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TRIBUNAL DE CONTAS DO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
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ATA DA 2.914ª SESSÃO (ORDINÁRIA)
Aos quinze dias do mês de março de 2017, às 10h15min, no Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, realizou-se a 2.914ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São
Paulo, sob a presidência do Conselheiro Maurício Faria, Vice-Presidente no exercício da
Presidência, presentes os Conselheiros João Antonio, Corregedor, Edson Simões e Domingos
Dissei, o Secretário-Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária-Geral Roseli de
Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão e o Procurador Guilherme
Bueno de Camargo. Ausente o Conselheiro Roberto Braguim, por motivo previamente
justificado. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de
Deus, iniciamos os nossos trabalhos." A seguir, o Conselheiro Maurício Faria, Vice-
Presidente no exercício da Presidência, expressou-se como segue: "Este Presidente registra a
movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Corregedor João Antonio no mês de
janeiro de 2017, indicando a entrada de 434 e a saída 294 processos, entre os quais estão
incluídos 5 julgamentos, bem como no mês de fevereiro de 2017, indicando a entrada de 371 e a
saída de 449 processos, entre os quais estão incluídos 109 julgamentos. A Secretaria Geral
providenciará a sua publicação, na íntegra, em apartado." Solicitando a palavra, o Conselheiro
Domingos Dissei assim se manifestou: "Senhor Presidente, hoje estou solicitando o envio de
um novo ofício. Foi o Plenário que votou para que enviássemos um ofício. Não é mais minha
relatoria, mas naquele momento, eu tinha solicitado às Subprefeituras para que elas nos
enviassem o relatório de quantas equipes de tapa-buraco tinha na Cidade de São Paulo, porque a
TV Globo tinha dito que tinham cortado pela metade. Pediram prazo e depois veio a resposta. A
resposta não diz nada e eu quero uma resposta objetiva. Quantas equipes estão trabalhando? Fiz,
naquele dia, no momento, porque estávamos discutindo que nossa Auditoria está assoberbada de
trabalho, e eu ia fazer para não realizar uma inspeção, uma auditoria. Estou pedindo hoje,
novamente, para que o Sr. Secretário faça essa solicitação para, em quinze dias improrrogáveis,
eles nos enviarem. Se não responderem, vou falar para o Conselheiro João Antonio, que agora é
o Relator da matéria, tomar as providências necessárias. Eu não quero determinar uma inspeção,
mas se eles não responderem, vamos ter que partir para essa solução." Com a palavra, o
Conselheiro João Antonio assim se pronunciou: "Conselheiro Domingos Dissei, talvez Vossa
Excelência confirme, este contrato do tapa-buraco, pelo visto, tem apenas mais dois meses de
duração. Eles terão que inaugurar um novo procedimento licitatório. Eu estou otimista, porque
acho que, em dois meses, o estudo de Vossa Excelência – e aqueles complementares por todos os
Conselheiros, inclusive por mim, que sou o atual Relator da matéria – vai poder ter uma
incidência de fato, porque podemos interferir na nova modelagem do futuro contrato nesta área.
Tenho absoluta certeza, pelo que já conversei com Vossa Excelência, de que o diagnóstico deste
contrato, historicamente na cidade, é danoso para o tesouro. Nós temos que fazer uma
remodelagem, e nada melhor para isso do que situar os estudos desta Corte, já em uma ação
concreta nos futuros contratos, que, imagino, nos próximos dois ou três meses o edital deverá ser
publicado. Acho que é um bom momento em que estou debruçado sobre esta matéria. Quero
combinar com Vossa Excelência, que tem um acúmulo nesta área, para que possamos – junto
àquele trabalho, o seu voto, que está sob o meu pedido de vista – fazer uma combinação, passado
e futuro, na perspectiva de uma nova modelagem de um novo contrato nesta área para a Cidade
de São Paulo." O Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria, no exercício da Presidência,
observou: "O que me parece é que há, de qualquer forma, uma questão que é a necessidade de
uma resposta da Administração." O Conselheiro João Antonio afirmou: "No que diz respeito,
objetivamente, às equipes." O Conselheiro Domingos Dissei: "Nós, no final de janeiro, na
primeira sessão, falamos muito sobre tapa-buraco. Os Conselheiros se manifestaram e
solicitamos uma resposta sobre a diminuição do número de equipes de tapa-buraco em relação a
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2016. Naquele momento, solicitamos que eles nos dessem essa informação. Eles, a princípio,
pediram mais um prazo. Também foi referendado mais um prazo, porque era o início de governo,
mas a resposta que enviaram no final de fevereiro não foi satisfatória. O que realmente queremos
saber é se o número de equipes foi reduzido ou não, até para auxiliar nessa nova Ata de Registro
de Preços de tapa-buraco. Eu gostaria de solicitar que eles fossem objetivos. Se eles também não
responderem, aí Vossa Excelência tem que solicitar uma inspeção. Eu não queria fazer. Não era a
minha intenção, mesmo porque já existem esses processos em trâmite, tem essa nova ata que
Vossa Excelência está estudando, mas se não houver uma resposta satisfatória, é o único
caminho. Eu gostaria que se reiterasse hoje, que chegasse à mão deles, para que pudesse até
facilitar." O Conselheiro Vice-Presidente no exercício da Presidência Maurício Faria
ponderou: "O que eu sugeriria é o seguinte. Há uma questão mais específica, que é a
insuficiência de uma resposta da Administração. Por outro lado, trata-se de uma Administração
que ainda tem pouco tempo de adaptação, de se inteirar de procedimentos, inclusive da relação
institucional com o Tribunal de Contas. A minha sugestão é que reiterássemos o ofício, mas que
o Relator fizesse um contato telefônico com o Senhor Secretário e explicasse a ele que há essa
situação, essa pendência, e que gostaríamos de uma resposta objetiva, mas que entendemos que
ainda há todo um processo de esclarecimento da relação institucional. Parece-me que, desta
maneira, pode ter mais resultado do que a mera reiteração do ofício. Devemos reiterar, porque o
ofício é o meio formal, mas o contato com o Senhor Secretário é importante, imagino, que ainda
possa não dominar esta esfera da relação institucional com o Tribunal de Contas." Com a
palavra, o Conselheiro João Antonio: "Informá-lo que estamos reiterando o ofício e dizer da
necessidade de uma resposta urgente." Com a palavra, o Conselheiro Domingos Dissei:
"Então, Conselheiro João Antonio, Vossa Excelência que é o Relator, fica com essa
incumbência. Tudo bem, Senhor Presidente, é isso." Concedida a palavra ao Conselheiro
Edson Simões, Sua Excelência deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante
do seguinte despacho: "Submeto à elevada apreciação do Plenário, para fins de cumprimento do
estabelecido no artigo 31, parágrafo único, inciso XVI, e no artigo 101, § 1º, alínea "e", do
Regimento Interno deste Tribunal, o despacho exarado no dia 14 de março de 2017, nos autos do
processo TC acima identificado, determinando a SUSPENSÃO do Edital de Chamamento
Público 01/2017/SMC, referente ao processo para seleção de projeto de organização da sociedade
civil sem fins lucrativos de natureza cultural, social ou educacional, visando à execução de
cursos e o acompanhamento de capacitação para jovens, preferencialmente de baixa renda, com
idade entre 18 e 29 anos, que atuarão no Programa Jovem Monitor Cultural, nas áreas de
recreação, produção e difusão cultural, com valor de referência de R$ 5 milhões, na fase em que
se encontra, com base e nos termos da manifestação da Auditoria que apontou as seguintes
irregularidades: (1) "4.1. Ausência de justificativa no processo administrativo para as
quantidades e valores propostos para o chamamento; (2) 4.2. Incompatibilidade do chamamento
público com o artigo 16 da Lei de Responsabilidade Fiscal, por ausência de estimativa do
impacto orçamentário financeiro no exercício atual e nos dois subsequentes e de declaração de
que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e
compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; (3) 4.3.
Impossibilidade de recurso contra decisões de mérito da Comissão de Licitação; (4) 4.4. Não
adequação ao artigo 33 da Lei Federal 13.019/2014, pelo fato de o edital não prever
adequadamente os requisitos necessários às organizações da sociedade civil para celebração de
parceria com o Município; (5) 4.5. Inadequação da minuta do termo de colaboração com o artigo
42 do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, que prevê as cláusulas essenciais
ao instrumento; (6) 4.6. Alteração da minuta do termo de colaboração para que detalhe as
condições e limites para subcontratação do objeto; (7) 4.7. Alteração da minuta do termo de
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colaboração, para que preveja vinculação ao edital da seleção. Adicionalmente, sugerimos: (8)
4.8. Alteração do edital, para que deixe de fazer referência a legislações federal (Decreto Federal
8.726/2016) e estadual (Lei Estadual 16.347/2016) não aplicáveis à seleção ..." Diante do
exposto, com amparo no relatório da Auditoria de folhas 40/47, submeto ao referendo do Pleno a
decisão que determinou a suspensão "ad cautelam" do Edital de Chamamento Público
01/2017/SMC na fase em que se encontra. Registro por fim, que já há determinação para análise
dos contratos e sua execução. Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida
determinada pelo Conselheiro Edson Simões – Relator." (Certidão – TC 1.182/17-58) Dando
sequência, o Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria, no exercício da Presidência, a fim de
que pudesse relatar os processos de sua pauta, solicitou ao decano Conselheiro Edson Simões
que assumisse a direção dos trabalhos. Passou-se à Ordem do Dia. – JULGAMENTOS
REALIZADOS – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO VICE-
PRESIDENTE MAURÍCIO FARIA – 1) TC 6.689/04-92 – Secretaria Municipal de Educação
e Cooperativa de Serviços Múltiplos – Concorrência 01/2000 – Contrato 10/Supeme/2000 R$
1.285.824,00 – TAs 48/2001-Conae R$ 642.912,00 (prorrogação de prazo), 40/2002-Conae R$
642.912,00 (prorrogação de prazo), 84/2002-Conae (prorrogação de prazo), 12/2003-SME/Conae
(prorrogação de prazo), 37/2003-SME/Conae (prorrogação de prazo) e 02/2004-SME/Conae
(prorrogação de prazo e redução da quantidade de caminhões) – Prestação de serviços de locação
de 37 caminhões, com combustível, com capacidade para 6 a 8 toneladas de carga, com baú, em
perfeita condições de uso, com 1 motorista e 1 ajudante ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e
discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar regulares a Concorrência 01/2000 e o
Termo Aditivo 12/2003-SME/Conae. Acordam, ainda, à unanimidade, em julgar regulares, em
caráter excepcional, o Contrato 10/Supeme/2000 e Termos Aditivos 48/2001-Conae, 40/2002-
Conae, 84/2002-Conae, 37/2003-SME/Conae e 02/2004-SME/Conae, na medida em que as
falhas constatadas não se mostraram capazes de macular os referidos instrumentos. Acordam,
ademais, à unanimidade, em determinar que a Origem comprove, no prazo de 30 (trinta) dias, a
recuperação dos valores pagos a maior à contratada, devidamente corrigidos, conforme
reconhecido e proposto à fl. 209 dos autos. Acordam, também, à unanimidade, em determinar o
envio de cópia deste Acórdão aos interessados, com o posterior arquivamento dos autos.
