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TRIBUNAL DE CONTAS DO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
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ATA DA 2.838ª SESSÃO (ORDINÁRIA)
Aos onze dias do mês de novembro de 2015, às 10h05, no Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, realizou-se a 2.838ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São
Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros Edson
Simões, Vice-Presidente, Domingos Dissei, Corregedor, Maurício Faria e João Antonio, o
Secretário Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária Geral Roseli de Morais
Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo e o Procurador Joel
Tessitore. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de
Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada à leitura e entregues cópias, previamente, aos
Conselheiros, foram postas em discussão as atas das sessões 2.834ª, 2.836ª e 2.837ª (ordinárias),
as quais foram aprovadas, assinadas e encaminhadas à publicação. Preliminarmente, a Corte
registrou as seguintes presenças em Plenário: Senhor Luís Antonio de Sampaio Tiengo,
Companhia de Engenharia e Tráfego; Senhora Patrícia Sales, Empresa de Tecnologia da
Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A.; Senhores Jorge
Eduardo Júlio, Luís Vicente Justino Jácomo, Cássia Miashiro e Roselane Dione Roccia, Serviço
Funerário do Município de São Paulo – SFMSP; Senhor Ailton Berlandi, Escritório Calheiros;
Senhor Houbery Curtiz de Magalhães, Escritório Naidi Magalhães e Senhora Cintia Inês Alvarez,
Empresa Tangará. A seguir, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim deu conhecimento ao
Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, bem como das
correspondências e ofícios recebidos e enviados, no período de 28 de outubro a 10 de novembro
de 2015: 28.10 - Presidiu, relatou e julgou processos na 2.837ª Sessão Plenária Ordinária; 10.11 -
Recebeu a visita protocolar do Excelentíssimo Senhor Vereador Quito Formiga. O Presidente,
além dos despachos habituais, participou de diversas reuniões administrativas neste período e
encaminhou os seguintes ofícios: 28.10 - Ao Servidor Miguel Barbosa da Costa Nunes, em nome
do Colegiado que representa, bem como de todos os servidores desta Egrégia Corte de Contas,
expressando condolências em virtude do falecimento de seu pai Senhor João Nunes; 29.10 - Ao
Senhor Jilmar Augustinho Tatto, Secretário Municipal de Transportes, agradecendo ao convite
para participar da 15ª Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito,
realizada naquela data; 04.11 - Ao Reverendíssimo Dom Abade Matthias Tolentino Braga,
O.S.B, Mosteiro de São Bento, ao Reverendo Pastor Emanuel Rubens de Carvalho, da Igreja
Batista do Ipiranga, e ao Dirigente João Baptista do Valle, Vice-Presidente da Federação Espírita
do Estado de São Paulo – FEESP, ratificando o convite a eles feito para fazerem parte da
celebração da Cerimônia Ecumênica de Ação de Graças, a realizar-se em 10 de dezembro
próximo futuro, às 10 horas, no Plenário Paulo Planet Buarque, desta Corte de Contas; 09.11 –
Ao Professor, Presidente da Fundação Professor Edevaldo Alves da Silva, agradecendo ao
convite para participar do 7º Congresso Internacional para Formação e Capacitação do Judiciário,
a realizar-se em Recife, no período entre 08 e 12 de novembro do corrente ano. Continuando, o
Presidente registrou a movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Vice-Presidente
Edson Simões, bem como do Conselheiro Maurício Faria, no mês de outubro de 2015, indicando
respectivamente, a entrada de 287 e 359 e a saída de 281 e 432 processos, entre os quais estão
incluídos 04 e 146 julgamentos. Registrou também a movimentação de processos do Gabinete do
Conselheiro Corregedor Domingos Dissei, no mesmo mês, indicando a entrada de 361 e a saída
de 451 processos, entre os quais estão incluídos 138 julgamentos. A Secretaria Geral
providenciará sua publicação na íntegra. Prosseguindo, o Presidente submeteu à deliberação do
Egrégio Plenário os seguintes processos: 1) TC 3.656/14-07 – TCMSP – Comissionamento nesta
Corte "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Edson Simões, Vice-Presidente, Maurício
Faria, Domingos Dissei, Corregedor, e João Antonio, o Plenário resolveu referendar o ato do
Senhor Presidente, no sentido de solicitar o comissionamento dos servidores a seguir
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relacionados, para, com prejuízo das funções, mas sem prejuízo dos vencimentos, direitos e
demais vantagens de seus cargos, prestarem serviços neste Tribunal, até 31 de dezembro de
2015: Lotados na Secretaria Municipal de Cultura - Denise Mancera Salgado, RF 711.457.5,
Bibliotecária; - Vagner de Araújo Cintra, RF 644.612.4, Assistente de Gestão de Políticas
Públicas Lotada na Secretaria Municipal de Serviços - Patricia Boa, RF 637.565.1, Assistente
de Gestão de Políticas Públicas Lotados na Secretaria Municipal de Gestão - Luiz Carlos de
Lima, RF 642.393.1, Assistente de Gestão de Políticas Públicas; - Maria Izabel de Oliveira
Secco, RF 509.970.6, Assistente de Gestão de Políticas Públicas; - Maria José Miranda Santos,
RF 508.586.1, Assistente de Gestão de Políticas Públicas." 2) TC 3.443/15-49 – TCMSP –
Prorrogação de comissionamento nesta Corte "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros
Edson Simões, Vice-Presidente, Maurício Faria, Domingos Dissei, Corregedor, e João Antonio,
o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar a prorrogação
do comissionamento dos servidores a seguir relacionados, para, com prejuízo das funções, mas
sem prejuízo dos vencimentos, direitos e demais vantagens de seus cargos, prestarem serviços
neste Tribunal, até 31 de dezembro de 2016: Lotados na Secretaria Municipal de Cultura -
Denise Mancera Salgado, RF 711.457.5, Bibliotecária; - Vagner de Araújo Cintra, RF 644.612.4,
Assistente de Gestão de Políticas Públicas Lotada na Secretaria Municipal de Serviços -
Patricia Boa, RF 637.565.1, Assistente de Gestão de Políticas Públicas Lotados na Secretaria
Municipal de Gestão - Luiz Carlos de Lima, RF 642.393.1, Assistente de Gestão de Políticas
Públicas; - Maria Izabel de Oliveira Secco, RF 509.970.6, Assistente de Gestão de Políticas
Públicas; - Maria José Miranda Santos, RF 508.586.1, Assistente de Gestão de Políticas
Públicas." 3) TC 3.965/15-04 – TCMSP – Magally Dato Barreirinhas – Prorrogação de
Comissionamento "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Edson Simões, Vice-Presidente,
Maurício Faria, Domingos Dissei, Corregedor, e João Antonio, o Plenário resolveu referendar o
ato do Senhor Presidente, no sentido de autorizar a prorrogação do comissionamentos da
Servidora Magally Dato Barreirinhas, registro funcional 20.215, Agente de Fiscalização, para,
com prejuízo das funções, mas sem prejuízo dos vencimentos, direitos e das demais vantagens de
seu cargo, mediante ressarcimento, continuar prestando serviços na Advocacia Geral da União,
até 31 de dezembro de 2016." – TCMSP – Maria Arminda Gonçalves Pinto – Prorrogação de
Comissionamento "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Edson Simões, Vice-Presidente,
Maurício Faria, Domingos Dissei, Corregedor, e João Antonio, o Plenário resolveu referendar o
ato do Senhor Presidente, no sentido de autorizar a prorrogação do comissionamento da
Servidora Maria Arminda Gonçalves Pinto, registro funcional 738, Auxiliar Técnico de
Fiscalização, para, com prejuízo das funções, mas sem prejuízo dos vencimentos, direitos e das
demais vantagens de seu cargo, continuar prestando serviços na Câmara Municipal de São Paulo,
até 31 de dezembro de 2016." Fazendo uso da palavra, o Conselheiro João Antonio assim se
pronunciou: "Eu convido os Senhores Conselheiros e os demais interessados e interessadas para
a participação no Seminário IV Juris TC, que acontecerá amanhã, dia 12, e sexta-feira, dia 13, na
Escola de Contas. O Seminário visa a aperfeiçoar os trabalhos realizados pelos membros e
servidores dos Tribunais de Contas brasileiros no campo da jurisprudência. Teremos eventos
diversificados, como lançamento de livros, palestras, mesas redondas, debates sobre o tema. O
Seminário terá a participação de especialistas e convidados de diversas regiões do Brasil, dentre
as quais São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso, Distrito
Federal, além de representantes do Tribunal de Contas da União. A abertura do IV Juris TC
acontecerá nesta quinta-feira. A programação será: 8h30 – credenciamento; 9h00-9h30 – abertura
solene com a participação do queridíssimo Conselheiro Presidente desta Corte, Roberto
Braguim; depois temos temas, ainda pela manhã, como a Evolução da Jurisprudência em Sede
dos Tribunais de Contas, onde eu serei um dos palestrantes. Teremos o lançamento do livro
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Ementas e Informativos dos Tribunais de Contas – Instrumento de Divulgação do Pensamento
das Cortes para uma Aproximação com a Sociedade, coautor Guilherme Barbosa Neto do TCU.
Depois temos o Diagnóstico da Processualística dos Tribunais de Contas – As Decisões em
Processos de Consultas, Prejulgados, Súmulas e Uniformizações de Jurisprudência, de Giovana
Benevides Sales Araújo do TCE/PR, George Brasil Paschoal Pítsica do TCE/SC e Khenia Rúbia
Franco Nunes do TCE/TO. À tarde, nós temos uma mesa redonda cujo tema será O Novo Código
de Processo Civil e os Tribunais de Contas. A primeira palestra é sobre Aspectos Destacados do
NCPC e o Processo nos Tribunais de Contas, com o palestrante George Brasil Paschoal e a
segunda é sobre o Novo Código do Processo Civil e a Importância da Jurisprudência no Âmbito
dos Tribunais de Contas, do Lucas Gil Carneiro Salim do TCE/ES. Depois, às 16 horas, outra
palestra sobre a Possibilidade de Utilização da Arbitragem na Administração Pública. Na manhã
de sexta-feira, das 9 às 10h30, o tema será Os Múltiplos Ganhos dos Tribunais de Contas no
Investimento em Produtos de Jurisprudência, do Guilherme Barbosa do Tribunal de Contas da
União. Depois, "Avanços no TCU: a Jurisprudência Selecionada e Aplicativos em Dispositivos
Móveis", Luiz Henrique Pochyly da Costa do TCU. E "A Experiência dos TCE/MG e MT na
Implantação de Ementas a Cargo dos Gabinetes", Natel Laudo da Silva do TCE/MT. Às 10h45,
mesa redonda: Boletins Informativos de Jurisprudência dos Tribunais de Contas: Apresentação
de Modelos Adotados (TCU, TC/DF, TCE/MG, TCE/MT, TCE/RR, TCE/SC). À tarde, das 14
às 16 horas, Apresentação de Boas Práticas: A Padronização de Ementas no TCM/SP,
Wanderson Nunes Gornicki, um dos responsáveis pela nossa jurisprudência; Tesouro de Contas
Nacional – TCN (TC/DF e TCU), Raimundo Lustosa de Melo Filho, Rodrigo Vilas Boas e Vânia
de Fátima Pereira, todos do TC/DF; Formulação de Proposta (Recursos Tecnológicos, Materiais
e de Pessoal) para a Criação de um Boletim Informativo de Jurisprudência Nacional, Comitê de
Processualística, Súmula e Jurisprudência do IRB; e, por fim, Divulgação de Projeto de Apoio
para Lançamento de Informativos e Criação de Informativo Unificado dos Tribunais de Contas,
Comitê de Processualística, Súmula e Jurisprudência do IRB. Essa é a programação densa e
extensa dos dias de quinta-feira e sexta-feira desta semana na Escola de Contas do Tribunal de
Contas. Convido a todos e a todas para participar desse evento. Será importante tanto para o
nosso Tribunal quanto para o controle externo no Brasil. Muito obrigado, Senhor Presidente."
