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TRIBUNAL DE CONTAS DO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
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ATA DA 2.894ª SESSÃO (ORDINÁRIA)
Aos dezenove dias do mês de outubro de 2016, às 10h40min, no Plenário Conselheiro Paulo
Planet Buarque, realizou-se a 2.894ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros
Maurício Faria, Vice-Presidente, João Antonio, Corregedor, Edson Simões e Domingos Dissei, o
Secretário-Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária-Geral Roseli de Morais
Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão e o Procurador Fábio Costa Couto
Filho. Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foram postas em
discussão as atas das Sessões Ordinárias 2.889ª e 2.890ª, as quais foram aprovadas, assinadas e
encaminhadas à publicação. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob
a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Preliminarmente, a Corte registrou as
presenças em Plenário das Senhoras Camila Pessutti, Serviço Funerário do Município de São
Paulo, e Daiana Pires, Giamundo Neto Advogados. Prosseguindo, o Conselheiro Presidente
Roberto Braguim deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da
Presidência, bem como das correspondências e ofícios recebidos e enviados, no período de 28 de
setembro a 18 de outubro de 2016: 28.09 – Presidiu, relatou e julgou processos nas Sessões
Ordinária da Primeira Câmara 303ª e Plenária Ordinária 2.892ª; 30.09 – Participou de Reunião
com o Conselheiro Edson Simões, Carlos Macruz Filho, Chefe de Gabinete da Presidência,
Daniela Farias, Subsecretária Administrativa Substituta, e os Senhores Cleiton Jeremias Damião
e Ricardo Bacci Acunha, Gerentes-Gerais da Agência Governo em São Paulo do Banco do
Brasil; 05.10 – Presidiu, relatou e julgou processos na Sessão Plenária Ordinária 2.893ª; 07.10 –
Recebeu, com o Colegiado, a visita de cortesia dos Senhores João Dória e Bruno Covas, eleitos,
respectivamente, para os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito da Cidade de São Paulo; 10.10 –
Recebeu a visita protocolar do Vereador Milton Leite; 11.10 – Participou de Reunião com os
Senhores Carlos Macruz Filho, Chefe de Gabinete da Presidência, Daniela Farias, Subsecretária
Administrativa Substituta, e os Senhores Cleiton Jeremias Damião e Ricardo Bacci Acunha,
Gerentes-Gerais da Agência Governo em São Paulo do Banco do Brasil. 18.10 – Reunião
Administrativa do Colegiado. O Presidente, neste período, além dos despachos habituais,
participou de reuniões administrativas com os Excelentíssimos Senhores Conselheiros e com os
diversos Órgãos Técnicos do Tribunal e encaminhou os seguintes ofícios: 03.10: Aos Regentes
Sandra Boletti Vargas, Coral da Universidade Aberta do Tempo Útil – CAC – Coordenadoria de
Arte e Cultura, Clério Ximenes Coral Mackenzie – CAC – Coordenadoria de Arte e Cultura,
Valter Satomi, Grupo Vocal Trato no Tom, e ao Major PM Elias Batista do Nascimento,
Comandante do CMUS – Departamento – Banda Musical, em nome do Coral dos Servidores do
TCMSP, ratificar, conforme entendimentos anteriores com o Coordenador do Evento Sr. Pedro
Bispo, o convite para a participação do Coral da Universidade Aberta do Tempo Útil, no XVIII
Encontro de Corais, a realizar-se em 25 de novembro próximo futuro, às 19 horas, no Plenário
desta Casa. Em seguida, o Conselheiro Presidente submeteu ao Egrégio Plenário os seguintes
processos: 1) TC 3.517/07-73 – Tribunal de Contas do Município de São Paulo – TCMSP –
Resolução 10/2016 "Por deliberação dos Senhores Conselheiros Maurício Faria, Vice-
Presidente, Edson Simões, Domingos Dissei e João Antonio, Corregedor, o Plenário aprovou a
Resolução 10/2016, que dispõe sobre a criação da Tabela de Temporalidade de Processos
Arquivados do Tribunal de Contas do Município de São Paulo." 2) TC 3.443/15-49 – TCMSP –
Arlete Martins Benatti – Comissionamento nesta Corte "Pela deliberação dos Senhores
Conselheiros Maurício Faria, Vice-Presidente, Edson Simões, Domingos Dissei e João Antonio,
Corregedor, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar o
comissionamento da Servidora Arlete Martins Benatti, RF 711.013.8/1, Analista de Informações,
Cultura e Desporto, lotada na Secretaria Municipal de Cultura, para, com prejuízo das funções,
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mas sem prejuízo dos vencimentos, direitos e demais vantagens de seu cargo, prestar serviços
neste Tribunal, até 31 de dezembro de 2016." 3) TC 3.443/15-49 – TCMSP – Soraia Calderon
Fiorotti – Comissionamento nesta Corte "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Maurício
Faria, Vice-Presidente, Edson Simões, Domingos Dissei e João Antonio, Corregedor, o Plenário
resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar o comissionamento da
Servidora Soraia Calderon Fiorotti, RF 633.603-5, Assistente de Gestão de Políticas Públicas,
lotada na Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação, para, com prejuízo das funções,
mas sem prejuízo dos vencimentos, direitos e demais vantagens de seu cargo, prestar serviços
neste Tribunal, até 31 de dezembro de 2016." Solicitando a palavra, "o Conselheiro João
Antonio – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário das medidas tomadas em face da
decisão da 12ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, tendo por objeto a Concorrência
Internacional 01/2015, que visa a concessão de rede de iluminação pública do Município de
São Paulo: "Venho comunicar aos nobres pares evento processual de interesse direto do Tribunal
de Contas do Município de São Paulo. Trata-se de Mandado de Segurança impetrado pela
interessada Quatro Participações S.A., em face da decisão singular deste relator que paralisou o
certame licitatório da Concorrência Internacional 01/2015, conhecida como PPP da Iluminação
Pública. O juízo de primeiro grau da 12ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo concedeu a
ordem contra o ato coator destinado a suspender a decisão proferida nos autos do processo TC
3.252.16-21, determinando o prosseguimento da licitação. A respeitável sentença proferida
entendeu que houve infringência de um dos Poderes constituídos sobre outro, e, daí por entender,
inaceitável o controle prévio e a violação do princípio constitucional da tripartição dos poderes,
concedeu-se a ordem impetrada. A regra processual nas ações de mandado de segurança é que o
competente recurso de apelação seja recebido apenas no efeito devolutivo, o que ocasionaria a
retomada imediata do certame licitatório. Incumbidas da defesa das competências e prerrogativas
desta Corte de Contas, a Assessoria Jurídica de Controle Externo ingressou com o competente
recurso e com requerimento de concessão de efeito suspensivo à apelação diretamente no
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. O Desembargador Vicente de Abreu Amadei, em
análise ao pedido de concessão de efeito suspensivo, deferiu o pedido, com destaque a
competência do TCM para fiscalizar procedimentos de licitação. Eram estas as observações que
entendi necessária para trazer ao conhecimento do Egrégio Plenário, reforçando que o certame
continua suspenso por força da decisão singular, que foi majoritariamente referendada pela
Corte, com os votos deste relator, do Conselheiro Edson Simões, do Conselheiro Maurício Faria,
estando atualmente com pedido de vista ao Conselheiro Domingos Dissei." (Certidão – TC
3.252/16-21) O Conselheiro Presidente Roberto Braguim enfatizou: "É bom que se esclareça
que o Egrégio Tribunal de Justiça, por intermédio do Desembargador Vicente Abreu Amadei,
trouxe, novamente, a apreciação constitucional da Lei 8.666, fazendo o devido reparo que tinha
sido inobservado pela Ilustre Magistrada da Vara da Fazenda Pública. Sua Excelência havia
entendido, sob a nossa ótica – por isso recorremos –, erroneamente, que o Tribunal de Contas
não tinha competência para aquele mister. O Desembargador da 1ª Câmara, assim como o
próprio consórcio entrou com recurso, entendeu e restabeleceu a ordem jurídica constitucional,
dando-nos razão acerca do nosso posicionamento. Estamos muito satisfeitos que a matéria tenha
tido este encaminhamento." Com a palavra, o Conselheiro Maurício Faria assim se
pronunciou: "Também sinto na obrigação de me somar a esses registros feitos pelo Ilustre
Relator Conselheiro João Antonio e pelo Presidente, porque, de fato, nós vivemos, com a decisão
de primeira instância da Senhora Juíza, uma situação de grave ameaça às competências do
controle externo. Na sua decisão, a Juíza entendia que não cabia competência ao Tribunal de
Contas para promover o controle preventivo de licitações, sendo que este é um campo de atuação
do controle externo que tem especial efetividade, justamente pelo caráter preventivo e
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concomitante. Isso criava uma ameaça ao controle externo brasileiro. Embora uma decisão de
primeira instância, tinha uma incidência, uma gravidade, muito grande. Eu queria registrar que a
matéria foi muito bem conduzida pela Presidência e pela Assessoria Jurídica de Controle
Externo, na figura do Dr. Ricardo Panato, que tomaram as providências para ingressar com as
medidas judiciais cabíveis e demonstraram alta competência jurídica no conteúdo dessas medidas
judiciais que o nosso Tribunal de Contas propôs, e registrar que foi muito importante o êxito que
alcançamos de reverter os efeitos dessa decisão da juíza de primeira instância, por meio da
decisão de instância do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Acho que houve uma
condução em regime de urgência e com competência e precisão por parte de todos que
participaram, especialmente, no caso, a Presidência, o Relator, que também se envolveu bastante,
e a Assessoria Jurídica de Controle Externo, que também agiu com muita qualificação. Foi um
momento de risco e preocupação extrema para a nossa Corte de Contas e aparentemente estamos
superando essa ameaça de uma maneira positiva e com o resguardo da competência
constitucional do controle externo no controle preventivo de licitações – que é de alto interesse
público. Ganha o interesse público e o erário." Usando a palavra, o Conselheiro Edson Simões
observou: "O que me causou estranheza e, inclusive, eu visitei o Conselheiro Presidente, é a
questão técnica dentro do enfoque jurídico, quando eu li aquela palavrinha, "a posteriori". Ora, a
Constituição que colocava que os Tribunais tinham que ter posição "a posteriori" é a
Constituição de 1891, republicana. Depois, a Constituição de 1934 deu uma melhorada e a de
1937 nem abordava o problema, porque Getúlio Vargas era o executivo, o legislativo e
judiciário. Imagine o Tribunal de Contas da União e os Tribunais ficarem em segundo plano. A
de 1946 tem um processo evolutivo, mas ainda colocando na linha do "posteriori", mas a
Constituição de 1967 já deu uma abertura para trabalho concomitante, mesmo sendo a
constituição autoritária, e a de 1988 fechou, além da Lei de Responsabilidade Fiscal. O que me
causa uma impressão duvidosa é o Poder Judiciário, por intermédio de um equívoco, dizer que o
Tribunal de Contas não poderia fazer análise, exceto "a posteriori". Essa é uma questão técnica
muito séria de desconhecimento da Constituição Brasileira de 1988 e da legislação sobre os
Tribunais de Contas. Aquilo me chocou, daí eu ter ido conversar com o Presidente, com o
Conselheiro Domingos Dissei e com o Conselheiro João Antonio, que tinha tomado a posição
correta quando efetuou a suspensão." Com a palavra, o Conselheiro Domingos Dissei: "Quero
só fazer uma constatação aqui. Tem vários ofícios e solicitações do Plenário que não têm
resposta, Senhor Presidente. São solicitações. Uma solicitação é do transbordo Vergueiro. Eles
informavam, naquele tempo, que iriam ser feitas as obras e os marcos e iriam nos informar. Não
informaram nada. Isso é de Amlurb. Não informaram nada. Outra solicitação é sobre os ACICs.
Eu fiz um requerimento e Vossa Excelência enviou do auto de constatação de regularidade
contratual, que são as varrições. A Prefeitura faz esse ato de constatação de regularidade e manda
para a Amlurb. Nós oficiamos a Subprefeitura e ela diz: "A Amlurb vai lhe enviar." Até agora
não enviou nada, o que transformou em multa. Não sabemos se multou ou não. Eles não
informam nada. A Amlurb não informa. Até tem Subprefeitura que fizeram de constatação como
se a cidade estivesse extremamente limpa. Outra fez 200. Outra, 700. É uma coisa. A Amlurb
não informa. Não sei como vai ficar, se ela informar ou não." De posse da palavra, o
Conselheiro Presidente Roberto Braguim aparteou: "Vossa Excelência está com toda a
constatação e vai ter a oportunidade de ler todo o relatório. Ainda ontem conversávamos acerca
da propositura de mudança em nossa Lei Orgânica, a submetermos à Câmara Municipal. Uma
das versões de que falei a Vossas Excelências seria a adoção de medidas cautelares, as quais
preveriam a possibilidade de apenarmos com multa astreinte, de acordo com a nova legislação
civil, os que não obedecessem ao chamamento do Tribunal de Contas, retardassem documentos
ou de alguma forma contribuíssem para que a investigação e a elucidação não fosse feita. Talvez
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seja o caso de voltarmos a refletir acerca dessa questão e incluirmos esse tipo de atividade
cautelar para que não nos vejamos mais diante dessa situação, porque, daí, vamos estabelecer
uma pena e apenas o servidor que não der cumprimento. Penso que é a única forma que vamos
ter de atender nosso objetivo." Prosseguiu o Conselheiro Domingos Dissei: "Eu concordo com
o Presidente, mas foram decisões do Plenário. É por isso que estou trazendo novamente a
Plenário. A relação das intimações de calçada que se transformaram em multa. Não enviam nada.
A gente não sabe. Não adianta fazer intimação e todo dia, na televisão, caindo gente, mulher de
80 anos, 70 anos. É um absurdo e não sabemos a quantas anda. Esta é outra decisão do Plenário.
Eles iam fazer um projeto de R$ 20 milhões no projeto do Anhangabaú. Como eu tinha um
projeto desde 2008, já tinham gasto R$ 2 milhões, ele chegava até R$ 11 milhões corrigidos. O
Plenário, por minha sugestão, votou sobre informações de todos os projetos sobre o Anhangabaú,
para que não viessem outros, porque, cada vez que muda o governo, vai fazendo projetos e
engavetando na prateleira, e não se sabe nada. Sabe quando foi feito? 16 de março de 2016. Não
mandaram nada. A não ser que esteja por aí. É por isso que eu pergunto. Eu não sei se está aqui."
Conselheiro Presidente Roberto Braguim: "O Secretário confirma que não. Aqui, quando
chega documento, nós despachamos imediatamente. Eu despacho e o Secretário despacha no
mesmo dia." Conselheiro Domingos Dissei: "Fica difícil trabalhar desta forma, Senhor
Presidente. Daqui a pouco vem o novo projeto, e é capaz de nós vermos o contrato e ainda
aprovarmos." Conselheiro Presidente Roberto Braguim: "Sem embargo da decisão que
tomamos ontem, penso que deveríamos repensar mais vinte e quatro horas, pelo menos, ou até
segunda-feira. Eu posso reenviar a Vossas Excelências a minuta que propõe não só a elevação
das multas, bem como esses procedimentos cautelares, para que possamos apenar aquele que não
cumprir o chamamento do Tribunal de Contas a partir do momento que decidirmos. É uma
medida que se impõe diante desse caso clássico. Vossa Excelência tem trazido casos em que essa
constatação é rotineira, reiterada. Vamos ter que rever isso, pensar e remeter isso à Câmara, se
não, ficamos sem ferramentas para cobrar o jurisdicionado." Conselheiro Domingos Dissei:
"Complementando e terminando. No caso das pavimentações, existe um decreto de que as
pavimentações precisam ser publicadas no Diário Oficial e as pavimentações existem e que
foram pagas pela Prefeitura. Isso até foi comentado pelo Conselheiro Maurício Faria e foi um
estudo do IPT, de quais ruas deveriam ser pavimentadas. Inclusive, o dinheiro do BID não vem
se não obedecer àquele estudo. As ruas também não vieram. Fazem as ruas lá e o Tribunal de
Contas fica sem informação. Agora que temos ensaio tecnológico, fica difícil de tocar o
trabalho." Conselheiro Presidente Roberto Braguim: "Eu vou, novamente, remeter a Vossas
Excelências esse outro projeto, sobre o qual conversamos ontem, desses casos levantados pelo
Conselheiro Domingos Dissei, para que nos posicionemos e, até segunda-feira, tomemos uma
decisão definitiva. Eu encaminho à Câmara o projeto para, enfim, batermos o martelo. Com a
palavra, o Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria: "Senhor Presidente, já que estamos
vivendo uma situação de transição de governo no Município, uma questão que entendo que se
deveria analisar é o fato de que o Tribunal de Contas tem desenvolvido uma série de abordagens
a respeito de contratações públicas, destacadamente toda a elaboração que o Tribunal de Contas
fez em relação aos contratos de recapeamento e "tapa-buraco", com aquelas quatro providências
técnicas, mas também aquela elaboração que fizemos quando da discussão da licitação e da
minuta do contrato dos guinchos, os debates que fizemos a respeito da concessão dos ônibus,
sempre com essa ideia de usar a tecnologia para atribuir um conteúdo mais adequado às próprias
contratações públicas e também usar a tecnologia para fins de controle, tanto o controle externo,
que nos compete, como o controle interno no âmbito da Administração. Entendo, Conselheiro
Domingos Dissei, que talvez fosse interessante prepararmos uma reunião técnica com a equipe
do novo governo para transmitir isso. "Vocês estão em vias de tomar posse. O Tribunal de
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Contas tem elaborado uma série de posicionamentos que estão relacionados ao uso da tecnologia
para a melhoria das contratações públicas." E aí expor essa questão referente à pavimentação de
vias; fazer entender o que deve ser valorizado no planejamento disso. Esse planejamento já foi
estabelecido por um estudo técnico que sistematizou as prioridades para as vias a serem
pavimentadas. O Tribunal de Contas vem solicitando da Administração que exista um
cumprimento desse planejamento; nisso ainda não temos tido um êxito, mas já chamamos a
atenção visando criar uma série de balizamentos. Será uma reunião de trabalho técnico, com
quem se tornar o responsável por isso. Aparentemente, essa Secretaria das Subprefeituras que
terá um peso grande, como nova Secretaria das Prefeituras Regionais. Apresentar isso, e talvez
até formalizar para o novo governo que tomará posse essas posições e diretrizes do Tribunal de
Contas, para que fique claro que estaremos atuando em relação a isso. Acho que temos uma série
de coisas que seriam importantes, na medida em que houve essa situação de alternância de poder,
que o novo governo tenha claro. O Tribunal de Contas vem trabalhando nessas questões e tem
posicionamento." Conselheiro Domingos Dissei: "Uma fiscalização mais efetiva nesses pontos.
Acho que dar ciência a eles seria bom." Conselheiro Presidente Roberto Braguim: "Nós já
conversamos com o prefeito eleito, na visita em que ele nos fez, juntamente com o Senhor Vice-
Prefeito, eleito também, que aquiesceram, tomaram pé e deram razão a este Tribunal de Contas
no que concerne ao valor das multas e dos procedimentos adotados e os que vamos adotar. Se
Vossas Excelências entenderem que é oportuno chamar "a priori", faremos o convite e teremos
essa reunião, assim como podemos ter a reunião "a posteriori", após a posse, já com os
Secretários devidamente designados. Fica a critério de Vossas Excelências." Conselheiro
Maurício Faria: "Na medida em que haja a designação dos Secretários Municipais, o que
provavelmente vai ocorrer agora, antes da posse, nós possamos ter uma reunião de trabalho
técnico com o sentido de transição, porque, a bem da verdade, a atual Administração também
adotou uma série de medidas e assumiu uma série de projetos inovadores. Eu destaco a
concepção do projeto do novo 156, na expectativa de que isso se desenvolva. É uma concepção
avançada desse novo 156 como informação de gestão na prestação de serviços municipais.
Talvez possamos fazer um apanhado de ações e projetos para essa ênfase." Conselheiro
Presidente Roberto Braguim: "Está bem. Assim que divulgados por Sua Excelência, o Prefeito
eleito, os respectivos Secretários, faremos uma pequena reunião nossa e discutiremos quem
chamaremos para ter esse tipo de encaminhamento, se todos estiverem de acordo. Não há
manifestação contrária. Passemos aos referendos." Prosseguindo, o Conselheiro Maurício
Faria deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho:
"Trago a referendo deste Egrégio Tribunal a determinação de condicionar a assinatura dos
contratos decorrentes do Pregão Eletrônico 032/SEME/2016 promovido pela Secretaria
Municipal de Esportes, Lazer e Recreação, tendo por objeto a prestação de serviços de limpeza,
controle microbacteriológico de piscina e monitoramento aquático, por meio de guardião de
piscinas ou salva vidas, através de empresa especializada, com fornecimento de materiais e
equipamentos necessários à perfeita execução dos serviços em unidades da Seme, à prévia
análise deste Tribunal. Referida decisão foi prolatada no âmbito do processo TC 7.173/16-07 que
trata de representação interposta pela empresa E-Service Comércio e Serviço Ltda., em face do
mencionado edital de pregão eletrônico, cuja sessão pública encerrou-se em 20/9/2016, sendo
declaradas vencedoras as empresas Lopes Soluções em Serviços EIRELI – EPP e Higienix
Higienização e Serviços Ltda. Insurgiu-se a representante contra o ato da Comissão de Licitações
que a desclassificou em virtude de apresentação de proposta com preço inexequível, afirmando
que a desclassificação adveio do fato de o pregoeiro ter considerando os valores mensais
apresentados pela representante como anuais. Ademais, afirmou que houve irregularidades na
escolha das empresas vencedoras do certame, porquanto, a despeito de uma delas não ter
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atendido ao requisito de comprovação da capacidade técnica – além de ter apresentado tabelas de
demonstrativos de custos incongruentes – e da outra não ter comprovado regularidade nos termos
do item 4.1.2.2 do edital, ambas foram consideradas habilitadas a participar do certame. A
Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte, após análise da representação, posicionou-
se pela improcedência da alegação da representante contra sua desclassificação do processo
licitatório, sugerindo a oitiva da Origem quanto às demais alegações feitas pela representante.
Paralelamente, a Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação foi oficiada, ocasião em
que informou que houve a interposição de recurso por parte da ora representante, sendo certo que
o recurso administrativo e as contrarrazões estavam sendo analisados pelos setores competentes,
para posterior decisão. Dessa forma, determinei a expedição de ofício à Origem para que, tão
logo fosse proferida a referida decisão no procedimento licitatório, fosse encaminhada a esse
Tribunal cópia da íntegra. Registre-se que a representação apresentada perante este Tribunal é
cópia do recurso administrativo interposto perante a Comissão de Licitação da Secretaria
Municipal de Esportes, Lazer e Recreação. Todavia, considerando que a decisão publicada no
Diário Oficial da Cidade de São Paulo, em 15/10/2016, não contém as razões que motivaram o
provimento parcial do recurso interposto pela empresa E-Service Comércio e Serviços Ltda., ora
representante, para inabilitar a empresa Lopes Soluções em Serviços Empresariais Eirelli – EPP,
para o Lote 3, considerando a homologação e adjudicação para a empresa HIGIENIX
Higienização e Serviços Ltda., para os Lotes 1 e 2, condicionei a assinatura dos contratos à
análise deste Tribunal acerca dessas informações anteriormente requisitadas e não fornecidas.
