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TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO 9001 Cód - 042 (Versão 02) ATA DA 2.771ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos quinze dias do mês de outubro de 2014, às 9h15, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.771ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Domingos Dissei, Corregedor, Maurício Faria e João Antonio, o Secretário Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo e a Procuradora Claudia Adri de Vasconcellos. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Preliminarmente, a Corte registrou as seguintes presenças em Plenário: Senhora Isabela Oliveira, representando o escritório Edgard Leite Advogados; Senhora Patrícia Sales; Senhor Anselmo Nogueira Junior, estagiário de direito da Universidade Paulista Unip. A seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, no período de 6 a 10 de outubro de 2014: dia 6, às 7h30, reunião de pauta com Assessores do seu Gabinete. Às 8 horas, reuniu-se com a Alta Administração do TCM para tratar de assuntos técnico- administrativos. Estiveram presentes o Secretário Geral, Rodrigo Pupim de Oliveira; o Subsecretário de Fiscalização e Controle, Ari Rocha; a Chefe da Assessoria Jurídica de Controle Externo, Izabel Camargo; o Chefe do Núcleo de Tecnologia da Informação, Mário Augusto de Toledo Reis; o Chefe da Coordenadoria de Contabilidade e Finanças, Noé D'Agostini; o Chefe de Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten, e José Camilo dos Santos. Às 11 horas, recebeu o jornalista Bruno Tavares. No período da tarde, analisou processos. Dia 7, às 8 horas, reunião de pauta com Assessores do seu Gabinete. Na sequência, reuniu-se com o Assessor de imprensa, Pedro Del Picchia, para tratar de assuntos pertinentes à área de comunicação. No período da tarde, analisou processos. Dia 8, às 9 horas, presidiu a 2.769ª Sessão Plenária Ordinária. Na sequência, presidiu a 2.770ª Sessão Plenária Extraordinária. No período da tarde, realizou despachos administrativos. Dia 9, no período da manhã, reuniu-se com Assessores de diversas áreas do Tribunal para tratar de assuntos técnico-administrativos. No período da tarde, assinou documentos. Dia 10, no período da manhã, reuniu-se com o Chefe de Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten, e realizou despachos administrativos. No período da tarde, recebeu e avaliou relatórios de atividades das áreas técnico-administrativas do TCM. Em seguida, o Conselheiro Presidente Edson Simões pronunciou-se como segue: "Esta Presidência registra o Relatório de Atividades do 3º trimestre da Escola Superior de Gestão e Contas Públicas "Conselheiro Eurípedes Sales", de janeiro a setembro, sendo ministrados 81 cursos regulares "in company" a 2.342 alunos e 10 palestras a 1.301 ouvintes, que totalizaram 3.473 alunos. Com pesar, participo o falecimento do Senhor João Armando Fornazieri, pai do Servidor Lívio Mario Fornazieri, Subsecretário de Fiscalização e Controle, ocorrido no último dia 11 de outubro. Com pesar também, participo o falecimento da Senhora Terezinha da Silva Tadeu, mãe da Servidora Neusa Assunção da Silva Nascimento, lotada na Unidade Técnica de Folha de Pagamento, ocorrido no dia 12 de outubro próximo passado. A Presidência, em nome do Colegiado e de todos os servidores desta Corte, enviou ofícios de condolências às famílias enlutadas." Prosseguindo, a Presidência submeteu ao Egrégio Plenário o processo TC 2.005.12-93 Conselheiro Domingos Dissei "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Maurício Faria e João Antonio, o Plenário resolveu deferir o requerimento do Conselheiro Domingos Dissei, objeto do citado processo. Impedido o interessado." Na sequência, a fim de que o Plenário pudesse apreciar despacho em processo de sua relatoria, o Conselheiro Presidente solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim que assumisse a direção dos trabalhos. De posse da palavra, "o Conselheiro Edson Simões Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Submeto à elevada apreciação deste

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TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

ATA DA 2.771ª SESSÃO (ORDINÁRIA)

Aos quinze dias do mês de outubro de 2014, às 9h15, no Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, realizou-se a 2.771ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Roberto

Braguim, Vice-Presidente, Domingos Dissei, Corregedor, Maurício Faria e João Antonio, o

Secretário Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária Geral Roseli de Morais

Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo e a Procuradora

Claudia Adri de Vasconcellos. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Preliminarmente, a Corte registrou as

seguintes presenças em Plenário: Senhora Isabela Oliveira, representando o escritório Edgard

Leite Advogados; Senhora Patrícia Sales; Senhor Anselmo Nogueira Junior, estagiário de direito

da Universidade Paulista – Unip. A seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões deu

conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, no período

de 6 a 10 de outubro de 2014: dia 6, às 7h30, reunião de pauta com Assessores do seu Gabinete.

Às 8 horas, reuniu-se com a Alta Administração do TCM para tratar de assuntos técnico-

administrativos. Estiveram presentes o Secretário Geral, Rodrigo Pupim de Oliveira; o

Subsecretário de Fiscalização e Controle, Ari Rocha; a Chefe da Assessoria Jurídica de Controle

Externo, Izabel Camargo; o Chefe do Núcleo de Tecnologia da Informação, Mário Augusto de

Toledo Reis; o Chefe da Coordenadoria de Contabilidade e Finanças, Noé D'Agostini; o Chefe de

Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten, e José Camilo dos Santos. Às 11 horas, recebeu o

jornalista Bruno Tavares. No período da tarde, analisou processos. Dia 7, às 8 horas, reunião de

pauta com Assessores do seu Gabinete. Na sequência, reuniu-se com o Assessor de imprensa,

Pedro Del Picchia, para tratar de assuntos pertinentes à área de comunicação. No período da

tarde, analisou processos. Dia 8, às 9 horas, presidiu a 2.769ª Sessão Plenária Ordinária. Na

sequência, presidiu a 2.770ª Sessão Plenária Extraordinária. No período da tarde, realizou

despachos administrativos. Dia 9, no período da manhã, reuniu-se com Assessores de diversas

áreas do Tribunal para tratar de assuntos técnico-administrativos. No período da tarde, assinou

documentos. Dia 10, no período da manhã, reuniu-se com o Chefe de Gabinete da Presidência,

Miguel Kirsten, e realizou despachos administrativos. No período da tarde, recebeu e avaliou

relatórios de atividades das áreas técnico-administrativas do TCM. Em seguida, o Conselheiro

Presidente Edson Simões pronunciou-se como segue: "Esta Presidência registra o Relatório de

Atividades do 3º trimestre da Escola Superior de Gestão e Contas Públicas "Conselheiro

Eurípedes Sales", de janeiro a setembro, sendo ministrados 81 cursos regulares "in company" a

2.342 alunos e 10 palestras a 1.301 ouvintes, que totalizaram 3.473 alunos. Com pesar, participo

o falecimento do Senhor João Armando Fornazieri, pai do Servidor Lívio Mario Fornazieri,

Subsecretário de Fiscalização e Controle, ocorrido no último dia 11 de outubro. Com pesar

também, participo o falecimento da Senhora Terezinha da Silva Tadeu, mãe da Servidora Neusa

Assunção da Silva Nascimento, lotada na Unidade Técnica de Folha de Pagamento, ocorrido no

dia 12 de outubro próximo passado. A Presidência, em nome do Colegiado e de todos os

servidores desta Corte, enviou ofícios de condolências às famílias enlutadas." Prosseguindo, a

Presidência submeteu ao Egrégio Plenário o processo TC 2.005.12-93 – Conselheiro Domingos

Dissei "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente,

Maurício Faria e João Antonio, o Plenário resolveu deferir o requerimento do Conselheiro

Domingos Dissei, objeto do citado processo. Impedido o interessado." Na sequência, a fim de que

o Plenário pudesse apreciar despacho em processo de sua relatoria, o Conselheiro Presidente

solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim que assumisse a direção dos

trabalhos. De posse da palavra, "o Conselheiro Edson Simões – Relator deu conhecimento ao

Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Submeto à elevada apreciação deste

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Egrégio Plenário, para fins de cumprimento do artigo 31, parágrafo único, inciso XVI, e do artigo

101, § 1º, alínea "d", do Regimento Interno deste Tribunal, o despacho exarado no dia 8 de

outubro de 2014, nos autos dos TCs 3.865.14-89 e 3.900.14-88 que cuidam, respectivamente, da

análise do Edital do Pregão 04/2014 realizado pela Secretaria Municipal de Transportes, tendo

por objeto a "prestação de serviços de instalação, operação e manutenção de equipamento

denominado 'LAP embarcado' para fiscalizar automaticamente infrações de trânsito", com valor

estimado em R$ 43.178.796,48 (quarenta e três milhões, cento e setenta e oito mil, setecentos e

noventa e seis reais e quarenta e oito centavos), e de representação formulada pelo Vereador

Adilson Amadeu em face do referido edital. O referido Despacho DETERMINOU A

SUSPENSÃO do Pregão 04/2014 (cuja sessão de abertura encontrava-se inicialmente prevista

para o dia 8 de outubro, adiada pela própria Secretaria Municipal de Transportes para o próximo

dia 17 de outubro de 2014), como medida cautelar "ad cautelam" e preventiva, visando impedir

eventual ocorrência de prejuízo irreversível à Municipalidade e com amparo na manifestação da

Coordenadoria V que concluiu que o certame não possuía condições de prosseguimento em

razão das seguintes irregularidades no TC 3.865.14-89 (exame de todo o edital):

Irregularidades: "1 - Não restou justificada a necessidade da contratação à luz dos princípios

que regem a Administração Pública (artigo 37 da Constituição Federal), e em infringência ao

disposto no inciso I do artigo 2º do Decreto Municipal 44.279/03; 2 - Infringência ao artigo 2º,

inciso IX, do Decreto Municipal 44.279/03, e artigo 7º, § 4º, da Lei Federal 8.666/93, uma vez

que não foi demonstrado se o quantitativo proposto se adequa à real necessidade do município; 3

- Infringência ao artigo 40, "caput", da Lei Federal 8.666/93, uma vez que deixou de constar no

preâmbulo do edital o regime de execução; 4 - Infringência ao inciso II do § 2º do artigo 7º da Lei

Federal 8.666/93, considerando que o orçamento estimativo da licitação não se encontra

justificado; 5 - Infringência ao artigo 16 da Lei Complementar 101/00, bem como ao artigo 7º, §

2º, IV, da Lei Federal 8.666/93, pela ausência do demonstrativo de impacto orçamentário-

financeiro da despesa, bem como da declaração de compatibilidade com a LOA (Lei

Orçamentária Anual), LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e PPA (Plano Plurianual); 6 - A

modalidade "pregão" não é adequada ao objeto pretendido, uma vez que o mesmo não atende ao

único requisito legal, tratar-se de bem ou serviço comum, em razão da complexidade e

customização requeridas pelas especificações do Termo de Referência, em infringência ao

disposto no artigo 1º da Lei Federal 10.520/02 e aos princípios norteadores da licitação previstos

no artigo 3º da Lei Federal 8.666/93; 7 - Não consta do Processo Administrativo 2014/0-233.293-

5 a justificativa para a adoção dos índices, para a avaliação da capacidade econômico-financeira

das licitantes, contrariando o disposto no § 5º do artigo 31 da Lei Federal 8.666/93; 8 - A

exigência de carta do fabricante de equipamentos (subitem 12.2.4.9 do edital) infringe o inciso I

do § 1º do artigo 3º da Lei Federal 8.666/93, por prever uma exigência a terceiros que não

participam da licitação; 9 - A elucidação da exigência editalícia do subitem 12.2.4.2 revela-se

imprescindível para o regular prosseguimento do certame, por infringir ao disposto nos artigos

40, inciso I, e 55, inciso I, da Lei Federal 8.666/93 e artigo 3º, inciso II, da Lei Federal 10.520/02;

10 - A disposição prevista no subitem 11.6 do edital não se coaduna com os princípios

norteadores das licitações, em ofensa à garantia de tratamento isonômico a todos os licitantes,

conforme artigo 3º, "caput", da Lei Federal 8.666/93 (trata-se da previsão de possibilidade de

deferimento de prorrogação de prazo pelo pregoeiro); 11 - Verifica-se infringência ao artigo 72

da Lei Federal 8.666/93, pela ausência de definição de quais serviços poderão ser subcontratados;

12 - Ausência no edital de disposição acerca da exigência de que a subcontratada comprove as

condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação, em observância ao disposto no

inciso XIII do artigo 54 da Lei Federal 8.666/93. Também foram apontadas as seguintes

impropriedades: a) A cláusula primeira da Minuta do Contrato (Anexo D), em seu subitem 1.1,

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impropriamente faz referência a propostas técnicas; b) A readequação do equilíbrio econômico-

financeiro é cláusula intrínseca dos contratos administrativos, por força da Lei Federal 8.666/93,

não se limitando sua aplicação ao que dispõe a Minuta Contratual (Anexo D) acerca da matéria;

c) A previsão do item 8.4.2 da Minuta do Contrato (Anexo D) contraria o artigo 3º, § 1º, inciso I,

da Lei Federal 8.666/93, por impor à contratada que mantenha pessoal técnico de suporte à

implantação, operação e manutenção do sistema na Cidade de São Paulo; d) As previsões dos

subitens 10.4.4 e 10.6 do Termo de Referência (Anexo A) contrariam o artigo 3º, § 1º, inciso I, da

Lei Federal 8.666/93, por representar ingerência indevida na gestão de pessoal e na administração

dos serviços; e) A Cláusula 9ª da minuta do contrato faz referências a projetos de implantação de

sinalização (subitem 9.2) e a implantação e operação de equipamentos registradores na via

(subitem 9.4), previsões que não se coadunam com o objeto do certame. A Auditoria também

considerou necessários os seguintes esclarecimentos: 1) Em razão de questionamentos acerca da

possibilidade de obtenção de "Certificado de Avaliação de Conformidade" expedido pelo Inmetro

(Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) para os equipamentos licitados, o que

não restou elucidado pela Secretaria Municipal de Transportes ou da Companhia de Engenharia

de Tráfego no decorrer do procedimento licitatório, entendemos salutar esclarecimentos quanto

ao ponto, sob pena de infringência aos artigos 40, inciso I, e 55, inciso I, ambos da Lei Federal

8.666/93, e ao artigo 3º, inciso II, da Lei Federal 10.520/02; 2) Em relação ao disposto no

subitem 12.2.4.11.1 do edital, que trata da Comissão Técnica responsável pela avaliação de

campo, em razão de sua indefinição, impõe subjetividade à referida avaliação. Sendo assim,

necessários esclarecimentos da Origem, sob pena de afronta aos princípios constantes da Lei

Geral de Licitações, em especial ao artigo 3º da Lei Federal 8.666/93. Além disso, nos autos TC

3.900.14-88 que trata da Representação interposta em face do edital (pelo Vereador Adilson

Amadeu) a Subsecretaria de Fiscalização e Controle concluiu por sua procedência parcial no

tocante ao seguinte: "ausência de detalhamento do objeto, na medida em que o Edital menciona

apenas genericamente a normatização do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) e Denatran

(Departamento Nacional de Trânsito e quanto à indefinição da Avaliação de Campo exigida pelo

subitem 12.2.4.12 do edital, sendo improcedente quanto aos demais pontos suscitados,

afrontando os princípios constantes da Lei Geral de Licitações, em especial aos artigos 40, inciso

I, e 55, inciso I da Lei Federal 8.666/93 e artigo 3º, inciso II, da Lei Federal 10.520/02 e ao artigo

3º da Lei Federal 8.666/93." Destarte, cumprindo o disposto nos artigos citados inicialmente,

submeto ao referendo do Plenário o ato praticado na análise dos referidos TCs que analisam o

Edital do Pregão 04/2014 da Secretaria Municipal de Transportes e a representação interposta

em face dele.' Também, que o Conselheiro João Antonio – Revisor, inobstante considerar que a

modalidade pregão tem se revelado como a mais transparente no processo licitatório da

Administração Pública, acompanhou o despacho lavrado pelo Conselheiro Edson Simões –

Relator. Ainda, o Conselheiro Maurício Faria referendou a suspensão determinada pelo

Conselheiro Relator porque há itens, em especial conforme destacado pela imprensa, como a

exigência de uma certificação pelo Inmetro quando, na verdade, o Denatran ainda não teria

estabelecido, mas, quanto ao uso da modalidade pregão para esse objeto, com o exercício do

contraditório, a Secretaria Municipal de Transportes trará argumentos e então haverá um

aprofundamento na apreciação da matéria. Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou

a medida determinada pelo Conselheiro Edson Simões – Relator." (Certidões – TCs 3.865.14-89

e 3.900.14-88) Na sequência, o Presidente em exercício, Conselheiro Vice-Presidente Roberto

Braguim, devolveu a direção dos trabalhos ao Conselheiro Presidente Edson Simões.

Reassumindo a direção dos trabalhos, o Presidente concedeu a palavra ao Conselheiro

Corregedor Domingos Dissei que solicitou a convocação de Sessão Extraordinária para o dia 29

de outubro, logo após a Sessão Ordinária, para o julgamento das contas da São Paulo Turismo –

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SPTuris, exercícios de 2011 e 2012. O requerimento foi aprovado pelo Egrégio Plenário. Ainda

fazendo uso da palavra, "o Conselheiro Domingos Dissei – Relator deu conhecimento ao Egrégio

Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Trago à apreciação do Pleno, nesta

oportunidade, proposta de retomada do Pregão Eletrônico 11/SMSP/COGEL/2014, promovido

pela Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, tendo por finalidade firmar

REGISTRO DE PREÇOS PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, POR AGRUPAMENTO,

DE CONSERVAÇÃO DE PASSEIOS E CALÇADAS POR EQUIPE PADRÃO, COM

APLICAÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO E EMULSÃO DE PINTURA DE LIGAÇÃO,

COM CAMINHÃO COM CAÇAMBA TÉRMICA E CONTROLE DIGITAL. Cumpre ressaltar

que, após uma primeira análise da Auditoria desta Corte, o pregão em comento foi por mim

suspenso em data de 3/7/2014, decisão referendada pelo Pleno em data de 20/7/2014. Após

inúmeras justificativas apresentadas pela Origem e providências adotadas, inclusive edição do

Decreto 55.464, de 29/8/2014, prevendo a adoção de concreto asfáltico em passeios públicos,

manifestou-se o Órgão Auditor, produzindo seu último relatório que, como pode ser verificado na

cópia encaminhada a Vossas Excelências, permite aferir terem sido sanadas a maioria dos

apontamentos inicialmente formulados. Foram incluídas as exigências do Livro de Ordem,

Controle Tecnológico e fotos antes, durante e depois do serviço. Contudo, do ponto de vista

técnico, no entender da Auditoria, em que pesem as justificativas apresentadas, remanescem

questões que estariam a impedir a retomada do certame, quais sejam: 1 - a não demonstração da

economicidade e da viabilidade técnica da utilização do concreto asfáltico para a conservação de

passeios e calçadas; 2 - os quantitativos estimados não foram propriamente avaliados; 3 - o custo

mensal estimado por equipe não está devidamente justificado; 4 - não consta do processo

administrativo nenhum tipo de análise técnica atestando a aplicabilidade dos procedimentos de

execução de reparos que constam do Anexo I do Edital ou propondo as adequações necessárias

para a execução satisfatória de tapa-buracos em calçadas; e 5 - a exigência de experiência anterior

em logradouros públicos, para efeito de comprovação de capacitação técnica, seria ilegal. Sobre

esses pontos, porém, acolho o entendimento manifestado pela Assessoria de Engenharia de meu

Gabinete, que, de acordo com manifestação cuja cópia encaminhei a Vossas Excelências, alinha

argumentos para sustentar que a utilização do pavimento asfáltico para a conservação de calçadas

e passeios é uma alternativa viável; que o custo mensal da equipe está devidamente justificado

em planilha constante de fl. 440 do TC, que a perua Kombi, além de transportar a equipe, fará o

transporte do técnico que coordenará as duas frentes de trabalho em que se subdividirá cada

equipe, de modo que terá uma utilização em praticamente 100% do tempo. Aduz ainda a

Assessoria de Engenharia de meu Gabinete que os procedimentos de reparos previstos no termo

de referência são suficientes ao caso em pauta, sendo que o asfalto se adapta à ampla variedade

de materiais empregados nas calçadas existentes em São Paulo. A Assessoria Jurídica de

Controle Externo, por sua vez, bem aponta, no tocante ao questionamento acerca da exigência de

atestados de serviços em "logradouros públicos", que as justificativas da Origem são razoáveis e

procedentes. Quanto à apontada impropriedade na determinação dos quantitativos estimados para

a licitação, acolho também o entendimento da AJCE, no sentido de que o ineditismo dos serviços

e os esclarecimentos da Origem permitem a sua superação. Diante de todo o exposto, acolhendo

o entendimento da Assessoria de meu Gabinete no tocante aos pontos divergentes, trago ao Pleno

proposta de retomada do aludido certame, mediante a efetiva implementação das alterações do

edital propostas pela Origem e ressaltadas no relatório de AUD de fls. 530/541 e previsão de

sistema GPS nos 3 (três) veículos utilizados na equipe, a saber: no caminhão com caçamba

térmica, no caminhão basculante e na perua Kombi ou similar.' Ademais, o Conselheiro Maurício

Faria – Revisor acompanhou o Relator, entendendo, até pelo ineditismo, que seria importante um

acompanhamento posterior da execução contratual de forma bastante sistemática. Afinal, o

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Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo Conselheiro Domingos

Dissei – Relator, bem como a propositura feita pelo Conselheiro Maurício Faria – Revisor."

(Certidão – TC 2.246.14-21) Passou-se à Ordem do Dia. A seguir, o Conselheiro Presidente

Edson Simões, a fim de que pudesse relatar os processos de sua pauta, solicitou ao Conselheiro

Vice-Presidente Roberto Braguim que assumisse a direção dos trabalhos. Prosseguindo, o

Presidente em exercício concedeu a palavra ao Conselheiro Edson Simões, para relatar os

processos de sua pauta. – JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSOS RELATADOS

PELO CONSELHEIRO PRESIDENTE EDSON SIMÕES, na qualidade de Relator – 1)

TC 3.368.09-87 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT – Terminal de ônibus – Vila

Carrão – Inspeção – Verificar se os procedimentos operacionais adotados na gestão do objeto são

adequados ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 1.849.09-94, 1.933.09-

07, 3.600.09-87 e 3.309.09-18, e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson

Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da inspeção

realizada, para fins de registro. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o

encaminhamento de cópia das manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta

Corte à Secretaria Municipal de Transportes – SMT e à São Paulo Transporte S.A. – SPTrans,

para conhecimento e providências, adotando as recomendações nelas feitas, no sentido de que

aprimorem a fiscalização, com o escopo de torná-la mais eficaz, visando à melhoria do sistema

de transporte público de passageiros, destacando, dada a sua relevância, as referidas

determinações feitas por este Colegiado, reiteradamente, nas análises das Contas do Executivo

dos últimos anos. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar à SMT e à SPTrans que, no

prazo de 30 (trinta) dias, informem este Tribunal a respeito dos seguintes pontos, sob pena de

responsabilidade em não o fazendo: 1 – Justificar a não utilização do Sistema Integrado de

Monitoramento – SIM para a fiscalização ampla e integral do cumprimento de viagens dos

veículos, conforme detectado, considerando o grande investimento da Municipalidade de São

Paulo em tecnologia para aplicação na área de transporte público de passageiros. 2 – Quais

medidas administrativas e de ordem técnica estão sendo adotadas para impedir que o operador

altere a configuração dos AVLs (Localizador Automático de Veículo) ou desligue o aparelho,

procedimentos estes que dificultam o monitoramento dos ônibus. 3 – Quantas fiscalizações foram

realizadas pela SPTrans, em quais datas e quais os resultados obtidos, com o objetivo de verificar

se os motoristas e cobradores a serviço dos concessionários estão devidamente registrados nas

empresas contratadas pela Prefeitura Municipal de São Paulo e se a jornada de trabalho desses

empregados e demais direitos trabalhistas estão sendo respeitados; informar, ainda, a

periodicidade dessas fiscalizações e as programadas para os anos de 2014 e 2015. Acordam,

ademais, à unanimidade, em determinar a expedição de ofício ao Ministério Público do Trabalho

e ao Ministério do Trabalho e Emprego, com cópia do relatório e voto do Relator e deste

Acórdão. Acordam, também, à unanimidade, em determinar o envio de ofício acompanhado das

conclusões alcançadas pelos Órgãos Técnicos desta Corte à Câmara Municipal de São Paulo, aos

cuidados da Comissão Permanente de Trânsito, Transporte, Atividade Econômica, Lazer e

Turismo e à Controladoria Geral do Município. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar à

Subsecretaria de Fiscalização e Controle deste Tribunal que: - Proceda à abertura de novo

procedimento de fiscalização, na modalidade inspeção, para apurar a real situação da verificação

independente contratada pela municipalidade acerca do Sistema Público de Transporte Coletivo

de Passageiros, sendo que, referida inspeção, não é terminativa e perdurará até que se obtenham

todos os dados relativos aos resultados dessa verificação contratada. - Apresente os resultados das

informações colhidas, ainda que parciais, em até 30 (trinta) dias. Acordam, afinal, à unanimidade,

em determinar o retorno dos autos à Subsecretaria de Fiscalização e Controle deste Tribunal para

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acompanhamento do quanto determinado. Relatório e voto englobados: v. TC 3.309.09-18.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos

Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Roberto Braguim – Vice-

Presidente no exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator." 2) TC 1.849.09-94 –

Secretaria Municipal de Transportes – SMT – Inspeção – Verificar se os procedimentos

operacionais adotados na gestão do objeto são adequados – Operação de Transporte Público de

Passageiros no terminal de ônibus Carrão ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com

os TCs 3.368.09-87, 1.933.09-07, 3.600.09-87 e 3.309.09-18, e discutidos estes autos, dos quais é

Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

conhecer da inspeção realizada, para fins de registro. Acordam, ademais, à unanimidade, em

determinar o encaminhamento de cópia das manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e

Controle desta Corte à Secretaria Municipal de Transportes – SMT e à São Paulo Transporte S.A.

– SPTrans, para conhecimento e providências, adotando as recomendações nelas feitas, no

sentido de que aprimorem a fiscalização, com o escopo de torná-la mais eficaz, visando à

melhoria do sistema de transporte público de passageiros, destacando, dada a sua relevância, as

referidas determinações feitas por este Colegiado, reiteradamente, nas análises das Contas do

Executivo dos últimos anos. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar à SMT e à SPTrans

que, no prazo de 30 (trinta) dias, informem este Tribunal a respeito dos seguintes pontos, sob

pena de responsabilidade em não o fazendo: 1 – Justificar a não utilização do Sistema Integrado

de Monitoramento – SIM para a fiscalização ampla e integral do cumprimento de viagens dos

veículos, conforme detectado, considerando o grande investimento da Municipalidade de São

Paulo em tecnologia para aplicação na área de transporte público de passageiros. 2 – Quais

medidas administrativas e de ordem técnica estão sendo adotadas para impedir que o operador

altere a configuração dos AVLs (Localizador Automático de Veículo) ou desligue o aparelho,

procedimentos estes que dificultam o monitoramento dos ônibus. 3 – Quantas fiscalizações foram

realizadas pela SPTrans, em quais datas e quais os resultados obtidos, com o objetivo de verificar

se os motoristas e cobradores a serviço dos concessionários estão devidamente registrados nas

empresas contratadas pela Prefeitura Municipal de São Paulo e se a jornada de trabalho desses

empregados e demais direitos trabalhistas estão sendo respeitados; informar, ainda, a

periodicidade dessas fiscalizações e as programadas para os anos de 2014 e 2015. Acordam,

também, à unanimidade, em determinar o envio de ofício acompanhado das conclusões

alcançadas pelos Órgãos Técnicos desta Corte à Câmara Municipal de São Paulo, aos cuidados da

Comissão Permanente de Trânsito, Transporte, Atividade Econômica, Lazer e Turismo e à

Controladoria Geral do Município. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o retorno dos

autos à Subsecretaria de Fiscalização e Controle deste Tribunal para acompanhamento do quanto

determinado. Relatório e voto englobados: v. TC 3.309.09-18. Participaram do julgamento os

Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Roberto Braguim – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) Edson Simões – Relator." 3) TC 1.933.09-07 – Secretaria Municipal de

Transportes – SMT – Terminal de ônibus – Cachoeirinha – Inspeção – Verificar se os

procedimentos operacionais adotados na gestão do objeto são adequados ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados englobadamente com os TCs 3.368.09-87, 1.849.09-94, 3.600.09-87 e 3.309.09-18, e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade

com o relatório e voto do Relator, em conhecer da inspeção realizada, para fins de registro.

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Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o encaminhamento de cópia das manifestações

da Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte à Secretaria Municipal de Transportes –

SMT e à São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, para conhecimento e providências, adotando as

recomendações nelas feitas, no sentido de que aprimorem a fiscalização, com o escopo de torná-

la mais eficaz, visando à melhoria do sistema de transporte público de passageiros, destacando,

dada a sua relevância, as referidas determinações feitas por este Colegiado, reiteradamente, nas

análises das Contas do Executivo dos últimos anos. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar à SMT e à SPTrans que, no prazo de 30 (trinta) dias, informem este Tribunal a

respeito dos seguintes pontos, sob pena de responsabilidade em não o fazendo: 1 – Justificar a

não utilização do Sistema Integrado de Monitoramento – SIM para a fiscalização ampla e integral

do cumprimento de viagens dos veículos, conforme detectado, considerando o grande

investimento da Municipalidade de São Paulo em tecnologia para aplicação na área de transporte

público de passageiros. 2 – Quais medidas administrativas e de ordem técnica estão sendo

adotadas para impedir que o operador altere a configuração dos AVLs (Localizador Automático

de Veículo) ou desligue o aparelho, procedimentos estes que dificultam o monitoramento dos

ônibus. 3 – Quantas fiscalizações foram realizadas pela SPTrans, em quais datas e quais os

resultados obtidos, com o objetivo de verificar se os motoristas e cobradores a serviço dos

concessionários estão devidamente registrados nas empresas contratadas pela Prefeitura

Municipal de São Paulo e se a jornada de trabalho desses empregados e demais direitos

trabalhistas estão sendo respeitados; informar, ainda, a periodicidade dessas fiscalizações e as

programadas para os anos de 2014 e 2015. Acordam, também, à unanimidade, em determinar o

envio de ofício acompanhado das conclusões alcançadas pelos Órgãos Técnicos desta Corte à

Câmara Municipal de São Paulo, aos cuidados da Comissão Permanente de Trânsito, Transporte,

Atividade Econômica, Lazer e Turismo e à Controladoria Geral do Município. Acordam, afinal, à

unanimidade, em determinar o retorno dos autos à Subsecretaria de Fiscalização e Controle deste

Tribunal para acompanhamento do quanto determinado. Relatório e voto englobados: v. TC

3.309.09-18. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício

Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de

Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Roberto

Braguim – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator." 4) TC

3.600.09-87 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT – Terminal de ônibus – Pirituba –

Inspeção – Verificar se os procedimentos operacionais adotados na gestão do objeto são

adequados ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 3.368.09-87, 1.849.09-

94, 1.933.09-07 e 3.309.09-18, e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson

Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da inspeção

realizada, para fins de registro. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o

encaminhamento de cópia das manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta

Corte à Secretaria Municipal de Transportes – SMT e à São Paulo Transporte S.A. – SPTrans,

para conhecimento e providências, adotando as recomendações nelas feitas, no sentido de que

aprimorem a fiscalização, com o escopo de torná-la mais eficaz, visando à melhoria do sistema

de transporte público de passageiros, destacando, dada a sua relevância, as referidas

determinações feitas por este Colegiado, reiteradamente, nas análises das Contas do Executivo

dos últimos anos. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar à SMT e à SPTrans que, no

prazo de 30 (trinta) dias, informem este Tribunal a respeito dos seguintes pontos, sob pena de

responsabilidade em não o fazendo: 1 – Justificar a não utilização do Sistema Integrado de

Monitoramento – SIM para a fiscalização ampla e integral do cumprimento de viagens dos

veículos, conforme detectado, considerando o grande investimento da Municipalidade de São

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Paulo em tecnologia para aplicação na área de transporte público de passageiros. 2 – Quais

medidas administrativas e de ordem técnica estão sendo adotadas para impedir que o operador

altere a configuração dos AVLs (Localizador Automático de Veículo) ou desligue o aparelho,

procedimentos estes que dificultam o monitoramento dos ônibus. 3 – Quantas fiscalizações foram

realizadas pela SPTrans, em quais datas e quais os resultados obtidos, com o objetivo de verificar

se os motoristas e cobradores a serviço dos concessionários estão devidamente registrados nas

empresas contratadas pela Prefeitura Municipal de São Paulo e se a jornada de trabalho desses

empregados e demais direitos trabalhistas estão sendo respeitados; informar, ainda, a

periodicidade dessas fiscalizações e as programadas para os anos de 2014 e 2015. Acordam,

também, à unanimidade, em determinar o envio de ofício acompanhado das conclusões

alcançadas pelos Órgãos Técnicos desta Corte à Câmara Municipal de São Paulo, aos cuidados da

Comissão Permanente de Trânsito, Transporte, Atividade Econômica, Lazer e Turismo e à

Controladoria Geral do Município. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o retorno dos

autos à Subsecretaria de Fiscalização e Controle deste Tribunal para acompanhamento do quanto

determinado. Relatório e voto englobados: v. TC 3.309.09-18. Participaram do julgamento os

Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Roberto Braguim – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) Edson Simões – Relator." 5) TC 3.309.09-18 – Secretaria Municipal de

Transportes – SMT – Terminal de ônibus – Santo Amaro – Inspeção – Verificar se os

procedimentos operacionais adotados na gestão do objeto são adequados ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados englobadamente com os TCs 3.368.09-87, 1.849.09-94, 1.933.09-07 e 3.600.09-87, e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade

com o relatório e voto do Relator, em conhecer da inspeção realizada, para fins de registro.

Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o encaminhamento de cópia das manifestações

da Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte à Secretaria Municipal de Transportes –

SMT e à São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, para conhecimento e providências, adotando as

recomendações nelas feitas, no sentido de que aprimorem a fiscalização, com o escopo de torná-

la mais eficaz, visando à melhoria do sistema de transporte público de passageiros, destacando,

dada a sua relevância, as referidas determinações feitas por este Colegiado, reiteradamente, nas

análises das Contas do Executivo dos últimos anos. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar à SMT e à SPTrans que, no prazo de 30 (trinta) dias, informem este Tribunal a

respeito dos seguintes pontos, sob pena de responsabilidade em não o fazendo: 1 – Justificar a

não utilização do Sistema Integrado de Monitoramento – SIM para a fiscalização ampla e integral

do cumprimento de viagens dos veículos, conforme detectado, considerando o grande

investimento da Municipalidade de São Paulo em tecnologia para aplicação na área de transporte

público de passageiros. 2 – Quais medidas administrativas e de ordem técnica estão sendo

adotadas para impedir que o operador altere a configuração dos AVLs (Localizador Automático

de Veículo) ou desligue o aparelho, procedimentos estes que dificultam o monitoramento dos

ônibus. 3 – Quantas fiscalizações foram realizadas pela SPTrans, em quais datas e quais os

resultados obtidos, com o objetivo de verificar se os motoristas e cobradores a serviço dos

concessionários estão devidamente registrados nas empresas contratadas pela Prefeitura

Municipal de São Paulo e se a jornada de trabalho desses empregados e demais direitos

trabalhistas estão sendo respeitados; informar, ainda, a periodicidade dessas fiscalizações e as

programadas para os anos de 2014 e 2015. Acordam, também, à unanimidade, em determinar o

envio de ofício acompanhado das conclusões alcançadas pelos Órgãos Técnicos desta Corte à

Câmara Municipal de São Paulo, aos cuidados da Comissão Permanente de Trânsito, Transporte,

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Atividade Econômica, Lazer e Turismo e à Controladoria Geral do Município. Acordam, afinal, à

unanimidade, em determinar o retorno dos autos à Subsecretaria de Fiscalização e Controle deste

Tribunal para acompanhamento do quanto determinado. Relatório englobado: O TC 3368/09-87

cuida de procedimento fiscalizatório, na modalidade Inspeção, instaurado para verificar, de forma

pontual e por amostragem, se são adequados os procedimentos operacionais adotados no

Terminal de Ônibus Carrão, atinentes à gestão do Sistema de Transporte Público Coletivo de

Passageiros. A inspeção, realizada no dia 5 de novembro de 2009, no período noturno – entre

18h00 e 22h00 –, foi a segunda feita pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle no referido

Terminal, sendo a primeira registrada no dia 7 de julho de 2009, na parte da manhã, no horário

das 6h55 às 8h05, objeto do TC 1.849/09, relatado a seguir. A Auditoria elegeu, aleatoriamente,

três linhas de ônibus para avaliação, chegando aos seguintes resultados: A) – Linha 2100-10

(Terminal Vila Carrão – Praça da Sé), operada pelo Consórcio Leste 4 (Himalaia Transportes

S.A). Nos 35 (trinta e cinco) veículos inspecionados foram detectadas as seguintes

desconformidades: a.1) embora todos os veículos dispusessem de AVLs (Automatic Vehicle

Location), dois deles não estavam configurados na linha; a.2) houve o descumprimento de três

partidas; a.3) houve quatro ocorrências referentes ao descumprimento do intervalo máximo entre

partidas; e a.4) oito ônibus apresentavam condições gerais impróprias, com assentos soltos. B) –

Linha 3763-10 (Terminal Vila Carrão – Terminal Metro Tatuapé), operada pelo Consórcio

Aliança Paulistana. Nos 31 (trinta e um) veículos vistoriados, foram apontadas as seguintes

inadequações: b.1) ausência do equipamento AVLs (Automatic Vehicle Location), em todos os

coletivos fiscalizados; b.2) houve três casos de descumprimento do intervalo máximo entre

partidas; b.3) registrou-se um caso de documentação irregular do motorista e um de porte e

licenciamento irregular do veículo; e b.4) seis veículos com condições gerais impróprias (ex.:

extintor descarregado, lacre violado, lâmpadas internas – degrau traseiro e do salão –

inoperantes). C) – Linha 574J-10 (Terminal Vila Carrão – Metro Conceição) operada pela

empresa Via Sul, com 10 veículos vistoriados, foi detectada uma inconformidade, a saber: c.1)

cinco veículos com condições gerais impróprias (com assentos soltos e elevadores para cadeira de

rodas sem condições de uso). A equipe auditora deste Tribunal de Contas consignou em seu

relatório que, durante a inspeção, foi apoiada e acompanhada pelas equipes de fiscalização da

SPTrans, que lavraram boletins das inconformidades supra-apontadas, com aplicação de multas,

nos casos pertinentes. Tanto a Secretaria Municipal de Transportes quanto a São Paulo

Transporte S/A foram oficiadas para manifestação sobre o teor do relatório, bem como para

esclarecem o motivo de as autuações cometidas pelo "Consórcio Aliança Paulista" terem sido

efetuadas em nome da Transcoopers. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle procedeu à

análise da documentação oferecida pelos entes públicos oficiados, concluindo que em nada

alterou qualquer uma das constatações verificadas durante a Inspeção, reiterando, por

consequência, seu parecer inicial, acrescentando as seguintes observações: 1 – A alegação de os

que equipamentos AVLs comprados não foram localizados, estando a questão "sub judice" a fim

de exigi-los da fornecedora contratada, justifica a proposta de Recomendação, inobservada pela

Origem, constante do Relatório Anual de Fiscalização da SPTrans relativo ao exercício de 2007 –

TC 1.459/08: "Que a administração da SPTrans investigue com rigor as causas e consequências

das diversas inconsistências apuradas em face do inventário físico dos equipamentos embarcados

– AVLs finalizado em 2006, os eventuais prejuízos, os respectivos responsáveis e tomar as

demais providências que se fizerem necessárias em face do que for constatado". 2 – De igual

modo, mostra-se que não está sendo atendida a determinação do exercício de 2007, reiterada no

Parecer emitido por este Tribunal de Contas, quando apreciadas as Contas da Prefeitura do

Município de São Paulo do ano de 2009 – TC 759.10, assim redigida: "46. Exija da São Paulo

Transporte S.A. – SPTrans a implantação de um sistema de controle que assegure a salvaguarda

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dos equipamentos embarcados (AVLs), eliminando as graves deficiências constatadas pela

Subsecretaria de Fiscalização e Controle deste Tribunal (Determinação de 2007)". 3 – A Origem

esclareceu que a Transcooper, na condição de Permissionária, atrasava o repasse da remuneração

às Cooperativas Nova Aliança e Associação Paulistana, que efetivamente prestavam serviços de

transporte na Área 4 e, diante da iminência de paralisação dos serviços, a Municipalidade passou

a efetuar o pagamento diretamente a essas Cooperativas, situação não regularizada quando, ao

final de 2010, o contrato de permissão foi renovado. Esse assunto também é enfocado nos TCs

247/10 e 2.998/07. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, considerando (1) a permanência

das infringências apontadas pelos auditores; (2) a ausência de questionamentos jurídicos

adicionais; e (3) tratar-se de matéria fática e técnica, perfilhou-se das conclusões alcançadas pela

Especializada, por seus próprios fundamentos, sem prejuízo de eventuais recomendações,

opinando, assim, que está a presente Inspeção em condições de ser submetida ao conhecimento e

deliberação do Conselheiro Relator. A Procuradoria da Fazenda Municipal, observando que a

matéria sob exame é de ordem eminentemente técnica, envolvendo aspectos de engenharia,

logística e trânsito vinculados ao transporte público na Cidade de São Paulo, considerou que as

explicações apresentadas demonstraram que a Origem está ciente dos problemas existentes na

operação do Terminal de ônibus inspecionado, restando claro que vêm sendo adotadas as

medidas no sentido de melhorar o atendimento ao público usuário e sanear as deficiências

apontadas pela Especializada. Reputando a natureza adjetiva e instrumental desse procedimento

fiscalizatório e sem embargo de outras recomendações à Origem no escopo de que se aperfeiçoe a

gestão administrativa e operacional do referido terminal, propostas pela Auditoria, o Órgão

Fazendário requereu o conhecimento e o registro da presente inspeção. A Secretaria Geral,

avaliando que as questões suscitadas pela Auditoria foram esclarecidas, entendeu que o presente

se encontra em termos para conhecimento e deliberação superior, sem embargo das

determinações ou recomendações pertinentes. O TC 1849/09-49, conforme mencionado, trata de

Inspeção instaurada para verificar, de forma pontual e por amostragem, no período diurno, se no

Terminal de Ônibus Carrão os procedimentos operacionais adotados na gestão do objeto são

adequados. Com base nos elementos coligidos na visita da equipe técnica ao Terminal

selecionado, ocorrida no dia 7 de julho de 2009, nas anotações de todas as partidas de ônibus no

período entre 6h55 e 9h00 daquele dia e no confronto dos dados obtidos na referida visita com os

das Ordens de Serviços Operacionais Provisórios – OSOPs e do relatório do sistema GPS (Global

Position System), fornecidos pela São Paulo Transporte – SPTrans, a Subsecretaria de

Fiscalização e Controle elaborou o Relatório de Inspeção, com as seguintes conclusões: a)

verificação de descumprimento do número de partidas previsto nas Ordens de Serviço

Operacional Provisória em duas das sete linhas analisadas e casos de partidas em atraso em cinco

das sete linhas; b) os AVLs (Automatic Vehicle Location), que possibilitam o monitoramento de

cada ônibus e transmitem os dados para os GPS, não estão sendo utilizados corretamente em

dezesseis das dezessete linhas e, cruzando-se os dados desses aparelhos com a identificação de

veículos e linhas, foram encontradas três ordens de inconformidades, a saber: b.1) ônibus em

operação que não constavam na listagem da SPTrans; b.2) ônibus em operação em determinada

linha constando na listagem como operando em linha diversa; b.3) ônibus constando na listagem

como operando em determinada linha que não foram visualizados em campo pelos agentes de

fiscalização; c) com relação à lacração de catracas, não foram constatadas inconformidades nos

veículos da amostra; d) observaram-se, ainda, inconformidades, tais como a utilização de bilhetes

de estudantes por outras pessoas e condutores de ônibus em operação que não portavam a

Carteira Nacional de Habilitação – CNH, infrações essas devidamente autuadas pelos fiscais da

SPTrans; e e) para a verificação da regularidade do registro dos funcionários das empresas e das

obrigações trabalhistas, necessário oficiar a SPTrans para o encaminhamento dos documentos

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que menciona. Tanto a Secretaria Municipal de Transportes quanto a São Paulo Transporte S/A

foram oficiadas para manifestação sobre o teor do relatório, envio da documentação indicada e

para adoção de providências, de modo a tornar a fiscalização mais eficiente, objetivando eliminar

as inconformidades apuradas no procedimento de inspeção. Apresentadas as justificativas e os

documentos tidos por pertinentes, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle manteve suas

conclusões iniciais, amparada nas seguintes razões: 1. embora a Administração, para coibir o

descumprimento do número de partidas previsto, demonstre esforços envidados pela sua

fiscalização, inclusive com aplicação de multas, a ação fiscalizatória deve ser intensificada,

valendo-se, também, do uso de ferramentas de inteligência disponíveis, tais como os relatórios do

Sistema Integrado de Monitoramento – SIM; 2. ainda que a SPTrans alegue que seus agentes

atuam para eliminar os problemas com o AVL (Automatic Vehicle Location), inclusive com

imposição de penalidade pelo uso incorreto do aparelho e o emprego de artifícios para não

operar, de modo a impedir o regular funcionamento do dispositivo de monitoramento eletrônico

do veículo, há necessidade de que as equipes de fiscalização ampliem seu raio de ação, com

registros das ocorrências, para alcançar o maior número de infrações. Após este Tribunal de

Contas solicitar das equipes de fiscalização da SPTrans que realizassem tais registros, as atuações

puderam ser feitas imediatamente, com grande ganho no impacto fiscalizatório. A fiscalização

mais eficaz permite à SPTrans obter, do correto funcionamento desses equipamentos,

informações de qualidade para gerir com eficácia e eficiência o Sistema Municipal de

Transportes. Quanto à documentação apresentada, concluiu: – usando-se o método de

amostragem, dos documentos referentes à empresa Himalaia S.A, não foram constatadas

impropriedades; – no tocante à Associação Paulistana de Condutores de Transporte

Complementar da Zona Leste, cooperativa permissionária que opera as linhas fiscalizadas, deixa-

se de comprovar o recolhimento de INSS para todos os nomes incluídos na amostra – motoristas

e cobradores; – a Origem apresentou diversos documentos da Auto Viação Taboão Ltda.,

empresa que não figura como contratada da Municipalidade de São Paulo, embora flagrados

funcionários registrados seus prestando serviços ao Sistema Municipal de Transportes Coletivos

(folha 1683/1684 verso). Ao final, propôs recomendação no sentido de que "a Secretaria

Municipal de Transportes, em conjunto com a Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos, se

posicionem com urgência quanto à questão relativa à aplicabilidade do artigo 22, inciso IV, da

Lei Federal 8.2191 (Lei de Custeio da Previdência Social), por conta da possibilidade de

relevantes contingências previdenciárias", relacionadas às permissionárias. Desta feita, a

Secretaria Municipal de Transportes e a Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos foram

oficiadas a se manifestar sobre as conclusões e as propostas de recomendação apresentadas pela

Área de Auditoria, que assim se pronunciaram: 1 – A Pasta de Transportes, em síntese, alegou

que: a) vem intensificando a ação fiscalizatória; b) exige dos concessionários e permissionários

as certidões de regularidade fiscal indicadas na lei; c) está adotando as medidas para que os

concessionários e permissionários cumpram as obrigações pactuadas, incluindo as

previdenciárias pendentes; e d) não sabe a razão de ter apresentado documentos de empresa

estranha ao Sistema de Transporte Coletivo Público da Municipalidade de São Paulo. 2 – A

Secretaria Jurídica informou que: 2.1 – as providências para que as concessionárias regularizem

sua situação perante a Previdência Social vêm sendo adotadas pela Secretaria de Transportes; 2.2

– de acordo com a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, elimina-se qualquer

possibilidade de responsabilidade solidária do Poder Concedente no tocante às obrigações

trabalhistas das concessionárias; 2.3 – quanto à aplicabilidade do artigo 22, inciso IV, da Lei

Federal 8.212/91, que estabelece o recolhimento da contribuição previdenciária sobre o valor dos

serviços prestados por cooperado por intermédio de cooperativas de trabalho, entende ser

inconstitucional tal dispositivo, por isso é objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade 2594-5,

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ainda não julgada pelo Supremo Tribunal Federal. Ademais, no caso presente, não se trata de

prestação de serviços por terceiros, mas de delegação de serviços públicos, o que afasta a

incidência dessa norma; 2.4 – a emissão de nota fiscal é dispensada para os permissionários de

serviços de transporte público de passageiros, nos termos da Portaria 1283/91, da Secretaria

Municipal de Finanças, porque isentos do ISS, em conformidade com a Lei Municipal 8.593/77.

