalmente previstos e, no mérito, JULGO-A PREJUDICADA, PELA PERDA DO OBJETO DO

PROCESSO, face à revogação do certame pela Origem. Dê-se ciência à Origem e à

Representante. Após, arquive-se. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei

– Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme

Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de março de 2016. a) Roberto

Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 2) TC 10/15-03 – Roche Diagnóstica do

Brasil Ltda. – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Representação em face do Contrato

40/2009/SMS-1, cujo objeto é a prestação de serviços especializados para fornecimento de testes

de bioquímica e hormônios com cessão de um sistema pré-analítico e equipamentos integrados

totalmente automatizados, com LIS (Sistema de Integração Laboratorial), para uso das unidades

pertencentes à Secretaria – Recurso em face da R. Decisão de 19/11/2014 – Relator Conselheiro

Maurício Faria ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, com fundamento

no artigo 56, § 1º, do Regimento Interno desta Corte, em determinar o arquivamento "in limine"

destes autos, por ausência de pressuposto fundamental para seu regular conhecimento

estabelecido pelo "caput" do artigo 55 do Regimento Interno desta Casa, na medida em que não

compete a este E. Tribunal de Contas conhecer e julgar denúncias revestidas de caráter subjetivo.

Acordam, ainda, à unanimidade, no que concerne ao recurso interposto pela empresa Roche

Diagnóstica do Brasil Ltda., em não conhecê-lo, diante de sua intempestividade. Acordam,

afinal, à unanimidade, em determinar o cumprimento dos termos do artigo 58 do Regimento

Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório: Trata-se de recurso

interposto pela empresa Roche Diagnóstica do Brasil Ltda., contra a decisão proferida por esta

Relatoria de não conhecimento da Representação, ante a falta de competência desta Corte para

conhecer e julgar denúncias revestidas de caráter pessoal, tendo como fundamento suposto

direito individual subjetivo, nos termos do art. 55, "caput", do Regimento Interno deste E.

Tribunal de Contas1, determinando seu arquivamento (art. 56, § 1º do Regimento Interno

2).

1 "Art. 55. A representação ou denúncia sobre matérias de competência do Tribunal deverá preencher os seguintes

requisitos:"

Page 22: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

22

Conforme se verifica dos autos, a Representante insurgiu-se contra atos praticados pela

Secretaria Municipal de Saúde, que não estaria efetuando pagamentos devidos por força do

Contrato 40/2009 SMS-1, para prestação de serviços de teste de bioquímica e hormônios. Em

síntese, afirmou que, após sucessivas prorrogações, o Município deixou de pagar as prestações

vencidas em dezembro de 2012, janeiro e fevereiro de 2013, num total de R$ 1.974.562,50 (um

milhão, novecentos e setenta e quatro mil, quinhentos e sessenta e dois reais e cinquenta

centavos). A Representante interpôs Recurso Ordinário, no qual ressaltou que as razões da

Representação têm por fundamento o interesse público primário, que no seu entender consiste no

verdadeiro interesse a que se destina a Administração Pública, pois este alcança o interesse da

coletividade e possui supremacia sobre o particular. Instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica

de Controle Externo posicionou-se pela intempestividade do Recurso, bem como pela não

aplicação do princípio da fungibilidade recursal. Na hipótese de apreciação do mérito,

manifestou-se pelo improvimento, mantendo-se a r. decisão proferida. No mesmo sentido, as

manifestações da Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral. É o relatório. Voto:

De início, ressalto neste julgamento que esta Relatoria, com fundamento no art. 56, § 1º, do

Regimento Interno desta E. Corte, determinou o arquivamento "in limine" dos autos da

Representação, por ausência de pressuposto fundamental para seu regular conhecimento

estabelecido pelo "caput" do art. 55 do Regimento Interno, na medida em que não compete a este

E. Tribunal de Contas conhecer e julgar denúncias revestidas de caráter subjetivo. No que

concerne ao recurso interposto, na esteira das manifestações da Assessoria Jurídica de Controle

Externo e da Secretaria Geral, voto pelo não conhecimento, diante de sua intempestividade. De

acordo com o art. 150 do Regimento Interno desta E. Corte de Contas, o recurso cabível contra a

extinção do processo com base no seu art. 56, § 1º, seria o Agravo Regimental, cujo prazo é de 5

dias, contados da intimação. Na hipótese dos autos, o início do prazo ocorreu em 03/12/2014, ou

seja, na data da juntada aos autos do ofício cumprido (fl. 62, verso), tendo ocorrido a interposição

do Recurso Ordinário em 16/12/2014, portanto, fora do prazo. Outrossim, a análise do caso

concreto impede a aplicação da fungibilidade recursal, a qual só tem lugar quando preenchidos os

seguintes requisitos: é preciso que não haja erro grosseiro na interposição, nem má-fé. Ambos

dependem da dúvida objetiva a respeito do recurso apropriado. No processo em julgamento, não

caberia à Recorrente alegar dúvida quanto ao recurso apropriado, na medida em que o art. 150 do

Regimento deste E. Tribunal de Contas é explícito ao estabelecer o cabimento do Agravo

Regimental: "Art. 150 – Caberá agravo regimental, dentro do prazo de 05 (cinco) dias, contados

da intimação, das decisões interlocutórias, proferidas nos casos previstos nos artigos 56, § 1º,

62, §1º, 108, § 3º, 114, parágrafo único, 126, parágrafo único e 140, deste Regimento." (g.n.)

Diante do exposto, não conheço do presente Recurso. Após as providências de praxe, arquivem-

se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson

Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de março de 2016. a) Roberto Braguim –

Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 3) TC 1.400/14-84 – Secretaria Municipal de

Segurança Urbana – SMSU – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital do Pregão

Eletrônico 001/SMSU/2014, cujo objeto é a locação de veículos automotores para uso do efetivo

empregado no policiamento ambiental da Guarda Civil Metropolitana, quanto aos aspectos da

legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto com os TCs 2.506/14-40 e 2.773/14-27)

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

2 Art. 56. A petição inicial será dirigida ao Presidente, que determinará a sua autuação, sendo encaminhada, em

seguida à apreciação do Conselheiro Relator. § 1º - O Relator ordenará o arquivamento "in limine" da inicial, em

despacho fundamentado, se esta não preencher os requisitos estabelecidos no art. 55, deste Regimento".

Page 23: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

23

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, considerando a anulação do

certame, efetuada pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana – SMSU, em declarar

prejudicada a análise do edital pela perda do objeto. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar o envio de cópia deste Acórdão à SMSU, arquivando-se, após, estes autos. Relatório

e voto englobados: v. TC 2.773/14-27. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos

Dissei – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda

Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de março de 2016.

a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 4) TC 2.506/14-40 – Secretaria

Municipal de Segurança Urbana – SMSU – Acompanhamento – Verificar a regularidade do

Edital do Pregão Eletrônico 008/SMSU/2014, cujo objeto é a prestação de serviços de locação de

30 veículos automotores para uso do efetivo empregado no policiamento da Guarda Civil

Metropolitana, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto

com os TCs 1.400/14-84 e 2.773/14-27) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal

de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto

do Relator, em julgar regular o Edital do Pregão Eletrônico 008/SMSU/2014. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar, acolhendo sugestão dos Órgãos Técnicos desta Casa, à Secretaria

Municipal de Segurança Urbana – SMSU que realize estudos visando aprimorar suas pesquisas

de preços, os quais servirão para estabelecer o preço referencial de futuras licitações. Acordam,

ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia deste Acórdão à SMSU, arquivando-se,

após, estes autos. Relatório e voto englobados: v. TC 2.773/14-27. Participaram do julgamento

os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o

Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 2 de março de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 5)

TC 2.773/14-27 – Uzêda Comércio e Serviços Ltda. – Secretaria Municipal de Segurança

Urbana – SMSU – Representação em face do Edital do Pregão Eletrônico 008/SMSU/2014, cujo

objeto é a prestação de serviços de locação de veículos automotores para uso do efetivo

empregado no policiamento da Guarda Civil Metropolitana, quanto aos aspectos da legalidade,

formalidade e mérito ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 1.400/14-84

e 2.506/14-40 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, por presentes os

requisitos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito, em julgá-la

improcedente, com esteio nas manifestações unânimes dos Órgãos Técnicos desta Corte.

Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do Regimento

Interno desta Corte, arquivando-se, após, estes autos. Relatório englobado: Trago ao Egrégio

Tribunal a análise dos processos abaixo arrolados, que trataram da contratação de serviços de

locação de veículos para o policiamento ambiental da Guarda Civil Metropolitana, pela

Secretaria Municipal de Segurança Urbana: 1 - TC 1.400/14-84: Acompanhamento do edital de

Pregão Eletrônico 001/SMSU/2014; 2 - TC 2.506/14-40: Acompanhamento do Edital de Pregão

Eletrônico 008/SMSU/2014 3 - TC 2.773/14-2: Representação Uzêda Comércio e Serviços Ltda.

Primeiramente, quanto à análise do Acompanhamento do Edital de Pregão Eletrônico

001/SMSU/2014, a Auditoria, em parecer inicial de fls. 212/218, manifestou-se no sentido de

que o Edital não reunia condições de prosseguimento, razão pela qual a própria Origem

suspendeu o certame (DOC de 15.05.2014 - fl. 229). Posteriormente, foi acostado aos autos o

parecer da Assessoria Jurídica de Controle Externo (fls. 342/351), entendendo que restavam

superados os apontamentos inicialmente apresentados. A nova sessão de abertura foi designada

para 24.06.14 (fl. 332). Uma vez realizada, a Origem trouxe aos autos o documento de fl. 508,

Page 24: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

24

noticiando a posterior anulação do Pregão Eletrônico 001/SMSU/2014, por considerar que não

logrou êxito na obtenção da proposta mais vantajosa, diante dos preços obtidos. Por sua vez, no

que toca ao Acompanhamento de Edital do outro pregão levado a efeito para o mesmo objeto,

Pregão Eletrônico 008/SMSU/2014, analisado no TC 2.506/14-40, o exame da Auditoria foi

conclusivo no sentido de que o mesmo reunia condições de prosseguimento, não obstante a

manutenção de algumas ressalvas3. Por determinação desta Relatoria, após a abertura do certame,

a Auditoria manifestou-se de forma complementar acerca dos preços ofertados pelos licitantes,

destacando a inexistência de problemas com força suficiente para invalidar a continuidade do

procedimento. Por esta razão, exarou parecer pelo acolhimento excepcional do Edital, com

sugestão de determinação para que fossem realizados estudos por parte da Origem, visando

aprimorar a pesquisa de preços para determinar o preço referencial nas futuras licitações.

Ademais, restou constatado que, após a fase de lances, a média dos preços finais (R$ 6.586,13)

foi consideravelmente menor que a média das propostas do pregão 01/14, anterior revogado (R$

9.455,90), com redução de 41,3% no preço da proposta vencedora nessa licitação (R$ 4.700,00)

em relação ao do vencedor no certame anulado (R$ 8.000,00). Ato contínuo, foi autuado o TC

2.773/14-27 para análise da Representação formulada pela empresa Uzêda Comércio e Serviços

Ltda., que em face do pregão superveniente, ou seja, do Pregão Eletrônico 008/SMSU/2014,

questionou supostas irregularidades no procedimento. Nestes autos, a Auditoria se manifestou no

sentido de que a Representação mostrava-se procedente em relação a dois aspectos: a) acerca da

conduta do Pregoeiro, menos rigorosa em relação ao pregão anterior, uma vez que não foram

desclassificadas as propostas cujos modelos não atendiam às especificações do edital; b) quanto à

incompatibilidade do preço ofertado pela licitante vencedora em relação aos preços apurados na

pesquisa de mercado. Diante desses novos fatos alegados pelo Representante, esta Relatoria

determinou à Origem que se abstivesse de celebrar o contrato decorrente do Pregão 08/14, até a

apresentação de esclarecimentos complementares, medida essa que foi referendada pelo Pleno na

2.760ª S.O. Novas justificativas foram acrescidas pela Origem às fls. 97/130, através das quais

entendeu por bem contextualizar o histórico da primeira licitação anulada, visando lidar com a

afirmação de posturas do pregoeiro. Nesse sentido, esclareceu que o julgamento original foi

revisto, justamente para desclassificar as empresas licitantes cujas propostas não deram

atendimento ao disposto no Edital, quais sejam: a) Locadora de Veículos Santa Cruz Ltda., por

ter ofertado o modelo S10 LS, que não possui coluna de direção regulável; e b) PCS Construção

e Saneamento Ltda., por ter apresentado modelo inexistente, vez que não havia veículo da marca

Volkswagen, modelo S10. Já em relação às propostas das empresas Companhia de Locação das

Américas, Jundiá Transportadora Turística Ltda. e GN Gerenciamento Nacional, a Origem

esclareceu, ainda, que não obstante os modelos apresentados não tenham sido suficientemente

especificados - na medida em que nem todos os modelos S10/Frontier davam atendimento às

especificações constantes do Edital - não houve razão para desclassificação das empresas, pois,

em consonância com o princípio da ampla competitividade, houve a compreensão de que a

compatibilidade de tais modelos seria atestada no momento de entrega do protótipo dos veículos,

por profissional técnico qualificado para tanto. Por sua vez, no que toca à constatação da

incompatibilidade do preço ofertado pela licitante vencedora em relação aos preços apurados na

pesquisa de mercado da Secretaria, e a verificação da sua exequibilidade, a Origem afastou o

3 não foi efetuado estudo comparativo de custos evidenciando a vantajosidade da locação em relação à aquisição –

infringência à LF nº 10.520/02, artigo 3º, inciso I e no DM nº 44.279/03, artigo 2º, inciso I (item 3.1); o edital não

está rubricado em todas as folhas – infringência ao § 1º do artigo 40 da Lei Federal nº 8.666/93 (item 3.2); não foi

justificado o preço médio referencial da licitação, obtido por meio de pesquisa de mercado (item 3.3); não consta

dos autos a justificativa para os índices econômico-financeiros –infringência ao § 5º do art. 31 da LF nº 8.666/93

(item 3.4);

Page 25: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

25

alegado pela Representante argumentando que, embora tenha realizado múltiplas consultas ao

mercado, os valores pesquisados revelaram-se de fato destoantes dos efetivamente praticados,

mas que foi pequena a diferença entre o seu preço e o ofertado pela segunda e terceira melhores

propostas, sendo que o preço final obtido mostrou-se compatível com o da Ata de Registro de

Preços 001/SMSU/2013. Ademais, ressaltou que o menor preço adjudicado resultou de ampla

competitividade, com sensível diferença entre o valor global da licitação anulada e o da atual.

Por fim, destacou que, em caso análogo, os argumentos da representante também não foram

acolhidos no âmbito do Poder Judiciário, em processo similar. Nessa oportunidade, novamente a

matéria foi levada à apreciação do Pleno nas Sessões Ordinárias nºs 2.762/2.763ª, nas quais se

deliberou no sentido do acolhimento das novas justificativas apresentadas pela Origem,

reconhecendo preliminarmente que o certame deu atendimento ao objetivo maior da licitação, no

sentido de permitir a ampla competitividade e a busca da proposta mais vantajosa, afastando

eventuais questionamentos sobre a exequibilidade dos preços apresentados. Por decorrência, e

com esteio em parecer superveniente da AJCE, conclusivo pela improcedência da Representação,

houve a retomada do certame, condicionando a contratação pela Origem à confirmação do

atendimento das especificações técnicas previstas por meio de entrega do protótipo. Com novas

justificativas anexadas às fls. 223/236 sobre essa questão, acresceu-se aos autos derradeira

manifestação da Auditoria, conclusiva no sentido de que restou justificada a diferença de preços

obtida na comparação do Pregão Eletrônico 008/SMSU/2014 com a Ata de RP 001/SMSU/2013;

bem como que o protótipo apresentado pela empresa adjudicatária deu atendimento às

especificações contidas no edital, sendo, no mais, de igual forma improcedente a Representação

considerando as informações acrescidas. Em manifestação final, a AJCE reitera seu

entendimento anterior pela improcedência da Representação. A Procuradoria da Fazenda

Municipal manifestou-se no sentido da superação das questões iniciais e propugnou pela

improcedência da Representação. A Secretaria Geral, encerrando a instrução processual, opina

pelo conhecimento e improcedência da Representação, na esteira das manifestações unânimes

dos órgãos técnicos. É o relatório. Voto englobado: Em relação à análise do Acompanhamento

do primeiro Edital de Pregão Eletrônico 001/SMSU/2014, e levando em conta a notícia de

anulação do certame, deixo de apreciar a matéria por perda superveniente de seu objeto, com

esteio em jurisprudência pacífica dessa Corte. No que toca ao Acompanhamento do posterior

Edital de Pregão Eletrônico 008/SMSU/2014, levado a efeito no TC 2.506/14-40, as

manifestações unânimes dos órgãos técnicos foram no sentido da regularidade do Edital.