Determinei, outrossim, a publicação da decisão, a qual foi realizada na edição de 18 de outubro
de 2016 do Diário Oficial da Cidade de São Paulo, pág. 80. Diante do exposto, já tendo
encaminhado aos meus Pares cópias das principais peças, submeto ao referendo deste Colegiado
a decisão proferida. Por fim, esclareço que, em razão de representação tratada no processo TC
5.629/16-69, referido pregão foi suspenso e, posteriormente, mediante as modificações feitas no
edital, seu prosseguimento foi autorizado. Tais decisões foram referendadas por este Órgão
Pleno. Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo
Conselheiro Maurício Faria – Relator." (Certidão – TC 7.173/16-07) A seguir, o Conselheiro
Domingos Dissei deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte
despacho: "Trago à apreciação deste Pleno despacho de SUSPENSÃO do Pregão Eletrônico
002/SP-MG/2016, promovido pela Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme, tendo por objeto a
"contratação de empresa para a prestação de serviços de manutenção, conservação de galerias e
demais dispositivos de drenagem superficial em vias públicas e junto a córregos e canais, através
de 1 equipe, pelo prazo de 12 meses", considerando as seguintes razões: I. O edital do referido
certame foi objeto de Representação interposta pela empresa S.S. Construtora Comércio e
Serviços de Construção Civil Ltda., que alegou: 1. Irregularidade das regras de comprovação de
qualificação econômico-financeira, por entender que haveria rigor de formalismo, sendo que a
alternatividade da prova de qualificação econômico-financeira ressentia-se de amparo legal; 2.
Exigência indevida de apresentação de Certidão de Objeto e Pé em complemento à eventual
certidão positiva de falência; 3. Falta de clareza do edital, por não deixar evidenciado quais os
tipos de equipamentos seriam utilizados para a realização dos serviços, pois faltaria congruência
entre o conteúdo dos seus Anexos, especialmente a Planilha de Custos (Anexo II-B), o Termo de
Referência (Anexo I) e a declaração de disponibilidade de veículos e equipamentos (Anexo V);
4. Ilegalidade do critério de reajuste de preços, tendo em vista o edital prever que o reajuste de
preço seria calculado pelo IPC-FIPE e o mesmo seria aplicado desde que não ultrapassasse o
valor de mercado, acrescendo que a atualização monetária não seria ganho, mas reposição; e 5.
Ausência de orçamento detalhado no edital. II. A área auditora desta Corte de Contas posicionou-
se pela procedência da alegação no que diz respeito à falta de clareza do edital, por não deixar
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claro quais os tipos de equipamentos que seriam utilizados para a realização dos serviços, pois
faltaria congruência entre o conteúdo dos seus Anexos, especialmente a Planilha de Custos
(Anexo II-B), o Termo de Referência (Anexo I) e a declaração de disponibilidade de veículos e
equipamentos (Anexo V), e pela improcedência quanto aos demais itens. III. O referido edital foi,
ainda, objeto de representação interposta por Suprogep Secretaria, Patrimônio, Orçamento,
Consultoria, Gestão Pública e Empresarial Ltda. – EPP (processo TC 7.250/16-48), considerada
improcedente pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle deste Tribunal de Contas. IV. Diante
de tais fatos e, considerando as conclusões dos Auditores desta Corte de Contas, no sentido de
que o edital não reunia condições de prosseguimento, DETERMINEI a SUSPENSÃO "sine die"
do Pregão Eletrônico 002/SP-MG/2016, até que sejam corrigidas as falhas do edital. V. Foram
intimados o Sr. Subprefeito de Vila Maria/Vila Guilherme e o Sr.(a) Pregoeiro, para o
cumprimento do referido despacho, decisão esta que, com fundamento no art. 101, § 1º, alínea
"d", do Regimento Interno deste Tribunal, elevo ao REFERENDO de Vossas Excelências. VI.
Ressalto que, mesmo após esclarecimentos por parte da Subprefeitura, a Subsecretaria de
Fiscalização e Controle manteve seu posicionamento, entendendo que o edital ainda não se
encontra em termos, razão pela qual novo ofício lhe foi encaminhado. Afinal, o Egrégio Plenário,
à unanimidade, referendou a medida determinada pelo Conselheiro Domingos Dissei – Relator."
(Certidão – TC 7.294/16-13) Ainda com a palavra, o Conselheiro Domingos Dissei deu
conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho: "Trago à
apreciação deste Pleno despacho de SUSPENSÃO do Pregão Eletrônico 020/SVMA/2016,
promovido pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, tendo por objeto a
"contratação de empresa especializada na prestação de serviços de transporte com veículos,
incluindo motorista e combustível, com quilometragem livre, para atendimento das necessidades
da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA", considerando as seguintes
razões: I. O edital do referido certame foi objeto de representação interposta pela empresa
Projetta Serviços e Engenharia Eireli – EPP, que alegou: 1. Exigências restritivas de
competitividade vedadas pela legislação de regência, especialmente em relação ao que
estabelecem o artigo 37, inciso XXI, da Carta Magna e o artigo 3º, § 1º, incisos I e II, da Lei
Federal 8.666/93; 2. Exigências promovidas no edital amparadas na Lei Municipal 13.959/2005,
que determina a obrigatoriedade de que os veículos utilizados para atender contratos com a
Administração Municipal, Direta e Indireta, estejam registrados no Município de São Paulo, cuja
eficácia foi declarada inconstitucional na ADIN 175.280-0/0. II. A Assessoria Jurídica de
Controle Externo desta Corte de Contas posicionou-se pela procedência da representação em
razão das seguintes irregularidades contidas no edital: a) A inconstitucionalidade da Lei
Municipal 13.959/2005, tornando as exigências impugnadas do edital sob análise,
inconstitucionais e ilegais, por se configurarem como condicionantes de distinção intolerável
entre as participantes do certame licitatório, inibindo a ampla concorrência exigida pelo princípio
da isonomia; b) As exigências previstas nos itens 1.3.2., 1.3.3. e 1.3.4. do edital que os veículos
deverão apresentar os respectivos Certificados de Registro de Veículos expedidos no Município
de São Paulo e, ainda, a necessária transferência, junto ao Departamento Estadual de Trânsito de
São Paulo, no prazo de 30 dias da data de ordem de início do contrato, para os veículos
registrados em outro Município, revelam que a Origem não demonstrou qualquer justificativa
plausível de que, em relação a tais itens, busca-se garantir a proposta mais vantajosa à
Administração Pública. III. Diante de tais fatos e, com arrimo nas conclusões da Assessoria
Jurídica de Controle Externo desta Corte de Contas, no sentido de que o edital não reunia
condições de prosseguimento, DETERMINEI "ad cautelam" a SUSPENSÃO "sine die" do
Pregão Eletrônico 020/SVMA/2016, até que sejam corrigidas as falhas do edital, até o
aperfeiçoamento do edital em relação aos itens impugnados pela representante. IV. Foram
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intimados o Senhor Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente e o Sr.(a) Pregoeiro,
para o cumprimento do referido despacho, decisão esta que, com fundamento no art. 101, § 1º,
alínea "d", do Regimento Interno deste Tribunal, elevo ao REFERENDO de Vossas Excelências.
Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo Conselheiro
Domingos Dissei – Relator." (Certidão – Pregão Eletrônico 020/SVMA/2016) Dando
sequência, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, a fim de que pudesse relatar os processos
de sua pauta, solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria que assumisse a direção
dos trabalhos. Passou-se à Ordem do Dia. – JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSOS
RELATADOS PELO CONSELHEIRO PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM, na
qualidade de Relator – 1) TC 4.187/04-63 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal e
de Jilmar Augustinho Tatto interpostos em face do V. Acórdão de 31/8/2011 – Relator
Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Transportes e São Paulo Transporte S.A.
(Contrato 004/04-SMT.GAB R$ 25.771.849,00 – TA 1º/2004 R$ 6.442.962,25) – Serviços de
desenvolvimento e implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica a ser utilizado no Sistema
Municipal de Transporte Coletivo Urbano, objetivando a integração do novo sistema de
transporte através da utilização de mais de um veículo mediante o pagamento de uma única tarifa
– Bilhete Único ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de
recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do
Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório
e voto do Relator, em conhecer dos recursos voluntários interpostos, uma vez que presentes os
pressupostos de admissibilidade previstos no artigo 140 do Regimento Interno desta Corte.
Acordam, ademais, por maioria, quanto ao mérito, pelos votos dos Conselheiros Roberto
Braguim – Relator, Edson Simões e Domingos Dissei, em negar provimento aos apelos
interpostos, mantendo-se o V. Acórdão guerreado, por seus próprios e jurídicos fundamentos,
tendo em vista que os recorrentes se limitaram a reproduzir as justificativas já oferecidas em sede
de defesa na fase instrutória. Vencido, no mérito, o Conselheiro João Antonio – Revisor que,
consoante declaração de voto apresentada, deu provimento aos recursos. Relatório: Cuida-se de
Recursos Voluntários interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal - PFM e por Jilmar
Augustinho Tatto, contra v. Acórdão de fls. 296/297 que, por maioria, julgou irregular o Contrato
004/2004 em face da ausência de justificativa de preços, falta de planilha orçamentária (preços
unitários e quantitativos) e não comprovação da regularidade fiscal junto ao INSS na data da
Contratação. Também por maioria julgou-se irregular o Termo Aditivo 1, com aplicação de
multa de R$481,00 (quatrocentos e oitenta e um reais) aos ordenadores da despesa. Na fase
recursal, a Procuradoria da Fazenda Municipal apropriou-se em princípio das defesas
apresentadas pela Contratante. Em relação à ausência de apresentação da Certidão Negativa de
Débitos por empresa que integra a Administração, apontou que a falha não tinha o poder de
tornar irregulares os Ajustes porque o cerne do Contrato dizia respeito ao objetivo social da São
Paulo Transporte S/A, empresa controlada pela Administração. Asseverou que, pelo fato de a
São Paulo Transporte S/A possuir tratamento legal especial, que excepcionava a realização de
Licitação, de igual forma, não faria sentido a exigência de apresentação da certidão. Aduziu,
ainda, que a empresa vinha discutindo, em sede judicial, a "questão da inexistência de
responsabilidade tributária disposta no artigo 31 da Lei Federal 8.212/911, alterada pela Lei
Federal 9.711/98" e, para corroborar seu entendimento, reproduziu passagem do parecer do
1 Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de
trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de
serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês
subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver
expediente bancário naquele dia, observado o disposto no § 5o do art. 33 desta Lei.
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Secretário Geral, exarado no TC 3.584.04-18. Requereu, por fim, que o Recurso fosse conhecido
e provido para modificar o v. Acórdão e acolher os Instrumentos em análise, ou sucessivamente,
fossem aceitos os efeitos financeiros deles decorrentes. De sua parte, o Sr. Jilmar Augustinho
Tatto alegou que a publicação extemporânea do Contrato e a sua não disponibilização são vícios
meramente formais, incapazes de gerar a irregularidade dos Ajustes. Questionou a exigência de
planilha orçamentária porque se trata de dispensa de Licitação, fundamentada no inciso VIII2 do
artigo 24 da Lei 8.666/93, reiterando os argumentos oferecidos pela Assessoria Jurídica de
Controle Externo que, nos TCs 1.460.02-72 e 4.287.03-27 entendeu justificados os preços
praticados entre a Secretaria Municipal dos Transportes e a São Paulo Transportes S/A.
Relembrou a discussão judicial travada entre a São Paulo Transporte S/A e o INSS, aduzindo que
a empresa é uma sociedade de economia mista prestadora de serviço público, voltada à gestão do
sistema de transporte público por ônibus no Município, de modo que era desnecessária "in casu"
a apresentação de Certidão Negativa de Débito, tal como exigido pelo artigo 195, § 3º3, da
Constituição Federal. Arguiu, ainda, que a apresentação da Certidão destinava-se a comprovar a
idoneidade da empresa participante do Certame, o que seria desnecessário em relação a uma
sociedade de economia mista prestadora de serviço público. Ressaltou as manifestações
constantes da fase instrutória desenvolvidas pela Procuradoria da Fazenda Municipal e pela
Secretaria Geral, sendo que a primeira destacou precedentes desta Corte e a segunda relevou
falhas referentes às publicações extemporâneas do Ajuste e da disponibilização no SERI.
Requereu o provimento do Recurso com reforma da r. Decisão para ser reconhecida a
regularidade do Contrato e do Termo de Aditamento em análise. Na fase instrutória, a Assessoria
Jurídica de Controle Externo opinou pelo conhecimento dos Recursos e, no mérito, aduziu que os
Recorrentes limitaram-se a repisar os argumentos já oferecidos em sede de contraditório e ampla
defesa. Ponderou, quanto à Dispensa de Licitação, que o artigo 24, inciso VIII da Lei 8.666/93,
"in fine", exige "a demonstração da compatibilidade do preço praticado no mercado, não
afastando nenhuma situação, seja pela impossibilidade ou regime jurídico à qual se submete a
parte contratante". Quanto à ausência de planilha orçamentária asseverou que o artigo 124 do
Decreto Municipal 44.279/03 exigia a justificativa dos preços também no caso de Dispensa de
Licitação. Em relação à ausência da Certidão Negativa de Débito, aduziu que o artigo 195, § 3º
da Constituição Federal não excepciona qualquer entidade, de modo a serem irregulares o
Contrato e o Aditamento. Orientou-se, pois, pelo não provimento dos Recursos, mantendo-se o v.
Acórdão recorrido por seus próprios e jurídicos fundamentos. A Procuradoria da Fazenda
Municipal - PFM ratificou seu posicionamento anterior. A Secretaria Geral, por seu turno,
acompanhou a Assessoria Jurídica de Controle Externo e opinou pelo conhecimento e
improvimento dos Recursos, vez que os argumentos neles oferecidos já tinham sido amplamente
debatidos no curso da instrução processual. É o relatório. Voto: Conheço dos Recursos
Voluntários interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal - PFM e por Jilmar Augustinho
Tatto, vez que presentes os pressupostos de admissibilidade previstos no artigo 140 do
Regimento Interno desta Corte. No mérito, o Recurso oferecido pela Procuradoria da Fazenda
Municipal não merece prosperar, eis que suas razões são idênticas àquelas desenvolvidas na
2 Art. 24. "É dispensável a licitação: (...) VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de
bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido
criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível
com o praticado no mercado". 3 Art. 195. "Art. 195. (...) § 3º. A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido
em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios". 4 Art. 12. "Nas hipóteses de dispensa ou de inexigibilidade de licitação, deverá ser autuado processo especial,
visando à formalização da contratação direta, mediante perfeita caracterização da exceção prevista em lei,
fundamentadas razões para escolha do contratado e justificativa do preço".
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instrução processual, o que é reconhecido por ela própria quando afirma que "A Fazenda, a quem
cumpre o exercício da capacidade postulatória da Administração perante o E. TCM, apropria
integralmente as defesas referidas, como se aqui estivessem transcritas, para todos os fins e
efeitos". (grifos meus). O mesmo se há de concluir quanto ao Recurso interposto por Jilmar
Augustinho Tatto, posto que também ele se limitou a reproduzir as justificativas já oferecidas em
sede de defesa na fase instrutória às fls. 245/254, devidamente afastadas por ocasião do
julgamento. Ante todo o exposto, e com suporte nos pareceres da Assessoria Jurídica de Controle
Externo e da Secretaria Geral que agrego ao presente, nego provimento aos Recursos Voluntários
interpostos, mantendo a r. decisão guerreada por seus próprios e jurídicos fundamentos.
Declaração de voto apresentada pelo Conselheiro João Antonio: Cuidam os autos de
Recursos interpostos pela PFM – Procuradoria da Fazenda Municipal, às fls. 306/313 e pelo Sr.
Jilmar Augustinho Tatto, às fls.314/324, em face do Acórdão de fls. 296/297, que por maioria de
votos, julgou irregular o Contrato 004/04-SMT.GAB e o Termo de Aditamento 001/2004, em
virtude da ausência de justificativa de preços, falta de planilha orçamentária e comprovação de
regularidade fiscal junto ao INSS, e ainda decidiu em aplicar aos ordenadores da despesa a multa
no valor de R$ 481,00 (quatrocentos e oitenta e um reais), com fundamento no artigo 52, inciso
II, da Lei Municipal 9.167/80. O Relator à época, acompanhado do Revisor, entendeu regulares
os instrumentos, aqui reanalisados, por considerar que, dos apontamentos trazidos por AUD,
apenas a abordagem relacionada à inexistência de CND válida à época da contratação, mereciam
maior detalhamento, posto que as demais já estariam superadas e/ou passíveis de relevação. A
AJCE já havia concluído que o objeto contratual estava compatível com a finalidade específica
da SPTrans, que os preços contratuais restaram justificados, pelos custos dos serviços ofertados e
pela mão-de-obra alocada para fiscalização e administração dos mesmos, bem como pelos
valores obtidos nos procedimentos licitatórios realizados para a subcontratação parcial do objeto.
Este foi o posicionamento que o órgão técnico já havia defendido em outras situações, como os
TCs 1.460/02-2 e 4.287/03-27. A AJCE também considerou não ter havido caracterização de
fracionamento do objeto contratual, apontando como única irregularidade, a ausência de CND.
Opinando, contudo pelo reconhecimento dos efeitos financeiros. A SG, também entendeu
releváveis as falhas referentes à intempestividade na publicação do contrato e a disponibilização
dele no SERI fora do prazo legal. O Relator, à época, trouxe à consideração, os efeitos da Lei
13.405/02, que autorizou o executivo municipal a incluir no acordo de amortização de dívidas
para com o INSS, os débitos das sociedades de economia mista municipal. Atestando que a
empresa estava cumprindo o acordo já firmado entre as instituições. Nesse sentido, filio-me à
corrente dos argumentos trazidos no Voto do Relator, que foi acompanhado do Revisor, por
entender que deva ser relevada, em caráter excepcional, a ausência de comprovação nos autos de
regularidade perante o INSS. Nesses termos, CONHEÇO dos recursos interpostos, eis que
presentes os requisitos de admissibilidade e, no mérito, DOU PROVIMENTO para a reforma da
decisão recorrida, a fim de se reconhecer a regularidade do Contrato 004/2004-SMT.GAB e do
Termo de Aditamento 1º/2004, com o cancelamento da multa aplicada e respectivo
ressarcimento, caso tenha havido seu recolhimento. Este é meu Voto, Senhor Presidente.
Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Edson Simões e Domingos
Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo
Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da
Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." 2) TC 212/07-00 – Recursos "ex officio", da
Procuradoria da Fazenda Municipal, de Ailton de Lima Ribeiro e Regige Said Assaf interpostos
em face da R. Decisão de Primeira Câmara de 28/9/2011 – Relator Conselheiro Antonio Carlos
Caruso – Secretaria Municipal da Saúde e LTA RH Informática, Comércio e Representações
Ltda. (NE 102071/2006 R$ 341.400,00) – Aquisição de equipamentos de informática (Ata de RP
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17/2006 – Pregão 37/2006 – Justiça Federal de Primeiro Grau – Seção Judiciária de Santa
Catarina) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos
quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de
Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do
Relator, em não conhecer como recurso a manifestação apresentada pelo Senhor Ailton de Lima
Ribeiro, na medida em que o peticionário não se qualificou, em sua irresignação, como parte ou
terceiro interessado. Acordam, ademais, à unanimidade, em conhecer do recurso "ex officio",
porque decorrente do disposto no artigo 137, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte,
demandando o reexame necessário, e dos recursos voluntários interpostos pela Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM e pela Senhora Regige Said Assaf, porquanto satisfeitos os requisitos
legais de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, em afastar a preliminar de
ilegitimidade de parte arguida pela Senhora Regige Said Assaf, tendo em conta que o ajuste em
pauta decorreu de sua autorização, na qualidade de Diretora da Divisão Técnica de Suprimentos
da Secretaria Municipal da Saúde, por força da delegação de competência conferida pelo item II,
"b", da Portaria 194/06, vigente à época. Acordam, também, à unanimidade, quanto ao mérito,
em dar provimento parcial ao recurso "ex officio", para declarar a nulidade da intimação dirigida
ao Senhor Ailton de Lima Ribeiro, afastando-o, em consequência, do âmbito deste processado,
bem assim aos voluntários, para afastar a multa cominada à Senhora Regige Said Assaf, visto
que não restou demonstrada nos autos a caracterização de culpa, dolo ou má-fé, mantendo-se os
demais termos do V. Acórdão, pois a Pasta da Saúde não atestou a realização da pesquisa de
preços, o que impossibilita a aferição da economicidade no uso da Ata de Registro de Preços
17/2006, originária da Justiça Federal de Primeiro Grau – Seção Judiciária de Santa Catarina,
procedimento esse de todo injustificável, mesmo diante do reconhecimento de eventual urgência.
Relatório: Em discussão e julgamento os Recursos "Ex Officio" e Voluntários, estes interpostos
pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, por Ailton de Lima Ribeiro e Regige Said
Assaf, em face da r. Decisão da Primeira Câmara, que, à unanimidade, julgou irregular o Ajuste
consubstanciado na Nota de Empenho 102071/2006, emitida pela Secretaria Municipal da Saúde
a favor de LTA RH Informática, Comércio e Representações Ltda. e decorrente da utilização da
Ata de Registro de Preços 17/2006, da Justiça Federal de Primeiro Grau – Seção Judiciária de
Santa Catarina, tendo em vista a ausência de pesquisa de preço e a falta de demonstração da
vantagem econômica para a adoção da referida Ata. Ainda, à unanimidade, aplicou multa à
Ordenadora da Despesa, no valor de R$ 481,02 (quatrocentos e oitenta e um reais e dois
centavos), com fundamento no artigo 52, inciso II, da Lei Municipal 9.167/80. Inconformada, a
Procuradoria da Fazenda Municipal interpôs Recurso, sustentando, em síntese, que a Secretaria
agiu com absoluta transparência, pois se apropriou dos preços praticados em Ata de Registro de
Preços originária de Pregão realizado pela Justiça Federal, sendo referida circunstância
relevadora de boa fé e idoneidade da Administração, e os preços praticados absolutamente
compatíveis com os de mercado e, ainda que ausente a pesquisa prévia, não há nos autos
elementos que comprovem prejuízo ao Erário. Apropriou-se, em parte, das razões aduzidas pela
responsável, sublinhando que milita em favor dos agentes públicos a presunção de boa fé. Por
fim, requereu que seja o Recurso conhecido e, no mérito, provido para ser reformada
integralmente a r. Decisão, de modo a ser considerado regular o Ato, tornando-se insubsistente a
multa cominada ou, ao menos, que sejam acolhidos os efeitos financeiros e patrimoniais
decorrentes, em homenagem ao principio da segurança jurídica e ante a ausência de prejuízo ao
Erário, dolo, culpa ou má-fé. Identificado como responsável pelas falhas, devidamente intimado
e inconformado com a r. Decisão de fls. 194/196, o Sr. Ailton de Lima Ribeiro, na qualidade de
ex-Secretário Adjunto da Secretaria Municipal da Saúde interpôs Pleito, no qual,
preliminarmente, alegou ser parte ilegítima para figurar no polo passivo, uma vez que, conforme
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documentação anexada aos autos, a Contratação foi autorizada pela Senhora Regige Said Assaf,
titular da Diretoria da Divisão Técnica de Suprimentos da Pasta, à época, por força de
competência delegada pelo item II, "b", da Portaria 194/06. Acrescentou que jamais fora
intimado para se manifestar sobre as irregularidades apontadas nos autos, ao contrário da Sra.
