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TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO 9001 Cód - 042 (Versão 02) ATA DA 2.914ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos quinze dias do mês de março de 2017, às 10h15min, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.914ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Maurício Faria, Vice-Presidente no exercício da Presidência, presentes os Conselheiros João Antonio, Corregedor, Edson Simões e Domingos Dissei, o Secretário-Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária-Geral Roseli de Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão e o Procurador Guilherme Bueno de Camargo. Ausente o Conselheiro Roberto Braguim, por motivo previamente justificado. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." A seguir, o Conselheiro Maurício Faria, Vice- Presidente no exercício da Presidência, expressou-se como segue: "Este Presidente registra a movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Corregedor João Antonio no mês de janeiro de 2017, indicando a entrada de 434 e a saída 294 processos, entre os quais estão incluídos 5 julgamentos, bem como no mês de fevereiro de 2017, indicando a entrada de 371 e a saída de 449 processos, entre os quais estão incluídos 109 julgamentos. A Secretaria Geral providenciará a sua publicação, na íntegra, em apartado." Solicitando a palavra, o Conselheiro Domingos Dissei assim se manifestou: "Senhor Presidente, hoje estou solicitando o envio de um novo ofício. Foi o Plenário que votou para que enviássemos um ofício. Não é mais minha relatoria, mas naquele momento, eu tinha solicitado às Subprefeituras para que elas nos enviassem o relatório de quantas equipes de tapa-buraco tinha na Cidade de São Paulo, porque a TV Globo tinha dito que tinham cortado pela metade. Pediram prazo e depois veio a resposta. A resposta não diz nada e eu quero uma resposta objetiva. Quantas equipes estão trabalhando? Fiz, naquele dia, no momento, porque estávamos discutindo que nossa Auditoria está assoberbada de trabalho, e eu ia fazer para não realizar uma inspeção, uma auditoria. Estou pedindo hoje, novamente, para que o Sr. Secretário faça essa solicitação para, em quinze dias improrrogáveis, eles nos enviarem. Se não responderem, vou falar para o Conselheiro João Antonio, que agora é o Relator da matéria, tomar as providências necessárias. Eu não quero determinar uma inspeção, mas se eles não responderem, vamos ter que partir para essa solução." Com a palavra, o Conselheiro João Antonio assim se pronunciou: "Conselheiro Domingos Dissei, talvez Vossa Excelência confirme, este contrato do tapa-buraco, pelo visto, tem apenas mais dois meses de duração. Eles terão que inaugurar um novo procedimento licitatório. Eu estou otimista, porque acho que, em dois meses, o estudo de Vossa Excelência e aqueles complementares por todos os Conselheiros, inclusive por mim, que sou o atual Relator da matéria vai poder ter uma incidência de fato, porque podemos interferir na nova modelagem do futuro contrato nesta área. Tenho absoluta certeza, pelo que já conversei com Vossa Excelência, de que o diagnóstico deste contrato, historicamente na cidade, é danoso para o tesouro. Nós temos que fazer uma remodelagem, e nada melhor para isso do que situar os estudos desta Corte, já em uma ação concreta nos futuros contratos, que, imagino, nos próximos dois ou três meses o edital deverá ser publicado. Acho que é um bom momento em que estou debruçado sobre esta matéria. Quero combinar com Vossa Excelência, que tem um acúmulo nesta área, para que possamos junto àquele trabalho, o seu voto, que está sob o meu pedido de vista fazer uma combinação, passado e futuro, na perspectiva de uma nova modelagem de um novo contrato nesta área para a Cidade de São Paulo." O Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria, no exercício da Presidência, observou: "O que me parece é que há, de qualquer forma, uma questão que é a necessidade de uma resposta da Administração." O Conselheiro João Antonio afirmou: "No que diz respeito, objetivamente, às equipes." O Conselheiro Domingos Dissei: "Nós, no final de janeiro, na primeira sessão, falamos muito sobre tapa-buraco. Os Conselheiros se manifestaram e solicitamos uma resposta sobre a diminuição do número de equipes de tapa-buraco em relação a

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TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

ATA DA 2.914ª SESSÃO (ORDINÁRIA)

Aos quinze dias do mês de março de 2017, às 10h15min, no Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, realizou-se a 2.914ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, sob a presidência do Conselheiro Maurício Faria, Vice-Presidente no exercício da

Presidência, presentes os Conselheiros João Antonio, Corregedor, Edson Simões e Domingos

Dissei, o Secretário-Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária-Geral Roseli de

Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão e o Procurador Guilherme

Bueno de Camargo. Ausente o Conselheiro Roberto Braguim, por motivo previamente

justificado. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de

Deus, iniciamos os nossos trabalhos." A seguir, o Conselheiro Maurício Faria, Vice-

Presidente no exercício da Presidência, expressou-se como segue: "Este Presidente registra a

movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Corregedor João Antonio no mês de

janeiro de 2017, indicando a entrada de 434 e a saída 294 processos, entre os quais estão

incluídos 5 julgamentos, bem como no mês de fevereiro de 2017, indicando a entrada de 371 e a

saída de 449 processos, entre os quais estão incluídos 109 julgamentos. A Secretaria Geral

providenciará a sua publicação, na íntegra, em apartado." Solicitando a palavra, o Conselheiro

Domingos Dissei assim se manifestou: "Senhor Presidente, hoje estou solicitando o envio de

um novo ofício. Foi o Plenário que votou para que enviássemos um ofício. Não é mais minha

relatoria, mas naquele momento, eu tinha solicitado às Subprefeituras para que elas nos

enviassem o relatório de quantas equipes de tapa-buraco tinha na Cidade de São Paulo, porque a

TV Globo tinha dito que tinham cortado pela metade. Pediram prazo e depois veio a resposta. A

resposta não diz nada e eu quero uma resposta objetiva. Quantas equipes estão trabalhando? Fiz,

naquele dia, no momento, porque estávamos discutindo que nossa Auditoria está assoberbada de

trabalho, e eu ia fazer para não realizar uma inspeção, uma auditoria. Estou pedindo hoje,

novamente, para que o Sr. Secretário faça essa solicitação para, em quinze dias improrrogáveis,

eles nos enviarem. Se não responderem, vou falar para o Conselheiro João Antonio, que agora é

o Relator da matéria, tomar as providências necessárias. Eu não quero determinar uma inspeção,

mas se eles não responderem, vamos ter que partir para essa solução." Com a palavra, o

Conselheiro João Antonio assim se pronunciou: "Conselheiro Domingos Dissei, talvez Vossa

Excelência confirme, este contrato do tapa-buraco, pelo visto, tem apenas mais dois meses de

duração. Eles terão que inaugurar um novo procedimento licitatório. Eu estou otimista, porque

acho que, em dois meses, o estudo de Vossa Excelência – e aqueles complementares por todos os

Conselheiros, inclusive por mim, que sou o atual Relator da matéria – vai poder ter uma

incidência de fato, porque podemos interferir na nova modelagem do futuro contrato nesta área.

Tenho absoluta certeza, pelo que já conversei com Vossa Excelência, de que o diagnóstico deste

contrato, historicamente na cidade, é danoso para o tesouro. Nós temos que fazer uma

remodelagem, e nada melhor para isso do que situar os estudos desta Corte, já em uma ação

concreta nos futuros contratos, que, imagino, nos próximos dois ou três meses o edital deverá ser

publicado. Acho que é um bom momento em que estou debruçado sobre esta matéria. Quero

combinar com Vossa Excelência, que tem um acúmulo nesta área, para que possamos – junto

àquele trabalho, o seu voto, que está sob o meu pedido de vista – fazer uma combinação, passado

e futuro, na perspectiva de uma nova modelagem de um novo contrato nesta área para a Cidade

de São Paulo." O Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria, no exercício da Presidência,

observou: "O que me parece é que há, de qualquer forma, uma questão que é a necessidade de

uma resposta da Administração." O Conselheiro João Antonio afirmou: "No que diz respeito,

objetivamente, às equipes." O Conselheiro Domingos Dissei: "Nós, no final de janeiro, na

primeira sessão, falamos muito sobre tapa-buraco. Os Conselheiros se manifestaram e

solicitamos uma resposta sobre a diminuição do número de equipes de tapa-buraco em relação a

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2016. Naquele momento, solicitamos que eles nos dessem essa informação. Eles, a princípio,

pediram mais um prazo. Também foi referendado mais um prazo, porque era o início de governo,

mas a resposta que enviaram no final de fevereiro não foi satisfatória. O que realmente queremos

saber é se o número de equipes foi reduzido ou não, até para auxiliar nessa nova Ata de Registro

de Preços de tapa-buraco. Eu gostaria de solicitar que eles fossem objetivos. Se eles também não

responderem, aí Vossa Excelência tem que solicitar uma inspeção. Eu não queria fazer. Não era a

minha intenção, mesmo porque já existem esses processos em trâmite, tem essa nova ata que

Vossa Excelência está estudando, mas se não houver uma resposta satisfatória, é o único

caminho. Eu gostaria que se reiterasse hoje, que chegasse à mão deles, para que pudesse até

facilitar." O Conselheiro Vice-Presidente no exercício da Presidência Maurício Faria

ponderou: "O que eu sugeriria é o seguinte. Há uma questão mais específica, que é a

insuficiência de uma resposta da Administração. Por outro lado, trata-se de uma Administração

que ainda tem pouco tempo de adaptação, de se inteirar de procedimentos, inclusive da relação

institucional com o Tribunal de Contas. A minha sugestão é que reiterássemos o ofício, mas que

o Relator fizesse um contato telefônico com o Senhor Secretário e explicasse a ele que há essa

situação, essa pendência, e que gostaríamos de uma resposta objetiva, mas que entendemos que

ainda há todo um processo de esclarecimento da relação institucional. Parece-me que, desta

maneira, pode ter mais resultado do que a mera reiteração do ofício. Devemos reiterar, porque o

ofício é o meio formal, mas o contato com o Senhor Secretário é importante, imagino, que ainda

possa não dominar esta esfera da relação institucional com o Tribunal de Contas." Com a

palavra, o Conselheiro João Antonio: "Informá-lo que estamos reiterando o ofício e dizer da

necessidade de uma resposta urgente." Com a palavra, o Conselheiro Domingos Dissei:

"Então, Conselheiro João Antonio, Vossa Excelência que é o Relator, fica com essa

incumbência. Tudo bem, Senhor Presidente, é isso." Concedida a palavra ao Conselheiro

Edson Simões, Sua Excelência deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante

do seguinte despacho: "Submeto à elevada apreciação do Plenário, para fins de cumprimento do

estabelecido no artigo 31, parágrafo único, inciso XVI, e no artigo 101, § 1º, alínea "e", do

Regimento Interno deste Tribunal, o despacho exarado no dia 14 de março de 2017, nos autos do

processo TC acima identificado, determinando a SUSPENSÃO do Edital de Chamamento

Público 01/2017/SMC, referente ao processo para seleção de projeto de organização da sociedade

civil sem fins lucrativos de natureza cultural, social ou educacional, visando à execução de

cursos e o acompanhamento de capacitação para jovens, preferencialmente de baixa renda, com

idade entre 18 e 29 anos, que atuarão no Programa Jovem Monitor Cultural, nas áreas de

recreação, produção e difusão cultural, com valor de referência de R$ 5 milhões, na fase em que

se encontra, com base e nos termos da manifestação da Auditoria que apontou as seguintes

irregularidades: (1) "4.1. Ausência de justificativa no processo administrativo para as

quantidades e valores propostos para o chamamento; (2) 4.2. Incompatibilidade do chamamento

público com o artigo 16 da Lei de Responsabilidade Fiscal, por ausência de estimativa do

impacto orçamentário financeiro no exercício atual e nos dois subsequentes e de declaração de

que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e

compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; (3) 4.3.