A Subsecretaria de Fiscalização e Controle concluiu que a documentação acrescida aos autos em

nada altera suas constatações verificadas durante a inspeção, reiterando, por consequência, seu

parecer inicial. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, considerando (a) a permanência das

infringências apontadas pelos auditores; (b) a ausência de questionamentos jurídicos adicionais;

(c) tratar-se de matéria fática e técnica, perfilhou-se das conclusões alcançadas pela

Especializada, por seus próprios fundamentos, sem prejuízo de eventuais recomendações,

opinando, assim, que está a presente Inspeção em condições de ser submetida ao conhecimento e

deliberação do Conselheiro Relator. A Procuradoria da Fazenda Municipal, observando que a

matéria sob exame é de ordem eminentemente técnica, envolvendo aspectos de engenharia,

logística e trânsito, vinculados ao transporte público na Cidade de São Paulo, considerou que as

explicações apresentadas demonstraram que a Origem está ciente dos problemas existentes na

operação do Terminal de ônibus inspecionado, restando claro que vêm sendo adotadas as

medidas no sentido de melhorar o atendimento ao público usuário e sanear as deficiências

apontadas pela Especializada. Reputando a natureza adjetiva e instrumental desse procedimento

fiscalizatório, e sem embargo de outras recomendações à Origem, no escopo de que se aperfeiçoe

a gestão administrativa e operacional do referido terminal, propostas pela Auditoria, o Órgão

Fazendário requereu o conhecimento e o registro da presente inspeção. Ao manifestar-se, a

Secretaria Geral observou que as deficiências nos procedimentos adotados pela Origem, expostas

no relatório produzido pela Área técnica desta Corte, impõem a necessidade de melhoria e

aperfeiçoamento de suas ações, com o fito de sanar as falhas detectadas, prestigiando o

atendimento ao interesse público. Assim, acolhendo as conclusões alcançadas, entendeu

encontrar-se o presente em termos para conhecimento e deliberação superior. O TC 1933/09-07

cuida de procedimento fiscalizatório, na modalidade Inspeção, instaurado para verificar, de forma

pontual e por amostragem, se são adequados os procedimentos operacionais adotados no

Terminal de Ônibus Cachoeirinha, atinentes à gestão do Sistema de Transporte Público Coletivo

de Passageiros. A inspeção, realizada no dia 16 de julho de 2009, no período diurno – entre 6h55

e 9h30 –, concentrou-se nos seguintes aspectos: a – o funcionamento dos GPSs (Global Position

System); b – o cumprimento do número de viagens, com base na frequência estabelecida nas

Ordens de Serviço Operacionais (OSOPs); c – a lacração das catracas nos veículos; e d – a

identificação dos motoristas e cobradores. A Auditoria do Tribunal de Contas do Município,

examinando as 21 (vinte e uma) linhas de ônibus que utilizavam o Terminal Cachoeira, assim

concluiu: 1 – o número de partidas efetuadas no período auditado foi cumprido de acordo com o

determinado nas Ordens de Serviço Operacionais (OSOPs); 2 – verificou-se, em 8 linhas,

partidas com atraso, em desrespeito ao intervalo máximo permitido entre as saídas; 3 – não foram

constatadas inconformidades na lacração das catracas dos 52 veículos vistoriados; 4 – embora os

veículos dispusessem de AVLs (Automatic Vehicle Location), mediante confrontação com a

planilha fornecida pela SPTrans, constatou-se que 20 (vinte) linhas operavam com veículos

configurados para outra linha ou não apresentavam os veículos indicados na listagem,

demonstrando utilização incorreta do aparelho; e 5 – na identificação dos motoristas e

cobradores, verificou-se que a maioria portava a cédula de identidade, enquanto outros exibiram

somente a carteira funcional, cabendo à Origem apresentar os documentos necessários à

verificação plena da regularidade funcional desses trabalhadores, incluindo aqueles relativos às

obrigações trabalhistas e previdenciárias, além da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dos

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condutores. Oficiadas para manifestação sobre o teor do relatório, bem como para desde logo

adotarem as medidas para eliminar as inconsistências apuradas na inspeção realizada no Terminal

Cachoeirinha, a Secretaria Municipal de Transportes e a São Paulo Transporte apresentaram

justificativas e acompanhadas de documentos. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle

procedeu à análise da documentação oferecida pelos entes públicos oficiados, concluindo que: 1

– a despeito de a SPTrans alegar ter feito nova inspeção naquele Terminal e não haver apurado

nenhuma irregularidade nos equipamentos de Localização Automática de Veículo – AVL

instalados nos veículos vistoriados, é certo que a Auditoria deste Tribunal constatou dezenas de

aparelhos em situação irregular de funcionamento, sem que a equipe de fiscalização da Origem

tivesse lavrado autos de infração e aplicado a penalidade cabível, o que resultaria em imediato

ganho operacional com o impacto fiscalizatório; 2 – o resultado da posterior inspeção, realizada

pela Origem após 1 mês a deste Tribunal de Contas, demonstrou a eficácia do procedimento

fiscalizatório realizado pela Auditoria; 3 – os documentos enviados pelas concessionárias,

relativos aos empregados incluídos na amostra, encontravam-se de acordo com o solicitado, não

havendo inconformidades; 4 – a permissionária Transcooper Cooperativa de Transporte de

Pessoas e Cargas da Região Sudeste não comprovou o recolhimento da contribuição ao INSS

referente a 11 (onze) dos 64 (sessenta e quatro) trabalhadores selecionados, cabendo a aplicação

da penalidade prevista no contrato de permissão; e 5 – remanesceram ratificadas as

inconformidades relativas ao uso incorreto dos AVLs (Automatic Vehicle Location) e às saídas

com atraso. Por fim, a Auditoria ressaltou que no TC 1.849/09-94, processo com escopo análogo

a este, o Tribunal de Contas oficiou a Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos para que

tomasse conhecimento e se manifestasse sobre os riscos para a Municipalidade de São Paulo,

decorrentes do descumprimento de obrigações trabalhistas, previdenciárias e junto ao Fundo de

Garantia pelo Tempo de Serviço – FGTS, pelos operadores do Sistema de Transporte Público de

Passageiros, cuja resposta está juntada por cópia nestes autos. A Assessoria Jurídica de Controle

Externo, analisando as manifestações da Secretaria Municipal de Transportes, da SPTrans e da

Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos, entendeu que não alteraram as inconformidades

verificadas nessa Inspeção, ao contrário, reafirmou-as, ao reconhecerem a situação irregular de

alguns Concessionários e Permissionários. Assim, aderiu às conclusões alcançadas pela

Especializada, propondo a adoção de recomendações para a Origem aprimorar a gestão

administrativa e operacional de suas ações. A Procuradoria da Fazenda Municipal, ao apontar o

caráter documental da Inspeção, requereu o conhecimento e o registro da presente, levando-se em

conta os esclarecimentos da Origem e seus esforços na superação das dificuldades detectadas,

elevando, ao final, à consideração superior, a fixação das recomendações pertinentes. A

Secretaria Geral, ao classificar a natureza da Inspeção como documental e seu caráter

instrumental, prescindido, por isso, de análise jurídica, entendeu que o presente procedimento

fiscalizatório se encontra em termos para conhecimento e deliberação superior, sem embargo das

determinações pertinentes. O TC 3600/09-87 cuida de procedimento fiscalizatório, na

modalidade Inspeção, instaurado para o fim de verificar, de forma pontual e por amostragem, se

são adequados os procedimentos operacionais adotados no Terminal de Ônibus Pirituba,

atinentes à gestão do Sistema de Transporte Público Coletivo de Passageiros. A inspeção,

realizada no dia 25 de novembro de 2009, no período noturno – entre 18h00 e 22h00 –, foi a

segunda feita pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle no referido Terminal, sendo a

primeira registrada no dia 28 de julho de 2009, na parte da manhã, no horário das 7h00 às 11h30,

objeto do TC 2.069/09. A Auditoria do Tribunal de Contas do Município elegeu, aleatoriamente,

70 (setenta) ônibus de oito linhas para avaliação sob diversos aspectos, sendo detectadas as

seguintes desconformidades: 1 – embora todos os veículos dispusessem de AVLs (Automatic

Vehicle Location), 5 (cinco) deles não estavam configurados na respectiva linha, a saber: um

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aparelho nas Linhas 9018, 9020 e 9023 e dois aparelhos na Linha 9019; 2 – houve seis casos de

descumprimento do número de partidas, nas seguintes linhas: um na Linha 9015; dois na Linha

9018 e três na Linha 9020; e 3 – dezoito veículos com condições gerais impróprias (com assentos

soltos ou rasgados), sendo um nas Linhas 9019 e 8015; dois na Linha 9020; três na linha 9021 e

dez na Linha 9023. A equipe auditora deste Tribunal de Contas consignou em seu relatório que,

durante a inspeção, foi apoiada e acompanhada pelas equipes de fiscalização da SPTrans, que

lavraram boletins de irregularidade, com aplicação de multas, nos casos pertinentes. Tanto a

Secretaria Municipal de Transportes quanto a São Paulo Transporte S/A foram oficiadas para

manifestação sobre o teor do relatório, bem como para desde logo adotarem as medidas para

eliminar as inconsistências apuradas na inspeção realizada no Terminal Pirituba. A Subsecretaria

de Fiscalização e Controle procedeu à análise da documentação oferecida pelos entes públicos

oficiados, concluindo que, a despeito da inspeção veicular periódica realizada pela SPTrans na

frota de veículos do Município de São Paulo, e o esforço para solucionar os problemas apontados

pela Auditoria deste Tribunal, ficam ratificadas as conclusões contidas em seu parecer inicial. A

Assessoria Jurídica de Controle Externo, considerando (1) a permanência das infringências

apontadas pelos auditores; (2) a ausência de questionamentos jurídicos adicionais; e (3) tratar-se

de matéria fática e técnica, perfilhou-se das conclusões alcançadas pela Especializada, por seus

próprios fundamentos, entendendo que a presente investigação atingiu a finalidade determinada,

por isso em condições de ser submetida ao conhecimento e deliberação do Conselheiro Relator,

sem prejuízo das recomendações julgadas necessárias. A Procuradoria da Fazenda Municipal,

observando que a matéria sob exame é de ordem eminentemente técnica, prescindindo de análise

axiológica ou de mérito, requereu o conhecimento e o registro da presente inspeção. A Secretaria

Geral, avaliando que as questões suscitadas pela Auditoria foram esclarecidas, entendeu que o

presente se encontra em termos para conhecimento e deliberação superior, sem embargo das

determinações ou recomendações pertinentes. O TC 3309/09-18 trata de Inspeção realizada no

Terminal Santo Amaro, no dia 27 de outubro de 2009, no período das 18 às 22h, para verificar se

os procedimentos operacionais adotados na gestão do objeto se encontram adequados. A

Subsecretaria de Fiscalização de Controle ressaltou que o TC 1.809/09-70 também teve por

objeto inspeção realizada no referido Terminal e, portanto, esse processo teria, inclusive, a

finalidade de avaliar possíveis reincidências das constatações apontadas no referido TC, cujo

procedimento de fiscalização havia sido realizado no dia 2 de julho de 2009. A amostragem

incluiu as linhas 6030-10, 6057-10, 6071-10 e 6091-10, abrangendo os seguintes aspectos: – GPS

(Global Positioning System) transmitindo; – correta configuração do AVL (Automatic Vehicle

Location); – cumprimento do número de viagens, com base na frequência estabelecida nos

Anexos das Ordens de Serviço Operacionais – OSOs; – cumprimento do intervalo máximo entre

partidas nos Anexos das Ordens de Serviço Operacionais – OSOs; – identificação dos motoristas

e cobradores; – verificação do porte da Carteira Nacional de Habilitação – CNH pelos motoristas

e da respectiva pontuação; – verificação do prazo de licenciamento dos veículos; – condições

gerais do veículo. O relatório inicial da Coordenadoria V constatou as seguintes

inconformidades: 1. Descumprimento do número de partidas previsto nas Ordens de Serviço

Operacional: Constatado nas linhas 6030-10 e 6091-10. Na linha 6030-10, por exemplo,

verificou-se que no horário das 20h00 às 21h00 deixou-se de cumprir 01 (uma) partida (eram

previstas na Ordem de Serviço 7 – sete – e foram realizadas 6 – seis – partidas) e no horário das

21h00 às 22h00 deixou-se de cumprir 03 (três) partidas (eram previstas na Ordem de Serviço 5 –

cinco – e foram realizadas 2 – duas – partidas). 2. Descumprimento dos intervalos máximos entre

as partidas: verificado nas linhas 6030-10, 6091-10 e 6057-10. Conforme disposto nas Ordens de

Serviço Operacionais, o intervalo máximo permitido entre as partidas é de 15 (quinze) minutos.

Contudo, foi verificado que o intervalo máximo não foi cumprido nos horários das 19h26 às

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19h42 (16 minutos), das 19h51 às 20h10 (19 minutos), das 20h48 às 21h14 (26 minutos) e no

horário das 21h14 às 21h52 (38 minutos). Tais descumprimentos ensejariam a aplicação de

penalidade nos termos do enquadramento G-49 ("(...) descumprir o intervalo programado

conforme determinado pela SMT [Secretaria Municipal de Transportes] ou SPTrans [São Paulo

Transporte S/A]"). 3. Desgaste excessivo de pneu em alguns ônibus. A Auditoria constatou (por

meio do uso de um "profundímetro") que alguns veículos estavam com pneu em desacordo com

as normas técnicas em vigência (RESAM), ou seja, abaixo da medida mínima exigida de 1,6

milímetros, o que motivou a lavratura de Boletins de irregularidades G-52. 4. Utilização de meios

artificiosos para burlar a fiscalização. Em um dos casos, após a comprovação da irregularidade

nos pneus, a Auditoria decidiu liberar o veículo, com a ressalva de que este retornasse na última

viagem, por ser horário de pico, evitando-se, assim, comprometer os usuários. Porém, esse

veículo foi para a Garagem "trocar os pneus". Após ser acionado por diversas vezes pelos fiscais

da SPTrans e monitorado por GPS, o veículo foi escoltado até o Terminal Santo Amaro. Assim,

além da infração G-52 (pneu fora do padrão exigido), foi autuado no enquadramento GR-35

como segue: "Utilizou de meios artificiosos para burlar a fiscalização após constatação pelos

auditores do TCM, em operar com pneus dianteiros em desacordo com as normas técnicas

vigentes. Pneus sem sulcos para aferição, constatado com auxilio do profundímetro". 5. Veículo

inoperante por mais de 6 meses. Foi constatado que a frota constante do cadastro da SPTrans

(como sendo aquela utilizada para atendimento da linha), não está, de fato, cem por cento

operacional. Conforme informado à Auditoria pela gerência do Núcleo Regional Norte, dos

veículos relacionados pelo fiscal de linha, o 66612 estava em manutenção, os veículos 66260 e

66696 estavam normalmente servindo à linha no dia da inspeção até o horário do início da

inspeção do TCM. O veículo prefixo 66633 estava há aproximadamente 06 (seis) meses sem

operar. A Coordenadoria V concluiu que o usuário está sendo prejudicado, uma vez que a espera

é grande, acarretando enormes filas (fotos folha 25 dos autos). 6. Certificado de Registro e

Licenciamento de Veículo vencido. A equipe de auditoria do TCM constatou que o veículo

66079 (placa CZZ5981) estava com o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo

(CRLV) vencido em 30 de abril de 2009. Nesse sentido, a equipe de fiscalização da SPTrans foi

alertada e lavrou o Boletim de Irregularidade n° 616574, folha 23, e o Auto de Interdição de

Atividade de Veículo do Sistema n° 34321, folha 22, procedendo à lacração do validador

(catraca) e o recolhimento do veículo à garagem. 7. AVL (Automatic Vehicle Location) do

veículo não configurado para a respectiva linha servida. Constatação de que o veículo 66150 não

tinha seu AVL configurado para atuar na Linha 6071-10. 8. Presença de vendedores ambulantes

nas dependências do terminal. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle observou que as filas

formadas por usuários ao longo do horário de pico do início da noite, além de avolumarem-se por

conta do não cumprimento das partidas requeridas e de excessivos intervalos entre elas, ainda

têm que disputar espaço com grande quantidade de pontos de vendas irregulares. Oficiada, a

Secretaria Municipal de Transportes apresentou esclarecimentos às folhas 41/59. Em novo

exame, a Coordenadoria V reiterou os itens 1 a 6 e 8 da conclusão inicial, afastando, dessa forma,

apenas o apontamento sobre AVL (Automatic Vehicle Location) do veículo não configurado para

a respectiva linha servida. A Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu tratar-se de

matéria de cunho técnico, motivo pelo qual acompanhou o posicionamento da área auditora nos

termos consignados nos autos. A Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral, na

esteira dos preopinantes, opinaram pelo conhecimento da inspeção para fins de registro. É o

relatório. Voto englobado: Em análises, Inspeções realizadas nos Terminais Carrão (TCs

3.368/09 e 1.849/09), Cachoeirinha (TC 1.933/09), Pirituba (TC 3.600/09) e Santo Amaro (TC

3.309/09), para verificar se os procedimentos operacionais adotados são adequados. No TC

3.368/09, quanto à Inspeção feita no Terminal Carrão, no período noturno, a Subsecretaria de

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Fiscalização e Controle apontou em suas conclusões: 4.1 - "AVL [Localizador Automático de

Veículo] sem transmissão. 4.2 - AVL [Localizador Automático de Veículo] não configurado

na linha. 4.3 - Descumprimento do número de partidas previsto nas Ordens de Serviço

Operacional. 4.4 - Descumprimento dos intervalos máximos entre partidas. 4.5 - Documentação

irregular do motorista. 4.6 - Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo vencido. 4.7 -

Veículos em condições inadequadas (itens 3.2, 3.3 e 3.4), destacamos neste item que na linha

574J identificou-se que dos 9 [nove] veículos adaptados para atender a requisitos de

acessibilidade para cadeirantes, 3 [três] (33% [trinta e três por cento]) estavam com os

equipamentos sem condições de uso (item 3.4)". No TC 1.849/09, quanto à Inspeção feita no

Terminal Carrão, no período diurno, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle apontou: "4.1 -

Descumprimento do número de partidas previsto nas Ordens de Serviço Operacional

Provisória em duas das sete linhas analisadas e partidas em atraso em cinco das sete linhas,

no período das 6h55 às 8h05; 4.2 - Os AVLs [Localizador Automático de Veículo] (GPS) não

estão sendo utilizados corretamente em dezesseis das dezessete linhas analisadas, no período das

6h55 às 8h05;". Apontaram, ainda, que "os exames realizados, por amostragem, não

possibilitaram atestar a regularidade quanto aos recolhimentos previdenciários de

motoristas/cobradores relacionados à Associação Paulistana dos Condutores de Transporte

Complementar da Zona Leste (...)". Observou, também, conforme consta do TC 1.809/09, que "a

Auto Viação Taboão Ltda. não consta como empresa contratada. (...) A questão

previdenciária relacionada à permissão, comentada no item 2-d, já consta inserida no

Relatório Anual de Fiscalização da PMSP [Prefeitura do Município de São Paulo] relativo

ao exercício de 2009 – TC 759.10-00, onde foi proposta a seguinte Recomendação: 'Que a

Secretaria Municipal de Transportes, em conjunto com a Secretaria Municipal dos Negócios

Jurídicos, se posicionem com urgência quanto à questão relativa à aplicabilidade do artigo 22,

inciso IV, da Lei Federal 8.212/91 (Lei de Custeio da Previdência Social), por conta da

possibilidade de relevantes contingências previdenciárias'". No TC 1.933/09-07, a Subsecretaria

de Fiscalização e Controle apontou as seguintes infringências: "Na vistoria realizada no Terminal

Cachoeirinha, no dia 16 de julho de 2009, durante o período das 6h55 às 9h30, foi constatado que

os AVLs [Localizador Automático de Veículo] (GPS) não estão sendo utilizados corretamente

em vinte das vinte e duas linhas analisadas, no período das 6h55 às 8h05; (...) Os exames

realizados, por amostragem, não possibilitaram atestar a regularidade quanto aos

recolhimentos previdenciários de alguns motoristas e cobradores que prestam serviços a

permissionários relacionados à Transcooper Cooperativa de Transporte de Pessoas e Cargas da

Região Sudeste, conforme subitem 3.b-4. (...) A questão previdenciária relacionada à permissão,

(...) já consta inserida no Relatório Anual de Fiscalização da PMSP [Prefeitura do Município de

São Paulo] relativo ao exercício de 2009 – TC 759.10-00", cuja recomendação já foi referida

anteriormente. Sobre a questão previdenciária, acrescentou em outro parecer: "A não

apresentação de cópia da documentação de recolhimento de contribuição do INSS dos 11 (onze)

motoristas/cobradores (citados na fl. 1.584) pela Cooperativa Transcooper, conforme requisitado,

caracteriza não atendimento à Lei Municipal 13.241/2001 e ao respectivo contrato de permissão.

Assim sendo, deve a Secretaria Municipal aplicar as penalidades previstas no contrato de

permissão, conforme o respectivo item 15.4 (citamos em nosso item 2), sob pena de

responsabilidade. Cumpre-nos registrar o alerta quanto ao risco de vir a ser autuada por

fiscalização como responsável subsidiária pelo não recolhimento das mencionadas contribuições,

considerando a polêmica gerada a partir de interpretações dadas com base na Lei Federal

8.212/1991 (com suas atualizações)". No TC 3600/09-87, que trata da vistoria realizada no

Terminal Pirituba, no dia 25 de novembro de 2009, durante o período das 18h00 às 22h00, a

Subsecretaria de Fiscalização e Controle constatou as seguintes inconformidades: "4.1 - AVL

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[Localizador Automático de Veículo] não configurado na linha (itens 3.3, 3.4, 3.5 e 3.7); 4.2 -

Descumprimento do número de partidas previsto nas Ordens de Serviço Operacional (itens

3.2, 3.3 e 3.5); 4.5 - Veículos em condições inadequadas (itens 3.4, 3.5, 3.6, 3.7 e 3.8)". No TC

3309/09-18, quanto à Inspeção feita no Terminal Santo Amaro, a Subsecretaria de Fiscalização e

Controle apontou: "4.1 - Descumprimento do número de partidas previsto nas Ordens de

Serviço Operacional; 4.2 - Descumprimento dos intervalos máximos entre partidas; 4.3 -

Utilização de meios artificiosos para burlar a fiscalização; 4.4 - Desgaste excessivo de pneu

em alguns ônibus; 4.5 - Veículo inoperante por mais de 6 meses; 4.6 - Certificado de Registro

e Licenciamento de Veículo vencido; 4.8 - Presença de vendedores ambulantes nas

dependências do terminal; Conforme constatado pela fiscalização, as filas formadas por

usuários ao longo do horário de pico do início da noite, além de avolumarem-se por conta do não

cumprimento das partidas requeridas e de excessivos intervalos entre as mesmas, ainda têm que

disputar espaço com grande quantidade de pontos de vendas irregulares". Nos TCs relatados, a

Assessoria Jurídica de Controle Externo e a Secretaria Geral endossaram as conclusões lançadas

pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle, destacando as naturezas técnicas e fáticas dos

apontamentos. Em síntese, os resultados das Inspeções demonstram, mais uma vez – como se

observa nas diversas análises por este Colegiado sobre o tema –, a extensão das irregularidades

cometidas, de maneira reiterada, pelos Concessionários e Permissionários que, obviamente,

impedem que o sistema público de transporte coletivo de passageiros da Cidade de São Paulo,

opere de maneira adequada, eficaz e segura, ocasionando todos os dissabores experimentados

pelos seus milhões de usuários, conforme destacado com frequência também pela mídia. A

Auditoria apontou que a fiscalização exercida pela São Paulo Transporte S.A atua de forma

precária, haja vista que não controla todos os ônibus em operação, pois deixa de detectar

casos de aparelhos localizadores em veículo inoperantes ou incorretamente configurado, sem

utilizar-se de recursos operacionais necessários para uma atuação eficaz. A questão mereceu

destaque no parecer emitido por este Tribunal de Contas na apreciação das contas do Executivo

Municipal, exercício de 2009 (TC 759.10-00), que teceu as seguintes recomendações: "52.

Adotar as medidas necessárias, em conjunto com a SPTrans, para que os veículos a serviço do

Sistema Municipal de Transporte Coletivo, em sua totalidade, tenham instalado o 'Automatic

Vehicle Location' – AVL [Localizador Automático de Veículo] (computador de bordo utilizado

para a localização automática por meio da tecnologia 'Global Positioning System' – GPS) em

condições que possibilitem o monitoramento e a intervenção em tempo real na operação do

serviço de transporte. 53. Adotar, em conjunto com a SPTrans, medidas para intensificação e

aprimoramento dos procedimentos de fiscalização, de forma a coibir a prática de irregularidades

por parte dos operadores do Sistema Municipal de Transporte Coletivo, como descumprimento

do número de partidas e do intervalo máximo entre partidas, veículos em condições inadequadas,

documentação irregular de motoristas etc.". Esses pontos foram ratificados em exercícios

posteriores (TC 923.11-24), sendo destacados para verificação em sede Auditoria Programada,

autuada sob TC 1.028.14-15, que por sua vez acompanhou o TC 1.136.14-98, em que se deu a

análise do balanço de 2013, da Prefeitura do Município de São Paulo. Assim, atualmente, as

questões relativas às Inspeções realizadas nos TCs em julgamento, como partidas atrasadas, ou

não realizadas, e ao uso inadequado dos equipamentos de localização do veículo (emissor de

sinal ao Sistema Integrado de Monitoramento – SIM para fiscalizar, eletronicamente, o

cumprimento das viagens estabelecidas pelo Sistema de Transporte Público da Cidade de São

Paulo), são objeto de Inspeção no TC 2.862.13-74 e do citado TC 1.028.14-15, em que se verifica

a observância das determinações de exercícios anteriores. De todo o exposto e à vista das

conclusões alcançadas pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle, acompanhadas pela

Assessoria Jurídica de Controle Externo e pela Secretaria Geral, cujos fundamentos acrescento às

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razões de decidir, conheço das Inspeções realizadas, para fins de registro. Encaminhe-se cópia

das manifestações da Auditoria para conhecimento e providências pela Secretaria Municipal de

Transportes e da São Paulo Transporte S.A., adotando as recomendações nelas feitas, no sentido

de que aprimorem a fiscalização, com o escopo de torná-la mais eficaz, visando à melhoria do

sistema de transporte público de passageiros, destacando, dada a sua relevância, as referidas

determinações feitas por este Colegiado, reiteradamente, nas análises das Contas do Executivo

dos últimos anos. Assim como feito, recentemente, no julgamento do TC 1809/09-70, ocorrido

no último dia 03/09, cujo objeto é análogo aos ora em tela, determino que, no prazo de 30 (trinta)

dias, informem este Tribunal de Contas a respeito dos seguintes pontos, sob pena de

responsabilidade em não o fazendo: 1 – justificar a não utilização do Sistema Integrado de

Monitoramento – SIM para a fiscalização ampla e integral do cumprimento de viagens dos

veículos, conforme detectado, considerando o grande investimento da Municipalidade de São

Paulo em tecnologia para aplicação na área de transporte público de passageiros; 2 – quais

medidas administrativas e de ordem técnica estão sendo adotadas para impedir que o operador

altere a configuração dos AVLs [Localizador Automático de Veículo] ou desligue o aparelho,

procedimentos estes que dificultam o monitoramento dos ônibus; 3 – quantas fiscalizações foram

realizadas pela SPTrans, em quais datas e quais os resultados obtidos, com o objetivo de verificar

se os motoristas e cobradores a serviço dos concessionários estão devidamente registrados nas

empresas contratadas pela Prefeitura Municipal de São Paulo e se a jornada de trabalho desses

empregados e demais direitos trabalhistas estão sendo respeitados – informar, ainda, a

periodicidade dessas fiscalizações e as programadas para os anos de 2014 e 2015. Assim como

proposto pelo Nobre Conselheiro João Antonio, devidamente incorporado em meu voto, no

recente julgamento do TC 1809/09-70, acolhido por unanimidade por este Pleno, determino a

expedição de ofícios ao Ministério Público do Trabalho e ao Ministério do Trabalho e Emprego,

com cópias dos relatórios, votos, além da decisão a ser proferida por este Plenário. Expeçam-se,

também, ofícios encaminhando as conclusões alcançadas à Secretaria Municipal de Transportes,

à SPTrans, bem como para a Câmara Municipal de São Paulo, aos cuidados da Comissão

Permanente de Trânsito, Transporte, Atividade Econômica, Lazer e Turismo, e à Controladoria

Geral do Município. Determino, ainda, a abertura de novo procedimento de fiscalização, na

modalidade Inspeção, para apurar a real situação da verificação independente contratada pela

municipalidade acerca do sistema público de transporte coletivo de passageiros. A referida

Inspeção não é terminativa e perdurará até que se obtenham todos os dados relativos aos

resultados dessa verificação contratada. A especializada deste Tribunal deverá apresentar

resultados das informações colhidas, ainda que parciais, em até 30 (trinta) dias. Após, sigam os

autos à Subsecretaria de Fiscalização e Controle para o acompanhamento do quanto determinado.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos

Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Roberto Braguim – Vice-

Presidente no exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator." 6) TC 2.907.02-58 –

Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Sitran Sinalização de Trânsito Industrial Ltda. –

TAs 29/2003 (prorrogação de prazo), 34/2004 (prorrogação de prazo), 81/2004 (prorrogação de

prazo), 50/2005 (redução do valor do contrato em R$ 1.452.688,00, em razão da redução

quantitativa do objeto originalmente contratado), 92/2005 (prorrogação de prazo), 88/2006

(prorrogação de prazo), 24/2007 (prorrogação de prazo) e 41/2007 (prorrogação de prazo),

referentes ao Contrato 104/2002, no valor de R$ 4.858.322,60, julgado em 13/12/2006 –

Prestação de serviços de manutenção corretiva de sinalização semafórica eletrônica (Tramita em

conjunto com o TC 2.722.07-67) 7) TC 2.722.07-67 – Companhia de Engenharia de Tráfego –

CET e Sitran Sinalização de Trânsito Industrial Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual

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– Verificar, por amostragem, o cumprimento das cláusulas do Contrato 104/2002 (R$

4.858.322,60), cujo objeto é a prestação de serviços de manutenção corretiva de sinalização

semafórica eletrônica (Tramita em conjunto com o TC 2.907.02-58). "O Conselheiro Edson

Simões relatou ao Egrégio Plenário as matérias constantes dos citados processos. Ademais, na

fase de discussão, o Conselheiro João Antonio – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi

deferido." (Certidões) 8) TC 4.711.03-98 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e

Obras – Siurb – Acompanhamento – Verificar se o Edital da Concorrência 006/03/Siurb, cujo

objeto é a contratação de obras necessárias à Implantação do Sistema Viário para prolongamento

da Avenida Radial Leste, foi elaborado de acordo com os dispositivos legais (Tramita em

conjunto com o TC 1.795.04-52) 9) TC 1.795.04-52 – Secretaria Municipal de Infraestrutura

Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Viário Radial Leste – Concorrência 006/03/Siurb – Contrato

050/Siurb/2003 R$ 141.980.001,07, TAs 036/04 R$ 12.380.154,61 (atualização do valor

contratual) e 088/04 (aprovação de preços extracontratuais) – Contratação de obras necessárias à

implantação do Sistema Viário para prolongamento da Avenida Radial Leste, desde Arthur

Alvim até Guaianases (Tramita em conjunto com o TC 4.711.03-98). "O Conselheiro Edson

Simões relatou ao Egrégio Plenário as matérias constantes dos citados processos. Ademais, na

fase de discussão, o Conselheiro João Antonio – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi

deferido." (Certidões) 10) TC 2.681.09-43 – Subprefeituras Sé, Lapa, Pinheiros e Butantã –

Inspeção – Apurar a veracidade dos fatos noticiados em jornais de grande circulação sobre

supostas condições precárias em que se encontram algumas regiões do Município em decorrência

do acúmulo de lixo ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator

o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos

resultados alcançados pela presente inspeção, constatando a veracidade e pertinência dos fatos

noticiados em jornais de grande circulação sobre a condição precária em que se encontram

algumas regiões do Município em decorrência do acúmulo de lixo. Acordam, ademais, à

unanimidade, em determinar o envio de cópia do deste Acórdão à Secretaria Municipal de

Serviços, às Subprefeituras Sé, Pinheiros, Butantã e Lapa para ciência, como também para que

promovam as medidas sugeridas pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte em

seu relatório, cuja cópia deverá acompanhar os referidos ofícios. Acordam, ainda, à unanimidade,

em determinar o envio de cópia deste Acórdão à Controladoria Geral do Município de São Paulo

para ciência e eventual adoção de providências. Acordam, outrossim, à unanimidade, nos termos

do voto em separado apresentado pelo Conselheiro Domingos Dissei, considerando que é

imprescindível a utilização de tecnologias como ferramenta para auxiliar a fiscalização por parte

dos agentes públicos municipais em serviços executados numa cidade com dezessete mil

quilômetros de ruas, em determinar às subprefeituras e à Secretaria Municipal de Serviços – SES:

1. Que, de futuro, cumpra fielmente o quanto disposto na Lei 13.226/01, em sua integralidade,

disponibilizando no portal da Prefeitura todas as informações exigidas como meio de assegurar a

transparência das informações, que são os planos de varrição. 2. Que, nas contratações futuras,

faça constar entre as obrigações da contratada, a de manter atualizado e assinado por todos os

responsáveis, em todos os locais de obras e serviços, o "Livro de Ordem", instituído pela

Resolução 1.024/09, do CONFEA, e adotado pelo CREA-SP através do Ato Normativo 06/2012,

homologado pelo CONFEA por intermédio da Decisão PL-0727/2012. 3. Que, nas futuras

contratações, conste a exigência de produção de imagens antes, durante e depois da realização

dos serviços e a inclusão de GPS em todos os veículos a serem utilizados na prestação dos

serviços, possibilitando obter informações georreferenciadas o que contribui para criar

indicadores de serviços, para, por exemplo, estabelecer o número de bocas de lobo limpas na

cidade. Acordam, também, à unanimidade, consoante proposta do Conselheiro Maurício Faria,

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em determinar à Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte que instaure procedimento

para análise do edital da nova licitação para varrição de logradouros públicos, apreciando a

previsão de utilização de tecnologias que propiciem melhor fiscalização sobre os serviços

executados. Relatório: Cuidam os autos de procedimento de fiscalização, na modalidade

Inspeção, realizada nas Subprefeituras da Sé, da Lapa, do Butantã e de Pinheiros, em

cumprimento à determinação desta Relatoria de verificar a pertinência e veracidade de notícias

publicadas nos Jornais "O Estado de São Paulo", "Jornal da Tarde", "Folha de São Paulo",

"Agora São Paulo", "Jornal o Globo" e "Diário de São Paulo", relatando a condição precária em

que se encontram algumas regiões do Município em decorrência do acúmulo de lixo, a saber: "O

problema com a sujeira acumulada se repetiu ontem em, pelo menos, outros quatro pontos da

capital: Praça Sílvio Romero, no Tatuapé, zona leste, Cambuci, Rua da Cantareira e Praça da Sé,

na região central"; "Dos locais visitados, a maior concentração de lixo está no bairro do Cambuci,

na região central. Lá, pedestres que caminham pelas ruas dos Lavapés e do Glicério dividem

espaço com papelão, restos de comida, garrafas pet e até vasos sanitários"; "Moradores dizem que

o problema com a sujeira piorou nos últimos três meses. 'A Prefeitura passa, mas antes vinha até

quatro vezes por dia. Agora, duas', diz o pedreiro Antonio da Silva, de 42 anos, há sete anos na

região'"; "O acúmulo de lixo em algumas regiões da cidade ocorre ao mesmo tempo em que

foram cortados, há um mês, 20% do orçamento destinado à limpeza urbana, que era de R$ 300

milhões. Desde a redução, o sindicato da categoria informou que 1.500 funcionários já cumprem

aviso prévio"; "Nas últimas semanas, a sujeira nas ruas da cidade aumentou, e a situação tende a

piorar nos próximos meses com a chegada do período de chuvas e o corte no Orçamento para a

limpeza urbana"; "'Não há uma única subprefeitura que não tenha, no mínimo, duas equipes [de

fiscalização] por dia circulando em cada turno', disse o prefeito. Kassab prometeu rigor e atenção

no trabalho dos fiscais e responsabilizou as empresas"; "'Se existe lixo em algum local, é um

equívoco por parte da empresa, e o rigor da fiscalização será evidentemente exercido', afirmou

Kassab durante o desfile cívico-militar ontem. No evento, o prefeito também negou que tenha

ocorrido a redução de garis nas ruas da cidade". A determinação foi para que fosse realizada

inspeção a fim de constatar: "(i) a veracidade dos fatos noticiados; (ii) se os serviços de limpeza,

varrição e coleta de lixo estão sendo executados de acordo com o disposto no contrato; (iii) se

houve alterações nos procedimentos de operacionalização e fiscalização dos serviços de limpeza,

varrição e coleta de lixo; (iv) eventual adoção, por parte das Subprefeituras, de medidas aptas a

solucionar os problemas relatados". Já iniciados os trabalhos, o jornal "O ESTADO DE SÃO

PAULO", edição de 18 de setembro de 2009 (recorte em anexo), noticiou que a Secretaria

Municipal de Serviços examinava indícios de que as 3.274 [três mil duzentas e setenta e quatro]

demissões na área da limpeza urbana eram excessivas para forçar uma greve no setor e obrigar a

administração municipal a recuar sobre os anunciados cortes orçamentários. Por se tratar de

matéria alheia às Unidades fiscalizadas pela Coordenadoria III, a questão foi encaminhada para

exame da Coordenadoria que fiscaliza a Secretaria Municipal de Serviços, responsável pelos

contratos de limpeza da cidade. Em seguida, considerando o noticiado no "Jornal da Tarde",

edição de 18 de setembro de 2009 (recorte em anexo), informando que "ESCOLA PERDE A

CALÇADA PARA LIXÃO", foi exarada determinação para inclusão, no escopo dos trabalhos já

iniciados, a verificação da limpeza da região onde se localiza a Escola Municipal Duque de

Caxias, e se já estavam acontecendo as rondas que serão promovidas pela Guarda Civil

Metropolitana, conforme noticiado. Posteriormente, o Jornal "Agora São Paulo", edição de 09 de

outubro de 2009, noticiou que "(...) a empresa Construfert, responsável pela varrição na região

central da capital, ainda não havia sido multada no ano de 2009"; que "(...) no exercício de 2008

havia sido penalizada apenas sete vezes por irregularidades no serviço prestado às

Subprefeituras"; e que: "(...) a empresa não vinha cumprindo o que fora acertado em contrato com

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a administração municipal"; e, ainda, que "(...) a empresa faz acordo e passa a varrer calçadas" e

"(...) faz menos do que o divulgado oficialmente no 'site' da prefeitura". Diante disso, foi

determinada a inclusão da verificação da veracidade dessas informações no escopo da inspeção já

iniciada. Desse modo, essa inspeção abrange o determinado nos Memorandos GAB.EES 334,

346, 347 e 372, todos de 2009, ressalvadas as específicas questões encaminhadas a outra

Coordenadoria, conforme acima relatado. (folhas 02/33) Os pontos esclarecidos pela

Coordenadoria VI encontram-se às folhas 47/49. Inicialmente, com relação à notícia de que teria

havido uma redução de 20% (vinte por cento) dos "contratos de varrição" do Município, o que

estaria ocasionando acúmulo de lixo em diversos pontos da cidade, a Subsecretaria de

Fiscalização e Controle constatou que, durante o desenvolvimento do trabalho, foi, efetivamente,

determinado um corte orçamentário dos referidos contratos, mediante e-mail expedido em 14 de

agosto de 2009 pela Secretaria Municipal de Serviços para as Subprefeituras, o que teria

provocado profundas modificações nos Planos de Trabalho previstos nos contratos. Apesar de

tais alterações terem sido implementadas, assinalou a Auditoria que não houve nenhum

aditamento formal ao contrato que refletisse tais mudanças. Anotou que, de forma geral, as

Subprefeituras inspecionadas operaram com a referida redução apenas durante o mês de

setembro, pois em 29 de setembro de 2009, após audiência de instrução e julgamento do dissídio

coletivo de greve suscitado pelo Ministério Público do Trabalho, as Subprefeituras foram

orientadas a retomar os Planos de Trabalho originais. Observou, ainda, a Auditoria que as

Subprefeituras de Pinheiros, da Lapa e do Butantã foram inspecionadas ainda na vigência da

redução; a Subprefeitura da Sé, com os serviços de volta à situação original, já sem a redução

determinada. Assim, foram identificados os contratos relacionados aos serviços constantes das

reportagens e suas fotografias, especificamente nos quais as Subprefeituras tinham algum tipo de

responsabilidade, conforme detalhamento no item Erro! Fonte de referência não encontrada.

