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TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO 9001 Cód - 042 (Versão 02) ATA DA 2.715ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos vinte e seis dias do mês de novembro de 2013, às 11 horas, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.715ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Eurípedes Sales, Corregedor, Maurício Faria e Domingos Dissei, o Secretário Geral Murilo Magalhães Castro, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia e o Procurador Francisco Carlos Collet e Silva. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Preliminarmente, a Corte registrou as presenças em Plenário da Doutora Renata Di Pardi Gaya, advogada da Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo Fusp e da Senhora Pamela Flagon do Nascimento, estagiária do escritório Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados. A seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, no período de 11 a 22 de novembro de 2013: dia 11, no período da manhã, reuniu-se com Assessores do seu Gabinete e realizou despachos administrativos. No período da tarde, analisou processos. Dia 12, às 8 horas, realizou reunião de pauta com Assessores de seu Gabinete. Na sequência, assinou documentos. No período da tarde, analisou processos. Dia 13, às 10 horas, recebeu a visita do professor da Politécnica da Universidade de São Paulo Eduardo Dias. No período da tarde, tratou de assuntos técnico-administrativos com o Secretário Geral Murilo Magalhães Castro. Dia 14, às 10 horas, presidiu a 2.713ª Sessão Plenária Ordinária. No período da tarde, reuniu-se com o Chefe de Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten, para realizar despachos administrativos. No período da tarde, recebeu e avaliou relatórios de atividades das várias áreas técnicas do TCM. Dia 15, feriado nacional. Dia 18, no período da manhã, reuniu-se com Assessores de seu Gabinete e realizou despachos administrativos. No período da tarde, analisou processos. Dia 19, no período da manhã, reuniu-se com Assessores de várias áreas para tratar de assuntos técnico-administrativos. No período da tarde, assinou documentos. Dia 20, Feriado Municipal dedicado ao Dia da Consciência Negra. Dia 21, às 10h30, assinou Termo de Cooperação Técnica com o Procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, com o objetivo de promover a capacitação dos servidores do Ministério Público Estadual, por meio da participação nos cursos ministrados pela Escola Superior de Gestão e Contas Públicas Conselheiro Eurípedes Sales, na sede da entidade, no centro da cidade. Sobre esse assunto, foi publicada a seguinte reportagem na intranet e internet do TCM: O Presidente do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, Conselheiro Edson Simões, e o Procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, assinaram um Termo de Cooperação Técnica com o objetivo de promover a capacitação de servidores do Ministério Público, por meio da participação em cursos ministrados pela Escola Superior de Gestão e Contas Públicas Conselheiro Eurípedes Sales do TCM. Na oportunidade, o Presidente Edson Simões destacou a importância da iniciativa conjunta desse convênio ao permitir a capacitação de funcionários do Ministério Público do Estado de São Paulo, além de propiciar encontros para tornar disponível o livre acesso de informações, discussão e aprimoramento de temas pertinentes às duas instituições públicas. Para isso, Simões colocou as estruturas do TCM e da Escola de Contas à disposição do Ministério Público, com vistas à realização de novos cursos, palestras, além de outras atividades voltadas para a capacitação profissional dos servidores. O Procurador-Geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, destacou o amplo leque de atuação do Ministério Público Estadual, acrescentando que "é por isso que admiro esse tipo de parceria", que permite a cooperação técnica entre as diversas entidades públicas. Ao reforçar essa ideia, o Presidente Edson Simões mencionou a importante parceria firmada entre o TCM e Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a partir da qual técnicos do Tribunal

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TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

ATA DA 2.715ª SESSÃO (ORDINÁRIA)

Aos vinte e seis dias do mês de novembro de 2013, às 11 horas, no Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, realizou-se a 2.715ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Roberto

Braguim, Vice-Presidente, Eurípedes Sales, Corregedor, Maurício Faria e Domingos Dissei, o

Secretário Geral Murilo Magalhães Castro, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, a

Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia e o Procurador

Francisco Carlos Collet e Silva. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Preliminarmente, a Corte registrou as

presenças em Plenário da Doutora Renata Di Pardi Gaya, advogada da Fundação de Apoio à

Universidade de São Paulo – Fusp e da Senhora Pamela Flagon do Nascimento, estagiária do

escritório Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados. A seguir, o Conselheiro

Presidente Edson Simões deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de

Atividades da Presidência, no período de 11 a 22 de novembro de 2013: dia 11, no período da

manhã, reuniu-se com Assessores do seu Gabinete e realizou despachos administrativos. No

período da tarde, analisou processos. Dia 12, às 8 horas, realizou reunião de pauta com

Assessores de seu Gabinete. Na sequência, assinou documentos. No período da tarde, analisou

processos. Dia 13, às 10 horas, recebeu a visita do professor da Politécnica da Universidade de

São Paulo Eduardo Dias. No período da tarde, tratou de assuntos técnico-administrativos com o

Secretário Geral Murilo Magalhães Castro. Dia 14, às 10 horas, presidiu a 2.713ª Sessão Plenária

Ordinária. No período da tarde, reuniu-se com o Chefe de Gabinete da Presidência, Miguel

Kirsten, para realizar despachos administrativos. No período da tarde, recebeu e avaliou

relatórios de atividades das várias áreas técnicas do TCM. Dia 15, feriado nacional. Dia 18, no

período da manhã, reuniu-se com Assessores de seu Gabinete e realizou despachos

administrativos. No período da tarde, analisou processos. Dia 19, no período da manhã, reuniu-se

com Assessores de várias áreas para tratar de assuntos técnico-administrativos. No período da

tarde, assinou documentos. Dia 20, Feriado Municipal dedicado ao Dia da Consciência Negra.

Dia 21, às 10h30, assinou Termo de Cooperação Técnica com o Procurador-Geral de Justiça do

Estado de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, com o objetivo de promover a capacitação

dos servidores do Ministério Público Estadual, por meio da participação nos cursos ministrados

pela Escola Superior de Gestão e Contas Públicas Conselheiro Eurípedes Sales, na sede da

entidade, no centro da cidade. Sobre esse assunto, foi publicada a seguinte reportagem na intranet

e internet do TCM: O Presidente do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, Conselheiro

Edson Simões, e o Procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Márcio Fernando Elias

Rosa, assinaram um Termo de Cooperação Técnica com o objetivo de promover a capacitação de

servidores do Ministério Público, por meio da participação em cursos ministrados pela Escola

Superior de Gestão e Contas Públicas Conselheiro Eurípedes Sales do TCM. Na oportunidade, o

Presidente Edson Simões destacou a importância da iniciativa conjunta desse convênio ao

permitir a capacitação de funcionários do Ministério Público do Estado de São Paulo, além de

propiciar encontros para tornar disponível o livre acesso de informações, discussão e

aprimoramento de temas pertinentes às duas instituições públicas. Para isso, Simões colocou as

estruturas do TCM e da Escola de Contas à disposição do Ministério Público, com vistas à

realização de novos cursos, palestras, além de outras atividades voltadas para a capacitação

profissional dos servidores. O Procurador-Geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa,

destacou o amplo leque de atuação do Ministério Público Estadual, acrescentando que "é por isso

que admiro esse tipo de parceria", que permite a cooperação técnica entre as diversas entidades

públicas. Ao reforçar essa ideia, o Presidente Edson Simões mencionou a importante parceria

firmada entre o TCM e Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a partir da qual técnicos do Tribunal

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passaram a cooperar com aquele Órgão em trabalhos de auditoria e fiscalização em vários

estados do País. A assinatura do Termo de Cooperação Técnica aconteceu na sede do Ministério

Público Estadual, centro da Cidade de São Paulo, no dia 21 de novembro, e contou ainda com a

presença do Conselheiro Domingos Dissei; do representante da Escola de Contas, Wagner Dal

Médico; dos Subprocuradores-Gerais de Justiça Arnaldo Hossepian Salles de Lima Junior

(Relações Externas); Nilo Spínola Salgado Filho (Gestão); e Vânia Maria Ruffini Penteado

Balera (Institucional); além do Promotor de Justiça Chefe de Gabinete da Procuradoria Geral de

Justiça, Luiz Henrique Cardoso Dal Póz; do Promotor de Justiça Assessor, Tiago Cintra Essado;

e do Promotor de Justiça, Everton Zanella, Coordenador do Grupo de Atuação Especial contra o

Crime Organizado (Gaeco). Pelo Termo de Cooperação Técnica, a Escola de Contas ficará

responsável pelos cursos que serão ministrados por seu corpo docente e realizados nas suas

dependências, sendo que a instituição irá elaborar e produzir todo o material didático. Por seu

lado, o Ministério Público disponibilizará ao TCM e à Escola de Contas professores de seu

quadro docente, além de vagas em cursos, treinamentos e outras iniciativas, desde que sejam

pertinentes às atividades fins do Tribunal de Contas. Pela Constituição Federal, o Ministério

Público é instituição pública autônoma, com a incumbência de defender a ordem jurídica, o

regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis, constituindo-se no

defensor dos interesses do conjunto da sociedade brasileira. Para tanto, seus integrantes não têm

vinculação com os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. O Ministério Público do Estado

de São Paulo é considerado o maior do País, com cerca de 1.900 membros, contando com vários

órgãos de Administração Superior, como as Subprocuradorias-Gerais Institucional; de Gestão;

Jurídica e de Relações Externas; Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça;

Conselho Superior; Corregedoria-Geral e Ouvidoria. Além da área criminal, o Ministério Público

atua na defesa do patrimônio público e social, do meio ambiente, da habitação e urbanismo, da

infância e juventude, dos idosos, das pessoas com deficiência, dos direitos humanos, da saúde

pública, da educação, do consumidor e ainda em falências e fundações, entre outras. No período

da tarde, reuniu-se com o Chefe de Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten, para realizar

despachos administrativos. Dia 22, às 10 horas, recebeu honraria concedida pelo Comando

Militar do Sudeste, entregue pelo General de Exército Adhemar da Costa Machado, em

reconhecimento aos relevantes serviços prestados à Nação e ao Exército Brasileiro. Sobre esse

assunto, foi publicada a seguinte reportagem na intranet e internet do TCM: Presidente Edson

Simões é agraciado com honraria pelo Comando Militar do Sudeste. O Presidente do Tribunal de

Contas do Município de São Paulo, Conselheiro Edson Simões, recebeu das mãos do

Comandante Militar do Sudeste, General-de-Exército Adhemar da Costa Machado Filho, o

Diploma de Colaborador Emérito do Exército, em solenidade realizada no Quartel General do

Ibirapuera, no dia 22 de novembro. A honraria é concedida pelo Comando Militar do Sudeste

como reconhecimento pelos relevantes serviços prestados à Nação e ao Exército Brasileiro e é

composta por um diploma e um medalhão militar. O evento de diplomação teve como Presidente

Honorário o General-de-Exército Renato Cesar Tibau da Costa, Presidente do Clube Militar do

Rio de Janeiro, a quem foram prestadas as honras militares. Em seguida, foi executado o Hino

Nacional Brasileiro, pela Corporação Musical do Comando Militar do Sudeste. Além do

Presidente Edson Simões, foram agraciados com o Diploma de Colaborador Emérito do Exército

o Deputado Estadual Edson Ferrarini e o Presidente da São Paulo Turismo, Marcelo Rehder,

entre outros homenageados. Em seu pronunciamento por ocasião da entrega do Diploma de

Colaborador Emérito do Exército, o Comandante Militar do Sudeste destacou que a cerimônia

era marcante para todos os integrantes daquela unidade militar. Nas palavras do General-de-

Exército Adhemar da Costa Machado Filho, "os senhores não imaginam como esse dia é

importante para nós, que integramos o Comando Militar do Sudeste. Porque nós sabemos que

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estamos estreitando os laços de amizade com pessoas que, conhecendo o Exército Brasileiro e

seus integrantes, sabem do potencial dessa instituição". Na avaliação do Comandante Militar do

Sudeste, "essa é uma cerimônia simples, bastante informal, que não tem nada de pompa, mas é

muito afetiva e o principal mérito dela é esse momento de carinho e cooperação com os

agraciados". O General Adhemar da Costa Machado Filho finalizou seu discurso com uma

demonstração de gratidão, quando declarou: "eu sou muito agradecido aos amigos do Comando

Militar do Sudeste pelas constantes manifestações de apreço para com nosso Exército, que é

integrado por nós, militares, mas que é de toda a Nação Brasileira". A cerimônia de diplomação

contou com a presença do Conselheiro Domingos Dissei; do General-de-Divisão Gilberto

Rodrigues Pimentel; General-de-Brigada José Monteiro Mendes; do Coronel Álvaro Porto,

Chefe da Primeira Seção do Comando Militar do Sudeste, entre outras autoridades civis e

militares, além de familiares e amigos dos homenageados. No período da tarde, recebeu e avaliou

relatórios de atividades das várias áreas técnicas do TCM. Prosseguindo, o Presidente assim se

manifestou: "No dia 21 de novembro passado foi assinado um Termo de Cooperação Técnica,

com o objetivo de promover a capacitação de servidores do Ministério Público, por meio da

participação em cursos ministrados pela Escola Superior de Gestão e Contas Públicas

Conselheiro Eurípedes Sales, entre a Presidência deste Tribunal de Contas e o Procurador-Geral

de Justiça do Estado de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, no Ministério Público. Na

oportunidade, o Procurador-Geral de Justiça destacou o amplo leque de atuação do Ministério

Público Estadual, acrescentando que 'é por isso que admiro esse tipo de parceria, que permite a

cooperação técnica entre diversas entidades públicas.' Pelo Termo de Cooperação Técnica, a

Escola de Contas ficará responsável pelos cursos que serão ministrados por seu corpo docente,

sendo que a instituição irá elaborar e produzir todo o material didático. Por seu lado, o Ministério

Público disponibilizará ao TCM e à Escola de Contas professores do seu próprio quadro docente,

além de vagas em cursos, treinamentos e outras iniciativas pertinentes às atividades fins do

Tribunal de Contas. Com pesar, participo o falecimento do Doutor Alberto Calvo, ocorrido no

dia 9 de novembro, aos 85 anos de idade. O Doutor Alberto Calvo era neurologista, clínico geral

e psiquiatra, idealizador da Rede Ambulatorial de Saúde Mental do Estado de São Paulo, projeto

vitrine que serviu de modelo para países como Venezuela e Argentina, entre outros. Atuou,

ainda, na política, ocupando os cargos de Vereador e Deputado Estadual por dois mandatos. A

Presidência, em nome do Colegiado e de todos os servidores desta Corte, enviou ofício de

Condolências à família enlutada. Esgotados os assuntos do expediente, concedo a palavra ao

Conselheiro que a solicitar." Concedida a palavra ao Conselheiro Corregedor Eurípedes

Sales, Sua Excelência pronunciou-se como segue: "Dou conhecimento ao Plenário de mais

dois cursos de extensão promovidos pela Escola de Contas no mês de novembro, a saber:

'Execução de Despesas', ministrado pelo Professor Dourival Caldeira da Silva, Bacharel e Mestre

em Ciências Contábeis, ocupando atualmente o cargo de Assessor Especial da Prefeitura de

Jundiaí, a servidores da Secretaria Municipal de Educação, em turma previamente fechada. O

curso objetiva qualificar os gestores para proceder ao Processo de Execução Orçamentária

(Reserva, Contratação, Empenho, Liquidação e Pagamento), bem como das dotações

orçamentárias e seus fundamentos legais. 'Métodos de Amostragem' é o segundo curso,

ministrado pela Professora Mestre Wanda Donizetti Redondo Silveira, graduada em Estatística

pela UFSCar, Mestra em Estatística pela USP, Professora Universitária na FASP por 10 anos,

Especialista em Estatística e Análise de Sistemas da Subprefeitura de Vila Mariana. O curso

destina-se aos Auditores da Subsecretaria de Fiscalização e Controle do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo. O objetivo é o de apresentar noções básicas de amostragem, tendo em

vista a necessidade do seu emprego em cada área, bem como familiarizar o aluno com a

terminologia e as principais técnicas da Estatística. Esse é o comunicado da Escola de Contas.

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Agora, Senhor Presidente, chegou ao meu conhecimento – e eu estou trazendo por isso – e seria

bom que o Tribunal sempre pudesse promover as pessoas que prestam trabalhos fora do Tribunal

enaltecendo o nome do Tribunal. Desta vez é da Guarda Civil chamada Berenice Fátima dos

Santos. Ela fez uma palestra para os alunos do Módulo IV do Curso de Bacharelado em

Secretariado Executivo na FMU e recebeu este Diploma. Eu vou lê-lo: 'Certificamos, para os

devidos fins, que a Sra. Berenice Fátima dos Santos palestrou para os alunos do Módulo IV do

Curso de Bacharelado em Secretariado Executivo Trilíngue, no último dia 29 de outubro de

2013, sobre o tema "O Papel da Secretária em Instituição Militar". São Paulo, 14 de novembro de

2013. Professora Regina Helena Gianotti, Coordenadora Pedagógica do Curso de Bacharelado

em Secretariado Trilíngue do Complexo Educacional FMU.' Eu quero dar, através da Guarda

presente, os parabéns à Berenice Fátima dos Santos, porque ela, trabalhando fora do Tribunal,

conseguiu enaltecer os servidores do Tribunal de Contas. Parabéns. São esses dois comunicados

de hoje, Senhor Presidente." Na sequência, o Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim

requereu agendamento de Sessão Extraordinária destinada ao julgamento do Balanço da

Fundação Museu da Tecnologia de São Paulo, relativo ao exercício de 2012, sugerindo a data de

4 de dezembro próximo futuro, logo após a realização da Sessão Extraordinária relativa ao

julgamento do Balanço de Encerramento da Fundação Catavento, o que foi deferido. Sua

Excelência requereu, ainda, o agendamento de data para o julgamento das contas da Egrégia

Câmara Municipal, exercício de 2012, propondo o próximo dia 11 de dezembro, o que foi

aprovado pelo Egrégio Plenário. Dando sequência, "o Conselheiro Roberto Braguim – Relator

deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Trago a este

Plenário, nos termos do artigo 101, § 1º, alínea "d", do Regimento Interno, o processo TC

3.611.13-80, instaurado para verificar a regularidade do instrumento convocatório do Pregão

Eletrônico 01/SP-LA/2013, promovido pela Subprefeitura Lapa, o qual tem por objeto a

prestação de serviços de apoio à fiscalização de comércio ambulante, remoção de favelas, coleta

de mercadorias e/ou abandonados, uma vez que, consoante material anteriormente encaminhado

a Vossas Excelências, determinei a suspensão da mencionada licitação, bem como a oitiva da

Administração a respeito das questões suscitadas. Esclareço que, tanto os pontos levantados pela

Subsecretaria de Fiscalização e Controle como também o teor do pronunciamento da Assessoria

Jurídica de Controle Externo, cujas cópias já foram devidamente encaminhadas a Vossas

Excelências, é que me levaram a decidir, em sede de juízo cautelar, pela sustação do certame. A

propósito, realço que, como certamente Vossas Excelências já constataram pelo exame dos

elementos anteriormente enviados, a peça de chamamento está maculada por falhas de diversas

ordens, que vão desde lapsos preponderantemente formais, como o não apontamento no

preâmbulo do edital do regime de execução do contrato, até irregularidades envolvendo a

essência do certame, como a falta de planilha contendo a composição de todos os custos unitários

que integram o preço do serviço. Desta feita, trago para referendo formal de meus pares a ordem

cautelar de paralisação do Pregão Eletrônico 01/SP-LA/2013.' Afinal, o Egrégio Plenário, à

unanimidade, referendou a medida determinada pelo Conselheiro Roberto Braguim – Relator."

(Certidão – TC 3.611.13-80) Solicitando a palavra, "o Conselheiro Maurício Faria – Relator

deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Trago ao

conhecimento deste Tribunal Pleno a interposição, em 22.11.2013, sexta-feira, de duas

representações em face do edital do Pregão Presencial 20/CRS-CO/2013, aberto pela

Coordenadoria Regional de Saúde Centro-Oeste, da Secretaria Municipal da Saúde, cuja sessão

pública de abertura estava designada para as 14 horas de ontem, dia 25.11.2013, objetivando a

contratação da prestação de serviços de limpeza hospitalar e predial, conservação, desinfecção,

dedetização, desinsetização, descupinização, desratização, e jardinagem, incluindo, áreas

externas (pátios, estacionamento e arruamento), área verde (coleta de detritos), vidros (face

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interna e externa), com fornecimento de mão de obra especializada, de saneantes e

domissanitários, materiais de consumo, utensílios, máquinas, apropriados ao objeto e

equipamentos de limpeza, incluindo a coleta de resíduo interno e externo do prédio e demais

atividades correlatas. Na primeira representação, interposta pelo SEAC-SP, Sindicato das

Empresas de Asseio e Conservação no Estado de São Paulo, com pedido de suspensão liminar, o

representante alegou (1) que o edital não previa vistoria obrigatória aos locais de prestação do

serviço, criando favorecimento aos prestadores de serviço atuais; (2) que o órgão licitador

concentrou o objeto do certame em um único lote, abandonando o formato anterior de licitar o

objeto em lotes; (3) que a licitação ocorrerá no mês anterior à data-base da categoria,

inviabilizando que as concorrentes componham o preço, já que não se iniciaram as tratativas para

a previsão do novo índice de reajuste dos valores de salários e benefícios da categoria, valor que

impacta em cerca de 80% do montante de preço final; (4) que o edital incluiu no escopo dos

serviços a serem prestados atividade estranha à contratação de serviço de limpeza hospitalar, qual

seja, a limpeza das fachadas das áreas externas dos prédios, o que se torna danoso tanto com

relação ao orçamento previsto pelo órgão licitante, já que esta atividade é comumente realizada

por empresas de manutenção predial, como também é danoso à execução dos serviços pelas

empresas e (5) que não haveria definição, no Edital, acerca das lixeiras que deverão ser

fornecidas pela futura contratada, já que à fl. 40 do edital há a observação em que a contratante

poderá solicitar o número de lixeiras previstas tanto de metal quanto de plástico ou similar, de

modo que esta indefinição pode traduzir-se em diferença de aproximadamente 300% no preço da

lixeira, a depender do material que vier a ser solicitado futuramente, impactando diretamente na

proposta de preços e sua exequibilidade. Na segunda representação, interposta por RCA Produtos

e serviços Ltda., foi alegado (1) que a exigência de realização de vistoria presente no item 3.3 do

edital favoreceria as empresas que já realizam o trabalho nos locais apontados, uma vez que em

seu entender grande parte das licitantes não fará a vistoria e emitirá simplesmente uma falsa

declaração; (2) que o edital é omisso quanto à indicação dos sindicatos representativos dos

diversos grupos de trabalhadores que irão operar na prestação dos serviços, de modo que as

propostas poderão ser executadas com base em um único dissídio coletivo, comprometendo a

intenção da administração de não sofrer prejuízo; (3) que o edital não faz a exigência de

apresentação, pelos licitantes, de inscrição da empresa no Conselho Regional de Engenharia e

Arquitetura, Conselho Regional de Química e outro, bem como também não exige que a futura

empresa vencedora seja inscrita no Departamento de Produtos Controlados da Secretaria de

Estado da Segurança Pública, já que os materiais envolvidos na prestação do serviço podem

causar riscos à saúde; (4) que o edital não exige que os atestados de capacidade técnica a serem

apresentados sejam registrados nos órgãos profissionais competentes; (5) que o edital não

contempla plano detalhado e metodologia para a execução do serviço; (6) que o edital não exige

a apresentação da Licença de Funcionamento expedida pelo Órgão Competente de Vigilância

Sanitária nem registro da empresa e do responsável técnico no Conselho Regional de Química;

(7) que os serviços contemplados no edital não poderiam ser assumidos por microempresas e

empresas de pequeno porte em razão do disposto no art. 48, inciso I, da Lei Complementar

123/2006 e (8) que o edital deixou de exigir a demonstração dos índices de endividamento,

liquidez geral, liquidez corrente e outros na documentação de Qualificação Econômico-

Financeira, em afronta ao art. 31, § 1º, da Lei Federal 8.666/93. Não tendo havido tempo hábil

para submeter o conteúdo das representações à análise dos Órgãos Técnicos, determinei a

suspensão cautelar do certame, sem prejuízo da análise a ser efetuada com a completa instrução

do feito, especialmente por constatar, como alegado: (a) a falta de definição, no edital, do

material componente das lixeiras a serem futuramente entregues; (b) a falta de exigência de

inscrição da empresa no Conselho Regional competente e no Departamento de Produtos

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Controlados da Secretaria de Estado da Segurança Pública; e por fim (c) pela ausência de

exigência, no edital, de apresentação da Licença de Funcionamento expedida pelo Órgão

Competente de Vigilância Sanitária e do registro da empresa e do responsável técnico no

Conselho Regional de Química. Ato contínuo, determinei a autuação do expediente e seu

encaminhamento à Subsecretaria de Fiscalização e Controle para a análise e manifestação acerca

dos argumentos aduzidos pelos representantes. Diante do exposto, submeto a presente decisão,

de suspensão do Pregão Presencial 20/CRS-CO/2013 da Coordenadoria Regional da Saúde

Centro-Oeste, ao referendo deste Colegiado.' Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade,

referendou a medida determinada pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator." (Certidões – TCs

3.686.13-89 e 3.687.13-41) Ainda fazendo uso da palavra, "o Conselheiro Maurício Faria –

Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho:

'Submeto ao Egrégio Plenário o referendo de retomada do Pregão Presencial 368/2013, aberto no

âmbito da Secretaria Municipal da Saúde, objetivando a contratação de empresa especializada

em gestão informatizada de ativos de TIC com a prestação de serviços técnicos de suporte 1º e 2º

nível com suporte remoto, 2º nível presencial e 3º nível com gerenciamento de equipamentos em

garantia, manutenção "on-site" para "hardware", "software", rede local e cabeamento de dados,

abrangendo o fornecimento de peças de reposição e instalação, remanejamento e instalação, para

o atendimento aos órgãos da Secretaria Municipal da Saúde e órgãos vinculados, em

cumprimento ao disposto no Regimento Interno desta Corte de Contas, em especial nos artigos

31, inciso XVI, e 101, § 1º, alínea "d". Suspenso o procedimento licitatório por determinação

desta Egrégia Corte de Contas, a qual foi referendada à unanimidade pelo Órgão Pleno, a

Secretaria Municipal da Saúde juntou parecer curvando-se às observações feitas pela Auditoria

no que dizia respeito aos itens 3 a 5 do relatório e comprometendo-se a alterar o instrumento

convocatório para adequar-se às observações aduzidas, quais sejam: (3) falta de justificativa e

motivação específica para exigência de atestados de capacidade técnica a comprovar a execução

concomitante dos serviços a serem prestados durante o período mínimo de doze meses,

admitindo-se o somatório de atestados para englobar todos os serviços apresentados,

condicionando-os a referirem-se ao mesmo período de prestação; (4) falta de justificativa e

motivação específica para exigência de apresentação de um único atestado de capacidade técnica

para a comprovação da prestação de Serviços de "Service Desk" ou Serviços de "Help Desk",

conforme delineada no subitem 7.3.2.1.1 do edital, bem como falta de previsão de percentual

mínimo para a comprovação da capacidade técnica, referenciando inclusive que fará correções no

sentido de adotar a recomendação instruída na Súmula nº 24 do TCE-SP, de modo que o

percentual mínimo exigido fique entre 50% e 60% do total do objeto; (5) existência de lacuna no

instrumento editalício diante da inexistência do item 6.5.24 da minuta do contrato, referenciado

nos subitens 2.1.3.5.1 e 2.1.3.5.2 do Termo de Referência, de modo que o instrumento será

corrigido. A área técnica, entretanto, após a manifestação da Origem, ratificou suas conclusões

anteriores com relação ao item 2 da representação, qual seja, de que (2) há ilegalidade na

exigência de qualificação técnica disposta no subitem 7.3.2.1.4 do edital a demandar a

apresentação de atestado comprovando requisitos de instalações próprias da contratada com

disponibilização de infraestrutura necessária, contrariando o disposto no § 6º do art. 30 da Lei

Federal 8.666/93, segundo o qual as exigências mínimas relativas a instalações de canteiros,

máquinas, equipamentos e pessoal técnico especializado serão atendidas mediante a apresentação

de relação explícita e da declaração formal da sua disponibilidade, vedadas as exigências de

propriedade e de localização prévia. No mesmo sentido a conclusão da Assessoria Jurídica de

Controle Externo, quando consignou que a redação do edital deveria deixar explícito, de forma

inequívoca, que a referência disposta no item 7.3.2.1.4 é propriamente a declaração de

disponibilidade. Novamente oficiada, a Origem esclareceu que providenciará a alteração do item

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7.3.2.1.4 do edital para fazer constar que "a comprovação da qualificação técnica deverá ser feita

por meio de declaração de disponibilidade de instalação para a acomodação da Central de

atendimento e disponibilização de infraestrutura necessária", requerendo ao final autorização

para o prosseguimento do certame. Submetida a defesa à análise da Auditoria e da Assessoria

Jurídica de Controle Externo, ambos os Órgãos Técnicos concluíram que o certame poderá ser

retomado diante do compromisso de a Origem fazer as alterações do item 7.3.2.1.4, em

conformidade com o preceito legal, conforme previamente consignado. Observo, ao final, que as

Áreas Técnicas entenderam improcedentes as alegações 1 e 6, que as indagações lançadas no

despacho de suspensão foram devidamente tratadas e que foi determinada à Subsecretaria de

Fiscalização e Controle que, com a publicação do novo edital retificado, fosse feita a análise e o

acompanhamento das alterações mencionadas, inclusive quanto à modalidade pregão eletrônico.