Impossibilidade de recurso contra decisões de mérito da Comissão de Licitação; (4) 4.4. Não

adequação ao artigo 33 da Lei Federal 13.019/2014, pelo fato de o edital não prever

adequadamente os requisitos necessários às organizações da sociedade civil para celebração de

parceria com o Município; (5) 4.5. Inadequação da minuta do termo de colaboração com o artigo

42 do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, que prevê as cláusulas essenciais

ao instrumento; (6) 4.6. Alteração da minuta do termo de colaboração para que detalhe as

condições e limites para subcontratação do objeto; (7) 4.7. Alteração da minuta do termo de

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colaboração, para que preveja vinculação ao edital da seleção. Adicionalmente, sugerimos: (8)

4.8. Alteração do edital, para que deixe de fazer referência a legislações federal (Decreto Federal

8.726/2016) e estadual (Lei Estadual 16.347/2016) não aplicáveis à seleção ..." Diante do

exposto, com amparo no relatório da Auditoria de folhas 40/47, submeto ao referendo do Pleno a

decisão que determinou a suspensão "ad cautelam" do Edital de Chamamento Público

01/2017/SMC na fase em que se encontra. Registro por fim, que já há determinação para análise

dos contratos e sua execução. Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida

determinada pelo Conselheiro Edson Simões – Relator." (Certidão – TC 1.182/17-58) Dando

sequência, o Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria, no exercício da Presidência, a fim de

que pudesse relatar os processos de sua pauta, solicitou ao decano Conselheiro Edson Simões

que assumisse a direção dos trabalhos. Passou-se à Ordem do Dia. – JULGAMENTOS

REALIZADOS – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO VICE-

PRESIDENTE MAURÍCIO FARIA – 1) TC 6.689/04-92 – Secretaria Municipal de Educação

e Cooperativa de Serviços Múltiplos – Concorrência 01/2000 – Contrato 10/Supeme/2000 R$

1.285.824,00 – TAs 48/2001-Conae R$ 642.912,00 (prorrogação de prazo), 40/2002-Conae R$

642.912,00 (prorrogação de prazo), 84/2002-Conae (prorrogação de prazo), 12/2003-SME/Conae

(prorrogação de prazo), 37/2003-SME/Conae (prorrogação de prazo) e 02/2004-SME/Conae

(prorrogação de prazo e redução da quantidade de caminhões) – Prestação de serviços de locação

de 37 caminhões, com combustível, com capacidade para 6 a 8 toneladas de carga, com baú, em

perfeita condições de uso, com 1 motorista e 1 ajudante ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar regulares a Concorrência 01/2000 e o

Termo Aditivo 12/2003-SME/Conae. Acordam, ainda, à unanimidade, em julgar regulares, em

caráter excepcional, o Contrato 10/Supeme/2000 e Termos Aditivos 48/2001-Conae, 40/2002-

Conae, 84/2002-Conae, 37/2003-SME/Conae e 02/2004-SME/Conae, na medida em que as

falhas constatadas não se mostraram capazes de macular os referidos instrumentos. Acordam,

ademais, à unanimidade, em determinar que a Origem comprove, no prazo de 30 (trinta) dias, a

recuperação dos valores pagos a maior à contratada, devidamente corrigidos, conforme

reconhecido e proposto à fl. 209 dos autos. Acordam, também, à unanimidade, em determinar o

envio de cópia deste Acórdão aos interessados, com o posterior arquivamento dos autos.

Relatório: Em julgamento a análise da Concorrência 001/SUPEME/2000, Contrato

010/SUPEME/2000 e Termos Aditivos 048/2001, 040/2002, 084/2002, 012/2003, 037/2003 e

002/2004, firmados entre a Secretaria Municipal de Educação e Coopersemo – Cooperativa de

Serviços Múltiplos, cujo objeto é a locação de 37 caminhões baú, capacidade de 6 a 8 toneladas,

com 01 motorista e 01 ajudante e combustível. A análise da Subsecretaria de Fiscalização e

Controle concluiu pela regularidade da Concorrência 001/SUPEME/2000 e pela regularidade,

com ressalvas, do Contrato 010/SUPEME/2000 e Termos Aditivos 048/2001, 040/2002, em

razão da publicação extemporânea dos ajustes (infringência ao art. 79, § único, da Lei 10.544/88

e art. 26, da Lei 13.278/02) e da falta de remessa das informações pelo SERI a esta Corte

(infringência da Instrução 01/92 e Resolução 04/96 do TCM). Quanto aos Termos Aditivos

084/2002, 012/2003, 037/2003 e 002/2004 restaram, inicialmente, pendentes de conclusão, em

razão da constatação de equívoco no valor do aditamento 084/2002 e possíveis reflexos nos

aditivos subsequentes, tendo em vista a utilização do preço/hora de R$ 14,50, frente ao

preço/hora correto de R$ 14,48, constante no Contrato 010/SUPEME/2000. Dessa forma, a

Especializada sugeriu a notificação da Origem para a correção dos valores. Além disso, foram

apontadas as seguintes infringências: (i) Termo Aditivo 084/2002, publicação extemporânea do

ajuste e falta de remessa das informações pelo SERI; (ii) Termo Aditivo 037/2003, publicação

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extemporânea do ajuste e atraso na remessa das informações pelo SERI e (iii) Termo Aditivo

002/2004, atraso na remessa das informações pelo SERI. Intimada a Origem, manifestou-se

reconhecendo a divergência do preço inicial da hora de locação constante no contrato. No

entanto, afirmou que: "refeitos os cálculos, confere-se que para efeito de reajuste considerou-se

sempre o valor de R$ 14,48 (cópias incluídas), não tendo, portanto, causado prejuízo ao Erário

Municipal; trata-se de mero erro material, suscetível de reparo a qualquer momento.". A

Auditoria, diante utilização do valor/hora equivocado de R$ 14,50 e da manifestação e

documentos apresentados pela Origem, realizou, com base em consulta ao Sistema de Execução

Orçamentária, a análise contábil financeira vinculada aos aditamentos, concluindo, sob os

aspectos legal e contábil/orçamentário, as análises pendentes. Nesse sentido apontou: (i) Termo

Aditivo 084/2002 – parcialmente irregular em razão de publicação extemporânea do ajuste, da

falta de remessa das informações pelo SERI e emissão intempestiva da Nota de Empenho; (ii)

Termo Aditivo 012/2003 – regular; (iii) Termo Aditivo 037/2003 – parcialmente irregular em

razão de publicação extemporânea do ajuste, atraso na remessa das informações pelo SERI e

emissão intempestiva da Nota de Empenho e (iv) Termo Aditivo 002/2004 – parcialmente

irregular em razão do atraso na remessa das informações pelo SERI. Registrou, ainda, a

necessidade de a Origem recalcular corretamente o valor de reajuste do TA 037/2003, para

recuperar o valor de R$ 1.278,54 pago a maior por conta do arredondamento do preço/hora de R$

14,48 para R$ 14,50, devendo proceder da mesma forma em relação ao TA 002/2004, para

recuperar o valor indevidamente pago, além de justificar a não utilização das horas mínimas

previstas. Instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica de Controle Externo acompanhou as

conclusões da Auditoria, entendendo pela possibilidade de relevação das infringências relativas à

publicação extemporânea dos instrumentos, destacando que a publicação, ainda que tardia,

retroagiria para abranger os efeitos gerados desde a assinatura do ajuste, e à falta ou atraso na

remessa das informações ao sistema SERI, posto tratar-se de falha formal, relativa à relação de

caráter administrativo, que não impediria o controle externo desta Corte. A Senhora Assessora

Subchefe de Controle Externo, por sua vez, ponderando que as publicações extemporâneas do

Contrato 001/SUPEME/2000 e TAs 048/2001, 040/2002, 084/202 e 037/2003 ocorreram após o

término de vigência dos respectivos instrumentos, o que impediria o seu acolhimento, sugeriu a

intimação da Origem para apresentação de justificativas. Intimada a Origem, os responsáveis

pelas infrações apontadas e a Contratada, apresentaram suas defesas. A Origem reconheceu o

valor pago a maior de R$ 1.278,54 no TA 37/2003 e apresentou o cálculo no valor de R$

1.131,17, correspondente ao TA 037/2003, perfazendo um valor total de R$ 2.409,71, propondo,

ainda, como poderia ser recuperado tal valor (desconto do valor referente à dívida da Portaria SF

32/05 com a Contratada ou o seu recolhimento por guia). Por fim, justificou que a não utilização

das horas mínimas no TA 002/2004 foi exceção em algumas Coordenadorias, no entanto

informou que os valores pagos foram os efetivamente prestados (fls. 209). Os responsáveis pelas

infrações apontadas, à exceção da Sr.ª Eny Marisa Maya, que não apresentou defesa, requereram

sua relevação, visto trata-se de falhas de natureza formal, incapazes de comprometer os ajustes.

A Contratada, por sua vez, registrou que as infringências apontadas se referiam à Contratante.

Apesar da manifestação da Origem, a Auditoria constatou que nenhum procedimento foi adotado

para recuperação dos valores pagos a maior à Contratada. Em nova manifestação, a Assessoria

Jurídica de Controle Externo, manteve integralmente suas conclusões. A Senhora Assessora

Subchefe de Controle Externo, em razão da ausência de manifestação sobre a extemporaneidade

das publicações dos instrumentos, posicionou-se de forma divergente, concluindo pela

irregularidade do Contrato 010/SUPEME/2000 e Termos Aditivos 048/2001, 040/2002,

084/2002, 037/2003 e 002/2004. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu, antes de sua

manifestação conclusiva, fosse novamente intimada a Origem para esclarecimentos e juntada de

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documentos relativos às infringências que se mantiveram após as defesas apresentadas. Diante da

nova manifestação e documentos apresentados pela Origem, a Auditoria esclareceu que as cópias

das publicações juntadas não se referiam as irregularidades apontadas, tratando-se dos despachos

de autorização de lavratura do contrato e aditamentos e não da publicação dos extratos dos

ajustes. Quanto às notas de empenho apresentadas, da mesma forma, não diziam respeito à

impropriedade apontada (emissão nos aditamentos TAs 84/02 e 37/03). Registrou, por fim, que

passados quase dois anos da manifestação da Origem, não foram tomadas quaisquer providências

para o recebimento dos valores pagos indevidamente à Contratada, conforme apurado no

relatório inicial da Auditoria. Dessa forma, a Auditoria, considerando que a extemporaneidade

das publicações extrapolava os limites do princípio da razoabilidade, retificou sua conclusão para

considerar irregular o Contrato 10/SUPEME/2000 e Termos Aditivos 48/2001, 40/2002,

084/2002, 037/2003 e 002/2004, mantendo, contudo a regularidade da Concorrência 001/2000 e

do Termo Aditivo 012/2003, posição na qual foi seguida pela Assessoria Jurídica de Controle

Externo e pela Secretaria Geral. A Procuradoria da Fazenda Municipal, subsidiando-se nas

razões apresentadas pela Origem e defendendo que as irregularidades apontadas eram de natureza

formal, portanto, destituídas de repercussões materiais e substantivas, requereu o acolhimento

dos instrumentos, por regulares, com a convalidação das falhas apontadas, por ausência de má-fé

ou prejuízo ao erário. É o relatório. Voto: Os Órgãos Técnicos desta Corte reconheceram a

regularidade da Concorrência 001/SUPEME/2000 e do Termo Aditivo 012/2003. Quanto aos

demais instrumentos analisados – Contrato 10/SUPEME/2000 e Termos Aditivos 48/2001,

40/2002, 084/2002, 037/2003 e 002/2004, concluíram pela sua irregularidade em razão da

publicação extemporânea dos instrumentos no Diário Oficial, falta de remessa ou remessa

intempestiva das informações ao sistema SERI e emissão extemporânea de nota de empenho.

Verifico que as falhas apontadas não se mostram capazes de comprometer os ajustes, podendo,

em caráter excepcional, serem relevadas. A remessa intempestiva da documentação relativa aos

ajustes ao sistema de informações desta Corte – SERI pode ser, de plano, relevada, já que embora

seja infringência formal, devidamente constatada, não é suficiente para atingir a validade dos

instrumentos, como a jurisprudência desta Corte vem, reiteradamente, se mostrando (TC

2.489.08-85, TC 1.487.08-14, TC 1.551.07-30 e TC 1.398/07-05). Em relação ao atraso na

publicação resumida dos instrumentos, ainda que efetivada somente após a finalização dos

ajustes, entendo cumprida a sua finalidade de dar publicidade e eficácia ao ato praticado pela

Administração, retroagindo para abranger os efeitos gerados desde a sua assinatura. Observo, por

sua vez, que os despachos relativos à autorização para formalização dos ajustes foram todos

tempestivamente publicados no Diário Oficial, conforme informação/documentos da Origem. A

respeito do tema, leciona Marçal Justen Filho: "A ausência de publicação do extrato do contrato

não é causa de sua invalidade. O defeito não afeta a contratação." "Na ausência ou no defeito da

publicação, a situação se regulariza com nova publicação." (Comentários à Lei de Licitações e

Contratos Administrativos. 15ª ed. São Paulo: Dialética, 2012. p. 886). Assim, além do caráter

formal da falha, não há como deixar de considerar o tempo decorrido e a estabilidade das

relações estabelecidas, de forma a permitir sua relevação em caráter excepcional. Nesse sentido,

as decisões proferidas nos TCs 4.905/14-37, 2.501/11-84 e 1.964/07-60. O terceiro e último

apontamento diz respeito à emissão extemporânea das notas de empenho nos Termos Aditivos

084/2002 e 037/2003, falha constatada em sede de análise contábil/orçamentária dos aditivos,

visto que o contrato já havia se encerrado. Verifico que a emissão tardia das notas de empenho

se deu por curto período de tempo (TA 84/02 – de 01/02/03 a 22/02/03 e TA 37/03 – de 01/12/03

a 31/12/03), não ultrapassando o mês de execução dos serviços. Destaco, ainda, que a análise

formal dos instrumentos registrou que as notas de empenho foram emitidas de forma prévia e

suficiente à formalização dos referidos aditamentos, conforme relatório da Auditoria de fls.