Ademais, em análise complementar, restou evidenciado nos autos a regularidade dos preços

ofertados pelos licitantes frente aos de mercado, bem como diante dos ofertados na licitação

anteriormente anulada, afastando-se, assim, eventuais questionamentos iniciais acerca da

economicidade da terceirização da frota, no caso concreto. Nesse particular, foi constatado que a

média dos preços finais (R$ 6.586,13) foi menor que a média das propostas do pregão anterior

revogado (R$ 9.455,90), evidenciando uma redução de 41,3% no preço da proposta vencedora

nessa licitação em relação ao do vencedor no certame anulado, e, com isso, reforçando a ideia de

estruturação adequada do referencial de preço lançado como referência para a contratação. Por

derradeiro, no que toca à Representação formulada pela empresa Uzêda Comércio e Serviços

Ltda., em face do Pregão Eletrônico 008/SMSU/2014, a abordagem dos questionamentos feitos

pela Representante já foi objeto de análise preliminar por parte deste Colegiado quando das

Sessões Ordinárias nºs 2.762/2.763ª, nas quais se deliberou no sentido do acolhimento das

justificativas apresentadas pela Origem. Diante da marcha processual verificada, cabe somente

reafirmar que o certame deu atendimento ao objetivo maior da licitação no sentido de permitir a

ampla competitividade e a busca da proposta mais vantajosa, afastando eventuais

questionamentos sobre a exequibilidade dos preços apresentados. Desta feita, a autorização de

Page 26: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

26

retomada do certame pelo Órgão Pleno se reafirma nos próprios conteúdos lançados na discussão

já feita naquele momento. Não obstante, cumpre ainda mencionar que, posteriormente a essa

decisão de liberação do certame, foi trazida aos autos a informação complementar de que houve a

comprovação das especificações técnicas previstas por meio de entrega do protótipo pela

empresa adjudicatária, assegurando-se, dessa forma, o previsto no Edital e afastando-se qualquer

prejuízo que pudesse subsistir nesse sentido, razão pela qual as manifestações posteriores foram

unânimes no sentido da improcedência da Representação. Assim, diante do exposto, voto pelo

conhecimento da Representação, por presentes os requisitos de admissibilidade e, no mérito, pela

sua improcedência, com esteio nas manifestações unânimes dos órgãos técnicos. Ademais, voto

pela regularidade do Edital de Pregão Eletrônico 008/SMSU/2014, e pela perda do objeto do

Acompanhamento do Edital de Pregão Eletrônico 001/SMSU/2014, considerando a sua

anulação. Não obstante, acolhendo sugestão da Auditoria, determino à Origem que realize

estudos visando aprimorar suas pesquisas de preços, que servirão para determinar o preço

referencial de futuras licitações. Encaminhem-se cópias do julgado ao Representante e demais

interessados, nos termos regimentais. Após, arquive-se os autos. Participaram do julgamento os

Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2

de março de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 6) TC

4.962/14-70 – G. Eletro Eireli – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Representação em face

do Edital do Pregão Eletrônico 239/2014, cujo objeto é a contratação de empresa especializada

para prestação de serviços de vigilância patrimonial armada e desarmada, com instalação de

sistema de CFTV com manutenção preventiva e corretiva do sistema de monitoramento de

imagens e ronda eletrônica para as Unidades pertencentes ao Gabinete da Secretaria (Tramita em

conjunto com o TC 2.212/15-90) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos

quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas

do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,

em conhecer da representação, por presentes os requisitos de admissibilidade. Acordam, ainda, à

unanimidade, quanto ao mérito, no que concerne à exigência da certidão de registro no Serviço

Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, prevista no

item 12.3.3.8 do edital como requisito de qualificação técnica, à vista da alteração promovida no

instrumento convocatório, em declará-la prejudicada, pela perda do objeto. Acordam, ademais, à

unanimidade, ainda quanto ao mérito, quanto à unificação do objeto de vigilância patrimonial

com serviços de eletrônica (manutenção preventiva e corretiva/instalação), em face da correlação

dos serviços demonstrada, em julgá-la improcedente. Acordam, também, à unanimidade, em

relação aos pontos ressaltados pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte no

decorrer da instrução do feito, quais sejam: necessidade de constar no edital referência ao regime

de execução do futuro contrato, planilha de quantitativos e preços unitários, critérios para

aplicação de penalidades e critério para medição dos serviços, em determinar ao Órgão Auditor

desta Casa, que instaure processo de acompanhamento de execução do Contrato

085/2015/SMS.1, com especial relevo para tais questões. Acordam, ademais, à unanimidade, em

determinar a remessa de ofício à representante e à representada, nos termos regimentais.

Relatório: Em julgamento o TC 4.962/14-70, que cuida da Representação em face do Pregão

239/2014, cujo objeto é a prestação de serviços de vigilância patrimonial armada e desarmada,

com instalação de sistema de CFTV, manutenção preventiva e corretiva do sistema de

monitoramento de imagens e ronda eletrônica para as unidades pertencentes ao Gabinete da

SMS. Em seu pleito inicial, alega a empresa Representante que o Edital referenciado exige

apresentação de Certidão de Registro no SESMT como requisito de habilitação – item 12.3.3.8

do instrumento convocatório -, bem como unificou os objetos serviços de eletrônica

Page 27: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

27

(manutenção/instalação) e vigilância patrimonial de maneira irregular. Por fim, requereu a

suspensão do certame, com a consequente reforma dos apontamentos indicados. Esta Relatoria

prolatou despacho de fls. 89/91, no sentido de suspensão do certame por entender que a

exigência de apresentação de certidão que comprove o registro no SESMT é descabida, medida

devidamente referendada pelo Pleno na 2.785º S.O. Instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica

de Controle Externo opinou preliminarmente pelo conhecimento da Representação, eis que

preenchidos os requisitos insculpidos no art. 55 do Regimento Interno desta E. Corte de Contas.

No mérito, entendeu ser a mesma procedente em relação à exigência da Certidão de Registro no

SESMT. Quanto ao questionamento da unificação dos serviços de eletrônica com os de

vigilância patrimonial e ronda, sugeriu a oitiva da Origem para, eventualmente, ratificar sua

legitimidade. Por fim, ressaltou que, na formatação da Planilha inserta no Anexo III do Edital,

não há referência ao regime de execução do futuro contrato. A Auditoria, em análise inicial,

posicionou-se pela procedência parcial da Representação no que atine a exigência prevista no

item 12.3.3.8 do Edital. Já em relação à unificação do objeto, entendeu que o fato de serem

serviços relacionados, realizados por empresas diversas, exclui o caráter restritivo da licitação.

Quanto à planilha de preços do Anexo III do Edital, registra que a mesma não é clara quanto à

distinção do custo de instalação e do valor de manutenção de equipamentos. Devidamente

intimada, a Secretaria Municipal de Saúde apresentou suas razões às fls. 112/114, trazendo

interpretação do disposto na Lei 12.740/12, art. 162 CLT e NR4, aprovada pela Portaria 33/1983

do Ministério do Trabalho, para sustentar a exigência da certidão de registro no SESMT. Em

novo pronunciamento, a Auditoria reiterou sua manifestação anterior, registrando a necessidade

de constar no Edital os seguintes itens: a) referência do regime de execução do futuro contrato; b)

critério de medição dos serviços; c) critério de aplicação de penalidades e d) exigência de

apresentação de planilha discriminada dos quantitativos e custos unitários. Por conseguinte, a

Origem juntou nova minuta de instrumento convocatório às fls. 129/154 com as adequações

aptas a ensejar a retomada do certame licitatório suspenso. Diante dessa nova minuta do edital

trazida aos autos, houve a retomada da licitação condicionada às alterações propostas. Essa

decisão foi referendada pelo Pleno na S.O 2.800ª. Como conteúdo de acompanhamento,

constatou-se a exclusão da exigência de apresentação da certidão que comprove o registro no

SESMT e, ratificou-se a pendência das questões referentes à planilha de preços, regime de

execução, aplicação de penalidades e medição dos serviços. Em manifestação final, a Assessoria

Jurídica de Controle Externo reitera seu entendimento pelo conhecimento da Representação,

perda do objeto em relação à exigência de registro no SESMT e improcedência quanto à alegação

de inadequação do objeto. Ressalta, ainda, a permanência das questões elencadas pela área

técnica. A Procuradoria da Fazenda Municipal manifestou-se no sentido da improcedência da

representação no tocante à alegação de inadequação do objeto e pela perda do objeto quanto à

exigência de registro no SESMT. A Secretaria Geral, encerrando a instrução processual,

acompanhou as manifestações unânimes de AUD e AJCE. É o relatório. Voto: Conheço da

Representação apresentada, posto que atendidos os requisitos de admissibilidade consignados no

art. 55 do Regimento Interno desta Corte. Em que pese a irregularidade4 concernente à exigência

da Certidão de Registro no SESMT, prevista no Item 12.3.3.8 do Edital como requisito de

qualificação técnica, vislumbro que com a alteração promovida no instrumento convocatório, a

questão foi devidamente sanada, conduzindo, assim, à perda do objeto em relação a tal

apontamento. Quanto à unificação do objeto de vigilância patrimonial com serviços de eletrônica

(manutenção preventiva e corretiva/instalação), tal medida se mostra necessária para definição da

extensão da responsabilidade diante de eventual falha na execução do objeto contratado. Desta

4 como já decidido por este Tribunal, conforme TC’s 72-001.876.11-81; 72-001.723.08-75; 72-000.893.10-84

Page 28: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

28

feita, a correlação dos serviços fica demonstrada. Por derradeiro, remanesceram os apontamentos

dos órgãos técnicos em relação à necessidade de constar no Edital referência ao regime de

execução do futuro contrato, planilha de quantitativos e preços unitários, critérios para aplicação

de penalidades e critério para medição dos serviços. Cumpre ressaltar que as observações acima

não foram objeto da Representação em apreço, e, por consequência, ultrapassam o conteúdo de

análise específica empreendida neste TC. Bem por isso, determino a instauração de processo de

acompanhamento da execução do contrato, com especial relevo para tais questões. À vista das

manifestações dos órgãos técnicos constantes dos autos, cujas razões passam a integrar o

presente, CONHEÇO da Representação apresentada, por presentes seus requisitos de

admissibilidade, e, no mérito, VOTO pela PERDA DO OBJETO em relação à exigência do

subitem 12.3.3.8, IMPROCEDÊNCIA quanto à unificação do objeto. E DETERMINO seja

instaurado processo de acompanhamento de execução do Contrato 085/2015/SMS.1. Dê-se

ciência aos interessados da decisão proferida, nos termos regimentais. Participaram do

julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente

o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 2 de março de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria –

Relator." 7) TC 2.212/15-90 – Garantia Real Segurança Ltda. – GR – Secretaria Municipal da

Saúde – SMS – Representação em face do Edital do Pregão Eletrônico 239/2014, cujo objeto é a

contratação de empresa especializada para prestação de serviços de vigilância patrimonial

armada e desarmada, com instalação de sistema de CFTV com manutenção preventiva e

corretiva do sistema de monitoramento de imagens e ronda eletrônica para as Unidades

pertencentes ao Gabinete da Secretaria (Tramita em conjunto com o TC 4.962/14-70)

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação,

por presentes os requisitos de admissibilidade, consignados no Artigo 55 do Regimento Interno

desta Corte de Contas. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito, diante dos pleitos

contidos na representação, vedação de participação de empresas reunidas em consórcio e

ausência de previsão sobre a possibilidade de subcontratar serviços do Sistema CFTV, estarem

afetos ao poder discricionário da Administração, em julgá-la improcedente. Acordam, ademais, à

unanimidade, em determinar a remessa de ofício à representante e à representada, nos termos

regimentais. Relatório: Em julgamento o TC 2.212/15-90, que cuida da Representação em face

do Pregão 239/2014, cujo objeto é a prestação de serviços de vigilância patrimonial armada e

desarmada, com instalação de sistema de CFTV com manutenção preventiva e corretiva do

sistema de monitoramento de imagens e ronda eletrônica para as unidades pertencentes ao

gabinete da SMS. Insurge-se a Representante contra os seguintes itens do Edital: ausência de

previsão sobre a possibilidade de subcontratar serviços do Sistema CFTV e à vedação de

participação de empresas reunidas em Consórcio. Por determinação desta Relatoria, a Auditoria

manifestou-se às fls. 93/96 pela improcedência da Representação. Em seguida, a Assessoria

Jurídica de Controle Externo apresentou seu parecer opinando preliminarmente pelo

conhecimento da Representação, eis que preenchidos os requisitos insculpidos no art. 55 do

Regimento Interno desta E. Corte de Contas. No mérito, opina pela improcedência da mesma,

por entender que a minuta contratual – anexo VII do Edital – possibilita a subcontratação, desde

que previamente autorizada pela Administração. No tocante à vedação de participação de

empresas reunidas em consórcio, ressalta tratar-se de matéria que envolve decisão de cunho

discricionário do administrador público. Diante disso, houve indeferimento ao pedido liminar de

suspensão e, na sequência, a expedição de ofício ao Secretário Municipal de Saúde, ao Senhor

Pregoeiro e ao Representante para ciência da decisão. Por seu turno, a Procuradoria da Fazenda

Page 29: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

29

Municipal manifestou-se no sentido da improcedência da Representação. A Secretaria Geral,

encerrando a instrução processual, opina no sentido do conhecimento e improcedência da

presente Representação. É o relatório. Voto: Conheço da Representação apresentada, posto que

atendidos os requisitos de admissibilidade consignados no art. 55 do Regimento Interno desta E.

Corte de Contas. Quanto ao mérito, nota-se que o objeto da Representação cinge-se a dois

aspectos: (i) vedação de participação de empresas reunidas em Consórcio e (ii) ausência de

previsão sobre a possibilidade de subcontratar serviços do Sistema CFTV. Com efeito, da análise

sistêmica do disposto no art. 33, da Lei 8.666/93, infere-se que a decisão sobre eventual

participação de empresas reunidas em Consórcio e seus limites está afeta ao poder discricionário

da Administração. Logo, cabe ao Administrador Público, a partir da definição do objeto a ser

licitado, avaliar se a sua complexidade ou seu valor está a exigir ou não a formação de consórcio

de empresas, de forma a viabilizar e ampliar a competividade. Sobre o tema, Marçal Justen

Filho5 assim leciona: "2) Consórcio e dominação de mercados Em regra, o consórcio não é

favorecido ou incentivado pelo nosso Direito. Assim se passa porque, como instrumento de

atuação empresarial, o consórcio pode conduzir a resultados indesejáveis. A formação de

consórcio acarreta risco de dominação de mercado, através de pacto de eliminação de competição

entre os empresários. No campo de licitações, a formação de consórcios poderia reduzir o

universo da disputa. O consórcio poderia retratar uma composição entre os eventuais

interessados: em vez de estabelecerem disputa entre si, formalizariam acordo para eliminar a

competição. Aliás, a composição entre os potenciais interessados para participar de licitação

pode alcançar a dimensão da criminalidade" Obviamente, no caso em tela há que se observar o

núcleo intangível do mérito do ato administrativo, preservando, em última análise a

discricionariedade qualificadora da decisão administrativa, sem adentrar, assim, na hipótese de

controle de legalidade. No caso presente, o que se verifica é que a decisão foi balizada na

essência do objeto licitado que não reúne características que reclamem, necessariamente, a

participação de consórcios, como por exemplo: complexidade, atividades de naturezas distintas

e/ou obras de grande vulto. No tocante à subcontratação, os itens 12.2, 12.2.1 e 12.2.2 do Anexo

VII do Edital – Minuta do Termo de Contrato – em linhas gerais, condicionam a subcontratação,

no todo ou em parte, à previa e expressa autorização da Origem. Tais assertivas observam o

disposto no art. 72 da Lei 8.666/93, não representando, portanto, qualquer óbice à plena

satisfação da execução contratual. Vale destacar que a subcontratação também se insere na esfera

de competência discricionária da Administração e, seguindo o raciocínio exposto anteriormente,

referida discricionariedade ganha contornos próprios, já que caberá a Administração avaliar a

cada caso se é possível a realização do serviço por terceiros estranhos à contratação. Em paralelo,

a subcontratação somente ocorrerá diante da análise concreta, evitando fragilizar o próprio

conteúdo de execução do contrato. À vista das manifestações dos órgãos técnicos constantes dos

autos, cujas razões passam a integrar o presente, CONHEÇO da Representação, por presentes

seus requisitos de admissibilidade, e, no mérito, voto pela IMPROCEDÊNCIA da mesma. Dê-se

ciência aos interessados da decisão proferida, nos termos regimentais. Participaram do

julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente

o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 2 de março de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria –

Relator." A seguir, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim solicitou ao Conselheiro Vice-

Presidente Maurício Faria que assumisse a direção. Prosseguindo, o Presidente em exercício

concedeu a palavra ao Conselheiro Edson Simões, que passou a relatar o processo de sua pauta. –

PROCESSO RELATADO PELO CONSELHEIRO EDSON SIMÕES – 1) TC 5.225/02-24

5 Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 16ª ed. São Paulo: Editora RT, p. 658.

Page 30: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

30

– Companhia de Engenharia de Tráfego – CET – Análise de eventual ocorrência de negligência

funcional no que toca à baixa dos valores contabilizados a título de empréstimos compulsórios

sobre combustíveis, em razão da prescrição ocorrida para se pleitear sua restituição, sem que a

empresa adotasse qualquer providência para seu recebimento, conforme determinado no V.

Acórdão de 9/10/2002, proferido no Processo TC 3.303/00-01 (Contas da Companhia de

Engenharia de Tráfego – CET – exercício de 1999) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos

estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório

e voto do Relator, em conhecer da auditoria e dos resultados nela alcançados, nos termos do

artigo 2º da Resolução 6/2000, pois atingiu a finalidade de apurar "eventual ocorrência de

negligência funcional no que tange à baixa dos valores contabilizados a título de Empréstimos

Compulsórios sobre Combustíveis, em razão da prescrição ocorrida para se pleitear sua

restituição". Acordam, ainda, à unanimidade, em face do lapso temporal que impede qualquer

possibilidade de se obter a restituição de valores "à vista da perda do prazo para propor a ação

cabível e vazadas quaisquer possibilidades para apurar responsabilidades por parte da atual

Administração", em determinar à Companhia de Engenharia de Tráfego – CET que futuramente

fiscalize, com rigor, os procedimentos que visem à restituição de valores, principalmente de

direito líquido e certo, evitando ocorrência de prejuízos ao erário. Acordam, afinal, à

unanimidade, em determinar, uma vez cumpridas as formalidades legais, o arquivamento dos

autos. Relatório: Cuidam os autos da apuração de responsabilidade pela perda de prazo para

ingresso da Ação de Repetição de Indébito no escopo de se obter a restituição das quantias

recolhidas a título de Empréstimo Compulsório sobre combustíveis, de interesse da Companhia

de Engenharia de Tráfego – CET, exercício de 1999, em cumprimento ao determinado, por

unanimidade, pelo V. Acórdão de fls.05/08 destes autos, que julgou, por votação unanime,

regular o balanço relativo ao exercício de 1999. Ante o fato da empresa não ter adotado qualquer

providência para recuperar valores de crédito tributário, foi determinado à Auditoria que

analisasse a eventual ocorrência de negligência funcional, razão por que, em dezembro de 2002,

foi autuado o presente para acompanhar o andamento dos trabalhos afetos à questão, sendo assim

analisado pelo órgão técnico: "a) do lote de veículos identificados como sendo de propriedade da

CET, falta verificar qual a quantidade que efetivamente prestaram serviços durante todo o

período em análise, para fins de apuração do valor a ser considerado no presente processo. b) o

presente processo de Sindicância Interna Administrativa encontra-se em andamento, com

previsão de conclusão para até 30/04/2005. Outrossim, informamos que a data inicialmente

prevista de 31/10/2004 não foi possível ser cumprida devido a diversos fatores de ordem interna.