Regige e, assim, não poderia ter sido condenado ao pagamento de multa por ato que não praticou.
Quanto ao mérito, argumentou que a Secretaria adotou, para pesquisa de mercado, os mesmos
preços utilizados pela Justiça Federal para aferição da vantajosidade da proposta apresentada pela
detentora da Ata e, ainda, que referidos preços foram obtidos quatro meses antes da aquisição
formalizada pela Pasta, não havendo prova de que o preço contratado estivesse acima do
mercado ou que fosse superfaturado. Por fim, requereu o reconhecimento da ilegitimidade de
parte, com sua exclusão da lide e, no mérito, o julgamento pela regularidade da Contratação. A
empresa LTA-RH Informática, Comércio e Representações Ltda. e a Secretaria Municipal de
Saúde, regularmente intimada a primeira e oficiada a segunda, deixaram transcorrer in albis o
prazo assegurado para eventual interposição de Recursos. Na instrução dos Recursos, a
Assessoria Jurídica de Controle Externo, no que se refere à admissibilidade, entendeu que estão
eles em condições de conhecimento. Acerca da preliminar de ilegitimidade de parte sustentada
por Ailton de Lima Ribeiro, opinou pelo seu acolhimento, para excluí-lo do polo passivo, já que,
conforme a competência delegada pelo inciso II, letra "b" da Portaria 194/06 da Secretaria da
Saúde, cabia à Diretora da Divisão Técnica de Suprimentos, no caso Regige Said Assaf, a
autorização do uso de Atas de Registro de Preços para aquisição de bens e realização de serviços,
sendo certo que consta nos autos o despacho de autorização por ela assinado. Sugeriu, ao final, a
intimação da Ordenadora da Despesa, em homenagem ao principio do contraditório e da ampla
defesa. No mérito, concluiu por improcedentes os argumentos alegados pelos Recorrentes,
orientando-se pela manutenção da r. Decisão recorrida, registrando que aplicável na situação em
exame é a Lei Municipal 13.278/02, em seus artigos 3° e 14°, que conferem a obrigatoriedade de
análise de preços do mercado para viabilizar a utilização da Ata de Registro de Preços, seja como
integrante da Ata, seja como carona. Ademais disso, a Assessoria Jurídica considerou que a
Administração Pública deve comprovar o melhor atendimento ao interesse público, inclusive
quanto aos preços ajustados em cada um dos contratos que celebra. A seu turno, o Assessor
Subchefe da AJCE igualmente entendeu ser o Sr. Ailton de Lima Ribeiro parte ilegítima para
integrar o presente processo, confirmando que a autoridade a ser apenada como Ordenadora da
Despesa é a Sra. Regige Said Assaf. Concluiu também que a manifestação de fls. 216/225, não
importa no seu conhecimento como Recurso, na medida em que o peticionário não se qualifica
como parte ou terceiro interessado, devendo apenas ser conhecida para se declarar a nulidade da
intimação de Ailton de Lima Ribeiro, sugerindo, com vistas à correção do procedimento, e a
intimação de Regige Said Assaf para conhecimento da Decisão impugnada. A Procuradoria da
Fazenda Municipal concluiu que os Recursos merecem serem conhecidos e providos e que
assiste razão a Ailton de Lima Ribeiro, posto não ser o referido agente público parte legitima
nestes autos, devendo ser excluído. Por sua vez, a Secretaria Geral acompanhou o
posicionamento da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Procuradoria da Fazenda
Municipal, no sentido de que seja acolhida a preliminar de ilegitimidade de parte arguida por
Ailton de Lima Ribeiro. No mais, entendeu que as alegações tecidas pelos Recorrentes restaram
infrutíferas, conquanto ausentes elementos novos capazes de modificar a r. Decisão recorrida,
opinando pelo conhecimento dos Recursos, posto que admissíveis e acolhimento da preliminar
arguida, para excluir o agente do polo passivo. No mérito, orientou-se pelo improvimento do
reexame necessário e dos Recursos Voluntários, com a manutenção da decisão atacada, com a
sugestão de intimação de Regige Said Assaf. Tendo em conta que a Relatoria a mim cometida se
limitava à fase recursal, submeti o processo ao Nobre Conselheiro João Antônio, Relator
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original, tendo em vista a sugestão de intimação de Regige Said Assaf, na qualidade de
Ordenadora da Despesa, providência que foi deferida por sua Excelência, na forma do despacho
de fl. 255. Em atendimento à intimação, Regige Said Assaf, não se conformando com a multa
que lhe foi imposta, apresentou seu Recurso, ressaltando, como já o fizera anteriormente, que a
aquisição do objeto licitado foi realizada por utilização da Ata de Registro de Preços a que a
Municipalidade de São Paulo aderiu à época. Em relação à pesquisa de preços de mercado,
acrescentou que dos vários tipos de médias utilizadas, o mais simples e o mais comum é a média
aritmética, que foi utilizada no caso concreto, buscando propiciar visão sobre os preços de
mercado praticados para o produto específico tratado no processo, valores estes fornecidos pelo
próprio Órgão Gestor da Ata. Nesses termos, aduziu que a escolha da metodologia de pesquisa
ficava a cargo do setor responsável pela apuração de tais valores e que em nenhum momento
restou evidenciado que deveria ser utilizado outro método ou que houve lesão ao Erário.
Esclareceu que o cargo que ocupava, à época, Diretora de Divisão Técnica de Suprimentos, não
tinha função de Ordenadora de Despesa e nem efetuava licitações, mas era o Gestor das Atas de
Registro de Preço celebradas pela Secretaria, com competência restrita para gerenciamento da
Ata e para proferir despachos autorizatórios para utilização dos instrumentos de registros de
preços, mediante pedido das unidades usuárias. Acrescentou que a efetivação da contratação e o
empenhamento dos recursos necessários eram de competência dos titulares das Unidades
Orçamentárias. A Recorrente anexou, ainda, aos autos cópia do Decreto 46.888/06, vigente à
época, que fixava as normas referentes à execução orçamentária e financeira para aquele
exercício. Por fim alegou que não houve má-fé por parte dos servidores e requereu fosse
observado o paragrafo único do artigo 55 da Lei 9.167/80, que afasta a aplicação da multa
quando evidenciada a inexistência de má-fé, pugnando pelo recebimento do Recurso para isentá-
la da multa aplicada. Na sequência, a Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pelo
conhecimento do Apelo interposto por Regige Said Assaf. Quanto ao mérito, contudo, concluiu
que não procede o alegado por ela no sentido de que não exercia a função de Ordenadora de
Despesa, tendo em vista que nos termos da Portaria SMS 194/06, inciso II, letra "b", a então
Secretária da Saúde delegara à Diretora da Divisão Técnica de Suprimentos, competência para
autorizar o uso de Atas de Registro de Preços para aquisição de bens e realização de serviços,
conforme, aliás, demonstra o despacho de fl. 42, assinado pela Recorrente. Em relação à escolha
da metodologia de pesquisa de preços ratificou seu posicionamento anterior opinando pelo
improvimento do Recurso, mantendo-se a r. Decisão recorrida por seus próprios e jurídicos
fundamentos. Por seu lado, a Procuradoria da Fazenda Municipal opinou pelo conhecimento e
provimento dos Recursos, com o fito de que seja a r. Decisão inteiramente reformada e, como
consequência, o Ajuste acolhido, tornando-se insubsistente a multa cominada a Ordenadora da
Despesa, ante a ausência de dolo, culpa ou má-fé. Provocada a se manifestar novamente, a
Secretaria Geral concluiu pelo conhecimento dos Recursos interpostos. No mérito, opinou pela
manutenção da r. Decisão atacada, uma vez que os elementos trazidos pela Recorrente não foram
suficientes para alterar o decidido, registrando que a autoridade a ser penalizada nos termos do v.
Acórdão é, de fato, Regige Said Assaf. Em seu pronunciamento, o Secretário Geral opinou pelo
conhecimento dos Recursos e afastou a preliminar de ilegitimidade de parte arguida por Regige
Said Assaf. No mérito, entendeu, também, que os argumentos trazidos nos Recursos foram
insuficientes para modificar a r. Decisão recorrida, pelo que não merecem provimento. É o
relatório. Voto: Primeiramente, não conheço como Recurso da manifestação apresentada por
Ailton de Lima Ribeiro, na medida em que como adequadamente salientou o Dr. Rodrigo Pupim,
desempenhando, à época, as atribuições de Assessor Jurídico Subchefe de Controle Externo, o
peticionário não se qualificou, em sua irresignação, como parte ou terceiro interessado. Na
verdade sua intervenção nos autos, nessa quadra, decorre de mero equívoco processual, posto que
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erroneamente se viu ele intimado dos termos da Decisão em foco, quando o Acórdão fora claro
em aplicar multa à Ordenadora da Despesa – e não Ordenador -, como decorreu da instrução
primeira do processo. Efetivamente, a questão da identificação da responsável pela autorização
da Contratação já se mostrou presente na primeira intervenção da AJCE, às fls. 151/152,
oportunidade em que se sublinhou a necessidade de intimação da signatária do despacho
autorizativo de fl. 42, o que foi encampado pelo Relator. Ademais, o próprio relatório de fls.
194/195, que deu suporte à Decisão recorrida, aponta Regige Said Assaf como Ordenadora da
Despesa. Nessa linha, ainda trilhando o entendimento expressado com precisão pelo Doutor
Subchefe e malgrado a informação aposta à fl. 210, considero que o pleito formulado por Ailton
de Lima Ribeiro pode ser adequadamente objetivado no Recurso Oficial, para examinar-se a
nulidade da intimação que lhe fora equivocadamente endereçada, a partir da Decisão de fl. 197.
De outra parte, conheço do Recurso "Ex Officio", porque decorrente do disposto no artigo 137,
parágrafo único, do Regimento Interno, demandando o reexame necessário, e dos Recursos
Voluntários, interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e por Regige Said
Assaf, porquanto satisfeitos os requisitos legais de admissibilidade. Nesse âmbito afasto, desde
logo, a preliminar de ilegitimidade de parte arguida por Regige Said Assaf, valendo-me dos
fundamentos utilizados e do exame do pleito ofertado por Ailton de Lima Ribeiro aos quais
agrego o fato de que, consoante documentação coligida aos autos, o Ajuste em pauta decorreu de
sua autorização, na qualidade de Diretora da Divisão Técnica de Suprimentos da Secretaria
Municipal da Saúde, por força da delegação de competência conferida pelo Item II, "b", da
Portaria 194/06, vigente à época. Nesse sentido configura-se o despacho estampado à fl. 41 dos
autos, direcionado precisamente à autorização de aquisição dos equipamentos, motivo, aliás, do
apontamento da Assessora Jurídica Subchefe. Ultrapassada a preliminar, e já adentrando ao
mérito, alinho que o ponto central de discussão gira em torno da ausência de pesquisa de preço, e
da falta de demonstração da vantagem econômica para adoção, neste caso, da Ata de Registro de
Preços 17/2006, originária da Justiça Federal de Primeiro Grau – Seção Judiciária de Santa
Catarina. Ora, a autorização legal para os órgãos do Município de São Paulo utilizarem os
registros de preços do Governo Federal e do Governo do Estado de São Paulo, obedecidas as
condições estabelecidas nas respectivas legislações, está vinculada à aferição da vantajosidade,
sendo obrigatória a análise dos preços ou o uso de outro meio que a demonstre. Nesse sentido, o
Tribunal de Contas da União firmou no Acórdão 1233/2012 que, ao aderirem a Atas de Registro
de Preço, os órgãos e entidades da Administração devem atentar para: a) obrigatoriedade do
planejamento da contratação; b) demonstração formal da vantajosidade da adesão; e c)
compatibilidade das regras e condições estabelecidas no Certame que originou a ata de registro
de preços, com as necessidades e condições determinadas na etapa de planejamento da
contratação. (Grifei) No caso presente, restou evidenciado que a adesão à Ata de Registro de
Preços ocorreu sem a efetiva observância, pela Secretaria Municipal da Saúde, dos princípios
legais que versam sobre o tema. Com efeito, a assim considerada pesquisa de preços firmada
pelo Pregoeiro e que teria dado suporte à Ata de Registro de Preços em causa, refere-se, ao que
consta dos autos, aos preços oferecidos pelos interessados no dia mesmo da Sessão Pública de
recebimento das propostas. Por sua vez, no seu âmbito a SMS não atestou a realização da
pesquisa de preços, o que impossibilita a aferição da economicidade no uso da Ata, procedimento
esse de todo injustificável, mesmo diante do reconhecimento de eventual urgência. Acresce,
ainda, que a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Servidora não aduziram argumentos
inovadores, a ensejar reforma integral do julgado. Por tais razões e com suporte nos pareceres
técnicos, que incorporo ao presente como razões de decidir, dou provimento parcial ao Recurso
"Ex Officio" para declarar a nulidade da intimação dirigida a Ailton de Lima Ribeiro, afastando-
o, em consequência, do âmbito deste processado; deixo de acolher a preliminar de ilegitimidade
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passiva arguida por Regige Said Assaf, e no mérito, dou Provimento Parcial aos Recursos
Voluntários interpostos, para afastar a multa a ela cominada, visto que não restou demonstrada
nos autos a caracterização de culpa, dolo ou má-fé, mantendo-se os demais termos do v.
Acórdão. É como voto. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor,
Edson Simões e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Maurício Faria – Vice-
Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." Prosseguindo, o
Presidente em exercício, Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria, devolveu a direção dos
trabalhos ao Conselheiro Roberto Braguim. Reassumindo a direção dos trabalhos, o Conselheiro
Presidente Roberto Braguim concedeu a palavra ao Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria
para relatar os processos de sua pauta. – PROCESSOS RELATADOS PELO
CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE MAURÍCIO FARIA – 1) TC 637/16-00 – Provac
Terceirização de Mão de Obra Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – Representação em
face do Pregão Eletrônico 47/SME/2015, cujo objeto é a contratação de empresa especializada
para prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando ao preparo e distribuição de
alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, que atendam aos padrões
nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos regularmente matriculados e demais
beneficiários de programas/projetos da Secretaria Municipal de Educação, em Unidades
Educacionais da Rede Municipal de Ensino ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes
autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal
de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto
do Relator, em conhecer da representação, por presentes os requisitos de admissibilidade e, no
mérito, em julgá-la prejudicada pela perda do objeto, em razão da revogação do Pregão
Eletrônico 47/SME/2015. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar a remessa de ofício,
nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, arquivando-se, após, estes autos.
Relatório: Trago a julgamento o TC 637/16-00, consistente em Representação em que Provac
Terceirização de Mão de Obra Ltda. questionou a legalidade de sua inabilitação no Pregão
47/SME/2015, realizado pela Secretaria Municipal de Educação e que tinha por objeto a
Contratação de empresa especializada para prestação de serviço de nutrição e alimentação
escolar, visando ao preparo e distribuição de alimentação balanceada aos alunos regularmente
matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino. A Representante alegou,
em síntese, que o subitem 8.7.1.1 do edital definia expressamente o que deveria ser entendido por
serviços pertinentes e compatíveis em características, prazos e quantidades com o objeto licitado,
o que não contemplaria, a seu ver, a aquisição de alimentos. Afirma, ainda, que 4 (quatro) dias
antes da abertura do certame, foi publicado comunicado em que constava que para o
"atendimento ao Item 8.7.1 estariam subentendidos documentos que comprovem AQUISIÇÃO
de Gêneros alimentícios", sem que fosse reaberto o prazo para abertura do certame, o que teria
convolado na inabilitação ilegal da Representante pelo não atendimento do referido subitem. A
Auditoria manifestou-se no sentido de considerar procedente a Representação, pois entendeu que
o item 8.7.1 do edital, referente à qualificação técnica, era omisso quanto à obrigatoriedade de
comprovação de fornecimento de gêneros alimentícios. Acrescentou que, muito embora tenha
havido um comunicado a respeito da questão, não houve tempo hábil para que os licitantes
providenciassem a documentação requerida a fim de participar do pregão. A Assessoria Jurídica
de Controle Externo considerou que os requisitos regimentais de admissibilidade da
Representação estavam preenchidos e, no mérito, acompanhou o entendimento da Coordenadoria
II, pela procedência da Representação. Esta Relatoria determinou, em consequência, em sede
liminar, a suspensão do Pregão em relação aos lotes em que a Representante havia sido
inabilitada (4 – Capela do Socorro e 10 – São Miguel Paulista). Posteriormente, foi determinada
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a suspensão total do certame, em razão do constante do TC 3.684/15-15, sendo tal decisão
referendada pelo E. Plenário desta Corte, como constante daqueles autos. Instada a se manifestar,
a Origem pugnou pela legalidade da inabilitação da Representante, por considerar que uma
interpretação lógico-literal do referido item 8.7.1.1 do edital não conduzia à conclusão de que a
qualificação técnica limitar-se-ia à produção e à distribuição das refeições. Tornados os autos à
Subsecretaria de Fiscalização e Controle e à Assessoria Jurídica de Controle Externo, ambos os
Órgãos Técnicos mantiveram o posicionamento no sentido de que a Representação afigurava-se
procedente. A Procuradoria da Fazenda Municipal pleiteou que houvesse nova intimação da
Origem, para manifestação, em razão de haver sido suscitada a nulidade do certame pela
Assessoria Jurídica de Controle Externo, o que seria uma inovação em relação à primeira
manifestação daquele Órgão Técnico. Contudo, antes que houvesse deliberação desta Relatoria a
respeito, sobreveio ofício, remetido pela Secretaria Municipal da Educação, informando a
revogação do Pregão Eletrônico 47/SME/2015, em razão de indícios de um possível
comprometimento do caráter competitivo do certame, conforme análise empreendida por esta
Corte de Contas no âmbito do processo TC 3.684/15-15, que não se encontra englobado neste
julgamento. A Procuradoria da Fazenda Municipal, então, deu-se por ciente de todo o processado
e manifestou-se pela ausência do interesse de agir face à revogação do certame. Encerrando a
instrução processual, a Secretaria Geral também considerou que a Representação perdeu seu
objeto e que, por consequência, deveria ser reconhecido que se encontrava prejudicada sua
análise. É o relatório. Voto: Reconhecendo que a prática do ato revocatório pela Municipalidade
operou a total perda do objeto em relação aos pontos que, em tese, ainda pudessem ser
examinados no presente feito, concluo que a revogação do pregão tornou prejudicada qualquer
outra análise, pela perda total e superveniente do objeto. Diante do exposto, CONHEÇO da
Representação e, no mérito, JULGO-A PREJUDICADA, por perda do objeto, em razão da
revogação do Pregão Eletrônico 47/SME/2015. INTIMEM-SE a Representante e a Origem.
Após, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei –
Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José
Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim
– Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 2) TC 3.930/15-20 – Master Indústria, Comércio e
Representação Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – Representação em face de a
Secretaria não utilizar a Ata de Registro de Preços 12/SME/2014, para fornecimento de "kit" de
material escolar, da qual é detentora ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos,
dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Considerando que no exame de
admissibilidade de representações, o artigo 55, § 2º, do Regimento Interno desta Casa, não traz
como requisito expresso, para pessoas jurídicas que possuam roupagem empresarial, a prova da
existência legal da entidade, ficando tal condição regimental, de forma taxativa, referente apenas
a partido político, associação ou sindicato, não alcançando as empresas, não sendo admissível,
por regra de hermenêutica, que um dispositivo restritivo possa ser interpretado de forma
ampliativa, Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer parcialmente da
representação, em que a representante pleiteia ser contratada pela administração, por ser
detentora de ata de registro de preços no âmbito municipal. Acordam, ainda, à unanimidade, em
não conhecer do pedido exordial em relação a possíveis ilegalidades no Pregão 49/2014 e na Ata
de Registro de Preços 09/2015, realizados pelo Fundo Nacional para o Desenvolvimento da
Educação, pois se refere a atos praticados por ente federal – Fundação Nacional para o
Desenvolvimento da Educação –, sendo estes afetos à competência do Tribunal de Contas da
União. Acordam, também, à unanimidade, quanto ao mérito, em julgá-la improcedente,
considerando que: – conforme o artigo 15, § 4º, da Lei Federal 8.666/93, a existência de preços
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registrados não obriga a administração a firmar as contratações que deles poderão advir, ficando-
lhe facultada a utilização de outros meios, respeitada a legislação relativa às licitações, sendo
assegurado ao beneficiário do registro tão somente a preferência em igualdade de condições, de
modo que não possui um direito subjetivo à contratação, mas apenas direito de preferência, em
igualdade de condições; – no caso em tela, o que se verifica é que as condições ofertadas pela
representante eram piores que aquelas constantes da Ata de Registro de Preços do FNDE, com
valores mais altos para os mesmos materiais escolares, e, além disso, constata-se que as
aquisições realizadas por conta da adesão à ata federal foram efetuadas após o término do prazo
de validade, de 12 meses, da Ata de Registro de Preços 12/SME/2014, da qual a representante
era detentora, podendo-se afirmar que nem mesmo o direito de preferência poderia ser exercido,
à época. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar a remessa de ofício, nos termos do
artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, arquivando-se, após, estes autos. Relatório: Trago a
julgamento o TC 3.930/15-20, consistente em Representação em que Master Indústria, Comércio
e Representações Ltda. questionou a legalidade da aquisição de kits escolares por adesão à Ata de
Registro de Preços 09/2015, extraída do Pregão Eletrônico 49/2014 do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação. A Representante alegou, em síntese, que era detentora da Ata de
Registro de Preços 12/SME/2014, decorrente do Pregão Eletrônico 47/SME/2014, que tinha por
objeto o fornecimento de kits escolares e que, em consequência, a Municipalidade deveria
utilizar a referida ata, não podendo aderir a outra ata de registro de preços existente do Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE. Asseverou, ademais, que a empresa
detentora da ata federal, Ataka Brasil Comércio e Serviços Ltda., haveria apresentado atestado
falso e oferecido preços inexequíveis. Pleiteou, ainda, a suspensão imediata de qualquer
aquisição de material com base na referida ata do FNDE. A Assessoria Jurídica de Controle
Externo manifestou-se no sentido de que deveria a Representação ser conhecida e, no mérito
apontou que a existência de Ata de Registro de Preços não obriga a Administração a firmar
contratações com seu detentor, mas tão somente assegurar-lhe preferência em igualdade de
condições. Em relação a supostas irregularidades no certame licitatório realizado pelo FNDE,
apontou não haver elementos técnicos, naquele momento inicial de instrução, suficientes a
embasar um pronunciamento. Esta Relatoria, em seguida, apreciou e indeferiu o pedido liminar
de suspensão imediata da contratação, com fundamento na manifestação da Assessoria Jurídica
de Controle Externo e nos limites das competências do Tribunal de Contas do Município, que
não poderia se imiscuir na análise de uma licitação realizada por um ente federal, o que
importaria violação do pacto federativo e indevida extrapolação das competências
constitucionalmente estabelecidas para esta Corte de Contas. Instada a se manifestar, a Secretaria
Municipal de Educação pugnou pela legalidade da adesão à Ata de Registro de Preços do FNDE,
pois tal ato não configuraria violação ao direito da Representante, que se resume ao exercício do
direito de preferência. Afirmou, ainda que os preços dos kits constantes da Ata de Registro de
Preços do ente federal representavam valores menores, o que atendia ao princípio da
economicidade. Remetidos os autos à Subsecretaria de Fiscalização e Controle, a Coordenadoria
II afirmou que o pedido de suspensão de aquisição por meio da Ata de Registro de Preços do
FNDE não encontrava amparo legal, pois à Representante somente era assegurada a prerrogativa
de exercer o direito de preferência. No tocante às supostas fraudes no certame federal e
inexequibilidade de preços, acrescentou a Auditoria que não havia elementos externos a
corroborar com as alegações que, de toda forma, não se inseririam nas competências deste
Tribunal de Contas do Município, por se tratar de licitação realizada por ente integrante da
Administração Pública Federal. A Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pelo
conhecimento parcial da Representação, tendo em vista que a matéria relativa ao pregão e à ata
de registro de preços do FNDE não se insere na competência desta Corte de Contas. No mérito,
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quanto ao ponto conhecido, reiterou a manifestação anteriormente exarada, que concluiu pela
improcedência da Representação. A Procuradoria da Fazenda Municipal deu-se por ciente de
todo o processado e pugnou pela improcedência da Representação. Encerrando a instrução
processual, a Secretaria Geral considerou que a Representação não deveria ser conhecida, "in
totum", por ausência de documentos que comprovassem a existência legal da empresa
Representante. Subsidiariamente, afirmou que, se superada a falha documental, a Representação
deveria ser conhecida apenas parcialmente, no tocante à adesão à Ata de Registro de Preços. No
mérito, em relação a este ponto, opinou pela improcedência da Representação. Registre-se que
foram solicitadas informações à Procuradoria da República no Distrito Federal acerca da
representação formulada ao Ofício Criminal sobre o Pregão FNDE 49/2014, ao qual a
Municipalidade aderiu e cuja legalidade foi questionada pela Representante, com o recebimento
de cópia digitalizada do expediente em trâmite no Ministério Público Federal. Também foi
acostado aos autos o Acórdão 2028-04/16-2, proferido pelo Tribunal de Contas da União no
Processo 017.238/2015-3, que consiste em Representação que tinha por objeto questionamentos
sobre a regularidade do pregão realizado pelo FNDE idênticos aos aventados nestes autos. É o
relatório. Voto: No tocante ao exame da admissibilidade da Representação, o art. 55, §2.º, do
Regimento Interno não traz como requisito expresso, para pessoas jurídicas que possuam
roupagem empresarial, a prova da existência legal da entidade. Tal condição regimental refere-se,
de forma taxativa, apenas a partido político, associação ou sindicato, não alcançando as
empresas, não sendo admissível que um dispositivo restritivo possa ser interpretado de forma
ampliativa. Todavia, isso não significa que todos os pleitos trazidos pela Representante mereçam
conhecimento. Isso porque foram suscitados dois aspectos da contratação: a suposta preterição
indevida da Representante, detentora de Ata de Registro de Preço, decorrente de certame
realizado pela Municipalidade, e possíveis ilegalidades no Pregão 49/2014 e na Ata de Registro
de Preços 09/2015, realizados pelo Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação.