O resultado dessa inspeção vem a ser: Inicialmente, a Coordenadoria III constatou: 1. Das

reportagens 1.1 - Do lixo acumulado nas vias "a) (...) as áreas que foram consideradas sujas na

maioria das reportagens assim o foram mais devido ao depósito de lixo em pontos viciosos do

que por um serviço de varrição deficiente". b) As imagens de sacos de lixo acumulados em

algumas das reportagens referem-se a sacos de lixo de coleta domiciliar (sacos pretos), não

representando resíduos de varrição (sacos amarelos), não estando, portanto, afetos à fiscalização

das Subprefeituras e, sim, da Secretaria Municipal de Serviços. c) Com relação às reportagens

que abordaram a sujeira na região central da Subprefeitura da Sé, foi constatado que, além do

aspecto mencionado nos itens anteriores (pontos viciosos de descarte irregular de lixo e sacos da

coleta domiciliar), foi também verificado que grande parte da sujeira é proveniente da atuação de

carroceiros, que contribuem para a deposição irregular de resíduos. d) Foram constatados atrasos

na coleta do lixo da varrição, nas Subprefeituras da Sé, de Pinheiros e da Lapa. 1.2 Da frequência

das varrições a) foi utilizado como critério de comparação o Plano de Trabalho então constante

no site da Prefeitura. Entretanto, na ocasião, as equipes de varrição estavam operando de acordo

com outros Planos de Trabalho, já reduzidos, que não chegaram a ser divulgados na internet. 1.3

Da redução de 20% (vinte por cento) no orçamento dos contratos a) Embora não tenha sido

possível confirmar o exato valor do corte no orçamento, no período de 14/08/2009 a 29/09/2009,

foram constatadas as seguintes reduções nos serviços prestados pelas Subprefeituras analisadas:

a.1) quilometragem de varrição: corte de 23,3% (vinte e três vírgula três por cento) na

Subprefeitura SÉ e, em média, 41,3% (quarenta e um vírgula três por cento) nas Subprefeituras

do Agrupamento V; e a.2) alguns serviços complementares/não rotineiros chegaram a ser

totalmente cancelados. 1.4 Da sujeira e segurança no entorno da Escola Municipal de Ensino

Fundamental – EMEF Duque de Caxias a) Trata-se de ponto vicioso antigo. Foi constatado pelo

próprio Departamento de Limpeza Urbana – LIMPURB que o ponto é também afetado pelo não

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atendimento de algumas ruas próximas ao local pela empresa concessionária responsável pela

coleta de lixo domiciliar; b) Não houve o aumento da atuação da Guarda Civil Metropolitana –

GCM no local, apesar de os seus serviços estarem atendendo às necessidades de segurança nos

turnos das aulas, sendo realizadas rondas no horário das 09h00 às 10h00 e plantão das 15h00 às

23h00. 1.5 Da ausência ou quase ausência de aplicação de multa à empresa Construfert,

responsável pela varrição na região central da capital durante os exercícios de 2008 e 2009 a) É

de competência das Subprefeituras expedir "Notificação de Irregularidade Contratual", cabendo a

aplicação de multa ao Departamento de Limpeza Urbana – LIMPURB; b) No exercício de 2008

foram expedidas 07 (sete) Notificações à empresa contratada da região central – empresa

Construfert e, em 2009, apenas 02 (duas), uma no mês de fevereiro e outra no mês de abril.

Dentro da competência das Subprefeituras fiscalizadas, a Coordenadoria III apresentou as

seguintes irregularidades, constatações e sugestões: 1.) Irregularidades 1.1) Ausência de empenho

do montante suficiente para fazer frente à despesa total dos contratos objeto desta inspeção,

infringindo o disposto no artigo 60 da Lei Federal 4.320/64. 1.2) Ausência de formalização de

termos de aditamento aos contratos para suportar as reduções nos serviços durante o período de

14 de agosto de 2009 a 29 de setembro de 2009, ocorridas em virtude da limitação orçamentária.

1.3) Falha na fiscalização e coibição por parte das Subprefeituras das deposições irregulares

ocorridas em pontos viciosos. A Auditoria consignou que foi informada pelas Subprefeituras

fiscalizadas a existência de um total de 559 (quinhentos e cinquenta e nove) pontos viciosos

conhecidos. Consignou que nas inspeções realizadas in loco foram constatadas grandes

quantidades de lixo nesses locais. No entendimento da Auditoria, apesar de os argumentos das

Subprefeituras serem pertinentes sobre as dificuldades de limpeza desses pontos (número de

agentes vistores, quantidade de equipamentos contratados, frequência do descarte, número de

locais etc.), a fiscalização deveria ser mais intensiva para coibir a prática. A Auditoria registrou

também que "não encontrou evidências da formalização deste problema, por parte das

Subprefeituras, junto aos órgãos competentes da Administração Municipal". 1.4) Atraso na coleta

dos resíduos provenientes da varrição em três das quatro Subprefeituras inspecionadas,

configurando descumprimento de cláusula contratual. No caso da Subprefeitura de Pinheiros,

foram enviadas para a Subsecretaria de Fiscalização e Controle as respectivas notificações de

irregularidades contratuais. No caso das Subprefeituras Sé e Lapa nem todos os atrasos

observados pela Auditoria foram objeto de notificação à Contratada. 1.5) Inexistência, em todas

as ruas vistoriadas, de placas indicando a frequência da varrição naquele local, de modo a

infringir disposição da Lei Municipal 13.097/2000, e ausência de alteração das informações

constantes no site da Prefeitura, durante a redução dos serviços. 1.6) Falta de atualização da

escala de serviços no site da Internet: o Plano de Trabalho, constante do site, não condizia com o

estabelecido nos Planos de Trabalho em uso, infringindo determinação da Lei Municipal

13.226/2001, que impõe a obrigatoriedade de se atualizarem tais dados a cada 15 dias. 2. –

Constatações 2.1 As Subprefeituras são responsáveis somente pelo gerenciamento, fiscalização e

medições dos serviços prestados nos contratos desta inspeção, dado que a realização da licitação,

da contratação e dos pagamentos incumbe à Secretaria Municipal de Serviços. 2.2 - De acordo

com os coordenadores e supervisores entrevistados, o volume de recursos direcionados para os

contratos deveria ser superior ao atual, para uma melhor prestação de serviços. A Subprefeitura

do Butantã entende, ainda, que as Subprefeituras deveriam ter maior participação na definição e

no quantitativo dos serviços licitados, a fim de adequar o orçamento às reais necessidades da

região. 2.3 - Para adequar os contratos aos valores definidos pela Secretaria Municipal de

Planejamento, no período de 14 de agosto de 2009 a 29 de setembro de 2009, as Subprefeituras

fizeram expressivos cortes na quantidade de serviços disponibilizados, o que ocasionou uma

redução de 23,3% (vinte e três vírgula três por cento) na quilometragem diária de varrição da

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Subprefeitura Sé, e de 41,3% (quarenta e um vírgula três por cento), em média, nas

Subprefeituras de Pinheiros, da Lapa e do Butantã; no caso de serviços não rotineiros, essa

redução ocasionou, inclusive, o cancelamento total de alguns serviços, a exemplo da coleta e

transporte de grandes objetos e da coleta mecanizada e transporte de entulho e materiais diversos.

2.4 - Insuficiência na fiscalização in loco da execução diária dos serviços, que é feita por meio de

amostragem. Como exemplo, na Subprefeitura Sé, somente são vistoriados por dia cerca de 5%

(cinco por cento) dos serviços de varrição (vias, logradouros públicos e calçadões) e da Operação

Centro, apesar de esses serviços representarem 57,8% (cinquenta e sete vírgula oito por cento) do

valor da medição do mês de Agosto de 2009. 2.5 - Das reclamações/solicitações registradas no

"Alô Limpeza" e no Sistema de Atendimento ao Cidadão ("SAC") referentes aos serviços objeto

dessa inspeção, o subassunto "Entulho na via pública – Retirada" correspondeu, em média, a

62,6% (sessenta e dois vírgula seis por cento) do total das Subprefeituras inspecionadas,

refletindo os problemas gerados pela grande quantidade de Pontos Viciosos naquelas regiões. 2.6

- A redução que vigorou no período de 14 de agosto de 2009 a 29 de setembro de 2009 ocasionou

um maior acúmulo de lixo na cidade, tornando-o mais visível. Na opinião da Auditoria, "o

problema era latente, tendo a redução o trazido à tona – como o lixo ficou mais tempo na rua, se

pode notá-lo melhor". 2.7 - A Auditoria ponderou por fim o seguinte: "É necessária uma maior

conscientização dos munícipes para que a Prefeitura passe a coletar menos lixo; se não se atacar o

motivo da deposição de tamanhas montas de resíduos nos locais públicos irregulares, por mais

eficiente que seja o modo de se retirar o lixo das ruas e por mais eficaz que seja o uso dos

recursos financeiros, meios e instrumentos para tanto, a Municipalidade não estará sendo efetiva

no que concerne à limpeza pública". 3. Sugestões 3.1 - Solucionar o conflito existente entre os

"contratos de varrição" e os contratos das concessionárias responsáveis pela coleta de lixo

domiciliar, apontado pelos responsáveis pelo gerenciamento e fiscalização dos serviços de

varrição das unidades analisadas. 3.2 - Aumento das ações de repreensão por parte das

Subprefeituras, especialmente nos pontos viciosos de descarte irregular de lixo. No entendimento

da Auditoria: "a operação de realização de flagrante iniciada na Subprefeitura do Butantã deveria

receber imediato apoio por todos os órgãos envolvidos e estimulada em todas as Subprefeituras".

3.3 - Necessidade de intensificação de programas de conscientização e de atividades de educação

ambiental para prevenir a deposição irregular de lixo. 3.4 - Necessidade de colocação de placas

de alerta de "Proibido depositar lixo e entulho" nos pontos viciosos. 3.5 - Maior divulgação da

localização dos EcoPontos existentes. 3.6 - Necessidade de os entes responsáveis pelo

gerenciamento e fiscalização dos contratos buscarem parcerias com outros órgãos da

Administração Municipal e entidades privadas, especialmente com aqueles que atuam próximos

aos locais, das posturas municipais indesejadas (com enfoque nos pontos viciosos), transitando

por eles ou que monitoram as vias públicas, a fim de auxiliar na repreensão de tais práticas.

(folhas 34/386 documentos – relatório folhas 387/493) O Subsecretario de Fiscalização e

Controle entendeu ser necessário melhor estudo sobre os números e as conclusões apresentadas.

(folhas em 494/494 v 04/11/2009) Os autos retornaram à Subsecretaria de Fiscalização e

Controle para que fornecessem maiores esclarecimentos sobre os seguintes pontos: 1 - A equipe

de fiscalização (fiscais) de varrição (incluindo-se serviços rotineiros e não rotineiros) é composta

de quantos agentes (em cada subprefeitura afeta a esta relatoria)? 2 - Explicitar quantos agentes,

em qual período e a função de cada um. 3 - Os agentes de fiscalização possuem um Plano de

Trabalho para efetivar a fiscalização? Em caso positivo, explicitar o Plano de Trabalho e indicar

se os agentes saem às ruas de posse de tal Plano de Trabalho. 4 - De que maneira é feita a

distribuição dos fiscais por zonas (sorteio, revezamento etc.)? 5 - Após a fiscalização diária os

agentes elaboram relatório? 6 - Em caso de irregularidades apontadas nos relatórios, como é

realizado o procedimento (administrativo)? 7 - Para motivos de falta/ausência de varredores de

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rua, quantas multas foram expedidas pelos fiscais? 8 - O número de fiscais é considerado

suficiente para fiscalizar a respectiva área de competência da subprefeitura? 9 - Em caso

negativo. Indicar se os Supervisores/Coordenadores de cada subprefeitura efetivaram

requerimento por escrito, indicando a necessidade de maior numero de funcionários/fiscais. 10 -

No caso de férias, faltas (por todo o tipo de motivo) dos agentes fiscais, é feita a sua reposição

por outro agente fiscal? Quantas requisições foram feitas? 11 - Quanto às quantidades de multas

aplicadas, existe alguma diferença entre o numero de notificações expedidas por cada

subprefeitura? 12 - As multas aplicadas às empresas foram devidamente recolhidas aos cofres

municipais e/ou descontadas da remuneração? 13 - Quantas Ordens de serviços (para

recolhimento de lixo e transporte para os aterros) as subprefeituras realizaram? Qual o custo

aproximado de tal operação? (folha 495) Em resposta, a Coordenadoria III apresentou o relatório

complementar de folhas 497/501 (pergunta: é relevante colocar os resultados?). Oficiadas, as

Subprefeituras da Sé (Subprefeito em 02/12/2009: Nevoral Alves Bucheroni), do Butantã

(Subprefeito em 02/12/2009: Regis Gehlen Oliveira), da Lapa (Subprefeita em 02/12/2009: Sônia

Francine Gaspar Marmo) e de Pinheiros (Subprefeito em 02/12/2009: Rogério Paixão)

apresentaram suas justificativas. (folhas 503/810, 511/809) Após a apreciação dos documentos

enviados pela Origem, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle consignou que a Subprefeitura

da Sé listou ações direcionadas para as "Sugestões" propostas no item 3, sendo que o início

dessas ações se deu a partir de novembro de 2009 e, portanto, após a emissão do relatório da

Auditoria. Quanto aos demais itens abordados não foram apresentadas justificativas, a exemplo

da falta de formalização junto aos órgãos competentes da Administração Municipal sobre a

deposição irregular nos pontos viciosos (item 4.2.3), do atraso na coleta do lixo da varrição (item

4.2.4) e da ausência das placas indicando a frequência da varrição no local (item 4.2.5). Registrou

também que não foram juntados aos autos materiais e/ou documentos evidenciando o início dos

programas de conscientização e atividades de educação ambiental para prevenção de descarte e

deposição irregular de lixo, nem da efetiva colocação de placas de alerta proibindo a deposição

irregular de lixo. Sobre a resposta da Subprefeitura de Pinheiros ponderou que não foram

justificadas as irregularidades apontadas no relatório desta Coordenadoria, a exemplo da falta de

formalização, junto aos órgãos competentes da Administração Municipal, sobre a deposição

irregular nos pontos viciosos (item 4.2.3) e da ausência das placas indicando a frequência da

varrição no local (item 4.2.5). Quanto aos esclarecimentos prestados pela Subprefeitura da Lapa,

concluiu que ficaram pendentes de justificativas as irregularidades apontadas no relatório daquela

Coordenadoria, a exemplo da falta de formalização, junto aos órgãos competentes da

Administração Municipal, sobre a deposição irregular nos pontos viciosos (item 4.2.3) e da

ausência das placas indicando a frequência da varrição no local (item 4.2.5). Também não foram

feitos comentários sobre as constatações e sugestões mencionadas nos itens 4.3 e 4.4 do mesmo

relatório. Finalmente, sobre os documentos juntados pela Subprefeitura do Butantã, consignou

que "apresentou tão somente a 'concordância com os resultados do Relatório de Inspeção',

relacionados à sua área de atuação, restando sem justificativas as irregularidades apontadas no

relatório de inspeção desta Coordenadoria, a exemplo da falta de formalização, junto aos órgãos

competentes da Administração Municipal, sobre a deposição irregular nos pontos viciosos (item

4.2.3) e da ausência das placas indicando a frequência da varrição no local (item 4.2.5). Também

não existem comentários sobre as constatações e sugestões mencionadas nos itens 4.3 e 4.4 do

mesmo relatório". (folhas 811/ 817 em 22/03/2010) Tendo em vista que muitos pontos ficaram

pendentes de justificativas, a Coordenadoria III enviou "e-mails" para cada uma das

Subprefeituras para que complementassem os esclarecimentos antes prestados. As respostas

fornecidas ao citado e-mail foram juntadas aos autos às folhas 832/848 e 849/855. Sobreveio

Ofício da Câmara Municipal de São Paulo encaminhando cópia do requerimento de autoria do

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vereador Milton Leite, aprovado na reunião ordinária de 7 de outubro de 2009, solicitando cópias

de todos os planos de fiscalização de Varrição e Coleta de lixo no Município de São Paulo. Em

resposta foi enviado Ofício ao Nobre Vereador informando que, em decorrência dos Memorando

334, 346, 347 e 372 de 2009, expedidos por este Relator, foi instaurado o presente procedimento

de fiscalização/inspeção, sendo-lhe encaminhada cópia dos relatórios elaborados pela Auditoria

deste Tribunal. Instada a se pronunciar, a Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu que a

inspeção cumpriu os seus objetivos, prescindindo de qualquer apontamento adicional do ponto de

vista jurídico, razão pela qual se limitou a acompanhar as conclusões alcançadas pela

Especializada pelos seus próprios fundamentos. (folhas 859/867) A Procuradoria da Fazenda

Municipal, considerando tratar-se de processo instrumental, prescindindo de pronunciamento de

mérito, propugnou pelo conhecimento e registro da presente inspeção. (folhas 868/865) A

Secretaria Geral, por seu turno, consignou que, das inspeções realizadas, evidenciaram-se

algumas irregularidades, mantidas, conquanto as justificativas apresentadas tenham sido vazadas

de qualquer teor essencial. Ademais, entendeu que ficou evidenciada a ausência de fiscalização

efetiva e planejamento razoável para o bom funcionamento dos contratos. Ante o exposto, propôs

o conhecimento e registro das informações apuradas, submetendo ao critério deste Relator

eventual expedição de determinações. (folhas 872/881) É o Relatório. Voto: O presente

procedimento de fiscalização, na modalidade Inspeção, atendeu à determinação desta Relatoria de

verificar a pertinência e veracidade dos fatos noticiados em jornais de grande circulação sobre a

condição precária em que se encontram algumas regiões do Município em decorrência do

acúmulo de lixo. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle apurou que os serviços de varrição à

época prestados em São Paulo foram licitados por meio da Concorrência 01/SES/05, analisada no

TC 1.746.07-90 que julgou regulares a licitação e o Contrato 51/SES/06, dela decorrente. A

citada licitação dividiu a cidade em cinco agrupamentos, cada um resultando numa contratação.

A Subprefeitura da Sé compõe, sozinha, o Agrupamento I – Centro, objeto do Contrato

054/SES/06, celebrado com a empresa Construfert Ambiental LTDA., examinado no TC

1.810.07-97 que, por unanimidade, o julgou regular. Por sua vez, as Subprefeituras da Lapa, de

Pinheiros e do Butantã formam o Agrupamento V – Oeste, objeto do Contrato 045/SES/07,

firmado com a empresa Delta Construções S/A, analisado no TC 208.08-13, ainda pendente de

julgamento. Os mencionados contratos têm como objeto a execução de serviços indivisíveis de

limpeza pública no Município de São Paulo. Tais serviços foram contratualmente divididos em

serviços essenciais e rotineiros e serviços complementares, não rotineiros. De acordo com os

termos contratuais, são essenciais e rotineiros os serviços de: "3.5.1 - Varrição manual de vias,

logradouros públicos, calçadões e feiras-livres; 3.5.2 - Lavagem de feiras-livres, vias e

logradouros públicos; 3.5.3 - "Operação Centro"; 3.5.4 - Coleta e transporte dos resíduos sólidos

de varrição." São complementares, não rotineiros os serviços de: "3.6.1 - Raspagem de terra das

sarjetas, varrição e limpeza de vias e logradouros públicos; 3.6.2 - Capinação manual em guias e

sarjetas (exceto áreas ajardinadas), roçagem nas estradas municipais e avenidas onde não exista

calçada, pintura de meio-fio, muros e demais elementos afins e correlatos, remoção de faixas e

cartazes, limpeza de áreas internas e externas de núcleos habitacionais de difícil acesso (favelas);

3.6.3 - Coleta manual e/ou mecanizada com transporte de entulho, com ou sem terra, e/ou

materiais diversos; 3.6.4 - Limpeza e lavagem especial de monumentos públicos; 3.6.5 - Coleta e

transporte de galhos, troncos, restos de móveis, colchões, animais mortos de médio e grande

porte e outros objetos; 3.6.6 - Lavagem especial de equipamentos públicos; 3.6.7 - Varrição

mecanizada de vias públicas; 3.6.8 - Outros serviços assemelhados constantes do Anexo X

(Especificações Técnicas)." Os serviços essenciais e rotineiros são realizados diariamente e

obedecem a roteiros e frequências previamente estipulados em um "Plano de Trabalho". Os

serviços complementares, não rotineiros, por sua vez, são executados somente após a emissão de

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uma "Ordem de Serviço." Destacou, ainda, a Auditoria que muitos serviços que têm impacto

direto na limpeza da cidade não estão englobados nos contratos retro mencionados, sendo

contratados separadamente. Dentre esses, pode-se citar: 1) limpeza e desobstrução de bueiros,

bocas de lobo, poços de visita, galerias pluviais e correlatos (nomenclatura legal dada pela Lei

Municipal 13.478/2002) ou serviços de microdrenagem em geral; 2) limpeza de áreas e tanques

de contenção de enchentes (limpeza de piscinões); 3) limpeza de áreas públicas em aberto

(conservação de áreas ajardinadas); 4) limpeza urbana de natureza paisagística ou urbanística

(serviços de pintura/recuperação de superfícies pichadas); 5) coleta, transporte, tratamento e

destinação final de resíduos sólidos e materiais de varredura residenciais (coleta residencial). A

Especializada mencionou também que, conforme determina o Decreto Municipal 46.489/2005, as

Subprefeituras são responsáveis somente pelo gerenciamento, fiscalização e medições dos

serviços prestados, uma vez que a realização da licitação, a contratação e os pagamentos incumbe

à Secretaria Municipal de Serviços. Pelo Decreto Municipal 46.958/2006, as Subprefeituras são

também responsáveis por fiscalizar grande parte das posturas relacionadas à limpeza urbana,

porém, não desempenham nenhuma atividade ligada ao serviço de coleta de lixo domiciliar. O

orçamento para o período de 12 (doze) meses, contado de 4 de novembro de 2008 até 3 de

novembro de 2009, apresentou os seguintes valores: Agrupamento I: Subprefeitura Sé, totaliza o

valor de R$ 53.387.164,72 (cinquenta e três milhões, trezentos e oitenta e sete mil, cento e

sessenta e quatro reais e setenta e dois centavos); Agrupamento V: Subprefeituras Pinheiros,

Lapa e Butantã, totalizam o valor de R$ 34.220.136,68 (trinta e quatro milhões, duzentos e vinte

mil, cento e trinta e seis reais e sessenta e oito reais). A presente inspeção, realizada pela

Subsecretaria de Fiscalização e Controle no período de 21 de setembro a 26 de outubro de 2009,

apontou as seguintes irregularidades: "1. Não foi empenhado montante suficiente para fazer

frente à despesa total dos contratos objeto desta inspeção, em infringência ao artigo 60 da Lei

Federal 4.320/64; 2. As reduções nos serviços no período de 14 de agosto de 2009 a 29 de

setembro de 2009, em virtude da limitação orçamentária, não foram suportadas por aditamentos

aos contratos; 3. Nas Subprefeituras analisadas foi informado existir um total de 559 (quinhentos

e cinquenta e nove) pontos viciosos conhecidos; nas inspeções realizadas "in loco" foram

constatadas grandes quantidades de lixo nestes locais. Apesar dos argumentos pertinentes sobre

as dificuldades de limpeza destes pontos (número de agentes vistores, quantidade de

equipamentos contratados, frequência do descarte, número de locais etc.), esta deposição

irregular deve ser melhor fiscalizada e coibida. Esta auditoria não encontrou evidências, por parte

das Subprefeituras, da formalização deste problema junto aos órgãos competentes da

Administração Municipal; 4. Das quatro Subprefeituras inspecionadas, em três foi verificado

atraso na coleta dos resíduos provenientes da varrição, resultando em infringência contratual. No

caso da SP-PI [Subprefeitura de Pinheiros], foram enviadas a esta auditoria as respectivas

notificações de irregularidades contratuais. No caso da SP-SE [Subprefeitura Sé] e da SP-LA

[Subprefeitura Lapa] nem todos os atrasos observados por esta auditoria foram objeto de

notificação à Contratada; 5. Em nenhuma das ruas vistoriadas foram localizadas placas indicando

a frequência da varrição naquele local, em infringência à Lei Municipal 13.097/00; durante a

redução dos serviços, as informações constantes no site da Prefeitura não estiveram de acordo

com os Planos de Trabalho em uso, embora houvesse, pela Lei Municipal 13.226/01, a

obrigatoriedade de se atualizar tais dados a cada 15 [quinze] dias." A Auditoria apresentou, ainda,

as seguintes constatações: a) "Para adequar os contratos aos valores definidos pela Secretaria

Municipal de Planejamento, no período de 14 de agosto de 2009 a 29 de setembro de 2009, as

Subprefeituras fizeram expressivos cortes na quantidade de serviços disponibilizados, o que

ocasionou uma redução de 23,3% [vinte e três vírgula três por cento] na quilometragem diária de

varrição da SP-SÉ [Subprefeitura Sé] e de 41,3% [quarente e um vírgula três por cento], em

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média, na SP-PI [Subprefeitura Pinheiros], SP-LA [Subprefeitura Lapa] e SP-BT [Subprefeitura

Butantã]; no caso de serviços não rotineiros, esta redução ocasionou inclusive o cancelamento

total de alguns serviços, a exemplo da coleta e transporte de grandes objetos e da coleta

mecanizada e transporte de entulho e materiais diversos; b) A fiscalização "in loco" da execução

diária dos serviços é feita através de amostragem. Como exemplo, na SP-SE [Subprefeitura Sé],

para os serviços de varrição (vias, logradouros públicos e calçadões) e da Operação Centro,

somente são vistoriados por dia cerca de 5% [cinco por cento], apesar destes serviços

representarem 57,8% [cinquenta e sete vírgula oito por cento] do valor da medição do mês de

Agosto de 2009; c) Das reclamações/solicitações registradas no Alô Limpeza e no Sistema de

Atendimento ao Cidadão ("SAC") referentes aos serviços objeto desta inspeção, o subassunto

"Entulho na via pública – Retirada" correspondeu, em média, a 62,6% [sessenta e dois vírgula

seis por cento] do total das Subprefeituras inspecionadas, refletindo os problemas gerados pela

grande quantidade de Pontos Viciosos naquelas regiões." O Subsecretário de Fiscalização e

Controle, em conclusão da inspeção, assinalou: "(...) temos a informação prestada pela agente

vistor Gisleni Costa Gentil, que dá conta de que apenas 5% (cinco por cento) dos serviços são

fiscalizados diariamente. (...) percebe-se que a contratada na área da Subprefeitura da Sé conta,

exatamente, com esse fator para não prestar um serviço nos moldes do contrato firmado. Se

fossem fiscalizados, na forma que se espera do agente público, ela teria que estar com o seu

contingente de trabalhadores a pleno vapor para atender ao contrato. É justamente ai que vemos o

maior problema do ajuste – a falta de fiscalização efetiva e bem planejada. (...) entendo que

estamos diante de um serviço que se apresenta falho em todo o seu segmento, quer o analisemos

pelo lado do contratado, quer o analisemos pelo lado do contratante. Tal situação não se

apresenta melhor nas demais Subprefeituras avaliadas." A Assessoria Jurídica de Controle

Externo manifestou-se como segue: "Observamos que a Auditoria realizou pormenorizado

trabalho para apurar os aspectos solicitados (...), trazendo aos autos as constatações pertinentes.

Nesse sentido, entendemos que a inspeção determinada cumpriu os seus objetivos, prescindindo

de qualquer apontamento adicional do ponto de vista jurídico, razão pela qual nos limitamos a

acompanhar as conclusões alcançadas pela especializada por seus próprios fundamentos." A

Procuradoria da Fazenda Municipal afirmou: "Em face do exposto considerando se tratar o

presente de processo instrumental, prescindindo de pronunciamento de mérito, esta Fazenda, na

esteira das manifestações da D. AJCE [Assessoria Jurídica de Controle Externo] desse E.

Tribunal, propugna pelo conhecimento e registro da presente inspeção." A Secretaria Geral

assinalou: "Esta Secretaria Geral inferiu do quanto restou descrito nos presentes autos que a

Especializada demonstrou análise percuciente, restando espelhadas, todavia, algumas

irregularidades (...). Ademais, ficou evidenciada também a ausência de fiscalização efetiva e

planejamento razoável para o bom funcionamento do objeto dos contratos. É o que fica registrado

na referida inspeção. Ante o exposto, acompanha as manifestações expendidas pelos órgãos

técnicos desta E. Corte de Contas, em especial, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle quanto

a proposta de que seja conhecida a inspeção no presente feito." Assim, com fundamento nas

manifestações da Assessoria Jurídica de Controle Externo, da Procuradoria da Fazenda Municipal

e da Secretaria Geral, CONHEÇO dos resultados alcançados pela presente Inspeção, uma vez que

atingiu a sua finalidade de constatar a veracidade e pertinência dos fatos noticiados em jornais de

grande circulação sobre a condição precária em que se encontram algumas regiões do Município

em decorrência do acúmulo de lixo. Determino o envio de cópias da decisão a ser alcançada pelo

Plenário à Secretaria Municipal de Serviços, às Subprefeituras da Sé, de Pinheiros, do Butantã e

da Lapa para ciência, como também para que promovam as medidas sugeridas pela Subsecretaria

de Fiscalização e Controle em seu relatório, cuja cópia deverá acompanhar o referido ofício.

Determino, por fim, envio de cópias da decisão a ser alcançada pelo Plenário à Controladoria

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Geral do Município de São Paulo para ciência e eventual adoção de providências. Voto em

separado proferido pelo Conselheiro DOMINGOS DISSEI: Voto pelo CONHECIMENTO e

REGISTRO da inspeção com determinações. Destaco que o maior problema na execução desses

contratos é a fiscalização de um serviço que é executado numa cidade com 17 mil quilômetros de

ruas. Diante dessa realidade, torna-se imprescindível a utilização da tecnologia como ferramenta

para auxiliar a fiscalização por parte dos agentes públicos municipais. Assim, com vistas a

assegurar a transparência e a eficiência dos serviços, faço à Origem as seguintes determinações:

1. Que, de futuro, cumpra fielmente o quanto disposto na Lei 13.226/01, em sua integralidade,

disponibilizando no portal da Prefeitura todas as informações exigidas como meio de assegurar a

transparência das informações, que são os planos de varrição. 2. Que, nas contratações futuras,

faça constar entre as obrigações da contratada, a de manter atualizado e assinado por todos os

responsáveis, em todos os locais de obras e serviços, o "Livro de Ordem", instituído pela

Resolução 1.024/09, do CONFEA, e adotado pelo CREA-SP através do Ato Normativo 06/2012,

homologado pelo CONFEA por intermédio da Decisão PL-0727/2012. 3. Que, nas futuras

contratações, conste a exigência de produção de imagens antes, durante e depois da realização

dos serviços e a inclusão de GPS em todos os veículos a serem utilizados na prestação dos

serviços, possibilitando obter informações georreferenciadas o que contribui para criar

indicadores de serviços, para, por exemplo, estabelecer o número de bocas de lobo limpas na

cidade. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e

Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de

Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Roberto

Braguim – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator." 11) TC

595.10-76 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Comatic Comércio e Serviços Ltda. –

Contrato 146/SME/2009 R$ 1.070.128,80 – Contratação, por emergência, com base no artigo 24,

inciso IV combinado com o artigo 26 da Lei Federal 8.666/93, de empresa especializada na

prestação de serviços de conservação e limpeza de instalações prediais, áreas internas e externas,

inclusive áreas verdes, tratamento de piscinas e serviço de copa para o CEU Capão Redondo. "O

Conselheiro Edson Simões relatou ao Egrégio Plenário a matéria constante do citado processo.

Ademais, na fase de discussão, o Conselheiro Maurício Faria solicitou vista dos autos, o que foi

deferido." (Certidão) Prosseguindo, o Presidente em exercício, Conselheiro Vice-Presidente

Roberto Braguim, devolveu a direção dos trabalhos ao Conselheiro Edson Simões. Reassumindo

a direção dos trabalhos, o Conselheiro Presidente Edson Simões concedeu a palavra ao

Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim para que pudesse relatar os processos de sua

pauta. – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE

ROBERTO BRAGUIM – 1) TC 2.891.09-96 – Recurso "ex officio" interposto contra a R.

Decisão de Juízo Singular de 11/12/2012 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Hospital do

Servidor Público Municipal – HSPM e Fernanda Júlio Barbosa Campos – Prestação de contas de

adiantamento bancário – maio/2007 (R$ 16.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados

englobadamente com os TCs 2.892.09-59, 2.893.09-11 e 2.922.09-18 e discutidos estes autos, ora

em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade

com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio" porque à espécie se aplica

o disposto no artigo 137, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte, demandando o

reexame necessário da matéria. Acordam, ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, em negar-

lhe provimento, mantendo-se, assim, na íntegra, a r. Decisão recorrida. Acordam, afinal, à

unanimidade, em determinar, após as providências decorrentes, o arquivamento dos autos.

Relatório e voto englobados: v. TC 2.922.09-18. Participaram do julgamento os Conselheiros

João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da

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Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15

de outubro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 2) TC

2.892.09-59 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de

11/12/2012 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Hospital do Servidor Público Municipal –

HSPM – Fernanda Júlio Barbosa Campos – Prestação de contas de adiantamento bancário –

maio/2006 (R$ 8.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs

2.891.09-96, 2.893.09-11 e 2.922.09-18 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos

quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas

do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,

em conhecer do recurso "ex officio" porque à espécie se aplica o disposto no artigo 137,

parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte, demandando o reexame necessário da

matéria. Acordam, ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, em negar-lhe provimento,

mantendo-se, assim, na íntegra, a r. Decisão recorrida. Acordam, afinal, à unanimidade, em

determinar, após as providências decorrentes, o arquivamento dos autos. Relatório e voto

englobados: v. TC 2.922.09-18. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio –

Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc"

Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de

2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 3) TC 2.893.09-11 –

Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 11/12/2012 – Julgador

Conselheiro Maurício Faria – Hospital do Servidor Público Municipal – HSPM e Fernanda Júlio

Barbosa Campos – Prestação de contas de adiantamento bancário – novembro/2006 (R$

8.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 2.891.09-96, 2.892.09-

59 e 2.922.09-18 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o

Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do

recurso "ex officio" porque à espécie se aplica o disposto no artigo 137, parágrafo único, do

Regimento Interno desta Corte, demandando o reexame necessário da matéria. Acordam,

ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se, assim, na

íntegra, a r. Decisão recorrida. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após as

providências decorrentes, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC

2.922.09-18. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício

Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de

Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Edson Simões –

Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 4) TC 2.922.09-18 – Recurso "ex officio" interposto

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 11/12/2012 – Julgador Conselheiro Maurício Faria –

Hospital do Servidor Público Municipal – HSPM e Janete Lunardi – Prestação de contas de

adiantamento bancário – outubro/2006 (R$ 6.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados

englobadamente com os TCs 2.891.09-96, 2.892.09-59 e 2.893.09-11 e discutidos estes autos, ora

em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade

com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio" porque à espécie se aplica

o disposto no artigo 137, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte, demandando o

reexame necessário da matéria. Acordam, ademais, à unanimidade, no mérito, em negar-lhe

provimento, mantendo-se, na íntegra, a R. Decisão de Juízo Singular recorrida. Acordam, afinal,

à unanimidade, em determinar, após as providências decorrentes, o arquivamento destes autos.

Relatório englobado: Cuida-se de Recursos "ex officio", com origem no disposto no parágrafo

único do artigo 137 do Regimento Interno desta Casa, em face de decisões prolatadas pelo

Conselheiro Maurício Faria, em sede de Juízo Singular, que, ao apreciar prestações de contas,

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aprovou-as parcialmente, julgando, no entanto, irregulares, em todas elas, as despesas no mesmo

valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), relativas ao pagamento de contribuição ao

Programa C.Q.H. da Sociedade Médica Paulista que, por não se caracterizarem como imediatas e

urgentes, não se enquadram no regime de adiantamento, infringindo o disposto no artigo 1º da

Lei Municipal 10.513/881. Ainda e com base na Instrução 03/11 desta Corte, não foi determinado

o recolhimento aos cofres públicos dos valores glosados, dando-se quitação integral às

responsáveis, com apontamento de determinações. Intimados, o Hospital do Servidor Público

Municipal e a Sras. Fernanda Júlio Barbosa Campos e Janete Lunardi deixaram transcorrer "in

albis" o prazo assinalado para interposição de Recursos. Na devida instrução, a Assessoria

Jurídica de Controle Externo e a Secretaria Geral opinaram pelo conhecimento dos Recursos "ex

officio" e, no mérito, pelo seu improvimento, enquanto a Procuradoria da Fazenda Municipal

requereu o conhecimento e o provimento dos Apelos, para que as rr. Decisões sejam reformadas,

acolhendo-se, integralmente, as prestações de contas em pauta. É o relatório. Voto englobado:

Conheço dos Recursos "ex officio" porque à espécie se aplica o disposto no artigo 137, parágrafo

único, do Regimento Interno, demandando o reexame necessário da matéria. No mérito, porém,

na esteira das conclusões alcançadas pelos Órgãos Técnicos desta Casa, NEGO-LHES

PROVIMENTO, mantendo-se, assim, na íntegra, as rr. Decisões recorridas. Após as providências

decorrentes, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio –

Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc"

Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de

2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 5) TC 979.11-89 – Sersico

Indústria e Comércio Ltda. – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Representação em face da

Concorrência 04/2011, cujo objeto é a contratação de empresa para prestação de serviços de

manutenção e conservação de mobiliários e equipamentos urbanos em paradas de ônibus, nos

corredores segregados e Expresso Tiradentes, do Sistema de Transporte Coletivo da Cidade de

São Paulo (Tramita em conjunto com o TC 980.11-68) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade

com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, uma vez que preenchidos os

requisitos de admissibilidade, e, no mérito, considerando a revogação da licitação, em declarar

prejudicada a sua análise em razão da perda do respectivo objeto. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, com

o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 980.11-68. Participaram

do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.

Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a)

Roberto Braguim – Relator." 6) TC 980.11-68 – Quirino Ferreira – São Paulo Transporte S.A. –

SPTrans – Representação em face da Concorrência 04/2011, cujo objeto é a contratação de

empresa para prestação de serviços de manutenção e conservação de mobiliários e equipamentos

urbanos em paradas de ônibus, nos corredores segregados e Expresso Tiradentes, do Sistema de

Transporte Coletivo da Cidade de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC 979.11-89)

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação,

uma vez que preenchidos os requisitos de admissibilidade, e, no mérito, considerando a

revogação da licitação, em declarar prejudicada a sua análise em razão da perda do respectivo

1 O regime de adiantamento é destinado à realização de despesas que não possam subordinar-se ao processo normal

de aplicação, sempre precedidas de empenho em nome do servidor.

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objeto. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do

Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório englobado:

Os processos referenciados cuidam de Representações interpostas por SERSICO Indústria e

Comércio Ltda., no TC 979.11.89 (item 5), e por Quirino Ferreira, no TC 980.11.68 (item 6),

ambas direcionadas contra o Edital da Concorrência 004/2011, originário da São Paulo

Transporte S/A – SPTrans e destinado à prestação de serviços de manutenção e conservação de

mobiliário e equipamentos urbanos em paradas de ônibus nos corredores segregados do Expresso

Tiradentes. Na primeira Representação a empresa, reproduzindo impugnação oferecida na esfera

administrativa, insurgiu-se contra os seguintes pontos do Edital: a. divulgação incompleta do

objeto licitatório; b. vedação à participação de consórcios; c. exigência restritiva de atestados de

capacidade técnica; d. prazo para realização de visita técnica; e. comprovação da condição de

Micro Empresa e Empresa de Pequeno Porte, por declaração. Já na segunda delas, o

Representante, pugnando pela suspensão liminar da Licitação, apontou as seguintes

irregularidades: a. ausência de justificativa para a contratação, face a existência de Projeto de Lei

dirigido a regular a concessão do mobiliário, objeto da licitação em questão; b. exigência abusiva

de atestados de capacidade técnica; c. descrição inadequada do objeto e inclusão do fornecimento

de abrigos. Desde logo, o pedido de deferimento da medida cautelar mencionada restou

prejudicado, tendo em vista que a Suspensão já fora determinada nos autos do TC 872.11.95, que

fora instaurado para analisar os termos do Edital cuidado. Após a manifestação da Representada e

encaminhados os autos das duas Representações à Assessoria Jurídica de Controle Externo,

referida unidade concluiu na primeira delas, na voz de seu Assessor, pela procedência parcial, no

que tange à divulgação incompleta do objeto licitatório e às exigências restritivas referentes aos

atestados de capacitação técnica exigidos. Dissonantemente manifestou-se o Assessor Jurídico

Chefe, que opinou pela improcedência do pedido, pelas razões encartadas no TC 872.11-95, já

mencionado. Igualmente a Assessoria Jurídica considerou procedente a outra Representação pela

ausência de justificativa para a contratação e pelas impropriedades apontadas no outro processo,

valendo apontar que, também nesta hipótese e pelos mesmos motivos alinhados anteriormente, o

Assessor Jurídico Chefe inclinou-se pela improcedência. De sua parte, a Secretaria Geral opinou

pelo conhecimento das duas Representações, mas pelo improvimento delas. À vista da notícia da

promulgação da Lei 15.465/2011, que dispõe sobre a outorga e a gestão de concessão, visando a

criação, confecção, instalação e manutenção de relógios eletrônicos digitais de tempo,

temperatura, qualidade do ar e outras informações institucionais, bem como de abrigos de parada

de transporte público de passageiros e de totens indicativos de parada de ônibus, com exploração

publicitária - os autos foram submetidos novamente à Assessoria Jurídica de Controle Externo

que propôs a oitiva da SPTrans sobre o destino da Licitação em pauta. Deferida tal providência, a

São Paulo Transporte encaminhou cópia do Aviso de Renovação da Concorrência questionada,

publicada no DOM de 24 de janeiro de 2012, a partir do que a Assessoria Jurídica de Controle

Externo, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral concluíram que os pedidos

restaram prejudicados. É o relatório. Voto englobado: Conheço das Representações

apresentadas, uma vez preenchidos os requisitos de admissibilidade. No mérito, porém

considerando a revogação da Licitação, dou por prejudicada a análise de ambas em razão da

perda dos respectivos objetos. Proceda-se na forma regimental, arquivando-se os autos na

sequência. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e

Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de

Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Edson Simões –

Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 7) TC 1.176.14-02 – Eduardo Calobrizi Navai –

Fundação Theatro Municipal de São Paulo – FTMSP – Representação em face do edital do

Pregão Eletrônico 002/FTMSP/2014, cujo objeto é a contratação de empresa especializada em

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prestação de serviços de manutenção predial ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal

de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do

Relator, registrando, em princípio, que o representante não atendeu aos requisitos de

admissibilidade exigidos no artigo 55 do Regimento Interno desta Casa, visto que não comprovou

sua qualidade de cidadão, o que, no rigor jurídico, levaria ao não conhecimento de sua

representação, mas, considerando a gravidade dos fatos relatados, com a suspensão do certame, o

qual, afinal, veio a ser cancelado pelo despacho divulgado através do Diário Oficial da Cidade de

São Paulo, de 16 de maio de 2014, em declarar prejudicado seu objeto. Acordam, afinal, à

unanimidade, em determinar o arquivamento dos autos, após o cumprimento das providências

previstas no artigo 58 do Diploma Regimental. Relatório: O foco deste TC é a Representação

formulada por Eduardo Calobrizi Navai, suscitando irregularidades no processamento do Pregão

Eletrônico 002/FTMSP/2014, promovido pela Fundação Theatro Municipal de São Paulo -

FTMSP, para contratação de empresa especializada em prestação de serviços de manutenção

predial. A despeito do formulante não comprovar o preenchimento dos requisitos de

admissibilidade, determinei, "ad cautelam", a suspensão do Certame diante da gravidade dos

fatos relatados e dos documentos acostados à formulação, mediante Despacho exarado às fls.

25/27, no qual requisitei as informações da Fundação. A Entidade Fundacional prestou os

esclarecimentos encartados às fls. 37/41, que, em apertada síntese, admitiu algumas falhas no

processamento do Pregão, gerando dúvidas entre os possíveis interessados. Posteriormente, a

mesma Representada comunicou o cancelamento do Pregão, mediante Despacho publicado no

Diário Oficial da Cidade, de 16 de maio de 2014 (fls. 47/50). A Assessoria Jurídica de Controle

Externo, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral, sucessivamente,

manifestaram-se pelo arquivamento dos autos diante da perda de seu objeto, ressaltando, no

entanto, que o Representante não comprovou sua qualidade de cidadão, o que, a rigor, levaria ao

não conhecimento de sua reclamação (fls. 53/55, 58 e 59/61). É o relatório. Voto: Registro, em

princípio, que o Representante não atendeu os requisitos de admissibilidade exigidos no artigo 55

do Regimento Interno2 desta Casa, posto que não comprovou sua qualidade de cidadão, o que, no

rigor jurídico, levaria ao não conhecimento de sua Representação. Sem embargo, admiti seu

processamento em face da gravidade dos fatos relatados, com suspensão do Certame, o qual,

afinal, veio a ser cancelado pelo Despacho visualizado na cópia de fl. 49, divulgado através do

Diário Oficial da Cidade, de 16 de maio de 2014 (fl. 50). Diante de tal comprovação, considero

prejudicado o objeto da presente Representação, determinando o arquivamento dos autos, após o

cumprimento das providências previstas no artigo 58 do Diploma Regimental3. Participaram do

julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente

o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro

Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim

– Relator." 8) TC 3.611.13-80 – Subprefeitura Lapa – SP-LA – Acompanhamento – Verificar a

2 Art. 55. A representação ou denúncia sobre matérias de competência do Tribunal deverá preencher os seguintes

requisitos: I - ser formalizada por petição escrita ou ser reduzida a termo; II - referir-se a órgão, administrador ou

responsável sujeito à jurisdição do Tribunal; III - estar acompanhada de documentos que constituam prova ou

indícios relativos ao fato denunciado ou à existência de ilegalidade ou irregularidade; IV - conter o nome legível e a

assinatura do representante ou denunciante, sua qualificação e endereço. § 1º - Em se tratando de representação ou

denúncia formulada por cidadão, é indispensável a prova de cidadania, mediante a juntada à inicial de cópia do título

de eleitor ou documento que a ele corresponda. § 2º - Quando formulada por partido político, associação ou

sindicato, a inicial deverá ser acompanhada de prova da existência legal da entidade. 3 Art. 58. O acórdão do Tribunal, exarado em processo de representação ou denúncia, será encaminhado ao

respectivo autor e ao representado ou denunciado, acompanhado de cópias das peças dos autos que subsidiaram o

julgado.