Retomando a palavra, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim assim se manifestou: "Sem
dúvida, Conselheiro João Antonio. Parabéns pela iniciativa." Prosseguindo, o Conselheiro
Domingos Dissei – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do
seguinte despacho: "1 - Trago à apreciação do Pleno, nesta oportunidade, assunto relativo ao
Edital da Concorrência 004/15, da COHAB/SP, tendo por objeto a contratação de empresa
especializada para execução de obras e serviços de melhorias das condições ambientais das áreas
de preservação permanente e arborização do Conjunto Habitacional Jardim da
Conquista/Carrãozinho – Subprefeitura São Mateus – Município de São Paulo – Capital. 2 - O
Edital foi submetido ao exame da Subsecretaria de Fiscalização e Controle que, após análises e
superação de outras impropriedades, entendeu remanescente apenas a seguinte falha: "... a
exigência de atestado de visita técnica não está justificada para o presente caso, haja vista o
objeto não ser enquadrado como caso excepcional, segundo entendimento jurisprudencial do
Tribunal de Contas da União – TCU." 3 - O Edital da licitação em análise traz em seu bojo que a
visita técnica seria realizada nos dias 15 e 29 de outubro de 2015, conforme agendamento a ser
efetuado pela licitante (fl. 255) – item 11 e 11.2. Ressaltou a Auditoria que a visita técnica é uma
faculdade concedida aos licitantes de modo a que possam vir a sanar eventuais dúvidas advindas
do exame da documentação técnica. 4 - Porém, segundo julgados do TCU, inclusive, essa
exigência deve ocorrer em casos excepcionais, bastando, via de regra, a declaração do licitante de
que conhece as condições locais para a execução do objeto. 5 - No caso presente, conforme a
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cláusula 11.4 do Edital, o Atestado de Visita é exigido no sentido de ser comprovado o
comparecimento da licitante ao local dos serviços. 6 - No entanto, o objeto em análise não está
caracterizado e nem justificado como caso excepcional que suportasse a exigência da vistoria
técnica pretendida. 7 - Diante disso, conforme despacho de fls., DETERMINEI a SUSPENSÃO
cautelar do certame, bem como a intimação da Origem para ciência, cumprimento e
providências, tendo em vista os apontamentos da Área Auditora desta Corte, decisão essa que
elevo ao REFERENDO de Vossas Excelências. 8 - Cabe informar, porém, que, em 9.11.2015, a
COHAB fez publicar despacho de REVOGAÇÃO da Concorrência 004/15, em virtude da
necessidade de ajustes no certame e, ainda, por motivos de interesse público. 9 - Assim sendo,
tendo em vista a perda superveniente do objeto, e por economia processual, proponho,
adicionalmente, o arquivamento do referido processo, bem como que a Origem seja intimada do
teor do presente julgado e que, quando do lançamento do novo Edital para o mesmo objeto, faça
inserir a informação de que o certame substitui a Concorrência 004/2015". Afinal, o Egrégio
Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo Conselheiro Domingos Dissei –
Relator." (Certidão - TC 2.160/15-99) Ainda, com a palavra, o Conselheiro Domingos Dissei
deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho: "O TC
3.573/15-54 versa sobre a Representação interposta pela empresa UZEDA COMÉRCIO E
SERVIÇOS LTDA., na qual a Representante questiona a classificação e a habilitação da empresa
FVB Locadora, na condição de vencedora do Pregão Eletrônico 14/SFMSP/2015, da Autarquia
do Serviço Funerário Municipal, cujo objeto é a contratação de empresa para a prestação dos
serviços de translado funerário, por 24 horas, para enterros, remoções e viagens, incluindo
veículos 0 km adaptados e motorista, sendo 27 no segmento padrão e 03 no segmento luxo, pelo
período de 30 meses. Em decorrência da mencionada Representação, a Área Auditora desta
Egrégia Corte de Contas apontou, basicamente, três impropriedades na licitação, o que me levou
a suspender cautelarmente os atos de adjudicação e homologação do certame, até posterior
deliberação deste Egrégio Tribunal. Em síntese, as irregularidades apontadas, e que subsidiaram
a decisão cautelar, foram as seguintes: 1. O fato do folder apresentado pela licitante vencedora
não conter as especificações técnicas indicadas no Termo de Referência, "... uma vez que o vão
livre entre a mesa superior e a inferior deve ter distância mínima de 500 mm. e no folder consta
43 cm"; 2. A planilha de composição de custos apresentada pela FVB contemplar salário base
dos agentes funerários abaixo do piso da categoria, previsto em Convenção Coletiva. 3. Uma das
certidões apresentadas indicar a existência de débitos pendentes de IPVA. Instada, a Autarquia
do Serviço Funerário Municipal apresentou, em duas oportunidades, esclarecimentos e forneceu
documentos no sentido de justificar a regularidade dos seus atos. Vieram aos autos, ainda,
argumentos e documentos trazidos pela Empresa vencedora do certame, FVB Locadora,
contestando as alegações contidas na Representação e defendendo a lisura dos procedimentos
adotados no certame. Após instrução, em sua derradeira manifestação a Auditoria reiterou as suas
conclusões, tendo sugerido, ao final, que a Assessoria Jurídica de Controle Externo analisasse
ponto específico relacionado à regularidade fiscal da licitante vencedora. Instada, a Assessoria
Jurídica de Controle Externo analisou e concluiu no sentido da improcedência dos
questionamentos da Representação. Assim, feito o registro dos principais fatos contidos nos
autos, passo a tecer comentários acerca dos motivos que formaram meu convencimento no
sentido da superação das impropriedades inicialmente apontadas. 1. Inicio abordando a questão
da apresentação do folder supostamente em desacordo com as especificações técnicas contidas
no edital. Para melhor compreensão do tema, é preciso deixar consignado que a exigência ora
analisada está prevista no Anexo II, modelo padrão da proposta comercial, por meio de uma
"OBSERVAÇÃO", cujo texto está assim redigido: 'OBS: A proponente deverá apresentar Folder
da empresa que irá efetuar a adaptação dos veículos anexada.' Conforme muito bem destacado
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pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, na manifestação de fls. 318/322, 'A "observação"
por meio da qual o folder foi exigido em momento algum determinou que o mesmo deveria
apresentar as especificações técnicas constantes do item 5.1.2.5, do Termo de Referência'. Sobre
tal questão, alinho-me ao entendimento da Assessoria Jurídica de Controle Externo, na medida
em que o instrumento convocatório vincula não só os licitantes, mas, sobretudo a própria
Administração, sendo forçoso concluir que esta última não está autorizada a fazer exigências que
não estão expressamente consignadas no edital. A conclusão final da Auditoria, inclusive, parece
dar suporte ao raciocínio da AJCE, na medida em que considera que '... a exigência de folder se
deu de forma genérica, gerando interpretações sobre o alcance de tal instrumento...'. Então,
seguindo tal premissa, como se poderia exigir que a Origem desclassificasse a licitante de menor
preço em razão do descumprimento de uma exigência genérica e passível de interpretações ?! A
Origem, portanto, agiu com acerto, uma vez que não há, no instrumento convocatório, qualquer
exigência de que o folder deveria conter as especificações técnicas do item 5.1.2.5, do Termo de
Referência. Até porque, o fato da licitante ter juntado modelo de folder com especificações
diversas daquelas constantes do edital não implica dizer que a empresa não poderia promover as
adaptações conforme as exigências do Termo de Referência. E ainda, segundo a Origem, o folder
é elemento meramente ilustrativo e, no seu entendeu, satisfaz a necessidade da Autarquia
Municipal. 2. Sobre a apresentação da planilha de composição de custos, mais uma vez entendo
assistir razão à Douta Assessoria Jurídica de Controle Externo desta Corte de Contas, que
entendeu, no caso em tela, permitir seja acolhido o procedimento adotado pelo Sr. Pregoeiro, na
medida em que não houve majoração do preço ofertado e, 'a priori', parece não ter apresentado
valores inexequíveis. Considerando que estamos tratando de contratação de serviços por preço
global, penso que, no caso dos autos, as falhas verificadas não são suficientes para ensejar a
desclassificação da proposta da licitante vencedora, sendo possível admitir a correção dos itens
que apresentaram desconformidades, CONTUDO, SEM A MAJORAÇÃO DO PREÇO
OFERTADO, como fez a empresa FVB ao apresentar a planilha revisada. Não é demais salientar
que a providência adotada, e questionada na Representação, objetivava a manutenção da proposta
mais vantajosa ao Erário Municipal – aquela que apresentou o menor preço. Tal raciocínio,
inclusive, está em consonância com a Instrução Normativa 02/08 do Ministério do Planejamento,
que no seu artigo 24, assim estabelece: 'Quando a modalidade de licitação for pregão, a planilha
de custos e formação de preços deverá ser entregue e analisada no momento da aceitação do
lance vencedor, em que poderá ser ajustada, se possível, para refletir corretamente os custos
envolvidos na contratação, desde que não haja majoração do preço proposto.' A mesma Instrução
Normativa 02/08 do Ministério do Planejamento, no artigo 29-A, § 2º, ainda prevê que 'Erros no
preenchimento da Planilha não são motivo suficiente para a desclassificação da proposta, quando
a Planilha puder ser ajustada sem a necessidade de majoração do preço ofertado, e desde que se
comprove que este é suficiente para arcar com todos os custos da contratação'. Julgo, pois, que o
procedimento adotado pelo Pregoeiro - que permitiu a correção de vícios pontuais constantes na
composição dos custos - tem amparo no artigo 43, § 3º da Lei Federal 8.666/93. Além do que, tal
medida, vai ao encontro do interesse público, que deve nortear a atuação da Administração
Pública, em todas as suas esferas. Obviamente, conforme bem apontado pelo Senhor Assessor
Jurídico Chefe do Controle Externo e pela sempre diligente Coordenadoria I, da SFC, deverá a
Autarquia Municipal avaliar, previamente à formalização do ajuste, se o valor da proposta
apresentada pela empresa FVB Locadora é exequível, levando em consideração, especialmente,
as alterações que promoveu na sua planilha de composição de custos. 3. Por último, mas não
menos importante, abordo a questão da suposta irregularidade fiscal da empresa FVB Locadora.
Também neste item entendo que a Representação não merece prosperar, uma vez que a certidão
encartada às fls. 139 dá o necessário respaldo à situação de regularidade fiscal da licitante
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vendedora. Vejamos: o mencionado documento foi expedido pela Procuradoria Geral do Estado;
estava dentro do prazo de validade; e apontou INEXISTÊNCIA DE DÉBITOS INSCRITOS na
Dívida Ativa junto à fazenda Estadual pertinente. Nenhuma dúvida, portanto, quanto à
regularidade do documento apresentado, bem como quanto ao fato de inexistir débito inscrito
para empresa FVB Locadora. Repita-se: INEXISTÊNCIA DE DÉBITO INSCRITO! O
documento juntado às fls. 140, no qual constam DÉBITOS NÃO INSCRITOS relativos ao
IPVA, com a devida vênia, e salvo melhor juízo, não tem o condão de macular a regularidade
fiscal da licitante vencedora. E a razão é a seguinte: o inciso III, do artigo 29, da Lei Federal
8.666/93 exige a PROVA DA REGULARIDADE para com as Fazendas Federal, Estadual e
Municipal. Não exigiu, em nenhum momento, PROVA DA INEXISTÊNCIA DE DÉBITOS. Se
assim quisesse o legislador teria feito como no inciso V do mesmo artigo, quando exige PROVA
DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITOS INADIMPLIDOS. Portanto, Nobres Conselheiros, não cabe
ao interprete ampliar o alcance da expressão "Regularidade" contida no inciso III, artigo 29, da
Lei Geral de Licitações. Importante registrar que a Portaria Intersecretarial 02/2014, expedida
pelas Secretarias Municipais de Gestão e dos Negócios Jurídicos, dispõe no seguinte sentido:
Art. 1º. 'Nas licitações e contratações, a comprovação da regularidade fiscal para com a Fazenda
do Estado de São Paulo, quando for exigível, deve ser efetuada com a apresentação da certidão
emitida pela Procuradoria Geral do Estado – PGE, referente aos débitos inscritos em dívida
ativa.' Também nesse aspecto não há reparos no procedimento adotado pelo Senhor Pregoeiro. A
futura contratação diminuirá o tempo médio – de 8 para 4 horas - entre a contratação dos serviços
da Autarquia e o velório, permitindo, inclusive, maior controle das rotas, uma que os novos
veículos serão dotados de aparelhos GPS. Evita-se, por exemplo, desvios no destino dos veículos
para clínicas ou locais para a prática da tanatopraxia nos corpos. Sendo assim, por todo o
exposto, e considerando que os esclarecimentos e demais documentos que instruem os presentes
autos demonstraram suficientemente a regularidade dos atos até então praticados pela Origem.
Considerando, ainda, a necessidade do serviço público em questão, bem como que a expectativa,
com a presente contratação, é que o tempo médio de remoção dos corpos no Município de São
Paulo seja reduzido de 8 para 4 horas, trago a este Pleno a PROPOSTA DE REVOGAÇÃO DA
SUSPENSÃO do Pregão Eletrônico 14/SFMSP/2015, do Serviço Funerário Municipal,
condicionada à análise minuciosa, pela Autarquia Municipal, previamente à contratação, sobre a
exequibilidade da proposta apresentada pela licitante vencedora, levando em conta,
especialmente, a alteração promovida na sua planilha de composição de custos. Determino que a
Subsecretaria de Fiscalização e Controle promova a análise da futura execução contratual.
Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou as medidas determinadas pelo Conselheiro
Domingos Dissei – Relator." (Certidão - TC 3.573/15-54) Concedida a palavra ao Conselheiro
Maurício Faria, Sua Excelência assim se pronunciou: "Não se trata de referendo, mas eu gostaria
de fazer uma comunicação ao Colegiado. Entendo que seria oportuno que fosse neste momento
da Sessão. Excelentíssimo Senhor Presidente, Excelentíssimos Senhores Conselheiros, Senhor
Secretário Geral, Senhora Subsecretária Geral, Douta Procuradoria. Mesmo não havendo
previsão regimental, considero adequado trazer ao conhecimento deste Egrégio Plenário a
determinação de arquivamento "in limine", com fundamento no artigo 56, parágrafo 1º, do
Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Contas do requerimento recebido como
Representação apresentado por João Nascimento Macedo, por meio do qual afirma que o Senhor
Elias Tergrieni Pinto Júnior, Presidente da empresa Líder Consórcio, vencedor da licitação para
concessão de obra pública para a construção, implantação, operação, manutenção e exploração
econômica do Circuito das Compras – Concorrência Pública nº 01B/SDTE/2015, mais Investe
Empreendimentos e Corporações, integra polo passivo de ação de improbidade administrativa,
ajuizada pelo Ministério Público Federal, em trâmite na 3ª Vara da Justiça Federal do Amazonas.
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Em síntese, afirma que o objeto da demanda judicial que tramita na Justiça Federal do Amazonas
também se refere a fatos envolvendo contratação para a administração de espaço público para
compras populares (camelôs e afins), requerendo, assim, a abertura de inquérito administrativo
visando a apurar crime de falsidade ideológica e improbidade administrativa praticados pelo
requerido, a suspensão da assinatura do contrato objeto da licitação realizada pela
Municipalidade, bem como seja oficiado o Poder Judiciário da Comarca de Manaus para possível
manifestação e interesse no presente procedimento. O requerente juntou cópias da decisão
judicial que recebeu a ação de improbidade administrativa perante a justiça federal do Amazonas,
cópias de documentos que indicam atos de constituição da empresa Mais Investe
Empreendimento e Corporações, entre outras cópias atinentes ao respectivo consórcio, além de
cópia da publicação no Diário Oficial da Cidade indicando o consórcio noticiado como vencedor
do certame já mencionado. Recebido o requerimento, esta relatoria determinou a manifestação da
Assessoria Jurídica de Controle Externo, a qual sugeriu o recebimento como Representação, em
homenagem ao princípio do informalismo. Todavia, opinou pelo arquivamento "in limine", com
fundamento no artigo 56, parágrafo 1º, combinado com o artigo 55, inciso III e parágrafo 1º do
Regimento Interno desta Corte de Contas. A respeito da ação judicial mencionada, assinalou que,
embora produza seus efeitos de forma "ex nunc", não atingindo automaticamente outros
contratos já firmados, eventual condenação judicial em ação de improbidade administrativa não
impede a revisão dos contratos pela Administração Pública nos termos do ordenamento jurídico
vigente e dos precedentes jurisprudenciais citados. Diante do exposto, em sede de juízo de
admissibilidade, o presente requerimento foi recebido por esta relatoria como Representação.
Todavia, deixei de conhecer o mérito, por ausência do pressuposto fundamental para o seu
regular conhecimento, conforme estabelecido pelo inciso III do artigo 55 do Regimento Interno
deste Egrégio Tribunal de Contas, porquanto não está acompanhado de documentos que
constituam prova ou indícios relacionados com o fato denunciado ou a existência de ilegalidade
ou irregularidade da licitação realizada por esta Municipalidade, bem como não está instruída
com a prova de cidadania exigida pelo parágrafo 1º do artigo 55 do Regimento Interno, razões
pelas quais determinei o arquivamento "in limine", com fulcro no parágrafo 1º do artigo 56 do
mesmo diploma normativo. Determinei, outrossim, a intimação do interessado. Estou trazendo
ao conhecimento porque é uma licitação que tem uma certa importância; tem um sentido de
invocação, em se tratando de concessão de obra pública. É uma forma de contratação
relativamente nova no Município. Entendi que, embora sem a obrigatoriedade regimental, seria
oportuno trazer ao conhecimento do Colegiado essa matéria." A seguir, o Conselheiro Presidente
Roberto Braguim finalizou como segue: "Muito grato pelo esclarecimento, Nobre Conselheiro
Maurício Faria." Dando sequência, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, a fim de que
pudesse relatar os processos de sua pauta, solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Edson
Simões que assumisse a direção dos trabalhos. – JULGAMENTOS REALIZADOS –
PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO PRESIDENTE ROBERTO
BRAGUIM, na qualidade de Relator – 1) TC 952/12-03 – Secretaria Municipal de Educação –
SME – Inspeção – Verificar se as contratações de prestação de serviços de logística e
armazenamento nos exercícios de 2009 até a presente data, por meio de Atas de RP, guardam
relação entre o objeto contratado e o da Ata ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes
autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do
Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório
e voto do Relator, em conhecer da inspeção realizada para fins de registro. Acordam, ademais, à
unanimidade, em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Educação – SME para
que seja dada ciência das conclusões alcançadas. Acordam, ainda, à unanimidade, consoante
proposta do Conselheiro Maurício Faria, nos termos de seu voto apresentado em separado, em
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determinar à Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Casa, no âmbito do TC 727/13-93,
nos quais já constam vários elementos de instrução que podem ser úteis ao deslinde da questão, a
análise da execução dos Contratos 221/SME/2007, 02/SME/2008, 23/SME/2009, 55/SME/2009,
29/SME/2012, 30/SME/2012 e 210/SME/2012, sob o enfoque da possibilidade de pagamento em
duplicidade pelo mesmo serviço de armazenagem. Relatório: Em pauta Procedimento de
Fiscalização, realizado, por minha determinação, na modalidade Inspeção, na Secretaria
Municipal de Educação-SME, para verificar se o objeto das contratações celebradas, com base
em Atas de Registro de Preços para a prestação de serviços de logística e armazenamento, nos
exercícios de 2009 até junho de 2012, guardam relação com o registrado. Após a coleta de farta
documentação, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle iniciou por apontar que, desde 2009
até junho de 2012, a Secretaria havia formalizado 5 contratações fundadas em Atas de Registro
de Preços para os serviços em pauta. São eles os Contratos nºs 23/SME/2009, 55/SME/2009,
58/SME/2009, 29/SME/2012 e 30/SME/2012. A partir desse universo, acrescido da análise dos
quantitativos e da vigência, a Subsecretaria ofereceu no relatório de fls. 195/205 as seguintes
conclusões: 1 - Os Ajustes em exame foram firmados com a empresa TZAR, com exceção do
Contrato nº 29/SME/2012, celebrado com a TCI BPO; 2 - Os objetos dos Contratos examinados
guardam relação textual com aqueles registrados nas Atas de RP utilizadas; 3 - Referidas
Contratações decorreram da utilização das Atas de RP nºs 36/1039/07/05, 36/1646/08/05 e
36/00004/11/05 da Fundação de Desenvolvimento da Educação - FDE, da Secretaria de
Educação do Estado de São Paulo; 4 - As quantidades dos Contratos nºs 23/SME/2009,
55/SME/2009 e 58/SME/2009 excedem o total dos quantitativos registrados nas Atas de RP,
caracterizando infringência ao estabelecido no § 2º do artigo 15-A do Decreto Estadual nº
47.945/031, alterado pelo Decreto Estadual nº 54.939/09; 5 - Os Contratos nºs 55/SME/2009 e
58/SME/2009 vigoravam há quase três anos enquanto o de nº 23/SME/2009 encontrava-se válido
há mais de três anos. A utilização do Sistema de Registro de Preços para a prestação de serviços
contínuos ou continuados não encontra amparo legal, mostrando-se, por conseguinte, irregular,
por infringência ao disposto no artigo 3º da Lei Municipal n.º 13.278/022, combinado com o
artigo 26 do Decreto Municipal n.º 44.279/033; 6 - Apesar de os objetos dos contratos guardarem
relação textual com os registrados não se pode concluir que os serviços e os respectivos
quantitativos faturados nos períodos analisados, referentes aos Ajustes nºs 55/SME/2009 e
58/SME/2009, correspondem aos objetos contratados, bem como se estes foram efetivamente
prestados pela Contratada. Por minha determinação, a Secretaria Municipal de Educação foi
oficiada para apresentar justificativas sobre as conclusões alcançadas pelo Órgão Técnico, mas
mesmos após reiteração, não houve oferecimento de resposta. Provocada a se manifestar, a
Procuradoria da Fazenda Municipal ressaltou que o serviço contratado não é tão específico que
não se possa enquadrá-lo na categoria de rotineiro, mesmo porque não é a dimensão que
caracteriza a natureza. Considerou que a logística é serviço rotineiro que não demanda grandes
projetos e previsões anteriores a sua contratação pela Administração. Propugnou, assim, pelo
conhecimento, para registro da Inspeção realizada. Em nova manifestação, a SFC informou que
os Ajustes nº 23/SME/2009, 55/SME/2009 e 58/SME/2009 não foram objeto de análise
1 § 2º As aquisições ou contratações adicionais a que se refere este artigo não poderão exceder, por órgão ou
entidade, a cem por cento dos quantitativos registrados na Ata de Registro de Preços. 2 Art. 3º O fornecimento de materiais em geral e a prestação de quaisquer serviços, em ambos os casos, desde que
habituais ou rotineiros, poderão ser contratados pelo sistema de registro de preços. 3 Art. 26. Poderão ser objeto de registro de preços os materiais e os serviços, considerados de uso habitual ou
rotineiro, para os quais não se possa prever o exato quantitativo a ser demandado pela administração, em especial
quando houver: I - necessidade de contratações frequentes; ou II - conveniência de entregas parceladas; ou III -
necessidade de atendimento a mais de um órgão ou entidade.