Enquanto o primeiro tema pode ser conhecido por este Tribunal de Contas, por se tratar de ato
praticado pela Secretaria Municipal de Educação sujeito à fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial, nos termos da art. 71 da Constituição Federal, o
segundo se refere a atos praticados por ente federal – a Fundação Nacional para o
Desenvolvimento da Educação –, sendo estes afetos à competência do Tribunal de Contas da
União, por regência do mesmo dispositivo constitucional, combinado com o art. 18 da Carta, que
estabelece o modelo federativo e a autonomia dos entes que compõem a organização político-
administrativa nacional. Assim, conheço em parte da Representação, para, no ponto passível de
apreciação por esta Corte de Contas, julgá-la improcedente, como passo a expor. De fato, a
Representante, em consórcio com a empresa Brink Móbil Equipamentos Educacionais Ltda., era
detentora da Ata de Registro de Preços 12/SME/2014, decorrente do Pregão Eletrônico
47/SME/2014, todos da Administração Pública Municipal, tendo como objeto o fornecimento de
kits escolares. Todavia, isso não conduz à procedência do alegado, porque o regime jurídico das
atas de registro de preços não contempla o direito pleiteado pela Representante. O Sistema de
Registro de Preços tem como finalidade reduzir as formalidades e obter celeridade, registrando
vários preços sem a necessidade de realizar uma multiplicidade de licitações, bem como alcançar
ganhos econômicos com a ampliação da escala do fornecimento. Contudo, conforme o art. 15, §
4º da Lei Federal 8.666/93, a existência de preços registrados não obriga a Administração a
firmar as contratações que deles poderão advir, ficando-lhe facultada a utilização de outros
meios, respeitada a legislação relativa às licitações, sendo assegurado ao beneficiário do registro
tão somente a preferência em igualdade de condições. No mesmo sentido dispõe o art. 10 da Lei
Municipal 13.278/2002. Assim, a Representante não possui um direito subjetivo à contratação,
mas apenas direito de preferência, em igualdade de condições. No caso em tela, o que se verifica
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é que as condições ofertadas pela Representante eram piores que aquelas constantes da Ata de
Registro de Preços do FNDE, com valores mais altos para os mesmos materiais escolares. Além
disso, constata-se que as aquisições realizadas por conta da adesão à ata federal foram efetuadas
após o término do prazo de validade, de 12 meses, da Ata de Registro de Preços 12/SME/2014,
da qual a Representante era detentora. Portanto, é correto afirmar que nem mesmo o direito de
preferência poderia ser exercido, à época, pela Representante. Registre-se, por derradeiro, que
muito embora as supostas irregularidades no Pregão 49/2014 e na Ata de Registro de Preços
09/2015 não possam ser objeto de análise por este Tribunal, como já exposto, não se pode afastar
a hipótese de que uma decisão que admitisse a irregularidade, proferida pelos órgãos competente,
poderia macular, ainda que de forma indireta, as aquisições realizadas pela Municipalidade e,
assim, causar algum eventual prejuízo. Entretanto, tal preocupação pode ser afastada de plano,
pois conforme consta dos autos, o Tribunal de Contas da União já analisou as supostas
ilegalidades suscitadas pela Representante, tendo a Secretaria de Controle Externo de Aquisições
Logísticas daquele Corte asseverado que "não foi constado indício de dano à competitividade ou
à lisura do certame, tampouco à economicidade da contratação, pois os preços adjudicados estão
abaixo do estimado inicialmente". A manifestação técnica foi acolhida pelo julgamento da 2ª.
Câmara, constando do Acórdão 2028-04/16-2 que uma inadequação constatada em teste de
caneta hidrográfica, realizado pelo FNDE, não maculou a Ata de Registros de Preço 09/2015.
Diante do exposto, CONHEÇO PARCIALMENTE da Representação, com relação ao ponto que
pleiteia ser contratada por ser detentora da Ata de Registro de Preços no âmbito municipal e, no
mérito, JULGO-A IMPROCEDENTE. INTIMEM-SE a Representante e a Origem. Após,
arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor,
Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim –
Presidente; a) Maurício Faria – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO
CONSELHEIRO EDSON SIMÕES – 1) TC 4.125/13-05 – São Paulo Transporte S.A. –
Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da Concorrência 012/2013, cujo objeto é a
contratação de consórcio de empresas para execução das obras integrantes do Plano Municipal de
Mobilidade Urbana da Secretaria Municipal de Transportes – Empreendimento 03 – Sul, quanto
aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto com os TCs 4.126/13-60,
4.127/13-22, 4.128/13-95, 4.129/13-58, 4.130/13-37, 4.131/13-08, 4.132/13-62, 4.133/13-25 e
4.134/13-98) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, considerando a
revogação do certame, na data de 1º de julho de 2014, em julgar prejudicado o edital da
concorrência pela perda superveniente do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em
determinar o encaminhamento de cópia de inteiro teor do relatório e voto englobados do Relator
e deste Acórdão ao Tribunal de Contas da União, à Secretaria Municipal de Transportes e à São
Paulo Transporte S.A. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após o cumprimento das
formalidades legais, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 4.134/13-
98. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a)
Edson Simões – Relator." 2) TC 4.126/13-60 – São Paulo Transporte S.A. – Acompanhamento
– Verificar a regularidade do Edital da Concorrência 011/2013, cujo objeto é a contratação de
consórcio de empresas para execução das obras integrantes do Plano Municipal de Mobilidade
Urbana da Secretaria Municipal de Transportes – Empreendimento 02 – Pedreira, quanto aos
aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto com os TCs 4.125/13-05,
TRIBUNAL DE CONTAS DO
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4.127/13-22, 4.128/13-95, 4.129/13-58, 4.130/13-37, 4.131/13-08, 4.132/13-62, 4.133/13-25,
4.134/13-98) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, considerando a
revogação do certame, na data de 1º de julho de 2014, em julgar prejudicado o edital da
concorrência pela perda superveniente do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em
determinar o encaminhamento de cópia deste Acórdão ao Tribunal de Contas da União, à
Secretaria Municipal de Transportes e à São Paulo Transporte S.A. Acordam, afinal, à
unanimidade, em determinar, após o cumprimento das formalidades legais, o arquivamento dos
autos. Relatório e voto englobados: v. TC 4.134/13-98. Participaram do julgamento os
Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador
Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro
de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator." 3) TC 4.127/13-22 –
São Paulo Transporte S.A. – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da
Concorrência 013/2013, cujo objeto é a contratação de consórcio de empresas para execução das
obras integrantes do Plano Municipal de Mobilidade Urbana da Secretaria Municipal de
Transportes – Empreendimento 04 – Centro, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e
mérito (Tramita em conjunto com os TCs 4.125/13-05, 4.126/13-60, 4.128/13-95, 4.129/13-58,
4.130/13-37, 4.131/13-08, 4.132/13-62, 4.133/13-25 e 4.134/13-98) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, considerando a revogação do certame, na data
de 1º de julho de 2014, em julgar prejudicado o edital da concorrência pela perda superveniente
do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o encaminhamento de cópia deste
Acórdão ao Tribunal de Contas da União, à Secretaria Municipal de Transportes e à São Paulo
Transporte S.A. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após o cumprimento das
formalidades legais, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 4.134/13-
98. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a)
Edson Simões – Relator." 4) TC 4.128/13-95 – São Paulo Transporte S.A. – Acompanhamento
– Verificar a regularidade do Edital da Concorrência 010/2013, cujo objeto é a contratação de
consórcio de empresas para a execução das obras integrantes do Plano Municipal de Mobilidade
Urbana da Secretaria Municipal de Transportes – Empreendimento 01 – Cocaia, quanto aos
aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto com os TCs 4.125/13-05,
4.126/13-60, 4.127/13-22, 4.129/13-58, 4.130/13-37, 4.131/13-08, 4.132/13-62, 4.133/13-25 e
4.134/13-98) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, considerando a
revogação do certame, na data de 1º de julho de 2014, em julgar prejudicado o edital da
concorrência pela perda superveniente do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em
determinar o encaminhamento de cópia deste Acórdão ao Tribunal de Contas da União, à
Secretaria Municipal de Transportes e à São Paulo Transporte S.A. Acordam, afinal, à
unanimidade, em determinar, após o cumprimento das formalidades legais, o arquivamento dos
autos. Relatório e voto englobados: v. TC 4.134/13-98. Participaram do julgamento os
Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador
Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro
de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator." 5) TC 4.129/13-58 –
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São Paulo Transporte S.A. – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da
Concorrência 016/2013, cujo objeto é a contratação de consórcio de empresas para execução das
obras integrantes do Plano Municipal de Mobilidade Urbana da Secretaria Municipal de
Transportes – Empreendimento 07 – São Miguel, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade
e mérito (Tramita em conjunto com os TCs 4.125/13-05, 4.126/13-60, 4.127/13-22, 4.128/13-95,
4.130/13-37, 4.131/13-08, 4.132/13-62, 4.133/13-25, 4.134/13-98) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, considerando a revogação do certame, na data
de 1º de julho de 2014, em julgar prejudicado o edital da concorrência pela perda superveniente
do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o encaminhamento de cópia deste
Acórdão ao Tribunal de Contas da União, à Secretaria Municipal de Transportes e à São Paulo
Transporte S.A. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após o cumprimento das
formalidades legais, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 4.134/13-
98. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a)
Edson Simões – Relator." 6) TC 4.130/13-37 – São Paulo Transporte S.A. – Acompanhamento
– Verificar a regularidade do Edital da Concorrência 015/2013, cujo objeto é a contratação de
consórcio de empresas para execução das obras integrantes do Plano Municipal de Mobilidade
Urbana da Secretaria Municipal de Transportes – Empreendimento 06 – Celso Garcia, quanto aos
aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto com os TCs 4.125/13-05,
4.126/13-60, 4.127/13-22, 4.128/13-95, 4.129/13-58, 4.131/13-08, 4.132/13-62, 4.133/13-25,
4.134/13-98) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, considerando a
revogação do certame, na data de 1º de julho de 2014, em julgar prejudicado o edital da
concorrência pela perda superveniente do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em
determinar o encaminhamento de cópia deste Acórdão ao Tribunal de Contas da União, à
Secretaria Municipal de Transportes e à São Paulo Transporte S.A. Acordam, afinal, à
unanimidade, em determinar, após o cumprimento das formalidades legais, o arquivamento dos
autos. Relatório e voto englobados: v. TC 4.134/13-98. Participaram do julgamento os
Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador
Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro
de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator." 7) TC 4.131/13-08 –
São Paulo Transporte S.A. – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da
Concorrência 014/2013, cujo objeto é a contratação de consórcio de empresas para execução das
obras integrantes do Plano Municipal de Mobilidade Urbana da Secretaria Municipal de
Transportes – Empreendimento 05 – Norte, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e
mérito (Tramita em conjunto com os TCs 4.125/13-05, 4.126/13-60, 4.127/13-22, 4.128/13-95,
4.129/13-58, 4.130/13-37, 4.132/13-62, 4.133/13-25 e 4.134/13-98) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, considerando a revogação do certame, na data
de 1º de julho de 2014, em julgar prejudicado o edital da concorrência pela perda superveniente
do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o encaminhamento de cópia deste
Acórdão ao Tribunal de Contas da União, à Secretaria Municipal de Transportes e à São Paulo
Transporte S.A. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após o cumprimento das
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formalidades legais, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 4.134/13-
98. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a)
Edson Simões – Relator." 8) TC 4.132/13-62 – São Paulo Transporte S.A. – Acompanhamento
– Verificar a regularidade do Edital da Concorrência 017/2013, cujo objeto é a contratação de
consórcio de empresas para execução das obras integrantes do Plano Municipal de Mobilidade
Urbana da Secretaria Municipal de Transportes – Empreendimento 08 – Itaim Paulista, quanto
aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto com os TCs 4.125/13-05,
4.126/13-60, 4.127/13-22, 4.128/13-95, 4.129/13-58, 4.130/13-37, 4.131/13-08, 4.133/13-25 e
4.134/13-98) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, considerando a
revogação do certame, na data de 1º de julho de 2014, em julgar prejudicado o edital da
concorrência pela perda superveniente do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em
determinar o encaminhamento de cópia deste Acórdão ao Tribunal de Contas da União, à
Secretaria Municipal de Transportes e à São Paulo Transporte S.A. Acordam, afinal, à
unanimidade, em determinar, após o cumprimento das formalidades legais, o arquivamento dos
autos. Relatório e voto englobados: v. TC 4.134/13-98. Participaram do julgamento os
Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador
Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro
de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator." 9) TC 4.133/13-25 –
São Paulo Transporte S.A. – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da
Concorrência 018/2013, cujo objeto é a contratação de consórcio de empresas para execução das
obras integrantes do Plano Municipal de Mobilidade Urbana da Secretaria Municipal de
Transportes – Empreendimento 09 – Guaianases, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade
e mérito (Tramita em conjunto com os TCs 4.125/13-05, 4.126/13-60, 4.127/13-22, 4.128/13-95,
4.129/13-58, 4.130/13-37, 4.131/13-08, 4.132/13-62 e 4.134/13-98) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, considerando a revogação do certame, na data
de 1º de julho de 2014, em julgar prejudicado o edital da concorrência pela perda superveniente
do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o encaminhamento de cópia deste
Acórdão ao Tribunal de Contas da União, à Secretaria Municipal de Transportes e à São Paulo
Transporte S.A. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após o cumprimento das
formalidades legais, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 4.134/13-
98. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a)
Edson Simões – Relator." 10) TC 4.134/13-98 – São Paulo Transporte S.A. – Acompanhamento
– Verificar a regularidade do Edital da Concorrência 019/2013, cujo objeto é a contratação de
consórcio de empresas para execução das obras integrantes do Plano Municipal de Mobilidade
Urbana da Secretaria Municipal de Transportes – Empreendimento 10 – São Mateus, quanto aos
aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto com os TCs 4.125/13-05,
4.126/13-60, 4.127/13-22, 4.128/13-95, 4.129/13-58, 4.130/13-37, 4.131/13-08, 4.132/13-62 e
4.133/13-25) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, considerando a
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MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
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revogação do certame, na data de 1º de julho de 2014, em julgar prejudicado o edital da
concorrência pela perda superveniente do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em
determinar o encaminhamento de cópia deste Acórdão ao Tribunal de Contas da União, à
Secretaria Municipal de Transportes e à São Paulo Transporte S.A. Acordam, afinal, à
unanimidade, em determinar, após o cumprimento das formalidades legais, o arquivamento dos
autos. Relatório englobado: Cuida-se dos Processos TCs 4.125/13-05; 4.126/13-60; 4.127/13-
22; 4.128/13-95; 4.129/13-58; 4.130/13-37; 4.131/13-08; 4.132/13-62; 4.133/13-25 e 4.134/13-
98, ora relatados de forma englobada, que tratam do acompanhamento dos Editais das
Concorrências 010/2013 – 11/2013 – 12/2013 – 13/2013 – 14/2013 – 15/2013 – 16/2013 –
17/2013 – 18/2013 e 19/2013, tendo por objeto a contratação de empresas ou consórcio de
empresas para execução das obras integrantes do Plano Municipal de Mobilidade Urbana da
Secretaria Municipal de Transportes (correspondentes aos Empreendimentos 03- Sul; 02 –
Pedreira; 04 – Centro; 01 – Cocaia; 07 – São Miguel; 06 – Celso Garcia; 05 – Norte; 08 – Itaim
Paulista; 09 – Guaianases e 10 – São Mateus), compreendendo corredores e terminais de ônibus.
O valor total estimado para as contratações era de R$ 4,7 bilhões (quatro bilhões e setecentos
milhões de reais) e a realização das sessões de Entrega e Abertura do Envelope nº 01 foi
designada para os dias 09 e 10 de janeiro de 2014. De acordo com os respectivos Editais (item
2.1), somente poderiam participar das Concorrências os seguintes consórcios pré-qualificados
pela SPTrans nas Pré-Qualificações 002 a 011/2013: (1) Consórcio Queiroz Galvão S.A. e Const.
Cowan S.A.; (2) Consórcio Corredor Urbano SP (OAS e EIT Engenharia) (3) Consórcio
Camargo Corrêa/Constran – Corredor São Paulo; (4) Consórcio Mobilidade II São Paulo
(Norberto Odebrecht e Construcap) (5) Consórcio Mendes Junior S.A. Paulista; (6) Consórcio
AG Serveng (Andrade Gutierrez e Serveng Civilsan) (7) Consórcio Mobilidade São Paulo; (8)
Consórcio Corredores SP; (9) Consórcio Arvek/DPBarros. Após analisar cada um dos
instrumentos convocatórios, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle, em 06 de janeiro de
2014, verificou, primeiro, que a SPTrans não realizou, como lhe competia, as correções aos
editais, apontadas pelo Órgão Técnico, nos processos de Pré-Qualificação, às quais somaram-se
as novas inconformidades, levando a Auditoria a concluir no sentido de que os certames não
reuniam condições de prosseguimento, em razão das impropriedades assim identificadas: 1
Insuficiência de justificativa para a contratação, tendo em vista que não encontramos justificativa
para a realização de concorrências individualizadas para cada uma das intervenções do plano de
mobilidade urbana – infringência ao disposto no artigo 2º, inciso I, do Decreto Municipal
44.279/03. Ademais, não foram supridos os apontamentos da análise constante dos autos do TC
2.562/13-30; 2 Não restou comprovada a existência de recursos orçamentários suficientes para
arcar com os desembolsos previstos, contrariando o disposto no artigo 7º, § 2º, III LF 8.666/93);
3 O procedimento de julgamento previsto no edital não conta com respaldo legal, restringe a
competitividade do certame, não selecionará a proposta mais vantajosa e pode acarretar prejuízo
ao Erário, ferindo a lei geral de licitações, e mais especificamente, afronta aos princípios
dispostos em seu artigo 3º da LF 8.666/93. Ademais, a possibilidade de exclusão de propostas
comerciais de licitantes habilitados contraria o determinado no artigo 43, inciso III, da mesma lei;
4 Projeto Básico incompleto e falta de especificações técnicas a serem observadas pela futura
contratada, infringindo o inc. IX do art. 6º da LF 8.666/93; 5 O custo unitário adotado para a
CPU-148, que representa cerca de 11,7% do total geral dos custos do empreendimento não está
justificado, infringindo o inc. II do § 2º do art. 7º da LF 8.666/93; 6. Não estão justificados os
coeficientes dos materiais adotados para a CPU- 133 e CPU-134, devendo ser reavaliados pela
SPTrans. Até que esse procedimento seja efetivado, há infringência à alínea "f" do inc. IX do art.