Relatório: Em julgamento a análise da Concorrência 001/SUPEME/2000, Contrato
010/SUPEME/2000 e Termos Aditivos 048/2001, 040/2002, 084/2002, 012/2003, 037/2003 e
002/2004, firmados entre a Secretaria Municipal de Educação e Coopersemo – Cooperativa de
Serviços Múltiplos, cujo objeto é a locação de 37 caminhões baú, capacidade de 6 a 8 toneladas,
com 01 motorista e 01 ajudante e combustível. A análise da Subsecretaria de Fiscalização e
Controle concluiu pela regularidade da Concorrência 001/SUPEME/2000 e pela regularidade,
com ressalvas, do Contrato 010/SUPEME/2000 e Termos Aditivos 048/2001, 040/2002, em
razão da publicação extemporânea dos ajustes (infringência ao art. 79, § único, da Lei 10.544/88
e art. 26, da Lei 13.278/02) e da falta de remessa das informações pelo SERI a esta Corte
(infringência da Instrução 01/92 e Resolução 04/96 do TCM). Quanto aos Termos Aditivos
084/2002, 012/2003, 037/2003 e 002/2004 restaram, inicialmente, pendentes de conclusão, em
razão da constatação de equívoco no valor do aditamento 084/2002 e possíveis reflexos nos
aditivos subsequentes, tendo em vista a utilização do preço/hora de R$ 14,50, frente ao
preço/hora correto de R$ 14,48, constante no Contrato 010/SUPEME/2000. Dessa forma, a
Especializada sugeriu a notificação da Origem para a correção dos valores. Além disso, foram
apontadas as seguintes infringências: (i) Termo Aditivo 084/2002, publicação extemporânea do
ajuste e falta de remessa das informações pelo SERI; (ii) Termo Aditivo 037/2003, publicação
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extemporânea do ajuste e atraso na remessa das informações pelo SERI e (iii) Termo Aditivo
002/2004, atraso na remessa das informações pelo SERI. Intimada a Origem, manifestou-se
reconhecendo a divergência do preço inicial da hora de locação constante no contrato. No
entanto, afirmou que: "refeitos os cálculos, confere-se que para efeito de reajuste considerou-se
sempre o valor de R$ 14,48 (cópias incluídas), não tendo, portanto, causado prejuízo ao Erário
Municipal; trata-se de mero erro material, suscetível de reparo a qualquer momento.". A
Auditoria, diante utilização do valor/hora equivocado de R$ 14,50 e da manifestação e
documentos apresentados pela Origem, realizou, com base em consulta ao Sistema de Execução
Orçamentária, a análise contábil financeira vinculada aos aditamentos, concluindo, sob os
aspectos legal e contábil/orçamentário, as análises pendentes. Nesse sentido apontou: (i) Termo
Aditivo 084/2002 – parcialmente irregular em razão de publicação extemporânea do ajuste, da
falta de remessa das informações pelo SERI e emissão intempestiva da Nota de Empenho; (ii)
Termo Aditivo 012/2003 – regular; (iii) Termo Aditivo 037/2003 – parcialmente irregular em
razão de publicação extemporânea do ajuste, atraso na remessa das informações pelo SERI e
emissão intempestiva da Nota de Empenho e (iv) Termo Aditivo 002/2004 – parcialmente
irregular em razão do atraso na remessa das informações pelo SERI. Registrou, ainda, a
necessidade de a Origem recalcular corretamente o valor de reajuste do TA 037/2003, para
recuperar o valor de R$ 1.278,54 pago a maior por conta do arredondamento do preço/hora de R$
14,48 para R$ 14,50, devendo proceder da mesma forma em relação ao TA 002/2004, para
recuperar o valor indevidamente pago, além de justificar a não utilização das horas mínimas
previstas. Instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica de Controle Externo acompanhou as
conclusões da Auditoria, entendendo pela possibilidade de relevação das infringências relativas à
publicação extemporânea dos instrumentos, destacando que a publicação, ainda que tardia,
retroagiria para abranger os efeitos gerados desde a assinatura do ajuste, e à falta ou atraso na
remessa das informações ao sistema SERI, posto tratar-se de falha formal, relativa à relação de
caráter administrativo, que não impediria o controle externo desta Corte. A Senhora Assessora
Subchefe de Controle Externo, por sua vez, ponderando que as publicações extemporâneas do
Contrato 001/SUPEME/2000 e TAs 048/2001, 040/2002, 084/202 e 037/2003 ocorreram após o
término de vigência dos respectivos instrumentos, o que impediria o seu acolhimento, sugeriu a
intimação da Origem para apresentação de justificativas. Intimada a Origem, os responsáveis
pelas infrações apontadas e a Contratada, apresentaram suas defesas. A Origem reconheceu o
valor pago a maior de R$ 1.278,54 no TA 37/2003 e apresentou o cálculo no valor de R$
1.131,17, correspondente ao TA 037/2003, perfazendo um valor total de R$ 2.409,71, propondo,
ainda, como poderia ser recuperado tal valor (desconto do valor referente à dívida da Portaria SF
32/05 com a Contratada ou o seu recolhimento por guia). Por fim, justificou que a não utilização
das horas mínimas no TA 002/2004 foi exceção em algumas Coordenadorias, no entanto
informou que os valores pagos foram os efetivamente prestados (fls. 209). Os responsáveis pelas
infrações apontadas, à exceção da Sr.ª Eny Marisa Maya, que não apresentou defesa, requereram
sua relevação, visto trata-se de falhas de natureza formal, incapazes de comprometer os ajustes.
A Contratada, por sua vez, registrou que as infringências apontadas se referiam à Contratante.
Apesar da manifestação da Origem, a Auditoria constatou que nenhum procedimento foi adotado
para recuperação dos valores pagos a maior à Contratada. Em nova manifestação, a Assessoria
Jurídica de Controle Externo, manteve integralmente suas conclusões. A Senhora Assessora
Subchefe de Controle Externo, em razão da ausência de manifestação sobre a extemporaneidade
das publicações dos instrumentos, posicionou-se de forma divergente, concluindo pela
irregularidade do Contrato 010/SUPEME/2000 e Termos Aditivos 048/2001, 040/2002,
084/2002, 037/2003 e 002/2004. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu, antes de sua
manifestação conclusiva, fosse novamente intimada a Origem para esclarecimentos e juntada de
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documentos relativos às infringências que se mantiveram após as defesas apresentadas. Diante da
nova manifestação e documentos apresentados pela Origem, a Auditoria esclareceu que as cópias
das publicações juntadas não se referiam as irregularidades apontadas, tratando-se dos despachos
de autorização de lavratura do contrato e aditamentos e não da publicação dos extratos dos
ajustes. Quanto às notas de empenho apresentadas, da mesma forma, não diziam respeito à
impropriedade apontada (emissão nos aditamentos TAs 84/02 e 37/03). Registrou, por fim, que
passados quase dois anos da manifestação da Origem, não foram tomadas quaisquer providências
para o recebimento dos valores pagos indevidamente à Contratada, conforme apurado no
relatório inicial da Auditoria. Dessa forma, a Auditoria, considerando que a extemporaneidade
das publicações extrapolava os limites do princípio da razoabilidade, retificou sua conclusão para
considerar irregular o Contrato 10/SUPEME/2000 e Termos Aditivos 48/2001, 40/2002,
084/2002, 037/2003 e 002/2004, mantendo, contudo a regularidade da Concorrência 001/2000 e
do Termo Aditivo 012/2003, posição na qual foi seguida pela Assessoria Jurídica de Controle
Externo e pela Secretaria Geral. A Procuradoria da Fazenda Municipal, subsidiando-se nas
razões apresentadas pela Origem e defendendo que as irregularidades apontadas eram de natureza
formal, portanto, destituídas de repercussões materiais e substantivas, requereu o acolhimento
dos instrumentos, por regulares, com a convalidação das falhas apontadas, por ausência de má-fé
ou prejuízo ao erário. É o relatório. Voto: Os Órgãos Técnicos desta Corte reconheceram a
regularidade da Concorrência 001/SUPEME/2000 e do Termo Aditivo 012/2003. Quanto aos
demais instrumentos analisados – Contrato 10/SUPEME/2000 e Termos Aditivos 48/2001,
40/2002, 084/2002, 037/2003 e 002/2004, concluíram pela sua irregularidade em razão da
publicação extemporânea dos instrumentos no Diário Oficial, falta de remessa ou remessa
intempestiva das informações ao sistema SERI e emissão extemporânea de nota de empenho.
Verifico que as falhas apontadas não se mostram capazes de comprometer os ajustes, podendo,
em caráter excepcional, serem relevadas. A remessa intempestiva da documentação relativa aos
ajustes ao sistema de informações desta Corte – SERI pode ser, de plano, relevada, já que embora
seja infringência formal, devidamente constatada, não é suficiente para atingir a validade dos
instrumentos, como a jurisprudência desta Corte vem, reiteradamente, se mostrando (TC
2.489.08-85, TC 1.487.08-14, TC 1.551.07-30 e TC 1.398/07-05). Em relação ao atraso na
publicação resumida dos instrumentos, ainda que efetivada somente após a finalização dos
ajustes, entendo cumprida a sua finalidade de dar publicidade e eficácia ao ato praticado pela
Administração, retroagindo para abranger os efeitos gerados desde a sua assinatura. Observo, por
sua vez, que os despachos relativos à autorização para formalização dos ajustes foram todos
tempestivamente publicados no Diário Oficial, conforme informação/documentos da Origem. A
respeito do tema, leciona Marçal Justen Filho: "A ausência de publicação do extrato do contrato
não é causa de sua invalidade. O defeito não afeta a contratação." "Na ausência ou no defeito da
publicação, a situação se regulariza com nova publicação." (Comentários à Lei de Licitações e
Contratos Administrativos. 15ª ed. São Paulo: Dialética, 2012. p. 886). Assim, além do caráter
formal da falha, não há como deixar de considerar o tempo decorrido e a estabilidade das
relações estabelecidas, de forma a permitir sua relevação em caráter excepcional. Nesse sentido,
as decisões proferidas nos TCs 4.905/14-37, 2.501/11-84 e 1.964/07-60. O terceiro e último
apontamento diz respeito à emissão extemporânea das notas de empenho nos Termos Aditivos
084/2002 e 037/2003, falha constatada em sede de análise contábil/orçamentária dos aditivos,
visto que o contrato já havia se encerrado. Verifico que a emissão tardia das notas de empenho
se deu por curto período de tempo (TA 84/02 – de 01/02/03 a 22/02/03 e TA 37/03 – de 01/12/03
a 31/12/03), não ultrapassando o mês de execução dos serviços. Destaco, ainda, que a análise
formal dos instrumentos registrou que as notas de empenho foram emitidas de forma prévia e
suficiente à formalização dos referidos aditamentos, conforme relatório da Auditoria de fls.
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144/145 e 148/149. Dessa forma, e sem que se tenha notícia ou constatação de qualquer prejuízo
ao Erário, visto que os serviços foram executados e os respectivos valores liquidados,
entendendo ser passível de relevação excepcional a extemporaneidade do empenho nos referidos
ajustes, conforme tem se mostrado em decisões proferidas por esta Corte. (TC 4.073.06-76,
julgado em 28/07/10, TC 1.447.08-08, julgado em 18/03/15, TC 1.53/05-82 e TC 3.149/01-96).