(...) Acreditamos que enquanto a empresa não identificar a quantidade de veículos de sua

propriedade, que efetivamente prestaram serviços durante o período em análise, para

levantamento do valor correto do empréstimo compulsório de combustíveis, não haverá

parâmetros para comparar com o valor de R$ 108.009,72 [cento e oito mil e nove reais e setenta

e dois centavos] (fls. 69 a 74), baixado em 30.12.2000. Destacamos, mais uma vez, que as

providências tomadas pela Origem, para identificação dos veículos que faziam parte da frota da

CET estão ocorrendo em ritmo muito lento, pois até o presente momento não foram concluídos

os levantamentos, e também, pelo fato da Empresa não ter adotado providências no sentido de

restituir os valores pagos, prescritos em 13.09.1996 (prazo prescricional de 5 anos)". Às fls. 14 a

Origem informou os responsáveis pela Assessoria Jurídica, no período de 14 de setembro de

1991 a 13 setembro de 1996. Informou, ainda, os Presidentes da CET à época, dentre os quais

Gilberto Monteiro Lehfel, que presidiu a empresa de 05 de janeiro de 1993 a 21 janeiro de 1997,

FALECIDO EM 03 DE AGOSTO DE 2015: A Origem se manifestou às fls. 202/203 nos termos

abaixo aduzidos, "in verbis": "Não obstante o tempo transcorrido desde os fatos noticiados por

Page 31: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

31

essa Corte, constam nos arquivos da CET informações dando conta de que fatos aqui tratados

foram efetivamente apurados no período de agosto/2002 a outubro/2003, quando já se encontrava

prescrito o direito de pleitear judicialmente a restituição de valores recolhidos a título de

empréstimo compulsório sobre veículos. Nesse sentido, aos 17 de novembro de 2005, foi

apresentado Relatório Conclusivo referente à Sindicância Interna Administrativa (SIND-30/02),

no qual se entendeu em ‘manter a nossa conclusão, manifestada às fls. 73, ou seja, que caberia à

Assessoria Jurídica proceder, na época, ação específica, no âmbito judicial, visando tentar o

ressarcimento do valor recolhido a título de empréstimo compulsório’. Sem embargo, por se

tratar de fatos ocorridos e inicialmente apurados em Administrações anteriores à atual e, ainda,

tendo em conta que os empregados envolvidos nos fatos não mais integram os quadros desta

Empresa, entendemos esgotadas as possibilidades de apuração de eventuais responsabilidades, de

modo a se concluir não haver qualquer outra providência a ser adotada por parte da atual

Administração da Empresa". A Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu que: "a

ausência de novos elementos que pudessem modificar as questões postas em tela no âmbito

Jurídico pelo fato de não haver nenhum meio de se restituir os valores face a perda de prazo para

propor Ação cabível, bem como as conclusões aduzidas pela Assessoria Jurídica da Origem,

estão esgotadas as possibilidades de apuração de responsabilidade, não havendo outra

providência a ser adotada por parte da Administração da Empresa [CET]". A Procuradoria da

Fazenda Municipal, mais uma vez, ciente do acrescido, confirmou o entendimento esposado pela

Assessoria Jurídica de Controle Externo. A Secretaria Geral, levando em conta os elementos que

instruem os autos, concluiu: "diante do lapso temporal decorrido, nada há mais restaria a analisar

ou aditar, tendo em vista o que, na realidade, ficou nos autos assentado: a prescrição do direito de

ação ante a desídia perpetrada pela Administração, levando-se em conta acerca do responsável

pela perda do prazo para a propositura do pleito judicial cabível para a repetição dos valores

indevidamente recolhidos a título de empréstimo compulsório, sobretudo quando houve

determinação do Nobre Conselheiro Relator no item 1, do despacho de fls. 21 e no item 2 do

despacho de fls. 33 dirigida para AUD contida no item 4 do aresto. Em assim sendo, não se

apresentou nenhum meio legal para restituir os valores, à vista da perda do prazo para propor a

ação cabível e vazadas quaisquer possibilidades para apurar responsabilidades por parte da atual

Administração da empresa em face do lapso temporal, já que espelhada, à época, incúria por

parte da Origem". É o relatório. Voto: Cuidam os autos da apuração de responsabilidade pela

perda de prazo para ingresso da Ação de Repetição de Indébito no escopo de se obter a

restituição das quantias recolhidas a título de Empréstimo Compulsório sobre combustíveis, de

interesse da Companhia de Engenharia de Tráfego – CET, exercício de 1999, em cumprimento

ao determinado, por unanimidade, pelo V. Acórdão de fls. 05/08 destes autos, que julgou, por

votação unanime, regular o balanço relativo ao exercício de 1999. A Auditoria analisou a

ocorrência de negligência funcional, e ressaltou: "Acreditamos que enquanto a empresa não

identificar a quantidade de veículos de sua propriedade, que efetivamente prestaram serviços

durante o período em análise, para levantamento do valor correto do empréstimo compulsório de

combustíveis, não haverá parâmetros para comparar com o valor de R$ 108.009,72 [cento e oito

mil e nove reais e setenta e dois centavos] (fls. 69 a 74), baixado em 30.12.2000. Destacamos,

mais uma vez, que as providências tomadas pela Origem, para identificação dos veículos que

faziam parte da frota da CET estão ocorrendo em ritmo muito lento, pois até o presente momento

não foram concluídos os levantamentos, e também, pelo fato da Empresa não ter adotado

providências no sentido de restituir os valores pagos, prescritos em 13.09.1996 (prazo

prescricional de 5 anos)". Às fls. 14 a Origem informou quem eram os responsáveis pela

Assessoria Jurídica, no período de 14 de setembro de 1991 a 13 de setembro de 1996. Ressalte-se

que a origem informou, ainda, quem eram os Presidentes da CET à época, dentre os quais

Page 32: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

32

Gilberto Monteiro Lehfel, o qual presidiu a empresa de 5 de janeiro de 1993 a 21 janeiro de

1997, FALECIDO EM 03 DE AGOSTO DE 2015. Em manifestação final, a Auditoria concluiu

que: "o não cumprimento do prazo inicialmente previsto para conclusão do processo de

sindicância, para 30.10.2004, não está devidamente esclarecidas". Reiterando que: "há a

necessidade, urgente, de levantamento dos veículos de propriedade da CET, que efetivamente

prestaram serviços durante o período em análise, para determinar o valor correto do Empréstimo

Compulsório sobre Combustíveis que a Empresa deixou de restituir". A Assessoria Jurídica de

Controle Externo entendeu que: "a ausência de novos elementos que pudessem modificar as

questões postas em tela no âmbito Jurídico pelo fato de não haver nenhum meio de se restituir os

valores face a perda de prazo para propor Ação cabível, bem como as conclusões aduzidas pela

Assessoria Jurídica da Origem, estão esgotadas as possibilidades de apuração de

responsabilidade, não havendo outra providência a ser adotada por parte da Administração da

Empresa [CET]". A Secretaria Geral, levando em conta os elementos que instruem os autos e as

análises realizadas pelos órgãos técnicos deste Tribunal, concluiu: "Em assim sendo, não se

apresentou nenhum meio legal para restituir os valores, à vista da perda do prazo para propor a

ação cabível e vazadas quaisquer possibilidades para apurar responsabilidades por parte da atual

Administração da empresa em face do lapso temporal, já que espelhada, à época, incúria por

parte da Origem". Diante do exposto e com amparo nos posicionamentos da Subsecretaria de

Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, cujos

fundamentos adoto como razões de decidir, CONHEÇO DA AUDITORIA e dos resultados nela

alcançados, nos termos do artigo 2º da Resolução nº 6/2000, pois atingiu a sua finalidade de

apurar "eventual ocorrência de negligência funcional no que tange à baixa dos valores

contabilizados a título de Empréstimos Compulsórios sobre Combustíveis, em razão da

prescrição ocorrida para se pleitear sua restituição". Em face do lapso temporal que impede

qualquer possibilidade de se obter a restituição de valores "à vista da perda do prazo para propor

a ação cabível e vazadas quaisquer possibilidades para apurar responsabilidades por parte da

atual Administração", DETERMINO à Companhia de Engenharia de Tráfego – CET que

futuramente fiscalize, com rigor, os procedimentos que visem à restituição de valores,

principalmente de direito líquido e certo, evitando ocorrência de prejuízos ao erário. Cumpridas

as formalidades legais, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros João

Antonio – Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por

motivo previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de

Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de março de 2016. a) Maurício Faria –

Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator." Reassumiu a direção

dos trabalhos, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim e concedeu a palavra ao Conselheiro

Domingos Dissei para relatar os processos de sua pauta. – PROCESSOS RELATADOS PELO

CONSELHEIRO DOMINGOS DISSEI – A) REVISOR CONSELHEIRO VICE-

PRESIDENTE MAURÍCIO FARIA – 1) TC 414/10-20 – Secretaria Municipal de

Comunicação – Secom – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da Concorrência

001/Secom/2010, cujo objeto é a contratação de empresa para prestação de serviços de

comunicação e relacionamento digital, compreendendo: planejamento, concepção

desenvolvimento, implementação e manutenção evolutiva de portais e sítios, com atualização de

conteúdos para a Prefeitura do Município de São Paulo – PMSP, quanto aos aspectos da

legalidade, formalidade e mérito (Acomp. TC 2.709/11-85) 2) TC 2.709/11-85 – Secretaria

Municipal de Comunicação – Secom – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da

Concorrência 006/Secom/2011, cujo objeto é a contratação de pessoa jurídica especializada para

a prestação de serviços de comunicação digital, compreendendo: planejamento, concepção

desenvolvimento, implementação e atualização evolutiva de portais, sítios e ações digitais;

Page 33: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

33

execução de ações de comunicação interativa em qualquer ambiente digital, incluindo internet,

intranet, extranet, mobile, PDA e de relacionamento na internet, além de serviços acessórios que

se verifiquem necessários no decorrer da execução do Contrato, quanto aos aspectos da

legalidade, formalidade e mérito (Acomp. o TC 414/10-20) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, considerando a revogação do certame, em julgar

prejudicado o edital da Concorrência 006/SECOM/2011, diante da perda de seu objeto.

Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar a remessa de cópia dos relatórios dos Órgãos

Técnicos deste Egrégio Tribunal de Contas, bem como deste Acórdão, à Secretaria Municipal de

Comunicação – Secom, no intuito de subsidiar eventual novo certame para o mesmo objeto.

Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar à referida Pasta que, de futuro, quando da

publicação de nova licitação realizada em substituição à licitação revogada, observe a Instrução

02/2015 deste Tribunal de Contas, no sentido de que concomitantemente à publicação de nova

licitação deverá inserir no PUBNET, no escopo da licitação revogada, o evento COMUNICADO,

informando a abertura de nova licitação, em substituição à anterior. Acordam, afinal, à

unanimidade, em determinar, após o cumprimento das formalidades legais, o arquivamento dos

autos. Relatório: Em julgamento o acompanhamento do EDITAL DE CONCORRÊNCIA

006/SECOM/2011, do tipo técnica e preço, elaborado pela Secretaria Municipal de Comunicação

– SECOM, tendo por objeto a "contratação de pessoa jurídica especializada para prestação de

serviços de comunicação digital compreendendo: planejamento, concepção, desenvolvimento,

implementação e atualização evolutiva de portais, sítios e ações digitais; execução de ações de

comunicação interativa em qualquer ambiente digital, incluindo internet, intranet, extranet,

mobile, pda e de relacionamento na internet, conforme descrição contida no Anexo II -

Especificação Técnica - do Edital, além de serviços acessórios descritos no item 1.1.1, que se

verifiquem necessários no decorrer da execução do contrato.". Referida licitação, conforme

observado pela Auditoria, veio a suceder a Concorrência 001/2010, examinada no bojo do TC

414/10-20, ora acompanhante, adiada "sine die" pela Origem em data de 01/04/2010, sob o

argumento de que passaria por reavaliação. A Equipe Técnica desta E. Corte de Contas, após

análise, concluiu que o instrumento convocatório apresentava as seguintes irregularidades: a)

disposições do Edital e da minuta do contrato em conflito; b) previsão de que a inscrição no

CADIN impede a participação no certame (e não a contratação); c) omissão quanto à

possibilidade de regularização da situação fiscal das micro e pequenas empresas; d) previsão de

atualização financeira dos indicadores contábeis para efeito de qualificação econômico-

financeira; e) previsão de que serão abertas as propostas de preços tão somente dos dois

primeiros classificados na fase de análise das propostas técnicas; f) conflito entre o prazo de

vigência do ajuste (24 meses) e o prazo utilizado para estimativa do valor contratual (12 meses);

g) incompatibilidade entre o prazo de vigência do ajuste e a exigência relativa à comprovação de

patrimônio líquido mínimo; h) inconsistência na definição das fases do ajuste para efeito dos

pagamentos; i) previsão de descontos de multas em desacordo com o disposto nos artigos 86, §

2º, e 87, § 1º, da Lei Federal 8.666/93; j) ausência, na minuta contratual, de informações

conhecidas; e k) inconsistências na redação de dispositivos do Edital (fls. 156/163). A Assessoria

Jurídica de Controle Externo, por sua vez, embora entendendo que as cláusulas pertinentes à

qualificação econômica financeira das licitantes estariam dentro dos parâmetros previstos na Lei

Federal 8.666/93, acompanhou no mais a Auditoria, elencando ainda outras impropriedades,

quais sejam: a) o caráter eliminatório da chamada 1ª Etapa mencionada nos itens 6.2 e 6.3 do

Edital (fls. 48), cujas exigências de assemelhavam a de uma fase preliminar de habilitação,

extrapolando o que determina os artigos 27 a 31 da Lei Federal 8.666/93; e b) a necessidade de

Page 34: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

34

esclarecimento quanto ao motivo pelo qual foi distribuída de maneira linear a remuneração das

etapas distintas, na medida em que eventual prorrogação do contrato poderia ensejar distorções.

Diante disso, o certame licitatório, cuja abertura estava prevista para o dia 01/12/2011, acabou

suspenso por esta Corte em 14/11/2011. Ciente da medida, a Origem se limitou a informar que o

edital passaria por reavaliação e que a nova minuta seria submetida ao exame desta Corte. Ocorre

que, em data de 15.06.2012, embora ainda não revogada a suspensão, a licitação foi reaberta pela

SECOM, ensejando o despacho de fls. 187, pelo qual foi reafirmada à Origem a suspensão do

aludido certame, o que a levou a suspendê-lo "sine die". Desta feita, examinada a nova minuta de

edital, apontou a Auditoria que a Origem não havia se limitado apenas a adequar o instrumento

convocatório às propostas anteriormente emanadas desta Corte, tendo promovido alterações e

incluído novos itens, razão do surgimento de novas impropriedades, fazendo-se, portanto,

necessárias providências em relação aos seguintes pontos: a) adoção do tipo melhor técnica sem

que a hipótese esteja prevista em Decreto do Poder Executivo, contrariando o disposto no art. 45,

§ 4º, da Lei Federal 8.666/93; b) o edital não prevê a apresentação de propostas de preços, eis que

foram fixados pela Origem os valores da remuneração contratual, infringindo o comando do art.

46, § 1º, da Lei Federal 8.666/93; c) a entrega dos documentos de habilitação e das propostas

técnicas em momento diverso ofende o art. 16 da Lei Municipal 13.278/02; d) ausência de novo

parecer do Conselho Municipal de Informática – CMI, com desprezo ao Decreto Municipal

45.992/05; e) a forma do objeto e da estimativa do valor da contratação inviabilizam a elaboração

de planilha de custos (art. 40, § 2º, II, da Lei Federal 8.666/93); a realização da reserva

orçamentária; a elaboração do cronograma de execução (art. 55, IV, da Lei Federal 8.666/93); a

definição do cronograma de desembolso (art. 40, XIV, da Lei Federal 8.666/93); a fixação de

garantia com base no valor contratual (art. 56, § 2º, da Lei Federal 8.666/93); e a definição da

necessidade de realização de audiência pública (art. 39 da Lei Federal 8.666/93). A Assessoria

Jurídica, após exame do novo edital, acresceu aos apontamentos da Auditoria a necessidade de

adequação dos itens 2.2, 4.1.4.1, 8.3.1, 9.1, 12.1 e penalidades e prazo de execução, apontando,

ainda, merecer reflexão os itens 5.4, 1.3.1 e 1.3.3 e as cláusulas 13.5, 14.2 e 15.7, cujas

considerações estão registradas no Relatório de Análise. Instada a se manifestar, a Origem, em

agosto de 2011, informou que o Edital passaria por minuciosa reavaliação, comprometendo-se

enviar cópia do futuro edital revisado para conhecimento desta Corte. No entanto, decorridos

mais de um ano e permanecendo o procedimento suspenso, oficiou-se à Origem solicitando um

posicionamento acerca do certame, oportunidade em que foi comunicada a esta Corte a sua

revogação (DOC de 3/10/2013). Diante disso, a Assessoria Jurídica de Controle Externo

pronunciou-se no sentido de que o presente acompanhamento perdeu seu objeto. Todavia, em

face da situação retratada nos autos, determinei à Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta

Corte que verificasse junto à Origem como vinham sendo prestados os serviços de comunicação

e relacionamento digital que eram objeto das concorrências noticiadas. Foram então acostadas

pela Especializada as informações de fls. 343, dando conta de que, de acordo com as informações

da SECOM, os serviços referentes a melhorias no portal da Prefeitura foram contratados com a

PRODAM, por meio do contrato 11/SECOM/2012, cuja análise passou a ser tratada nos autos do

TC 3.371.14-59, e esclarecendo que, quanto aos demais serviços, não havia notícia de que

tinham sido contratados. Complementando as informações acerca do assunto, o Órgão Auditor

desta Corte fez também um cotejo entre os serviços que eram previstos no Edital da

Concorrência 006/SECOM/2011 e os constantes no contrato 11/SECOM/2012, firmado com a

PRODAM, observando às fls. 348 haver diferença entre eles, de modo a tornar questionável a

informação de que os serviços previstos no edital revogado tenham sido executados por meio da

contratação da PRODAM. Adicionalmente, informou a Auditoria desta Corte que no relatório

inicial do TC 2.245-14-69, que cuida do acompanhamento da execução do Contrato

Page 35: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

35

04/SECOM/2011, firmado com a Empresa Call Tecnologia e Serviços Ltda., para os serviços da

Central 156, foi apontado que dentre os projetos desenvolvidos sem previsão contratual, no item

Serviço de Suporte Tecnológico à Operação, estava o Portal da PMSP, no valor de R$

8.347.228,00. Registre-se que após os esclarecimentos oferecidos pela Origem, a Auditoria

esclareceu que a SECOM confirmou que alguns serviços prestados no edital revogado são

prestados pela PRODAM e por empresa contratada e admitiu que parte dos serviços previstos no

edital revogado não era prestada. A Procuradoria da Fazenda Municipal ciente de todo o

processado, requereu o arquivamento destes autos e de seu acompanhante, em razão da perda de

objeto. A Secretaria Geral, por seu turno, manifestou-se igualmente pelo arquivamento dos autos

ante a revogação da Concorrência 006/SECOM/2001. É o relatório. Voto: 1 – Em que pese o

empenho do Órgão Auditor e da Assessoria Jurídica de Controle Externo desta Corte no intuito

da correção de falhas e do aperfeiçoamento do Edital da Concorrência 006/SECOM/2011, tendo

por objeto "a contratação de pessoa jurídica especializada para prestação de serviços de

comunicação digital, compreendendo: planejamento, concepção, desenvolvimento,

implementação e atualização evolutiva de portais, sítios e ações digitais; execução de ações de

comunicação interativa em qualquer ambiente digital, incluindo internet, intranet, extranet,

mobile, pda e de relacionamento na internet", verificou-se, ao longo da instrução realizada, que a

Origem, em vez de promover as necessárias adequações, optou, por revogá-la. 2 – Note–se, aliás,

que referido certame tinha objeto semelhante ao versado do Edital da Concorrência 001/2010,

examinado nos autos do TC 414/10-20, que tramita na condição de acompanhante, e que foi

igualmente adiada pela Origem e posteriormente revogada de acordo com publicação no DOC de

19/01/2012. 3 – Destarte, diante da revogação do certame e alinhando-me ao entendimento da

Assessoria Jurídica de Controle Externo, da Secretaria Geral e da Procuradoria da Fazenda

Municipal, JULGO PREJUDICADO o acompanhamento do edital da Concorrência

006/SEC0M/2011, diante da perda de seu objeto. 4 – De outra parte, ressalto que conforme

evidenciado na instrução complementar realizada, parte do serviço objeto da licitação revogada

passou a ser prestado pela PRODAM por meio do Contrato 011/SECOM/2012, já objeto de

análise desta Corte no TC 3.371.14/59, bem como por empresa contratada, como é o caso do

Portal da PMSP, que consoante apontado no relatório da Auditoria, teria sido indevidamente

realizado no bojo do contrato 04/SECOM/2011, para os serviços da Central de Atendimento 156,

questão já objeto de exame nos autos do TC 2.245-14-69, que cuida do exame da execução do

aludido ajuste. 5 – Por final, determino sejam extraídas cópias dos relatórios dos Órgãos

Técnicos deste Egrégio Tribunal de Contas, bem como desta decisão, para remessa à Secretaria

Municipal de Comunicação, no intuito de subsidiar eventual novo certame para o mesmo objeto.