Por todo o exposto, entendendo superadas as questões pendentes, na forma relatada, autorizei a

retomada do procedimento licitatório, com arrimo no artigo 113, § 2º, da Lei Federal 8.666/93,

no artigo 19, incisos VII e VIII, da Lei Municipal 9.167/81 e no artigo 101, § 1º, alínea "d", do

Regimento Interno desta Corte de Contas, decisão esta que submeto ao referendo deste

Colegiado.' Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo

Conselheiro Maurício Faria – Relator." (Certidão – TC 3.153.13-05) Em seguida, com a

palavra, "o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da

matéria constante do seguinte despacho: 'Trata-se de representação interposta pela empresa ECS

Tecnologia da Informação Ltda., em face do Edital do Pregão Presencial 30/2013, formulado

pelo Serviço Funerário do Município de São Paulo. O objeto consiste na contratação de empresa

especializada para a prestação de serviços de locação de microcomputadores, com atendimento

"on line", reposição e "backup". A Assessoria Jurídica de Controle Externo, após análise, opina

pelo recebimento da representação e, quanto ao mérito, pela sua procedência. Em razão do

exposto, determinei "ad cautelam" a suspensão temporária do Edital do Pregão Presencial

30/2013, com fundamento no artigo 19, inciso VII e VIII, da Lei Municipal 9.167/80, e no artigo

101, § 1º, alínea "d", do Regimento Interno deste Tribunal. Determinei, ainda, a remessa de cópia

da representação e do parecer jurídico ao Serviço Funerário do Município de São Paulo,

inclusive por fax, para conhecimento e apresentação das justificativas cabíveis, no prazo de 15

(quinze) dias. Nos termos do art. 196 do Regimento Interno deste Tribunal, submeto a presente

decisão aos nobres pares para referendo.' Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a

medida determinada pelo Conselheiro Eurípedes Sales – Relator." (Certidão – TC 3.678.13-50)

Continuando, "o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário

da matéria constante do seguinte despacho: 'Trata-se de representação interposta pela empresa

Info Jardins Informática e Comércio Ltda., em face do Edital da Concorrência 001/2012,

deflagrado pela São Paulo Transporte S.A. O objeto consiste na contratação de prestação de

serviços técnicos integrados de processamento, armazenamento e comunicação de dados,

objetivando uma única solução integrada de tecnologia da informação do sistema de bilhetagem

eletrônica – Bilhete Único. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, após análise, manifesta-se

pelo conhecimento da representação e, no mérito, propõe a intimação da Origem para

apresentação de justificativas e esclarecimentos técnicos necessários à elucidação das alegações

da representante. Por essa razão foi determinada a suspensão do certame e notificação da Origem

para manifestação. Esse ato foi devidamente referendado nos termos regimentais. Após os

esclarecimentos prestados pela Pasta interessada, a Assessoria Jurídica de Controle Externo,

corroborada pelo Núcleo de Tecnologia da Informação, manifesta-se pela improcedência da

representação. Isto posto, submeto o presente à decisão dos demais pares, nos termos do art. 31,

parágrafo único, inciso XVII, do Regimento Interno deste Tribunal, propondo seja revogada a

medida liminar de suspensão concedida. Oficie-se à Origem da decisão a ser alcançada pelo

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Plenário.' Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo

Conselheiro Eurípedes Sales – Relator." (Certidão – TC 2.210.13-01) A seguir, de posse da

palavra, "o Conselheiro Domingos Dissei, na qualidade de Relator das Contas da Companhia São

Paulo de Desenvolvimento e Mobilização de Ativos – SPDA, da Companhia Paulistana de

Securitização – SPSEC e da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do

Município de São Paulo – Prodam-SP S.A., exercício de 2012, requereu ao Egrégio Plenário

prorrogação do prazo, "sine die", para apreciação das referidas Contas, uma vez que se

encontram ainda em fase de instrução. Outrossim, os mencionados requerimentos foram

deferidos." (Certidões: – TC 1.626.13-86 – SPDA, 1.625.13-13 – SPSEC e 1.636.13-30 –

Prodam-SP) Dando prosseguindo, "o Conselheiro Domingos Dissei – Relator deu conhecimento

ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Trata-se do Pregão Presencial

006/SMSP/2012 da Subprefeitura Parelheiros, cujo objeto é a Locação de Máquinas Pesadas com

Operador e Combustível (uma retroescavadeira e um rolo compactador). O Edital em comento

foi anteriormente examinado pela Auditoria desta Corte, ocasião em que foram apontadas

inúmeras impropriedades, notadamente a falta de planilha contendo a composição de todos os

custos unitários que compõem o preço do serviço, razão que levou a própria Subprefeitura a

suspender a sua abertura em novembro de 2012. Ato contínuo, foi a Origem intimada a

apresentar esclarecimentos e alertada de que somente deveria prosseguir a licitação com ordem

deste Tribunal. Por fim, nova minuta de edital foi apresentada ao exame desta Corte, de sorte a

possibilitar a autorização de prosseguimento do certame, devidamente referendada, por este

Pleno, na Sessão de 21 de agosto passado, condicionada à efetiva alteração do edital, nos termos

da última versão oferecida, bem como sua adaptação às novas regras de reajustamento de preços,

nos termos do Decreto 53.841/13 e elaboração e junção aos autos de planilha orçamentária,

contendo os custos unitários que integram o preço do serviço. Ocorre que, examinando o novo

edital, constatou a Auditoria que remanescem algumas impropriedades, além do fato de conter a

Planilha de Custos elaborada e juntada aos autos pela Origem, valor de BDI (35,2%) que não se

coaduna com o objeto estabelecido no edital e utilização de Tabela de Custos de Serviços de

Infraestrutura desatualizada. Diante disso, e reconhecendo a Origem, por meio de ofício, a

necessidade de adequações, determinei "ad cautelam" a suspensão "sine die" da abertura do

certame que estava marcada para o último dia 22 de novembro. Destarte, em atendimento ao

contido no Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Contas, trago o ato por mim praticado a

referendo deste Plenário.' Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida

determinada pelo Conselheiro Domingos Dissei – Relator." (Certidão – TC 2.944.12-56) Ainda

com a palavra, "o Conselheiro Domingos Dissei – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário

da matéria constante do seguinte despacho: 'Trata-se do Edital 007/SPPA/2013 da Subprefeitura

Parelheiros, tendo por objeto a locação de máquinas pesadas com operador e combustível e

locação de caminhões basculantes, com motorista e combustível. Cumpre ressaltar que referido

edital veio a substituir o Pregão 05/SPPA/2012, que foi revogado pela Origem conforme

despacho datado de 06/11/2013, em face de irregularidades apontadas pela Auditoria desta Corte.

Contudo, pelo fato de conter o edital em exame objeto semelhante ao do certame revogado

determinei a instauração de procedimento de fiscalização, tendo a Auditoria concluído, em face

de inúmeros apontamentos, que referido instrumento convocatório não reúne condições de

prosseguimento, notadamente em razão de ter sido juntada aos autos da licitação planilha

orçamentária que apresenta BDI (35,2%) que, igualmente, não se coaduna com o objeto da

licitação. Diante disso, determinei "ad cautelam" a suspensão "sine die" da abertura do certame

que estava marcada para esta data (26 de novembro). Destarte, em atendimento ao contido no

Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Contas, trago o ato por mim praticado a referendo

deste Plenário." Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada

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pelo Conselheiro Domingos Dissei – Relator." (Certidão – TC 3.612.13-42) Passou-se à Ordem

do Dia. – JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSOS RELATADOS PELO

CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM – a) Diversos: 1) TC

2.805.07-92 – Secretaria Municipal de Serviços – SES – Acompanhamento – Verificar o

atendimento da legislação pertinente na elaboração do Edital da Concorrência 04/SES/2007, cujo

objeto é a prestação de serviços técnicos especializados de manutenção, ampliação, cadastro e

teleatendimento à população para o Sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo,

com gestão integrada (Tramita em conjunto com os TCs 1.767.08-40, 2.081.08-95, 2.206.08-69 e

2.207.08-21) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar

prejudicado o Edital da Concorrência 04/SES/2007, pela perda de seu objeto, em razão da

revogação da citada concorrência. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o

arquivamento destes autos. Relatório e voto englobados: v. TC 2.207.08-21. Participaram do

julgamento o Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.

Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de novembro de 2013. a) Edson Simões –

Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 2) TC 1.767.08-40 – Secretaria Municipal de

Serviços – SES – Acompanhamento – Verificar o atendimento da legislação pertinente na

elaboração do edital reformulado da Concorrência 04/SES/2007, cujo objeto é a prestação de

serviços técnicos especializados de manutenção, ampliação, atualização e manutenção de

cadastro e teleatendimento à população, para o Sistema de Iluminação Pública do Município de

São Paulo, com gestão integrada (Tramita em conjunto com os TCs 2.805.07-92, 2.081.08-95,

2.206.08-69 e 2.207.08-21) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é

Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

julgar prejudicado o Edital reformulado da Concorrência 04/SES/2007, pela perda de seu objeto,

em razão da revogação da citada concorrência. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar

a remessa de ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo, acompanhado de cópia do

relatório e voto e deste acórdão, em atendimento ao solicitado à fl. 930 dos autos, arquivando-se,

na sequência, este processo. Relatório e voto englobados: v. TC 2.207.08-21. Participaram do

julgamento o Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.

Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de novembro de 2013. a) Edson Simões –

Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 3) TC 2.081.08-95 – Conecta Empreendimentos

Ltda. – Secretaria Municipal de Serviços – SES – Representação, com pedido de medida cautelar

contra ato praticado pela Comissão de Licitação da Secretaria, em face do Edital da Concorrência

04/SES/2007, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados de manutenção,

ampliação, atualização e manutenção de cadastro e teleatendimento à população, para o Sistema

de Iluminação Pública do Município de São Paulo, com gestão integrada (Tramita em conjunto

com os TCs 2.805.07-92, 1.767.08-40, 2.206.08-69 e 2.207.08-21) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam

os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, visto que

respeitados os pressupostos de admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la prejudicada pela perda

do objeto, em razão do fenecimento da citada concorrência impugnada. Acordam, ademais, à

unanimidade, em determinar a remessa de ofício à representante e à representada, consoante o

disposto no artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, arquivando-se, após, os autos. Relatório

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e voto englobados: v. TC 2.207.08-21. Participaram do julgamento o Conselheiro Eurípedes

Sales – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda

Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,

26 de novembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 4) TC

2.206.08-69 – Santa Rita Comércio e Instalações Ltda. – Secretaria Municipal de Serviços – SES

– Representação, com pedido de impugnação de Edital da Concorrência Pública 04/SES/2007,

cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados de manutenção, ampliação,

atualização e manutenção de cadastro e teleatendimento à população, para o Sistema de

Iluminação Pública do Município de São Paulo, com gestão integrada (Tramita em conjunto com

os TCs 2.805.07-92, 1.767.08-40, 2.081.08-95 e 2.207.08-21) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, devido ao não preenchimento dos requisitos

regimentais apropriados, em não conhecer da representação formulada pela empresa Santa Rita

Comércio e Instalações Ltda. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar a remessa de

ofício à representante e à representada, consoante o disposto no artigo 58 do Regimento Interno

desta Corte, arquivando-se, após, os autos. Relatório e voto englobados: v. TC 2.207.08-21.

Participaram do julgamento o Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e

Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e

Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de novembro de 2013. a) Edson

Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 5) TC 2.207.08-21 – Santa Rita Comércio

e Instalações Ltda. – Secretaria Municipal de Serviços – SES – Representação, com pedido de

medida cautelar contra ato praticado pela Comissão de Licitação da Secretaria, em face do Edital

da Concorrência 04/SES/2007, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados de

manutenção, ampliação, atualização e manutenção de cadastro e teleatendimento à população,

para o Sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo, com gestão integrada (Tramita

em conjunto com os TCs 2.805.07-92, 1.767.08-40, 2.081.08-95 e 2.206.08-69) ACÓRDÃO:

"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, devido ao não preenchimento dos requisitos

regimentais apropriados, em não conhecer da representação formulada pela empresa Santa Rita

Comércio e Instalações Ltda. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar a remessa de

ofício à representante e à representada, consoante o disposto no artigo 58 do Regimento Interno

desta Corte, arquivando-se, após, os autos. Relatório englobado: Versam os autos do TC

2.805.07-92 (item I) sobre o Acompanhamento do Edital da Concorrência nº 04/SES/2007,

emanado da Secretaria Municipal de Serviços – SES, tendo por objeto prestação de serviços

técnicos especializados de manutenção, ampliação, cadastro e teleatendimento à população para

o Sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo, com gestão integrada. Em sua

análise, a Coordenadoria VI apresentou, dentre outras observações de caráter formal, o

minucioso relatório de fls. 247/268, em que concluiu que o Edital não reunia condições de

prosseguimento, principalmente pelas seguintes razões: 1) Adoção do critério técnica e preço,

que só pode ser utilizado quando houver projeto definido, detalhado e embasado, apto a garantir

a contratação por preço justo, o que não ocorre na espécie; 2) Ausência de justificativas relativas

à contratação de 5 (cinco) objetos distintos por um único instrumento; aos quantitativos e preços

unitários; à taxa de BDI utilizada; à adoção de planilha de análise econômico-financeira; à

utilização da data base julho/2006; 3) Existência de elementos subjetivos de avaliação

econômico-financeira; 4) Ausência de definição de "preços excessivos"; 5) Falta de previsão

clara sobre a impossibilidade de transferência do contrato; 6) Cláusulas inadequadas relativas às

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multas a serem aplicadas à contratada e à imposição de penalidades à própria contratante; 7)

Previsão inadequada de prorrogação de prazo contratual em relação a serviços de escopo. Ante as

conclusões alcançadas pela Área Técnica, determinei, "ad cautelam", a Suspensão da Licitação

pelo Despacho de fls. 269/270. Regularmente intimada, a Secretaria Municipal de Serviços

apresentou defesa, na forma do encaminhamento de elementos técnicos, consubstanciados em 05

(cinco) encadernações, que foram submetidas à análise da Subsecretaria de Fiscalização e

Controle, as quais não lograram alterar as críticas anteriores em sua íntegra. Novamente oficiada,

a Secretaria apresentou outros esclarecimentos, acompanhados de volumosa documentação, que,

entretanto, levaram a Coordenadoria VI a ratificar as irregularidades apontadas anteriormente.

Provocada a se manifestar, a Assessora Subchefe de Controle Externo, acompanhada pelo d.

Assessor Jurídico Chefe, opinou pela possibilidade de prosseguimento do Certame, desde que a

Secretaria promovesse as adaptações consubstanciadas em seu pronunciamento. Pelo Despacho

de fls. 602/604, prolatado com fundamento no parecer da d. Assessoria Jurídica de Controle

Externo, autorizei, então, a continuidade do Certame, desde que fossem atendidas as

recomendações desta Corte de Contas. Intimada, a Secretaria de Serviços apresentou novos

esclarecimentos e apontou correções efetivadas no Edital em exame (fls. 611/743), os quais

foram analisados pela Auditoria, que concluiu não estarem adequadamente justificadas a adoção

da modalidade de concorrência por "técnica e preço" e o aumento da restrição para a participação

de empresas em consórcio. De outro lado, entendeu que as alterações processadas na minuta do

Edital atenderiam, com ressalvas, ao determinado por este Relator, alertando, ainda, que foi

realizada nova consulta pública, fato que poderia levar a novas alterações na peça editalícia,

demandando fiscalização para seu acompanhamento. De sua parte, a d. Assessora Subchefe de

Controle Externo entendeu que, ante as informações prestadas, o presente restou prejudicado. Foi

então informado pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle que, com a publicação do novo

Edital, fora instaurado o TC 1.767.08-40, passando o presente a acompanha-lo e, tendo em vista

as conclusões alcançadas pelos Órgãos Técnicos desta E. Corte de Contas, no sentido de que

após a liberação da licitação surgiram questões a elucidar, determinei "ad cautelam", nova

suspensão temporária da licitação, considerando, ainda, o oferecimento de Representações.

Houve notícia no processo da revogação da Concorrência nº 04/SES/07, ocorrido em 19 de

novembro de 2009. Na continuidade, a Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu que o

TC perdeu o objeto, merecendo arquivamento, o mesmo valendo para as Representações, no que

foi seguida pela Procuradoria da Fazenda Municipal e pela Secretaria Geral. Passo a relatar, na

sequência, o TC 1.767.08-40 (item II), autuado para analisar o Edital reformulado da

Concorrência nº 04/SES/07. Nesse mister, a Coordenadoria VI elaborou relatório, concluindo

que algumas impropriedades e infringências ainda constavam do Edital; que não foram atendidas

todas as determinações do Relator exaradas no TC que analisou a primeira versão da peça

editalícia; e que foram constatadas novas infringências, omissões e impropriedades no

instrumento ora examinado, consistentes em: o objeto licitado não foi descrito de forma clara e

sucinta; a definição do início do prazo contratual não contemplou todos os elementos do edital;

ausência de definição sobre a possibilidade ou não de prestação de serviços nos primeiros 60

(sessenta) dias da vigência contratual; existência de contradição quanto ao valor da garantia; falta

de clareza quanto aos critérios de desclassificação das propostas; ocorrência de omissões em

relação aos serviços de manutenção; ausência de critérios para avaliação e dimensionamento dos

estoques; falta de fixação dos procedimentos referentes aos serviços de ampliação; minuta de

contrato não readequada às alterações efetuadas no Edital. A Assessora Subchefe de Controle

Externo e o Assessor Jurídico Chefe, dando como superados os apontamentos já apreciados na

anterior análise do Certame, entenderam necessária a realização de ajustes no Edital, tais como:

(I) justificar a opção pelo tipo de licitação técnica e preço, através do Ordenador da Despesa; (II)

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pautar a restrição na composição de consórcio em circunstâncias técnicas e fáticas; (III) adequar

o regime de execução do contrato e o prazo de início para os serviços, com realização de

adaptações às planilhas de composição dos preços; (IV) readequar as cláusulas referentes ao

prazo para início dos serviços, ao instrumento para sua formalização e ao prazo de execução dos

mesmos; (V) alterar o valor da garantia, que está excessiva em relação ao limite legal; (VI)

acrescentar exigência de apresentação do "estoque mínimo" dentre os requisitos da proposta

técnica. A partir dessas conclusões, o Certame foi novamente suspenso, cautelarmente, consoante

despacho de fls. 493/495. Em análise da defesa apresentada pela Pasta, a Coordenadoria VI

apresentou novo relatório, concluindo não terem sido apresentados fatos novos que pudessem

alterar seu entendimento quanto a alguns itens, considerando sanados parcialmente outros

tópicos. A Assessoria Jurídica de Controle Externo e a Procuradoria da Fazenda Municipal, em

face das justificativas e dos esclarecimentos apresentados pela Pasta, opinaram pela retomada do

Certame. Na sequência foi trazida aos autos informação, já mencionada, da Secretaria Municipal

de Serviços, dando conta da revogação da Concorrência nº 04/SES/07, em face da superveniência

de novo plano de otimização da Gestão de Operação da Rede de Iluminação Pública – RIP do

Município de São Paulo apresentado pelo Departamento de Iluminação Pública. A Procuradoria

da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral, ante os fatos narrados, entenderam que a análise dos

presentes autos se encontra prejudicada pela perda de seu objeto, em razão da revogação do

Certame nº 4/SES/2007. Relato, agora, o TC 2.081.08-95 (item III), que trata de Representação

oposta por Conecta Empreendimentos Ltda., em face do Edital de Concorrência em causa,

objetivando, em decorrência de ilegalidades apontadas, a Suspensão do Certame, e que, por

minha determinação tramitou em conjunto com os TC´s enunciados como itens I e II. Conforme

mencionado na parte precedente deste relatório, o referido Certame foi suspenso por esta Casa,

na forma de despacho prolatado nos TC´s 1.767.08-40 e 2.805.07-92. A Assessoria Jurídica de

Controle Externo concluiu, no primeiro momento, pelo recebimento da Representação e por seu

acolhimento parcial, informando a Representante que, nos autos de Ação Popular promovida

perante a 4ª Vara da Fazenda Pública, obtivera liminar para suspender o ato de assinatura do

Contrato e, ao depois, requerera a extinção do feito, em razão da perda de objeto. A Procuradoria

da Fazenda Municipal, diante da revogação da Concorrência, entendeu que a análise da presente

restou prejudicada, razão pela qual pode ser arquivada. A Secretaria Geral, por seu turno, opinou

pelo conhecimento da Representação em exame, eis que preenchidos os requisitos de sua

admissibilidade e, no mérito, também considerou prejudicada sua análise. Na sequência, passo a

narrar os TCs 2.206.08-69 e 2.207.08-21 (itens IV e V respectivamente) e que cuidam de

Representações formuladas por uma única empresa – Santa Rita Comércio e Instalações Ltda.–,

objetivando o mesmo Edital. No primeiro deles, a Representante transmitiu a esta Casa cópia da

Impugnação ao Edital oferecida anteriormente no âmbito da Secretaria. Em sua manifestação, a

Assessoria Jurídica de Controle Externo apontou que a Representação não preenchia os

requisitos de admissibilidade para possibilitar seu conhecimento, uma vez que não veio

acompanhada dos documentos prescritos no inciso III do artigo 55 do Regimento Interno e,

quanto ao mérito, reportou-se ao pronunciamento exarado no TC 2.805.07-92. No outro TC, a

empresa investiu contra o Edital em causa, reproduzindo os argumentos oferecidos na

Representação anterior, o que levou a Assessoria Jurídica de Controle Externo a concluir pelo

não conhecimento da Representação, pelo vício apontado. A Procuradoria da Fazenda Municipal

considerou que a análise das Representações, nos dois processos, restou prejudicada tendo em

vista a revogação do Certame. A Secretaria Geral, também, examinando as Representações e

acompanhando as manifestações da Assessoria Jurídica de Controle Externo, entendeu que elas

não preencheram os requisitos de admissibilidade e que, mesmo que assim não fosse, seu

enfrentamento resultou prejudicado em decorrência da revogação do Certame. É o relatório.

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Voto englobado: Da análise dos autos enunciados como itens I e II da pauta resulta que a

matéria neles examinada encontra-se superada, em decorrência da revogação da Concorrência n.º

04/SES/2007. Por tal motivo, julgo prejudicados os Acompanhamentos de Edital nele

veiculados, pela perda de objeto. Conheço da Representação consubstanciada no item III,

oferecida por Conecta Empreendimentos Ltda., posto que respeitados os pressupostos de

admissibilidade. Considerando, no entanto, o fenecimento da Concorrência impugnada, julgo-a

igualmente prejudicada pela perda de objeto. De outra banda, em razão do não preenchimento

dos requisitos regimentais apropriados, não conheço das Representações relatadas como itens IV

e V, ambas apresentadas por Santa Rita Comércio e Instalações. Proceda-se nas três

Representações consoante disposto no artigo 58 do Regimento Interno. Oficie-se ao Ministério

Público do Estado de São Paulo, encaminhando-lhe cópia do relatório e voto e do acórdão

decorrente, em atendimento ao solicitado à fl. 930 do TC 1.767.08-40. Na sequência, arquivem-

se os 05 (cinco) processos. É o voto. Participaram do julgamento o Conselheiro Eurípedes Sales

– Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de

novembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 6) TC

1.115.13-37 – Marcelo Becalotto – Subprefeitura Sé – Representação em face do Edital do

Pregão Presencial 017/SP-Sé/2012, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para o

gerenciamento da subunidade de mercadorias apreendidas (Sudema), na condição de fiel

depositária de todas as mercadorias custodiadas ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos

estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório

e voto do Relator, em declarar prejudicada a representação formulada pelo Senhor Marcelo

Becalotto, pela perda de seu objeto, com a revogação do certame licitatório Pregão Presencial

017/SP-Sé/2012. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o arquivamento dos autos,

após o cumprimento das formalidades legais, dentre as quais a comunicação do resultado aos

interessados, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte. Relatório: O presente

TC focaliza a Representação formulada por Marcelo Becalotto contra o Subprefeito da Sé -

Marcos Barreto, e a Pregoeira Regiane da Silva Elias, apontando irregularidades na condução do

Pregão Presencial nº 017/SP-SÉ/2012, objetivando a contratação de empresa especializada no

gerenciamento da Subunidade de Mercadorias Apreendidas (SUDEMA). No rigor da síntese, o

formulante alega violação aos princípios da isonomia e igualdade previstos no artigo 3º da Lei

Federal nº 8.666/1993,1 e ao inciso XXI do artigo 37 da Constituição Federal, que assegura

igualdade de condições a todos os concorrentes, por alijar do Certame a Dinamo Armazéns

Gerais Ltda., que vinha prestando serviços idênticos à razão de R$ 82.000,00 (oitenta e dois mil

reais) mensais, por não haver corrigido no envelope apresentado o número correto do novo

Pregão, que substituiu o antigo Pregão nº 015/SP-SÉ/2012, declarado frustrado, proclamando-se

vencedora a empresa AGL – Armazém Geral Logística Ltda. com lance final de R$ 96.300,00

(noventa e seis mil e trezentos reais). Pediu suspensão do pleito, e, ao final, sua anulação (fls.

02/09), em face dos motivos apresentados e documentos instrutivos de fls. 10/147. Atendendo

proposição da Assessoria Jurídica de Controle Externo, determinei, "ad cautelam", a suspensão

do Certame e a intimação dos Representados (fls. 151/152), sendo que, em resposta, o

Subprefeito da Sé encaminhou o Ofício nº 0330/SP-SÉ/GAB/2013, informando a opção de

1 Art. 3º - A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da

proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será

processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da

moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório,

do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

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anular o Pregão para readequar o objeto do ajuste pretendido pela atual Administração, motivo

pelo qual solicitou autorização para a prática do ato (fl. 158). Após as ponderações da Assessoria

Jurídica de Controle Externo (fls. 162/163) e de minha Assessoria (fls. 164/166), de inexistir

impedimento à prática do pretendido, no exercício da competência legal para anulação ou

revogação dos próprios atos, a Auditoria registrou a publicação, em 19.04.2013, do Despacho

revogando o Pregão nº 17/SP-SÉ/2012, por motivo de conveniência e oportunidade (fls.

174/175). Diante desse fato, a Assessoria Jurídica de Controle Externo (fls. 199/202), a

Procuradoria da Fazenda Municipal (fl. 203) e a Secretaria Geral (fls. 204/206), opinaram pelo

arquivamento dos presentes autos, devido a perda de seu objeto. Consigno, ainda, que a ordem

suspensiva foi referendada pelo Egrégio Plenário desta Corte, na 2.663ª S.O. (fls. 168/169). É o

relatório. Voto: Em face dos elementos instrutivos e dos pareceres emitidos, declaro prejudicado

o objeto deste procedimento, com a revogação do Certame Licitatório impugnado pelo

formulante da Representação inicial, determinando, oportunamente, o arquivamento dos autos,

após o cumprimento das formalidades legais, dentre as quais a comunicação do resultado aos

interessados. Participaram do julgamento o Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor, Maurício

Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado

Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de novembro de 2013.

a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." b) Contratos: 7) TC 3.208.11-25

– Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo

– Fusp – Contrato 008/11-SMT R$ 3.440.800,00 – Pesquisa, inovação e desenvolvimento de um

Sistema Integrador (gateway) capaz de integrar o protocolo aberto de controladores de semáforos

padrão Urban Traffic Management Control – UTMC/NTCIP com os Controles de Área – CTAs,

da Cidade de São Paulo, fornecidos pelas empresas Peek, Siemens e Itaca ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam

os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, por maioria, de

conformidade com o relatório e voto do Conselheiro Roberto Braguim – Relator, bem como

pelos votos dos Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor e Domingos Dissei, em acolher o

Contrato 008/11-SMT. Acordam, ainda, por maioria, pelos mesmos votos, em determinar à

Secretaria Municipal de Transportes – SMT maior cuidado na feitura dos ajustes de seu interesse,

em face das conclusões dos Órgãos Técnicos e da Secretaria Geral desta Corte. Vencido o

Conselheiro Maurício Faria, que, consoante declaração de voto apresentada, julgou irregular o

contrato. Relatório: O presente TC focaliza a análise e julgamento do Contrato nº 008/11-SMT,

pactuado diretamente pela Secretaria Municipal de Transportes com a Fundação de Apoio à

Universidade de São Paulo – FUSP, objetivando a pesquisa, inovação e desenvolvimento do

sistema integrador para a universalização das controladoras dos semáforos da cidade de São

Paulo, pelo preço ajustado de R$ 3.440.800,00 (três milhões, quatrocentos e quarenta mil e

oitocentos reais) e prazo de duração de 10 (dez) meses. De acordo com o Despacho copiado às

fls. 169/170 destes autos, o Ajuste foi autorizado pelo então Secretário Municipal de Transportes,

Marcelo Cardinale Branco, com arrimo no artigo 24, inciso XIII, da Lei Federal nº 8.666/19932,

que dispensa a licitação na contratação, verbis "de instituição brasileira incumbida regimental ou

estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição

dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação

ético-profissional e não tenha fins lucrativos". No relatório de avaliação, encartado às fls.