Observo, por fim, não ter restado comprovado pela Origem a recuperação dos valores pagos a
maior à Contratada, por conta do arredondamento do preço/hora de R$ 14,48 para R$ 14,50, nos
Termos Aditivos 037/2003 e 002/2004, que à época totalizava o valor de R$ 2.409,71. Diante do
exposto, julgo regular a Concorrência 001/SUPEME/2000 e o Termo Aditivo 012/2003 e
regular, em caráter excepcional, o Contrato 10/SUPEME/2000 e Termos Aditivos 48/2001,
40/2002, 084/2002, 037/2003 e 002/2004, na medida em que as falhas apontadas não se
mostraram capazes de macular os referidos instrumentos. Não obstante, determino que a Origem
comprove, no prazo de trinta dias, a recuperação dos valores pagos a maior à Contratada,
conforme reconhecido e proposto às fls. 209, devidamente corrigidos. Envie-se cópia do presente
julgado aos interessados. Após, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os
Conselheiros Domingos Dissei – Revisor e João Antonio. Ausente o Conselheiro Presidente
Roberto Braguim, por motivo previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda
Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Edson
Simões – Conselheiro mais antigo no exercício da Presidência; a) Maurício Faria – Relator." 2)
TC 3.162/10-45 – Secretaria Municipal da Saúde (Coordenadoria Regional de Saúde Centro-
Oeste) e Cooperativa de Trabalho dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Cargas e
Passageiros – Pregão Presencial 02/2008 – Contrato 12/CRSCO/2008 R$ 745.864,08 – TAs
60/SMS/CRS-CO/2008 R$ 23.766,97 (acréscimo de 01 Kombi), 61/SMS/CRS-CO/2008 R$
22.794,73 (acréscimo de 01 kombi), 62/SMS/CRS-CO/2008 R$ 21.126,19 (acréscimo de 01
kombi), 41/SMS/CRS-CO/2009 R$ 141.069,66 (prorrogação de prazo), 43/SMS/CRS-CO/2009
R$ 22.948,88 (acréscimo de veículos), 58/SMS/CRS-CO/2009 R$ 780.996,50 (prorrogação de
prazo) e 29/SMS/CRS-CO/2010 R$ 970.077,80 (prorrogação de prazo) – Locação de veículos,
com inclusão de motorista, combustível, lubrificantes, equipamentos de segurança e manutenção
(Tramita em conjunto com o TC 2.983/10-46) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes
autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal
de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto
do Relator, em julgar regulares o Pregão Presencial 02/2008, o Contrato 12/CRS-CO/2008 e os
Termos Aditivos 60/SMS/CRS-CO/2008, 61/SMS/CRS-CO/2008, 62/SMS/CRS-CO/2008,
41/SMS/CRS-CO/2009, 43/SMS/CRS-CO/2009, 58/SMS/CRS-CO/2009 e 29/SMS/CRS-
CO/2010. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia deste Acórdão aos
interessados, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC
2.983/10-46. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor e João
Antonio. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo previamente
justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro
Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Edson Simões – Conselheiro mais antigo no
exercício da Presidência; a) Maurício Faria – Relator." 3) TC 2.983/10-46 – Secretaria
Municipal da Saúde (Coordenadoria Regional de Saúde Centro-Oeste) e Cooperativa de
Trabalho dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Cargas e Passageiros –
Acompanhamento – Execução contratual – Verificar se o Contrato 12/CRSCO/2008 (R$
745.864,08), cujo objeto é a contratação de empresa especializada em locação de veículos, com
inclusão de motorista, combustível, lubrificantes, equipamentos de segurança e manutenção, está
sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as
cláusulas estabelecidas no ajuste (Tramita em conjunto com o TC 3.162/10-45) ACÓRDÃO:
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"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar regular a execução do Contrato
12/CRS-CO/2008, no período de 1/7/2010 a 30/9/2010. Acordam, ainda, à unanimidade, em
determinar o envio de cópia deste Acórdão aos interessados, com o posterior arquivamento dos
autos. Relatório englobado: Em julgamento os TCs 3.162/10-45 e 2.983/10-46 que tratam,
respectivamente, da análise formal do Pregão Presencial 02/2008, Contrato 12/CRS-CO/2008 e
Termos Aditivos 60/SMS/CRS-CO/2008, 61/SMS/CRS-CO/2008, 62/SMS/CRS-CO/2008,
41/SMS/CRS-CO/2009, 43/SMS/CRS-CO/2009, 58/SMS/CRS-CO/2009 e 29/SMS/CRS-
CO/2010, cujo objeto é a locação de veículos, com inclusão de motorista, combustível,
lubrificantes, equipamentos de segurança e manutenção, sendo 07 veículos tipo Gol e 17 veículos
tipo Kombi – 200 horas/mês, bem como do acompanhamento de sua execução contratual, no
período de 01/07/2010 a 30/09/2010. A análise da Subsecretaria de Fiscalização e Controle
concluiu pela regularidade formal do Pregão 02/2008, Contrato 12/CRS-CO/08, e dos Termos
Aditivos 61 e 62/SMS/CRS-CO/08, 41, 43 e 58/SMS/CRS-CO/2009 e 29/SMS/CRS-CO/2010.
Quanto ao Termo Aditivo 60/SMS/CRS-CO/2008, manifestou-se pela sua regularidade formal,
com ressalva pela não apresentação da Certidão de Regularidade com FGTS em vigência na data
do ajuste (31.10.08). Entretanto, consignou que a Contratada manteve os registros de
Regularidade Fiscal durante o período de execução contratual, conforme histórico do empregador
às fls. 343/344, opinando pela possibilidade de relevação da falha, na medida em que não houve
infringência ao artigo 2º da LF 9.012/951. No que respeita ao acompanhamento da execução
parcial do contrato, a Especializada manifestou pela sua regularidade, registrando: "À vista dos
exames documentais realizados e das diligências efetuadas, compreendendo o período de julho a
setembro/2010, concluímos que o Termo de Contrato 12/CRSCO/2008 firmado entre a
Coordenadoria Regional de Saúde Centro Oeste e a Cooper'ativa Cooperativa de Trabalho dos
Transportadores Rodoviários Autonômos de Cargas e Passageiros, com despesa liquidada e paga
no valor de R$ 240.875,35, está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes
e cláusulas estabelecidas no ajuste.". Instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica de Controle
Externo acompanhou as conclusão da Especializada pela regularidade de todos os instrumentos
em análise, entendendo, ainda, pelo cabimento da relevação excepcional da ausência da Certidão
de Regularidade junto ao FGTS no momento da assinatura do Termo Aditivo 60/SMS/CRS-
CO/2008, na medida em que a referida certidão foi obtida após 04 dias, mantendo-se a
regularidade da Contratada durante todo o período de execução contratual. No mesmo sentido,
manifestou-se pela regularidade da execução parcial do Contrato 12/CRS-CO/2008, tendo em
vista o caráter fático e técnico da matéria. A Origem, os Ordenadores da Despesa e a Contratada
foram devidamente intimados, apresentando manifestação apenas a Coordenadora Regional de
Saúde da Região Centro Oeste, Senhora Ivanilda Argenau Marques, a qual concordou com as
conclusões dos Órgãos Técnicos desta Corte, destacando, ainda, que a ausência da Certidão
regularidade com o FGTS na ocasião da assinatura do Termo Aditivo 60/SMS/CRS-CO/2008
não ocasionou qualquer lesão ao Erário, nem resvalou em ilegalidade, posto que a Contratada
encontrava-se regular no período. Após a análise da manifestação ofertada, a Especializada
manteve os posicionamentos anteriormente exarados pela regularidade dos instrumentos e da
execução contratual. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o acolhimento dos
instrumentos e da execução contratual por mostrarem-se regulares, com relevação da única
ressalva apontada no Termo Aditivo 60/SMS/CRS-CO/2008, diante comprovação de
1 "Art. 2º As pessoas jurídicas em débito com o FGTS não poderão celebrar contratos de prestação de serviços ou
realizar transação comercial de compra e venda com qualquer órgão da administração direta, indireta, autárquica e
fundacional, bem como participar de concorrência pública."
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regularidade da Contratada frente ao FGTS. Da mesma forma, posicionou-se a Secretaria Geral,
endossando as manifestações da Procuradoria da Fazenda Municipal e da Assessoria Jurídica de
Controle Externo. É o relatório. Voto englobado: A análise da Subsecretaria de Fiscalização e
Controle concluiu pela regularidade do Pregão 02/2008, Contrato 12/CRS-CO/08 e dos Termos
Aditivos 60, 61 e 62/SMS/CRS-CO/08, 41, 43 e 58/SMS/CRS-CO/2009 e 29/SMS/CRS-
CO/2010, bem como da execução parcial do contrato, apresentando uma única ressalva em
relação ao Termo Aditivo 60/SMS/CRS-CO/2008, pela ausência da Certidão de Regularidade
com FGTS na data de sua assinatura, entendendo, contudo, pela possibilidade de sua relevação,
na medida em que não houve infringência ao artigo 2º da LF 9.012/95. Nesse sentido, no que
respeita à ausência da Certidão de Regularidade com FGTS na data da assinatura do aditamento,
única ressalva apontada pela Especializada, diante do reconhecimento da regularidade de todos
os instrumentos analisados, compartilho do posicionamento unânime dos Órgãos Técnicos desta
Corte, bem como da Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, pela possibilidade
de sua relevação, na medida em que nova certidão foi obtida após o pequeno lapso de quatro dias
daquela data, ficando demonstrada a situação regular da Contratada, a qual se manteve durante o
período de execução contratual, conforme registrado pela especializada, com base no histórico do
empregado juntado às fls. 343/3444. A jurisprudência desta Corte, por sua vez, tem se
posicionado nesse sentido, ao considerar que a ausência documental da Certidão de Regularidade
do FGTS não é, por si só, infringência a determinar a irregularidade da avença examinada. Nesse
sentido, podem ser suscitados como precedentes os seguintes expedientes: TC 1.447.08-08; TC
2.981.05-53 e TC 3.080.07-872. Diante do exposto, e compartilhando dos posicionamentos
unânimes dos Órgãos Técnicos desta Corte, da Procuradoria da Fazenda Municipal e da
Secretaria Geral, julgo regulares o Pregão Presencial 02/2008, o Contrato 12/CRS-CO/2008 e os
Termos Aditivos 60/SMS/CRS-CO/2008, 61/SMS/CRS-CO/2008, 62/SMS/CRS-CO/2008,
41/SMS/CRS-CO/2009, 43/SMS/CRS-CO/2009, 58/SMS/CRS-CO/2009 e 29/SMS/CRS-
CO/2010, bem como a execução do Contrato 12/CRS-CO/2008, no período de 01/07/2010 a
30/09/2010. Envie-se cópia do presente julgado aos interessados. Após, arquivem-se os autos.
Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor e João Antonio.
Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo previamente justificado.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, 15 de março de 2017. a) Edson Simões – Conselheiro mais antigo no exercício da
Presidência; a) Maurício Faria – Relator." 4) TC 4.145/15-76 – Cades SP – Subprefeitura Penha
– Secretaria Municipal de Educação – Representação relativa à construção equivocada de CEI na
área verde da Praça Padre Rossetti, no Distrito de Artur Alvim ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e
discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, por preenchidos
os pressupostos de validade, conforme o disposto no artigo 113, § 1º, da Lei Federal 8.666/93,
bem como no artigo 55 do Regimento Interno desta Corte. Acordam, ademais, à unanimidade,
quanto ao mérito, em considerar prejudicado o julgamento do feito, pela perda do objeto, tendo
em vista a alteração, pela Administração, do local de execução das obras e serviços relativos à
construção da CEI Setor 0505, conforme publicação do extrato do Aditamento
002/044/SIURB/15/2016 no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de 16/7/2016, por ser
a localização da obra o objeto central impugnado nesta representação. Acordam, ainda, à
unanimidade, em determinar o envio de cópia deste Acórdão aos interessados, em cumprimento
2 TC nº 1.447/08-08, Relator Conselheiro João Antônio, julgamento em 18/03/2015, v.u.; TC nº 72-002.981.05-53,
Relator Conselheiro Roberto Braguim, julgamento em 11/03/2015, v.u.; TC nº 72-003.080.07-87, Relator
Conselheiro Domingos Dissei, julgamento em 04/03/2015.
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ao que dispõe o artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, com o posterior arquivamento
dos autos. Relatório: Trago a julgamento Representação interposta pelo Conselho Municipal do
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – CADES-SP, em face de projeto de construção
de Centro de Educação Infantil-CEI na área da Praça Padre Rossetti, no Distrito de Artur Alvim.
