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TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO 9001 Cód - 042 (Versão 02) ATA DA 2.851ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos dezessete dias do mês de fevereiro de 2016, às 9h50min, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.851ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros Maurício Faria, Vice-Presidente, João Antonio, Corregedor, Edson Simões e Domingos Dissei, o Secretário Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo e a Procuradora Claudia Adri de Vasconcellos. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Preliminarmente, a Corte registrou as seguintes presenças em Plenário: Senhores Pedro Henrique Bianchi, Marcos Fabrício Souza Machado e Márcia Cristina, Serviço Funerário do Município de São Paulo SFMSP; Senhora Marcella Castro, Escritório Porto Lauand. A seguir, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, bem como das correspondências e ofícios recebidos e enviados, no período de 03 a 16 de fevereiro de 2016: 03.02 Presidiu, relatou e julgou processos na Sessão Plenária 2.850ª; 15.02 Participou, acompanhado do Secretário Geral e dos Subsecretários desta Casa, da Abertura do 2º Programa de Formação aos Novos Servidores do TCMSP. O Presidente, além dos despachos habituais, participou de diversas reuniões administrativas com os Exmos. Senhores Conselheiros e com os diversos órgãos técnicos do Tribunal, neste período, e encaminhou os seguintes ofícios: 1º.02 Ao Sr. Rogério Ceron de Oliveira, Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico, consignando que, não obstante os esforços da Municipalidade em solucionar as questões orçamentárias referentes ao Programa de Estágio, o disposto no artigo 2º do Decreto 56.785/16 demanda a adoção de providências administrativas previstas no Regimento Interno deste Tribunal, em observância à autonomia que caracteriza a independência institucional deste Órgão, e informando que a questão será oportunamente submetida ao referendo do E. Plenário deste Tribunal. 03.02 Ao Sr. Rodrigo Pimentel Pinto Ravena, Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, informando que, em decorrência de adaptações nas áreas externas deste Tribunal, faz-se necessária a pavimentação, com blocos de concreto intertravados, em área de aproximadamente 1760m², local do antigo Espelho D'água. Lembrando que o citado espaço abrange alguns espécimes vegetais de pequeno e médio porte, os quais representam cerca de 50m², razão pela qual solicita os préstimos daquela Secretaria, quanto aos procedimentos a serem adotados visando à efetivação do intento, em observância às normais ambientais. 04.02: 1 Ao Conselheiro Luis da Cunha Teixeira, Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Pará, agradecendo ao convite para a Sessão Solene destinada à posse da Sra. Rosa Egídia Crispino Calheiros Lopes, no cargo de Conselheira daquela Corte de Contas, realizada em 11 de fevereiro; 2 Ao Sr. Walter Penninck Caetano, Diretor da Conam Consultoria em Administração Municipal Ltda., firmando o recebimento do exemplar do primeiro volume da obra Direito Municipal um olhar abrangente, publicada por aquela respeitável Consultoria. 05.02 Ao Sr. Rogério Ceron de Oliveira, Secretário Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura do Município de São Paulo, em atenção ao solicitado pelo Subsecretário do Tesouro Municipal, encaminhando os demonstrativos contábeis referentes ao exercício de 2015 Balanços Financeiro, Patrimonial e Orçamentário; Demonstração das Variações Patrimoniais; Demonstração dos Fluxos de Caixa, bem como cópia da manifestação do Coordenador-Chefe de Contabilidade e Finanças desta Corte. 11.02: 1 Ao Sr. Marcos Alcyr Brito de Oliveira, Presidente do Sindicato dos Servidores da Câmara Municipal e do Tribunal de Contas do Município de São Paulo Sindilex, agradecendo ao convite para a Cerimônia de Posse da nova Diretoria daquele Sindicato, realizada em 15 de fevereiro; 2 Ao Dr. Ives Gandra Martins, Advocacia Gandra Martins, agradecendo ao exemplar do livro Meu Diário em Sextetos (2015),

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TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

ATA DA 2.851ª SESSÃO (ORDINÁRIA)

Aos dezessete dias do mês de fevereiro de 2016, às 9h50min, no Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, realizou-se a 2.851ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros

Maurício Faria, Vice-Presidente, João Antonio, Corregedor, Edson Simões e Domingos Dissei, o

Secretário Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária Geral Roseli de Morais

Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo e a Procuradora Claudia

Adri de Vasconcellos. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a

proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Preliminarmente, a Corte registrou as

seguintes presenças em Plenário: Senhores Pedro Henrique Bianchi, Marcos Fabrício Souza

Machado e Márcia Cristina, Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP; Senhora

Marcella Castro, Escritório Porto Lauand. A seguir, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim

deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, bem

como das correspondências e ofícios recebidos e enviados, no período de 03 a 16 de fevereiro de

2016: 03.02 – Presidiu, relatou e julgou processos na Sessão Plenária 2.850ª; 15.02 – Participou,

acompanhado do Secretário Geral e dos Subsecretários desta Casa, da Abertura do 2º Programa

de Formação aos Novos Servidores do TCMSP. O Presidente, além dos despachos habituais,

participou de diversas reuniões administrativas com os Exmos. Senhores Conselheiros e com os

diversos órgãos técnicos do Tribunal, neste período, e encaminhou os seguintes ofícios: 1º.02 –

Ao Sr. Rogério Ceron de Oliveira, Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico,

consignando que, não obstante os esforços da Municipalidade em solucionar as questões

orçamentárias referentes ao Programa de Estágio, o disposto no artigo 2º do Decreto 56.785/16

demanda a adoção de providências administrativas previstas no Regimento Interno deste

Tribunal, em observância à autonomia que caracteriza a independência institucional deste Órgão,

e informando que a questão será oportunamente submetida ao referendo do E. Plenário deste

Tribunal. 03.02 – Ao Sr. Rodrigo Pimentel Pinto Ravena, Secretaria Municipal do Verde e do

Meio Ambiente, informando que, em decorrência de adaptações nas áreas externas deste

Tribunal, faz-se necessária a pavimentação, com blocos de concreto intertravados, em área de

aproximadamente 1760m², local do antigo Espelho D'água. Lembrando que o citado espaço

abrange alguns espécimes vegetais de pequeno e médio porte, os quais representam cerca de

50m², razão pela qual solicita os préstimos daquela Secretaria, quanto aos procedimentos a serem

adotados visando à efetivação do intento, em observância às normais ambientais. 04.02: 1 – Ao

Conselheiro Luis da Cunha Teixeira, Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Pará,

agradecendo ao convite para a Sessão Solene destinada à posse da Sra. Rosa Egídia Crispino

Calheiros Lopes, no cargo de Conselheira daquela Corte de Contas, realizada em 11 de fevereiro;

2 – Ao Sr. Walter Penninck Caetano, Diretor da Conam – Consultoria em Administração

Municipal Ltda., firmando o recebimento do exemplar do primeiro volume da obra Direito

Municipal – um olhar abrangente, publicada por aquela respeitável Consultoria. 05.02 – Ao Sr.

Rogério Ceron de Oliveira, Secretário Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico da

Prefeitura do Município de São Paulo, em atenção ao solicitado pelo Subsecretário do Tesouro

Municipal, encaminhando os demonstrativos contábeis referentes ao exercício de 2015 –

Balanços Financeiro, Patrimonial e Orçamentário; Demonstração das Variações Patrimoniais;

Demonstração dos Fluxos de Caixa, bem como cópia da manifestação do Coordenador-Chefe de

Contabilidade e Finanças desta Corte. 11.02: 1 – Ao Sr. Marcos Alcyr Brito de Oliveira,

Presidente do Sindicato dos Servidores da Câmara Municipal e do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo – Sindilex, agradecendo ao convite para a Cerimônia de Posse da nova

Diretoria daquele Sindicato, realizada em 15 de fevereiro; 2 – Ao Dr. Ives Gandra Martins,

Advocacia Gandra Martins, agradecendo ao exemplar do livro Meu Diário em Sextetos (2015),

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da autoria dele e produzido pela Editora Pax e Spes; 3 – Ao Conselheiro Sérgio Aboudib Ferreira

Pinto, Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, agradecendo ao convite

para a Sessão Especial de Posse do Procurador de Contas Luciano Vieira, no cargo de

Procurador-Geral do Ministério Público Especial de Contas, naquela Casa, a realizar-se em 18 de

fevereiro. Prosseguindo, o Presidente submeteu à deliberação do Egrégio Plenário os seguintes

processos: 1) TC 3.080/15-97 – TCMSP – Remanejamento e criação de dotações orçamentárias

"Por deliberação dos Senhores Conselheiros Maurício Faria – Vice-Presidente, Edson Simões,

Domingos Dissei e João Antonio, Corregedor, o Plenário aprovou, à unanimidade, a

convalidação do ato de remanejamento e de criação de dotações orçamentárias no Orçamento do

Tribunal, realizado pelo Executivo Municipal através do Decreto 56.785/16, nas Dotações

Suplementadas: 10.10.01.032.3024.2100 – Administração da Unidade 3.3.60.39.00.00 – Outros

Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 3.3.60.48.00.00 – Outros Auxílios Financeiros – Pessoa

Física Recursos utilizados das dotações: 10.10.01.032.3024.2100 – Administração da Unidade

3.3.90.39.00.00 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 3.3.90.48.00.00 – Outros

Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas." 2) TC 3.443/15-49 – TCMSP – Marcia Aparecida Vitor

Rolim e Aline Soares de Sousa – Comissionamentos nesta Corte "Pela deliberação dos Senhores

Conselheiros Maurício Faria, Vice-Presidente, Edson Simões, Domingos Dissei e João Antonio,

Corregedor, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar os

comissionamentos das Servidoras Marcia Aparecida Vitor Rolim, RF 742.832.4, Assistente de

Gestão de Políticas Públicas, lotada na Secretaria do Governo Municipal – SGM e Aline Soares

de Sousa, RF 50.054, Médica Pronto-Socorrista, lotada na Unidade UBS/PA-Alvorada do

Município de Guarulhos, para prestarem serviços neste Tribunal, com prejuízo das funções, mas

sem prejuízo dos vencimentos, direitos e demais vantagens de seus cargos, até 31/12/2016."

Prosseguindo, o Presidente registrou a movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro

Vice-Presidente Maurício Faria, no mês de dezembro de 2015, indicando a entrada de 217 e a

saída de 232 processos, entre os quais estão incluídos 65 julgamentos. Registrou também, a

movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Edson Simões, no mês de janeiro de

2016, indicando a entrada de 308 e a saída de 358, entre os quais estão incluindo 36 julgamentos.

A Secretaria Geral providenciará sua publicação, na íntegra, em apartado. Dando sequência, o

Presidente lembrou aos Senhores Conselheiros que o Plano Anual de Fiscalização – PAF,

referente ao exercício de 2016, tem como prazo final de aprovação a primeira Sessão Ordinária

do mês de março, a ser realizada no dia 02. Para tanto, solicita a todos que desejarem fazer

eventuais alterações que as encaminhem à Secretaria Geral, para as providências cabíveis. Ainda

com a palavra, o Presidente assim se manifestou: "Em ação conjunta do Núcleo da Tecnologia

da Informação e da Subsecretaria Administrativa, com o apoio da Presidência, será iniciada já

nesta semana campanha interna para uso racional dos recursos de impressão e reprografia nas

dependências do Tribunal de Contas. Por meio da realização de palestras técnicas e divulgação

de uma cartilha eletrônica com as melhores práticas, esperamos reduzir o número de impressões

e cópias, resultando em uma maior economia para o órgão. Eu solicito a todos, portanto, atenção

com este tema, porque estamos superando o valor contratado. Nós temos que nos manter dentro

dos limites contratuais. A campanha será lançada e a NTI, juntamente com a Subsecretaria

Administrativa, orientará os caminhos a serem adotados para a impressão dos dois lados de folha

e tudo o mais, para que as impressões sejam devidamente ajustadas e controlado o número de

xerocópias e impressões." Conselheiro Domingos Dissei: "Senhor Presidente, um adendo.

Quanto a essas impressões, o interessante seria destacar os gabinetes. Gabinete por gabinete. Aí

até haverá uma disputa para ver quem gasta menos. Isso é interessante. Eu parabenizo o

Presidente. Primeiro que nós não estamos mais vendo aquelas cópias aqui, porque já foi

publicado. Excelente, essa atitude, e também essa agora de nós diminuirmos as cópias. Eu faço

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esse pleito a Vossa Excelência." Presidente: "Nós já fizemos. No trabalho anterior que

encaminhamos aos Senhores Conselheiros, logo no começo do ano, já fizemos, no levantamento,

o consumo de cada um. Nós vamos doravante fazer isso para que todos possam ter o controle se

estão extrapolando ou não e possam tomar as providências." Conselheiro Domingos Dissei:

"Até o comparativo, não é, Senhor Presidente? Se estamos diminuindo. Isso é interessante. É

como a água." Prosseguindo, o Conselheiro Edson Simões requereu na qualidade de Relator, a

designação de data para o julgamento dos Balanços da Companhia Paulistana de Securitização e

da Empresa de Cinema e Audiovisual de São Paulo S.A. – SPCine, ambas do exercício de 2014,

para o próximo dia 2 de março, após a realização da Sessão Ordinária. Solicitando a palavra, o

Conselheiro Domingos Dissei assim se manifestou: "Eu tenho dois assuntos a serem tratados.

O primeiro assunto é sobre as tampas de boca-de-lobo. Isso foi um diálogo até com o

Conselheiro Maurício Faria. Eu fiz um memorando, que vai ser publicado amanhã, que diz o

seguinte: Alguns números – nós gastamos na Cidade de São Paulo, em torno de 65 mil tampas de

bocas-de-lobo, número enorme, chegando a gastos de R$ 3,5 milhões por ano, fora a mão de

obra. Estou dizendo só do material da boca-de-lobo. Nós temos 450 mil bocas-de-lobo na Cidade

de São Paulo. É um serviço continuado. É um serviço de zeladoria importantíssimo para a

cidade, em função das enchentes. O que ocorre? Com o ensaio tecnológico – olhem como o

ensaio é importantíssimo e com o bom trabalho dos engenheiros do Tribunal de Contas, eles

fizeram um relatório dos ensaios tecnológicos. Quanto à resistência do concreto, elas foram

aprovadas. Nós já fizemos uma análise em tudo: na boca-de-lobo, guias, guias-chapéus, sarjetas e

sarjetões. Eles atenderam satisfatoriamente quanto à resistência, a dureza do concreto. Para que

tenhamos uma ideia, elas foram 100% reprovadas porque a boca-de-lobo é armada. Tem ferro no

meio. O ferro, que foi contratado de 8 mm, estava com 6 mm. O espaçamento de ferro também é

maior e em vez de ser de 10 cm, é maior. A armadura é em cima e embaixo, tem armadura dupla

e só tinha uma armadura simples. É por isso que vemos tantas tampas trincadas. Olhem o que

está ocorrendo. Isso era uma ata antiga, que nós tínhamos feito em 2014, e agora tem uma ata

nova. Eu já estou enviando para a publicação, que Vossa Excelência fará, para que ela envie a

todas as Subprefeituras e que exijam, porque, pelo contrato, é obrigatório que a empresa dê a

realização de todos os ensaios tecnológicos a cada cem peças. Eu já estou enviando para que ele

envie a todas as Subprefeituras e, nessa ata nova, faça isso. Todas as bocas-de-lobo de 2014

devem ser trocadas. Isso eu ainda vou trazer ao Plenário, mas estou informando de forma

auxiliar, porque senão o erário perde. Olhem o prejuízo que dá ao erário. Além da fragilidade, há

a mão de obra, porque, quanto mais quebra, mais mão de obra se gasta. Além dos R$ 3,5

milhões, nós não calculamos é difícil mensurar o que será feito. Eu trouxe esse exemplo da boca-

de-lobo, porque o Conselheiro Maurício Faria e eu ficamos dialogando sobre a resistência.

Houve um pouco de demora, mas aqui findou o nosso estudo, com esses números. Olhem a

importância que tem o ensaio tecnológico. Daqui para frente, isso deve ser uma coisa de décadas.

É a importância do ensaio tecnológico. Em segundo lugar, Senhor Presidente, hoje houve a

publicação sobre a Corregedoria 2014/2015 no Diário Oficial da Cidade. Só tem um gráfico

interessante lá. Eu inicio com a economia e celeridade processual, que foi a Sala das Becas, que

nós começamos a colocar na intranet as pautas já previamente com os relatórios. Isso deu uma

celeridade no processo muito grande. Seria interessante projetar esse gráfico. Eu vou dar um

número. Em 2012, só o fato de não ler mais aqui no Plenário e, previamente entregue o relatório,

foram 1.885 processos. Em 2013, ele pulou para 2.557 processos. Em 2014, 4.222 processos.

Entre 2012 e 2014 houve um aumento de 130% dos processos do Pleno, Juízo Singular e

Câmaras. Isso está no Sigma. Olhem o aumento que houve, até porque isso incentiva. O

Conselheiro João Antonio reclamava: “Eu tenho mais de mil processos. Como nós vamos fazer?”

Vossa Excelência até estava estudando e falava naquele momento em prescrição. Não sei se

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Vossa Excelência ainda está estudando, porque realmente tinha razão e, naquele momento, eu

falei: “Cabe razão a Vossa Excelência. É muito processo. Vamos ficar velhinhos, sair daqui e não

ter julgado tudo.” Vejam o gráfico. Isso foi impressionante. Se continuarmos nesse ritmo, vai ser

uma beleza, porque vamos nos dedicar realmente para aquele momento da cidade em que é

preciso que demos uma resposta rápida, porque dar uma resposta depois de décadas não

funciona. Essa é a projeção do voto na Sessão Plenária. O seguinte é a projeção do voto, que foi

feita. Depois foi falado da representação eletrônica, que eu também apresentei, que foi um caso

que veio da Prodam. Esse caso veio do Estado do Pará. A representação eletrônica e a

disponibilização das representações. Hoje todo mundo sabe o que entra e sai daqui. A tramitação

do processo é bem rápida. Depois, o sistema de tramitação interna, o TID. Esse TID está difícil.

A Secretaria Geral e o Secretário também precisa implantar. O TID é importantíssimo porque nós

conversamos com a Prefeitura. A Prefeitura implantou e está excelente. Nós precisamos ter o

TID implantado aqui dentro, ou não funciona. Na Secretaria Geral eu ainda vejo muito

papelzinho sem nada, que fica ali. É um apelo que eu faço do TID. O grupo de trabalho de

aposentadoria e pensão está pronto. Me falaram que o Dr. Sebastião do meu Gabinete está pronto

para enviar ao Senhor. Depois, a cartilha de adiantamento, que foi feita, e espero que surta algum

efeito, porque já está no nosso site. Muita gente não vai mais precisar fazer tanto processo.

Depois que foi implantada a Ouvidoria, no final de 2013, com essa resolução, as correições que

fiz no Cartório, com a inspeção das Unidades de Cartório e Ofícios. Eu já dei para o Senhor

Presidente todas as sugestões para que ele estude e faça de forma virtual ou faça de outra forma.

Hoje, em vez de ter carro alugado, pega-se uma pessoa e vai naquele sistema. Tem uma

Secretaria que usa táxi – chama o táxi, vai e volta, que é muito mais rápido do que nós termos

um carro aqui. Seria interessante fazer esse estudo também. A inspeção no restaurante eu fiz e

depois publiquei. A inspeção no serviço médico, eu estou esperando terminar, porque o Setor de

Recursos Humanos está me devendo um ofício. A Engenharia, o termo do CREA e CAU, já

conversei com o Presidente, ele já está aceitando melhor, vamos continuar conversando. O ensaio

tecnológico, eu já dei o exemplo hoje. O monitoramento por motolink, as câmeras fixas foram

excelentes. O livro de ordem é uma coisa que é indiscutível. Depois as minhas visitas. E, por fim,

os indicadores de desempenho, que com o Conselheiro João Antonio nós votamos na sessão de 6

de maio de 2015 e falamos que seriam implantados os indicadores de desempenho e a Escola de

Contas iria apresentar mas não apresentou até hoje. Não estou fazendo a cobrança, mas precisa

apresentar sobre isso, Conselheiro João Antonio, porque nós ainda não temos. Os indicadores

falharam, porque foi dia 6 de maio, mas até agora eu não vi. Nós tínhamos votado de implantar

os indicadores em 2016, já que para a zeladoria da cidade é importantíssimo. Eu vou lembrar

aqui: “Os principais indicadores da cidade: cata-bagulho, ecoponto, poda de árvore, iluminação

pública, coleta de lixo, varrição, manutenção de calçada, guia e sarjeta, corte de grama e

capinação. Foi feito um projeto-piloto de tapa-buraco, poda de árvore, limpeza mecânica, boca-

de-lobo e limpeza de córrego. Serão mapeados e analisados seus aspectos de deficiência, eficácia

e produtividade financeira.” Isso é muito importante. Eu fiz um estudo e vou apresentar

futuramente, Senhor Presidente. São dois estudos. É esse julgamento virtual, onde há consenso.

O meu raciocínio é que com essa equipe nova de funcionários que entrou, se nós implantarmos a

celeridade do processo, não fica essa enormidade de processo com cada um. Nós vamos julgar o

que a cidade quer. A cidade quer respostas rápidas. Teve problema na merenda? Nós resolvemos.

Com o processo lento, pode por o número de funcionários que quiser, só que ele vai ser lento. Eu

estou fazendo julgamento virtual, como no Judiciário – isso é do Judiciário –, para que nós

possamos implantar aqui. Onde há consenso, pode ser virtual. Nós conversamos, fizemos,

liquidamos, como está sendo feito no TCE. No TCE, com a antecipação de voto eles julgam

muitos processos. A celeridade é muito maior. Eu me preocupo com essa questão de que nós

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podemos acelerar. Futuramente, eu vou voltar a esse tema de julgamento virtual. Eu gostaria de

ter um levantamento, até em função do que o Conselheiro João Antonio falou, de tantos

processos. Quando ele falou que tem mil processos, se ele ficar dez anos, ele vai ficar com os mil

lá, porque realmente é dificultoso. Volta o tema do Conselheiro João Antonio, que ele propôs, e

agora também acho que a ele cabe razão, que é de neste ano fazermos o esforço de duas sessões

semanais. Dois plenários semanais, para que possamos limpar essa pauta. Foi uma sugestão. Eu

fiquei estudando e no Judiciário há o julgamento eletrônico, que acho que cabe aqui. Repito: em

temas de consenso. Vossa Excelência tinha colocado naquele momento duas Sessões Plenárias.

Eu volto a este tema, para que façamos uma reflexão. Neste ano, nós nos concentrarmos e

limparíamos, no sentido de deixar a coisa fluir mais. Era isso, Senhor Presidente, os meus

informes. Desculpe me alongar." Dando sequência, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim,

a fim de que pudesse relatar os processos de sua pauta, solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente

Maurício Faria que assumisse a direção dos trabalhos. Passou-se à Ordem do Dia. –

PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO PRESIDENTE ROBERTO

BRAGUIM – 1) TC 1.277/14-10 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Martins &

Lococo Lavanderia Ltda. – Pregão Eletrônico 28/SME/2013 – Contrato 03/SME/2014 R$

6.655.271,04 est. – Serviços de lavanderia com o fornecimento e lavagem de roupa de cama e

banho para os Centros de Educação Infantil – CEIs, localizados nos Centros Educacionais

Unificados – CEUs – Lotes 01, 02, 03, 05, 06, 08, 09, 10 e 11 ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher o Pregão Eletrônico 28/SME/2013 e

o Contrato 03/SME/2014. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar à Subsecretaria de

Fiscalização e Controle desta Corte o acompanhamento da execução do ajuste. Relatório: Trata

o presente da análise do Pregão Eletrônico 28/SME/2013 e do Contrato 03/SME/2014, dele

decorrente, ajustado entre a Secretaria Municipal de Educação – SME e Martins & Lococo

Lavanderia Ltda., tendo por objeto a prestação de serviços de lavanderia com fornecimento e

lavagem de roupa de cama e banho para os Centros de Educação Infantil – CEIs localizados nos

Centros Educacionais Unificados – CEUs – lotes 1 a 3; 5 e 6; e 8 a 11, no valor estimado de R$

6.655.271,04 (seis milhões, seiscentos e cinquenta e cinco mil, duzentos e setenta e um reais e

quatro centavos). A Coordenadoria II considerou irregular o Procedimento Licitatório, tendo em

vista a infringência cometida ao disposto no § 4º do artigo 7º da Lei 8.666/931, uma vez que não

foi apresentada justificativa para o percentual de reserva de 15% (quinze inteiros por cento)

exigido para as toalhas de banho, destacando que foi utilizado como base para os quantitativos o

número de alunos dos 45 CEUs/CEIs. Acrescentou que em Pregões anteriores o percentual

mencionado era de 10% (dez inteiros por cento). Face ao apontado, no sentir de SFC, melhor

sorte não mereceu o Contrato, uma vez que decorrente de Licitação considerada irregular. Na

sequência, a Assessoria Jurídica de Controle Externo acompanhou a conclusão de SFC,

sugerindo, contudo, a oitiva da Secretaria. Oficiada para manifestar-se, a Secretaria apontou o

aumento significativo nas matrículas da Educação Infantil, especialmente dos Centros de

Educação Infantil dos Centros de Educação Unificados, de 9.165 (nove mil, cento e sessenta e

cinco) em dezembro de 2008, para 11.442 (onze mil, quatrocentos e quarenta e dois) em 2014,

representando acréscimo de aproximadamente 25% (vinte e cinco inteiros por cento). Esclareceu,

ainda, que levantamento realizado junto aos Diretores dos CEIs indicou como prioridade, o

1 Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e,

em particular, à seguinte sequência: (...) § 4º - É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de

materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do

projeto básico ou executivo.