6º e ao § 4º do art. 7º, ambos da LF 8.666/93; A Equipe de Fiscalização registrou, ainda, as
seguintes recomendações: (1) Que toda a documentação relativa ao procedimento seja encartada
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aos autos do PALC. (2) Que a documentação relativa aos anexos IX a XI também seja exigida
por ocasião da apresentação da proposta comercial, por todas as licitantes, de modo a fornecer
subsídios para avaliação de eventual inexequibilidade. (3) Que seja prevista a aprovação do
cronograma físico-financeiro e do planejamento executivo da obra pela SPTrans (cláusulas 6.2 e
6.3, respectivamente), bem como a fixação de prazo para a emissão da primeira Ordem de
Serviço, cláusula 6.1.1 da minuta do contrato. (4) Corrigir a montagem da "Tabela de Infra
Sinapizada". (5) Que conste do respectivo PALC [Processo Administrativo de Licitação e
Contrato] os critérios para elaboração das tabelas SIURB e EDIF "sinapizadas". (6) Necessidade
de a SPTrans verificar a validade da normatização que orientou a composição do BDI e dos
Encargos Sociais em relação ao INSS. (7) A revisão da penalidade prevista no item 12.2.2 e que
a aplicação do subitem 12.3 da minuta se dê mediante despacho fundamentado da autoridade
competente no respectivo PALC. Em 08 de janeiro de 2014, este Tribunal de Contas determinou
a sustação das precitadas Concorrências, à vista do significativo rol de ilegalidades de que se
revestiam os Editais dos indigitados certames e do expressivo vulto de recursos financeiros que
comprometeriam o Erário Municipal, (aproximadamente o montante de R$ 4,7 bilhões quatro
bilhões e setecentos milhões de reais), de modo a se evitar possível e gravoso prejuízo aos cofres
públicos, motivo pelo qual a SPTrans, devidamente cientificada da determinação, emitiu
comunicado sobre a suspensão das dez licitações por tempo indeterminado. Na sequência, a
Presidência do Tribunal de Contas da União encaminhou a esta Corte de Contas solicitação de
cópia da decisão que culminou "com a suspensão das Concorrências 10 a 19/2013 da SPTrans",
para instrução do TC 34.168./2013-3, tendo por objeto a Representação oferecida pela
Construtora Gomes Lourenço S.A., alegando "possíveis irregularidades praticadas pela São
Paulo Transporte" no âmbito das mencionadas licitações, que contariam com recursos
orçamentários do Ministério das Cidades. Após o envio ao TCU da cópia solicitada, a SPTrans,
dentro do prazo prorrogado concedido para resposta, apresentou suas justificativas ante as
conclusões da Auditoria, que embasaram a decisão de sustação dos certames. A Subsecretaria de
Fiscalização e Controle ao analisar os elementos trazidos pela SPTrans, verificou que foram
atendidos somente dois requisitos do rol das seis providências necessárias para sanar as
infringências apontadas e desde que levadas a efeito as alterações prometidas pela Origem,
especialmente em relação à exclusão do subitem 5.1.4.1.3. do Edital. Por conseguinte, deu-se
ciência à Origem da permanência da suspensão das Concorrências em questão, referendada pelo
Plenário, por persistirem as seguintes irregularidades, que impediam o prosseguimento dos
certames em questão: I – Projeto Básico incompleto e falta de especificações técnicas a serem
observadas pela futura contratada, infringindo o inc. IX do art. 6º da LF 8.666/93 (Conclusão
4.4); II – Não restou comprovada a existência de recursos orçamentários suficientes para arcar
com os desembolsos previstos, contrariando o disposto no artigo 7º, § 2º, inciso III LF 8.666/93
(Conclusão 4.2); III - Insuficiência de justificativa para a contratação, tendo em vista que não
encontramos justificativa para a realização de concorrências individualizadas para cada uma das
intervenções do plano de mobilidade urbana – infringência ao disposto no artigo 2º, inciso I, do
Decreto Municipal 44.279/03. Ademais, não foram supridos os apontamentos da análise
constante dos autos do TC 2.562/13-30 (Conclusão 4.1); e IV – Não estão justificados os
coeficientes dos materiais adotados para a CPU-133 e CPU-134, devendo ser reavaliados pela
SPTrans. Até que esse procedimento seja efetivado, há infringência à alínea "f" do inc. IX do art.
6º e ao § 4º do art. 7º, ambos da LF 8.666/93 (Conclusão 4.6). Por fim, a Auditoria manteve as
seguintes recomendações: 1 - Que seja prevista a aprovação do planejamento executivo da obra
pela SPTrans – cláusula 6.3; 2 - Que a documentação relativa aos anexos IX a XI também seja
exigida por ocasião da apresentação da proposta comercial, por todas as licitantes, de modo a
fornecer subsídios para avaliação de eventual inexequibilidade; 3 - Que toda a documentação
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relativa ao procedimento seja encartada aos autos do PALC; 4 - Que conste do respectivo PALC
os critérios para elaboração das tabelas SIURB e EDIF "sinapizadas"; 5 - Necessidade de a
SPTrans verificar a validade da normatização que orientou a composição do BDI e dos Encargos
Sociais em relação ao INSS; e 6 – Ressalta-se a necessidade de a SPTrans comunicar e publicar
eventual alteração nos Anexos XVII dos Editais das Concorrências, devolvendo-se o prazo legal,
vez que o novo fluxo altera substancialmente as condições de elaboração das propostas (Item 4.2
desta manifestação)." Além dessas razões, no despacho de manutenção da sustação das
licitações, o Relator invocou o fato de o Tribunal de Contas da União, nos autos do Processo TC
34.168/2013-3, haver determinado que a SPTrans apresentasse informações sobre os itens
apontados como irregularidades no âmbito das Concorrências acima referidas, alertando-se
quanto à possibilidade de o TCU "vir a determinar a anulação do certame e/ou da autorização
para repasse de verbas federais, caso não seja apresentada manifestação ou esta não seja
acolhida". Em nova oportunidade para sanear as irregularidades dos instrumentos convocatórios
das Licitações suspensas, a SPTrans apresentou justificativas e estudos complementares, que não
contribuíram para a alteração da conclusão da Auditoria, por isso foi mantida a suspensão, cuja
decisão foi comunicada à Origem que, em 9 de junho de 2014, requereu dilação de prazo de 30
(trinta) dias para manifestação. Em 21 de julho de 2014, a SPTrans, em cada um dos processos
em pauta, apresentou ofício com a finalidade de "comunicar que a Diretoria Plena da São Paulo
Transporte S.A. decidiu revogar o processo que trata da presente fase da Concorrência em
epígrafe, conforme publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo do dia 1º de julho de
2014". À vista da revogação dos certames em referência a Subsecretaria de Fiscalização e
Controle, a Assessoria Jurídica de Controle Externo, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a
Secretaria Geral manifestaram-se pela perda de objeto, restando, por conseguinte, prejudicado o
exame dos Editais das Concorrências supracitadas, com propositura de arquivamento dos
presentes processos. É o relatório. Voto englobado: Os Editais ora sob análise referem-se às
Concorrências 010 a 019/2013, lançadas pela São Paulo Transporte S.A – SPTrans e por ela
revogadas em 1º de julho de 2014, conforme documentos enviados pela Origem e encartados nos
respectivos autos dos TCs 4.125; 4.126; 4.127; 4.128; 4.129; 4.130; 4.131; 4.132; 4.133 e 4.134,
autuados em 2013, configurando fato prejudicial ao exame do mérito. Assim, revogadas estas dez
licitações, que estavam suspensas por este Tribunal de Contas desde 08 de janeiro de 2014, não
mais subsiste o escopo dos procedimentos fiscalizatórios em pauta, conforme conclusão uníssona
da Assessoria Jurídica de Controle Externo, da Procuradoria da Fazenda Municipal e da
Secretaria Geral, motivo pelo qual JULGO prejudicados os acompanhamentos dos editais das
Concorrências 10 – 11 – 12 – 13 – 14 – 15 – 16 – 17 – 18 e 19, todas do ano de 2013, pela perda
superveniente de objeto. DETERMINO sejam encaminhadas as cópias de inteiro teor do
relatório, e votos englobados, e do resultado da decisão alcançada pelo Pleno, ao Tribunal de
Contas da União, à Secretaria Municipal de Transportes e a São Paulo Transporte. Cumpridas as
formalidades legais, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros João
Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda
Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a)
Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator." – PROCESSOS RELATADOS
PELO CONSELHEIRO DOMINGOS DISSEI – A) REVISOR CONSELHEIRO VICE-
PRESIDENTE MAURÍCIO FARIA – 1) TC 2.106/12-09 – Recurso "ex officio" interposto em
face da R. Decisão de Juízo Singular de 27/11/13 – Julgador Conselheiro Maurício Faria –
Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e Eliana de Oliveira Januário –
Prestação de contas de adiantamento bancário – novembro/2010 (R$ 3.149,92). Após o relato da
matéria, "o Conselheiro Domingos Dissei conheceu do recurso "ex officio", por regimental.
Ainda, Sua Excelência, quanto ao mérito, deu provimento parcial ao recurso "ex officio", para
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alterar a decisão singular, de modo a atribuir à responsável pelo adiantamento – única
beneficiada pelo erro de fato verificado – a obrigação de repor ao erário o valor que lhe foi
entregue a maior. Ademais, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator determinou o envio do
relatório e voto do Relator e do Acordão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário aos interessados,
para ciência, inclusive ao contador responsável pela elaboração dos cálculos. Também, o
Conselheiro Domingos Dissei – Relator determinou, após as medidas regimentais, o
arquivamento dos autos. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor
solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) B) REVISOR CONSELHEIRO
CORREGEDOR JOÃO ANTONIO – 2) TC 2.886/15-02 – Construtora Anastácio Ltda. –
Subprefeitura Capela do Socorro – Representação em face do Pregão Eletrônico 001/2015/SPCS,
cujo objeto é contratação de serviço de locação de máquinas e veículos pesados, com
operador/motorista e combustível por um período de 12 meses, prorrogável nos termos da
legislação vigente ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da
representação, visto que foram preenchidos os pressupostos de admissibilidade, e, no mérito,
considerando que, após a instrução processual, a Origem foi autorizada por esta Corte a retomar
o referido certame, anteriormente suspenso, mediante a exclusão do item 3.3.g do edital, objeto
da representação, tendo optado, no entanto, por revogá-lo, consoante publicação no Diário
Oficial da Cidade de São Paulo, em 10 de março de 2016, em julgá-la prejudicada pela perda
superveniente de seu objeto. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após a adoção das
providências previstas no artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o arquivamento dos autos.
Relatório: Trata o presente de representação interposta pela empresa Construtora Anastácio
Ltda., em face do Edital de Pregão Eletrônico 001/SPCS/2015, promovido pela Subprefeitura
Capela do Socorro, para a contratação de serviço de locação de máquinas e veículos pesados,
com operador/motorista. A Representante insurgiu-se em relação à exigência disposta no item
3.3.g, por somente permitir a participação de empresas sediadas no Município de São Paulo ou
com filiais ou escritórios neste Município, configurando restrição à competitividade, ferindo
dispositivos da Lei Federal 8.666/93, bem como o princípio da isonomia entre as empresas
concorrentes. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle analisou os termos da exordial e
concluiu pela procedência da representação, diante da restritividade configurada no item 3.3.g do
Edital. À vista da conclusão da Auditoria desta Corte, determinei a suspensão "ad cautelam" do
certame, decisão essa devidamente referendada pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em
22/07/2015. Intimada, a Origem defendeu a exigência contida no subitem 3.3., "g", sustentando
tratar-se de escolha discricionária. E, ato contínuo, fez juntar aos autos a minuta de um novo
edital, alterando a redação do subitem, para permitir a participação de empresas sediadas no
Município de São Paulo ou na região da Grande São Paulo com filiais ou escritórios neste
município, previsão essa que, no entendimento da Auditoria, também foi considerada irregular.
Em nova análise, a Coordenadoria III manteve seu entendimento anterior, haja vista que tal
previsão não encontra guarida no ordenamento jurídico, no que foi acompanhada pela Assessoria
Jurídica de Controle Externo, que se manifestou pela admissibilidade e procedência da
representação. Diante de tal contexto, propus a retomada do certame condicionada a exclusão do
item 3.3, "g", e o E. Plenário, à unanimidade, referendou a medida. A Origem esclareceu que,
diante da necessidade de contratação de serviço de locação de veículos pesados (caminhões),
realizaria uma licitação só para este fim, e que, portanto, encerraria o Pregão Eletrônico
001/SPCS/2015, mas que usaria o mesmo edital já analisado pela área auditora. A auditoria
registrou que, em pesquisa ao Sistema Radar, foi localizado o Edital de Pregão Eletrônico
003/SPCS/2016 contendo parte do objeto tratado no edital anterior - 02 Caminhões Basculantes
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Trucados 14m³, com motorista e combustível e sistema e rastreamento tipo GPS –, que foi
publicado em 20.04.2016 (fl. 240). Observou que não havia, no novo edital, a exigência restritiva
quanto à situação das empresas. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu fosse a presente
Representação julgada prejudicada, pela perda superveniente de seu objeto, uma vez que a
Origem excluiu do Edital o item 3.3.g. A Secretaria Geral também opinou neste sentido. É o
Relatório. Voto: 1 - Em julgamento a representação interposta pela empresa Construtora
Anastácio Ltda., em face do Edital de Pregão Eletrônico 001/SPCS/2015, promovido pela
Subprefeitura Capela do Socorro, para a contratação de serviço de locação de máquinas e
veículos pesados, com operador/motorista, por constar no item 3.3."g", exigência restritiva ao
certame, ao somente permitir a participação de empresas sediadas no Município de São Paulo ou
com filiais ou escritórios neste Município. 2 – Após instrução processual, a Origem foi
autorizada por esta Corte a retomar o referido certame, anteriormente suspenso, mediante a
exclusão do citado item 3.3.g, objeto da representação, tendo optado, no entanto, por revogá-lo,
realizando, em substituição, o Pregão Eletrônico 003/SP-CS/2016, com redução de objeto
inicialmente pretendido, do qual decorreu o Contrato 019/SP-CS/2016, contemplando apenas
parte do serviço, qual seja: veículos pesados. 3 - Cumpre notar que no edital da nova licitação
realizada a Origem promoveu a exclusão do item 3.3. "g", conforme determinado por este
Tribunal. 4 - Sendo assim, por tudo que dos autos contém, e na esteira das manifestações dos
órgãos internos deste Tribunal, CONHEÇO da presente representação, por admissibilidade e, no
mérito, JULGO-A PREJUDICADA, pela perda superveniente de seu objeto. 5 – Após as
medidas regimentais, arquivem-se os autos. É como voto. Participaram do julgamento os
Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Edson Simões. Presente o Procurador
Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro
de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 3) TC 4.157/15-55 –
Trajeto Construções e Serviços Ltda. – Subprefeitura Vila Mariana – Representação em face do
Edital do Pregão Eletrônico 09/SPVM/2015, cujo objeto é a contratação de empresa para
prestação de serviços de manutenção e conservação de galerias de águas pluviais e demais
dispositivos de drenagem superficial, junto a córregos e canais, através de 02 equipes/mês
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro
Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação,
visto que preenchidos os requisitos de admissibilidade, e, no mérito, tendo em vista a publicação
do despacho de revogação do certame, publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, de
19.03.2016, sob o fundamento indicado pela Comissão de Licitações de estar em andamento
licitação de registro de preços para os mesmos serviços, em julgá-la prejudicada, pela perda
superveniente de seu objeto. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar à Origem que, de
futuro, no caso de eventual publicação de licitação realizada em substituição à ora revogada,
observe a Instrução 02/2015 deste Tribunal de Contas, devendo inserir que a abertura de nova
licitação é em substituição a esta. Acordam, também, à unanimidade, em recomendar à Origem a
inclusão de Indicadores de Resultados nos Editais de Licitação atividades de zeladoria, visto que
sua utilização pressupõe o conhecimento de quantitativos de demanda, produtividade padrão de
equipes e análise de custos das atividades, proporcionando parâmetros de eficiência, eficácia,
efetividade e economicidade, favorecendo, dessa maneira, os controles futuros, a transparência
dos processos e a economia ao erário. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após a
adoção das providências previstas no artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o
arquivamento dos autos. Relatório: Cuida-se de representação apresentada pela empresa Trajeto
Construções e Serviços Ltda., em face do Pregão Eletrônico 09/SP-VM/2015, promovido pela
Subprefeitura de Vila Mariana, tendo por objeto a contratação de empresa especializada para
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prestação de serviços de manutenção e conservação de galerias e demais dispositivos de
drenagem superficial junto a córregos e canais através de 2 (duas) equipes/mês, pelo período de
12 meses com possibilidade de prorrogação. O Pregão estava previsto para abertura em
23.10.2015. A Representante, primeiramente, apresentou impugnação ao Edital, realizando
questionamentos que foram parcialmente acolhidos pelo Sr. Pregoeiro. Entretanto, entendeu-se
que tais pontos impugnados não ensejavam a suspensão do certame, motivo pelo qual foi
apresentada a Representação em análise, insurgindo-se contra, dentre outros: Menção a Decretos
45.689 e 49.511, já revogados; No campo de cadastramento da proposta no sistema BEC,
constava objeto diverso do licitado: limpeza manual de galerias, córregos e canais; Previsão no
edital de desclassificação das propostas cujo objeto não atenda ao edital, que apresentem preço
baseado em proposta das demais licitantes, que permitam sua identificação, sendo que o sistema
BEC permite às licitantes apenas cadastrar o valor total das propostas, sendo impossível,
portanto, apresentar objeto diverso, ou basear preço em proposta de outra licitante, ou ainda,
permitir sua identificação, tornando assim inócuo o referido item do edital; questiona a cláusula
12.3.3.1. do Edital, a qual exige que os atestados de capacidade técnica devem comprovar a
execução de "atividades pertinentes ou compatíveis em características, quantidades com o objeto
da licitação e prazo considerado no mínimo 50% da execução pretendida." Tendo em vista a
iminência da abertura do certame, que estava marcada para o dia 02.02.2016, o N. Conselheiro
Relator determinou a suspensão do certame, decisão esta que foi referendada pelo Plenário em
sessão de 03.02.2016. A Auditoria manifestou-se pela procedência da Representação, alegando
que a exigência de comprovação de experiência anterior por um período de 50% da execução
pretendida, em serviços de transporte, não havia sido tecnicamente justificada, restringindo o
caráter competitivo do certame. Ressaltou que o serviço licitado tinha caráter continuado,
inexistindo alterações consideráveis durante o período do contrato. Dessa forma, a exigência de
atestados emitidos em período de 6 meses seria indevida. A AJCE manifestou-se pelo
conhecimento da Representação. No mérito, acompanhou a Auditoria pela procedência da
alegação de que o edital vincularia a comprovação da experiência técnico-operacional em função
do prazo de execução contratual. A Origem alegou não ter conhecimento do decidido em
Plenário, e informou que o certame havia sido aberto na data designada, tendo sido habilitada a
empresa que ofereceu preço compatível com os praticados no mercado e previstos no
CADTERC. Alegou que a vedação mencionada na lei seria quanto ao período da prestação e não
quanto ao prazo. Não obstante, a Origem alegou que determinou a suspensão do certame do
certame tão logo tece ciência da decisão do Plenário deste Tribunal. A Auditoria manteve seu
posicionamento pela procedência da Representação, concluindo que o artigo 30, § 5°, da Lei
Federal 8.666/93 era claro ao vedar comprovação de atividade, com limitação de tempo que
inibam a participação na licitação. Assim, o edital, ao exigir um período mínimo de 6 (seis)
meses de experiência anterior para um serviço de caráter continuado, remunerado mensalmente,
de baixa qualificação técnica, acabaria por restringir a competitividade do certame. A AJCE
acompanhou a Auditoria ressaltando que o elemento "tempo" da exigência deveria ser
indispensável à garantia do cumprimento das obrigações decorrentes da licitação. Assim, por
entender que, neste caso, o prazo exigido não era justificável, manteve seu posicionamento pela
procedência da Representação. A PFM considerou que os esclarecimentos e justificativas
trazidos pela Origem não eram suficientes para alterar os posicionamentos dos órgãos deste
tribunal de Contas, e, por esta razão, sugeriu nova intimação da Origem para que tomasse ciência
dos relatórios mais recentes da AUD e da AJCE, no intuito de a Origem apresentar novos
argumentos. Na sequência, veio aos autos manifestação da Origem informando que o certame
havia sido revogado, sendo o despacho de revogação publicado no DOC de 19.03.2016. A SG,
então, opinou pelo conhecimento da Representação, eis que preenchidos os pressupostos de
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admissibilidade e, no mérito, pela perda superveniente de seu objeto. É o relatório. Voto: 1 –
CONHEÇO da Representação, posto que preenchidos os requisitos de sua admissibilidade. 2 –
No mérito, na esteira do pronunciamento da Secretaria Geral, e tendo em vista a publicação do
despacho de revogação do certame, conforme despacho publicado no Diário Oficial da Cidade,
de 19.03.2016, sob o fundamento indicado pela Comissão de Licitações de estar em andamento
licitação de registro de preços para os mesmos serviços, julgo-a PREJUDICADA, pela perda
superveniente de seu objeto. 3 – DETERMINO à Origem que, de futuro, no caso de eventual
publicação de licitação realizada em substituição a ora revogada, observe a Instrução 02/2015
deste Tribunal de Contas, devendo inserir que a abertura de nova licitação é em substituição a
esta. 4 – Por oportuno, recomendo à inclusão de Indicadores de Resultados nos Editais de
Licitação das atividades de zeladoria, posto que sua utilização pressupõe o conhecimento de
quantitativos de demanda, produtividade padrão de equipes e análise de custos das atividades,
proporcionando parâmetros de eficiência, eficácia, efetividade e economicidade, favorecendo,
dessa maneira, os controles futuros, a transparência dos processos e a economia ao erário. 5 –
Após adoção das providências previstas no artigo 58 do Regimento Interno desta Corte,
arquivem-se os autos. É o meu voto. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio –
Revisor, Maurício Faria e Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José
Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim
– Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO
CONSELHEIRO CORREGEDOR JOÃO ANTONIO – 1) TC 276/15-00 – Resmat Prestação
de Serviços de Higienização e Conservação Ltda. – Serviço Funerário do Município de São
Paulo – Representação em face do Pregão Eletrônico 69/SFMSP/2014, cujo objeto é a
contratação de empresa especializada na prestação de serviços técnicos de manutenção e
conservação a serem executados nas áreas externas (intramuros), sob o princípio da
sustentabilidade, dos cemitérios e do crematório do Município de São Paulo, com fornecimento
de mão de obra, insumos e equipamentos (Tramita em conjunto com os TCs 3.031/15-81,
3.032/15-44, 3.724/15-38, 3.839/15-50, 3.840/15-39, 4.676/15-22, 4.677/15-95, 4.678/15-58,
4.679/15-10, 2.882/16-24, 2.883/16-97, 2.884/16-50 e 3.245/16-66) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, pois presentes os
requisitos regimentais de admissibilidade, e, no mérito, considerando que a Origem promoveu as
devidas alterações no edital, em julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto.
Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após a adoção das providências previstas no
artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o arquivamento dos autos. Relatório e voto
englobados: v. TC 3.245/16-66. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –
Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José
Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim
– Presidente; a) João Antonio – Relator." 2) TC 3.031/15-81 – Absoluto Group Comércio e
Serviços Ltda. – Serviço Funerário do Município de São Paulo – Representação de 21/7/2015 em
face do Pregão Eletrônico 69/SFMSP/2014, cujo objeto é a contratação de empresa especializada
na prestação de serviços técnicos de manutenção e conservação a serem executados nas áreas
externas (intramuros), sob o princípio da sustentabilidade, dos cemitérios e do crematório do
Município de São Paulo, com fornecimento de mão de obra, insumos e equipamentos (Tramita
em conjunto com os TCs 276/15-00, 3.032/15-44, 3.724/15-38, 3.839/15-50, 3.840/15-39,
4.676/15-22, 4.677/15-95, 4.678/15-58, 4.679/15-10, 2.882/16-24, 2.883/16-97, 2.884/16-50 e
3.245/16-66) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
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São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da
representação, pois presentes os requisitos regimentais de admissibilidade, e, no mérito,
considerando que a Origem promoveu as devidas alterações no edital, em julgá-la prejudicada
pela perda superveniente do objeto. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após a
adoção das providências previstas no artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o
arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.245/16-66. Participaram do
julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator."
3) TC 3.032/15-44 – Via Nova Pavimentação e Construções Ltda. – Serviço Funerário do
Município de São Paulo – Representação em face do Pregão Eletrônico 69/SFMSP/2014, cujo
objeto é a contratação de empresa especializada na prestação de serviços técnicos de manutenção
e conservação a serem executados nas áreas externas (intramuros), sob o princípio da
sustentabilidade, dos cemitérios e do crematório do Município de São Paulo, com fornecimento
de mão de obra, insumos e equipamentos (Tramita em conjunto com os TCs 276/15-00,
3.031/15-81, 3.724/15-38, 3.839/15-50, 3.840/15-39, 4.676/15-22, 4.677/15-95, 4.678/15-58,
4.679/15-10, 2.882/16-24, 2.883/16-97, 2.884/16-50 e 3.245/16-66) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, pois presentes os
requisitos regimentais de admissibilidade, e, no mérito, considerando que a Origem promoveu as
devidas alterações no edital, em julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto.
Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após a adoção das providências previstas no
artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o arquivamento dos autos. Relatório e voto
englobados: v. TC 3.245/16-66. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –
Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José
Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim
– Presidente; a) João Antonio – Relator." 4) TC 3.724/15-38 – S.S. Construtora Comércio e
Serviços de Construção Civil Ltda. – Serviço Funerário do Município de São Paulo –
Representação de 01/10/2015 em face do Pregão Eletrônico 69/SFMSP/2014, cujo objeto é a
contratação de empresa especializada na prestação de serviços técnicos de manutenção e
conservação a serem executados nas áreas externas (intramuros), sob o princípio da
sustentabilidade, dos cemitérios e do crematório do Município de São Paulo, com fornecimento
de mão de obra, insumos e equipamentos (Tramita em conjunto com os TCs 276/15-00,
3.031/15-81, 3.032/15-44, 3.839/15-50, 3.840/15-39, 4.676/15-22, 4.677/15-95, 4.678/15-58,
4.679/15-10, 2.882/16-24, 2.883/16-97, 2.884/16-50 e 3.245/16-66) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, pois presentes os
requisitos regimentais de admissibilidade, e, no mérito, considerando que a Origem promoveu as
devidas alterações no edital, em julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto.
Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após a adoção das providências previstas no
artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o arquivamento dos autos. Relatório e voto
englobados: v. TC 3.245/16-66. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –
Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José
Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim
– Presidente; a) João Antonio – Relator." 5) TC 3.839/15-50 – Absoluto Group Comércio e
Serviços Ltda. – Serviço Funerário do Município de São Paulo – Representação de 30/9/2015 em
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face do Pregão Eletrônico 69/SFMSP/2014, cujo objeto é a contratação de empresa especializada
na prestação de serviços técnicos de manutenção e conservação a serem executados nas áreas
externas (intramuros), sob o princípio da sustentabilidade, dos cemitérios e do crematório do
Município de São Paulo, com fornecimento de mão de obra, insumos e equipamentos (Tramita
em conjunto com os TCs 276/15-00, 3.031/15-81, 3.032/15-44, 3.724/15-38, 3.840/15-39,
4.676/15-22, 4.677/15-95, 4.678/15-58, 4.679/15-10, 2.882/16-24, 2.883/16-97, 2.884/16-50 e
3.245/16-66) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da
representação, pois presentes os requisitos regimentais de admissibilidade, e, no mérito,
considerando que a Origem promoveu as devidas alterações no edital, em julgá-la prejudicada
pela perda superveniente do objeto. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após a
adoção das providências previstas no artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o
arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.245/16-66. Participaram do
julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator."
6) TC 3.840/15-39 – Matserv Comércio e Serviços Ltda.-EPP – Serviço Funerário do Município
de São Paulo – Representação de 30/9/2015 em face do Pregão Eletrônico 69/SFMSP/2014, cujo
objeto é a contratação de empresa especializada na prestação de serviços técnicos de manutenção
e conservação a serem executados nas áreas externas (intramuros), sob o princípio da
sustentabilidade, dos cemitérios e do crematório do Município de São Paulo, com fornecimento
de mão de obra, insumos e equipamentos (Tramita em conjunto com os TCs 276/15-00,
3.031/15-81, 3.032/15-44, 3.724/15-38, 3.839/15-50, 4.676/15-22, 4.677/15-95, 4.678/15-58,
4.679/15-10, 2.882/16-24, 2.883/16-97, 2.884/16-50 e 3.245/16-66) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, pois presentes os
requisitos regimentais de admissibilidade, e, no mérito, considerando que a Origem promoveu as
devidas alterações no edital, em julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto.
Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após a adoção das providências previstas no
artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o arquivamento dos autos. Relatório e voto
englobados: v. TC 3.245/16-66. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –
Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José
Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim
– Presidente; a) João Antonio – Relator." 7) TC 4.676/15-22 – Matserv Comércio de Serviços
Ltda.-ME – Serviço Funerário do Município de São Paulo – Representação de 2/12/2015 em face
do Pregão Eletrônico 69/SFMSP/2014, cujo objeto é a contratação de empresa especializada na
prestação de serviços técnicos de manutenção e conservação a serem executados nas áreas
externas (intramuros), sob o princípio da sustentabilidade, dos cemitérios e do crematório do
Município de São Paulo, com fornecimento de mão de obra, insumos e equipamentos (Tramita
em conjunto com os TCs 276/15-00, 3.031/15-81, 3.032/15-44, 3.724/15-38, 3.839/15-50,
3.840/15-39, 4.677/15-95, 4.678/15-58, 4.679/15-10, 2.882/16-24, 2.883/16-97, 2.884/16-50 e
3.245/16-66) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da
representação, pois presentes os requisitos regimentais de admissibilidade, e, no mérito,
considerando que a Origem promoveu as devidas alterações no edital, em julgá-la prejudicada
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pela perda superveniente do objeto. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após a
adoção das providências previstas no artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o
arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.245/16-66. Participaram do
julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator."
8) TC 4.677/15-95 – VEDJC Construtora Comércio e Serviços Ltda. – Serviço Funerário do
Município de São Paulo – Representação em face do Pregão Eletrônico 69/SFMSP/2014, cujo
objeto é a contratação de empresa especializada na prestação de serviços técnicos de manutenção
e conservação a serem executados nas áreas externas (intramuros), sob o princípio da
sustentabilidade, dos cemitérios e do crematório do Município de São Paulo, com fornecimento
de mão de obra, insumos e equipamentos (Tramita em conjunto com os TCs 276/15-00,
3.031/15-81, 3.032/15-44, 3.724/15-38, 3.839/15-50, 4.840/15-39, 4.676/15-22, 4.678/15-58,
4.679/15-10, 2.882/16-24, 2.883/16-97, 2.884/16-50 e 3.245/16-66) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, pois presentes os
requisitos regimentais de admissibilidade, e, no mérito, considerando que a Origem promoveu as
devidas alterações no edital, em julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto.
Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após a adoção das providências previstas no
artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o arquivamento dos autos. Relatório e voto
englobados: v. TC 3.245/16-66. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –
Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José
Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim
– Presidente; a) João Antonio – Relator." 9) TC 4.678/15-58 – S.S. Construtora Comércio e
Serviços de Construção Civil Ltda. – Serviço Funerário do Município de São Paulo –
Representação de 02/10/2015 em face do Pregão Eletrônico 69/SFMSP/2014, cujo objeto é a
contratação de empresa especializada na prestação de serviços técnicos de manutenção e
conservação a serem executados nas áreas externas (intramuros), sob o princípio da
sustentabilidade, dos cemitérios e do crematório do município de São Paulo, com fornecimento
de mão de obra, insumos e equipamentos (Tramita em conjunto com os TCs 276/15-00,
3.031/15-81, 3.032/15-44, 3.724/15-38, 3.839/15-50, 3.840/15-39, 4.676/15-22, 4.677/15-95,
4.679/15-10, 2.882/16-24, 2.883/16-97, 2.884/16-50 e 3.245/16-66) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, pois presentes os
requisitos regimentais de admissibilidade, e, no mérito, considerando que a Origem promoveu as
devidas alterações no edital, em julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto.
Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após a adoção das providências previstas no
artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o arquivamento dos autos. Relatório e voto
englobados: v. TC 3.245/16-66. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –
Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José
Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim
– Presidente; a) João Antonio – Relator." 10) TC 4.679/15-10 – Lógica Comércio e Serviços
Ltda. – EPP – Serviço Funerário do Município de São Paulo – Representação em face do Pregão
Eletrônico 69/SFMSP/2014, cujo objeto é a contratação de empresa especializada na prestação
de serviços técnicos de manutenção e conservação a serem executados nas áreas externas
(intramuros), sob o princípio da sustentabilidade, dos cemitérios e do crematório do Município
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de São Paulo, com fornecimento de mão de obra, insumos e equipamentos (Tramita em
conjunto com os TCs 276/15-00, 3.031/15-81, 3.032/15-44, 3.724/15-38, 3.839/15-50,
3.840/15-39, 4.676/15-22, 4.677/15-95, 4.678/15-58, 2.882/16-24, 2.883/16-97, 2.884/16-50
e 3.245/16-66) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator
o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município
de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
conhecer da representação, pois presentes os requisitos regimentais de admissibilidade, e, no
mérito, considerando que a Origem promoveu as devidas alterações no edital, em julgá-la
prejudicada pela perda superveniente do objeto. Acordam, afinal, à unanimidade, em
determinar, após a adoção das providências previstas no artigo 58 do Regimento Interno
desta Corte, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.245/16-66.
Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente;
a) João Antonio – Relator." 11) TC 2.882/16-24 – S.S. Construtora Comércio e Serviços de
Construção Civil Ltda. – ME – Serviço Funerário do Município de São Paulo –
Representação de 8/4/2016 em face do Pregão Eletrônico 69/SFMSP/2014, cujo objeto é a
contratação de empresa especializada na prestação de serviços técnicos de manutenção e
conservação a serem executados nas áreas externas (intramuros), sob o princípio da
sustentabilidade, dos cemitérios e do crematório do Município de São Paulo, com
fornecimento de mão de obra, insumos e equipamentos (Tramita em conjunto com os TCs
276/15-00, 3.031/15-81, 3.032/15-44, 3.724/15-38, 3.839/15-50, 3.840/15-39, 4.676/15-22,
4.677/15-95, 4.678/15-58, 4.679/15-10, 2.883/16-97, 2.884/16-50 e 3.245/16-66)
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro
João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da
representação, pois presentes os requisitos regimentais de admissibilidade, e, no mérito,
considerando que a Origem promoveu as devidas alterações no edital, em julgá-la
prejudicada pela perda superveniente do objeto. Acordam, afinal, à unanimidade, em
determinar, após a adoção das providências previstas no artigo 58 do Regimento Interno
desta Corte, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.245/16-66.
Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente;
a) João Antonio – Relator." 12) TC 2.883/16-97 – Secretaria, Patrimônio, Orçamento,
Consultoria, Gestão Pública e Empresarial Ltda. – Serviço Funerário do Município de São
Paulo – Representação em face do Pregão Eletrônico 69/SFMSP/2014, cujo objeto é a
contratação de empresa especializada na contratação de empresa especializada na prestação
de serviços técnicos de manutenção e conservação a serem executados nas áreas externas
(intramuros), sob o princípio da sustentabilidade, dos cemitérios e do crematório do
Município de São Paulo, com fornecimento de mão de obra, insumos e equipamentos
(Tramita em conjunto com os TCs 276/15-00, 3.031/15-81, 3.032/15-44, 3.724/15-38,
3.839/15-50, 3.840/15-39, 4.676/15-22, 4.677/15-95, 4.678/15-58, 4.679/15-10, 2.882/16-24,
2.884/16-50 e 3.245/16-66) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos
quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas
do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do
TRIBUNAL DE CONTAS DO
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Relator, em conhecer da representação, pois presentes os requisitos regimentais de
admissibilidade, e, no mérito, considerando que a Origem promoveu as devidas alterações no
edital, em julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto. Acordam, afinal, à
unanimidade, em determinar, após a adoção das providências previstas no artigo 58 do
Regimento Interno desta Corte, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v.
TC 3.245/16-66. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor,
Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José
Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto
Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator." 13) TC 2.884/16-50 – Matserv Comércio
e Serviços Ltda.-EPP – Serviço Funerário do Município de São Paulo – Representação de
7/4/2015 em face do Pregão Eletrônico 69/SFMSP/2014, cujo objeto é a contratação de
empresa especializada na prestação de serviços técnicos de manutenção e conservação a
serem executados nas áreas externas (intramuros), sob o princípio da sustentabilidade, dos
cemitérios e do crematório do Município de São Paulo, com fornecimento de mão de obra,
insumos e equipamentos (FCCF) (Tramita em conjunto com os TCs 276/15-00, 3.031/15-81,
3.032/15-44, 3.724/15-38, 3.839/15-50, 3.840/15-39, 4.676/15-22, 4.677/15-95, 4.678/15-58,
4.679/15-10, 2.882/16-24, 2.883/16-97 e 3.245/16-66) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e
discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, pois
presentes os requisitos regimentais de admissibilidade, e, no mérito, considerando que a
Origem promoveu as devidas alterações no edital, em julgá-la prejudicada pela perda
superveniente do objeto. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após a adoção das
providências previstas no artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o arquivamento dos
autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.245/16-66. Participaram do julgamento os
Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o
Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, 19 de outubro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) João Antonio –
Relator." 14) TC 3.245/16-66 – Veloso Comércio de Materiais para Construção e Serviços
Ltda.-ME – Serviço Funerário do Município de São Paulo – Representação em face do
Pregão Eletrônico 69/SFMSP/2014, cujo objeto é a contratação de empresa especializada na
prestação de serviços técnicos de manutenção e conservação a serem executados nas áreas
externas (intramuros), sob o princípio da sustentabilidade, dos cemitérios e do crematório do
Município de São Paulo, com fornecimento de mão de obra, insumos e equipamentos
(Tramita em conjunto com os TCs 276/15-00, 3.031/15-81, 3.032/15-44, 3.724/15-38,
3.839/15-50, 3.840/15-39, 4.676/15-22, 4.677/15-95, 4.678/15-58, 4.679/15-10, 2.882/16-24,
2.883/16-97 e 2.884/16-50) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos
quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas
do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do
Relator, em conhecer da representação, pois presentes os requisitos regimentais de
admissibilidade, e, no mérito, considerando que a Origem promoveu as devidas alterações no
edital, em julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto. Acordam, afinal, à
unanimidade, em determinar, após a adoção das providências previstas no artigo 58 do
Regimento Interno desta Corte, o arquivamento dos autos. Relatório englobado: Cuidam-se,
nestes autos, de Representações interpostas contra o Edital do Pregão Eletrônico
069/SFMSP/2014, do Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP, cujo objeto é
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a prestação de serviços técnicos de manutenção e conservação a serem executados nas áreas
externas dos cemitérios e crematório do Município de São Paulo, com fornecimento de mão
de obra, insumos e equipamentos. Em razão da conexão do objeto e identidade da parte
passiva – o Serviço Funerário do Município, os TCs serão julgados em conjunto. TC
276.15.00 Representação formulada por RESMAT – Prestação de Serviços de Higienização e
Conservação Ltda. em face do referido Edital. O representante impugna o certame devido às
exigências de: 1) visita técnica nas unidades constantes dos lotes cemiteriais que o licitante
ofertar proposta, pois restringe o caráter competitivo da licitação e é incompatível com o
pregão (item 3.11 do edital – fls. 15/16); 2) atestado/certidão em nome da licitante fornecido
por pessoa jurídica de direito público que comprove não existirem pendências jurídico-
administrativas junto aos órgãos ambientais do Município, Estado e União (item 5.4.b do
edital – fl. 18). A Equipe de Fiscalização, às fls. 76/81, manifestou-se pela procedência do
item 1, em razão dos prazos e condições do agendamento da visita técnica e, quanto o item 2,
disse que com os esclarecimentos prestados e a alteração proposta, com a possibilidade de o
licitante apresentar Declaração de Regularidade Ambiental, o que sanaria a impugnação
formulada. A AJCE, às fls. 83/87, sugeriu a adequação dos prazos e das condições do
agendamento, a fim de que o procedimento não restringisse a ampla participação dos
licitantes. A Origem, às fls. 92/98, noticiou a adequação proposta por esta Corte, juntando
cópias que comprovam o alegado. A AJCE, em nova manifestação de fls. 103/107, entendeu
que as modificações realizadas não eliminaram a divergência de entendimento entre a
Especializada e a Origem referente aos prazos e condições das visitas técnicas, considerando,
ainda, parcialmente procedente a Representação. Novamente oficiado, o Serviço Funerário
do Município de São Paulo – SFMSP encaminhou nova alteração editalícia, conforme fls.
109/110, a qual, após analisada pela SFC, fls. 111/113, concluiu que as discussões quanto à
exigência de certidão e prazos para a visita técnica deixaram de existir. A Procuradoria da
Fazenda Municipal, às fls. 118/119, acompanhou o entendimento expressado pela Auditoria,
ponderando que o presente processo perdeu o seu objeto, após as modificações promovidas
pela Origem. A Origem, fls. 121/133, juntou nova documentação para comprovar que foram
atendidas as recomendações do Egrégio Tribunal de Contas do Município e retirada a
exigência da visita técnica e das certidões ambientais. Por seu turno, a Secretaria Geral
opinou pelo não conhecimento da Representação interposta pela Resmat Prestação de Serviço
de Higienização e Conservação Ltda., em virtude desta não estar, de acordo com seu
Contrato Social, devidamente representada e, no mérito pela perda superveniente de objeto
dos itens 1 e 2, referentes ao Pregão 69/2014 do Serviço Funerário do Município de São
Paulo – SFMSP, em razão das alterações promovidas pela Origem. TC 3.031.15.81 Trata o
presente de Representação formulada pela empresa Absolut Group Comércio e Serviços
Ltda., em face do referido Pregão Eletrônico. Em síntese, a Representante alega que: 1 - há
divergências entre os Anexos I e II – A; 2 - que o edital é confuso quanto aos parâmetros para
elaboração da proposta. A AJCE, às fls. 136/139, manifestou-se pelo conhecimento da
Representação, porém, dada a peculiaridade técnica dos apontamentos, sugeriu o envio
prévio da presente à Auditoria para manifestação. A Subsecretaria de Fiscalização e
Controle, às fls. fls. 146/148, opinou pela improcedência do primeiro item e pela procedência
do segundo. Por ordem do Nobre Conselheiro Relator, a Origem foi devidamente oficiada,
conforme fls. 150, e apresentou as suas justificativas às fls. 154/170, dando conta que
promoveu as alterações com vistas a sanar os apontamentos indicados pela Representante. A
SFC, em manifestação de fls. 183/185, mesmo diante das modificações efetuadas pelo
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Serviço Funerário do Município, ratificou o entendimento pela procedência quanto o item 2.
A Origem foi novamente oficiada, retornando com a informação de que as providências
foram postas em ordem no Edital em análise. A Origem, às fls. 208/219, trouxe aos autos
cópias das respostas e esclarecimentos elaborados pela Comissão Permanente de Licitação
01, daquela Autarquia, as quais, entretanto, não serviram para alterar as conclusões anteriores
da Equipe de Auditoria, conforme manifestação de fls. 221/223. Por outro lado, a AJCE, às
fls. 225/227, e a Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, às fls. 385/391, opinaram pelo
conhecimento da Representação e, no mérito, pela improcedência quanto à suposta
divergência entre os Anexos do Edital, e prejudicada quanto à suposta ausência de
parâmetros para formulação das propostas. A Secretaria Geral, em despacho saneador,
destacou que encontram-se presentes os elementos indispensáveis para a propositura e
recebimento da Representação, devendo a mesma ter seu normal processamento e
conhecimento. No mérito, segundo a SG, a Representação, inicialmente, mostrou-se
procedente. Entretanto, conforme se comprova da análise dos autos, a Origem realizou
alterações no Edital que sanaram uma das irregularidades trazidas. A outra infringência se
mostrou improcedente. Ao final, a SG concluiu pelo conhecimento da Representação
interposta pela Absolut Group Comércio e Serviços Ltda. em face do Edital de Pregão
Eletrônico 069/2014, do SFMSP, haja vista preencher os requisitos de admissibilidade, e, no
Mérito pela perda de objeto do item 2 (que o edital é confuso quanto aos parâmetros para
elaboração da proposta) e pela improcedência do item 1 (há divergências entre os Anexos I e
II – A). TC 3.032.15.44 O presente TC trata da Representação formulada pela Via Nova
Pavimentação e Construções Ltda. em face de Pregão Eletrônico 069/2014/SFMSP. A
Representante alega, em síntese, que: "(i) as disposições do item 5.5 – Qualificação Técnica e
Ambiental, alíneas "d" e "e", são descabidas, por não constarem de previsões normativas e
que (ii) o Item 7.16, letra "e" é restritivo. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle, às fls.
fls. 146/148, opinou pela improcedência do primeiro item e pela procedência do segundo. Por
ordem deste Conselheiro Relator, às fls. 76, a Origem foi devidamente oficiada, apresentando
suas justificativas às fls. 81/112. Na oportunidade, informou que adotava as diretrizes para a
promoção dos princípios de proteção ambiental e de sustentabilidade dentro do município de
São Paulo. Por esta razão, a exigência da Qualificação Técnica Ambiental presente nas
alíneas 'd' e 'e'. A SFC, às fls. 114/117, manifestou-se pela improcedência do item 1 e
demonstrou o entendimento de procedência quanto o item 2. Porém, conforme esclarecido
posteriormente pela Origem, fls. 122/123, o texto combatido foi suprimido do Edital,
sanando, assim, o questionamento. A AJCE, às fls. 125/129, e a Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM, às fls. 132, opinaram pelo conhecimento da Representação e, no mérito,
pela improcedência, quanto o item 1, e prejudicada, quanto o item 2. A Secretaria Geral, em
despacho saneador, destacou que encontram-se presentes os elementos indispensáveis para a
propositura e recebimento da Representação em apreço, devendo a mesma ter seu normal
processamento e conhecimento. No mérito, a Representação, inicialmente, se mostrou
improcedente quanto ao primeiro apontamento, pois, assim como já relatado por todos os
Órgãos Técnicos desta Corte, a substituição de Atestados e Certidões por Declaração de
Regularidade Ambiental não macula o Certame. Nesse sentido, reiterou a Manifestação da
Assessoria Jurídica de Controle Externo que concluiu "(...) verifica-se que na impossibilidade
de a licitante apresentar Atestados ou Certidões para comprovação da Regularidade
Ambiental, deverá apresentar "Declaração de Regularidade Ambiental, razão pela qual,
entendemos, s.m.j., que a exigência em questão não restringe a competitividade do certame".
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Em relação ao segundo ponto, destacou que a Origem suprimiu o texto da letra "e.1" do item
7.16.1 do Edital, deixando de impor caráter restritivo ao Certame. Assim, concluiu que a
supressão promovida pelo Serviço Funerário do Município de São Paulo foi suficiente para
configurar o saneamento da suposta irregularidade, ocorrendo a perda do objeto do item 2 da
Representação. Ao final, opinou pelo conhecimento da Representação interposta pela Via
Nova Pavimentação e Construções Ltda. em face do Pregão Eletrônico 069/2014, do Serviço
Funerário do Município de São Paulo – SFMSP, haja vista preencher os requisitos de
admissibilidade e, no Mérito pela perda de objeto em relação ao item 2 e pela improcedência
em relação ao item 1. TC 3.724.15.38 Trata o presente TC de Representação formulada pela
S.S. Construtora Comércio e Serviços de Construção Civil Ltda., em face de Pregão 69/2014.
Em síntese, a Representante alega que: 1) a exigência contida no item 5.5, "d" e "e" do Edital
é exigência absolutamente ilegal, pois afronta as normas que regem o procedimento
licitatório e 2) o percentual de multa sobre o valor total do contrato previsto na cláusula nona
do Termo de Contrato não é justa nem razoável. A Assessoria Jurídica de Controle Externo,
em análise inicial de fls. 135/138, opinou pelo conhecimento da Representação, vez que
preenchidos os requisitos de admissibilidade, e, no mérito, pela sua total improcedência. Por
ordem deste Conselheiro Relator, a Origem foi devidamente oficiada, às fls. 142,
apresentando as suas justificativas às fls. 147/215, informando, ainda, que promoveu
alterações no Edital em decorrência de outras Representações. A Assessoria Jurídica, às fls.