Em apertada síntese, informou o Representante que, sem qualquer aviso ou participação popular,
tomou-se conhecimento por placa indicativa de que na referida área haveria a construção de um
Centro de Educação Infantil – CEI e que, em 03.10.2015, houve o aparecimento de equipes de
obras encarregadas do corte de pelo menos 50 árvores de porte médio/grande para o início da
obra. Em suas razões de mérito, argumentou que a Lei Municipal 14.887/2009, em seu art. 51 e
incisos, instituiu nas então Subprefeituras, os Conselhos de Verde, Meio Ambiente,
Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz. Com isso, toda obra ou questão relativa a
impacto ao meio ambiente urbano, no âmbito de sua atuação, deveria ser submetida à apreciação
prévia da população moradora da área, aos conselheiros eleitos, ao subprefeito da Penha e
perante a então Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, o que não foi feito. Por fim,
argumenta que houve descumprimento do artigo 159 da Lei Orgânica Municipal, por ausência de
relatório de impacto de vizinhança e de realização de audiência pública. Requereu, ao final, a
suspenção da obra. Em análise inicial da matéria (fls. 54/545), destacou a Auditoria que, na
hipótese de construção de equipamento no local informado, deveria a Administração dar
atendimento a todos os procedimentos previstos na legislação, pelo que sugeriu prévia oitiva da
Origem sobre os fatos relatados. Instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica desta Casa
acrescentou às fls. 57/5863 seu parecer conclusivo quanto ao conhecimento da Representação por
atendimento ao artigo 55 do RITCMSP. No mérito, invocou o artigo 276 do Plano Diretor
Estratégico do Município de São Paulo – PDE, enquanto instrumento básico da política de
desenvolvimento e de expansão urbana, que deveria ser observado pela legislação sobre
programas e projetos específicos. Ademais, anotou o dever de motivação quanto à escolha da
área questionada para a construção do equipamento público em questão, pelo que também
sugeriu a intimação das Secretarias Municipais de Educação e do Verde e do Meio Ambiente
para esclarecimentos, inclusive quanto ao impacto ambiental da ação questionada. Por fim,
pontuou que a legislação não é clara quanto à obrigatoriedade de prévia consulta aos Conselhos
Municipais, sem com isso afastar a importância de suas atribuições. Regularmente oficiados os
interessados, esclareceu a Secretaria Municipal de Educação que o Contrato 44/Siurb/2015, cujo
objeto era a construção do CEI Setor 0505 – Crateus na Praça Padre Rossetti, fora suspenso "em
virtude de problemas na implantação da unidade escolar acima citada no local indicado",
conforme despacho publicado no DOC de 29.12.15. Por sua vez, a Secretaria Municipal do
Verde e do Meio Ambiente informou que não havia processo administrativo de Licenciamento
Ambiental referente à construção do referido CEI na Praça Padre Rossetti e que caberia à
Secretaria Municipal de Licenciamento – SEL, existente à época dos fatos, a avaliação da
necessidade de se apresentar o Relatório de Impacto de Vizinhança – RIVI, no caso concreto. Em
nova manifestação, a Auditoria acrescentou a informação de que, no dia 16.07.16, foi publicado
no DOC o extrato do Aditamento 002/044/SIURB/15/2016 (fl. 82) que formalizou a "alteração
do local de execução das obras e serviços relativos à construção da CEI Setor 0505, passando do
local impugnado para a Rua Itapipinas x Rua Nicolau Jacinto – SP/PE", e que tal alteração
poderia implicar na perda do objeto da presente Representação. Na esteira do parecer precedente,
a Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pela perda do objeto da Representação em
comento, haja vista alteração do local onde a CEI será construída. Por sua vez, o Órgão
Fazendário, diante das informações consignadas, exarou parecer no sentido de que a
Representação se encontrava prejudicada, ante a perda do objeto verificada. A Secretaria Geral,
de igual forma, opinou pelo conhecimento da Representação e, no mérito, pela perda do objeto,
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diante da alteração do local onde a CEI será construída. É o relatório. Voto: Conheço da
Representação em exame vez que preenchidos seus pressupostos de validade, conforme o
disposto no art. 113, parágrafo 1º da Lei Federal 8.666/933, bem como no art. 55 do Regimento
Interno do Tribunal de Contas do Município de São Paulo4. No mérito, na esteira das
manifestações constantes dos autos, considero prejudicado o julgamento do feito pela perda do
objeto, considerando a alteração, pela Administração, do local de execução das obras e serviços
relativos à construção da CEI Setor 0505, conforme publicação do extrato do Aditamento
002/044/SIURB/15/2016 no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, de 16/07/2016, por ser a
localização da obra o objeto central impugnado nesta Representação. Envie-se cópia do presente
julgado aos interessados, em cumprimento ao artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, com o
posterior arquivamento do processo. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos
Dissei – Revisor e João Antonio. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por
motivo previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Edson Simões –
Conselheiro mais antigo no exercício da Presidência; a) Maurício Faria – Relator." 5) TC
2.006/16-80 – BK Consultoria e Serviços Ltda. – Secretaria Municipal de Finanças e
Desenvolvimento Econômico (atual Secretaria Municipal da Fazenda) – Representação em face
do Pregão Eletrônico 03/SF/CPL/2016, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para
prestação de serviços de suporte ao usuário, redes e infraestrutura de tecnologia da informação
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro
Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação
interposta, visto que preenchidos seus pressupostos de admissibilidade, conforme o disposto no
artigo 113, § 1º, da Lei Federal 8.666/93, bem como no artigo 55 do Regimento Interno desta
Corte. Acordam, ainda, à unanimidade, no mérito, em considerar prejudicada a sua análise pela
perda do objeto, uma vez que a questão combatida ficou afastada pela alteração do edital, de
modo a permitir, para efeitos de comprovação de capacitação técnica, o somatório de atestados,
desde que executados concomitantemente, nos termos das conclusões desta Corte, conforme
republicação do instrumento convocatório no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de
29/03/2016. Relatório: Cuida o presente de Representação interposta pela empresa BK
Consultoria E Serviços Ltda., em face do Edital de Pregão Eletrônico 03/SF/CPL/2016,
deflagrado pela Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico, objetivando a
prestação de serviços de suporte ao usuário, redes e infraestrutura de tecnologia da informação
(TI). A Representante insurge-se contra a exigência prevista no item 13.2.4.2 do edital, que
estabelece obrigatoriedade de comprovação de capacitação técnica dos serviços previstos no item
3 Art. 113. O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito
pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação pertinente, ficando os órgãos interessados da
Administração responsáveis pela demonstração da legalidade e regularidade da despesa e execução, nos termos da
Constituição e sem prejuízo do sistema de controle interno nela previsto. § 1° Qualquer licitante, contratado ou
pessoa física ou jurídica poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do sistema de controle
interno contra irregularidades na aplicação desta Lei, para os fins do disposto neste artigo. 4 Art. 55. A representação ou denúncia sobre matérias de competência do Tribunal deverá preencher os seguintes
requisitos: I - ser formalizada por petição escrita ou ser reduzida a termo; II - referir-se a órgão, administrador ou
responsável sujeito à jurisdição do Tribunal; III - estar acompanhada de documentos que constituam prova ou
indícios relativos ao fato denunciado ou à existência de ilegalidade ou irregularidade; IV - conter o nome legível e a
assinatura do representante ou denunciante, sua qualificação e endereço. § 1º - Em se tratando de representação ou
denúncia formulada por cidadão, é indispensável a prova de cidadania, mediante a juntada à inicial de cópia do título
de eleitor ou documento que a ele corresponda. § 2º - Quando formulada por partido político, associação ou
sindicato, a inicial deverá ser acompanhada de prova da existência legal da entidade".
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13.2.4.1 em um único atesado de capacidade técnica, não sendo permitido considerar o somatório
dos quantitativos de mais de um atestado. Sustenta que a exigência é restritiva, ferindo o § 5°, do
artigo 30, da Lei 8.666/93, motivo pelo qual requereu a suspensão cautelar da licitação e a
retificação do item combatido. Em Relatório acostado às fls. 142/145, a Subsecretaria de
Fiscalização e Controle concluiu pela procedência da Representação, tendo em vista que somente
em casos excepcionais seria possível a restrição ao somatório de atestados para efeito de
comprovação de qualificação técnica, não restando, no caso em tela, devidamente justificada a
necessidade de exigência de um único atestado, uma vez que haveria a possibilidade de somar
atestados para contratos executados concomitantemente, de forma a atender à necessidade da
Origem. Diante da análise preliminar realizada pela Especializada e da iminente abertura do
certame, com a possibilidade de comprometimento da competitividade da licitação, foi
determinada a suspensão do procedimento, bem como a intimação da Origem para conhecimento
e oferecimento de justificativas. A Origem manifestou-se prontamente, informando o acatamento
das conclusões desta Corte, apresentado proposta de alteração do item 13.2.4.2 do edital, de
modo a permitir o somatório de atestados, desde que executados concomitantemente,
demonstrando, assim, a capacidade do licitante na prestação dos serviços de forma integrada.
Solicitou, por fim, a autorização para prosseguimento da licitação. Diante da proposta da
Origem, e entendendo superada a única questão objeto da Representação, foram submetidas ao
Pleno as decisões de suspensão e posterior retomada do procedimento licitatório, as quais foram
referendadas à unanimidade na 2.861ª Sessão Ordinária. Posteriormente, a Especializada
confirmou a efetiva adequação do edital republicado pela Origem, com a devolução integral do
prazo de publicidade, conforme publicação do Diário Oficial da Cidade de São Paulo de
29/03/2016. A Procuradoria da Fazenda Municipal pugnou pelo conhecimento da Representação
e, no mérito, pela sua improcedência, em razão da evidente perda do seu objeto. A Secretaria
Geral posicionou-se pela perda do objeto da medida, diante da alteração realizada no Edital. É o
relatório. Voto: Conheço da Representação interposta vez que preenchidos seus pressupostos de
admissibilidade, conforme o disposto no art. 113, parágrafo 1º da Lei Federal 8.666/93, bem
como no art. 55 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Município de São Paulo. No
mérito, na esteira das manifestações constantes dos autos, considero prejudicada a sua análise
pela perda do objeto, uma vez que a questão combatida ficou afastada pela alteração do edital
pela Origem, de modo a permitir, para efeitos de comprovação de capacitação técnica, o
somatório de atestados, desde que executados concomitantemente, nos termos das conclusões
desta Corte, conforme republicação do instrumento convocatório no Diário Oficial da Cidade de
São Paulo de 29/03/2016 (fl. 77). Envie-se cópia do presente julgado aos interessados. Após,
arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor e
João Antonio. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo previamente
justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro
Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Edson Simões – Conselheiro mais antigo no
exercício da Presidência; a) Maurício Faria – Relator." Prosseguindo, o Presidente em exercício,
Conselheiro Edson Simões, devolveu a direção dos trabalhos ao Conselheiro Vice-Presidente
Maurício Faria. Reassumindo a direção dos trabalhos, o Conselheiro Vice-Presidente Maurício
Faria, no exercício da Presidência, concedeu a palavra ao Conselheiro Edson Simões para relatar
os processos de sua pauta. – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO EDSON
SIMÕES – a) Revisor Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria. – Designado Revisor
"ad hoc" o Conselheiro Domingos Dissei. 1) TC 5.716/04-28 – Recurso da Procuradoria da
Fazenda Municipal interposto em face do V. Acórdão de 4/3/2015 – Relator Conselheiro
Domingos Dissei – Secretaria Municipal de Educação e Sampa Org (Contrato 18/2004 R$
1.254.415,19) – Prestação de serviços especializados para implantação do Projeto "Portal do
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Céu". "O Conselheiro Edson Simões relatou ao Egrégio Plenário a matéria constante do citado
processo. Ainda, na fase de discussão, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor "ad
hoc"solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 2) TC 3.246/13-86 – Recurso "ex
officio" interposto em face da R. Decisão de Juízo Singular de 11/3/2015 – Julgador Conselheiro
Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal e Luiz Carlos Zamarco – Prestação de contas
de adiantamento bancário – agosto/outubro/2009 (R$ 62.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro
Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso, em
face da previsão regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão
recorrida, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade, em
determinar, após as formalidades legais, o arquivamento dos autos. Relatório: Cuida o presente
processo de recurso "ex officio" em face da Decisão proferida em sede de Juízo Singular, que
aprovou parcialmente as contas relativas ao adiantamento concedido pela Autarquia Hospitalar
Municipal ao servidor Luiz Carlos Zamarco. Os termos da decisão foram os seguintes: "Em que
pesem os pressupostos da inexistência da infração apontada pelos técnicos e do cumprimento do
limite de gastos, fato é que as despesas impugnadas não foram amparadas por justificativa
suficiente para evidenciar a impossibilidade da obtenção dos referidos materiais e serviços pelo
processo normal de aplicação. Mesmo considerando as defesas apresentadas, verifica-se que os
gastos foram destinados a atender necessidades que, em face da sua previsibilidade, poderiam, a
princípio, estar contempladas em um plano passível de realização pelo processo normal de
aplicação, de modo a atender, com a devida antecedência, a execução dos serviços necessários à
manutenção e conservação das Unidades. Assim Sendo, neste aspecto, não foram observados os
mandamentos do artigo 68 da Lei federal 4.320/64, do artigo 1º da Lei Municipal 10.513/88 e do
artigo 1º do Decreto Municipal 48.592/07. Desse modo, cabe às Unidades adotarem ações
capazes de atender às demandas existentes, como firmar contratos de fornecimento de materiais e
serviços, capazes de atender às demandas existentes, deixando a utilização dos adiantamentos
para as pequenas despesas que, de fato, exijam o pronto pagamento em função de suas
características de excepcionalidade e urgência, em conformidade com a sistemática em vigor. Por
todo exposto, julgo parcialmente regulares as contas apresentadas pelos responsáveis e
irregulares as despesas assinaladas pelos técnicos. Não obstante, deixo de imputar os
correspondentes débitos, por não restarem evidenciadas as hipóteses previstas nas alíneas "a" a
"d" do §2º, inciso III, do artigo 1º da Instrução 03/2011 desta Corte de Contas, e concedo
quitação integral aos responsáveis pelas prestações de contas. Tendo presente as recomendações
formuladas pelos analistas, todas já submetidas ao conhecimento dos interessados, determino
que, em casos futuros, os responsáveis observem rigorosamente os requisitos exigidos pela atual
regulamentação do regime de adiantamento e sua prestação de contas, sob pena de não
acolhimento das despesas e eventual aplicação de sanção decorrente." Encaminhado ofício à
Autarquia para conhecimento do deliberado, sendo regularmente intimado o servidor Luiz Carlos
Zamarco. Em nova análise, após transcorrer "in albis" o prazo para eventual oferecimento de
recurso a Subsecretaria de Fiscalização e Controle – Coordenadoria III informou que no "âmbito
de sua competência, nada tem a acrescer". A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu "seja
apreciado e provido o recurso em exame apenas para declarar regular a despesa havida." A
Secretaria Geral concluiu "pelo conhecimento do recurso "ex officio", em face da previsão
regimental e, no mérito, pelo não provimento do apelo, mantendo-se a R. Decisão recorrida por
seus próprios e jurídicos fundamentos". É o relatório. Voto: Cuida o presente de recurso "ex
officio" em face da Decisão de Juízo Singular, relativa à prestação de contas de adiantamento no
montante de R$ 62.000,00 (sessenta e dois mil reais), concedido ao servidor Luiz Carlos
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Zamarco pela Autarquia Hospitalar Municipal. A decisão, proferida pelo Conselheiro Maurício
Faria, julgou regular o valor de R$ 31.906,00 (trinta e um mil novecentos e seis reais) e irregular
o montante de R$ 30.094,00 (trinta mil e noventa e quatro reais), tendo em vista que as despesas
"não foram amparadas por justificativa suficiente para evidenciar a impossibilidade da obtenção
dos referidos materiais e serviços pelo processo normal de aplicação", configurando a
infringência ao parágrafo único do artigo 68 da Lei Federal 4.320/64, do artigo 1º da Lei
Municipal 10.513/88 e do artigo 1º do Decreto Municipal 48.592/07. Contudo, na decisão, o
julgador deixou "de imputar os correspondentes débitos, por não restarem evidenciadas as
hipóteses previstas nas alíneas 'a' a 'd' do §2º, inciso III, do artigo 1º da Instrução 03/2011 desta
Corte de Contas, e concedo quitação integral aos responsáveis pelas prestações de contas." Após
transcorrer "in albis" o prazo para eventual oferecimento de recurso pelos interessados, a
Subsecretaria de Fiscalização e Controle informou que no "âmbito de sua competência, nada tem
a acrescer", e a Secretaria Geral concluiu "pelo conhecimento do recurso 'ex officio', em face da
previsão regimental e, no mérito, pelo não provimento do apelo, mantendo-se a R. Decisão
recorrida por seus próprios e jurídicos fundamentos". Diante do exposto, CONHEÇO DO
RECURSO em face da previsão regimental e, no Mérito, com base nas manifestações da
Subsecretaria de Fiscalização e Controle e da Secretaria Geral, cujos fundamentos adoto como
razão de decidir, NEGO-LHE PROVIMENTO, mantendo a decisão recorrida por seus próprios e
jurídicos fundamentos. Após as formalidades legais, arquivem-se os autos. Participaram do
julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor "ad hoc" e João Antonio. Ausente o
Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo previamente justificado. Presente o
Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,
15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Edson
Simões – Relator." b) Revisor Conselheiro Corregedor João Antonio – 3) TC 1.606/07-20 –
Subprefeitura Pirituba e Suporte Serviços de Segurança Ltda. – Pregão 004/2003 – Contrato
002/SMSP/SPP/2004 R$ 725.160,00 – TAs 01/2004 R$ 158.096,40 (acréscimo contratual),
02/2004 R$ 3.865,60 (acréscimo no valor mensal do contrato), 01/2005 (prorrogação de prazo),
02/2005 (prorrogação de prazo), 03/2005 (red. de R$ 13.794,48 – redução no valor contratual),
04/2005 R$ 2.349,59 (acréscimo do valor contratual), 05/2006 (prorrogação de prazo) e 07/2007
(prorrogação de prazo) – Prestação de serviços de segurança e vigilância patrimonial com ou sem
instalação de sensores eletrônicos e respectivo monitoramento nas Unidades de Saúde
Municipais da Coordenadoria de Saúde da Subprefeitura. Após o relato da matéria, "o
Conselheiro Edson Simões julgou regulares o Pregão 004/2003, o Contrato 002/SMSP/SPP/2004
e os Termos Aditivos 01/2004 e 02/2004. Entretanto, Sua Excelência julgou irregulares os
Termos Aditivos 01/2005, 02/2005 e 03/2005, uma vez que "não houve realização de pesquisa
prévia de preços, infringindo o inciso II do artigo 4º do Decreto Municipal 44.279/03", bem
como restou apurado que nos Termos Aditivos 01/2005 e 02/2005 "o empenho foi insuficiente
para os períodos das prorrogações, descumprindo o art. 61 da Lei Federal 4.320/64" e, por
conseguinte, irregulares os Termos Aditivos 04/2005, 05/2006 e 07/2007, pelo princípio da
acessoriedade. Ademais, Sua Excelência, diante da falta de notícia, nos autos, de indícios de
prejuízo ao erário e do tempo decorrido desde o encerramento, acolheu, excepcionalmente, os
efeitos financeiros produzidos. Outrossim, o Conselheiro Edson Simões – Relator determinou,
após o cumprimento das formalidades legais, o arquivamento dos autos. Afinal, na fase de
votação, o Conselheiro João Antonio solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) –
PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO DOMINGOS DISSEI – a) Revisor
Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria – Designado Revisor "ad hoc" o Conselheiro
Edson Simões. 1) TC 2.512/10-10 – Subprefeitura Ipiranga e Molise Construções Ltda. –
Acompanhamento – Execução contratual – Verificar se o Contrato 039/SP-IP/2008 (R$
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576.750,00), cujo objeto é a prestação de serviços de limpeza manual de bocas de lobo, em
diversos locais na área sob jurisdição da Subprefeitura Ipiranga, através de 02 equipes, pelo
período de 03 meses, e 01 equipe, pelo período de 09 meses, contados a partir da data fixada na
Ordem de Início, está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em
conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e
discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar irregular a execução do Contrato
039/SP-IP/2008, no período e valores examinados, uma vez que os achados revelaram que a
execução dos serviços não ocorreu de acordo com o pactuado, além das falhas que foram
apontadas quanto aos controles de fiscalização. Acordam, entretanto, à unanimidade, em aceitar
os efeitos financeiros produzidos, considerando que as falhas não foram suficientes para impedir
a execução material dos serviços, além de não terem sido apontados prejuízos aos cofres
públicos. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar que se encaminhe cópia dos
relatórios dos Órgãos Técnicos desta Corte, do relatório e voto do Relator e deste Acordão à
Prefeitura Regional – Ipiranga, com a finalidade de orientação. Acordam, afinal, à unanimidade,
em determinar, após o cumprimento das formalidades de praxe, o arquivamento dos autos.
Relatório: Em julgamento o Acompanhamento da Execução do Contrato 39/SP-IP/2008,
celebrado entre a Prefeitura Ipiranga (antiga Subprefeitura Ipiranga) e a empresa Molise
Construções Ltda., para a prestação de serviços de limpeza manual de boca de lobo, através de
equipes. A análise formal do presente ajuste foi realizada no TC 733.10-08, julgado na Sessão
2.808ª, na qual acordaram os nobres Conselheiros, à unanimidade, em acolhê-lo, relevando
excepcionalmente as falhas apontadas, e, ainda, conheceram do Pregão
029/SMSP/COGEL/2007. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle analisou o processado e
apontou o quanto segue: 1. Das Irregularidades na realização dos serviços. 1.1. Equipe
incompleta: Na vistoria realizada no local dos serviços, a equipe contava com um total de 08
(oito) bueiristas, ao invés dos 10 (dez) previstos na contratação e faltava anotação da
ausência/saída antecipada dos componentes da equipe. 1.2. Ausência de compartimento para
transporte de ferramentas: Os caminhões não dispunham de compartimentos apropriados para
transporte de ferramentas e outros materiais. 1.3. Placas de identificação do Caminhão
irregulares: Os caminhões apresentavam irregularidades nas placas de identificação nas duas
laterais e na traseira. 1.4. Adesivos de identificação dos veículos irregular: Os veículos não
apresentavam a informação da contratada nos adesivos afixados nas laterais. 1.5. Falta do uso de
cavaletes de sinalização: Os locais não estavam devidamente isolados e sinalizados. 1.6. Veículo
sem Laudo de conformidade: Não localização, no Processo Administrativo, do laudo de
conformidade da perua Kombi placa DSJ-8762. 2. Das Irregularidades nos controles. 2.1.
Deficiência nas anotações realizadas na Ficha de Produção Diária: Foi constatado que as Fichas
de Produção Diária apresentavam irregularidades em suas anotações e falta de Relatório Diário
de Produção. 2.2. Deficiências nos controles da execução contratual: Os controles apresentados
pela SP-IP deveriam ser aprimorados a fim de garantir a correta execução do objeto contratual. 3.
Das Irregularidades nos pagamentos. 3.1. Infringência ao princípio da anualidade: Os valores
empenhados em 2010 deveriam garantir a cobertura do valor de pagamentos previsto para o ano.
Considerando que não houve o suprimento das despesas contratuais previstas no ano na emissão
da NE 16.380/2010 e 75.811/2010, houve infringência ao princípio da anualidade. 3.2.
Realização de despesa sem prévio empenho: A emissão da NE 75.811/2010, utilizada para suprir
as despesas relativas aos meses de abril a outubro, ocorreu somente em 05.07.10, caracterizando
a realização de despesa sem prévio empenho do período de 01.04.10 a 04.07.10, infringindo o
artigo 60 na LF 4.320/64. 3.3. Prazo consumido para atestar as medições em desconformidade:
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Não houve o cumprimento do prazo regular de cinco dias úteis para que a fiscalização atestasse
as medições apresentadas, afrontando ao disposto no § 2º do art. 13 do DM 50.372/09 e DM
51.194/10, bem como ao item III da Portaria SMSP/043/2005. 3.4. Prazo consumido para
liquidação das medições em desconformidade: Não foi cumprido o prazo previsto no item VII da
Portaria SMSP/043/2005. 3.5. Indícios de subcontratação de serviços: Indícios de subcontratação
de componentes da equipe através da empresa Rummo Serviços Temporários Ltda. A
subcontratação não era permitida. 3.6. Registro e pagamento de salário dos bueiristas: A função
registrada dos empregados colocados para a prestação de serviços diverge da denominação que
consta da contratação ("bueiristas") e os respectivos salários registrados nos relatórios de folha de
pagamentos entregues apresentam remuneração inferior ao salário funcional da categoria. 4. Das
Impropriedades 4.1. Ausência de plano de trabalho: Ausência de plano de trabalho ou
planejamento formal e detalhado das atividades a serem realizadas para a consecução dos
objetivos do contrato. 4.2. Cor do uniforme divergente do declarado: O uniforme utilizado pela
equipe apresentava cor distinta da informada na declaração apresentada pela Contratada. 4.3.