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aumento do número de toalhas, tendo em vista a quantidade de horas de permanência das

crianças nos CEIs (10 horas), com as habituais intercorrências, bem como a inclusão do uso

da piscina nesses espaços. O Pregoeiro, a partir de sua intimação, reprisou os argumentos da

Pasta, enfatizando que os pontos questionados fazem parte da fase interna do Certame.

Provocada, a Contratada informou que somente acolheu as exigências da Pasta e cumpriu

todas as obrigações do Edital e do Contrato. Diante das defesas apresentadas, a

Coordenadoria II entendeu que a Secretaria Municipal de Educação justificou a necessidade

de aumento do coeficiente de reserva de toalhas, razão pela qual retificou sua conclusão,

orientando-se agora pela aprovação do Pregão e do Contrato analisados, no que foi

acompanhada pela Assessoria Jurídica de Controle Externo e pela Procuradoria da Fazenda

Municipal. É o relatório. Voto: Conforme concluído pela SFC, a Secretaria Municipal de

Educação, em suas razões, conseguiu demonstrar satisfatoriamente a necessidade do aumento

do percentual de reserva das toalhas em razão sobretudo do acréscimo das matrículas da

Educação Infantil, especialmente nos Centros de Educação Infantil localizados nos Centros

de Educação Unificados, que acolhem alunos na faixa etária entre zero a três anos. De se

ponderar, também, na consideração desse aumento, o fato de que as crianças atendidas

permanecem 10 horas nas unidades, inclusive com utilização de piscinas, o que pode

demandar a necessidade de mais de um banho diário. Por esses motivos e com respaldo nas

conclusões finais das Áreas Técnicas e da Procuradoria da Fazenda Municipal, que incorporo

ao presente, acolho o Pregão Eletrônico 28/SME/2013 e o Contrato 03/SME/2014,

determinando, na sequência, o acompanhamento da execução do Ajuste. Participaram do

julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Edson Simões e Domingos Dissei.

Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de fevereiro de 2016. a) Maurício Faria – Vice-

Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim – Relator.” 2) TC 436/14-96 –

Secretaria Municipal de Educação – SME e Fundação Getúlio Vargas – FGV – Contrato

055/SME/2013 R$ 3.300.000,00 – Prestação de serviços técnicos especializados para a

obtenção dos estudos necessários à modernização da estrutura administrativa e de gestão da

Secretaria ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,

em julgar regular o Contrato 055/SME/2013, determinando as comunicações de praxe.

Relatório: Versa o presente TC sobre a análise do Contrato 055/SME/2013, celebrado, por

dispensa de licitação com fundamentado no inciso XIII do artigo 24 da Lei 8.666/93, entre a

Secretaria Municipal da Educação – SME e a Fundação Getúlio Vargas, tendo por objeto a

prestação de serviços técnicos especializados para a obtenção dos estudos necessários à

modernização da estrutura administrativa e gestão da Contratante, no valor de R$ 3.300.000,00

(três milhões e trezentos mil reais). A Secretaria apontou que a Contratação teve por objetivo

aprimorar o modelo administrativo então vigente no seu âmbito, de forma que as atividades meio

fossem planejadas e otimizadas para apoiar o desenvolvimento do ensino público no Município.

Nesse sentido, a Pasta enunciou no Termo de Referência de fls. 8/25 os macro objetivos

perseguidos, a saber: 1) Levantamento, análise e diagnóstico do modelo de gestão atual; 2)

Identificação dos processos e funções; 3) Proposta de o novo modelo de sua gestão e governança;

4) Proposta de modelo de operação da nova estrutura. De igual modo, apontou as etapas dos

trabalhos, os prazos de execução dos serviços, o local de sua execução, o calendário de

pagamentos e as condições gerais do fornecimento. Após consulta a 6 (seis) instituições, com

oferecimento de propostas por 3 (três) delas, a Secretaria optou pela de menor preço, apresentada

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pela Fundação Getúlio Vargas, daí decorrendo o Contrato 055/SME/2013. Na devida

instrução, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle reconheceu a regularidade do Ajuste,

eis que a Pasta comprovou sua necessidade, com a justificativa da escolha e do preço,

decorrente este de pesquisa, não remanescendo, assim, qualquer apontamento. A Assessoria

Jurídica de Controle Externo acompanhou a Equipe Técnica deste Tribunal, entendendo que o

Contrato, no tocante aos aspectos jurídicos, está em condições de ser acolhido, enfatizando haver

perfeita correlação entre o objeto pactuado e as atividades desenvolvidas pela Fundação. Por seu

turno, a Procuradoria da Fazenda Municipal, na esteira das manifestações dos Órgãos Técnicos,

propugnou pela regularidade do Ajuste. É o relatório. Voto: O Contrato em exame, celebrado por

dispensa de Licitação, nos termos do permissivo do inciso XIII do artigo 24 da Lei 8.666/93, tem

por objeto prestação de serviços técnicos especializados para obtenção de estudos necessários à

modernização da estrutura administrativa e de gestão da Secretaria Municipal da Educação de

São Paulo. Os motivos da contratação encontram-se largamente esclarecidos pela Secretaria na

documentação de suporte que antecedeu a contratação, estando demonstrada, ainda, a perfeita

adequação à hipótese do dispositivo legal fundamentador da dispensa. De igual modo, como

consignado no relatório, houve consulta a 6 (seis) instituições, dentre as quais 3 (três) ofereceram

propostas, sopesadas pela Pasta, que findou por eleger aquela de menor preço, como atesta a

planilha juntada à fl. 80 dos autos. Diante desses elementos, os Órgãos Técnicos desta Casa

foram uníssonos em reconhecer que a contratação direta encontra-se justificada, estando

preenchidos os requisitos legais aplicáveis. Pelo exposto, julgo regular o Contrato

055/SME/2013, determinando as comunicações de praxe. Participaram do julgamento os

Conselheiros João Antonio – Revisor, Edson Simões e Domingos Dissei. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17

de fevereiro de 2016. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a)

Roberto Braguim – Relator.” 3) TC 540/12-46 – Recursos "ex officio" e de Antonio Oliveira da

Silva interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 21/10/2013 – Julgador Conselheiro

Maurício Faria – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads e

Maria Zélia de Oliveira Souza – Prestação de contas de adiantamento bancário – julho/2010 (R$

9.308,95) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos

quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de

Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do

Relator, em conhecer do recurso “ex officio”, uma vez que decorrente de disposição regimental,

demandando o reexame necessário da matéria, bem assim em receber, como recurso ordinário, o

pleito formulado pelo Senhor Antonio Oliveira da Silva, dele conhecendo, nos termos da

manifestação da Assessoria Jurídica de Controle Externo desta Casa, quais sejam, por tempestivo

e por ter demonstrado o recorrente interesse legítimo como responsável pelo controle interno.

Acordam, ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, em dar provimento parcial aos recursos,

concedendo quitação integral da prestação de contas analisada à Servidora Maria Zélia de

Oliveira Souza, mantendo-se os demais termos da r. Decisão prolatada, por seus próprios e

jurídicos fundamentos. Relatório: Trata-se da análise de Recursos "Ex Officio" e Voluntário

interposto por Antonio Oliveira da Silva, em face de r. Decisão proferida pelo Conselheiro

Maurício Faria, em sede de Juízo Singular, que julgou parcialmente regular a despesa, no valor

de R$ 5.282,10 (cinco mil, duzentos e oitenta e dois reais e dez centavos), e irregular outra parte,

no importe de R$ 4.026,85 (quatro mil, vinte e seis reais e oitenta e cinco centavos), tendo em

vista que a Secretaria, por meio das Coordenadorias Regionais de Assistência Social, realizou

gastos com aquisição de gêneros alimentícios com o mesmo fornecedor, materializados em

vários documentos fiscais, cuja soma totalizou o valor além do permitido, evidenciando a

celebração de contrato verbal afastando-se do conceito de pequenas compras, inerentes ao

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próprio regime de adiantamento. Apontou, ainda, o Julgador, que não restou justificada a

"impossibilidade de realização das despesas pelo processo normal de aplicação, vez que os

gastos foram destinados a atender despesas que, em face de sua previsibilidade, poderiam estar

contempladas em plano de aquisições pelo processo normal de aplicação, objetivando o

suprimento das demandas rotineiras da Unidade, no que tange à concessão de gêneros

alimentícios e outros "benefícios eventuais" às pessoas carentes". Sua Excelência deixou de

imputar os correspondentes débitos, posto que no caso em tela não restaram evidenciadas as

hipóteses previstas nas alíneas "a" a "d" do § 2º inciso III da Instrução 03/11 desta E. Corte. A

Secretaria foi oficiada e a Responsável pelo adiantamento intimada, tendo transcorrido "in albis"

o prazo assegurado, em ambos os casos, para oferecimento de Recursos. De sua parte, Antonio

Oliveira da Silva, na qualidade de responsável pela aprovação da Prestação de Contas no âmbito

da Pasta, apresentou petição requerendo a reforma do julgado, para que seja concedida quitação à

interessada, tendo em vista que a contratação ocorreu sob a égide da Portaria 44/2009/SMADS.

Alegou que, em atendimento à determinação desta Corte, a Secretaria editou nova Ordem Interna

02/SMADS/2012, alterada posteriormente pela de nº 01/2013-SMADS, e a partir da edição dessa

última deixou-se de utilizar a verba de adiantamento para aquisição de alimentos para população

carente. Repisou que esta Corte apesar de julgar irregulares as prestações de contas sem

imputação de recolhimento do valor rejeitado, não tem concedido quitação correspondente aos

servidores, o que os deixa numa condição de vulnerabilidade. Na devida instrução, a Assessoria

Jurídica de Controle Externo opinou pelo conhecimento do Recurso Necessário, posto que

regimental e do pleito oferecido por Antonio Oliveira da Silva, por tempestivo e por

demonstrado interesse legítimo do apelante, responsável pelo controle interno. No mérito,

orientou-se pelo improvimento dos Apelos, porque em seu entendimento o instituto da quitação

pressupõe um valor a ser recolhido, sendo que no caso não foi imputado débito. De sua vez, a

Procuradoria da Fazenda Municipal tomou ciência do processado e requereu o recebimento e

provimento dos Recursos, para declarar-se regular a Prestação de Contas. Por fim, a Secretaria

Geral manifestou-se pelo conhecimento dos Apelos, e, no mérito, opinou pelo provimento

parcial, para que seja dada quitação à responsável. É o relatório. Voto: Conheço do Recurso "Ex

Officio", eis que decorrente de disposição regimental, demandando o reexame necessário da

matéria. Recebo como Recurso Ordinário o pleito formulado por Antonio Oliveira da Silva, dele

conhecendo, nos termos da manifestação da Assessoria Jurídica de Controle Externo. No mérito,

DOU PROVIMENTO PARCIAL aos Recursos, para conceder quitação integral da Prestação de

Contas analisada à servidora Maria Zélia de Oliveira Souza, mantendo-se os demais termos da r.

Decisão prolatada, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Participaram do julgamento os

Conselheiros João Antonio – Revisor, Edson Simões e Domingos Dissei. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17

de fevereiro de 2016. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a)

Roberto Braguim – Relator.” 4) TC 2.121/12-94 – Recursos "ex officio" e de Antônio Oliveira

da Silva interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 27/9/2013 – Julgador Conselheiro

Maurício Faria – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads e Vera

Suzart Barbosa – Prestação de contas de adiantamento bancário – setembro/2010 (R$ 18.297,66)

ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é

Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

conhecer do recurso “ex officio”, uma vez que decorrente de disposição regimental, demandando

o reexame necessário da matéria, bem assim em receber, como recurso ordinário, o pleito

formulado pelo Senhor Antonio Oliveira da Silva, dele conhecendo, nos termos da manifestação

da Assessoria Jurídica de Controle Externo desta Casa, quais sejam, não obstante o apelante não

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tenha indicado expressamente o fundamento legal da peça apresentada, impõe-se seu

recebimento com “status” de recurso ordinário, tendo em vista não só o conteúdo material da

defesa, mas também em observância ao princípio do informalismo aplicado ao Direito

Administrativo. Acordam, ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, em dar provimento parcial

aos recursos, concedendo quitação integral da prestação de contas analisada à Servidora Vera

Suzart Barbosa, mantendo-se os demais termos da r. Decisão prolatada, por seus próprios e

jurídicos fundamentos. Relatório: Trata-se da análise de Recursos "Ex Officio" e Voluntário

interposto por Antonio Oliveira da Silva, em face de r. Decisão proferida pelo Conselheiro

Maurício Faria, em sede de Juízo Singular, que julgou parcialmente regular a despesa, no valor

de R$ 6.213,11 (seis mil, duzentos e treze reais e onze centavos), e irregular outra parte, no

importe de R$ 12.084,55 (doze mil, oitenta e quatro reais e cinquenta e cinco centavos), tendo

em vista que: I - as despesas foram realizadas com aquisição de gêneros alimentícios com o

mesmo fornecedor, em valor superior ao limite permitido, configurando contratação verbal,

vedada pelo parágrafo único do artigo 60 da Lei 8.666/93; II - por não restar justificada a

impossibilidade de realização das despesas pelo processo normal de aplicação, vez que os gastos

foram destinados a atender despesas previsíveis, que poderiam estar contempladas em um plano

de aplicação pelo processo normal de aplicação, objetivando o suprimento das demandas

rotineiras da Unidade, no que tange à concessão de gêneros alimentícios e outros "benefícios

eventuais" às pessoas carentes. O nobre Julgador deixou de imputar à responsável o débito

correspondente, em razão do disposto na Instrução 03/2011 desta Casa, com apontamento de

determinação. A Secretaria foi oficiada e a Responsável pelo adiantamento intimada, tendo

transcorrido "in albis" o prazo assegurado, em ambos os casos, para oferecimento de Recursos.

De sua parte, Antonio Oliveira da Silva, na qualidade de responsável pela aprovação da

Prestação de Contas no âmbito da Pasta, apresentou petição requerendo a reforma do julgado,

para que seja concedida quitação à interessada, tendo em vista que a contratação ocorreu sob a

égide da Portaria 44/2009/SMADS, vigente à época. Alegou que, em atendimento à

determinação desta Corte, a Secretaria editou nova Ordem Interna 01/2013-SMADS/2012,

alterada posteriormente pela de nº 01/2013-SMADS, e a partir da edição dessa última deixou-se

de utilizar a verba de adiantamento para aquisição de alimentos para população carente. Na

devida instrução, a Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pelo conhecimento do

Recurso Necessário, posto que regimental. No que se refere ao pleito oferecido por Antonio

Oliveira da Silva, considerou que ainda que ele não tenha indicado expressamente o fundamento

legal da Peça apresentada, impõe-se seu recebimento com "status" de Recurso Ordinário, tendo

em vista não só o conteúdo material da defesa, mas também, em observância ao Princípio do

Informalismo aplicado ao Direito Administrativo. No mérito, orientou-se pelo improvimento dos

Apelos, porque não foram apresentados elementos capazes de alterar a r. Decisão prolatada. De

sua vez, a Procuradoria da Fazenda Municipal tomou ciência do processado e requereu o

recebimento e provimento dos Recursos, para declarar-se regular a Prestação de Contas. Por fim,

a Secretaria Geral manifestou-se pelo conhecimento dos Apelos, e, no mérito, opinou pelo seu

provimento parcial, para que seja dada quitação à responsável, mantendo-se, no mais, a decisão

guerreada. É o relatório. Voto: Conheço do Recurso "Ex Officio", eis que decorrente de

disposição regimental, demandando o reexame necessário da matéria. Recebo como Recurso

Ordinário o pleito formulado por Antonio Oliveira da Silva, dele conhecendo, nos termos da

manifestação da Assessoria Jurídica de Controle Externo. No mérito, na esteira do

pronunciamento da Secretaria Geral, DOU PROVIMENTO PARCIAL aos Recursos, para

conceder quitação integral da Prestação de Contas analisada a Vera Suzart Barbosa, mantendo-se

os demais termos da r. Decisão prolatada, por seus próprios e jurídicos fundamentos.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Edson Simões e Domingos

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Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de fevereiro de 2016. a) Maurício Faria – Vice-Presidente

no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim – Relator.” 5) TC 3.239/11-59 – Recursos "ex

officio" e de Antonio Oliveira da Silva interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

1º/10/2013 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social – Smads e Luzia Ivete Casoni da Rocha – Prestação de contas de

adiantamento bancário – maio/2010 (R$ 17.841,90) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e

discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto

Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso “ex

officio”, uma vez que decorrente de disposição regimental, demandando o reexame necessário da

matéria, bem assim em receber, como recurso ordinário, o pleito formulado pelo Senhor Antonio

Oliveira da Silva, dele conhecendo, nos termos da manifestação da Assessoria Jurídica de

Controle Externo desta Casa, quais sejam, em razão da informalidade do processo

administrativo, bem como em razão do apelante ser responsável pelo controle interno. Acordam,

ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, em dar provimento parcial aos recursos, concedendo

quitação integral da prestação de contas analisada à servidora Luzia Ivete Casoni da Rocha,

mantendo-se os demais termos da r. Decisão prolatada, por seus próprios e jurídicos

fundamentos. Relatório: Trata-se da análise de Recursos "ex officio" e Voluntário interposto

este por Antonio Oliveira da Silva, em face de r. Decisão proferida pelo Conselheiro Maurício

Faria, em sede de Juízo Singular, que julgou parcialmente regular a despesa, no valor de R$

2.467,32 (dois mil, quatrocentos e sessenta e sete reais e trinta e dois centavos), e irregular outra

parte, no importe de R$ 15.374,58 (quinze mil, trezentos e setenta e quatro reais e cinquenta e

oito centavos), tendo em vista que a Secretaria, realizou gastos com aquisição de gêneros

alimentícios com o mesmo fornecedor, extrapolando o montante de R$ 4.000,00 (quatro mil

reais) evidenciando a celebração de contrato verbal, e afastando-se do conceito de pequenas

compras, inerentes ao próprio regime de adiantamento. Apontou, ainda, o Julgador, "que não

restou justificada a impossibilidade de realização das despesas pelo processo normal de

aplicação, vez que os gastos foram destinados a atender despesas que, em face da sua

previsibilidade, poderiam estar contempladas em plano de aquisições pelo processo normal de

aplicação, objetivando o suprimento das demandas rotineiras da Unidade, no que tange à

concessão de gêneros alimentícios e outros "benefícios eventuais" às pessoas carentes". Sua

Excelência deixou de imputar o correspondente débito, posto que no caso em tela não restaram

evidenciadas as hipóteses previstas nas alíneas "a" a "d" do § 2º inciso III do artigo 1º da

Instrução 03/11 desta E. Corte. A Secretaria foi oficiada e a Responsável pelo adiantamento

intimada, tendo transcorrido "in albis" os prazos assegurados, em ambos os casos, para

oferecimento de Recursos. De sua parte, Antonio Oliveira da Silva, na qualidade de responsável

pela aprovação da Prestação de Contas no âmbito da Pasta, apresentou petição requerendo a

reforma do julgado, para que seja concedida quitação à interessada, tendo em vista que a

Contratação ocorreu sob a égide da Portaria 44/2009/SMADS. Alegou que, em atendimento à

determinação desta Corte, a Secretaria editou nova Ordem Interna 02/SMADS/2012, alterada

posteriormente pela de nº 01/2013-SMADS, e a partir da edição dessa última deixou-se de

utilizar a verba de adiantamento para aquisição de alimentos para população carente. Repisou

que esta Corte apesar de julgar irregulares as Prestações de Contas sem imputação de

recolhimento do valor rejeitado, não tem concedido quitação correspondente aos servidores, o

que os deixa numa condição de vulnerabilidade. Na devida instrução, a Assessoria Jurídica de

Controle Externo opinou pelo conhecimento do Recurso Necessário, posto que regimental, e pelo

recebimento do pleito oferecido por Antonio Oliveira da Silva, como recurso, em razão da

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informalidade do processo administrativo sendo o apelante, responsável pelo controle interno.

No mérito, orientou-se pelo improvimento dos Apelos com a manutenção da r. Decisão, por seus

próprios e jurídicos fundamentos, acrescentando o Assessor Chefe que na sua opinião não cabe o

instituto da quitação, posto que não houve valor a ser recolhido, acompanhando assim sua

assessoria. De sua vez, a Procuradoria da Fazenda Municipal tomou ciência do processado e

requereu o recebimento e provimento dos Recursos, para declarar-se regular a Prestação de

Contas e concedida a quitação à servidora. Entendeu que as impropriedades havidas são de

cunho formal e que os atos praticados foram em prol da Administração Pública, não tendo ficado

comprovado nos autos presença de dolo, dano ou prejuízo ao Erário. Por fim, a Secretaria Geral

manifestou-se pelo conhecimento dos Apelos, e, no mérito, pelo provimento parcial, para que

seja dada quitação à responsável. É o relatório. Voto: Conheço do Recurso "ex officio", porque

decorrente de disposição contida no artigo 137, parágrafo único, do Regimento Interno,

demandando o reexame necessário da matéria. Conforme votos já proferidos por mim em outros

processos, recebo como Recurso Ordinário o pleito formulado por Antonio Oliveira da Silva,

dele conhecendo, nos termos da manifestação da Assessoria Jurídica de Controle Externo. No

mérito, DOU PROVIMENTO PARCIAL aos Recursos, para conceder quitação integral da

Prestação de Contas analisada à servidora Luzia Ivete Casoni da Rocha, mantendo os demais

termos da r. Decisão prolatada, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Participaram do

julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Edson Simões e Domingos Dissei. Presente

o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 17 de fevereiro de 2016. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) Roberto Braguim – Relator.” 6) TC 1.379/14-90 – Secretaria Municipal de

Educação – SME – Inspeção – Apuração de possíveis irregularidades denunciadas pelo

Ministério Público do Estado de São Paulo, envolvendo o CEU Vila do Sol ACÓRDÃO:

“Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, considerando que o relatório da Área Técnica

desta Corte enfrentou adequadamente as questões submetidas a sua competência, em conhecer

das conclusões alcançadas na presente inspeção, determinando o devido registro. Acordam,

ademais, à unanimidade, em determinar a remessa de ofício ao Ministério Público do Estado de

São Paulo, em atenção ao pleito inicial, bem como à Secretaria Municipal de Educação, com

cópia do relatório e voto do Relator, bem como deste Acórdão, acompanhado com cópia dos

pareceres constantes dos autos. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após as

providências decorrentes, o arquivamento do feito. Relatório: Trata-se de Procedimento de

Fiscalização por mim determinado, na forma do despacho de fl. 21, e realizado na modalidade de

Inspeção na Secretaria Municipal de Educação – SME, a partir de solicitação encaminhada pela

8ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, envolvendo eventuais

irregularidades ocorridas no CEU – Centro de Educação Unificado Vila do Sol, nos anos de 2011

e 2012. Em seu encaminhamento, o nobre Promotor fez juntar cópia do Inquérito Civil 520/2012,

instaurado a partir de Representação, no qual são noticiadas falhas envolvendo a Gestora do

equipamento em causa - Patrícia Barbosa de Souza Silva, tais como, "ausência no trabalho,

omissão no desenvolvimento de projetos, ausência de prestação de contas, de encaminhamento

de projetos para apreciação e aprovação ao Conselho Gestor e Colegiado, de vistoria mensal nas

dependências do local, abuso de poder, coagindo servidores à exoneração, entre outras, a apurar".