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individuado em outros TCs, mas que, tendo em vista as irregularidades constatadas neste
processo, foram realizadas: 1) a análise formal e acompanhamento da execução do Contrato nº
210/SME/12, por ser posterior e abranger o objeto comum de prestação de serviços de
armazenamento e mixagem de kits de uniforme, com relatórios apensos nos TCs nºs
72.000.816.13-86 e 72.001.727.13-93, ambos com conclusão pela irregularidade; 2) Inspeção
com a finalidade de apurar os estoques de produtos antigos armazenados na empresa TZAR, cujo
relatório consta do TC nº 72.002.948.13.98, no qual se enfatiza o quadro crítico nos contratos de
logística firmados pela SME. A AJCE, a seu turno, entendeu que a Inspeção atendeu aos
objetivos propostos, acrescendo ainda, com relação aos quantitativos, que os valores constantes
em Atas são estimados, haja vista que a sua natureza impede a prévia fixação de quantidades
exatas. Aduziu que o Sistema de Registro de Preços é utilizado pela Administração em situações
que não se tem certeza da demanda, e que, no que tange à utilização de Ata para prestação de
serviços continuados ou contínuos, há decisões neste Tribunal acatando tal possibilidade, como
no TC nº 72.003.063.06-87. A Procuradoria da Fazenda Municipal, ciente do acrescido, ratificou
seu parecer anterior para que a Inspeção realizada seja conhecida e registrada. A Secretaria Geral
acompanhou as manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e Controle e da Assessoria
Jurídica de Controle Externo, entendendo que a Inspeção encontra-se em condições de ser
conhecida. É o relatório. Voto: A presente Inspeção foi realizada para verificar se na Secretaria
Municipal da Educação, no período de 09.05 a 25.06.2012, as contratações de serviço de
logística e armazenamento, celebradas por Atas de Registro de Preços, guardavam relação com o
objeto registrado. Do trabalho efetivado por SFC, resultado do exame das cinco contratações
identificadas no relatório, restou concluído que nelas os objetos estabelecidos guardam tal
relação. Alargando, ainda, o objeto da Inspeção, SFC levantou outras questões, referentes aos
Contratos em pauta, dizendo respeito à extrapolação dos quantitativos registrados, à prestação de
serviços continuados fundados em Atas e à própria execução contratual. Apontou, todavia, nesse
âmbito, que tendo em conta as questões levantadas no presente TC, foram instaurados outros
processos para examinar contratação assemelhada (Contrato nº 210/SME/2012). Alinhou, assim,
a existência dos TCs nºs 72.000.816.13-86 e 72.001.727.13-93, anotado equivocadamente à fl.
222 como 72.002.816.13-86, ambos em fase de execução. Diante do exposto, conheço da
presente Inspeção para registro, determinando seja dada ciência à Secretaria das conclusões
alcançadas, deixando de proceder a qualquer outra determinação, em razão da existência dos TCs
nºs 72.000.816.13.86 e 72.001.727.13.93. É como voto. Voto em separado proferido pelo
Conselheiro Maurício Faria: A inspeção realizada nestes autos, por determinação do Nobre
Conselheiro Roberto Braguim, contida no Memorando EXP-RB 24/12, remete ao voto que
proferi em separado por ocasião do julgamento englobado dos processos TC nº 72.000.358/08-36
e TC nº 72.000.427/08-57, na 2.825ª Sessão Ordinária, realizada aos 19 de agosto de 2015.
Naquela ocasião, em que estavam em análise dois contratos da Secretaria Municipal de
Educação, o Contrato Emergencial n.º 221/SME/2007 e o Contrato n.º 02/SME/2008, foi
possível constatar que os contratos tinham prazos de vigência sobrepostos, com objeto
parcialmente coincidente, em relação ao armazenamento no âmbito da Secretaria Municipal da
Educação. Restou assentado que durante 53 (cinquenta e três) dias os contratos com objeto
coincidente em relação à armazenagem coexistiram, sem nenhuma ressalva, fazendo com que,
possivelmente, o serviço de armazenagem tenha sido remunerado tanto no contrato emergencial
quanto no contrato oriundo do certame licitatório, causando eventualmente prejuízo ao erário,
pois nada obstava que a Municipalidade pagasse duas vezes pelo mesmo serviço, nesse período.
No caso em tela, esta Corte se depara com situação semelhante, que merece análise detida. A
relatório de inspeção da Auditoria apontou que desde 2009 até a data de realização dos trabalhos,
em 2012, havia 5 (cinco) contratos vigentes que tinham como objeto a prestação de serviços de
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logística e armazenamento, todos eles oriundos de Atas de Registro de Preços da Fundação para
o Desenvolvimento da Educação – FDE-SP, sendo 4 (quatro) firmados com a empresa Tzar SL
Transportes e Armazenagem Ltda. (atualmente denominada Tzar Logística Ltda.) e 1 (um) com a
empresa TCI BPO – Tecnologia, Conhecimento e Informação S/A. Posteriormente, em seu
relatório complementar, a Auditoria faz menção a um sexto contrato, 210/SME/12, objeto de
análise formal e de execução em dois processos específicos (TC nº 72.000.816/13-86 e TC nº
72.001.727/13-93). Assim, foi possível verificar que quatro contratos têm objeto parcialmente
coincidente, no que tange aos serviços de armazenamento. Em sucinto quadro comparativo,
temos os seguintes dados:4
a) Contrato n.º 23/SME/2009 (fls. 26/36) Contratada: Tzar Logística
Ltda. Ata de Registro de Preços FDE-SP nº 03/1039/07/05 Objeto: Serviços de armazenamento e
movimentação de carga Período de vigência: 01/04/2009 a 01/10/2014 b) Contrato nº
55/SME/2009 (fls. 48/57) Contratada: Tzar Logística Ltda. Ata de Registro de Preços FDE-SP nº
36/1039/07/05 Objeto: Serviços de armazenamento de materiais pedagógicos e diversos,
mixagem e montagem de kits Período de vigência: 20/07/2009 a 21/03/2015 c) Contrato nº
29/SME/2012 (fls.101/107) Contratada: TCI BPO – Tecnologia, Conhecimento e Informação
S/A Ata de Registro de Preços FDE-SP n.º 36/00004/11/05 Objeto: Serviços de recepção,
armazenamento, separação, montagem e embalagem de kits de uniforme escolar e kits de
materiais diversos Período de vigência: 15/02/2012 a 14/02/2013 d) Contrato n.º 30/SME/2012
(fls.119/126) Contratada: Tzar Logística Ltda. Ata de Registro de Preços FDE-SP n.º
36/00004/11/05 Objeto: Serviços de recepção, armazenamento, separação, montagem e
embalagem de kits de uniforme escolar e kits de materiais diversos Período de vigência:
14/02/2012 a 13/02/2013 e) Contrato n.º 210/SME/2012 Contratada: Tzar Logística Ltda. Ata de
Registro de Preços FDE-SP nº 21/00348/12/05 Objeto: Serviços de armazenagem, mixagem e
montagem/embalagem de kits de uniforme escolar e projetos pedagógicos. Período de vigência:
28/12/2012 a 27/12/2013 Em uma análise perfunctória, vislumbra-se que entre 2009 e 2014 não
houve nenhum período em que apenas um contrato desse conta do objeto armazenagem. De outra
banda, entre 2012 e 2013 os cinco contratos estiveram vigentes. É possível que a Municipalidade
necessitasse de serviços de armazenagem em alta escala e as contratações fossem cabíveis. No
entanto, o relatório de Auditoria aponta no item 4.7 que "com base nas informações constantes
do Processo de Pagamento, não podemos concluir que os serviços e os respectivos quantitativos
faturados nos períodos analisados, referentes aos ajustes nº 55/SME/2009 e 58/SME/2009,
correspondem aos objetos contratados, bem como se estes foram efetivamente prestados pela
Contratada". Com a constatação de um dos Órgãos Técnicos desta Casa de que não havia o
devido controle dos serviços prestados, e, tendo em vista que 5 (cinco) contratos,
simultaneamente, tinham como objeto a prestação desses serviços de armazenagem, não se pode
afastar a hipótese, já aventada no meu voto anteriormente referido, de que a sobreposição de
contratos pode ter dado azo à duplicidade de pagamentos também neste caso, causando prejuízos
ao erário. Some-se a isso o fato de que a mesma empresa efetuou o fornecimento dos serviços de
armazenamento, nos 2 (dois) contratos constantes do voto anterior (Contrato Emergencial n.º
221/SME/2007 e o Contrato n.º 02/SME/2008) e em 4 (quatro) contratos referentes ao processo
em exame, quais sejam os Contratos 23/SME/2009, 55/SME/2009, 30/SME/2012 e
210/SME/2012, sem que fosse promovida uma licitação pela Municipalidade, já que a primeira
contratação foi direta em caráter emergencial e as outras quatro decorrem de adesão a atas de
registro de preço da FDE-SP. Assim, reitero o entendimento esposado naquela ocasião, de que é
imprescindível a análise das execuções contratuais, de modo a verificar eventuais pagamentos
4 Como os relatórios de Auditoria datam de 2013, por meio do Sistema Átomo foram efetuadas pesquisas a fim de
verificar aditamentos posteriores até a data de elaboração do voto, procedendo-se, assim, à mera atualização dos
dados.
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dúplices. Certamente, como os contratos já estão com suas respectivas vigências encerradas, a
análise será precipuamente contábil-financeira. No entanto, mesmo com as limitações materiais
que o tempo decorrido impõe a uma providência desse quilate, seria possível, por exemplo,
eventualmente constatar que uma das empresas contratadas possa ter recebido pagamento por
armazenamento de uma determinada quantidade de metros cúbicos que os armazéns destinados à
execução contratual não pudessem comportar. Concluo que, com estes elementos e tendo em
vista a competência dos Tribunais de Contas previstas nos artigos 70 e 71 da Constituição
Federal, sendo múnus desta Corte averiguar qualquer possibilidade de dano ao erário, é cabível a
determinação de medida a fim de que seja examinada a hipótese e verificado se houve ou não a
duplicidade de pagamentos, nos termos da Resolução TCM nº 06/00, art. 7º. Diante do exposto,
CONHEÇO da inspeção realizada nos autos e proponho que seja determinada a análise da
execução dos Contratos 221/SME/2007, 02/SME/2008, 23/SME/2009, 55/SME/2009,
29/SME/2012, 30/SME/2012 e 210/SME/2012, sob o enfoque da possibilidade de pagamento em
duplicidade pelo mesmo serviço de armazenagem. Sugiro, ademais, tendo em vista que a
execução do Contrato nº 210/SME/2012 é objeto do TC nº 72.001.727/13-93, que a
determinação seja cumprida nesses autos, nos quais já constam vários elementos de instrução que
podem ser úteis ao deslinde da questão. Participaram do julgamento os Conselheiros João
Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda
Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 11 de novembro de
2015. a) Edson Simões – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim –
Relator." 2) TC 1.666/12-10 – Subprefeitura Pinheiros – SP-PI – Auditoria Programada –
Avaliar se as atribuições, competências e se as atividades desenvolvidas no âmbito da
Subprefeitura Pinheiros estão sendo executadas de acordo com a legislação aplicável
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro
Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo,
à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da auditoria
programada realizada, determinando o seu registro. Acordam, ademais, à unanimidade, tendo em
vista que os trabalhos realizados indicaram que a Subprefeitura Pinheiros não logrou apresentar
documentação de suporte que possibilitasse a comprovação da correção de seus procedimentos
visando à solução e, principalmente, ao atendimento das reclamações apresentadas por meio do
Serviço 156, e em face ao tempo decorrido, da realização do presente trabalho, em determinar à
Subsecretaria de Fiscalização e Controle com a anuência do Conselheiro Domingos Dissei –
Relator desta Subprefeitura, para o presente Biênio 2015/2016, a promoção de nova auditoria,
visando comprovar o efetivo atendimento das reclamações e demais fiscalizações. Relatório:
Cuidam os autos de Auditoria Programada, realizada na Subprefeitura Pinheiros, destinada a
avaliar as atribuições, competências e se os Serviços de Zeladoria estão sendo realizados de
acordo com a legislação aplicável, sendo que os trabalhos de campo foram desenvolvidos entre
os meses de julho e agosto de 2012. Tais trabalhos, levados a efeito pela Coordenadoria III, da
Subsecretaria de Fiscalização e Controle, tiveram por foco, de modo particular, as demandas
solicitadas pelos cidadãos pelo Sistema de Atendimento ao Cidadão – SAC, registrados pelo
Sistema 156. Ao final, foram consignadas as seguintes constatações: a) No período analisado não
houve conclusão para nenhuma das solicitações registradas do assunto "Comércio irregular"
subassunto "Retirada de Ambulante"; b) A Subprefeitura cancelou indevidamente 22 (vinte e
duas) solicitações geradas pelo Sistema SAC, com reclamações plausíveis e identificação
completa do local, procedendo ao seu arquivamento e registro no Sistema SAC como
"Solicitação Cancelada", sem que tenha havido qualquer apuração da veracidade das denúncias
ou aplicação de sanções por eventuais irregularidades detectadas; c) Apesar de haver
transcorrido, à época, mais de 7 meses da data de registro da solicitação n.º 10501963 no Sistema
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SAC, não houve qualquer resposta por parte da Subprefeitura Pinheiros quanto à reclamação
referente à existência de vendedores ambulantes na região da Estação Berrini de Trens da
Companhia Metropolitana de Trens Metropolitanos – CPTM. Em vistoria realizada no dia 20 de
agosto de 2012, na Rua Guilherme Barbosa de Melo, foi constatada a existência de diversos
vendedores ambulantes no local; d) Quanto ao imóvel localizado na Rua Dr. Mário Ferraz, 529,
apesar de existir um histórico de multas aplicadas por ocupação sem prévia Licença de
Funcionamento e da existência do Processo Administrativo n.º 2007-0.384.244-3, autuado há
anos, a última multa registrada pelo não atendimento ao Auto de Intimação 9316 – Interdição,
fora aplicada há mais de 1 (um) ano. A reclamação registrada no Sistema SAC sob n.º 10747034,
acerca da ocupação irregular do imóvel, fora registrada como concluída há mais de 45 (quarenta
e cinco) dias. No entanto, em vistoria realizada ao local no dia 15 de agosto de 2012, foi
constatado que no imóvel estava instalado o Restaurante Riso que permanecia em
funcionamento; e) Em resposta à reclamação registrada no Sistema SAC sob n.º 10701806, a
Subprefeitura aplicou o Auto de Multa n.º 13-173.772-4, datado de 10 de julho de 2012, por
ocupação do imóvel para uso não residencial sem prévia Licença de Funcionamento. No entanto,
em vistoria realizada no dia 20 de agosto de 2012, à Rua Baltazar Fernandes, n.º 352, foi
constatada a manutenção da ocupação do imóvel para uso não residencial; f) Em resposta à
reclamação registrada no Sistema SAC sob n.º 10864723, a Subprefeitura aplicou o Auto de
Multa nº 13-174.225-6, datado de 3 de julho de 2012, por ocupação do imóvel para uso não
residencial sem prévia Licença de Funcionamento. No entanto, em vistoria realizada no dia 15 de
agosto de 2012, à Rua Clodomiro Amazonas, n.º 291, foi constatada a manutenção da ocupação
do imóvel para uso não residencial e a ocupação do passeio público com mesas e cadeiras; g)
Apesar de constar no Sistema SAC como concluída e serviço haver sido considerado realizado, a
conclusão referente à Reclamação n.º 10526263 não esclarece se há irregularidade no
alinhamento do imóvel e quais sanções foram aplicadas, limitando-se a informar que a
reclamação foi encaminhada ao Setor de Cadastro. Face às conclusões alcançadas nos autos,
determinei a expedição de ofícios dirigidos aos responsáveis pela Subprefeitura, bem como a
intimação ao Subprefeito e Coordenador de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, à época,
para apresentarem justificativas. Foram, então, encaminhadas justificativas vazadas nos seguintes
termos: a) Quanto a não conclusão para as solicitações registradas para o tema "Comércio
Irregular": com a implantação da 'Operação Delegada', convênio firmado entre a Prefeitura de
São Paulo e a Polícia Militar, a região da Berrini passou a ser fiscalizada por Policiais Militares,
sendo entendimento da Subprefeitura de que a operação resume-se à apreensão das mercadorias
comercializadas de forma irregular na via pública; b) Quanto ao cancelamento de 22 solicitações
geradas pelo Sistema SAC: Uma vez instalado o Sistema de Gerenciamento da Fiscalização –
Módulo Agenda (SAF), as reclamações realizadas no SAC passaram a ser transferidas
automaticamente para os Agentes Vistores, respeitando-se a pertinência do assunto e a
localização da ocorrência com base no Setor/Quadra. Registrou-se, ainda, que a PRODAM