Falta de evidências de controle da descarga dos resíduos: Não constavam dos processos
comprovantes das descargas realizadas pelos caminhões nos aterros (tíquetes) a fim de verificar o
cumprimento do item 2.16 das Especificações Técnicas. 4.4. Desconformidade formal nas
medições: Algumas folhas de medição não foram atestadas pelo fiscal pela execução dos
serviços. 4.5. Desconformidade formal nos atestados de serviços: Algumas informações
atestando a realização dos serviços a contento não foram realizadas pelo fiscal pela execução dos
serviços. Apesar desses apontamentos, a Auditoria informou que, no dia da vistoria realizada, os
serviços estavam sendo executados. Foram intimados os interessados para prestarem
esclarecimentos. A Contratada alegou que as falhas apontadas não trouxeram qualquer prejuízo;
que os serviços eram executados através de duas equipes; que os veículos utilizados diariamente
para o transporte das ferramentas não eram os mesmos utilizados para o transporte dos resíduos
recolhidos na execução. Informou que todos os veículos utilizados estavam identificados, e que a
proteção havia sido feita com diminuição da velocidade no local, além de colocação dos
caminhões de forma estratégica. Quanto às deficiências nos controles de execução contratual,
alegou que eram feitas anotações diárias, e que tais fichas de produção haviam sido anexadas ao
processo. Ademais, alegou que não praticou subcontratação e que todas as exigências contratuais
haviam sido atendidas. As outras defendentes alegaram que havia sido atendido o principio da
anualidade e que o empenho havia ocorrido, apesar de extemporâneo. Quanto à liquidação das
medições, informaram que estas precisaram ser corrigidas, devendo o pagamento ser postergado.
Em relação à subcontratação, informaram que seria uma prerrogativa da contratada terceirizar, ou
não, a mão de obra, não havendo tal proibição no contrato, além de não ter ocorrido transferência
de responsabilidade pelo serviço contratado. Por fim, argumentaram que as falhas apresentadas
seriam de caráter formal, não havendo qualquer indício de má-fé pelos agentes envolvidos, e
tampouco ocorrência de prejuízo ao erário. A Coordenadoria III, após a análise das defesas
apresentadas e, em razão da similaridade nos conteúdos, concluiu que restaram superados os
apontamentos referentes à cor do uniforme, desconformidade formal nas medições e
desconformidade formal nos atestados de serviços. Manteve os demais a conclusão para os
demais achados. A Assessoria Jurídica de Controle Externo acompanhou as conclusões da
Auditoria, excetuando a questão atinente ao princípio da anualidade, por entender que estaria
vinculado materialmente ao regime definido pelo Poder Executivo Municipal, com respaldo,
inclusive, em orientação exarada pela D. Procuradoria Geral do Município (Ementa 11.492).
Concluiu, ao final, pela irregularidade na execução do Contrato 39/SP-IP/2008. A Procuradoria
da Fazenda Municipal entendeu que os achados de auditoria são de ordem formal, por isso,
requereu, ao menos, o reconhecimento dos efeitos financeiros do ajuste. A Secretaria Geral, na
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esteira da manifestação da equipe técnica, opinou pelo não acolhimento da execução contratual.
Voto: 1. Em julgamento a Execução do Contrato 39/SP-IP/2008, celebrado entre a Subprefeitura
do Ipiranga e a empresa Molise Construções Ltda., cujo objeto é a prestação de serviços de
limpeza manual de bocas de lobo. 2. Diante das conclusões alcançadas pela equipe técnica deste
Tribunal, cujos argumentos adoto como razão de decidir, julgo irregular a sua execução, no
período e valores examinados, uma vez que os achados revelaram que a execução dos serviços
não ocorreu de acordo com o pactuado, além das falhas que foram apontadas quanto aos
controles de fiscalização. 3. De outra parte, a par das impropriedades apontadas, a Subsecretaria
de Fiscalização e Controle registrou que, no dia da vistoria os serviços estavam sendo realizados.
4. Sendo assim, considerando que as falhas não foram suficientes para impedir a execução
material dos serviços, e como não foi apontado prejuízo aos cofres públicos aceito os efeitos
financeiros produzidos. 5. Encaminhem-se cópia dos relatórios dos Órgãos Técnicos desta Corte,
deste voto e do Acordão a ser proferido neste julgado à Prefeitura Regional do Ipiranga com a
finalidade de orientação. Cumpridas as formalidades de praxe, arquivem-se os autos.
Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor "ad hoc" e João Antonio.
Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo previamente justificado.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria - Vice-Presidente no exercício da Presidência;
a) Domingos Dissei – Relator." 2) TC 2.254/13-79 – Empresa de Tecnologia da Informação e
Comunicação do Município de São Paulo e Aceco TI S.A. – Contrato CO-11.06/2013 R$
12.267.072,00 est. – Prestação de serviços de instalação de uma Sala Cofre e Subsistemas de
Segurança no Data Center, de acordo com as normas ABTN NBR 15.247 e EBR 60529, com
manutenção preventiva e corretiva para este ambiente. Após o relato da matéria, "o Conselheiro
Domingos Dissei julgou irregular o Contrato CO-11.06.2013, pela falta de justificativa para a
contratação direta e a escolha do contratado e pela falta de justificativa dos preços contratados.
Ainda, Sua Excelência determinou o envio do relatório e voto do Relator e do Acórdão a ser
alcançado pelo Egrégio Plenário à Controladoria Geral do Município, para ciência e providências
que se fizerem cabíveis. Outrossim, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator determinou, após
as medidas regimentais, que se arquivem estes autos. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro
Edson Simões – Revisor "ad hoc" solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 3)
TC 3.851/14-74 – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – Auditoria
Extraplano –Avaliar a adequação dos controles que garantam a consistência dos dados e
indicadores do Sistema SAFFOR no âmbito da SMSP e SPUA e Subprefeituras e para os
serviços de tapa buracos efetuados conforme o Memorando GAB-DD 343/2014. "O Conselheiro
Domingos Dissei – Relator requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso IV, do
Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta do citado processo, para melhores estudos, o
que foi deferido." (Certidão) 4) TC 278/13-66 – Ministério Público do Estado de São Paulo –
Temafe Engenharia e Construções Ltda. – Petição – Solicitação de informações a fim de instruir
o Inquérito Civil 646/2012-2ª PJ acerca de apuração de eventual irregularidade na contratação
para execução de serviços gerais de manutenção preventiva, corretiva, reparações, adaptações e
modificações com fornecimento de materiais e mão de obra especializada para instalação e
recuperação de gradil na Ponte localizada na Estrada de Cumbica, Jardim Aracati ACÓRDÃO:
"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da inspeção realizada, para fins de
registro, ressaltando que o Inquérito Civil 646/2012, o qual originou a presente inspeção, foi
arquivado pela Promotoria do Patrimônio Público e Social. Acordam, ainda, à unanimidade, em
determinar o envio de cópia do relatório e voto do Relator e deste Acórdão à Origem, para
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ciência e aperfeiçoamento dos procedimentos, observando, em futuras contratações, os
apontamentos feitos pelos Órgãos Técnicos deste Tribunal de Contas. Acordam, afinal, à
unanimidade, em determinar, após os trâmites regimentais, o arquivamento dos autos. Relatório:
Em julgamento a Inspeção realizada na Subprefeitura do M'Boi Mirim para apurar eventual
irregularidade na contratação da execução de serviços gerais de manutenção preventiva,
corretiva, reparações, adaptações e modificações com fornecimento de materiais e mão de obra
especializada para instalação e recuperação de gradil na Ponte localizada na Estrada da Cumbica,
Jardim Aracati. Para a realização desse objeto, foi firmada contratação entre a Subprefeitura de
M'Boi Mirim e a empresa Temafe Engenharia e Construções Ltda., consubstanciada na Nota de
Empenho 25.089/2012, originária da Ata de Registro de Preços 009/SIURB/2010, cuja unidade
gerenciadora é o Departamento de Edificações da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras –
SIURB. Com base em exame documental e verificação in loco, a equipe de auditoria elaborou
seu relatório e, em sua conclusão, apontou as seguintes irregularidades: 1. O Edital de
Concorrência que deu origem à Ata de Registro de Preços utilizada para a contratação
apresentava irregularidades. 2. A documentação técnica utilizada para embasar a solicitação para
utilização da Ata de Registro de Preços não estava datada e assinada pelos responsáveis técnicos.
3. Não foram localizadas as Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) referentes à
elaboração do projeto básico, violando o art. 3º da Resolução CONFEA 1025/09. 4. Não fora
localizado o "Orçamento Preliminar" assinado pelo responsável técnico da empresa contratada,
com o número do CREA, em desacordo com a cláusula 3.2 da ARP. 5. Devido à ausência de
informações técnicas básicas para a compreensão, orçamento e execução da obra, o projeto
básico não continha elementos suficientes e com nível de precisão adequado para caracterizar o
serviço, violando o art. 6º, IX da Lei 8.666/93. 6. A Subprefeitura M'Boi Mirim não demonstrou
que os quantitativos foram propriamente avaliados, conforme determina o art. 6º, IX, alínea "f"
da Lei 8.666/93, violando o princípio da motivação, de observação compulsória pelos agentes
públicos municipais por força do art. 2º da LM 14.141/06, podendo incorrer na vedação contida
no art. 7º, § 4º da Lei 8.666/93. 7. Diante da ausência de prévia pesquisa de preços de mercado,
elaborada com base em tabela de custos unitários vigentes à época da contratação, a Origem não
comprovou a conveniência e vantajosidade da utilização da Ata de Registro de Preços, em
desacordo com a cláusula 9.1 da ARP 009/SIURB/2010 e o art. 34 do Decreto Municipal
44.279/03, com redação dada pelo Decreto Municipal 50.605/09. 8. Compulsando o processo de
pagamento da medição final (PA 2012-0.162.368-1), não foi localizada a cópia reprográfica do
Certificado de Garantia, em desacordo com a cláusula 5.2.4 da ARP 009/SIURB/10. 9. Em face
da ausência de croquis informando os locais onde os serviços foram executados, da ausência de
relatório fotográfico completo, comprovando a execução de cada uma das diversas etapas da
obra, e da falta de clareza na informação da fonte dos valores utilizados para os cálculos, as
medições processadas pela Subprefeitura M'Boi Mirim apresentam deficiência na demonstração
e comprovação de suas quantidades. 10. Da análise das planilhas de medição foram detectadas
diversas irregularidades, tais como medição de serviços em duplicidade e medição inadequada de
serviços. O montante do prejuízo ao Erário totaliza R$ 95.360,97, o que representa
aproximadamente 64% do valor total medido. Além desse valor há ainda uma parcela de serviços
cuja medição não foi justificada, no montante de R$ 14.367,43, o que representa
aproximadamente 10% do valor total medido. No curso da instrução, houve o julgamento do TC
1.628.09-25, e, por maioria, o edital da Concorrência C 02/Edif/Siurb/2009, foi considerado
regular. Por tal razão, os autos foram devolvidos à Coordenadoria III para reexame do assunto.