Dando cumprimento à Ordem de Serviço 2014.06993.4, a Subsecretaria de Fiscalização e

Controle elaborou documento de fls. 187/192vº, abrangendo o período de janeiro/2011 a

dezembro/2012, relatando que a Peça reproduzida às fls. 10/15, trata de diversos assuntos,

apresentados de forma truncada, sendo difícil a compreensão, em alguns casos, do que se

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pretende denunciar. Acrescentou ainda que os anexos citados não a acompanharam, dificultando

a identificação das reais falhas objetivadas. Diante desse quadro, a C-II elegeu 6 (seis) temas para

análise, por considerá-los de sua competência, fazendo-o, em razão do tempo decorrido, a partir

das Atas de Registro das Reuniões do Conselho Gestor, informações da DRE - Diretoria

Regional de Educação – Campo Limpo e da Gestora do CEU Vila do Sol, à época do

desenvolvimento da Inspeção. Os temas eleitos por SFC para análise mereceram as seguintes

constatações: 1 – O controle de frequência de Patrícia Barbosa de Souza Silva era feito por Folha

de Frequência Individual mensal, tendo ela assinado o ponto de 27.01.2011 a 27.01.2013 e, na

maior parte dos dias, o horário assinalado pela própria gestora, à mão, e rubricado era das 13 às

22 horas. Trata-se de controle frágil e não serve para confirmar a presença da servidora, não

sendo possível atestar, ainda mais em decorrência do tempo transcorrido, que ela cumpria seu

horário; 2 – Pelos documentos encaminhados, o quadro de funcionários estava incompleto no

período mencionado pelo denunciante, porém das Atas de reuniões do Conselho Gestor decorre

que foram feitos vários apontamentos de necessidade de pessoal, tendo a Gestora informado

sobre solicitações à Secretaria Municipal de Educação nesse sentido, as quais não foram

atendidas na totalidade por diversos motivos, como falta de interesse dos profissionais pela

distância do equipamento e falta de concurso; 3 – Verificam-se em quase todas as Atas de

Reuniões do Conselho apontamentos relativos a problemas de manutenção nas instalações do

CEU e na maioria das vezes a Gestora expôs as dificuldades enfrentadas para resolvê-los, como

falta de recursos e autorização da DRE. A falta de vistoria mensal por parte da Gestora constou

apenas de uma das Atas, sendo certo que ela não estava presente para se manifestar; 4 – Sobre a

falta de prestação de contas pela Gestora ao Conselho Gestor, pontuou que a competência para

manutenção do CEU é da DRE-CL, que efetua vistoria, constata a necessidade e disponibilidade

de recursos para autorizar a contratação de empresa para realizar a manutenção, não recebendo a

Gestora recursos específicos para isto, apenas Adiantamento Bancário para utilizar em pequenas

manutenções emergenciais, cujas prestações de contas são encaminhadas para a DRE, para

aprovação preliminar e, posteriormente, para o Tribunal de Contas do Município de São Paulo,

para aprovação final. Outros recursos oriundos do setor público ou privado devem ser

depositados na conta da Associação de Pais e Mestres, Servidores, Usuários e Amigos do Centro

Educacional Unificado – APMSUAC, podendo ser utilizados para conservação e manutenção do

prédio, equipamento e instalações do CEU, devendo a prestação de contas ser submetida ao

Conselho Fiscal do Órgão. Solicitadas ao CEU em pauta informações sobre a APMSUAC,

segundo a Gestora, nada foi encontrado a este respeito depois de 30.07.10, data da última Ata de

Assembleia Geral registrada no Livro de Atas de reuniões, mas em três Atas, datadas do ano de

2012, foi apontada a falta de prestações de contas pela Gestora à época e na Ata de 10.02 daquele

ano esta informou que não houve lucro no evento Festa Junina, porém não apresentou evidências

sobre o resultado; 5 – Constata-se nas Atas encaminhadas que vários projetos são discutidos

pelos Conselheiros e cobrados da Gestora, que, em alguns caos, aponta as dificuldades em

realizá-los por força de disponibilidade de pessoal e de espaço; 6 – Diversas Atas de reuniões do

Conselho não foram assinadas pelos participantes, tendo sido apontado que delas não constam

todos os assuntos tratados. A SFC, por fim, considerou procedentes as seguintes denúncias: 1 –

Quadro de funcionários do CEU incompleto; 2 – Falta de prestação de contas; 3 - Não constar

das Atas todos os assuntos tratados nas reuniões. Quanto às outras questões, considerou não ser

possível afirmar sua procedência pelo que segue: a) Ausência da Gestora: pelo o lapso temporal

existente entre a denúncia e a realização da Auditoria; b) Falta de manutenção do CEU: pela

ausência de elementos; c) Falta de encaminhamento de Programas e Projetos: em razão da falta

de clareza na redação de algumas Atas e, ainda, por estarem incompletas. Na sequência, foram

encartadas aos autos as seguintes manifestações: 1 – Antonio Cesar Russi Callegari, Secretário

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Municipal de Educação à época (fls. 218/220): apresentou documento encaminhado pelo Sr.

Alexandre da Silva Cordeiro, Diretor da DRE Campo Limpo à época, no qual a Sra. Patrícia

informa que não resta nenhum ponto acerca das Prestações de Contas que não tenha sido tratado

ou esclarecido por sua gestão aos membros do Conselho; que não havia movimentação ou

operação bancária a ser levada à apreciação do Conselho Gestor posto nenhum valor ter sido

recebido durante sua gestão no CEU e que as Prestações de Contas de Adiantamento bancário

foram devidamente aprovadas; que os assuntos elencados nas pautas eram tratados nas reuniões

do Conselho Gestor e os que ficavam pendentes eram retomados na reunião seguinte; que o

denunciante apresentava assuntos, muitas vezes, redundantes e de difícil compreensão; que as

reuniões eram mensais e não bimestrais, conforme previsto em Portaria, para garantir maior

lisura e acompanhamento por parte dos conselheiros; que as Atas eram extensas e, por esta razão

e por compromissos, alguns participantes não assinavam a lista de presença; que as questões

apresentadas eram esclarecidas, com o devido encaminhamento. O Sr. Alexandre, ainda,

acrescentou que o CEU Vila do Sol, em 2011, teve mais problemas para preencher os cargos

disponibilizados por problema de distância física. 2 – Alexandre da Silva Cordeiro, Diretor da

Delegacia Regional de Educação de Campo Limpo, informou: a) que no período de abrangência

da Inspeção, não era o Diretor da Unidade, não sendo portanto pessoa legítima para apresentar

defesa; b) que o quadro de funcionários do CEU Vila do Sol sofre alterações devido ao fato de o

equipamento estar localizado em área das mais distantes e periféricas da Cidade de São Paulo e

suprir a falta de recursos humanos é um grande desafio para o Gestor; c) quanto aos demais itens

apontados, por se tratar de fatos de outra gestão, é de ser convocada a Gestora do CEU, à época

dos fatos, para manifestar-se; d) que, logo após ter assumido o cargo de Diretor, o denunciante

relatou as supostas irregularidades praticadas naquele CEU, protocolando documentos com

questionamentos, a partir do que foi instaurado na DRE processo de apuração preliminar, o qual,

após análise da Comissão responsável, foi encaminhado a PROCED. 3 – Vera Maria Angelo,

Gestora do CEU Vila do Sol, à época das defesas, pontuou: a) que estava no cargo desde abril de

2013 e que relendo as Atas das reuniões do Conselho Gestor dos anos anteriores não ficam claras

as questões abordadas na denúncia; b) que a SME e a DRE tentam preencher os cargos vagos

com possibilidades de contratação, porém há dificuldade em fazê-lo em todas as unidades

escolares e equipamentos da região, pois os profissionais preferem trabalhar em lugares mais

acessíveis; c) que, até a época de sua manifestação, não havia sido constituída a Associação de

Pais e Mestres, Servidores, Usuários e Amigos do Centro Educacional Unificado – APMSUAC,

assim não havia verbas para prestar contas, sendo que as de Adiantamento Bancário eram

realizadas conforme legislação vigente; d) que tem procurado sanar a falta de clareza das Atas de

reuniões do Conselho Gestor, escrevendo-as durante a reunião, com leitura e assinatura dos

presentes no momento do encerramento. 4 – Patrícia Barbosa de Souza Silva, Gestora do CEU

Vila do Sol, à época dos fatos, esclareceu: a) que os cargos em comissão, quando disponíveis,

eram enviados à DRE – Campo Limpo para as devidas providências; b) que as despesas

realizadas por adiantamento bancário eram expostas na parede da sala de reuniões e feita uma

breve explanação sobre os serviços, além de as cópias das notas fiscais estarem arquivadas no

CEU e que não resta nenhum ponto acerca das Prestações de Contas que não tenha sido tratado

ou esclarecido por sua gestão aos membros do Conselho; c) que à época dos fatos, o CEU não

possuía APMSUAC constituída, portanto, não havia movimentação ou operação bancária a ser

apreciada pelo Conselho e as Prestações de Contas de Adiantamento bancário foram

devidamente aprovadas; Em nova manifestação, SFC ratificou suas conclusões anteriores.

Provocada a manifestar-se, a Assessoria Jurídica de Controle Externo ressaltou a natureza fática

do trabalho e observou que todos os apontados como responsáveis tomaram ciência dos

apontamentos da SFC, pelo que opinou pelo conhecimento do trabalho realizado, acompanhando

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as conclusões da área técnica. A Procuradoria da Fazenda Municipal, por sua vez, com suporte

nas intervenções constantes dos autos, entendeu que as impropriedades detectadas são de ordem

formal, não havendo indícios ou prova concreta da existência de um dano ao Erário. Por fim,

requereu o conhecimento e o registro da presente Inspeção. A Secretaria Geral concluiu que a

Inspeção está em condições de ser conhecida e sugeriu que o Ministério Público do Estado de

São Paulo seja cientificado das conclusões alcançadas. É o relatório. Voto: Diante da provocação

do Ministério Público do Estado de São Paulo, no exercício das competências legais atribuídas a

esta Casa, determinei a instauração do Procedimento Fiscalizatório adequado à averiguação

devida. Em cumprimento a esse despacho, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle expediu a

Ordem de Serviço 2014.06993.4, inaugurando a competente Inspeção, instruindo-a com os

documentos de fls. 187/192vº. Considerando que o relatório da Área Técnica enfrentou

adequadamente as questões submetidas a sua competência, CONHEÇO das conclusões

alcançadas na Inspeção e determino o devido registro. Com cópia dos pareceres constantes dos

autos, transmita-se o resultado deste julgamento ao Ministério Público do Estado de São Paulo,

em atenção ao pleito inicial, bem como à Secretaria Municipal de Educação. E após as

providências decorrentes, arquive-se. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio

– Revisor, Edson Simões e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda

Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de fevereiro de

2016. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim –

Relator.” Prosseguindo, o Presidente em exercício, Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria,

devolveu a direção dos trabalhos ao Conselheiro Roberto Braguim. Reassumindo a direção dos

trabalhos, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim concedeu a palavra ao Conselheiro

Maurício Faria para relatar os processos de sua pauta. – PROCESSOS RELATADOS PELO

CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE MAURÍCIO FARIA – 1) TC 3.186/12-75 – Recurso

"ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 22/5/2015 – Julgador

Conselheiro João Antonio – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Carlos Alberto Pelarin

– Prestação de contas de adiantamento bancário – janeiro/2011 (R$ 60.600,00) ACÓRDÃO:

“Vistos, relatados englobadamente com os TCs 2.241/13-27 e 3.343/13-32 e discutidos estes

autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso em exame, por

regimental. Acordam, ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, considerando que a matéria em

julgamento já foi objeto de reiterados julgamentos por parte desta Corte de Contas, onde se

destacou a irregularidade no procedimento de utilização do regime de adiantamento na forma

evidenciada, bem como tendo em conta que a r. Decisão “a quo” encontra-se proferida à luz da

Resolução 04/2011, aprovada pela Instrução 03/2011 desta Corte, em negar provimento ao

recurso, mantendo-se o “Decisum” proferido, por seus próprios e jurídicos fundamentos.

Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após as providências regimentais, o

arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.343/13-32. Participaram do

julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente

o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 17 de fevereiro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria –

Relator.” 2) TC 2.241/13-27 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo

Singular de 29/8/2014 – Julgador Conselheiro João Antonio – Subprefeitura Guaianases –SP-G e

José Gilson da Silva Monteiro – Prestação de contas de adiantamento bancário – maio/2011 (R$

1.000,00) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados englobadamente com os TCs 3.186/12-75 e

3.343/13-32 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro

Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

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unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso em

exame, por regimental. Acordam, ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, considerando que a

matéria em julgamento já foi objeto de reiterados julgamentos por parte desta Corte de Contas,

onde se destacou a irregularidade no procedimento de utilização do regime de adiantamento na

forma evidenciada, bem como tendo em conta que a r. Decisão “a quo” encontra-se proferida à

luz da Resolução 04/2011, aprovada pela Instrução 03/2011 desta Corte, em negar provimento ao

recurso, mantendo-se o “Decisum” proferido, por seus próprios e jurídicos fundamentos.

Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após as providências regimentais, o

arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.343/13-32. Participaram do

julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente

o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 17 de fevereiro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria –

Relator.” 3) TC 3.343/13-32 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo

Singular de 30/4/2015 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de

Esportes, Lazer e Recreação – Seme e Leda Sueli de Arruda Martins – Prestação de contas de

adiantamento bancário – junho/2012 (R$ 6.063,48) – junho/2012 ACÓRDÃO: “Vistos,

relatados englobadamente com os TCs 3.186/12-75 e 2.241/13-27 e discutidos estes autos, ora

em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros

do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o

relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso em exame, por regimental. Acordam,

ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, considerando que a matéria em julgamento já foi

objeto de reiterados julgamentos por parte desta Corte de Contas, onde se destacou a

irregularidade no procedimento de utilização do regime de adiantamento na forma evidenciada,

bem como tendo em conta que a r. Decisão “a quo” encontra-se proferida à luz da Resolução

04/2011, aprovada pela Instrução 03/2011 desta Corte, em negar provimento ao recurso,

mantendo-se o “Decisum” proferido, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal,

à unanimidade, em determinar, após as providências regimentais, o arquivamento dos autos.

Relatório englobado: Trago a julgamento, por força do disposto no artigo 137, parágrafo único,

do Regimento Interno desta Casa, o reexame necessário de Decisões proferidas em sede de Juízo

Singular em prestações de contas de Adiantamentos realizadas por servidores municipais,

constantes dos seguintes processos: 1 - TC 2.241/13-27: Interessado: JOSÉ GILSON DA SILVA

MONTEIRO. Unidade: Subprefeitura de Guaianases. 2 - TC 3.186/12-75: Interessado: CARLOS

ALBERTO PELARIN. Unidade: Secretaria Municipal de Habitação. 3 - TC 3.343/13-32:

Interessado: LEDA SUELI DE ARRUDA MARTINS. Unidade: Secretaria Municipal de

Esportes, Lazer e Recreação. O julgamento original em cada um dos processos em exame foi no

sentido da aprovação parcial das contas considerando a irregularidade constatada em relação a

algumas despesas, na forma identificada nos autos. Não obstante a irregularidade parcial anotada,

não houve determinação de reposição de valores aos cofres públicos, ao fundamento de que, nos

casos em tela, não se verificaram as hipóteses previstas nas alíneas "a" a "d" do § 2º do artigo 1º

da Instrução 03/2011 desta Corte de Contas, dando-se quitação integral ao servidor. Expedidas as

respectivas intimações dando ciência das Decisões proferidas em Juízo Singular, os interessados

deixaram transcorrer "in albis" o prazo para interposição de recurso. Considerando a realidade

evidenciada, de ausência de interesse recursal por parte dos interessados e de qualquer fato novo

relacionado à instrução processual que demandasse reanálise da matéria por parte dos órgãos

técnicos, esta Relatoria, em homenagem ao princípio da celeridade, optou por simplificar a

instrução em fase de reexame necessário, para encaminhar os autos diretamente para

manifestação do Órgão Fazendário. A Procuradoria da Fazenda Municipal, em cada um dos

processos, propugnou pela revisão do julgado unicamente para afastar o entendimento pela

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irregularidade da despesa. A Secretaria Geral, por derradeiro, exarou parecer conclusivo pelo

conhecimento e não provimento dos Recursos em julgamento. É o relatório. Voto englobado:

Conheço dos recursos em exame, por regimental. Quanto ao mérito, a decisão original não

merece reparos. A matéria em julgamento já foi objeto de reiterados julgamentos por parte desta

Corte de Contas, onde se destacou a irregularidade no procedimento de utilização do regime de

adiantamento na forma evidenciada em cada um dos processos, o qual destoou de suas regras de

utilização e prestação de contas do numerário. Assim, as irregularidades apontadas pelo órgão

técnico mostram-se suficientes para impedir a revisão dos julgados, posto que inexistente fato

novo a possibilitar a eventual revisão da matéria, bem como considerando que a Decisão exarada

encontra-se proferida à luz da Resolução 04/11, aprovada pela Instrução 03/11 desta Corte, que

estabeleceu expressamente, a possibilidade das prestações de contas serem julgadas irregulares,

sem a consequência do julgamento pela imputação do débito, consoante seu artigo 1º, inciso III e

seus parágrafos, dando-se quitação integral ao servidor. Diante do exposto, quanto ao mérito,

nego provimento aos recursos, mantendo-se as Decisões proferidas em sede de Juízo Singular,

por seus próprios e jurídicos fundamentos. Após as providências regimentais, arquivem-se os

autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e

João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de fevereiro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a)

Maurício Faria – Relator.” 4) TC 1.950/12-13 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM e de Alejandra Maria Devecchi interpostos contra a R. Decisão de

Juízo Singular de 4/10/2013 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal do

Verde e do Meio Ambiente – SVMA e Alejandra Maria Devecchi – Prestação de contas de

adiantamento bancário – abril/maio/2010 (R$ 949,70) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados

englobadamente com os TCs 2.120/13-02 e 2.636/13-75, e discutidos estes autos, ora em grau de

recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal

de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto

do Relator, em conhecer dos recursos “ex officio”, por regimental, e voluntários, pois

preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte.

Acordam, ainda, por maioria, quanto ao mérito, pelos votos dos Conselheiros Maurício Faria –

Relator, Domingos Dissei – Revisor e Edson Simões, considerando o recolhimento do valor

glosado pela Servidora Alejandra Maria Devecchi, cumprindo, assim, a R. Decisão prolatada em

04/10/2013, em declarar prejudicada a análise do apelo, em razão da perda de seu objeto, dando

quitação integral à responsável no valor originalmente glosado. Vencido, no mérito, o

Conselheiro João Antonio, nos termos de sua declaração voto apresentada. Acordam, ademais, à

unanimidade, em determinar, após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos.

Relatório e voto englobados: v. TC 2.636/13-75. Declaração de voto apresentada pelo

Conselheiro João Antonio: v. TC 2.636/13-75. Participaram do julgamento os Conselheiros

Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da

Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de

fevereiro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator.” 5) TC

2.120/13-02 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de

27/11/2013 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Subprefeitura Vila Prudente/Sapopemba –

SP-VP/SB e Miriã Romano Carvalho da Silva – Prestação de contas de adiantamento bancário –

março/2011 (R$ 3.000,00) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados englobadamente com os TCs

1.950/12-13 e 2.636/13-75, e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o

Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos

recursos “ex officio”, por regimental, e voluntários, pois preenchidos os requisitos de

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admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte. Acordam, ainda, por maioria,

quanto ao mérito, pelos votos dos Conselheiros Maurício Faria – Relator, Domingos Dissei –

Revisor e Edson Simões, considerando o recolhimento do valor glosado pela Servidora Miriã

Romano Carvalho da Silva, cumprindo, assim, a R. Decisão prolatada em 27/11/2013, em

declarar prejudicada a análise do apelo, em razão da perda de seu objeto, dando quitação integral

à responsável no valor originalmente glosado. Vencido, no mérito, o Conselheiro João Antonio,

nos termos de sua declaração voto apresentada. Acordam, ademais, à unanimidade, em

determinar, após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Relatório e voto

englobados: v. TC 2.636/13-75. Declaração de voto apresentada pelo Conselheiro João

Antonio: v. TC 2.636/13-75. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei –

Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme

Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de fevereiro de 2016. a)

Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator.” 6) TC 2.636/13-75 – Recurso "ex

officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 10/12/2013 – Julgador Conselheiro

Eurípedes Sales – Subprefeitura São Mateus – SP-SM e Rosangela Moreira – Prestação de contas

de adiantamento bancário – novembro/2011 – (R$ 2.500,00) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados

englobadamente com os TCs 1.950/12-13 e 2.120/13-02, e discutidos estes autos, ora em grau de

recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal

de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto

do Relator, em conhecer dos recursos “ex officio”, por regimental, e voluntários, pois

preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte.

Acordam, ainda, por maioria, quanto ao mérito, pelos votos dos Conselheiros Maurício Faria –

Relator, Domingos Dissei – Revisor e Edson Simões, considerando o recolhimento do valor

glosado pela Servidora Rosangela Moreira, cumprindo, assim, a R. Decisão prolatada em

10/12/2013, em declarar prejudicada a análise do apelo, em razão da perda de seu objeto, dando

quitação integral à responsável no valor originalmente glosado. Vencido, no mérito, o

Conselheiro João Antonio, nos termos de sua declaração voto apresentada. Acordam, ademais, à

unanimidade, em determinar, após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos.

Relatório: Trago a julgamento, por força do disposto no artigo 137, parágrafo único, do

Regimento Interno desta Casa, o reexame necessário e apreciação de recursos voluntários da

Procuradoria da Fazenda Municipal, das seguintes Decisões proferidas em prestação de contas de

Adiantamento: 1) TC 2.120/13-02, tendo como interessada a servidora Miriã Romano Carvalho

da Silva, vinculada à Subprefeitura de Vila Prudente/Sapopemba; 2) TC 1.950/12-13, tendo

como interessada a servidora Alejandra Maria Devecchi, vinculada à Secretaria do Verde e do

Meio Ambiente; e 3) TC 2.636/13-75, tendo como interessada a servidora Rosângela Moreira,

vinculada à Subprefeitura de São Mateus. O julgamento original em cada um dos processos ora

em exame, em grau recursal, foi no sentido da aprovação parcial das contas, com determinação

de reposição de valores aos cofres públicos, por se entender que a despesa foi realizada de forma

irregular vez que, pela sua natureza e previsibilidade, não poderia ter sido enquadrada no regime

de adiantamento por passível de realização pelo processo normal de aplicação da despesa.