221/228 e 229/229v., a Equipe Técnica de Fiscalização e Controle desta Corte concluiu pela

2 Art. 24 - É dispensável a licitação: (...) XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou

estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à

recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha

fins lucrativos;

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irregularidade da Contratação devido aos apontamentos a seguir resumidos: - ausência de

motivação e de justificativa para a contratação direta, implicando ofensa aos artigos 24, XIII, e

26, parágrafo único, II, da Lei Federal nº 8.666/19933 e artigo 2º, inciso I, e 12 do Decreto

Municipal nº 44.279/20034; - ausência de justificativa aos preços contratados e inclusão de

valores com previsão de quantidades desrespeitando os artigos 26, § único, inciso III, e 7º, § 4º,

da Lei Federal nº 8.666/19935; - omissão de cláusulas contratuais obrigatórias exigidas pelos

artigos 55, incisos IV, VII, XI e XIII, e 40, inciso IX, da Lei Federal nº 8.666/19936; - prazo de

contratação menor que o previsto no Anexo I, infringindo o artigo 55, IV, da Lei Federal nº

8.666/1993; - não disponibilização das informações no "site" da Prefeitura. A Assessoria Jurídica

de Controle Externo, em primeira intervenção, acompanhou as conclusões da Auditoria,

destacando a probabilidade de ofensa aos princípios da motivação e de prejuízos ao erário,

sugerindo, entretanto, a Subchefia encaminhamento de ofício à Secretaria, para conhecimento

das irregularidades suscitadas, em cumprimento ao princípio do contraditório e da ampla defesa

(fls. 231/236 e 237). Na resposta enviada, a Secretaria Municipal de Transportes – SMT

reportou-se aos esclarecimentos de suas áreas técnicas, em especial do Diretor de Sinalização da

CET, que apresentou um histórico das contratações e implantações do sistema semafórico

inteligente na Cidade de São Paulo, observando que foram realizadas três licitações no ano de

1994, resultando na contratação de três sistemas diferentes de controle do tráfego, cuja integração

não foi planejada. Esse mesmo Diretor explicou tecnicamente o funcionamento dos sistemas

operados e a necessidade de sua "universalização", de modo a permitir a "migração para novos

3 Art. 26 - As dispensas previstas nos §§ 2º e 4º do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de

inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo

único do art. 8º desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e

publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.. Parágrafo

único - O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, será instruído, no que

couber, com os seguintes elementos: (...) II - razão da escolha do fornecedor ou executante; 4 Art. 2º. O processo de licitação, devidamente autuado, deverá ser instruído, conforme o caso, com os seguintes

elementos: I - requisição de material ou justificativas para contratação; (...) Art. 12. Nas hipóteses de dispensa ou de

inexigibilidade de licitação, deverá ser autuado processo especial, visando à formalização da contratação direta,

mediante perfeita caracterização da exceção prevista em lei, fundamentadas razões para escolha do contratado e

justificativa do preço. 5 Art. 26 - As dispensas previstas nos §§ 2º e 4º do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de

inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo

único d o art. 8º desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e

publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos. Parágrafo

único - O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, será instruído, no que

couber, com os seguintes elementos: (...) III - justificativa do preço. Art. 7º - As licitações para a execução de obras

e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte sequência: I - projeto

básico; II - projeto executivo; III - execução das obras e serviços. (...) § 4º - É vedada, ainda, a inclusão, no objeto

da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não

correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo. 6 Art. 55 - São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: (...) IV - os prazos de início de etapas de

execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso; VII - os direitos e

as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas; XI - a vinculação ao edital de

licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor; XIII - a obrigação

do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele

assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. Art. 40 - O edital conterá no

preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome da repartição interessada e de seu setor, a modalidade, o

regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei, o local, dia e hora para

recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos envelopes, e indicará,

obrigatoriamente, o seguinte: (...) IX - condições equivalentes de pagamento entre empresas brasileiras e

estrangeiras, no caso de licitações internacionais;

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sistemas" visando ao acompanhamento da "evolução tecnológica e a queda de preços". O

expediente da Secretaria cuidou, ainda, de esclarecer o tempo de duração do Ajuste, a correlação

das especialidades da Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo – FUSP ao objeto

contratual, à cobertura da garantia e à divulgação no "site" da Prefeitura (fls. 244/284). Essas

respostas foram detidamente analisadas pela Auditoria que manteve, no entanto, todos seus

apontamentos, à exceção das informações do Contrato na internet, reafirmando a conclusão de

que a contratação é temerária e capaz de acarretar prejuízos ao erário (fls. 286/288). Nessa

mesma esteira foram o parecer da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral,

ambas opinando pelo não acolhimento do Ajuste (fls. 292/296 e 298/302), ao passo que a

Procuradoria da Fazenda Municipal endossou integralmente os esclarecimentos e informações da

Secretaria, tutelando a aceitação do Contrato, ou, alternativamente, de seus efeitos financeiros,

como homenagem ao princípio da segurança jurídica (fl. 297). É o relatório. Voto: O foco deste

procedimento, como já foi explicitado no segmento relatorial, é o Contrato pactuado entre a

Prefeitura do Município de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Transportes – SMT, e

a Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo – FUSP, objetivando "a Pesquisa, Inovação e

Desenvolvimento de Sistema Integrador para a Universalização dos Semáforos da Cidade de São

Paulo", com dispensa de licitação fundamentada no artigo 24, inciso XIII, da Lei Federal nº

8.666/1993. É imperioso verificar, inicialmente, se esse preceptivo autoriza a contratação direta,

como uma das hipóteses de exceção à regra da licitação, em face das objeções suscitadas pela

Assessoria Jurídica de Controle Externo, com o respaldo do Secretário Geral, da não

comprovação do nexo de pertinência lógica entre o objeto contratado e os objetivos definidos no

estatuto da Instituição contratada. Entretanto, examinando os estatutos da Entidade, às fls. 11/24,

verifico que a Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo – FUSP tem, no rol de seu artigo

5º, estas atribuições: - "apoio a realização de estudos e pesquisas, desenvolvimento de

tecnologias, produção e divulgação de informações e conhecimentos na área de informática,

contribuindo, inclusive, com políticas de inclusão digital" (inciso V, letra "g"). - "celebrar

acordos para a realização de atividades conjuntas de pesquisa científica e tecnologia e

desenvolvimento de tecnologia, produto ou processo, com instituições públicas e privadas"

(inciso VIII). Assim, entendo, "data venia", que essas qualificações atendem às especificidades

do preceito que dispensa a obrigatoriedade da licitação, tendo em vista os objetivos do Contrato

em julgamento e sua afinidade ou pertinência lógica com aquelas atribuições. Essa correlação

deve ser apurada e avaliada em cada caso concreto, pois, como anota Marçal Justen Filho: "O

objeto da Instituição deverá abranger pesquisa, ensino ou desenvolvimento institucional,

científico ou tecnológico, conceitos que, na explicação do mestre, deverão ser interpretados de

modo amplo, sem eliminar uma delimitação segundo a concepção adotada e prevalente no

momento em que ocorrer a contratação" (Comentários à Lei de Licitações e Contratos

Administrativos, Dialética, 7ª edição, 2.000, pág. 255, nº 18). Assim, na minha visão, considero

o caso concreto destes autos assimilado à hipótese figurada no artigo 24, inciso XIII, da Lei

Federal Básica. De outa face, não vislumbro ofensa ao princípio da motivação informado pela

Auditoria, na medida em que o Ajuste foi tecnicamente justificado pelo Diretor de Divisão, na

defesa apresentada pela Pasta ao esclarecer, "verbis": "o objetivo do contrato é exatamente esse

Construir um tradutor chamado no projeto de Gateway, constituído de programas, equipamentos

e licença para uso do município, e tem o objetivo final de traduzir o que as centrais (protocolos,

proprietários) emitem de comandos e convertê-los para os protocolos abertos existentes

atualmente, e vice-versa" (fl. 255). Esses aspectos, de cunho eminentemente técnico, não foram,

"permissa venia", convenientemente refutados pela Auditoria, tanto que a Secretaria Municipal

de Transportes – SMT considerou pertinente a contratação ao fazer o histórico resumido do

projeto CTA – Central de Tráfego em Área, apontando as dificuldades enfrentadas por sistemas

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exclusivos e proprietários (patentes) sobre o funcionamento e manutenção da sinalização

semafórica inteligente, documento esse inclusive referido na manifestação de fls. 286/288. De

sua vez, a Diretoria Administrativa e Financeira esclareceu que a inexistência de uma solução de

Gateway no mercado, relatada pelo Diretor de Sinalização "inviabiliza eventual cotejamento de

preços para uma avaliação rigidamente parametrizada", além de que pesou na contratação a

credibilidade do nome da Universidade de São Paulo. A despeito dessa explicação pecar pelo seu

laconismo, entendo, s.m.j., que a Auditoria não trouxe, na sua análise, paradigmas de mercado

que permitissem o confronto com os valores unitários discriminados na planilha de fl. 214, que

compôs o preço total de R$ 3.440.800,00 (três milhões, quatrocentos e quarenta mil e oitocentos

reais), aceito pela Pasta interessada. A Auditoria apontou, também, infringência aos artigos 40,

IX, e 55, IV, VII, XI e XIII, da Lei Federal nº 8.666/1993, o primeiro deles exigindo a indicação

do critério de reajuste no Edital de Licitação, e o segundo estabelecendo como cláusulas

necessárias do contrato administrativo, entre outras: - a determinação dos prazos de início de

etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo,

conforme o caso (inciso IV); - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades

cabíveis e os valores das multas (inciso VII); - a vinculação da proposta às condições do edital

(inciso XI); e - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em

compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e

qualificação exigidas na licitação (inciso XIII). Essas disposições, conquanto obrigatórias e

extensivas às contratações diretas, não invalidam o ajuste quando omitidas no instrumento, sendo

supridas, conforme o caso, pela legislação aplicável. Ademais, possuem caráter formal que não

prejudica o todo da contratação, motivo pelo qual são passíveis de relevação, ante a ausência de

má-fé e de não comprovação de prejuízo. Por fim, quanto aos questionamentos aos itens 15.15 e

15.21 do relatório da Auditoria, a garantia para execução do contrato está prevista na cláusula do

Contrato, à razão de 5% (cinco por cento) sobre o valor de cada nota fiscal apresentada e a

publicação do extrato do contrato comprovada às fls. 279, 283 e 284, onde consta a informação

sobre as datas de publicação. Conquanto o critério adotado para previsão da garantia não se

coadune com o disposto no artigo 56 da Lei Federal, que toma em consideração o valor total do

contrato e não o valor de cada nota fiscal, como previsto na citada cláusula, entendo que a

questão ficou superada com a entrega do trabalho pela Fundação de Apoio à Universidade de São

Paulo – FUSP, como também superada a matéria sobre a publicidade do contrato, com a juntada

dos "prints" acima referidos. De todo modo, o artigo em tela, "caput", deixa a critério da

autoridade competente, exigir, em cada caso, a prestação de garantia nas contratações de obras,

serviços e compras, ou, como anota o autor atrás citado, à página 515 de sua obra: "A Lei remete

à discricionariedade da Administração a exigência da garantia (poderá/deverá) ser exigida apenas

nas hipóteses em que se faça necessária. Quando inexistirem riscos de lesão do interesse público,

a Administração não precisará impor a prestação de garantia." Esse parece-me ser, o caso

figurado neste processo, em que o Contrato tem por alvo trabalho de pesquisa, inovação e

desenvolvimento de um sistema integrador das controladoras dos semáforos da Cidade de São

Paulo, a cargo de instituição de apoio à Universidade de São Paulo, sem fins lucrativos

(Estatutos, artigo 1º e 4º). Diante do exposto, Acolho o Contrato "sub examine" pactuado entre a

Secretaria Municipal de Transportes e a Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo –

FUSP, copiado às fls. 194/200, determinando à Contratante maior cuidado na feitura dos Ajustes

de seu interesse, em face das conclusões das unidades técnicas e da Secretaria Geral. Declaração

de voto apresentada pelo Conselheiro Maurício Faria: Na esteira das manifestações unânimes

da Auditoria, da Assessoria Jurídica de Controle Externo, da Procuradoria da Fazenda Municipal

e da Secretaria Geral, voto pela irregularidade do Contrato nº 008/11-SMT, tendo em vista as

graves irregularidades detectadas inicialmente pelo Órgão Técnico, a saber: ausência de

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justificativa para a contratação do objeto, bem como, para a contratação por dispensa de licitação

e para os preços contratados; ausência de cláusulas obrigatórias; ausência da prestação da

garantia contratual; e prazo da contratação menor que o prazo proposto no Anexo I. Destaco,

neste momento, pela oportunidade, o registro efetivado pela respectiva Coordenadoria, acerca do

Ajuste, no sentido de "grave risco de prejuízo ao erário Municipal, caso levado a efeito" (fl. 228

do TC em apreço). Outrossim, mister ressaltar o destaque igualmente consignado pela Dra.

Izabel Monteiro, Senhora Assessora Subchefe de Controle Externo, à época, no tocante à

"ausência de justificativa para a contratação, notadamente em face dos reiterados problemas

observados na execução do objeto contratado, bem como os indícios de incorreta subsunção do

caso concreto ao disposto no artigo 24, inciso XIII, da Lei Federal nº 8.666/93" (fl. 237). Nesse

diapasão, ainda que em tramitação neste Tribunal, o 2.930/12-41, que trata da pertinente

execução contratual, aborda um robusto rol de irregularidades. Pelo exposto, julgo irregular e

deixo de acolher o Contrato nº 008/11-SMT. Participaram do julgamento o Conselheiro

Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da

Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 26 de novembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim –

Relator." – PROCESSO RELATADO PELO CONSELHEIRO CORREGEDOR

EURÍPEDES SALES – a) Contratos: 1) TC 331.12-66 – Secretaria Municipal de Serviços e

Consórcio SP-Luz – Concorrência 06/SES/2011 – Contrato 66/SES/2011 R$ 433.794.099,16 –

Prestação de serviços técnicos especializados de manutenção e ampliação, considerados os

serviços de eficientização e remodelação, com fornecimento de material, para o sistema de

Iluminação Pública do Município de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC 2.243.11-90).

Após o relato da matéria, "o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator, consoante notas

taquigráficas insertas nos autos, com fundamento nas manifestações da Assessoria Jurídica de

Controle Externo e da Secretaria Geral desta Corte, bem como da Procuradoria da Fazenda

Municipal, acolheu a licitação na modalidade Concorrência 06/SES/2011 e o Contrato

66/SES/2011. Ademais, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor acompanhou, na íntegra, o

voto proferido pelo Conselheiro Eurípedes Sales – Relator. Afinal, na fase de votação, o

Conselheiro Maurício Faria solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) –

PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – a) Diversos:

1) TC 427.13-14 – Papa Lix Plásticos e Descartáveis Ltda. – Autarquia Hospitalar Municipal –

AHM – Representação em face do Edital do Pregão Presencial 013/2013, cujo objeto é a

contratação de empresa especializada em serviço de limpeza técnica hospitalar, desinsetização,

desratização, descupinização, jardinagem e conservação, com fornecimento de mão de obra,

materiais de consumo, máquinas e equipamentos, nas áreas internas e áreas externas (Pátio do

Estacionamento e Pátio Externo e Arruamento), Jardim (Área Verde), caixas d'água e

reservatórios, para as unidades pertencentes à Autarquia ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, por presentes os

requisitos de admissibilidade e, no mérito, em julgá-la improcedente. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar o envio de cópia deste Acórdão à empresa representante e à

representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, após, arquivem-se os

autos. Relatório: Cuida o presente de Representação interposta pela empresa PAPA LIX

PLÁSTICOS E DESCARTÁVEIS LTDA., em face do Edital do Pregão Presencial nº 13/2013,

realizado pela Autarquia Hospitalar Municipal objetivando a contratação de empresa

especializada na prestação de serviços de limpeza técnica hospitalar, desinsetização,

desratização, descupinização, jardinagem e conservação, com fornecimento de mão de obra,

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materiais de consumo, máquinas e equipamentos, nos Hospitais Municipais Dr. Ignácio Proença

de Gouvêa e Dr. Carmino Caricchio. Em síntese, alega a Representante que o procedimento

licitatório encontra-se eivado de vício em razão da exiguidade do prazo estabelecido no Edital

para realização de vistoria, bem como pela exigência de que a vistoria deveria ser procedida por

enfermeiro. Argumentou que o prazo estabelecido no Edital (somente o período da tarde) feriu o

princípio da competitividade. Diante dos fatos, determinei à Subsecretaria de Fiscalização e

Controle que realizasse diligência a fim de verificar as condições de participação dos licitantes,

especificamente em relação ao item "vistoria". Ao realizar a diligência, os Auditores observaram

que o Edital foi publicado no DOC de 24.01.2013, com o agendamento e vistoria franqueada até

04.02.2013. Informaram que, até o momento da inspeção, 15 empresas receberam o atestado de

vistoria nas duas unidades hospitalares; que as visitas levam em torno de 30 minutos e que a

presença do enfermeiro foi necessária para discriminar áreas de limpeza crítica, semicrítica e

simples, para adequada elaboração de proposta. Por fim, em relatório inicial, a Auditoria exarou

parecer no sentido da improcedência da Representação. Em análise preliminar, houve

indeferimento do pedido de suspensão cautelar do certame. Instada a se manifestar sobre o

processado, a Assessoria Jurídica de Controle Externo acompanhou o entendimento da Auditoria.

Argumentou que a cláusula 30.4 do Edital estipula o horário para vistoria compreendido entre 8

horas para início e 17 horas para término, e que, após a constatação de que 15 empresas

receberam o atestado de vistoria, restou comprovado que o certame atingiu seu objetivo. A

Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral opinaram pelo conhecimento da

Representação, visto que preenchidos os requisitos de admissibilidade, e, no mérito, pela sua

improcedência. É o relatório. Voto: Conheço da Representação, uma vez que preenchidos seus

pressupostos de validade. No mérito, entendo que a mesma não merece acolhida. A fiscalização

realizada pela área auditora afastou qualquer dúvida que pudesse persistir acerca das supostas

impropriedades alegadas pela Representante. A meu ver, o prazo para a realização das diligências

necessárias foi suficiente. Isso se confirma, inclusive, diante do fato de que 15 empresas

obtiveram o atestado de vistoria das duas unidades hospitalares. Já quanto à necessidade da

presença de um enfermeiro no ato de vistoria, entendo que tal exigência não é descabida, pois, na

própria qualificação técnica para habilitação da empresa, consta a necessidade do profissional no

seu quadro de pessoal. Assim, apoiado nos pareceres unânimes constantes dos autos, conheço da

Representação, por presentes os requisitos de admissibilidade, e, no mérito, VOTO pela sua

IMPROCEDÊNCIA. Envie-se cópia do presente julgado aos interessados. Após, arquivem-se os

autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto

Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado

Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de novembro de 2013.

a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 2) TC 3.506.06-76 – Autarquia

Hospitalar Municipal – AHM e Personal Care Serviços Médicos Ltda.-ME – Acompanhamento –

Execução Contratual – Verificar se o Contrato 20/2004 (R$ 265.000,00), cujo objeto é a

prestação de serviços de remoção de pacientes, com ambulâncias de suporte básico e de suporte

avançado (UTI móvel), com tripulação, equipamentos, materiais e medicamentos obrigatórios,

está atendendo aos seus objetivos ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com o TC

1.765.07-34 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam

os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em aprovar a execução do Contrato 20/2004,

referente ao período de 01/05/06 a 26/09/2006. Relatório e voto englobados: v. TC 1.765.07-34.

Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e

Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e

Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de novembro de 2013. a) Edson

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Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 3) TC 1.765.07-34 – Autarquia Hospitalar

Municipal – AHM e Personal Care Serviços Médicos Ltda. – ME. – Acompanhamento –

Execução Contratual – Verificar se o Contrato 20/2004 (R$ 265.000,00), cujo objeto é a

prestação de serviços de remoção de pacientes, com ambulâncias de suporte básico e de suporte

avançado (UTI móvel), com tripulação, equipamentos, materiais e medicamentos obrigatórios,

está atendendo aos seus objetivos ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com o TC

3.506.06-76 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam

os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em não aprovar a execução do Contrato

20/2004, referente ao período de janeiro a março de 2007, em virtude do constatado

descumprimento do contrato no que concerne à inexistência de seguro das ambulâncias e sua

utilização indevida. Acordam, ainda, à unanimidade, em acolher excepcionalmente os efeitos

financeiros produzidos pelo ajuste, em razão do Princípio da Segurança Jurídica, considerando

que a Autarquia Hospitalar Municipal empenhou-se para resolver a maior parte das falhas

constatadas pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte. Relatório englobado: Em

julgamento os TCs 3.506.06-76 e 1.765.07-34 que cuidam da análise da execução do Contrato n.º

20/2004, celebrado entre a Autarquia Hospitalar Municipal do Campo Limpo e a empresa

Personal Care Serviços Médicos Ltda., para a prestação de serviços de remoção de pacientes

através de ambulância de suporte básico e de suporte avançado (UTI móvel), respectivamente, no

período, de 01/05 a 26/09/2006 e janeiro a março de 2007. A Coordenadoria IV concluiu que o

Contrato estava sendo adequadamente executado no período de 2006, com a ressalva de que os

chamados para remoções extras não estavam sendo atendidas no prazo de 30 minutos, tal como

estabelecido na cláusula 2.2.3 do ajuste. Em relação ao período de 2007, a Auditoria constatou a

regularidade da execução contratual quanto às providências de origem contábil, financeira e

orçamentária. Porém, anotou as seguintes impropriedades: a) inobservância do prazo de 30

minutos para atender as remoções extras; b) não apresentação pela Contratada das apólices de

seguro; c) alguns dos veículos não dispunham de rádio comunicador e não estavam licenciados;

d) a Contratada estava utilizando uma ambulância de propriedade de um motorista, que não

consta como empregado da mesma, o que poderia acarretar subcontratação dos serviços; e) as

ambulâncias foram utilizadas em algumas ocasiões para transportar sangue, medicamentos e

materiais esterilizados. A Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pela regularidade da

execução contratual nos dois processos em exame. Nessa fase processual, determinei o

sobrestamento das instruções até o julgamento do TC 3.066.05-94, que tem por objeto a análise

do Pregão nº 015/2004, do Contrato n° 020/2004 e dos Termos de Aditamento que o sucederam.

O referido processo foi julgado em 03 de fevereiro de 2010, oportunidade na qual o E. Tribunal

Pleno reconheceu a regularidade de todos os instrumentos. Retomada a instrução processual, a

Origem, os ordenadores das despesas e a Contratada foram intimados para apresentar

esclarecimentos. Nesse sentido, informaram que o atraso no atendimento das remoções extras se

deve ao trânsito da cidade e, também, à prática adotada pelos Hospitais de destino de reter a

ambulância até encaminhamento do paciente. Ressaltaram que não houve prejuízo à população

atendida e que, em casos isolados, a empresa contratada foi multada em razão dos atrasos. No

tocante ao seguro exigido, a empresa informou que entendeu que o DPVAT era suficiente para

atender a cláusula contratual, o que foi aceito pela contratante. Informou, ainda, que em

novembro de 2007 regularizou o licenciamento de todos os veículos e que, no lugar dos

radiocomunicadores, adotou o sistema de telefonia móvel por se revelar mais eficiente. A

Personal Care rebateu as alegações da Auditoria sobre a ocorrência de subcontratação e explicou

que locou apenas uma ambulância para a realização das remoções extras devido ao aumento da

demanda. Alegou que a tripulação pertence ao quadro de empregados da empresa e que toda a

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administração e logística é por ela realizada. Sobre a utilização das ambulâncias, os interessados

informaram que o transporte de sangue, medicamentos e materiais esterilizados ocorreu em

situações excepcionais, em que não havia veículo administrativo à disposição e cuja falta

acarretaria enorme prejuízo à população senão o perecimento do medicamento ou sangue, o que

exigiu a atuação emergencial da Autarquia. A Coordenadoria IV manifestou-se pela regularidade

da execução contratual nos autos do TC 3.506.06-76. No tocante ao TC 1.765.07-34, manteve as

ressalvas quanto à necessidade do seguro e a utilização das ambulâncias exclusivamente para

transporte de pacientes. A Assessoria Jurídica de Controle Externo endossou a conclusão da

Equipe Auditora. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o acolhimento da execução

contratual. A Secretaria Geral opinou pela regularidade da execução contratual do período de

2006, em caráter excepcional, e pela irregularidade do período de 2007, dadas as irregularidades

constatadas pela Auditoria e não superadas por meio das defesas apresentadas. É o relatório.

Voto englobado: A instrução processual demonstrou que, no período de 01/05/06 a 26/09/2006,

o Contrato n.º 20/2004 foi regularmente executado. O apontamento referente ao atraso na

remoção dos pacientes, com tempo superior a 30 minutos pode, a meu ver, ser excepcionalmente

relevado, uma vez que, conforme constatado pela Auditoria, o atraso não se deveu à inércia ou

negligência da contratada, mas a elementos externos que fugiam ao seu controle. Ademais, o

atraso ficou adstrito às remoções extras, não atingindo parcela significativa do contrato. A

execução contratual realizada no período compreendido entre 31/05/07 a 19/06/2007, por sua

vez, contém irregularidades que impedem seu acolhimento. A primeira delas refere-se ao

descumprimento da cláusula 2.2.10 do contrato, que exige a apresentação das apólices de seguro,

no ato da assinatura do ajuste, devendo as mesmas compreender cobertura de danos materiais e

as pessoas dos ocupantes e de terceiros. A alegação da contratada de que o Seguro de Acidentes

Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) seria suficiente para

cobrir eventual dano não procede. Primeiramente, o DPVAT é obrigatório por lei para todos os

veículos, assim não haveria necessidade de previsão contratual para isso. Como é sabido, os

valores da indenização advindos do DPVAT são, em regra, inferiores ao valor dos danos

sofridos. Ademais, sua cobertura alcança apenas os danos pessoais, não abrangendo quaisquer

danos materiais, sendo que, neste ponto, a Origem ficou plenamente descoberta do risco. A

segunda falha que deve ser considerada é a utilização das ambulâncias para finalidade diversa

daquele prevista em contrato. Ainda que em situações emergenciais, a utilização de veículos

adaptados exclusivamente para remoção de pacientes, para o transporte de sangue, medicamentos

e materiais, implica custo excessivo para o Município, uma vez que o pagamento se dá

considerando a disponibilização do veículo equipado com a tripulação composta de médicos e

paramédicos. À vista do exposto, e considerando os elementos constantes dos autos dos

processos ora examinados: 1. Aprovo a execução do Contrato n.º 20/2004, referente ao período

de 01/05/06 a 26/09/2006, examinada no TC 3.506.06-76. 2. Não aprovo a execução do Contrato

n.º 20/2004, referente ao período de janeiro a março de 2007, examinada no TC 1.765.07-34, em

virtude do constatado descumprimento do Contrato no que concerne à inexistência de seguro das

ambulâncias e a utilização indevida das mesmas. Entretanto, acolho excepcionalmente os efeitos

financeiros produzidos pelo ajuste, em razão do Princípio da Segurança Jurídica, considerando

que a Origem empenhou-se para resolver a maior parte das falhas mencionadas pela Auditoria

desta Corte. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto

Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado

Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de novembro de 2013.

a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 4) TC 211.09-09 – Ministério

Público do Estado de São Paulo – Solicitação de informações sobre a apuração de eventual

irregularidade na Ata de Registro de Preços 05.08/06, decorrente do Pregão 12.014/06, cujo

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objeto é o registro de preços para locação de microcomputador com manutenção e assistência

técnica, pela empresa Itautec Informática S.A. – Grupo Itautec à Empresa de Tecnologia da

Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. (Acomp. TC 656.09-

25) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em determinar o envio de

ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo, acompanhado de cópia do V. Acórdão

constante do processo TC 656.09-25, informando-o que este Tribunal julgou regular o Pregão

12.014/06, o qual precedeu a formalização da Ata de RP 05.08/06. Relatório e voto englobados:

v. TC 656.09-25. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor,

Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia

Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de novembro

de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." b) Contratos: 5) TC

656.09-25 – Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo –

Prodam-SP e Itautec Informática S.A. – Grupo Itautec – Pregão 12.014/06 – Ata de RP 05.08/06

– Registro de preços para locação de microcomputador com manutenção e assistência técnica

(Acomp. TC 211.09-09) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é

Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

julgar regular o Pregão 12.014/06, que precedeu a formalização da Ata de Registro de Preços

05.08/06. Relatório englobado: Trata o presente da análise do Pregão nº 12.014/05, que

precedeu a formalização da Ata de Registro de Preços nº 05.08/06, firmada entre a PRODAM/SP

– S.A e a empresa ITAUTEC INFORMÁTICA S/A – GRUPO ITAUTEC, tendo por objeto o

registro de preços para locação de microcomputadores com manutenção e assistência técnica. A

Subsecretaria de Fiscalização e Controle concluiu pela regularidade do procedimento licitatório,

apesar do apontamento da Coordenadoria II no sentido de considerar irregulares: (i) a utilização

do sistema de registro de preços para prestação de serviços de natureza contínua, por infringência

ao disposto nos artigos 3º e 5º da Lei Municipal nº 13.278/02 c/c o art. 26 do Decreto Municipal

nº 44.279/03; e (ii) a previsão na minuta do contrato da possibilidade de sua prorrogação até o

limite de 48 meses, por infração ao artigo 13 da Lei Municipal nº 13.278/02. A conclusão em

outro sentido se pautou pelo fato de que, no julgamento dos Processos TC's 3.063.06-87 e

4.020.06-00, o Plenário desta Corte decidiu favoravelmente quanto à possibilidade de

contratação de serviços continuados por meio do Sistema de Registro de Preços, bem como a

prorrogação dos contratos dele decorrentes, nos termos do art. 57 da Lei de Licitações e

Contratos. Remetidos os autos à Assessoria Jurídica, esta não vislumbrou nenhuma

irregularidade capaz de macular o certame. Não obstante, informou que a AJCE comunga do

mesmo posicionamento da Auditoria quanto à impossibilidade de utilização do Sistema de

Registro de Preços para a prestação de serviços contínuos e quanto à possibilidade de

prorrogação dos contratos dela decorrentes. Registrou a existência de decisões contrárias ao seu

entendimento, consubstanciadas nos processos TC's mencionados pela Auditoria. A Douta

Procuradoria da Fazenda Municipal pugnou pela regularidade do ato em exame. Encerrando a

instrução processual, a Secretaria Geral manifestou-se pela possiblidade de utilização da Ata de

Registro de Preços para serviços contínuos e anexou cópia de parecer exarado no TC 1.028.07-

96, no qual já se pronunciou a respeito do assunto. Por fim, registro a existência de ofício do

Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio do qual solicitou informações sobre a

existência de procedimento verificatório da regularidade da Ata de Registro de Preços nº 05.086,

decorrente do Pregão n. 12.014/05, conforme Processo TC 211/09-09, que este acompanha. É o

relatório. Voto englobado: Para o deslinde da questão que ora se apresenta, dois são os aspectos

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que merecem destaque: a possibilidade de contratação de serviço de natureza continuada por

meio do Sistema de Registro de Preços e a viabilidade de prorrogação dos contratos decorrentes

de Ata de Registro de Preços. Como bem anotado pelos Órgãos Técnicos, o tema já foi objeto de

apreciação por este Plenário. No processo TC 1.003.06-87, de minha relatoria, já tive

oportunidade de expressar meu entendimento a respeito da matéria, ocasião em que, por

unanimidade, foi reconhecida a possibilidade de registrar preços para serviços de natureza

continuada, bem como a possibilidade de prorrogação dos contratos decorrentes de Ata de

Registro de Preços, nos termos das regras gerais aplicáveis aos prazos contratuais. A legislação

municipal que regula a matéria não excluiu do Sistema de Registro de Preços os serviços de

natureza continuada. Os requisitos definidos pela Lei nº 13.278/2002 e pelo Decreto nº

44.279/2000 estão relacionados ao caráter habitual e rotineiro dos bens ou serviços pretendidos e

à impossibilidade de definição exata do quantitativo a ser demandado pela Administração, não

fazendo qualquer menção à incerteza do momento da sua utilização. Assim é que discordo da

afirmação de que a incerteza do momento da utilização dos bens ou serviços seja inerente ao

Sistema de Registro de Preços, o que afastaria a possibilidade de utilização de tal sistema para

serviços de natureza continuada. O art. 3º da Lei Municipal nº 13.278/2002, reforça essa

possibilidade ao estabelecer que: "Art. 3º - O fornecimento de materiais em geral e a prestação de

quaisquer serviços, em ambos os casos, desde que habituais ou rotineiros, poderão ser

contratados pelo sistema de registro de preços". Marçal Justen Filho, ao tratar da possibilidade da

aplicação do registro de preços a serviços, ensina que o fato de a Lei de Licitações fazer menção

apenas a hipótese de registro para compras não pode ensejar a conclusão de que a sistemática de

registro seja inadmissível para os contratos de obra ou serviço. Nesse caso, o silêncio legislativo

não pode ser interpretado como vedação, havendo compatibilidade entre o sistema de registro de

preços e os contratos de prestação de serviço.7 Demais disso, o Sistema de Registro de Preços

consiste numa das mais importantes alternativas de gestão de contratações colocada à disposição

da Administração Pública. Entre as inúmeras vantagens desse sistema, consigno a redução dos

gastos e sua otimização e a rapidez na contratação. No que diz respeito à possibilidade de

prorrogação dos contratos decorrentes de Ata de Registro de Preços, nos termos do artigo 15 da

Lei de Licitações e Contratos e do artigo 13 da Lei Municipal nº 13.278/2002, o Sistema de

Registro de Preços estabelece a validade pelo período de 12 (doze) meses, com possibilidade de

prorrogação por igual período. O registro de preços, como é cediço, não obriga a Administração a

celebrar o contrato com a empresa vencedora do certame. Essa natureza facultativa da sua

utilização por parte da Administração não elimina a existência de uma relação jurídica, sendo

certo que as condições pactuadas são vinculantes para ambas as partes. Por ocasião da celebração

do contrato e pelo prazo estabelecido para a sua vigência, tem-se o vínculo obrigacional bilateral.