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regularidade do Pregão Eletrônico 01/SP-LA/2013, cujo objeto é a contratação de empresa para a

prestação de serviços de apoio à fiscalização de comércio ambulante, remoção de favelas, coleta

de mercadorias e/ou abandonados, através de três equipes, quanto aos aspectos da legalidade,

formalidade e mérito ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é

Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

acolher o Edital do Pregão Eletrônico 01/SP-LA/2013, por estar em consonância com o

ordenamento jurídico em vigor. Relatório: Por força da Ordem de Serviço 2013.06677.1, foi

instaurado o presente Acompanhamento, visando a verificar a regularidade do Edital de Pregão

Eletrônico 01/SP-LA/2013, promovido pela Subprefeitura Lapa, tendo por objeto a prestação de

serviços de apoio à fiscalização de comércio ambulante, remoção de favelas, coleta de

mercadorias e/ou abandonados, por 3 (três) equipes. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle –

SFC, concluiu que a mencionada Licitação não detinha condições de prosseguimento, em face da

constatação das seguintes irregularidades: 1. Não localização de planilha orçamentária contendo a

composição de todos os custos unitários que integram o preço do serviço, em infringência ao

artigo 7º, § 2º, inciso II, da Lei Federal 8.666/934, ao artigo 3º, inciso III, da Lei Federal

10.520/025, aos artigos 2º, inciso VI, e 4º, do Decreto Municipal 44.279/03

6, e ao artigo 7º, inciso

III, do Decreto Municipal 46.662/057; 2. Não consta do Processo Administrativo competente

documento que comprove a designação do pregoeiro e membros da equipe de licitação; 3. Em

desacordo ao artigo 40 da Lei Federal 8.666/938, não consta do preâmbulo do Edital o regime de

execução do Contrato; 4. A redação do objeto a ser licitado, constante do Item 2 do Edital,

diverge do texto constante do cabeçalho do Anexo VIII – Modelo de planilha de composição de

custos por equipe; 5. O subitem 3.7 do Edital fixa como limite para recebimento de impugnações

por qualquer pessoa a antecedência de 2 (dois) dias úteis antes da data marcada para a abertura da

sessão, em desacordo ao disposto no § 1º do artigo 41 da Lei Federal 8.666/939, que estabelece o

prazo de 5 (cinco) dias úteis; 6. O Edital não exigiu a apresentação de balanço patrimonial e das

demonstrações contábeis do último exercício social, não atendendo ao disposto no inciso I do

4 Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e,

em particular, à seguinte sequência: (...) § 2º - As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: (...) II -

existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários; 5 Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte: (...) III - dos autos do procedimento constarão a

justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis elementos técnicos sobre os quais

estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade promotora da licitação, dos bens ou

serviços a serem licitados; 6 Art. 2º O processo de licitação, devidamente autuado, deverá ser instruído, conforme o caso, com os seguintes

elementos: (...) VI - planilha de orçamento ou pesquisa de preço; (...) Art. 4º. A pesquisa de preço, de que trata o

inciso VI do artigo 2º deste decreto, poderá consistir em múltiplas consultas diretas ao mercado, a publicações

especializadas, a bancos de dados de preços praticados no âmbito da administração pública, a listas de instituições

privadas renomadas de formação de preços e, nos referentes a mão de obra, aos valores de pisos salariais das

categorias profissionais correspondentes. 7 Art. 7º A fase preparatória do pregão será iniciada com a abertura do processo no qual constará: (...) III - a

requisição ou planilha de orçamento, que conterá os quantitativos e os valores unitários e totais do bem ou serviço,

após efetuada a pesquisa de mercado; 8 Art. 40. O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome da repartição interessada e de

seu setor, a modalidade, o regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei, o local,

dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos envelopes, e

indicará, obrigatoriamente, 9 § 1º - Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei,

devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de

habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da

faculdade prevista no § 1º do art. 113.

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artigo 31 da Lei Federal 8.666/9310

; 7. O Edital não contemplou item específico exigindo a

comprovação da boa situação financeira da empresa licitante, nos termos disposto no artigo 31,

inciso I, §5º, da Lei Federal citada.11

; 8. Embora conste do Edital o Anexo X (Análise

Econômico-Financeira), não há referências à utilização desse Anexo para verificar a capacidade

das licitantes; 9. Ainda em relação ao Anexo X, não consta do respectivo Processo

Administrativo a justificativa técnica para a escolha dos índices de Capacidade Econômico-

Financeira nele constantes, em desacordo com o artigo 31, § 5º, da Lei Federal 8.666/93; 10. Os

subitens 16.5 do Edital e 6.5 da Minuta de Contrato, referentes às condições de pagamento, não

exigiram apresentação da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), a fim de

comprovar a regularidade trabalhista da Contratada, nos termos do artigo 29, inciso V, da Lei

Federal 8.666/9312

, na redação que lhe foi conferida pela Lei Federal 12.440/11; 11. Os subitens

16.5 do Edital e 6.5 da Minuta de Contrato não exigiram a previsão de consulta ao CADIN

MUNICIPAL antes de cada pagamento, para observância do disposto no artigo 3º, inciso II, da

Lei Municipal 14.094/0513

, e artigo 3º, inciso II, do Decreto Municipal 47.096/0614

; 12. Os

subitens 16.6.2 do Edital e 6.6.2 da Minuta de Contrato referem-se à Instrução Normativa da

Secretaria da Receita Previdenciária nº 3, de 14 de julho de 2005, de forma equivocada, mais esse

documento legal foi modificado pela Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal do

Brasil 971, de 13 de novembro de 2009, excetuando-se os seus artigos 743 e 745; 13. No Modelo

de Proposta de Preços (Anexo II do Edital), a licitante deve informar o "Prazo de Início da

Prestação de Serviços", e é estabelecido que tal prazo não deve ser superior a 3 (três) dias úteis

contados da data de assinatura do Contrato e retirada de empenho, em desacordo com os subitens

5.5., alínea "g", e 13.18 do Edital, que dispõem que esse prazo não deve ser superior a 2 (dois)

dias úteis contados da data de assinatura do Contrato; 14. Não consta da Minuta de Contrato

(Anexo VII do Edital) cláusula estabelecendo o regime de execução ou a forma de fornecimento,

em desacordo com o artigo 55, inciso II, da Lei Federal 8.666/9315

; 15. Não consta igualmente da

Minuta de Contrato cláusula estatuindo o reconhecimento dos direitos da Administração em caso

de rescisão contratual, em desacordo com o artigo 55, inciso IX, da Lei Federal 8.666/9316

; 16.

Embora estejam incluídos os Anexos VIII (Modelo de Planilha de Composição de Custos por

Equipe), IX (Modelo de planilha de composição de taxa do B.D.I.) e XII (Ficha Diária de

10

Art. 31. A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a: I - balanço patrimonial e

demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a

boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser

atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta 11

§ 5º - A comprovação da boa situação financeira da empresa será feita de forma objetiva, através do cálculo

de índices contábeis previstos no edital e devidamente justificados no processo administrativo da licitação que

tenha dado início ao certame licitatório, vedada a exigência de índices e valores não usualmente adotados para

a correta avaliação de situação financeira suficiente ao cumprimento das obrigações decorrentes da licitação. 12

Art. 29. A documentação relativa à regularidade fiscal e trabalhista, conforme o caso, consistirá em: (...) V -

prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de

certidão negativa, nos termos do Título VII - A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo

Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. 13

Art. 3º A existência de registro no CADIN MUNICIPAL impede os órgãos e entidades da Administração

Municipal de realizarem os seguintes atos, com relação às pessoas físicas e jurídicas a que se refere: (...) II - repasses

de valores de convênios ou pagamentos referentes a contratos; 14

Art. 3º A existência de registro no CADIN MUNICIPAL impede os órgãos e entidades da Administração

Municipal de realizarem os seguintes atos, com relação às pessoas físicas e jurídicas a que se refere: (...) II - repasses

de valores de convênios ou pagamentos referentes a contratos; 15

Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: (...) II - o regime de execução ou a forma

de fornecimento 16

IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta

Lei;

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Presença), não consta do Edital disposição que indique de que forma serão utilizados; 17. Em

desacordo com o artigo 8º, inciso II, do Decreto Municipal 46.662/0517

, não consta do Processo

Administrativo correspondente evidência de que foi feita publicação de aviso da realização do

Certame em jornal de grande circulação. Cumpre-me destacar que parte dessas infringências já

me haviam sido comunicadas anteriormente, nos termos do expediente capeado pelo Memorando

C III nº 100/13, encartado às fls. 134/138, o qual ensejou, depois da oitiva da Assessoria Jurídica

de Controle Externo, a suspensão da Licitação em apreço, consoante Despacho de fls. 142/143,

referendado por este Pleno na Sessão nº 2.715. A Subprefeitura Lapa, depois de devidamente

cientificada de minha determinação de sustar o andamento do Pregão Eletrônico 01/SP-LA/2013

e do teor dos subsídios técnicos que embasaram aquela decisão, nos termos dos Ofícios de fls.

144/145, 146/147, 150 e 151, encaminhou os esclarecimentos e justificativas de fls. 155/272,

instruídos, inclusive, com nova Minuta de Edital, encartada às fls. 239/270, à qual teriam sido

incorporadas modificações decorrentes dos apontamentos formulados pelos Órgãos Técnicos

desta Casa. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle e a Assessoria Jurídica de Controle

Externo, ao examinarem os elementos enviados pela Subprefeitura Lapa, detectaram, de fato, a

realização de diversos reparos no Instrumento Convocatório, remanescendo, contudo, as

seguintes irregularidades: a) descumprimento do artigo 40 da Lei Federal 8.666/93, por não

constar do preâmbulo do Edital o regime de execução do Contrato; b) divergência de redação

entre o Item 2 do Edital e o cabeçalho do Anexo VIII; c) não localização de justificativa técnica

para escolha dos índices de Capacidade Econômico-Financeira; d) ausência, na Minuta de

Contrato, de cláusula estabelecendo o regime de execução ou forma de fornecimento; e)

manutenção, na Minuta de Contrato, de critério de medição incompatível com o objeto do Edital;

f) não foi ajustada a forma de apresentação da proposta para hora trabalhada/por equipe. Diante

desse quadro, determinei que a Subprefeitura interessada fosse ouvida novamente, a qual, em

resposta, remeteu os esclarecimentos 307/342, dos quais consta nova Minuta de Edital (fls.

311/342). Pronunciando-se a respeito, a Senhora Chefe da Assessoria Jurídica de Controle

Externo concluiu, consoante manifestação 350/351, que as falhas remanescentes restaram

afastadas, havendo condições para a retomada da Licitação. À vista de tais considerações,

autorizei a reabertura do Pregão Eletrônico em apreço, nos termos do Despacho de fls. 352/353,

decisão essa referendada por este Colegiado na Sessão nº 2.736. Ouvidas, nessa ordem, a

Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral, ambas postaram-se pelo acolhimento da

peça de chamamento ora discutida, nos moldes da Minuta de fls. 311/342. É o relatório. Voto: O

presente ilustra bem o esforço da Administração para superar falhas detectadas por esta Casa no

Edital em apreço, de modo a coaduná-lo ao melhor direito. São dignos de nota, também, os

trabalhos minuciosos de análise da peça de chamamento em questão desenvolvidos pelas

unidades técnicas do Tribunal, visando ao aprimoramento daquela, em estrita obediência à lei, de

modo a não inviabilizar o Certame pura e simplesmente. Desse modo, calcado nas manifestações

da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de Controle Externo, da

Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, acolho o Edital de Pregão Eletrônico

01/SP-LA/2013, por estar em consonância com o ordenamento jurídico em vigor. Participaram

do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.

Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a)

Roberto Braguim – Relator." 9) TC 1.553.07-66 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana

e Obras – Siurb e São Paulo Obras/São Paulo Urbanismo – SP-Obras/SP-Urbanismo – Contrato

009/Siurb/2007 R$ 6.299.755,93 – Prestação de serviços técnicos profissionais especializados

17

Art. 8º A convocação dos interessados em participar do certame será efetuada: (...) II - entrega e recepção dos

envelopes, contendo as propostas comerciais e a documentação de habilitação;

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para elaboração do processo licitatório e para gerenciamento, acompanhamento, fiscalização e

medição dos serviços e obras de engenharia relativos à "contratação de empresa especializada de

engenharia para execução das obras de recapeamento da pista principal e de obras

complementares no Autódromo Municipal José Carlos Pace" ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade

com o relatório e voto do Relator, em acolher o Contrato 009/Siurb/2007, relevando as

impropriedades de cunho formal. Relatório: O presente TC focaliza o Contrato

009/SIURB/2007, pactuado entre a Secretaria de Infraestrutura Urbana – SIURB, e a Empresa

Municipal de Urbanização – EMURB, atual São Paulo Obras S/A, objetivando a prestação de

serviços técnicos especializados para montagem de processo licitatório e gerenciamento,

acompanhamento, fiscalização e medição dos serviços e obras de engenharia concernentes à

contratação de empresa qualificada à execução das obras de recapeamento da pista principal e

obras complementares no Autódromo Municipal José Carlos Pace, na forma do instrumento

copiado às fls. 26/32 destes autos. No relatório de avaliação de fls. 41/48, endossado pela chefia

da Coordenadoria VI, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle pontuou, em resumo, as

seguintes irregularidades: - divergência entre o valor do Contrato e o valor constante do

cronograma anexado à proposta da contratada, infringindo o artigo 54, § 2º, da Lei Federal

8.666/199318

; - falta de justificativa da escolha da contratada e do preço ajustado, infringindo o

artigo 26, § único, incisos II e III, da Lei Federal 8.666/199319

, e artigo 12, do Decreto Municipal

44.279/200320

; - omissão da dotação orçamentaria onerada no Instrumento em exame, não

observando a exigência do artigo 55, inciso V21

, do sobredito Diploma Legal; - ausência de

Projeto Básico e Orçamento detalhado, exigidos no artigo 7º, § 2º, incisos I e II, da Lei Federal

8.666/199322

. A SIURB, respondendo à intimação desta Corte, encaminhou o ofício de fl. 64,

instruído de manifestações de seus setores competentes, esclarecendo e justificando os

apontamentos da Auditoria (fls. 65/81). Após juntada de cópias do Processo Administrativo

2007.073.447-0, que tratou da Contratação em tela (fls. 109/252), ofereceram defesa Sandra

Grapella (fls. 253/256), e Cynthia Borghi Serrano (fls. 262/263). Todas essas defesas foram

objeto de rigoroso exame pela equipe da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, que, no

entanto reiterou suas conclusões pretéritas (fls. 266/269). A Assessoria Jurídica de Controle

Externo endossou as conclusões da Auditoria, ao passo que o Assessor Subchefe de Controle

Externo Substituto opinou pela não acolhida do Ajuste, devido à relevância das irregularidades

relativas a divergência entre o valor proposto e o efetivamente contratado, e a ausência de projeto

18

Art. 54. Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de

direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de

direito privado. (...) § 2º - Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem atender aos

termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta. 19

Art. 26. (...) Parágrafo único - O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste

artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos: (...) II - razão da escolha do fornecedor ou

executante; III - justificativa do preço. 20

Art. 12. Nas hipóteses de dispensa ou de inexigibilidade de licitação, deverá ser autuado processo especial,

visando à formalização da contratação direta, mediante perfeita caracterização da exceção prevista em lei,

fundamentadas razões para escolha do contratado e justificativa do preço. 21

Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: (...) V - o crédito pelo qual correrá a

despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica; 22

Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e,

em particular, à seguinte sequência: (...) § 2º - As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: I -

houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar

do processo licitatório; II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus

custos unitários;

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básico devidamente aprovado pela autoridade competente, considerando, no entanto, formais as

demais irregularidades (fls. 278/279). A Procuradoria da Fazenda Municipal, ressaltando que a

contratada é Empresa Pública integrante da Administração Indireta do Município, considerou

razoáveis as justificativas apresentadas, em razão do que opinou pelo reconhecimento dos efeitos

econômicos dos atos praticados, enquanto o Secretário Geral referendou o parecer do Assessor

Subchefe de Controle Externo, na derradeira manifestação de fls. 284/288. É o relatório. Voto: O

primeiro apontamento da Auditoria é o da divergência entre o valor contratado e o apurado no

exame da planilha que instruiu a proposta da contratada, na qual o valor total mencionado é de

R$ 6.261.755,93 (seis milhões, duzentos e sessenta e um mil, setecentos e cinquenta e cinco reais

e noventa e três centavos). Observo, inicialmente, que o valor do gerenciamento constante da

planilha de fl. 10 é de R$ 461.755,93 (quatrocentos e sessenta e um mil, setecentos e cinquenta e

cinco reais e noventa e três centavos), sendo que o "quantum" restante de R$ 5.838.000,00 (cinco

milhões, oitocentos e trinta e oito mil reais) foi o valor estimado para cobertura dos serviços e

obras a serem então executados, conforme esclarecimento prestado pela Assessoria Técnica

Contábil da SIURB, na informação que acompanhou a defesa dessa Pasta, inclusive esclarecendo

a retificação da divergência constatada (fl. 69). A SIURB, de outra face, esclareceu, através de

sua Divisão Técnica Jurídica, a escolha da EMURB, como Empresa integrante da Administração

Indireta da Prefeitura, qualificada ao gerenciamento contratado, e também o preço ajustado,

considerando que aquela entidade louvou-se na Tabela de Composição dos Custos da própria

Secretaria, aferida em função de ampla pesquisa de mercado. A defesa de Sandra Grapella

esclareceu, à sua vez, que o Projeto Básico constou da proposta da EMURB, que integrou o

processo licitatório para a contratação dos serviços e obras do recapeamento da pista do

Autódromo de Interlagos (fls. 258/260). As demais irregularidades apontadas pela Auditoria,

como ressaltou a Subchefia Substituta da Assessoria Jurídica de Controle Externo, são de caráter

formal, passíveis, portanto, de relevação, aliado ao fato de que não foram apuradas má-fé e

prejuízos ao Erário. Diante do exposto, e considerando o que mais dos autos consta, ACOLHO o

Contrato 009/SIURB/07, para os fins declinados, relevando as impropriedades de cunho formal.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos

Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Edson Simões –

Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 10) TC 1.009.10-47 – Recursos da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM e da Secretaria Municipal de Finanças – SF interpostos contra o V.

Acórdão de 1º/8/2012 (Contrato 002/2010 R$ 1.415.174,04 est.) – Relator Conselheiro Eurípedes

Sales – Secretaria Municipal de Finanças – SF e Paineiras Limpeza e Serviços Gerais Ltda. –

Serviços de limpeza, conservação, dedetização/desinsetização, desratização, limpeza de caixas

d'água e copeiragem com o fornecimento de mão de obra, saneantes domissanitários, incluindo o

fornecimento de papel higiênico, papel toalha e sabonete líquido para as mãos, materiais e

equipamentos, visando à obtenção de adequadas condições de salubridade e higiene. Após o

relato da matéria, "o Conselheiro Roberto Braguim – Relator, no estrito e preliminar âmbito da

admissibilidade, não conheceu como recurso a petição de fls. 196/199 oferecida pela Secretaria

Municipal de Finanças, eis que desprovida de forma ou conteúdo de apelo, apartada, portanto,

dos requisitos que embasariam pedido de uma nova decisão, tal como determina o artigo 139 do

Regimento Interno desta Corte. Entretanto, o Conselheiro Roberto Braguim – Relator conheceu

do recurso ordinário interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal porque presentes os

pressupostos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Casa, e, no mérito, negou-

lhe provimento, mantendo o V. Acórdão guerreado por seus fundamentos. Afinal, na fase de

votação, o Conselheiro João Antonio – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido."

(Certidão) 11) TC 1.097.13-57 – Ministério Público do Estado de São Paulo, Câmara

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Municipal de São Paulo – CMSP e Cotrans Locadora de Veículos Ltda. – Inspeção – Apuração

de supostas irregularidades no Contrato 15/2010 (R$ 1.801.413,00/ano), cujo objeto é a

contratação de serviços de locação de 70 veículos para a Câmara ACÓRDÃO: "Vistos, relatados

e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade

com o relatório e voto do Relator, em conhecer da Inspeção realizada. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar o encaminhamento de cópias do relatório e voto do Relator, bem

como deste Acórdão ao Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de Justiça do

Patrimônio Público e Social da Capital e ao Presidente da Câmara Municipal de São Paulo.

Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar que se arquivem estes autos. Relatório: O

presente TC teve início por ofício do Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de

Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, noticiando a instauração do Inquérito Civil

43/2013, para apuração de eventuais irregularidades na contratação, pela Câmara Municipal de

São Paulo, da empresa Cotrans Locação de Veículos Ltda., objetivando a locação de veículos

para transporte de Vereadores e solicitando informações desta Corte sobre a matéria, por

considerar que a opção pela locação e não pela aquisição dos veículos poderia ter causado

prejuízo aos cofres públicos, em afronta ao princípio da economicidade, dentre outros. Tal fato

foi objeto de matéria jornalística publicada em 17/01/2013 e mereceu a atenção do Ministério

Público, culminando com a instauração do procedimento antes mencionado. O ilustre Promotor

de Justiça formulou quesitos ao Senhor Presidente da Câmara Municipal, determinou notificação

da empresa contratada e dos servidores envolvidos na contratação e solicitou a este Tribunal

informações sobre o controle relativo à matéria. Determinei, então, a instauração de

procedimento visando à análise dos fatos relatados, sendo anexados aos autos os documentos de

fls. 19/115, referentes à contratação em pauta, compreendendo, dentre outros, cópias do Contrato

e dos Termos de Aditamentos, pesquisas de preços realizadas e Atas relativas ao Pregão que deu

origem ao Ajuste. Em seu Relatório de Inspeção, a Coordenadoria I analisou cada um dos

quesitos formulados à Câmara Municipal e as respectivas respostas. Seguindo a ordem dos

questionamentos, abordarei cada um dos pontos individualmente. 1) Por primeiro, em resposta à

indagação sobre os motivos da opção pela locação de veículos em vez de sua aquisição, a

Edilidade esclareceu que a Fundação Getúlio Vargas – FGV elaborou, em 2002, relatório acerca

da reforma administrativa da Câmara, no qual foi avaliada a viabilidade da terceirização da frota,

mostrando-se a locação mais vantajosa do que a aquisição de veículos. Segundo a Coordenadoria

I, a FGV apurou que, decorridos 4 (quatro) anos, a despesa final com a aquisição de veículos

mostrou-se 15,69% (quinze inteiros e sessenta e nove centésimos por cento) superior aos gastos

com locação de veículos. Informou, ainda, que a opção escolhida tem amparo no artigo 20 da Lei

Municipal 14.381/07, que instituiu o "Auxilio – Encargos Gerais de Gabinete", destinado a

ressarcir despesas dos Gabinetes inerentes ao exercício de atividades parlamentares,

disponibilizado mensalmente, entre as quais se enquadra o aluguel de veículos, consoante permite

o artigo 3º, I, do Ato 971/07, da Mesa da Câmara. 2) No que tange à indicação de Vereadores e

servidores que efetuaram o pedido de fornecimento e autorizaram a contratação, licitação e

assinatura do Instrumento Contratual, o Legislativo esclareceu o número do PA em que se

encontravam as informações. A esse respeito, a Coordenadoria I explicitou que os Vereadores,

por meio de "Declaração de Adesão", manifestaram interesse em aderir ao Contrato, a ser lavrado

após o regular Procedimento Licitatório, na modalidade Pregão, devendo o valor mensal

individual pago por veículo locado ser mensalmente revertido à Câmara Municipal, com a

utilização do "Auxílio – Encargos Gerais de Gabinete", tendo aderido 50 (cinquenta) Vereadores.

Em seguida, para essa finalidade, foi instaurado o Pregão 18/2010, sagrando-se vencedora a

Cotrans Locação de Veículos Ltda. 3) Sobre a previsão, no Contrato, de fornecimento de

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combustível e motorista, a Coordenadoria I respondeu negativamente, esclarecendo que as

despesas com manutenção dos veículos ficaram a cargo da Contratada. 4) Quanto à ocorrência de

falhas, desclassificação de concorrentes e recursos, a Coordenadoria I apontou que houve

desclassificação de concorrentes e recursos, consoante Ata referente ao Pregão. 5) No que tange à

pergunta relativa aos veículos e estrutura pessoal existentes na área da contratação, a

Coordenadoria I confirmou a resposta da Câmara Municipal, esclarecendo que possui 01 (um)

veículo tipo Kombi, ano 1993, 02 (duas) motocicletas marca Honda, ano 2012 e 01 (um)

mecânico eletricista; não havendo, portanto, infraestrutura para manter frota própria. 6) Em

relação às justificativas para a opção por locação de veículos e as vantagens que apresentou, a

Câmara Municipal argumentou que a razão para a escolha é que a locação é a única modalidade

que se amolda ao sistema de ressarcimento de despesas através do "Auxílio – Encargos Gerais de

Gabinete", instituído pela Lei 14.381/07. A esse respeito, a Coordenadoria I apontou que o preço

da locação dos veículos ficou abaixo do preço médio apurado na pesquisa de mercado,

mostrando-se, assim, compatível o valor pactuado. 7) Quanto às licitações e contratações

ocorridas desde 2007, a Edilidade informou que, nesse ano, vigia o Contrato 20/05, decorrente do

Pregão 22/05, sucedido pelo Contrato 15/10, ora questionado. Tais esclarecimentos foram

confirmados pela Coordenadoria I. 8) Relativamente à ocorrência de prejuízos em razão da

contratação, a Câmara esclareceu que não houve apontamento por este Tribunal, enquanto que a

Coordenadoria I anotou que foram observados os preços de mercado e que houve atuação regular

do controle interno sobre a execução contratual, não sendo evidenciado prejuízo ao Erário. 9) No

que pertine à execução do serviço pela contratada, a Câmara Municipal afirmou que não houve

terceirização, constatando a Coordenadoria I que os serviços de locação de veículos foram

executados diretamente pela Cotrans. 10) Sobre eventual apuração administrativa acerca de

eventual ilicitude da conduta adotada, a Edilidade e a Coordenadoria I esclareceram que não

ocorreram fatos ensejadores de apuração administrativa no âmbito do Pregão e do Contrato. 11)

No que diz respeito à opção de utilização de locação de veículos ou outros bens duráveis e não à

sua aquisição e de adoção de providências para a reparação do problema, a Câmara entendeu

nada haver a ser reparado e a Coordenadoria I esclareceu que a Câmara Municipal de São Paulo

mantém, além da locação de veículos, contrato de locação de sistema de equipamento para

transmissão de áudio e vídeo, equipamentos de telefonia móvel e máquinas reprográficas e

envelopadoras. 12) Finalmente, o Legislativo apontou nada mais haver a esclarecer sobre a

matéria. A Coordenadoria I, em suas conclusões, reiterou as informações prestadas em relação a

cada quesito, terminando por apontar que as Secretarias Municipais vêm sistematicamente

adotando o modelo de locação de veículos nos seus contratos, realçando que, na espécie, não

ocorreu qualquer dano ao Erário. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, de seu turno,

salientou que o estudo realizado pela FGV comprovou a vantajosidade da locação de veículos

sobre a sua aquisição, restando comprovado que a Câmara não possui infraestrutura montada para

a manutenção de frota própria, justificando-se a terceirização da mesma. Por fim, afirmou que a

Inspeção alcançou os objetivos traçados, permitindo conclusão acerca da regularidade dos

procedimentos. A Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral, na mesma trilha,

pugnaram pelo conhecimento e registro da Inspeção. É o relatório. Voto: Os quesitos formulados

pelo Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e

Social da Capital, acerca da contratação realizada pela Câmara Municipal de São Paulo com a

empresa Cotrans Locação de Veículos Ltda., visando à prestação de serviços de locação de

veículos, foram adequadamente respondidos nestes autos. Importante ressaltar que a

Coordenadoria I, após analisar os esclarecimentos prestados, endossou o posicionamento do

Legislativo. Nessa trilha, restou esclarecido para a opção pela locação dos veículos, em lugar de

sua aquisição, que a Câmara Municipal de São Paulo fundamentou-se em estudo realizado pela

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Fundação Getúlio Vargas – FGV, relativo à reforma administrativa daquela Casa, que apontaram

a vantajosidade desse tipo de contratação, que se mostrava mais econômico e passível de

ressarcimento por meio da "Auxílio – Encargos Gerais de Gabinete", instituído pelo artigo 20 da

Lei 14.381/07. Demais disso, restou comprovado que os preços praticados na Avença situavam–

se abaixo dos de mercado, apurados em pesquisa de preços. De outra parte, constatou-se que o

Procedimento Licitatório transcorreu normalmente, com desclassificação de licitantes e

apresentação de recursos, comuns em licitações, e que não houve qualquer dano ao Erário

decorrente da execução do Ajuste. Acresça-se o fato de que a Câmara Municipal não contava

com frota própria apta a atender às suas necessidades e nem contava com infraestrutura montada

para esse mister. E, ainda, a Coordenadoria I esclareceu que as Secretarias da Prefeitura vêm

adotando, de forma sistemática, o modelo de locação de veículos nos seus contratos. Destarte,

penso, como a Assessoria Jurídica de Controle Externo, que os apontamentos trazidos pela

Auditoria remetem à regularidade do Contrato em exame. Isto posto, conheço da Inspeção

realizada, determinando o encaminhamento de cópias deste Relatório, Voto e da Decisão

alcançada pelo Egrégio Plenário ao Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de

Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital e ao Presidente da Câmara Municipal de São

Paulo. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e

Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de

Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Edson Simões –

Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO

CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.891.10-94 – Albatroz Segurança e Vigilância

Ltda. – Secretaria Municipal da Saúde – SMS (Fundo Municipal de Saúde) – Representação em

face do Pregão Eletrônico 187/2010, cujo objeto é a prestação de serviços de vigilância e

segurança patrimonial, armada e desarmada, com instalação e manutenção de Monitoramento do

Sistema de Vigilância Eletrônica e do Sistema de Circuito Fechado de TV – CFTU, para as

Unidades: Gabinete – SMS-G, Coordenadoria de Vigilância em Saúde – Covisa, Centro de

Controle de Zoonoses – CCZ, Laboratório de Controle de Qualidade – Dima e Almoxarifado

Central – CDMEC ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com o TC 2.321.10-11 e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade

com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação interposta, uma vez preenchidos

os requisitos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito, considerando

a anulação do Pregão Eletrônico 187/2010, em declará-la prejudicada, tendo em vista a perda do

seu objeto. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar que se proceda nos termos do artigo

58 do Regimento Interno deste Tribunal e, após, que se arquivem os autos. Relatório e voto

englobados: v. TC 2.321.10-11. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei –

Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc"

Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de

2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 2) TC 2.321.10-11 –

Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital

do Pregão Eletrônico 187/2010, cujo objeto é a contratação de empresa especializada em

prestação de serviços de Vigilância e Segurança Patrimonial, armada e desarmada, com

instalação e manutenção de Monitoramento do Sistema de Vigilância Eletrônica e do Sistema de

Circuito Fechado de TV – CFTJ, para as Unidades: Secretaria Municipal da Saúde Gabinete –

SMS-G, Coordenadoria de Vigilância em Saúde – Covisa, Centro de Controle de Zoonoses –

CCZ, Laboratório de Controle de Qualidade – Dima e Almoxarifado Central – CDMEC, quanto

aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito ACÓRDÃO: "Vistos, relatados

englobadamente com o TC 1.891.10-94 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

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Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, considerando a

anulação do Pregão Eletrônico 187/2010, em declarar prejudicado o Acompanhamento do edital,

tendo em vista a perda do seu objeto. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar a remessa

de ofício ao Secretário Municipal da Saúde, à Coordenação de Vigilância em Saúde (Portaria

2206/12 – SMS), aos Coordenadores Regionais de Saúde no sentido de orientar a administração,

a fim de que observem as diretrizes desta Corte de Contas acerca dos temas narrados, e à

Controladoria Geral do Município, para as providências que julgar pertinentes, e, após, o

arquivamento destes autos. Relatório englobado: Em julgamento os TCs 1.891.10-94 e

2.321.10-11 que tratam, respectivamente, de Representação e do acompanhamento do Edital de

Pregão Eletrônico 187/2010. A Representação em análise foi interposta por Albatroz Segurança e

Vigilância Ltda., em 02.08.2010, em face do Edital mencionado, cujo objeto visa a contratação

de empresa especializada para prestação de serviços através de postos de vigilância armados e

desarmados; (2) instalação, locação e manutenção de conjunto de equipamentos e software

(sistema informatizado) necessários e suficientes para o funcionamento de um circuito fechado de

televisão (CFTV); (3) prestação de serviços de monitoramento e gerenciamento de imagens de

circuito fechado de televisão (CFTV) das áreas que integram o escopo da contratação e (4)

prestação de serviços de instalação, manutenção preventiva e corretiva e monitoramento remoto

de sistemas de alarmes para unidades da Secretaria Municipal da Saúde. Em síntese, o

Representante insurgiu-se contra as seguintes exigências: (1) atestado de capacidade técnica

comprovando a execução de serviços compatíveis com o objeto da licitação "em unidades de

saúde e hospitais onde se comprove grande fluxo de pessoas", (2) certidão negativa de débito

salarial, infração e ilícito trabalhista, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em nome

da licitante e (3) certidões de regularidade para com as obrigações sindicais (artigo 607 da CLT),

emitida pelos Sindicatos representantes das atividades compreendidas no objeto da licitação.

Requereu ainda, em sede liminar, a suspensão do certame. Diante da demonstração da existência

de risco de dano irreparável, houve a suspensão do certame em face do que esta Corte já

consolidou como entendimento quanto à ilegalidade da exigência de certidão negativa de débito

salarial, infração e ilícito trabalhista e da certidão de regularidade para com as obrigações

sindicais, emitida pelo sindicato patronal. Constou na decisão, inclusive que tais impropriedades

já se apresentavam presentes na primeira versão do edital dos pregões presenciais 20/2008 da

Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste e 08/2008 da Coordenadoria Regional de Saúde Sul,

ambas objeto, na ocasião, de representações (TCs 1.723.08-75 e 1.875.08-13) oferecidas pela

mesma interessada, e que levaram à suspensão dos certames com posterior julgamento pela

procedência das mesmas, cujo conteúdo identifica os mesmos itens que agora se apresentam.

Houve destaque para o fato de que a repetição dos itens ilegais, quando a Administração já tinha

informação desses precedentes jurisprudenciais, era motivo de grande estranheza. Registrou-se

ainda, que os serviços de vigilância nas unidades da Secretaria Municipal de Saúde estavam

sendo prestados por meio de contrato administrativo decorrente da Ata de Registro de Preços

02/2005, da Secretaria Municipal de Finanças, em vigor até 12.08.2010 e prorrogável nos termos

da lei. Referida decisão de suspensão foi submetida ao Pleno em 11.08.2010, na 2507ª sessão

ordinária, que, à unanimidade, referendou a medida determinada. Instada a se manifestar, a

Auditoria entendeu que os argumentos do representante eram totalmente procedentes, implicando

na necessidade de alteração do Edital para excluir as exigências ilegais relatadas, inclusive

acrescentando que a matéria já foi objeto de julgamento também no TC 2.057.08-00. A

Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu preenchidos os requisitos de admissibilidade

da Representação, e no mérito, pela sua procedência. Acrescentou outras ilegalidades constantes

do Edital segundo as quais, no caso de certidão ou atestado fornecido por pessoa jurídica de

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direito privado, o mesmo deverá ser acompanhado de cópia do competente contrato, devidamente

autenticada, acompanhado das respectivas Notas Fiscais dos últimos 6 meses. Além do mais,

verificou que o subitem 11.11 exigia a apresentação de certidão de registro no SESMT, previsão

já considerada irregular por esta Corte de Contas no acórdão proferido no TC 1.723.08-75. Por

fim, consignou que a exigência de autorização de funcionamento emitida pela ANATEL não

consta do rol taxativo de requisitos para habilitação na Lei Federal 8.666/93, de modo que

entendeu necessária a justificativa técnica que caracterizasse a mesma como imprescindível no

caso concreto. Oficiado, o Secretário Municipal de Saúde esclareceu que estava adotando as

providências cabíveis com vistas à exclusão das exigências contidas no instrumento convocatório

no tocante ao quanto arguido pelo representante. Instada novamente a se manifestar, a Auditoria

esclareceu que a Origem republicou o Edital em 03.09.2010 com sessão pública marcada para

20.09.2010, a qual foi novamente suspensa, desta vez pela própria Origem, tendo em vista que

novas alterações eram cabíveis, considerando um pedido de esclarecimentos formulado pela

própria Albatroz. A Auditoria fez ainda um cotejo entre o Edital anexado pela Origem quando de

sua manifestação e o Edital republicado no DOC, verificando que o conteúdo de ambos era

diferente. Consignou que, em contato com a pregoeira, obteve a informação de que a Origem fez

uma reanálise da situação fática concluindo que seria mais eficaz à Administração dividir o

objeto do certame em três editais diferentes, sendo que um deles trataria apenas do serviço de

vigilância e segurança patrimonial armada e desarmada através de postos de vigilância. A

Assessoria Jurídica entendeu pertinente o envio de Ofício à Origem, pois, em que pese a

informação de que haveria a intenção de licitar o objeto por meio de três procedimentos diversos,

no DOC constava a informação apenas acerca da suspensão do certame. Oficiado, o Secretário

Municipal de Saúde esclareceu que o Pregão Eletrônico 187/2010 foi anulado por força do

despacho publicado em 28.12.2010, em razão das irregularidades verificadas no instrumento

convocatório. Diante desse fato, a Assessoria Jurídica entendeu que a Representação perdeu seu

objeto, devendo ser conhecida e, no mérito, considerada prejudicada. No mesmo sentido foram os

pareceres da Douta Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral. O segundo TC em

exame trata do acompanhamento do Edital de Pregão Eletrônico 187/2010, o qual, após

minuciosa análise, foi considerado pela Auditoria carente de condições para prosseguimento

diante de irregularidades tais como: (1) não constar do Processo Administrativo 2010-0.128.732-

7 os originais dos anexos integrantes do novo edital divulgado, (2) não vedar a participação de

empresas inscritas no CADIN, (3) não estabelecer a realização dos procedimentos

exclusivamente no âmbito do sistema eletrônico e em formulários próprios na fase recursal, (4)

prever que os recursos administrativos não terão efeito suspensivo, (5) exigir, na fase licitatória, o

registro da empresa no CREA/SP e os comprovantes de quitação das anuidades, (6) exigir no

subitem 11.9 Certidão de Registro no Serviço Especializado em Engenharia de Segurança em

Medicina do Trabalho – SESMT e (7) estabelecer exigência restritiva na parte final do subitem

11.3.1.1 ao determinar que no atestado de capacidade técnica conste, quanto à característica dos

serviços de segurança e vigilância, que sejam compatíveis com o objeto "em unidades onde se

comprove grande fluxo de pessoas". Após a análise da Auditoria foi verificada publicação no

DOC, de 21.09.2010, informando que o pedido de esclarecimento interposto pela empresa

Albatroz Segurança e Vigilância Ltda. suscitou a reformulação do Edital com suspensão do

certame e nova data de abertura, prevista para 07.10.2010. Instada a se manifestar acerca de

eventuais alterações, a Auditoria constatou que, em 28.12.2010, foi publicada a anulação do

certame em decorrência de irregularidades no instrumento convocatório. Constatou, também, que

ainda não havia sido aberta licitação para a contratação dos serviços em exame para as unidades

contempladas no Edital de Pregão Eletrônico 187/2010. Após solicitação para informar como foi

atendida a demanda da COVISA em relação aos serviços de vigilância e segurança patrimonial, a

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Auditoria esclareceu que a empresa GSV Segurança e Vigilância Ltda., por meio do contrato

79/SMS/2007, prestava os serviços de segurança e vigilância armada e desarmada na

Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA), e no Almoxarifado Central (CDMEC). Em

outubro de 2009 o contrato foi aditado (TA 09/2009) para incluir a prestação dos serviços na

Divisão de Laboratório (DIVILAB), antigo Laboratório de Controle de Qualidade (DIMA). O

prazo contratual foi sendo prorrogado sucessivas vezes, tendo o contrato vigorado até

30.06.2011. Quanto ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), também contemplado no pregão

eletrônico anulado, a Auditoria verificou que o contrato 79/2004 foi firmado com a empresa

Suporte Serviços de Segurança Ltda., cujo prazo foi prorrogado sucessivas vezes, expirando em

01.07.2010. Segundo informações da Origem, os serviços continuaram sendo prestados pela

mesma empresa após o término do contrato. A Assessora Jurídica Subchefe entendeu pela perda

do objeto. Já no tocante à análise das aludidas prorrogações contratuais, entendeu que poderiam

constituir objeto de autos apartados. A Douta Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria

Geral entenderam que houve a perda do objeto, restando prejudicada a análise. É o relatório.

Voto englobado: Conheço das Representações interpostas, uma vez preenchidos os requisitos de

admissibilidade. Quanto ao mérito, considerando a anulação do certame em apreço, acompanho o

entendimento majoritário deste Plenário no sentido de perda do objeto das Representações. Não

obstante registro que a notícia trazida pela Auditoria sobre a maneira pela qual a Secretaria

Municipal de Saúde/COVISA lidou com a demanda pelos serviços objeto do certame anulado é

preocupante. Como verificado, a empresa GSV Segurança e Vigilância Ltda., por meio do

contrato 79/SMS/2007, prestava os serviços de segurança e vigilância armada e desarmada na

Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA), e no Almoxarifado Central (CDMEC), e, em

outubro de 2009, o objeto contratual foi aditado (TA 09/2009) para incluir a prestação dos

serviços na Divisão de Laboratório (DIVILAB). O prazo contratual foi sendo prorrogado

sucessivas vezes e o contrato vigorou até 30.06.2011. Consta do sistema RADAR a contratação,

por emergência, da empresa Essencial Sistema de Segurança Ltda. para prestar, por 180 dias, a

partir de 01.01.2012, os serviços de vigilância e segurança patrimonial desarmada para o Edifício

Sede da COVISA (Contrato 139/2011/SMS.1 – PA 2011-0.345.104-5). Nova emergência foi

suscitada e a mesma empresa foi contratada (contrato 03/2012/COVISA-G – PA 2012-0.149.599-

3) para prestar os serviços de vigilância e segurança patrimonial na COVISA e no Laboratório de

Controle de Qualidade por mais 180 dias. Quanto ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ),

também contemplado no pregão eletrônico anulado, o contrato 79/2004 firmado com a empresa

Suporte Serviços de Segurança Ltda., cujo prazo foi prorrogado sucessivas vezes, expirou em

01.07.2010, tendo os serviços sido prestados pela mesma empresa após o término do contrato.

Verificou-se que, para a prestação dos serviços de vigilância e segurança patrimonial, ora

acrescido de monitoramento de câmaras e serviços de identificação em portaria no Centro de

Controle de Zoonoses (CCZ), houve uma sucessão de quatro contratos emergenciais, conforme

segue:

Local Contratada Contrato Prazo Valor Período

CCZ Suporte

Serviços de

Segurança

Ltda.

42/2011 -

Dispensa

180 dias R$ 611.098,08

(por 180 dias)

Publicado

21.05.2011

CCZ Suporte

Serviços de

Segurança

Ltda.