Instada a se manifestar nos TCs 2.120/13-02 e 2.636/13-75, a Assessoria Jurídica de Controle

Externo manifestou-se pelo conhecimento do recurso, em face do disposto no artigo 137 do

RITCMSP, e, no mérito, pelo provimento parcial para afastar a glosa imputada, de forma a

amoldar a decisão ao teor da Instrução 03/2011. A Procuradoria da Fazenda, acompanhando

parecer exarado da AJCE, requer que o R. Julgado seja, ao menos, reformado parcialmente,

afastando-se a glosa imputada. No decorrer da instrução processual, as servidoras interessadas,

uma vez intimadas da Decisão proferida, acostaram aos autos os respectivos comprovantes de

depósito em conta corrente da PMSP, correspondentes ao valor glosado. Sobre as providencias

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adotadas pela responsável, acatando a glosa imposta, a Auditoria ressaltou que a providência

adotada deu cumprimento ao quanto decidido no julgado Original, ressalvando, no TC 2.120/13-

02, que a houve o recolhimento do valor glosado acrescido somente da atualização monetária,

mas sem ser acrescido os juros de mora, e que nos autos do TC 2.631/13-75, deixou a interessada

de acostar aos autos o Documento de Recolhimento do Depósito, conforme estabelecido na

Portaria SF 151/12. A Procuradoria da Fazenda Municipal ponderou que, em face do

recolhimento do valor glosado, a r. Decisão prolatada restou cumprida, pelo que os recursos "ex

officio" e voluntários encontram-se prejudicados. No mesmo sentido foi o parecer da Secretaria

Geral que opinou pelo conhecimento dos recursos e, no mérito, no sentido de que o reexame da

matéria restou prejudicado pela perda de seu objeto, face ao recolhimento efetuado, relevando-se

o recolhimento do valor remanescente, no caso apontado. É o relatório. Voto: Preliminarmente,

conheço dos recursos em exame por entender presentes os pressupostos de admissibilidade

contidos no art. 137 do RITCMSP. No mérito, considerando o recolhimento da importância

glosada pela servidora interessada, acompanho os pareceres exarados no sentido de que restou

prejudicada a análise do mérito dos recursos em exame, em razão da perda de seu objeto. Nesse

contexto, dou quitação integral à responsável no valor originalmente glosado. Isto posto, tendo

em vista nada mais subsistir, determino o arquivamento dos autos. Declaração de voto

apresentada pelo Conselheiro João Antonio: A decisão monocrática julgou e aprovou

parcialmente as contas, deu quitação à responsável da importância de R$ 2.479,89 (dois mil,

quatrocentos e setenta e nove reais e oitenta e nove centavos) e glosou a importância de R$

20,11, vez que irregular em virtude desta despesa ser passível de realização pelo processo normal

de aplicação, nos termos do art. 1° da Lei Municipal 10.513/88 e do artigo 1° do decreto

48.592/2007, determinando sua devolução aos cofres públicos, com os encargos devidos.

Determinou ainda que se observe o limite de saque estabelecido no item 3.1.7 da Portaria SF

26/08, e quando houver necessidade de saques superiores atente para a autorização do Titular da

Unidade de execução orçamentária do órgão. Preliminarmente, quanto ao recurso "ex officio",

insta ressaltar que a necessidade do reexame necessário advém do próprio Regimento Interno

desta Casa, consoante o art. 136, inciso V e parágrafo único do art. 137 e seguintes. Desta feita,

como já me manifestei em outras oportunidades, entendo que o recurso "ex officio" devolve a

matéria ao Pleno no mérito, não havendo que se falar em perda do objeto. No caso sob análise,

observa-se que houve o recolhimento do valor efetuado pelo interessado, em consonância com o

inciso I e § 3º do artigo 1º da Lei Municipal 13.275/02, com acréscimo de juros e encargos

moratórios, juntando aos autos guia de recolhimento no importe de R$ 83,24 (oitenta e três reais

e vinte e quatro centavos) (fls.59). Devolvida a matéria a julgamento por força inerente ao

recurso ex officio, verifico que, em que pese o valor glosado já ter sido depositado pelo servidor,

entendo que os argumentos trazidos aos autos restaram incontroversos, que os valores constantes

da prestação de contas foram efetivamente despendidos e recebidos pelos serviços de

manutenção de elevadores efetivamente prestados e que a devolução da glosa importaria

enriquecimento sem causa da administração. Assim, não há dúvidas de que os recursos

financeiros foram efetivamente aplicados no exercício da atividade administrativa. Por fim,

entendo que as irregularidades constatadas não provocaram danos ao erário e que, ainda, não

foram evidenciados dolo ou má-fé dos agentes responsáveis, nos termos da Resolução 03/11.

Diante do exposto, CONHEÇO do recurso "ex officio", eis que regimental. Considerando que o

servidor responsável pelo adiantamento apresentou guia de arrecadação comprovando o

recolhimento do valor da glosa aplicada, com os acréscimos referentes à atualização monetária,

DOU PROVIMENTO PARCIAL ao recurso para outorgar ao servidor responsável a quitação

integral das despesas correspondentes e DETERMINO à Municipalidade a restituição ao servidor

do valor recolhido devidamente corrigido. Após as comunicações de praxe, arquivem-se os

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autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e

João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de fevereiro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a)

Maurício Faria – Relator.” 7) TC 2.846/15-80 – Sersil Transportes Ltda. – Secretaria Municipal

de Gestão – SMG – Representação em face do Pregão 8/2015/Cobes, cujo objeto é a contratação

de empresa especializada para a prestação de serviço de gerenciamento de transporte de pessoas e

cargas ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da

representação interposta, pois presentes os requisitos regimentais de admissibilidade previstos no

Regimento Interno deste Tribunal de Contas, e, no mérito, em julgá-la improcedente. Acordam,

afinal, à unanimidade, em determinar, após a adoção das providências previstas no artigo 58 do

Regimento Interno desta Corte, o arquivamento dos autos. Relatório: Trata-se do exame da

Representação interposta por Sersil Transportes Ltda. em face do Edital de Pregão Eletrônico

008/2015-COBES, deflagrado pela Secretaria Municipal de Gestão objetivando a contratação de

empresa especializada para a prestação de serviço de gerenciamento de transporte de pessoas e

cargas, com data de abertura marcada para o dia 14 de julho de 2015. A Representante se insurge

contra o Edital alegando, em síntese, possível dirigismo da licitação, relativamente aos itens

6.2.4.1, 6.2.4.1.1 e 6.2.4.1.1.1 do Edital2, pois, a seu ver, não há congruência entre o objeto

licitado e o requerido para qualificação das licitantes, bem como em virtude de permitir a

participação de cooperativas no certame (item 3.7 do Edital), quando resta, segundo alega, a

caracterização da subordinação e dependência na prestação dos serviços. A Auditoria deste

Tribunal (fls. 129/133) informou inicialmente que o Edital representado trata do mesmo objeto

do Edital de Pregão 38/2014-COBES-SEMPLA, analisado no TC 459/15-72 e considerado

regular e/ou regularizado. Acerca dos pontos impugnados pela Representação ora em exame, a

Auditoria desta Corte considerou improcedente a alegação da Representante quanto a possível

dirigismo da licitação, não vislumbrando incongruência nem incompatibilidade com o objeto

licitado, posto que o Edital, em seu item 6.2.4.1.1.1, disponibiliza leque de opções de serviços

compatíveis para aceitação dos atestados. Sobre a aventada relação de subordinação e

dependência, sugeriu a oitiva da Assessoria Jurídica de Controle Externo, dado o caráter jurídico

da questão. A AJCE, por sua vez, entendeu que a disposição inserida no instrumento

convocatório tem justamente o condão de ampliar a competitividade ao prever que são

compatíveis com o objeto “outras atividades” de similar conteúdo. Acerca da participação de

cooperativas, lembrou que o Edital sob exame reflete modelo que já foi discutido no âmbito do

TC n° 459/15-723, quando se concluiu pela regularidade da permissão, sendo que as regras da

disputa e da contratação, no caso específico, não revelam por si mesmas um óbice à participação

de cooperativas. Acrescentou, ainda, que as condições de execução e de controle não se

confundem com a subordinação jurídica também presente nos casos de mera intermediação de

2 “6.2.41. Certidão(ões) ou atestado(s) de capacidade técnica em nome da proponente, fornecido(s) por pessoa(s)

jurídica(s) de direito público ou privado que assegure(m) a aptidão da licitante para o desempenho de atividade

pertinente e compatível com o objeto da presente licitação, indicando o período de prestação de serviços; local da

execução dos serviços; quantidades executadas; caracterização do bom desempenho da licitante e outros dados

característicos do objeto. 6.2.4.1.1. O(s) atestado(s) deverá(ão) comprovar a prestação anterior de serviços

compatíveis ao objeto desta licitação em pelo menos 50% (*cinquenta por cento) dos quantitativos indicados no item

2 do ANEXO I – Termo de Referência, ou seja, 05 veículos classificados como Grupo C e 01 veículo classificado

como Grupo D1, todos com cessão de condutor. 6.2.4.1.1.1 São compatíveis as atividades de gerenciamento de

transporte, locação de veículos e outras espécies de prestação de serviço de transporte em que se envolva a cessão de

veículo com condutor”. 3 J. de forma englobada com o TC 2.029.15-02, em 19/08/2015, 2.825ª. S.O – Pleno.

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mão de obra e, assim, na precarização da relação de trabalho. Após indeferimento do pedido de

suspensão do certame, considerando que os itens questionados já haviam sido objeto de análise

mais aprofundada nos autos do TC 459/15-72, que cuidou do Pregão precedente de número

38/2014 para o mesmo objeto (e que restou fracassado), os outros seguiram o regular trâmite

regimental. A Procuradoria da Fazenda Municipal, ciente do processado e na esteira das

manifestações dos órgãos técnicos deste Tribunal, alicerçadas nas conclusões acostadas no TC

459/15-72 e nas orientações traçadas pela PGM na Informação 261/2013 PGM.AJC, requereu

seja conhecida a Representação e, no mérito, seja julgada antecipadamente improcedente,

independentemente de instrução processual. A Secretaria Geral, fls. 150/156, opinou pelo

conhecimento da Representação e, no mérito, pela sua improcedência. É o relatório. Voto:

Conheço da Representação, uma vez que se encontram preenchidos os requisitos legais e

regimentais de sua admissibilidade. No mérito, à vista dos pareceres dos órgãos preopinantes

deste Tribunal, bem como da douta Procuradoria da Fazenda Municipal, os quais adoto como

razões de decidir, pelos seus próprios e jurídicos fundamentos, julgo improcedente a

Representação. Dê-se ciência do resultado do julgamento à Origem e à Representante. Após as

cautelas de estilo, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos

Dissei – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda

Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de fevereiro de

2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator.” 8) TC 799/04-78 – São

Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Concorrência 018/2003 –

Contrato 2003/129 R$ 30.899.614,03 e TA 01/2004 (o prazo de vigência do contrato será

contado a partir da emissão da Ordem de Serviço) – Serviços de fabricação, pintura, montagem,

inspeção de estruturas metálicas (inclusive estrutura espacial) e cobertura, para serem instaladas

na Estação de Transferência Parque Dom Pedro II e Estações Térreas Rangel Pestana, Luís

Gama, Ana Nery e Estações Elevadas Alberto Lion, Cipriano Barata, C.A.Y., Ipiranga CPTM,

General Lecor, Rua do Grito e estação de terminal Sacomã, do Sistema VLP – Veículo Leve

sobre Pneus. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Maurício Faria relatou ao Egrégio

Plenário a matéria constante do processo epigrafado. Ainda, na fase de discussão, o Conselheiro

João Antonio solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) – PROCESSOS

RELATADOS PELO CONSELHEIRO EDSON SIMÕES – 1) TC 3.050/14-45 – São Paulo

Transporte S.A. – SPTrans – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da

Concorrência 002/2014, cujo objeto é a contratação de serviços de execução de obras civis e

serviços para implantação de passagem inferior sob a linha CPTM da Avenida do Arvoreiro para

a Rua Doutor Oscar Andrade Lemos – Distrito do Grajaú, quanto aos aspectos da legalidade,

formalidade e mérito ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é

Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

julgar prejudicado o acompanhamento do edital referente à Concorrência 002/2014, tendo em

vista a perda superveniente do objeto, uma vez que a São Paulo Transporte – SPTrans fez

publicar no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, de 25/04/2015, o aviso de revogação do

procedimento licitatório. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinara à SPTrans que adote a

proposta da Assessoria Jurídica de Controle Externo desta Corte, no sentido de que “na eventual

inauguração de uma nova licitação com o mesmo objeto, faça constar o propósito de suceder o

procedimento licitatório revogado”, além de observar, rigorosamente, os ditames da Lei Federal

8.666/93, a fim de que não se repitam as irregularidades verificadas no edital da licitação em

questão. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após as comunicações de praxe, o

arquivamento dos autos. Relatório: Cuida-se o presente do acompanhamento do Edital da

Concorrência 02/2014, lançada pela São Paulo Transporte – SPTrans, tendo por objeto a

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execução de obras civis e serviços para implantação de passagem inferior sob linha da CPTM –

Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, da Avenida do Arvoreiro para a Rua Doutor Oscar

Andrade Lemos – Distrito de Grajaú, no valor estimado de R$ 8.960.958,72 (oito milhões,

novecentos e sessenta mil novecentos e cinquenta e oito reais e setenta e dois centavos). A

Subsecretaria de Fiscalização e Controle, ao realizar o exame preliminar do Edital supracitado,

concluiu que o certame "não reúne condições de prosseguimento em face das seguintes

irregularidades: 1. Os serviços relacionados para a apresentação de atestados de capacidade

técnico-profissional e técnico-operacional não correspondem a parcelas de valor significativo do

objeto da licitação, infringindo o disposto no inc. I do § 1º do art. 30 da LF 8.666/93; 2.

Exigência de atestados com excesso de particularização dos serviços, como número e diâmetro

mínimo de cabos de protensão, infringindo o: § 3º do art. 30 c/c o inc. I do § 1º do art. 3º, ambos

da LF 8.666/93; 3. O edital não definiu nenhum critério para exequibilidade das propostas,

infringindo o disposto no § 1º do inc. II do art. 48 da LF 8.666/93. 4. A possibilidade de efetuar

correções de cálculos e de transcrição dos preços unitários das propostas das licitantes infringe o

disposto no §3º do inciso VI do art. 43 da LF 8.666/93; 5. Falta de projeto básico adequado,

infringindo o comando do Inciso I do § 2º do artigo 7º da LF 8.666/93". Sugeriu, ainda, as

seguintes recomendações à Origem: "1. Incluir a previsão de desclassificação das propostas com

preços unitários com variação superior a 10% dos preços de referência estabelecidos no Anexo

III do edital; 2. Substituir, no subitem 12.2 da minuta do contrato, a expressão Diário de Obras

por Livro de Ordem, em atendimento à Resolução 1.024/2009 do Conselho Federal de

Engenharia e Agronomia – CONFEA, que tornou seu uso obrigatório nas obras e serviços de

Engenharia, e incluir sua manutenção na obra como uma das obrigações da contratada (subitem

9.1 da minuta do contrato)". Com amparo nas conclusões do parecer técnico da Auditoria, este

Tribunal de Contas, em 15 de agosto de 2014, determinou a sustação da Concorrência 002/2014,

com abertura da sessão designada para o dia 18 de agosto subsequente, no intuito de se evitar

possível prejuízo aos cofres públicos com a eventual restrição do número de participantes na

licitação em razão das inconformidades supraenunciadas, verificadas no Edital, medida essa

referendada pelo Tribunal Pleno, à unanimidade. A SPTrans, devidamente cientificada da

determinação, emitiu comunicado sobre a suspensão do certame em tela, e os autos retornaram à

Subsecretaria de Fiscalização e Controle para complementar a análise do instrumento

convocatório. Assim, foi elaborado o Relatório de Acompanhamento do Edital, finalizado com o

posicionamento de que o procedimento licitatório não reúne condições de prosseguimento em

razão dos cinco apontamentos iniciais acrescidos de outros dois, totalizando 7 irregularidades e 6

recomendações, a saber: 1. (4.1) Insuficiência de justificativa para a contratação, tendo em vista

que não foi localizada, nos autos do PALC 2014/0257, nenhuma informação de que as diretrizes

viárias para a abertura de rua e da passagem pretendida na licitação em comento tenham sido

avaliadas e aprovadas no âmbito do Município, nem qualquer documento que comprove a

anuência da CPTM com a realização do serviço pretendido – infringência ao disposto no artigo

2º, inciso I, do Decreto Municipal 44.279/03 (subitem 3.4 do relatório); 2. (4.2) O edital não

definiu nenhum critério de inexequibilidade das propostas, infringindo o disposto no § 1º do art.

48 da LF 8.666/93 (subitem 3.7 do relatório); 3. (4.3) A possibilidade de efetuar correções de

cálculos e de transcrição dos preços unitários das propostas das licitantes infringe o disposto no §

3º do art. 43 da LF 8.666/93 (subitem 3.7 do relatório); 4. (4.4) Ausência de projeto básico

adequado infringe o comando do inc. I do § 2º do art. 7º da LF 8.666/93 (subitem 3.13.2 do

relatório); 5. (4.5) A inclusão no objeto da licitação de quantitativos que não correspondem às

previsões reais do projeto básico infringe o § 4º do art. 7º da LF 8.666/93 (subitem 3.14.1 do

relatório); 6. (4.6) Os serviços relacionados para a apresentação de atestados de capacidade

técnico-profissional e técnico-operacional não correspondem a parcelas de valor significativo do

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objeto da licitação, infringindo o disposto no inc. I do § 1º do art. 30 da LF 8.666/93 (subitem

3.15.4 do relatório); 7. (4.7) A exigência de atestados com excesso de particularização dos

serviços, como número e diâmetro mínimo de cabos de protensão, infringe o disposto no § 3º do

art. 30 c/c o inc. I do § 1º do art. 3º, ambos da LF 8.666/93 (subitem 3.15.4 do relatório).

Sugerimos ainda as seguintes recomendações à Origem: 1. 8. (4.8) Incluir a previsão de

desclassificação das propostas com preços unitários com variação superior a 10% dos preços de

referência estabelecidos no Anexo III do edital (subitem 3.7 do relatório); 2. 9. (4.9)

Disponibilizar às licitantes um cronograma físico-financeiro de referência, em atenção aos

princípios da isonomia e da publicidade (subitem 3.13.3 do relatório); 3. 10. (4.10) Prever a

aprovação do planejamento executivo da obra pela SPTrans (subitem 6.3 da minuta do contrato),

bem como a fixação de prazo para a emissão da primeira Ordem de Serviço, subitem 6.1.1 da

minuta do contrato (subitens 3.13.4 e 3.16 do relatório); 4. 11. (4.11) Revisar as composições de

preços para descarte em bota fora licenciado (CPU-01 e CPU-02, subitem 3.14.3 do relatório); 5.

12. (4.12) Substituir, no subitem 12.2 da minuta do contrato, a expressão Diário de Obras por

Livro de Ordem, em atendimento à Resolução 1.024/2009 do CONFEA, que tornou seu uso

obrigatório nas obras e serviços de Engenharia, e incluir, no subitem 9.1 da minuta do contrato,

sua manutenção na obra como uma das obrigações da contratada (subitem 3.19 do relatório); 6.

(4.13) Rever a penalidade prevista no item 12.2.2 da minuta do contrato (subitem 3.19 do

relatório). A Origem apresentou suas justificativas ante as conclusões da Auditoria que

embasaram a decisão desta Corte de Contas e o superveniente Relatório da Auditoria. A

Subsecretaria de Fiscalização e Controle, ao analisar os elementos trazidos pela SPTrans,

verificou que foram superados os itens 4.2, 4.3 e 4.7 e as recomendações 4.8, 4.9, 4.11 e 4.13,

desde que efetuadas as alterações propostas pela Origem. Permanecendo, por conseguinte, as

irregularidades descritas acima nos itens 4.1, 4.4, 4.5 e 4.6 e as recomendações 4.10 e 4.12, pois

apenas parcialmente atendidas. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, "considerando que o

objeto do apontamento do item 4.1 está contemplado no do item 4.4," acompanhou "a Equipe

Técnica desta Casa ao concluir como remanescentes os itens 4.4, 4.5 e 4.6, além das

recomendações referidas nos itens 4.10 e 4.12". Ao ser oficiada para pronunciar-se sobre os

pareceres dos órgãos técnicos, a SPTrans encaminhou, em 27 de fevereiro de 2015, sua

manifestação e comunicou, por intermédio da Gerência de Implantações Regionais, estar

"providenciando a Revogação da Concorrência 002/2014 e tão logo a Diretoria Executiva da

SPTrans apresente sua Resolução de Diretoria sobre o assunto, informaremos o Tribunal de

Contas do Município de São Paulo". À vista da efetiva revogação do certame, cujo aviso foi

publicado no Diário Oficial da Cidade de 25 de abril de 2015, a Subsecretaria de Fiscalização e

Controle, a Assessoria Jurídica de Controle Externo, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a

Secretaria Geral opinaram que, diante da perda superveniente do objeto, restou prejudicada a

análise do Edital da Concorrência 002/2014, tendo a Área Jurídica sugerido "oficiar à Origem

para que, na eventual inauguração de uma nova licitação com o mesmo objeto, faça constar o

propósito de suceder o procedimento licitatório revogado". É o relatório. Voto: A São Paulo

Transporte fez publicar no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, de 25 de abril de 2015, o aviso

de revogação da Concorrência 002/2014, por ela promovida, para a execução de obras civis e

serviços para implantação de passagem inferior sob a linha da Companhia Paulista de Trens

Metropolitanos – CPTM, da Avenida do Arvoreiro para a Rua Doutor Oscar Andrade Lemos –

Distrito de Grajaú. Assim, revogado o procedimento licitatório, ocorreu a perda superveniente do

objeto, conforme conclusão uníssona da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da Assessoria

Jurídica de Controle Externo, da Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral,

motivo pelo qual JULGO prejudicado o acompanhamento do edital referente à Concorrência

002/2014 por perda de seu objeto. DETERMINO à Origem que adote a proposta da Assessoria

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Jurídica de Controle Externo, no sentido de que "na eventual inauguração de uma nova licitação

com o mesmo objeto, faça constar o propósito de suceder o procedimento licitatório revogado",

além de observar, rigorosamente, os ditames da Lei Federal 8.666/93, a fim de que não se

repitam as irregularidades verificadas no Edital da licitação em questão. Cumpridos os

procedimentos regimentais, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros

João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da

Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de

fevereiro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator.” 2) TC

4.147/14-10 – Sanecol Saneamento Ambiental e Ecológico Ltda. – Companhia de Engenharia de

Tráfego – CET – Representação em face da Tomada de Preços 01/2014, cujo objeto é a prestação

de serviços de elaboração de projetos básicos, funcionais e executivos de Arquitetura e

Engenharia, relativos à infraestrutura de instalações, infraestrutura de TI, leiautes, planilhas

orçamentárias, memorial descritivo, cronograma, termo de referência para contratação de

reforma, cronograma de execução e aprovação de projetos nos órgãos competentes, visando à

reforma do Edifício da Central de Operações Bela Cintra, conforme Anexo I – Termo de

Referência ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da

representação, pois preenchidos os requisitos de admissibilidade. Acordam, ademais, à

unanimidade, quanto ao mérito, tendo em vista a anulação da Tomada de Preços 01/2014,

publicada no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, de 02/02/2016, em julgá-la prejudicada,

ante a perda superveniente do objeto. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar que se

proceda nos termos do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, com o posterior

arquivamento dos autos. Relatório: Cuidam os autos do TC 4.147/14 de Representação

formulada por Sanecol-Saneamento Ambiental e Ecológico Ltda. em face do Edital de Tomada

de Preços 1/2014, realizado pela Companhia de Engenharia de Tráfego, tendo por objeto a

contratação de empresa especializada para prestação de serviços de elaboração de projetos

básicos, funcionais e executivos de Arquitetura e Engenharia, relativos à infraestrutura de

instalações, infraestrutura de TI, leiautes, planilhas orçamentárias, memorial descritivo,

cronograma, termo de referência para contratação da reforma, cronograma de execução e

aprovação de projetos nos órgãos competentes, visando a reforma do Edifício da Central de

Operações Bela Cintra, no valor de R$ 134.180.522,46 (cento e trinta e quatro milhões, cento e

oitenta mil quinhentos e vinte e dois reais e quarenta e seis centavos). A Representante insurgiu-

se, em síntese, contra o item 8 do Edital, subitem 8.4.3 e seguintes, por exigir a apresentação de

atestados técnicos com no mínimo 03 (três) projetos, e cada um constando o mínimo de 15

(quinze) posições de trabalho, devendo ser o presente retificado. Posto isso, tendo em vista o

caráter de urgência, requereu o deferimento cautelar para suspender a procedimento licitatório

para que a Representada sane as irregularidades apresentadas. No mérito, sejam apuradas as

ilegalidades apontadas e julgada procedente sua Representação. A Subsecretaria de Fiscalização

e Controle foi instada a se manifestar, informando que o certame, cuja abertura estava prevista

para 17/10/2014, às 10h, havia sido adiado "sine die". Em resposta, a Auditoria concluiu pela

procedência da Representação e ainda argumentou da necessidade da CET conhecer as

informações da Representada quanto às exigências contidas no item 8, e subitem 84.3 e

seguintes. Oficiada, a Origem apresentou suas informações que, submetidas à análise do órgão

Técnico, às fls. 104/106, assim concluiu: "Por todo o exposto, concluímos que permanece a

necessidade de conhecer as argumentações/informações da CET, no sentido de justificar as

exigências contidas no item 8, subitem 8.4.3 e seguintes da nova minuta do edital, considerando

a seleção da proposta mais vantajosa para Administração, consoante disposição contida no artigo

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3º da Lei 8.666/93. Cumpre registrar que a Tomada de Preços 001/2014/CET, cuja abertura

estava prevista para 17.10.2014, foi adiada '"sine die" em razão de necessidade de alteração no

Edital' por decisão da CET, conforme publicado no DOC de 16.10.2014 (página 131 – fl. 70). A

suspensão do certame continua em vigor até a presente data. Ressalta-se nesta oportunidade, que

o Edital da Tomada de Preços 1/2014/CET não foi objeto de Acompanhamento no âmbito da

Auditoria". Novamente oficiada, a CET trouxe aos autos novas informações que, analisadas pela

Coordenadoria V, às fls. 118/119 v, concluiu nos seguintes termos: "Por todo o exposto,

concluímos que as alterações propostas pela CET, caso levadas a efeito, atendem ao que foi

requerido na Representação. Cumpre registrar que a Tomada de Preços 001/2014/CET, cuja

abertura estava prevista para 17.10.2014, foi adiada '"sine die" em razão de necessidade de

alteração no Edital' por decisão da CET, conforme publicado no DOC de 16.10.2014 (página 131

– fl. 70). A suspensão do certame continua em vigor até a presente data". Por sua vez, a

Assessoria Jurídica de Controle Externo, em parecer de fls. 122/124 e 127, no tocante à

admissibilidade da Representação, entendeu que foram atendidos os requisitos exigidos nos

artigos 54 e 55 do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, pelo que opinou por seu

conhecimento. Quanto ao mérito, restringindo-se ao questionamento trazido na inicial, entende

que, caso haja a efetiva alteração do instrumento convocatório informado pela Origem, a

Representação restará prejudicada pela perda superveniente do seu objeto. Diante das conclusões

alcançadas, bem como das informações prestadas sobre as possíveis alterações propostas, a CET

foi novamente oficiada e apresentou a versão final do Edital do certame em questão para

apreciação e manifestação desta Corte de Contas. Instada a se manifestar, a Coordenadoria V, às

fls. 165/166, assim concluiu: "Por todo o exposto, concluímos que as alterações levadas a efeito

pela CET, atendem ao que foi requerido na Representação. Cumpre destacar que a Tomada de

Preços 001/2014/CET, que se encontrava adiada "'sine die' em razão de necessidade de alteração

no Edital" por decisão da CET, foi retomada conforme publicação no DOC de 26.02.2015 (fl.