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144/145 e 148/149. Dessa forma, e sem que se tenha notícia ou constatação de qualquer prejuízo

ao Erário, visto que os serviços foram executados e os respectivos valores liquidados,

entendendo ser passível de relevação excepcional a extemporaneidade do empenho nos referidos

ajustes, conforme tem se mostrado em decisões proferidas por esta Corte. (TC 4.073.06-76,

julgado em 28/07/10, TC 1.447.08-08, julgado em 18/03/15, TC 1.53/05-82 e TC 3.149/01-96).

Observo, por fim, não ter restado comprovado pela Origem a recuperação dos valores pagos a

maior à Contratada, por conta do arredondamento do preço/hora de R$ 14,48 para R$ 14,50, nos

Termos Aditivos 037/2003 e 002/2004, que à época totalizava o valor de R$ 2.409,71. Diante do

exposto, julgo regular a Concorrência 001/SUPEME/2000 e o Termo Aditivo 012/2003 e

regular, em caráter excepcional, o Contrato 10/SUPEME/2000 e Termos Aditivos 48/2001,

40/2002, 084/2002, 037/2003 e 002/2004, na medida em que as falhas apontadas não se

mostraram capazes de macular os referidos instrumentos. Não obstante, determino que a Origem

comprove, no prazo de trinta dias, a recuperação dos valores pagos a maior à Contratada,

conforme reconhecido e proposto às fls. 209, devidamente corrigidos. Envie-se cópia do presente

julgado aos interessados. Após, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os

Conselheiros Domingos Dissei – Revisor e João Antonio. Ausente o Conselheiro Presidente

Roberto Braguim, por motivo previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda

Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Edson

Simões – Conselheiro mais antigo no exercício da Presidência; a) Maurício Faria – Relator." 2)

TC 3.162/10-45 – Secretaria Municipal da Saúde (Coordenadoria Regional de Saúde Centro-

Oeste) e Cooperativa de Trabalho dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Cargas e

Passageiros – Pregão Presencial 02/2008 – Contrato 12/CRSCO/2008 R$ 745.864,08 – TAs

60/SMS/CRS-CO/2008 R$ 23.766,97 (acréscimo de 01 Kombi), 61/SMS/CRS-CO/2008 R$

22.794,73 (acréscimo de 01 kombi), 62/SMS/CRS-CO/2008 R$ 21.126,19 (acréscimo de 01

kombi), 41/SMS/CRS-CO/2009 R$ 141.069,66 (prorrogação de prazo), 43/SMS/CRS-CO/2009

R$ 22.948,88 (acréscimo de veículos), 58/SMS/CRS-CO/2009 R$ 780.996,50 (prorrogação de

prazo) e 29/SMS/CRS-CO/2010 R$ 970.077,80 (prorrogação de prazo) – Locação de veículos,

com inclusão de motorista, combustível, lubrificantes, equipamentos de segurança e manutenção

(Tramita em conjunto com o TC 2.983/10-46) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal

de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto

do Relator, em julgar regulares o Pregão Presencial 02/2008, o Contrato 12/CRS-CO/2008 e os

Termos Aditivos 60/SMS/CRS-CO/2008, 61/SMS/CRS-CO/2008, 62/SMS/CRS-CO/2008,

41/SMS/CRS-CO/2009, 43/SMS/CRS-CO/2009, 58/SMS/CRS-CO/2009 e 29/SMS/CRS-

CO/2010. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia deste Acórdão aos

interessados, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC

2.983/10-46. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor e João

Antonio. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo previamente

justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro

Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Edson Simões – Conselheiro mais antigo no

exercício da Presidência; a) Maurício Faria – Relator." 3) TC 2.983/10-46 – Secretaria

Municipal da Saúde (Coordenadoria Regional de Saúde Centro-Oeste) e Cooperativa de

Trabalho dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Cargas e Passageiros –

Acompanhamento – Execução contratual – Verificar se o Contrato 12/CRSCO/2008 (R$

745.864,08), cujo objeto é a contratação de empresa especializada em locação de veículos, com

inclusão de motorista, combustível, lubrificantes, equipamentos de segurança e manutenção, está

sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as

cláusulas estabelecidas no ajuste (Tramita em conjunto com o TC 3.162/10-45) ACÓRDÃO:

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"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar regular a execução do Contrato

12/CRS-CO/2008, no período de 1/7/2010 a 30/9/2010. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar o envio de cópia deste Acórdão aos interessados, com o posterior arquivamento dos

autos. Relatório englobado: Em julgamento os TCs 3.162/10-45 e 2.983/10-46 que tratam,

respectivamente, da análise formal do Pregão Presencial 02/2008, Contrato 12/CRS-CO/2008 e

Termos Aditivos 60/SMS/CRS-CO/2008, 61/SMS/CRS-CO/2008, 62/SMS/CRS-CO/2008,

41/SMS/CRS-CO/2009, 43/SMS/CRS-CO/2009, 58/SMS/CRS-CO/2009 e 29/SMS/CRS-

CO/2010, cujo objeto é a locação de veículos, com inclusão de motorista, combustível,

lubrificantes, equipamentos de segurança e manutenção, sendo 07 veículos tipo Gol e 17 veículos

tipo Kombi – 200 horas/mês, bem como do acompanhamento de sua execução contratual, no

período de 01/07/2010 a 30/09/2010. A análise da Subsecretaria de Fiscalização e Controle

concluiu pela regularidade formal do Pregão 02/2008, Contrato 12/CRS-CO/08, e dos Termos

Aditivos 61 e 62/SMS/CRS-CO/08, 41, 43 e 58/SMS/CRS-CO/2009 e 29/SMS/CRS-CO/2010.

Quanto ao Termo Aditivo 60/SMS/CRS-CO/2008, manifestou-se pela sua regularidade formal,

com ressalva pela não apresentação da Certidão de Regularidade com FGTS em vigência na data

do ajuste (31.10.08). Entretanto, consignou que a Contratada manteve os registros de

Regularidade Fiscal durante o período de execução contratual, conforme histórico do empregador

às fls. 343/344, opinando pela possibilidade de relevação da falha, na medida em que não houve

infringência ao artigo 2º da LF 9.012/951. No que respeita ao acompanhamento da execução

parcial do contrato, a Especializada manifestou pela sua regularidade, registrando: "À vista dos

exames documentais realizados e das diligências efetuadas, compreendendo o período de julho a

setembro/2010, concluímos que o Termo de Contrato 12/CRSCO/2008 firmado entre a

Coordenadoria Regional de Saúde Centro Oeste e a Cooper'ativa Cooperativa de Trabalho dos

Transportadores Rodoviários Autonômos de Cargas e Passageiros, com despesa liquidada e paga

no valor de R$ 240.875,35, está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes

e cláusulas estabelecidas no ajuste.". Instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica de Controle

Externo acompanhou as conclusão da Especializada pela regularidade de todos os instrumentos

em análise, entendendo, ainda, pelo cabimento da relevação excepcional da ausência da Certidão

de Regularidade junto ao FGTS no momento da assinatura do Termo Aditivo 60/SMS/CRS-

CO/2008, na medida em que a referida certidão foi obtida após 04 dias, mantendo-se a

regularidade da Contratada durante todo o período de execução contratual. No mesmo sentido,

manifestou-se pela regularidade da execução parcial do Contrato 12/CRS-CO/2008, tendo em

vista o caráter fático e técnico da matéria. A Origem, os Ordenadores da Despesa e a Contratada

foram devidamente intimados, apresentando manifestação apenas a Coordenadora Regional de

Saúde da Região Centro Oeste, Senhora Ivanilda Argenau Marques, a qual concordou com as

conclusões dos Órgãos Técnicos desta Corte, destacando, ainda, que a ausência da Certidão

regularidade com o FGTS na ocasião da assinatura do Termo Aditivo 60/SMS/CRS-CO/2008

não ocasionou qualquer lesão ao Erário, nem resvalou em ilegalidade, posto que a Contratada

encontrava-se regular no período. Após a análise da manifestação ofertada, a Especializada

manteve os posicionamentos anteriormente exarados pela regularidade dos instrumentos e da

execução contratual. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o acolhimento dos

instrumentos e da execução contratual por mostrarem-se regulares, com relevação da única

ressalva apontada no Termo Aditivo 60/SMS/CRS-CO/2008, diante comprovação de

1 "Art. 2º As pessoas jurídicas em débito com o FGTS não poderão celebrar contratos de prestação de serviços ou

realizar transação comercial de compra e venda com qualquer órgão da administração direta, indireta, autárquica e

fundacional, bem como participar de concorrência pública."

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regularidade da Contratada frente ao FGTS. Da mesma forma, posicionou-se a Secretaria Geral,

endossando as manifestações da Procuradoria da Fazenda Municipal e da Assessoria Jurídica de

Controle Externo. É o relatório. Voto englobado: A análise da Subsecretaria de Fiscalização e

Controle concluiu pela regularidade do Pregão 02/2008, Contrato 12/CRS-CO/08 e dos Termos

Aditivos 60, 61 e 62/SMS/CRS-CO/08, 41, 43 e 58/SMS/CRS-CO/2009 e 29/SMS/CRS-

CO/2010, bem como da execução parcial do contrato, apresentando uma única ressalva em

relação ao Termo Aditivo 60/SMS/CRS-CO/2008, pela ausência da Certidão de Regularidade

com FGTS na data de sua assinatura, entendendo, contudo, pela possibilidade de sua relevação,

na medida em que não houve infringência ao artigo 2º da LF 9.012/95. Nesse sentido, no que

respeita à ausência da Certidão de Regularidade com FGTS na data da assinatura do aditamento,

única ressalva apontada pela Especializada, diante do reconhecimento da regularidade de todos

os instrumentos analisados, compartilho do posicionamento unânime dos Órgãos Técnicos desta

Corte, bem como da Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, pela possibilidade

de sua relevação, na medida em que nova certidão foi obtida após o pequeno lapso de quatro dias

daquela data, ficando demonstrada a situação regular da Contratada, a qual se manteve durante o

período de execução contratual, conforme registrado pela especializada, com base no histórico do

empregado juntado às fls. 343/3444. A jurisprudência desta Corte, por sua vez, tem se

posicionado nesse sentido, ao considerar que a ausência documental da Certidão de Regularidade

do FGTS não é, por si só, infringência a determinar a irregularidade da avença examinada. Nesse

sentido, podem ser suscitados como precedentes os seguintes expedientes: TC 1.447.08-08; TC

2.981.05-53 e TC 3.080.07-872. Diante do exposto, e compartilhando dos posicionamentos

unânimes dos Órgãos Técnicos desta Corte, da Procuradoria da Fazenda Municipal e da

Secretaria Geral, julgo regulares o Pregão Presencial 02/2008, o Contrato 12/CRS-CO/2008 e os

Termos Aditivos 60/SMS/CRS-CO/2008, 61/SMS/CRS-CO/2008, 62/SMS/CRS-CO/2008,

41/SMS/CRS-CO/2009, 43/SMS/CRS-CO/2009, 58/SMS/CRS-CO/2009 e 29/SMS/CRS-

CO/2010, bem como a execução do Contrato 12/CRS-CO/2008, no período de 01/07/2010 a

30/09/2010. Envie-se cópia do presente julgado aos interessados. Após, arquivem-se os autos.

Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor e João Antonio.

Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo previamente justificado.

Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 15 de março de 2017. a) Edson Simões – Conselheiro mais antigo no exercício da

Presidência; a) Maurício Faria – Relator." 4) TC 4.145/15-76 – Cades SP – Subprefeitura Penha

– Secretaria Municipal de Educação – Representação relativa à construção equivocada de CEI na

área verde da Praça Padre Rossetti, no Distrito de Artur Alvim ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, por preenchidos

os pressupostos de validade, conforme o disposto no artigo 113, § 1º, da Lei Federal 8.666/93,

bem como no artigo 55 do Regimento Interno desta Corte. Acordam, ademais, à unanimidade,

quanto ao mérito, em considerar prejudicado o julgamento do feito, pela perda do objeto, tendo

em vista a alteração, pela Administração, do local de execução das obras e serviços relativos à

construção da CEI Setor 0505, conforme publicação do extrato do Aditamento

002/044/SIURB/15/2016 no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de 16/7/2016, por ser

a localização da obra o objeto central impugnado nesta representação. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar o envio de cópia deste Acórdão aos interessados, em cumprimento

2 TC nº 1.447/08-08, Relator Conselheiro João Antônio, julgamento em 18/03/2015, v.u.; TC nº 72-002.981.05-53,

Relator Conselheiro Roberto Braguim, julgamento em 11/03/2015, v.u.; TC nº 72-003.080.07-87, Relator

Conselheiro Domingos Dissei, julgamento em 04/03/2015.

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ao que dispõe o artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, com o posterior arquivamento

dos autos. Relatório: Trago a julgamento Representação interposta pelo Conselho Municipal do

Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – CADES-SP, em face de projeto de construção

de Centro de Educação Infantil-CEI na área da Praça Padre Rossetti, no Distrito de Artur Alvim.

Em apertada síntese, informou o Representante que, sem qualquer aviso ou participação popular,

tomou-se conhecimento por placa indicativa de que na referida área haveria a construção de um

Centro de Educação Infantil – CEI e que, em 03.10.2015, houve o aparecimento de equipes de

obras encarregadas do corte de pelo menos 50 árvores de porte médio/grande para o início da

obra. Em suas razões de mérito, argumentou que a Lei Municipal 14.887/2009, em seu art. 51 e

incisos, instituiu nas então Subprefeituras, os Conselhos de Verde, Meio Ambiente,

Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz. Com isso, toda obra ou questão relativa a

impacto ao meio ambiente urbano, no âmbito de sua atuação, deveria ser submetida à apreciação

prévia da população moradora da área, aos conselheiros eleitos, ao subprefeito da Penha e

perante a então Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, o que não foi feito. Por fim,

argumenta que houve descumprimento do artigo 159 da Lei Orgânica Municipal, por ausência de

relatório de impacto de vizinhança e de realização de audiência pública. Requereu, ao final, a

suspenção da obra. Em análise inicial da matéria (fls. 54/545), destacou a Auditoria que, na

hipótese de construção de equipamento no local informado, deveria a Administração dar

atendimento a todos os procedimentos previstos na legislação, pelo que sugeriu prévia oitiva da

Origem sobre os fatos relatados. Instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica desta Casa

acrescentou às fls. 57/5863 seu parecer conclusivo quanto ao conhecimento da Representação por

atendimento ao artigo 55 do RITCMSP. No mérito, invocou o artigo 276 do Plano Diretor

Estratégico do Município de São Paulo – PDE, enquanto instrumento básico da política de

desenvolvimento e de expansão urbana, que deveria ser observado pela legislação sobre

programas e projetos específicos. Ademais, anotou o dever de motivação quanto à escolha da

área questionada para a construção do equipamento público em questão, pelo que também

sugeriu a intimação das Secretarias Municipais de Educação e do Verde e do Meio Ambiente

para esclarecimentos, inclusive quanto ao impacto ambiental da ação questionada. Por fim,

pontuou que a legislação não é clara quanto à obrigatoriedade de prévia consulta aos Conselhos

Municipais, sem com isso afastar a importância de suas atribuições. Regularmente oficiados os

interessados, esclareceu a Secretaria Municipal de Educação que o Contrato 44/Siurb/2015, cujo

objeto era a construção do CEI Setor 0505 – Crateus na Praça Padre Rossetti, fora suspenso "em

virtude de problemas na implantação da unidade escolar acima citada no local indicado",

conforme despacho publicado no DOC de 29.12.15. Por sua vez, a Secretaria Municipal do

Verde e do Meio Ambiente informou que não havia processo administrativo de Licenciamento

Ambiental referente à construção do referido CEI na Praça Padre Rossetti e que caberia à

Secretaria Municipal de Licenciamento – SEL, existente à época dos fatos, a avaliação da

necessidade de se apresentar o Relatório de Impacto de Vizinhança – RIVI, no caso concreto. Em

nova manifestação, a Auditoria acrescentou a informação de que, no dia 16.07.16, foi publicado

no DOC o extrato do Aditamento 002/044/SIURB/15/2016 (fl. 82) que formalizou a "alteração

do local de execução das obras e serviços relativos à construção da CEI Setor 0505, passando do

local impugnado para a Rua Itapipinas x Rua Nicolau Jacinto – SP/PE", e que tal alteração

poderia implicar na perda do objeto da presente Representação. Na esteira do parecer precedente,

a Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pela perda do objeto da Representação em

comento, haja vista alteração do local onde a CEI será construída. Por sua vez, o Órgão

Fazendário, diante das informações consignadas, exarou parecer no sentido de que a

Representação se encontrava prejudicada, ante a perda do objeto verificada. A Secretaria Geral,

de igual forma, opinou pelo conhecimento da Representação e, no mérito, pela perda do objeto,

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diante da alteração do local onde a CEI será construída. É o relatório. Voto: Conheço da

Representação em exame vez que preenchidos seus pressupostos de validade, conforme o

disposto no art. 113, parágrafo 1º da Lei Federal 8.666/933, bem como no art. 55 do Regimento

Interno do Tribunal de Contas do Município de São Paulo4. No mérito, na esteira das

manifestações constantes dos autos, considero prejudicado o julgamento do feito pela perda do

objeto, considerando a alteração, pela Administração, do local de execução das obras e serviços

relativos à construção da CEI Setor 0505, conforme publicação do extrato do Aditamento

002/044/SIURB/15/2016 no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, de 16/07/2016, por ser a

localização da obra o objeto central impugnado nesta Representação. Envie-se cópia do presente

julgado aos interessados, em cumprimento ao artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, com o

posterior arquivamento do processo. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos

Dissei – Revisor e João Antonio. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por

motivo previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Edson Simões –

Conselheiro mais antigo no exercício da Presidência; a) Maurício Faria – Relator." 5) TC

2.006/16-80 – BK Consultoria e Serviços Ltda. – Secretaria Municipal de Finanças e

Desenvolvimento Econômico (atual Secretaria Municipal da Fazenda) – Representação em face

do Pregão Eletrônico 03/SF/CPL/2016, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para

prestação de serviços de suporte ao usuário, redes e infraestrutura de tecnologia da informação

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação

interposta, visto que preenchidos seus pressupostos de admissibilidade, conforme o disposto no

artigo 113, § 1º, da Lei Federal 8.666/93, bem como no artigo 55 do Regimento Interno desta

Corte. Acordam, ainda, à unanimidade, no mérito, em considerar prejudicada a sua análise pela

perda do objeto, uma vez que a questão combatida ficou afastada pela alteração do edital, de

modo a permitir, para efeitos de comprovação de capacitação técnica, o somatório de atestados,

desde que executados concomitantemente, nos termos das conclusões desta Corte, conforme

republicação do instrumento convocatório no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de

29/03/2016. Relatório: Cuida o presente de Representação interposta pela empresa BK

Consultoria E Serviços Ltda., em face do Edital de Pregão Eletrônico 03/SF/CPL/2016,

deflagrado pela Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico, objetivando a

prestação de serviços de suporte ao usuário, redes e infraestrutura de tecnologia da informação

(TI). A Representante insurge-se contra a exigência prevista no item 13.2.4.2 do edital, que

estabelece obrigatoriedade de comprovação de capacitação técnica dos serviços previstos no item

3 Art. 113. O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito

pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação pertinente, ficando os órgãos interessados da

Administração responsáveis pela demonstração da legalidade e regularidade da despesa e execução, nos termos da

Constituição e sem prejuízo do sistema de controle interno nela previsto. § 1° Qualquer licitante, contratado ou

pessoa física ou jurídica poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do sistema de controle

interno contra irregularidades na aplicação desta Lei, para os fins do disposto neste artigo. 4 Art. 55. A representação ou denúncia sobre matérias de competência do Tribunal deverá preencher os seguintes

requisitos: I - ser formalizada por petição escrita ou ser reduzida a termo; II - referir-se a órgão, administrador ou

responsável sujeito à jurisdição do Tribunal; III - estar acompanhada de documentos que constituam prova ou

indícios relativos ao fato denunciado ou à existência de ilegalidade ou irregularidade; IV - conter o nome legível e a

assinatura do representante ou denunciante, sua qualificação e endereço. § 1º - Em se tratando de representação ou

denúncia formulada por cidadão, é indispensável a prova de cidadania, mediante a juntada à inicial de cópia do título

de eleitor ou documento que a ele corresponda. § 2º - Quando formulada por partido político, associação ou

sindicato, a inicial deverá ser acompanhada de prova da existência legal da entidade".

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13.2.4.1 em um único atesado de capacidade técnica, não sendo permitido considerar o somatório

dos quantitativos de mais de um atestado. Sustenta que a exigência é restritiva, ferindo o § 5°, do

artigo 30, da Lei 8.666/93, motivo pelo qual requereu a suspensão cautelar da licitação e a

retificação do item combatido. Em Relatório acostado às fls. 142/145, a Subsecretaria de

Fiscalização e Controle concluiu pela procedência da Representação, tendo em vista que somente

em casos excepcionais seria possível a restrição ao somatório de atestados para efeito de

comprovação de qualificação técnica, não restando, no caso em tela, devidamente justificada a

necessidade de exigência de um único atestado, uma vez que haveria a possibilidade de somar

atestados para contratos executados concomitantemente, de forma a atender à necessidade da

Origem. Diante da análise preliminar realizada pela Especializada e da iminente abertura do

certame, com a possibilidade de comprometimento da competitividade da licitação, foi

determinada a suspensão do procedimento, bem como a intimação da Origem para conhecimento

e oferecimento de justificativas. A Origem manifestou-se prontamente, informando o acatamento

das conclusões desta Corte, apresentado proposta de alteração do item 13.2.4.2 do edital, de

modo a permitir o somatório de atestados, desde que executados concomitantemente,

demonstrando, assim, a capacidade do licitante na prestação dos serviços de forma integrada.

Solicitou, por fim, a autorização para prosseguimento da licitação. Diante da proposta da

Origem, e entendendo superada a única questão objeto da Representação, foram submetidas ao

Pleno as decisões de suspensão e posterior retomada do procedimento licitatório, as quais foram

referendadas à unanimidade na 2.861ª Sessão Ordinária. Posteriormente, a Especializada

confirmou a efetiva adequação do edital republicado pela Origem, com a devolução integral do

prazo de publicidade, conforme publicação do Diário Oficial da Cidade de São Paulo de

29/03/2016. A Procuradoria da Fazenda Municipal pugnou pelo conhecimento da Representação

e, no mérito, pela sua improcedência, em razão da evidente perda do seu objeto. A Secretaria

Geral posicionou-se pela perda do objeto da medida, diante da alteração realizada no Edital. É o

relatório. Voto: Conheço da Representação interposta vez que preenchidos seus pressupostos de

admissibilidade, conforme o disposto no art. 113, parágrafo 1º da Lei Federal 8.666/93, bem

como no art. 55 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Município de São Paulo. No

mérito, na esteira das manifestações constantes dos autos, considero prejudicada a sua análise

pela perda do objeto, uma vez que a questão combatida ficou afastada pela alteração do edital

pela Origem, de modo a permitir, para efeitos de comprovação de capacitação técnica, o

somatório de atestados, desde que executados concomitantemente, nos termos das conclusões

desta Corte, conforme republicação do instrumento convocatório no Diário Oficial da Cidade de

São Paulo de 29/03/2016 (fl. 77). Envie-se cópia do presente julgado aos interessados. Após,

arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor e

João Antonio. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo previamente

justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro

Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Edson Simões – Conselheiro mais antigo no

exercício da Presidência; a) Maurício Faria – Relator." Prosseguindo, o Presidente em exercício,

Conselheiro Edson Simões, devolveu a direção dos trabalhos ao Conselheiro Vice-Presidente