Em nova manifestação, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle, a par do teor do v. Acórdão,
manteve suas conclusões, inclusive no que tange as irregularidades apontadas no edital da
concorrência. A Subprefeitura M'Boi Mirim, na pessoa do então atual Subprefeito Antônio
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Carlos Dias de Oliveira, os Senhores Edilberto Ferreira Beto Mendes (Subprefeito, à época), Antônio
Luis F. de Barros Fornari (fiscal do contrato) e Cleide Pandolfi (Coordenadora de Projetos e Obras),
além da Contratada foram intimados para apresentarem sobre os itens constantes do Relatório, com
exceção do apontamento relativo ao edital, por já ter sido tratado em autos próprios. Foram
apresentadas defesas e a auditoria, após analisá-las, reiterou suas conclusões anteriores, exceto
quanto ao item relativo a medição do item de serviço "01-05-02 – Tapume chapa compensada
resinada 10 mm", no montante de R$ 6.441,75, que, diante dos novos elementos, teve sua redação
retificada para constar que a irregularidade ocorreu por ter sido a medição realizada antes da efetiva
prestação dos serviço. Em síntese, os apontamentos retificados e reiterados pela auditoria foram os
abaixo transcritos:
Item do
relatório Descrição
Prejuízo ao
Erário
Remuneração
não justificada
3.5.3 Remuneração de tapume de chapa compensada Pagamento
antes da efetiva prestação do Serviço 6.441,75 -
3.5.4 Remuneração de serviços de recuperação estrutural sem
comprovação de sua execução 49.453,30 -
3.5.5 Remuneração de serviço de tratamento de armadura sem
comprovação da quantidade medida - 2.735,05
3.5.6 Remuneração de serviços de ancoragem de barra de aço
sem comprovação de sua execução 541,80 -
3.5.7 Remuneração de serviço de pintura sem comprovação da
quantidade medida - 11.632,37
3.5.8 Remuneração em duplicidade de pintura com esmalte
sintético 2.579,34 -
3.5.9 Remuneração indevida de execução de gradil de ferro 24.642,22 -
3.5.10 Remuneração indevida de execução de passeio de
concreto 2.561,16 -
3.5.11 Remuneração indevida de serviço de limpeza 3.376,13 -
3.5.12 Remuneração em duplicidade de ferro para gradis 5.765,27 -
TOTAL 95.360,97 14.367,43
A Assessoria Jurídica de Controle Externo, por se tratar de Inspeção com o objetivo de apurar
eventual irregularidade na contratação de serviços, e em sua conclusão não vislumbrou nos presentes
autos questões jurídicas a serem resolvidas ou acrescidas, motivo pelo qual acompanhou a Auditoria,
pela irregularidade da contratação, o que foi acompanhado pelo Sr. Assessor Subchefe. A
Procuradoria da Fazenda Municipal entendeu que a inspeção atingiu seus objetivos, e requereu o seu
conhecimento e registro. Subsidiariamente, propugnou pelo julgamento de regularidade dos atos
administrativos em análise, uma vez que poderiam ser escusadas eventuais impropriedades, ou,
menos, o acolhimento dos efeitos financeiros produzidos, em nome do princípio da segurança
jurídica. A Secretaria Geral entendeu que a presente inspeção atingiu seus objetivos, mas destacou
que a área técnica apontou irregularidades na contratação. Voto: conheço da inspeção realizada, para
fins de registro. Ressalto que o Inquérito Civil 646/2012, o qual originou a presente Inspeção, foi
arquivado pela Promotoria do Patrimônio Público e Social. Determino o envio de cópia do Acórdão,
acompanhado do relatório e deste voto à Origem, para ciência e aperfeiçoamento dos procedimentos,
observando, em futuras contratações, os apontamentos feitos pelos Órgãos Técnicos deste Tribunal
de Contas. Após as providências regimentais, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os
Conselheiros Edson Simões – Revisor "ad hoc" e João Antonio. Ausente o Conselheiro
Presidente Roberto Braguim, por motivo previamente justificado. Presente o Procurador Chefe
da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de
2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Domingos Dissei –
Relator." b) Revisor Conselheiro Corregedor João Antonio – 5) TC 677/00-67 – Recursos de
Roberto Luiz Bortolotto e Construtora Passarelli interpostos em face do V. Acórdão de
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14/5/2014 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana
e Obras e Construtora Passarelli Ltda. (Contrato 48/SVP/1999 R$ 8.787.864,47) – Execução das
obras de canalização do Córrego Ipiranga ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes
autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos interpostos, por
tempestivos e por preencherem os requisitos de admissibilidade previstos nos artigos 138 e
seguintes do Regimento Interno desta Corte. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito,
em negar-lhes provimento, mantendo-se o V. Acordão recorrido, por seus próprios e jurídicos
fundamentos, tendo em vista que em nenhum dos apelos foi acrescido elemento novo suficiente
para reverter o resultado do julgado. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após a
adoção das medidas regimentais cabíveis, o arquivamento dos autos. Relatório: Examina-se
recursos ordinários interpostos pelo Sr. Roberto Luiz Bortolotto, à época, Secretário Municipal
de Infraestrutura Urbana e pela Construtora Passarelli Ltda., ambos objetivando a reforma do V.
Acórdão que, por unanimidade, julgou regulares, por maioria, a Concorrência 062/96/96, o
Contrato 048/SVP/99 e o Termo Aditivo 054/01, tendo por objeto a execução de obras de
canalização do Córrego Ipiranga, no trecho entre a Rua Tamboatá 60 (sessenta) metros à
montante da Rua Rocha Galvão, no valor de R$ 8.787.864,47 e irregulares os Termos Aditivos
TA 192/2001 e TA 193/2001, aceitando porém os efeitos financeiros produzidos. Os motivos
que levam ao julgamento pela irregularidade dos Termos Aditivos TA 192/2001 e TA 193/2001,
foram os seguintes: TA 192/2001: 1. Não apresentação de nova planilha de orçamento,
demonstrando o impacto no valor do contrato dos novos preços extracontratuais, bem como o
respectivo cronograma físico-financeiro, infringindo o disposto na Lei Federal 8.666/93, art. 7º, §
4º. 2. Não justificação de inclusão de guindaste como preço extracontratual, tendo em vista a
similaridade entre os serviços de execução de parede diafragma ofertados na proposta inicial, na
qual não foi considerada a necessidade de guindaste adicional, e o proposto no TA 192/2001. TA
193/2001; 1. A aprovação dos preços extracontratuais e a lavratura do termo de aditamento
ocorreram em processo diferente daquele da contratação inicial da obra, contrariando a Lei
Federal 8.666/93, art. 60, "caput", e também o disposto no item 10.1.5 do Anexo 1 do Contrato
48/SVP/1999; 2. Não apresentação de nova planilha de orçamento, demonstrando o impacto no
valor do contrato dos novos preços extracontratuais, bem como o respectivo cronograma físico-
financeiro, infringindo o disposto na Lei Federal 8.666/93, art. 7º, § 4º. O Sr. Roberto Luiz
Bortolotto alegou, em síntese, que os aditamentos em comento foram efetivados em decorrência
de alterações do método construtivo da obra, sendo necessária a modificação do projeto
executivo. Buscou ainda alinham inúmeros argumentos para destacar que não foram constatadas
irregularidades em relação aos preços extracontratuais e para sustentar a inexistência de prejuízos
à Administração. A Construtora Passarelli, por sua vez, alegou que os projetos apresentados
inicialmente no certame licitatório necessitavam de adequações na metodologia construtiva,
razão da necessidade de elaborar os Termos Aditivos 192/2001 e 193/2001, sem haver a
mudança no escopo contratado, apenas na forma de sua execução em trecho localizado e
específico, sendo, inclusive, adotado método construtivo mais econômico. Os recorrentes
postulam que os recursos sejam conhecidos e providos para o fim de reformar o V. Acórdão
recorrido, de modo a ser reconhecida a regularidade dos referidos termos de Aditamento. A
Secretaria de Fiscalização e Controle entendeu que os recursos apresentados não contêm novos
elementos que possam modificar a decisão proferida. A Assessoria Jurídica de Controle Externo
entendeu por conhecer dos recursos e, no tocante ao mérito, ante a inexistência de elementos que
tivessem o condão de alterar a quanto decidido, opinou pelo não provimento dos recursos, com a
manutenção do V. Acordão recorrido. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o
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provimento dos recursos. A Secretaria Geral, instada a se manifestar, opinou do mesmo modo,
entendendo por conhecer dos recursos interpostos, por preencherem os requisitos de
admissibilidade e pelo não provimento dos mesmos, com a manutenção na íntegra da r. decisão
recorrida. É o relatório. Voto: Conheço dos recursos interpostos por tempestivos e por
preencherem os requisitos de admissibilidade previstos nos artigos 138 e seguintes do Regimento
Interno desta Corte. No mérito, na linha de entendimentos dos órgãos desta Corte, NEGO-LHES
PROVIMENTO, para manter a respeitável decisão recorrida por seus próprios e jurídicos
fundamentos, haja vista que em nenhum dos apelos foi acrescido elemento novo suficiente para
reverter o resultado da decisão atacada. Após as medidas regimentais cabíveis, arquivem-se os
autos. É o como voto. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor e
Edson Simões. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo previamente
justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro
Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da
Presidência; a) Domingos Dissei – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO
CONSELHEIRO CORREGEDOR JOÃO ANTONIO – 1) TC 8.641/16-70 – Secretaria
Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Acompanhamento – Verificar o Edital da
Concorrência 001/16/Siurb, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados de
engenharia consultiva para apoio às atividades de acompanhamento e supervisão ao
gerenciamento, fiscalização e controle tecnológico para a implantação das obras/projetos e
serviços previstos pela Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 6.351/16-10, 6.353/16-45,
6.356/16-33, 7.535/16-98, 7.556/16-68, 8.703/16-26 e 8.705/16-51) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar prejudicado o Edital da Concorrência
001/16/Siurb, tendo em vista a revogação do certame licitatório publicado no Diário Oficial da
Cidade de São Paulo, edição de 10 de janeiro de 2017. Acordam, afinal, à unanimidade, em
determinar, após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Relatório e voto
englobados: v. TC 8.705/16-51. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –
Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo
previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no
exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 2) TC 6.351/16-10 – Carlos Eduardo
Victor Moraes – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Representação em face
do Edital de Concorrência 001/16/Siurb, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos
especializados de engenharia consultiva para apoio às atividades de acompanhamento e
supervisão ao gerenciamento, fiscalização e controle tecnológico para a implantação das
obras/projetos e serviços previstos pela Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 8.641/16-
70, 6.353/16-45, 6.356/16-33, 7.535/16-98, 7.556/16-68, 8.703/16-26 e 8.705/16-51)
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João
Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação,
por estarem presentes os requisitos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto
ao mérito, em julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto, diante da notícia de
revogação do certame licitatório publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de
10 de janeiro de 2017. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo
58 do Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto
englobados: v. TC 8.705/16-51. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –
Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo
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previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no
exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 3) TC 6.353/16-45 – Thiago Frid
Figueiredo Rossi (outubro/2016) – Secretaria Municipal de Infraestutura Urbana e Obras –
Representação em face do Edital de Concorrência 001/2016/Siurb, cujo objeto é a prestação de
serviços técnicos especializados de engenharia consultiva para apoio às atividades de
acompanhamento e supervisão ao gerenciamento, fiscalização e controle tecnológico para a
implantação das obras/projetos e serviços previstos pela Secretaria (Tramita em conjunto com os
TCs 8.641/16-70, 6.351/16-10, 6.356/16-33, 7.535/16-98, 7.556/16-68, 8.703/16-26 e 8.705/16-
51) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro
João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação,
por estarem presentes os requisitos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto
ao mérito, em julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto, diante da notícia de
revogação do certame licitatório publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de
10 de janeiro de 2017. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo
58 do Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto
englobados: v. TC 8.705/16-51. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –
Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo
previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no
exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 4) TC 6.356/16-33 – Hebrom Construções
Ltda. – Secretaria Municipal de Infraestutura Urbana e Obras – Representação em face do Edital
da Concorrência 001/16/Siurb, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializado de
engenharia consultiva para apoio às atividades de acompanhamento e supervisão ao
gerenciamento, fiscalização e controle tecnológico para a implantação das obras/projetos e
serviços previstos pela Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 8.641/16-70, 6.351/16-10,
6.353/16-45, 7.535/16-98, 7.556/16-68, 8.703/16-26 e 8.705/16-51) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, por estarem
presentes os requisitos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito, em
julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto, diante da notícia de revogação do
certame licitatório publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de 10 de janeiro
de 2017. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do
Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto
englobados: v. TC 8.705/16-51. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –
Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo
previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no
exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 5) TC 7.535/16-98 – Karla Fernanda Silva
– Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Representação em face do Edital de
Concorrência 001/16/Siurb, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados de
engenharia consultiva para apoio às atividades de acompanhamento e supervisão ao
gerenciamento, fiscalização e controle tecnológico para a implantação das obras/projetos e
serviços previstos pela Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 8.641/16-70, 6.351/16-10,
6.353/16-45, 6.356/16-33, 7.556/16-68, 8.703/16-26 e 8.705/16-51) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os
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Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, por estarem
presentes os requisitos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito, em
julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto, diante da notícia de revogação do
certame licitatório publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de 10 de janeiro
de 2017. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do
Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto
englobados: v. TC 8.705/16-51. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –
Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo
previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no
exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 6) TC 7.556/16-68 – Rose Mary Teixeira
– Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Representação em face do Edital de
Concorrência 001/16/Siurb, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados de
engenharia consultiva para apoio às atividades de acompanhamento e supervisão ao
gerenciamento, fiscalização e controle tecnológico para a implantação das obras/projetos e
serviços previstos pela Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 8.641/16-70, 6.351/16-10,
6.353/16-45, 6.356/16-33, 7.535/16-98, 8.703/16-26 e 8.705/16-51) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, por estarem
presentes os requisitos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito, em
julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto, diante da notícia de revogação do
certame licitatório publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de 10 de janeiro
de 2017. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do
Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto
englobados: v. TC 8.705/16-51. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –
Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo
previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no
exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 7) TC 8.703/16-26 – ECR Engenharia
Ltda. – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Representação em face do Edital
de Concorrência 001/16/Siurb, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados de
engenharia consultiva para apoio às atividades de acompanhamento e supervisão ao
gerenciamento, fiscalização e controle tecnológico para a implantação das obras/projetos e
serviços previstos pela Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 8.641/16-70, 6.351/16-10,
6.353/16-45, 6.356/16-33, 7.535/16-98, 7.556/16-68 e 8.705/16-51) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, por estarem
presentes os requisitos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito, em
julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto, diante da notícia de revogação do
certame licitatório publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de 10 de janeiro
de 2017. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do
Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto
englobados: v. TC 8.705/16-51. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –
Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo
previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário
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Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no
exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 8) TC 8.705/16-51 – Karla Fernanda Silva
(novembro/2016) – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Representação em
face do Edital de Concorrência 001/16/Siurb, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos
especializados de engenharia consultiva para apoio às atividades de acompanhamento e
supervisão ao gerenciamento, fiscalização e controle tecnológico para a implantação das
obras/projetos e serviços previstos pela Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 8.641/16-
70, 6.351/16-10, 6.353/16-45, 6.356/16-33, 7.535/16-98, 7.556/16-68 e 8.703/16-26)
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João
Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação,
por estarem presentes os requisitos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto
ao mérito, em julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto, diante da notícia de
revogação do certame licitatório publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de
10 de janeiro de 2017. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo
58 do Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório
englobado: Tratam-se de expediente de acompanhamento e representações, em face da
Concorrência 001/16/SIURB, cujo objeto é a prestação de serviços especializados de engenharia
consultiva para o apoio às atividades de acompanhamento e supervisão ao gerenciamento e
fiscalização e controle tecnológico para a implantação das obras/projetos e serviços previstos
pela Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras – SIURB. O TC 7.556.16-68 tratou da
representação proposta por Rose Mary Teixeira, que apontou as seguintes irregularidades: (i)
indevida e imotivada restrição ao número de empresas reunidas em Consórcio; (ii) erro na
indicação do prazo de validade da garantia – a indicação numeral é de sessenta e a indicação por
extenso é de noventa; (iii) exigência de tempo mínimo de formação e de experiência dos
profissionais – ofensa ao art. 30, §5º, da Lei 8.666/93; (iv) subjetividade dos critérios de
julgamento e atribuição de nota à Proposta Técnica, especialmente na avaliação do conhecimento
do problema e da metodologia de trabalho. O TC 7.535.16-88 tratou da representação interposta
por Karla Fernanda Silva insurgindo-se contra (i) o item 9.5 do Edital, que permitiu apenas o
consórcio formado por, no máximo, 2 empresas (violação ao princípio da legalidade, da ampla
competitividade e da vantajosidade das propostas); (ii) o item 12.1.15 do Edital, que, na prática,
impediria a participação de empresas em recuperação judicial no certame licitatório (ofensa aos
princípios da preservação da empresa, da ampliação da competitividade e da vantajosidade das
propostas); (iii) a cumulação de 12.1.17) – patrimônio líquido mínimo e garantia para licitar
(ofensa ao art. 31, §2º, da Lei 8.666/93); (iv) a informação prestada pela SIURB – em resposta a
pedido de esclarecimentos – no sentido de que não seria admitido o somatório de atestados para
fins de pontuação dos serviços descritos no item 16.1.1.3 do Edital (ofensa ao art. 33, III, da Lei
8.666/93). O TC 8.705.16-51 tratou de nova representação de Karla Fernanda Silva requerendo,
novamente, a suspensão da licitação pelos seguintes motivos: (i) descumprimento do prazo
mínimo de 45 (quarenta e exigências para a comprovação da qualificação econômico-financeira
dos licitantes (itens 12.1.16 e cinco) dias entre a republicação do instrumento convocatório e a
data de apresentação das propostas (art. 21, §2º, inciso I, alínea "b" c.c §4º da Lei 8.666, de 21 de
junho de 1993); (ii) permanência de irregularidades nas regras referentes à participação de
consórcios – indevida, ilegal e imotivada limitação de percentual de participação das empresas
reunidas em consórcio (item 9.5.1 do Edital); (iii) permanência de irregularidades nas regras
relativas à limitação de atestados técnicos – a PREFEITURA DE SÃO PAULO não motivou
nem expôs devidamente as suas justificativas para limitar a apresentação de apenas e até 02
(dois) atestados técnicos para a comprovação das áreas estabelecidas no item 16.1.1.3 e (iv)
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permanência de irregularidades nas regras relativas aos critérios de julgamento – os aspectos
indispensáveis à demonstração do conhecimento do problema não estão dispostos no edital,
corroborando o subjetivismo. O TC 8.703.16-26 tratou de representação de ECR Engenharia
Ltda., que questionou o prazo de divulgação do instrumento convocatório frente à alteração das
regras relativas: (i) à participação de empresas em consórcio, (ii) à garantia da proposta, (iii) à
comprovação da qualificação técnica e ao uso de mais de um atestado (fls. 09/11). Requereu a
suspensão liminar da sessão de abertura do certame. O TC 6.353.16-45 tratou de representação
de Thiago F Figueiredo Rossi que impugnou os seguintes pontos: (i) exigência ilegal de
atestados; (ii) vedação ilegal de um licitante ganhar dois lotes; (iii) insegurança jurídica na
demonstração de boa situação financeira; (iv) ilegalidade na aplicação das disposições da Lei
Complementar 123/2006; (v) vedação à participação de empresas em recuperação judicial; (vi)
falta de critérios objetivos de julgamento das propostas de preços; (vii) exigências ilegais para a
apresentação de atestados técnicos; (viii) exigência de atestados técnicos de serviços que não são
de competência de engenheiros e de empresas de engenharia. O TC 6.351/16-10 trata de
representação de Carlos Eduardo Victor Moraes, que enumerou as seguintes irregularidades: (A)
ausência de menção a coordenador na planilha anexa ao edital – necessidade de adequação das
planilhas orçamentárias no que se refere à remuneração e cálculo do preço unitário para o
profissional "coordenador geral" (item 16.1.1 do Edital e Anexo 9-C em contraposição aos
Anexos 16-a, 16-b e 16-c); (B) proibição de adjudicação de mais de um lote (item 18.2.4 do
Edital) – ofensa ao art. 3º, "caput", da Lei 8.666/93. O TC 6.356/16-33 tratou da representação de
Hebrom Construções Ltda., que alegou as seguintes impropriedades: (i) manifesta ilegalidade do
objeto contratado; (ii) imprecisões e erros técnicos das planilhas de quantitativos e preços
unitários; (iii) inadequação da fórmula de reajuste de preços; (iv) ilegal vedação à apresentação
de balancetes provisórios; (v) falta de justificativas no processo administrativo da licitação para
fixação do percentual de garantia de fiel execução do contrato. E, por fim, o TC 8.641/16-70
tratou do acompanhamento da Concorrência. As representações tramitaram pela Assessoria
Jurídica de Controle Externo e pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle, que manifestou-se
pela conhecimento de todas e pontualmente sobre os tópicos alegados em cada uma das petições.
Em 10 de janeiro de 2017 foi publicada no Diário Oficial do Município a REVOGAÇÃO do
certame. A Secretaria Geral em manifestação uníssona opinou pela perda superveniente do
objeto. Este é o Relatório. Voto englobado: Em julgamento o acompanhamento do Edital de
Concorrência 001/16/SIURB e respectivas Representações, cujo objeto é a prestação de serviços
especializados de engenharia consultiva para o apoio às atividades de acompanhamento e
supervisão ao gerenciamento e fiscalização e controle tecnológico para a implantação das
obras/projetos e serviços previstos pela Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras – SIURB. Os
feitos tramitaram pelas equipes de apoio e em 10 de janeiro do corrente ano foi publicada a
REVOGAÇÃO do certame no Diário Oficial do Município. Ante o exposto, CONHEÇO das
Representações interpostas por Rose Mary Teixeira, Karla Fernanda Silva, ECR Engenharia
Ltda., Thiago Frid Figueiredo Rossi, Carlos Eduardo Victor Moraes e Hebrom Construções
Ltda., por estarem presentes seus requisitos de admissibilidade e, quanto ao mérito, JULGO-AS
PREJUDICADAS em razão da PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO, diante da notícia de
revogação do certame licitatório. Da mesma forma, julgo prejudicado o acompanhamento do
Edital de Concorrência 001/16/SIURB. Após as comunicações de praxe, arquivem-se os autos.
Este é o meu voto, Senhor Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson
Simões – Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por
motivo previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-
Presidente no exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." Na sequência, o Conselheiro
TRIBUNAL DE CONTAS DO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ISO 9001
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Vice-Presidente Maurício Faria, no exercício da Presidência, comunicou ao Egrégio Plenário a
transferência, para a próxima sessão plenária, do julgamento dos processos constantes da pauta
de reinclusão, tendo em vista a ausência previamente justificada do Conselheiro Presidente
Roberto Braguim. Continuando, o Presidente em exercício concedeu a palavra aos Senhores
Conselheiros, bem como à Procuradoria da Fazenda para as Considerações Finais. Por
derradeiro, o Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria, no exercício da Presidência, convocou
os Senhores Conselheiros para a Sessão Ordinária 2.915ª, a se realizar no dia 22 do corrente mês,
às 9h30min. Nada mais havendo a tratar, às 10h55min, o Vice-Presidente no exercício da
Presidência encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por mim,
Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, _________________________, Secretário-Geral, e
assinada pelo Vice-Presidente no exercício da Presidência, pelos Conselheiros, pelo Procurador
Chefe da Fazenda e pelo Procurador. São Paulo, 15 de março de 2017.
_______________________________________ MAURÍCIO FARIA
Vice-Presidente no exercício da Presidência
___________________________ ___________________________ JOÃO ANTONIO EDSON SIMÕES Corregedor Conselheiro
______________________________ DOMINGOS DISSEI Conselheiro
______________________________ CARLOS JOSÉ GALVÃO
Procurador Chefe da Fazenda
______________________________________ GUILHERME BUENO DE CAMARGO
Procurador da Fazenda
LSR/amc/smv/hc/amj/affo ATA DA 2.914ª SESSÃO (ORDINÁRIA)