164), marcando-se a reabertura para as 10 horas do dia 19.03.2015". A AJCE, em sua

manifestação acostada às fls. 176/180, entende que o vício de direcionamento impugnado pela

Representação deixou de existir no dispositivo da nova versão do edital, razão pela qual concluiu

no sentido de que houve a perda superveniente da presente Representação. A Procuradoria da

Fazenda Municipal, à fl. 182, acompanhou a Assessoria Jurídica de Controle Externo e requereu

seja reconhecida a superveniente perda de objeto da reclamação inicial. A Secretaria Geral, por

seu turno, consignou que "no tocante ao mérito, houve a perda superveniente do objeto da

representação, restando, pois, prejudicada, em face das alterações promovidas pela Origem no

ato convocatório". Ressalte-se, por fim, que foi publicado no Diário Oficial do dia 2 de fevereiro

de 2016 a anulação do certame. É o relatório. Voto: Conforme relatado, a Companhia de

Engenharia de Tráfego efetivou as alterações no Edital da Tomada de Preços 1/2014 em

atendimento às determinações feitas por este Tribunal. Diante disso, a Coordenadoria V, a

Assessoria Jurídica de Controle Externo, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria

Geral opinaram pela perda superveniente de objeto, em razão da correção das irregularidades

inicialmente apontadas. Não obstante, consta do Diário Oficial da Cidade, de 2 de fevereiro de

2016, despacho de ANULAÇÃO do certame. Diante do exposto, CONHEÇO da Representação,

pois preenchidos os requisitos de admissibilidade. No mérito, tendo em vista a ANULAÇÃO da

Tomada de Preços 1/2014, JULGO-A PREJUDICADA, ante a perda superveniente de objeto.

Cumpridas as formalidades legais, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os

Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17

de fevereiro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator.” –

PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO DOMINGOS DISSEI – A)

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REVISOR CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.748/11-

00 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 21/11/2013 –

Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Valeria Marques

da Silva Pignata – Prestação de contas de adiantamento bancário – junho/2002 (R$ 5.854,00)

ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é

Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

conhecer do recurso "ex officio", por regimental. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao

mérito, considerando que foi constatado que a responsável pelo adiantamento adotou todas as

providências atinentes ao correto processamento da prestação de contas, encaminhando os autos

do Processo Administrativo ao setor de Contabilidade para proceder à incorporação do bem, em

dar provimento integral ao apelo, para o fim de reformar a R. Decisão guerreada e dar quitação

integral à servidora. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar, após o cumprimento das

formalidades legais, o arquivamento dos autos. Relatório: Cuida o presente de recurso "ex

officio" em face da Decisão Singular que aprovou parcialmente as contas e glosou as despesas

assinaladas pelos técnicos, por infringência ao disposto no artigo 3º, § 3º, inciso III, do Decreto

Municipal 40.533/01 e no subitem 4.1, letra "n", da Portaria SF 32/01, vigentes à época. No caso

concreto, em que pese o reconhecimento das irregularidades, o julgador monocrático não

imputou débito à responsável, por não restarem evidenciadas as hipóteses previstas nas alíneas

"a" a "d" do § 2º, do inciso III, do art. 1º, da Instrução 03/2011, desta Corte. No entanto, devido à

inobservância dos dispositivos legais infringidos, aplicou à responsável multa no valor de R$

200,00 (duzentos) reais, com fulcro na Lei Municipal 9.167/80 e no Regimento Interno do

Tribunal. Intimada, a responsável não apresentou defesa. Todavia, solicitou o processo

administrativo com a finalidade de regularizar a prestação de contas junto à Subsecretaria do

Tesouro Municipal, não logrando êxito devido ao decurso do tempo transcorrido da ocorrência

dos fatos. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle apenas relatou os autos e nada acrescentou.

A Assessoria Jurídica de Controle e a Secretaria Geral opinaram pelo conhecimento e

improvimento do reexame necessário. O órgão fazendário requereu o conhecimento e

provimento do recurso em exame, para que seja reconhecida a regularidade das despesas

analisadas em sua totalidade. É o relatório. Voto: 1 - Conheço do recurso "ex officio", por

regimental. 2 - Compulsando os autos do processo administrativo 2002-0.080.906-3, ora

acompanhante, constata-se que a responsável pelo adiantamento adotou todas as providências

atinentes ao correto processamento da prestação de contas, tanto que, em 08 de julho de 2002,

encaminhou os autos ao setor de Contabilidade para prosseguimento, conforme determinava a

legislação, fls. 74, do processo administrativo. 3 - Na sequência, observa-se uma exaustiva

tramitação do processo administrativo na tentativa de incorporação do bem e sucessivas

manifestações de diferentes setores discutindo a quem cabia a obrigação de incorporar o bem: 2

bloqueadores de telefones no valor de R$ 90,00. 4 - A tentativa de incorporar os dois

bloqueadores que se iniciou em 11 de julho de 2002 terminou em 04 de novembro de 2010, com

o arquivamento do processo, tendo em vista o insucesso. 5 - Narrei tais fatos apenas para

demonstrar que a responsabilidade de incorporação desses bens, à época considerados

permanentes, não era da responsável, mas sim do contador. 6 - Entendo, ainda, que este fato não

pode se constituir em impeditivo à aprovação das despesas havidas, até porque se trata de ato

posterior à aquisição do bem de natureza permanente, cuja responsabilidade é da área contábil-

financeira, devendo tal documento, apenas, integrar a instrução processual, nos termos

estabelecidos no subitem 4.1, alínea "q" da Portaria SF 15/04. 7 - Pelas razões expostas, dou

provimento ao recurso "ex officio" para o fim de reformar a respeitável Decisão guerreada,

aprovar as contas prestadas e dar quitação integral à responsável. 8 - Após as medidas

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regimentais cabíveis, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros

Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da

Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de

fevereiro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator.” 2) TC

2.634/13-40 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de

24/6/2014 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e

Carlos Roberto Gaspar Junior – Prestação de contas de adiantamento bancário – março/2011 (R$

14.150,00). Após o relato da matéria "o Conselheiro Domingos Dissei – Relator conheceu do

recurso "ex officio", por regimental e, quanto ao mérito, deu-lhe provimento parcial, para o fito

de, não obstante manter a irregularidade parcial da prestação de contas examinada, por seus

próprios e jurídicos fundamentos, dar quitação ao servidor responsável, de forma a afastar

eventual configuração de situação de alcance, visto que, no que tange a glosa alvitrada, a Decisão

não impôs ao responsável a obrigação de reposição do valor aos cofres públicos, portanto,

proferida em perfeita sintonia com as prescrições contidas na Resolução 04/2011, deste Tribunal.

Ainda, o Nobre Conselheiro Domingos Dissei – Relator determinou, após as medidas

regimentais cabíveis, o arquivamento dos autos. Certifico, outrossim, que o Conselheiro

Maurício Faria – Revisor, nos termos de seu voto proferido em separado, conheceu do recurso e,

no mérito, considerando que inscrições em cursos, seminários e congressos, não podem se

submeter a qualquer tipo de procedimento licitatório devido à inviabilidade de competição a ela

inerente, a adoção do regime de adiantamento para o seu custeio encontra amparo legal por suas

próprias peculiaridades, uma vez que não tem como aguardar os trâmites normais de

processamento, conforme dispõe o artigo 2º do Decreto Municipal 48.592/2007 e, pondo em

relevo que é equivocada a pretensão de se aplicar dispositivos da Lei Federal 8.666/93, em

detrimento ao princípio da especialidade, segundo o qual a existência de lei especial afasta a

aplicação da lei geral, Sua Excelência deu-lhe provimento integral para o fim de declarar a

regularidade da prestação de contas examinada, dando quitação ao servidor. Ademais, o

Conselheiro Edson Simões acompanhou o voto proferido pelo Conselheiro Domingos Dissei –

Relator. Entretanto, o Conselheiro João Antonio acompanhou o voto proferido pelo Conselheiro

Maurício Faria – Revisor. Afinal, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, nos termos do

artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem

conclusos, para proferir voto de desempate." (Certidão) 3) TC 1.753/11-31 – Recurso "ex

officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 21/11/2013 – Julgador Conselheiro

Maurício Faria – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Sandra Regina Albano Pereira –

Prestação de contas de adiantamento bancário – maio/2002 (R$ 10.100,00). Após o relato da

matéria "o Conselheiro Domingos Dissei conheceu do recurso "ex officio", por regimental, e,

quanto ao mérito, por entender que a falta da Nota de Incorporação de Bens Patrimoniais Móveis

não pode constituir impeditivo à aprovação das despesas havidas, pois se trata de ato posterior à

aquisição do bem de natureza permanente, cuja responsabilidade é da área contábil-financeira,

devendo tal documento, apenas integrar a instrução processual, nos termos estabelecidos no

subitem 4.1, alínea “q” da Portaria SF 15/2004, deu-lhe provimento, para o fim de reformar a

Respeitável Decisão guerreada, aprovar integralmente as contas prestadas e dar quitação integral

às contas apreciadas. Ainda, Sua Excelência determinou o arquivamento dos autos, após as

medidas regimentais cabíveis. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor, nos termos de

seu voto proferido em separado, conheceu da remessa de ofício, por regimental, e, quanto ao

mérito, deu provimento integral ao recurso para o fim de julgar regular a despesa examinada,

considerando a notícia trazida aos autos, em fase recursal, de que os bens adquiridos restaram

devidamente incorporados ao patrimônio público, conforme Notas de Incorporação de Bens

Patrimoniais Móveis – NIBPM anexadas aos autos, outorgou quitação integral à interessada, bem

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como afastou a multa aplicada por não mais subsistir fundamento para sua manutenção. Afinal,

na fase de votação, o Conselheiro Edson Simões solicitou vista dos autos, o que foi deferido."

(Certidão) 4) TC 1.612/10-29 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo

Singular de 29/8/2014 – Julgador Conselheiro João Antonio – Secretaria Municipal do Verde e

do Meio Ambiente – SVMA e Robson Maida Profenzano – Prestação de contas de adiantamento

bancário – setembro/2008 (R$ 6.600,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório

e voto do Relator, em conhecer do reexame necessário, por disciplina regimental, e, quanto ao

mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a Respeitável Decisão recorrida por seus próprios

e jurídicos fundamentos. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar que, após as medidas

regimentais, arquivem-se os autos. Relatório: Em julgamento o reexame necessário da r.

Decisão Singular de fls. 73, que julgou irregular a importância de R$ 6.600,00 (seis mil e

seiscentos reais) utilizada para pagamento com inscrições de servidores no curso de Formação de

Consultores Internos e Facilitadores – Módulo IV – "Fazendo Acontecer", ministrado pela

empresa Adigo Consultores, por contrariar as normas aplicáveis ao regime de adiantamento

bancário; estar em desacordo com o limite permitido para contratação verbal; caracterizar

fracionamento de despesa e, por não estarem presentes os motivos impeditivos para a realização

da despesa pelo processo normal de aplicação. Apesar das irregularidades apontadas e da rejeição

das contas apresentadas, o julgador singular não imputou débito ao responsável, levando em

consideração que as despesas foram destinadas ao atendimento do interesse público e outorgou-

lhe quitação integral. Na apreciação do reexame necessário, a Assessora preopinante da

Assessoria Jurídica de Controle Externo e a Secretaria Geral pronunciaram-se pelo regular

processamento do recurso "ex officio" e pelo seu improvimento. O Assessor Jurídico Chefe, por

seu turno, discordou, apenas, da aplicação do art. 60, parágrafo único, da Lei 8.666/93, como

mais um dos fundamentos para rejeição das despesas, mas que, todavia, em nada altera o

julgamento pela irregularidade das despesas realizadas. O órgão fazendário requereu o

provimento do exame necessário para se declarar a regularidade da despesa havida. Voto: 1 -

Conheço do reexame necessário, por disciplina regimental. 2 - Quanto ao mérito, é imperioso

destacar que essa matéria, utilização do regime de adiantamento para pagamento de despesas

com curso de capacitação continuada de servidores no âmbito da Secretaria Municipal do Verde

e Meio Ambiente, já foi tratada em reiterados julgamentos desta Corte, tendo sido, inclusive,

objeto de inspeção levada a efeito nos autos do TC 2.677.08-95, cuja conclusão foi pela

irregularidade das despesas realizadas com tal desiderato. 3 - Nesta senda, a respeitável Decisão

reapreciada foi consentânea com tal jugado e considerou irregular a despesa, ora em análise.

Todavia, à luz da Resolução 04/2011, aprovada pela Instrução 03/11, desta Corte, o julgador

singular não imputou débito ao responsável e, ainda, lhe outorgou quitação. 4 - Por tal razão e,

ainda, mantendo a linha decisória de votos por mim já proferidos neste sentido, aliado às

ponderações dos órgãos técnicos e especializados desta Corte, que ficam incorporadas neste voto,

NEGO PROVIMENTO ao presente reexame necessário, mantendo-se a respeitável Decisão

recorrida por seus próprios e jurídicos fundamentos. 5 - Após as medidas regimentais, arquivem-

se os autos. É o meu voto. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor,

Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de

Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de fevereiro de 2016. a) Roberto

Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 5) TC 547/12-95 – Secretaria Municipal

de Direitos Humanos e Cidadania – SMDHC e Multivias Locações e Viagens Ltda. – Pregão

Presencial 010/SMPP/2011 – Contrato 013/SMPP/2011 R$ 800.000,00 est. – Contratação de

empresa especializada em prestação de serviços de fretamento de veículos, tipo ônibus, micro-

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ônibus e vans, para atender as necessidades eventuais das Coordenadorias e Conselhos da

Secretaria (Tramita em conjunto com o TC 413/12-29). Após o relato da matéria "o Conselheiro

Domingos Dissei conheceu do Pregão Presencial 10/SMPP/2011 e julgou regular o Contrato

13/SMPP/2011, relevando as falhas formais constatadas. Ainda, Sua Excelência determinou,

após as medidas regimentais, o arquivamento dos autos. Ademais, na fase de votação, o

Conselheiro Maurício Faria – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão)

6) TC 413/12-29 – Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania – SMDHC e

Multivias Locações e Viagens Ltda. – Acompanhamento – Execução contratual – Verificar se o

Contrato 013/SMPP/2011 (R$ 800.000,00 est.), cujo objeto é a contratação de empresa

especializada em prestação de serviços de fretamento de veículos, tipo ônibus, micro-ônibus e

vans, para atender as necessidades eventuais das Coordenadorias e Conselhos da Secretaria, está

de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas

no ajuste (Tramita em conjunto com o TC 547/12-95). Após o relato da matéria "o Conselheiro

Domingos Dissei acolheu a execução do ajuste, no período de julho a novembro de 2011, no

valor de R$ 426.676,97. Ainda, Sua Excelência determinou, após as medidas regimentais, o

arquivamento dos autos. Ademais, na fase de votação, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor

solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 7) TC 3.398/09-48 – São Paulo

Turismo S.A. – SPTuris e Arcolimp Serviços Gerais Ltda. – Acompanhamento – Execução

contratual – Verificar se o Contrato CCN/GCO 106/09 (R$ 1.394.679,96), cujo objeto é a

prestação de serviços de limpeza e conservação, por um período de 12 meses, compreendendo

também o fornecimento de equipamentos e materiais, está sendo executado de acordo com as

normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste

ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher, excepcionalmente,

a Execução Contratual CCN/GCO 106/09, no período e valores auditados. Acordam, ademais,

por maioria, pelos votos dos Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Edson Simões e João

Antonio, em determinar a expedição de ofício à São Paulo Turismo S.A., para que adote as

providências necessárias ao ressarcimento do valor glosado de R$ 2.013,41 (dois mil e treze reais

e quarenta e um centavos), que remanesceu devido pela contratada pelos serviços não prestados

na primeira quinzena do mês de julho de 2010, e informe-as a este Tribunal, no prazo de 30

(trinta) dias. Vencido, neste particular, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor, nos termos de

seu voto proferido em separado. Relatório: Cuida o presente do acompanhamento da execução

do Contrato CCN/GCO 106/09, firmado entre a SPTURIS e a empresa Arcolimp Serviços Gerais

Ltda., para a execução de serviços de limpeza e conservação nas áreas internas e externas do

Parque Anhembi, a fim de verificar se está sendo executado de acordo com o pactuado. Os

serviços objeto deste contrato descritos no Termo de Referência, compreendem, basicamente:

limpeza de áreas acarpetadas, de pisos frios e pavimentados; desinsetização e desratização;

limpeza e desinfecção das caixas d água. A licitação e o contrato foram acolhidos, à

unanimidade, quando do julgamento do TC 3.762.09-89, em 10.10.2012. Feito o relatório, a

Auditoria concluiu que a execução do contrato, no período de 21.10. a 09.12.2009, no montante

de R$ 191.052,05, (50 dias do valor contratual de R$ 1.394.679,96) não estava sendo executado

de acordo com o pactuado, pelo quanto segue: 1. Inconsistências no confrontamento entre

Relatório de Frequência Mensal e o livro de registro de ponto, relativamente ao período de 21 a

31 de outubro de 2009; 2. Por diversas vezes a empresa contratada não disponibilizou o número

mínimo de postos exigidos contratualmente; 3. A empresa contratada não havia disponibilizado,

até o encerramento das análises, o número mínimo de equipamentos exigido para a prestação dos

serviços; 4. Não estavam sendo emitidos relatórios da folha de ponto; 5. O relatório diário das

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tarefas executadas não estava sendo apresentado. Solicitada nova manifestação, a Auditoria

esclareceu que a base pelo qual foi afirmado o descumprimento da execução foi o não

atendimento das condições estabelecidas no Termo de Referência, Anexo I do Edital, quais

sejam: distribuição de postos e quantidade de equipamento. A contratada, no período analisado,

ou seja, 11 dias, deixou de cumprir o número mínimo previsto por sete vezes, sendo quatro delas

(dias 21, 26, 27 e 29) com um número expressivo de faltas. Quanto aos equipamentos, a empresa

Arcolimp disponibilizou apenas um aspirador de pó e água, sendo certo que o mínimo a ser

disponibilizado seriam quatro aspiradores. Devidamente intimados para manifestações sobre as

conclusões dos Órgãos Técnicos desta Casa, os interessados apresentaram as suas justificativas.

A Origem informando a respeito do item 4.1, declarou que a situação acerca das anotações não

correspondentes ao Relatório de Frequência Mensal e no livro de ponto já havia sido resolvida

com a adoção de um novo sistema de controle de frequência dos funcionários da contratada, com

vistas a garantir maior eficiência sendo que cada funcionário contará com uma ficha individual

de ponto. A Origem glosou os serviços não prestados e comunicou que a contratada é objeto de

processo administrativo para aplicação de penalidade. Em relação ao número mínimo de

equipamentos exigido para a prestação dos serviços, a defesa faz menção à Correspondência

Interna GEM-049/10 de 06.05.10, onde a Gerência de Manutenção encaminhou para a Gerência

de Compras os relatórios referentes à falta de equipamentos nos meses de outubro/09 a

janeiro/10, solicitando que fosse realizado o desconto dos valores cabíveis e que se verificasse a

possibilidade de aplicação das penalidades cabíveis. Enfatizou que, a partir do mês de

fevereiro/2010, a contratada disponibilizara todos os equipamentos. Quanto à necessidade da

emissão de relatórios da folha de ponto, a Origem esclareceu que a contratada estava cumprindo

as obrigações, tendo sido superados os problemas de adaptação. Em nova análise, AUD manteve

sua conclusão anterior no sentido de que o contrato não estava sendo executado de acordo com

suas cláusulas. Foram anexados aos autos documentação de fls. 320/331, e em cumprimento ao

determinado pelo Conselheiro, emitiu novo parecer informando que os serviços de limpeza

estavam sendo executados a contento, segundo manifestação da Origem. Todavia, esclareceu

que, as falhas apontadas nos itens 1 e 4, de natureza formal, não prejudicaram a execução

contratual e a não disponibilização do número mínimo de postos diários, prejudica sim a

execução do ajuste pois fica em desconformidade com o contrato. Noutros termos, as faltas

cometidas pela Arcolimp não prejudicaram toda a execução do contrato. No tocante à glosa, os

períodos avaliados foram: 20.10.2009 a 08.01.2010 e primeira quinzena de julho de 2010.

Ocorreram duas glosas, uma referente ao período de 21 a 31.10.2009 foi no montante de R$

5.252.09 e a outra referente ao período de 01.a 30.11.2009 no valor de R$ 24.333,09. Lembrou a

Auditoria que não foi efetuada glosa em julho de 2010, mas que deveriam ser descontadas as

faltas dos dias em que os postos de trabalho não atingiram o mínimo de 80, sendo que o valor

diário do posto diurno é de R$ 47,83 e o noturno R$ 48,18. Novamente intimados a Origem e o

Representante legal da Contratada, apresentaram defesas e juntaram novos documentos. Por fim,

concluiu a Especializada: "Considerando a necessidade de adoção de providências para a correta

execução do contrato CCN/GCO 106/09, como a glosa de valores e aplicação de penalidades por

descumprimento contratual, reiteramos que o contrato não foi executado de acordo com as

cláusulas estabelecidas no ajuste, tendo em vista que permanecem inalteradas as constatações,

com exceção do item 2, o qual retificamos tendo em vista a conclusão do processo

administrativo, na forma a seguir: 1. Inconsistências no confrontamento entre Relatório de

Frequência Mensal e o livro de registro de ponto, relativamente ao período de julho de 2010. 4.