Maurício Faria. Reassumindo a direção dos trabalhos, o Conselheiro Vice-Presidente Maurício

Faria, no exercício da Presidência, concedeu a palavra ao Conselheiro Edson Simões para relatar

os processos de sua pauta. – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO EDSON

SIMÕES – a) Revisor Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria. – Designado Revisor

"ad hoc" o Conselheiro Domingos Dissei. 1) TC 5.716/04-28 – Recurso da Procuradoria da

Fazenda Municipal interposto em face do V. Acórdão de 4/3/2015 – Relator Conselheiro

Domingos Dissei – Secretaria Municipal de Educação e Sampa Org (Contrato 18/2004 R$

1.254.415,19) – Prestação de serviços especializados para implantação do Projeto "Portal do

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Céu". "O Conselheiro Edson Simões relatou ao Egrégio Plenário a matéria constante do citado

processo. Ainda, na fase de discussão, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor "ad

hoc"solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 2) TC 3.246/13-86 – Recurso "ex

officio" interposto em face da R. Decisão de Juízo Singular de 11/3/2015 – Julgador Conselheiro

Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal e Luiz Carlos Zamarco – Prestação de contas

de adiantamento bancário – agosto/outubro/2009 (R$ 62.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro

Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso, em

face da previsão regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão

recorrida, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade, em

determinar, após as formalidades legais, o arquivamento dos autos. Relatório: Cuida o presente

processo de recurso "ex officio" em face da Decisão proferida em sede de Juízo Singular, que

aprovou parcialmente as contas relativas ao adiantamento concedido pela Autarquia Hospitalar

Municipal ao servidor Luiz Carlos Zamarco. Os termos da decisão foram os seguintes: "Em que

pesem os pressupostos da inexistência da infração apontada pelos técnicos e do cumprimento do

limite de gastos, fato é que as despesas impugnadas não foram amparadas por justificativa

suficiente para evidenciar a impossibilidade da obtenção dos referidos materiais e serviços pelo

processo normal de aplicação. Mesmo considerando as defesas apresentadas, verifica-se que os

gastos foram destinados a atender necessidades que, em face da sua previsibilidade, poderiam, a

princípio, estar contempladas em um plano passível de realização pelo processo normal de

aplicação, de modo a atender, com a devida antecedência, a execução dos serviços necessários à

manutenção e conservação das Unidades. Assim Sendo, neste aspecto, não foram observados os

mandamentos do artigo 68 da Lei federal 4.320/64, do artigo 1º da Lei Municipal 10.513/88 e do

artigo 1º do Decreto Municipal 48.592/07. Desse modo, cabe às Unidades adotarem ações

capazes de atender às demandas existentes, como firmar contratos de fornecimento de materiais e

serviços, capazes de atender às demandas existentes, deixando a utilização dos adiantamentos

para as pequenas despesas que, de fato, exijam o pronto pagamento em função de suas

características de excepcionalidade e urgência, em conformidade com a sistemática em vigor. Por

todo exposto, julgo parcialmente regulares as contas apresentadas pelos responsáveis e

irregulares as despesas assinaladas pelos técnicos. Não obstante, deixo de imputar os

correspondentes débitos, por não restarem evidenciadas as hipóteses previstas nas alíneas "a" a

"d" do §2º, inciso III, do artigo 1º da Instrução 03/2011 desta Corte de Contas, e concedo

quitação integral aos responsáveis pelas prestações de contas. Tendo presente as recomendações

formuladas pelos analistas, todas já submetidas ao conhecimento dos interessados, determino

que, em casos futuros, os responsáveis observem rigorosamente os requisitos exigidos pela atual

regulamentação do regime de adiantamento e sua prestação de contas, sob pena de não

acolhimento das despesas e eventual aplicação de sanção decorrente." Encaminhado ofício à

Autarquia para conhecimento do deliberado, sendo regularmente intimado o servidor Luiz Carlos

Zamarco. Em nova análise, após transcorrer "in albis" o prazo para eventual oferecimento de

recurso a Subsecretaria de Fiscalização e Controle – Coordenadoria III informou que no "âmbito

de sua competência, nada tem a acrescer". A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu "seja

apreciado e provido o recurso em exame apenas para declarar regular a despesa havida." A

Secretaria Geral concluiu "pelo conhecimento do recurso "ex officio", em face da previsão

regimental e, no mérito, pelo não provimento do apelo, mantendo-se a R. Decisão recorrida por

seus próprios e jurídicos fundamentos". É o relatório. Voto: Cuida o presente de recurso "ex

officio" em face da Decisão de Juízo Singular, relativa à prestação de contas de adiantamento no

montante de R$ 62.000,00 (sessenta e dois mil reais), concedido ao servidor Luiz Carlos

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Zamarco pela Autarquia Hospitalar Municipal. A decisão, proferida pelo Conselheiro Maurício

Faria, julgou regular o valor de R$ 31.906,00 (trinta e um mil novecentos e seis reais) e irregular

o montante de R$ 30.094,00 (trinta mil e noventa e quatro reais), tendo em vista que as despesas

"não foram amparadas por justificativa suficiente para evidenciar a impossibilidade da obtenção

dos referidos materiais e serviços pelo processo normal de aplicação", configurando a

infringência ao parágrafo único do artigo 68 da Lei Federal 4.320/64, do artigo 1º da Lei

Municipal 10.513/88 e do artigo 1º do Decreto Municipal 48.592/07. Contudo, na decisão, o

julgador deixou "de imputar os correspondentes débitos, por não restarem evidenciadas as

hipóteses previstas nas alíneas 'a' a 'd' do §2º, inciso III, do artigo 1º da Instrução 03/2011 desta

Corte de Contas, e concedo quitação integral aos responsáveis pelas prestações de contas." Após

transcorrer "in albis" o prazo para eventual oferecimento de recurso pelos interessados, a

Subsecretaria de Fiscalização e Controle informou que no "âmbito de sua competência, nada tem

a acrescer", e a Secretaria Geral concluiu "pelo conhecimento do recurso 'ex officio', em face da

previsão regimental e, no mérito, pelo não provimento do apelo, mantendo-se a R. Decisão

recorrida por seus próprios e jurídicos fundamentos". Diante do exposto, CONHEÇO DO

RECURSO em face da previsão regimental e, no Mérito, com base nas manifestações da

Subsecretaria de Fiscalização e Controle e da Secretaria Geral, cujos fundamentos adoto como

razão de decidir, NEGO-LHE PROVIMENTO, mantendo a decisão recorrida por seus próprios e

jurídicos fundamentos. Após as formalidades legais, arquivem-se os autos. Participaram do

julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor "ad hoc" e João Antonio. Ausente o

Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo previamente justificado. Presente o

Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,

15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Edson

Simões – Relator." b) Revisor Conselheiro Corregedor João Antonio – 3) TC 1.606/07-20 –

Subprefeitura Pirituba e Suporte Serviços de Segurança Ltda. – Pregão 004/2003 – Contrato

002/SMSP/SPP/2004 R$ 725.160,00 – TAs 01/2004 R$ 158.096,40 (acréscimo contratual),

02/2004 R$ 3.865,60 (acréscimo no valor mensal do contrato), 01/2005 (prorrogação de prazo),

02/2005 (prorrogação de prazo), 03/2005 (red. de R$ 13.794,48 – redução no valor contratual),

04/2005 R$ 2.349,59 (acréscimo do valor contratual), 05/2006 (prorrogação de prazo) e 07/2007

(prorrogação de prazo) – Prestação de serviços de segurança e vigilância patrimonial com ou sem

instalação de sensores eletrônicos e respectivo monitoramento nas Unidades de Saúde

Municipais da Coordenadoria de Saúde da Subprefeitura. Após o relato da matéria, "o

Conselheiro Edson Simões julgou regulares o Pregão 004/2003, o Contrato 002/SMSP/SPP/2004

e os Termos Aditivos 01/2004 e 02/2004. Entretanto, Sua Excelência julgou irregulares os

Termos Aditivos 01/2005, 02/2005 e 03/2005, uma vez que "não houve realização de pesquisa

prévia de preços, infringindo o inciso II do artigo 4º do Decreto Municipal 44.279/03", bem

como restou apurado que nos Termos Aditivos 01/2005 e 02/2005 "o empenho foi insuficiente

para os períodos das prorrogações, descumprindo o art. 61 da Lei Federal 4.320/64" e, por

conseguinte, irregulares os Termos Aditivos 04/2005, 05/2006 e 07/2007, pelo princípio da

acessoriedade. Ademais, Sua Excelência, diante da falta de notícia, nos autos, de indícios de

prejuízo ao erário e do tempo decorrido desde o encerramento, acolheu, excepcionalmente, os

efeitos financeiros produzidos. Outrossim, o Conselheiro Edson Simões – Relator determinou,

após o cumprimento das formalidades legais, o arquivamento dos autos. Afinal, na fase de

votação, o Conselheiro João Antonio solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) –

PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO DOMINGOS DISSEI – a) Revisor

Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria – Designado Revisor "ad hoc" o Conselheiro

Edson Simões. 1) TC 2.512/10-10 – Subprefeitura Ipiranga e Molise Construções Ltda. –

Acompanhamento – Execução contratual – Verificar se o Contrato 039/SP-IP/2008 (R$

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576.750,00), cujo objeto é a prestação de serviços de limpeza manual de bocas de lobo, em

diversos locais na área sob jurisdição da Subprefeitura Ipiranga, através de 02 equipes, pelo

período de 03 meses, e 01 equipe, pelo período de 09 meses, contados a partir da data fixada na

Ordem de Início, está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em

conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar irregular a execução do Contrato

039/SP-IP/2008, no período e valores examinados, uma vez que os achados revelaram que a

execução dos serviços não ocorreu de acordo com o pactuado, além das falhas que foram

apontadas quanto aos controles de fiscalização. Acordam, entretanto, à unanimidade, em aceitar

os efeitos financeiros produzidos, considerando que as falhas não foram suficientes para impedir

a execução material dos serviços, além de não terem sido apontados prejuízos aos cofres

públicos. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar que se encaminhe cópia dos

relatórios dos Órgãos Técnicos desta Corte, do relatório e voto do Relator e deste Acordão à

Prefeitura Regional – Ipiranga, com a finalidade de orientação. Acordam, afinal, à unanimidade,

em determinar, após o cumprimento das formalidades de praxe, o arquivamento dos autos.

Relatório: Em julgamento o Acompanhamento da Execução do Contrato 39/SP-IP/2008,

celebrado entre a Prefeitura Ipiranga (antiga Subprefeitura Ipiranga) e a empresa Molise

Construções Ltda., para a prestação de serviços de limpeza manual de boca de lobo, através de

equipes. A análise formal do presente ajuste foi realizada no TC 733.10-08, julgado na Sessão

2.808ª, na qual acordaram os nobres Conselheiros, à unanimidade, em acolhê-lo, relevando

excepcionalmente as falhas apontadas, e, ainda, conheceram do Pregão

029/SMSP/COGEL/2007. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle analisou o processado e

apontou o quanto segue: 1. Das Irregularidades na realização dos serviços. 1.1. Equipe

incompleta: Na vistoria realizada no local dos serviços, a equipe contava com um total de 08

(oito) bueiristas, ao invés dos 10 (dez) previstos na contratação e faltava anotação da

ausência/saída antecipada dos componentes da equipe. 1.2. Ausência de compartimento para

transporte de ferramentas: Os caminhões não dispunham de compartimentos apropriados para

transporte de ferramentas e outros materiais. 1.3. Placas de identificação do Caminhão

irregulares: Os caminhões apresentavam irregularidades nas placas de identificação nas duas

laterais e na traseira. 1.4. Adesivos de identificação dos veículos irregular: Os veículos não

apresentavam a informação da contratada nos adesivos afixados nas laterais. 1.5. Falta do uso de

cavaletes de sinalização: Os locais não estavam devidamente isolados e sinalizados. 1.6. Veículo

sem Laudo de conformidade: Não localização, no Processo Administrativo, do laudo de

conformidade da perua Kombi placa DSJ-8762. 2. Das Irregularidades nos controles. 2.1.

Deficiência nas anotações realizadas na Ficha de Produção Diária: Foi constatado que as Fichas

de Produção Diária apresentavam irregularidades em suas anotações e falta de Relatório Diário

de Produção. 2.2. Deficiências nos controles da execução contratual: Os controles apresentados

pela SP-IP deveriam ser aprimorados a fim de garantir a correta execução do objeto contratual. 3.