6 - Determino, ainda, à Origem que, de futuro, quando da publicação de nova licitação realizada

em substituição a licitação revogada, observe a Instrução 02/2015 deste Tribunal de Contas, no

sentido de que concomitantemente à publicação de nova licitação deverá inserir no PUBNET, no

escopo da licitação revogada, o evento COMUNICADO, informando a abertura de nova

licitação, em substituição à anterior. 7 – Cumpridas as formalidade legais, arquivem-se os

presentes autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson

Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de março de 2016. a) Roberto Braguim –

Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 3) TC 680/00-71 – Recursos de Roberto Luiz

Bortolotto e de André Monteiro de Fazio interpostos contra o V. Acórdão de 30/4/2014 – Relator

Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e

Companhia Construtora Radial – Acompanhamento – Execução contratual – Contrato

043/SVP/99 (R$ 1.296.906,28 – TAs 125/2000/SVP, 239/2000/SVP, 53/2001/Siurb,

202/2001/Siurb, 241/2001/Siurb, 19/2002 e 59/2002) – Verificar o Contrato e os TAs, cujo

Page 36: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

36

objeto é a execução das obras de canalização do Córrego do Congo, no trecho entre as Ruas

Elísio Teixeira Leite Manuel de Souza Azevedo e pavimentação da Avenida Tomas Rabelo e

Silva, bem como a elaboração de Projeto Executivo. Após o relato da matéria, "o Conselheiro

Domingos Dissei conheceu dos recursos voluntários, uma vez preenchidos os requisitos de

admissibilidade. Ainda, o Nobre Conselheiro Domingos Dissei – Relator, no mérito,

considerando que os recursos interpostos não trouxeram elementos novos que possibilitassem

alterar o quanto já decidido às fls. 743/744 dos autos, negou-lhes provimento, mantendo o V.

Acórdão recorrido em todos os seus termos, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Também,

o Nobre Conselheiro Domingos Dissei – Relator determinou, após as medidas regimentais

cabíveis, o arquivamento do feito. Ademais, os Conselheiros Maurício Faria – Revisor e Edson

Simões acompanharam o voto proferido pelo Nobre Conselheiro Domingos Dissei – Relator.

Afinal, na fase de votação, o Conselheiro João Antonio solicitou vista dos autos, o que foi

deferido." (Certidão) 4) TC 3.567/13-90 – Subprefeitura Cidade Ademar – SP-AD e Potenza

Engenharia e Construções Ltda. – Inspeção – Aferir a produtividade das equipes de limpeza

manual de galerias, córregos e canais referentes ao Contrato 004/SP-AD/2011 e também a

consonância com os dados constantes do Sistema de acompanhamento da Secretaria (Saffor)

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Domingos Dissei. Considerando que cópia do relatório de inspeção constante destes autos,

apontando falhas no Sistema de Acompanhamento Físico Financeiro e Orçamento (SAFFOR), já

foi remetida à Subprefeitura Cidade Ademar para ciência, diante da necessidade de efetivo

atendimento da Portaria 4/SMSP/GAB/2010; Considerando que a equipe técnica do Gabinete do

Conselheiro Domingos Dissei – Relator vem realizando visitas pontuais em algumas

subprefeituras, no tocante aos serviços gerais de zeladoria da cidade, para, entre outras coisas,

verificar a compatibilidade entre os serviços executados e os sistemas de monitoramento; tendo o

Conselheiro Relator determinado à Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte a

realização de nova inspeção na Subprefeitura Cidade Ademar, acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório

e voto do Relator, em conhecer da inspeção para fins de registro, determinando, após as

providências regimentais, o arquivamento dos autos. Relatório: Trata-se de procedimento de

fiscalização, na modalidade Inspeção, nos serviços contratados no Termo de Contrato 004/SP–

AD/2011, celebrado com a Potenza Engenharia e Construção Ltda., para prestação de serviços de

limpeza manual de galerias, córregos e canais, com o escopo de aferir a produtividade das

equipes, verificando se atende o item 2.12, do Anexo III, da Ata de Registro de Preços

007/SMSP/2011, e averiguando também a consonância com os dados constantes do Sistema de

Acompanhamento Físico Financeiro e Orçamento (SAFFOR) da Secretaria Municipal de

Coordenação das Subprefeituras – SMSP. No início dos trabalhos realizados pela Auditoria, esse

Órgão destacou os procedimentos a serem realizados a saber: (i) identificar as unidades

fiscalizadas e os responsáveis pelas informações com as respectivas funções e registros

funcionais; (ii) examinar os processos de pagamentos relativos ao Contrato 004/SP-AD/2011;

(iii) verificar se a produtividade mínima exigida contratualmente está sendo atendida e verificar a

consonância dos dados dos processos com o Saffor. Nessa primeira análise, feita com base na

documentação de suporte, em especial, nos processos de pagamento do referido contrato e nos

dados constantes do Sistema de Acompanhamento Físico Financeiro e Orçamento (SAFFOR), a

Auditoria concluiu que: 1) As equipes do Contrato 004/SP-AD/2011 atingiram o quantitativo

mínimo exigido pelo item 2.12 da Ata de Registro de Preços 007/SMSP/COGEL/2011 em todas

as medições, de abril de 2011 a setembro de 2013, conforme os dados obtidos nos processos de

pagamento. 2) Os dados constantes no SAFFOR não possuem relação com os dados obtidos nos

processos de pagamento, conforme deveriam, de acordo com a Portaria 04/SMSP/GAB/2010,

Page 37: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

37

não havendo justificativa para tal discrepância. Devidamente intimada, a Origem prestou

esclarecimentos com base nas justificativas apresentadas pelo Supervisor Técnico de Limpeza

Pública, da Coordenadoria de Projetos e Obras da Subprefeitura Cidade Ademar. A Origem

admitiu "não haver justificativa para a discrepância apontada pela fiscalização, senão

concomitância de tarefas e a não disposição de mais servidores para a sua Supervisão". Informou,

ainda, que as "diferenças apontadas estão sendo dirimidas paulatinamente com os dados

coligidos nas planilhas de execução de serviços." Diante disso, a Auditoria salientou que a

Origem não contestou o seu apontamento, acrescentando que em consulta ao Saffor, constatou

que a maioria dos dados ainda é divergente conforme quadro abaixo: Mês Saffor

11/2013

Saffor

06/05/14

Fichas Dif

(Fichas–

Saffor

(06/05/14)

Mês Saffor

11/2013

Saffor

06/05/14

Fichas Dif (Fichas–

Saffor

06/05/14)

abr/11 28.570 24.335 14.906 -9.429 jul/12 28.193 28.193 28.193 0

mai/11 20.897 23.766 23.766 0 ago/12 33.251 33.251 33.316 65

jun/11 24.942 22.698 22.698 0 set/12 29.671 29.671 31.231 1.560

jul/11 15.532 24.549 24.882 333 out/12 34.752 34.752 34.152 -600

ago/11 23.842 25.227 25.277 50 nov/12 12.185 12.185 15.535 3.350

set/11 21.622 21.622 26.346 4.724 dez/12 17.395 17.395 18.545 1.150

out/11 19.900 19.900 31.505 11.605 jan/13 41.834 41.834 31.505 -10.329

nov/11 31.396 31.396 28.833 -2.563 fev/13 46.636 46.636 33.284 -13.352

dez/11 20.862 20.862 29.060 8.198 mar/13 29.802 31.762 36.069 4.307

jan/12 19.270 19.270 26.905 7.635 abr/13 30.406 31.406 32.382 976

fev/12 20.390 20.390 25.135 4.745 mai/13 - 24.360 33.657 9.297

mar/12 30.568 30.568 32.682 2.114 jun/13 28.141 28.141 32.218 4.077

abr/12 18.583 18.583 23.120 4.537 jul/13 32.880 32.880 33.466 586

mai/12 20.878 20.878 30.620 9.742 ago/13 27.853 27.853 30.645 2.792

jun/12 18.968 18.968 30.097 11.129 set/13 34.869 35.229 36.504 1.275

Portanto, esse Órgão Técnico ratificou a sua conclusão anterior. Intimada das conclusões do

Órgão Técnico, a Secretaria, por meio do Ofício 346/SMSP/GAB/CG/2014, encaminhou as

considerações da Subprefeitura Cidade Ademar. Feito novo estudo, a Auditoria ratificou seu

entendimento no sentido de que os dados constantes no Saffor não possuem relação com os dados

obtidos nos processos de pagamento, conforme deveriam, de acordo com a Portaria

4/SMSP/GAB/2010. Vale transcrever a manifestação da Auditoria: 2.2.1. Dados da tabela de fl.

144 Em relação às "Áreas de margem de córregos limpos (m2)" lançadas na coluna "Fichas" da

tabela de fls. 144, as mesmas foram extraídas das planilhas mensais de medição que constam dos

respectivos Processos de Pagamento, conforme fls. 17 a 75 deste TC. Especificamente no que se

refere aos meses mencionados, os valores da tabela elaborada por esta Coordenadoria estão

discriminados nas planilhas de fls. 29/30, 31/32, 37/38, 39/40 e 41/42. A Origem informou

novos valores, conforme fls. 154/155, porém não apresentou as planilhas que eventualmente

substituíram aquelas levantadas por ocasião da Inspeção, o que impossibilita a aferição dos

números ora apresentados. 2.2.2. Correção dos dados do Sistema SAFFOR Efetuamos em

28/10/2014 uma consulta ao Sistema SAFFOR, nas tabelas denominadas "Diário de Produção",

no item "Limpeza Manual de Córregos", referentes aos meses que constam da tabela de fl. 144

(exemplos às fls. 159/166), constatando o que segue: a) Meses de 10/2011 e 11/2011 A despeito

dos novos valores informados pela Origem à fl. 155, foram lançados os registrados pela auditoria

à fl. 144. b) Meses 02/2012, 03/2012 e 04/2012 A Origem lançou no SAFFOR os valores

declarados à fl. 155 (vide Planilhas "Dados de Produção - Cidade Ademar" de fls. 161/163).

Conforme relatado no subitem 2.2.1, a não apresentação das planilhas respectivas impossibilita a

aferição desses valores. c) Meses 09/2012, 01/2013 e 02/2013 Os valores lançados não estão de

acordo com as planilhas de medição (vide fls. 51/52, 57/58, 59/60, 164, 165 e 166). Permanecem,

Page 38: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

38

portanto, inconsistências nos dados constantes no SAFFOR, motivo pelo qual ratificamos a

conclusão anterior. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, bem como a Secretaria Geral,

concordaram quanto à existência de inconsistências nos dados constantes do Sistema de

Acompanhamento Físico Financeiro do Orçamento (Saffor), uma vez que os valores lançados não

estão de acordo com as planilhas de medição (fls. 51/52, 57/58, 59/60 e 164/166). A Procuradoria

da Fazenda Municipal entendeu que os gestores agiram de boa fé e de acordo com o interesse

público, de modo que eventuais inconsistências devem ser atribuídas às dificuldades vivenciadas

pelas Subprefeituras. Requereu que, considerando a natureza adjetiva e instrumental que preside

o exame deste processado, seja a presente Inspeção conhecida para fins de registro. É o relatório.

Voto: 1 - Determinei, por meio do Memorando GAB 163/2013, a fiscalização na modalidade

Inspeção, junto à Subprefeitura de Cidade Ademar, com o objetivo de (i) aferir a produtividade

das equipes/mês de limpeza manual de galerias, córregos e canais referentes ao Contrato 004/SP–

AD/2011, firmado entre aquela Subprefeitura e a empresa Potenza Engenharia e Construção Ltda.

e (ii) verificar a consistência dos dados lançados no Sistema de Acompanhamento Físico

Financeiro do Orçamento - Saffor. 2 - Em minudente análise, a Auditoria apurou que as equipes

de serviços de limpeza manual de galerias, córregos e canais do Contrato 004/SP–AD/2011

atingiram o quantitativo mínimo exigido pelo item 2.12, do Anexo II, da Ata de Registro de

Preços 007/SMSP/COGEL/2011, em todas as medições, relativas ao período de abril/2011 a

setembro/2013, conforme dados obtidos nos processos de pagamento. 3 - Persiste, no entanto, a

inconsistência dos dados constantes do Saffor, no sentido de não possuírem relação com os dados

obtidos nos processos de pagamento, conforme deveriam, de acordo com a Portaria

04/SMSP/GAB/2010. 4 - Posto isto, com apoio nas manifestações da Auditoria, Assessoria

Jurídica de Controle Externo e Secretaria Geral, que adoto como razões de decidir, CONHEÇO

da Inspeção para fins de registro. 5 – Registro, por oportuno, que tão logo elaborado o Relatório

de Inspeção constante destes autos, apontando falhas no Saffor, a Subprefeitura da Cidade

Ademar foi oficiada para ciência, em especial no tocante à necessidade de efetivo atendimento da

Portaria 4/SMSP/GAB/2010. 6 - Ademais, consoante já noticiado por meio do memorando GAB-

DD 041/2016, a equipe técnica de meu Gabinete vem realizando visitas pontuais em algumas

Subprefeituras, no tocante aos serviços gerais de zeladoria da Cidades, para, entre outras coisas,

verificar a compatibilidade entre os serviços executados e os sistemas de monitoramento, sendo

certo, que, a partir dos resultados já obtidos, determinei à SFC a realização de uma nova inspeção

na Subprefeitura de Cidade Ademar. 7 - Após as providências regimentais, arquivem-se os autos.

Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João

Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de março de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a)

Domingos Dissei – Relator." 5) TC 4.179/00-01 – Recursos da Procuradoria da Fazenda

Municipal – PFM, de Antonia Aparecida Pereira, da Construtora Beter S.A. e de Denise Lopes de

Souza interpostos contra o V. Acórdão de 26/2/2014 – Relator Conselheiro João Antonio –

Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Construtora Beter S.A. – Contrato 005/2000-Sehab-

Habi (R$ 935.528,79) – Serviços de demolições e reformas emergenciais dos alojamentos

existentes nas áreas denominadas José Bonifácio, Zaki Narchi e São Pedro. Após o relato da

matéria, "o Conselheiro Domingos Dissei conheceu dos recursos interpostos pela Senhora

Antonia Aparecida Pereira, pela Procuradoria da Fazenda Municipal e pela empresa Construtora

Beter S.A., pois preenchidos os requisitos regimentais, e deixou de conhecer do apelo interposto

pela Senhora Denise Lopes de Souza, uma vez que intempestivo. Outrossim, o Nobre

Conselheiro Domingos Dissei – Relator, quanto as preliminares arguidas pela Senhora Antonia

Aparecida Pereira, acolheu a de ilegitimidade de parte, uma vez que a mesma, na condição de

Secretária Municipal da Habitação, à época, não assinou contrato algum, tampouco pode ser

Page 39: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

39

considerada ordenadora da despesa, nos termos do voto condutor do Acórdão recorrido, e, em

decorrência do acolhimento, a de nulidade processual decorrente do cerceamento de defesa e

ofensa ao devido processo legal, declarou-a prejudicada. Ainda, o Nobre Conselheiro Domingos

Dissei – Relator, quanto ao mérito, deu provimento parcial ao recurso da senhora Antonia

Aparecida Pereira para o fim específico de acolher a preliminar e reconhecer a sua ilegitimidade

de parte no presente feito. Também, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator, ainda quanto ao

mérito, em relação aos demais apelos, negou provimento para manter o Venerando Acórdão por

seus próprios e jurídicos fundamentos, bem como determinou, após as medidas regimentais

cabíveis, o arquivamento dos autos. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor, consoante

voto proferido em separado, conheceu dos recursos apresentados pela Procuradoria da Fazenda

Municipal, pela Construtora Beter S/A e pela Senhora Antônia Aparecida Pereira, visto que

preenchidos os requisitos estabelecidos no art. 138 do Regimento Interno e no artigo 45 da Lei

Orgânica desta Corte de Contas. Outrossim, o Nobre Conselheiro Maurício Faria – Revisor, em

relação ao recurso ofertado pela Senhora Denise Lopes de Souza também o conheceu,

ponderando que, muito embora tenha sido constatada a intempestividade de sua apresentação,

essa se deu por apenas um dia, e em razão da formulação de pedido de dilação de prazo

posteriormente rejeitado pelo Conselheiro Relator, Sua Excelência assinalou que a capacidade

postulatória no âmbito desta Corte de Contas não é exclusiva de advogado, sendo assim, é crível

que a recorrente, atuando em causa própria, sem a assistência profissional, diante da praxe de

concessão de prazos de dilação para esclarecimentos, estivesse de boa-fé ao postular prazo

adicional para apresentar suas razões recursais e, também, tendo em vista tais circunstâncias, que

demonstram que não houve mera desídia da apelante em deixar o prazo transcorrer "in albis",

considerou que a formalidade pode ser excepcionalmente superada, aplicando-se o princípio da

proporcionalidade e prestigiando-se a ampla defesa e o contraditório, constitucionalmente

consagrado. Ademais, o Nobre Conselheiro Maurício Faria – Revisor, diante da inobservância do

contraditório e também pela constatação de que a participação da recorrente Antônia Aparecida

Pereira não foi decisiva para o pagamento em duplicidade, no mérito, deu provimento parcial ao

recurso para afastar a multa a ela imposta. Outrossim, o Nobre Conselheiro Maurício Faria –

Revisor, ainda quanto ao mérito, negou provimento aos demais recursos, mantendo a

irregularidade da contratação, a obrigação da Construtora Beter S/A de ressarcir os valores

recebidos a maior, e a multa aplicada à Senhora Denise Lopes de Souza. Também, o Conselheiro

Maurício Faria – Revisor, em razão de juízo incidente sobre matéria de ordem pública, diante da

violação do princípio do contraditório e da ampla defesa, excluiu a empresa Ductor Implantação

de Projetos S/A da responsabilidade de ressarcimento ao erário, uma vez que a empresa não foi

intimada durante a instrução processual para se manifestar nos autos. Afinal, na fase de votação,

o Conselheiro Edson Simões solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 6) TC

1.467/11-02 – São Paulo Negócios – SP-Negócios (antiga Companhia São Paulo de Parcerias) e

Fundação Instituto de Administração – FIA – Contrato 02/SPP/2010 R$ 2.500.050,00 e TAs