Por diversas vezes a empresa contratada não disponibilizou o número mínimo de postos exigidos

contratualmente. Foi aberto processo administrativo contra a Arcolimp, culminando na aplicação

de multa no valor de R$ 2.527,93. 4. Foi emitido o relatório da folha de ponto em julho de 2010,

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porém, com inconsistências em relação ao registro de ponto. Salientamos que as impropriedades

referentes aos itens 1, 2 e 4 não são fortes o suficiente para macular todo o ajuste, mas reiteramos

que deveria ser efetuada a glosa referente à primeira quinzena de julho de 2010, no montante de

R$ 2.013,41". A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o acolhimento do ajuste, ou, ao

menos, sejam reconhecidos os efeitos financeiros e patrimoniais dos atos, ante a ausência de

dolo, culpa, má-fé ou qualquer prejuízo ao Erário. A Assessoria Jurídica de Controle Externo

acompanhou a conclusão da Auditoria, no sentido de que as impropriedades referentes aos itens

1, 2 e 4. não são suficientes para macular todo o ajuste, mas, deveria ser efetuada a glosa

referente à primeira quinzena de julho de 2010, no montante de R$ 2.013,41. Verificou a

Secretaria Geral que os itens 3 e 5, foram sanados, ou seja, a empresa contratada disponibilizou

durante a análise efetuada, o número mínimo de equipamentos exigido para a prestação dos

serviços e o relatório diário das tarefas executadas foi apresentado no período de julho de 2010.

Destacou a informação de AUD no sentido de que as impropriedades referentes aos itens 1, 2 e 4

não são fortes o suficiente para macular o ajuste. Quanto ao apontamento 1, inconsistência no

confrontamento entre o Relatório de Frequência Mensal e o Livro de Registro de Ponto, relativo

ao período de 21 a 31 de outubro de 2009, a Origem reconheceu referida inconsistência e anexou

aos autos novo modelo de ficha individual de ponto, buscando, assim, corrigir a falha apontada.

Quanto ao valor a ser glosado pelos serviços não prestados, está sendo considerada a primeira

quinzena de mês de julho/10, com valor apurado por AUD de R$ 2.013,41 (dois mil e treze reais

e quarenta e um centavos). Em relação aos meses de outubro e novembro de 2009, foram

realizados os descontos relativos aos serviços previstos e não prestados. No que tange ao

apontamento 2, no sentido de que por diversas vezes a empresa contratada não disponibilizou o

número mínimo de postos exigidos contratualmente, a Origem admite esse fato e alega que, para

solucionar o problema, decidiu realizar um fechamento mensal e não diário, destacando, ao final,

que não havia sido realizada a glosa do mês de julho de 2010, porque com o novo critério

adotado, fechamento mensal, todas as faltas foram devidamente compensadas. Quanto ao item 4

que diz respeito às inconsistências do relatório da folha do ponto de julho de 2010 em relação ao

registro de ponto, AUD ressaltou as diferenças encontradas, destacando que as mesmas se tratam

de falhas formais, não prejudicando a presente execução. Acompanhou o entendimento dos

Órgãos Técnicos, no sentido de que as impropriedades referentes aos itens 1, 2 e 4 não foram

suficiente para macular a execução do ajuste, e de que os itens 3 e 5 foram sanados. No entanto,

remanescia devido pela empresa, a título de glosa, o montante de R$ 2.013,41 (dois mil e treze

reais e quarenta e um centavos), pois não havia nos autos notícia do pagamento do valor apurado

por AUD acerca da referida glosa. O Senhor Secretário Geral opinou pela regularidade da

execução contratual, com a ressalva apontada relativa à glosa referente ao período de julho de

2010. É o relatório. Voto: 1 - Cuida o presente de Acompanhamento da Execução do Contrato

106/09, firmado entre a SPTURS e a ARCOLIMP, cujas impropriedades detectadas pela

Auditoria e referentes aos itens 1, 2 e 4, foram superadas, dado que a Origem anexou novo

modelo de ficha individual de ponto e, para solucionar o fato de a empresa não disponibilizar o

número mínimo de postos exigidos contratualmente, passou a realizar fechamento mensal e não

diário, sendo que todas as faltas foram compensadas. 2 - Sendo assim e, na esteira das

manifestações da Auditoria, da Assessoria Jurídica de Controle Externo, da Procuradoria da

Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, que adoto como razões de decidir, ACOLHO

excepcionalmente a Execução Contratual 106/09, no período e valores auditados. 3 - Quanto ao

valor glosado pelos serviços não prestados, foi considerado pela Auditoria a primeira quinzena

de julho/10, no valor de R$ 2.013,41 e, quanto aos meses de outubro e novembro de 2009, foram

realizados os descontos relativos aos serviços previstos e não prestados. 4. Sendo, assim,

remanesceu devido pela Contratada, a título de glosa, o valor de R$ 2.013,41. 5 - Por tal razão,

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determino a expedição de ofício à Origem para que adote as providências necessárias ao seu

ressarcimento e informe a este Tribunal no prazo de 30 (trinta) dias. Voto em separado

proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: A Subsecretaria de Fiscalização e Controle, a

Assessoria Jurídica de Controle Externo e a Secretaria Geral foram unânimes em suas

manifestações no sentido de que as falhas constatadas pela Auditoria na execução do Contrato

CCN/GCO 106/09 não foram suficientes para macular o ajuste como um todo, em razão,

sobretudo, de consistirem em questões formais. Todavia, todos os Órgãos Técnicos também

apontaram a existência de uma ressalva, referente a uma glosa no valor de R$ 2.013,41, referente

à execução do contrato no mês de julho de 2010. Verifica-se, todavia, que a Origem justificou a

não realização de glosa em relação ao mês apontado, em razão de ter adotado uma sistemática de

compensação de faltas, fazendo com que não houvesse valor a ser descontado, pois o serviço

teria sido prestado de forma completa na ocasião. Para tanto, apresentou tabela acostada a fls.

378. É certo que a sistemática adotada pela Origem não se revela a mais adequada, já que, se

houve o dimensionamento contratual de 68 postos de trabalho diurnos e 12 noturnos, é porque

essa era a necessidade existente e que deveria ser respeitada pela Contratada e pela própria

SPTURIS. Caso fossem necessários mais postos em qualquer um dos dois turnos, ou constatadas

diferentes necessidades com o passar do tempo, seria necessária adequação contratual. Todavia,

em que pese formalmente não haver amparo legal para a compensação efetuada pela SPTURIS, o

fato é que o serviço foi prestado, de modo que, insistir na glosa causaria enriquecimento sem

causa da Administração Pública, por ser ressarcida de um serviço que foi executado. Desta

forma, considero que os esclarecimentos prestados pela Origem, comprovando a compensação,

dispensam a realização da glosa proposta. À vista disso, considerando, ainda, que a Origem

efetuou glosa de outros períodos em que a Contratada não disponibilizou o número de postos

contratualmente previstos, aplicou multa à Contratada pelas falhas constatadas (fls. 406), passou

a exigir os relatórios de atividade devidos e, ainda, diante dos problemas de execução contratual,

não efetuou a prorrogação contratual e realizou novo certame licitatório, buscando contratação

mais eficiente e adequada, considero que as infringências são passíveis de relevação. Não

obstante, registre-se que houve demora, por parte da Origem na tomada das providências cabíveis

para exigir da Contratada o número mínimo de equipamentos previstos para a prestação dos

serviços, devendo, assim, haver alerta para que haja maior celeridade nas medidas que devem ser

adotadas. Diante do exposto, ACOLHO EXCEPCIONALMENTE a execução do Contrato

CCN/GCO 106/09, determinando seja oficiado à SPTURIS para que: a) abstenha-se de práticas

de compensação como a constatada no caso em tela, promovendo as eventuais glosas e/ou

descontos cabíveis, de imediato; b) zele para que previsões contratuais de apresentação de

equipamentos sejam cumpridas de imediato, impondo-se as sanções cabíveis pelo eventual

descumprimento. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson

Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de fevereiro de 2016. a) Roberto Braguim –

Presidente; a) Domingos Dissei – Relator.” 8) TC 4.270/14-87 – Associação dos Prestadores de

Serviços e Construção do Estado de São Paulo – Aprescon – Subprefeitura M'Boi Mirim – SP-

MB – Representação em face do Edital de Tomada de Preços 10/SP-MB/2014, cujo objeto é a

contratação de empresa para execução de serviços de reurbanização de áreas municipais

ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação

interposta em face do Edital de Tomada de Preços 10/SP-MB/2014, por estarem presentes os

pressupostos de admissibilidade constantes dos artigos 54 e 55 do Regimento Interno desta Corte

de Contas, e, quanto ao mérito, em julgá-la improcedente, considerando que, por se tratar de uma

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tomada de preços, nenhuma empresa interessada em participar do certame teve sua intenção

cerceada pelas exigências contidas no edital. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar

que, após a adoção das providências previstas no artigo 58 do Regimento Interno desta Corte,

arquivem-se os autos. Relatório: Trata-se de Representação formulada pela APRESCON -

Associação dos Prestadores de Serviços e Construção do Estado de São Paulo, contra o Edital de

Tomada de Preços 10/SPMB/2014, para contratação de empresa para execução de serviços de

reurbanização de áreas municipais. O Representante insurge-se contra exigências e contradições

que, no seu entender, restringem sobremaneira a competitividade, sendo consideradas excessivas

e desarrazoadas, a saber: 3.1 - Das ilegalidades contidas no Ato Convocatório, nas cláusulas 2.5,

2.5.1, 2.5.2, 2.5.3, 2.5.4, 6.4.2.4 "c" e "d" e 6.5.2.4 "c". Ilegalidades das cláusulas 2.5, 2.5.1,

2.5.2, 2.5.3 e 2.5.4 Alegações da Representante: A Representante se insurge contra os subitens

2.5, 2.5.1, 2.5.2, 2.5.3 e 2.5.4 do ato convocatório, referentes aos documentos a serem

apresentados pelo responsável técnico no ato de credenciamento para vistoria, alegando, em

síntese, que: As exigências contidas nos subitens mencionados não são razoáveis; A exigência de

que a vistoria técnica seja realizada necessariamente pelo responsável técnico, além da

necessidade de apresentação do registro junto ao CREA ou CAU, de comprovação do vínculo

empregatício com a empresa licitante e de certificados cadastrais válidos para a categoria exigida

na obra ou, se for o caso, de protocolo de entrega de documentos para habilitação, não encontra

previsão legal e está em desacordo com decisões do Tribunal de Contas da União; A

Administração Pública não pode determinar quem estaria capacitado para realizar a vistoria

técnica; Não cabe à Administração exigir, no momento da vistoria, documentos relativos à

habilitação do responsável técnico da empresa licitante. A Auditoria assim se manifestou: A

exigência de vistoria técnica deve se limitar aos casos considerados imprescindíveis, haja vista

que a devida caracterização do objeto do certame deve estar contida nos elementos técnicos do

edital. Nesse sentido é o Acórdão nº 2.150/2008 – Plenário, do Tribunal de Contas da União

(TCU): “9.7.5. abstenha-se de inserir em seus instrumentos convocatórios cláusulas impondo a

obrigatoriedade de comparecimento ao local das obras quando, por sua limitação de tempo e em

face da complexidade e extensão do objeto licitado, pouco acrescente acerca do conhecimento

dos concorrentes sobre a obra/serviço, de maneira a preservar o que preconiza o art. 3ª caput, e §

1º, inciso I, da Lei 8.666/93, sendo suficiente a declaração do licitante de que conhece as

condições locais para a execução do objeto. Para os casos onde haja a imprescindibilidade da

visita, evite reunir os licitantes em data e horário marcados capaz de dar-lhes conhecimento

prévio acerca do universo de concorrentes;” (grifamos). Uma vez exigida a vistoria, conforme

dispõe o Edital de Tomada de Preços n° 10/SPMB/2014, considera-se que a necessidade de que

seja realizada por responsável técnico da licitante (subitem 2.5), com a comprovação de seu

vínculo empregatício e responsabilidade técnica registrada na Certidão de Pessoa Jurídica do

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) ou do Conselho de Arquitetura e

Urbanismo (CAU) (subitem 2.5.3) não estão justificadas e restringem o caráter competitivo da

licitação, em infringência ao artigo 3°, § 1°, inciso I da Lei Federal n° 8.666/93. No que se refere

ao subitem 2.5.4 do edital, que exige a apresentação de Certificados de Registro Cadastral (CRC)

ou, se for o caso, do protocolo de entrega dos documentos para habilitação, como condição para a

realização da vistoria técnica, fica caracterizada a antecipação da verificação das condições de

habilitação, em infringência ao artigo 43, inciso I da Lei Federal n° 8.666/93, incorrendo-se

também no descumprimento do artigo 3°, § 1°, inciso I daquele diploma legal. Desse modo, a

Auditoria considerou que para a realização da vistoria técnica bastaria a licitante credenciar um

profissional com registro no CREA ou CAU, sendo, portanto, a Representação procedente

quanto aos itens 2.5, 2.5.3 e 2.5.4 do Edital de Tomada de Preços n° 10/SPMB/2014 e

improcedente quanto aos itens 2.5.1 e 2.5.2. Registrou, ainda, que a exigência de que a vistoria

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técnica seja feita em conjunto por todas as licitantes (subitem 2.7 do edital, a seguir transcrito),

dá a elas o conhecimento prévio acerca do universo de concorrentes e restringe o dia e horário da

vistoria, em infringência ao artigo 3°, § 1°, inciso I da Lei Federal n° 8.666/93. “2.7. Não será

aceita, sob hipótese alguma, vistoria que não tenha sido realizada com a presença do

representante técnico da Coordenadoria de Projetos e Obras e em conjunto com todas as

licitantes.” (grifamos). Ilegalidades das cláusulas 6.4.2.4.c, 6.4.2.4.d e 6.5.2.4.c Alegações da

Representante: A Representante se insurge contra os subitens 6.4.2.4.c, 6.4.2.4.d e 6.5.2.4.c do

ato convocatório, referentes à qualificação técnica, alegando, em síntese que: A exigência de 3

atestados contida no item 6.5.2.4.c extrapola os limites da lei e restringe a participação de

possíveis interessados; Os quantitativos exigidos na cláusula 6.4.2.4.d estão em desacordo com a

Súmula 24 do TCE/SP e o artigo 30 da Lei de Licitações. Acrescenta ainda que “... nem mesmo

quem tem ou tenha prestado esse tipo de serviço para a própria Secretaria detém atestado de

capacidade técnica nos exatos termos do que está sendo exigido,...” (destaque no original); A

Auditoria em sua análise assim entendeu: O subitem 6.5.2.4.c do edital enumera os documentos

para comprovação de capacidade técnica que deverão ser protocolados até o terceiro dia útil

anterior à data do recebimento das propostas pelas empresas não inscritas no Registro Cadastral.

Ressalva-se, inicialmente, que o prazo previsto pelo artigo 22, § 2° da Lei Federal n° 8.666/93

estende-se até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, e não até o terceiro dia

útil. A necessidade da apresentação de 3 (três) atestados, questionada pelo Representante, consta

das exigências para inscrição no Registro Cadastral da Portaria n° 064/SIURB G/2005. Tendo em

vista que as licitantes já cadastradas apresentaram obrigatoriamente esses atestados por ocasião

de seu cadastramento e o princípio da isonomia, consideramos improcedente a Representação

quanto ao subitem 6.5.2.4.c do edital. No que se refere aos quantitativos de serviços exigidos na

cláusula 6.4.2.4.d, situam-se em torno de 50% das respectivas quantidades que constam da

planilha orçamentária da licitação. Face ao exposto, a Representação é improcedente quanto ao

subitem 6.4.2.4.d do edital. Sobre o subitem 6.4.2.4.c não foi localizado questionamento

específico pela Representante, razão pela qual não foi analisado neste memorando. Desse modo,

consignou: - improcedente a representação em relação aos subitens 2.5.1, 2.5.2, 6.4.2.4.c,

6.4.2.4.d e 6.5.2.4.c do edital; - procedente em relação aos subitens 2.5, 2.5.3 e 2.5.4 do edital.

Registrou, por oportuno, que a exigência de que a vistoria técnica seja feita em conjunto por

todas as licitantes (subitem 2.7 do edital) dá a elas o conhecimento prévio acerca do universo de

concorrentes e restringe o dia e horário da vistoria, em infringência ao artigo 3°, § 1°, inciso I da

Lei Federal n° 8.666/93. Por fim, ressaltou que, conforme publicação do Diário Oficial da Cidade

de São Paulo de 23.10.2014, a SP-MB negou provimento à impugnação apresentada pela

APRESCON sobre os mesmos questionamentos que constam da Representação em análise. Em

face das considerações da Auditoria, determinei, "ad cautelam", a suspensão da licitação,

oficiando à Origem e ao Presidente da Comissão de Licitações para que se manifestassem. A

Subprefeitura de M'Boi Mirim, em resposta à intimação, entendeu que devido à complexidade da

execução da obra, que envolve a construção de escadaria para acesso de pessoas à creche

existente, com estrutura de concreto armado, torna-se necessário na vistoria técnica a presença de

profissional habilitado e portador do CREA ou CAU, com vínculo empregatício com a empresa

licitante. Esta manifestação justifica a exigência contida nos subitens 2.5, 2.5.3 e 2.5.4. A

Auditoria, após analise dos esclarecimentos trazidos pela Origem, reiterou a sua conclusão

anterior opinando pela procedência parcial da Representação em apreço. Diante das

considerações tecidas pela Auditoria, mantendo as conclusões anteriores, a SP-MB apresentou

considerações sobre a importância da obra, demonstrando as características e a sua importância

para a comunidade e chamando a atenção para o fato de estar recebendo recursos da FUNDURB,

de modo que a demora da licitação traria a perda deste recurso no exercício de 2014. A Assessora

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Chefe do Controle Externo, por seu turno, concluiu, inicialmente, que quanto à obrigatoriedade

da visita técnica como condição de participação a possibilidade encontra amparo no inciso III do

artigo 30 da Lei Federal 8.666/93, o que permite inferir sua legitimidade. Quanto ao momento e

prazo para a realização da visita, não há disposição expressa que os regulamentem, ficando essa

decisão ao critério da oportunidade e conveniência da Administração, condicionado ao

atendimento dos princípios que norteiam o procedimento licitatório. No caso em tela, a Origem

não determinou prazo para agendamento, mas informou quando iria ocorrer a vistoria, e desse

modo não se pode arguir sua ilegalidade. No mais, não se teve notícia de qualquer

questionamento das empresas participantes. Consignou, também, que a modalidade Tomada de

Preços é realizada entre os interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a exigências

para cadastramento até o 3º dia anterior ao recebimento da proposta. Desse modo, as exigências

contidas no edital, devido à modalidade utilizada, não se mostram ilegais, tendo em vista que a

visita técnica foi realizada um dia antes da entrega das propostas, momento em que as empresas

interessadas em participar do certame já tinham seu responsável técnico definido e estavam

devidamente cadastradas ou com seu protocolo de cadastramento. Acrescentou, ainda, que

quanto ao “vinculo empregatício” (previsto no subitem 2.5.3 do Edital) a interpretação deve ser

ampliativa admitindo-se contrato social, carteira de trabalho ou contrato de trabalho. Por fim,

concluiu pela improcedência da Representação por entender que, por se tratar de uma Tomada de

Preços, nenhuma empresa interessada em participar do Certame teve sua intenção cerceada pelas

exigências contidas no Edital. Em razão do deliberado na Sessão Ordinária nº 2.775ª, de

05/11/2014, foi autorizada a retomada da Tomada de Preços nº 10/SP-MB/2014. A Procuradoria

da Fazenda Municipal, na esteira da manifestação da Assessora Chefe do Controle Externo,

requereu a improcedência da Representação. A Secretaria Geral opinou pelo conhecimento da

Representação proposta pela APRESCON - Associação dos Prestadores de Serviços e

Construção do Estado de São Paulo, tendo em vista o preenchimento dos requisitos regimentais

de admissibilidade e, no mérito, pela sua improcedência por entender correta a redação do edital

por parte da Origem. É o relatório. Voto: 1 - CONHEÇO da Representação interposta em face

do Edital de Tomada de Preços n9 10/SPMB/2014, cujo objeto é a contratação de empresa para

execução de serviços de reurbanização de áreas municipais, por estarem presentes os

pressupostos de admissibilidade constantes dos artigos 54 e 55 do Regimento Interno desta Corte

de Contas. 2 - No mérito, JULGO-A IMPROCEDENTE, com amparo nas manifestações da

Assessoria Jurídica de Controle Externo, da Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria

Geral, por entender, igualmente, que, por se tratar de uma Tomada de Preços, nenhuma empresa

interessada em participar do Certame teve sua intenção cerceada pelas exigências contidas no

Edital. 3 - Após adoção das providências prevista no artigo 58, do Regimento Interno desta

Corte, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria –

Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme

Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de fevereiro de 2016. a)

Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator.” – B) REVISOR

CONSELHEIRO CORREGEDOR JOÃO ANTONIO – 9) TC 3.081/15-50 – Lider Serviço

de Locação de Veículos Ltda.-EPP – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente –

SVMA – Representação em face do Pregão 11/SVMA/2015, cujo objeto é a contratação de

serviços de transporte com veículos, incluindo motorista e combustível, com quilometragem livre

ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação,

visto que preenchidos os pressupostos de admissibilidade previstos no Regimento Interno deste

Tribunal de Contas, e, quanto ao mérito, à vista da revogação do despacho que havia autorizado a

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abertura do certame, em julgá-la prejudicada, pela perda superveniente de seu objeto, ressaltando

que o Pregão Eletrônico 018/SVMA/2015, aberto em substituição ao Pregão Eletrônico

011/SVMA/2015, restou prejudicado, conforme publicação no Diário Oficial da Cidade de São

Paulo, de 13.11.2015. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar à SVMA que, de futuro,

quando da publicação de nova licitação realizada em substituição à licitação revogada, observe a

Instrução 02/2015 deste Tribunal de Contas, no sentido de que, concomitantemente à publicação

de nova licitação, deverá inserir no Pubnet, no escopo da licitação revogada, o evento

COMUNICADO, informando a abertura de nova licitação, em substituição à anterior. Acordam,

também, à unanimidade, em determinar a remessa de ofício específico à SVMA, para, diante do

insucesso dos Pregões 11/SVMA/2015 e 18/SVMA/2015, esclarecer, no prazo de 15 (quinze)

dias, como vêm sendo prestados os serviços de transporte da Pasta. Acordam, afinal, à

unanimidade, em determinar, após as medidas regimentais, o arquivamento dos autos.

Relatório: Trata o presente de Representação formulada pela empresa Líder Serviço de Locação

de Veículos Ltda. – EPP em face do edital do Pregão Eletrônico 011/SVMA/2015, cujo objeto

era a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de transporte com veículos,

incluindo motorista e combustível, quilometragem livre, para atendimento das necessidades da

Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. A Representante se insurgiu, basicamente,

contra a (i) não utilização, como parâmetro de contratação, do Caderno do Cadterc, tomando

como base de preços tão somente o custo por hora trabalhada, e (ii) permissão de que sociedades

constituídas há menos de 1 (um) ano apresentasse balancetes mensais. A Auditoria considerou a

representação parcialmente procedente, tento em vista que o Artigo 31, inciso I, da Lei Federal

8.666/93 veda a substituição do balanço patrimonial e demonstrações contábeis do ultimo

exercício social por balancetes ou balanços provisórios. Quanto à utilização ou não do Caderno

do Cadterc como parâmetro, a Auditoria entendeu imprescindível conhecer as justificativas da

Origem. Diante desses apontamentos, determinei ad cautelam a suspensão do certame, com a

consequente intimação da Origem, decisão que foi referendada, por unanimidade, na Sessão

Plenária de 29.07.2015. A Origem alegou que os critérios de medição e pagamento dos serviços

estabelecidos no edital buscavam remunerar as horas em que os veículos ficariam à disposição da

Secretaria. Apontou ter realizado levantamento no Cadterc cujo valor obtido serviria de

referência para o julgamento das propostas de preços, procedendo as alterações do edital.