218/220, reiterou sua conclusão anterior opinando pela improcedência da Representação.
Após a Origem proceder a juntada de novos esclarecimentos e documentos, fls. 230/236, a
SFC, às fls. 237/239, a AJCE, fls. 241/243, e a Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, às
fls. 247/248, manifestaram-se pela sua improcedência. Em despacho saneador, a SG opinou
pelo conhecimento da Representação interposta pela S.S. Construtora Comércio e Serviços
de Construção Civil Ltda., por preencher os requisitos de admissibilidade e, no mérito, pela
perda de objeto em relação ao item 2, e pela improcedência em relação ao item 1. TC
3.839.15.50 Trata o TC de Representação formulada pela Absolut Group Comércio e
Serviços Ltda. em face do referido Pregão Eletrônico 69/2014. Em síntese, a Representante
alega: 1) Ilegalidade da ausência de divulgação do valor estimado da contratação no edital; 2)
Qualificação econômico-financeira em desconformidade com o § 3º do artigo 31 da Lei
8.666/93 (item 5.4, "g", do edital); 3) Exigência ilegal de habilitação (item 7.16, "c", do
edital); 4) Exigência ilegal na fase de habilitação – qualificação ambiental (itens 5.5 "d" e
"e", do edital); e, 5) Ausência de elementos imprescindíveis no edital para a perfeita
elaboração da proposta de preços. Em análise inicial, a Assessoria Jurídica de Controle
Externo, às fls. 140/144, opinou pelo conhecimento da Representação e pela sua procedência
parcial. Por ordem deste Conselheiro Relator, a Origem foi devidamente oficiada,
apresentando suas justificativas às fls. 152/156, nas quais informou que promoveu as
alterações no Edital com vistas a sanar os apontamentos indicados pela Representante. A
Assessoria Jurídica, em parecer de fls. 159/161, concluiu que o item 3, dado inicialmente
como procedente, apesar das mudanças promovidas pela Origem, ainda permanecia irregular.
Novamente intimado, o Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP, às fls.
171/182, apresentou novas justificativas e documentação, alegando, inclusive, que as
questões ainda não superadas pela AJCE foram consideradas sanadas no TC 276-15.00. A
SFC, às fls. 184/187, entendeu que com as modificações efetuadas pela Origem, nos dois
itens inicialmente considerados procedentes, itens 3 e 5, as impropriedades foram sanadas.
Devolvidos os autos à AJCE e, posteriormente encaminhados à Procuradoria da Fazenda
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Municipal – PFM, fls. 196, estas opinaram pelo conhecimento da Representação e, no mérito,
pela improcedência em relação aos itens 1, 2 e 4, e prejudicada quanto aos itens 3 e 5, face às
modificações promovidas no Edital pelo SFMSP. Em despacho saneador, a SG opinou pelo
conhecimento da Representação interposta pela Absolut Group Comércio e Serviços Ltda.,
em face Edital de Pregão Eletrônico 069/2014, do Serviço Funerário do Município de São
Paulo – SFMSP, haja vista preencher os requisitos de admissibilidade e, no mérito pela perda
superveniente de objeto em relação aos itens 3 e 5, e pela improcedência em relação aos itens
1, 2 e 4, tendo por base as conclusões dos demais Órgãos preopinantes desta Corte. TC
3.840.15.39 Trata o presente TC de Representação formulada pela Matserv Comércio e
Serviço Ltda – EPP, em face do referido Edital de Pregão Eletrônico. Em síntese, a
Representante alega: falta de publicidade e transparência no processo licitatório e graves
omissões do termo de referência, afirmando que o Edital se cala acerca dos equipamentos que
serão utilizados na prestação dos serviços; não estabelece parâmetros para aferir o valor hora
de cada equipamento; e não possui composições para formação dos valores das equipes e de
todos os equipamentos, insumos e mão de obra extras que estão no Termo de Referência. Por
ordem deste Conselheiro Relator, a Assessoria Jurídica de Controle Externo, realizou
primeira análise da inicial, opinando pelo seu conhecimento e procedência. A Origem foi
devidamente intimada a apresentar esclarecimentos sobre os pontos levantados na
Representação, considerados procedentes pela Assessoria Jurídica de Controle Externo.
Assim o SFMSP apresentou os esclarecimentos de fls. 145/214, justificando os apontamentos
e apresentando providências com vistas à alteração no texto do Edital. Em nova análise, a
Assessoria Jurídica, às fls. 217/219, entendeu que permaneciam procedentes os pedidos
referentes à falta de qualificação mínima dos equipamentos a serem utilizados na execução
do serviço e à ausência de detalhamento da Planilha de Composição de Custos. Novamente
oficiada, a Origem apresentou a resposta da Comissão Permanente de Licitação, o Modelo de
Planilha de Composição de Custo de mão de obra e estimativa de
Equipamentos/Máquinas/Insumos/Veículos, por Lote. A SFC, às fls. 249/251, reconheceu a
procedência dos pedidos iniciais da Representação, mas ressaltou que a questão foi superada
com as alterações propostas pela Origem no Edital. Em nova manifestação, a Assessoria
Jurídica de Controle Externo, fls. 253/255, e a Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM,
fls. 259, opinaram pela perda do objeto da presente Representação, diante das alterações
promovidas no Edital pela Origem. A Secretaria Geral, em despacho saneador, opinou pelo
conhecimento da Representação interposta pela Matserv Comércio e Serviço Ltda. – EPP,
haja vista preencher os requisitos de admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la prejudicada,
em virtude do saneamento das irregularidades trazidas na Inicial, referentes ao Edital do
Pregão 69/2014, em conformidade com as conclusões dos demais Órgãos preopinantes desta
Corte. TC 4.676.15.22 Trata o presente de Representação formulada pela MATSERV
Comércio e Serviços Ltda.-EPP, em face do referido Pregão Presencial 69/2014. Em síntese,
a Representante alega que: 1) a Administração não respondeu à sua impugnação ao Edital,
ignorando-a e republicando o instrumento convocatório em 20.11.2015, sem quaisquer
correções ou esclarecimentos no que se referia aos pontos por ela questionados, e 2) há
graves omissões no termo de referência – ausência de critérios básicos, para definir as
composições das equipes, dos serviços de descarte, dos insumos, dos equipamentos, da água
a ser utilizada, da remuneração da equipe de compostagem. Submetida à análise inicial pela
AJCE, às fls. 154/155, esta opinou pelo conhecimento da Representação e, no mérito,
entendeu necessária a oitiva da Origem antes de emitir um Parecer conclusivo, haja vista a
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existência de apontamentos de ordem técnica que dependem de melhores esclarecimentos.
Por ordem deste Conselheiro Relator, a Origem foi oficiada, sendo que apresentou a sua
resposta às fls. 159/162, afirmando que a Representação tem conteúdo protelatório e que
haveria republicação do Edital com as devidas correções. A SFC, em análise de fls. 173/175,
concluiu que a Representação seria procedente, tendo, entretanto, o tópico referente aos
equipamentos (Estimativa de equipamentos/máquinas/insumos/veículo, por lote) encontram-
se discriminados, superando esse apontamento. A Assessoria Jurídica, às fls. 177/180,
acompanhou a Especializada, opinando, entretanto, pela perda de objeto do item indicado
acima e pela improcedência do quesito relativo à falta de resposta quanto à Impugnação da
Representante em outra Representação, haja vista o SFMSP ter prestado todos os
esclarecimentos que lhe foram indagados. A Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, às
fls. 184/185, igualmente, opinou pelo conhecimento da Representação e, no mérito, pela sua
improcedência relativa ao possível não atendimento às impugnações anteriores, feitas pela
Representante, e pela perda do objeto no quesito relativo à alegada omissão no Termo de
Referência. A Secretaria Geral, em parecer saneador, concluiu que se encontram presentes os
elementos indispensáveis para a propositura e recebimento da Representação em apreço,
devendo a mesma ter seu normal processamento e conhecimento. No mérito, a SG
acompanhou as conclusões dos demais Órgãos Técnicos desta Corte, os quais demonstraram
que os apontamentos apresentados pela Representante foram superados ou, ainda, justificados
pela Origem. Ao final, concluiu pela sua improcedência. TC 4.677.15.95 Trata o presente TC
de Representação formulada pela VEDJC Construtora Comércio e Serviços Ltda.-ME em
face do referido Pregão Eletrônico 69/2014. Em síntese, a Representante alega que: 1) o item
2.2 do Anexo I do Edital estabelece que os serviços serão prestados de segunda à sexta-feira
e o item 2.9 estabelece que haverá prestação dos serviços também aos sábados; 2) é ilegal a
exigência contida no item 5, "d" e "e", do Anexo I do Edital (certidões ambientais); 3) Após
vistoria técnica, verifica-se que as equipes indicadas no item 5 do Anexo I do Edital não são
suficientes para a execução dos serviços, tendo em vista que, atualmente, as equipes
presentes nas unidades retratam, em média, o dobro de funcionários do previsto; 4) O critério
de julgamento não é claro para fins de elaboração de proposta comercial, bem como não
existe no Edital planilha constando estimativa de quantidade; e, 5) Há necessidade de
esclarecimento e definição da especificação do serviço – elencados nos itens II. 5 a II.30 da
Inicial. Submetida à análise inicial pela AJCE, às fls. 160/162, aquela Especializada opinou
pelo conhecimento da Representação e, no mérito, entendeu necessária a oitiva da Origem
antes de emitir um Parecer conclusivo, haja vista a existência de apontamentos de ordem
técnica que dependem de melhores esclarecimentos. Por ordem deste Conselheiro Relator, a
Origem foi oficiada, apresentando sua resposta, às fls. 174/197, onde afirmou que a
Representação tem conteúdo protelatório, pois retomam questões já superadas ou questões
não razoáveis. A SFC, em Relatório de fls. 200/202, concluiu, ao final, que foram superados
os apontamentos 1, 4 e 26; que são improcedentes os apontamentos 2, 3, 14, 20, 15, 16 e 17;
e, que os itens 5 a 13, 18, 19, 21 a 25, 27 a 30 foram devidamente esclarecidos pela Origem.
Em nova manifestação, a AJCE, às fls. 204/207, acompanhou a Especializada, opinando pela
perda de objeto dos itens indicados e pela improcedência dos demais. A Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM, às fls. 211, acompanhou as conclusões da AJCE, ressaltando que
a Origem acolheu as recomendações propostas em outras Representações, de onde concluiu
pela sua improcedência. Em parecer saneador, a Secretaria Geral concluiu que se encontram
presentes os elementos indispensáveis para a propositura e recebimento da Representação,
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devendo a mesma ter seu normal processamento e conhecimento. No mérito, a SG entendeu
que a Representação se mostrou improcedente, pois, assim como já relatado, todos os Órgãos
Técnicos desta Egrégia Corte de Contas, bem como a Municipalidade e a Procuradoria da
Fazenda Municipal, demonstraram que os apontamentos foram superados ou ainda
justificados. Nesse sentido, a SG produziu longo arrazoado sobre as conclusões dos Órgãos
Técnicos: "Com relação à primeira dúvida encontrada, sobre a contradição entre o Edital e o
Anexo I, onde estipulam, respectivamente, que os serviços devem ser prestados somente de
segunda a sexta e, no outro, inclusive aos sábados, a Origem informou que no sábado
também haverá prestação semanal, e que já foram feitas as alterações necessárias para
equacionar a divergência entre o item 2.2 e item 2.9 do Anexo I. O segundo questionamento
é sobre a suposta ilegalidade da exigência contida no item 5.5, letras "d" e "e", do Anexo I do
Edital. Nesse ponto cumpre destacar a contundente Manifestação da Assessoria Jurídica de
Controle Externo, que diz: Permito-me apenas registrar a questão jurídica do item 2, tendo
em vista o entendimento desta Assessoria Jurídica no sentido de que a exigência de certidão
ambiental não restringiria a competição, já que seria possível substituir por "Declaração de
Regularidade Ambiental", a ser firmada pela própria licitante. Ainda, a respeito do tópico
acima, há de se destacar que o mesmo já foi analisado e considerado improcedente nos
seguintes TCs 276.15-00, 3.032.15-44, 4.678.15-58, 3.724/15-38 e 4.679/15-10. Outro ponto
combatido é com relação às equipes indicadas no item 5 do Anexo I do Edital não serem,
supostamente, suficientes para a execução dos serviços, sendo que a Origem, contrariando a
alegação da Representante, afirmou que os números de equipe foram estimados e
representam a necessidade da Autarquia. Sobre o critério de julgamento não ser claro para
fins de elaboração de proposta comercial e não existir no Edital planilha com estimativa de
quantidade, a Equipe de Fiscalização atesta que a Municipalidade procedeu às devidas
alterações que sanaram o apontamento, conforme sua manifestação, a seguir, sobre a
justificativa da Origem: A Origem esclarece que foi feita nova elaboração de medição, por
unidade, e que para a elaboração da proposta tem-se a somatória da estimativa de unidades
arbóreas com os serviços, conforme consta nos Anexos XI (fls. 196/197) e Anexo XI, "A"
(fls. 198/199). Ambos os Anexos estão conjugados no Anexo II (Modelo de Proposta
Comercial) e formam os elementos necessários para a elaboração das propostas das licitantes
partícipes do pregão. Item 14, a Representante, também, requereu que o item 3.18 do Anexo I
fosse revisto para deixar claro quais das partes celebrantes arcarão com os custos do
transporte dos resíduos quando as Centrais de Compostagem recusarem a realização do
serviço, porém, será responsabilidade da contratada viabilizar a gestão dos resíduos
orgânicos, inclusive as Centrais Internas de Compostagem (CICs). A Origem informou,
ainda, itens 15, 16 e 17, que o container, o triturador de galhos e os sacos de lixo fazem parte
da composição de custos da licitante, bem como, item 20, que "os serviços deverão estar sob
a responsabilidade técnica de profissional de nível superior em áreas correlatas ao objeto
contratado (engenharia, agronômica, biologia, engenharia florestal), com registro junto ao
conselho regional corresponde, conforme legislação vigente". Por fim, a respeito dos itens
restantes, assim se manifestou a Equipe de Auditoria: 5 a 13, 18, 19, 21 a 25, 27 a 30 -
Considerando que nestes tópicos a Representante não apontou impropriedades, mas tão
somente requereu esclarecimentos (o que, salvo melhor juízo, deveria ter sido feito
diretamente à Administração), entendemos que são questões que não devem integrar o mérito
da Representação. Assim, acompanhando os dizeres da Secretaria de Fiscalização e Controle,
podemos afirmar que, com base nas manifestações e esclarecimentos da Origem, nos
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documentos colacionados aos autos e na retificação realizada no edital, concluímos que
foram superados os apontamentos 1, 4 e 26, que são improcedentes os apontamentos 2, 3, 14,
20, 15, 16 e 17 e que os itens 5 a 13, 18, 19, 21 a 25, 27 a 30 foram esclarecidos pela Origem.
Em síntese, a SG opinou pelo conhecimento da Representação e, no seu mérito, pela sua
improcedência. TC 4.678.15.58 Trata o presente de Representação formulada pela S. S.
Construtora Comércio e Serviços de Construção Civil Ltda. em face do referido Pregão
Eletrônico 69/2014. Em síntese, a Representante alega: 1) afronta aos princípios da isonomia
e razoabilidade, afirmando que as disposições do item 5.5 – Qualificação Técnica e
Ambiental, alíneas "d" e "e", são descabidas, por não constarem de previsões normativas e, 2)
sobre a aplicação de penalidade. Submetido à análise inicial pela AJCE, aquela Especializada
opinou pelo conhecimento da Representação e, no mérito, pela sua procedência parcial. Por
ordem deste Conselheiro Relator, a Origem foi oficiada, sendo que apresentou seus
esclarecimentos às fls. 163/170, afirmando que o apontamento impugnado encontra-se
superado, pois a solicitação de apresentação de declaração de regularidade ambiental não
configura restrição ao procedimento licitatório. A SFC, em manifestação de fls. 172/174,
igualmente considerou que os atestados podem ser substituídos por declaração do licitante e
que essa exigência não restringe a competitividade, conforme já foi analisado e concluído
como improcedente nos TCs 276.15-00 e 3.724.15-38, e que a multa prevista não é
desproporcional. Em nova manifestação, a Assessoria Jurídica, às fls. 176/178, opinou pelo
recebimento da Representação e pela sua improcedência, inclusive com a perda
superveniente de objeto de um dos itens. A Procuradoria da Fazenda Municipal, em
manifestação de fls. 187, amparada nos esclarecimentos e justificativas colacionadas pela
Origem e no posicionamento da AJCE, requereu que a presente Representação fosse julgada
totalmente improcedente. Em manifestação saneadora, a Secretaria Geral observou que a
Representante já havia intentado outra representação em face do mesmo Edital e na qual
alegou as mesmas razões da presente. Desta forma, opinou pelo não conhecimento da
Representação interposta pela S. S. Construtora Comércio e Serviços de Construção Civil
Ltda. em face do Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP, haja vista a
litispendência arguida em matéria preliminar. Caso assim não entenda o Conselheiro Relator,
a SG propõe, quanto ao mérito, julgá-la improcedente em virtude da inexistência das
irregularidades sobre a apresentação de Declaração de Regularidade Ambiental e pela perda
de objeto com relação ao cálculo de eventual multa, referente ao Pregão Eletrônico 69/2014.
TC 4.679.15.10 Trata-se, nestes autos, da Representação formulada pela Lógica Comércio e
Serviços Ltda. – EPP em face do referido Pregão Eletrônico 69/2014. Em síntese, a
Representante alega afronta aos princípios da isonomia e razoabilidade, afirmando que as
disposições do item 5.5 – Qualificação Técnica e Ambiental, alíneas "d" e "e", são
descabidas, por não constarem de previsões normativas. Encaminhados os autos à Assessoria
Jurídica de Controle Externo, para análise preliminar, fls. 161/162, aquela Especializada
opinou pelo conhecimento da Representação e, no mérito, pela improcedência, em vista de
não vislumbrar restritividade à competição. Por ordem deste Conselheiro Relator, a Origem
foi oficiada, e, às fls. 166 e 168, apresentou a sua resposta, afirmando que a questão encontra-
se superada, pois a solicitação de apresentação de declaração de regularidade ambiental não
configura restrição ao procedimento licitatório. A SFC, em Relatório de fls. 178/179,
igualmente considerou que os atestados podem ser substituídos por declaração do licitante e
que essa exigência não restringe a competitividade, conforme já foi analisado e concluído
como improcedente nos TCs 276/15-00, 3.032/15-44 e 4.678/15-58. Em nova manifestação,
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a AJCE, às fls. 181/183, ratificou seu Parecer anterior e opinou pelo recebimento da
Representação e pela sua improcedência. A Procuradoria da Fazenda Municipal, às fls. 187,
amparada nos esclarecimentos e justificativas colacionadas pela Origem e no posicionamento
da Assessoria Jurídica, requereu que a presente Representação fosse julgada totalmente
improcedente. Em manifestação saneadora, a Secretaria Geral, com base nas conclusões dos
Órgãos Preopinantes, concluiu pelo conhecimento da Representação interposta pela Lógica
Comércio e Serviços Ltda. – EPP em face do Serviço Funerário do Município de São Paulo –
SFMSP, haja vista preencher os requisitos de admissibilidade, e, no Mérito, em julgá-la
improcedente em virtude da inexistência das irregularidades trazidas na Inicial, referente ao
Pregão Eletrônico 69/2014. TC 2.882.16.24 Trata o presente TC da Representação formulada
pela S. S. Construtora Comércio e Serviços de Construção Civil Ltda. – ME em face do
referido Pregão Eletrônico 69/2014. Em síntese, a Representante requer o deferimento da
exordial com o fim de alterar as Cláusulas e Anexos impugnados, bem como eliminar a
previsão de que a ausência de qualificação técnica e ambiental, conforme prevista em lei, não
venha a condicionar a participação no certame. Em análise inicial, a AJCE, às fls. 147/149,
observou que a Inicial não foi suficientemente clara e inteligível. Porém, diante do
formalismo moderado que caracteriza o processo administrativo, entendeu possível o
conhecimento da Representação, fazendo a seguinte observação: "No caso em exame,
conquanto não estejam claramente deduzidos o pedido e a causa de pedir, o que faz cogitar-se
de inépcia da petição inicial, parece-me possível extrair que a Representante busca
questionar, em apertada síntese, (i) o quantitativo exigido para efeito de qualificação técnica,
pois teria sido elevado de 20% (conforme versões anteriores do instrumento convocatório)
para 50%; (ii) a necessidade de que empresas de outros estados da Federação providenciem
registro no CREA ou CRBio-01 do Estado de São Paulo; e (iii) a previsão de exigência de
natureza ambiental, diante da falta de especificação quanto aos responsáveis técnicos pelo
serviço." Em manifestação de fls. 152/155, este Relator demonstrou que a Origem promoveu
as alterações com vistas a sanar os apontamentos tidos como procedentes pela Assessoria
Jurídica, motivo que poderia indicar que estaria prejudicada a presente Representação. A
Origem, às fls. 161/310, acolhendo as alegações da impugnante, conforme anunciado,
apresentou, junto com as suas justificativas, o novo Edital com as modificações objeto das
impugnações. Em nova manifestação, a AJCE, às fls. 314/317, destacou que, com as
modificações do texto editalício, ocorreu a perda superveniente dos dois primeiros itens
objetos da Representação e, com relação ao terceiro item, este se mostrou improcedente. A
Procuradoria da Fazenda Municipal, às fls. 321/322, igualmente, opinou no sentido de que a
Representação seja julgada prejudicada, pela perda superveniente do objeto, em relação aos
dois primeiros apontamentos e improcedência em relação ao terceiro item impugnado. Em
despacho saneador, a SG destacou que a Representação preenche os requisitos de
admissibilidade, nos termos do art. 55 do RI desta Corte, devendo ser conhecida. Em relação
ao mérito, ponderou: "No mérito, a Representação, inicialmente, se mostrou procedente, em
dois aspectos. Sobre o primeiro ponto, a Origem, levando em consideração a Súmula 24 do
Tribunal de Contas do Estado de São Paulo – TCE/SP e acatando a sugestão desta Egrégia
Corte de Contas, alterou os índices de 50% para 30% para a comprovação da capacidade
técnica de execução. Sanando, assim, a irregularidade. Com relação ao item 2, o Serviço
Funerário do Município de São Paulo - SFMSP por vislumbrar razão parcial à Representante,
constatando omissão, por erro material, na definição dos profissionais admitidos como
Responsáveis Técnicos, incluiu a hipótese de profissional que esteja registrado em jurisdição
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diversa do Estado de São Paulo. Por fim, referente ao item, ficou demonstrado que a
substituição de Atestados e Certidões por Declaração de Regularidade Ambiental não macula
o Certame. (...) Por todo o exposto, opino, s.m.j., pelo conhecimento da Representação
interposta pela S. S. Construtora Comércio e Serviços de Construção Civil Ltda. – ME em
face do Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP, haja vista preencher os
requisitos de admissibilidade, e, no Mérito pela perda de objeto sobre os itens I e II e pela
improcedência do item III, referente o Pregão 69/2014, cujo objeto é a prestação de serviços
técnicos de manutenção e conservação a serem executados nas áreas externas (intramuros)
dos cemitérios e do crematório do Município de São Paulo, com fornecimento de mão de
obra, insumos e equipamentos." Portanto, concluiu pela perda superveniente do objeto da
Representação, em relação aos itens 1 e 2, e pela improcedência desta em relação ao item 3.