001/SPP/2010 (alteração do cronograma de entrega dos produtos e realocação dos respectivos

desembolsos), 002/SPP/2011 (prorrogação do prazo de vigência por mais 04 meses),

003/SPP/2011 (prorrogação do prazo de vigência por mais 06 meses), 004/SPP/2011

(prorrogação do prazo de vigência por mais 6 meses), 005/SPP/2012 (prorrogação do prazo de

vigência por mais 6 meses), Termo de Encerramento ao Contrato s/nº e Termo de Aditamento de

Retificação do Termo de Encerramento do Contrato 02/SPP/2010 – Conceber, estruturar,

desenvolver normas e diretrizes, análises e proposições sobre os aspectos institucionais e

regulatórios intrínsecos à execução de Projetos de Parceria Público Privada – PPP ou concessão

comum, na modalidade patrocinada ou administrativa, envolvendo o mapeamento dos possíveis

modelos para a operacionalização do projeto, levando-se em consideração a modelagem

Page 40: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

40

econômico-financeira e Soluções de Projet Finance, alinhados às especificações e demandas

constantes do Convênio 16/2010-SMS-G ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal

de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do

Relator, em julgar regulares o Contrato 02/SPP/2010 e os Termos de Aditamento 001/SPP/2010,

002/SPP/2011, 003/SPP/2011, 004/SPP/2011 e 005/SPP/2012, relevando-se as falhas formais

constatadas por serem incapazes de macular os ajustes ora em julgamento, bem como em

conhecer do termo de encerramento s/nº do Contrato 02/SPP/2010 e de seu respectivo termo de

aditamento de retificação, porquanto não apontadas irregularidades. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar à SP Negócios S.A. que, de futuro, cumpra fielmente o quanto

disposto na Lei Municipal 13.226/01, disponibilizando no portal da Prefeitura todas as

informações exigidas como meio de assegurar a transparência das informações. Acordam,

ademais, à unanimidade, em determinar o encaminhamento de cópia deste Acórdão,

acompanhado do relatório e voto do Relator, à Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e

Social para instrução dos procedimentos PJPP-CAP nº 14/2011 e PJPP-CAP nº 1095/2012,

arquivando-se estes autos, após as providências regimentais. Relatório: Em julgamento o

Contrato 02/SPP/2010, firmado entre a Companhia São Paulo de Parcerias S/A – SPP, atual São

Paulo Negócios S/A, e a Fundação Instituto de Administração – FIA, com dispensa de licitação

fundada no disposto no artigo 24, inciso XIII, da Lei 8.666/93, no valor de R$ 2.500.050,00, bem

como dos respectivos Termos de Aditamento. O escopo do referido ajuste consistiu na "prestação

de serviços de concepção, estruturação e desenvolvimento de normas e diretrizes do Projeto de

Parceria Público-Privada – PPP ou Concessão Comum, na modalidade patrocinada ou

administrativa, envolvendo o mapeamento dos possíveis modelos para a operacionalização do

projeto, levando-se em consideração a modelagem econômico-financeira e soluções de Projet

Finance, em atendimento à demanda resultante do Convênio 16/2010 firmado entre a SPP e a

Secretaria Municipal da Saúde para outorga da Concessão Administrativa para a construção e

Modernização de Unidades Hospitalares, construção de Centros de Diagnósticos por Imagem e

prestação de serviços e utilidades não-assistenciais. Cumpre ressaltar que o presente processo foi

autuado por determinação do então Conselheiro Antonio Carlos Caruso, para análise da

contratação da Fundação Instituto de Administração (FIA), tendo em vista matéria publicada no

Jornal da Tarde de 02 de maio de 2011, apontando que o Ministério Público questionava a

contratação da referida Fundação por dispensa de licitação e a possível ocorrência de

subcontratação de escritório de advocacia para elaboração da parte jurídica do contrato. Com

referência às denúncias, a Auditoria desta Corte esclareceu que, após diversos encontros e

reuniões com integrantes da Secretaria Municipal de Saúde, Companhia São Paulo de Parceria e a

Fundação Instituto de Administração (FIA), não foram obtidos elementos concretos que

pudessem confirmar a notícia de contratação irregular de escritório de advocacia, concluindo pela

improcedência da denuncia, por falta de "absoluta materialidade". Consignou que a contratação

foi efetivada por meio de dispensa de licitação com fundamento no inciso XIII do artigo 24 da

Lei Federal de Licitações, fato esse não questionável, pois a contratada possui reputação ético-

profissional bem assentada na comunidade acadêmica e empresarial, conformidade de seu objeto

social com o do contrato e atividades sem fins lucrativos nos termos do seu estatuto. Apontou,

ainda, que a Companhia São Paulo de Parcerias S/A - SPP, colheu propostas de outras

instituições assemelhadas, aptas a prestarem o mesmo serviço, que apresentaram preços

superiores ao da contratada, cumprindo, assim, o disposto no artigo 26, III, da Lei Federal de

Licitações, que estabelece a exigência de justificativa do preço nos casos de dispensa. A

Auditoria procedeu ainda a análise formal do Contrato 02/SPP/2010 e concluiu que a presente

contratação encontrava-se regular, ressalvada apenas publicação extemporânea do extrato do

Page 41: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

41

termo de contrato no Diário Oficial, impropriedade que, no entendimento do Sr. Subsecretário de

Fiscalização e Controle desta Corte poderia ser relevado à vista dos acórdãos proferidos nos TCs

233.05.18 e 3.561.02.50 Instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica de Controle Externo, no

tocante ao motivo que suscitou a matéria jornalística, consignou, que não existem nos autos

elementos probatórios aptos a ensejar qualquer conclusão a respeito, concluindo, pela

regularidade do Contrato 02/SPP/2010 e dos Termos Aditivos 02 e 03 de 2011. A Procuradoria

da Fazenda Municipal requereu o acolhimento dos ajustes, relevando-se a falha apontada por

tratar-se de falha meramente formal. A Secretaria Geral opinou igualmente pela regularidade dos

ajustes, com a ressalva quanto ao atraso na publicação dos mesmos. Após, por proposta do

Conselheiro Revisor, visando ao aprofundamento da instrução, os autos retornaram à

Subsecretaria de Fiscalização e Controle, para verificações da qualificação técnica da contratada

e dos critérios de sua escolha, voltando-se inclusive para o parecer técnico do Diretor

Operacional e, também, para a juntada do estatuto atualizado e análise e avaliação de sua

compatibilidade com o inciso XIII do artigo 24 da Lei Federal de Licitações. Em atendimento, a

Auditoria apontou que outras 02 (duas) instituições manifestaram interesse na contratação,

porém, apresentaram propostas com valores maiores do que a então contratada. Informou que a

contratada comprovou vasta experiência no desempenho de atividades compatíveis com o objeto

do ajuste e, analisando seu estatuto atualizado, verificou que há compatibilidade do objeto de seu

contrato social com o objeto da contratação. Quanto ao preço praticado, após resposta da

Fundação contratada, concluiu que se encontram compatíveis com projetos de escopo

semelhante, cumprindo, assim, a exigência prevista no inciso III, do parágrafo único, do artigo

26, da Lei 8.666/93. Na sequência, a Auditoria solicitou autorização para promover a análise

formal dos Termos de Aditamento 01/2010, 04/2011 e 05/2012. Quanto ao Termo Aditivo

01/2010, concluiu pela sua regularidade, com ressalva devido à publicação extemporânea de seu

extrato no Diário Oficial. Quanto aos Termos Aditivos 04/2011 e 05/2012, a Auditoria concluiu

pela regularidade de ambos, apontando somente ressalva ao último Termo Aditivo devido à falta

de disponibilização das informações do Termo Aditivo no sítio da PMSP, em infringência à Lei

Municipal 13.226/2001. Regularmente intimada, a Origem pugnou pela regularidade do contrato

e de seus Termos Aditivos, uma vez que as falha apontada é meramente formal, esclarecendo que

todos os serviços e produtos demandados pela Secretaria Municipal da Saúde e pela Autarquia

Hospitalar Municipal foram entregues. O Ex-Diretor Presidente da então Companhia São Paulo

de Parcerias S/A, apontado pela Auditoria como responsável por eventuais infringências

constatas, apresentou defesa requerendo o reconhecimento da regularidade dos ajustes. Em

manifestação quanto ao acrescido, a Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pelo

acolhimento dos Termos Aditivos 01/2010, 04/2011 e 05/2012, ressalvada a publicação

extemporânea do ajuste. A Procuradoria da Fazenda Municipal ratificou integralmente o

requerido em sua manifestação anterior, pelo acolhimento dos ajustes, relevando-se as falhas

apontadas por serem meramente formais. A Secretaria Geral opinou pelo acolhimento dos

ajustes, com ressalvas pelo atraso na publicação do Termo Aditivo 01/2010, bem como pela falta

de disponibilização das informações do Termo Aditivo 05/2012 no portal da Prefeitura, as quais,

no entanto, constituem impropriedades passíveis de relevação. Posteriormente, determinou-se à

SFC que examinasse o Termo de Encerramento do Ajuste, que ocorreu antecipadamente em

virtude da não prorrogação do Convênio 016/2010, firmado com a SMS, tendo aquela

especializada concluído pelo seu conhecimento, bem como de seu Termo de Retificação, lavrado

para consignar que o valor executado até o encerramento do ajuste foi de R$ 2.000.040,00.

Cumpre registrar que aquela Especializada cita a existência do TC 958.13-08 que cuida da

execução do mencionado ajuste, no qual foi constatado o atraso de 8 (oito) dias na entrega de um

dos produtos. Após, a Assessoria Jurídica de Controle Externo, a Procuradoria da Fazenda

Page 42: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

42

Municipal e a Secretaria Geral mantiveram seu entendimento quanto a regularidade dos

instrumentos analisados. Voto: 1 - Após detida análise dos elementos de instrução relativos à

formalização do Contrato 02/SPP/2010 e de seus respectivos Termos de Aditamento 01/2010, 02,

03 e 04 de 2011 e 05/2012, os Órgãos Técnicos e Especializados desta Corte manifestaram-se

pela regularidade formal dos referidos ajustes, ressalvando tão somente a publicação

extemporânea do extrato do Termo de Contrato e Termos Aditivos 01 e 02, bem como a não

disponibilização das informações do Termo Aditivo 05 no sítio eletrônico da Prefeitura

Municipal, conforme previsto no na Lei Municipal 13.226/2001. 2 – No que diz respeito ao

conteúdo da matéria publicada no Jornal da Tarde, relativa a eventual ocorrência de

subcontratação de escritório de advocacia para elaboração da parte jurídica do contrato,

esclareceu a Auditoria desta Corte que não foram obtidos elementos concretos que pudessem

confirmar a notícia de contratação irregular de escritório de advocacia. 3 - Apontou, ademais,

estarem preenchidos os requisitos legais autorizadores da dispensa de licitação com fundamento

no inciso XIII do artigo 24 da Lei Federal de Licitações, informando ter a contratada comprovado

vasta experiência no desempenho de atividades compatíveis com o objeto do ajuste e que,

analisando seu estatuto atualizado, verificou haver compatibilidade do objeto de seu contrato

social com o objeto da contratação, além de ter restado cumprida a exigência de justificativa do

preço, prevista no inciso III, do parágrafo único, do artigo 26 da Lei 8.666/93. 4 – Registre-se,

ainda, que o Órgão Auditor desta Corte examinou também o Termo de Encerramento do referido

ajuste, que se deu em virtude da não prorrogação do Convênio 16/2010- SMS-G, bem como o

respectivo Termo de Aditamento e Retificação, opinando pelo seu conhecimento. 5- Destarte,

diante do exposto, e amparado nas manifestações dos Órgãos Técnicos desta Corte de Contas,

JULGO REGULARES o Contrato 02/2010 e os Termos de Aditamento 01/2010, 02, 03 e 04 de

2011 e 05/2012, relevando-se as falhas formais apontadas por serem incapazes de macular os

ajustes ora em julgamento, bem como CONHEÇO do Termo de Encerramento do ajuste e de seu

respectivo Termo de Aditamento e Retificação, porquanto não apontadas irregularidades. 6 -

DETERMINO à Origem, no entanto, que, de futuro, cumpra fielmente o quanto disposto na Lei

13.226/01, disponibilizando no portal da Prefeitura todas as informações exigidas como meio de

assegurar a transparência das informações. 7 - Encaminhem-se cópia do venerando Acórdão,

acompanhado do relatório e voto, à Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social para

instrução dos procedimentos PJPP-CAP nº 14/2011 e PJPP-CAP nº 1095/2012. Após as

providências regimentais, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros

Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da

Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de março

de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 7) TC 1.317/13-51 –

Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania – SMDHC e Ação Comunitária do Brasil

São Paulo – Acompanhamento – Execução contratual – Verificar se a execução do Convênio

086/2012/SMPP (R$ 1.118.306,44), cujo objeto é a implementação do projeto Ger@ção, cujo

escopo é fortalecer 24 organizações sociais da zona sul de São Paulo para estimular o

protagonismo juvenil de 2.200 adolescentes de 11 a 18 anos, nas regiões do Campo Limpo,

Capela do Socorro, M'Boi Mirim e Cidade Ademar na Subprefeitura do Campo Limpo, está de

acordo com o Plano de Trabalho, bem como a regularidade da prestação de contas ACÓRDÃO:

"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar regular a execução do Convênio

086/2012/SMPP no período examinado. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar, após as

medidas de praxe, o arquivamento dos autos. Relatório: Cuida-se nos presentes autos do

acompanhamento da execução do Convênio 086/2012/SMPP, firmado entre a Secretaria

Page 43: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

43

Municipal de Direitos Humanos e Cidadania e a Associação Comunitária do Brasil São Paulo,

firmado em 29/06/2012, no valor de R$ 1.118.306,44, tendo por objeto a implementação do

projeto Ger@ção, cujo escopo era fortalecer 24 (vinte e quatro) organizações sociais da zona sul

de São Paulo, para estimular o protagonismo juvenil de 2.200 adolescentes, nas regiões que

integram a Subprefeitura de Campo Limpo: Capela do Socorro, M’Boi Mirim, Cidade Ademar e

Campo Limpo. Preliminarmente, cumpre destacar que a formalização do aludido Convênio foi

Acolhido por unanimidade por esta E. Corte de Contas, nos termos do acórdão proferido nos

autos do TC 1.681-13-94. No relatório de acompanhamento de execução de fls. 41/53, o Órgão

Auditor desta Corte concluiu que o referido estava sendo executado de acordo com o objetivo

proposto, bem como que a prestação de contas referente ao período de julho/2012 a

dezembro/2012, no valor de R$ 579,5 mil, estava conforme com os termos do ajuste e a

documentação apresentada era regular. Restou constatado, no entanto, a demora, por parte da

Secretaria, nos repasses para a terceira e quarta parcelas do valor conveniado, o que teria

decorrido da morosidade da Secretaria em analisar a documentação das prestações de contas da

primeira e segunda parcelas. O Órgão Auditor apontou, ainda, que, em decorrência nos atrasos

nos repasses, a entidade, por um período de seis meses (janeiro a junho de 2013), somente

conseguiu dar continuidade ao projeto porque dispunha de recursos próprios. Tendo em vista a

recomendação de que fosse verificada a existência de indicadores que permitissem avaliar a

evolução intelectual dos adolescentes a serem atendidos, o exame de dados contidos no SAMIS –

Sistema de Avaliação de Mudanças e Impactos Sociais, demonstrou que as ações tiveram

resultado: os educandos mostraram evolução na aprendizagem e adquiriram conhecimento e

habilidade no processo educacional.(fls.51). Intimada a Origem, essa informou, com relação ao

atraso no repasse das terceira e quarta parcelas, que o setor de prestação de contas passava por

uma reestruturação visando à implementação de novos fluxos e procedimentos administrativos

internos, além de estar realizando um estudo para a alteração da Portaria 72/SMPP/12, em

especial quanto aos artigos que tratavam das prestações de contas, concomitantemente com os

relativos à liberação dos repasses com a finalidade de se agilizar os procedimentos e,

consequentemente, evitar os atrasos nos repasses dos recursos nos convênios custeados pelo

FUMCAD. A Procuradoria da Fazenda Municipal, considerando as análises favoráveis da

Coordenadoria I, conforme fls.41/52, bem como os esclarecimentos prestados pela Origem,

requereu o acolhimento da execução do Convênio 086/2012/SMPP, posto que formalmente

regular. Este processado permaneceu custodiado até o julgamento do TC 1.681.13-94. É o

Relatório Voto: 1 – Cuida-se do Acompanhamento da Execução do Termo do Convênio

086/2012/SMPP, firmado em 29.06.12 pela então Secretaria Municipal de Participação e Parceria

– SMPP com a Ação Comunitária do Brasil São Paulo, tendo por objeto a implementação do

projeto "Ger@ção" cujo escopo é fortalecer 24(vinte e quatro) organizações sociais da zona sul

de São Paulo para estimular o protagonismo juvenil de 2.200 adolescentes, de onze a dezoito

anos, nas regiões que integram a subprefeitura do Campo Limpo: Capela do Socorro, M Boi

Mirim, Cidade Ademar e Campo Limpo. 2 – Ressalte-se que a análise formal do Termo de

Convênio foi objeto do TC 1.681.13-94, sendo acolhido à unanimidade, relevando-se a falha

formal constatada. 3 – No que diz respeito à sua execução, o Órgão Auditor desta Corte, no

relatório de fls. 41/53, concluiu que o referido convênio estava sendo executado de acordo com o

objetivo proposto, bem como que a prestação de contas referente ao período de julho/2012 a

dezembro/2012, no valor de R$579,5 mil, estava conforme com os termos do ajuste e a

documentação apresentada era regular. 4 – De outra parte, verifico que os atrasos verificados nos

repasses de recursos à conveniada foram devidamente justificados pela Origem, pelo que

considero superado tal apontamento. 5 – Isto posto, JULGO REGULAR a execução do Convênio

086/2012/SMPP, no período examinado, determinando o arquivamento dos autos, após as

Page 44: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

44

medidas de praxe. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson

Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de março de 2016. a) Roberto Braguim –

Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." – B) REVISOR CONSELHEIRO

CORREGEDOR JOÃO ANTONIO – 8) TC 1.263/13-24 – Recurso "ex officio" interposto

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 3/9/2014 – Julgador Conselheiro Maurício Faria –

Subprefeitura Freguesia/Brasilândia – SP-FO/BR e Maria das Graças Rocha – Prestação de

contas de adiantamento bancário – outubro/2011 (R$ 5.000,00). Após o relato da matéria, "o

Conselheiro Domingos Dissei conheceu do recurso "ex officio", por regimental. Ademais, o

Nobre Conselheiro Domingos Dissei – Relator, quanto ao mérito, negou-lhe provimento, para

manter a r. Decisão reexaminada por seus próprios e jurídicos fundamentos, visto que, no que

tange a glosa alvitrada, o decisório, além de não impor à responsável a obrigação de reposição do

valor aos cofres públicos, tendo sido, portanto, proferida em perfeita sintonia com as prescrições

contidas na Resolução 04/2011, deste Tribunal, deu-lhe quitação, evitando, assim, eventual

configuração de situação de alcance. Ainda, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator

determinou, após as providências regimentais, o arquivamento dos autos. Outrossim, os Nobres

Conselheiros João Antonio – Revisor e Maurício Faria acompanharam, na íntegra, o voto

proferido pelo Conselheiro Domingos Dissei – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro

Edson Simões solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 9) TC 2.317/15-59 –

C.F.G. Documentação e Serviços Ltda. – ME – Subprefeitura Sé – SP-SE – Representação em

face do Edital do Pregão 25/SP-SE/2014, cujo objeto é a contratação de empresa especializada

em prestação de serviços de locação de veículos de transporte de pessoas com motorista

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação,

por presentes os requisitos legalmente previstos, e, no mérito, em julgá-la improcedente.