verificou problemas na transmissão destas reclamações no final de 2011, acarretando um grande
número de reclamações que não chegaram aos agentes vistores; c) No que tange ao imóvel
localizado na Rua Dr. Mário Ferraz, n.º 529, que apesar de existir um histórico de multas
aplicadas por ocupação sem prévia Licença de Funcionamento e de existir o Processo
Administrativo n.º 2007-0.384.244-3 para apuração das irregularidades, permanecer em
funcionamento: Os procedimentos adotados junto a estabelecimentos comerciais são
regulamentados por Lei Municipal e que o seu descumprimento implica a adoção de medidas
externas à área de fiscalização; d) Referentemente à reclamação de n.º 10526263, apesar de
constar no Sistema SAC como concluída e o serviço haver sido considerado efetuado, a
conclusão alcançada não esclarece como se deu a sua correção: Diante de uma situação na qual o
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agente não consegue identificar com precisão a irregularidade, ele se vale dos serviços de outras
áreas para dirimir suas dúvidas, no caso, cabe ao Setor de Cadastro a informação de precisar as
dimensões de áreas públicas. Para os demais apontamentos as justificativas apresentadas repetem
as ofertadas para os itens afins já examinados. A Coordenadoria III, considerando que os
argumentos trazidos aos autos não trouxeram novos elementos, bem como não se fizeram
acompanhar de documentação que comprovasse a sua correção, manteve suas anteriores
conclusões. A Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu que a Auditoria cumpriu os
objetivos delineados em seu objeto. A Procuradoria da Fazenda Municipal, por sua vez, opinou
no sentido do conhecimento e registro da Auditoria realizada, sendo essa, também, a conclusão
da Secretaria Geral. É o relatório. Voto: Conheço da Auditoria Programada realizada,
determinando o seu registro. Entendo, de outra parte, que os trabalhos realizados indicam que a
Subprefeitura Pinheiros não logrou apresentar documentação de suporte que possibilitasse a
comprovação da correção de seus procedimentos visando à solução e, principalmente, ao
atendimento das reclamações apresentadas por meio do Serviço 156. Por essa razão, proponho ao
nobre Conselheiro Domingos Dissei, relator daquela Subprefeitura para o biênio de 2015/2016, e
face ao tempo decorrido, da realização do presente trabalho, seja determinada a promoção de
nova Auditoria, visando comprovar o efetivo atendimento das reclamações e demais
fiscalizações. É o voto. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor,
Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno
de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 11 de novembro de 2015. a) Edson
Simões – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." 3) TC
1.166/12-97 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Editora Abril S.A. – Contrato
63/SME/2012 R$ 931.190,00 – Aquisição de 2.755 assinaturas anuais da Revista Recreio para
escolas da Rede Municipal de Ensino, no número de 5 exemplares por Unidade Escolar
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro
Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo,
à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar regular o Contrato
63/SME/2012, determinando, na sequência, após as cautelas de praxe, o arquivamento destes
autos. Relatório: Cuida-se da análise do Contrato n.º 63/SME/2012, lavrado com base no artigo
25 inciso I da Lei nº 8.666/93, entre a Secretaria Municipal de Educação e a Editora Abril S/A.,
para a aquisição de 2.755 assinaturas anuais da "Revista Recreio", para as escolas da rede
municipal, no valor de R$ 931.190,00 (novecentos e trinta e um mil, cento e noventa reais). Em
análise preliminar dos autos, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle considerou irregular a
Contratação pelas razões seguintes: a) divergência existente entre a quantidade de escolas de
ensino fundamental e a constante da requisição de compra das assinaturas, desrespeitando o
artigo 2º, inciso I, do Decreto Municipal nº. 44.279/035;
b) emissão da Nota de Empenho com
valor insuficiente para a cobertura da despesa, infringindo o artigo 61 da Lei nº 4.320/646; c) não
existência de autorização para que os procuradores da Editoria Abril S/A, que assinaram o
Ajuste, celebrem contratos em nome dela. Oficiada, a Secretaria prestou esclarecimentos no
sentido de que houve um erro na totalização das quantidades na planilha de distribuição – o que
será retificado -, faltando incluir as 06 EMEBs, totalizando, ao final, 551 Unidades Educacionais
e, portanto, 2755 assinaturas; as Notas de Empenho foram emitidas como determina o Decreto
Municipal nº 52.934/12, que fixa normas referentes à execução orçamentária e financeira para o
exercício de 2012, isto é, cada uma em montante equivalente ao necessário para a cobertura do
5 Art. 2º. O processo de licitação, devidamente autuado, deverá ser instruído, conforme o caso, com os seguintes
elementos: I - requisição de material ou justificativas para contratação; 6 Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do
credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.
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período de 04 meses, sendo assim necessárias três Notas para o exercício 2012 e o restante para o
exercício de 2013. Juntou aos autos, ainda, cópia do Instrumento de Procuração que conferiu
poderes aos Representantes da Contratada para assinar o Ajuste e informou que ele também foi
colacionado ao Processo Administrativo correspondente. Ante as considerações tecidas pela
Pasta, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle retificou, em parte, suas conclusões,
entendendo que foram esclarecidas as questões referentes à divergência entre a quantidade de
escolas e a constante das requisições de compras e a atinente aos poderes de representação
daqueles que firmaram o Contrato, permanecendo a irregularidade em razão da insuficiência de
recursos empenhados para o exercício. A Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu
correto o fundamento legal que embasou a inexigibilidade de competição (art. 25, inciso I, da Lei
n.º 8.666/93), e considerou justificada a questão do empenhamento a menor, registrando que não
havia alternativa à Administração, senão seguir as orientações do Decreto Municipal nº
52.934/12. O Sr. Alexandre Alves Schneider e a Sra. Célia Regina Guidon Falótico, identificados
como responsáveis pelas irregularidades, apresentaram defesas, o primeiro alegando que a
divergência de quantidades configura mero lapso na totalização da planilha que instruiu o
Processo Administrativo, e que, apesar desta, as assinaturas adquiridas correspondem ao correto
número de escolas; que havia recursos reservados para adimplir as despesas e que a emissão dos
empenhos obedeceu aos valores das cotas de despesas, consoante Decreto Municipal nº
52.934/12; que já foi sanada falta de cópia da Procuração, com a juntada do instrumento,
enquanto a segunda reiterou os termos da defesa apresentada pela Secretaria envolvida. A
Auditoria, em seu derradeiro pronunciamento, manteve a infringência ao artigo 61 da Lei n.º
4.320/64, pela insuficiência dos recursos empenhados, apesar das manifestações acrescidas. Por
outro lado, a Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pela regularidade da Contratação. A
Procuradoria da Fazenda Municipal, com base nos pareceres da Assessoria Jurídica de Controle
Externo, requereu o acolhimento do Contrato. A Secretaria Geral, concluindo a instrução
processual, opinou, no mesmo sentido da Assessoria Jurídica de Controle Externo. É o relatório.
Voto: Conforme informado pela Diretoria de Orientação Técnica da Secretaria, a revista em
causa integra uma coletânea de materiais indicados para o desenvolvimento de atividades de
leitura e escrita nas classes do 1º ao 5º ano do Ciclo I, e tem o propósito de incrementar o acervo
de matérias à disposição dos alunos e professores, tendo sido considerada por aquela área a
publicação mais coerente e adequada à faixa etária a que se destina. De outra parte, sobre a
fundamentação legal que embasou a contratação – artigo 25, inciso I, da Lei nº 8.666/1993 – da
análise dos autos, e conforme apontamentos positivos da Auditoria e Assessoria Jurídica de
Controle Externo, considero devidamente enquadrada e atendida a determinação legal, isto é, a
inviabilidade da competição para a aquisição de materiais que só possam ser fornecidos por
produtor, empresa ou representante comercial exclusivo. A irregularidade remanescente, sob a
ótica da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, concerne ao empenhamento insuficiente à
cobertura da despesa, ato infringente do artigo 61 da Lei Federal nº 4.320/1964. A Secretaria
Municipal de Educação e os interessados, no entanto, justificaram essa prática no artigo 3º, do
Decreto Municipal nº 52.934/2012, que fixou a liberação quadrimestral das cotas orçamentárias,
limitando, assim, sua utilização no período. A divergência ou descompasso entre o Decreto e o
artigo 61, da Lei Federal nº 4.320/64, é apenas aparente porque cabe ao Executivo baixar as
normas para a execução orçamentária, em função das disponibilidades de caixa ou da
necessidade do contingenciamento da despesa, para manter o equilíbrio com a receita. Esse tema,
aliás, já foi objeto de substancioso parecer no precedente surgido com a edição do Decreto
Municipal nº 51.194/2010, assim ementado: "Direito Financeiro". Execução orçamentária,
legalidade do art. 3º do Decreto nº 51.194/10, que definiu cotas orçamentárias trimestrais para as
atividades da Administração Direta e Indireta. Dispositivo que está em consonância com a Lei de
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Responsabilidade Fiscal e, também, com as normas atinentes à programação financeira trimestral
prevista nos arts. 47 e 48 da Lei nº 4.320/64." Essa tese, por sua similitude, tem aplicação
também em relação ao Decreto Municipal nº 52.934/2012. Diante do exposto, acolhendo as
razões apresentadas pela Secretaria Municipal de Educação e pelos responsáveis apontados e,
ainda, na ausência de notícia de dolo, culpa ou má fé dos agentes, tampouco prejuízo ao Erário,
julgo regular o Contrato n.º 63/SME/2012, determinando, na sequência, após as cautelas de
praxe, o arquivamento dos autos. É como voto. Participaram do julgamento os Conselheiros João
Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda
Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 11 de novembro de
2015. a) Edson Simões – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim –
Relator." 4) TC 3.302/11-93 – Recursos "ex officio" e de Antonio Oliveira da Silva interpostos
contra a R. Decisão de Juízo Singular de 1º/10/2013 – Julgador Conselheiro Maurício Faria –
Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads – Luzia Ivete Casoni da
Rocha – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$ 17.841,90) – abril/2010
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é
Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
conhecer do recurso "ex officio", visto que decorrente de previsão regimental, e em receber como
recurso ordinário o pleito formulado pelo servidor Antônio Oliveira da Silva, dele conhecendo.
Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito, em dar provimento parcial aos apelos para dar
quitação ao responsável pela prestação de contas julgada, mantendo no mais a R. Decisão de
Juízo Singular recorrida. Relatório: Sob julgamento Recursos "Ex Officio", com origem no
disposto no parágrafo único do artigo 137 do Regimento Interno desta Casa, e Voluntário
interposto por Antonio Oliveira da Silva, em face de decisão prolatada, em sede de Juízo
Singular, pelo Conselheiro Maurício Faria que, ao apreciar a referida Prestação de Contas,
aprovou-a em parte, julgando, no entanto, irregulares as despesas com aquisição de gêneros
alimentícios, no valor de R$ 12.999,60 (doze mil, novecentos e noventa e nove reais e sessenta
centavos), por estarem em desacordo com o regime de adiantamento, sem apresentação dos
motivos impeditivos da utilização do processo normal de aplicação, e por configurarem compra
com um único fornecedor, no valor acima do permitido que é de R$ 4.000,00 (quatro mil reais),
caracterizando celebração de contrato verbal. Na decisão impugnada não houve determinação do
recolhimento do valor rejeitado, tendo por base a Instrução nº 03/11 desta Corte, porém, com
apontamento de determinação. Devidamente intimada, a responsável pelo adiantamento restou
silente, enquanto o servidor Antonio Oliveira da Silva, responsável pela aprovação das
Prestações de Contas no âmbito da Secretaria, apresentou pleito, asseverando que efetivamente
os itens de subsistência humana não poderiam ser adquiridos pelo regime de adiantamento, razão
pela qual a Secretaria editou a Ordem Interna nº 02/SMADS/2012, alterada pela Ordem Interna
nº 01/SMADS/2013, que determina que a aquisição de alimentos deveria ser efetivada por
Licitação. Apontou, porém, que o método, até então adotado, já era considerado uma instituição,
tendo em vista que era empregado há décadas sem qualquer manifestação dos órgãos
fiscalizadores. No mais, observou que as Decisões de Juízo Singular não têm estipulado
imputação de penalidades aos responsáveis pelas Prestações de Contas, com base na Instrução nº
03/11 deste Tribunal, contestando a não quitação dos responsáveis, o que os deixaria vulneráveis
e com a sensação de que não fizeram a coisa certa com o dinheiro público. Por fim, pleiteou a
reconsideração da conclusão apresentada de forma que a responsável seja quitada. Na devida
instrução, a Coordenadoria III entendeu que os argumentos apresentados em nada mudam o
decidido, cabendo a manutenção da r. decisão recorrida. Por sua vez, a Assessoria Jurídica de
Controle Externo considerou que, apesar de não haver indicação expressa do fundamento legal
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ou regimental no texto, a petição oferecida pelo servidor Antônio Oliveira da Silva pode ser
recebida como Recurso Ordinário, em virtude sobretudo da informalidade do processo
administrativo, de seu conteúdo material e de possível atenuação do rigor formal neste âmbito.
Acresceu, na voz de sua Chefia, que, ainda que tenha sido salutar a expedição da Ordem Interna
mencionada pelo servidor, a qual determinou a aquisição de alimentos por licitação e não mais
pelo regime de adiantamento, tal providência, mesmo adequada à legalidade, não inibe o
exercício da competência constitucional do controle externo atribuído a esta Casa e que o fato de
ser prática consolidada há décadas naquele órgão pode constituir, apenas, fundamento para a não
imputação de débito, nos termos da Instrução Normativa nº 03/2011 desta Corte. Por fim, opinou
pelo conhecimento dos Recursos "Ex Officio" e Voluntário e pelo seu improvimento por não
poder se falar em quitação uma vez que não há valor a ser recolhido. A Procuradoria da Fazenda
Municipal, por seu turno, apontou que deixou de recorrer contra V. Julgado por não ter sido
determinada a reposição dos valores aos cofres públicos. Requereu, no entanto, o conhecimento e
o provimento dos Apelos para que a r. Decisão seja parcialmente reformada, declarando-se
regular em sua totalidade a Prestação de Contas. Na sequência, a Secretaria Geral opinou pelo
conhecimento dos Recursos "Ex Officio" e Voluntário e, no mérito, orientou-se pelo seu
provimento parcial, para o fim de se dar quitação à responsável. É o relatório. Voto: Em sede de
admissibilidade, conheço do Recurso "Ex Officio", posto que decorrente de previsão regimental,
e, conforme voto por mim já proferido em outros TCs e acompanhando entendimento
manifestado pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, recebo como Recurso o pleito
formulado pelo servidor Antonio Oliveira da Silva, dele conhecendo. No mérito, dou
PROVIMENTO PARCIAL aos Apelos para dar quitação à responsável pela Prestação de Contas
julgada, mantendo no mais a r. decisão combatida. É como voto. Participaram do julgamento os
Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador
Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 11
de novembro de 2015. a) Edson Simões – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a)
Roberto Braguim – Relator." Prosseguindo, o Presidente em exercício, Conselheiro Vice-
Presidente Edson Simões, devolveu a direção dos trabalhos ao Conselheiro Roberto Braguim.