131/2011 180 dias R$ 611.098,08

(por 180 dias)

Publicado

22.11.2011

CCZ Regional 52/2012 180 dias R$ 505.031,94 Publicado

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Serviços de

Segurança e

Vigilância

Ltda. EPP

17.05.2012

CCZ Regional

Serviços de

Segurança e

Vigilância

Ltda. EPP

15/2012

Covisa

180 dias R$ 246.515,97 A partir de

18.11.2012

Verificou-se ainda que, em 2012, a Secretaria Municipal de Saúde/Coordenação de Vigilância em

Saúde contratou, após os procedimentos administrativos concernentes ao Pregão Eletrônico

369/2012, a empresa Essencial Sistema de Segurança Ltda. para a prestação dos serviços de

vigilância patrimonial desarmada com implantação e monitoramento de sistema de CFTV e

sistema de controle de acesso, com manutenção preventiva e corretiva dos sistemas de

monitoramento de imagens na sede da COVISA (lote 1 - contrato 17/2012/COVISA) e a empresa

Regional Serviços de Segurança e Vigilância Ltda. EPP para prestar os mesmos serviços no

Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), no Laboratório de Controle de Qualidade (LCQ) e nos

Postos de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos – PADI Centro Oeste, Leste e Sul

(lotes 2 e 3- contrato 18/2012/COVISA). As publicações datam de 16.01.2013. Todos esses

dados organizados demonstram a repetição dos itens ilegais em editais, quando a Administração

já tinha referências dos respectivos precedentes jurisprudenciais do TCMSP. Além disso, as

demais impropriedades verificadas pela Auditoria quando do acompanhamento do Edital23

também não são inéditas. Nesse sentido, determino a remessa de ofício ao Secretário Municipal

da Saúde, à Coordenação de Vigilância em Saúde (Portaria 2206/12 – SMS) e aos Coordenadores

Regionais de Saúde no sentido de orientar a administração, a fim de que observem as diretrizes

desta Corte de Contas acerca dos temas narrados. Dê-se também ciência ao Secretário Municipal

da Saúde, à Coordenação de Vigilância em Saúde (Portaria 2206/12 – SMS) e ao representante e,

posteriormente, arquivem-se os autos. Oficie-se, também, a Controladoria Geral do Município,

para as providências que julgar pertinentes. Participaram do julgamento os Conselheiros

Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da

Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15

de outubro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 3) TC

3.454.13-01 – Michel Braz de Oliveira – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento

Social – Smads – Representação em face do Pregão Eletrônico 38/Smads/2013, cujo objeto é a

contratação de empresa especializada em serviços de manutenção predial das Unidades da

Secretaria, com fornecimento de equipamentos ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos

estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório

e voto do Relator, em receber a representação ofertada pelo Senhor Michel Braz de Oliveira,

diante do preenchimento dos requisitos legais de admissibilidade previstos no Regimento Interno

23

(1) Não constar do Processo Administrativo nº 2010-0.128.732-7 os originais dos anexos integrantes do novo

edital divulgado, (2) não vedar a participação de empresas inscritas no CADIN, (3) não estabelecer a realização dos

procedimentos exclusivamente no âmbito do sistema eletrônico e em formulários próprios na fase recursal, (4) prever

que os recursos administrativos não terão efeito suspensivo, (5) exigir, na fase licitatória, o registro da empresa no

CREA/SP e os comprovantes de quitação das anuidades, (6) exigir no subitem 11.9 Certidão de Registro no Serviço

Especializado em Engenharia de Segurança em Medicina do Trabalho – SESMT e (7) estabelecer exigência restritiva

na parte final do subitem 11.3.1.1 ao determinar que no atestado de capacidade técnica conste, quanto à característica

dos serviços de segurança e vigilância, que sejam compatíveis com o objeto "em unidades onde se comprove grande

fluxo de pessoas".

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desta Corte. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito, em julgá-la parcialmente

procedente, exclusivamente, para determinar à Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social que, nos próximos editais, deixe de exigir cópias dos contratos ou

qualquer outro documento quando a capacidade técnica da empresa for demonstrada por meio de

atestados expedidos por pessoas jurídicas de direito privado. Acordam, afinal, à unanimidade, em

determinar que se dê ciência ao representante e à representada, nos termos do artigo 58 do

Regimento Interno deste Tribunal, e, após os trâmites regimentais, que se arquivem os autos.

Relatório: Em julgamento a Representação interposta pelo Sr. Michel Braz de Oliveira contra o

edital do Pregão Eletrônico 38/2013 da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento

Social, objetivando a contratação de empresa especializada em serviços de manutenção predial

nas unidades da Secretaria, com fornecimento de equipamentos. O Representante alega, em

síntese, que o instrumento convocatório infringe a legislação pertinente ao (1) adotar a

modalidade de licitação pregão para serviços de engenharia; (2) exigir registro em cadastro de

âmbito federal (SICAF) como condição para participar da licitação; (3) exigir que os licitantes

providenciem o seu credenciamento junto ao órgão provedor até o terceiro dia útil anterior à data

de realização do pregão; (4) determinar ser necessária a apresentação de planilha de composição

de custos, conforme Anexo IX do Edital, que em seu entender apresenta falta de clareza,

porquanto os licitantes devem elaborar os preços de acordo com uma única planilha, já que a

execução dos serviços será realizada por diversos tipos de equipes, com composições diferentes

de mão de obra e equipamentos, as quais gerariam variações nos valores propostos; (5) não

explicitar a forma pela qual as licitantes devem comprovar o índice de liquidez geral exigido; (6)

para fins de comprovação da qualificação técnica, não fazer a exigência de quantitativos mínimos

para a aferição da capacitação da empresa; (7) por estabelecer injustificável distinção entre

atestados de origem privada e pública no item 11.2.4.2.1 e não especificar a parcela de maior

relevância no item 11.2.4.3; (8) prever penalidades aos licitantes que apresentarem recursos

meramente protelatórios e prever a utilização, no item 16.5.1, de índice oficial de remuneração

básica da caderneta de poupança (Taxa Referencial - TR) e de juros simples no caso de

compensação financeira quando houver atraso no pagamento dos valores devidos por culpa

exclusiva do contratante. Ao final, o Representante requer, em sede liminar, a suspensão do

certame licitatório e, como medida definitiva, a anulação do edital. Antes de apreciar o pedido

liminar, determinei a oitiva da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, que elaborou o relatório

de fls. 100/111, manifestando-se pela procedência parcial da Representação, entendendo

procedentes os item 1 e 4, já que os pressupostos para a classificação desse serviço como comum

estariam ausentes, vez que inexiste projeto básico ou executivo acompanhando o edital, bem

como a lista de serviços dele constante é genérica e insuficiente para caracterizar objetivamente

os detalhes necessários à compreensão e execução do objeto, prejudicando também a

apresentação de proposta de preços. Ressaltou, ademais, que não é mencionada a localização

exata das intervenções pretendidas pela SMADS. A Auditoria anotou, ainda, a procedência

parcial do item 6, por considerar restritiva a exigência de que os atestados fornecidos por pessoa

jurídica de direito privado estivessem acompanhados de cópia do respectivo contrato de prestação

de serviços, já que a lei não ampara essa distinção. O exame das razões apresentadas pela

Representante e das considerações feitas pela Especializada levaram-me, em sede de juízo

liminar a discordar do posicionamento adotado e indeferir o pedido de suspensão cautelar do

certame, conforme decisão de fls. 112/116. Instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica de

Controle Externo opinou pelo conhecimento da Representação e, no mérito, pela parcial

procedência diante da falha planilha de custos constante do edital, que deixou de discriminar

adequadamente os itens contratuais e, também, da insuficiente exigência de qualificação técnica

por não ter a Origem definido os serviços de maior relevância e os respectivos quantitativos. A

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Sra. Assessora Jurídica Chefe informou que o procedimento licitatório estava em curso e sugeriu

a suspensão do mesmo, com base nas conclusões do parecer precedente. Depois de manter a

decisão de não suspensão do procedimento licitatório determinei a oitiva da Origem, que

apresentou detalhada justificativa defendendo a legalidade do edital e informando que

Impugnação Administrativa de idêntico teor já havia sido recebida e julgada improcedente. Em

relação à planilha de composição de custos, item que mais tomou a atenção dos órgãos técnicos

desta Corte, a Secretaria afirmou que o Pregão 23/SMADS/2013, de idêntico objeto, foi anulado

em razão de dificuldades insuperáveis na análise da composição de custos das planilhas das

licitantes, acarretada justamente pela falta de planilha que estabelecesse os parâmetros mínimos

para a composição de custos. Finalizou afirmando que catorze empresas participaram da

licitação, fato que afasta, por si só, qualquer possibilidade de restrição à competitividade. A

Auditoria manteve seu posicionamento anterior pela procedência parcial da Representação. A

Assessoria Jurídica desta Corte reiterou o mesmo entendimento e fez incluir como causa de

procedência parcial da Representação o não cabimento da modalidade pregão diante das

peculiaridades do objeto. A Procuradoria da Fazenda Municipal opinou pela improcedência da

Representação, considerando estarem superados os apontamentos do petitório inicial, com o

transcurso do procedimento licitatório. A Secretaria Geral acompanhou integralmente a posição

da Assessoria Jurídica de Controle Externo. É o relatório. Voto: Recebo a Representação ofertada

pelo Sr. Michel Braz de Oliveira, diante do preenchimento dos requisitos legais de

admissibilidade previstos no Regimento Interno desta E. Corte. No mérito, destaco que os

elementos colhidos durante a fase de instrução processual revelaram que, dos itens impugnados

pelo Representante, três merecem análise mais detida, uma vez que os demais já foram superados

pelos órgãos técnicos, cujos pareceres, neste tocante, acolho como fundamento para decidir. A

primeira questão a ser debatida diz respeito ao cabimento da modalidade pregão para a

contratação dos serviços de manutenção predial. Anoto, inicialmente, que o tema não é novo

nesta Corte e já foi objeto de alguns julgamentos, dentre os quais cito os TCs 2.510.02-84,

5.598.03-12 e 1.532.07-96, nos quais tive a oportunidade de expressar o entendimento no sentido

de que a modalidade pregão pode ser, a princípio, utilizada para a contratação de quaisquer

serviços, desde que os mesmos possam ser enquadrados na categoria de 'serviço comum' inserida

no parágrafo único do artigo 1º da Lei 10.520/02. Nos referidos julgados, sustentei que o caráter

'comum' de determinado serviço dependerá da realidade de mercado e outras particularidades,

dentre as quais se incluem o momento e o lugar da contratação. Deste modo, um serviço poderá

revelar-se comum em dado universo e em outro não, devido às configurações da realidade do

respectivo segmento de mercado, sob a presença de normas técnicas reconhecidas que possam

estabelecer os padrões e procedimentos para a prestação daquele serviço, compondo assim o

domínio que as empresas atuantes nessa atividade têm sobre as correspondentes especificações

previstas no edital, possibilitando uma avaliação objetiva das propostas. Ademais, alinho-me ao

entendimento do E. Tribunal de Contas da União, estampado no Acórdão 555/2008, por meio do

qual se estabeleceu que "o TCU, reconhecendo os benefícios trazidos pela modalidade pregão,

tem se preocupado em conferir interpretação ampliativa à definição de bens e serviços comuns

pertencentes à zona de incerteza existente na interpretação do art. 1º da Lei 10.520/2002". Do que

se depreende dos autos, não há nenhuma característica do objeto licitado que revele a

impossibilidade de adotar procedimentos uniformizados, que são de amplo domínio do respectivo

mercado. Os serviços de manutenção predial reúnem um amplo conteúdo de atividades, mas não

apresentam conteúdo tecnológico denso, sequer atividade intelectual, ou peculiaridades que

exijam uma individualização na execução, o que permite, "a priori", a adoção da modalidade

pregão. O Tribunal de Contas da União já reconheceu o cabimento da modalidade pregão para a

manutenção de bens móveis e imóveis, conforme Decisão 674/2002, e para os serviços de

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manutenção predial, nos termos da Decisão 343/2002. De outro lado, estou certo de que os

serviços licitados, apenas pelo simples fato de estarem compreendidos na categoria de serviços de

engenharia, não encontram óbice à utilização da modalidade pregão. Além de não haver

impedimento legal para a utilização dessa modalidade para serviços de engenharia, desde que

possam ser caracterizados como comuns, há entendimento deste E. Plenário sobre tal

possibilidade, conforme Acórdão, proferido à unanimidade, nos autos do TC 99.07-07, julgado

em 06 de agosto de 2008. Em relação à apresentação das planilhas de composição de preços,

seguindo o modelo de referência inserido no Anexo IX do Edital, entendo que as razões de defesa

apresentadas pela Origem podem ser acolhidas. De um lado porque a exigência da planilha

justifica-se pela necessidade de comparar os preços de acordo com a respectiva composição que

deve compreender alguns elementos mínimos, e, de outro, porque a planilha elaborada pela

Origem era apenas uma referência, havendo possibilidade de ser ampliada pelos licitantes que

desejassem especificar mais itens. Registre-se, inclusive, a participação de catorze empresas no

certame, o que comprova que a elaboração da planilha não serviu de óbice à disputa. Por fim, no

tocante à qualificação técnica dos licitantes, entendo que a previsão editalícia que exigiu

atestados para atividades compatíveis, sem definir a parcela de maior relevância e quantitativos

mínimos, está em consonância com a lei e coaduna-se com o objeto licitado. A restritividade

surgiria apenas se a exigência obrigasse a apresentação de atestados com grau de especificação,

como exigir troca de torneiras, conserto de portas, reparos em canos, etc. O único reparo que

entendo necessário no edital, mas que não tem aptidão para macular a legalidade do mesmo é a

exigência de que os atestados de capacidade técnica expedidos por pessoa jurídica de direito

privado estejam acompanhados de cópia dos respectivos contratos. Se a Lei de Licitação não fez

essa diferenciação, não cabe à Origem fazê-lo, portanto, inadequada a exigências das referidas

cópias, conforme entendimento já consolidado neste E. Plenário (TC 1.661.07-39 e 1.604.07-03).

Repiso, contudo, que a participação numerosa de licitantes indica que tal falha não impediu a

competição. Diante do exposto, julgo parcialmente procedente a Representação em exame,

exclusivamente para determinar à Origem que, nos próximos editais, deixe de exigir cópias dos

contratos ou qualquer outro documento quando a capacidade técnica da empresa for demonstrada

por meio de atestados expedidos por pessoas jurídicas de direito privado. Dê-se ciência da

decisão à Representante e à Origem e, após os trâmites regimentais, arquivem-se os autos.

Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e

João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Edson Simões –

Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 4) TC 1.607.07-93 – Empresa de Tecnologia da

Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. e Consórcio Rede

Telecom II – Pregão Presencial 09.007/05 – Registro de Preços para prestação de serviços de

telecomunicações, pelo período de 24 meses, com fornecimento de infraestrutura para interligar

2.500 Unidades da Prefeitura à Rede Mundial de Computadores – Internet e permitir que seja

implementado o serviço VPN (Virtual Private Network), no intuito de acessar a Rede Corporativa

da Prodam-SP S.A. ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator

o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar irregular

o Edital do Pregão 09.007/05 por restar comprovada a infringência ao art. 7º, § 2º, inciso II, da

Lei Federal 8.666/93. Acordam, também, à unanimidade, considerando a data da contratação,

bem como as determinações desta Corte de Contas para que a Administração, nas licitações

realizadas, elabore orçamento detalhado em planilhas que indiquem a composição de todos os

custos e considerando, ainda, a ausência de notícia nos autos de dolo ou má-fé dos agentes

envolvidos, bem como de prejuízo, em aceitar, em caráter excepcional, os efeitos financeiros

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produzidos. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar que a Empresa de Tecnologia da

Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A., nas licitações

realizadas, elabore planilha com a composição de todos os custos. Relatório: Trata o presente da

análise do Pregão 09.007/05, promovido pela Companhia de Processamento de Dados do

Município de São Paulo – PRODAM, tendo por objeto a formalização de Ata de Registro de

Preços para prestação de serviços de telecomunicações pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses e

fornecimento de infraestrutura para interligar unidades da Prefeitura Municipal de São Paulo à

internet. A Auditoria elaborou o Relatório de Avaliação de Licitação, no qual concluiu pela

irregularidade em razão dos seguintes motivos: (i) falta de justificativa dos custos envolvidos,

especialmente em razão da diferença entre a cotação inicial dos preços, preços praticados pela

PRODAM e o valor homologado à vencedora; (ii) ausência no Termo de Referência de planilha

que relacionasse a composição de todos os custos unitários; (iii) incompatibilidade em relação ao

prazo de vigência da Ata de Registro de Preços, bem como a possibilidade de prorrogação dos

contratos dela decorrentes no limite de 60 (sessenta) meses; (iv) ausência de certidões negativas

de tributos municipais nos aditamentos à Ata; e (v) inadequação de uso do Sistema de Registro

de Preços para serviços contínuos, em descumprimento ao art. 3º da Lei Municipal 13.278/02 e

art. 26 do Decreto Municipal 44.279/03. A Assessoria Jurídica de Controle Externo ratificou o

posicionamento da Auditoria pela irregularidade da licitação, exceto quanto à inexistência de

justificativa dos custos envolvidos. No tocante a esse item, discordou da Auditoria, ao considerar

adequada a estimativa de custo do objeto licitado, e , também, que a adjudicação foi feita em

valor compatível com a pesquisa. Devidamente oficiados, prestaram informações a PRODAM, e

os interessados, Sra. Elisbeth Freire Galvão e o Sr. Ary James Pissinato, tendo o Sr. Alberto

Campos Ribeiro deixado transcorrer "in albis" o prazo assegurado para oferecimento de

justificativas. Os defendentes alegaram, em breve síntese, que (i) a vantagem proporcionada à

Administração ficou evidenciada, não havendo qualquer irregularidade quanto aos preços

registrados na ARP; (ii) a prestação do serviço foi submetida à prévia realização da pesquisa de

mercado, sendo que, à época da sua realização, foi elaborada uma planilha com os custos

unitários dos serviços; (iii) não se deve confundir a vigência da Ata de Registro de Preços com a

do Contrato, sendo certo que a prorrogação dos contratos somente pode ocorrer se demonstrada a

vantagem ao Erário; (iv) o prazo de 24 meses inicialmente pactuado decorreu de minucioso

estudo quanto à conveniência e economicidade, considerando a vultuosidade dos serviços objeto

da ARP; (v) a Prodam acompanhou a situação das empresas integrantes do Consórcio, tendo

conhecimento da situação regular das mesmas; (vi) os serviços contratados preenchem os

requisitos necessários para a realização de ARP. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle

(fl.416/420), após análise das justificativas apresentadas entendeu superada a irregularidade

concernente à falta de Certidões Mobiliárias da Prefeitura de São Paulo e retificou o

entendimento sobre as justificativas dos custos envolvidos. Manteve, contudo, os demais

apontamentos feitos inicialmente, anexando cópia do Entendimento Técnico SFC 001/07, que

trata da "Possibilidade ou Não da Utilização do Sistema de Registro de Preços para Serviços

Contínuos". Em nova manifestação, a Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu que os

fundamentos invocados pela Origem não são aptos a alterar o posicionamento já exposto, com

exceção da ausência de certidão negativa de tributos municipais na prorrogação da Ata de

Registro de Preços, ratificando, ao final, a sugestão da Origem para intimação do Sr. Luiz

Arnaldo Pereira Júnior, ordenador de despesa à época dos fatos. Regularmente oficiado, o Sr.

Luiz Arnaldo Pereira da Cunha Junior apresentou defesa nos mesmos termos das justificativas

apresentadas pela Origem. Após análise, a Auditoria e a Assessoria de Controle Externo

manifestaram-se pela irregularidade do Pregão 9.007/05, tendo a Assessora Subchefe consignado

a existência de decisão do E. Plenário desta Corte (TC 3.063-06-87), na qual, por unanimidade,

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decidiu-se pela legitimidade da contratação de serviços de natureza continuada por meio de Ata

de Registro de Preços, bem como a prorrogação do prazo de execução desses serviços até o limite

de sessenta meses. Opinou, contudo pela irregularidade do procedimento em virtude dos

questionamentos remanescentes: a previsão inicial de vigência do ajuste por 24 meses e a

ausência de planilha de composição de custos. A Douta Procuradoria da Fazenda Municipal

requereu o acolhimento dos instrumentos em exame. A Secretaria Geral opinou pelo não

acolhimento do Pregão por restar inconciliável o objeto do processo analisado com o Sistema de

Registro de Preços, em face do descumprimento do art. 26 do Decreto Municipal 44.279/03 e

pela inobservância do art. 7º, § 2º, inciso II da Lei 8.666/93. É o Relatório. Voto: Entendo, com

base na jurisprudência desta Corte, que a formalização de Ata de Registro de Preços para serviços

contínuos, assim como a possibilidade de prorrogação do contrato dela decorrente até o limite de

60 (sessenta) meses não se apresentam como elementos passíveis de conclusão de julgamento

pela irregularidade. Registre-se os seguintes julgados, unânimes, proferidos neste sentido: TCs

1.003/06-87 e 656/09-25. Quanto à falta de justificativa dos custos envolvidos, à divergência

entre o prazo de validade das minutas da Ata de Registro de Preços e do contrato, e de outra parte

a ausência de certidão negativa de tributos municipais nos aditamentos à Ata, tais apontamentos

foram superados durante a instrução do feito, razão pela qual deixo de tecer considerações. Passo

a analisar especificamente o aspecto que reclama abordagem mais detida, qual seja, a infringência

ao inciso II do § 2º do art. 7º da Lei de Licitações e Contratos24

, por não constar do Edital e do

Termo de Referência planilha que relacionasse a composição de todos os custos unitários. Como

é cediço, o art. 7º da Lei de Licitações e Contratos contempla normas que se aplicam

genericamente a todas as contratações públicas, as quais refletem o dever de planejamento e a

exigência de que a Administração adote todas as providências para obtenção de uma satisfatória

contratação. A exigência da elaboração da planilha de custos tem por objetivo transmitir aos

interessados em participar da licitação o conhecimento sobre o objeto, e, com isso fornecer os

elementos necessários para a formulação das propostas, condicionando a previsão dos recursos

orçamentários pela Administração. Demais disso, demonstra a seriedade do planejamento

administrativo e das propostas apresentadas, possibilitando o controle da execução do contrato.

As informações trazidas aos autos pela Origem e pelos demais interessados não afastaram o

apontamento feito pela equipe de Auditoria, ratificado pela Assessoria Jurídica de Controle

Externo e pela Secretaria Geral, no sentido de que houve desrespeito ao mencionado dispositivo

legal. Como bem anotado pela Auditoria, a planilha apresentada pela Origem é insuficiente para

o atendimento da lei, na medida em que não discrimina os tributos, com as respectivas alíquotas e

valores incidentes sobre o serviço prestado, custos com mão de obra, demais custos, despesas e

valor residual de lucro. Diante do exposto, julgo irregular o Edital de Pregão 9.007/2007 por

restar comprovada a infringência art. 7º, § 2º, inciso II da Lei Federal 8.666/93, com

determinação para que a Origem, nas licitações realizadas, elabore planilha com a composição de

todos os custos. Todavia, considerando a data da contratação, bem como as determinações desta

Corte de Contas para que a Administração, nas licitações realizadas, elabore orçamento detalhado

em planilhas que indiquem a composição de todos os custos e considerando, ainda, a ausência de

notícia nos autos de dolo ou má-fé dos agentes envolvidos, bem como de prejuízo, aceito, em

caráter excepcional os efeitos financeiros produzidos. Participaram do julgamento os

Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente o

Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro

Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria –

24

"Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo

e, em particular, à seguinte sequência: (...) § 2º - As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: (...) II

– existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários".

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Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO CORREGEDOR

DOMINGOS DISSEI – 1) TC 3.086.07-63 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal –

PFM e do Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável – Cieds

interpostos contra o V. Acórdão de 18/7/2012 – Relator Conselheiro Roberto Braguim –

Secretaria Municipal de Participação e Parceria – SMPP e Centro Integrado de Estudos e

Programas de Desenvolvimento Sustentável – Cieds – Acompanhamento da Execução do

Contrato 002/SEPP/2006 – Verificar se o Contrato 002/SEPP/2006 (R$ 1.782.000,00), cujo

objeto é a prestação de serviços especializados para a implantação das atividades iniciais do

Centro de Cidadania da Juventude, bem como das ações prioritárias e relevantes, de modo a

construir o modelo de gestão adequado às características do empreendimento social chamado de

Centro de Cidadania da Juventude, bem como das ações prioritárias e relevantes, de modo a

construir o modelo de gestão adequado às características desse empreendimento social, está

sendo executado conforme o pactuado. "O Conselheiro Domingos Dissei – Relator conheceu dos

recursos ordinários, visto que devidamente preenchidos os pressupostos de admissibilidade, e, no

mérito, tendo em vista que nenhum fato novo foi capaz de afastar os motivos que levaram ao não

acolhimento da execução, quais sejam: omissão de representante da administração no

acompanhamento da fiscalização e inobservância à obrigação contratual relativa à comprovação

de recolhimento do ISS nos pagamentos de dezembro de 2006 e janeiro de 2007, negou-lhes

provimento, para manter o V. Acórdão guerreado por seus próprios e jurídicos fundamentos, bem

como determinou, após as providências regimentais, o arquivamento destes autos. Ademais, o

Conselheiro Maurício Faria – Revisor, nos termos de seu voto apresentado em separado,

conheceu dos recursos interpostos, uma vez que se encontram presentes os requisitos legais e

regimentais de admissibilidade, e, no mérito, deu-lhes provimento para reformar o V. Acórdão,

relevar, excepcionalmente, as irregularidades constatadas e acolher a execução contratual.

Ademais, o Conselheiro Roberto Braguim acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo

Conselheiro Domingos Dissei – Relator. Ainda, o Conselheiro João Antonio acompanhou,

integralmente, o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Revisor. Afinal, o Conselheiro

Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte,

determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate." (Certidão) 2)

TC 1.509.13-12 – Sindicato das Cooperativas de Transportes do Estado de São Paulo –

Sindicoop – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU – Representação em

face do Pregão Presencial 002/SMDU/2013, cujo objeto é a prestação de serviços de transporte

com veículos, incluindo motorista e combustível, de quilometragem livre ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam

os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, visto que

preenchidos os requisitos de sua admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la improcedente.

Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar que, após adoção das providências previstas no

artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, arquivem-se os autos. Relatório: Em julgamento a

Representação apresentada pelo Sindicato das Cooperativas de Transporte do Estado de São

Paulo - SINDICOOP em face do Pregão 02/SMDU/2013, cujo objeto consiste na prestação de

serviços de transporte com veículos, incluindo motorista e combustível, de quilometragem livre.

O autor da representação alega que o edital, ao impedir a participação de cooperativas no

certame, fere as Leis Federais 11.442/2007 e 12.690/2012 uma vez que a cooperativa de

transporte não é considerada como de mão de obra ou trabalho. Cita decisão desta Corte contrária

à vedação à participação de Cooperativas (TC 1.256.09-82) em licitações e, alega, ainda, que os

serviços de transporte não estão previstos expressamente no Decreto Municipal 52.091/2011, não

havendo, assim, pessoalidade e subordinação na prestação desses serviços. A Subsecretaria de

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Fiscalização e Controle asseverou que a decisão citada pelo Representante, tratou de serviços de

limpeza, ou seja, diverso do objeto desta Representação, que teve decisão transitada em julgado

em 05/08/2010, antes, portanto, da edição do Decreto Municipal 52.091/2011 que passou a

proibir a participação de cooperativas em licitações específicas. Destacou também que a Lei

Federal 11.442/2007 cuida de transporte rodoviário de cargas, não guardando, assim, relação com

os serviços licitados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU. Concluiu,

ao final, pela improcedência da representação. A Assessoria Jurídica de Controle Externo

destacou parecer da Procuradoria Geral do Município pelo qual concluiu que o rol do Decreto

Municipal 52.091/2010 seria exemplificativo, e que outras atividades que não as listadas

poderiam ter sua participação vedada em certames, caso se enquadrassem na hipótese do caput do

mesmo artigo, ou seja, quando demandarem subordinação e dependência. Entendeu, assim,

legítima a disposição editalícia, manifestando-se pela improcedência da representação. A

Procuradoria da Fazenda Municipal pugnou pela improcedência da Representação. A Secretaria

Geral opinou pelo conhecimento da representação, posto preenchidos os requisitos de sua

admissibilidade e, no mérito, pela sua improcedência. Regularmente intimada, a Origem

apresentou os fundamentos que levaram a Pasta a vedar a participação de cooperativas de mão de

obra no certame. Juntou cópia da decisão que negou provimento à impugnações apresentadas

com os mesmos questionamento da presente representação, firmando o entendimento de que o

serviço pretendido se emoldurava aos preceitos do Decreto Municipal 52.091/2011. Ciente de

todo o processado, a Procuradoria da Fazenda Municipal reiterou seu requerimento pela

improcedência da representação. É o relatório. Voto: CONHEÇO da representação, posto que

preenchidos os requisitos de sua admissibilidade. No mérito, destaco a informação trazida pela

Origem, de que "... a vedação da participação das cooperativas não tem como objetivo frustrar o

caráter competitivo da licitação, mas o edital prevê exigências compatíveis com o objeto a ser

contratado de maneira que atinja melhor ao Interesse Público,... uma vez que a restrição aqui

imposta abarca a natureza de serviço não eventual, o que incompatibiliza a participação de

Cooperativas, pois a natureza do serviço objeto deste certame exige subordinação, pessoalidade e

habitualidade, o que acaba por afastar a participação das Cooperativas". Conforme já externado

neste Plenário, meu entendimento é no sentido de que compete à Administração que promove o

certame analisar e decidir sobre a participação, ou não, das cooperativas a partir de cada caso

concreto, levando em consideração as características e a forma de prestação dos serviços em

disputa, bem como a sua vedação nas hipóteses em que a execução do objeto envolver a

prestação unicamente de trabalho não eventual por pessoas, e deste estiverem presentes todos os

requisitos do artigo 3º da CLT, de maneira concomitante, em face do contratante, nos termos do

parágrafo 1º do artigo 1º, da Lei Municipal 15.944/2013. Nos autos em julgamento, a Secretaria

Municipal de Desenvolvimento Urbano afirmou, categoricamente, que o serviço objeto do Pregão

02/SMDU/2013 apresenta características de pessoalidade, habitualidade e subordinação na sua

execução. E, sendo assim, à vista das justificativas apresentadas pela Origem que serviram de

fundamento para a sua decisão quanto à vedação à participação de cooperativas de mão de obra

no presente certame e, na esteira das manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e Controle,

da Assessoria Jurídica de Controle Externo, da Procuradoria da Fazenda Municipal e da

Secretaria Geral, que adoto como razões de decidir, JULGO IMPROCEDENTE a representação.

Após adoção das providências prevista no artigo 58, do Regimento Interno desta Corte,

arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor,

Roberto Braguim e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme

Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Edson

Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 3) TC 2.028.12-99 – Secretaria Executiva

de Comunicação – Secom e BDT Planejamento e Comunicação Ltda. – Pregão Presencial

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006/Secom/2011 – Ata de RP 001/Secom/2011 – Contrato 016/Secom/2011 R$ 6.480.000,00 –

Contratação de empresa especializada em produções audiovisuais para a prestação de serviços em

reportagem e para registro de eventos promovidos pela Secretaria, abrangendo a captação, edição,

elaboração de release e arquivamento físico e informatizado. "O Conselheiro Domingos Dissei

relatou ao Egrégio Plenário a matéria constante do citado processo. Ademais, na fase de

discussão, o Conselheiro João Antonio chegou a solicitar vista dos autos. Ainda, na fase de

discussão, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor propôs, em preliminar, a conversão do

julgamento em diligência, a fim de que se aprofunde a instrução processual no sentido da

verificação da compatibilidade entre os serviços – de produções audiovisuais – contratados e o

sistema de registro de preços. Afinal, o Egrégio Plenário anuiu à propositura do Conselheiro

Maurício Faria – Revisor." (Certidão) 4) TC 1.844.12-76 – Secretaria Executiva de

Comunicação – Secom e BDT Planejamento e Comunicação Ltda. – Acompanhamento –

Execução Contratual – Verificar se o Contrato 016/Secom/2011 (R$ 6.480.000,00), cujo objeto é

a contratação de empresa especializada em produções audiovisuais para a prestação de serviços

em reportagem e para registro de eventos promovidos pela Secretaria, abrangendo a captação,

edição, elaboração de "release" e arquivamento físico e informatizado, está sendo executado de

acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no

ajuste. "O Conselheiro Domingos Dissei relatou ao Egrégio Plenário a matéria constante do

citado processo. Ademais, na fase de discussão, o Conselheiro João Antonio chegou a solicitar

vista dos autos. Ainda, na fase de discussão, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor propôs, em

preliminar, a conversão do julgamento em diligência, a fim de que se aprofunde a instrução

processual no sentido da verificação da compatibilidade entre os serviços – de produções

audiovisuais – contratados e o sistema de registro de preços. Afinal, o Egrégio Plenário anuiu à

propositura do Conselheiro Maurício Faria – Revisor." (Certidão) 5) TC 3.083.07-75 –

Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Organização Santamarense de Educação e Cultura –

Osec – Convênio 005/2006-SMS-G/PSF e TAs 001/2006 R$ 1.233.419,47 (liberação de recursos

para a manutenção do Programa de Saúde da Família para o mês de janeiro de 2006), 002/2006

R$ 3.700.483,01 (liberação de recursos para a manutenção do Programa de Saúde da Família para

os meses de fevereiro, março e abril de 2006), 003/2006 R$ 5.126.191,38 (liberação de valor para

os meses de maio, junho e julho de 2006) e 004/2006 R$ 1.746.288,82 (fazer constar a

incorporação da Equipe PSF Marsilac, com a respectiva alteração no Plano de Trabalho.

Liberação do valor referente ao custeio da manutenção da Equipe de Saúde da Família da

Coordenadoria de Saúde Marsilac para o mês de agosto de 2006), 005/2006 R$ 1.603.231,29

(liberação de valor para o mês de setembro de 2006), 006/2006 R$ 1.603.231,29 (liberação de

valor para o mês de outubro de 2006), 007/2006 R$ 1.603.231,29 (liberação de valor para o mês

de novembro de 2006), 008/2006 R$ 1.603.358,58 (liberação de valor para o mês de dezembro de

2006), 009/2007 (prorrogação de prazo), 010/2007 R$ 5.033.124,65 (liberação de valor para os

meses de janeiro a março de 2007) e 011/2007 R$ 5.181.605,67 (prorrogação de prazo e

liberação de valor para os meses de abril a junho de 2007) – Continuidade das atividades

desenvolvidas pelo Programa de Saúde da Família em conjunção de esforços da Secretaria com a

conveniada ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar

irregulares o Convênio 005/2006-SMS-G/PSF e todos os termos aditivos analisados, em razão da

ausência de apresentação das Certidões Negativas de Débito do Instituto Nacional do Seguro

Social – INSS, relevando as demais impropriedades constatadas. Acordam, ademais, à

unanimidade, em recomendar à Secretaria Municipal da Saúde – SMS que, de futuro, atente para

a questão relativa às Certidões de Regularidade Fiscal das conveniadas, as quais devem ser

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exigidas quando da lavratura dos ajustes. Relatório: Em julgamento o Convênio 05/2006-

SMS.G/PSF e os Termos Aditivos 01/06, 02/06, 03/06, 04/06, 05/06, 06/06, 07/06, 08/06, 09/07,

10/07 e 11/07, firmados entre a Secretaria Municipal da Saúde e a Organização Santamarense de

Educação e Cultura – OSEC. O escopo do Convênio consiste no contínuo e progressivo

aprimoramento do Programa Saúde da Família. A Coordenadoria IV manifestou-se pela

irregularidade de todos os ajustes em exame, apontando que: 1) o Convênio encontra-se irregular

devido à não apresentação pela OSEC da Certidão Negativa de Débito – CND do INSS válida à

época da lavratura do Convênio, em 02.01.2006. 2) Os Termos Aditivos encontram-se irregulares

em razão: a) da não apresentação pela OSEC da Certidão Negativa de Débito – CND do INSS

quando da lavratura de todos os Aditivos; b) da não apresentação pela OSEC do Certificado de

Regularidade com o FGTS quando da lavratura de todos os Aditivos; c) da intempestividade do

despacho autorizatório em relação aos Aditivos 01 a 08 de 2006 e 10/2007; d) da

intempestividade da emissão da nota de empenho em relação aos Aditivos 02 a 08 de 2006. e) do

atraso na publicação do ajuste no Diário Oficial em relação aos Aditivos 01 a 04 e 08/2006. Os

subscritores dos ajustes e a conveniada foram regularmente intimados para prestar os devidos

esclarecimentos. Em relação ao FGTS, a Organização Santamarense de Educação e Cultura –

OSEC apresentou, em sua defesa, o histórico dos certificados emitidos e esclareceu que, na data

da celebração do Convênio, apresentava situação de regularidade, com certificado válido até

25.01.2006. Negociou com a Caixa Econômica Federal o pagamento parcelado dos valores

devidos e obteve certificado de regularidade válido a partir de 05.07.2007. Quanto à CND do

INSS, alegou haver regularidade no recolhimento das suas contribuições previdenciárias e que,

até 10.02.2005, possuía certidão positiva de débitos, com efeitos de negativa. Todavia, estaria

momentaneamente impossibilitada de obter o referido documento, em razão de ações promovidas

objetivando o reconhecimento de sua imunidade tributária e, ainda, de processos administrativos

impugnados em decorrência de valores e encargos cobrados indevidamente. Ao final, argumentou

que a inexistência de prova de quitação para com a Previdência Social não acarretou nenhum

prejuízo à Administração e os serviços foram prestados a contento. O Senhor Moisés Queiroz

Moreira, Chefe de Gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, alegou que o atraso na publicação

não macula a legalidade do convênio e que a não apresentação das certidões do INSS e do FGTS

ocorreram por um lapso, alegando, contudo, que a entidade encontra-se formalmente regular. Em

que pesem as manifestações apresentadas, a Auditoria confirmou sua manifestação anterior. A

Assessoria Jurídica de Controle Externo concluiu que a publicação extemporânea não tem o

condão de macular a legalidade da contratação em exame. Pronunciou-se, porém, pela

irregularidade dos ajustes, em razão da falta de apresentação das Certidões de regularidade do

INSS, válidas à época da assinatura do Convênio e dos Aditivos, e do FGTS, válidas à época da

assinatura dos Aditivos, e pela realização de despesas sem prévio empenho. A Procuradoria da

Fazenda Municipal asseverou que o convênio firmado entre as partes teve por objeto a prestação

de serviços na área da saúde, que, como é cediço, demanda ações absolutamente necessárias, e,

não raro, com caráter de urgência, cabendo ao agente público agir com presteza, sob pena de

acarretar danos irreparáveis à população. Destacou que a Organização Santamarense de Educação

e Cultura – OSEC é uma instituição de grande credibilidade e sem fins lucrativos, sendo uma de

suas funções principais o atendimento básico da saúde da população, notadamente aquela mais

carente. Aduziu que a invalidação do contrato deve sempre orientar-se pelo principio do prejuízo

e que, no caso concreto, não houve qualquer irregularidade substancial, que pudesse ter trazido

prejuízo ao Tesouro. Requereu, assim, o acolhimento do convênio e de seus aditivos, e

subsidiariamente o reconhecimento dos seus efeitos financeiros, em homenagem ao principio da

segurança jurídica e ante a inexistência da comprovação de qualquer prejuízo ou dano ao Erário,

bem como por não vislumbrar dolo, culpa ou má-fé por parte dos agentes públicos. A Secretaria

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Geral, colacionando entendimentos anteriores de outros processos submetidos à sua análise,

considerou serem passíveis de relevação as impropriedades relativas ao atraso na publicação do

ajuste no Diário Oficial, à intempestividade do despacho autorizatório e da emissão da nota de

empenho e à não apresentação do Certificado de Regularidade do FGTS válido à época da

lavratura dos Termos Aditivos, pois foi apresentado tal certificado pela conveniada, ainda, que

com validade posterior à assinatura do convênio. Concluiu, no entanto, que, embora, no seu

entendimento, as demais irregularidades pudessem ser relevadas, a não apresentação da Certidão

Negativa de Débito do INSS maculou todos os instrumentos em exame, frisando que não foi

apresentada a CND vigente à época dos instrumentos e tampouco a CND atual comprovando a

regularidade da entidade. Restituído o processo à Auditoria para análise da questão envolvendo o

empenhamento dos recursos e a Certidão Negativa de Débito do INSS, esta informou que os

documentos encaminhados pela Origem não tratam dos questionamentos da Auditoria quanto à

infringência dos artigos 60 e 61, da Lei Federal 4.320/64 e que a Origem apresentou cópia do

comprovante de inscrição na Receita Federal, o qual não se confunde com a CND do INSS. A

Procuradoria da Fazenda Municipal reiterou o seu requerimento pelo acolhimento dos

instrumentos. A assessora preopinante da Secretaria Geral reiterou a manifestação anterior pela

irregularidade. O Secretário Geral, por sua vez, acompanhou o parecer antecedente e apontou,

ainda, como irregularidade a ausência de prévio procedimento de chamamento público para a

formalização do convênio em questão. Ponderou, por fim, que o tempo decorrido e o princípio da

segurança jurídica poderiam, em tese, ensejar o acolhimento dos efeitos financeiros decorrentes

dos referidos ajustes, desde que comprovada a efetiva prestação dos serviços e a ausência de

danos ao erário. É o relatório. Voto: É imperioso destacar que o instrumento ora em julgamento é

um convênio, marcado pelos interesses convergentes das partes envolvidas em somar esforços na

realização de seu objeto. Com essas considerações iniciais e, compartilhando do entendimento da

Secretaria Geral, relevo as impropriedades relativas ao atraso na publicação dos ajustes no Diário

Oficial; à intempestividade do despacho autorizatório e à intempestividade da emissão da nota de

empenho. Quanto ao Certificado de Regularidade com o FGTS, verifica-se que, na data da

formalização do Convênio, ocorrida em 02 de janeiro de 2006, a conveniada encontrava-se em

situação regular. Além disso, no curso da instrução, embora com validade posterior à assinatura

dos Termos Aditivos, foi efetivamente apresentado pela conveniada o respetivo Certificado de

Regularidade com o FGTS, afastando, dessa forma, a presunção da existência de débito com o

Fundo de Garantia. Por essas razões, e na esteira do entendimento manifestado pela Secretaria

Geral desta Corte, relevo a impropriedade em comento. Afasto também a irregularidade

decorrente da ausência de procedimento prévio de chamamento público para a formalização do

convênio por entender inaplicável, no caso dos autos, a regra geral contida no artigo 2º da Lei

Federal 8.666/93, uma vez que o artigo 116 da referida Lei dispõe que as normas gerais por ela

disciplinadas aplicam-se apenas no que couber aos convênios e a ajustes similares. Todavia, em

que pese a relevação das impropriedades acima destacadas, a falta de apresentação da Certidão

Negativa de Débito do INSS inquina de irregularidade todos os instrumentos em exame. Nada

obstante as alegadas ações promovidas pela conveniada, objetivando o reconhecimento de sua

imunidade tributária, o fato é que não houve a apresentação de CND vigente à época da

formalização dos instrumentos e tampouco a CND atual comprovando a regularidade da

entidade. Por todo o exposto, JULGO IRREGULAR o Convênio 05/2006-SMS e os Termos

Aditivos 01 a 08 de 2006 e 09 a 11 de 2007, em razão da ausência de apresentação das Certidões

Negativas de Débito do INSS. Recomendo à Origem que, de futuro, atente para a questão relativa

à Certidão de Regularidade Fiscal das conveniadas, as quais devem ser exigidas quando da

lavratura dos ajustes. É o meu voto. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria

– Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc"

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Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de

2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 6) TC 3.486.07-41 –

Secretaria Municipal da Saúde – SMS, Universidade Federal de São Paulo – Unifesp e

Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina – SPDM – Convênio 013/2007-

SMS.G R$ 3.040.651,53 – Implantação do desenvolvimento de ações relativas à Assistência

Médica Ambulatorial – AMA para pacientes junto ao Hospital Municipal Doutor Arthur Ribeiro

de Saboya – Jabaquara ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é

Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Conselheiro

Domingos Dissei – Relator, em acolher excepcionalmente o Convênio 013/2007-SMS.G, ficando

consignado, pelos votos dos Conselheiros Maurício Faria – Revisor, proferido em separado,

acompanhados pelos Conselheiros Roberto Braguim e João Antonio, que reconheceram como

apta a apresentação da Certidão Positiva de Débitos com efeito de Negativa emitida em data

anterior à celebração do convênio e à apresentação, pela entidade conveniada, da adesão ao

Programa de Parcelamento de Débitos Tributários e para com o Fundo de Garantia do Tempo de

Serviço. Acordam, ademais, à unanimidade, em recomendar à Secretaria Municipal da Saúde –

SMS que, de futuro, atente para essa questão relativa à Certidão de Regularidade Fiscal das

conveniadas, as quais devem ser exigidas quando da lavratura dos ajustes. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar o envio de ofício, acompanhado de cópia deste Acórdão, ao

Ministério Público do Estado de São Paulo e à 1ª Delegacia de Polícia da Divisão de

Investigações sobre Crimes contra a Administração, do Departamento de Polícia de Proteção à

Cidadania – DPPC. Relatório: Em julgamento o Convênio 013/2007-SMS.G, firmado em

02/05/2007, entre a Secretaria Municipal da Saúde, com interveniência da Autarquia Hospitalar

Municipal Regional Sudeste e a UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo e a SPDM –

Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina. O escopo do Convênio consiste no

desenvolvimento de ações relativas à assistência ambulatorial AMA para pacientes junto ao

Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya - Jabaquara. Inicialmente, a Coordenadoria IV

concluiu que o Convênio encontra-se formalmente irregular pelos motivos abaixo relacionados:

1) Atraso na publicação do ajuste no Diário Oficial, infringindo o art. 26 da Lei Municipal

13.278/02; 2) Não apresentação da Certidão Negativa de Débito – CND do INSS por parte da

SPDM, válida à época da lavratura do ajuste, infringindo o art. 195, § 3º, da CF/88 e o art. 1º da

Lei Municipal 11.184/92; 3) Não apresentação do Certificado de Regularidade Fiscal do FGTS

por parte da SPDM, válido à época da lavratura do ajuste, infringindo o art. 2º da Lei Federal

9.012/95; 4) Em face da insuficiência de recursos orçamentários empenhados para o exercício,

infringindo o art. 61 da Lei Federal 4.320/64. Todavia, após a apresentação da defesa pela