Acordam, ainda, à unanimidade, em deixar de fazer qualquer recomendação à Subprefeitura Sé –

SP-SE, tendo em vista que o certame foi concluído e os contratos decorrentes devidamente

assinados e publicados no Diário Oficial da Cidade de São Paulo de 08/08/2015. Acordam, ainda,

à unanimidade, em determinar, após o cumprimento das medidas regimentais, o arquivamento

destes autos. Relatório: Trata o presente de Representação apresentada pela empresa C.F.G.

Documentação e Serviços Ltda. – ME em face do Edital de Pregão 25/SP-SÉ/2014, cujo objeto é

a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de locação de veículos de

transporte de pessoas com motorista. A Representante se insurgiu contra o que dispõe o item 6.2

do Edital que estabelece: "6.2. Documentos comprobatórios de propriedade ou contrato

devidamente registrado de arrendamento mercantil "Leasing" e de financiamentos, firmado entre

a Contratada e o Agente Financeiro, relativo aos veículos, objeto deste contrato". Entendeu que a

redação do item 6.2 do Edital deu margem a entendimentos diversos, quando na verdade deveria

exigir da Contratada tão somente o Certificado de Registro e Licenciamento dos Veículos –

CRLV. Discordou, também, a Representante, do fato de não ter sido exigida da Contratada o

seguro total de veículo, a Carteira Nacional de Habilitação – CNH dos motoristas e a vistoria do

Departamento de Transportes Internos – DTI, da Prefeitura Municipal de São Paulo. Requereu,

finalmente, que a Representação fosse conhecida e acolhida, suspendendo-se imediatamente o

certame. Por minha determinação, os autos foram remetidos a Assessoria Jurídica de Controle

Externo para manifestação. A Assessoria Jurídica de Controle Externo juntou seu relatório de

análise destacando o que segue: 1 - Preliminarmente ressaltou a ausência, na Representação, de

atendimento do requisito previsto no inciso III do Artigo 55 do Regimento Interno desta Corte

(documentos de prova ou indícios), entendendo que tal falha não impedia o conhecimento desta

Page 45: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

45

Representação. 2 – No mérito, entendeu que os argumentos trazidos pela Representante são

improcedentes, posto que: A Representante alegou que a expressão "documento comprobatório"

dá margem a diversos entendimentos, no entanto, como se vê do item 6.11, exige-se o

licenciamento do veículo em conformidade com o Código Nacional de Trânsito. Ao contrário do

alegado pela representante, o subitem 6.5 exige a apresentação da apólice do seguro total do

veículo em nome do futuro Contratado, inclusive a devida franquia, devidamente regularizado e

licenciado; consta a exigência do CNH dos motoristas do subitem 7.2; e o subitem 6.3 aborda não

só a vistoria efetuada pelo Departamento de Transporte Interno – DTI da Prefeitura do Município

de São Paulo suscitado pela Representante, mas também a avaliação das condições gerais dos

veículos. Opinou, finalmente, pelo conhecimento da presente Representação e, no mérito, pela

sua IMPROCEDÊNCIA. A Procuradoria da Fazenda Municipal acompanhou "in totum" a análise

da Assessoria Jurídica de Controle Externo, entendendo não remanescer qualquer dúvida quanto

a regularidade do Pregão Eletrônico 25/SP-SÉ/2014, promovido pela Subprefeitura da Sé.

Concluindo seu parecer, requereu o conhecimento da Representação, por presentes os requisitos

de admissibilidade e, quanto ao mérito que seja julgada improcedente. A Assessora da Secretaria

Geral juntou sua análise acompanhando a manifestação da Assessoria Jurídica de Controle

Externo, opinando pela IMPROCEDÊNCIA DA REPRESENTAÇÃO, sem prejuízo das

determinações/recomendações que forem consideradas pertinentes pela Relatoria. Comunicou

que em pesquisa realizada no Sistema Átomo, verificou que o certame ocorreu de maneira

regular, conforme previsto no Edital e os Contratos com as Licitantes Vencedoras foram lavrados

em 23 de junho de 2015 e publicados no Diário Oficial de 08/08/2015. O Secretário Geral

endossou a manifestação da Assessora, opinando pelo conhecimento da Representação e, no

mérito, por sua IMPROCEDÊNCIA. É o relatório. Voto: Na esteira das manifestações da

Assessoria Jurídica de Controle Externo, corroboradas pela Procuradoria da Fazenda Municipal e

pela Secretaria Geral, cujos fundamentos adoto como razões decidir, CONHEÇO DA

REPRESENTAÇÃO oposta pela empresa C.F.G. Documentação e Serviços Ltda. – ME em face

do Edital de Pregão 25/SP-SÉ/2014, e, no mérito, JULGO-A IMPROCEDENTE. 2 – Deixo de

fazer qualquer recomendação, tendo em vista que o certame foi concluído e os contratos

decorrentes devidamente assinados e publicados no Diário Oficial de 08/08/2015. 3 – Após o

cumprimento das medidas regimentais, arquivem-se os presentes autos. Participaram do

julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Edson Simões. Presente o

Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 2 de março de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator."

– PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO CORREGEDOR JOÃO

ANTONIO – 1) TC 101/02-34 – Recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM

interposto contra o V. Acórdão de 31/8/2011 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria

Municipal da Saúde – SMS e Codep Conservadora e Dedetizadora de Prédios e Jardins Ltda.

(Contrato 161/01-SMS-G R$ 408.807,10) – Serviços de engenharia de manutenção predial para

Unidades da Secretaria. Após o relato da matéria, "o Conselheiro João Antonio conheceu do

recurso, uma vez que presentes seus pressupostos de admissibilidade e, quanto ao mérito, deu

provimento ao apelo, para julgar regulares os Termos Aditivos 032/2002 e 103/2002,

reconhecendo, por consequência, os efeitos financeiros dos ajustes. Ainda, o Nobre Conselheiro

João Antonio – Relator determinou, após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos.

Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Edson Simões – Revisor solicitou vista dos autos, o que

foi deferido." (Certidão) 2) TC 356/13-78 – Ministério Público do Estado de São Paulo –

Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP – Apuração de possíveis

irregularidades no Contrato 46/2011/SMSP, firmado com a Fundação de Apoio à Universidade

de São Paulo – Fusp, cujo objeto é a prestação de serviços de estudo e diagnóstico para

Page 46: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

46

priorização de serviços de restauração e reconstrução de pavimentos asfálticos em vias estruturais

e corredores de transporte público da PMSP com base no modelo HDM-4, sem constar licitação.

"Após o relato da matéria, o Conselheiro João Antonio conheceu, para fins de registro, da

inspeção realizada. Outrossim, Sua Excelência determinou à Secretaria Municipal de

Coordenação das Subprefeituras – SMSP que adote medidas com vistas a observar, em cada

contratação, a necessidade de juntada do parecer da Assessoria Jurídica sobre a contratação e

sobre a minuta do temo de contrato. Ademais, o Conselheiro João Antonio – Relator agregou ao

seu voto as sugestões dos Conselheiros Domingos Dissei e Maurício Faria, no sentido de que seja

oficiada a SMSP, requerendo o envio do relatório final dos estudos objeto deste contrato, a esta

Corte, a fim de que tais conclusões sejam compartilhadas com os técnicos desta Casa, e que o

mesmo relatório final seja objeto de estudos em cursos específicos a serem desenvolvidos pela

Escola Superior de Gestão e Contas Públicas Conselheiro Eurípedes Sales deste Triunal. Ainda, o

Conselheiro João Antonio – Relator determinou o encaminhamento de ofício à SMSP, à

Controladoria Geral do Município e ao Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria

de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, Inquérito Civil nº 1089/12 – 1ª PJ, com

cópia do relatório e voto do Relator, para que conheçam das conclusões alcançadas na presente

inspeção, arquivando-se, após as demais comunicações de praxe, estes autos. Afinal, na fase de

votação, o Excelentíssimo Senhor Conselheiro Edson Simões – Revisor solicitou vista dos autos,

o que foi deferido." (Certidão) 3) TC 1.106/12-65 – Ministério Público do Estado de São Paulo

– Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital – Secretaria Municipal de

Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Diversos – Apuração de prejuízo ao erário, recente à

implosão mal sucedida da Favela do Moinho. "O Conselheiro João Antonio relatou ao Egrégio

Plenário a matéria constante do citado processo. Ainda, na fase de discussão, o Conselheiro

Domingos Dissei solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 4) TC 2.970/12-66 –

Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA – Auditoria Extraplano – Verificar

a origem e aplicação dos recursos, os critérios de aprovação dos projetos das praças e os

resultados alcançados na execução do Projeto Florir ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos

estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório

e voto do Relator, considerando que os trabalhos atenderam os objetivos estabelecidos, em

conhecer para fins de registro a presente Auditoria Extraplano. Acordam, ainda, à unanimidade,

em determinar, após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Relatório: Trata o

presente de Auditoria Extraplano realizada no âmbito da Secretaria Municipal do Verde e do

Meio Ambiente com o objetivo de verificar se os procedimentos operacionais adotados na gestão

do "Projeto Florir" são adequados. A Coordenadoria V apresentou Relatório às fls. 215/230 com

os resultados da análise realizada, na seguinte conformidade: "- O Projeto Florir é um conjunto de

ações visando à revitalização e requalificação de praças da cidade. Os órgãos envolvidos neste

projeto são as Subprefeituras, Secretaria de Coordenação das Subprefeituras (Assessoria Técnica

de Serviços e Obras – ATOS) e Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. - Nos

exames documentais e visitas realizadas, constatou-se que determinadas praças revitalizadas

apresentavam bom estado de conservação, principalmente aquelas que participam do programa

Zeladoria de Praças, porém outras já se encontravam degradadas ou em desacordo com o projeto

inicial, devido às seguintes infringências e impropriedades constatadas: 1) Infringência ao Artigo

6º, Decreto Municipal 29.929/91, alterado pelo Decreto Municipal 41.394/01. O orçamento para

a requalificação da Praça Salim Farah Maluf superou em mais de 300% o limite estabelecido no

Decreto Municipal 29.929/91 para serviços classificados no segundo escalão. 2) Alterações no

projeto e no orçamento aprovados sem consulta prévia à SVMA; 3)Pagamentos de equipamentos

que constaram nas medições, sem evidência de que foram instalados, demonstrando falha na

Page 47: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

47

fiscalização da execução dos serviços contratados; 4)Rampas de acessibilidade construídas sem a

observância dos padrões previstos na legislação vigente; 5)Paisagismos não consolidados, em

virtude da oferta insuficiente de zeladores de praças e pela inadequação da ata de registro de

preços utilizada; 6)Paisagismo não consolidado e em processo de degradação, bem como

calçadas em concreto desempenado (não permeável), contrastando com os objetivos do Projeto

Calçadas Verdes, e do Florir no que diz respeito à melhoria do aspecto paisagístico das áreas

verdes; A Área Técnica procedeu às seguintes recomendações: a)- Normatizar as diretrizes,

procedimentos e competências do Projeto Florir; b)- Efetuar o acompanhamento dos projetos de

requalificação de praças, a fim de constatar se há compatibilidade entre os resultados alcançados

e as diretrizes pré-estabelecidas". Regularmente intimada, a Secretaria do Verde e do Meio

Ambiente apresentou esclarecimentos às folhas 237/238 e 241, acompanhados das informações

prestadas pelas Subprefeituras de Campo Limpo, às folhas 242/243; Ermelino Matarazzo às

folhas 244/245; Jabaquara às folhas 246/258; Santo Amaro às folhas 259/276 e Pinheiros às

folhas 277/278, e pela Assessoria Técnica de Obras e Serviços da Coordenadoria das

Subprefeituras às folhas 288/293. Em nova manifestação, a Auditoria verificou as informações

colacionadas aos autos, concluindo como segue: - O parecer jurídico apresentado pela Origem foi

elaborado na Secretaria de Negócios Jurídicos (SNJ) em 2007, em atendimento ao Ofício

742/SIURB.G/2007, de 06.08.2007 (fl. 267), encaminhado por SIURB, solicitando análise

daquela Secretaria quanto à possibilidade de utilização de ARP para a contratação de serviços de

manutenção nos Centros Educacionais Unificados (CEU) em valores superiores ao limite

previsto para a modalidade Convite (R$ 150.000,00). Nos autos TC 338/13-96, foi observado que

"...a Assessoria Técnica da SNJ não considera em suas análises e esclarecimentos que a

Concorrência objetivou o Registro de Preços para prestação à Prefeitura do Município de São

Paulo, de "...Serviços Gerais de Manutenção Preventiva, Corretiva, Reparações, Adaptações e

Modificações, de acordo com o Decreto 29.929/91 e alterações posteriores". No mesmo TC, a

Auditoria concluíra que "...o edital da concorrência que precedeu a ARP vincula as contratações

ao disposto no Decreto 29.929/91 e alterações posteriores, fato, como já dito, não considerado e

não observado na prática". No mesmo sentido, cabe salientar que no parecer emitido no TC

709.03-02, a Assessoria Jurídica de Controle Externo deste Tribunal adotou o entendimento,

segundo o qual "... para os serviços de 2º escalão permanece como limite legal o valor fixado

para a modalidade de licitação convite". Assim, ratifica-se a infringência. Impropriedades: a)

Alterações no projeto e no orçamento aprovados sem consulta prévia à SVMA (subitem 3.5.1-

a);" Manifestação da Origem: Subprefeitura de Campo Limpo (SP/CL): as espécies listadas no

item 3.5.1-a estavam indisponíveis ao fornecedor no momento da obra e foram substituídas por

espécies equivalentes, respeitando as condições de adaptação e desenvolvimento das espécies

empregadas, mesmo estas não constando na TCU EDIF/SIURB. Não era do conhecimento da

fiscalização da obra a necessidade de consulta prévia à SVMA para esta substituição, o que

poderia afetar o andamento da obra e seu prazo de entrega. Comentários: As impropriedades

apontadas neste subitem foram constatadas em relação às praças localizadas nas Subprefeituras

Jabaquara e Campo Limpo, conforme relatado no subitem 3.5.1-a do relatório de auditoria. Das

02 (duas) Subprefeituras envolvidas nos projetos e orçamentos alterados, apenas a do Campo

Limpo apresentou esclarecimentos, ressaltando a indisponibilidade das espécies listadas no

projeto e o desconhecimento da fiscalização da obra quanto à necessidade de consulta prévia à

SVMA para esta substituição e, ainda, a possibilidade de atraso no andamento da obra e do

respectivo prazo de entrega. Cumpre salientar que, sendo a SVMA o órgão competente para

aprovação dos projetos do Florir, eventuais alterações devem obrigatoriamente ser submetidas à

sua aprovação. Assim, ratifica-se o apontamento. a) Pagamentos de equipamentos que constaram

nas medições, sem evidência de que foram instalados, demonstrando falha na fiscalização da

Page 48: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

48

execução dos serviços contratados (subitem 3.5.1-b); Manifestação da Origem: Subprefeitura de

Santo Amaro (SP/SA): em manifestação subscrita pelo Supervisor Técnico de Manutenção,

esclareceu que houve erro de digitação em relação à unidade de medida, de forma que, onde

deveria constar 20 metros de banco, constou 20 unidades de banco. Assegurou que a praça tem

08 bancos com 2,5 metros de comprimento, totalizando os 20 metros que deveriam constar na

planilha. Comentários: As impropriedades apontadas neste subitem foram constatadas em relação

às praças localizadas nas Subprefeituras de Jabaquara e Santo Amaro. A Subprefeitura de Santo

Amaro apresentou seus esclarecimentos, informando que houve erro de digitação na planilha de

medição em relação à unidade de medida utilizada. Em consulta à Tabela de Custos Unitários

Edif/Siurb, constatamos a veracidade da informação. Em relação à Subprefeitura de Jabaquara, o

apontamento da Auditoria já havia sido superado, vez que no período em que a Auditoria foi

realizada, constatou-se a sua correção, com a instalação do equipamento (fl. 225). Deste modo,

considera-se superado o presente apontamento. a) Rampas de acessibilidade construídas sem a

observância dos padrões previstos na legislação vigente (subitem 3.5.1-d); Manifestação da

Origem: Subprefeitura de Campo Limpo (SP/CL): a empresa contratada será convocada a corrigir

quaisquer problemas de execução nas rampas de acessibilidade, como inclinação, acabamento,

desníveis no acesso e piso tátil. Subprefeitura de Ermelino Matarazzo (SP/EM): informou que a

firma (empresa executora do projeto) foi notificada a refazer os serviços na Praça Rotaract Penha.