Reassumindo a direção dos trabalhos, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim concedeu a
palavra ao Conselheiro Edson Simões para relatar o processo de sua pauta. – PROCESSO
RELATADO PELO CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE EDSON SIMÕES – 1) TC
7.234/99-19 – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP – Execução do
Julgado de 4/4/2001 relativo à cobrança das multas impostas às contratadas – Auditoria
Programada – Verificar os procedimentos adotados para as ações de fiscalização e a existência de
requisitos técnicos necessários à avaliação dos serviços medidos, relativos à varrição de vias e
logradouros públicos. "O Conselheiro Edson Simões relatou ao Egrégio Plenário a matéria
constante do citado processo. Ainda, na fase de discussão, o Conselheiro Domingos Dissei
solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) – PROCESSOS RELATADOS PELO
CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.341/10-93 – Autarquia Hospitalar Municipal
– AHM e SP Alimentação e Serviços Ltda. – Pregão Presencial 014/2010 – Contrato 007/2010
R$ 19.932.000,00 – Prestação de serviços de nutrição e alimentação hospitalar, visando ao
fornecimento de dietas gerais, dietas especiais, dietas enterais (fornecimento, envase e
distribuição) e fórmulas lácteas destinadas a pacientes (adulto e infantil) e acompanhantes
legalmente constituídos, para o Hospital Municipal Professor Doutor Alípio Corrêa Netto,
Hospital Municipal Tide Setúbal, Hospital Municipal Professor Waldomiro de Paula, Hospital
Municipal Doutor Fernando Mauro Pires da Rocha, Hospital Municipal Doutor José Soares
Hungria, Hospital Municipal e Maternidade Professor Mário Degni, Pronto Socorro Municipal
Professor João Catarin Mezomo e Pronto Socorro Municipal Doutor Caetano Virgílio Netto
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(Tramita em conjunto com o TC 1.454/10-80) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente
com os TCs 776/10-10, 451/11-37, 185/11-15 e 1.454/10-80 e discutidos estes autos, dos quais é
Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
julgar irregular o Pregão 014/AHM/2010, tendo em vista que a exigência de comprovante de
quitação da empresa perante o Conselho Regional de Nutricionistas revelou-se restritiva à
participação das licitantes, uma vez que nada influiu na verificação da qualificação técnica das
mesmas, servindo, tão somente, de instrumento para compelir as empresas ao adimplemento de
suas obrigações financeiras com o referido Conselho, em face aos fundamentos elencados e ao já
decidido no âmbito do TC 179/10-31. Acordam, entretanto, à unanimidade, em deixar de aplicar
o princípio da acessoriedade e acolher, excepcionalmente, o Contrato 007/2010, uma vez que se
verificou a participação de várias empresas ao certame, apresentando propostas e disputando
lances, não havendo registro de que tenha havido prejuízo ao erário, por conta de contratação por
um valor que não fosse compatível com o mercado. Acordam, ademais, à unanimidade, em
determinar o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 1.454/10-80.
Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e João
Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 11 de novembro de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente;
a) Maurício Faria – Relator." 2) TC 776/10-10 – Starbene Refeições Industriais Ltda. –
Autarquia Hospitalar Municipal – AHM – Representação interposta em face do Pregão
Presencial 014/2010, cujo objeto é a prestação de serviços de nutrição e alimentação hospitalar,
visando o fornecimento de dietas gerais, dietas especiais, dietas enterais (fornecimento, envase e
distribuição) e fórmulas lácteas destinadas a pacientes (adulto e infantil) e acompanhantes
legalmente constituídos, para as Unidades da Autarquia (Tramita em conjunto com os TCs
451/11-37 e 185/11-15) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 1.341/10-
93, 451/11-37, 185/11-15 e 1.454/10-80 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da
representação, por presentes os requisitos de admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la
improcedente. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o envio de ofício à Autarquia
Hospitalar Municipal – AHM e à representada, para ciência deste julgado, dando cumprimento
ao artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal. Acordam, afinal, à unanimidade, em
determinar o arquivamento dos presentes autos. Relatório e voto englobados: v. TC 1.454/10-
80. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e
João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 11 de novembro de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente;
a) Maurício Faria – Relator." 3) TC 451/11-37 – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e
LBGS Grupos de Serviços Ltda. – Contrato 006/2010 R$ 10.914.000,00 – Contratação de
empresa para prestação de serviços de nutrição e alimentação hospitalar, visando o fornecimento
de dietas gerais, dietas especiais, dietas enterais (fornecimento, envase e distribuição) e fórmulas
lácteas destinadas a pacientes (adulto e infantil) e acompanhantes legalmente constituídos, para o
Hospital Municipal Doutor Carmino Caricchio, Hospital Municipal Doutor Ignácio Proença de
Gouvêa, Hospital Municipal Doutor Alexandre Zaio e Pronto Socorro Municipal Vila Maria
Baixa (Acomp. TC 185/11-15) (Tramita em conjunto com o TC 776/10-10) ACÓRDÃO:
"Vistos, relatados englobadamente com os TCs 1.341/10-93, 776/10-10, 185/11-15 e 1.454/10-
80 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher excepcionalmente o Contrato
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006/2010/AHM, deixando de aplicar o princípio da acessoriedade, por considerar que as falhas
constadas são eminentemente formais e, conforme manifestação dos Órgãos Técnicos desta
Corte, podem ser objeto de relevação. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o
arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 1.454/10-80. Participaram do
julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente
o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo
Planet Buarque, 11 de novembro de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria –
Relator." 4) TC 185/11-15 – Ministério Público do Estado de São Paulo (Promotoria de Justiça
do Patrimônio Público e Social da Capital) – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM –
Solicitação de informações em face do Contrato 006/2010, cujo objeto é a prestação de serviços
de nutrição e alimentação hospitalar, visando o fornecimento de dietas gerais, dietas especiais,
dietas enterais (fornecimento, envase e distribuição) e fórmulas lácteas destinadas a pacientes
(adulto e infantil) e acompanhantes legalmente constituídos, para as Unidades da Autarquia
(Acomp. TC 451/11-37) (Tramita em conjunto com o TC 776/10-10) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados englobadamente com os TCs 1.341/10-93, 776/10-10, 451/11-37 e 1.454/10-80 e
discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em determinar o envio de cópia do Acordão
alcançado no TC 451/11-37, que analisou o Contrato 006/2010/AHM, ao Ministério Público do
Estado de São Paulo, em atenção aos ofícios constantes destes autos. Acordam, ainda, à
unanimidade, em determinar o arquivamento do presente TC. Relatório e voto englobados: v.
TC 1.454/10-80. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson
Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 11 de novembro de 2015. a) Roberto Braguim –
Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 5) TC 1.454/10-80 – Autarquia Hospitalar Municipal –
AHM e SP Alimentação e Serviços Ltda.– Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar
se o Contrato 007/2010 (R$ 19.932.000,00), cujo objeto é a contratação de empresa para
prestação de serviços de nutrição e alimentação hospitalar, visando o fornecimento de dietas
gerais, dietas especiais, dietas enterais (fornecimento, envase e distribuição) e fórmulas lácteas
destinadas a pacientes (adulto e infantil) e acompanhantes legalmente constituídos, para o
Hospital Municipal Professor Doutor Alípio Corrêa Netto, Hospital Municipal Tide Setúbal,
Hospital Municipal Professor Waldomiro de Paula, Hospital Municipal Doutor Fernando Mauro
Pires da Rocha, Hospital Municipal Doutor José Soares Hungria, Hospital Municipal e
Maternidade Professor Mário Degni, Pronto Socorro Municipal Professor João Catarin Mezomo
e Pronto Socorro Municipal Doutor Caetano Virgílio Netto, está sendo executado de acordo com
as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste
(Tramita em conjunto com o TC 1.341/10-93) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente
com os TCs 1.341/10-93, 776/10-10, 451/11-37 e 185/11-15 e discutidos estes autos, dos quais é
Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
julgar regular a execução do Contrato 007/2010, no período analisado de 1º/3 a 31/5/2010.
Relatório englobado: A Autarquia Municipal Hospitalar realizou o Pregão n.º 014/AHM/2010
para prestação de serviços de nutrição e alimentação hospitalar. Referido certame gerou 3 (três)
contratos diversos para atender às unidades constantes do edital. Dessa iniciativa, surgiram os
seguintes procedimentos de fiscalização:
TC 1.341.10-93 exame da licitação Pregão n.º 014/AHM/2010 e do Contrato n.º 007/2010
TC 1.454.10-80 acompanhamento da execução do Contrato n.º 007/2010
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TC 0.451.11-37 análise do Contrato n.º 006/2010
TC 0.776.10-10 Representação interposta pela empresa Starbene Refeições Industriais
Ltda., em face da decisão da Sra. Pregoeira da 4ª Comissão Permanente de
Licitação da Autarquia Hospitalar Municipal, que declarou a empresa
LBGS Grupo de Serviços Ltda., habilitada para o item 05 do Pregão n.º
014/AHM/2010
TC 185.11-15 consta solicitação do Ministério Público do Estado de São Paulo acerca
de informações relacionadas ao Contrato n.º 006/2010/AHM
Diante da identidade das matérias, surge como adequada medida a opção pelo julgamento
englobado dos feitos. Passo a relatar, então, os correspondentes autos. No âmbito do TC nº
1.341.10-93, em manifestação inicial, a Auditoria concluiu pela irregularidade do Pregão n.º
014/AHM/2010, diante da exigência do edital no sentido da demonstração, por parte dos
interessados, da comprovação de quitação do Conselho Regional de Nutricionistas e pela
exigência de Certificado de Registro restrito à 3ª Região (São Paulo e Mato Grosso do Sul). No
que tange à análise voltada para o Contrato n.º 007/2010/AHM, a Auditoria considerou o
instrumento formalmente irregular pela falta de empenho prévio e suficiente para atender as
despesas do exercício, com ofensa aos arts. 60 e 61 da Lei Federal n.º 4.320/64. A Assessoria
Jurídica de Controle Externo também entende aquelas exigências como conceitualmente
restritivas, mas, de outra parte, alega não ser possível inferir dos autos que as mesmas chegaram
a comprometer efetivamente a competitividade do certame. Com relação ao contrato,
acompanhou o entendimento da Auditoria pela irregularidade da contratação, sugerindo a oitiva
da Origem. Instada a se manifestar, a Autarquia Hospitalar Municipal afirmou que a certidão de
quitação exigida não interferiu na ampla competitividade e na lisura do procedimento, bem como
que o registro junto ao Conselho Regional de Nutrição da Região 3 foi exigido em razão de
previsão contida na Resolução CFN 378/2005, de que o registro deve ser efetuado na unidade da
federação em que a empresa da área de nutrição atua. Quanto à falta de empenho prévio e
suficiente, alegou que não dispunha de orçamento para o empenhamento total da despesa, mas,
que, no entanto, todo o período contratado foi coberto por notas de empenho, não tendo havido
despesas sem prévio empenho. As áreas técnicas mantiveram as posições anteriormente lançadas.
Os pronunciamentos da Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral sinalizam a
possibilidade de relevação das falhas apontadas, concluindo pelo acolhimento do Pregão nº
14/2010 e do Contrato nº 07/2010, sem prejuízo de eventuais determinações. No âmbito do TC
nº 776.10-10, manifestaram-se os órgãos técnicos acerca das alegações formuladas pela
Representante, reputando-as, inicialmente, parcialmente procedentes, considerando a
impropriedade na habilitação de empresa diante da verificação de alteração dos dados cadastrais
após a expedição da certidão do Conselho Regional de Nutrição, bem como por conta do atestado
de capacidade técnica não atender a previsão do item 8.3.3 do Edital. Todavia, após análise dos
argumentos apresentados pelos interessados, bem como diante da informação trazida aos autos
de que a liminar concedida em sede de Mandado de Segurança, que determinava a suspensão da
contratação, teve seus efeitos sustados em face da decisão de extinção do feito, os órgãos
técnicos mudaram de opinião acerca das conclusões iniciais, passando à conclusão de
improcedência da Representação, diante da possibilidade de relevação das irregularidades
apontadas, vez que de caráter meramente formal. A Procuradoria da Fazenda Municipal e a
Secretaria Geral, no mesmo sentido, manifestaram-se pelo conhecimento e improvimento da
Representação. No âmbito do TC 451.11-37, a Auditoria entendeu pela irregularidade formal do
Contrato n.º 006/2010/AHM, pela emissão extemporânea de Notas de Empenho. Entretanto, a
Assessoria Jurídica de Controle Externo, com base nos esclarecimentos prestados pela Origem,
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que expôs problemas em relação à contenção orçamentária, considerou justificada a
irregularidade, visto que todo o valor do período em discussão havia sido liquidado com os
recursos da Nota de Empenho nº 2683/2010. A Procuradoria manifestou-se pela regularidade do
contrato e a Secretaria Geral, não obstante a ocorrência da irregularidade apontada, opinou pelo
acolhimento excepcional da contratação face às justificativas ofertadas pela Origem. Por
derradeiro, no âmbito do TC 1.454.10-80, a Auditoria manifestou-se no sentido de que a
execução do Contrato n.º 007/2010/AHM, no período de 01/03 a 31/05/2010, foi executada de
acordo com as normas legais pertinentes e com as cláusulas estabelecidas no ajuste. A Assessoria
Jurídica de Controle Externo, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral
acompanharam as conclusões da Auditoria no sentido de acolhimento da execução contratual. É
o relatório. Voto englobado: Preliminarmente, destaco que esta Corte já se pronunciou, à
unanimidade, sobre a matéria ora trazida ao Pleno, ao julgar irregular o edital do procedimento
licitatório na modalidade Pregão Presencial n.º 014/AHM/2010, por ocasião da análise do TC
72.000.179.10-31. Naquela ocasião, firmou-se o entendimento de que a exigência de
comprovante de quitação da empresa perante o Conselho Regional de Nutricionistas revelou-se
restritiva à participação das licitantes, uma vez que nada influiu na verificação da qualificação
técnica das mesmas, servindo, tão somente, de instrumento para compelir as empresas ao
adimplemento de suas obrigações financeiras com o referido Conselho. Por tais razões, a
Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento, em seu manual de "Diretrizes para
combater o conluio entre concorrentes em licitações públicas", afirma que a Administração deve:
"Evitar restrições supérfluas que possam reduzir o número de concorrentes qualificados,
estabelecendo requisitos mínimos proporcionais à dimensão e ao conteúdo do contrato e não
impondo condições mínimas que criem obstáculos à participação no certame". Não tendo
ocorrido qualquer mudança do quadro fático ou jurídico, faz-se necessário manter a coerência
com o julgado pretérito. Assim, acompanho o parecer da Auditoria e reafirmo o entendimento
pela irregularidade do procedimento relacionado ao Pregão n.º 014/AHM/2010, tratado nos autos
do TC 1.341.10-93. Em relação à análise formal dos Contratos nºs 006/2010/AHM e
007/2010/AHM e à execução deste último, não há que se declarar que as avenças e seus
respectivos desdobramentos devem ser considerados irregulares, por mera relação de
acessoriedade, em relação ao Pregão n.º 014/AHM/2010. Conforme leciona Maria Sylvia Zanella
Di Pietro, via de regra, a nulidade da licitação também alcançará a contratação. No entanto, em
certas circunstâncias, esta relação de prejudicialidade não estará presente, em razão da incidência
de princípios albergados pelo direito administrativo pátrio: "Por tudo quanto se disse, pode-se
afirmar que, se a letra da lei leva à conclusão de que qualquer ilegalidade no procedimento da
licitação induz a nulidade do contrato, chega-se a outra solução pela intepretação baseada em
princípios outros que fazem parte do ordenamento jurídico, além do princípio da legalidade em
sentido estrito."7 Referida autora traz rol exemplificativo de circunstâncias que desautorizam a
aplicação do princípio da acessoriedade, pela qual um contrato derivado de licitação eivada de
vício necessariamente será considerado nulo. Considera, então, que as irregularidades da
licitação não devem contaminar o contrato se forem meramente formais, vícios que não tenham
provocado qualquer tipo de prejuízo, seja ao erário, seja à Administração Pública, seja aos
licitantes, seja a terceiros (pas de nullité sans grief - não há nulidade sem prejuízo); ou mesmo
ilegalidades que causem prejuízo apenas aos licitantes, que não a invocaram no momento
oportuno, provocando a preclusão de seu direito. Muito embora a restrição da competitividade
pela exigência de quitação junto ao Conselho Profissional seja indevida e mereça reparos por
7 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. O papel dos Tribunais de Contas no controle dos contratos administrativos.
Interesse Público, nov./dez. v.15, f. 82, Belo Horizonte: Fórum, 2013, pp. 44-45.