Informou, também, que excluiria a necessidade de apresentação de balancetes mensais pelas

empresas que ainda não tivessem completado seu primeiro exercício fiscal, e que, neste caso,

seria exigido o balanço de abertura da empresa. A Auditoria entendeu que os esclarecimentos e

justificativas quanto à remuneração indicaram que a forma de remuneração e os controles

estabelecidos no Edital foram suficientes para sanar o apontamento, sendo que os critérios

utilizados eram suficientes para remunerar o trabalho efetivamente prestado, além de promover a

proteção da contratação contra a ociosidade na utilização dos veículos. Quanto ao apontamento

relativo à permissão de que as sociedades constituídas há menos de 1 (um) ano apresentassem

balancetes mensais, entendeu que a proposta de nova redação apresentada pela Origem sanaria o

questionamento. Levada a Pleno, a proposta de retomada do certame foi referendada, por

unanimidade. Contudo, conforme constatado, a Pregoeira e equipe de apoio deliberaram por

propor a revogação do certame, que, a seguir, foi sucedido pelo Pregão Eletrônico

018/SVMA/2015, tendo igualmente por objeto a contratação de empresa especializada na

prestação de serviços de transporte com veículos, incluindo motorista e combustível, com

quilometragem livre, para atendimento das necessidades da SVMA. A Origem esclareceu que, na

verdade, havia revogado o despacho que havia autorizado a abertura do aludido certame,

trazendo aos autos cópia do despacho. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu a perda de

objeto da Representação, em vista da revogação do despacho que havia autorizado a abertura do

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certame. A Secretaria Geral, por sua vez, manifestou-se pelo conhecimento da Representação, eis

que preenchidos os pressupostos de admissibilidade. No mérito, em razão da revogação do

despacho que havia autorizado a abertura do certame, opinou pela perda superveniente de seu

objeto. É o relatório. Voto: 1 - Cuida o presente processo de análise da Representação formulada

pela empresa Líder Serviço de Locação de Veículos Ltda. – EPP, em face do edital do Pregão

Eletrônico 011/SVMA/2015, cujo objeto era a contratação de empresa especializada na prestação

de serviços de transporte com veículos, incluindo motorista e combustível, quilometragem livre,

para atendimento das necessidades da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. 2 -

Preliminarmente, CONHEÇO da Representação, posto que preenchidos os pressupostos de

admissibilidade previstos no Regimento Interno deste Tribunal de Contas. 3 - No mérito, diante

das manifestações da Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, que adoto como

razões de decidir, e à vista da revogação do despacho que havia autorizado a abertura do certame,

JULGO-A PREJUDICADA, pela perda superveniente de seu objeto. 4 – Ressalto, por oportuno,

que o Pregão Eletrônico 018/SVMA/2015, aberto em substituição ao Pregão Eletrônico

011/SVMA/2015, restou prejudicado, conforme publicação no Diário Oficial da Cidade de São

Paulo, de 13.11.2015. 5 – De outra parte, DETERMINO à Origem que, de futuro, quando da

publicação de nova licitação realizada em substituição a licitação revogada, observe a Instrução

02/2015 deste Tribunal de Contas, no sentido de que concomitantemente à publicação de nova

licitação deverá inserir no PUBNET, no escopo da licitação revogada, o evento COMUNICADO,

informando a abertura de nova licitação, em substituição à anterior. 6 – DETERMINO, ainda, a

remessa de ofício específico à Origem, para, diante do insucesso dos Pregões 11/SVMA/2015 e

18/SVMA/2015, esclarecer, no prazo de 15 (quinze) dias, com vêm sendo prestados os serviços

de transporte da Pasta. Após as medidas regimentais, arquivem-se os autos. Participaram do

julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Edson Simões. Presente o

Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 17 de fevereiro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei –

Relator.” 10) TC 3.187/15-80 – Centurion Segurança e Vigilância Ltda. – Subprefeitura Vila

Prudente/Sapopemba – SP-VP/SB – Representação em face do Edital do Pregão 03/SP-VP/2015,

cujo objeto é a contratação de empresa especializada para prestação de serviços de

vigilância/segurança patrimonial armada ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes

autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório

e voto do Relator, em conhecer da representação examinada, eis que preenchidos os pressupostos

de sua admissibilidade. Acordam, ademais, á unanimidade, no mérito, considerando a Orientação

Normativa 3/12 - PGM, expedida pelo Procurador Geral do Município de São Paulo, que orienta,

no âmbito do Município de São Paulo, o entendimento no sentido de que a sanção contratual

prevista no inciso III do artigo 87 da Lei de Licitações, tal como as previstas no inciso IV do

mesmo artigo e no artigo 7° da Lei Federal 10.520/2002, projetam efeitos para todos os órgãos e

entidades de todos os entes federativos, em julgá-la improcedente. Acordam, afinal, à

unanimidade, em determinar, após as medidas regimentais, o arquivamento dos autos.

Relatório: Em julgamento a representação apresentada pela empresa Centurion Segurança e

Vigilância Ltda., em face do Edital de Pregão Eletrônico 03/SP-VP/2015, cujo objeto consiste na

contratação de empresa especializada para prestação de serviços de vigilância/segurança

patrimonial armada para a Subprefeitura Vila Prudente. A Representante questiona a previsão

contida no subitem 3.2, letra "e", do edital, que impede a participação de empresas suspensas ou

impedidas de licitar e contratar com a Administração Pública, nos termos da Orientação

Normativa da Procuradoria Geral do Município 03/2012. A Assessoria Jurídica de Controle

Externo manifestou-se pelo conhecimento da representação, posto que preenchidos os requisitos

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para sua admissibilidade. Quanto ao mérito, asseverou que a ampliação dos efeitos das

penalidades previstas nos incisos III e IV do artigo 87 da Lei Federal 8.666/93, em consonância

com a posição adotada pelo STJ e pela PGM, é a forma recomendada para evitar conflitos à

Municipalidade, opinando, ao final, pela improcedência da presente Representação. Consoante

despacho de folha 90, com fundamento na manifestação da Assessoria Jurídica de Controle

Externo, indeferi o pedido de suspensão formulado pela representante, decisão essa devidamente

publicada no Diário Oficial de 13/08/2015. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu a

declaração da total improcedência da representação, ressaltando que o edital só fez cumprir a lei.

A Secretaria Geral manifestou-se pelo conhecimento da representação. Quanto ao mérito,

esclareceu que esta Corte vem decidindo, no sentido de que o alcance dos efeitos da pena de

suspensão de licitar e contratar com a Administração, prevista no inciso III, do artigo 87 da Lei

de Licitações, deverá ser estendido a todos os Órgãos Públicos, no âmbito da Federação, Estados

e Municípios, citando os julgados dos TCs 739/14-18 e 2.573/14-38, destacando ser este o

entendimento que se verifica na Orientação Normativa 03/2012, da PGM – Procuradoria Geral

do Município. Concluiu, assim, que o subitem do edital questionado cumpre a legislação

pertinente em vigor, corroborado com a mencionada orientação normativa da PGM, opinando

pela improcedência da representação. É o relatório. Voto: 1 - CONHEÇO da Representação em

exame, eis que preenchidos os pressupostos de sua admissibilidade. 2 - Quanto ao mérito,

destaca-se que a controvérsia está relacionada à interpretação dos incisos III e IV do artigo 87 da

Lei Federal de Licitações, que tratam, respectivamente, da suspensão temporária de participação

em licitação e da declaração de inidoneidade para licitar ou contratar. 3 - O Colendo Superior

Tribunal de Justiça, conforme citações mencionadas na Ementa 11.607 da PGM, considera que a

punição prevista no inciso III do artigo 87 da Lei 8.666/93 não produz efeitos somente em

relação ao órgão ou ente federativo que determinou a punição, mas a toda a Administração

Pública, logo, há fundamento jurisprudencial e coesão lógico-jurídica na medida adotada pela

Origem ao inserir a cláusula 3.2, letra "e", no edital. 4 - Assim, com fundamento nas

manifestações da Assessoria Jurídica de Controle Externo, da Procuradoria da Fazenda

Municipal e da Secretaria Geral, que adoto como razões de decidir e, considerando a Orientação

Normativa 3/12 - PGM, expedida pelo Procurador Geral do Município de São Paulo, que orienta,

no âmbito do Município de São Paulo, o entendimento no sentido de que a sanção contratual

prevista no inciso III do artigo 87 da Lei de Licitações, tal como as previstas no inciso IV do

mesmo artigo e no artigo 7° da Lei Federal 10.520/02, projetam efeitos para todos os órgãos e

entidades de todos os entes federativos, JULGO IMPROCEDENTE a representação em exame. 5

- Após as medidas regimentais, arquivem-se os autos. É o meu voto. Participaram do julgamento

os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Edson Simões. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. a) Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,

17 de fevereiro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator.” –

PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO CORREGEDOR JOÃO ANTONIO

– 1) TC 70/97-73 – Recursos de Roberto Luiz Bortolotto, João Luciano Pivetti e Jorge Luis

Martins interpostos contra o V. Acórdão de 13/4/2011 – Relator Conselheiro Edson Simões –

Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Araguaia Construtora Brasileira

de Rodovias S.A. (Contrato 200/SVP/1996 R$ 1.744.648,02) – Pavimentação e obras

complementares da antiga Estrada do Limoeiro e outras vias, situadas na AR – São Mateus. Após

o relato da matéria "o Conselheiro João Antonio conheceu dos recursos interpostos, pois

presentes os requisitos regimentais de admissibilidade, e, quanto ao mérito, uma vez que as

impropriedades constatadas não causaram qualquer prejuízo ao erário, bem como não restou

demonstrada a existência de dolo, culpa, má-fé ou desídia por parte dos agentes públicos, deu

provimento aos apelos para afastar as multas aplicadas, mantendo-se, no mais, o V. Acórdão

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recorrido, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Ainda, Sua Excelência determinou, após as

comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro

Edson Simões – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido. (Certidão) 2) TC

1.260/05-26 – Recursos de Dernal Oliveira dos Santos e de Ana Maria de Andrade interpostos

contra o V. Acórdão de 18/8/2010 – Relator Conselheiro Edson Simões – Companhia de

Engenharia de Tráfego – CET e Araguaia Engenharia Ltda. (Contrato 41/2004 R$ 1.950.177,49)

– Serviços de manutenção, reparação e complementação da infraestrutura urbana em áreas com

ocupação urbana consolidada (total ou parcialmente) e que apresentem problemas com

benfeitorias públicas precárias, como pavimentos, sistemas de drenagem (córregos, galerias,

canais e afins), consolidação de taludes, muros de arrimo, obra de terra, partes e mobiliário

urbano em geral. Após o relato da matéria "o Conselheiro João Antonio conheceu dos recursos

interpostos, por presentes os pressupostos de admissibilidade, e, quanto ao mérito, considerando:

1) que este Plenário, por ocasião do julgamento do recurso interposto no processo TC 4.628-03-

46, reviu anterior posicionamento e julgou regular a Concorrência 17/SMSP/COGEL/2002,

gerando reflexos nestes autos, uma vez que a Ata de Registro de Preços 02 decorreu do citado

procedimento licitatório; 2) que os serviços objeto do Contrato 41/2004 podiam ser contratados

por meio do sistema de registro de preços, em razão da sua natureza e por refletirem situação

habitual e rotineira durante um dado período de tempo neste Município; 3) que a avença em tela

guarda compatibilidade com os objetivos definidos no Estatuto Social da CET, visto que, em que

pesem serem de infraestrutura urbana, relacionam-se diretamente com segurança e fluidez do

trânsito, matéria afeta à operação do sistema viário, de competência daquela Sociedade de

Economia; 4) que, quanto à incompatibilidade entre os itens e quantitativos contratados e aqueles

previstos na ata de registro de preços, à época dos fatos, ainda não vigoravam as alterações

veiculadas pelo Decreto 51.278/2010, voltadas à limitação dos quantitativos adicionais àqueles

registrados na ata de registro de preços; 5) a ausência de comprovação de prejuízo ao erário

oriundo da conduta praticada pelos agentes públicos; Sua Excelência deu provimento aos apelos

para o fim de julgar regulares a Ata de Registro de Preços 002/SMSP/COGEL/2003, o Contrato

41/2004 e o Termo Aditivo 48/2004, afastando, por consequência, a multa aplicada aos agentes

públicos responsáveis. Ainda, Sua Excelência determinou, após as comunicações de praxe, o

arquivamento dos autos. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Edson Simões – Revisor

solicitou vista dos autos, o que foi deferido.” (Certidão) 3) TC 3.199/11-36 – Recursos "ex

officio" e de Antonio Oliveira da Silva interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

1º/10/2013 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social – Smads e Aidee Miranda Souza – Prestação de contas de adiantamento

bancário– março/2010 (R$ 15.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os

TCs 539/12-67, 1.905/12-69 e 1.851/12-31 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos

quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

conhecer dos recursos "ex officio" e ordinário, eis que regimentais, e, no mérito, em dar-lhes

provimento parcial apenas para outorgar quitação à responsável. Acordam, ainda, à unanimidade,

em determinar a restituição do processo administrativo acompanhante à Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social – Smads. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar,

após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC

1.851/12-31. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício

Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de

Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de fevereiro de 2016. a) Roberto

Braguim – Presidente; João Antonio – Relator." 4) TC 539/12-67 – Recursos "ex officio" e de

Antonio Oliveira da Silva interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 27/9/2013 –

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Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento

Social – Smads e Kelly Rodrigues Melatti – Prestação de contas de adiantamento bancário –

julho/2010 (R$ 27.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs

3.199/11-36, 1.905/12-69 e 1.851/12-31 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos

quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

conhecer dos recursos "ex officio" e ordinário, eis que regimentais, e, no mérito, em dar-lhes

provimento parcial apenas para outorgar quitação à responsável. Acordam, ainda, à unanimidade,

em determinar a restituição do processo administrativo acompanhante à Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social – Smads. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar,

após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC

1.851/12-31. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício

Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de

Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de fevereiro de 2016. a) Roberto

Braguim – Presidente; João Antonio – Relator." 5) TC 1.905/12-69 – Recursos "ex officio" e de

Antonio Oliveira da Silva interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 7/10/2013 –

Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento

Social – Smads e Marlene Zorio – Prestação de contas de adiantamento bancário – março/2010

(R$ 20.000,00) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados englobadamente com os TCs 3.199/11-36,

539/12-67 e 1.851/12-31 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o

Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos

recursos "ex officio" e ordinário, eis que regimentais, e, no mérito, em dar-lhes provimento

parcial apenas para outorgar quitação à responsável. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar a restituição do processo administrativo acompanhante à Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social – Smads. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar,

após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC

1.851/12-31. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício

Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de

Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de fevereiro de 2016. a) Roberto

Braguim – Presidente; João Antonio – Relator." 6) TC 1.851/12-31 – Recursos "ex officio" e de

Antonio Oliveira da Silva interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 21/10/2013 –

Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento

Social – Smads e Francilene Gomes Fernandes – Prestação de contas de adiantamento bancário –

junho/2010 (R$ 20.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs

3.199/11-36, 539/12-67 e 1.905/12-69 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais

é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

conhecer dos recursos "ex officio" e ordinário, eis que regimentais, e, no mérito, em dar-lhes

provimento parcial apenas para outorgar quitação à responsável. Acordam, ainda, à unanimidade,

em determinar a restituição do processo administrativo acompanhante à Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social – Smads. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar,

após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Relatório englobado: Trata o TC

3.199/11-36 da análise do recurso "ex officio", bem como dos recursos ordinários interpostos

pelos servidores Aidee Miranda Souza e Antonio Oliveira da Silva, em face da R. Decisão de

juízo singular, refente à prestação de contas apresentada, do adiantamento concedido à citada

servidora, pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, no valor de R$

15.000,00 (quinze mil reais), e período de 09/03 a 31/03/2010. Em sede de juízo singular, o

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Nobre Conselheiro Julgador (fls. 75/76) aprovou parcialmente as contas apresentadas, julgando-

as regulares no valor de R$ R$ 10.945,80 e irregulares as despesas assinaladas pelos Técnicos,

referentes à aquisição de materiais para pequenos reparos em moradias e aquisição de gêneros

alimentícios destinados ao atendimento de pessoas e famílias em situação de vunerabilidade, no

montante de R$ 4.045,20, que estrapolou o limite legal e afastou-se do conceito de pequenas

compras, inerentes ao regime de adiantamento, além de não restar justificada a impossibilidade

de realização das despesas pelo processo normal de aplicação, em face da sua previsibilidade.

Deixou, contudo, de determinar a reposição aos cofres públicos, dos valores rejeitados, tendo em

vista que nos casos em questão, não se verificaram as hipóteses previstas nas alíneas do

parágrafo 2º do artigo 1º da Instrução 03/2011, deste Tribunal. A servidora Aidee Miranda Souza

manifestou-se ciente quanto aos termos da R. Decisão prolatada e o servidor Antonio Oliveira da

Silva, anuindo às conclusões dos Órgãos Técnicos desta Corte, sustentou que a Secretaria vinha

praticando o uso de adiantamento para aquisição de gêneros alimentícios há décadas. Aduziu que

foi editada, como medida saneadora, a Ordem Interna 02/SMADS/2012, alterada posteriormente

pela Ordem Interna 01/SMADS/2013. A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento

Social deixou transcorrer "in albis" o prazo concedido para eventual apresentação de recurso. A

Subsecretaria de Fiscalização e Controle, não se manifestou em sede recursal. A Assessoria

Jurídica de Controle Externo, com fulcro nos artigos 191 a 194 do Regimento Interno deste

Tribunal, atentou para a impossibilidade de se outorgar quitação aos responsáveis, por entender

que o instituto está relacionado à existência de um valor a ser recolhido, de um pagamento, o que

não existe no caso, porque não foi imputado débito. Por conseguinte, opinou pelo conhecimento

e improvimento dos recursos em tela, mantendo-se a R Decisão, por seus próprios e jurídicos

fundamentos. Quanto às Portarias expedidas pela Secretaria Municipal, verificou que as mesmas

foram publicadas posteriormente à realização das despesas, não alcançando, portanto, a Decisão

ora recorrida. A Procuradoria da Fazenda Municipal, a seu turno, requereu o conhecimento e

provimento dos recursos em análise, para dar quitação total aos responsáveis despesas

apresentadas. A Secretaria Geral, apontando julgados precedentes, opinou no sentido do

conhecimento e provimento parcial dos recursos, para outorgar quitação aos responsáveis. Trata

o TC 539/12-67 da análise do recurso "ex officio", bem como do recurso ordinário interposto

pelo servidor designado, Sr. Antonio Oliveira da Silva, em face da R. Decisão de juízo singular,

refente à prestação de contas do adiantamento concedido à citada servidora Kelly Rodrigues

Melatti, pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social/ Fundo Municipal

de Assistênci Social, no valor de R$ 27.000,00 (vinte e sete mil reais), no período de 12/07/2010

a 31/07/2010. Em sede de juízo singular, o Nobre Conselheiro Julgador (fls. 52/54) aprovou

parcialmente as contas apresentadas julgando regulares as despesas no valor de R$ 6.345,00 e

irregulares as despesas no montante de R$ 20.655,00, referente às despesas com aquisição de

gêneros alimentícios, com o mesmo fornecedor, em valor superior ao permitido, configurando

contratação verbal, infringindo o parágrafo único do artigo 60 da Lei Federal 8.666/93 e sem

prévio empenho, infringindo o artigo 60 da Lei 4.320/64. Deixou, contudo, de determinar a

reposição aos cofres públicos, dos valores rejeitados, tendo em vista que nos casos em questão,

não se verificaram as hipóteses previstas nas alíneas do parágrafo 2º, inciso III, do artigo 1º da

Instrução 03/2011, deste Tribunal. O servidor designado, Sr. Antonio Oliveira da Silva, em seu

recurso, anuiu às conclusões dos Órgãos Técnicos desta Corte e sustentou que a Pasta vinha

praticando o uso de adiantamento para aquisição de gêneros alimentícios há décadas. Contudo,

como medida saneadora, editou a Ordem Interna 02/SMADS/2012, alterada posteriormente pela

Ordem Interna 01/SMADS/2013. Regularmente intimadas, a interessada e a Secretaria Municipal

de Assistência e Desenvolvimento Social deixaram transcorrer "in albis" o prazo assinalado para

eventual apresentação de recurso. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle, não se manifestou

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em sede recursal. A Sra Assessora de Controle Externo manidestou-se pelo conhecimento dos

recursos analisados, pois presentes os requisitos regimentais e no mérito, pelo não provimento,

mantendo-se a R. Decisão, por seus próprios e jurídicos fundamentos. O Sr. Assessor Subchefe

de Controle Externo, acompanhou a manifestação da Sra. Assessora pré-opinante, no que tange

ao conhecimento dos recursos em tela, no mérito, com fulcro nos artigos 191 a 194 do

Regimento Interno deste Tribunal, atentou para a impossibilidade de se outorgar quitação aos

responsáveis, por entender que o instituto está relacionado à existência de um valor a ser

recolhido, de um pagamento, o que não existe no caso, porque não foi imputado débito. Por

conseguinte, opinou pelo conhecimento e improvimento dos recursos em tela, mantendo-se a R

Decisão, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Quanto às Portarias expedidas pela

Secretaria Municipal, verificou que foram publicadas posteriormente à realização das despesas,

não alcançando, portanto, a Decisão ora recorrida. A Procuradoria da Fazenda Municipal, a seu

turno, requereu o conhecimento e provimento dos recursos em análise, para dar quitação total aos

responsáveis despesas apresentadas, ante a ausência de dano ou prejuízo ao erário, bem como,

por não vislumbrar dolo, culpa ou má-fé na espécie. A Secretaria Geral opinou pelo

conhecimento do recurso "ex officio" e do recurso ordinário interposto, pois presentes os

requisitos de admissibilidade. No mérito, opinou pelo não provimento dos mesmos, por entender

que as razões recursais apresentadas não troxeram fatos novos capazes de alterar a Decisão

recorrida. Trata o TC 1.851/12-31 da análise do recurso "ex officio", bem como do recurso

ordinário interposto pelo servidor Antonio Oliveira da Silva, em face da R. Decisão de juízo

singular, refente à prestação de contas apresentada, do adiantamento concedido à servidora

Francilene Gomes Fernandes, pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento

Social, no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), no período de 07/06 a 30/06/2010. Em sede de

juízo singular, o Nobre Conselheiro Julgador (fls. 38/40) aprovou parcialmente as contas

apresentadas, julgando regulares as despesas no valor de R$ 10.290,26 e irregulares as despesas

referentes à aquisição de materiais para pequenos reparos em moradias e à aquisição de gêneros

alimentícios destinados ao atendimento de pessoas e famílias em situação de vunerabilidade, no

montante de R$ 9.709,74, que estrapolou o limite legal e afastou-se do conceito de pequenas

compras, inerentes ao regime de adiantamento, além de não restar justificada a impossibilidade

de realização das despesas pelo processo normal de aplicação, em face da sua previsibilidade.