Subprefeitura de Pinheiros (SP/PI): informou que as rampas da praça Lions Monções não

constaram no projeto de licitação e que foram executadas pela própria Subprefeitura de acordo

com os padrões da ABNT/NBR/9050/2004. Contudo, após a realização de serviços por uma

concessionária (não identificada), 02 (duas) das 04 (quatro) rampas construídas foram danificadas

e executadas de maneira inadequada. Comentários: As falhas na construção das rampas de

acessibilidade foram detectadas nas praças localizadas nas Subprefeituras de Ermelino

Matarazzo, Campo Limpo e Pinheiros. Os esclarecimentos trazidos pelas Subprefeituras

envolvidas na execução dos projetos não foram acompanhados de documentação suporte da

realização das ações anunciadas. De qualquer forma, reforça-se o apontamento quanto à falha na

fiscalização por parte das Subprefeituras. Portanto, ratificamos o presente apontamento. a)

Paisagismos não consolidados, em virtude da oferta insuficiente de zeladores de praças e pela

inadequação da ata de registro de preços utilizada (subitem 3.5.1-e); Manifestação da Origem:

Subprefeitura de Campo Limpo (SP/CL): o programa de zeladores de praça foi reduzido na

região, prejudicando a revitalização de novas praças e a manutenção das áreas que eram atendidas

por este Programa. Este serviço já está incluso na Ata de R.P. 009/SIURB/12. Subprefeitura de

Ermelino Matarazzo (SP/EM): informou que o paisagismo foi implantado, mas a manutenção não

estava prevista no contrato; ademais, a Subprefeitura não foi contemplada com os serviços dos

Zeladores de Praças. Subprefeitura do Jabaquara (SP/JA): alegou que o paisagismo foi

deteriorado pelo pisoteio dos munícipes, roubos de mudas, etc. Secretaria Municipal de

Coordenação das Subprefeituras (SMSP/ATOS): salientou que os benefícios do ajardinamento

paisagístico não acontecem de forma duradoura, em função dos grandes esforços e recursos

escassos nas Subprefeituras exigidos para garantir sua manutenção (irrigação e quadro de

jardineiros). Comentários: Entre as alegações apresentadas como justificativas para a não

consolidação do paisagismo, as Subprefeituras e a Assessoria Técnica de Obras e Serviços da

Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras destacam a ausência de previsão

contratual para os serviços de manutenção e a oferta insuficiente de Zeladores de Praça. Tais

alegações corroboram o apontamento da Auditoria, pois os motivos apresentados decorrem da

inadequação da Ata de Registro de Preços utilizada, que não permite às Subprefeituras incluírem

nos orçamentos itens relativos à consolidação do paisagismo, e à insuficiência de Zeladores de

Praças. Apesar do conhecimento dos problemas, não há notícias quanto às ações para solucioná-

Page 49: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

49

los. Desse modo, ratificamos o presente apontamento. a) Paisagismo não consolidado e em

processo de degradação, bem como calçadas em concreto desempenado (não permeável),

contrastando com os objetivos do Projeto Calçadas Verdes, e do Florir no que diz respeito à

melhoria do aspecto paisagístico das áreas verdes (subitem 3.5.1-f); Manifestação da Origem:

Subprefeitura do Campo Limpo (SP/CL): a execução das calçadas em concreto segue a Diretriz

Executiva de Serviços para Calçadas de Concreto Moldadas "In Loco", de SMSP/ATOS

(março/2008). No caso da praça na Rua Eunice Bechara de Oliveira, a largura da calçada é

insuficiente para implantação de calçada verde, devido ao grande fluxo de pedestres. Neste caso a

permeabilidade do solo é promovida pelo paisagismo da praça. Subprefeitura de Ermelino

Matarazzo (SP/EM): tendo em vista a limitação no valor de R$ 150.000,00 não foi possível a

troca total do passeio existente, mas apenas de alguns trechos. Quanto ao paisagismo, informou

que o mesmo foi implantado, mas a manutenção não estava prevista no contrato e, além disso, a

Subprefeitura não foi contemplada com os serviços dos zeladores de praças. Comentários:

Embora tenham apresentado justificativas, as Subprefeituras envolvidas não contestaram o

apontamento da Auditoria. Portanto, ratificamos o apontamento da Auditoria. Recomendações:

Normatizar as diretrizes, procedimentos e competências do Projeto Florir (subitem 3.3);

Manifestação da Origem: Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente: informou que "o

repasse de recursos para o Projeto Florir está suspenso, tendo em vista a ausência de recursos

orçamentários suficientes e a necessidade de se priorizar a implantação e a manutenção dos

parques municipais". Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras (SMSP/ATOS):

esclareceu que após analises de diversos processos administrativos de projetos de revitalização e

requalificação, instruídos e encaminhados pelas Subprefeituras ao final do exercício de 2012, foi

realizada uma nova diretriz dando enfoque mais adequado aos aspectos paisagísticos respaldada

no conceito de ambiência, evidenciando os necessários cuidados com calçadas, estares,

acessibilidade, equipamentos "play ground" e equipamentos para a terceira idade, de acordo com

as posturas e normas técnicas preconizadas pela Prefeitura e pelas boas práticas de engenharia.

Comentários: Os esclarecimentos prestados por SMSP não foram acompanhados de

documentação suporte evidenciando a criação da diretriz anunciada. Portanto, permanece não

atendida a presente recomendação. a) Efetuar o acompanhamento dos projetos de requalificação

de praças, a fim de constatar se há compatibilidade entre os resultados alcançados e as diretrizes

por ela estabelecidas (subitem 3.3 e 3.5.1-a). Manifestação da Origem: Não foram apresentados

esclarecimentos pela SVMA. Comentários: Recomendação não atendida. Conclusão Diante do

exposto, ratificamos as conclusões da Auditoria sintetizadas à fl. 231 e 231-vº, com exceção da

impropriedade relatada no subitem 3.5.1-b - que consideramos superada". A Assessoria Jurídica

de Controle Externo a seu turno, verificou que os apontamentos da Auditoria se iniciam pela

infringência ao Decreto Municipal 29.929/91, alterado pelo Decreto Municipal 41.394/01.

Aduziu, todavia, que no ano de 2010, quando da formalização da Ata de RP 20/SIURB/2010, o

artigo 1º deste último Decreto Municipal – que modificara o artigo 6º do Decreto Municipal

29.929/91 – já havia sido revogado pelo artigo 2º do Decreto Municipal 42.929/03. (...) O

Decreto Municipal 42.237/02, por seu turno, regulamentando a Lei 13.399/02 – que dispõe sobre

a criação de Subprefeituras no Município de São Paulo – trouxe para as Subprefeituras, em seu

artigo 3º, a execução de serviços e obras relativos a ampliações e novas edificações, cujo valor,

por equipamento, não ultrapasse o limite estabelecido para a modalidade licitatória de convite.

Contudo, em seu parágrafo único dispôs: "Em casos excepcionais, a critério da Secretaria de

Serviços e Obras - SSO, as Subprefeituras poderão executar serviços e obras relativos a

ampliações e novas edificações, cujo valor ultrapasse o limite indicado no "caput" deste artigo".

Nesse diapasão, a AJCE entendeu estar com a razão a Origem, que se lastreou em parecer da D.

Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos para rejeitar qualquer limitação ou impedimento

Page 50: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

50

legal para a contratação dos serviços ora analisados (de segundo escalão) em valores superiores

àqueles aplicados para a modalidade licitatória convite. A Procuradoria da Fazenda Municipal

requereu o conhecimento e registro da Auditoria. A Secretaria Geral, considerando o caráter

instrumental do feito, entendeu que a presente auditoria está em condições de ser julgada. É o

relatório. Voto: Em julgamento a Auditoria Extraplano realizada no âmbito da Secretaria

Municipal do Verde e do Meio Ambiente com o objetivo de verificar se os procedimentos

operacionais adotados na gestão do "Projeto Florir" estavam adequados. Nos trabalhos realizados

pela Área Técnica desta Corte, constatou-se que determinadas praças revitalizadas apresentavam

bom estado de conservação, principalmente aquelas que participam do programa Zeladoria de

Praças, porém outras já se encontravam degradadas ou em desacordo com o projeto inicial.

Mediante esclarecimentos apresentados pela Origem, foi superada a questão pertinente à

infringência ao Artigo 6º, do Decreto Municipal 29.929/91, alterado pelo Decreto Municipal

41.394/01, uma vez que a extrapolação do limite previsto para a contratação de serviços de

segundo escalão, qual seja, a modalidade licitatória convite, encontra respaldo no parágrafo único

do artigo 3º do Decreto Municipal 42.237/02. Quanto aos pagamentos de equipamentos que

constaram nas medições, sem evidência de que foram instalados, tais impropriedades foram

constatadas em relação às praças localizadas nas Subprefeituras de Jabaquara e Santo Amaro. No

caso da Subprefeitura de Santo Amaro, houve falha na digitação da medição e no caso da

Subprefeitura do Jabaquara, o problema foi solucionado pela Origem, durante o período de

realização desta auditoria. No que concerne à acessibilidade, as falhas na construção das rampas

foram detectadas nas praças localizadas nas Subprefeituras de Ermelino Matarazzo, Campo

Limpo e Pinheiros, as quais trouxeram em sua defesa esclarecimentos no sentido de que as

empresas responsáveis pelo serviço foram notificadas para refazer os serviços ou corrigir as

imperfeições constatadas, em que pese não terem apresentado documentação comprobatória das

ações anunciadas. No que respeita à deficiência na fiscalização da execução dos serviços e na

zeladoria das praças, verificou-se a ausência de previsão contratual para os serviços de

manutenção e a oferta insuficiente de Zeladores de Praça, o que decorre da inadequação da Ata de

Registro de Preços utilizada, a qual não permite às Subprefeituras incluírem nos orçamentos itens

relativos à consolidação do paisagismo e à necessidade de Zeladores de Praças. Quanto às

calçadas locais, no caso da Praça localizada na Rua Eunice Bechara de Oliveira, a Subprefeitura

do Campo Limpo justificou que a largura da calçada é insuficiente para implantação de calçada

verde, devido o grande fluxo de pedestres. Neste caso a permeabilidade do solo é promovida pelo

paisagismo da praça. No mesmo quesito, a Subprefeitura de Ermelino Matarazzo sustentou que a

limitação no valor de R$ 150.000,00 não possibilitou a troca total do passeio existente, mas

apenas de alguns trechos. Quanto ao paisagismo, informou que foi implantado, mas a

manutenção não estava prevista no contrato e, além disso, a Subprefeitura não foi contemplada

com os serviços dos zeladores de praças. Por fim, a Secretaria Municipal de Coordenação das

Subprefeituras, em suas informações, esclareceu que após análises de diversos processos

administrativos de projetos de revitalização e requalificação, instruídos e encaminhados pelas

Subprefeituras ao final do exercício de 2012, foi realizada uma nova diretriz dando enfoque mais

adequado aos aspectos paisagísticos respaldada no conceito de ambiência, evidenciando os

necessários cuidados com calçadas, estares, acessibilidade, equipamentos "play ground" e

equipamentos para a terceira idade, de acordo com as posturas e normas técnicas preconizadas

pela Prefeitura e pelas boas práticas de engenharia. Por todo o exposto, verifico que os trabalhos

atenderam os objetivos estabelecidos. Dessa forma, CONHEÇO para fins de REGISTRO a

presente Auditoria Extraplano. Após as comunicações de praxe, arquivem-se os autos.

Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e

Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo.

Page 51: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

51

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de março de 2016. a) Roberto Braguim –

Presidente; a) João Antonio – Relator." 5) TC 5.006/14-24 – Resmat Prestação de Serviços de

Higienização e Conservação Ltda. – Subprefeitura Sapopemba – SP-SB – Representação em face

do Pregão Presencial 15/SP-SB/2014, cujo objeto é prestação de serviços de manutenção e

conservação de galerias e demais dispositivos de drenagem superficial junto a córregos e canais,

através de 1 equipe ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator

o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da

representação, pois presentes os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno

desta Corte. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito, no que concerne à exigência

contida no subitem 8.3.3.1.2 do edital, em julgá-la improcedente. Acordam, ademais, à

unanimidade, ainda quanto ao mérito, à vista da retificação promovida pela Subprefeitura

Sapopemba – SP-SB no instrumento convocatório, incluindo a necessidade de apresentação da

Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas, em declará-la prejudicada pela perda do objeto.

Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar que se proceda nos termos do artigo 58 do

Regimento Interno deste Tribunal, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório: Trata o

TC 5.006/14-24 da Representação interposta pela empresa Resmat Prestação de Serviços de

Higienização LTDA., em face do Edital do Pregão 15/SP-SB/2014 formulado pela Subprefeitura

de Sapopemba. O referido Edital tem como objeto a contratação de serviços de manutenção e

conservação de galerias e demais dispositivos de drenagem superficial junto a córregos e canais,

através de uma equipe. Insurge-se a Representante contra a exigência contida no subitem

8.3.3.1.2, que indica prazo mínimo de 6 (seis) meses consecutivos para efeito de comprovação da

capacidade técnica operacional e contra a não previsão de Certidão Negativa de Débitos

Trabalhistas, tendo em vista que a mesma certidão não está prevista no Item 8.3.7. A Assessoria

Jurídica de Controle Externo manifestou-se pelo conhecimento da Representação, eis que

atendidos os requisitos previstos no § 1º do art. 55 do Regimento Interno deste E. Tribunal de

Contas. Quanto ao mérito, ponderou: A) No que diz respeito ao prazo mínimo de 6 (seis) meses

consecutivos para o atestado de capacidade técnica operacional (subitem 8.3.3.1.2), entende

incabível a presente Representação; B) Com relação à Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas,

entende que nos subitens do item 8.3.7 do Edital não há a exigência de apresentação da CNDT,

contrariando previsão do art. 29, V, da Lei Federal 8.666/93. Tal imposição encontra-se presente

ainda nas regras "contidas na Orientação Normativa 1/12 - PGM, quando o objeto licitado for

prestação de serviços, o que torna a presente Representação procedente, sob esse aspecto". Por

fim, a AJCE sugeriu a suspensão "ad cautelam" do referido procedimento licitatório. O relator

determinou a intimação da Origem para manifestação em 24 (vinte e quatro) horas. Em resposta,

afirmou ter incluído no edital o ponto impugnado. A Procuradoria da Fazenda Municipal, às fls.

62/63, registrou a manifestação da AJCE, no sentido da improcedência do item "a" e procedência

do item "b", e a retificação promovida no Edital pela Origem, incluindo a apresentação da

Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas, pugnou pela improcedência da presente

Representação, item "a", e pelo provimento do item "b", o qual já restou atendido em virtude da

mencionada retificação, não havendo, segundo seu entendimento, óbice ao prosseguimento do

certame e seu regular processamento. A Secretaria Geral apresentou parecer nos seguintes

termos: Preliminarmente, registrou que os requisitos de admissibilidade da presente

Representação, estabelecidos nos artigos 54, 55 e seguintes do Regimento Interno deste Egrégio

Tribunal de Contas, foram atendidos, motivo pelo qual, opinou por seu conhecimento. Quanto ao

mérito: No tangente ao primeiro apontamento, "prazo mínimo de 06 (seis) meses consecutivos

que deverá constar no atestado", considerando-se o objeto licitado, bem como o prazo do

contrato, a exigência me parece compatível, não procedendo, portanto, o questionamento em

Page 52: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

52

debate. Com relação ao outro ponto, falta de previsão de apresentação de Certidão Negativa de

Débitos Trabalhistas – CNDT no Edital entende que a licitação em questão versa sobre serviços,

assim estando sujeita ao parágrafo 1º, do artigo 30, da Lei Federal 8.666/93, sem a aplicação

direta do inciso II. O mencionado questionamento foi respondido pela Origem, tendo promovido

a retificação do Edital, fazendo a inclusão do item questionado, assim tornando regular o Edital.

Opinando ao fim, pelo conhecimento da representação, quanto ao primeiro ponto "prazo mínimo

de 06 (seis) meses consecutivos que deverá constar no atestado" entende improcedente, e, no

segundo ponto "falta de previsão no Edital de apresentação de Certidão Negativa de Débitos

Trabalhistas – CNDT", conclui pela perda superveniente do objeto. É o relatório. Voto: Em

julgamento a Representação interposta pela empresa RESMAT PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

DE HIGIENIZAÇÃO LTDA., em face do Edital do Pregão 15/SP-SB/2014, formulado pela

Subprefeitura de Sapopemba para contratação de serviços de manutenção e conservação de

galerias e demais dispositivos de drenagem superficial junto a córregos e canais, através de uma

equipe. A Representante insurge-se contra a exigência contida no subitem 8.3.3.1.2, que indica

prazo mínimo de 06 (seis) meses consecutivos que deverá constar no atestado para efeito de

comprovação da capacidade técnica operacional; e contra a não previsão no Edital de

apresentação de Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (Item 8.3.7). Relativamente ao prazo

mínimo de experiência, acompanho a AJCE e a Secretaria Geral, considerando a exigência

compatível com o objeto licitado, não procedendo, portanto, o questionamento em debate.

Quanto à mencionada certidão, a Origem promoveu a retificação do edital, incluindo a

necessidade de apresentação do documento. Por todo o exposto, CONHEÇO da Representação

formulada pela empresa Resmat Prestação de Serviços de Higienização, pois presentes os

requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno deste Tribunal. No mérito, julgo-a

IMPROCEDENTE quanto à exigência contida no subitem 8.3.3.1.2 e em razão da retificação

promovida no Edital e inclusão da necessidade de apresentação da Certidão Negativa de Débitos

Trabalhistas, julgo-a PREJUDICADA nesse aspecto, assim consequentemente entendo ter havido

PERDA DE OBJETO. Proceda-se nos termos do art. 58 do Regimento Interno deste Tribunal e,

após, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –

Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme

Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de março de 2016. a) Roberto

Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator." A seguir, o Conselheiro Presidente Roberto

Braguim solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria que assumisse a direção dos

trabalhos. Prosseguindo, o Presidente em exercício devolveu a palavra ao Conselheiro João

Antonio, para relatar os demais processos de sua pauta. 6) TC 3.348/15-18 – Forte Transporte

Locação e Limpeza Ltda. – São Paulo Obras – SP-Obras – Representação interposta em face do

Edital da Concorrência 049150130, cujo objeto é execução das obras e serviços de adequação da

pista e "Pit Lane" e serviços complementares, visando à realização do 44º Grande Prêmio Brasil

de Fórmula 1/2015, no Autódromo de Interlagos ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos

estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório

e voto do Relator, em conhecer da representação, uma vez que presentes os requisitos de

admissibilidade regimentais, e, quanto ao mérito, em julgá-la improcedente, acompanhando as

manifestações dos Órgãos Técnicos desta Corte. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar

o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal e, em seguida, o arquivamento

dos autos. Relatório: Trata o presente TC de Representação formulada pela empresa Forte

Transporte Locação e Limpeza Ltda., em face da Concorrência 049150130 da São Paulo Obras –

SPObras, cujo objeto é a execução das obras de adequação da "pista e Pit Lane" e serviços

complementares, visando a realização do 44º Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 - 2015, no

Page 53: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

53

Autódromo Municipal José Carlos Pace – Interlagos. Insurge-se a Representante, em resumo,

contra o fato de ter sido impedida de protocolar a garantia da proposta comercial, sob a alegação

de que o boleto emitido pela seguradora deveria estar quitado antes do certame, sendo que este

tinha o prazo de 15 dias para pagamento, contados da sua data de emissão. Após apresentação de

esclarecimentos pela Origem, fls. 55/154, os autos foram encaminhados à Assessoria Jurídica de

Controle Externo – AJCE, que opinou pelo conhecimento da presente Representação e, no

mérito, pela sua improcedência, uma vez que as condições para apresentação do seguro garantia

foram previamente estabelecidas no Edital e cumpridas pelas demais licitantes (fls. 156/158). Na

sequência, a Procuradoria da Fazenda Municipal, na esteira da manifestação da AJCE, requereu o

conhecimento da Representação e, no mérito, sua improcedência (fls. 160). Por derradeiro, a

Secretaria Geral, em sede de preliminar, opinou pelo conhecimento da Representação em exame,

uma vez que presentes os requisitos regimentais de admissibilidade. No mérito, posicionou-se a

Secretaria pela improcedência da Representação, destacando que a exigência de apresentação de

garantia na fase de habilitação está prevista no inciso III do art. 31 da Lei Federal 8.666/93, tendo

por finalidade assegurar a consistência das propostas durante a comprovação da qualificação

econômico-financeira dos licitantes, observadas as mesmas modalidades e critérios previstos no

"caput" e § 1º do art. 56 da mesma Lei, limitada a 1% (um por cento) do valor estimado do objeto

da contratação. Ressaltou ainda que a exigência em tela encontra-se prevista no Edital da

Concorrência objeto da presente Representação, motivo pelo qual a Representante deveria tê-la

atendido no prazo e nas condições estabelecidas, destacando que o item 10.3.5.4 do Edital

determinava que "a garantia quando prestada na modalidade de seguro-garantia, a apólice deverá

ser paga à vista e o documento comprobatório da quitação deverá ser entregue juntamente com o

deposito da caução." Registrou, ao final, a constatação da AJCE, a qual, analisando a

documentação apresentada pela Origem, observou que todos os participantes do certame que

optaram pela modalidade seguro garantia apresentaram a apólice do seguro e o respectivo

comprovante de pagamento, independente da data de vencimento ser posterior àquela prevista no

item 2.8 do Edital. É o relatório. Voto: Em julgamento a Representação formulada pela empresa

Forte Transporte Locação e Limpeza Ltda., em face da Concorrência 049150130 da São Paulo

Obras – SPObras, cujo objeto é a execução das obras de adequação da pista e "Pit Lane" e

serviços complementares, visando a realização do 44º Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 - 2015,

no Autódromo Municipal José Carlos Pace – Interlagos. Compulsando os autos, verifico que as

razões aduzidas pela Representante não encontram guarida no Edital da Concorrência em

referência, o qual determinou, nos itens 2.8 e 10.3.5.4, que a garantia da proposta comercial,

quando prestada na modalidade de seguro-garantia, deveria ter a quitação da apólice paga à vista,

com a apresentação do respectivo documento comprobatório até às 16 horas do dia 24.08.15.