Origem, a Auditoria entendeu superados os questionamentos relativos ao atraso na publicação do

ajuste, pois, embora intempestivamente, o ajuste foi publicado no Diário Oficial, respeitando-se

assim o princípio da publicidade, e superada também a não apresentação da CND do INSS, a qual

foi apresentada pela Origem, mantendo, no entanto, as demais infringências. A Assessoria

Jurídica de Controle Externo, em parecer de Marli Vicente de Lima, acolhido pelo Assessor

Subchefe Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, concluiu que: Quanto ao atraso na publicação do

ajuste no Diário Oficial, asseverou que a publicação, ainda que ocorrida fora do prazo, supriu o

objetivo da lei. Quanto à não apresentação da CND válida à época da lavratura do ajuste,

esclareceu que a Certidão Positiva de Débitos com efeitos de Negativa emitida anteriormente à

assinatura do Convênio afasta a irregularidade inicialmente apontada. Quanto ao Certificado do

FGTS, a Origem informou que a instituição apresentou documentos comprobatórios de sua

adesão ao Programa de Parcelamento de Débitos Tributários e para o Fundo de Garantia do

Tempo de Serviço – FGTS, fato que justifica a ausência de apresentação da Certidão do FGTS,

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impropriedade que poderá ser relevada, a critério do Conselheiro Relator. Quanto à insuficiência

de recursos orçamentários empenhados para o exercício, a Auditoria informou que restou

descoberto o período de 01.09.07 a 31.12.07. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, todavia,

informou que constam informações da Coordenadoria de Finanças e Orçamento de que foram

juntados aos autos 'expediente através do qual formalizou-se o referido convênio: onde

comprovadamente temos registrado que no exercício de 2007 o ajuste foi tempestiva e

integralmente coberto – ocorrendo até o cancelamento de recursos dada a não utilização

momentânea pela Conveniada, o que determinou, inclusive, reprogramação de empenho então

emitido'. Desse modo, a Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu que as informações

prestadas pela Origem são suficientes para que se acolha excepcionalmente o Convênio em

julgamento. No exercício de sua capacidade postulatória, o Órgão Fazendário, por seu Procurador

Joel Tessitore, requereu o acolhimento do ajuste e, alternativamente, a aceitação de seus efeitos

financeiros, em prestígio ao princípio da segurança jurídica. Houve intimação da UNIFESP, que

deixou transcorrer "in albis" o prazo para apresentação de defesa, e da SPDM que explicitou o

histórico dos procedimentos adotados pela organização social para pagamento da dívida com o

FGTS, os quais se iniciaram antes do ajuste, mas, por conta da necessidade da edição de um

regulamento sobre o procedimento a ser adotado para o pleito do parcelamento do pagamento das

contribuições, esse pedido demorou meses. Ingressou, no entanto, com mandado de segurança

com pedido liminar para aderir ao parcelamento, o que foi deferido, e conseguiu obter o

Certificado de Regularidade do FGTS-CRF no último trimestre de 2007. A Coordenadoria-IV,

em nova manifestação, entendeu que não houve má-fé, uma vez que as medidas para quitação dos

débitos estavam sendo providenciadas, podendo a ausência da referida certidão ser relevada nos

termos propostos pela Assessoria Jurídica de Controle Externo. A Assessoria Jurídica de

Controle Externo e a Procuradoria da Fazenda Municipal reiteraram seus posicionamentos

anteriores. A Secretaria Geral, em manifestação de Marina Branco de Araújo, após discorrer

sobre a necessidade de prévio procedimento de chamamento público para a formalização do

convênio em questão e também sobre a necessidade de que o beneficiário do convênio tenha

como pré-requisito atribuições regimentais ou estatutárias relacionadas com o objeto do

convênio, opinou pela irregularidade de todos os instrumentos analisados. O Secretário Geral,

Murilo Magalhães Castro, em sua manifestação, também opinou pela irregularidade do convênio

entendendo que a opção administrativa pela celebração do convênio deve se ater ao estrito

cumprimento do princípio da motivação sob dois aspectos principais quais sejam: demonstrar a

real necessidade da prestação desses serviços por terceiros e, comprovar que a escolha pela

realização de um convênio é a maneira mais eficiente de se atender ao interesse público na

espécie. Sendo assim, a celebração de convênios deve ser precedida de chamamento público das

entidades interessadas a fim de que sejam observados os princípios norteadores da atividade

administrativa. Ponderou, no entanto, que o tempo decorrido e o princípio da segurança jurídica

poderiam, em tese, ensejar o acolhimento dos efeitos financeiros decorrentes dos referidos

ajustes, desde que constatada a ausência de danos ao erário. É o relatório. Voto: É imperioso

destacar que o instrumento ora em julgamento é um convênio, marcado pelos interesses

convergentes das partes envolvidas em somar esforços na realização de seu objeto. Nessa senda,

permito-me, com os devidos temperamentos que a aplicação do Direito requer diante de cada

caso concreto, aliado à relevância das atividades decorrentes deste convênio, relevar

excepcionalmente a falha consistente na não apresentação das certidões comprobatórias da

regularidade da SPDM junto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, tendo em

vista a essencialidade dos serviços executados, além do fato de que tais situações foram

regularizadas pouco tempo após a assinatura dos instrumentos e na vigência do Convênio. Sobre

a não apresentação das certidões de regularidade fiscal, inclusive, vale registrar os precedentes

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constantes dos TCs 3.079.07-06 e 3.277.06-61, nos quais foram acolhidos excepcionalmente por

este Pleno convênios firmados entre as mesmas partes e com idênticos questionamentos. Assim,

também excepcionalmente, por envolver situações idênticas, e por coerência, entendo que o

Convênio 13/2007-SMS e seus Termos Aditivos devem ser julgados regulares, relevando-se a

ausência das certidões retro mencionadas à época da celebração dos ajustes. Afasto, por

derradeiro, a irregularidade decorrente da ausência de procedimento prévio de chamamento

público para a formalização do convênio por entender inaplicável, no caso dos autos, a regra

geral contida no artigo 2º da Lei Federal 8.666/93, uma vez que o artigo 116 da referida Lei

dispõe que as normas gerais por ela disciplinadas aplicam-se apenas no que couber aos convênios

e ajustes similares. Por todo o exposto, ACOLHO excepcionalmente o Convênio 13/2007-

SMS.G, relevando as falhas constatadas, que perdem relevo diante da idoneidade presumida das

instituições conveniadas e da importância dos serviços executados para minimizar a sobrecarga

no atendimento do Pronto-Socorro do Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya em prol

do interesse público. Recomendo à Origem que, de futuro, atente para a questão relativa à

Certidão de Regularidade Fiscal das conveniadas, as quais devem ser exigidas quando da

lavratura dos ajustes. Dê-se ciência ao Ministério Público do Estado de São Paulo e à 1ª

Delegacia – Divisão de Investigações sobre Crimes contra a Administração – Departamento de

Polícia de Proteção à Cidadania – DPPC. É o meu voto. Voto em separado proferido pelo

Conselheiro Maurício Faria: Na esteira das manifestações da Auditoria, da Assessoria Jurídica

de Controle Externo e da Procuradoria da Fazenda Municipal, relevo as falhas suscitadas,

sobretudo diante da apresentação da documentação referente à Certidão Positiva de Débitos com

efeito de Negativa emitida em data anterior à celebração do Convênio e à apresentação, pela

entidade conveniada, da adesão ao Programa de Parcelamento de Débitos Tributários e para com

o Fundo, acolhendo em caráter excepcional o Convênio 013/2007. Participaram do julgamento os

Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." –

PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO JOÃO ANTONIO – 1) TC 1.189.12-

92 – Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – Cohab-SP e Associação dos Sem

Terra da Zona Norte – Solicitação, pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, de

informações sobre a regularidade do Convênio 151/04, cujo objeto é a construção, em regime de

mutirão autogerido, sob administração e responsabilidade da Associação, de 100 unidades

habitacionais, através de financiamento com recursos do Fundo Municipal de Habitação – FMH,

destinado a seus associados mutirantes, a serem cadastrados na Companhia, em imóvel

localizado na marginal esquerda da Rodovia Fernão Dias, altura do quilômetro 87, com a

Avenida Sanatório, Jardim Cabuçu ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos

quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,

entendendo que a análise realizada atingiu os objetivos para os quais foram instaurados os

presentes autos, em conhecer do relatório produzido pela Subsecretaria de Fiscalização e

Controle desta Corte para fins de registro. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o

envio de cópias do referido relatório técnico, do relatório e voto do Relator, bem como deste

Acórdão, à 1ª Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo da Capital, do Ministério Público

do Estado de São Paulo, para conhecimento e instrução dos Autos 14.0279.0000408/2011, em

atendimento à solicitação inicial. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após as

comunicações de praxe, o arquivamento destes autos. Relatório: Iniciou-se o presente pelo

Ofício PJHURB 1524/12, encaminhado pela 1ª Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo

do Ministério Público do Estado de São Paulo, solicitando informar sobre a regularidade do

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Convênio 151/04, celebrado em 01.04.2004 (fl. 32), entre a COHAB-SP e a Associação dos Sem

Terra da Zona Norte, visando à construção, em regime de mutirão autogerido, sob administração

e responsabilidade da Associação, de 100 (cem) unidades habitacionais em imóvel localizado na

rodovia Fernão Dias/marginal esquerda, altura do km 87 com a Av. Sanatório – Jardim Cabuçu,

por meio de financiamento com recursos do Fundo Municipal de Habitação – FMH, destinadas a

seus associados mutirantes (fl. 06). Em cumprimento à determinação de fls. 52, a Auditoria

efetuou diligência à COHAB-SP com o objetivo de realizar coleta de informações a respeito da

situação do Convênio "sub examine", concluindo, após acurada análise, às fls. 133/137, o quanto

segue: '4 - CONCLUSÃO 4.1 - Aspectos Formais do Convênio O Convênio 151/04 encontra-se

formalizado de acordo com a legislação vigente à época, sendo a Associação dos Sem Terra da

Zona Norte uma das Sociedades Civis selecionadas no Procedimento de Credenciamento e

Seleção de Sociedades Civis interessadas em promover empreendimento habitacional de interesse

social, através do Programa de Construção de Moradias em Regime de Mutirão com Autogestão,

com recursos do Fundo Municipal de Habitação - FMH. O resultado do Procedimento de

Credenciamento e Seleção foi aprovado pela Presidência da COHAB-SP em 23.05.2003 (subitem

2.1). A assinatura do Convênio 151/04 com a Associação dos Sem Terra da Zona Norte foi

autorizada pela Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano do Município de São Paulo

(fl. 79), pelo Conselho Municipal de Habitação (fl. 80) e pela Presidência da COHAB-SP (fl. 81).

(subitem 2.2). 4.2 - Situação Atual do Convênio O Convênio 151/04, celebrado com a

Associação dos Sem Terra da Zona Norte em 01.04.2004, encontra-se paralisado desde 2005,

tendo sido liberada uma única parcela de recursos para o início do empreendimento, ocorrida em

03.09.2004, no valor de R$ 60.185,90, em conformidade com as disposições contratuais do

Convênio celebrado (subitem 3.1). A última prestação de contas apresentada pela Associação,

validada pela COHAB-SP, apresenta em setembro/2011 um saldo registrado em aplicação

financeira de R$ 49.928,36. (subitens 3.2/3.3). Os valores aplicados estão sendo utilizados para

pagamento do Contador que presta serviços para a Associação e taxas bancárias, não havendo

previsão de retomada do empreendimento pela COHAB-SP. (subitem 3.4).' Instada a se

manifestar, a AJCE, após breve síntese dos atos realizados pela Auditoria, concluiu que o

Convênio 151/04 havia sido formalizado de acordo com a legislação vigente à época e que o

procedimento de credenciamento e seleção havia sido aprovado pela Presidência da COHAB em

23.05.2003 (fls. 140/144). Ademais, relacionou a documentação às fls. 55/92 referente aos

procedimentos executados naquele momento, dando conta, inclusive, de que não havia previsão

de retomada do empreendimento pela COHAB em face das razões descritas à fl. 95,

reproduzindo-as em seu parecer à fl. 143. Ao final, inferiu que nada mais havia a acrescentar sob

o aspecto jurídico às conclusões da Especializada. O Sr. Assessor Subchefe de Controle Externo

endossou o preopinante, sugerindo fosse oficiada a Origem para que a mesma tomasse ciência

das conclusões alçadas pela Auditoria para que oferecesse os esclarecimentos necessários (fl.

145). Cumprindo determinação de fl. 146 do Nobre Conselheiro Relator à época, o Órgão

Auditor, ante as informações prestadas pela Origem às fls. 152/153, ratificou sua conclusão de

fls. 136/137 (fls.157/158). Instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica de Controle Externo, à fl.

153, após breve resumo, relatou os motivos pelos quais não houve mais interesse em dar

continuidade às obras em todos os convênios, conforme Ofício PRESI- 3540/12 à fl.153. Quanto

ao empreendimento em mutirão "Sonda B" (Convênio 151/04), informou que o mesmo

permanecia em estudo. Finalmente, asseverou que, sob a ótica jurídica, nada tinha a aduzir à sua

manifestação de fls. 140/144, endossada pelo Sr. Assessor Subchefe de Controle Externo à fl.

145. A Procuradoria da Fazenda Municipal, a seu turno, reproduziu as deduções da Auditoria,

bem como aquelas prestadas pela Pasta às fls. 152/153, transcrevendo-as, para assim, levando em

conta o tempo decorrido, desde a paralisação do referido instrumento e, considerando a nova

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alteração da Administração da Cidade de São Paulo, bem como a importância da matéria, sugerir

fosse a Origem novamente intimada, vez que as providências estariam afetas à conveniência e

oportunidade da Administração, justamente com o objetivo de exaurir qualquer dúvida

remanescente (fls. 175/178). Desta feita, apresentou a Origem a documentação coligida às fls.

185/187, ao que a Assessoria Jurídica concluiu que as informações prestadas pela COHAB não

lograram alterar suas conclusões anteriores, 'posto que os esclarecimentos trazidos aos autos

apenas atualizaram aquelas atrás reexaminadas pela COHAB e endossadas pelo Sr. Assessor

Subchefe de Controle Externo' (fls. 191/194). A Procuradoria da Fazenda Municipal, ciente do

acrescido, acolheu os informes ostentados pela COHAB, concluindo que o presente atingiu seu

propósito, no tocante à apuração dos fatos relativos ao convênio em tela (fls. 197/199). Instada a

se manifestar, a Secretaria Geral, por meio de sua Assessoria, considerou às fls. 201/205 que os

órgãos técnicos desta Egrégia Corte de Contas, em especial a Subsecretaria de Fiscalização e

Controle, por meio do seu relatório e informações pela COHAB, tiveram o condão de dirimir a

questão suscitada pelo Ofício PJHURB 1524/12 do Ministério Público do Estado de São Paulo,

motivo pelo qual entendeu que o presente encontra-se em condições de ser submetido à

apreciação para conhecimento e deliberação, sugerindo seja o referido Órgão cientificado das

conclusões alcançadas, sem embargo das recomendações cabíveis. É o relatório. Voto: Em

julgamento, solicitação de informações encaminhada pela 1ª Promotoria de Justiça de Habitação

e Urbanismo do Ministério Público do Estado de São Paulo (Ofício PJHURB 1524/12), acerca da

regularidade do Convênio 151/04, celebrado em 01.04.2004 (fls. 32), entre a COHAB-SP e a

Associação dos Sem Terra da Zona Norte, visando à construção, em regime de mutirão

autogerido, sob administração e responsabilidade da Associação, de 100 (cem) unidades

habitacionais em imóvel localizado na rodovia Fernão Dias/marginal esquerda, altura do km 87

com a Av. Sanatório – Jardim Cabuçu, por meio de financiamento com recursos do Fundo

Municipal de Habitação – FMH, destinadas a seus associados mutirantes (fl. 06). Cumprindo

determinação do Nobre Conselheiro Relator à época, o Órgão Auditor realizou diligência junto à

COHAB-SP para coleta de informações a respeito da situação do Convênio 151/04, ao que

concluiu que, embora não tenha havido mais interesse das partes em dar continuidade às obras

em todos os convênios, o ajuste havia sido formalizado de acordo com a legislação vigente à

época. Desta feita, entendo que a análise realizada pela Coordenadoria I atingiu os objetivos para

os quais foram instaurados os presentes autos, ao que CONHEÇO do relatório produzido pela

Subsecretaria de Fiscalização e Controle para fins de registro e DETERMINO sejam

encaminhadas cópias do referido relatório técnico, do meu relatório e voto, bem como da decisão

a ser alcançada pelo Plenário à 1ª Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo do Ministério

Público do Estado de São Paulo, para conhecimento e instrução dos autos 408/2011, em

atendimento à solicitação inicial. Após as comunicações de praxe, ARQUIVEM-SE os autos.

Este é o meu voto, Senhor Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto

Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda

"ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de

outubro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Relator." A seguir, o

Conselheiro Presidente Edson Simões solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim

que assumisse a direção dos trabalhos, para que pudesse ausentar-se interinamente. Prosseguindo,

o Presidente em exercício concedeu a palavra ao Conselheiro João Antonio, que continuou a

relatar os processos de sua pauta, sendo designado Revisor "ad hoc" o Conselheiro Maurício

Faria. 2) TC 747.12-84 – TCRE Engenharia Ltda. – Secretaria Municipal de Infraestrutura

Urbana e Obras – Siurb – Denúncia em face da Concorrência 44/2011, cujo objeto é a prestação

de serviços técnicos profissionais especializados de engenharia consultiva para implantação de

programas de infraestrutura urbana e de edifícios públicos na Cidade de São Paulo ACÓRDÃO:

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"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, ante a ausência de comprovação de existência

legal da empresa denunciante e de cópia do instrumento convocatório impugnado, nos termos do

artigo 55 e incisos do Regimento Interno desta Corte, em não conhecer da denúncia apresentada.

Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar, após o cumprimento do artigo 58 do Regimento

Interno deste Tribunal, o arquivamento dos autos. Relatório: Trata-se de Denúncia interposta

pela empresa TCRE Engenharia Ltda., em face do Edital de Concorrência n° 44/11 da Secretaria

Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras do Município de São Paulo – SIURB, que teve por

objeto a prestação de serviços técnicos profissionais especializados em engenharia consultiva

para o gerenciamento e assessoria técnica, a fim de implementação de programas de

infraestrutura urbana e de edifícios públicos na Cidade de São Paulo. Alega a Denunciante, em

síntese, verificação de erro no valor dos preços extracontratuais, uma vez que o que se encontra

na planilha totalizadora difere do contido na planilha específica, ao que requer, por fim, correção

ou reformulação do Edital, com a reabertura de novo prazo, ou, não sendo sanados os vícios

apontados, a sua declaração de nulidade. Oficiada, a Origem prestou informações de fls. 18/120,

esclarecendo que a Comissão de Licitação analisou a Impugnação e respondeu devidamente, em

publicação no Diário Oficial, esclarecendo que em 14 de janeiro de 2012 foi publicado

comunicado no DOC e na Internet, com a solicitação aos interessados para que os mesmos

comparecessem a SIURB a fim de se efetuar a troca do CD com os arquivos da Concorrência em

tela. Ainda, informou que as empresas que retiraram o Edital após a data do comunicado já

estavam com o CD corrigido, e que a correção decorreu de constatação de equívoco que poderia

ser relevado e facilmente identificável pelas empresas interessadas ao analisar os elementos

fornecidos no Edital e Anexos, motivo este que definiu pela não necessidade de devolução de

prazos para a elaboração das propostas, até porque havia prazo suficiente para a finalização dos

trabalhos. Instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pelo não

conhecimento da Denúncia, visto que não preenchidos os requisitos de admissibilidade e, quanto

ao mérito, pela sua improcedência, posto que a impropriedade apontada já havia sido eliminada

quando do protocolo da presente Denúncia (fls. 123/127). A Procuradoria da Fazenda Municipal,

consubstanciando-se na manifestação da Assessoria Jurídica de Controle Externo, bem assim

como aquela prestada pela Origem, requereu o não conhecimento da presente Denúncia e, caso se

analise o mérito, a decretação de sua improcedência (fl. 129). Instada a se manifestar, a Secretaria

Geral, por meio de sua Assessoria, endossou, às fls. 131/133, as manifestações da Assessoria

Jurídica, bem como da Procuradoria da Fazenda Municipal, opinando pelo não conhecimento da

presente Denúncia, posto que não preenchidos os requisitos para sua admissibilidade. No mais,

caso entenda-se por bem analisar o mérito, opinou também pela improcedência da mesma, pois

'como bem demonstrou a Assessoria Jurídica, a impropriedade apontada já havia sido eliminada

quando do protocolo do presente instrumento'. O Secretário Geral, à fl. 134, acompanhou a

manifestação exarada pela Assessora preopinante, no sentido do conhecimento da Denúncia ora

em exame, porquanto ausentes a comprovação de existência legal da empresa e a cópia do

instrumento convocatório impugnado, nos termos do artigo 55 e incisos do Regimento Interno

deste E. Tribunal de Contas, bem como do artigo 113, parágrafo 1º da Lei Federal 8.666/93.

Outrossim, ponderou que verifica-se a falta do interesse de agir da empresa denunciante,

porquanto a correção nos valores do Edital efetuada pela Origem ocorreu em 14/01/2012, período

anterior ao ingresso da exordial ocorrido em 09/02/2012, fato que demonstra a desnecessidade de

qualquer atuação deste E. Tribunal em face da irresignação posta na Denúncia em análise e

conduz à improcedência da inicial. É o relatório. Voto: Em julgamento, Denúncia interposta pela

empresa TCRE Engenharia Ltda., em face do Edital de Concorrência n° 44/11 da Secretaria

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Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras do Município de São Paulo – SIURB, que teve por

objeto a prestação de serviços técnicos profissionais especializados em engenharia consultiva

para o gerenciamento e assessoria técnica, a fim de implementação de programas de

infraestrutura urbana e de edifícios públicos na Cidade de São Paulo. Ante a ausência de

comprovação de existência legal da empresa e da cópia do instrumento convocatório impugnado,

nos termos do artigo 55 e incisos do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Contas, bem

como do artigo 113, parágrafo 1º, da Lei Federal 8.666/93, NÃO CONHEÇO da Denúncia

apresentada. Após as comunicações de praxe, ARQUIVEM-SE os autos. Este é o meu voto,

Senhor Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor "ad

hoc" e Domingos Dissei. Ausentou-se, interinamente, o Conselheiro Presidente Edson Simões.

Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Roberto Braguim – Vice-Presidente

no exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 3) TC 1.874.12-37 – Sindicato das

Empresas de Manutenção e Execução de Áreas Verdes Públicas e Privadas do Estado de São

Paulo – Sindverde – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA –

Representação em face do Edital do Pregão 039/SVMA/2011, cujo objeto é a contratação de

empresa especializada na prestação de serviços técnicos de manejo e conservação do Parque

Municipal do Ibirapuera ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é

Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

conhecer da representação formulada pelo Sindicato das Empresas de Manutenção e Execução de

Áreas Verdes Públicas e Privadas do Estado de São Paulo – Sindverde, visto que preenchidos os

requisitos regimentais de admissibilidade, e, no mérito, na esteira das manifestações unânimes

dos Órgãos Técnicos desta Corte, em julgá-la improcedente. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar, após o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, o

arquivamento dos autos. Relatório: Trata-se de Representação formulada pelo SINDVERDE –

Sindicato das Empresas de Manutenção e Execução de Áreas Verdes Públicas e Privadas do

Estado de São Paulo, contra o Pregão Presencial n° 039/SVMA/2012 da Secretaria do Verde e do

Meio Ambiente – SVMA, cujo objeto foi a contratação de empresa especializada na prestação de

serviços técnicos de manejo e conservação do Parque Municipal do Ibirapuera. Insurge-se a

Representante, em síntese, contra cláusula de reajuste que estipula como termo inicial a data

limite da apresentação da proposta. Alega ser tal regra incompatível com a legislação, sendo

necessária a sua correção, contemplando a possibilidade de reajuste do contrato tomando por base

o interregno de um ano, contado da data do orçamento a que se referir a proposta, ao que requer a

imediata suspensão da licitação e a consequente anulação da mesma, com a republicação do ato e

a devida adequação da cláusula (fls. 02/167). Instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica de

Controle Externo opinou às fls. 170/176 pelo conhecimento da presente Representação, por

preenchidos os requisitos de admissibilidade, nos termos dos artigos 54 e 55 do Regimento

Interno desta Egrégia Corte Contas e, quanto ao mérito, pela sua improcedência, uma vez que o

Decreto Municipal n° 48.971/07 encontra-se em plena vigência no Município de São Paulo, de

maneira que o edital não poderia ter sido disposto de forma diferente, cabendo ao licitante a

necessidade de considerar, na elaboração da planilha de preços que embasa a proposta, todos os

seus custos atualizados. Desta feita, o Nobre Conselheiro Relator à época deixou de conceder a

liminar requerida e determinou o envio de cópia da Representação à Secretaria do Verde e do

Meio Ambiente para conhecimento e manifestação (fl. 177). Inconformada, a Representante

juntou aos autos documentação de fls. 183/187, questionando o fato da norma municipal não

desobrigar a Administração de realizar uma interpretação sistemática da matéria, levando em

consideração não apenas o quanto expresso em tal normativo, mas também as Leis Federais que,

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no caso, aplicam-se obrigatoriamente, a teor do artigo 37, XXI, da Constituição Federal. A Pasta

não se manifestou no presente feito. Instada novamente a se manifestar diante do acrescido, a

Assessoria Jurídica de Controle Externo, em pronunciamento de fls. 190/197, ratificou

posicionamento anterior, conforme explicitado à fl. 175. A Procuradoria da Fazenda Municipal,

consubstanciando-se na manifestação da Assessoria Jurídica de Controle Externo, propugnou

pela total improcedência da exordial (fls. 200/207). Instada a se manifestar, a Secretaria Geral,

por meio de sua Assessoria, ponderou às fls. 210/211 que, em que pese a argumentação aduzida

pelo Representante, o Decreto Municipal n° 48.971/07 encontra-se em plena vigência no

Município de São Paulo, sendo seu artigo 1° taxativo quando estabelece: 'Art. 1° Os editais de

licitação e os contratos celebrados pela Administração Municipal Direta e Indireta deverão prever

que o reajuste de preço será concedido após (1) um ano da data-limite para apresentação da

proposta. § 1° O reajuste de preço só poderá ser previsto nos contratos de prazo de duração igual

ou superior a (1) um ano.' Destarte, ponderou ainda que, enquanto vigente a norma Municipal

emanada pelo Chefe do Poder Executivo, cabe ao agente público obedecê-la, de maneira que o

edital não poderia ser disposto de forma diferente. Por fim, destacou a observação feita pela douta

Assessoria Jurídica no sentido da necessidade da licitante de considerar, na elaboração da

planilha de preços, que embasa a proposta, todos os seus custos atualizados. Pelo exposto, opinou

também pelo conhecimento da presente Representação, uma vez que preenchidos os requisitos

para a sua admissibilidade e, quanto ao mérito, pela sua improcedência. O Secretário Geral, à fls.

212/213, acompanhou a manifestação exarada pela Assessora preopinante, no sentido do

conhecimento da Representação ora em exame, porquanto preenchidos os requisitos de

admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Egrégia Corte de Contas. No mérito, teceu

algumas considerações acerca da data para aplicação do reajuste de preço, "in verbis": 'É cediço

que no Município de São Paulo o Decreto 48.971/07 em seu artigo 1º estabelece que os editais de

licitação e os contratos celebrados pela Administração Municipal Direta e Indireta deverão prever

que o reajuste de preço será concedido após 1 (um) ano da data-limite para apresentação da

proposta. Nessa esteira, não há como o agente público municipal editar atos sem essa

observância. Ademais, como ressaltado no parecer da AJCE o licitante poderá considerar na

elaboração da planilha de preços que embasa sua proposta os custos previsíveis pela majoração

do preço produzida por acordo, convenção, dissídio coletivo ou equivalente, facultando-o a

possibilidade de projetar o aumento do cálculo no seu preço. Ressalte-se que a variação dos

índices decorrentes de acordo coletivo da mão de obra em parâmetros que refogem ao usual

podem configurar situação imprevisível, o que poderia legitimar a recomposição. De outra parte,

o objeto da licitação – atividades de manutenção e execução de áreas verdes em geral – tem a

mão de obra apenas como um dos elementos integrantes na composição dos itens, pois nos

termos do Anexo I - Termo de Referência do Edital há a previsão de fornecimento de sacos de

lixo, de equipamentos, tais como microtratores, veículos utilitários elétricos, de plantas frutíferas,

mudas de plantas ornamentais, grama, dentre outros.' Pelo exposto, opinou, de igual forma, pela

improcedência da Representação que impugna o Edital de Pregão, sem prejuízo das

recomendações que Vossa Excelência entender pertinentes. É o relatório. Voto: Em julgamento,

a Representação formulada pelo SINDVERDE – Sindicato das Empresas de Manutenção e

Execução de Áreas Verdes Públicas e Privadas do Estado de São Paulo, contra o Pregão

Presencial n° 039/SVMA/2012 da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, cujo objeto foi a

contratação de empresa especializada na prestação de serviços técnicos de manejo e conservação

do Parque Municipal do Ibirapuera. Há de se considerar sobre a cláusula de reajuste que, no

Município de São Paulo, o Decreto 48.971/07 estabelece em seu artigo 1º que os editais de

licitação e os contratos celebrados pela Administração Municipal Direta e Indireta deverão prever

que o reajuste de preço será concedido após 1 (um) ano da data-limite para apresentação da

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proposta, de maneira que não há como o agente público municipal editar atos sem essa

observância. Ademais, o licitante poderá considerar, na elaboração da planilha de preços que

embasa sua proposta, os custos previsíveis pela majoração do preço produzida por acordo,

convenção, dissídio coletivo ou equivalente, facultando-o a possibilidade de projetar o aumento

do cálculo no seu preço. A variação dos índices decorrentes de acordo coletivo da mão de obra

em parâmetros que fogem ao usual pode configurar situação imprevisível, o que poderia legitimar

a recomposição. Por todo o exposto, CONHEÇO da Representação formulada pelo SINDVERDE

– Sindicato das Empresas de Manutenção e Execução de Áreas Verdes Públicas e Privadas do

Estado de São Paulo, contra o Pregão Presencial n° 039/2012 da Secretaria do Verde e do Meio

Ambiente, visto que preenchidos os requisitos regimentais de admissibilidade e, no mérito, na

esteira das manifestações unânimes dos Órgãos desta Colenda Corte, julgo IMPROCEDENTE o

pedido inicial. Proceda-se nos termos do artigo 58 do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal,

após, ARQUIVEM-SE os autos. Este é o meu voto, Senhor Presidente. Participaram do

julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor "ad hoc" e Domingos Dissei. Ausentou-se,

interinamente, o Conselheiro Presidente Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda

"ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de

outubro de 2014. a) Roberto Braguim – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) João

Antonio – Relator." Tendo em vista o retorno ao Plenário do Conselheiro Edson Simões, o

Presidente em exercício, Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim, devolveu a direção dos

trabalhos ao Conselheiro Edson Simões. Reassumindo a direção dos trabalhos, o Conselheiro

Presidente Edson Simões devolveu a palavra ao Conselheiro João Antonio – Relator, tendo o

Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim como Revisor. 4) TC 3.678.13-50 – ECS

Tecnologia da Informação Ltda. – Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP –

Representação em face do Edital do Pregão Presencial 30/2013, cujo objeto é a contratação de

empresa especializada para a prestação de serviços de locação de microcomputadores, com

atendimento "on site", reposição e "back-up" ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de

Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do

Relator, em conhecer da representação formulada pela empresa ECS Tecnologia da Informação

Ltda., visto que preenchidos os requisitos regimentais de admissibilidade, e, no mérito, na esteira

das manifestações unânimes dos Órgãos Técnicos desta Corte, em julgá-la prejudicada, pela

superveniente perda de objeto, diante da notícia de revogação do Pregão Presencial 30/2013.

Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar, após o cumprimento do artigo 58 do Regimento

Interno deste Tribunal, o arquivamento dos autos. Relatório: Trata-se de Representação

formulada pela empresa ECS Tecnologia da Informação Ltda., em face do Edital do Pregão

Presencial 30/2013 formulado pelo Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP,

visando à contratação de empresa especializada para prestação de serviços de locação de

microcomputadores com atendimento "on site", reposição e "backup". A Representante insurge-

se, em síntese, contra aspectos relativos ao Termo de Referência, especificamente quanto à

exigência de (i) declaração do fabricante para fornecimento do produto; (ii) certificado de

qualidade ISO 9001; (iii) registro no INPI, ao que requereu a suspensão do certame e retificação

dos pontos combatidos, juntando documentos (fls. 02/83). Instada a se manifestar, a Assessoria

Jurídica de Controle Externo opinou, às fls. 84/85, pela procedência da representação registrando,

ainda, que o instrumento convocatório é omisso quanto ao prazo de entrega dos equipamentos,

procedimentos para atendimento às chamadas e seguro dos equipamentos locados, ao que sugeriu

a suspensão da licitação e adequações no edital. O Nobre Conselheiro Relator à época determinou

a suspensão "ad cautelam" do certame (fls. 86/87), medida que foi referendada à unanimidade na

2.715ª Sessão Ordinária, realizada 26/11/2013 (fls. 99/100). Oficiada (fls. 88/92), a Origem

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encaminhou a documentação juntada às fls. 95/98. Os autos retornaram à Assessoria Jurídica de

Controle Externo, que se manifestou à fl. 102 acerca dos esclarecimentos prestados pela Origem,

reiterando a sugestão de fl. 85, no sentido de que os autos sejam encaminhados ao Núcleo de

Tecnologia da Informação – NTI deste E. Tribunal, tendo em vista a matéria técnica debatida,

para a análise das questões afeitas àquela área, anteriormente ao parecer conclusivo da AJCE. O

Núcleo de Tecnologia da Informação desta Egrégia Corte, em sua análise (fl. 104), concluiu que

'concorda com a exigência do atestado de Capacidade Técnica Profissional de Técnico em

Eletrônica, e não concorda com a exigência de registro no INPI' (...) (negrito no original). Às fls.

105/107, a Assessoria Jurídica de Controle Externo considerou superadas as exigências de

declaração do fabricante e de certificado ISO 9001, tendo em vista que a Origem decidiu excluí-

las do edital. Considerou ainda que as adequações quanto ao prazo de entrega dos equipamentos,

serviço de atendimento a clientes e seguro dos equipamentos locados atenderam ao apontado pela

AJCE, restando procedente a Representação apenas quanto ao registro no INPI. Cumprindo a

determinação de fl. 108, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle considerou às fls. 109/110 o

quanto se segue: 'Verifica-se que dos três pontos combatidos pelo representante, dois deles serão

corrigidos pela Origem, situação que só poderá ser comprovada com a publicação da retificação

do edital. Quanto ao registro no INPI, o NTI considerou-o desnecessário. Assim, acompanhamos

as manifestações anteriores, pela procedência da representação quanto à exigência de registro no

INPI. Conclusão Diante do exposto, consideramos que assiste razão à Representante em relação à

exigência de registro no INPI.' A Origem foi oficiada às fls. 112/115 para conhecimento e

manifestação, tendo apresentado a resposta às fls. 116/119. Atendendo à determinação de fl. 121,

os autos retornaram à Subsecretaria de Fiscalização para manifestação, tendo os auditores

concluído o quanto se segue: 'Verifica-se que em sua nova manifestação (fls. 116/119) a Origem

acatou as conclusões alcançadas pelos órgãos técnicos e concordou com a "exclusão da exigência

do registro no INPI" (fls. 117 e 119). Assim, os pontos combatidos pelo representante serão

corrigidos pela Origem, situação que só poderá ser comprovada com a publicação da retificação

do edital. Conclusão Diante do exposto, verifica-se que a representação é procedente, mas a

Origem se comprometeu a sanar os pontos impugnados, quando da publicação do edital

retificado.' A Assessoria de Controle Externo, por sua vez, às fls. 125/126, entendeu que

procedidas às devidas alterações – restringindo-se aos apontamentos discutidos nestes autos —

não remanescerá questionamento que possa impedir a retomada do Certame. Isto posto, reiterou

sua conclusão precedente no sentido da admissibilidade da presente Representação e, quanto ao

mérito, ainda que procedentes os questionamentos trazidos na Inicial, com as alterações a serem

implementadas pela Origem, entendeu que o julgamento da mesma restou prejudicado, pela perda

de seu objeto. Desta feita, foi revogada a medida liminar de suspensão concedida, condicionada,

entretanto, às alterações informadas pela Origem, revogação esta referendada à unanimidade na

2.737ª Sessão Ordinária, em 16/04/2014, tendo a Origem sido oficiada às fls. 131/132. Sobreveio

informação da Auditoria à fl. 134 de que o Edital do Pregão Presencial 30/2013 foi revogado,

conforme comunicado publicado no DOC de 07.05.14 (fl. 133), restando, dessa forma,

prejudicado o acompanhamento das alterações que seriam efetuadas pela Origem no edital,

conforme determinado na ata da 2.737ª S.O. (fl. 127). Informou ainda que, segundo o SFMSP,

seu setor de informática estava realizando estudos com o objetivo de verificar a viabilidade de

contratar a prestação do serviço questionado neste TC por meio da realização de uma nova

licitação ou da adesão a uma Ata de Registro de Preços, existindo também a possibilidade de que

os equipamentos fossem recebidos por doação. A Procuradoria da Fazenda Municipal,

consubstanciando-se no documento encartado à fl. 133, requereu seja decretada prejudicada a

exordial em face da noticiada revogação do certame em análise (fl. 136). Instada a se manifestar,

a Secretaria Geral, por meio de sua Assessoria, ponderou às fls. 138/140 que, diante da notícia da

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Revogação do Pregão Presencial 30/2013, sugerindo o arquivamento dos autos. O Secretário

Geral, à fl. 141, acompanhou a manifestação exarada pela Assessora preopinante, no sentido do

conhecimento da Representação ora em exame, porquanto preenchidos os requisitos de

admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Egrégia Corte de Contas. No mérito,

opinou pela perda superveniente do objeto, tendo em vista a revogação do certame pela Origem,

nos termos do documento colacionado à fl. 133 dos autos. É o relatório. Voto: Em julgamento,

Representação formulada pela empresa ECS Tecnologia da Informação Ltda., em face do Edital

do Pregão Presencial 30/2013 formulado pelo Serviço Funerário do Município de São Paulo –

SFMSP, visando à contratação de empresa especializada para prestação de serviços de locação de

microcomputadores com atendimento "on site", reposição e "backup". Conforme comunicado

publicado no Diário Oficial da Cidade (DOC) de 07.05.14 (fl. 133), o Edital do Pregão Presencial

30/2013 foi revogado, restando, dessa forma, prejudicado o acompanhamento das alterações que

seriam efetuadas pela Origem no edital, conforme determinado em Sessão Ordinária realizada no

dia 16 de abril de 2014. Ante o exposto, CONHEÇO da presente Representação, vez que

preenchidos os requisitos regimentais de admissibilidade e, no mérito, na esteira das

manifestações unânimes dos Órgãos desta Colenda Corte, julgo PREJUDICADO o pedido

inicial, pela superveniente perda de objeto. Proceda-se nos termos do artigo 58 do Regimento

Interno deste Egrégio Tribunal, após, ARQUIVEM-SE os autos. Este é o meu voto, Senhor

Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício

Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de

Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Edson Simões –

Presidente; a) João Antonio – Relator." 5) TC 52.11-11 – Secretaria Municipal de Serviços –

SES – Acompanhamento – Verificar a regularidade do edital da Concorrência 05/SES/10, cujo

objeto é a prestação de serviços técnicos especializados de manutenção e ampliação, com

fornecimento de material, para o Sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo,

quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito. "O Conselheiro João Antonio – Relator

requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso IV, do Regimento Interno desta

Corte, a retirada de pauta do citado processo, para melhores estudos, o que foi deferido."

(Certidão) – PROCESSOS DE REINCLUSÃO – CONSELHEIRO PRESIDENTE EDSON

SIMÕES – Preliminarmente, o Conselheiro Presidente Edson Simões comunicou ao Egrégio

Plenário que devolverá posteriormente os seguintes processos de sua pauta de reinclusão: 1) TC

5.716.04-28 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Sampa Org – Contrato 18/2004 R$

1.254.415,19 – Prestação de serviços técnicos especializados para implantação do projeto "Portal

do Céu" 2) TC 5.629.96-43 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio H.

Guedes/L. Castelo/Blokos – Acompanhamento – Execução Contratual – Proceder a execução do

Contrato 025/96-Habi, julgado em 09/4/1997 (R$ 28.396.705,20 e TAs 1º R$ 1.065.271,70 e 2º a

15º), cujo objeto é a execução de obras de urbanização e verticalização de favelas,

compreendendo serviços de terraplenagem, microdrenagem, macrodrenagem, água, esgoto,

pavimentação e edificações habitacionais no Município de São Paulo, das favelas: Goitti, Cidade

A E Carvalho e Maraial Jardim Nordeste, conforme determinado no V. Acórdão de 9/5/2001 3)

TC 2.463.95-03 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Alfredo Mario

Savelli e de Marcia Heloisa Pereira da Silva Buccolo interpostos contra o V. Acórdão de

5/3/2008 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Serviços – SES e

Companhia Auxiliar de Viação e Obras – Cavo (Contrato 14/Limpurb/95 R$ 65.920.260,45, TAs

001/1995 R$ 25.381.312,08, 002/1995, 003/1995 R$ 14.704.344,88, 004/1996 R$ 924.644,34,

005/1996, 006/1996 R$ 1.861,13, 007/1997 R$ 24.576.030,65, 008/1997 R$ 5.259.593,56,

009/1998 R$ 18.665.177,83, 010/1998 R$ 11.890.345,03, 011/1999 R$ 6.506.533,06 e 12/1999

R$ 15.074.125,37) – Serviços de limpeza de vias e logradouros públicos, coleta e transporte de

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resíduos domiciliares, de varrição, de feiras livres e de todos aqueles resultantes dos serviços de

limpeza nas áreas e vias pertencentes às Administrações Regionais de Vila Mariana, Ipiranga e

Vila Prudente – Agrupamento V (Acomp. TC 2.342.97-42) 4) TC 2.134.97-25 – Companhia de

Engenharia de Tráfego – CET e Engebrás Indústria, Comércio e Tecnologia de Informática Ltda.