De acordo com o art. 57, inciso II, da Lei de Licitações e Contratos Administrativos, os contratos

para serviços de natureza continuada poderão ter sua duração prorrogada com vistas à obtenção

de preços e condições mais vantajosas para a Administração, por até 60 (sessenta) meses. Não há

na legislação que trata da matéria disposição que exclua os contratos de prestação de serviço de

7"O entendimento se funda na compatibilidade entre o sistema de registro de preços e os contratos de prestação de

serviço. Ainda que a Lei aluda apenas ao caso de registro para compras, não se pode vislumbrar alguma

característica inerente quer à sistemática de registro, quer aos contratos de obra ou serviço, que inviabilize a

generalização do sistema. O silêncio legislativo não pode, por isso, ser interpretado como vedação. Também não

seria o caso de aplicar o princípio da legalidade da atividade administrativa, no sentido de que a ausência de

autorização representa interdição à atuação. Muitas vezes, inexiste autorização explícita, mas se pode extrair que o

sistema normativo a outorga implicitamente. Assim, por exemplo, a Lei nº 8.666/93 não previu a possibilidade de

pactuação de contratos administrativos atípicos ou inominados, mas tal se admite por força de interpretação

sistemática". Justen Filho. Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 15ª edição, São

Paulo:Dialética, 2012, p. 223.

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natureza contínua decorrentes de Ata de Registro de Preços das regras aplicáveis aos prazos

contratuais, ou mesmo que proíbam a prorrogação por prazos maiores do que os estabelecidos

para a vigência da respectiva Ata. A propósito, o parágrafo único do art. 13 da Lei Municipal nº

13.278/2002 estabelece que: "A expiração do prazo de vigência da ata de registro de preços não

implica a extinção dos contratos dela decorrentes, ainda em execução". Ademais, a importância

de se admitir o registro de preços para serviços e consequentemente a prorrogação dos contratos

decorrentes de Ata de Registro de Preços se revela pela própria sistemática do registro que

possibilita uma atuação rápida e imediata da Administração Pública, com observância ao

princípio da isonomia e garantindo a obtenção da contratação mais vantajosa. Diante do exposto,

julgo regular o Pregão nº 12.014/05, que precedeu a formalização da Ata de Registro de Preços

nº 05.08/06. Determino o encaminhamento de ofício ao Ministério Público do Estado de São

Paulo informativo do teor da presente decisão. Participaram do julgamento os Conselheiros

Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe

da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 26 de novembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria –

Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO DOMINGOS DISSEI – a)

Recursos: 1) TC 1.125.11-29 – Recursos "ex officio" e de Marcia Eurich Betkowski interpostos

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 7/3/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim –

Secretaria Municipal de Educação – SME – Marcia Eurich Betkowski – Prestação de contas de

adiantamento bancário – agosto a outubro/2009 (R$ 9.780,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos

Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex

officio", por regimental, e do apelo voluntário interposto, uma vez que restaram preenchidos os

pressupostos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte. Acordam, ainda, à

unanimidade, no mérito, em negar provimento aos recursos, para manter a Decisão guerreada por

seus próprios fundamentos, visto que se encontra em consonância com a legislação aplicável à

matéria à época da realização da despesa, não havendo nenhum elemento novo capaz de alterar o

quanto decidido. Relatório: Em julgamento recurso "ex officio" e voluntário interposto em face

da Decisão Singular que julgou irregular parte da despesa realizada pelo regime de adiantamento,

em razão de infringência ao disposto no parágrafo único do artigo 60 da Lei 8.666/93, que

prescreve ser nulo e de nenhum efeito o contrato verbal firmado com a Administração, salvo o de

pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas cujo valor não extrapole o

limite de R$ 4.000,00. A interpretação dada é a de que a despesa, por implicar dispêndio de valor

superior ao limite permitido, constituiu contrato verbal fora da moldura legal. No entanto, tendo

em vista que foi contraída em benefício da municipalidade e não se enquadrava nas hipóteses

previstas nas alíneas do § 2º do art. 1º da Instrução nº 03/2011 desta Corte de Contas, o Nobre

Julgador deixou de imputar à responsável a obrigação de reposição do valor glosado aos cofres

públicos. A interessada interpôs recurso objetivando a reforma da Decisão monocrática, para o

fim de que a despesa considerada irregular possa receber julgamento diverso pelo Pleno deste

Tribunal, de sorte a ser reconhecida como regular, para que a prestações de contas possam ser

totalmente aprovadas. Submetidos os autos à análise dos órgãos técnicos e especializados desta

Corte, a Assessoria Jurídica de Controle Externo e a Secretaria Geral opinaram pela

admissibilidade do apelo. No mérito, as manifestações foram no sentido de manutenção da

Decisão recorrida, por ausência de novos elementos. É o relatório. Voto: Conheço do recurso "ex

officio", por regimental. Conheço, também, do apelo voluntário interposto, uma vez que restaram

preenchidos os pressupostos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte de

Contas. No mérito, na esteira das manifestações dos órgãos técnicos e especializados deste

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Tribunal, uníssonas no sentido de manutenção da Decisão recorrida, cujas conclusões passam a

integrar este voto, NEGO PROVIMENTO aos recursos, para manter a Decisão guerreada por

seus próprios fundamentos, posto que se encontra em consonância com a legislação aplicável a

matéria à época da realização da despesa, não havendo nenhum elemento novo capaz de alterar o

quanto decidido. Ademais, no que tange a glosa, a Decisão não imputou à responsável a

obrigação de reposição do valor aos cofres públicos, tendo sido, portanto, proferida em perfeita

sintonia com as prescrições contidas na Instrução 3/11, aprovada pela Resolução nº 04/11, deste

Tribunal. É o voto. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor,

Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia

Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de novembro

de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." b) Contratos: 2) TC

1.288.12-74 – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris e Construtora Ribeiro Caram Ltda. –

Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato CCN/GCO 193/2011 (R$

4.493.825,38), cujo objeto é a contratação de obra de Engenharia para a execução do Projeto de

Requalificação do Estacionamento do Parque Anhembi, sob o regime de empreitada por preço

global, está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com

as cláusulas estabelecidas no ajuste ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos

quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas

do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,

em acolher o acompanhamento parcial da execução do Contrato CCN/GCO 193/2011, no

montante de R$ 172.152,44 (cento e setenta e dois mil, cento e cinquenta e dois reais e quarenta

e quatro centavos), referente ao período de 01.06.12 a 30.06.12. Relatório: Em julgamento a

Execução do Contrato CCN/GCO n° 193/2011, celebrado entre a São Paulo Turismo S/A. e a

Construtora Ribeiro Caram Ltda., tendo por objeto a contratação de obra de engenharia para a

execução do projeto de requalificação do estacionamento do Parque Anhembi, no valor de R$

4.493.825,38. Nos autos do TC nº 2.294.12-02, este Tribunal, na 2.659ª sessão, realizada em

27/02/2013, julgou, à unanimidade, regulares a Licitação e o aludido Contrato. A Coordenadoria

II desta Corte promoveu o acompanhamento da execução do ajuste durante o mês de junho de

2012, com serviços executados, medidos e pagos no montante de R$ 172.152,44 (cento e setenta

e dois mil, cento e cinquenta e dois reais e quarenta e quatro centavos), concluindo pela sua

regularidade. Diante do parecer favorável da área técnica, a Procuradoria da Fazenda Municipal

requereu o acolhimento da presente execução. Porém, na sessão ordinária realizada em

10/04/2013, retirei de pauta o TC em comento, para maiores estudos, determinando a realização

de inspeção, devidamente acompanhada pela equipe técnica de meu gabinete, ao estacionamento

do Parque Anhembi para avaliar as condições finais de execução do contrato e elaborar relatório

conclusivo. A Coordenadoria II realizou vistoria em todo o estacionamento, no dia 23/04/2013,

elaborando relatório devidamente instruído com registro fotográfico e, ao final, corroborou a

conclusão anterior pela regularidade da Execução do Contrato. A título de informação, a

Assessoria de meu Gabinete apurou que o estacionamento do Parque Anhembi possui área total

de 81.323 m2, sendo 851 m2 destinados ao embarque e desembarque de passageiros, num total

de 2.692 vagas. A área do estacionamento funciona também como principal área de embarque e

desembarque das grandes feiras realizadas no Município, apresentando sérios conflitos no fluxo

de automóveis e pedestres. As principais intervenções promovidas por meio da contratação ora

em exame atingiram a infraestrutura geral do estacionamento, desde o sistema de drenagem,

canaletas (que é a reforma e ampliação do sistema através de novo encaminhamento para

melhorar a distribuição de infraestrutura elétrica, hidráulica, esgoto e fibra óptica), até a reforma

dos acessos para pedestres, readequação de todo o sistema de sinalização e mídia e reforma da

iluminação geral. A Assessoria Jurídica de Controle Externo e a Procuradoria da Fazenda

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Municipal se manifestaram pelo acolhimento da Execução em exame. É o relatório. Voto: Com

base nas conclusões alcançadas pelos Órgãos Técnicos desta Corte, dando conta da regularidade

da execução contratual em julgamento, e também no posicionamento da Procuradoria da Fazenda

Municipal, ACOLHO o Acompanhamento parcial de execução do Termo de Contrato CCN/CGO

nº 193/2011, no montante de R$ 172.152,44 (cento e setenta e dois mil, cento e cinquenta e dois

reais e quarenta e quatro centavos), referente ao período de 01.06.12 a 30.06.12. É o meu voto.

Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e

Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e

Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de novembro de 2013. a) Edson

Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." – PROCESSOS DE REINCLUSÃO –

CONSELHEIRO PRESIDENTE EDSON SIMÕES – Preliminarmente, o Conselheiro

Presidente Edson Simões comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá posteriormente os

seguintes processos de sua pauta de reinclusão: 1) TC 3.970.05-72 – Autarquia Hospitalar

Municipal – AHM e Tecelagem Brasil Ltda. – Contrato de Locação s/n de 17/2/2004 R$

264.000,00, TAs 27/2005 R$ 51.057,60 (para constar o reajuste do valor locatício mensal, que a

partir de 16/4/2005 passará a ser de R$ 24.127,40), 51/2005 R$ 2.904,00 (para constar o reajuste

do valor locatício mensal, que a partir de 16/4/2005 passará a ser de R$ 24.248,40), 82/2005 red.

de R$ 12.038,40 (adota como índice de reajuste o IPC-Fipe, em substituição ao IGP-DI e a partir

de 16/4/2005 fica o valor locatício mensal fixado em R$ 23.746,80), 24/2006 R$ 7.238,04 (para

constar o valor locatício mensal, que a partir de 16/4/2006 passará a ser de R$ 24.349,97) e

Termo de Retirratificação do TA 82/2005 R$ 2.758,80 (o valor locatício mensal de R$

23.746,80, bem como a substituição do índice de reajustamento constante da cláusula primeira,

itens 1.1 e 1.2 do TA 82/2005, passará a vigorar a partir de 1º/10/2005 e não 16/4/2005) –

Locação de imóvel situado na Rua do Tatuapé, 90, Bairro Maranhão, para instalação da Sede da

Autarquia 2) TC 3.600.07-15 – CBPO Engenharia Ltda. – São Paulo Obras/São Paulo

Urbanismo (antiga Empresa Municipal de Urbanização – Emurb) – Representação em face do

Contrato 0122301000, cujo objeto é a execução de obras na passagem subterrânea, região do

cruzamento da Avenida Brigadeiro Faria Lima com a Avenida Cidade Jardim 3) TC 2.225.11-

09 – Pedreira Sargon Ltda. – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP –

Representação em face do Edital do Pregão Eletrônico 09/SMSP/Cogel/2011, cujo objeto é o

registro de preços para fornecimento de pedras diversas 4) TC 1.915.05-93 – Secretaria

Municipal da Saúde – SMS e Casa de Saúde Santa Marcelina – Convênio 019/SMS.G/2004 R$

486.591.965,40 e TA 001/2005 R$ 902.504,05 (modificação dos valores de repasses, custeados

pelo Fundo Nacional da Saúde para introdução de cobertura para o Paba) – Execução de serviços

médico-hospitalares e ambulatoriais, bem como as ações de ensino e pesquisa, a serem prestados

a qualquer indivíduo que deles necessite, observada a sistemática de referência e

contrarreferência do Sistema Único de Saúde – SUS, sem prejuízo do Sistema Regulador da

Secretaria (Tramita em conjunto com o TC 1.822.05-04) 5) TC 1.822.05-04 – Secretaria

Municipal da Saúde – SMS e Casa de Saúde Santa Marcelina – Acompanhamento – Execução

Contratual – Verificar se o Convênio 019/SMS.G/2004 (R$ 486.591.965,40), cujo objeto é a

execução de serviços médico-hospitalares e ambulatoriais, bem como as ações de ensino e

pesquisa, a serem prestados a qualquer indivíduo que deles necessite, observada a sistemática de

referência e contrarreferência do Sistema Único de Saúde – SUS, sem prejuízo do Sistema

Regulador da Secretaria, está sendo executado conforme o pactuado (Tramita em conjunto com o

TC 1.915.05-93) 6) TC 639.12-01 – Guararema Engenharia Ltda. – Secretaria Municipal de

Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Denúncia em face da Concorrência 001/12/Siurb, cujo

objeto é o registro de preços para prestação de serviços gerais de manutenção preventiva,

corretiva, reparações, adaptações e modificações, em próprios municipais e em locais onde a

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execução destes serviços seja de responsabilidade da Municipalidade de São Paulo, com

fornecimento de materiais de primeira linha e mão de obra especializada (Tramita em conjunto

com os TCs 793.12-00 e 794.12-64) 7) TC 793.12-00 – Sociedade de Engenharia e Construções

Ltda. – SEC – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação

em face da Concorrência 001/12/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação de

serviços gerais de manutenção preventiva, corretiva, reparações, adaptações e modificações, em

próprios municipais e em locais onde a execução destes serviços seja de responsabilidade da

Municipalidade de São Paulo, com fornecimento de materiais de primeira linha e mão de obra

especializada (Tramita em conjunto com os TCs 639.12-01 e 794.12-64) 8) TC 794.12-64 –

Referma Construções Ltda. – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb –

Representação em face da Concorrência 001/12/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para

prestação de serviços gerais de manutenção preventiva, corretiva, reparações, adaptações e

modificações, em próprios municipais e em locais onde a execução destes serviços seja de

responsabilidade da Municipalidade de São Paulo, com fornecimento de materiais de primeira

linha e mão de obra especializada (Tramita em conjunto com os TCs 639.12-01 e 793.12-00) 9)

TC 1.104.04-20 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de

Rosana de Freitas e de Márcio Pochmann interpostos contra a R. Decisão de 3/11/2010 – Relator

Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e

Empreendedorismo – SDTE e Porto Seguro Cia de Seguros Gerais (Contrato 12/2003-SDTS/G

R$ 59.855,40) – Contratação de seguro de vida coletivo para número mensal estimado de 15.115

beneficiários, selecionados nos Programas Ação Coletiva de Trabalho, Começar de Novo e Bolsa

Trabalho 10) TC 1.575.00-22 – Recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM

interposto contra o V. Acórdão de 11/4/2012 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria

Municipal de Transportes – SMT e Consórcio Sainco Tráfego/BST – Auditoria – Exame da

execução do Contrato 003/94-SMT/DSV – CTAs 3 e 4, cujo objeto é o fornecimento, instalação

e manutenção de equipamentos de controle de tráfego 11) TC 3.617.09-80 – Embargos de

Declaração interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM em face do V. Acórdão

de 16/5/2012 – Relator Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal da Saúde – SMS

(Fundo Municipal da Saúde) e Hospfar Indústria & Comércio de Produtos Hospitalares Ltda. –

Representação em face do Pregão Eletrônico 216/2009, cujo objeto é o registro de preços de

agentes anti-infecciosos de uso sistêmico em sistema fechado I para uso nas Unidades da

Secretaria (Acomp. TC 1.500.10-03) 12) TC 3.240.06-70 – Kohs Engenharia e Tecnologia Ltda.

– Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação em face do

Edital da Concorrência C11/Edif/Siurb/06, cujo objeto é a prestação de serviços gerais de

manutenção preventiva, corretiva, reparações, adaptações e modificações, em prédios

municipais, com fornecimento de materiais de primeira linha e mão de obra especializada

(Tramita em conjunto com os TCs 3.274.06-92, 3.572.06-09, 154.07-05 e 206.07-07) 13) TC

3.274.06-92 – Guitol Comércio de Equipamentos Hidráulicos Ltda. – ME – Secretaria Municipal

de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação em face do Edital da Concorrência

C11/Edif/Siurb/06, cujo objeto é a prestação de serviços gerais de manutenção preventiva,

corretiva, reparações, adaptações e modificações, em prédios municipais, com fornecimento de

materiais de primeira linha e mão de obra especializada (Tramita em conjunto com os TCs

3.240.06-70, 3.572.06-09, 154.07-05 e 206.07-07) 14) TC 3.572.06-09 – Secretaria Municipal

de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Denúncia encaminhada através de correspondência

eletrônica, datada de 4/8/2006, referente a irregularidades que teriam ocorrido na Concorrência

C11/Edif/Siurb/06, cujo objeto é a prestação de serviços gerais de manutenção preventiva,

corretiva, reparações, adaptações e modificações, em prédios municipais, com fornecimento de

materiais de primeira linha e mão de obra especializada (Julgados os autos, retorno à pauta por

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tramitar conjuntamente com os processos TC 3.240.06-70, 3.274.06-92, 154.07-05 e 206.07-07)

15) TC 154.07-05 – Vereador Carlos Alberto Giannazi – Secretaria Municipal de Infraestrutura

Urbana e Obras – Siurb – Representação em face do Edital da Concorrência C11/Edif/Siurb/06,

cujo objeto é a prestação de serviços gerais de manutenção preventiva, corretiva, reparações,

adaptações e modificações, em prédios municipais, com fornecimento de materiais de primeira

linha e mão de obra especializada (Julgados os autos, retorno à pauta por tramitar conjuntamente

com os processos TC 3.240.06-70, 3.274.06-92, 3.572.06-09 e 206.07-07) 16) TC 206.07-07 –

Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Denúncia encaminhada através

de correspondência eletrônica, datada de 3/10/2006, solicitando averiguações quanto à

Concorrência C11/Edif/Siurb/06, cujo objeto é a prestação de serviços gerais de manutenção

preventiva, corretiva, reparações, adaptações e modificações, em prédios municipais, com

fornecimento de materiais de primeira linha e mão de obra especializada (Julgados os autos,

retorno à pauta por tramitar conjuntamente com os processos TC 3.240.06-70, 3.274.06-92,

3.572.06-09 e 154.07-05) 17) TC 807.11-23 – Recursos "ex officio", de Astil Paiva Diglio

Motta e da Secretaria Municipal de Educação – SME interpostos contra a R. Decisão de Juízo

Singular de 29/2/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de

Educação – SME e Astil Paiva Diglio Motta – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$

20.400,00) – maio a julho/2009 18) TC 2.683.10-02 – Secretaria Municipal de Educação – SME

e Comissaria Aérea Rio de Janeiro Ltda. – Contrato Emergencial 06/SME/DME/2010 R$

5.073.222,66 (3 meses) – Contratação de empresa especializada em prestação de serviços de

nutrição e alimentação escolar, visando ao preparo e distribuição de alimentação balanceada e em

condições higiênico-sanitárias adequadas, que atendam aos padrões nutricionais e dispositivos

legais vigentes, aos alunos regularmente matriculados em unidades educacionais da rede

municipal de ensino, mediante o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais

insumos, distribuição nos locais de consumo, logística, supervisão e mão de obra, prestação de

serviços de manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos utilizados, totalizando

1.526.184 refeições/mês, a serem fornecidas nas unidades escolares 19) TC 1.813.06-02 –

Recursos de Maria Aparecida Perez e de Carlos Eli Gonçalves interpostos em face do V.

Acórdão de 29/7/2009 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social – Smads – Secretaria Municipal de Educação – SME e

Círculo de Trabalhadores Cristãos de Vila Prudente (Convênio 314/SAS-SME-RI/2002 R$

282.568,00, TAs 240/SME/2003 R$ 311.948,00 e 047/2006-RI R$ 321.648,00) – Atendimento

às crianças de 0 a 6 anos e 11 meses de idade, por meio do Centro de Educação Infantil 20) TC

2.454.11-04 – Empresa Nacional de Segurança Ltda. – Secretaria Municipal do Verde e do Meio

Ambiente – SVMA – Representação interposta em face do Pregão Presencial 051/SVMA/2011,

cujo objeto é a prestação de serviços de segurança e vigilância patrimonial desarmada para o

Parque Municipal Ibirapuera e para as Unidades da Secretaria Municipal do Verde e do Meio

Ambiente existentes no parque – CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE ROBERTO

BRAGUIM – 1) TC 2.288.07-42 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Empresa de

Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. –

Contrato 006/2007-SMT R$ 14.470.731,11 – Serviços técnicos especializados em informática

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo

Conselheiro Roberto Braguim – Revisor, após vista que lhe fora concedida na 2.711ª S.O.,

ocasião em que votou o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, por maioria, pelos votos dos Conselheiros

Eurípedes Sales – Relator, Roberto Braguim – Revisor, nos termos da declaração de voto

apresentada, e Domingos Dissei, em relevar: a) a ausência de despacho de ratificação da

contratação, desatendendo ao artigo 26 da Lei Federal 8.666/93, em razão de o ajuste ter sido

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assinado pela autoridade mais elevada no âmbito da Secretaria Municipal de Transportes; b) o

atraso na remessa da informação, infringindo a Instrução 01/2002 e a Resolução 05/2002, ambas

deste Tribunal, por seu caráter formal, tendo em vista a ausência de prejuízos e de má-fé dos

responsáveis; c) a publicação extemporânea do contrato, em desacordo com o artigo 26 da Lei

Municipal 13.278/02, pois, embora tenha sido efetivada a destempo, cumpriu sua finalidade, não

lesou o interesse público, além de revestir-se de caráter formal; d) a falta de justificativa dos

preços praticados, em desacordo com o artigo 26, parágrafo único, inciso III, da Lei Federal

8.666/93 e artigo 12 do Decreto Municipal 44.279/03, os quais foram esclarecidos pela

Assessoria do Núcleo de Tecnologia e Informação deste Tribunal. Acordam, ainda, por maioria,

pelos mesmos votos, em julgar regular o Contrato 006/2007-SMT. Vencido o Conselheiro

Maurício Faria que, nos termos de seu voto apresentado em separado, julgou irregular o ajuste,

em virtude da ausência de justificativa dos preços contratados. Acordam, ademais, à

unanimidade, diante das especificidades dos serviços e produtos atinentes à contratação e em

face da ausência de informações sobre eventuais prejuízos à Administração, em aceitar os efeitos

financeiros produzidos pelo ajuste. Declaração de voto apresentada pelo Conselheiro Roberto

Braguim: Entendo, como o nobre Conselheiro Relator, que as infringências relativas à ausência

de despacho de ratificação da contratação, ao atraso na remessa das informações a este Tribunal e

à publicação extemporânea do ajuste, podem ser relevadas, pelas razões expostas no voto

prolatado na Sessão de 06/11/13. Acerca da ausência de justificativa adequada dos preços

praticados, inclino-me a acompanhar o Relator, não só pelas razões por ele aduzidas, mas

também porque, consoante posição já expressada por mim, em outras oportunidades, a exemplo

da acostada ao TC nº 72.005.595.04-05, entendo que a matéria aqui versada deve ser analisada

também sob outro enfoque, e não apenas à luz do disposto artigo 26, parágrafo único, III, da Lei

Federal nº 8666/938. É certo que a contratante não demonstrou integralmente a vantajosidade dos

preços ajustados e nem a sua total compatibilidade com os tomados como parâmetros, que foram

os da PRODESP. Todavia, a contratada – Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação

do Município de São Paulo – é empresa integrante da Administração Indireta do Município, o

que não desobriga a contratante de realizar pesquisa de preços, no intuito de adotar, mesmo em

contratações diretas, os preços mais vantajosos para a Administração. Entendo, porém que, sendo

as contratações firmadas com outro ente público, em decorrência das quais não se identificou

qualquer prejuízo ao Erário, e ausentes, ainda, indícios de dolo ou má-fé dos agentes, podem elas

ser acolhidas, apesar das impropriedades verificadas. Isto posto, julgo regular o Contrato nº

006/07, determinando à Secretaria Municipal de Transportes que, nas contratações firmadas com

outros entes da Administração, proceda rigorosamente como determina o artigo 26, parágrafo

único, III, da Lei Federal nº 8666/93, sob pena de responsabilização dos agentes envolvidos.

Voto em separado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Voto pela irregularidade do

Contrato nº 06/07-SMT, diante da ausência de justificativa dos preços contratados. Não obstante,

aceito os efeitos financeiros produzidos pelo ajuste em razão de não ter sido comprovado junto

aos autos deste processo que os preços praticados foram superiores aos vigentes no mercado à

época da contratação. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor,

Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia

Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de novembro

de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales – Relator." 2) TC 2.919.10-47 –

Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 22/3/2012 – Julgador

8 Parágrafo único - O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, será

instruído, no que couber, com os seguintes elementos:

III - justificativa do preço.

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Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME – Nivea Ferro

Catapani Lins – Prestação de contas de adiantamento bancário – abril a junho/2009 (R$

5.180,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 522.11-83 e 620.11-00 e

discutidos estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro

Roberto Braguim, após vista que lhe fora concedida na 2.711ª S.O., ocasião em que votaram os

Conselheiros Domingos Dissei – Relator e Maurício Faria – Revisor. Acordam os Conselheiros

do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o

relatório e voto do Conselheiro Domingos Dissei – Relator, assim como pelos votos dos

Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim, com declaração de voto apresentada, e

Eurípedes Sales, em conhecer do recurso necessário, por regimental, e, quanto ao mérito, tendo

em vista a juntada da Nota de Incorporação de Bens Patrimoniais Móveis, que supriu a única

falha apontada pela área técnica desta Corte, em dar-lhe provimento integral para considerar

regular a totalidade da prestação de contas e quitar a sua responsável. Relatório e voto

englobados: v. TC 620.11-00. Declaração de voto englobado apresentada pelo Conselheiro

Roberto Braguim: v. TC 620.11-00. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício

Faria – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda

Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,

26 de novembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 3) TC

522.11-83 – Recursos "ex officio" e de Francisca Filgueira de Moura interpostos contra a R.

Decisão de Juízo Singular de 6/3/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria

Municipal de Educação – SME – Francisca Filgueira de Moura – Prestação de contas de

adiantamento bancário – março a maio/2008 (R$ 10.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados

englobadamente com os TCs 2.919.10-47 e 620.11-00 e discutidos estes autos, ora em grau de

recurso, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Roberto Braguim, após vista que lhe

fora concedida na 2.711ª S.O., ocasião em que votaram os Conselheiros Domingos Dissei –

Relator e Maurício Faria – Revisor. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Conselheiro

Domingos Dissei – Relator, assim como pelos votos dos Conselheiros Maurício Faria – Revisor,

Roberto Braguim, com declaração de voto apresentada, e Eurípedes Sales, em conhecer do

recurso necessário, por regimental, e do apelo voluntário, eis que presentes os pressupostos de

admissibilidade. Acordam, ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, em negar provimento ao

recurso voluntário interposto pela Senhora Francisca Filgueira de Moura, por ausência de

elementos novos capazes de inverter o resultado da R. Decisão de Juízo Singular recorrida.

Acordam, ainda quanto ao mérito, à unanimidade, tendo em vista a jurisprudência desta Corte de

Contas consolidada na Instrução 03/11, que, expressamente, estabelece a possibilidade de as

prestações de contas serem julgadas irregulares, sem a consequência do julgamento de imputação

de débito, em dar provimento parcial ao recurso necessário interposto, exclusivamente, para

excluir a obrigatoriedade de reposição dos valores glosados aos cofres municipais. Relatório e

voto englobados: v. TC 620.11-00. Declaração de voto englobado apresentada pelo

Conselheiro Roberto Braguim: v. TC 620.11-00. Participaram do julgamento os Conselheiros

Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da

Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 26 de novembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei –

Relator." 4) TC 620.11-00 – Recursos "ex officio" e de Annely Alynne Von Baranow Murakami

interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 6/3/2012 – Julgador Conselheiro Roberto

Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME – Annely Alynne Von Baranow Murakami

– Prestação de contas de adiantamento bancário – novembro a dezembro/2008 (R$ 16.000,00)

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 2.919.10-47 e 522.11-83 e

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discutidos estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro

Roberto Braguim, após vista que lhe fora concedida na 2.711ª S.O., ocasião em que votaram os

Conselheiros Domingos Dissei – Relator e Maurício Faria – Revisor. Acordam os Conselheiros

do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o

relatório e voto do Conselheiro Domingos Dissei – Relator, assim como pelos votos dos

Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim, com declaração de voto apresentada, e

Eurípedes Sales, em conhecer do recurso necessário, por regimental, e do apelo voluntário, eis

que presentes os pressupostos de admissibilidade. Acordam, ademais, à unanimidade, quanto ao

mérito, em negar provimento ao recurso voluntário interposto pela Senhora Annely Alynne Von

Baranow Murakami, por ausência de elementos novos capazes de inverter o resultado da R.