TC 2.883.16.97 Trata o presente TC de Representação formulada pela SUPROGEP -
Secretaria, Patrimônio, Orçamento, Consultoria, Gestão Pública e Empresarial Ltda. – EPP
em face de Pregão Eletrônico 69/2014. Em síntese, a Representante alega que o Edital não
reúne condições de prosseguimento, em virtude de não possuir orçamento detalhado em
planilhas que expressem a composição de todos os custos. Em análise preliminar, a AJCE, às
fls. 152/154, opinou pelo conhecimento da Representação e, no mérito, entendeu necessária a
realização de auditoria antes de emitir um Parecer conclusivo, a fim de analisar o Instrumento
e os demais atos que integraram a fase interna do procedimento. Este Conselheiro Relator, às
fls. 155/157, indeferiu o pedido liminar e determinou que a Origem fosse oficiada, a fim de
apresentar seus esclarecimentos. Devidamente intimada, a Origem apresentou seus
esclarecimentos de fls. 162/173, esclarecendo que o Edital detém condições plenas de
garantir o processamento do certame, uma vez que contém elementos suficientes para a
elaboração da proposta. Em nova manifestação, a AJCE destacou que, embora a Origem
tenha apresentado Defesa afirmando que o Edital estava correto, a mesma procedeu à
alteração do texto editalício, com a indicação de novos parâmetros de medição dos serviços.
Por esta razão, a Especializada concluiu que ocorreu a perda do objeto da Representação. A
Procuradoria da Fazenda Municipal, às fls. 183, igualmente opinou que a Representação seja
julgada prejudicada pela perda superveniente do objeto, após a republicação do Edital, com
as modificações promovidas. Em parecer saneador, a SG apontou que a Representante está
devidamente qualificada, bem como encontram-se presentes os elementos indispensáveis
para a propositura e recebimento da Representação em apreço, devendo a mesma ter seu
normal processamento e conhecimento. No mérito, a SG destacou que a Representação se
mostrou improcedente, pois não restou configurada a falta de critérios para a composição de
custos em razão de divergência de valores para cada lote. No mesmo sentido, destacou que a
Origem procedeu à alteração do Edital, trazendo a indicação de novos parâmetros de medição
dos serviços, o que esvaziou o objeto da Representação, eis que os fatos alegados como
impróprios não existem mais. Assim, concluiu que a alteração no Edital, promovida pelo
Serviço Funerário do Município de São Paulo, foi suficiente para configurar o saneamento da
suposta irregularidade, ocorrendo a perda do objeto da Representação. TC 2.884.16.50 Trata
o presente TC de Representação formulada pela Matserv Comércio e Serviço Ltda. - EPP em
face do referido Pregão Eletrônico 69/2014. Em síntese, a Representante alega falta de
publicidade e transparência no processo licitatório e graves omissões do termo de referência,
afirmando que o Edital se cala acerca dos equipamentos que serão utilizados na prestação dos
serviços; não estabelece parâmetros para aferir o valor hora de cada equipamento; e, não
possui composições para compor os valores das equipes e de todos os equipamentos, insumos
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e mão de obra extra que estão no Termo de Referência. Em análise inicial pela AJCE, aquela
Especializada às fls. 307/309, manifestou-se pelo conhecimento da Representação, porém,
dada a peculiaridade técnica dos apontamentos, sugeriu o envio prévio da presente à
Auditoria. Este Conselheiro Relator apontou que a Origem já havia informado, em outros
TCs, que havia promovido alterações no Edital com vistas a sanar os apontamentos indicados
pela Representante, motivo pelo qual decidi pelo indeferimento do pedido liminar de
suspensão e pela intimação da Origem. A Origem apresentou, às fls. 319/374, as alterações
promovidas no Edital, entre as quais, as modificações que atendiam às razões da
Representante. Diante da nova publicação, sustentou que a Representação perderia o objeto.
Submetida à nova análise pela AJCE, fls. 378/381, aquela Especializada sugeriu a oitiva da
Equipe de Fiscalização, antes de poder emitir um Parecer Conclusivo. A Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM, fls. 385/391, exercendo a capacidade postulatória da Origem,
opinou para que a Representação seja julgada improcedente. A Secretaria Geral, em
manifestação saneadora, opinou pelo não conhecimento da Representação, em razão de
litispendência, nos seguintes termos: "Entretanto, apesar de se encontrarem presentes os
elementos indispensáveis para a propositura e recebimento da Representação em apreço, a
mesma não deve ser conhecida pela constatação de litispendência com o TC 3.840/15-39.
Ocorre que, conforme pode se verificar da confrontação da presente com a Representação
acima indicada, trata-se da mesma empresa Representante Matserv Comércio e Serviço Ltda.
– EPP em face do mesmo Edital de Pregão 69/2014, promovido pelo Serviço Funerário do
Município de São Paulo – SFMSP e com as mesmas indagações em ambos os processos, o
que merece uma solução jurídica. A litispendência é definida pelo novo Código de Processo
Civil, em seu artigo 337, § 3º, assim: Art. 337. § 3º - Há litispendência quando se repete ação
que está em curso. Desta forma, verificada a litispendência, caracterizada através do
ajuizamento de duas ações que possuem as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o
mesmo pedido, o próprio Código de Processo Civil encontra a solução para esse conflito,
determinando que: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: V - reconhecer a
existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada; Certamente, esse é o
entendimento do Egrégio Tribunal de Contas do Município, que já se manifestou,
anteriormente, da seguinte forma: TC 3.819/15-42 REPRESENTAÇÃO. PREGÃO. HSPM.
Serviços de locação de veículos com motorista, combustível, manutenção e quilometragem
livre. Existência de litispendência. NÃO CONHECIDA. Votação unânime. Desta forma, a
presente Representação não deve ser conhecida." Quanto ao mérito, a SG se pronunciou pela
sua improcedência, nos seguintes termos: "No mérito, caso superada a preliminar acima
arguida, conforme se comprova da análise dos Autos, a Origem já havia informado a
Representante que havia promovido alterações que contemplavam suas reivindicações. Sobre
o primeiro ponto, a Origem, demonstra que estão estimadas as quantidades mensais, para
cada lote, dos equipamentos referidos na Representação, conforme planilhas de propostas,
constante do Anexo XII – ESTIMATIVA DE
EQUIPAMENTOS/MÁQUINAS/INSUMOS/VEÍCULOS POR LOTE. Da mesma maneira,
o Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP, sobre a medição dos serviços de
poda, informou que a descrição dos serviços, a periocidade, a unidade de medição e o valor
por lote, estão descritos no Anexo XII – MODELO DE PLANILHA DE APRESENTAÇÃO
DE PREÇOS. Por fim, referente aos quesitos supostamente omissos a Origem soube apontar
que estão, expressamente, dispostos no Edital e em seus Anexos, tornando, assim, esse item
improcedente." TC 3.245/16.65 Trata o presente TC de Representação formulada pela Veloso
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Comércio de Materiais para Construção e Serviços Ltda. em face de Pregão Eletrônico
69/2014. Em síntese, a Representante alega que: 1) existem falhas no preâmbulo do Edital
quanto à indicação da legislação que regerá o certame; 2) há irregularidade das regras para a
comprovação de qualificação técnica (item 5.5 do Edital); 3) há irregularidade do item
7.16.1, alínea "c" do Edital; 4) há irregularidade do item 4.1 do Anexo XV (Minuta de
Contrato); 5) constam inadequações de informações técnicas dos Anexos do Edital; 6) falta
de exigência de licença do IBAMA para execução dos serviços com motosserra; e, 7) existem
omissões no Edital sobre regras impositivas existentes em normas aplicáveis ao certame. Em
análise preliminar, a AJCE, às fls. 172/178, opinou pelo conhecimento da Representação, vez
que preenchidos os requisitos de admissibilidade, e, no mérito, pela sua parcial procedência.
Este Conselheiro Relator, às fls. 179/181, indeferiu o pedido liminar de suspensão,
determinando a intimação da Origem, sendo que esta apresentou suas justificativas às fls.
184/189. Nas explicações, a Origem informou que todas as questões ou já foram superadas
ou estão em termos diferentes do que a Representante alega ou estão implícitos nas questões
envolvidas no Edital. Em nova manifestação, de fls. 194/203, a AJCE reviu sua conclusão
anterior em virtude das alterações editalícias e justificativas apresentadas pela Origem. Desta
forma, opinou pela improcedência da Representação. A Procuradoria da Fazenda Municipal,
às fls. 205/212, acompanhou o posicionamento da Assessoria Jurídica de Controle Externo,
requereu que a presente Representação seja julgada improcedente. Em manifestação
saneadora, a Secretaria Geral concluiu que encontram-se presentes os elementos
indispensáveis para a propositura e recebimento da Representação em apreço, devendo a
mesma ter seu normal processamento e parcial conhecimento. No mérito, a SG opinou pela
sua total improcedência, nos seguintes termos: "A Representação, inicialmente, se mostrou
parcialmente procedente. A respeito do item 1, de que existiriam falhas no preâmbulo
editalício quanto à indicação da legislação que regerá o certame, a Origem esclareceu que
apenas houve um erro constando o Decreto 44.286/08 quando o certo seria constar o Decreto
49.286/08. Entretanto, sobre esse questionamento a Assessoria Jurídica, levando em
consideração a pela ampla participação no procedimento licitatório, entendeu que as falhas
apontadas não causaram qualquer tipo de impedimento à participação de interessados ao
certame. Assim, pela improcedência desse item. Sobre o segundo ponto impugnado, a
Origem alega que a Representante está estabelecendo uma confusão entre qualificação
técnico-profissional e qualificação técnico-operacional e a apresentação dos respectivos
registros. A Assessoria Jurídica fez a seguinte observação: Desta forma, em face da complexa
natureza do objeto licitado, a exigir, na alínea 'b', da Cláusula 5.5 do edital que o responsável
técnico comprovasse inscrição no Conselho Profissional competente dentre o de Engenharia,
Agronomia, Arquitetura, Gestão Ambiental, Biologia e Química, entendemos não haver
ilegalidade na não exigência de registro da licitante. Até porque, a análise da qualificação
será feita pela demonstração de capacidade específica e operativa. Com esse entendimento,
justificou que as exigências contidas no art. 30 da Lei 8.666/1993, permitem que o licitante
seja analisado pela sua capacidade técnica genérica, específica e operativa, sendo a
capacidade técnica genérica comprovada pelo registro profissional e a capacidade técnica
específica, por atestados de desempenho anterior e pela existência de aparelhamento e
pessoal adequados. Igualmente, as exigências de qualificação técnica e ambiental já foram
analisadas em outros TCs que tramitam em conjunto com o presente e se mostraram
superadas, como se observa do Processo 276/15-00, onde esta Secretaria Geral já se
manifestou assim: Ainda, no tocante à segunda exigência ou atestado que comprovasse a
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inexistência de conflitos nos órgãos ambientais, a Origem alterou o edital com o escopo de
prever a possibilidade de declaração de regularidade ambiental para fins de qualificação
técnica – item 5.5.d – e não apenas certidão, conforme se pode depreender a fl. 112,
solvendo, dessa forma, questão atrás referida. Desta forma, esse item 2 também é
improcedente. Sobre os itens 3 e 4, analisados conjuntamente, não se mostra razoável a
alegação de irregularidade dos dispositivos editalícios, vez que se baseiam na própria
legislação que disciplina a matéria, expostos com a devida clareza. A cláusula sobre
penalizações em caso de não apresentação de documentação regularizada, subitem 13.3 do
Edital, e às normas de reajuste e revisão de preços estão bem definidas, não sendo
procedentes as arguições trazidas na Representação. Outro ponto combatido pela Origem e
que também se demonstra infundado é o item 5, relacionado às inadequações de informações
técnicas dos Anexos do Edital e dos prejuízos à elaboração de propostas, pois, como bem
rebatido, os dados para medição e elaboração das propostas estão plenamente contemplados.
A Origem chega a questionar as alegações da Representante, afirmando que não pode a
empresa que quer contratar esse objeto pedir os cálculos para a Administração, haja vista os
elementos para desenvolver a proposta estão disponíveis no Edital e seus Anexos. A
municipalidade rebateu, ainda, o questionamento referente aos custos com a descarga nos
aterros, esclarecendo que o serviço de compostagem está de acordo com os princípios da
economicidade, diminuindo o gasto com transporte até o aterro, e da sustentabilidade,
previsto no objeto desse certame. Por fim, item 6, quesito que trata sobre possíveis omissões
do Edital sobre regras impositivas existentes em normas aplicáveis ao certame, a Origem
rebateu alegando que: A exigência de Livro de Ordem é de foro exclusivo do Responsável
Técnico e do seu órgão de classe. Decerto, com as exigências expostas em edital, toda a
determinação que rege a matéria deverá ser observada. Para questões referentes à medição e
fiscalização, ver subitem 12.1 do Edital. Para encontrar a cláusula anticorrupção, ver subitem
11.7 da minuta do Termo de Contrato. "Pelo que se observa da análise da Representação e
das manifestações apresentadas pela Origem e pela Assessoria Jurídica de Controle Externo,
os pontos acima examinados se mostraram improcedentes." É o Relatório. Voto englobado:
Em julgamento englobado as Representações interpostas em face do Pregão Eletrônico
69/SFMSP/14, que tem por objeto a contratação de empresa especializada na prestação de
serviços técnicos de manutenção e conservação a serem executados nas áreas externas
(intramuros), sob o princípio da sustentabilidade dos cemitérios e do Crematório do
Município de São Paulo, com fornecimento de mão de obra, insumos e equipamentos, com
contrato previsto para 12 meses, de acordo com as especificações técnicas constantes do
Anexo I do Edital. No que tange à admissibilidade das Representações, aponto que segundo a
análise da Assessoria Jurídica de Controle Externo, todas as 14 (catorze) iniciais preenchiam,
minimamente, os requisitos elencados no artigo 55 do Regimento Interno desta Corte,
devendo todas serem conhecidas. Quanto ao mérito, deve-se ressaltar que todas as
impugnações em questão foram submetidas à análise exauriente pela Assessoria Jurídica de
Controle Externo, que em pareceres inaugurais, opinou pela parcial procedência das mesmas,
conforme declinado no Relatório do presente. Em todos os TCs, a Origem foi devidamente
intimada, a fim de que apresentasse seus esclarecimentos com vistas a elucidar os pontos
impugnados. Em razão dos diversos questionamentos contra a versão original do Edital, a
Origem promoveu diversas alterações, sendo que a versão final foi submetida à análise pela
SFC e pela AJCE. No tocante aos quesitos impugnados nas 14 (catorze) Representações, os
Órgãos preopinantes desta Corte foram uníssonos em ratificar que, diante das alterações no
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Edital, promovidas pela Origem, as impugnações revelaram-se improcedentes, pois não mais
subsistiriam as impropriedades apontadas, conforme destacou a Secretaria Geral em suas
manifestações. Por outro lado, merece relevo o fato de que, após as alterações promovidas
pela Origem e a consequente republicação da versão final do Edital, o Pregão Eletrônico teve
sua abertura na data de 27 de Abril de 2016, sendo selecionadas as propostas mais vantajosas
para cada um dos respectivos lotes, e com a interposição de apenas um recurso, o qual foi
indeferido pelo Pregoeiro. Desta forma, entendo que as alterações promovidas no Edital
elidiram quaisquer impropriedades e/ou irregularidades que impediam o prosseguimento do
certame, tendo o mesmo atingido seu objetivo final com a homologação e adjudicação do
objeto às empresas vencedoras constantes da Ata retromencionada. Diante de todo o exposto,
CONHEÇO das Representações em tela, pois presentes seus requisitos regimentais de
admissibililidade e, quanto ao mérito, considerando que a Origem promoveu as devidas
alterações no Edital, após a provocação dos interessados, alterações estas que elidiram as
impropriedades impugnadas e que permitiram o regular prosseguimento da licitação, com a
homologação do resultado e a adjudicação de seu objeto às vencedoras, e, ainda, tendo por
base as conclusões dos Órgãos preopinantes desta Corte, as quais adoto como razões de
decidir, JULGO-AS PREJUDICADAS pela perda superveniente de seus respectivos objetos.
Comuniquem-se as partes desta decisão e, após as cautelas de praxe, arquivem-se os autos.
Este é o meu voto, Senhor Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson
Simões – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da
Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de outubro de
2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator." – PROCESSOS DE
REINCLUSÃO – O Conselheiro Presidente Roberto Braguim comunicou ao Egrégio
Plenário que devolverá o processo constante de sua pauta de reinclusão oportunamente. –
CONSELHEIRO DOMINGOS DISSEI – 1) TC 2.473/11-40 – Embargos de Declaração
opostos por Fernando Sarmento Rocha em face do V. Acórdão de 19/3/2014 – Relator
Conselheiro João Antonio – Companhia de Engenharia de Tráfego e Sitran Sinalização de
Trânsito Industrial Ltda. (Contrato 79/10 R$ 3.544.999,78) – Serviços de substituição de
controlador eletromecânico, com fornecimento de materiais, no Município de São Paulo –
Lote 2 (Tramita em conjunto com os TCs 2.452/11-70, 2.453/11-33 e 2.441/11-54). “O
Conselheiro Domingos Dissei devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que
lhe fora concedida, durante a fase de discussão, na 2.870ª S.O. Outrossim, retornando o
processo ao Conselheiro João Antonio – Relator, Sua Excelência conheceu dos embargos de
declaração opostos, pois presentes os requisitos regimentais de admissibilidade e, quanto ao
mérito, deu provimento parcial ao apelo para afastar a multa aplicada aos responsáveis, em
consonância com as notas taquigráficas juntadas aos autos, corrigindo, assim, a contrariedade
contida no Venerando Acórdão atacado. Ademais, o Conselheiro João Antonio – Relator
determinou, após as comunicações de praxe, o retorno dos autos à Assessoria Jurídica de
Controle Externo para prosseguimento. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Edson
Simões – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido.” (Certidão) 2) TC 2.452/11-
70 – Embargos de Declaração opostos por Fernando Sarmento Rocha em face do V. Acórdão
de 19/3/2014 – Relator Conselheiro João Antonio – Companhia de Engenharia de Tráfego e
Pró-Sinalização Viária Ltda. (Contrato 80/2010 R$ 4.169.999,92) – Serviços de substituição
de controlador eletromecânico, com fornecimento de materiais, no Município de São Paulo –
Lote 3 (Tramita em conjunto com os TCs 2.473/11-40, 2.453/11-33 e 2.441/11-54). “O
Conselheiro Domingos Dissei devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que
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lhe fora concedida, durante a fase de discussão, na 2.870ª S.O. Outrossim, retornando o
processo ao Conselheiro João Antonio – Relator, Sua Excelência conheceu dos embargos de
declaração opostos, pois presentes os requisitos regimentais de admissibilidade e, quanto ao
mérito, deu provimento parcial ao apelo para afastar a multa aplicada aos responsáveis, em
consonância com as notas taquigráficas juntadas aos autos, corrigindo, assim, a contrariedade
contida no Venerando Acórdão atacado. Ademais, o Conselheiro João Antonio – Relator
determinou, após as comunicações de praxe, o retorno dos autos à Assessoria Jurídica de
Controle Externo para prosseguimento. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Edson
Simões – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido.” (Certidão) 3) TC 2.453/11-
33 – Embargos de Declaração opostos por Fernando Sarmento Rocha em face do V. Acórdão
de 19/3/2014 – Relator Conselheiro João Antonio – Companhia de Engenharia de Tráfego –
CET e Meng. Engenharia Comércio e Indústria Ltda. – (Pregão 020/2010 e Contrato 78/2010
R$ 3.624.999,06) – Prestação de serviços de substituição de controlador eletromecânico, com
fornecimento de materiais, no Município de São Paulo – Lote 1 (Tramita em conjunto com os
TCs 2.473/11-40, 2.452/11-70 e 2.441/11-54). “O Conselheiro Domingos Dissei devolveu ao
Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida, durante a fase de
discussão, na 2.870ª S.O. Outrossim, retornando o processo ao Conselheiro João Antonio –
Relator, Sua Excelência conheceu dos embargos de declaração opostos, pois presentes os
requisitos regimentais de admissibilidade e, quanto ao mérito, deu provimento parcial ao
apelo para afastar a multa aplicada aos responsáveis, em consonância com as notas
taquigráficas juntadas aos autos, corrigindo, assim, a contrariedade contida no Venerando
Acórdão atacado. Ademais, o Conselheiro João Antonio – Relator determinou, após as
comunicações de praxe, o retorno dos autos à Assessoria Jurídica de Controle Externo para
prosseguimento. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Edson Simões – Revisor solicitou
vista dos autos, o que foi deferido.” (Certidão) 4) TC 2.441/11-54 – Embargos de
Declaração opostos por Fernando Sarmento Rocha em face do V. Acórdão de 19/3/2014 –
Relator Conselheiro João Antonio – Companhia de Engenharia de Tráfego e Consladel
Construtora, Laços Detectores e Eletrônica Ltda. – (Contrato 81/2010 R$ 4.000.000,00) –
Prestação de serviços de substituição de controlador eletromecânico, com fornecimento de
materiais, no Município de São Paulo – Lote 4 (Tramita em conjunto com os TCs 2.473/11-
40, 2.452/11-70 e 2.453/11-33). “O Conselheiro Domingos Dissei devolveu ao Egrégio
Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida, durante a fase de discussão, na
2.870ª S.O. Outrossim, retornando o processo ao Conselheiro João Antonio – Relator, Sua
Excelência conheceu dos embargos de declaração opostos, pois presentes os requisitos
regimentais de admissibilidade e, quanto ao mérito, deu provimento parcial ao apelo para
afastar a multa aplicada aos responsáveis, em consonância com as notas taquigráficas
juntadas aos autos, corrigindo, assim, a contrariedade contida no Venerando Acórdão
atacado. Ademais, o Conselheiro João Antonio – Relator determinou, após as comunicações
de praxe, o retorno dos autos à Assessoria Jurídica de Controle Externo para prosseguimento.
Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Edson Simões – Revisor solicitou vista dos autos, o
que foi deferido.” (Certidão) Na sequência, os Conselheiros requereram ao Egrégio
Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do
Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os processos
remanescentes da pauta de reinclusão, o que foi deferido. Continuando, o Presidente
concedeu a palavra aos Senhores Conselheiros, bem como à Procuradoria da Fazenda, para as
Considerações Finais. Nada mais havendo a tratar, às 12h05min, o Presidente encerrou a
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sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por mim, Rodrigo Pupim Anthero
de Oliveira, _______________________________, Secretário-Geral, e assinada pelo
Presidente, pelos Conselheiros, pelo Procurador Chefe da Fazenda e pelo Procurador. São
Paulo, 19 de outubro de 2016.
_______________________________ ROBERTO BRAGUIM
Presidente
___________________________ ___________________________ MAURÍCIO FARIA JOÃO ANTONIO Vice-Presidente Corregedor
___________________________ ____________________________ EDSON SIMÕES DOMINGOS DISSEI Conselheiro Conselheiro
_________________________ CARLOS JOSÉ GALVÃO
Procurador Chefe da Fazenda
_____________________________________ FÁBIO COSTA COUTO FILHO
Procurador
LSR/amc/smv/hc/amj/affo ATA DA 2.894ª SESSÃO (ORDINÁRIA)