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parte deste Tribunal, verifica-se que acorreram várias empresas ao certame (Ata da Sessão, DOC
11/02/2010) apresentando propostas e disputando lances, não havendo registro de que tenha
havido prejuízo ao erário, por conta de contratação por um valor que não fosse compatível com o
mercado. Assim, na esteira do entendimento doutrinário mencionado, deixo de aplicar o
princípio da acessoriedade ao caso em tela. E, nessa toada, considero que as falhas constadas em
relação aos Contratos n.º 006/2010/AHM e 007/2010/AHM, por infringência aos artigos 60 e 61
da Lei Federal nº 4.320/64, são eminentemente formais e, conforme manifestação dos Órgãos
Técnicos desta Corte, podem ser objeto de relevação. Ressalte-se que este também tem sido o
entendimento jurisprudencial deste Tribunal, conforme decidido nos TCs nº 72-002.438.11-40,
72-002.041.11-79, 72-002.437.11-87 e 72-002.438.11-40. Sendo desnecessárias considerações
acerca da execução do Contrato n.º 007/2010/AHM, em razão das manifestações técnicas
precedentes serem no sentido de sua regularidade, resta examinar a Representação tratada no TC
nº 776.10-10. Não obstante o pedido de desistência formulado pela Representante, acostado às
fls. 423 dos autos, em se tratando de matéria de ordem pública, deve ser adentrado o mérito da
demanda. A certidão apresentada pela empresa vencedora, cuja validade expirou em 30 de maio
de 2010, era hábil a ser utilizada no certame, visto que a elevação do capital social operada
posteriormente pela empresa não teve o condão de invalidar esta certidão, eis que não acarretou o
descredenciamento da empresa junto ao Conselho Profissional, tampouco em alteração do valor
da anuidade devida. No mesmo sentido, em relação aos documentos técnicos de comprovação de
execução de serviços, foi atendido o critério quantitativo do Edital. A respeito de tais
questionamentos, é necessário consignar que a Representante apresentou-os ao Poder Judiciário
por meio de mandado de segurança que, em primeira instância foi extinto sem resolução de
mérito. No entanto, em sede de apelação, a decisão foi reformada, tendo, no mérito, a 1ª. Câmara
de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo decidido pela validade da
certidão e dos atestados de capacidade técnica, que prescindiam de registro junto ao Conselho de
Classe, por não constar tal exigência do edital. Esta decisão, em sede de apelação, não foi objeto
de recurso e transitou em julgado.8 Diante do exposto, CONHEÇO da Representação constante
do TC nº 776.10-10, por presentes os requisitos de admissibilidade, e, no mérito, JULGO-A
IMPROCEDENTE, em conformidade com as razões acima expostas. No entanto, JULGO
IRREGULAR o Pregão n.º 014/AHM/2010, face aos fundamentos elencados e ao já decidido no
âmbito do TC 72.000.179.10-31. Considerando, ainda como exposto neste voto, que os vícios
constantes do Pregão n.º 014/AHM/2010 conduziram à irregularidade do certame, mas não foram
suficientes para alcançar as avenças firmadas, ACOLHO EXCEPCIONALMENTE os Contratos
n.º 006/2010/AHM e 007/2010/AHM. Por derradeiro, JULGO REGULAR a execução do
Contrato n.º 007/2010/AHM, no período analisado. Determino o envio de cópia da decisão ao
Ministério Público do Estado de São Paulo, em atenção aos ofícios constantes dos autos TC nº
185.11-15. Dê-se ciência à Origem e à Representante do resultado deste julgamento. Após,
arquive-se. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson
Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 11 de novembro de 2015. a) Roberto Braguim –
Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 6) TC 1.376/07-72 – Empresa de Tecnologia da
Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. e Columbia Storage
Integração de Sistemas Ltda. – Pregão 08.009/05 – Contrato CO-01.11/05 R$ 3.232.800,00 – TA
CO/TA 02.07/06 R$ 761.151,99 (efetuar a atualização tecnológica da infraestrutura de storage e
solução de gerenciamento eletrônico de documentos no objeto do contrato original) – Locação de
8 TJSP, Apelação 0005983-69.2010.8.26.0053, Apelante: Starbene Refeições Industriais Ltda. Apelados: Pregoeira
da 4ª. Comissão Permanente de Licitação da Autarquia Hospitalar Municipal de São Paulo. e LBGS Grupos de
Serviços Ltda. Relator: Desembargador Luís Francisco Aguilar Cortez, data de julgamento 12/03/2013.
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ambiente de armazenamento de dados em cartuchos de unidades de leitura e gravação em
cartuchos, "software" de gerenciamento da fitoteca, adequação do Sistema Robótico Storagetec
Powderhorn 9310 no Datacenter do site "Ibirapuera", atualização tecnológica do Sistema
Robótico Storagetec Modelo 4410 no Datacenter do site "Pedro de Toledo" e Sistema de
Armazenamento Virtualizado em Cartuchos ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes
autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal
de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto
do Relator, em julgar irregulares o Pregão Presencial 08.009/05, por não existir orçamento ou
pesquisa de mercado detalhados em planilhas que expressassem a composição de todos os custos
unitários, infringindo ao inciso II do § 2º do artigo 7º da Lei Federal 8.666/93, o Contrato CO-
01.11/05 e o Termo de Aditamento CO/TA-02.07/06, por acessoriedade. Acordam, ademais, à
unanimidade, em não aceitar seus efeitos financeiros. Acordam, ainda, à unanimidade, em
determinar a intimação da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município
de São Paulo – Prodam-SP S.A. e da empresa Columbia Storage Integração de Sistemas Ltda.
Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, na sequência, o arquivamento dos autos.
Relatório: Em julgamento a análise formal do Pregão Presencial nº. 08.009/05, do Contrato CO-
01.11/05 e do Termo de Aditamento CO/TA-02.07/06, firmado entre a PRODAM – SP S/A e a
empresa Columbia Storage Integração de Sistemas Ltda. para a prestação dos serviços de
armazenamento de dados. A área técnica considerou o Pregão irregular por não existir orçamento
ou pesquisa de mercado detalhados em planilhas que expressassem a composição de todos os
seus custos unitários, infringindo ao inciso II, do § 2º, do artigo 7º, da Lei Federal n º 8.666/93. O
contrato e o Termo Aditivo foram considerados irregulares por acessoriedade. A Auditoria ainda
observou que a atualização tecnológica viabilizada por meio do Termo Aditivo foi solicitada
menos de seis meses depois da assinatura do contrato (27.04.2006 e 04.11.2005
respectivamente). A Assessoria Jurídica de Controle Externo corroborou das conclusões da
Auditoria e questionou, de outra parte, se o objeto licitado era compatível com a modalidade
pregão. Após a análise dos documentos de defesa, a área técnica esclareceu que no aditamento
para a atualização tecnológica, com a consequente locação de três "Drives", houve acréscimo de
R$ 253.717,33 para cada "Drive" locado. Este valor foi comparado ao de outro contrato firmado
entre a Columbia Storage Integração de Sistemas Ltda. e o Banco Itaú S.A., que adquiriu e pagou
por "Drive" semelhante o valor unitário de R$ 41.337,20, concluindo-se daí que a locação feita
pela PRODAM foi realizada por um valor 613,78% superior ao preço de mercado em que pese
ter resultado num importe de 23,54% sobre o valor inicial do contrato. A Origem esclareceu que
as comparações entre os contratos e aditamentos formalizados pela Columbia com a PRODAM e
com o Banco Itaú são equivocadas, tendo em vista as diferenças entre os contratos, pois o
contrato com a PRODAM foi de locação, por 36 meses, com opção final de compra, tendo a
Columbia fornecido os equipamentos necessários e prestado os serviços por todo o período
locado. Disse ainda que a atualização levada a efeito por meio do Termo Aditivo não contemplou
somente os três drives, mas proporcionou serviços agregados, tais como a utilização de uma
gama de insumos, além da troca do braço robótico, a instalação dos suportes de alumínio etc., ou
seja, toda uma preparação de ambiente que pudesse comportar a atualização demandada,
concluindo que "embora a locação possa ter sido, financeiramente, superior à pronta aquisição,
são serviços, como já dito, incomparáveis, em vista da série de vantagens atribuídas ao ato em
si." (fl. 548) Disse ainda que o banco pagou pelos "Drives" o valor do dólar do dia do
faturamento, em uma só parcela, sendo corrente no mercado a prática de valores diferenciados
para quem paga à vista, que os parques tecnológicos da PRODAM e do Banco Itaú possuem
características distintas de tamanho e de finalidade, de modo que a quantidade de drives
adquirida pelo Banco, além de possuir maior capacidade por unidade, foi bem maior que a
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quantidade locada pela PRODAM. Já a contratada concluiu equivocada a análise da Auditoria,
que considerou, de forma simplista, que o valor pago em aditamento se referiu à compra de 03
Tapes Drives, sem atentar ao fato de que o contrato abrangeu um conjunto de insumos para que
estes drives pudessem funcionar no equipamento locado e já em operação na PRODAM, visto
que os ambientes de armazenamento são distintos, possuindo configurações completamente
diferentes, apesar de se tratarem, ambos, de subsistemas robóticos. A Auditoria ratificou suas
conclusões e, alinhada com a manifestação do Núcleo de Tecnologia da Informação (fls.
412/413), afirma que as defesas não apresentaram elementos para comprovar que o valor do
objeto do aditamento era compatível com o praticado no mercado. No mesmo sentido a
manifestação conclusiva da Assessoria Jurídica de Controle Externo. A Procuradoria da Fazenda
Municipal requereu o acolhimento dos ajustes e, sucessivamente, o acolhimento de seus efeitos
financeiros. A Secretaria Geral, endossando as conclusões da Auditoria e da Assessoria Jurídica
de Controle Externo, entendeu irregulares o Pregão Presencial nº 08.009/05, o Contrato CO-
01.11/05 e o Termo de Aditamento CO/TA-02.07/06. É o relatório. Voto: A instrução processual
realizada demonstrou que os apontamentos feitos inicialmente pela Auditoria desta Casa não
foram contrapostos pelas defesas apresentadas pelos interessados, já que apenas colacionaram
justificativas para a não elaboração da pesquisa de mercado detalhada em planilha expressando a
composição de todos os custos unitários que comporiam os serviços de locação. No entanto, o
comando legal preceitua que já na fase interna da licitação a Administração Pública deve utilizar-
se deste instrumento de modo a especificar, com clareza, não apenas a composição do objeto,
mas também o detalhamento de seus custos unitários. Tal procedimento permite o
aperfeiçoamento da pesquisa de mercado e a clareza das informações concernentes à futura
contratação, possibilitando, ainda, no caso de prorrogação contratual, que cada item seja levado
em consideração para a composição final dos custos. Verifica-se no caso concreto que a ausência
da pesquisa detalhada bem como a ausência de planilha com os custos unitários mesmo após a
contratação não permitiu à área técnica avaliar a composição do serviço. Da singela planilha
proposta pela Prodam, não é possível nem mesmo apontar quantos equipamentos estão
envolvidos na locação, quais insumos foram utilizados, sua quantidade e qual o percentual
referente à manutenção dos mesmos, de modo que somente na fase das defesas é que houve a
parcial abertura destes dados. Note-se que, nem mesmo nesta fase, as defesas decompuseram os
custos de modo a demonstrar sua razoabilidade em comparação aos custos de mercado. A
ausência destas informações não permite concluir pela adequabilidade do preço contratado nem
do preço levado a efeito por intermédio do Termo Aditivo, tendo a área técnica desta Corte se
valido de informações especializadas do Núcleo de Tecnologia da Informação (fls. 412/413) para
concluir que, uma vez que os Drives paradigmas e os contratados apresentam a mesma
codificação, não havia indicativos de tratar-se de equipamentos diferentes. Por tal razão, conclui-
se irregular o aditamento realizado por um valor 613,78% superior ao preço de mercado. Diante
de todo o exposto, julgo irregulares o Pregão Presencial nº. 08.009/05, o Contrato CO-01.11/05 e
o Termo de Aditamento CO/TA-02.07/06, sem a aceitação de seus efeitos financeiros. Intimem-
se a Origem e a empresa e em seguida arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os
Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador
Chefe da Fazenda Guilherme Bueno De Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,
11 de novembro de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 7) TC
2.198/15-61 – Buona Gente Comércio de Alimentos Ltda.-EPP – Secretaria Municipal de
Educação – SME – Representação em face do Pregão Eletrônico 65/SME/2014, cujo objeto é o
registro de preços para aquisição de biscoitos a granel ACÓRDÃO: "Vistos, relatados
englobadamente com o TC 2.192/15-85 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
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São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da
representação, ante a presença dos pressupostos legais de admissibilidade, e, no mérito, em julgá-
la improcedente. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio do presente Acórdão à
empresa Buona Gente Comércio de Alimentos Ltda. – EPP e à Secretaria Municipal de Educação
– SME, para ciência, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte. Acordam,
afinal, à unanimidade, em determinar o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v.
TC 2.192/15-85. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson
Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 11 de novembro de 2015. a) Roberto Braguim –
Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 8) TC 2.192/15-85 – Açucareira Energy Ltda. –
Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação em face do Pregão Eletrônico
65/SME/2014, cujo objeto é o registro de preços para aquisição de biscoitos a granel
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com o TC 2.198/15-61 e discutidos estes autos,
dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de
Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do
Relator, em conhecer da representação, ante a presença dos pressupostos legais de
admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la improcedente. Acordam, ainda, à unanimidade, em
determinar o envio do presente Acórdão à empresa Açucareira Energy Ltda. e à Secretaria
Municipal de Educação – SME, para ciência, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta
Corte. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o arquivamento dos autos. Relatório
englobado: Relatarei em conjunto os processos que tratam de Representações autuadas,
respectivamente, nos TCs 72.002.192/15-85 e 72.002.198/15-61, formuladas pelas empresas
Açucareira Energy Ltda. e Buona Gente Comércio de Alimentos Ltda. – EPP, apresentadas em
face do Edital de Pregão Eletrônico nº 65/SME/2014, levado a efeito pela Secretaria Municipal
de Educação, tendo por objeto o registro de preço para a aquisição de biscoitos a granel. A
empresa Açucareira Energy Ltda. (TC 2.192/15-85) declarou o peso unitário de 5 (cinco) gramas,
ao passo que na pesagem foi constatado o valor médio de 5,7 g, ou seja, 14% superior ao
declarado, e a empresa Buona Gente Comércio de Alimentos Ltda. EPP (TC 2.198/15-61)
declarou o peso de 5 (cinco) gramas, ao passo que na pesagem foi constatado o valor médio de
6,2 g, ou seja, 24% superior ao declarado, sendo que na rotulagem dos produtos constou o
mesmo peso unitário declarado na Ficha Técnica, portanto, em desacordo com a constatação
obtida nas pesagens dos produtos. Diante disso, alegaram a nulidade do Pregão Eletrônico por
não ter atendido o item 10.1.19, requerendo assim a realização de nova perícia para reanálise e
efetivação da contraprova. A Auditoria desta Corte, ao analisar as Representações, preopinou
pela improcedência das mesmas, por entender que houve descumprimento de previsão editalícia
por parte das Representantes, as quais foram desclassificadas do processo licitatório por
apresentarem produtos divergentes daqueles declarados em Ficha Técnica em margem superior
ao previsto no item 5 do Anexo I do Edital10
. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, ao
examinar a matéria, opinou pelo conhecimento das Representações e, no mérito, pela
improcedência das mesmas, tendo em vista que as Representantes descumpriram previsão
9 "10.1.1 Se a primeira proponente classificada não atender às exigências de habilitação, recusar-se a formalizar o
ajuste ou estiver impedida de fazê-lo, no prazo estabelecido no item 13.5 deste Edital e sem embargo da aplicação
das penalidades nele previstas, será examinada a documentação das proponentes classificadas subsequentemente, na
ordem de classificação, até o encontro de uma proposta que atenda a todas as exigências do edital, sendo a
respectiva proponente declarada vencedora e a ela adjudicado o objeto da licitação". 10
"5.PESO LÍQUIDO UNITÁRIO DO PRODUTO: (válido para todos os itens): O peso líquido unitário do produto
do biscoito deverá ser especificado pela licitante na Ficha Técnica e mantido durante o fornecimento. Será tolerada
uma variação de 10% (dez por cento) para mais ou para menos entre os biscoitos (na amostra e no produto
entregue)".
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editalícia. Ressaltou ainda que não há previsão no Edital para que a empresa desclassificada
apresente nova amostra, e, portanto, a decisão da equipe técnica da Origem fundamentou-se nas
disposições aplicáveis. A Douta Procuradoria da Fazenda Municipal requereu a improcedência
das Representações. A Secretaria Geral manifestou-se pelo conhecimento das Representações e,
no mérito, pela improcedência. É o Relatório. Voto englobado: Conheço das Representações,
ante a presença dos pressupostos legais de admissibilidade. No mérito, restou comprovado que os
produtos não atenderam ao disposto no item 5 do Anexo I do Edital, o qual permitia uma
variação de 10% para mais ou para menos entre os biscoitos na amostra e no produto entregue.