Diante do exposto, CONHEÇO da Representação interposta, pois presentes os requisitos

regimentais de admissibilidade e, quanto ao mérito, JULGO-A IMPROCEDENTE,

acompanhando as manifestações dos órgãos técnicos desta Corte, que adoto também como razões

de decidir. Após as comunicações de praxe, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os

Conselheiros Edson Simões – Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente

Roberto Braguim, por motivo previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda

Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de março de 2016.

a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 7)

TC 2.416/12-98 – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP – Pregão

01/SMSP/Cogel/2010 – Registro de preços para a prestação de serviços de conservação de áreas

urbanizadas/ajardinadas/praguejadas e em seu entorno, serviços técnicos de manejo de árvores e

serviços de conservação mecanizada de áreas urbanizadas/ajardinadas/praguejadas e seu entorno.

através de equipes, no Município de São Paulo, divididos em XII agrupamentos 8) TC 1.388/10-

Page 54: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

54

57 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e GN Gerenciamento

Nacional de Transportes e Serviços Gerais Ltda. – Pregão 013/07/Siurb – Contrato 147/Siurb/07

R$ 1.699.974,80 – TAs 385/Siurb/08 R$ 48.360,00 (alteração do valor contratual e acréscimo de

serviços), 459/Siurb/08 R$ 53.916,72 (alteração do valor contratual), 087/Siurb/09 R$

1.986.074,24 (alteração de prazo e do valor contratual), 241/Siurb/09 (red. de R$ 9.220,64 –

alteração contratual) e 017/Siurb/10 R$ 1.976.853,60 (prorrogação de prazo e alteração do valor

contratual) – Serviços de transporte com veículos, incluindo motorista e combustível de

quilometragem livre. "O Conselheiro João Antonio – Relator requereu ao Egrégio Plenário, nos

termos do artigo 172, inciso IV, do Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta dos citados

processos, para melhores estudos, o que foi deferido." (Certidões) 9) TC 1.183/09-00 –

Secretaria Municipal de Educação – SME e Empresa Tejofran de Saneamento e Serviços Ltda. –

Contrato 101/2008 R$ 10.014.000,00 – Contratação de empresa para execução de serviços de

conservação, limpeza de instalações prediais, áreas internas e externas, áreas verdes, tratamento

de piscinas e serviços de copa nos CEUs e nas unidades escolares da Secretaria – Lote 7 (Tramita

em conjunto com os TCs 1.191/09-39, 1.192/09-00 e 1.193/09-64) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade

com o relatório e voto do Relator, em julgar regular o Contrato 101/SME/2008. Acordam,

ademais, à unanimidade, em determinar o envio de cópia deste Acórdão ao Ministério Público do

Estado de São Paulo – 7ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, em

atendimento ao pedido formulado nos autos. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar,

após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC

1.193/09-64. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor e Domingos

Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo previamente justificado.

Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro

Paulo Planet Buarque, 2 de março de 2016. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) João Antonio – Relator." 10) TC 1.191/09-39 – Secretaria Municipal de

Educação – SME e Limpadora Califórnia Ltda. – Contrato 109/SME/2008 R$ 6.492.000,00 – TA

16/SME/2009 R$ 255.538,67 (inclusão de 20 postos de serviços para o CEU Jaguaré, com

acréscimo do valor mensal contratual) – Contratação de empresa para execução de serviços de

conservação e limpeza de instalações prediais, áreas internas e externas, áreas verdes, tratamento

de piscinas e serviços de copa nos CEUs e nas Unidades escolares da Secretaria Municipal de

Educação – Lote 15 (Tramita em conjunto com os TCs 1.183/09-00, 1.192/09-00 e 1.193/09-64)

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João

Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar regulares o Contrato

109/SME/2008 e o Termo de Aditamento 16/SME/2009. Acordam, ademais, à unanimidade, em

determinar o envio de cópia deste Acórdão ao Ministério Público do Estado de São Paulo – 7ª

Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, em atendimento ao pedido

formulado nos autos. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após as comunicações de

praxe, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 1.193/09-64. Participaram

do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor e Domingos Dissei. Ausente o

Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo previamente justificado. Presente o

Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 2 de março de 2016. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a)

João Antonio – Relator." 11) TC 1.192/09-00 – Secretaria Municipal de Educação – SME e

Agrícola e Construtora Monte Azul Ltda. – Contrato 108/2008 R$ 6.756.000,00 – TA

19/SME/2009 R$ 261.449,82 (inclusão de 20 postos de trabalho para o CEU Uirapuru e

Page 55: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

55

acréscimo ao valor mensal contratual) – Contratação de empresa para execução de serviços de

conservação, limpeza de instalações prediais, áreas internas e externas, áreas verdes, tratamento

de piscinas e serviços de copa nos CEUs e nas unidades escolares da Secretaria – Lote 14

(Tramita em conjunto com os TCs 1.183/09-00, 1.191/09-39 e 1.193/09-64) ACÓRDÃO:

"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar regulares o Contrato 108/SME/2008 e

o Termo de Aditamento 19/SME/2009. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o

envio de cópia deste Acórdão ao Ministério Público do Estado de São Paulo – 7ª Promotoria de

Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, em atendimento ao pedido formulado nos

autos. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após as comunicações de praxe, o

arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 1.193/09-64. Participaram do

julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro

Presidente Roberto Braguim, por motivo previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da

Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de março

de 2016. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) João Antonio –

Relator." 12) TC 1.193/09-64 – Secretaria Municipal de Educação – SME e A. Tonanni

Construção e Serviços Ltda. – Contrato 110/2008 R$ 4.302.000,00 – TA 18/SME/2009 R$

277.757,07 (inclusão de 20 postos de trabalho para o CEU Parque Formosa e acréscimo ao valor

mensal contratual reajustado) – Contratação de empresa para execução de serviços de

conservação, limpeza de instalações prediais, áreas internas e externas, áreas verdes, tratamento

de piscinas e serviços de copa nos CEUs e nas unidades escolares da Secretaria – Lote 16

(Tramita em conjunto com os TCs 1.183/09-00, 1.191/09-39 e 1.192/09-00) ACÓRDÃO:

"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar regulares o Contrato 110/SME/2008 e

o Termo de Aditamento 18/SME/2009. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o

envio de cópia deste Acórdão ao Ministério Público do Estado de São Paulo – 7ª Promotoria de

Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, em atendimento ao pedido formulado nos

autos. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após as comunicações de praxe, o

arquivamento dos autos. Relatório: Tratam os TCs 1.191/09-39, 1.183/09-00, 1.192/09-00 e

1.193/09-64 sobre a análise dos contratos celebrados pela Secretaria Municipal de Educação, cujo

objeto é a execução de serviços de conservação e limpeza de instalações prediais, áreas internas e

externas, áreas verdes, tratamento de piscinas e serviços de copa nos CEUs e nas Unidades

Escolares da Secretaria Municipal de Educação. Referidos ajustes decorreram do Pregão

33/SME/2008, julgado regular por esta Corte conforme decisão prolatada no TC 1.121/08-72.

Assim, em razão da conexão do objeto, os processos em epígrafe serão julgados em conjunto. TC

1.191/09-39 – Trata do exame da legalidade, formalidade e mérito do Contrato 109/SME/2008 e

do seu Aditamento 16/SME/2009, celebrado entre SME e a empresa Limpadora Califórnia

LTDA. Após exame inicial e manifestação da Origem e da Contratada, a Secretaria de

Fiscalização e Controle – SFC apontou as seguintes falhas: "Contrato 109/SME/2008:

Infringência à Lei Federal 4.320/64 em face da inadequação da classificação funcional

programática; Infringência ao § 1º do artigo 18 da Lei Complementar 101/00 por contabilização

inadequada da despesa; Infringência à Lei Municipal 13.226/01 pela não disponibilização das

informações relativas ao contrato no site da Prefeitura. Termo Aditivo 16/SME/2009: Irregular

por suceder o Contrato 109/SME/2008; Infringência ao artigo 56 da Lei Federal 8.666/93 por

falta da garantia complementar; Falta de planilha de custos e formação de preços referente ao

valor aditado; Infringência à Lei Federal 4.320/64 em face da inadequação da classificação

Page 56: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

56

funcional programática." TC 1.183/09-00 – Trata do exame da legalidade, formalidade e mérito

do Contrato 101/SME/2008, celebrado entre a SME e a Empresa Tejofran de Saneamento e

Serviços Ltda. Após exame inicial e manifestação da Origem e da Contratada, a Secretaria de

Fiscalização e Controle – SFC apontou as seguintes falhas: Infringência à Lei Federal 4.320/64

em face da inadequação da classificação funcional programática; Infringência ao § 1º do artigo 18

da Lei Complementar 101/00 por contabilização inadequada da despesa; Infringência à Lei

Municipal 13.226/01 pela não disponibilização das informações relativas ao contrato no site da

Prefeitura. TC 1.192/09-00 – Trata do exame da legalidade, formalidade e mérito do Contrato

108/SME/2008 e do seu Aditamento 19/SME/2009, celebrado entre a SME e a empresa Agrícola

e Construtora Monte Azul Ltda. Após exame inicial e manifestação da Origem e da Contratada, a

Secretaria de Fiscalização e Controle – SFC apontou as seguintes falhas: Contrato

108/SME/2008: Infringência à Lei Federal 4.320/64 em face da inadequação da classificação

funcional programática; Infringência ao § 1º do artigo 18 da Lei Complementar 101/00 por

contabilização inadequada da despesa; Infringência à Lei Municipal 13.226/01 pela não

disponibilização das informações relativas ao contrato no site da Prefeitura; Termo Aditivo

19/SME/2009: Irregular por suceder o Contrato 108/SME/2008; Falta de planilha de custos e

formação de preços do valor aditado; Infringência à Lei Federal 4.320/64 em face da inadequação

da classificação funcional programática". TC 1.193/09-64 – Versa o presente TC sobre o exame

da legalidade, formalidade e mérito do Contrato nº 110/SME/2008 e do seu Aditamento

18/SME/2009, celebrado entre a SME e a empresa A. Tonanni Construções e Serviços Ltda.

Após exame inicial e manifestação da Origem e da Contratada, a Secretaria de Fiscalização e

Controle – SFC apontou as seguintes falhas: "Contrato 110/SME/2008: Infringência à Lei Federal

4.320/64 em face da inadequação da classificação funcional programática; Infringência ao § 1º do

artigo 18 da Lei Complementar 101/00 por contabilização inadequada da despesa; Infringência à

Lei Municipal 13.226/01 pela não disponibilização das informações relativas ao contrato no site

da Prefeitura; Não envio de nova proposta de preços reajustada ao lance final da proponente,

conforme item 6.13 do Edital. Termo Aditivo 18/SME/2009: Irregular por suceder o Contrato

110/SME/2008; Ausência do envio da planilha de custos e formação de preços do valor aditado;

Infringência à Lei Federal 4.320/64 em face da inadequação da classificação funcional

programática." A Assessoria Jurídica de Controle Externo – AJCE, nos processos acima,

concluiu que os apontamentos registrados pela Auditoria, à exceção da falta de disponibilização

de informações no sítio da Prefeitura, ausência de envio de nova proposta de preços reajustada ao

lance final da proponente (TC 1.193.09-64) e da falta de planilha de custos e formação de preços

referente ao valor aditado, têm origem na licitação e, se os achados de fiscalização referidos no

exame do procedimento licitatório forem considerados superados, deverão também alcançar os

ajustes em exame. Por fim, ainda observou que a falta de publicação no sítio da Prefeitura, por si

só, não é capaz de gerar a irregularidade das contratações em exame. A Procuradoria da Fazenda

Municipal, por sua vez, manifestou-se nos processos em epígrafe acompanhando a posição da

AJCE, no sentido de que a falta de publicação dos ajustes não é motivo para gerar a

irregularidade dos contratos e que as demais questões estão ligadas ao Pregão. No tocante à falta

apresentação de garantia complementar (TC 1.191/09-39) e de planilha de custos, argumentou

que estas não foram exigidas por considerar que a garantia ofertada já era suficiente e a planilha

de custos já havia sido objeto da contratação da licitação anterior. Ao final, a Secretaria Geral,

posicionou-se no sentido de que parte das falhas apontadas pela Auditoria nos processos em

análise referem-se à fase interna do Pregão 33/SME/2008, o qual foi considerado regular por esta

Corte, conforme decisão proferida no TC 1.121/08-72. Dessa forma, entendeu que

remanesceram, em relação aos ajustes em exame, somente as falhas referentes à ausência de

publicação no sítio da Prefeitura da Cidade de São Paulo e à falta de apresentação planilha de

Page 57: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

57

custos e formação de preços, bem como a não apresentação de nova proposta de preços reajustada

ao lance final do proponente (TC 1.193/09-64), sendo que, em relação à primeira falha, esta não

constitui irregularidade suficiente para macular o contrato e o aditamento em análise. Quanto às

impropriedades relativas à ausência de apresentação de planilha de custos e formação de preços,

bem como de nova proposta de preços reajustada ao lance final, entendeu a Secretaria que tais

falhas restaram esclarecidas pela Origem. É o relatório. Voto: Em julgamento os contratos

celebrados pela Secretaria Municipal de Educação, decorrentes do Pregão 33/SME/2008, cujo

objeto é a execução de serviços de conservação e limpeza de instalações prediais, áreas internas e

externas, áreas verdes, tratamento de piscinas e serviços de copa nos Centros Educacionais

Unificados e nas Unidades Escolares da Secretaria Municipal de Educação. Na linha das

manifestações da AJCE e da Secretaria Geral, entendo que parte das falhas apontadas pela AUD,

no exame dos ajustes em análise, referem-se à fase interna do Pregão 33/SME/2008, as quais

restaram superadas, tendo em vista que esta Corte julgou regular o referido certame licitatório,

conforme decisão proferida no TC 1.121/08-72. Em relação às impropriedades remanescentes,

entendo que se trataram de falhas de natureza meramente formal, as quais, por si só, não são

suficientes para impedir o acolhimento dos ajustes em exame. Ademais, como bem ressaltado

pela AJCE, este Tribunal, em diversos julgamentos recentes, tem relevado a falha atinente à

ausência de divulgação de informações dos atos no sítio eletrônico da Prefeitura de São Paulo.

Dessa forma, nos termos da manifestação da Secretaria Geral desta Corte, cujos argumentos

ficam incorporados ao presente voto, julgo REGULARES os Contratos 101/SME/2008,

108/SME/2008, 109/SME/2008 e 110/SME/2008, bem como os Termos Aditivos 16/SME/2009;

18/SME/2009 e 19/SME/2009. Encaminhe-se cópia da decisão a ser alcançada pelo Plenário à 7ª

Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, do Ministério Público do

Estado de São Paulo, em atendimento aos pedidos formulados nos autos, para ciência deste

julgado. Após as comunicações de praxe, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os

Conselheiros Edson Simões – Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente

Roberto Braguim, por motivo previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda

Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de março de 2016.

a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 13)

TC 613/12-18 – Subpefeitura Mooca – SP-MO e A. Tonanni Construções e Serviços Ltda. –

Contrato 026/SP-MO/2011 R$ 2.844.918,24 – Prestação de serviços técnicos de manejo de

árvores, através de 04 equipes, pelo período de 12 meses. "O Conselheiro João Antonio –

Relator requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso IV, do Regimento Interno

desta Corte, a retirada de pauta do citado processo, para melhores estudos, o que foi deferido."

(Certidão) – PROCESSOS DE REINCLUSÃO – CONSELHEIRO PRESIDENTE

ROBERTO BRAGUIM – O Presidente em exercício comunicou ao Egrégio Plenário a

transferência, para a próxima sessão plenária, do julgamento do seguinte processo constante da

pauta de reinclusão do Conselheiro Presidente Roberto Braguim, ausente, por motivo

previamente justificado: 1) TC 2.634/13-40 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão

de Juízo Singular de 24/6/2014 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal

de Cultura – SMC e Carlos Roberto Gaspar Junior – Prestação de contas de adiantamento

bancário – março/2011 (R$ 14.150,00) Na sequência, os Conselheiros requereram ao Egrégio

Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento

Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os processos remanescentes da pauta de

reinclusão, o que foi deferido. Por derradeiro, o Presidente em exercício concedeu a palavra aos

Senhores Conselheiros e à Procuradoria da Fazenda Municipal para as considerações finais. A

seguir, o Presidente em exercício convocou os Senhores Conselheiros para a Sessão Ordinária

2.857ª, bem como para as Sessões Extraordinárias 2.858ª e 2.859ª, destinadas, respectivamente,

Page 58: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · realização de sessão extraordinária destinada ao julgamento das Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

58

aos julgamentos dos Balanços da SP Negócios S.A. e da Companhia São Paulo de

Desenvolvimento e Mobilização de Ativos – SPDA, ambos referentes ao exercício de 2014, a

realizarem-se no próximo dia 9 de março, quarta-feira, às 9h30min. Nada mais havendo a tratar,

às 13h20min, o Presidente em exercício encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que

vai subscrita por mim, Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, _________________________,

Secretário-Geral, e assinada pelo Presidente, pelos Conselheiros, pelo Procurador Chefe da

Fazenda e pelo Procurador. São Paulo, 2 de março de 2016.

_______________________________ ROBERTO BRAGUIM

Presidente

___________________________ ___________________________ MAURÍCIO FARIA JOÃO ANTONIO Vice-Presidente Corregedor

___________________________ ____________________________ EDSON SIMÕES DOMINGOS DISSEI Conselheiro Conselheiro

______________________________ GUILHERME BUENO DE CAMARGO

Procurador Chefe da Fazenda

______________________________ JOEL TESSITORE

Procurador

LSR/amc/mcam/smv/hc ATA DA 2.854ª SESSÃO (ORDINÁRIA)