Decisão de Juízo Singular recorrida. Acordam, ainda quanto ao mérito, à unanimidade, tendo em

vista a jurisprudência desta Corte de Contas consolidada na Instrução 03/11, que, expressamente,

estabelece a possibilidade de as prestações de contas serem julgadas irregulares, sem a

consequência do julgamento de imputação de débito, em dar provimento parcial ao recurso

necessário interposto, exclusivamente, para excluir a obrigatoriedade de reposição dos valores

glosados aos cofres municipais. Relatório englobado: Em julgamento os TCs nºs 2.919.10-47,

522.11-83 e 620.11-00, tendo por objeto recursos "ex officio" e voluntários interpostos em face

de Decisões Singulares que rejeitaram parte das despesas realizadas pelo regime de

adiantamento, por infringir a legislação regente da matéria, uma vez que foram realizadas

despesas com material permanente sem a apresentação da Nota de Incorporação de Bens

Patrimoniais Móveis. Apesar das Decisões terem reconhecido irregulares parte das despesas,

deixaram, no entanto, de determinar aos responsáveis a reposição dos valores glosados aos cofres

públicos, tendo em vista que nos casos em julgamento não se verificaram as hipóteses previstas

nas alíneas "a" a "d", do § 2º do art. 1º da Instrução nº 03/2011 desta Corte de Contas. No TC

620.11-00 a interessada apresentou recurso requerendo o reconhecimento da regularidade

integral da prestação de contas, informando que providenciaria a patrimonialização, porém, não

trouxe aos autos as respectivas notas de incorporação. A responsável pelo adiantamento

analisado no TC 522.11-83, também, recorreu da Decisão requerendo a regularidade da prestação

de contas esboçando os motivos que lhe fizeram contrair tais despesas. No TC 2.919.10-47, a

responsável juntou aos autos documento comprobatório da incorporação do bem adquirido, fato

novo que levou a área técnica a retificar sua conclusão para o fim de considerar regular a

prestação de contas e a Assessoria Jurídica de Controle Externo e a Secretaria Geral a se

pronunciarem pelo provimento do recurso "ex officio". Nos demais processos, as análises dos

órgãos técnicos e especializados deste Tribunal foram no sentido de manutenção das Decisões

recorridas e, portanto, pelo improvimento dos apelos em julgamento, dada a ausência de

elementos novos capazes de alterar o quanto já decidido. O Órgão Fazendário propugnou pelo

provimento dos apelos. É o relatório. Voto englobado: Conheço dos recursos necessários, por

regimental. Conheço, também, dos apelos voluntários apreciados nos TCs 620.11-00 e 522.11-

83, eis que presentes os pressupostos de admissibilidade e nego-lhes provimento, por ausência de

elementos novos capazes de inverter o resultado das Decisões. Tendo em vista a jurisprudência

desta Corte de Contas consolidada na Instrução nº 03/11, que, expressamente, estabelece a

possibilidade de as prestações de contas serem julgadas irregulares, sem a consequência do

julgamento de imputação de débito e, na esteira das manifestações da Assessoria Jurídica de

Controle Externo e da Secretaria Geral, que passam a fazer parte integrante deste voto, DOU

PROVIMENTO PARCIAL aos recursos necessários interpostos nos TCs 620.11-00 e 522.11-83,

exclusivamente, para excluir a obrigatoriedade de reposição dos valores glosados aos cofres

municipais. Nos autos do TC 2.919.10-47, tendo em vista a juntada da Nota de Incorporação de

Bens Patrimoniais Móveis, de modo a suprir a única falha apontada pela área técnica, DOU

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PROVIMENTO INTEGRAL ao recurso "ex officio", para considerar regular a totalidade da

prestação de contas e quitar o seu responsável. É o voto (2.711ª S.O.). Declaração de voto

englobado apresentada pelo Conselheiro Roberto Braguim: No julgamento conjunto dos TCs

relativos às prestações de contas decorrentes de adiantamento concedido, o nobre Conselheiro

Domingos Dissei, relator da matéria, conhecendo dos recursos voluntários e "ex officio", proferiu

o seguinte voto: - TCs 522.10-47 e 620.11-00, de responsabilidade das Servidoras Francisca

Figueira de Moura e Annely Alynne Von Baranow Murakami: negou provimento aos recursos

voluntários, mantendo o r. "decisum" singular, e deu provimento aos recursos necessários tão

somente para excluir a obrigatoriedade da reposição dos valores glosados. - TC 2.919.10-47, de

responsabilidade de Nivea Ferro Catapani Lins: deu provimento integral ao recurso obrigatório

em face da comprovação da incorporação dos bens móveis adquiridos ao Patrimônio Municipal,

sanando a falha apontada pela Auditoria. O julgamento dos dois primeiros feitos está em perfeita

consonância com a Instrução nº 03/11, aprovada pela Resolução nº 04/11, que ditou novas regras

na apreciação das prestações de contas por adiantamento bancário. Sobre esse tema, reporto-me

ao entendimento esposado nos votos declarados nos TCs 582.06-48 e 1.069.07-73 e 23.08-18,

relatados pela então Ilustre Conselheira Yara Tacconi. Concernentemente ao TC 2.919.10-47,

perfilho também, do mesmo entendimento externado pelo nobre Conselheiro Relator, posto que a

juntada, nestes autos, da Nota de Incorporação de Bens Móveis sanou a irregularidade assinalada

pela Auditoria, que, aliás, retificou seu apontamento inicial, e opinou pela regularidade total das

contas prestadas (fls. 73/74), o que teve a adesão da Assessoria Jurídica de Controle Externo,

Procuradoria da Fazenda Municipal e Secretaria Geral. Nessa trilha de consideração, também

acompanho a ilustrada Relatoria, a exemplo do nobre Conselheiro Revisor, Maurício Faria. É o

voto. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e

Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e

Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de novembro de 2013. a) Edson

Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." – CONSELHEIRO CORREGEDOR

EURÍPEDES SALES – 1) TC 2.218.10-62 – Secretaria Municipal de Direitos Humanos e

Cidadania – SMDH (extinta Secretaria Municipal de Participação e Parceria – SMPP) e Instituto

de Organização Racional do Trabalho – Idort – Acompanhamento – Execução Contratual –

Verificar se o Contrato 279/SMPP/2009 (R$ 36.316.936,00), cujo objeto é a prestação, pela

contratada, de serviços de planejamento, atividades de inclusão digital e apoio para

gerenciamento do Programa de Inclusão Digital da Cidade de São Paulo, está sendo executado de

acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no

ajuste. "O Conselheiro Eurípedes Sales devolveu estes autos, após vista concedida, na fase de

discussão, na 2.571ª S. O., ocasião em que o Conselheiro Antonio Carlos Caruso, então Relator,

apresentou ao Egrégio Plenário a matéria constante do citado processo. Outrossim, ainda na fase

de discussão, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator requereu ao Egrégio Plenário, nos termos

do artigo 172, inciso III, do Regimento Interno desta Corte, adiamento do julgamento da matéria,

o que foi deferido." (Certidão) 2) TC 143.02-84 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e

Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. – TA 001/2002 R$ 31.916.013,10 (prorrogação de prazo

e alteração do valor contratual), relativo ao Contrato 43/Limpurb/01, no valor de R$

31.916.043,11, julgado em 13/12/2006 – Serviços e obras de operação, manutenção,

monitoramento e recuperação ambiental do Aterro Sanitário Bandeirantes 3) TC 3.278.01-39 –

Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Jofege – Pavimentação e

Construção Ltda. – Concorrência 001/00/SVP – Contrato 006/Siurb/2001 R$ 33.956.418,84 –

Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos

gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano

de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados

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parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas

beneficiadas – Área 1 (Tramita em conjunto com os TCs 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43,

3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20 e 793.06-53) 4) TC

3.279.01-00 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Araguaia

Construtora Brasileira de Rodovias S.A. – Contrato 007/Siurb/2001 R$ 33.956.418,84 –

Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos

gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano

de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados

parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas

beneficiadas – Área 2 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.280.01-80, 3.281.01-43,

3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20 e 793.06-53) 5) TC

3.280.01-80 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Construcap CCPS

– Engenharia e Comércio S.A. – Contrato 008/Siurb/2001 R$ 33.956.418,84 – Execução das

obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e

comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação

Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou

totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas –

Área 3 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.281.01-43, 3.282.01-06,

3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20 e 793.06-53) 6) TC 3.281.01-43 –

Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Soebe – Construção e

Pavimentação Ltda. – Contrato 009/Siurb/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das obras de

pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e

comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação

Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou

totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas –

Área 4 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.282.01-06,

3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20 e 793.06-53) 7) TC 3.282.01-06 –

Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Pavipar – Contrato

010/Siurb/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e

obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias públicas do

Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com

os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários de

imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 5 (Tramita em conjunto com os TCs

3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e

3.484.01-20 e 793.06-53) 8) TC 3.283.01-79 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e

Obras – Siurb e Serveng-Civilsan S.A. – Empresas Associadas de Engenharia – Contrato

011/Siurb/2001 R$ 33.956.418,84 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e

obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias públicas do

Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com

os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários de

imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 6 (Tramita em conjunto com os TCs

3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e

3.484.01-20 e 793.06-53) 9) TC 3.284.01-31 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e

Obras – Siurb e Consórcio Queiróz Galvão – Ductor – Contrato 012/Siurb/2001 R$

33.956.418,84 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras

complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de

São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das

obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis

TRIBUNAL DE CONTAS DO

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lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 7 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39,

3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e

793.06-53) 10) TC 3.285.01-02 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb

e Consórcio Pavimentação Comunitária – Contrato 013/Siurb/2001 R$ 44.143.344,49 –

Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos

gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano

de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados

parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas

beneficiadas – Área 8 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01 -80,

3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.484.01-20 e 793.06-53) 11) TC

3.484.01-20 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio

Pavimentação São Paulo – Contrato 027/Siurb/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das obras de

pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e

comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação

Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou

totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas –

Área 9 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43,

3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 793.06-53) 12) TC 793.06-53 – Vereador

José Ferreira dos Santos – Vereador Paulo Roberto Fiorilo (Câmara Municipal de São Paulo –

CMSP) – Petição – Solicitação de auditoria nos contratos oriundos do Plano de Pavimentação

Urbana Comunitária – PPUC, firmados a partir de 2005 pelas Subprefeituras e Secretaria

Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP (Tramita em conjunto com os TCs

3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31,

3.285.01-02 e 3.484.01-20). "O Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor requereu ao Egrégio

Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento

Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido."

(Certidões) 13) TC 2.265.07-47 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Pedreira Centro de

Disposição de Resíduos Ltda. – CDR – Contrato 14/SES/07 R$ 5.334.660,00 – Prestação de

serviços de recebimento de resíduos provenientes da coleta de varrição e das Subprefeituras

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo

Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor, após vista que lhe fora concedida na 2.663ª S.O., ocasião

em que votou o Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Referidos autos tiveram seu julgamento

convertido em diligência, na 2.600ª S.O. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, por maioria, de conformidade com o relatório, adendo ao relatório e

voto do Conselheiro Roberto Braguim – Relator, bem como pelos votos dos Conselheiros

Eurípedes Sales – Revisor e Domingos Dissei, em acolher, excepcionalmente, o Contrato

14/SES/07, considerando que ficou caracterizada a situação de emergência para a contratação,

conforme o disposto no inciso IV do artigo 24 da Lei Federal 8.666/93. Acordam, ademais, por

maioria, pelos mesmos votos, em relevar as demais impropriedades constatadas, por seu caráter

formal e, sobremaneira, por ausência de prejuízos ao erário e de prova de má-fé dos agentes

envolvidos. Vencido o Conselheiro Maurício Faria que, nos termos de seu voto apresentado em

separado, julgou irregular o ajuste. Relatório: O presente TC focaliza o Contrato nº 14/SES/07,

pactuado entre a Prefeitura do Município de São Paulo, através da Secretaria Municipal de

Serviços – SES, e a empresa CDR Pedreira Centro de Disposição de resíduos Ltda., autorizado

com dispensa de licitação, por Despacho exarado pelo então Secretário da Pasta Municipal de

Serviços, Dimas Eduardo Ramalho, objetivando a prestação de serviços de recebimento de

resíduos provenientes da coleta de varrição das Subprefeituras, com prazo de duração de 90

(noventa) dias e preço estimado de R$ 5.334.660,00 (cinco milhões, trezentos e trinta e quatro

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MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

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mil, seiscentos e sessenta reais). No Relatório de Avaliação, encartado às fls. 136/158, a

Subsecretaria de Fiscalização e Controle, por sua Coordenadoria VI, apontou, em síntese, as

seguintes irregularidades: - previsibilidade, da situação emergencial, afastando a aplicação do

artigo 24, inciso IV, da Lei Federal nº 8.666/19939; - desrespeito ao artigo 26, parágrafo único,

inciso III, do mesmo Diploma Federal, por deficiência na justificativa do preço contratado; -

afronta ao artigo 60, "caput", da Lei Federal nº 4.320/196410

, e ao Decreto Municipal nº

23.639/1987, por realização da despesa sem empenho prévio; - emissão da nota em

desconformidade com o empenho correspondente e oneração de atividade imprópria do

orçamento; - ausência do Termo de Referência anexo ao Contrato; - inobservância do artigo 55,

inciso XIII, do precitado Diploma Federal11

, sem gerar, todavia, consequências negativas; -

desatendimento ao artigo 72 do mesmo texto legal12

, visto que os itens 16.1 e 16.1.1 sugerem a

possibilidade da cessão, transferência e subcontratação total, inclusive além dos limites

estabelecidos. Na defesa prestada, o Titular da Pasta encaminhou, inicialmente, cópias das

informações aduzidas pelo seu Departamento de Limpeza Urbana e, posteriormente, cópias das

manifestações de suas Assessorias Técnica e Jurídica, justificando os questionamentos da

Auditoria, os quais foram adotados pela Assessoria Jurídica de Controle Externo (fls. 180/189 e

208/231). Na análise dessa documentação a Auditoria rebateu as justificativas da Secretaria,

observando, inclusive, o reconhecimento de parte das irregularidades assinaladas (fls. 234/239v).

A Assessoria Jurídica de Controle Externo, referendando a análise dos Agentes de Fiscalização,

entendeu que a Secretaria Municipal de Serviços não trouxe elementos novos que justificassem a

mudança de suas conclusões pretéritas (fls. 242/246), ao passo que a Procuradoria da Fazenda

Municipal, endossando a defesa daquela Pasta, opinou pela acolhida do ajuste, mediante a

convalidação das impropriedades apontadas, e, sucessivamente, a aceitação de seus efeitos

financeiros (fls. 248/251). Derradeiramente, a Secretaria Geral expressou sua inteira

concordância às conclusões da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, também, opinando pelo

não acolhimento do Contrato. É o relatório (2.600ª S.O.). Adendo ao relatório: Em

complemento ao relatório já apresentado nos autos, às fls. 259/262, acrescento que o Egrégio

Plenário referendou, na 2.600ª Sessão Ordinária, a proposta do nobre Conselheiro Maurício Faria

de conversão do julgamento em diligência para fins de intimação da contratada CDR Pedreira –

Centro de Disposição de Resíduos Ltda., a qual, em resposta, prestou os esclarecimentos de fl.

268, ressaltando que tem prestado serviços da espécie a diversos entes públicos e privados,

sempre fornecendo orçamentos e propostas de preço, recebendo a remuneração de R$ 37,00

(trinta e sete reais) por tonelada contratada. Seguiram-se, após, a nova análise da Subsecretaria de

Fiscalização e Controle e os pareceres da Assessoria Jurídica de Controle Externo, Procuradoria

da Fazenda Municipal e Secretaria Geral, que mantiveram suas conclusões anteriores (fls.

270/271, 273/275, 276 e 277/278, respectivamente). Em decorrência, passo a emitir meu voto.

Voto: A espécie em foco trata da apreciação, discussão e julgamento do Contrato 14/SES/07,

9 Art. 24 - É dispensável a licitação: (...) IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando

caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de

pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao

atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas

no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência

ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos; 10

Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. 11

Art. 55 - São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: (...) XIII - a obrigação do contratado de

manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as

condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. 12

Art. 72 - O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá

subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração.

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

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colimando a prestação de serviços de recebimento e processamento de resíduos oriundos da

coleta de varrição e de outras limpezas das Subprefeituras, celebrado com dispensa de licitação,

fundamentada no artigo 24, inciso IV, da Lei Federal 8.666/9313

. As Unidades Técnicas e

Jurídica entenderam que não ficou adequadamente caracterizada a situação de emergência que

autorizasse o apelo à exceção legal de dispensa do procedimento licitatório, o que, por si só, já

invalidaria a contratação direta, além das demais irregularidades discriminadas no Relatório de

Avaliação de fls. 136/158, cujas conclusões foram ratificadas ao longo da instrução processual.

Desses vícios, o que me parece de maior relevo é a ausência de enquadramento da contratação na

hipótese de dispensa tipificada no artigo 24, inciso IV, da Lei Federal 8.666/93, conceituada

pelos doutrinadores como "situação de emergência". Entendo, s.m.j., que essa hipótese não pode

ser analisada por um aspecto estritamente formal, quando, como na espécie concreta destes autos,

se está diante de um serviço marcado por sua ESSENCIALIDADE, que não pode sofrer qualquer

solução de continuidade sob pena de grave dano à limpeza e à saúde da comuna paulistana. Com

efeito, a contratação analisada nesta sede procedimental tem por objeto a deposição de lixo

residual no Aterro Particular de Caieiras, proveniente da varrição, limpeza de bocas de lobo e de

piscinões, poda e outras atividades, no Centro de Disposição de Resíduos de Pedreira. A

imprescindibilidade desses serviços caracteriza, a meu ver, a URGÊNCIA no atendimento dessa

necessidade de que fala o modelo de dispensa previsto no inciso IV, do elenco do artigo 24, da

Lei Federal 8.666/93. Bem por isso, entendo que o Ajuste pactuado se ajusta ao dispositivo suso

mencionado, por um caráter abrangente, não estritamente formal. Essa abrangência ficou

suficientemente esclarecida na promoção do Diretor de Limpurb dirigida à Chefia de Gabinete da

Secretaria Municipal de Serviços, observando que os resíduos eram recebidos preteritamente no

Aterro Bandeirantes de domínio da Prefeitura, cuja desativação motivou a recusa da

concessionária Loga de receber os resíduos no Aterro de Caieiras, de propriedade privada (fls.

39/41). A natureza desses serviços e a imprescindibilidade de sua continuação não foi

questionada pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle e pelos Órgãos Técnicos Jurídicos,

mas a falta de planejamento de uma situação perfeitamente previsível da situação. Entretanto,

como bem observou o Assessor Jurídico da Secretaria, no parecer exarado às fls. 209/212,

transcrito pela Procuradoria da Fazenda Municipal, a imprevisibilidade não é elemento que

integra o núcleo da regra esculpida no inciso IV do artigo 24 da Lei Federal precitada, mas o

risco aos bens ou direitos tutelados pelo Ordenamento Jurídico, o que obriga o Poder Público a

agir com firmeza e rapidez, para se evitar sérios danos à coletividade. A falta de planejamento,

que poderia sugerir a chamada "emergência fabricada", somente seria aceitável, na minha visão,

se houvesse prova concreta de incúria ou negligência administrativa, para não se cometer

injustiças na responsabilização do agente incumbido do controle dos ajustes. Quanto à alegada

falta de justificativa de preço, verifica-se, da leitura da documentação da fase preparatória,

constante destes autos, que a Pasta procedeu às devidas consultas e pesquisas junto a diversas

empresas do ramo e a comparação das ofertas, concluindo que o preço mais vantajoso foi

justamente da CDR – Centro de Disposição de Resíduos Ltda., à razão de R$ 37,00 (trinta e sete

reais) por tonelada (fls. 13/57). As demais impropriedades suscitadas pela Auditoria foram, sob

13

Art. 24 - É dispensável a licitação:

IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação

que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens,

públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e

para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias

consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos

respectivos contratos;

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certo prisma, justificadas pela Assessoria Jurídica da Secretaria Municipal, não deixando,

todavia, de reconhecer falhas no empenhamento prévio, menção equivocada do valor da

contratação no Despacho Autorizador, erro no enquadramento da atividade onerada, ausência do

Termo de Referência anexo ao Contrato, inobservância dos artigos 55, inciso XII

(obrigatoriedade da manutenção das cláusulas durante a execução contratual), e 72 (limites à

subcontratação) da Lei Federal 8.666/1993, vícios que, todavia, não afetaram a substância da

contratação e não acarretaram prejuízos à Administração, além de que não houve prova de má-fé

dos agentes responsáveis. Anoto, derradeiramente, que esse quadro em nada foi alterado pela

Contratada, nas informações de fl. 268, em que se limitou a esclarecer que desde 2001, quando

obteve sua licença de operação, vem prestando serviços da espécie a diversos entes públicos e

privados e sempre que foi contatada pela Prefeitura apresentou orçamentos nas propostas

encaminhadas, tendo, em relação ao Contrato 14/SES/07, executado os serviços e recebido sua

remuneração regularmente, à razão de R$ 37,00 (trinta e sete reais) por tonelada de resíduo.

Nessa linha de entendimento, que tem respaldo no parecer da Procuradoria da Fazenda

Municipal, ACOLHO, em caráter excepcional, o Contrato 14/SES/07, focalizado neste

expediente, relevando as demais impropriedades detectadas pela Auditoria e referendadas pela

Assessoria Jurídica de Controle Externo e pela Secretaria Geral, por seu caráter formal, e,

sobremaneira, por ausência de prejuízos e prova de má-fé dos agentes envolvidos (2.663ª S.O.).

Voto em separado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Julgo irregular o Contrato, na

medida em que a contratação direta decorreu da falta de planejamento e da não adoção das

providências necessárias pela Origem no sentido de promover uma licitação visando a

contratação dos serviços de recebimento de resíduos, uma vez que a coleta de varrição das

Subprefeituras utilizando o contrato de concessão nº 027/SSO/2004, somente seria possível em

situações excepcionais e o que se percebe é que essa excepcionalidade acabou tornando-se a

regra. Em verdade, cabia à Origem ter adotado as providências para a licitação, mas, ao contrário,

manteve-se inerte até o momento que a concessionária terminantemente se recusou a receber

resíduos extracontratuais em aterro de propriedade particular. Levando em consideração que o

ajuste ora analisado teve sua vigência prorrogada por mais 90 (noventa) dias, sucedido por nova

contratação direta emergencial que, por sua vez, também foi prorrogada pelo mesmo prazo e, por

fim, houve um terceiro contrato firmado da mesma maneira com base no artigo 24, IV, da Lei

Federal nº 8.666/93, não se pode considerar situações de emergência aquelas decorrentes da falta

de planejamento e de retardamento de providências por parte dos responsáveis, muito menos,

quando fruto da desídia como foi apurado na instrução dos autos, conforme relatório das áreas

técnicas. O que restou demonstrado foi a inércia do administrador público que implicou na

contratação denominada "emergência fabricada". Por todo o exposto, acompanho o entendimento

da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da

Secretaria Geral pela irregularidade do contrato. Participaram do julgamento o Conselheiro

Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da

Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 26 de novembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim –

Relator." 14) TC 3.267.07-08 – Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (antiga

Secretaria Especial para Participação e Parceria – SEPP) e Instituto Sou da Paz –

Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 05/SEPP/2007 (R$

549.087,43), cujo objeto é a pesquisa, histórico de resultados e assessoramento na elaboração e

implementação dos planos locais de prevenção da violência e promoção da convivência dos

distritos da Brasilândia, Grajaú e Lajeado, contribuindo para a consolidação do "Projeto São

Paulo em Paz" como programa municipal de prevenção da violência e, assim, promover a

prevenção e redução da violência e a convivência na cidade de São Paulo, em conformidade com

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o Decreto Municipal 48.147, está sendo executado conforme o pactuado. "O Conselheiro

Eurípedes Sales devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora

concedida, durante a fase de discussão, na 2.691ª S.O. Ademais, retornando os autos ao

Conselheiro Maurício Faria – Relator, à vista dos elementos constantes dos autos, da ausência de

notícia de prejuízo ao erário ou de indícios de má-fé ou fraude por parte dos agentes

responsáveis, Sua Excelência relevou excepcionalmente as falhas constatadas e aprovou a

execução parcial do Contrato 05/SEPP/2007 em exame, no valor de R$ 187.880,11 (cento e

oitenta e sete mil, oitocentos e oitenta reais e onze centavos). Também, os Conselheiros

Domingos Dissei – Revisor e Roberto Braguim acompanharam, na íntegra, o voto proferido pelo

Conselheiro Maurício Faria – Relator. Entretanto, o Conselheiro Eurípedes Sales, consoante

notas taquigráficas insertas nos autos, tendo em vista o não atendimento do preceito contido no

artigo 49 do Decreto Municipal 44.279/03 e no artigo 60, parágrafo único, da Lei Federal

8.666/93, por ter sido modificado informalmente, sem aditamento, o cronograma de execução da

etapa 3, estabelecido no anexo do contrato, julgou irregular a mencionada execução contratual.

Ainda, o Conselheiro Roberto Braguim houve por bem alterar o seu voto, nos termos do

parágrafo único do artigo 174 do Regimento Interno desta Corte, passando a acompanhar, na

íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Eurípedes Sales. Afinal, o Conselheiro Presidente

Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou

que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate." (Certidão) 15) TC

1.622.07-87 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Qualix Serviços Ambientais Ltda. –

Contrato 08/SES/07 R$ 1.208.984,10 – Prestação de serviços de recebimento de resíduos sólidos

da construção civil, descartados em vias e logradouros públicos, coletados e transportados pela

Prefeitura, ou mediante contrato por ela firmado, para o Agrupamento II, e resíduos de mesma

natureza e transportados por empresas transportadoras cadastradas junto ao Limpurb, ou outras

por ele autorizadas ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na

presente sessão pelo Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor, após vista que lhe fora concedida na

2.693ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher o Contrato 08/SES/07, relevando a

impropriedade relativa à inobservância do disposto no artigo 55, inciso XIII, da Lei Federal

8.666/93, e deixando de aplicar penalidade aos servidores públicos envolvidos, pois não foi

detectada conduta dolosa ou revestida de má-fé. Acordam, ademais, à unanimidade, em

determinar o envio de ofício, acompanhado de cópia deste Acórdão, ao Ministério Público do

Estado de São Paulo, realizando-se, ainda, as comunicações de praxe. Relatório: Trata-se do

Contrato nº 08/SES/2007, firmado em caráter emergencial, com fundamento no artigo 24, inciso

IV, da Lei Federal nº 8.666/93, entre a Secretaria Municipal de Serviços – SES e Qualix Serviços

Ambientais Ltda., visando à prestação de serviços de recebimento de resíduos sólidos da

construção civil, assim definidos pela Resolução CONAMA nº 307/2002, e pelo Decreto

Municipal nº 42.217/2002, descartados em vias e logradouros públicos, e coletados e

transportados pela Prefeitura ou por empresa por ela contratada, para o Agrupamento II, definido

no Anexo I ao termo em foco, e resíduos de mesma natureza, transportados por empresas

cadastradas junto ao Limpurb, ou por este autorizadas. A Subsecretaria de Fiscalização e

Controle – SFC opinou, às fls. 79/90 e 91, pela irregularidade do Ajuste, uma vez que, embora

caracterizado o quadro fático emergencial motivador da contratação, a sua configuração seria

previsível, o que impossibilitaria o enquadramento do pactuado ao disposto no artigo 24, inciso

IV, da Lei Federal nº 8.666/93. Além disso, apontou que o artigo 55 do citado Diploma Federal

não teria sido observado, na medida em que não ficou consignada no Contrato cláusula

obrigatória cujo teor encontra-se delineado no inciso XIII do dispositivo por último citado,

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concluindo, todavia, que tal falta poderia ser relevada, pois não teria ocasionado maiores

consequências. A Secretaria de Serviços e Obras, ouvida a respeito, encaminhou os

esclarecimentos de fls. 94/108, defendeu os atos praticados diante da situação emergencial

desenhada, tendo em vista que os trabalhos relativos à licitação do objeto do contrato sob estudo

não estariam, por sua alta complexidade, encerrados até que se esvaísse a contratação anterior

que cuidava da prestação dos serviços a que se referem os autos. Explicou que a decisão para

formalizar o Contrato nº 08/SES/2007 pautou-se pela prevalência do interesse público, que

estaria sendo ignorado caso houvesse solução de continuidade de serviço considerado essencial.

Informou, ademais, que apurou eventuais responsabilidades pela não efetivação da licitação que

implicaria solução perene à prestação dos serviços de recebimento de resíduos sólidos da

construção civil. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle – SFC, às fls. 111/116, reexaminou

a matéria à luz das ponderações feitas pela Secretaria, mantendo seu posicionamento anterior, no

sentido do não acolhimento do Contrato, pois 'a previsibilidade da situação emergencial

prejudica a regularidade do contrato celebrado sem licitação prévia'. A Assessoria Jurídica de

Controle Externo, por sua vez, acompanhou as conclusões anteriormente alcançadas pela SFC,

ou seja, postou-se pelo 'não acolhimento do Contrato nº 08/SES/07, uma vez que a contratação

não se subsumiu à regra do artigo 24, IV, da Lei Federal nº 8.666/93, dada a emergência

provocada reiteradamente pela própria Administração'. A Procuradoria da Fazenda Municipal, a

seu turno, manifestou-se pelo acolhimento do Ajuste, seja porque sobejamente justificada a

emergência, seja porque a previsibilidade ou não da situação emergencial não macularia o ato, na

medida em que, na oportunidade da formalização do Termo, estariam presentes os pressupostos

de legitimidade para tanto, o principal deles o risco de dano à coletividade e a bem público. A

Secretaria Geral, às fls.133/136, acompanhou o entendimento dos Órgãos Técnicos desta Casa,

posicionando-se, portanto, pelo não acolhimento do Contrato em pauta, porque 'restou

demonstrada a desídia da Secretaria, visto que, sabedora da necessidade de contratar os serviços

enfocados, não o fez a tempo e hora por licitação'. Em face do teor dos pronunciamentos dos

Órgãos Técnicos deste Tribunal, determinei a oitiva do titular da Secretaria à época dos fatos, em

homenagem ao disposto no inciso LV do artigo 5º da Constituição Federal. Veio aos autos, em

consequência, a defesa de fls.159/167, a qual, em apertada síntese, aduziu que: a) os serviços

contratados não poderiam sofrer solução de continuidade, sob pena de haver risco de dano à

saúde pública e ao meio ambiente; b) constatada a situação emergencial, há que se elidi-la,

independentemente de previsibilidade ou não dos fatos que ensejaram o ajuste; c) os agentes

públicos responsáveis pela promoção da licitação estavam efetivamente empenhados para fazê-la

vingar, como demonstram os Processos Administrativos nºs 2006.0.052.317-5 e 2006.0.142.084-

1; d) a dificuldade para realizar a licitação 'decorreu da complexidade dos serviços e da extrema

necessidade de harmonização da sua execução com outros serviços que formavam o sistema de

limpeza pública urbana'; e) determinou a realização de procedimento voltado a averiguar os

motivos e responsabilidades relativas à eventual ausência de tramitação do processo

administrativo relacionado à Concorrência Pública nº 02/SES/07, dirigida à contratação dos

serviços objeto do presente processado, o que demonstra a sua postura proba; f) os Órgãos

Técnicos desta Corte não aferiram com precisão as reais possibilidades da SES para planejar e

realizar o processo licitatório competente, pois desconhecem a rotina e os percalços concretos

existentes naquela Pasta, os quais não se confundem com desídia dos agentes públicos

envolvidos; g) a contratação emergencial não implicou dano e nem foi balizada por dolo ou má-

fé. Ao final, requereu o acolhimento do Termo. Ouvidas novamente, a Assessoria Jurídica de

Controle Externo, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral reiteraram suas

manifestações anteriores pela irregularidade do Ajuste e o Ente Fazendário pelo seu acolhimento.