Das Irregularidades nos pagamentos. 3.1. Infringência ao princípio da anualidade: Os valores

empenhados em 2010 deveriam garantir a cobertura do valor de pagamentos previsto para o ano.

Considerando que não houve o suprimento das despesas contratuais previstas no ano na emissão

da NE 16.380/2010 e 75.811/2010, houve infringência ao princípio da anualidade. 3.2.

Realização de despesa sem prévio empenho: A emissão da NE 75.811/2010, utilizada para suprir

as despesas relativas aos meses de abril a outubro, ocorreu somente em 05.07.10, caracterizando

a realização de despesa sem prévio empenho do período de 01.04.10 a 04.07.10, infringindo o

artigo 60 na LF 4.320/64. 3.3. Prazo consumido para atestar as medições em desconformidade:

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Não houve o cumprimento do prazo regular de cinco dias úteis para que a fiscalização atestasse

as medições apresentadas, afrontando ao disposto no § 2º do art. 13 do DM 50.372/09 e DM

51.194/10, bem como ao item III da Portaria SMSP/043/2005. 3.4. Prazo consumido para

liquidação das medições em desconformidade: Não foi cumprido o prazo previsto no item VII da

Portaria SMSP/043/2005. 3.5. Indícios de subcontratação de serviços: Indícios de subcontratação

de componentes da equipe através da empresa Rummo Serviços Temporários Ltda. A

subcontratação não era permitida. 3.6. Registro e pagamento de salário dos bueiristas: A função

registrada dos empregados colocados para a prestação de serviços diverge da denominação que

consta da contratação ("bueiristas") e os respectivos salários registrados nos relatórios de folha de

pagamentos entregues apresentam remuneração inferior ao salário funcional da categoria. 4. Das

Impropriedades 4.1. Ausência de plano de trabalho: Ausência de plano de trabalho ou

planejamento formal e detalhado das atividades a serem realizadas para a consecução dos

objetivos do contrato. 4.2. Cor do uniforme divergente do declarado: O uniforme utilizado pela

equipe apresentava cor distinta da informada na declaração apresentada pela Contratada. 4.3.

Falta de evidências de controle da descarga dos resíduos: Não constavam dos processos

comprovantes das descargas realizadas pelos caminhões nos aterros (tíquetes) a fim de verificar o

cumprimento do item 2.16 das Especificações Técnicas. 4.4. Desconformidade formal nas

medições: Algumas folhas de medição não foram atestadas pelo fiscal pela execução dos

serviços. 4.5. Desconformidade formal nos atestados de serviços: Algumas informações

atestando a realização dos serviços a contento não foram realizadas pelo fiscal pela execução dos

serviços. Apesar desses apontamentos, a Auditoria informou que, no dia da vistoria realizada, os

serviços estavam sendo executados. Foram intimados os interessados para prestarem

esclarecimentos. A Contratada alegou que as falhas apontadas não trouxeram qualquer prejuízo;

que os serviços eram executados através de duas equipes; que os veículos utilizados diariamente

para o transporte das ferramentas não eram os mesmos utilizados para o transporte dos resíduos

recolhidos na execução. Informou que todos os veículos utilizados estavam identificados, e que a

proteção havia sido feita com diminuição da velocidade no local, além de colocação dos

caminhões de forma estratégica. Quanto às deficiências nos controles de execução contratual,

alegou que eram feitas anotações diárias, e que tais fichas de produção haviam sido anexadas ao

processo. Ademais, alegou que não praticou subcontratação e que todas as exigências contratuais

haviam sido atendidas. As outras defendentes alegaram que havia sido atendido o principio da

anualidade e que o empenho havia ocorrido, apesar de extemporâneo. Quanto à liquidação das

medições, informaram que estas precisaram ser corrigidas, devendo o pagamento ser postergado.

Em relação à subcontratação, informaram que seria uma prerrogativa da contratada terceirizar, ou

não, a mão de obra, não havendo tal proibição no contrato, além de não ter ocorrido transferência

de responsabilidade pelo serviço contratado. Por fim, argumentaram que as falhas apresentadas

seriam de caráter formal, não havendo qualquer indício de má-fé pelos agentes envolvidos, e

tampouco ocorrência de prejuízo ao erário. A Coordenadoria III, após a análise das defesas

apresentadas e, em razão da similaridade nos conteúdos, concluiu que restaram superados os

apontamentos referentes à cor do uniforme, desconformidade formal nas medições e

desconformidade formal nos atestados de serviços. Manteve os demais a conclusão para os

demais achados. A Assessoria Jurídica de Controle Externo acompanhou as conclusões da

Auditoria, excetuando a questão atinente ao princípio da anualidade, por entender que estaria

vinculado materialmente ao regime definido pelo Poder Executivo Municipal, com respaldo,

inclusive, em orientação exarada pela D. Procuradoria Geral do Município (Ementa 11.492).

Concluiu, ao final, pela irregularidade na execução do Contrato 39/SP-IP/2008. A Procuradoria

da Fazenda Municipal entendeu que os achados de auditoria são de ordem formal, por isso,

requereu, ao menos, o reconhecimento dos efeitos financeiros do ajuste. A Secretaria Geral, na

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esteira da manifestação da equipe técnica, opinou pelo não acolhimento da execução contratual.

Voto: 1. Em julgamento a Execução do Contrato 39/SP-IP/2008, celebrado entre a Subprefeitura

do Ipiranga e a empresa Molise Construções Ltda., cujo objeto é a prestação de serviços de

limpeza manual de bocas de lobo. 2. Diante das conclusões alcançadas pela equipe técnica deste

Tribunal, cujos argumentos adoto como razão de decidir, julgo irregular a sua execução, no

período e valores examinados, uma vez que os achados revelaram que a execução dos serviços

não ocorreu de acordo com o pactuado, além das falhas que foram apontadas quanto aos

controles de fiscalização. 3. De outra parte, a par das impropriedades apontadas, a Subsecretaria

de Fiscalização e Controle registrou que, no dia da vistoria os serviços estavam sendo realizados.

4. Sendo assim, considerando que as falhas não foram suficientes para impedir a execução

material dos serviços, e como não foi apontado prejuízo aos cofres públicos aceito os efeitos

financeiros produzidos. 5. Encaminhem-se cópia dos relatórios dos Órgãos Técnicos desta Corte,

deste voto e do Acordão a ser proferido neste julgado à Prefeitura Regional do Ipiranga com a

finalidade de orientação. Cumpridas as formalidades de praxe, arquivem-se os autos.

Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor "ad hoc" e João Antonio.

Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo previamente justificado.

Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria - Vice-Presidente no exercício da Presidência;

a) Domingos Dissei – Relator." 2) TC 2.254/13-79 – Empresa de Tecnologia da Informação e

Comunicação do Município de São Paulo e Aceco TI S.A. – Contrato CO-11.06/2013 R$

12.267.072,00 est. – Prestação de serviços de instalação de uma Sala Cofre e Subsistemas de

Segurança no Data Center, de acordo com as normas ABTN NBR 15.247 e EBR 60529, com

manutenção preventiva e corretiva para este ambiente. Após o relato da matéria, "o Conselheiro

Domingos Dissei julgou irregular o Contrato CO-11.06.2013, pela falta de justificativa para a

contratação direta e a escolha do contratado e pela falta de justificativa dos preços contratados.

Ainda, Sua Excelência determinou o envio do relatório e voto do Relator e do Acórdão a ser

alcançado pelo Egrégio Plenário à Controladoria Geral do Município, para ciência e providências

que se fizerem cabíveis. Outrossim, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator determinou, após

as medidas regimentais, que se arquivem estes autos. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro

Edson Simões – Revisor "ad hoc" solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 3)

TC 3.851/14-74 – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – Auditoria

Extraplano –Avaliar a adequação dos controles que garantam a consistência dos dados e

indicadores do Sistema SAFFOR no âmbito da SMSP e SPUA e Subprefeituras e para os

serviços de tapa buracos efetuados conforme o Memorando GAB-DD 343/2014. "O Conselheiro

Domingos Dissei – Relator requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso IV, do

Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta do citado processo, para melhores estudos, o

que foi deferido." (Certidão) 4) TC 278/13-66 – Ministério Público do Estado de São Paulo –

Temafe Engenharia e Construções Ltda. – Petição – Solicitação de informações a fim de instruir

o Inquérito Civil 646/2012-2ª PJ acerca de apuração de eventual irregularidade na contratação

para execução de serviços gerais de manutenção preventiva, corretiva, reparações, adaptações e

modificações com fornecimento de materiais e mão de obra especializada para instalação e

recuperação de gradil na Ponte localizada na Estrada de Cumbica, Jardim Aracati ACÓRDÃO:

"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da inspeção realizada, para fins de

registro, ressaltando que o Inquérito Civil 646/2012, o qual originou a presente inspeção, foi

arquivado pela Promotoria do Patrimônio Público e Social. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar o envio de cópia do relatório e voto do Relator e deste Acórdão à Origem, para

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ciência e aperfeiçoamento dos procedimentos, observando, em futuras contratações, os

apontamentos feitos pelos Órgãos Técnicos deste Tribunal de Contas. Acordam, afinal, à

unanimidade, em determinar, após os trâmites regimentais, o arquivamento dos autos. Relatório:

Em julgamento a Inspeção realizada na Subprefeitura do M'Boi Mirim para apurar eventual

irregularidade na contratação da execução de serviços gerais de manutenção preventiva,

corretiva, reparações, adaptações e modificações com fornecimento de materiais e mão de obra

especializada para instalação e recuperação de gradil na Ponte localizada na Estrada da Cumbica,

Jardim Aracati. Para a realização desse objeto, foi firmada contratação entre a Subprefeitura de

M'Boi Mirim e a empresa Temafe Engenharia e Construções Ltda., consubstanciada na Nota de

Empenho 25.089/2012, originária da Ata de Registro de Preços 009/SIURB/2010, cuja unidade

gerenciadora é o Departamento de Edificações da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras –

SIURB. Com base em exame documental e verificação in loco, a equipe de auditoria elaborou

seu relatório e, em sua conclusão, apontou as seguintes irregularidades: 1. O Edital de

Concorrência que deu origem à Ata de Registro de Preços utilizada para a contratação

apresentava irregularidades. 2. A documentação técnica utilizada para embasar a solicitação para

utilização da Ata de Registro de Preços não estava datada e assinada pelos responsáveis técnicos.

3. Não foram localizadas as Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) referentes à

elaboração do projeto básico, violando o art. 3º da Resolução CONFEA 1025/09. 4. Não fora

localizado o "Orçamento Preliminar" assinado pelo responsável técnico da empresa contratada,

com o número do CREA, em desacordo com a cláusula 3.2 da ARP. 5. Devido à ausência de

informações técnicas básicas para a compreensão, orçamento e execução da obra, o projeto

básico não continha elementos suficientes e com nível de precisão adequado para caracterizar o

serviço, violando o art. 6º, IX da Lei 8.666/93. 6. A Subprefeitura M'Boi Mirim não demonstrou

que os quantitativos foram propriamente avaliados, conforme determina o art. 6º, IX, alínea "f"

da Lei 8.666/93, violando o princípio da motivação, de observação compulsória pelos agentes

públicos municipais por força do art. 2º da LM 14.141/06, podendo incorrer na vedação contida

no art. 7º, § 4º da Lei 8.666/93. 7. Diante da ausência de prévia pesquisa de preços de mercado,

elaborada com base em tabela de custos unitários vigentes à época da contratação, a Origem não

comprovou a conveniência e vantajosidade da utilização da Ata de Registro de Preços, em

desacordo com a cláusula 9.1 da ARP 009/SIURB/2010 e o art. 34 do Decreto Municipal

44.279/03, com redação dada pelo Decreto Municipal 50.605/09. 8. Compulsando o processo de

pagamento da medição final (PA 2012-0.162.368-1), não foi localizada a cópia reprográfica do

Certificado de Garantia, em desacordo com a cláusula 5.2.4 da ARP 009/SIURB/10. 9. Em face

da ausência de croquis informando os locais onde os serviços foram executados, da ausência de

relatório fotográfico completo, comprovando a execução de cada uma das diversas etapas da

obra, e da falta de clareza na informação da fonte dos valores utilizados para os cálculos, as

medições processadas pela Subprefeitura M'Boi Mirim apresentam deficiência na demonstração

e comprovação de suas quantidades. 10. Da análise das planilhas de medição foram detectadas

diversas irregularidades, tais como medição de serviços em duplicidade e medição inadequada de

serviços. O montante do prejuízo ao Erário totaliza R$ 95.360,97, o que representa

aproximadamente 64% do valor total medido. Além desse valor há ainda uma parcela de serviços

cuja medição não foi justificada, no montante de R$ 14.367,43, o que representa

aproximadamente 10% do valor total medido. No curso da instrução, houve o julgamento do TC

1.628.09-25, e, por maioria, o edital da Concorrência C 02/Edif/Siurb/2009, foi considerado

regular. Por tal razão, os autos foram devolvidos à Coordenadoria III para reexame do assunto.