As variações constatadas, para os dois produtos versados nas Representações, biscoito doce tipo
Maisena e biscoito doce tipo Maria, foram superiores em 24% e 14%, respectivamente, às
declarações constantes da Ficha Técnica. Além disso, o item 10.3 do Anexo I11
é explícito ao
estabelecer a desclassificação da empresa em caso de não atendimento aos critérios de Avalição
Técnica e Sensorial, não prevendo a possibilidade de reanálise e contraprova, como suscitado
pelas Representantes. Diante do exposto, julgo improcedentes as Representações em exame. Dê-
se ciência da decisão às Representantes e à Origem e, após os trâmites regimentais, arquivem-se
os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões
e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 11 de novembro de 2015. a) Roberto Braguim –
Presidente; a) Maurício Faria – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO
CONSELHEIRO CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI – 1) TC 541/13-90 – Secretaria
Municipal de Direitos Humanos e Cidadania – SMDHC e Associação de Apoio ao Projeto
Quixote – AAPQ – Acompanhamento – Verificar se a execução do Convênio 219/2011/SMPP
(R$ 659.563,92) e TA 1º/2012 (R$ 801.516,41), cujo objeto é a concentração de esforços entre
os partícipes para a implementação do projeto "Quixote Educa para o Futuro", cujo escopo é
garantir os direitos de 660 crianças e adolescentes por mês, com idade de 8 a 18 anos, em
situação de extremo risco social, além de propiciar o desenvolvimento integral dos mesmos,
transformando-os em cidadãos protagonistas da sustentabilidade, bem como auxiliar na
reintegração da criança ou adolescente moradora de rua à sua família, nas regiões das
Subprefeituras Vila Mariana – SP-VM e Sé – SP-SE, está de acordo com o Plano de Trabalho
bem como a regularidade da prestação de contas ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos
estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do
Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório
e voto do Relator, em acolher a execução do Convênio 219/2011/SMPP, no período de dezembro
de 2011 a maio de 2012, no valor de R$ 630.179,00, visto que regular. Acordam, ademais, à
unanimidade, em determinar o envio de ofício acompanhado de cópia deste Acórdão ao
Ministério Público do Estado de São Paulo, Promotoria de Justiça de Defesa dos Interesses
Difusos e Coletivos da Infância e da Juventude, em atenção à solicitação constante dos autos.
Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após as medidas regimentais cabíveis, o
arquivamento dos autos. Relatório: Em julgamento o acompanhamento da execução do
convênio nº 219/2011/SMPP, firmado entre a Secretaria Municipal de Participação e Parceria –
SMPP, com recursos do FUMCAD, e a AAPQ – Associação de Apoio ao Projeto Quixote, cujo
objeto é a implementação do projeto "QUIXOTE EDUCA PARA O FUTURO", visando a
garantir os direitos de 600 (seiscentas) crianças e adolescentes por mês, com idade de 8 (oito) a
18 (dezoito) anos, em situação de extremo risco social, além de propiciar o desenvolvimento
11
"10.3. Caso a amostra não atenda a um dos itens de avaliação técnica, a licitante será desclassificada. Nesse caso,
será submetida à Avaliação Técnica e Sensorial especificada neste Anexo a amostra da licitante classificada em
terceiro lugar, e assim sucessivamente, até que a amostra de uma licitante seja aprovada".
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integral buscando a reintegração dos mesmos às suas famílias. A auditoria elaborou minucioso
relatório com o objetivo de verificar a regularidade da execução do referido convênio e se estava
de acordo o Plano de Trabalho. Foi também auditada a prestação de contas do ajuste. O trabalho
foi realizado no período de 21/02 à 14/03/2013, abrangendo o período de dezembro de 2011 a
novembro de 2012, no valor de R$ 630.179,00 (seiscentos e trinta mil cento e setenta e nove
reais). O Termo de Convênio vigorou por um período de 12 (doze) meses, a partir de 01/12/2011
até 30/11/2012, e foi prorrogado por mais um período de 12 (doze) meses por meio da
formalização do 1º Termo de Aditamento, com início em 01/12/2012 e término previsto para
30/11/2013. Inicialmente, referido convênio foi ajustado no montante de R$ 659.500,00
(seiscentos e cinquenta e nove mil e quinhentos reais), tendo sido alterado através do TA 1º no
valor de R$ 801.516,41 (oitocentos e um mil quinhentos e dezesseis reais e quarenta e um
centavos), totalizando o valor de R$ 1.461.080,33 (um milhão quatrocentos e sessenta e um mil
oitenta reais e trinta e três centavos). Em suas diligências, a equipe técnica constatou a atuação
dos técnicos da CMDCA conforme previsto no ajuste e que o Projeto estava sendo cumprido em
consonância com o Plano de Trabalho. Concluiu, ao final, que aludido convênio estava sendo
executado regularmente e que a prestação de contas examinada, referente ao período de
dezembro de 2011 a maio de 2013, no valor de R$ 630,1 mil, estava em conformidade com os
termos do ajuste e a documentação apresentada era regular. Diante das constatações da auditoria,
a Assessoria Jurídica de Controle Externo e Procuradoria da Fazenda Municipal pronunciaram-se
pelo acolhimento da execução do convênio em análise. A seguir, os autos ficaram custodiados
aguardando o julgamento do Convênio e de seu Termo Aditivo 1º/2012, os quais foram
apreciados no TC 571-13-50 e acolhidos, à unanimidade, pelo Plenário desta Corte, na Sessão
Ordinária realizada na data de 17/09/2014. É o relatório. Voto: 1 - Tendo em vista os elementos
de instrução coligidos aos autos, revelando a execução do convênio de acordo com o Plano de
Trabalho, bem como a regularidade da prestação de contas, e acompanhando o entendimento dos
órgãos desta Corte de Contas, bem como da Procuradoria da Fazenda Municipal, ACOLHO a
execução do Convênio nº 219/2011/SMPP, no período de dezembro de 2011 a maio de 2012, no
valor de R$ 630.179,00, posto que regular. 2 – Determino a remessa de cópia do acórdão ao
Ministério Público, Promotoria de Justiça de Defesa dos Interesses Difusos e Coletivos da
Infância e da Juventude, em atenção à solicitação constante dos autos. Após as medidas
regimentais cabíveis, arquivem-se os autos. É como voto. Participaram do julgamento os
Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e Domingos Dissei. Presente o Procurador
Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 11
de novembro de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 2) TC
4.891/14-24 – Subprefeitura Santo Amaro – SP-SA – Acompanhamento – Verificar a
regularidade do Edital da Concorrência 01/SP-SA/2014, cujo objeto é a elaboração de projeto
executivo e execução de obras de requalificação urbana e complementação de drenagem na
margem direita do Córrego Pinheirinho ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos,
dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de
Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do
Relator, diante da revogação do procedimento licitatório, publicada no Diário Oficial da Cidade
de São Paulo, de 13/1/2014, em julgar prejudicada a análise do Edital da Concorrência 01/SP-
SA/2014, pela perda superveniente do seu objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, tendo em
vista a existência de contratos firmados pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e
Obras – Siurb e São Paulo Obras – SP-Obras para realização de diversas obras na região, em
determinar a remessa de ofício à Subprefeitura Santo Amaro com a recomendação de que, caso
tenha a intenção de promover nova licitação, consulte previamente a SP-Obras e a Siurb visando
à compatibilização de seu objeto com as intervenções já realizadas, bem como as projetadas para
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o local. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após as medidas regimentais cabíveis, o
arquivamento dos autos. Relatório: Trata o presente de Acompanhamento do Edital de
Concorrência nº 01/SP-SA/2014, promovido pela Subprefeitura Santo Amaro – SP-SA, cujo
objeto é a elaboração de projeto executivo e execução de obras de requalificação urbana e
complementação de drenagem, a serem realizadas na margem direita do Córrego Pinheirinho. O
processo foi autuado, por minha determinação, com a Ordem de Serviço nº 2014.07761.1 (fl. 03).
Em sua análise, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle concluiu que o Edital não reunia
condições de prosseguimento, por apresentar as seguintes impropriedades: 1 - Considerando-se
que há previsão de prolongamento da Av. Jornalista Roberto Marinho no âmbito da Operação
Urbana Água Espraiada, torna-se necessária uma consulta à Secretaria Municipal de
Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) e à SP-Obras a fim de verificar se há interferência e/ou
incompatibilidade entre os projetos, consulta essa que não consta do PA n° 2014-0.230.780-9; 2 -
Os desenhos técnicos da licitação não possuem os elementos mínimos necessários para a
caracterização de todos dos serviços a serem executados e não atendem aos requisitos do artigo
6°, inciso IX da Lei Federal n° 8.666/93; 3 - Os elementos técnicos da licitação não se encontram
identificados com os nomes, cargos e assinaturas de seus autores, o que dificulta a atribuição de
responsabilidades pela elaboração do projeto básico; 4 - Não constam do PA n° 2014-0.230.780-
9 as Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) referentes às peças do projeto básico, em
desacordo com o artigo 3° da Resolução n° 1.025/09 do Conselho Federal de Engenharia e
Agronomia (CONFEA); 5 - O cronograma físico-financeiro que consta do processo
administrativo da licitação não possui detalhamento dos serviços compatível com a
complexidade das obras a serem executados, em infringência ao artigo 7°, § 2°, inciso III da Lei
Federal n° 8.666/93; 6 - Não estão justificados no PA n° 2014-0.230.780-9 os insumos, os
coeficientes de produtividade e os respectivos custos unitários dos 02 serviços extratabela que
constam do orçamento, em infringência ao artigo 7°, § 2°, inciso II da Lei Federal n° 8.666/93; 7
- Embora a SP-SA tenha apresentado a memória de cálculo das quantidades que constam da
planilha orçamentária da licitação, com base nos desenhos técnicos de fls. 97/98 não é possível a
identificação de todos os itens de serviço e as respectivas quantidades estimadas. Diante da
deficiência na justificativa das quantidades estimadas não resta comprovado o atendimento ao
artigo 6°, inciso IX, alínea "f" e ao artigo 7°, § 4° da Lei Federal n° 8.666/93; 8 - Em que pese a
insuficiência dos desenhos técnicos, com base na análise dos serviços, por amostragem, foram
constatadas deficiências na planilha orçamentária da licitação que podem resultar em prejuízo ao
erário durante a execução do futuro contrato; 9 - Não consta no processo apreciação do edital
pela Assessoria Jurídica de SP-SA, conforme determinam o art. 3°, § 1°, do DM 44.279/03, e o
parágrafo único do artigo 38, da LF 8.666/93 (item 3.7); 10 - O original do edital constante no
PA não estava rubricado em todas as folhas, tampouco assinado ou datado pela autoridade que o
expediu, em desacordo com o § 1º do art. 40 da LF 8.666/93; 11 - O item III.2 do edital fixa
como limite para recebimento de impugnações a antecedência de até 02 (dois) dias úteis antes da
data marcada para a realização da sessão. No entanto, conforme o disposto no § 1º do art. 41 da
Lei Federal nº 8.666/1993, o prazo limite para qualquer pessoa física é de 05 (cinco) dias úteis
antes da data fixada para o recebimento das propostas. O prazo de 02 (dois) dias úteis consta no §
2º do mesmo artigo, mas se refere à impugnação a ser feita por licitantes; 12 - O disposto no item
VI.1.4.1 do edital, no que se refere à exigência das licitantes possuírem em seu quadro
permanente profissional na modalidade engenheiro agrônomo, não se mostra relevante para a
execução do objeto do contrato e restringe o caráter competitivo do certame, em infringência ao
artigo 3°, § 1°, inciso I da Lei Federal n° 8.666/93; 13 - No que se refere às exigências de
qualificação técnico-profissional, os serviços de "Fundação de rachão", "Escavação de córrego" e
"Remoção de material úmido ou saturado" não são relevantes tecnicamente, em infringência ao
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artigo 30, § 1°, inciso I da Lei Federal n° 8.666/93. Em relação aos serviços de
"Desassoreamento, limpeza e remoção de material de galeria moldada", "Fornecimento e
colocação de geoforma têxtil tipo auto-drenante" e "Ensecadeira de madeira com paredes
duplas", não se encontram previstos nos desenhos técnicos da licitação, razão pela qual a
exigência de experiência anterior não está justificada e infringe o disposto no artigo 3°, § 1°,
inciso I da Lei Federal n° 8.666/93; 14 - Os quantitativos dos serviços exigidos como prova de
qualificação técnico-operacional situam-se em cerca de 50% dos quantitativos previstos na
planilha de orçamento. No entanto, tendo em vista a presença de serviços que não constam dos
desenhos técnicos da licitação ("Desassoreamento, limpeza e remoção de material de galeria
moldada", "Fornecimento e colocação de geoforma têxtil tipo auto-drenante" e "Ensecadeira de
madeira com paredes duplas") e as deficiências constatadas no item 3.4.8 deste Relatório,
verifica-se infringência ao artigo 3°, § 1°, inciso I da Lei Federal n° 8.666/93; 15 - A exigência
de que nas propostas sejam mantidos os mesmos coeficientes das composições de custos
unitários do orçamento elaborado pela prefeitura (item VII.1.2.3 do edital) frustra o caráter
competitivo do certame, em infringência ao artigo 3°, § 1°, inciso I da Lei Federal n° 8.666/93;
16 - O Edital prevê que serão abertos primeiramente o envelope nº 1 – Habilitação, e
posteriormente os envelopes nº 2 – Proposta Comercial dos licitantes habilitados, em desacordo
com a Lei Municipal nº 14.145/13, que estabeleceu a inversão de fases das licitações; 17 - Outros
equívocos e impropriedades no Anexo XI do Edital – Minuta de Contrato. Em face das
impropriedades apontadas no Relatório da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, determinei
"ad cautelam" a suspensão "sine die" do referido certame licitatório, bem como a intimação da
Origem para ciência e manifestação, decisão essa devidamente referendada na Sessão Ordinária
realizada em 04.02.2015. Em resposta, a Origem informou a intenção de revogar o certame e
promover abertura de nova licitação, visando à elaboração de Projeto Executivo. A Assessoria
Jurídica de Controle Externo constatou a revogação da Concorrência, publicada no Diário Oficial
de 13.01.2014 (fls. 146). Assim, diante da notícia de revogação do procedimento licitatório,
entendeu que restou prejudicado o Acompanhamento do Edital e opinou pela perda
superveniente de seu objeto. Por sugestão da Assessoria Jurídica de Controle Externo, a Origem
foi oficiada para que faça constar no novo Edital a menção ao procedimento licitatório revogado.
O Órgão Fazendário, bem como a Secretaria Geral acompanharam o posicionamento da
Assessoria Jurídica de Controle Externo e entenderam que, à vista da revogação do certame, a
análise do edital restou prejudicada pela perda superveniente de seu objeto. É o relatório. Voto:
Diante da revogação do procedimento licitatório pela Administração Pública e considerando as
manifestações dos Órgãos Técnicos desta Corte, da Secretaria Geral e da Procuradoria da
Fazenda Municipal, JULGO PREJUDICADA a análise do Edital de Concorrência nº 01/SP-
SA/2014, promovido pela Subprefeitura Santo Amaro – SP-SA, cujo objeto é a elaboração de
projeto executivo e execução de obras de requalificação urbana e complementação de drenagem,
a serem realizadas na margem direita do Córrego Pinheirinho pela perda superveniente de seu
objeto, determinando o seu arquivamento. 2. De outra parte, tendo em vista a existência de
contratos firmados pela SIURB e SP-Obras para realização de diversas obras na região,
DETERMINO a remessa de ofício à Subprefeitura de Santo Amaro com a recomendação de que,
caso tenha a intenção de promover nova licitação, consulte previamente a SP-Obras e a SIURB
visando à compatibilização de seu objeto com as intervenções já realizadas, bem como as
projetadas para o local. 3 - Após as medidas regimentais cabíveis, arquivem-se os autos.
Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João
Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 11 de novembro de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente;
a) Domingos Dissei – Relator." – PROCESSOS RELADOS PELO CONSELHEIRO JOÃO
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ANTONIO – 1) TC 4.726/14-18 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras –
Siurb – Acompanhamento – Verificar a regularidade do edital de Pré-Qualificação
006/2014/Siurb, cujo objeto é a pré-qualificação, para futura contratação, de execução de obras
para a construção de 20 Territórios CEUs, em estrutura de concreto pré-moldado, distribuídos em
10 Lotes, sendo cada um deles composto por 2 Unidades, no Município de São Paulo
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João
Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar regular o Edital de
Pré-Qualificação 006/14/SIURB. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar, após as
comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Relatório: Trata o TC 72.004.726.14.18 de
análise do Edital de Pré-Qualificação nº 006/14/SIURB para a futura contratação de execução de
obras para a construção de 20 (vinte) Territórios CEUs, em estrutura de concreto pré-moldado,
distribuídos em 10 (dez) lotes, sendo cada um deles composto por 2 (duas) unidades, no
Município de São Paulo. Submetido à análise da equipe técnica desta Corte, a mesma concluiu
que o certame não reunia condições de prosseguimento, segundo as seguintes conclusões: "Em
face de todo o exposto, concluímos que o presente procedimento licitatório não reúne condições
de prosseguimento, diante das seguintes infringências à legislação e irregularidades constatadas:
4.1 - Os subitens 5.3, 5.4.2, 5.4.2.1 e 5.5 (f.1) deste Edital fazem referências à Lei Federal nº
12.462/11 e/ou ao Decreto Federal nº 7.581/11, normas essas relativas ao Regime Diferenciado
de Contratações Públicas – RDC, regime este não aplicável à licitação em tela (subitem 3.1). 4.2
- Desatendimento ao disposto no parágrafo único do artigo primeiro do Decreto Municipal nº
48.042/2006, em face da inexistência de justificativas, por parte da autoridade competente, para a
dispensa da Consulta Pública (subitem 3.2). 4.3 - Infringência ao disposto no § 5º, do art. 30, da
Lei federal 8.666/93, em face da vedação à exigência de comprovação de atividade ou de aptidão
com limitações de execução simultânea, em locais distintos e no mesmo contrato (subitem 3.3).