Noticio, ainda, que o Ministério Público requereu informações a respeito da contratação da

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empresa Qualix Serviços Ambientais Ltda. para prestação de serviços de varrição. Embora trate

de matéria estranha aos autos e, portanto, à minha Relatoria, o que foi devidamente esclarecido

no encaminhamento de fl. 172 e no Ofício de fl.173, informei ao Requerente que tão logo haja

decisão nestes autos, cópia do v. Acórdão ser-lhe-á remetida. É o relatório. Voto: Como se

depreende do até agora relatado, na análise do Contrato foram apontadas duas ilegalidades pelos

Órgãos Técnicos desta Casa: uma, mais geral, diz respeito à sua irregularidade, tendo em vista

que, apesar de caracterizada a situação emergencial, esta não encontra amparo na legislação, por

decorrer de fatos previsíveis; a outra envolve o descumprimento do artigo 55 da Lei Federal nº

8.666/93, por carecer do Ajuste de cláusula obrigatória, prevista no inciso XIII do dispositivo

citado. No que concerne a esse segundo lapso, os mesmos Órgãos Técnicos são unânimes em

relevá-lo, especialmente porque o lá estatuído é de cumprimento obrigatório independentemente

de constar ou não do instrumento contratual, pois o dever deriva de lei. Sem dúvida, a falta é

relevável. Todavia as questões envolvendo a outra irregularidade, a fulminar todo o Ajuste,

merece reflexão mais apurada, na medida em que não se trata de matéria que tenha entendimento

pacífico. Como exposto pelos Órgãos Técnicos desta Casa, há, de fato, uma corrente, no âmbito

do Tribunal de Contas da União, que se situa no sentido de as contratações emergenciais não se

encontrarem albergadas pela lei caso a origem dessa situação extrema seja resultante, 'total ou

parcialmente, da falta de planejamento, da desídia administrativa ou da má gestão dos recursos

disponíveis, ou seja, que a ela não possa, em alguma medida, ser atribuída a culpa ou dolo do

agente público que tinha o dever de agir para prevenir a ocorrência de tal situação' (Decisão

347/1994, Plenário, Tribunal de Contas da União). Também é fato, de outro lado, que o mesmo

Tribunal de Contas da União esposa posicionamento diverso do anteriormente referido, valendo

trazer, a propósito, excertos do Acórdão 1138/2011 – Plenário: '5. Inicio pela afirmativa de que a

emergência não poderia ser alegada porque motivada por omissão da própria Chesf. Essa tese

não pode prosperar. Na verdade, há que se separar a ausência de planejamento da contratação

emergencial propriamente dita, tratando-as como questões distintas. 6. A contratação

emergencial se dá em função da essencialidade do serviço ou bem que se pretende adquirir,

pouco importando os motivos que tornam imperativa a imediata contratação. Na análise de

contratações emergenciais não se deve buscar a causa da emergência, mas os efeitos advindos de

sua não realização. A partir dessa verificação de efeitos, sopesa-se a imperatividade da

contratação emergencial e avalia-se a pertinência da aplicação, pelo administrador, da

excepcionalidade permitida pelo art. 24, IV, da Lei de Licitações. 7. Exemplificando esse ponto

com uma situação extrema, imagine-se que a falta de planejamento de algum gestor conduza à

ausência de medicamentos em determinado hospital. Poderá o hospital deixar de adquirir os

medicamentos, em caráter emergencial, porque decorreu de omissão da própria entidade?

Evidente que não. 8. Essa questão foi suficientemente tratada nos autos do TC 019.365/1995-0,

quando o Plenário prolatou a Decisão n° 138/98. No voto condutor, o relator relativizou a tese

constante da Decisão n° 347/94 – Plenário, invocada pela unidade técnica nestes autos. O

posicionamento constante da Decisão n° 138/98 foi reiterado pelo Acórdão n° 1876/2007 –

Plenário, ao tratar de recurso de reconsideração constante do TC 008.403/1999-6, que apresentou

a seguinte ementa: '1. A situação prevista no art. 24, IV, da Lei n° 8.666/93 não distingue a

emergência real, resultante do imprevisível, daquela resultante da incúria ou inércia

administrativa, sendo cabível, em ambas as hipóteses, a contratação direta, desde que

devidamente caracterizada a urgência de atendimento à situação que possa ocasionar prejuízo ou

comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou

particulares. 2. A incúria ou inércia administrativa caracteriza-se em relação ao comportamento

individual de determinado agente público, não sendo possível falar-se da existência de tais

situações de forma genérica, sem individualização de culpas. (...) Diante do exposto, forçoso é

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reconhecer que a ausência de planejamento e a dispensa de licitação devem ser tratadas como

irregularidades independentes e distintas'. (...) 13. De fato, se caracterizada a existência de

situação em que a demora no atendimento possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança

de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, faz-se não

apenas recomendável, mas imperativa a adoção de imediata solução, ainda que implique na

realização de contratação direta, sem licitação. 14. Consoante bem definiu o Voto que

fundamentou a Decisão n° 138/98 – Plenário acima referenciado, a ausência de planejamento e a

contratação direta fundamentada em situação de emergência caracterizam situações distintas, não

necessariamente excludentes. Estará incorrendo em duplo erro o administrador que, ante a

situação de iminente perigo, deixar de adotar as situações emergenciais recomendáveis, ainda

que a emergência tenha sido causada por incúria administrativa. Há que se fazer a clara definição

da responsabilidade: na eventual situação aludida, o responsável responderá pela incúria, não

pela contratação emergencial. (...) 10. No caso concreto tratado nestes autos, poder-se-ia discutir

acerca de eventual incúria dos administradores para efeito de imputação de multa por eventual

delonga na realização do procedimento licitatório que se fazia necessário. Tal discussão,

contudo, não foi levada a efeito pelos pareceres e, ainda que o fizéssemos neste momento e

viéssemos a entendê-la presente, seria forçoso abrir-se nova oportunidade de contraditório para

manifestação dos responsáveis acerca dessa questão específica porque, conforme mencionou o

voto condutor do já referido Acórdão n° 1876/2007 – Plenário, 'não se pode falar genericamente

da existência de inércia administrativa e, com base nesse argumento, atribuir ônus a determinado

agente público. A incúria, enquanto comportamento que conduz à responsabilização, possui

natureza personalíssima e torna necessária a correta identificação de seus causadores'.' Com

efeito, embora não mencionada pelos Órgãos Técnicos desta Casa, a divergência sobre o tema é

patente e já dura cerca de 15 anos, tanto que, ao acessar, para elaboração deste voto, a Pesquisa

Sistematizada de Jurisprudência, por árvore temática, no sítio eletrônico do Tribunal de Contas

da União, são encontrados os dois entendimentos acima expostos, nos seguintes termos: 'Título:

DISTINÇÃO ENTRE A EMERGÊNCIA REAL E A CAUSADA POR INCÚRIA OU INÉRCIA

ADMINSTRATIVA (...) Situação: Entendimento. ENTENDIMENTO 1: É incabível a aplicação

do art. 24, IV, da Lei nº 8.666/93 a situações de emergência resultantes da falta de planejamento,

incúria ou inércia administrativa. ENTENDIMENTO 2: A situação prevista no 24, IV, da Lei nº

8.666/93 não distingue a emergência real, resultante do imprevisível, daquela resultante da

incúria ou inércia administrativa, sendo cabível, em ambas as hipóteses, a contratação direta; na

segunda hipótese será responsabilizado o agente público que não adotou tempestivamente as

providências a ele cabíveis.' Não se trata, portanto, de matéria de fácil deslinde, uma vez que

ambas as posições são plena e juridicamente defensáveis, sendo pertinente, a fim de solver a

situação, buscar o entendimento que as Cortes Superiores do País têm dispensado a casos como o

que ora se discute. Esclareço, por oportuno, que para efeito da explanação deste voto, vou

proceder à leitura da identificação do julgado e de excertos das ementas abaixo relacionadas,

sendo que, quando da publicação da decisão, referidos textos constarão, na íntegra, com os

trechos ora lidos devidamente negritados. O Superior Tribunal de Justiça tem posição assentada a

respeito, valendo transcrever, por sua clareza, Ementa de julgado recentíssimo: 'AGRAVO

REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ALEGAÇÃO DE

IRREGULARIDADES NA DISPENSA DE LICITAÇÃO. AUSÊNCIA DE PROVA QUE

DEMONSTRASSE O PREJUÍZO AO ERÁRIO E O DOLO DO AGENTE. AGRAVO

DESPROVIDO. 1. Não houve prejuízo ao Erário, tampouco dolo na conduta do agente, o

que afasta a incidência do art. 11 da Lei 8.429/92 e suas respectivas sanções; esta Corte

Superior de Justiça já uniformizou a sua jurisprudência para afirmar que é necessária a

demonstração do elemento subjetivo, consubstanciado no dolo, para os tipos previstos nos

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arts. 9º e 11 e, ao menos, na culpa, nas hipóteses do art. 10 da Lei 8.429/92 (Resp. 1.261.994,

Rel. Min. Benedito Gonçalves, DJe 13/04/112). (grifei). 2. Em sede de Ação de Improbidade

Administrativa da qual exsurgem severas sanções o dolo não se presume, como já

assentado em julgamento relatado pelo eminente Ministro LUIZ FUX (REsp. 939.118/SP,

DJe 01/03/11). 3. Agravo Regimental desprovido.' (AgRg no AREsp 184.923/SP, 1ª Turma,

Ministro Relator Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 2 de maio de 2013, publicado no

DJE de 9 de maio de 2013). (grifei). Pouco antes, em 12 de junho de 2012, o mesmo STJ assim

decidiu o Recurso Especial nº 1133875/RO: 'RECURSO ESPECIAL. AQUISIÇÃO DE

REMÉDIOS E ALIMENTOS PARA HOSPITAL MUNICIPAL. DISPENSA DE LICITAÇÃO.

ART. 89, "CAPUT", E PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI Nº 8.666/1993. AUSÊNCIA DE

COMPROVAÇÃO DO DOLO ESPECÍFICO DE FRAUDAR O PROCEDIMENTO

LICITATÓRIO E DE EFETIVO DANO AO ERÁRIO. RECURSOS PROVIDOS. 1. Para a

caracterização do crime previsto no art. 89 da Lei nº 8.666/1993 é imprescindível a

comprovação do dolo específico de fraudar a licitação, bem como de efetivo prejuízo ao

erário. Precedentes da Corte Especial e do Supremo Tribunal Federal. 2. Mostra-se incongruente

exigir, para a configuração do ato de improbidade administrativa, previsto no art. 10, inciso VIII,

da Lei nº 8.429/1992 ('frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente'), a

comprovação de dano ao patrimônio público, conforme jurisprudência pacífica do Superior

Tribunal de Justiça, e não para o crime de dispensa irregular de licitação. É dizer, a mesma

conduta não pode ser irrelevante para o direito administrativo e, ao mesmo tempo, relevante para

o direito penal, sob pena de ofensa ao princípio constitucional da subsidiariedade, segundo o qual

a intervenção penal só deve ocorrer quando os demais ramos do direito não forem suficientes

para a resolução da questão conflituosa. 3. Não sendo demonstrada a intenção dos réus de

burlar o procedimento licitatório a fim de obterem vantagem em detrimento do erário

municipal, tampouco constatado prejuízo aos cofres públicos, não há que se falar em crime

de dispensa irregular de licitação. 4. Considerando a identidade de situações entre os

recorrentes e os corréus Benedito Cezion de Oliveira e Eliseu Xavier de Souza, deve ser

estendido o efeito desta decisão, nos moldes do que disciplina o art. 580 do Código de Processo

Penal. 5. Recursos especiais providos.' (grifei). O Supremo Tribunal Federal, por sua vez, tem

igualmente posição consolidada a respeito do tema, ressaltando a necessidade de demonstrar que

os agentes envolvidos atuaram de má-fé e causaram dano ao Erário. Nessa linha, vale reproduzir

as Ementas que se seguem, relativas a Acórdãos proferidos nos últimos anos: 'Inq 2648 / SP –

SÃO PAULO. Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA. Julgamento: 12/06/2008 – Tribunal

Pleno. EMENTA: INQUÉRITO. DENÚNCIA OFERECIDA PELA SUPOSTA PRÁTICA DO

CRIME PREVISTO NO ART. 24, INC. X, DA LEI N. 8.666/93. AQUIVAMENTO DA

DENÚNCIA NA ORIGEM. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO PELO

MINISTÉRIO PÚBLICO. REMESSA DOS AUTOS A ESTE SUPREMO TRIBUNAL.

JULGAMENTO DO FEITO NO ESTADO EM QUE SE ENCONTRA. RECURSO EM

SENTIDO ESTRITO NÃO PROVIDO. 1. Dada a incidência do princípio "tempus regit actum",

são válidos todos os atos processuais praticados na origem, antes da diplomação do parlamentar,

devendo o feito prosseguir perante essa Corte na fase em que se encontrava: Precedentes. 2.

Inviabilidade do Recurso em Sentido Estrito: a configuração do crime de dispensa

irregular de licitação exige a demonstração da efetiva intenção de burlar o procedimento

licitatório, o que não se demonstrou na espécie vertente. 3. Recurso ao qual se nega

provimento.' (Grifei). 'AP 527 / PR – PARANÁ. Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI.

Revisor(a): Min. CELSO DE MELLO. Julgamento: 16/12/2010 – Tribunal Pleno.

EMENTA Ação Penal. Ex-prefeito municipal. Atualmente, deputado federal. Dispensa ou

inexigibilidade de licitação fora das hipóteses previstas em lei (Art. 89 da Lei nº 8.666/93).

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43

Ausência do elemento subjetivo do tipo. Pedido julgado improcedente, com a absolvição do réu

com fundamento no art. 386, V, do Código de Processo Penal. 1. Consoante posicionamento

jurisprudencial dessa Colenda Corte Constitucional, a competência penal originária do STF por

prerrogativa de função advinda da investidura de sujeito ativo de um delito, no curso do

processo, em uma das funções descritas no art. 102, I, alíneas "b" e "c", da CF/88 não acarreta a

nulidade da denúncia oferecida, nem dos atos processuais praticados anteriormente perante a

justiça competente à época dos fatos. Precedentes. 2. Não restou demonstrada a vontade livre

e conscientemente dirigida a superar a necessidade de realização da licitação. Pressupõe o

tipo, além do necessário dolo simples (vontade consciente e livre de contratar

independentemente da realização de prévio procedimento licitatório), a intenção de

produzir um prejuízo aos cofres públicos por meio do afastamento indevido da licitação. 3.

O simples fato de aparecer o denunciado, nominalmente, como responsável pelo convênio, sem

demonstração de sua ciência de que serviços outros complementares tenham sido contratados

sem a devida observância do procedimento licitatório adequado, não conduz automaticamente à

tipificação do ilícito que lhe é imputado, hipótese em que se estaria adentrando no campo da

responsabilidade objetiva. 4. Ação penal julgada improcedente.' (Grifei). 'Inq 3077 / AL –

ALAGOAS. Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI. Julgamento: 29/03/2012 – Tribunal Pleno.

EMENTA Penal e Processual Penal. Inquérito. Parlamentar federal. Denúncia oferecida. Artigo

89, "caput" e parágrafo único, da Lei nº 8.666/93. Artigo 41 do CPP. Não conformidade entre os

fatos descritos na exordial acusatória e o tipo previsto no art. 89 da Lei nº 8.666/93. Ausência de

justa causa. Rejeição da denúncia. 1. A questão submetida ao presente julgamento diz respeito à

existência de substrato probatório mínimo que autorize a deflagração da ação penal contra os

denunciados, levando em consideração o preenchimento dos requisitos do art. 41 do Código de

Processo Penal, não incidindo qualquer uma das hipóteses do art. 395 do mesmo diploma legal.

2. As imputações feitas aos dois primeiros denunciados na denúncia foram de, na condição de

prefeita municipal e de procurador geral do município, haverem declarado e homologado

indevidamente a inexigibilidade de procedimento licitatório para contratação de serviços de

consultoria em favor da Prefeitura Municipal de Arapiraca/AL. 3. O que a norma extraída do

texto legal exige é a notória especialização, associada ao elemento subjetivo confiança. Há, no

caso concreto, requisitos suficientes para o seu enquadramento em situação na qual não incide o

dever de licitar, ou seja, de inexigibilidade de licitação: os profissionais contratados possuíam

notória especialização, comprovada nos autos, além de desfrutarem da confiança da

Administração. Ilegalidade inexistente. Fato atípico. 4. Não restou, igualmente, demonstrada a

vontade livre e conscientemente dirigida, por parte dos réus, a superar a necessidade de

realização da licitação. Pressupõe o tipo, além do necessário dolo simples (vontade

consciente e livre de contratar independentemente da realização de prévio procedimento

licitatório), a intenção de produzir um prejuízo aos cofres públicos por meio do

afastamento indevido da licitação. 5. Ausentes os requisitos do art. 41 do Código de Processo

Penal, não há justa causa para a deflagração da ação penal em relação ao crime previsto no art. 89

da Lei nº 8.666/93. 6. Acusação, ademais, improcedente (Lei nº 8.038/90, art. 6º, "caput").'

(Grifei). 'Inq 2482 /MG. Relator(a): Min. AYRES BRITTO. Relator(a) p/ Acórdão: Min.

LUIZ FUX. Julgamento: 15/09/2011 – Tribunal Pleno. Ementa: PROCESSO PENAL.

INQUÉRITO. ENVOLVIMENTO DE PARLAMENTAR FEDERAL. CRIME DE DISPENSA

IRREGULAR DE LICITAÇÃO (ART. 89 DA LEI Nº 8.666/93). AUDIÇÃO PRÉVIA DO

ADMINISTRADOR À PROCURADORIA JURÍDICA, QUE ASSENTOU A

INEXIGIBILIDADE DA LICITAÇÃO. AUSÊNCIA DO ELEMENTO SUBJETIVO DOLO.

ART. 395, INCISO III, DO CPP. INEXISTÊNCIA DE JUSTA CAUSA PARA A AÇÃO

PENAL. REJEIÇÃO DA DENÚNCIA. 1. A denúncia ostenta como premissa para seu

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recebimento a conjugação dos artigos 41 e 395 do CPP, porquanto deve conter os requisitos do

artigo 41 do CPP e não incidir em nenhuma das hipóteses do art. 395 do mesmo diploma legal.

Precedentes: Inq 1990/RO, rel. Min. Cármen Lúcia, Pleno, DJ de 21/2/2011; Inq 3016/SP, rel.

Min. Ellen Gracie, Pleno, DJ de 16/2/2011; Inq 2677/BA, rel. Min. Ayres Britto, Pleno, DJ de

21/10/2010; Inq 2646/RN, rel. Min. Ayres Britto, Pleno, DJ de 6/5/2010. 2. O dolo,

consubstanciado na vontade livre e consciente de praticar o ilícito penal, não se faz

presente quando o acusado da prática do crime do art. 89 da Lei nº 8.666/93 ('Dispensar ou

inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades

pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade') atua com fulcro em parecer da Procuradoria

Jurídica no sentido da inexigibilidade da licitação. 3. "In casu", narra a denúncia que o

investigado, na qualidade de Diretor da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, teria

solicitado, mediante ofício ao Departamento de Controle e Licitações, a contratação de bandas

musicais ante a necessidade de apresentação de grande quantidade de bandas e grupos de shows

musicais na época carnavalesca, sendo certo que no Diário Oficial foi publicada a ratificação das

conclusões da Procuradoria Jurídica, assentando a inexigibilidade de licitação, o que evidencia a

ausência do elemento subjetivo do tipo no caso "sub judice", tanto mais porque, na área musical,

as obrigações são sempre contraídas "intuitu personae", em razão das qualidades pessoais do

artista, que é exatamente o que fundamenta os casos de inexigibilidade na Lei de Licitações – Lei

nº 8.666/93. 4. Denúncia rejeitada por falta de justa causa – art. 395, III, do Código de Processo

Penal.' (Grifei). O que se conclui, portanto, é que esses julgados acabam por corroborar aquele

entendimento do TCU que desvincula a regularidade de um contrato emergencial da conduta

adotada pelos agentes públicos envolvidos; além disso, para que seja considerado ilícito, o

comportamento dos agentes públicos afetos à contratação deve estar comprovadamente revestido

de dolo, visando a burlar dado certame licitatório e, concomitantemente, a gerar dano ao Erário.

Assim, os aspectos factuais específicos deste processado assumem inafastável importância para

deslindar questões debatidas nestes autos, na medida em que se deve ser cabalmente

demonstrado, caso a caso, dolo do agente público e o prejuízo ao Erário. Nessa linha,

colecionando os elementos fáticos que emergem dos autos, cumpre destacar: a) a situação

emergencial está caracterizada; b) foi feita cotação entre empresas em condições de executar os

serviços, e dentre elas foi contratada a que apresentou o menor preço; c) não houve

questionamento a respeito do preço contratado; d) tramitava processo administrativo cuidando da

promoção da licitação, o qual não teve curso em ritmo adequado para que o certame vingasse a

tempo de evitar a contratação emergencial de que cuidam os autos; sobre esse aspecto, a SFC e

demais órgãos técnicos desta Casa apontaram que teria ocorrido falta de planejamento, enquanto

que nos esclarecimentos prestados foram expostas dificuldades administrativas, decorrentes da

complexidade dos serviços que seriam licitados; e) foi instaurado procedimento com o objetivo

de averiguar as razões que levaram ao atraso da licitação; f) em nenhuma passagem dos autos há

qualquer menção à ocorrência de prejuízo ao Erário em face da contratação em apreço, ou de

dolo ou má-fé dos agentes públicos envolvidos, pelo contrário, como demonstra o Relatório do

procedimento instaurado especialmente para apuração de condutas desairosas por parte daqueles.

No caso particular destes autos, não resta dúvida que ao agregar a melhor aplicação do direito, na

forma descrita pelas Cortes Superiores do País, aos elementos acima arrolados o Contrato nº

8/SES/2007 deve ser acolhido, pois plenamente demonstrado que o serviço pactuado é essencial,

que não pode sofrer, em hipótese alguma, solução de continuidade, sob pena de expor a risco a

população e o patrimônio, público ou privado. A contratação merece acolhimento porque não há

nenhuma indicação de que os valores praticados estivessem desconformes com a realidade do

mercado, além de ter sido eleita para formalizar o ajuste a empresa que apresentou o menor preço

dentre os cotados. Se houvesse alguma mácula no proceder dos agentes públicos envolvidos, tal

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constatação não feriria maquinalmente o ajuste, ao contrário, consoante entendimento do TCU,

do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal. Afora isso, não detectei no

presente processo elementos que levem a concluir que tenha ocorrido ação dolosa ou revestida de

má-fé por parte dos servidores afetos ao ajuste, de modo a retardar a licitação para ocasionar

prejuízo aos cofres públicos. Em verdade, o que se colige dos autos foi a realização, "sponte

própria", de Apuração Preliminar exatamente para averiguar as razões que levaram à contratação

emergencial, nada sendo constatado que desabonasse os agentes que cuidaram da questão, como

aponta o Relatório de fls. 96/102, extraído do Processo Administrativo nº 2007-0.101.776-3. A

propósito, também trago à colação Ementa do Voto 14.901, do Tribunal de Justiça do Estado de

São Paulo, de seguinte teor, o qual dirimiu controvérsia análoga à retratada nestes autos, tendo

em conta as questões fáticas próprias que a envolve: 'PROCESSO CIVIL – Decisão que declara

encerrada a instrução processual e indefere a realização de provas requeridas pelas partes,

sobrevindo o julgamento de plano do processo. Ausência de nulidade da sentença por

cerceamento de defesa – Juiz que é o destinatário direto da prova, somente a ele cumprindo aferir

sobre a necessidade ou não da sua realização – Prova documental, ademais, que era mesmo a

única cabível na espécie não se prestando a pretendida realização de audiência ou prova técnica a

repercutir na solução da demanda – Decisão de primeiro grau, outrossim, que se mostra devida e

adequadamente fundamentada, repelindo adequadamente todos os argumentos úteis e necessários

de defesa apresentados pelos corréus. Preliminares afastadas e agravo retido não provido. –

AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE RESPONSABILIDADE POR ATO DE IMPROBIDADE

ADMINISTRATIVA – Ajuizamento pelo Ministério Público objetivando o reconhecimento da

prática de atos de improbidade administrativa – Procedência do pedido inicial decretada em

primeiro grau que não merece prevalecer – Hipótese em que não ficou caracterizada a prática de

atos de improbidade administrativa tipificados nos arts. 10, "caput", e inciso VIII, e 11, "caput",

da Lei Federal nº 8.429/92, sancionáveis por aplicação do disposto no art. 12, incisos II e III, da

mesma lei Contratações de empresas para prestação de serviços de implantação de equipamentos

eletrônicos de controle de trânsito e processamento de multas com dispensa de licitação, na

forma do art. 24, inciso IV, da Lei Federal nº 8.666/93, que não se mostraram incabíveis,

existindo motivos caracterizadores da situação emergencial prevista no dispositivo legal

invocado – Providências que foram precedidas de pareceres favoráveis da Assessoria Jurídica do

Município e prévias cotações de preços, arredando a presença de dolo ou má-fé dos acionados,

essencial à caracterização do ato ímprobo – Não comprovação, outrossim, de qualquer prejuízo

ao erário municipal, diante da efetiva prestação do serviço objeto dos contratos firmados,

inexistindo qualquer indicação de que o preço das aquisições dera-se em descompasso com o

valor de mercado – Realidade fática que, nesse passo, não evidencia desonestidade, abuso ou

fraude, e nem sequer prejuízo ao patrimônio público, passíveis de punição – Apelos dos corréus

providos para julgar improcedente o pedido inicial.' Por todo o exposto, em face das

especificidades probatórias e factuais que emergem dos autos, aliadas à jurisprudência trazida à

colação e as razões expostas pela Procuradoria da Fazenda Municipal, acolho, por regular, o

Contrato nº 08/SES/2007, relevando a impropriedade relativa à inobservância do disposto no

artigo 55, XIII, da Lei Federal nº 8.666/93, deixando de aplicar penalidade aos servidores

públicos envolvidos, pois não detectada conduta dolosa ou revestida de má-fé. Oficie-se ao

Ministério Público, encaminhando cópia desta decisão, realizando-se, ainda, as comunicações de

praxe. É como voto (2.693ª S.O.). Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales –

Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de

novembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 16) TC

416.08-30 – Secretaria do Governo Municipal – SGM e TB Serviços, Transporte, Limpeza,

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Gerenciamento e Recursos Humanos Ltda. – Pregão Presencial 18/2007-SGM – Contrato

27/2007-SGM R$ 1.058.880,00 – Locação de 17 veículos com motorista e com fornecimento de

combustível para atender ao Gabinete do Prefeito e à Secretaria. "O Conselheiro Eurípedes Sales

devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida, durante a fase

de discussão, na 2.694ª S.O. Ainda, nesta sessão, o Conselheiro Maurício Faria – Relator acolheu

excepcionalmente o Pregão Presencial 18/2007-SGM e o Contrato 27/2007-SGM, assim como

determinou o envio de cópia do V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário aos

interessados. Ademais, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, acompanhou, na íntegra, o

voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator. Afinal, que, na fase de votação, o

Conselheiro Roberto Braguim solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 17) TC

366.08-64 – Secretaria do Governo Municipal – SGM e TB Serviços, Transporte, Limpeza,

Gerenciamento e Recursos Humanos Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual –

Verificar se o Contrato 27/2007 – SGM (R$ 1.058.880,00), cujo objeto é a locação de 17

veículos com motorista e com fornecimento de combustível para atender ao Gabinete do Prefeito

e à Secretaria, está sendo executado conforme o pactuado. "O Conselheiro Eurípedes Sales

devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida, durante a fase

de discussão, na 2.694ª S.O. Ainda, nesta sessão, o Conselheiro Maurício Faria – Relator acolheu

excepcionalmente a execução contratual, assim como determinou o envio de cópia do V.

Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário aos interessados. Ademais, o Conselheiro

Domingos Dissei – Revisor, acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro

Maurício Faria – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Roberto Braguim solicitou

vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 18) TC 6.710.99-48 – Embargos de Declaração

interpostos por Jorge Fontes Hereda em face do V. Acórdão de 7/12/2011 – Relator Conselheiro

Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Xerox do Brasil Ltda. (Contrato

004/SSO/98 R$ 139.896,00) – Serviços técnicos de manutenção, conservação e reparos de peças,

bem como a reposição e substituição de todas as peças gastas ou mal ajustadas de 10 máquinas

reprográficas, com fornecimento de todo material de consumo (exceto papel e grampo), para um

volume de aproximadamente 140.000 cópias, para o Comando do Corpo de Bombeiros da

Capital. "O Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o citado

processo, após vista que lhe fora concedida, durante a fase de discussão, na 2.696ª S.O.

Outrossim, nesta sessão, o Conselheiro Roberto Braguim – Relator conheceu dos embargos

declaratórios opostos por Jorge Fontes Hereda, pois têm adequação no artigo 144 do Regimento

Interno deste Egrégio Tribunal e atendem ao requisito da tempestividade. Sua Excelência,

ademais, quanto ao mérito, os rejeitou pela manifesta inocorrência do vício de omissão increpado

ao V. Acórdão de fls. 537/vº dos autos. Ademais, o Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor,

acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Afinal,

na fase de votação, o Conselheiro Maurício Faria solicitou vista dos autos, o que foi deferido."