Em nova manifestação, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle, a par do teor do v. Acórdão,

manteve suas conclusões, inclusive no que tange as irregularidades apontadas no edital da

concorrência. A Subprefeitura M'Boi Mirim, na pessoa do então atual Subprefeito Antônio

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Carlos Dias de Oliveira, os Senhores Edilberto Ferreira Beto Mendes (Subprefeito, à época), Antônio

Luis F. de Barros Fornari (fiscal do contrato) e Cleide Pandolfi (Coordenadora de Projetos e Obras),

além da Contratada foram intimados para apresentarem sobre os itens constantes do Relatório, com

exceção do apontamento relativo ao edital, por já ter sido tratado em autos próprios. Foram

apresentadas defesas e a auditoria, após analisá-las, reiterou suas conclusões anteriores, exceto

quanto ao item relativo a medição do item de serviço "01-05-02 – Tapume chapa compensada

resinada 10 mm", no montante de R$ 6.441,75, que, diante dos novos elementos, teve sua redação

retificada para constar que a irregularidade ocorreu por ter sido a medição realizada antes da efetiva

prestação dos serviço. Em síntese, os apontamentos retificados e reiterados pela auditoria foram os

abaixo transcritos:

Item do

relatório Descrição

Prejuízo ao

Erário

Remuneração

não justificada

3.5.3 Remuneração de tapume de chapa compensada Pagamento

antes da efetiva prestação do Serviço 6.441,75 -

3.5.4 Remuneração de serviços de recuperação estrutural sem

comprovação de sua execução 49.453,30 -

3.5.5 Remuneração de serviço de tratamento de armadura sem

comprovação da quantidade medida - 2.735,05

3.5.6 Remuneração de serviços de ancoragem de barra de aço

sem comprovação de sua execução 541,80 -

3.5.7 Remuneração de serviço de pintura sem comprovação da

quantidade medida - 11.632,37

3.5.8 Remuneração em duplicidade de pintura com esmalte

sintético 2.579,34 -

3.5.9 Remuneração indevida de execução de gradil de ferro 24.642,22 -

3.5.10 Remuneração indevida de execução de passeio de

concreto 2.561,16 -

3.5.11 Remuneração indevida de serviço de limpeza 3.376,13 -

3.5.12 Remuneração em duplicidade de ferro para gradis 5.765,27 -

TOTAL 95.360,97 14.367,43

A Assessoria Jurídica de Controle Externo, por se tratar de Inspeção com o objetivo de apurar

eventual irregularidade na contratação de serviços, e em sua conclusão não vislumbrou nos presentes

autos questões jurídicas a serem resolvidas ou acrescidas, motivo pelo qual acompanhou a Auditoria,

pela irregularidade da contratação, o que foi acompanhado pelo Sr. Assessor Subchefe. A

Procuradoria da Fazenda Municipal entendeu que a inspeção atingiu seus objetivos, e requereu o seu

conhecimento e registro. Subsidiariamente, propugnou pelo julgamento de regularidade dos atos

administrativos em análise, uma vez que poderiam ser escusadas eventuais impropriedades, ou,

menos, o acolhimento dos efeitos financeiros produzidos, em nome do princípio da segurança

jurídica. A Secretaria Geral entendeu que a presente inspeção atingiu seus objetivos, mas destacou

que a área técnica apontou irregularidades na contratação. Voto: conheço da inspeção realizada, para

fins de registro. Ressalto que o Inquérito Civil 646/2012, o qual originou a presente Inspeção, foi

arquivado pela Promotoria do Patrimônio Público e Social. Determino o envio de cópia do Acórdão,

acompanhado do relatório e deste voto à Origem, para ciência e aperfeiçoamento dos procedimentos,

observando, em futuras contratações, os apontamentos feitos pelos Órgãos Técnicos deste Tribunal

de Contas. Após as providências regimentais, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os

Conselheiros Edson Simões – Revisor "ad hoc" e João Antonio. Ausente o Conselheiro

Presidente Roberto Braguim, por motivo previamente justificado. Presente o Procurador Chefe

da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de

2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Domingos Dissei –

Relator." b) Revisor Conselheiro Corregedor João Antonio – 5) TC 677/00-67 – Recursos de

Roberto Luiz Bortolotto e Construtora Passarelli interpostos em face do V. Acórdão de

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14/5/2014 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana

e Obras e Construtora Passarelli Ltda. (Contrato 48/SVP/1999 R$ 8.787.864,47) – Execução das

obras de canalização do Córrego Ipiranga ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos interpostos, por

tempestivos e por preencherem os requisitos de admissibilidade previstos nos artigos 138 e

seguintes do Regimento Interno desta Corte. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito,

em negar-lhes provimento, mantendo-se o V. Acordão recorrido, por seus próprios e jurídicos

fundamentos, tendo em vista que em nenhum dos apelos foi acrescido elemento novo suficiente

para reverter o resultado do julgado. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após a

adoção das medidas regimentais cabíveis, o arquivamento dos autos. Relatório: Examina-se

recursos ordinários interpostos pelo Sr. Roberto Luiz Bortolotto, à época, Secretário Municipal

de Infraestrutura Urbana e pela Construtora Passarelli Ltda., ambos objetivando a reforma do V.

Acórdão que, por unanimidade, julgou regulares, por maioria, a Concorrência 062/96/96, o

Contrato 048/SVP/99 e o Termo Aditivo 054/01, tendo por objeto a execução de obras de

canalização do Córrego Ipiranga, no trecho entre a Rua Tamboatá 60 (sessenta) metros à

montante da Rua Rocha Galvão, no valor de R$ 8.787.864,47 e irregulares os Termos Aditivos

TA 192/2001 e TA 193/2001, aceitando porém os efeitos financeiros produzidos. Os motivos

que levam ao julgamento pela irregularidade dos Termos Aditivos TA 192/2001 e TA 193/2001,

foram os seguintes: TA 192/2001: 1. Não apresentação de nova planilha de orçamento,

demonstrando o impacto no valor do contrato dos novos preços extracontratuais, bem como o

respectivo cronograma físico-financeiro, infringindo o disposto na Lei Federal 8.666/93, art. 7º, §

4º. 2. Não justificação de inclusão de guindaste como preço extracontratual, tendo em vista a

similaridade entre os serviços de execução de parede diafragma ofertados na proposta inicial, na

qual não foi considerada a necessidade de guindaste adicional, e o proposto no TA 192/2001. TA

193/2001; 1. A aprovação dos preços extracontratuais e a lavratura do termo de aditamento

ocorreram em processo diferente daquele da contratação inicial da obra, contrariando a Lei

Federal 8.666/93, art. 60, "caput", e também o disposto no item 10.1.5 do Anexo 1 do Contrato

48/SVP/1999; 2. Não apresentação de nova planilha de orçamento, demonstrando o impacto no

valor do contrato dos novos preços extracontratuais, bem como o respectivo cronograma físico-

financeiro, infringindo o disposto na Lei Federal 8.666/93, art. 7º, § 4º. O Sr. Roberto Luiz

Bortolotto alegou, em síntese, que os aditamentos em comento foram efetivados em decorrência

de alterações do método construtivo da obra, sendo necessária a modificação do projeto

executivo. Buscou ainda alinham inúmeros argumentos para destacar que não foram constatadas

irregularidades em relação aos preços extracontratuais e para sustentar a inexistência de prejuízos

à Administração. A Construtora Passarelli, por sua vez, alegou que os projetos apresentados

inicialmente no certame licitatório necessitavam de adequações na metodologia construtiva,

razão da necessidade de elaborar os Termos Aditivos 192/2001 e 193/2001, sem haver a

mudança no escopo contratado, apenas na forma de sua execução em trecho localizado e

específico, sendo, inclusive, adotado método construtivo mais econômico. Os recorrentes

postulam que os recursos sejam conhecidos e providos para o fim de reformar o V. Acórdão

recorrido, de modo a ser reconhecida a regularidade dos referidos termos de Aditamento. A

Secretaria de Fiscalização e Controle entendeu que os recursos apresentados não contêm novos

elementos que possam modificar a decisão proferida. A Assessoria Jurídica de Controle Externo

entendeu por conhecer dos recursos e, no tocante ao mérito, ante a inexistência de elementos que

tivessem o condão de alterar a quanto decidido, opinou pelo não provimento dos recursos, com a

manutenção do V. Acordão recorrido. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o

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provimento dos recursos. A Secretaria Geral, instada a se manifestar, opinou do mesmo modo,

entendendo por conhecer dos recursos interpostos, por preencherem os requisitos de

admissibilidade e pelo não provimento dos mesmos, com a manutenção na íntegra da r. decisão

recorrida. É o relatório. Voto: Conheço dos recursos interpostos por tempestivos e por

preencherem os requisitos de admissibilidade previstos nos artigos 138 e seguintes do Regimento

Interno desta Corte. No mérito, na linha de entendimentos dos órgãos desta Corte, NEGO-LHES

PROVIMENTO, para manter a respeitável decisão recorrida por seus próprios e jurídicos

fundamentos, haja vista que em nenhum dos apelos foi acrescido elemento novo suficiente para

reverter o resultado da decisão atacada. Após as medidas regimentais cabíveis, arquivem-se os

autos. É o como voto. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor e

Edson Simões. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo previamente

justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro

Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) Domingos Dissei – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO

CONSELHEIRO CORREGEDOR JOÃO ANTONIO – 1) TC 8.641/16-70 – Secretaria

Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Acompanhamento – Verificar o Edital da

Concorrência 001/16/Siurb, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados de

engenharia consultiva para apoio às atividades de acompanhamento e supervisão ao

gerenciamento, fiscalização e controle tecnológico para a implantação das obras/projetos e

serviços previstos pela Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 6.351/16-10, 6.353/16-45,

6.356/16-33, 7.535/16-98, 7.556/16-68, 8.703/16-26 e 8.705/16-51) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar prejudicado o Edital da Concorrência

001/16/Siurb, tendo em vista a revogação do certame licitatório publicado no Diário Oficial da

Cidade de São Paulo, edição de 10 de janeiro de 2017. Acordam, afinal, à unanimidade, em

determinar, após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Relatório e voto

englobados: v. TC 8.705/16-51. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –

Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo

previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no

exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 2) TC 6.351/16-10 – Carlos Eduardo

Victor Moraes – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Representação em face

do Edital de Concorrência 001/16/Siurb, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos

especializados de engenharia consultiva para apoio às atividades de acompanhamento e

supervisão ao gerenciamento, fiscalização e controle tecnológico para a implantação das

obras/projetos e serviços previstos pela Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 8.641/16-

70, 6.353/16-45, 6.356/16-33, 7.535/16-98, 7.556/16-68, 8.703/16-26 e 8.705/16-51)

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João

Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação,

por estarem presentes os requisitos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto

ao mérito, em julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto, diante da notícia de

revogação do certame licitatório publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de

10 de janeiro de 2017. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo

58 do Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto

englobados: v. TC 8.705/16-51. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –

Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo

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previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no

exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 3) TC 6.353/16-45 – Thiago Frid

Figueiredo Rossi (outubro/2016) – Secretaria Municipal de Infraestutura Urbana e Obras –

Representação em face do Edital de Concorrência 001/2016/Siurb, cujo objeto é a prestação de

serviços técnicos especializados de engenharia consultiva para apoio às atividades de

acompanhamento e supervisão ao gerenciamento, fiscalização e controle tecnológico para a

implantação das obras/projetos e serviços previstos pela Secretaria (Tramita em conjunto com os

TCs 8.641/16-70, 6.351/16-10, 6.356/16-33, 7.535/16-98, 7.556/16-68, 8.703/16-26 e 8.705/16-

51) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação,

por estarem presentes os requisitos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto

ao mérito, em julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto, diante da notícia de

revogação do certame licitatório publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de

10 de janeiro de 2017. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo

58 do Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto

englobados: v. TC 8.705/16-51. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –

Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo

previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no

exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 4) TC 6.356/16-33 – Hebrom Construções