– TAs 43/97 (suspensão por 45 dias para a instalação, operação e manutenção dos 22

equipamentos para detecção de infração e registro da imagem, bem como instalação de 114

infraestruturas, restantes dos equipamentos especificados nos subitens 1.1.2.1.1.1 e 1.1.2.1.1.2),

73/98 (prorrogação de prazo), 57/2000 (prorrogação de prazo), 60/2000 (prorrogação de prazo),

23/2001 R$ 5.032.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor do contrato), 69/2001 R$

5.032.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor do contrato), Termo de Acordo 10/2001

(não aplicação do reajuste de 10,6290 a partir de 26/11/2001, permanecendo os preços atuais pelo

período de 26.11.01 a 24.05.02), e TA 55/2002 R$ 5.032.800,00 (prorrogação emergencial do

prazo estipulado no contrato, por mais 180 dias, contados a partir de 25/5/2002 a 24/11/2002),

relativos ao Contrato 47/96, no valor de R$ 20.131.200,00, julgado em 24/10/2001 – Serviços de

detecção, registro e processamento de infrações de trânsito referentes à velocidade superior à

permitida para o local, através da utilização de equipamentos/sistema de detecção e registro

automático de imagens 5) TC 2.135.97-98 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e

Consladel Construtora e Laços Detetores e Eletrônica Ltda. – TAs 42/97 (a instalação, operação e

manutenção de 05 equipamentos para detecção da infração e registro de imagem, restantes do

quantitativo dos equipamentos previstos no subitem 1.1.2.1.1.1 do contrato, ficam suspensas por

45 dias), 67/97 (a instalação e manutenção dos 04 equipamentos para detecção da infração e

registro de imagem, restantes do quantitativo dos equipamentos previstos no subitem 1.1.2.1.1.1

do contrato, deverão ser concluídas em no máximo 285 dias após a deliberação referida no item

2.7), 74/98 (prorrogação de prazo), 58/2000 (prorrogação de prazo), 61/2000 (prorrogação de

prazo), 22/2001 R$ 4.120.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor contratual), 68/2001

R$ 4.120.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor contratual), Tº de Acordo 09/2001

(não aplicação do reajuste de 10,62% a partir de 26/11/2001, permanecendo os preços atuais pelo

período de 26/11/2001 a 24/5/2002), TAs 56/2002 R$ 4.120.800,00 (prorrogação de prazo por até

6 meses, compreendidos no período de 25/5/2002 e 24/11/2002 ou até atingir a totalidade do

valor contratual), 118/02 (retificação do período da prorrogação de prazo), 119/02 (retificação do

período da prorrogação de prazo) e 120/02 (retificação do período da prorrogação de prazo),

referentes ao Contrato 48/96, no valor de R$ 16.483.200,00, julgado em 24/10/2001 – Serviços

de detecção, registro e processamento de infrações de trânsito referentes à velocidade superior à

permitida para o local, através da utilização de equipamentos/sistema de detecção e registro

automático de imagens 6) TC 2.529.99-35 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal –

PFM e de Vanguarda Segurança e Vigilância Ltda. interpostos contra o V. Acórdão de 1º/8/2012

– Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação –

Seme e Vanguarda Segurança e Vigilância Ltda. – (TAs 01/00, 02/01 red. de R$ 480.988,80,

03/01 R$ 8.006.169,60, 34/2002 R$ 2.668.723,20 e 008/2003 R$ 5.170.153,46), relativos ao

Contrato 74/98, no valor de R$ 35.314.704,00, julgado em 02/4/2003 – Prestação de serviços de

Segurança Vigilância e Guarda Patrimonial armada para o Autódromo Municipal "José Carlos

Pace", Estádio Municipal "Paulo Machado de Carvalho" e Unidades da Secretaria 7) TC 208.08-

13 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Delta Construções S.A. – Contrato 045/SES/07

R$ 34.660.697,02 – Execução dos serviços indivisíveis de limpeza pública no Município de São

Paulo, compreendendo: varrição manual de vias e logradouros públicos; varrição mecanizada de

vias e logradouros públicos, coleta e transporte de resíduos da varrição de vias públicas, lavagem

de logradouros públicos; limpeza de monumentos; varrição manual, lavagem e desinfecção de

vias públicas após as feiras-livres; e serviços complementares e acessórios de limpeza, nas áreas e

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vias pertencentes ao Agrupamento V, compreendendo toda área das Subprefeituras Butantã, Lapa

e Pinheiros (Tramita em conjunto com o TC 4.120.07-35 e 4.121.07-06) 8) TC 4.120.07-35 –

Vereador Paulo Fiorilo (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Solicitação de auditoria no

Contrato 045/SES/07 (R$ 34.660.697,02), cujo objeto é a execução dos serviços indivisíveis de

limpeza pública no Município de São Paulo, compreendendo: varrição manual de vias e

logradouros públicos; varrição mecanizada de vias e logradouros públicos, coleta e transporte de

resíduos da varrição de vias públicas, lavagem de logradouros públicos; limpeza de monumentos;

varrição manual, lavagem e desinfecção de vias públicas após as feiras-livres; e serviços

complementares e acessórios de limpeza, nas áreas e vias pertencentes ao Agrupamento V,

compreendendo toda área das Subprefeituras Butantã, Lapa e Pinheiros, celebrado entre a

Secretaria Municipal de Serviços – SES e a empresa Delta Construções S.A. (Tramita em

conjunto com os TCs 208.08-13 e 4.121.07-06) 9) TC 4.121.07-06 – Vereador Aurélio Miguel

(Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Solicitação de auditoria no Contrato 045/SES/07

(R$ 34.660.697,02), cujo objeto é a execução dos serviços indivisíveis de limpeza pública no

Município de São Paulo, compreendendo: varrição manual de vias e logradouros públicos;

varrição mecanizada de vias e logradouros públicos, coleta e transporte de resíduos da varrição de

vias públicas, lavagem de logradouros públicos; limpeza de monumentos; varrição manual,

lavagem e desinfecção de vias públicas após as feiras-livres; e serviços complementares e

acessórios de limpeza, nas áreas e vias pertencentes ao Agrupamento V, compreendendo toda

área das Subprefeituras Butantã, Lapa e Pinheiros, celebrado entre a Secretaria Municipal de

Serviços – SES e a empresa Delta Construções S.A. (Tramita em conjunto com os TCs 208.08-13

e 4.120.07-35) 10) TC 1.961.08-53 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM,

de Célia Regina Guidon Falótico e de Alexandre Alves Schneider interpostos contra o V.

Acórdão de 18/4/2012 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de

Educação – SME – Auditoria Programada – Convênios – CEIs e Creches – Verificar se os

procedimentos do controle interno aplicados pela Secretaria permitem a avaliação dos resultados

– PAF 2008 11) TC 6.710.99-48 – Embargos de Declaração interpostos por Jorge Fontes Hereda

em face do V. Acórdão de 7/12/2011 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Xerox do Brasil Ltda. (Contrato 004/SSO/98 R$ 139.896,00) –

Serviços técnicos de manutenção, conservação e reparos de peças, bem como a reposição e

substituição de todas as peças gastas ou mal ajustadas de 10 máquinas reprográficas, com

fornecimento de todo material de consumo (exceto papel e grampo), para um volume de

aproximadamente 140.000 cópias, para o Comando do Corpo de Bombeiros da Capital 12) TC

5.976.04-49 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, da São Paulo Turismo

S.A. – SPTuris e da Uni Repro Serviços Tecnológicos Ltda. interpostos contra o V. Acórdão de

21/9/2011 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris e Uni

Repro Serviços Tecnológicos Ltda. (Contrato 074/2004-GJU R$ 699.700,00) – Contratação de

empresa especializada para a locação de equipamentos de reprodução, abrangendo os serviços de

instalação, assistência técnica, manutenção e o fornecimento de insumos necessários ao bom

funcionamento das máquinas, incluindo "toner" e papel A4, para confecção de 5 milhões de

cópias, com utilização ininterrupta durante o período de 07 a 19 de junho de 2004, durante a

realização do evento "XI Unctad" 13) TC 504.07-15 – Secretaria Municipal de Educação – SME

e Subprefeitura Parelheiros/Centro Social Comunitário Jardim Primavera – Convênio

018/SME/2003 R$ 1.435.500,00, TAs 017/2004 (alteração de cláusulas contratuais para

adequação às disposições do Decreto Municipal 45.313/04, conforme disposição contida no

preâmbulo do ajuste), 143/2006-RP (alteração de cláusulas contratuais para adequação do

convênio às Portarias 4.023/05, 6.943/05 e 4.099/05 de acordo com o contido no Despacho de

Autorização e reajuste do valor das instalações (locação)) e 267/2006-RP (adequação às Portarias

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4.023/05, 4.099/05 e 2.798/06 e retirar da Cláusula Segunda da Vigência a condição de

prorrogação automática) – Atendimento às crianças de 0 a 6 anos e 11 meses de idade, por meio

do Centro de Educação Infantil/Creche, segundo as Normas Gerais de SAS/SME, instituídas pela

Portaria Intersecretarial 004/SAS/SME de 21 de maio de 2002, pela Portaria Intersecretarial

02/SAS-SME de 05 de fevereiro de 2003, e de acordo com o Plano de Trabalho aprovado pela

Secretaria (Tramita em conjunto com o TC 3.022.07-80) 14) TC 3.022.07-80 – Secretaria

Municipal de Educação – SME – Acompanhamento – Verificar se o Convênio 018/SME/2003

(R$ 1.435.500,00) e seus Termos Aditivos 017/2004/Subprefeitura Parelheiros, 143/2006-RP e

267/2006-RP, cujo objeto é o atendimento às crianças de 0 a 6 anos e 11 meses de idade, por

meio do Centro de Educação Infantil/Creche, segundo as Normas Gerais de SAS/SME,

instituídas pela Portaria Intersecretarial 004/SAS/SME de 21 de maio de 2002, pela Portaria

Intersecretarial 02/SAS-SME de 5 de fevereiro de 2003, e de acordo com o Plano de Trabalho

aprovado pela Secretaria, estão sendo executados conforme o pactuado (Tramita em conjunto

com o TC 504.07-15) 15) TC 2.466.07-07 – Secretaria Municipal de Educação – SME e

Associação Desportiva Vida Verde Topy Bol – Convênio 029/SME/2006-RP R$ 433.880,00 –

Atendimento de 180 crianças de 0 a 6 anos e 11 meses, sendo 25 crianças de 0 a 1 ano e 11 meses

no Centro de Educação Infantil Lindalva Dias Marreiro 16) TC 2.535.07-10 – Secretaria

Municipal de Educação – SME e Mamãe Associação de Assistência à Criança Santamarense –

Convênio 014/SME/2007-RI R$ 368.264,00 e TA 643/2007-RI R$ 183.384,00 aprox. (ampliação

da capacidade de atendimento para mais 61 crianças, passando a atender 240 crianças de 1 a 5

anos, sendo 28 de 1 a 2 anos) – Atendimento às crianças por meio de Centro de Educação

Infantil/Creche, segundo as diretrizes técnicas da Secretaria e de acordo com o Plano de Trabalho

aprovado pela Coordenadoria de Educação 17) TC 2.104.08-99 – Secretaria Municipal de

Educação – SME e Mamãe Associação de Assistência à Criança Santamarense –

Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Convênio 014/SME/2007-RI (R$

368.264,00), cujo objeto é o atendimento às crianças por meio de Centro de Educação

Infantil/Creche, segundo as diretrizes técnicas da Secretaria e de acordo com o Plano de Trabalho

aprovado pela Coordenadoria de Educação, está de acordo com o Plano de Trabalho, bem como a

regularidade da prestação de contas 18) TC 2.534.07-57 – Secretaria Municipal de Educação –

SME e Sociedade Beneficente São Camilo – Convênio 077/SME/2007-RI R$ 352.560,00 –

Atendimento às crianças por meio de Centro de Educação Infantil/Creche, segundo as diretrizes

técnicas da Secretaria Municipal de Educação e de acordo com o plano de trabalho aprovado pela

Coordenadoria de Educação 19) TC 2.446.07-91 – Secretaria Municipal de Educação – SME e

Cruzada Pró-Infância – Convênio 086/SME/2007-RI R$ 560.477,33 e TA 169/2008-RI R$

133.328,23 (ampliação de capacidade de atendimento de mais 50 crianças, passando de 300 para

350 atendimentos) – Atendimento às crianças, por meio de Centro de Educação Infantil/Creche,

segundo as diretrizes técnicas da Secretaria e de acordo com o Plano de Trabalho aprovado pela

Coordenadoria de Educação, para 300 crianças, sendo 82 com faixa etária entre 0 e 2 anos no CEI

Galileu Menon 20) TC 2.693.08-41 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Cruzada Pró-

Infância – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Convênio 086/SME/2007-

RI (R$ 50.192,00), cujo objeto é o atendimento às crianças, por meio de Centro de Educação

Infantil/Creche, segundo as diretrizes técnicas da Secretaria e de acordo com o Plano de Trabalho

aprovado pela Coordenadoria de Educação, para 300 crianças, sendo 82 com faixa etária entre 0 e

2 anos no CEI Galileu Menon 21) TC 2.533.07-94 – Secretaria Municipal de Educação – SME e

União dos Moradores da Comunidade Sete de Setembro – UMCSS – Convênio 005/SME/2007-

RI R$ 417.576,00– Atendimento às crianças por meio de Centro de Educação Infantil/Creche

22) TC 2.720.12-07 – Ministério Público do Trabalho – Secretaria Municipal de Educação –

SME – Inquérito Civil instaurado a partir de denúncia sigilosa relatando supostas irregularidades

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praticadas pela União dos Moradores da Comunidade Sete de Setembro 23) TC 910.12-63 –

Secretaria Municipal de Serviços – SES e Trivale Administração Ltda. – Acompanhamento –

Execução Contratual – Verificar se o Contrato 38/SES/2011 (R$ 3.275.176,38), cujo objeto é a

prestação de serviços para a implantação e a operação de um sistema informatizado, integrado

com a utilização de cartão de controle e pagamento, cujo escopo é o gerenciamento do

abastecimento de combustíveis e lubrificantes, para serem utilizados pelo Corpo de Bombeiros

Metropolitano, está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em

conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste 24) TC 3.261.11-08 – Gab Engenharia

Ltda. – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab – Representação em face do Edital de

Concorrência 03/2011-Sehab, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos profissionais

especializados de consultoria, assessoria, gerenciamento, monitoramento e execução de

atividades inerentes ao processo de regularização fundiária de empreendimentos e assentamentos

precários inseridos nos programas da Secretaria, no âmbito da Coordenadoria de Habitação, bem

como o suporte de bens, serviços e materiais de apoio necessários à sua execução (Tramita em

conjunto com os TCs 3.263.11-33 e 3.264.11-04) 25) TC 3.263.11-33 – Gab Engenharia Ltda. –

Secretaria Municipal de Habitação – Sehab – Representação em face da Concorrência 04/2011-

Sehab, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos profissionais especializados de consultoria,

assessoria, gerenciamento, monitoramento e execução de pesquisas e cadastramentos previstos

nos programas e empreendimentos habitacionais da Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs

3.261.11-08 e 3.264.11-04) 26) TC 3.264.11-04 – Gab Engenharia Ltda. – Secretaria Municipal

de Habitação – Sehab – Representação em face do Edital da Concorrência 02/2011 – Sehab, cujo

objeto é a prestação de serviços técnicos profissionais especializados de consultoria, assessoria,

gerenciamento, monitoramento e execução de trabalho social previstos nos programas e

empreendimentos habitacionais de responsabilidade da Secretaria (Tramita em conjunto com os

TCs 3.261.11-08 e 3.263.11-33) – CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE ROBERTO

BRAGUIM – 1) TC 926.09-06 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio

Mananciais – Concorrência 07/2008-Sehab – Contrato 028/2008-Sehab R$ 144.367.891,04 –

Execução dos serviços e obras do lote 7 do Programa de Saneamento, Proteção Ambiental e

Recuperação da Qualidade das Águas em áreas degradadas de manancial hídrico das Bacias

Guarapiranga e Billings 2) TC 917.09-07 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e

Consórcio Mananciais – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato

028/2008-Sehab, cujo objeto é a execução de serviços e obras do Lote 7 do programa de

saneamento, proteção ambiental e recuperação da qualidade das águas em áreas degradadas de

manancial hídrico das Bacias Guarapiranga e Billings, está sendo executado de acordo com as

normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste 3) TC

4.852.99-61 – Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – Cohab-SP – Análise da

regularidade e das eventuais consequências da medida tomada pelo Diretor da Companhia, com

base na Lei 12.781/98, que reduziu as prestações dos financiamentos para 11 Conjuntos

Habitacionais não previstos na referida Lei. "O Conselheiro Roberto Braguim – Revisor

requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182,

ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos,

o que foi deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.455.11-23

– Secretaria Municipal de Serviços – SES – Acompanhamento – Verificar a regularidade do

Edital de Concorrência 02/SES/2011, cujo objeto é prestação de serviços técnicos especializados

para a elaboração de projetos especiais, supervisão técnica, desenvolvimento tecnológico e apoio

ao planejamento orçamentário e às ações, para a melhoria do Sistema de Iluminação Pública do

Município de São Paulo, contemplando a Copa do Mundo de Futebol de 2014, quanto aos

aspectos da legalidade, formalidade e mérito 2) TC 331.12-66 – Secretaria Municipal de

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Serviços – SMS e Consórcio SP-Luz – Concorrência 06/SES/2011 – Contrato 06/SES/2011 R$

433.794.099,16 – Prestação de serviços técnicos especializados de manutenção e ampliação,

considerados os serviços de eficientização e remodelação, com fornecimento de material, para o

sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC

2.243.11-90). "O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo

172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento

do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 3) TC 478.11-93 –

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU e Fundação Centro Tecnológico de

Hidráulica – FCTH – Contrato 008/2010-SMDU R$ 4.117.977,60 – Prestação de serviços de

consultoria técnica especializada para a elaboração de plano municipal de gestão do sistema de

águas pluviais e de assessoria técnica especializada para o acompanhamento dos programas de

drenagem para bacias prioritárias e hierarquização de obras de drenagem 4) TC 479.11-56 –

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU e Fundação Centro Tecnológico de

Hidráulica – FCTH – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato

008/2010 – SMDU (R$ 4.117.977,60), cujo objeto é a prestação de serviços de consultoria

técnica especializada para a elaboração de Plano Municipal de Gestão do Sistema de Águas

Pluviais e de Assessoria Técnica especializada para o acompanhamento dos programas de

drenagem para bacias prioritárias e hierarquização de obras de drenagem, está sendo executado

de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no

ajuste. "O Conselheiro Maurício Faria – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do

artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,

adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 5) TC

5.939.99-83 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – TAs

001/2003 R$ 7.917.750,00 (acréscimo de serviços e do valor contratual e alteração do valor

contratual), 002/2004 R$ 3.958.875,00 (aprovação do preço unitário definitivo para os serviços

do Termo de Aditamento 01, retificação de cláusulas do aditamento 01, prorrogação do prazo e

alteração do valor contratual) e 003/2004 R$ 3.958.875,00 (prorrogação do prazo contratual,

inclusão de cláusula resolutiva e alteração do valor contratual), relativos ao Contrato

10/Limpurb/99, no valor de R$ 34.273.897,20 julgado em 30/8/2000 – Prestação de serviços de

destinação final de resíduos sólidos inertes (terra, entulho e outros) compreendendo as atividades

de recebimento, espalhamento, preparo e disposição final dos resíduos inertes coletados no

Município de São Paulo, bem como monitoramento e manutenção do respectivo aterro, na área

localizada na Avenida Itaquera, 1001 6) TC 6.266.99-70 – Secretaria Municipal de Infraestrutura

Urbana e Obras – Siurb e Este Reestrutura Engenharia Ltda. – Contrato 010/SVP/1999 R$

1.275.141,33 – Execução, em regime de emergência, das obras de recuperação de galeria de

águas pluviais na Rua André Gouveia, no trecho entre a Rua Nilo e a Avenida Armando

Ferrentini, com extensão aproximada de 300 metros 7) TC 3.083.05-03 – Secretaria Municipal

de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 01/SES/05 R$ 35.973.227,92 –

Serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos resultantes dos

serviços prestados nas áreas pertencentes ao Agrupamento I 8) TC 3.084.05-76 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Júlio Simões Transportes e Serviços Ltda. – Contrato 02/SES/05

R$ 5.395.475,01 – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e

logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento II 9) TC 3.085.05-39 – Secretaria Municipal

de Serviços – SES e Qualix Serviços Ambientais Ltda. – Contrato 03/SES/05 R$ 17.622.717,51

est. – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros

públicos, pertencentes ao Agrupamento III 10) TC 3.086.05-00 – Secretaria Municipal de

Serviços – SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Contrato 04/SES/05 R$ 16.868.758,74 –

Serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes

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ao Agrupamento IV 11) TC 3.087.05-64 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Enob

Ambiental Ltda. – Contrato 05/SES/05 R$ 5.803.231,13 est. – Execução dos serviços indivisíveis

e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento V

12) TC 3.088.05-27 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Cliba Ltda. – Contrato

06/SES/05 R$ 17.402.815,53 – Serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e

logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VI 13) TC 3.089.05-90 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Construtora Marquise S.A. – Contrato 07/SES/05 R$

10.817.039,86 – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e

logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VII 14) TC 3.090.05-79 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 08/SES/05 R$

7.663.001,12 est. – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e

logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VIII 15) TC 3.091.05-31 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e SPL – Construtora e Pavimentadora Ltda. – Contrato 09/SES/05

R$ 8.132.382,79 est. – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e

logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento IX 16) TC 1.928.06-16 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Enob Ambiental Ltda. – Contrato 018/SES/06 R$ 3.321.036,44

est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não

rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento V,

compreendendo as Subprefeituras Jabaquara, Vila Mariana e Santo Amaro 17) TC 1.929.06-89 –

Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Contrato

017/SES/06 R$ 13.105.103,86 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e

complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento IV, compreendendo as Subprefeituras Casa Verde/Cachoeirinha, Freguesia do

Ó, Jaçanã/Tremembé, Pirituba, Perus e Santana/Tucuruvi 18) TC 1.930.06-68 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 014/SES/06 R$

26.622.461,49 – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros

e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento I,

compreendendo as Subprefeituras Sé, Lapa e parte da Mooca 19) TC 1.931.06-20 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Júlio Simões Transportes e Serviços Ltda. – Contrato 015/SES/06

R$ 3.321.861,76 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares,

rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento

II, compreendendo as Subprefeituras Aricanduva, Vila Formosa, Carrão e parte da Mooca 20)

TC 1.932.06-93 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Qualix Serviços Ambientais Ltda. –

Contrato 016/SES/06 R$ 14.689.336,49 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais

e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento III, compreendendo as Subprefeituras: Cidade Ademar, Campo Limpo, Capela

do Socorro, Santo Amaro, M'Boi Mirim, Parelheiros e Pinheiros 21) TC 1.962.06-54 –

Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construfert Ambiental Ltda. – Contrato 019/SES/06

R$ 13.083.506,16 – TA 01/2006 (alteração da cláusula décima primeira da vigência do contrato)

e TA 02/2006 (rescisão contratual) – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e

complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento VI, compreendendo as Subprefeituras Ermelino Matarazzo, Guaianases,

Itaquera, São Miguel Paulista, São Mateus, Cidade Tiradentes e Itaim Paulista 22) TC 1.963.06-

17 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora Marquise S.A. – Contrato

020/SES/06 R$ 7.399.014,69 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e

complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento VII, compreendendo as Subprefeituras Pinheiros e Butantã 23) TC 1.964.06-80

– Secretaria Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato

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021/SES/06 R$ 5.835.394,49 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e

complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento VIII, compreendendo as Subprefeituras Ipiranga e Vila Prudente/Sapopemba

24) TC 1.965.06-42 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e SPL Construtora e

Pavimentadora Ltda. – Contrato 022/SES/06 R$ 5.315.547,46 est. – Serviços de limpeza urbana

indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros

públicos, pertencentes ao Agrupamento IX, compreendendo as Subprefeituras Vila Maria/Vila

Guilherme, Penha e Ermelino Matarazzo 25) TC 3.505.03-60 – Secretaria Municipal de

Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Trajeto Construções e Serviços Ltda.– Concorrência

006/Geprocav/2000 – Contrato 042/Siurb/2001 R$ 1.810.050,29 e TAs 137/2002 (prorrogação de

prazo), 177/2002 (prorrogação de prazo), 010/2003 (prorrogação de prazo) e 056/2003 R$

450.647,11 (reforço do valor contratual e vinculação de recursos para pagamento de reajuste) –

Serviços de implantação de áreas verdes em seis áreas nas Bacias dos Córregos Franquinho,

Aricanduva, Machado e Caguaçu. "O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário,

nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno

desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido."

(Certidões) 26) TC 2.113.09-60 – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão –

Sempla e Josilane Slaviero & Filhos Ltda. sucedida pela Brasilincorp Empreendimentos Ltda. –

Certidões 01/2009/SMDU/CTLU e 06/2009/SMDU/CTLU – Alteração dos índices e

características de uso e ocupação do solo do imóvel localizado na rua Diogo Moreira nºs 75 e 87

– Operação Urbana Faria Lima 247-FL. "O Conselheiro Maurício Faria – Revisor requereu ao

Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do

Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi

deferido." (Certidão) 27) TC 1.281.11-44 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Ação

Comunitária Tiradentes – Convênio 252/SME/2009 – RP R$ 814.052,30 – Atendimento às

crianças por meio do Centro de Educação Infantil/Creche, segundo as diretrizes técnicas da

Secretaria Municipal de Educação e de acordo com o Plano de Trabalho aprovado pela Diretoria

Regional de Educação 28) TC 2.769.06-40 – Serviço Funerário do Município de São Paulo –

SFMSP – Denúncia formulada por servidores do Serviço Funerário contra possíveis

irregularidades ocorridas com a mudança de endereço do Departamento Técnico de

Administração e Finanças da Autarquia (Tramita em conjunto com o TC 3.758.06-69) 29) TC

3.758.06-69 – Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP – Correspondência

encaminhada a este Tribunal por funcionários do Serviço Funerário sobre a denominada

"Operação Abafa", relativa a irregularidades referentes ao contrato da Autarquia com a Empresa

Assist Telefônica S.A. (Tramita em conjunto com o TC 2.769.06-40) 30) TC 2.935.11-84 – Caio

Júlio César Brandão Pinto – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb –

Representação interposta em face das Concorrências 030/2011/Siurb, cujo objeto é o registro de

preços para prestação de serviços de conservação e melhorias da malha viária, incluindo

drenagem, microfresagem, microrevestimento, reciclagem de materiais provenientes de resíduos

sólidos da construção civil e/ou aqueles dos serviços de fresagem de pavimento asfáltico com

espuma de asfalto, demolições e demais serviços pertinentes; 031/2011/Siurb, cujo objeto é o

registro de preços para prestação de serviços pontuais de conservação em vias públicas

pavimentadas, ruas de terra e serviços complementares; 032/2011/Siurb, cujo objeto é o registro

de preços para prestação de serviços de manutenção de pavimentos rígidos de concreto de

cimento "portland" em vários dispositivos e sistemas viários da Cidade e 033/11/Siurb, cujo

objeto é o registro de preços para prestação de serviços de manutenção e conservação de obras de

arte especiais da Cidade de São Paulo. "O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio

Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento

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Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido."

(Certidões) – CONSELHEIRO CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI – 1) TC 3.843.05-55

– Antonio Donato Madormo (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Prefeitura do

Município de São Paulo – PMSP – Secretaria Municipal de Serviços – SES – Representação

solicitando a apuração da regularidade dos contratos emergenciais, celebrados entre a Secretaria e

as empresas Socrel Construtora de Redes Elétricas e de Telecomunicação Ltda. e Start

Engenharia e Eletricidade Ltda., cujo objeto é a ampliação do Sistema de Iluminação Pública do

Município de São Paulo (Tramita m conjunto com o TC 54.07-60) 2) TC 54.07-60 – Vereador

Antonio Donato Madormo (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Petição – Solicita

fiscalização em todos os atos administrativos da diretoria do Departamento de Iluminação

Pública – Ilume (Secretaria Municipal de Serviços – SES), que tenham por objetivo a promoção

de qualquer alteração nos critérios técnicos estabelecidos aos fornecedores de luminárias do

Município de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC 3.843.05-55) 3) TC 483.06-66 –

Secretaria Municipal de Serviços – SES e Start Engenharia e Eletricidade Ltda. – Contrato

014/SES/05 R$ 3.150.900,00 est. e TAs 01/2005 (red. de R$ 1.575.450,00 redução e

retirratificação contratual) e 02/2005 (prorrogação de prazo) – Serviços técnicos, com a

disponibilização de mão de obra especializada, fornecimento de materiais e execução de projetos

luminotécnicos e elétricos ("as-built"), para a ampliação do sistema de iluminação pública, em até

1.945 pontos – Área A (Tramita em conjunto com os TCs 3.843.05-55 e 484.06-29) 4) TC

484.06-29 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Socrel Construtora de Redes Elétricas e de

Telecomunicações Ltda. – Contrato 015/SES/05 R$ 2.700.540,00 est. e TAs 01/2005 (red. de R$

1.350.270,00 redução e retirratificação contratual) e 02/2005 (prorrogação de prazo) – Serviços

técnicos, com a disponibilização de mão de obra especializada, fornecimento de materiais e

execução de projetos luminotécnicos e elétricos ("as-built"), para a ampliação do sistema de

iluminação pública, em até 1.667 pontos – Área B (Tramita em conjunto com os TCs 3.843.05-55

e 483.06-66) 5) TC 1.924.95-30 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Construtora

Beter S.A. – TA 011/95 (prorrogação de prazo e substituição do cronograma físico-financeiro) e

Tº de Rescisão Amigável de Contrato 001/95, relativo ao Contrato 005/95-Sehab, no valor de R$

1.101.159,00, julgado em 19/7/1995 – Execução de obras de drenagem e canalização dos

córregos das Favelas São José, Jardim Alpino e Presidente/Jordanópolis 6) TC 5.166.95-66

(emergência) – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Construtora Beter S.A. – Contrato

022/95-Sehab R$ 3.831.249,57 – Execução, em regime de emergência, de obras de drenagem e

canalização dos córregos, remanejamentos e escoramentos, execução de alojamentos provisórios

e unidades habitacionais nas favelas: Presidente/Jordanópolis, Jardim Alpino I e Vila São José IV

(Acomp. TC 5.904.94-94) 7) TC 5.814.96-65 – Secretaria Municipal de Urbanização – Sehab e

Construtora Beter S.A. – TA 14º/00 R$ 5.052.448,18 (acréscimo parcial de valor, adoção de

planilhas orçamentárias contratuais, de cronograma financeiro, de projetos executivos e de preços

extracontratuais), TA 15º/00 (adoção de planilha orçamentária geral e complementar), TA 16º/01

(prorrogação de prazo) e Tº de Retirratificação 1º/01 (retificação do 16º/01 TA), relativos ao

Contrato 12/96, no valor de R$ 8.099.999,94, julgado em 26/3/1997 – Execução de obras de

urbanização de favelas e de unidades habitacionais e de serviços complementares de

acompanhamento social nas favelas Jardim Manacás, Parque São José I e II, Vinte, Dezenove,

Vila Rubi e Nova Guarapiranga, que compõem o Lote II-A. "O Conselheiro Domingos Dissei

requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182,

ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos,

o que foi deferido." (Certidões) 8) TC 2.297.10-39 – Grécia Cavalcante Martins – Companhia

Metropolitana de Habitação de São Paulo – Cohab-SP – Representação, com pedido de liminar,

em face da Concorrência 004/2010, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados

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de engenharia consultiva e assessoria técnica na implantação de empreendimentos habitacionais e

demais ações relacionadas ao plano estratégico de atuação da Companhia, com o apoio de bens e

outros serviços para a sua execução (Tramita em conjunto com o TC 1.755.10-86) ACÓRDÃO:

"Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro

Domingos Dissei, após vista que lhe fora concedida na 2.754ª S.O., ocasião em que votaram os

Conselheiros João Antonio – Relator, Roberto Braguim – Revisor e Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, por maioria, de conformidade

com o relatório e voto do Conselheiro João Antonio – Relator, bem como pelos votos dos

Conselheiros Roberto Braguim – Revisor e Maurício Faria, não obstante a ausência de

documentos necessários para o regular recebimento, em conhecer da representação, em caráter

excepcional, e, no mérito, em julgá-la parcialmente procedente. Vencido o Conselheiro

Domingos Dissei, que, consoante voto apresentado em separado, não conheceu da representação.

Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do Regimento

Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v.

TC 1.755.10-86. Voto em separado englobado apresentado pelo Conselheiro Domingos

Dissei: v. TC 1.755.10-86. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim –

Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc"

Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de

2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Relator." 9) TC 1.755.10-86 –

Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – Cohab-SP – Acompanhamento –

Verificar a regularidade da Concorrência 004/2010, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos

especializados de engenharia consultiva e assessoria técnica na implantação de empreendimentos

habitacionais e demais ações relacionadas ao plano estratégico de atuação da Companhia, com o

apoio de bens e outros serviços para a sua execução, quanto aos aspectos da legalidade,

formalidade e mérito (Tramita em conjunto com o TC 2.297.10-39) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Domingos

Dissei, após vista que lhe fora concedida na 2.754ª S.O., ocasião em que votaram os Conselheiros

João Antonio – Relator, Roberto Braguim – Revisor e Maurício Faria. Acordam os Conselheiros

do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, por maioria, de conformidade com o relatório

e voto do Conselheiro João Antonio – Relator, bem como pelos votos dos Conselheiros Roberto

Braguim – Revisor e Maurício Faria, em julgar irregular o Edital da Concorrência 004/2010, em

razão dos apontamentos constantes do relatório da Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta

Corte – SFC: 1) Infringência ao artigo 7º, § 2º, inciso I, da Lei Federal 8.666/93 – o dispositivo

de referência indica a necessidade de Projeto Básico para que obras e serviços possam ser

licitados. 2) Critérios de Julgamento da Proposta Técnica – a Auditoria apontou que o julgamento

das propostas técnicas estava embasado em elementos de análise subjetiva e expostos de forma

precária (folhas 152/153, item 3.2.11 da manifestação) infringindo o artigo 44 da Lei Federal

8.666/93. 3) Critério de escolha da Pontuação das Propostas Técnica-Preço – o critério de escolha

da pontuação das propostas técnica-preço por parte da Origem ocasionou um problema quanto a

possibilidade de contratação da proposta mais vantajosa, segundo a análise formulada pela

Auditoria (folhas 153/154, item 3.2.12). 4) Do prazo contratual – Prorrogação – o subitem 20.1

do Edital destaca que o prazo para execução dos serviços será de 24 meses consecutivos,

obedecidos os critérios do artigo 57, inciso II, da Lei Federal 8.666/93. 5) Multa por atraso no

pagamento – prevê o edital a multa por atraso de pagamento em 2% (dois por cento) sobre o

valor da parcela vencida e atualização de 1% (um por cento) ao mês. Acordam, afinal, por

maioria, pelos mesmos votos, em determinar o retorno dos autos à SFC, para que analise a

execução contratual, com destaque nos prejuízos evidenciados em razão da adoção de critérios

apontados como irregulares no edital de referência, para o fim de possibilitar o julgamento quanto

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à aceitação dos efeitos financeiros. Vencido o Conselheiro Domingos Dissei, que, consoante voto

apresentado em separado, conheceu da concorrência, em caráter excepcional, bem como

determinou à Origem que, de futuro, observe fielmente a legislação pertinente à matéria, de

maneira que não mais se reproduzam, em seus futuros editais, os apontamentos elaborados pela

área auditora deste Tribunal. Relatório englobado: Trata-se de acompanhamento de edital de

licitação da Concorrência 004/10/COHAB-SP, cujo objeto foi a contratação de empresa, em

regime de empreitada por preços unitários, para prestação de serviços técnicos especializados de

engenharia consultiva e assessoria técnica na implantação de empreendimentos habitacionais e

demais ações relacionadas ao plano estratégico de atuação da COHAB-SP, com o apoio de bens e

outros serviços para a sua execução. O TC 2.297/10-39 trata de representação contra a mesma

concorrência, apresentada por Grécia Cavalcante Martins, cuja semelhança dos objetos resultou

em possibilidade de julgamento conjunto. "a) Cumpre consignar que a representante apontou

problemas que entendeu impertinentes ao edital: "a) a exigência de capital social mínimo de R$

1.151.669,70; b) proibição da participação de consórcios no certame; c) atribuição de pontos à

proposta técnica das empresas que apresentarem certificados de implementação de sistemas de

gestão a Representante entende que a apresentação dos certificados deveria constituir requisito

obrigatório para todas as empresas licitantes); d) a subjetividade no julgamento dos temas

"Conhecimento do Problema" e "Metodologia e Plano de Trabalho". A Equipe Técnica de

Auditoria desta Corte apresentou sua manifestação (folhas 148/157), concluindo: "De todo o

exposto, concluímos, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito, que a

Concorrência 004/2010 – COHAB-SP não reúne condições de prosseguimento, à vista das

seguintes falhas, omissões e infringências: 4.1. Está caracterizada a infringência ao artigo 7º, §2º,

inciso I, da Lei Federal 8.666/93, pois o orçamento do custo total dos serviços carece de

embasamento técnico e de justificativas. 4.2. A subjetividade e precariedade presentes nos

critérios de julgamento das propostas técnicas atacados evidenciam infringências ao disposto no

artigo 44 da Lei Federal 8.666/93. 4.3. Os critérios adotados para a escolha dos índices de

ponderação (Técnica x Preço) para o cálculo da Pontuação Final (PF), assim como a adoção da

fórmula utilizada no cálculo da Pontuação de Preço (PP), não estão tecnicamente justificados e,

além disso, estão equivocados, visto que no formato atual somente 9% (nove por cento) da

Pontuação Final é efetivamente afetada pelo preço ofertado. Portanto, o real fator de ponderação

relativo ao preço não é de 30% (trinta por cento) como indica o item 16.8 do Edital. 4.4. Por não

tratar o presente edital de serviços de natureza continuada, o seu subitem 20.1 deve ser revisto

para se adequar à legislação pertinente. 4.5. Embora os coeficientes arbitrados para os índices

contábeis utilizados para a qualificação econômico-financeira não nos pareçam restritivos,

verificamos que não estão justificados. Sendo assim, não restou atendido o disposto no artigo 31,

§5º, da Lei 8.666/93. 4.6. Visando evitar a subjetividade, a condição constante do subitem 24.11

do Edital deve explicitar o período ao qual se referirão os recolhimentos dos encargos trabalhistas

e tributários a serem comprovados a cada medição a ser paga. 4.7. Cabe à COHAB-SP esclarecer

quanto à imposição de penalidades a si própria no caso de atraso no pagamento, e quanto à

adoção de atualização financeira no percentual de 1% (um por cento) ao mês sobre o valor de

atraso que, no caso devido, deveria ser calculada "pro rata tempore". Intimada, a Origem se

manifestou (folhas 163/288) argumentando, em síntese: "1. A compatibilização dos vários

serviços elencados constitui serviços de forma continuada; 2. O critério de avaliação para

pontuação foi realizado com fundamento no enfrentamento das atividades a serem desenvolvidas

no futuro contrato; 3. Os critérios adotados no edital para a avaliação das Propostas de Preços e

cálculo da Pontuação Final não estão equivocados, pois registram de forma objetiva os

parâmetros considerados adequados pela COHAB-SP para a seleção da melhor proposta para a

Administração; 4. Os serviços são de natureza continuada; 5. As justificativas dos índices

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encontram-se nos autos do processo administrativo. Estão de acordo com a legislação e

fundamentam-se na necessidade de contratar empresas que cumpriram devidamente o contrato; 6.

Os recolhimentos do INSS, FGTS e ISS já estão claramente explicitados no Edital; de acordo

com os itens 24.11 com os estabelecidos nos subitens 24.1, 24.3 e 24.4; 7. A previsão de multa

por atraso no pagamento atende orientação do TCM/SP, e está de acordo com o princípio da

razoabilidade e do equilíbrio econômico-financeiro do contrato administrativo.". A Especializada

manteve sua orientação anterior, reafirmando os itens 4.1, 4.2, 4.3, 4.4 e 4.6, e destacou que os

percentuais propostos para a multa por pagamento em atraso (2% - dois por cento - sobre o valor

da parcela vencida), e para a atualização financeira, de 1% (um por cento) ao mês, independente

do número de dias decorridos, contidos no subitem 24.13 do Edital, devem ser revistos, sendo a

atualização financeira calculada "pro rata tempore", restando caracterizada a flagrante

desproporção entre o dano causado pelo atraso no cumprimento da obrigação e a possível

indenização, arcando a Municipalidade com um custo desarrazoado. A Assessoria Jurídica de

Controle Externo apresentou sua manifestação (folhas 302/308) e apontou que as irregularidades

são em sua maioria de caráter técnico e de análise específica de AUD e engenharia, ratificando

seu entendimento. Apenas consignou em desacordo com a Especializada, em relação ao subitem

24.11 do Edital, acerca da sua subjetividade, pois considerando que a contratada deve manter sua

condição de habilitação durante todo o contrato e as obrigações trabalhistas não podem estar

condicionadas à liberação do pagamento. Com relação aos percentuais propostos para a multa por

pagamento em atraso e para a atualização monetária, conforme contido nos subitens 24.13 do

Edital, bem como a questão da discricionariedade na aplicação das multas, acrescentou a douta

Assessoria que discricionariedade no que tange às penalidades só é admitida quando a lei prevê

diversas penalidades para a mesma infração, podendo o administrador optar por uma delas, que

deverá estar vinculada às regras processuais previstas para a apuração da infração. Sendo assim, a

aplicação de penalidade e o processo para verificação da infração são atos administrativos de

natureza discricionária (escolha da penalidade) e vinculada (regras estabelecidas para apuração da

infração), respectivamente. Ao concluir, a AJCE entendeu que o edital não possuía condições de

prosseguir. Todavia, destacou que o mesmo já produziu resultado com a assinatura do Contrato

86/10, firmado entre a COHAB e a empresa Geris Engenharia e Serviços Ltda., em 29 de

novembro de 2010. A Origem prestou nova informação (folhas 339/342) e a Auditoria manteve o

posicionamento anterior, com exceção ao subitem 4.6, por considerá-lo sanado, e a Assessoria

Jurídica, por sua vez, também ratificando entendimento, opinou pelo não acolhimento do Edital

de Concorrência. Em ato sequente houve a manifestação da Procuradoria da Fazenda Municipal,

endossando a defesa da origem (folhas 163/288 e 314/335), e requereu o acolhimento do Edital.

Por fim, manifestou-se a Secretaria Geral (folhas 351/355) opinando pela irregularidade do

Edital, em consonância com os apontamentos trazidos pelos órgãos técnicos. Destacou a

informação que o instrumento convocatório em análise produziu o Contrato 86/10, firmado entre

a COHAB e a empresa Geris Engenharia e Serviços Ltda. em 29.11.2010, no valor de R$

10.940.830,59, consoante pesquisa realizada no sistema RADAR deste Tribunal (folha 299). É o

RELATÓRIO. Voto englobado: Dos pontos encartados pela Auditoria desta Corte, que

culminaram na indicação de irregularidade do Edital e consequente vício original na referida

contratação, pontuaremos individualmente suas incursões. 1) Infringência ao artigo 7º, §2º, inciso

I, da Lei Federal 8.666/93 O dispositivo de referência indica a necessidade de Projeto Básico

para que obras e serviços possam ser licitados. A equipe de Auditoria apontou os documentos

integrantes que poderiam ser considerados como parte do projeto básico (folhas 150/151 – item

3.2.9 do relatório) e destacou: "Portanto, devido a falta de dados e estudos técnicos, os

quantitativos constantes do Orçamento COHAB-SP (folha 74) não foram tecnicamente

justificados, resultando num valor total previsto para os serviços também tecnicamente

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injustificado. Não há, também, nos anexos acima listados ou nos autos do processo interno que

cuida dessa licitação, informações quanto às datas de início e término desses empreendimentos,

ou mesmo dos seus prazos de execução. Consta apenas a quantidade dos empreendimentos, cuja

execução será objeto de ordens de serviço individuais, a serem emitidas durante o período

contratual. Portanto, como o Orçamento COHAB-SP carece de embasamento técnico e de

justificativas, está caracterizada a infringência ao artigo 7º, §2º, inciso I, da Lei Federal

8.666/93." As justificativas apresentadas pela Origem não foram suficientes para afastar as

irregularidades apontadas. A Assessoria Jurídica de Controle Externo e a Secretaria Geral

concordaram com AUD. Assim, entendo pela pertinência da irregularidade por falta de projeto

básico, com elementos suficientes para gerar um dado fundamentado para que o interessado

pudesse qualificar e quantificar todas as fases necessárias à sua execução. 2) Critérios de

Julgamento da Proposta Técnica A Auditoria apontou que o julgamento das propostas técnicas

estava embasado em elementos de análise subjetiva e expostos de forma precária (folhas 152/153,

item 3.2.11 da manifestação) infringindo o artigo 44 da Lei Federal 8.666/93. Os critérios devem

estar estabelecidos de forma objetiva. A Especializada indicou que no Anexo II do Edital (folhas

68-70), localizam-se os critérios de julgamento da proposta técnica, com a aferição de notas

máximas dos itens "Conhecimento e Problema" e "Metodologia e Plano de Trabalho", cujo

destaque transcrevo para melhor ponderação: "Quando se trata de avaliar CONHECIMENTO e

PLANO DE TRABALHO não se pode aceitar que apenas existam, de um lado, as propostas

perfeitas, excelentes e, de outro, as propostas péssimas, sofríveis. Assim procedendo, não estará

sendo realizada uma adequada avaliação da capacidade técnica das empresas proponentes;

sempre haverá diferenças entre as propostas das licitantes e são essas diferenças que deverão ser

pontuadas para que se possa selecionar a melhor das propostas." Destarte, como bem apontado

pela Especializada, os critérios adotados pela Origem evidenciam um excesso de subjetividade

em sua análise, infringindo o disposto no parágrafo primeiro, do artigo 44, da Lei 8.666/93. 3)

Pontuação das Propostas Técnica-Preço O critério de escolha da pontuação das propostas técnica-

preço por parte da Origem ocasionou um problema quanto a possibilidade de contratação da

proposta mais vantajosa, segundo a análise formulada pela Auditoria (folhas 153/154, item

3.2.12). Segundo o relatório de AUD, o critério de cálculo disposto no edital observa uma

vantagem considerável para avaliação da melhor técnica em relação à proposta comercial. A

pontuação do preço tem um peso de 30% (trinta por cento), enquanto a pontuação da proposta

técnica tem um peso de avaliação de 70% (setenta por cento). Nesta situação a Administração

deveria adotar a licitação do tipo técnica, em que, após serem classificadas as concorrentes com

pontuação mínima, é possível a negociação com a finalidade de se obter o preço mais vantajoso.