(Certidão) 19) TC 2.134.97-25 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Engebrás

Indústria, Comércio e Tecnologia de Informática Ltda. – TAs 43/97 (suspensão por 45 dias para

a instalação, operação e manutenção dos 22 equipamentos para detecção de infração e registro da

imagem, bem como instalação de 114 infraestruturas, restantes dos equipamentos especificados

nos subitens 1.1.2.1.1.1 e 1.1.2.1.1.2), 73/98 (prorrogação de prazo), 57/2000 (prorrogação de

prazo), 60/2000 (prorrogação de prazo), 23/2001 R$ 5.032.800,00 (prorrogação de prazo e

alteração do valor do contrato), 69/2001 R$ 5.032.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do

valor do contrato), Termo de Acordo 10/2001 (não aplicação do reajuste de 10,6290 a partir de

26.11.2001, permanecendo os preços atuais pelo período de 26.11.01 a 24.05.02), e TA 55/2002

R$ 5.032.800,00 (prorrogação emergencial do prazo estipulado no contrato, por mais 180 dias,

contados a partir de 25/5/2002 a 24/11/2002), relativos ao Contrato 47/96, no valor de R$

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20.131.200,00, julgado em 24/10/2001 – Serviços de detecção, registro e processamento de

infrações de trânsito referentes à velocidade superior à permitida para o local, através da

utilização de equipamentos/sistema de detecção e registro automático de imagens 20) TC

2.135.97-98 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Consladel Construtora e Laços

Detetores e Eletrônica Ltda. – TAs 42/97 (a instalação, operação e manutenção de 05

equipamentos para detecção da infração e registro de imagem, restantes do quantitativo dos

equipamentos previstos no subitem 1.1.2.1.1.1 do contrato, ficam suspensas por 45 dias), 67/97

(a instalação e manutenção dos 04 equipamentos para detecção da infração e registro de imagem,

restantes do quantitativo dos equipamentos previstos no subitem 1.1.2.1.1.1 do contrato, deverão

ser concluídas em no máximo 285 dias após a deliberação referida no item 2.7), 74/98

(prorrogação de prazo), 58/2000 (prorrogação de prazo), 61/2000 (prorrogação de prazo),

22/2001 R$ 4.120.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor contratual), 68/2001 R$

4.120.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor contratual), Tº de Acordo 09/2001 (não

aplicação do reajuste de 10,62% a partir de 26/11/2001, permanecendo os preços atuais pelo

período de 26/11/2001 a 24/5/2002), TAs 56/2002 R$ 4.120.800,00 (prorrogação de prazo por

até 6 meses, compreendidos no período de 25/05/2002 e 24/11/2002 ou até atingir a totalidade do

valor contratual), 118/02 (retificação do período da prorrogação de prazo), 119/02 (retificação do

período da prorrogação de prazo) e 120/02 (retificação do período da prorrogação de prazo),

referentes ao Contrato 48/96, no valor de R$ 16.483.200,00, julgado em 24/10/2001 – Serviços

de detecção, registro e processamento de infrações de trânsito referentes à velocidade superior à

permitida para o local, através da utilização de equipamentos/sistema de detecção e registro

automático de imagens 21) TC 2.008.07-14 – Consórcio Bio-Rio – Vega Engenharia Ambiental

S.A. – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA – Representação acerca de

possíveis irregularidades praticadas no âmbito do Contrato de Concessão 18/SVMA/2000, cujo

objeto é a concessão da área do Aterro Sanitário Bandeirantes, para exploração do gás

bioquímico (GBQ) nele gerado 22) TC 5.873.98-96 – Secretaria Municipal do Verde e do Meio

Ambiente – SVMA – Acompanhamento – Analisar o Edital e a Concorrência 005/SVMA/97,

cujo objeto é a concessão, pela Prefeitura do Município de São Paulo, de áreas de aterros

sanitários municipais, para exploração do gás bioquímico (GBQ) neles gerado, visando à

produção e comercialização de energia elétrica/outras utilidades, quanto aos aspectos técnicos,

jurídicos e de controles (Acomp. TCs 6.761.00-94 e 194.01-34) 23) TC 6.761.00-94 – Secretaria

Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA e Biogás – Energia Ambiental S.A. –

Contrato 18/SVMA/2000 R$ 630.000,00 – Concessão, pela Prefeitura do Município de São

Paulo, da área do Aterro Sanitário Bandeirantes, para a exploração de gás bioquímico (GBQ)

nele gerado, visando à produção e comercialização de energia elétrica/outras utilidades (Acomp.

TCs 5.873.98-96 e 194.01-34) 24) TC 194.01-34 – Secretaria Municipal do Verde e do Meio

Ambiente – SVMA e Enterpa Ambiental S.A. – Contrato 20/SVMA/2000 R$ 540.000,00 –

Termo de Retirratificação s/ nº de 7/5/2001 R$ 450.000,00 (alteração do valor contratual e das

cláusulas: primeira, segunda, terceira, quarta, sétima e décima), TAs 2º/2001 (adoção de novo

cronograma físico) e 3º/2001 (adoção de novo cronograma físico) – Concessão de área do Aterro

Sanitário São João, para a exploração de Gás Bioquímico (GBQ) nele gerado, visando à

produção e comercialização de energia elétrica/outras utilidades (Acomp. TCs 5.873.98-96 e

6.761.00-94). "O Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor devolveu ao Egrégio Plenário os

citados processos, após vista que lhe fora concedida, durante a fase de discussão, na 2.698ª S.O.

Outrossim, retornando os processos ao Conselheiro Roberto Braguim – Relator, Sua Excelência

requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, do Regimento Interno desta

Corte, adiamento do julgamento das matérias, para a Sessão Ordinária a ser realizada em 11 de

dezembro p.f., o que foi deferido." (Certidões) 25) TC 1.460.02-72 – Secretaria Municipal de

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Transportes – SMT e São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Contrato 001/02-SMT.GAB R$

26.000.000,00 – TA 01/2002 R$ 52.098.125,00 (prorrogação de prazo), TA 02/2002 R$

40.542.638,00 (prorrogação de prazo) e TA 03/2002 R$ 15.579.740,00 (prorrogação de prazo) –

Prestação de serviços de administração e engenharia, voltados à operacionalização,

gerenciamento, fiscalização, planejamento, supervisão, coordenação e administração de todo o

Sistema de Transporte Urbano na Cidade de São Paulo ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Eurípedes Sales, após

vista que lhe fora concedida, na 2.556ª S.O., ocasião em que votaram os Conselheiros Maurício

Faria – Relator e Antonio Carlos Caruso – Revisor, sendo que o Conselheiro Roberto Braguim

votou na 2.702ª S.O. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, por maioria, de conformidade com o relatório e voto do Conselheiro Maurício Faria –

Relator, bem como pelos votos dos Conselheiros Antonio Carlos Caruso – Revisor e Eurípedes

Sales, em julgar regulares o Contrato 001/02-SMT.GAB e os Termos Aditivos 01/2002, 02/2002

e 03/2002, uma vez que as duas principais impropriedades apontadas pela Subsecretaria de

Fiscalização e Controle – SFC desta Corte foram: 1) a ausência de planilha de quantitativos e

preços unitários correspondentes ao montante contratado, que restou superada no decorrer da

instrução processual, considerando que a execução contratual envolveu toda a estrutura da São

Paulo Transporte S.A. – SPTrans, tendo a demonstração de custos por ela apresentada nos autos

atendido aos requisitos legais; 2) a ausência de comprovação da regularidade fiscal perante a

Previdência Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, relevável em razão de o objeto

contratado mostrar-se essencial à continuidade do serviço público, prestado com exclusividade

pela SPTrans por força de competência estabelecida em lei. Acordam, ainda, por maioria, pelos

mesmos votos, afastar as demais infringências apontadas pela Subsecretaria de Fiscalização e

Controle desta Corte. Vencido o Conselheiro Roberto Braguim que, consoante declaração de

voto apresentada, julgou irregulares o ajuste e os termos aditivos, relevou a falha consistente na

não apresentação de comprovação de regularidade da contratada perante o Instituto Nacional do

Seguro Social e aplicou multa aos responsáveis. Relatório: Trata o presente da análise do

Contrato nº 001/02, firmado entre a Secretaria Municipal de Transportes e a São Paulo

Transporte S.A., por dispensa de licitação, com fundamento no art. 24, VIII, da Lei Federal nº

8.666/93, bem como dos Termos de Aditamento nºs 01/02, 02/02 e 03/02, todos de prorrogação

de prazo, visando à prestação de serviços de administração e engenharia de transportes, voltada à

operacionalização, gerenciamento, fiscalização, planejamento, supervisão e coordenação e

administração de todo o Sistema de Transporte Urbano da Cidade de São Paulo. Os Relatórios da

Auditoria inicialmente apontaram pela irregularidade do contrato, em face do atraso na

publicação do respectivo extrato, da situação irregular com o INSS e FGTS, da falta de planilha

de orçamento de preços unitários e quantitativos dos serviços, materiais e equipamentos e,

também, da falta de demonstração da compatibilidade do preço contratado com os praticados no

mercado. Igualmente, opinou pela irregularidade dos Termos Aditivos, diante da inexistência de

certidão do INSS à época da lavratura dos referidos Termos, da ausência de pesquisa de preços e

da falta de planilha de quantitativos e preços unitários, correspondentes ao montante contratado e

aditado, e da remessa extemporânea do Termo Aditivo nº 02/02. A Assessoria Jurídica de

Controle Externo apresentou manifestação quanto ao preço contratado, observando que o ajuste

teria características de repasse de recursos da Administração Direta para empresa integrante da

Administração Indireta, com o fim de viabilizar um sentido próprio de gerenciamento do Sistema

de Transporte Urbano do Município. Consignou que a referida questão já havia sido objeto de

análise por aquela Assessoria, nos autos do TC nº 545.00-26, e, na mesma linha de orientação,

observando as características do ajuste, entendeu por justificados os preços praticados, uma vez

que a situação excepcional impedia qualquer comparação dos preços contratados. Apontou ainda

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para a existência de compatibilidade do objeto contratado com os objetivos da empresa. Após

manifestação dos interessados, a Auditoria manteve o seu posicionamento inicial pela

irregularidade, e a Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu que poderia a irregularidade

ser tratada de forma excepcional, com sua relevação diante da singularidade da contratação, em

virtude do disposto nos artigos 29 e 38 da Lei Municipal nº 13.241/01. Em derradeira

manifestação, versando sobre a ausência de planilha de quantitativos e preços, a Assessoria

Jurídica de Controle Externo considerou que o ponto havia sido superado. Por outro lado, em

relação à regularidade fiscal, invocou manifestação exarada nos autos do TC nº 6.022.97-43, em

que, excepcionalmente, foi acolhido o ajuste firmado com a Empresa de Correios e Telégrafos,

por força da inexigibilidade da contratação decorrente da exploração de serviço por meio de

monopólio, opinando, ao final, pelo acolhimento excepcional dos ajustes, sem prejuízo de

imposição de responsabilização da Contratada pela irregularidade detectada. A Procuradoria da

Fazenda Municipal opinou pelo acolhimento dos ajustes e ponderou que a falha apontada não

causou prejuízo ao erário. Por fim, a Secretaria Geral, mesmo considerando a relevação da

ausência de CND, opinou pela irregularidade dos ajustes, vez que a Origem deixou de instruir o

processo com a planilha de quantitativos e preços unitários correspondente ao montante

contratado, limitando-se a justificar que, dadas as peculiaridades da contratação, não seria

exigível a composição detalhada com preços unitários e descrição de quantitativos dos serviços

prestados. Todavia, considerou viável a aceitação dos efeitos financeiros do ajuste. É o relatório.

Voto: Os serviços ora em análise compõem, basicamente, as atividades de gerenciamento e

operação do Sistema de Transporte Coletivo no Município de São Paulo. Em conformidade com

o disposto na Lei Municipal nº 13.241/01, vigente à época da contratação, a SPTrans detém

exclusividade na prestação de tais serviços, razão pela qual os custos inerentes à sua execução

têm características de um orçamento de custeio, envolvendo toda a estrutura da empresa,

necessária ao incremento dos trabalhos que se desenvolvem em apoio à Administração Direta.

Basicamente, duas questões foram apontadas como impeditivas da aprovação do ajuste: a

ausência de planilha de quantitativos e preços unitários correspondente ao montante contratado e

as certidões negativas de débitos perante a Previdência Social e o FGTS. A questão relacionada à

planilha foi enfrentada no decorrer da instrução processual, quando a Conselheira Relatora

Substituta, à época, questionou as razões que teriam motivado o entendimento pela

irregularidade, invocando o precedente tratado no TC nº 545.00-26, que abordou matéria

análoga, e solicitando, ainda, esclarecimento sobre como deveria ser feita a especificação dos

serviços, pretensão esta lançada no parecer da Auditoria. A prestação de serviços ora analisada

não se mensura em partes, tarefas ou em horas despendidas. A execução do contrato envolve

toda a estrutura da empresa, razão por que, no caso específico, a demonstração de custos

apresentada nos autos atende aos requisitos legais autorizativos da contratação direta em questão,

já que a planilha consubstanciada no ANEXO A (fl. 84) aponta valores mensais para itens de

equipe, materiais e fornecedores, bem como os referentes a outras receitas da SPTrans, que

deverão ser deduzidas do total da planilha mês a mês, mantendo a média mensal de 13 milhões

de reais, inclusive no período de prorrogação da contratação. O objeto contratual estabelecido na

cláusula segunda do ajuste (fls. 07/13) dispõe que os serviços serão cobrados por meio de preços

unitários, constantes do mencionado ANEXO A, que, como já se afirmou, é apto a demonstrar a

formação dos preços, que advêm dos próprios custos da SPTrans, o que se mostra em

conformidade com o § 9º do art. 7º da Lei Federal nº 8.666/93. Com relação à ausência de

comprovação da regularidade fiscal, tem-se, em tese, que a contratação pela Administração

Direta com empresa integrante da Administração Indireta não autoriza a dispensa de sua

demonstração, vez que esta se encontra de igual forma submetida à regra contida no § 3º do art.

195 da Constituição Federal. Contudo, como se depreende do conteúdo já exposto, o objeto

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contratado mostra-se essencial à continuidade do serviço público, prestado com exclusividade

pela empresa contratada, por força de competência estabelecida em lei. Parece-me que, levada às

suas últimas consequências, como, aliás, se deve pretender que seja, a decisão pela irregularidade

e pelo não reconhecimento dos efeitos financeiros de tais contratos implicaria o colapso da

empresa e, com ele, de todo o sistema de transporte coletivo municipal, o que, por sua vez,

levaria ao colapso da própria Cidade. É exclusivamente nesse sentido que, sopesando valores

constitucionais, continuo a reconhecer o propalado caráter excepcional para justificar os

contratos firmados com empresas estatais em débito para com o sistema da Seguridade Social e

da Receita Federal, conforme decidido por esta Corte em casos análogos, citando, a título

exemplificativo, os TCs nºs 6.022.97-43 e 1.685.96-72. Sem prejuízo, caberá ao controle voltar-

se para a responsabilização funcional dos agentes, caso demonstrada a desídia na conduta que

resultou em tal cenário, bem como na ausência de providências adequadas para a superação do

evento. Sob esta ótica, cabe destacar que nos relatórios da Auditoria, relativos à análise dos

processos de contas da SPTrans, consta informação noticiando a existência de parcelamento

consolidado da dívida da empresa com o INSS, em processo de renegociação que vem sendo

levado a efeito desde 1993. Frente ao exposto, julgo regular o Contrato nº 001/02, bem como os

respectivos Termos Aditivos, afastando as demais infringências apontadas pela Auditoria (2.556ª

S.O.). Declaração de voto apresentada pelo Conselheiro Roberto Braguim: Peço vênia para

discordar do voto prolatado pelo ilustre Relator, Conselheiro Maurício Faria, que julgou

regulares o Contrato e os Termos de Aditamento em análise. Embora se possa inferir que a

contratada estava em situação regular perante o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS

– uma vez que a consulta realizada via internet aponta a regularidade no período compreendido

entre 10/12/2001 e 8/1/2002 –, o mesmo não se pode afirmar em relação à Certidão Negativa de

Débito perante o Instituto Nacional de Seguridade Social, relativa ao período, que não consta dos

autos. Não obstante, sob esse aspecto, entendo que a ausência de certidão pode ser relevada, em

virtude do disposto nos artigos 29 e 38 da Lei Municipal nº 13.241/0114

. Saliento, porém, que o

fato de a SPTrans ser a única empresa apta para prestação dos serviços, por si só, não dispensa a

comprovação de regularidade junto ao INSS e ao FGTS. Entretanto, penso que as outras

irregularidades que atingem o Ajuste e os Termos de Aditamento, quais sejam, ausência de

planilha de quantitativos e preços unitários e de adequação entre o montante aditado e o valor

inicialmente contratado, impedem o seu acolhimento. Sob esse prisma, consigno que embora não

seja possível a comparação dos preços contratados – posto que a SPTrans é a única empresa

capaz de prestar os serviços –, a Contratante deveria ter elaborado a planilha de preços unitários e

de quantitativos necessária para a comprovação do valor contratual e para possibilitar a

fiscalização da execução do ajuste. Pelos motivos antes mencionados, julgo irregulares, o

Contrato nº 001/02 e os Termos de Aditamento nºs 01, 02 e 03, pela ausência de planilhas de

quantitativos e de preços unitários e por falta de adequação entre o montante aditado e o valor

14

Art. 29. Sem prejuízo das demais atribuições expressas previstas no seu estatuto social, compete à São Paulo

Transporte S.A, no tocante ao Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros:

I - elaborar estudos para a realização do planejamento do Sistema;

II - executar a fiscalização da prestação dos serviços;

III - gerenciar o Sistema de acordo com as diretrizes e políticas estabelecidas pela Prefeitura do Município de São

Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Transportes.

Parágrafo único - Para executar as atribuições dispostas neste artigo, a São Paulo Transporte S.A. será contratada

pelo Poder Público.

Art. 38. Durante a implantação do novo modelo de organização do Serviço de Transporte Coletivo Público de

Passageiros, e até sua conclusão, a São Paulo Transporte S.A. continuará prestando seus serviços, executando as

atribuições estabelecidas no seu estatuto social, bem como aquelas que lhe forem fixadas no contrato de prestação de

serviço firmado com a Secretaria Municipal de Transportes.

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inicialmente ajustado, infringindo, assim, os incisos II e III do § 2º e § 4º do artigo 7º da Lei

Federal nº 8.666/9315

. Relevo, entretanto, a falha consistente na não apresentação de

comprovação de regularidade da Contratada perante o INSS. Pela prática das irregularidades

apontadas, aplico aos responsáveis a multa de R$ 542,00 (quinhentos e quarenta e dois reais),

com fundamento no artigo 52, II, da Lei Municipal nº 9.167/80, combinado com os artigos 86, II

e 87 do Regimento Interno (2.702ª S.O.). Participaram do julgamento os Conselheiros Antonio

Carlos Caruso – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente, nesta sessão, o

Conselheiro Domingos Dissei, sem direito a voto, uma vez que o mesmo foi proferido pelo

Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Revisor, na 2.556ª S.O. Presente a Procuradora Chefe da

Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 26 de novembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator."

26) TC 3.277.07-61 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Unifesp – Universidade Federal

de São Paulo e SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina – Convênio

014/2007-SMS.G R$ 1.823.534,66 – Implantação do desenvolvimento de ações relativas à

assistência médica ambulatorial AMA Sé ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Eurípedes Sales, após vista que lhe fora

concedida na 2.703ª S.O., ocasião em que votaram os Conselheiros Domingos Dissei – Relator e

Maurício Faria – Revisor. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, por maioria, de conformidade com o relatório e voto do Conselheiro Domingos Dissei –

Relator, bem como pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim e Eurípedes Sales, em

acolher, excepcionalmente, o Convênio 014/2007-SMS.G, relevando a falha formal referente às

certidões de regularidade fiscal da SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da

Medicina, que perde relevo diante da idoneidade presumida das instituições conveniadas e da

importância dos serviços executados. Vencido o Conselheiro Maurício Faria – Revisor que, nos

termos de seu voto apresentado em separado, não acolheu o convênio, preservando, contudo, os

efeitos financeiros e patrimoniais do ajuste e, também, propôs a instauração de processo

específico para análise da execução do convênio, no qual deverá ser apurado se os resultados

foram alcançados. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de ofício ao

Ministério Público do Estado de São Paulo, para ciência. Relatório: Em julgamento o Convênio

nº 014/2007-SMS.G, firmado entre a Secretaria Municipal da Saúde, a Universidade Federal de

São Paulo – Unifesp e a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina – SPDM,

tendo por escopo a implantação, implementação e execução dos serviços de Assistência Médica e

Ambulatorial – Ama Sé. Em análise preliminar, a Coordenadoria IV concluiu pela irregularidade

do Convênio, em razão da ausência das certidões de regularidade fiscal do INSS e FGTS da

SPDM, válidas à época da lavratura do instrumento e da insuficiência de recursos orçamentários

empenhados para o exercício. Após manifestação da Origem, a área auditora passou a considerar

suficientes os empenhamentos, mantendo, no entanto, a conclusão pela irregularidade do

instrumento, por não terem sido apresentadas as certidões de regularidade fiscal da SPDM. Além

dos apontamentos feitos pela auditoria, a Assessoria Jurídica de Controle Externo acrescentou a

falta de evidência da realização de procedimento seletivo para escolha das entidades

15

Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo

e, em particular, à seguinte sequência: (...)

§ 2º - As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou

serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma; (...)

§ 4º - É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de

quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo.

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conveniadas, baseada em critérios objetivos e que os empenhamentos foram feitos apenas à

SPDM, descaracterizando, assim, a participação da Unifesp e, consequentemente, invertendo a

disposição na qual esta entidade figura como principal conveniada, em afronta ao caráter "intuito

personae", que substancia o regime dos convênios, o qual a veda a participação composta no polo

conveniado. O Órgão Fazendário requereu o acolhimento do instrumento, ou, alternativamente, a

aceitação dos efeitos financeiros. A Secretaria Geral destacou que a questão do empenhamento

restou superada pela área auditora e que as falhas derivadas da não apresentação das certidões

fiscais da SPDM foram convalidadas, em face da documentação juntada às fl. 108, demonstrando

que a conveniada logrou êxito no parcelamento de tais exações. Discordou, ainda, a Secretaria

Geral, das colocações da Assessoria Jurídica de Controle Externo, por entender que a escolha das

conveniadas se insere no campo discricionário da Administração e que esta restou justificada

pelo fato de serem entidades reconhecidas nacionalmente pela atuação na área da saúde, além de

rebater a alegação de descaracterização da participação da Unifesp no ajuste, pelo fato dos

empenhos terem sido emitidos em nome da SPDM. Opinou, ao final, pelo acolhimento do

convênio. É o relatório. Voto: Os apontamentos feitos pela área auditora restaram superados na

manifestação da Secretaria Geral, cujas razões passam a fazer parte integrante deste voto, visto

que, acompanhando a especializada, entendo que não podem se constituir em fatores impeditivos

do acolhimento do instrumento em julgamento. É imperioso destacar que o instrumento ora em

julgamento é um convênio, marcado pelos interesses convergentes das partes envolvidas em

somar esforços na realização de seu objeto. Sobre as conveniadas, resta destacar que são

entidades cuja idoneidade e reconhecimento de atuação na área da saúde são incontestáveis,

motivo que, por si só, justifica as razões das escolhas feitas pela Origem. E mais. A Unifesp e a

SPDM figuram como entidades conveniadas reunidas sob a denominação de Complexo Unifesp

– SPDM. Não há cláusula indicando qual delas é a principal conveniada, depreendendo-se que

não há distinção de tratamento jurídico entre as duas. Logo, não há que se falar em afronta ao

caráter "intuito personae" do convênio. Ademais, tais questões não foram levantadas em nenhum

dos processos que analisam Convênios envolvendo esta matéria, cujas partes também são as

mesmas. Pelo exposto, acolho excepcionalmente o Convênio nº 014/2007-SMS.G, relevando a

falha formal referente às certidões de regularidade fiscal da SPDM, que perde relevo diante da

idoneidade presumida das instituições conveniadas e da importância dos serviços executados.

Dê-se ciência ao Ministério Público do Estado de São Paulo. É o meu voto (2.703ª S.O.). Voto

em separado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: A não obrigatoriedade de licitação

em ajustes que se distinguem pela mútua colaboração entre os partícipes, a compatibilidade entre

os serviços objetivados pelo convênio e, também, as atribuições estatutárias do complexo

Unifesp-SPDM, são aspectos já apreciados favoravelmente e superados por decisões deste

Tribunal em feitos precedentes. Embora seja assim, não têm sido toleradas por esta Corte de

Contas as irregularidades atinentes à ausência de comprovação da situação de regularidade da

instituição conveniada frente ao Instituto Nacional de Seguridade Social e ao Fundo de Garantia

do Tempo de Serviço à época da celebração da avença, por força do preceito constitucional

insculpido nos artigos 37, "caput", e 195, § 3°, bem como nas Leis Federais n°s. 8.666/93,

8.212/91 (INSS) e 9.012/95 (FGTS). Nesse sentido, pode ser citada, entre outras, a recente

decisão, proferida no âmbito do TC n° 3.849.06-12, por ocasião da 2.687ª. Sessão Ordinária, em

que esta Corte de Contas, constatando a presença, entre outros aspectos, da falta de comprovação

da situação de regularidade da SPDM no que concerne ao FGTS, julgou irregular o Convênio n°

23/2006-SMS.G, celebrado entre a Secretaria Municipal da Saúde e a Universidade Federal de

São Paulo e a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina – SPDM, tendo por

objeto a implementação e execução dos serviços de Assistência Médica e Ambulatorial Perus,

embora tenha reconhecido os efeitos financeiros e patrimoniais produzidos pela aludida avença,

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por considerar o interesse público e social do ajuste, bem como em homenagem ao princípio da

segurança jurídica e por não restar comprovado nos autos prejuízo ao erário. De sorte que, em se

verificando também no presente feito a ausência da tempestiva comprovação de regularidade

fiscal da SPDM junto ao INSS e ao FGTS, conforme elementos constantes dos presentes autos,

impõe-se o não acolhimento do Termo de Convênio n° 014/2007-SMS.G, diante da não

observância dos mencionados comandos constitucionais e legais aplicáveis à espécie. Contudo,

considerando os precedentes desta Corte, em especial o acima referido, ficam no caso concreto,

preservados os efeitos financeiros e patrimoniais produzidos pelo ajuste. Por fim, imperioso

reconhecer que questões de maior relevância podem surgir quando da análise da execução do

convênio, momento em que se pode verificar se os recursos públicos estão sendo utilizados para

os fins previstos, motivo pelo qual, proponho que se determine a instauração de processo

específico para análise da execução do convênio nº 14/2007-SMS.G, no qual deverá ser apurado

se os resultados foram alcançados (2.703ª S.O.). Participaram do julgamento os Conselheiros

Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da

Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 26 de novembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei –

Relator." 27) TC 2.292.08-09 – Recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM

interposto contra o V. Acórdão de 21/8/2013 – Relator Conselheiro Maurício Faria – Tribunal de

Contas do Município de São Paulo – TCMSP – Secretaria Municipal de Educação – SME –

Constituição de Grupo de Estudos para avaliar a exclusão das despesas com inativos da

Educação do cômputo dos gastos com a manutenção e desenvolvimento do Ensino Municipal,

conforme determinação exarada no Parecer prévio das Contas do Executivo, relativas a 2007

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na

presente sessão pelo Conselheiro Eurípedes Sales, após vista que lhe fora concedida na 2.713ª

S.O., na fase de discussão, com sustentação oral da Douta Procuradora Chefe da Fazenda

Municipal, Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia, concedida-lhe nos termos do

artigo 165 do Regimento Interno deste Tribunal, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos

Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso

apresentado pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM por reunir as condições necessárias

para ser conhecido, eis que presentes o interesse processual e a legitimidade para recorrer, além

de observado o prazo legal para sua interposição. Acordam, ademais, à unanimidade, em rejeitar

a preliminar de nulidade, visto que o referido Grupo de Estudos teve origem em determinação do

Pleno desta Egrégia Corte em sede de aprovação do parecer prévio das Contas do Executivo, se

prestando a fornecer os subsídios técnicos e jurídicos necessários ao reexame do tema e a

embasar a deliberação adotada por esta Corte, bem como não há que se falar em ofensa ao

princípio do contraditório e da ampla defesa, porquanto bem evidenciado que na instrução do

processo foi garantida a participação da Secretaria dos Negócios Jurídicos e da Secretaria das

Finanças, que tiveram a oportunidade de acostar aos autos seus pareceres. Acordam, ainda, à

unanimidade, quanto ao mérito, em negar provimento ao recurso, mantendo a decisão recorrida

por seus próprios fundamentos. Acordam, outrossim, à unanimidade, em acolher, pelas razões

expostas no voto, o pleito de modulação dos efeitos da decisão recorrida, nos termos em que foi

formulado, inserindo, no venerando acórdão guerreado, uma regra de transição que contemple a

exclusão total das despesas com os inativos oriundos da educação em até cinco exercícios

financeiros, a partir de 2014, inclusive, à razão de, pelo menos, um quinto por ano,

cumulativamente. Acordam, também, à unanimidade, em recomendar ao Executivo no sentido de

não apropriar, a título de despesa com educação inclusiva, os gastos com inativos da educação,

ainda que de maneira parcial, uma vez que não contemplados no art. 3º da Lei nº 13.245/2001.