Ltda. – Secretaria Municipal de Infraestutura Urbana e Obras – Representação em face do Edital

da Concorrência 001/16/Siurb, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializado de

engenharia consultiva para apoio às atividades de acompanhamento e supervisão ao

gerenciamento, fiscalização e controle tecnológico para a implantação das obras/projetos e

serviços previstos pela Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 8.641/16-70, 6.351/16-10,

6.353/16-45, 7.535/16-98, 7.556/16-68, 8.703/16-26 e 8.705/16-51) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, por estarem

presentes os requisitos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito, em

julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto, diante da notícia de revogação do

certame licitatório publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de 10 de janeiro

de 2017. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do

Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto

englobados: v. TC 8.705/16-51. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –

Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo

previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no

exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 5) TC 7.535/16-98 – Karla Fernanda Silva

– Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Representação em face do Edital de

Concorrência 001/16/Siurb, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados de

engenharia consultiva para apoio às atividades de acompanhamento e supervisão ao

gerenciamento, fiscalização e controle tecnológico para a implantação das obras/projetos e

serviços previstos pela Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 8.641/16-70, 6.351/16-10,

6.353/16-45, 6.356/16-33, 7.556/16-68, 8.703/16-26 e 8.705/16-51) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os

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Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, por estarem

presentes os requisitos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito, em

julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto, diante da notícia de revogação do

certame licitatório publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de 10 de janeiro

de 2017. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do

Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto

englobados: v. TC 8.705/16-51. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –

Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo

previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no

exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 6) TC 7.556/16-68 – Rose Mary Teixeira

– Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Representação em face do Edital de

Concorrência 001/16/Siurb, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados de

engenharia consultiva para apoio às atividades de acompanhamento e supervisão ao

gerenciamento, fiscalização e controle tecnológico para a implantação das obras/projetos e

serviços previstos pela Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 8.641/16-70, 6.351/16-10,

6.353/16-45, 6.356/16-33, 7.535/16-98, 8.703/16-26 e 8.705/16-51) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, por estarem

presentes os requisitos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito, em

julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto, diante da notícia de revogação do

certame licitatório publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de 10 de janeiro

de 2017. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do

Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto

englobados: v. TC 8.705/16-51. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –

Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo

previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no

exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 7) TC 8.703/16-26 – ECR Engenharia

Ltda. – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Representação em face do Edital

de Concorrência 001/16/Siurb, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados de

engenharia consultiva para apoio às atividades de acompanhamento e supervisão ao

gerenciamento, fiscalização e controle tecnológico para a implantação das obras/projetos e

serviços previstos pela Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 8.641/16-70, 6.351/16-10,

6.353/16-45, 6.356/16-33, 7.535/16-98, 7.556/16-68 e 8.705/16-51) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, por estarem

presentes os requisitos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito, em

julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto, diante da notícia de revogação do

certame licitatório publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de 10 de janeiro

de 2017. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do

Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto

englobados: v. TC 8.705/16-51. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –

Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por motivo

previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário

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Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no

exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 8) TC 8.705/16-51 – Karla Fernanda Silva

(novembro/2016) – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Representação em

face do Edital de Concorrência 001/16/Siurb, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos

especializados de engenharia consultiva para apoio às atividades de acompanhamento e

supervisão ao gerenciamento, fiscalização e controle tecnológico para a implantação das

obras/projetos e serviços previstos pela Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 8.641/16-

70, 6.351/16-10, 6.353/16-45, 6.356/16-33, 7.535/16-98, 7.556/16-68 e 8.703/16-26)

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João

Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação,

por estarem presentes os requisitos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto

ao mérito, em julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto, diante da notícia de

revogação do certame licitatório publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de

10 de janeiro de 2017. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo

58 do Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório

englobado: Tratam-se de expediente de acompanhamento e representações, em face da

Concorrência 001/16/SIURB, cujo objeto é a prestação de serviços especializados de engenharia

consultiva para o apoio às atividades de acompanhamento e supervisão ao gerenciamento e

fiscalização e controle tecnológico para a implantação das obras/projetos e serviços previstos

pela Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras – SIURB. O TC 7.556.16-68 tratou da

representação proposta por Rose Mary Teixeira, que apontou as seguintes irregularidades: (i)

indevida e imotivada restrição ao número de empresas reunidas em Consórcio; (ii) erro na

indicação do prazo de validade da garantia – a indicação numeral é de sessenta e a indicação por

extenso é de noventa; (iii) exigência de tempo mínimo de formação e de experiência dos

profissionais – ofensa ao art. 30, §5º, da Lei 8.666/93; (iv) subjetividade dos critérios de

julgamento e atribuição de nota à Proposta Técnica, especialmente na avaliação do conhecimento

do problema e da metodologia de trabalho. O TC 7.535.16-88 tratou da representação interposta

por Karla Fernanda Silva insurgindo-se contra (i) o item 9.5 do Edital, que permitiu apenas o

consórcio formado por, no máximo, 2 empresas (violação ao princípio da legalidade, da ampla

competitividade e da vantajosidade das propostas); (ii) o item 12.1.15 do Edital, que, na prática,

impediria a participação de empresas em recuperação judicial no certame licitatório (ofensa aos

princípios da preservação da empresa, da ampliação da competitividade e da vantajosidade das

propostas); (iii) a cumulação de 12.1.17) – patrimônio líquido mínimo e garantia para licitar

(ofensa ao art. 31, §2º, da Lei 8.666/93); (iv) a informação prestada pela SIURB – em resposta a

pedido de esclarecimentos – no sentido de que não seria admitido o somatório de atestados para

fins de pontuação dos serviços descritos no item 16.1.1.3 do Edital (ofensa ao art. 33, III, da Lei

8.666/93). O TC 8.705.16-51 tratou de nova representação de Karla Fernanda Silva requerendo,

novamente, a suspensão da licitação pelos seguintes motivos: (i) descumprimento do prazo

mínimo de 45 (quarenta e exigências para a comprovação da qualificação econômico-financeira

dos licitantes (itens 12.1.16 e cinco) dias entre a republicação do instrumento convocatório e a

data de apresentação das propostas (art. 21, §2º, inciso I, alínea "b" c.c §4º da Lei 8.666, de 21 de

junho de 1993); (ii) permanência de irregularidades nas regras referentes à participação de

consórcios – indevida, ilegal e imotivada limitação de percentual de participação das empresas

reunidas em consórcio (item 9.5.1 do Edital); (iii) permanência de irregularidades nas regras

relativas à limitação de atestados técnicos – a PREFEITURA DE SÃO PAULO não motivou

nem expôs devidamente as suas justificativas para limitar a apresentação de apenas e até 02

(dois) atestados técnicos para a comprovação das áreas estabelecidas no item 16.1.1.3 e (iv)

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permanência de irregularidades nas regras relativas aos critérios de julgamento – os aspectos

indispensáveis à demonstração do conhecimento do problema não estão dispostos no edital,

corroborando o subjetivismo. O TC 8.703.16-26 tratou de representação de ECR Engenharia

Ltda., que questionou o prazo de divulgação do instrumento convocatório frente à alteração das

regras relativas: (i) à participação de empresas em consórcio, (ii) à garantia da proposta, (iii) à

comprovação da qualificação técnica e ao uso de mais de um atestado (fls. 09/11). Requereu a

suspensão liminar da sessão de abertura do certame. O TC 6.353.16-45 tratou de representação

de Thiago F Figueiredo Rossi que impugnou os seguintes pontos: (i) exigência ilegal de

atestados; (ii) vedação ilegal de um licitante ganhar dois lotes; (iii) insegurança jurídica na

demonstração de boa situação financeira; (iv) ilegalidade na aplicação das disposições da Lei

Complementar 123/2006; (v) vedação à participação de empresas em recuperação judicial; (vi)

falta de critérios objetivos de julgamento das propostas de preços; (vii) exigências ilegais para a

apresentação de atestados técnicos; (viii) exigência de atestados técnicos de serviços que não são

de competência de engenheiros e de empresas de engenharia. O TC 6.351/16-10 trata de

representação de Carlos Eduardo Victor Moraes, que enumerou as seguintes irregularidades: (A)

ausência de menção a coordenador na planilha anexa ao edital – necessidade de adequação das

planilhas orçamentárias no que se refere à remuneração e cálculo do preço unitário para o

profissional "coordenador geral" (item 16.1.1 do Edital e Anexo 9-C em contraposição aos

Anexos 16-a, 16-b e 16-c); (B) proibição de adjudicação de mais de um lote (item 18.2.4 do

Edital) – ofensa ao art. 3º, "caput", da Lei 8.666/93. O TC 6.356/16-33 tratou da representação de

Hebrom Construções Ltda., que alegou as seguintes impropriedades: (i) manifesta ilegalidade do

objeto contratado; (ii) imprecisões e erros técnicos das planilhas de quantitativos e preços

unitários; (iii) inadequação da fórmula de reajuste de preços; (iv) ilegal vedação à apresentação

de balancetes provisórios; (v) falta de justificativas no processo administrativo da licitação para

fixação do percentual de garantia de fiel execução do contrato. E, por fim, o TC 8.641/16-70

tratou do acompanhamento da Concorrência. As representações tramitaram pela Assessoria

Jurídica de Controle Externo e pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle, que manifestou-se

pela conhecimento de todas e pontualmente sobre os tópicos alegados em cada uma das petições.

Em 10 de janeiro de 2017 foi publicada no Diário Oficial do Município a REVOGAÇÃO do

certame. A Secretaria Geral em manifestação uníssona opinou pela perda superveniente do

objeto. Este é o Relatório. Voto englobado: Em julgamento o acompanhamento do Edital de

Concorrência 001/16/SIURB e respectivas Representações, cujo objeto é a prestação de serviços

especializados de engenharia consultiva para o apoio às atividades de acompanhamento e

supervisão ao gerenciamento e fiscalização e controle tecnológico para a implantação das

obras/projetos e serviços previstos pela Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras – SIURB. Os

feitos tramitaram pelas equipes de apoio e em 10 de janeiro do corrente ano foi publicada a

REVOGAÇÃO do certame no Diário Oficial do Município. Ante o exposto, CONHEÇO das

Representações interpostas por Rose Mary Teixeira, Karla Fernanda Silva, ECR Engenharia

Ltda., Thiago Frid Figueiredo Rossi, Carlos Eduardo Victor Moraes e Hebrom Construções

Ltda., por estarem presentes seus requisitos de admissibilidade e, quanto ao mérito, JULGO-AS

PREJUDICADAS em razão da PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO, diante da notícia de

revogação do certame licitatório. Da mesma forma, julgo prejudicado o acompanhamento do

Edital de Concorrência 001/16/SIURB. Após as comunicações de praxe, arquivem-se os autos.

Este é o meu voto, Senhor Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson

Simões – Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, por

motivo previamente justificado. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de março de 2017. a) Maurício Faria – Vice-

Presidente no exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." Na sequência, o Conselheiro

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Vice-Presidente Maurício Faria, no exercício da Presidência, comunicou ao Egrégio Plenário a

transferência, para a próxima sessão plenária, do julgamento dos processos constantes da pauta

de reinclusão, tendo em vista a ausência previamente justificada do Conselheiro Presidente

Roberto Braguim. Continuando, o Presidente em exercício concedeu a palavra aos Senhores

Conselheiros, bem como à Procuradoria da Fazenda para as Considerações Finais. Por

derradeiro, o Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria, no exercício da Presidência, convocou

os Senhores Conselheiros para a Sessão Ordinária 2.915ª, a se realizar no dia 22 do corrente mês,

às 9h30min. Nada mais havendo a tratar, às 10h55min, o Vice-Presidente no exercício da

Presidência encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por mim,

Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, _________________________, Secretário-Geral, e

assinada pelo Vice-Presidente no exercício da Presidência, pelos Conselheiros, pelo Procurador

Chefe da Fazenda e pelo Procurador. São Paulo, 15 de março de 2017.

_______________________________________ MAURÍCIO FARIA

Vice-Presidente no exercício da Presidência

___________________________ ___________________________ JOÃO ANTONIO EDSON SIMÕES Corregedor Conselheiro

______________________________ DOMINGOS DISSEI Conselheiro

______________________________ CARLOS JOSÉ GALVÃO

Procurador Chefe da Fazenda

______________________________________ GUILHERME BUENO DE CAMARGO

Procurador da Fazenda

LSR/amc/smv/hc/amj/affo ATA DA 2.914ª SESSÃO (ORDINÁRIA)