Deixou, contudo, de determinar a reposição aos cofres públicos, dos valores rejeitados, tendo em

vista que nos casos em questão, não se verificaram as hipóteses previstas nas alíneas do

parágrafo 2º do artigo 1º da Instrução 03/2011, deste Tribunal. O servidor Antonio Oliveira da

Silva, em sua manifestação, anuiu às conclusões dos Órgãos Técnicos desta Corte e sustentou

que a Secretaria vinha praticando o uso de adiantamento para aquisição de gêneros alimentícios

há décadas. Aduziu que foi editada, como medida saneadora, a Ordem Interna 02/SMADS/2012,

alterada posteriormente pela Ordem Interna 01/SMADS/2013. Intimadas, a responsável e a

Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social deixaram transcorrer "in albis" o

prazo concedido para eventual apresentação de recurso. A Subsecretaria de Fiscalização e

Controle não se manifestou em sede recursal. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, com

fulcro nos artigos 191 a 194 do Regimento Interno deste Tribunal, atentou para a impossibilidade

de se outorgar quitação aos responsáveis, por entender que o instituto está relacionado à

existência de um valor a ser recolhido, de um pagamento, o que não existe no caso, porque não

foi imputado débito. Por conseguinte, opinou pelo conhecimento e improvimento dos recursos

em tela, mantendo-se a R Decisão, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Quanto às

Portarias expedidas pela Secretaria Municipal, verificou que foram publicadas posteriormente à

realização das despesas, não alcançando, portanto, a Decisão ora recorrida. A Procuradoria da

Fazenda Municipal, a seu turno, requereu o conhecimento e provimento dos recursos, para que a

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Decisão seja parcialmente reformada e as contas examinadas sejam integralmente acolhidas,

dando-se quitação à interessada. A Secretaria Geral opinou pelo conhecimento do recurso "ex

officio" e do recurso voluntário, pois atendidos os pressupostos regimentais. No mérito, opinou

pelo provimento parcial dos mesmos, a fim de que seja concedida quitação à servidora

responsável, mantendo-se no mais, a R. Decisão. Trata o TC 1.905/12-69 da análise do recurso

"ex officio" e do recurso ordinário interposto pelo servidor Antonio Oliveira da Silva, em face da

R. Decisão de Juízo Singular, refente à prestação de contas apresentada, do adiantamento

concedido à citada servidora Marlene Zorio, pela Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social, no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), no período de 17/03 a

31/03/2010. Em sede de juízo singular, o Nobre Conselheiro Julgador (fls. 49/50) aprovou

parcialmente as contas apresentadas julgando regulares as despesas no valor de R$ 8.900,00 e

irregulares as despesas referentes à aquisição de gêneros alimentícios destinados ao atendimento

de pessoas e famílias em situação de vunerabilidade, no montante de R$ 11.100,00, que

estrapolaram o limite legal e afastaram-se do conceito de pequenas compras, inerentes ao regime

de adiantamento, além de não restar justificada a impossibilidade de realização das despesas pelo

processo normal de aplicação, em face da sua previsibilidade. Deixou, contudo, de determinar a

reposição aos cofres públicos, dos valores rejeitados, tendo em vista que nos casos em questão,

não se verificaram as hipóteses previstas nas alíneas do parágrafo 2º do artigo 1º da Instrução

03/2011, deste Tribunal. O Antonio Oliveira da Silva, em sua manifestação, anuíu às conclusões

dos Órgãos Técnicos desta Corte e sustentou que a Secretaria vinha praticando o uso de

adiantamento para aquisição de gêneros alimentícios há décadas. Aduziu que foi editada, como

medida saneadora, a Ordem Interna 02/SMADS/2012, alterada posteriormente pela Ordem

Interna 01/SMADS/2013. A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e a

servidora responsável deixaram transcorrer "in albis" o prazo concedido para eventual

apresentação de recurso. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle, não se manifestou em sede

recursal. A Sra Assessora de Controle Externo manifestou-se pelo conhecimento dos recursos

analisados, pois presentes os requisitos regimentais e no mérito, pelo não provimento dos

mesmos, mantendo-se a R. Decisão, por seus próprios e jurídicos fundamentos. O Sr. Assessor

Subchefe de Controle Externo, acompanhou a manifestação da Sra. Assessora pré-opinante, no

que tange ao conhecimento dos recursos em tela e no mérito, com fulcro nos artigos 191 a 194 do

Regimento Interno deste Tribunal, atentou para a impossibilidade de se outorgar quitação aos

responsáveis, por entender que o instituto está relacionado à existência de um valor a ser

recolhido, de um pagamento, o que não existe no caso, porque não foi imputado débito. Por

conseguinte, opinou pelo conhecimento e improvimento dos recursos em tela, mantendo-se a R

Decisão, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Quanto às Portarias expedidas pela

Secretaria Municipal, verificou que foram publicadas posteriormente à realização das despesas,

não alcançando, portanto, a Decisão ora recorrida. A Procuradoria da Fazenda Municipal, a seu

turno, requereu o conhecimento e provimento dos recursos em análise, para declarar regulares as

despesas apresentadas. A Secretaria Geral opinou pelo conhecimento do recurso "ex officio" e do

recurso voluntário apresentado, pois presentes os pressupostos regimentais e no mérito, pelo não

provimento dos mesmos, pois ausente a imputação de débito ou a aplicação de penalidade na

referida decisão, além de que, as razões recursais apresentadas não troxeram fatos novos que

justifquem sua alteração. É o relatório. Voto englobado: Em julgamento os recursos "ex officio"

e ordinários interpostos em face das Respeitáveis Decisões prolatadas em sede de juízo singular

que julgaram irregulares as contas apresentadas, referentes à aquisição de materiais para

pequenos reparos em moradias e de gêneros alimentícios destinados ao atendimento de pessoas e

famílias em situação de vulnerabilidade, que extrapolaram o limite legal e afastaram-se do

conceito de pequenas compras, inerentes ao regime de adiantamento, além de não restar

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justificada a impossibilidade de realização das despesas pelo processo normal de aplicação, em

face da sua previsibilidade. Nas referidas Decisões os julgadores deixaram de determinar a

reposição aos cofres públicos das glosas imputadas, em atendimento ao disposto na Instrução

03/11, § 2º, do artigo 1º, desta Egrégia Corte de Contas. Devolvida a matéria para reexame, não

foram trazidos aos autos quaisquer fatos novos que pudessem elidir o já decidido. Diante do

exposto, CONHEÇO dos Recursos "ex officio" e ordinários, eis que regimentais e, no mérito,

DOU-LHES PROVIMENTO PARCIAL aos apelos apenas para outorgar quitação aos

responsáveis. Determino a restituição dos Processos Administrativos acompanhantes à Origem.

Após as comunicações de praxe, ARQUIVEM-SE os autos. Este é o meu voto, Senhor

Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria

e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de fevereiro de 2016. a) Roberto Braguim –

Presidente; João Antonio – Relator." 7) TC 1/15-04 – Consplena Construções e Serviços Ltda. –

Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP – Representação em face do Pregão

Eletrônico 73/SFMSP/2014, cujo objeto é a contratação de empresa especializada na prestação

de serviços de limpeza, asseio e conservação predial, visando à obtenção de adequadas condições

de salubridade e higiene, com a disponibilização de mão de obra, saneantes domissanitários,

materiais e equipamentos, e gestão dos resíduos sólidos, nas Unidades Administrativas, Agências

e Velórios (Tramita em conjunto com os TCs 332/15-71 e 1.685/15-07) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação interposta, pois

presentes os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte. Acordam,

ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, em julgá-la parcialmente prejudicada, em razão da

republicação do edital saneando pontos contestados e saneados pelo Serviço Funerário do

Município de São Paulo – SFMSP (itens 3.11.3 a 3.11.4, 5.4 item "b", 16.38 do edital; item

6.1.40, cláusula sexta do contrato, e item 18 da cláusula nona do contrato) e improcedente quanto

aos itens remanescentes. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar que se proceda nos

termos do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, com o posterior arquivamento dos

autos. Relatório e voto englobados: v. TC 1.685/15-07. Participaram do julgamento os

Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17

de fevereiro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator." 8) TC

332/15-71 – Resmat Prestação de Serviços de Higienização e Conservação Ltda. – Serviço

Funerário do Município de São Paulo – SFMSP – Representação em face do Pregão Eletrônico

73/SFMSP/2014, cujo objeto é a contratação de empresa especializada na prestação de serviços

de limpeza, asseio e conservação predial, visando à obtenção de adequadas condições de

salubridade e higiene, com a disponibilização de mão de obra, saneantes domissanitários,

materiais e equipamentos, e gestão dos resíduos sólidos, nas Unidades Administrativas, Agências

e Velórios (Tramita em conjunto com os TCs 1/15-04 e 1.685/15-07) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação interposta, pois

presentes os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte, e, no

mérito, em julgá-la improcedente. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar que se proceda

nos termos do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, com o posterior arquivamento dos

autos. Relatório e voto englobados: v. TC 1.685/15-07. Participaram do julgamento os

Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador

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Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17

de fevereiro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator." 9) TC

1.685/15-07 – Absoluto Group Comércio e Serviços Ltda. – Serviço Funerário do Município de

São Paulo – SFMSP – Representação em face do Pregão Eletrônico 73/SFMSP/2014, cujo objeto

é a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de limpeza, asseio e

conservação predial, visando à obtenção de adequadas condições de salubridade e higiene, com a

disponibilização de mão de obra, saneantes domissanitários, materiais e equipamentos, e gestão

dos resíduos sólidos, nas Unidades Administrativas, Agências e Velórios (Tramita em conjunto

com os TCs 1/15-04 e 332/15-71) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos

quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

conhecer da representação interposta, pois presentes os requisitos de admissibilidade previstos no

Regimento Interno desta Corte, e, no mérito, em julgá-la improcedente. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar que se proceda nos termos do artigo 58 do Regimento Interno deste

Tribunal, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório englobado: Trata o TC 1/15-04 da

Representação formulada pela empresa CONSPLENA Construções e Serviços Ltda., em face do

Pregão Eletrônico 73/2014/SFMSP, cujo objeto é a prestação de serviços de limpeza, asseio e

conservação predial a serem executados nas unidades administrativas, agências e velórios. A

Representante opõe-se contra os seguintes pontos: i) exigência de prévio agendamento de visita

técnica; ii) exigência de índices de liquidez geral, liquidez corrente e solvência geral

apresentarem quociente igual ou superior a 1 (um); iii) exigência de atestados que comprovem

20 % do objeto licitado em um contrato, ou em diversos correspondentes ao quantitativo de cada

lote cotado; iv) exigência de qualificação técnica mediante atestado que comprove a inexistência

de pendências relacionadas a órgãos ambientais do Município, do Estado e da União; v) não

exigência de alvará de licença de funcionamento emitido pela Secretaria de Saúde – Vigilância

sanitária da sede da licitante e o certificado de licença de funcionamento emitido pelo

Departamento da Polícia Federal; e vi) ausência de projeto básico. A Assessoria Jurídica de

Controle Externo opinou pelo recebimento da Representação e, quanto ao mérito, por sua parcial

procedência sobre ao item 5.4, "b" do Edital (exigência de qualificação técnica mediante atestado

que comprove a inexistência de pendências relacionadas a órgãos ambientais do Município, do

Estado e da União). Nos demais apontamentos antes de sua manifestação conclusiva, sugere a

oitiva da Origem para apresentação das justificativas. A Origem trouxe aos autos esclarecimentos

às fls. 127/137. A AJCE às fls. 149/152, considerou esclarecido o questionamento relativo à

exigência de certidão negativa de pendências perante órgãos ambientais; e que o exame da

adequação do índice de qualificação econômico-financeira extrapola os limites de sua

competência. Entendeu ainda, pela procedência da Representação quanto às exigências de alvará

de licença de funcionamento, de certificado de licença e funcionamento, de atestados averbados

pela entidade de classe (Conselho Regional de Química) e de profissional Químico no quadro de

funcionários e, quanto aos demais questionamentos, entendeu pela improcedência da

Representação. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle às fls. 187/194, concluiu: "a) Visita

técnica – consideramos procedente, pois os prazos fixados para o agendamento e para as visitas

são exíguos e restringem indevidamente o caráter competitivo do certame, devendo ser revistos.

Ademais, é necessário estabelecer no edital republicado, a unidade de medida de área dos locais

contidos nos lotes, situação já apontada na análise do TC 332.15-71 e que a Origem não corrigiu.

b) Índices Econômico-financeiros, Atestados com quantitativo de 20%, Atestados emitidos pelo

Conselho Regional de Química e de profissional Químico, Alvará e Certificado de Licença de

Funcionamento e Edital sem projeto básico – consideramos improcedentes esses itens. c)

Certidão negativa de pendências ambientais – prejudicado, pois o item foi retirado do edital

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republicado". A Representante às fls. 195/218 trouxe novos apontamentos: i) ausência de fixação

de parcela de maior relevância; ii) inexistência da exigência de prova da inscrição do licitante no

CREA; iii) ilegalidade da cláusula 6.1.40 da minuta contratual que dispõe que a Contratada

deverá investir 0,5 % do valor recebido em ações de educação ambiental; e iv) incongruência do

item 18 da Tabela elencada na cláusula 9º do Contrato Administrativo (anexo XVI). A AJCE, às

fls. 262/264, submete ao crivo do Excelentíssimo Relator a suspensão do certame em razão da

necessidade de visita técnica (cláusula 6.1.40 da minuta contratual). O Nobre Conselheiro

Relator às fls. 265/267, determinou a suspensão ad cautelam da licitação e, concedeu prazo para

que a Origem se manifestasse. A Origem à fl. 272 cumprindo determinação do Nobre

Conselheiro Relator, informou o acatamento integral das determinações exaradas, juntando cópia

da nova versão do Edital às fls. 273/382. O Nobre Conselheiro Relator às fls. 383/384, devido as

providencias adotadas pela Origem, revogou expressamente a determinação de suspensão,

autorizando, assim, o prosseguimento do certame. A AJCE às fls. 398/400, esclarece "que apesar

da nova versão do Edital não ter vindo acompanhada da devida motivação - obrigatória para o

agir da Administração Pública – as alterações realizadas se coadunam com as manifestações

desta AJCE e de área técnica desta Corte de Contas". Concluindo por fim, "tendo em vista as

modificações apresentadas pela Origem às fls. 273/382, entendo que restou prejudicada a análise

dos seguintes itens: 3.11.1 a 3.11.4; 5.4 "b"; cláusula 6.1.40 da minuta contratual e item 18,

tabela referida cláusula 9 da minuta contratual e improcedente os demais apontamentos". A

Procuradoria da Fazenda Municipal à fl. 409 acompanhou o entendimento da AJCE, requerendo

que a Representação fosse considerada prejudicada, em virtude das modificações empreendidas

pela Origem, e por sua improcedência quanto aos demais questionamentos. A Secretaria Geral

conclui pelo conhecimento da Representação em exame, no mérito, entende que restou

prejudicada a análise dos itens 3.11.1 a 3.11.4 do Edital; 5.4, "b" do Edital; 16.38 do Edital; e 18

da Tabela elencada na cláusula 9º do Contrato Administrativo (anexo XVI), vez que retirados da

nova versão do Edital. Por fim, opinou pela improcedência da exordial nos demais

apontamentos. O TC 332/15-71 trata da Representação formulada por RESMAT PRESTAÇÃO

DE SERVIÇOS DE HIGIENIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO LTDA., em face do mesmo pregão.

A Representante manifesta-se contra os seguintes pontos: a) a exigência de visita técnica, que

seria incompatível com o pregão em sua forma eletrônica; b) a exigência de qualificação técnico-

operacional sem especificar os itens de "maior relevância". A Assessoria Jurídica de Controle

Externo às fls. 80/82, preliminarmente, entende presentes o requisitos de admissibilidade, no

mérito, entende não haver incompatibilidade entre o procedimento licitatório na modalidade

pregão eletrônico e a exigência de vistoria prévia, quanto ao requisito de qualificação técnica

hostilizada não se justifica por não vislumbrar ofensa ao artigo 30, inciso II, da Lei Federal

8.666/93. A Origem às fls. 90/94 atesta a suspensão sine die do certame, bem como busca

esclarecer o quanto alcançado pelos Órgãos desta Corte. A Subsecretaria de Fiscalização e

Controle às fls. 99/104 concluiu: "a) Como a Origem justificou a necessidade da visita técnica,

consideramos improcedente a impugnação formulada. Porém, constata-se que os prazos fixados

no edital restringem indevidamente o caráter competitivo do certame, devendo ser revistos.

Ademais, é necessário estabelecer a unidade de medida de área dos lotes licitados. b) É

improcedente a representação em relação ao quantitativo dos atestados". O Serviço Funerário às

fls. 109/116 acostou novas justificativas. A AJCE às fls. 121/127, restringindo-se ao prazo

constante na exordial, em relação ao agendamento e em relação à visita exigida entende que sua

esfera de competência não permite concluir se o aludido interregno temporal é suficiente para

atender a demanda contida no Edital, por fim aguarda posição da AUD para que possa firmar

posição. A Aud em nova manifestação às fls. 161/163 concluiu que "as alterações efetuadas pela

Origem no edital encartado no TC 1/15-04 resolvem os apontamentos restantes da manifestação

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de fls. 99/104". A Procuradoria da Fazenda Municipal à fl. 170 requer seja reconhecida a

perda de objeto, em relação ao apontamento saneado pela Origem e sua improcedência

quanto ao questionamento remanescente. O TC 1.685/15-07 trata da Representação

formulada por ABSOLUTO GROUP COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA. contra o mesmo

Edital. A Representante às fls. 2/10 insurge contra o instrumento convocatório pela falta de

exigência de: (i) inscrição no Conselho Regional de Administração; e de (ii) composição dos

custos unitários. A Assessoria Jurídica de Controle Externo às fls. 77/79 entende,

preliminarmente, que estão presentes os requisitos de admissibilidade. No mérito, entende

"que a falta de exigência de inscrição no CRA não ofende o preconizado no artigo 30, inciso

I, da Lei Federal 8.666/93". Com relação à falta de exigência de composição dos custos

unitários, registra que a composição dos custos unitários está contemplada no Anexo VIII do

Edital (vide fls. 46/47), de modo que, não procede o pedido da Representante. É o relatório.

Voto englobado: Em julgamento as Representações interpostas contra o Edital de Pregão

Eletrônico 73/2014, formulado pelo Serviço Funerário do Município de São Paulo, cujo

objeto é a prestação de serviços de limpeza, asseio e conservação predial a serem executados

nas unidades administrativas, agências e velórios. Relativamente à Representação autuada no

TC 1/15-04, vários itens contestados pela Representante foram considerados prejudicados em

razão do novo Edital elaborado pela Origem, quais sejam: - item 3.11.3 a 3.11.4 do Edital

(visita técnica); - item 5.4, "b" do Edital (qualificação técnica mediante atestado que

comprove a inexistência de pendências relacionadas a órgãos ambientais do Município,

Estado e União); - item 16.38 do Edital e item 6.1.40 da cláusula sexta da minuta contratual

(previa que a contratada deveria "investir 0,5% do valor recebido em ações de educação

ambiental, conforme plano estratégico a ser desenvolvido juntamente com o SFMSP"); e -

item 18 da tabela da cláusula nove da minuta do contrato administrativo, anexo XVI do

Edital (previa aplicação de penalidade em decorrência da poda de árvores em desacordo com

o manual técnico). Quanto aos itens remanescentes contestados, os órgãos técnicos

consideraram improcedentes por não possuírem o condão de macular o procedimento

licitatório em questão. No TC 332/15-71, a Representante insurgiu-se contra as exigências de

visita técnica e qualificação técnico-operacional sem especificar os itens de "maior

relevância". Os órgãos técnicos entenderam não haver incompatibilidade entre o

procedimento licitatório na modalidade pregão eletrônico e a exigência de vistoria prévia,

bem como consideraram improcedente o questionamento referente à qualificação técnico-

operacional, ante a ausência de ofensa ao artigo 30, inciso II, da Lei Federal 8.666/93. No

que se refere ao TC 1.685/15-07, a AJCE entendeu que a inscrição no Conselho Regional de

Administração não ofende o preconizado no artigo 30, inciso I, da Lei Federal 8.666/93 e que

a exigência de composição dos custos unitários foi contemplada no Anexo VIII do Edital.

Diante de todo o exposto, CONHEÇO das Representações interpostas, pois presentes os

requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno deste Tribunal. No mérito,

JULGO PARCIALMENTE PREJUDICADA a Representação interposta pela empresa

CONSPLENA Construções e Serviços Ltda, em razão da republicação do Edital saneando

pontos contestados e saneados pela Origem (itens 3.11.3 a 3.11.4, 5.4 "b", 16.38 do Edital;

item 6.1.40, cláusula sexta do contrato, e item 18 da cláusula 9 do contrato) e

IMPROCEDENTE quanto aos itens remanescentes e demais Representações interpostas,

acompanhando a manifestação dos órgãos técnicos. Proceda-se nos termos do art. 58 do

Regimento Interno deste Tribunal e, após, arquivem-se os autos. Este é o meu voto, Senhor

Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício

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Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de

Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 17 de fevereiro de 2016. a) Roberto

Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator." – PROCESSOS DE REINCLUSÃO –

Preliminarmente, os Conselheiros requereram ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,

inciso II, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento

do prazo para devolver os processos remanescentes da pauta de reinclusão, o que foi

deferido. A seguir, o Presidente concedeu a palavra aos Senhores Conselheiros e à

Procuradoria da Fazenda Municipal para as considerações finais. Fazendo uso da palavra, o

Conselheiro Domingos Dissei assim se manifestou: "Senhor Presidente, hoje darei um

informe e gostaria que constasse em ata porque é muito interessante para que a gente possa

refletir. Hoje tivemos 35 processos, Senhor Presidente. Meus assessores fizeram a conta.

Veja a importância desta colocação: tivemos 35 processos, sendo que foi pedida vista de seis

processos. Proferimos voto, então, em 29 processos. Dos 29, 26 TCs tiveram unanimidade.

Isso equivale a 90% de unanimidade. Se tivéssemos – veja a importância – o julgamento

eletrônico, só viria aqui proferir o resultado. Nós cinco teríamos nos pronunciado e viríamos

proferir o resultado. Veja que coisa interessante. Cabe um estudo profundo, e é lógico que

sem prejuízo da obediência aos princípios que regem o processamento dos feitos desta Corte,

a ampla defesa etc. São 90%! Nós iniciamos, aqui, às 9h40min. Agora são praticamente

11h40min. Essas duas horas seriam resolvidas em poucos minutos, dez minutos. Faríamos o

julgamento de muito mais. Veja a produtividade! É isso, Senhor Presidente. Agradeço."

Presidente: "Vou solicitar ao Secretário Geral que promova os estudos necessários para que

nós vejamos como estão ocorrendo os julgamentos eletrônicos no Tribunal de Justiça. Tenho

notícia já há tempos de que, nas Câmaras, os Desembargadores procedem dessa forma, com

julgamento eletrônico, de modo que eles, até, proferem o Acórdão também eletronicamente,

agilizando, com isso, o julgamento de todos os feitos. Eu não havia pensado nisso. Vamos

refletir, como disse Vossa Excelência. Vou pedir ao Secretário que promova os estudos com

a celeridade devida para que nós verifiquemos a possibilidade de implantação no Tribunal.

Com a palavra o Conselheiro Maurício Faria." Conselheiro Maurício Faria: "Senhor

Presidente, entendo que deveríamos ver o seguinte: nas Sessões do Supremo, que são

transmitidas, há determinados blocos de matérias que são votados em listas. Suponho que

deva haver um mecanismo. Provavelmente – suposição minha – aquelas matérias são

pautadas e deve haver algum tipo de mecanismo no sentido de verificar o consenso para

estarem incluídas para votação em lista. Deve haver, também, mecanismos para destaque

eventual de uma matéria que seria excluída da votação em lista. Mas aquele procedimento de

votação em lista é uma votação, digamos, não eletrônica. É uma votação em Sessão Plenária,

pelo método tradicional de coleta de votos. Mas, a votação é feita em bloco de matérias em

lista. Acho que é um outro aspecto dessa problemática. Uma coisa é o meio – que seria

eletrônico ou tradicional. Outra coisa é o processo que pode permitir a votação em bloco de

matérias em relação às quais há um determinado nível de consenso de que podem ser votadas

aceleradamente, em lista etc. Seria interessante verificar qual é o procedimento para que

ocorra esse mecanismo do julgamento de matérias em lista do Supremo. Poderíamos,

inclusive, ter agilidade mesmo com o procedimento tradicional, como é o caso do Supremo,

sem prejuízo de inovação quanto à forma e de, eventualmente, introdução do voto eletrônico.

Mas acho que são duas coisas que têm especificidades.” O Presidente: "Bem ressaltado por

Vossa Excelência essa segunda reflexão. Peço ao Secretário Geral que aduza essa outra

reflexão nos estudos." Por derradeiro, o Presidente convocou os Senhores Conselheiros para

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as Sessões de Primeira e Segunda Câmaras e, em sequência, para as Sessões Ordinárias

2.852ª e 2.853ª, a realizarem-se no próximo dia 24 de fevereiro de 2016, a partir das

9h30min. Nada mais havendo a tratar, às 11h45min, o Presidente encerrou a sessão, da qual

foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por mim, Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira,

_________________________, Secretário Geral, e assinada pelo Presidente, pelos

Conselheiros, pelo Procurador Chefe da Fazenda e pela Procuradora. São Paulo, 17 de

fevereiro de 2016.

_______________________________ ROBERTO BRAGUIM

Presidente

___________________________ ___________________________ MAURÍCIO FARIA JOÃO ANTONIO Vice-Presidente Corregedor

___________________________ ____________________________ EDSON SIMÕES DOMINGOS DISSEI Conselheiro Conselheiro

______________________________ GUILHERME BUENO DE CAMARGO

Procurador Chefe da Fazenda

__________________________________ CLAUDIA ADRI DE VASCONCELLOS

Procuradora

LSR/amc/smv/mcam/hc ATA DA 2.851ª SESSÃO (ORDINÁRIA)