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Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o envio de cópia deste acórdão ao

Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município de São Paulo, ao Excelentíssimo Senhor

Presidente da Egrégia Câmara Municipal de São Paulo, bem assim à Douta Comissão de

Finanças e Orçamento daquela Edilidade. Relatório: Em julgamento recurso deduzido pela

Procuradoria da Fazenda Municipal, pleiteando a reforma do Acordão prolatado na 2.570º Sessão

Ordinária, realizada em 30 de novembro de 2011, que, à unanimidade, deliberou por julgar

obrigatório o Executivo Municipal deixar de incluir os percentuais das despesas com inativos da

Educação no cômputo do cálculo do percentual mínimo de 25% exigido constitucionalmente

para aplicação na manutenção e desenvolvimento do ensino. Do aresto em comento constou,

também, determinação ao Executivo Municipal para que promova as adequações às novas regras

em tempo hábil para que surtam efeito, no mínimo, para o exercício financeiro de 2013,

ressalvando, entretanto, os atos que se apresentarem impossíveis de serem de pronto atendidos, a

exemplo do fato relacionado com a circunstância de que o projeto de lei orçamentária para 2012

já se encontra na Câmara Municipal para votação. Trata-se, como é de conhecimento dos

Senhores Conselheiros, de matéria já amplamente debatida no Plenário desta Corte, sendo certo

que a deliberação adotada, quando de seu trânsito em julgado, acarretará expressivo reflexo no

orçamento municipal. Cumpre, em breve síntese, consignar que, no apelo apresentado, a

recorrente alega, como preliminar de nulidade, a incompatibilidade lógica entre a decisão final

adotada por este Tribunal e o resultado do trabalho realizado pelo Grupo de Estudos, do qual,

pela sua natureza, não poderia resultar um comando obrigatório e cogente para a Administração

Municipal, além de violação do devido processo legal, visto que o Executivo ficou privado de

participar ativamente dos estudos. No mérito, aduz a impossibilidade jurídica do cumprimento da

decisão recorrida, por contrariar disposição da Lei Municipal nº 13.245/2001; a dificuldade

orçamentária e financeira do Executivo Municipal para cumprir a decisão recorrida, além da

impossibilidade de cumprimento da determinação para o exercício financeiro de 2013. Ao final,

propugna pela reforma da decisão recorrida, de modo a que possa o Executivo continuar a incluir

tais despesas no cômputo dos gastos com manutenção e desenvolvimento do ensino, a que alude

o art. 212 da Constituição Federal. Alternativamente, caso seu apelo não seja provido, requer a

esta Corte que module os efeitos da decisão recorrida, de modo a que passe a vigorar somente a

partir do exercício financeiro de 2014, ou 2015, mediante uma regra de transição, como proposto

no voto inicial do Conselheiro Maurício Faria, "com a exclusão gradual das despesas com os

inativos ao longo de 5 (cinco) anos, na razão de 1/5 por ano." A Assessoria Jurídica de Controle

Externo desta Corte, apreciando o recurso, aponta, inicialmente, o pleno atendimento dos

requisitos de admissibilidade do recurso, bem como amealha pertinentes argumentos para afastar

a preliminar de nulidade. Nesse sentido, registra que o Grupo de Estudo em comento teve origem

em determinação inserida no Parecer do Relatório Anual de Fiscalização do Executivo do

exercício de 2007, prestando-se a subsidiar a adoção do posicionamento deste Egrégio Tribunal

de Contas acerca do tema, circunstância que não caracteriza qualquer nulidade. Assevera,

também, a Douta Assessoria Jurídica de Controle Externo, que a Procuradoria da Fazenda

Municipal, a Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos e a Secretaria das Finanças tiveram

garantida, durante a instrução processual, a oportunidade de se manifestar acerca das análises

realizadas pelos Órgãos Técnicos desta Corte. No mérito, aduz que as razões de recurso

oferecidas abordam questões já apreciadas pelo Pleno deste Tribunal e, ademais, não trazem

argumentos novos capazes de alterar o entendimento firmado pelo Pleno deste Tribunal. Invoca,

ainda, aquela Assessoria, os aspectos jurídicos norteadores do voto condutor para, juntamente

com os argumentos contidos no item 4 do Relatório elaborado pelo Grupo de Estudos, concluir

que não prosperam os argumentos de recurso, posto que "... não se trata de declaração de

inconstitucionalidade da Lei Municipal nº 13.245/01, mas de aplicação da lei diante de um

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conflito aparente de normas, observando-se as normas constitucionais e infraconstitucionais

pertinentes." No que diz respeito aos argumentos de recurso tendentes a evidenciar a

impossibilidade financeira e orçamentária para cumprimento da determinação constante da

decisão recorrida, a Assessoria Jurídica de Controle Externo, embora realçando tratar-se de

questão não abrangida no seu âmbito de análise, aponta que a decisão proferida por esta Corte

levou em consideração não só aspectos jurídicos, mas, também, os aspectos orçamentários e

financeiros. Propõe, no entanto, a título de sugestão, e se assim entender este Pleno, que a

segunda parte da Decisão atacada seja atualizada para contemplar regra de transição para os

próximos exercícios, haja vista a impossibilidade de seu atendimento no exercício de 2013. Na

mesma senda, a Secretaria Geral reafirma que os argumentos elencados pela Douta Procuradoria

da Fazenda Municipal, pela Secretaria dos Negócios Jurídicos e pela Secretaria das Finanças já

foram opostos durante a fase de instrução processual, de modo que já foram apreciados por

ocasião do Acórdão. É o relatório (2.7013ª S.O.). Voto: O recurso apresentado pela Douta

Procuradoria da Fazenda Municipal em face do Acordão prolatado nestes autos reúne as

condições necessárias para ser conhecido, eis que presentes o interesse processual e a

legitimidade para recorrer, além de observado o prazo legal para sua interposição. Quanto à

preliminar de nulidade, entendo restar bem evidenciado pelos elementos de instrução carreados

aos autos que os argumentos de recurso não reúnem condições de prosperar, posto que o referido

Grupo de Estudos teve origem em determinação do Pleno desta E. Corte em sede de aprovação

do parecer prévio das Contas do Executivo, se prestando a fornecer os subsídios técnicos e

jurídicos necessários ao reexame do tema e a embasar a deliberação adotada por esta Corte, no

sentido da exclusão dos percentuais das despesas com inativos da educação do percentual

mínimo de 25% a que alude o "caput" do art. 212 da Carta Magna. Aliás, como observado pela

Douta Secretaria Geral, houve, por meio da decisão recorrida, uma revisão da jurisprudência

desta Corte, exarada em exercícios anteriores. Também não há que se falar em ofensa ao

princípio do contraditório e da ampla defesa, porquanto bem evidenciado que na instrução do

processo foi garantida a participação da Secretaria dos Negócios Jurídicos e da Secretaria das

Finanças, que tiveram a oportunidade de acostar aos autos seus pareceres. No que diz respeito ao

mérito, em que pese o tema tenha, ao longo do tempo, suscitado debates e controvérsias, na

atualidade, entendo que não há mais espaço para qualquer interpretação que busque enquadrar as

despesas com servidores inativos da educação no percentual mínimo de 25%, exigido

constitucionalmente para aplicação na manutenção e desenvolvimento do ensino. As normas

legais carreadas ao bojo do presente, em especial o disposto nos artigos 70 e 71 da Lei Federal nº

9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional −, denotam, com clareza solar, que no

melhor entendimento do que sejam despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino estão

inseridas tão somente ações no sentido do aprimoramento, expansão e qualificação do ensino,

não abrangendo, portanto, as despesas com inativos, que deverão ser suportadas, no caso de São

Paulo, pelo Regime Próprio de Previdência Social e pelo Poder Público, que deve suprir as

deficiências do aludido Regime, posto que, na condição de servidores aposentados, estes não

mais contribuem com seu trabalho para manter e desenvolver o ensino. Parece-me, pois, não

restar qualquer dúvida de que o entendimento alcançado na decisão atacada é o que melhor

espelha a finalidade do preceito insculpido do artigo 212 da Constituição Federal, de expandir,

quantitativamente e qualitativamente o ensino. Não há, portanto, no meu entender, à luz de tudo

quanto colhido no curso da instrução do presente, como sustentar a continuidade da aplicação do

disposto no art. 2º, inciso IX, da Lei Municipal nº 13.245/2001. Observo, ademais, que o assunto

já foi suficientemente examinado no âmbito desta Corte e não há, no apelo apresentado,

argumentos novos capazes de reverter o quanto decidido. Quanto à pretendida modulação dos

efeitos da decisão, no sentido de postergar o início do seu cumprimento e fazê-lo de maneira

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gradual, julgo-a pertinente pelas razões a seguir expostas. Em primeiro lugar, em função do

tempo transcorrido, torna-se inviável o atendimento da parte dispositiva do v. acórdão guerreado,

que determina sejam as despesas com inativos excluídas do cômputo dos gastos com educação já

em 2013. Com efeito, manter tal exigência implicaria uma despesa adicional da ordem de um

bilhão de reais, feita no apagar das luzes do exercício, com seriíssimas repercussões

orçamentárias e financeiras, inclusive no que tange à própria qualidade do gasto público. Por

outro lado, a legislação pátria, quando trata da vinculação de receita ou despesa pública, adota

frequentemente regras de transição no sentido de atenuar o impacto decorrente de sua

implementação. A própria Constituição Federal contempla inúmeros exemplos nesse sentido,

podendo-se citar a elevação gradativa dos percentuais dos impostos que compõem os Fundos de

Participação dos Estados e Municípios, em cinco anos a partir da promulgação da nova Carta,

bem assim a redução, nesse mesmo período, do percentual da despesa com pessoal excedente a

65% das receitas correntes, à razão de um quinto por ano (conforme, respectivamente, os arts. 34

e 38 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias). No caso dos autos, cuida-se de

modificação de orientação administrativa que em tudo se assemelha às alterações legislativas

promovidas na alocação dos recursos públicos, eis que balizará, doravante, os julgamentos desta

Corte de Contas. Considerando a magnitude da despesa envolvida, de cerca de R$ 1,42 bilhão

consoante a proposta orçamentária para 2014, encaminhada pelo Executivo à Câmara Municipal

de São Paulo, a exigência do cumprimento imediato da nova orientação equivaleria a impor uma

vinculação de receita da ordem de 4,56%, de um exercício para outro, percentual esse bastante

elevado à vista da própria experiência legislativa brasileira na área das finanças públicas. Demais

disso, a realidade orçamentária e financeira do Município de São Paulo caracteriza-se por um

elevado grau de vinculação de gastos em razão de fatores legais e institucionais. Em primeiro

lugar, há o problema da dívida contratual, sobre o qual tivemos oportunidade de alertar em

trabalho que desenvolvemos a respeito, cujos encargos absorvem 13% da receita líquida real do

Município. Por outro lado, cabe mencionar as vinculações legais, das quais sobressaem a dos

próprios gastos com educação (31% segundo a Lei Orgânica do Município) e as despesas com

saúde, que não se cingem ao mínimo constitucional de 15%, devendo atingir cerca de 19% da

receita neste exercício. Ressalte-se, por fim, o pagamento de precatórios que, sob a égide da

recém-derrogada Emenda Constitucional n° 62, tem consumido cerca de 3% da receita

municipal, podendo tal percentual se elevar em função da modulação que vier a ser adotada pelo

Supremo Tribunal Federal. Tais fatores explicam a rigidez orçamentária e o baixo grau de

liberdade de que dispõe a Administração na alocação dos recursos municipais, a qual seria ainda

mais agravada caso a nova orientação do Tribunal fosse adotada de uma única vez,

comprometendo sua capacidade de investimento em áreas eletivas, que vem declinando em

termos "per capita" ao longo do tempo. Destarte, afigura-se razoável a regra de transição

pleiteada pelo órgão fazendário, com a exclusão gradual das despesas com inativos do cômputo

dos gastos com educação, ao longo de cinco anos, à razão de um quinto por ano, conforme, aliás,

preconizado no voto inicial do ilustre relator do feito original, Conselheiro Maurício Faria. Tal

transição poderá ser iniciada a partir do exercício de 2014, o que já foi previsto pela

Administração, eis que o projeto de lei orçamentária anual, em seu quadro demonstrativo da

aplicação de recursos em educação, contempla a apropriação de apenas 80% dessas despesas, no

valor de R$ 1,14 bilhão, informação essa corroborada pela Secretaria Municipal de

Planejamento, Orçamento e Gestão, por meio de memória de cálculo obtida pela assessoria de

meu gabinete. Ocorre que, diferentemente do que seria de se supor, os 20% restantes das

despesas com os inativos, no montante de aproximadamente R$ 285 milhões, ainda continuam a

ser computados como gastos com educação na proposta orçamentária, agora por meio da retirada

desse valor das despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino (sujeitas ao mínimo

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constitucional de 25%) e a sua realocação pura e simples na rubrica "educação inclusiva", de

sorte a compor o rol de despesas que, somadas às primeiras, submetem-se ao percentual mínimo

de 31% estabelecido no art. 208 da Lei Orgânica do Município de São Paulo. Acresça-se que o

expediente utilizado foi formalmente incorreto, porquanto o art. 3º da Lei n° 13.245/2001,

expressamente mencionado no demonstrativo em questão, define as despesas com educação

inclusiva de forma taxativa, não contemplando os proventos pagos a inativos oriundos dos

quadros da educação (*). Em outras palavras, em sua proposta orçamentária, a Administração, ao

invés de pretender gastar mais R$ 285 milhões em educação, que corresponderiam aos 20% dos

gastos com inativos a serem excluídos, simplesmente reclassificou essas despesas como de

educação inclusiva, em desacordo com a legislação pertinente. Assim, excluindo tais despesas,

ter-se-ia um montante global aplicado em educação (manutenção e desenvolvimento do ensino e

educação inclusiva) da ordem de R$ 9,51 bilhões em 2014, equivalente a 30,49% da receita

resultante de impostos, percentual esse inferior ao limite mínimo estabelecido na Lei Orgânica do

Município. Em vista disso, cabe alertar o Executivo de que eventual apropriação de despesas

com inativos, a título de educação inclusiva, não será considerada por este Tribunal para efeito

de verificação do efetivo cumprimento do art. 208 da Lei Orgânica do Município de São Paulo.

Nesse sentido, expedirei, ao final, recomendação a respeito, sem embargo de dispor a

Administração da possibilidade de, por meio de mensagem aditiva, proceder à correção do

projeto de lei orçamentária para 2014, ora em tramitação na Câmara Municipal. Diante de todo o

exposto, CONHEÇO do recurso apresentado, porquanto presentes os requisitos estabelecidos no

Regimento Interno desta Corte. Pelas razões já expostas, REJEITO A PRELIMINAR DE

NULIDADE apresentada, uma vez que não há, como demonstrado, vícios a macular a decisão

recorrida. No mérito, na esteira das manifestações da Assessoria Jurídica de Controle Externo e

da Secretaria Geral, que adoto com razões de decidir, NEGO PROVIMENTO AO RECURSO,

mantendo a decisão recorrida por seus próprios fundamentos. ACOLHO, pelas razões expostas, o

pleito de modulação dos efeitos da decisão recorrida, nos termos em que foi formulado,

inserindo, no venerando acórdão guerreado, uma regra de transição que contemple a exclusão

total das despesas com os inativos oriundos da educação em até cinco exercícios financeiros, a

partir de 2014, inclusive, à razão de, pelo menos, um quinto por ano, cumulativamente. Expeço,

por fim, recomendação ao Executivo no sentido de não apropriar, a título de despesa com

educação inclusiva, os gastos com inativos da educação, ainda que de maneira parcial, uma vez

que não contemplados no art. 3º da Lei nº 13.245/2001. Encaminhe-se cópia desta decisão ao

Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município de São Paulo, ao Excelentíssimo Senhor

Presidente da Egrégia Câmara Municipal de São Paulo, bem assim à Douta Comissão de

Finanças e Orçamento daquela Edilidade. É o voto. (*) "Art. 3º Serão consideradas como

despesas relativas à educação inclusiva para fins do disposto no § 5º do art. 200 da Lei Orgânica

do Município: I – programas voltados à educação de jovens e adultos que não tiveram acesso ou

continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria; II – programas de

reinserção educacional da criança e adolescente em situação de risco pessoal ou social; III –

programas especiais para educação de crianças e adolescentes com deficiência; IV – programas

voltados para a educação profissionalizante visando o desenvolvimento de aptidões para a vida

produtiva; V – programas que fortaleçam a inclusão de crianças e adolescentes na ação

educacional do município; VI – custos de produção e transmissão de programas de educação

promovidos ou patrocinados pelo Poder Público Municipal, veiculados em emissoras de rádio e

televisão; VII – manutenção e criação de centros integrados de educação e cultura, instalação de

telecentros para acesso a novas tecnologias de informação e comunicação, em específico, às

redes municipais e mundiais de conhecimento, bem como, instalação de bibliotecas públicas

infanto-juvenis em apoio à rede municipal de ensino; VIII – provisão de alimentação em creches,

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escolas de educação infantil, ensino fundamental e supletivo." Participaram do julgamento os

Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a

Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de novembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a)

Domingos Dissei – Relator." – CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.611.07-60 –

São Paulo Urbanismo/São Paulo Obras (antiga Empresa Municipal de Urbanização – Emurb) –

Acompanhamento – Verificar se o Edital da Concorrência 006970100-Emurb, cujo objeto é a

contratação de empresa especializada de engenharia para execução do remanejamento das linhas

de alta tensão, implantação da Alça de Acesso Morumbi, incluindo o projeto executivo e

execução das obras complementares necessárias à operacionalização do Complexo Viário Real

Parque, foi elaborado de acordo com os dispositivos legais pertinentes (Tramita em conjunto

com o TC 2.007.07-51) 2) TC 2.007.07-51 – Construcap – CCPS Engenharia e Comércio S.A. –

São Paulo Urbanismo/São Paulo Obras (antiga Empresa Municipal de Urbanização – Emurb) –

Representação em face do Edital de Concorrência 006970100-Emurb, cujo objeto é a contratação

de empresa especializada de engenharia para execução do remanejamento das linhas de alta

tensão, implantação da Alça de Acesso Morumbi, incluindo o projeto executivo e execução das

obras complementares necessárias à operacionalização do Complexo Viário Real Parque

(Tramita em conjunto com o TC 1.611.07-60) 3) TC 2.976.10-80 – Secretaria Municipal de

Educação – SME – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital do Pregão Presencial

20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a prestação de

serviço de nutrição e alimentação escolar, visando ao preparo e distribuição de alimentação

balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, que atendam aos padrões nutricionais

e dispositivos legais vigentes aos alunos regularmente matriculados em unidades educacionais da

rede municipal de ensino, mediante o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais

insumos necessários, fornecimento dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva

e corretiva dos equipamentos utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a preparação

dos alimentos, distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários

das unidades educacionais, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito 4)TC

3.066.10-51 – Stillus Alimentação Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – SME –

Representação, com pedido de suspensão liminar, em face do Edital do Pregão Presencial

20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a prestação de

serviço de nutrição e alimentação escolar, visando ao preparo e distribuição de alimentação

balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, que atendam aos padrões nutricionais

e dispositivos legais vigentes aos alunos regularmente matriculados em unidades educacionais da

rede municipal de ensino, mediante o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais

insumos necessários, fornecimento dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva

e corretiva dos equipamentos utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a preparação

dos alimentos, distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários

das unidades educacionais (Tramita em conjunto com os TCs 2.976.10-80, 123.11-68 e 127.11-

19) 5) TC 123.11-68 – Fernanda de Oliveira Caldeira – Secretaria Municipal de Educação –

SME – Representação em face do Edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é

a contratação de empresa especializada para a prestação de serviço de nutrição e alimentação

escolar, visando ao preparo e distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-

sanitárias adequadas, que atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos

alunos regularmente matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino,

mediante o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos necessários,

fornecimento dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos

equipamentos utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos,

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distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades

educacionais (Tramita em conjunto com os TCs 2.976.10-80, 3.066.10-51 e 127.11-19) 6) TC

127.11-19 – E. B. Alimentação Escolar Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – SME –

Representação em face do Edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a

contratação de empresa especializada para a prestação de serviço de nutrição e alimentação

escolar, visando ao preparo e distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-

sanitárias adequadas, que atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos

alunos regularmente matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino,

mediante o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos necessários,

fornecimento dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos

equipamentos utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos,

distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades

educacionais (Tramita em conjunto com os TCs 2.976.10-80, 3.066.10-51 e 123.11-68) 7) TC

2.733.04-30 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, da empresa Consladel

Construtora e Laços Detetores Ltda. e de Roberto Luiz Bortolotto interpostos contra o v.

Acórdão de 16/4/2008 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de

Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Alusa-Consladel-Start – Serviços técnicos e

fornecimento de materiais para ampliação do Sistema de Iluminação Pública, estimado em 40 mil

novos pontos, incluindo atividades acessórias de remodelação nas Unidades adjacentes (Tramita

em conjunto com os TCs 3.416.03-32 e 3.510.03-09) 8) TC 3.510.03-09 – Recursos da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Michael Maurice Warren, Tania de Carvalho

Pizzi, José Roberto Reis, Aurélio Pavão de Farias e de Marcos de Oliveira Rossi, interpostos

contra o V. Acórdão de 16/4/2008 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal

de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Acompanhamento da Concorrência 1.002/03/Siurb,

cujo objeto é a prestação de serviços técnicos e fornecimento de materiais para ampliação do

Sistema de Iluminação Pública, estimado em 40 mil novos pontos, incluindo atividades

acessórias de remodelação nas Unidades adjacentes (Tramita em conjunto com os TCs 2.733.04-

30 e 3.416.03-32) 9) TC 4.961.05-17 – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e

Gestão – Sempla e Quality Investimentos Imobiliários Ltda. – Termo de Compromisso

3/2005/Emurb – Alteração dos índices e características de uso e ocupação do solo do imóvel

localizado na rua Lincoln de Albuquerque, 272 – Operação Urbana Água Branca AB 0012/04.

"O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso

III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo

para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 10) TC 2.284.96-67 –

Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e W Torre CJ

Empreendimento Imobiliário Ltda. – Certidão 01/08/Sempla/CTLU – Alteração dos índices e

características de uso e ocupação do solo do imóvel localizado na Avenida das Nações Unidas,

esquina com a Rua Eugênio Medeiros – Operação Urbana Faria Lima 242-FL. "O Conselheiro

Maurício Faria – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,

combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para

devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 11) TC 909.12-84 – São Paulo

Obras – SP-Obras – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da Concorrência

015129160, cujo objeto é a concessão de serviço de utilidade pública, com uso de bem público,

com outorga onerosa, compreendendo a criação, confecção, instalação e manutenção de relógios

eletrônicos digitais, com marcação de hora, temperatura, qualidade do ar e outras informações de

interesse público, com exclusividade na exploração publicitária, quanto aos aspectos da

legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto com os TCs 1.334.12-90 e 1.335.12-52)

12) TC 1.334.12-90 – Quirino Ferreira – São Paulo Obras – SP-Obras – Representação em face

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da Concorrência 015129160, cujo objeto é a concessão de serviço de utilidade pública, com uso

de bem público, com outorga onerosa, compreendendo a criação, confecção, instalação e

manutenção de relógios eletrônicos digitais, com marcação de hora, temperatura, qualidade do ar

e outras informações de interesse público, com exclusividade na exploração publicitária (Tramita

em conjunto com os TCs 909.12-84 e 1.335.12-52) 13) TC 1.335.12-52 – Adshel Ltda. – São

Paulo Obras – SP-Obras – Representação em face da Concorrência 015129160, cujo objeto é a

concessão de serviço de utilidade pública, com uso de bem público, com outorga onerosa,

compreendendo a criação, confecção, instalação e manutenção de relógios eletrônicos digitais,

com marcação de hora, temperatura, qualidade do ar e outras informações de interesse público,

com exclusividade na exploração publicitária (Tramita em conjunto com os TCs 909.12-84 e

1.334.12-90). "O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo

172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,

adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 14) TC

4.751.05-74 – Secretaria Municipal de Planejamento Orçamento e Gestão – Sempla e Klabin

Segall S.A. – Termo de Compromisso 02/2005/Emurb – Certidão 03/05/Sempla – Proposta de

Operação Urbana Água Branca, pleiteando a alteração e características de uso e ocupação do solo

do imóvel situado na Rua Carlos Vicari, 340/352. "O Conselheiro Maurício Faria – Revisor "ad

hoc" requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo

182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado

processo, o que foi deferido." (Certidão) 15) TC 6.238.04-73 – Recursos "ex officio" e de

Maria Aparecida Perez interpostos contra a R. Decisão de 1ª Câmara de 29/2/2012 – Relator

Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Educação – SME e Conselho Comunitário

de Educação, Cultura e Ação Social Márcia Yolanda Juvêncio – Acompanhamento – Verificar se

o Convênio 139/2003, cujo objeto é manter em funcionamento 23 classes de alfabetização de

jovens e adultos com idade igual ou superior a 14 anos de idade, que não completaram as quatro

primeiras séries do ensino fundamental, que residam ou trabalhem no Município de São Paulo,

distribuídas em núcleos de alfabetização para o Programa Movimento de Alfabetização de

Jovens e Adultos (Mova), está sendo realizado conforme estabelecido 16) TC 1.455.11-23 –

Secretaria Municipal de Serviços – SES – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital

de Concorrência 02/SES/2011, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados para

a elaboração de projetos especiais, supervisão técnica, desenvolvimento tecnológico e apoio ao

planejamento orçamentário e às ações, para a melhoria do Sistema de Iluminação Pública do

Município de São Paulo, contemplando a Copa do Mundo de Futebol de 2014, quanto aos

aspectos da legalidade, formalidade e mérito. "O Conselheiro Maurício Faria requereu ao

Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do

Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi

deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO DOMINGOS DISSEI – 1) TC 5.716.04-28 –

Secretaria Municipal de Educação – SME e Sampa Org – Contrato 18/2004 R$ 1.254.415,19 –

Prestação de serviços técnicos especializados para implantação do projeto "Portal do Céu" 2)

TC 1.654.11-50 – Vereadora Juliana Cardoso (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) –

Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

– Representação em face do Termo de Contrato de Gestão 16/2009 – NTCSS – SMS-G (R$

29.315.054,44), cujo objeto é regulamentar o desenvolvimento das ações e serviços de saúde no

PSM Barra Funda – Álvaro Dino de Almeida, PSM Freguesia do Ó – 21 de Junho e PSM

Santana – Lauro Ribas Braga 3) TC 2.903.10-07 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS (com a

anuência da Autarquia Hospitalar Municipal – AHM) e Irmandade da Santa Casa de Misericórdia

de São Paulo – Contrato de Gestão 016/2009–NTCSS–SMS-G R$ 29.327.897,28, TAs 01/2009

R$ 2.222.879,40 (suplementação de verbas para custeio para o exercício de 2009; alteração de

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acordo com o plano de trabalho e suplementação de verbas de custeio pelo gerenciamento direto

das Unidades abrangidas para a incorporação das atividades de Diagnóstico de Imagens) e

02/2010 R$ 6.423.266,46 (complementação de RH nos termos da Portaria SMS-G 1590/09;

Novas Ações de Investimento em Equipamentos e Reformas) – Operacionalização do

Gerenciamento, Apoio à Gestão e Execução das atividades e serviços de saúde no âmbito do lote

4 (PSM Barra Funda – Álvaro Dino de Almeida, PSM Freguesia do Ó – 21 de Junho e PSM

Santana – Lauro Ribas Braga) (Tramita em conjunto com o TC 135.11-47) 4) TC 135.11-47 –

Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

– Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato de Gestão 016/2009-

NTCSS-SMS-G (R$ 29.476.504,72), cujo objeto é a Operacionalização do Gerenciamento,

Apoio à Gestão e Execução das atividades e serviços de saúde no âmbito do Lote 4 (PSM Barra

Funda – Álvaro Dino de Almeida, PSM Freguesia do Ó – 21 de Junho e PSM Santana – Lauro

Ribas Braga) está de acordo com o Plano de Trabalho, bem como a regularidade da prestação de

contas (Tramita em conjunto com o TC 2.903.10-07) 5) TC 796.04-80 – São Paulo Transporte

S.A. – SPTrans e Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas – Atech – Contrato 2003/106 R$

8.250.012,00 – Prestação de serviços de apoio à gestão de contrato e validação da integração do

Sistema de Bilhetagem Eletrônica e do Centro de Controle Operacional Integrado de Transporte

e Trânsito 6) TC 3.710.03-90 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Construções e Comércio

Camargo Corrêa S.A. – Contrato 2000/010 R$ 16.848.919,98, TAs 2003/A-034 R$ 2.707.014,57

(alteração do objeto, valor, adequação, previsão de reajuste, condições de pagamento e prazo

contratual) e 2003/A-067 (transferência da Contratada às empresas cessionárias, com

consentimento da SPTrans, relativas ao detalhamento do projeto executivo e assistência técnica à

obra) – Execução de obras de readequação do Sistema Viário para implantação do Corredor de

Transporte Coletivo Guarapiranga, Trecho II, da Rua Daniel Klein ao Largo do Socorro e

implantação da Estação de Transferência Guido Caloi, referente ao Programa de Corredores e

Terminais de Integração para a Cidade de São Paulo. "O Conselheiro Domingos Dissei –

Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o

artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os

citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 7) TC 3.700.03-36 – Recursos "ex officio",

da São Paulo Transporte S/A – SPTrans e de Gerson Luis Bittencourt interpostos contra a R.

Decisão de 29/9/2010 – Relator Conselheiro Antonio Carlos Caruso – São Paulo Transporte S/A

– SPTrans e Fundação CPqD – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações –

(Contrato 2003/072 R$ 73.864,00) – Serviços de consultoria para avaliação pelo CPqD da

especificação técnica utilizada pela SPTrans no desenvolvimento e implantação dos módulos que

compõem o Sistema de Bilhetagem Eletrônica – Projeto Direcionador. "O Conselheiro

Domingos Dissei requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado

com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o

citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 8) TC 6.656.00-00 – Empresa de Tecnologia da

Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. e Instituto Uniemp –

Fórum Permanente das Relações Universidade-Empresa – Contrato CO - 13.09/00 R$

1.300.00,00 est. e TA de Retirratificação 01.05/01 (alteração da cláusula sétima, reduzindo a taxa

de remuneração de 25% para 5% dos créditos recuperados) – Serviços de consultoria fiscal, a

revisão dos procedimentos fiscais/tributários adotados pela Companhia, visando a evitar

pagamentos indevidos e a recuperar eventuais tributos pagos a maior ou indevidamente. "O

Conselheiro Domingos Dissei – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,

inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do

prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 9) TC 3.536.07-18 –

Recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal interposto contra o V. Acórdão de 10/9/2008 –

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

62

Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras

– SMSP – Potenza Engenharia e Construção Ltda. – Representação em face do Edital do Pregão

002/SMSP/COGEL/2007, cujo objeto é a prestação de serviços de conservação de áreas

urbanizadas, ajardinadas, praguejadas e em seu entorno, e poda e remoção de árvores através de

equipes. "O Conselheiro Domingos Dissei requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo

172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,

adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão)

Prosseguindo, o Presidente concedeu a palavra aos Senhores Conselheiros e à Procuradoria da

Fazenda Municipal se a solicitassem. Por derradeiro, a Presidência convocou os Senhores

Conselheiros para a Sessão Ordinária 2.716ª e, logo após, para as Sessões Extraordinárias 2.717ª

e 2.718ª, destinadas aos julgamentos dos Balanços da Fundação Catavento e Fundação Museu da

Tecnologia de São Paulo – FMTSP, respectivamente, ambas referentes ao exercício de 2012, a

realizarem-se no próximo dia 4 de dezembro, quarta-feira, a partir das 10 horas. Nada mais

havendo a tratar, às 13h20, o Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que

vai subscrita por mim, Murilo Magalhães Castro, ____________________________, Secretário

Geral, e assinada pelo Presidente, pelos Conselheiros, pela Procuradora Chefe da Fazenda e pelo

Procurador. São Paulo, 26 de novembro de 2013.

_______________________________ EDSON SIMÕES

Presidente

___________________________ ___________________________ ROBERTO BRAGUIM EURÍPEDES SALES Vice-Presidente Corregedor

___________________________ ___________________________ MAURÍCIO FARIA DOMINGOS DISSEI Conselheiro Conselheiro

_________________________________ MARIA HERMÍNIA P. P. S. MOCCIA

Procuradora Chefe da Fazenda

_________________________________ FRANCISCO CARLOS COLLET E SILVA

Procurador da Fazenda

LSR/amc/mfc/mcam/smvo/mo/am ATA DA 2.715ª SESSÃO (ORDINÁRIA)