4.4 - Exigência da apresentação de atestados de execução de serviços pouco relevantes e de
valores pouco significativos para a comprovação da capacitação técnico-operacional,
contradizendo o próprio Edital (subitem 3.3). 4.5 - Infringência ao disposto no artigo 3º, da Lei
Federal nº 8.666/93, devido à limitação imposta no subitem 12.8 do Edital (subitem 3.4). 4.6 -
Há necessidade de serem indicadas quais obras/serviços serão passíveis da subcontratação
prevista no item 13 do Edital, tendo presente que aquelas para as quais foram exigidos atestados
quando da qualificação técnico-operacional da Contratada não deverão ser executadas por outras
empresas não qualificadas previamente (subitem 3.5). Oficiada, a Origem prestou os
esclarecimentos de fls. 178/184, nos quais a SIURB deslindou, um a um, os apontamentos da
Auditoria. Em seguida, os autos foram encaminhados à Assessoria Jurídica de Controle Externo,
fls. 187/191, a qual, segundo seu parecer, entendeu que as justificativas e alterações produzidas
pela Origem permitiriam a continuidade do certame. Novamente encaminhados os autos para a
SFC, após a divulgação do novo Edital (cópias às fls. 195/234), aquela Especializada, às fls.
235/237vº, assim opinou: "Diante de todo o exposto, com relação aos apontamentos expressos às
fls. 169vº-170, registra-se a permanência de pendências e irregularidades referentes aos
apontamentos dos subitens 4.2 e 4.3, sendo que os demais foram superados. Cabe ainda destacar
que houve alteração no prazo para execução das obras e serviços, tratado no subitem 2.2. do
Edital, que passou de 15 (quinze) para 12 (doze) meses, não tendo sido noticiada a existência de
justificativa técnica juntada ao processo administrativo original." Diante de tal conclusão, o
Conselheiro Relator determinou, às à fl. 238, envio de novo Ofício à Origem para que esta se
manifestasse sobre os itens ainda remanescentes de esclarecimentos. Cumprindo determinação
do Conselheiro Relator, a Origem se manifestou às fls. 242/243, esclarecendo que, no subitem
4.2, "A retirratificação do despacho exarado será publicada no Diário Oficial da Cidade na data
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de 16 de janeiro de 2015 e devidamente junta ao processo administrativo.". Já em relação ao
apontamento do subitem 4.3, a Origem esclareceu que: "Considerando o entendimento dos
Senhores Auditores, entendeu a Comissão Permanente de Licitação – CPL/EDIF, em alterar os
quesitos referentes à qualificação técnica, com a finalidade de tornar ainda mais cristalino o
certame. Para tanto, nesta data juntamos o Edital com nova redação no quesito mencionado."
Desta forma, nova versão do Edital foi publicada pela Origem, conforme fls. 244/282, versão
esta publicada no DOC de 16.01.2015, conforme fls. 283. Em nova manifestação acerca dos
esclarecimentos apresentados pela SIURB, a Coordenadoria VI retificou, em parte, seu
entendimento anterior, mantendo, entretanto, o apontamento referente ao item 4.3: "Diante de
todo o exposto, com relação aos apontamentos expressos à fl. 237 vº, registra-se a permanência
de pendência referente ao apontado no subitem 4.3, sendo que os demais foram superados.
Registre-se que não houve qualquer consideração por parte da SIURB quanto à redução do prazo
para execução das obras e serviços, tratado no subitem 2.2. do Edital, que passou de 15 (quinze)
para 12 (doze) meses, não tendo sido noticiada a existência de estudo técnico que ateste a
viabilidade dessa decisão." Em nova manifestação, a Assessoria Jurídica de Controle Externo, às
fls. 289/292, opinou pelo acolhimento do Edital de Pré-Qualificação nº 006/14/SIURB e, com
relação à falta de justificativa técnica para redução do prazo para execução das obras e serviços,
tratado no item 2.2 do Edital, sugeriu que a questão fosse avaliada quando da inauguração do
procedimento licitatório ou, a critério do Conselheiro Relator, por ocasião da execução
contratual. Por seu turno, a Procuradoria da Fazenda Municipal, às fls. 294/295, requereu o
acolhimento do Edital de Pré-Qualificação em exame. Por fim, a Secretaria Geral, respaldada
pelas conclusões da Assessoria Jurídica de Controle Externo, opinou pelo acolhimento do Edital
de Pré-Qualificação nº 006/14/SIURB. As conclusões da SG basearam-se no fato de que, em que
pesem as ponderações feitas pela Auditoria acerca do apontamento constante do subitem 4.3, o
mesmo não seria impeditivo parta o regular prosseguimento Edital de Pré-Qualificação. No
mesmo sentido, o equívoco apontado pela Auditoria no subitem 7.4.2.3, fls. 262, bem como o
referido na redação dada ao subitem 7.4.2.6 – o qual leva a uma redação inócua para a
participação em consórcio – entendeu a Secretaria Geral que tais apontamentos não
comprometem o regular prosseguimento Edital de Pré-Qualificação ora analisado. Finalmente,
em relação à falta de justificativa técnica para redução do prazo para execução das obras e
serviços, a SG baseou-se no entendimento da AJCE, ponderando que a questão poderá ser
melhor avaliada quando da inauguração do procedimento licitatório ou em sede de execução
contratual. É o relatório. Voto: Em julgamento o Edital de Pré-Qualificação nº 006/14/SIURB
para a construção de 20 (vinte) Territórios CEUs, em estrutura de concreto pré-moldado,
distribuídos em 10 (dez) lotes, sendo cada um deles composto por 2 (duas) unidades, no
Município de São Paulo. Conforme análise inicial do instrumento convocatório do certame, a
Subsecretaria de Fiscalização e Controle apontou que o Edital, na sua versão original, não reunia
condições de prosseguimento, uma vez que apresentava 06 (seis) apontamentos carecedores de
esclarecimentos ou retificação, conforme Relatório de fls. 166/171. Em face das impropriedades
apontadas pela Auditoria, a SIURB suspendeu a abertura do certame, a fim de promover os
ajustes com vistas a sanar tais inconsistências, e fez republicar nova versão do Edital, em duas
oportunidades, sendo que sua versão final foi publicada no Diário Oficial de 16.01.2015, com
data de abertura designada para o dia 03.02.2015 p.p. Após a publicação da versão final do
Edital, a Auditoria desta Corte elaborou nova análise do instrumento, concluindo que as
impropriedades haviam sido sanadas, com exceção do apontado no subitem 4.3 do Relatório
inicial, relativamente à comprovação de atividade ou de aptidão com limitações de execução
simultânea, em locais distintos e no mesmo contrato. No entanto, conforme bem pontuou a
Assessoria Jurídica de Controle Externo, a última versão do Edital, publicada em 16.01.2015, fez
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constar a alteração nos subitens 7.4.2.1 e 7.4.2.2, fls. 127/128, modificação esta que corrigiu o
referido apontamento. Nesse diapasão, a Assessoria Jurídica de Controle Externo, a Procuradoria
da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral foram unânimes em opinar pelo acolhimento do Edital
em exame. Diante de todo o exposto, julgo REGULAR o Edital de Pré-Qualificação nº
006/14/SIURB. Após as comunicações de praxe, arquivem-se os autos. Participaram do
julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro
Paulo Planet Buarque, 11 de novembro de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) João
Antonio – Relator." 2) TC 4.730/14-95 – Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão – SP-SM –
Auditoria – Verificar a efetiva aplicação dos recursos concedidos mediante regime de
adiantamento, atentando para o cumprimento dos prazos, controle dos recursos, prestação de
contas, bem como avaliar o aspecto legal das operações ACÓRDÃO: "Vistos, relatados
englobadamente com o TC 4.738/14-05 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer, para
fins de registro, da Auditoria Programada realizada na Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão
– SP-SM, por ter atingido sua finalidade. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar, após
as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC
4.738/14-05. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício
Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de
Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 11 de novembro de 2015. a) Roberto
Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator." 3) TC 4.738/14-05 – Subprefeitura
Guaianases – SP-G – Auditoria – Verificar a efetiva aplicação dos recursos concedidos mediante
regime de adiantamento, atentando para o cumprimento dos prazos, controle dos recursos,
prestação de contas, bem como avaliar o aspecto legal das operações ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados englobadamente com o TC 4.730/14-95 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer, para
fins de registro, da Auditoria Programada realizada na Subprefeitura Guaianases – SP-G, por ter
atingido sua finalidade. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar, após as comunicações
de praxe, o arquivamento dos autos. Relatório englobado: Cuidam-se, nestes autos, de
Auditorias Programadas realizadas para verificar "in loco", e por amostragem, a efetiva aplicação
dos recursos concedidos mediante regime de adiantamento, atentando para o cumprimento dos
prazos, controle dos recursos, prestação de contas, bem como avaliar o aspecto legal das
operações. Os trabalhos foram realizados nas Subprefeituras de Aricanduva/Formosa/Carrão –
TC nº 4.730.14.95 e Guaianases – TC n° 4.738.14.05. Como resultado dos exames efetuados, os
quais abrangeram o período de janeiro a novembro de 2014, a Subsecretaria de Fiscalização e
Controle elaborou os relatórios de fls. 04/09, de ambos os TCs, com a seguinte conclusão comum
para ambos os TCs: "Com base nos processos de adiantamentos selecionados para exame nesta
amostra, conclui-se que os recursos do adiantamento estão sendo devidamente aplicados, e de
forma legal (...)."p. A seguir, em ambos os TCs, a Coordenadora Chefe da Coordenadoria de
Fiscalização III endossou as conclusões alcançadas pelas equipes técnicas. Posteriormente, os
autos foram encaminhados à Procuradoria da Fazenda Municipal, a qual, nos dois TCs em
análise, requereu o conhecimento e registro das auditorias. Por seu turno, a Secretaria Geral
entendeu ambas as Auditorias se encontravam em condições de ser submetidas à apreciação do
Conselheiro Relator, nos termos do parágrafo único do art. 11 da Resolução nº 06/00, com
redação conferida pelo art. 1º da Resolução nº 02/02. É o relatório. Voto englobado: Em
julgamento as Auditorias Programadas, realizadas nas Subprefeituras de
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Aricanduva/Formosa/Carrão e Guaianases com vistas a verificar "in loco", e por amostragem, a
efetiva aplicação dos recursos concedidos mediante regime de adiantamento. Os fatos apurados
permitiram concluir que os recursos concedidos a título de adiantamento estavam sendo
aplicados de acordo com as formalidades legais, compreendendo o cumprimento dos prazos, o
controle dos recursos e a prestação de contas. Diante de todo o exposto, CONHEÇO, para fins de
registro, das Auditorias Programadas realizadas nas Subprefeituras de
Aricanduva/Formosa/Carrão e Guaianases, posto que atingiram suas finalidades. Após as
comunicações de praxe, arquivem-se os autos. É como voto, Senhor Presidente. Participaram do
julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro
Paulo Planet Buarque, 11 de novembro de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) João
Antonio – Relator." – PROCESSOS DE REINCLUSÃO – CONSELHEIRO MAURÍCIO
FARIA – 1) TC 1.455/11-23 – Secretaria Municipal de Serviços – SES – Acompanhamento –
Verificar a regularidade do Edital da Concorrência 02/SES/2011, cujo objeto é prestação de
serviços técnicos especializados para a elaboração de projetos especiais, supervisão técnica,
desenvolvimento tecnológico e apoio ao planejamento orçamentário e às ações, para a melhoria
do Sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo, contemplando a Copa do Mundo
de Futebol de 2014, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito ACÓRDÃO:
"Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro
Maurício Faria, após vista que lhe fora concedida na 2.711ª S.O., ocasião em que votaram os
Conselheiros Eurípedes Sales – Relator, à época, e Roberto Braguim – Revisor. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante notas
taquigráficas – referentes à 2.711ª S.O. – anteriormente insertas nos autos, em acolher o Edital da
Concorrência 02/SES/2011, formulado pela Secretaria Municipal de Serviços – SES.
Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente à sessão, nesta data, o Conselheiro João Antonio, sem direito a voto,
uma vez que o mesmo foi anteriormente proferido pelo Conselheiro Eurípedes Sales – Relator, à
época, na 2.711ª S.O. Presente à sessão, nesta data, o Conselheiro Vice-Presidente Edson
Simões, sem direito a voto, por ter sido Presidente à época, na 2.711ª S.O. Presente o Procurador
Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 11
de novembro de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente." 2) TC 331/12-66 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Consórcio SP-Luz – Concorrência 06/SES/2011 – Contrato
06/SES/2011 R$ 433.794.099,16 – Prestação de serviços técnicos especializados de manutenção
e ampliação, considerados os serviços de eficientização e remodelação, com fornecimento de
material, para o sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo (Tramita em conjunto
com o TC 2.243/11-90). "O Conselheiro Maurício Faria devolveu ao Egrégio Plenário o
citado processo, após vista que lhe fora concedida, na 2.715ª S.O., quando votaram os
Conselheiros Eurípedes Sales – Relator e Roberto Braguim – Revisor. Ademais, naquela sessão,
o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator, consoante notas taquigráficas insertas nos autos, com
fundamento nas manifestações da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral
desta Corte, bem como da Procuradoria da Fazenda Municipal, acolheu a licitação na modalidade
Concorrência 06/SES/2011 e o Contrato 66/SES/2011. Também, o Conselheiro Roberto
Braguim – Revisor acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Eurípedes Sales
– Relator. Ademais, na presente sessão, o Conselheiro Maurício Faria, nos termos de seu voto
apresentado em separado, consignou que, no voto que proferiu por ocasião do julgamento do TC
2.243/11-90, que tratou do acompanhamento do edital de concorrência, destacou, entre outras
irregularidades, que detectou no referido instrumento convocatório, que o detalhamento dos
serviços licitados na Concorrência 06/SES/2011 revelou que o objeto continha 79% de serviços
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de engenharia e que a parcela relacionada exclusivamente à manutenção da rede era
expressivamente de menor monta (21%), o que poderia levar à desconfiguração do próprio objeto
licitado, bem como da falha de maior gravidade, é aquela apontada pela Subsecretaria de
Fiscalização e Controle acerca do procedimento adotado pela licitante vencedora, e também pelas
duas outras licitantes, de aumentar os preços de materiais e da mão de obra usados na
manutenção e reduzir os preços desses mesmos materiais quando usados na remodelação,
eficientização e ampliação, dessa forma julgou irregulares a concorrência e o contrato, assim
como condicionou a aceitação dos efeitos financeiros à conclusão do TC 3.771/13-56, destinado
a examinar a execução do ajuste. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Domingos Dissei
solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) Continuando, os Conselheiros
requereram ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo
182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os processos
remanescentes da pauta de reinclusão, o que foi deferido. A seguir, o Presidente concedeu a
palavra aos Senhores Conselheiros e à Procuradoria da Fazenda Municipal para as considerações
finais. Nada mais havendo a tratar, às 11h40, o Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada a
presente ata, que vai subscrita por mim, Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira,
_________________________, Secretário Geral, e assinada pelo Presidente, pelos Conselheiros,
pelo Procurador Chefe da Fazenda e pelo Procurador. São Paulo, 11 de novembro de 2015.
_______________________________ ROBERTO BRAGUIM
Presidente
___________________________ ___________________________ EDSON SIMÕES DOMINGOS DISSEI Vice-Presidente Corregedor
___________________________ ____________________________ MAURÍCIO FARIA JOÃO ANTONIO Conselheiro Conselheiro
______________________________ GUILHERME BUENO DE CAMARGO
Procurador Chefe da Fazenda
______________________________ JOEL TESSITORE
Procuradora
MFC/amc/mcam/smvo/hc ATA DA 2.838ª SESSÃO (ORDINÁRIA)