Ainda, a AUD frisou que as fórmulas adotadas pela COHAB-SP para que se calcule a Pontuação

de Preço (PP) e a Pontuação Final (PF) são equivocadas e não possuem o condão de estimular os

licitantes a ofertar valores mais competitivos em suas propostas comerciais, em destaque:

"Considerando que na Pontuação Final 210 pontos, independentemente do valor ofertado, serão

conferidos a todos os licitantes, podemos concluir que 91% (noventa e um por cento) dessa

pontuação (PF) independe do valor proposto pelo licitante. Dessa forma, o percentual efetivo de

ponderação relativo ao preço é de apenas 9% (nove por cento), o que demandaria, por razoável, a

adoção de licitação do tipo "melhor técnica". (...) Diante do exposto, os critérios adotados para a

escolha dos índices de ponderação (Técnica x Preço) para o cálculo da Pontuação Final (PF),

assim como a adoção da fórmula utilizada no cálculo da Pontuação de Preço (PP), não estão

tecnicamente justificados e, além disso, estão equivocados, visto que no formato atual somente

9% (nove por cento) da Pontuação Final é efetivamente afetada pelo preço ofertado. Portanto, o

real fato de ponderação relativo ao preço não é 30% (trinta por cento) como indica o item 16.8 do

Edital (folha 49).". A Origem em suas manifestações apenas reafirmou o disposto no Edital, sem

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acrescentar elementos afirmativos sobre a validade dos critérios adotados, razão pela qual

entendo pela irregularidade do item. 4) Do prazo contratual – Prorrogação O subitem 20.1 do

Edital destaca que o prazo para execução dos serviços será de 24 meses consecutivos, obedecidos

os critérios do artigo 57, inciso II, da Lei 8.666/93. O dispositivo legal em destaque na cláusula

do edital dispõe: "Art. 57 A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência

dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos. (...) II – à prestação de

serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por

iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a

administração, limitada a sessenta meses." Com o destaque da Auditoria, trata o presente de um

contrato de escopo, e assim a sua duração deveria ser definida em função do tempo necessário à

execução dos serviços contemplados no objeto. Não há dentre os serviços ora licitados,

constantes do Plano Estratégico da COHAB-SP, qualquer um que possa ser considerado como

serviço de natureza continuada. Este entendimento foi ratificado pela Assessoria Jurídica de

Controle Externo e pela Secretaria Geral. Destarte, por não se tratar de prestação de serviço

continuado e frente à necessidade de fixação de prazo para que a COHAB-SP possa exigir da

contratada executante um mínimo de eficiência e celeridade necessária para satisfação do

interesse público, entendo pela irregularidade do item. 5) Multa por atraso no pagamento Prevê o

Edital a multa por atraso de pagamento em 2% (dois por cento) sobre o valor da parcela vencida e

atualização de 1% (um por cento) ao mês. A indicação da Auditoria foi no sentido de que não

caberia à Administração presumir a própria inadimplência e se autopunir, bem como deveria

justificar a escolha do critério de adoção de atualização financeira no percentual de 1% (um por

cento) ao mês sobre o valor em atraso que, caso devido, deveria ser calculado pelo tempo

proporcionalmente decorrido (pro rata tempore). As argumentações da Origem não justificaram o

fato destacado por AUD, cujo atraso de apenas um dia na liquidação de alguma medição poderá

acarretar o pagamento de 3% (três por cento) do valor da parcela à contratada, a título de multa e

compensação financeira. Por fim, registre-se a informação de folhas 299 da Coordenadoria VI, no

sentido de que o instrumento convocatório em análise já produziu o Contrato 86/10, firmado

entre a COHAB e a empresa Geris Engenharia e Serviços Ltda., em 29 de novembro de 2010, no

valor de R$ 10.940.830,59 (dez milhões, novecentos e quarenta mil, oitocentos e trinta reais e

cinquenta e nove centavos). Ante o exposto, VOTO PELA IRREGULARIDADE do Edital de

Licitação Concorrência 004/10/COHAB-SP. Quanto à representação formulada por Grécia

Cavalcante Martins, malgrado a ausência de documentos necessários para seu regular

recebimento, CONHEÇO DA PRESENTE REPRESENTAÇÃO em caráter excepcional, porém,

ante a singularidade dos objetos JULGO PROCEDENTE com fundamento nos argumentos do

TC 1.755-10-86. DETERMINO o retorno dos Autos a Especializada, para que analise a execução

contratual, com destaque nos prejuízos evidenciados em razão da adoção de critérios apontados

como irregulares no edital de referência, para o fim de possibilitar o julgamento quanto aceitação

dos efeitos financeiros (2.754ª S.O.). Voto em separado englobado apresentado pelo

Conselheiro Domingos Dissei: Senhor Presidente, meu voto é divergente do voto do Nobre

Conselheiro Relator. Não conheço da representação, por ausência dos pressupostos para sua

admissibilidade previstos no art. 55, parágrafo 1º, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal.

Com relação ao TC 1.755.10-86, que aprecia o acompanhamento da licitação, ressalto que, apesar

das irregularidades apontadas não terem sido justificadas pela Origem, o procedimento licitatório

não teve sua abertura obstada por esta Corte, de modo que seu processamento ocorreu de maneira

regular, culminando, inclusive, com a celebração do Contrato n° 86/10, firmado com a empresa

Geris Engenharia e Serviços Ltda., sendo que este efeito produzido não pode ser ignorado, diante

da modificação produzida na esfera jurídica das partes envolvidas. Isto posto, CONHEÇO da

Concorrência 04/10/COHAB-SP, em caráter excepcional, e determino à Origem que, de futuro,

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observe fielmente a legislação pertinente à matéria, de maneira que não mais se reproduzam, em

seus futuros editais, os apontamentos elaborados pela área auditora deste Tribunal. Participaram

do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.

Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João

Antonio – Relator." 10) TC 6.057.96-47 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e

Construtora OAS Ltda. – TAs 014/97/Sehab – 6º Termo de Aditamento (prorrogação de prazo e

adoção de cronograma físico-financeiro), 35/97/Sehab – 7º Termo de Aditamento (adoção de

novo cronograma físico-financeiro), 039/Sehab – 8º Termo de Aditamento R$ 236.867,21

(adoção de planilhas orçamentárias, de novo cronograma físico-financeiro e acréscimo do valor

contratual), 059/97/Sehab – 9º Termo de Aditamento (substituição de cronograma físico-

financeiro), 065/97/Sehab – 10º Termo de Aditamento (adoção de planilhas orçamentárias

complementares), 074/97/Sehab – 11º Termo de Aditamento (adoção de planilhas orçamentárias

complementares), 099/97/Sehab – 12º Termo de Aditamento R$ 684.079,66 (acréscimo parcial

do valor contratual, adoção de novo cronograma financeiro e de planilhas orçamentárias

contratuais), 126/97/Sehab – 13º Termo de Aditamento R$ 281.698,29 (acréscimo parcial do

valor contratual, adoção de cronograma financeiro, de planilha orçamentária geral, retificação dos

termos aditivos) e 14º/1998 (prorrogação de prazo e adoção de cronograma financeiro), relativos

ao Contrato 025/96-Sehab/Guarapiranga, no valor de R$ 8.120.029,51, julgado em 18/6/1997 –

Execução das obras de infraestrutura e de unidades habitacionais, elaboração dos projetos

executivos necessários para a realização de tais obras, e de serviços de acompanhamento das

obras e acompanhamento social nos Núcleos Alto de Riviera e Calu. "O Conselheiro Domingos

Dissei requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o

artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado

processo, o que foi deferido." (Certidão) A seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões

passou a Presidência ao Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim, para que pudesse assumir

a condição de Relator dos seguintes processos: 11) TC 2.319.06-93 – Secretaria Municipal de

Educação – SME e Comunidade Cantinho da Paz – TA 105/2008 R$ 15.000,00 (alteração das

cláusulas primeira, segunda, terceira, sexta [item 5], oitava, nona, décima e décima segunda),

relativo ao Convênio 041/2006, no valor de R$ 40.500,00/mensal, julgado em 04/3/2009 –

Atendimento a portadores de deficiências física e mental leve e moderada na área escolar e área

terapêutica (psicologia e fonoaudiologia) a partir dos 4 anos de idade e sem limite de idade

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com o TC 2.228.06-30 e discutidos estes autos,

devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Domingos Dissei, após vista que lhe fora

concedida na 2.763ª S.O., ocasião em que votaram os Conselheiros Edson Simões – Relator e

João Antonio – Revisor. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar irregular o

Termo Aditivo 105/2008, em razão das falhas constatadas pela Subsecretaria de Fiscalização e

Controle desta Corte. Acordam, ainda, à unanimidade, em aplicar, amparado nas disposições do

artigo 52 da Lei Orgânica deste Tribunal (Lei 9.167/80), individualmente, a cada um dos

responsáveis a multa no valor de R$ 574,25 (quinhentos e setenta e quatro reais e vinte cinco

centavos). Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o envio de cópia deste Acórdão ao

Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e

Social da Capital, em resposta às solicitações constantes dos autos. Acordam, afinal, à

unanimidade, em determinar, após o cumprimento das formalidades legais, o arquivamento

destes autos. Relatório e voto englobados: v. TC 2.228.06-30. Participaram do julgamento os

Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet

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Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Roberto Braguim – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) Edson Simões – Relator." 12) TC 2.228.06-30 – Secretaria Municipal de

Educação – SME e Comunidade Cantinho da Paz – Acompanhamento – Execução Contratual –

Verificar se a execução do Convênio 041/2006 (R$ 40.500,00/mensal) e TA 105/2008 (R$

15.000,00), cujo objeto é o atendimento a 370 educandos, portadores de necessidades especiais

(deficiências física e mental leve e moderada), na área escolar e área terapêutica (psicologia e

fonoaudiologia) a partir dos 4 anos de idade e sem limite de idade, está de acordo com o Plano de

Trabalho, bem como a regularidade da prestação de contas ACÓRDÃO: "Vistos, relatados

englobadamente com o TC 2.319.06-93 e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão

pelo Conselheiro Domingos Dissei, após vista que lhe fora concedida na 2.763ª S.O., ocasião em

que votaram os Conselheiros Edson Simões – Relator e João Antonio – Revisor. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade

com o relatório e voto do Relator, em julgar irregulares as execuções do Convênio

041/SME/2006 e do Termo Aditivo 105/SME/2008, com medições referentes aos períodos de

janeiro a julho/2009, no valor de R$ 314.610,00 (trezentos e quatorze mil e seiscentos e dez

reais), em razão da gravidade das irregularidades apuradas, a saber: 1) definição genérica das

metas, impedindo a sua fiscalização; 2) deficiências na avaliação do desenvolvimento integral do

educando; 3) falhas no controle de frequência dos educandos; 4) educandos não localizados na

unidade (dos 90 indicados, apenas 47 frequentam as unidades) 5) semelhança entre os conteúdos

dos convênios firmados pela entidade com a Secretaria Municipal de Educação – SME e

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social – Smads com manutenção de educandos em

ambos; 6) os profissionais não atendem a quantidade prevista no Plano de Trabalho e a

qualificação exigida pela legislação; 7) a prestação de contas é insuficiente para garantir a

aplicação do recurso público; a Comissão de Acompanhamento e Fiscalização de Convênios da

SME, não realiza qualquer tipo de análise dos comprovantes das despesas realizadas pela

entidade; 8) realização de despesas com produtos e serviços com total incoerência com o objeto

do convênio (aquisição de picanha, carvão, desodorante, bebida alcoólica, monitoramento,

aluguel, contas de concessionárias referente à residência da presidente, material elétrico em

grande quantidade etc.) 9) ausência de Alvará de Funcionamento, problemas nas instalações das

Unidades e falta de acessibilidade para alunos com necessidades especiais; 10) requisição de

fornecimento de gêneros alimentícios para o preparo de refeições e de leve-leite em quantidade

muito superior ao número de educandos presentes nas unidades. Acordam, outrossim, à

unanimidade, em não aceitar os efeitos financeiros produzidos. Acordam, ainda, à unanimidade,

em declarar que a não aceitação dos efeitos financeiros também se dá em razão da seguinte

constatação: No Processo Administrativo 2009-0.369.033-7, referente ao procedimento de

tomada de contas especial instaurado pela SME, abarcando os meses de janeiro a dezembro de

2009, foi apurado um pagamento a mais na importância de R$ 359.678,17 (trezentos e cinquenta

e nove mil, seiscentos e setenta e oito reais e dezessete centavos), decorrente de despesas

incompatíveis ou não previstas no Termo do Convênio (fls. 641 e 1.240). Acordam, ademais, à

unanimidade, em determinar o envio de cópia do relatório e voto do Relator e deste Acórdão ao

Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e

Social da Capital, em resposta às solicitações constantes dos autos, à Procuradoria Geral do

Município para ciência e adoção de providências para eventual ressarcimento de prejuízos

causados ao erário, à SME, a fim de que: 1) adote as recomendações propostas pela

Coordenadoria II da Subsecretaria de Fiscalização e Controle; 2) promova as medidas necessárias

a fim de apurar as responsabilidades, notadamente dos integrantes da Comissão de

Acompanhamento e Fiscalização dos convênios, que detém a competência de aprovação,

acompanhamento e fiscalização das condições prescritas para a celebração de convênio e o

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cumprimento das responsabilidades conforme Plano de Trabalho. Acordam, também, à

unanimidade, em razão das irregularidades verificadas, em aplicar, amparado nas disposições do

artigo 52 da Lei Orgânica deste Tribunal (Lei 9.167/80), individualmente, a cada um dos

responsáveis a multa no valor de R$ 574,25 (quinhentos e setenta e quatro reais e vinte cinco

centavos). Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após o cumprimento das

formalidades legais, o arquivamento destes autos. Relatório englobado: Primeiramente, registre-

se que o Ministério Público do Estado de São Paulo enviou Ofícios a este Tribunal solicitando

informações acerca do julgamento alcançado nos TCs ora sob julgamento. Cuidam os autos do

TC 2.319/06, nesta oportunidade, da análise do Termo Aditivo 105/2008 ao Convênio 41/2006,

firmado entre a Secretaria Municipal de Educação e a Comunidade Cantinho da Paz, tendo por

objeto "manter em funcionamento um equipamento destinado ao atendimento a portadores de

deficiências física e mental leve e moderada na área escolar e na área terapêutica (psicologia e

fonoaudiologia), a partir dos 4 (quatro) anos de idade e sem limite de idade, pelo período de 4

anos", no valor de R$ 1.944.000,00 (um milhão e novecentos e quarenta e quatro mil reais) ou

(R$ 40.500,00 quarenta mil e quinhentos reais mensais). O exame formal do referido Convênio,

bem como a primeira parte de sua execução (cujo acompanhamento foi efetivado nos autos do

TC 2.228/06-30), no período de 16 de março de 2006 a 7 de junho de 2006, no valor de R$

384.750,00 (trezentos e oitenta e quatro mil, setecentos e cinquenta mil reais), com despesa

liquidada e paga à época de R$ 40.500,00 (quarenta mil e quinhentos reais), foram julgados

regulares por este Tribunal, em voto proferido de forma englobada, conforme Acórdão de folhas

74/76 destes autos e folhas 59 do TC 2.228/06-30. A execução do convênio continuou a ser

acompanhada por este Tribunal, no mesmo TC 2.228/06-30, abrangendo, agora, o período de

10/08/2009 a 04/09/2009, ora julgado de forma conjunta. O Termo de Aditamento 105/2008 em

julgamento, teve por escopo as seguintes alterações: 1) aumento da quantidade de portadores de

deficiência atendidos pela entidade, de 270 para 370; 2) aumento da quantidade de portadores de

deficiências indicados por Secretaria Municipal de Educação, de 120 para 370; 3) a modalidade

de "atendimento escolar" passou a ser de "modalidade de atendimento na área educacional" e

"apoio escolar (pedagógico) a alunos matriculados na Rede Municipal de Ensino"; 4) inclusão de

uma quarta unidade de atendimento aos portadores de deficiência. A Coordenadoria II concluiu,

preliminarmente, pela irregularidade do Aditamento nos seguintes termos: "1) O objetivo do

convênio de 'Educação Especial' e as respectivas modalidades educacionais previstas

(atendimento educacional, apoio pedagógico) não estão amparadas na legislação vigente para

serem executadas por entidades conveniadas que não sejam credenciadas como escola.

Infringência aos artigos 58, 59 e 60 da Lei Federal 8.666/93; ao item 8 da Lei 10.172/01 (PNE) e

aos artigos 7 e 10 da Resolução CNE/CEB 02/2001. Além disso, o Termo Aditivo não faz

referência à fundamentação legal que rege a sua lavratura, em dissonância ao artigo 61 da Lei

Federal 8.666/93. 2) Quanto às áreas de psicologia e fonoaudiologia, entendemos que o

atendimento na área da psicologia e fonoaudiologia não podem ser conveniados por meio de

SME, mas sim pela Secretaria Municipal da Saúde. 3) Não há nos autos do processo

administrativo, a justificativa para a celebração do termo em análise, portanto, há infringência ao

art. 116, "caput", da Lei Federal 8.666/93, em cotejo com o artigo 2º, I, do Decreto Municipal

44.279/03 e ao princípio da motivação. 4) O Plano de Trabalho não está em conformidade com as

normas a ele aplicáveis ("caput" e § 1º, incisos I e II, do artigo 116 da Lei Federal 8.666/93), pois

não há descrição clara dos objetivos e metas a serem atingidas pelo Convênio. Há falhas no

cronograma das atividades e na avaliação do processo de ensino aprendizagem, bem como não há

manifestação em relação à adequação do Plano de Trabalho às diretrizes da Secretaria Municipal

de Educação para a Educação Especial na legislação específica (Decreto Municipal 45.415/08 e

sua regulamentação), em especial, o § único, do artigo 37 da Portaria SME 5.718/04. Também

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não foram esclarecidas a relação educando/professor e a comprovação da qualificação

profissional exigida no inciso III, artigo 59, da Lei Federal 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da

Educação) e no item 4.3, letras 'a' e 'd' do Parecer CME 10/07. 5) Não identificamos no processo

administrativo avaliação da acessibilidade dos imóveis vinculados ao convênio, realizada por

profissional capacitado, fato que nos leva a concluir que não há evidência de que os imóveis têm

a estrutura física compatível com a acessibilidade exigida na Lei Federal 10.098/2000 e no item

4.3, letras 'b' a 'd' do Parecer CME nº 10/07. Também não há evidência da avaliação da

capacidade física de atendimento dos educandos (número de educandos x metros quadrados),

conforme preconiza o item 4.3, letra 'd' do Parecer CME 10/07. 6) Ausência de critérios de

caracterização das instituições privadas, sem fins lucrativos, especializadas e com atuação

exclusiva em educação especial; de chamamento público com a indicação de critérios objetivos

para a escolha da entidade com quem se celebrará o convênio contraria o princípio da isonomia

entre as entidades aptas, o artigo 6º do Decreto Municipal 40.384/2001 e o artigo 60 da Lei

Federal 9.394/96 – LDB, bem como aumenta os riscos para a Administração Pública de que o

convênio não seja executado eficientemente. 7) Inexistência de indicação/estabelecimento do

instrumento de controle de frequência, registro das atividades ministradas aos educandos e dos

critérios de frequência para efeito de pagamento "per capita"; 8) Falta de menção no Termo, dos

aspectos de controle a serem observados na prestação de contas que possam garantir a efetividade

do controle da aplicação dos recursos repassados. 9) Ausência de justificativa para o valor "per

capita" repassado pelo atendimento, contrariando o inciso III, do parágrafo único, do artigo 26

cominado com o "caput" do artigo 116 da Lei Federal 8.666/93. 10) Ausência de justificativa

para o acréscimo de 37%, em relação ao valor inicial, percentual este superior ao limite

estabelecido nos § 1º e 2º, do artigo 65, da Lei Federal 8.666/93. 11) Não Disponibilização no

site da Prefeitura das informações relativas ao Termo Aditivo, infringindo a Lei Municipal

13.226/01". Destacam-se, ainda, as seguintes considerações da Auditoria: "A educação especial

se destina às pessoas com necessidades especiais no campo da aprendizagem, originadas de

deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, ou de características como altas habilidades,

superdotação ou talentos. No convênio sob exame, o atendimento se destina aos portadores de

deficiências física e mental, leve e moderada. A integração das pessoas com necessidades

educacionais especiais no sistema de ensino regular é um mandamento previsto no artigo 208,

inciso III, da Constituição Federal e no artigo 206 da Lei Orgânica do Município de São Paulo. A

diretriz constitucional de integração dos referidos educandos no sistema de ensino regular foi

regulamentada pela Lei Federal 9.394/96, Lei de Diretrizes e Base da Educação – LDB – que

estabelece em seus artigos 4º, 58, 59 e 60 o seguinte: 'Art. 4º O dever do Estado com educação

escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) III - atendimento educacional

especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede

regular de ensino; Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a

modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para

educandos portadores de necessidades especiais. § 1º Haverá, quando necessário, serviços de

apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação

especial. § 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços

especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a

sua integração nas classes comuns de ensino regular. § 3º A oferta de educação especial, dever

constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação

infantil. Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I

- currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às

suas necessidades; II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível

exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração

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para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; III - professores com

especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como

professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes

comuns; IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em

sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no

trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles

que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora; V -

acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o

respectivo nível do ensino regular. Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino

estabelecerão critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos,

especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e

financeiro pelo Poder Público. Parágrafo único. O Poder Público adotará, como alternativa

preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na

própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às instituições

previstas neste artigo' (grifo nosso). Dos dispositivos supramencionados, depreende-se que

a educação especial, como modalidade de educação escolar, deve ser oferecida,

preferencialmente na rede regular de ensino, em classes, escolas ou serviços especializados,

devendo assegurar, aos educandos, currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e

organização específicos, para atender às suas necessidades; educação que deve ser oferecida por

profissionais com capacitação adequada, de forma a garantir o atestado de terminalidade para

aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental.

Ressalta-se, ainda, que a atuação de instituições privadas, especializadas e com atuação exclusiva

na educação especial, deve ser normatizada pelos órgãos dos sistemas de ensino, os quais deverão

estabelecer critérios de caracterização das instituições para que estas prestem um atendimento de

qualidade. Nesse sentido, de acordo com o item 8.1 do Plano Nacional de Educação (Lei Federal

10.172/01), as políticas têm indicado três situações possíveis de organização do atendimento ao

educando com necessidades especiais: participação nas classes comuns, de recursos; sala especial

e; escola especial, sempre com o objetivo de ofertar uma educação de qualidade. O Conselho

Nacional de Educação, por meio da Resolução CNE/CEB 2/2001, instituiu diretriz para a

educação especial, da qual destacamos os artigos 7º e 10 ("caput" e § 1º) por clarearem a

qualidade da organização educacional que deverá atender aos educandos com necessidades

educacionais especiais, ou seja, em classes comuns do ensino regular ou em escolas especiais

públicas ou privadas, que devem cumprir as exigências legais de qualquer escola: 'Art. 7º O

atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser realizado em classes

comuns do ensino regular, em qualquer etapa ou modalidade da Educação Básica. Art. 10. Os

alunos que apresentem necessidades educacionais especiais e requeiram atenção individualizada

nas atividades da vida autônoma e social, recursos, ajudas e apoios intensos e contínuos, bem

como adaptações curriculares tão significativas que a escola comum não consiga prover, podem

ser atendidos, em caráter extraordinário, em escolas especiais, públicas ou privadas,

atendimento esse complementado, sempre que necessário e de maneira articulada, por serviços

das áreas de Saúde, Trabalho e Assistência Social. § 1º As escolas especiais, públicas e privadas,

devem cumprir as exigências legais similares às de qualquer escola quanto ao seu processo de

credenciamento e autorização de funcionamento de cursos e posterior reconhecimento' (grifo

nosso). Como se vê, a instituição educacional deverá atender aos educandos com necessidades

educacionais especiais em classes comuns do ensino regular ou em escolas especiais, públicas ou

privadas, as quais devem cumprir as mesmas exigências legais de qualquer escola. Ademais, a

Lei Federal 10.098/2000, regulamentada pelo Decreto 5.296/2004, estabelece normas gerais e

critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com

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mobilidade reduzida, e dá outras providências, tema de suma importância ao que foi abordado no

Relatório da Subsecretaria de Fiscalização e Controle. No âmbito municipal, o artigo 206 da Lei

Orgânica do Município (LOM) estabelece que: 'Art. 206 - O atendimento especializado às

pessoas com deficiência dar-se-á na rede regular de ensino e em escolas especiais públicas,

sendo-lhes garantido o acesso a todos os benefícios conferidos à clientela do sistema municipal

de ensino e provendo sua efetiva integração social. § 1º - O atendimento às pessoas com

deficiência poderá ser efetuado suplementarmente, mediante convênios e outras modalidades de

colaboração com instituições sem fins lucrativos, sob supervisão dos órgãos públicos

responsáveis, que objetivem a qualidade de ensino, a preparação para o trabalho e a plena

integração da pessoa deficiente, nos termos da lei (grifo nosso). § 2º - Deverão ser garantidas às

pessoas com deficiência as eliminações de barreiras arquitetônicas dos edifícios escolares já

existentes e a adoção de medidas semelhantes quando da construção de novos'. Ressalte-se,

portanto, que a Lei Orgânica define que o atendimento às pessoas com necessidades especiais

será feito em caráter suplementar e sob supervisão dos órgãos públicos responsáveis, ou seja, pela

Secretaria Municipal de Educação – SME, Diretoria Regional de Educação – DRE e pelo Centro

de Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAI. Além da Lei Orgânica do Município de

São Paulo, existem ainda as seguintes legislações sobre o tema: a) Decreto 31.384/92 que

regulamenta a Lei 11.056/91. Esta lei autoriza o Executivo Municipal a celebrar convênios com

entidades reconhecidas como de utilidade pública, que mantenham cursos básicos ou especiais de

alfabetização para crianças excepcionais. b) Decreto 45.415/2004, que estabelece as diretrizes

para a Política de Atendimento a crianças, adolescentes, jovens e adultos com necessidades

educacionais especiais no Sistema Municipal de Ensino. O referido decreto foi regulamentado

pela Portaria 5.718/2004. c) O Parecer do Conselho Municipal de Educação, CME Indicação nº

10/07, que fixa os critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos,

especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para o estabelecimento de

convênios com a Secretaria Municipal de Educação. O referido parecer foi aprovado pela Portaria

4.055/07. Consoante se infere dos Relatórios Técnicos, a análise do Termo de Aditamento

105/2008, ora em julgamento, foi baseada em toda a legislação citada conjugada aos ditames da

Lei Federal 8.666/93. Isto posto, irregular o Termo de Aditamento, posto que promoveu a

alteração no objetivo do convênio para "Educação Especial", o que não encontra amparo na

legislação vigente, por se tratar a Convenente de entidade não credenciada como escola. Da

mesma maneira, a inclusão, por meio do Aditamento, das áreas de psicologia e fonoaudiologia

apenas poderiam ser conveniadas pela Secretaria Municipal da Saúde e não pela Secretaria

Municipal de Educação. A irregularidade se verificou, também, ante a ausência de justificativa

para a celebração do Termo de Aditamento e em razão de o Plano de Trabalho ter se demonstrado

desconforme com as normas a ele aplicáveis: os objetivos mencionados pela Origem foram

considerados vagos pela Auditoria e não permitem avaliar o desenvolvimento do trabalho e de

seus resultados. A Origem também não se manifestou sobre a falta de metas quantificáveis a

serem atingidas e falhas no cronograma de atividades. E deixou de justificar a ausência de análise

de Plano de Trabalho quanto à sua adequação às diretrizes da SME para a Educação Especial e

legislação específica. Permaneceu injustificada, outrossim, a falta de avaliação de acessibilidade

dos imóveis vinculados ao convênio, assim como a ausência de critérios de caracterização das

instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação em educação especial, e

de chamamento público e a inexistência de instrumentos de controle e critérios de frequência dos

educandos. Não houve explicação para a apontada falta de itens de controle em relação à

prestação de contas, sobre a ausência de justificativa para o valor "per capita" repassado pelo

atendimento e quanto ao acréscimo no valor do convênio de 37% em relação ao valor original".

(folhas 229/250) Oficiada, a Secretaria Municipal de Educação apresentou as suas justificativas.

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(folhas 252/294) Após a apreciação dos esclarecimentos apresentados pela Origem, a

Coordenadoria II reiterou sua conclusão anterior, na íntegra. (folhas 297/303) Intimado, o

Ordenador da Despesa e Signatário do Termo Aditivo apresentou defesa às folhas 314/319,

alegando em síntese o seguinte: O objetivo do Convênio "Educação Especial" não está amparado

na legislação vigente, assim como falta fundamentação legal para gerir o Termo de Aditamento,

afirmando, ainda, que a fiscalização desta Corte de Contas não acatou os esclarecimentos

prestados, sob a argumentação de que a mudança de nomenclatura do convênio não tem o condão

de afastar as obrigações da Secretaria Municipal de Educação – SME em relação às Diretrizes

Nacionais para educação especial. Afirmou que existe amparo legal para a formalização de

convênios para atendimento de crianças com necessidades educacionais especiais com

instituições que não sejam escolas. Esclareceu que a Lei de Diretrizes de Bases da Educação

prevê a existência de tais instituições de apoio nos termos do seu artigo 60 e que a auditoria

confundiu atendimento educacional com apoio educacional, que pode ser realizado na própria

escola regular ou instituição especializada, nas bases do convênio tratado. No tangente às áreas

de psicologia e fonoaudiologia, aduziu que deveriam ser conveniadas pela Secretaria Municipal

da Saúde e não pela Secretaria Municipal de Educação, reiterando que os atendimentos

terapêuticos deveriam ser excluídos da pasta da Educação, na medida em que finalizasse os

convênios. No que concerne à falta de justificativa para a celebração do Termo de Aditamento,

alegou que as conclusões desta Corte de Contas são em parte equivocadas, tendo em vista que a

Administração não pode buscar parceiros privados para este atendimento. Quanto ao Plano

Trabalho, informou que este não está em desconformidade com as normas, sendo um de seus

objetivos desenvolver atividades de vida diária e prática, e outras atividades que serão

aprimoradas no decorrer do convênio. No que concerne à falta de avaliação de acessibilidade dos

imóveis vinculados ao convênio, afirmou que não houve processo que cuidou do aditamento em

questão, não havendo avaliação do setor técnico competente. Asseverou, ainda, a ausência de

critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, e que atualmente há nova

proposta de convênio com esta instituição pautada na legislação em vigor. Declarou que houve

distorção por parte da Auditoria sobre os critérios adotados para controle de frequência. Alegou

que, nos termos do convênio, são computados os dias atendidos e o pagamento é feito pelos

alunos efetivamente encaminhados por SME. Em relação à prestação de contas em convênios de

educação especial, alegou que foi aprimorada por meio de aditamentos em todos os convênios

dessa modalidade, exigindo-se os comprovantes para o repasse do recurso; por outro lado, há a

ausência de justificativa para o valor "per capita" pelo atendimento. Neste sentido, a Origem

aduziu que a auditoria adotou posicionamento discrepante de toda a doutrina e legislação sobre o

assunto, quando não há que se falar em dispensa, inexigibilidade para convênios, assim como não

justificou o acréscimo de 37% em relação ao valor inicial do convênio. Por derradeiro, salientou

que se trata de mera irregularidade formal a não disponibilização do Termo Aditivo no site da

Prefeitura de São Paulo, tendo em vista que a publicidade dos atos administrativos restou

preservada pela publicação dos despachos autorizatórios e do extrato do Termo de Convênio e

Aditamento. Em novo exame, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle ratificou a sua

conclusão inicial. (folhas 321/ 323) A Assessoria Jurídica de Controle Externo limitou-se a

acompanhar a manifestação da Auditoria, opinando no sentido da irregularidade do Termo

Aditivo, nos seguintes termos: "Esta Assessoria Jurídica de Controle Externo reconhece a

impossibilidade do acolhimento do Termo de Aditivo, decorrente do Convênio, objeto destes

autos, sendo certo que a manifestação da Comunidade Cantinho da Paz, não elucidou, nem

tampouco esclareceu ou mesmo justificou as irregularidades apontadas. Assim, consubstanciado

nas análises dos elementos contidos nos autos, em virtude dessas considerações, atendo-nos à

nossa seara de atuação, em razão das defesas e da documentação colacionada aos autos,

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permitimo-nos acompanhar as conclusões exaradas pela Divisão Auditora, no sentido da

irregularidade do Termo Aditivo 105/2008/SME, sem prejuízo das determinações que o Nobre

Conselheiro Relator entender pertinentes". (folhas 326/331) Por outro lado, a Procuradoria da

Fazenda Municipal, filiando-se aos argumentos trazidos pela Origem, requereu o acolhimento do

Termo de Aditamento e, subsidiariamente, a aceitação dos seus efeitos financeiros, ante a

inexistência da comprovação de qualquer forma de prejuízo ao Erário, bem como por não

vislumbrar dolo, culpa ou má-fé por parte dos Agentes Públicos responsáveis. (folhas 333/345) A

Secretaria Geral, por seu turno, na esteira da Subsecretaria de Fiscalização e Controle e da

Assessoria Jurídica de Controle Externo, propugnou pela irregularidade do Termo Aditivo

105/2008. O TC 2.228/06-30, tem por escopo o acompanhamento da execução do convênio no

período de 10/08/2009 a 04/09/2009, em cumprimento à determinação exarada no Acórdão de

folha 59 (que analisou a primeira parte de sua execução). O valor total estimado do convênio é de

R$ 2.509.050,00 (4 anos). Para o exercício de 2009, foram estimados R$ 799.200,00 (setecentos

e noventa e nove mil e duzentos reais). A Coordenadoria concluiu no relatório de folhas 415 e

seguintes, primeiramente o que segue (considerando a relevância e o grau de detalhamento, o

relatório seguirá em sua íntegra): "3.9.2 – Critérios de apuração da frequência dos educandos.

Verificamos que após a apresentação da relação de frequência dos educandos pela entidade, a

CAFC elabora uma planilha que quantifica as presenças dos educandos e demonstra o cálculo do

valor devido à entidade, fls. 367/384. No entanto, não bastasse a fragilidade da relação de

frequência dos educandos, constatamos, também, que não há critérios estabelecidos e/ou

normatizados para a apuração por parte da CAFC desses valores, ficando na subjetividade do

servidor que realiza a apuração. Citamos como exemplo algumas questões, cujos critérios de

apuração deveriam estar estabelecidos para efeito de pagamento "per capita": - Qual o

instrumento de apuração da frequência do educando? - Qual o percentual de frequência do

educando para ter direito ao recebimento "per capita"? - Qual o critério utilizado para apuração

de faltas para efeito do cálculo efetuado por CAFC? - Como deve ser o cálculo para o desconto

das faltas? Se o educando frequenta somente alguns dias da semana, ex. 2ª, 4ª e 6ª feira, qual o

valor "per capita" devido à entidade? - Onde são informadas as datas de início e desligamento do

educando e quem deve informá-las, e como devem ser consideradas para efeito de cálculo do

valor a ser pago? - No período de férias como fica o pagamento do "per capita"? - Que tipo de

anomalia no convênio pode suspender o pagamento? - De quem é a responsabilidade pela

apuração da frequência e da respectiva aprovação? - Como deve ser utilizado o relatório do

Termo de Visita do supervisor escolar? Tal fato é inadmissível, pois a regras devem atender ao

princípio da transparência das ações públicas, principalmente no dispêndio dos recursos públicos.

Dessa forma não foi possível apurarmos a correção do cálculo do valor mensal efetuado pela

CAFC. 3.9.3 – Comprovação de Despesas. Quando da celebração do Convênio, a Comunidade

Cantinho da Paz apresentou à Secretaria Municipal de Educação a Planilha de Aplicação

Financeira, fl. 87, e o Plano de Trabalho/2007, fls. 73/81, para realização dos gastos, prevendo as

seguintes despesas:

Quadro 05 – Despesas Previstas no Plano de Trabalho

- Recursos Humanos

- Manutenção e pequenos reparos - Elétrica/hidráulica/limpeza caixa d'água

- Material Pedagógico

- Material de Higiene e Limpeza

- Alimentação complementar

- Materiais de Primeiros Socorros

- Despesas com taxas bancárias, capacitação de professores e transporte para evento

- Concessionárias: Água, luz, telefone e gás

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O Termo Aditivo ao Convênio estabelece que: Cláusula Nona (fl. 69): "A Entidade se obriga a

aplicar integralmente no custeio do atendimento aos portadores de deficiência física, mental

leve e moderada, e alunos da Rede Municipal de Ensino, objeto deste Convênio, o numerário

recebido da Secretaria." (grifo nosso) Cláusula Décima – Subcláusula Segunda (fl. 70): "A

entidade obriga-se a manter em ordem a contabilidade e o movimento de despesas relativo ao

desenvolvimento do Convênio, bem como, permitir o exame dos livros contábeis e de toda a

documentação quando solicitada pela Secretaria ou por qualquer outro órgão competente da

Administração Municipal." (grifo nosso) Em visita realizada no dia 20.08.09 à entidade Cantinho

da Paz – Unidade I, solicitamos cópias dos comprovantes das despesas realizadas no mês de

julho/09, sendo fornecidos documentos do período de 01 a 30.07.2009, fl. 270, os quais não

correspondem ao período da prestação de contas, que abrange de 16.06.09 a 15.07.09. Como os

períodos de prestação de contas e dos documentos apresentados são incompatíveis, não foi

possível verificar o valor da medição referente ao período de 16.06.09 a 15.07.09. No entanto,

analisamos, por amostragem, a adequação das despesas constantes dos comprovantes de despesas

apresentados e constatamos o a seguir exposto. Consignamos que vários documentos de despesas

apresentados pela entidade como sendo despesas do período de 01 a 30.07.09, possuem datas não

correspondentes a esse período. a) Alimentação complementar. Barreira Grande Com. de

Alimentos Ltda. Cupons Fiscais de 18.05.09, 21.05.09 e 31.07.09 - fls. 271/275 Supermercado

Trialba Ltda. Cupom Fiscal de 01.08.09 – fl. 275. Nos cupons constatamos que foram adquiridos

vários produtos tais como feijão, macarrão, óleo de soja, arroz, entretanto estes produtos são

fornecidos regularmente pelo Departamento de Merenda Escolar, sendo que, conforme Relatório

de Estoque de Alimentos não perecíveis, preenchido pela própria Entidade, fls. 264/269 havia em

estoque, no dia 18.05.09, entre outros, os seguintes produtos:

Quadro 06 – Produtos em estoque

Produtos Quantidade de Produtos em estoque

Unidade I Unidade II Unidade III

Arroz Parboilizado - Kg 120 70 90

Feijão -Kg 26 20 8

Macarrão curto - Kg - 5 -

Macarrão curto de sêmola - Kg 10 - 10

Óleo de Soja - litros 10 - -

Óleo de Milho - litros 38 15 22

Constatamos que além da aquisição de arroz, feijão, macarrão, também foram adquiridos alguns

itens que nos causam estranheza, tais como: Picanha, Bisteca Suína, Linguiça, requeijão,

manteiga, desodorante DOVE, Kinder Ovo, carvão, alcaparra, os quais entendemos que não

podem ser considerados como despesas de alimentação complementar. Pelos tipos de itens

adquiridos nos cupons citados e, principalmente, pela pequena quantidade de cada um, não

podemos caracterizar que esta compra seja para complemento alimentar de aproximadamente 300

educandos, caracterizando-se tais aquisições como uma compra mensal de uma residência

familiar. Constatamos, também, que na compra do cupom do Supermercado Trialba Ltda. foram

adquiridos vários produtos impróprios para o consumo dos educandos, tais como: - 3 garrafas de

Chope de Vinho - 4 garrafas de Grape Cool Goes, com teor alcoólico, fl. 317. Pelo exposto,

podemos concluir que, em relação ao arroz, feijão, macarrão e biscoito, são produtos que o

Departamento de Merenda escolar fornece regularmente à Entidade, não havendo, conforme já

informado, necessidade dessa aquisição. Quanto ao Chope de Vinho e Grape Cool Goes,

entendemos serem produtos inadequados para "Alimentação Complementar" a ser fornecida aos

educandos, principalmente, por se tratarem de bebidas alcoólicas. Destacamos, também, que a

maioria dos itens constantes nos citados cupons fiscais, não possuem características de produtos a

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serem utilizados como "Alimentação Complementar" dos educandos da Entidade. b) Outras

despesas incompatíveis. Selecionamos, ainda, fls. 277/284, várias despesas que não se enquadram

naquelas descritas na Planilha de Aplicação Financeira apresentada quando da celebração do

convênio, como segue:

Quadro 07 – despesas incompatíveis

Despesa Valor Data

Serviço de Monitoramento R$ 62,95 e R$ 283,10 10 e 18.07.09

Convênio Médico – Medial Saúde R$. 710,42 10.07.89

Convênio Médico – Medial Saúde R$.1.430,95 10.07.09

Locação de Imóvel R$. 810,00 09.07.09

Álcool combustível R$. 70,00 27.06.09

Álcool combustível R$. 30,00 16.03.09

Recibo de Estacionamento – Shopping

Metro Tatuapé

R$. 2,00 05.06.09

Material elétrico (1000 mts) R$ 716,00 22.07.09

A despesa de material elétrico é prevista no convênio em pequenas manutenções, no entanto,

verificamos a aquisição de 1000 mts de fios, sendo incompatível com o objeto proposto no

convênio. Salientamos que a entidade está ampliando a área construída da Unidade I e tais

despesas decorrentes não podem ser consideradas como do convênio em análise. Além de serem

inclusas despesas não previstas na citada Planilha, verifica-se a inconsistência de datas, pois foi

apresentado um comprovante de despesa com combustível realizada no mês de março/09. Quanto

ao recibo de estacionamento em um Shopping, apesar de sua imaterialidade financeira, nota-se

que esta foi realizada no dia 05.06.09, ou seja, em um DOMINGO. Constatamos, também, fl.

282, a inclusão de uma Nota Fiscal de aquisição de bexiga e barbante, Bazar e Papelaria Freitas,

porém em nome da ESCOLA CRECHE, ou seja, foi incluso uma despesa que não pertence a

Entidade Cantinho da Paz. c) Concessionárias. Relativamente às despesas com Concessionárias,

verificamos várias inconsistências, como por exemplo: 3 contas de água referente ao mês de

Junho/09, fls. 285/288, como segue:

Quadro 08 – Despesas incompatíveis

Consumidor Endereço

Comunidade Cantinho da Paz Rua Clênio Wanderlei, 216

Claudio Severino da Silva Travessa Hilarion Quintana, 15

Antonio Julio Poinho Rua Clênio Wanderlei, 216 A

Quanto à conta com endereço no número 216 da Rua Clênio Wanderlei, fl. 285, é incoerente com

os endereços das unidades da entidade, pois a Sra. Presidente quando da apresentação do Plano

de Trabalho para celebração do Convênio, fl. 24, informou como seu endereço residencial: Rua

Clênio Wanderlei nº 216 – Jd. Nova Sapopemba, ou seja, a referida despesa refere-se à despesa

da residência da presidente e não da entidade. Em relação à conta em nome de Cláudio Severino

da Silva, além de não estar em nome da Entidade, o endereço, Travessa Hilarion Quintana, 15, é

completamente diferente daqueles apresentados pelas 4 Unidades, fl. 316. Destacamos, também,

uma conta de água em nome Antonio Julio Poinho, que também apresenta como endereço a Rua

Clênio Wanderlei nº 216-A, porém o convênio é para o nº 238. Outro fato a destacar são os

endereços de duas contas de água, fl. 287, pois foi apresentada uma conta em nome de José Alves

Garcia, Rua Diogo Garcia nº 254 – casa 2 e outra em nome Cândida Pereira Jacobina Neto, Rua

Diogo Garcia nº 254 – casa 1, fl. 288. Indagada sobre esses endereços, a Sra. Adriana Cristina

Claudino, Coordenadora da Unidade I, informou que a Unidade II, teve alteração de seu endereço

a partir de julho/2008, fl. 316, passando a atender na Rua Diogo Garcia nº 254. Ou seja, a

Entidade alterou o local de atendimento de uma de suas Unidades, sem comunicar a alteração de

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seu endereço à Coordenação do CAFC-SME. Tal fato demonstra a falta de controle da Comissão

de Acompanhamento e Fiscalização de Convênio-CAFC, da DRE e SME/Gab, pois qualquer

alteração no Convênio, principalmente, o endereço da Unidade de atendimento, deve ser

autorizado e formalizado por Termo de Aditamento. d) Retenção do ISS. Observamos que a

Instrução Normativa 08/09 – SUREM/SF, determina em seu art. 1º que a partir de 1º de julho de

2.009, as entidades imunes a que se refere o inciso VI do artigo 150 da Constituição Federal,

deverão emitir Nota Fiscal de Serviços – Não-tributados ou Isentos (série C), ou Nota Fiscal

Eletrônica de Serviços – NF – e, com o objetivo de registrar as operações relativas à prestação de

serviços. O artigo 2º estabelece, ainda, que na hipótese de a entidade não apresentar documento

fiscal a que se refere o artigo 1º, o tomador do serviço deverá reter e recolher o montante do ISS

correspondente à prestação dos serviços, nos termos do artigo 10 do Decreto 44.540/2004. Porém

a Secretaria Municipal de Educação realizou o pagamento referente ao período de 01 a 15.07.09,

sem a retenção do ISS previsto na citada Instrução, visto que a entidade não apresentou a

correspondente Nota Fiscal determinada no art. 1º, não havendo, assim, o cumprimento da citada

Instrução Normativa, fls. 390/391. 3.9.4 - Conclusão Prestação de Contas. A documentação

apresentada na prestação de contas (somente a Relação de Frequência e certidões fiscais) é

insuficiente para garantir a aplicação do recurso público. Constatamos também que não há

critérios estabelecidos/normatizados para a apuração por parte da CAFC desses valores, ficando

na subjetividade do servidor que realiza a apuração. Tal fato é inadmissível, pois a regras devem

atender ao princípio da transparência das ações públicas, principalmente no dispêndio dos

recursos públicos. Em relação às despesas apresentadas, verifica-se total falta de consistência,

coerência e razoabilidade com o objeto do convênio, quer seja nos produtos adquiridos: os que

possuem estoques (arroz, feijão, macarrão, óleo) não tendo necessidade de aquisição; os

inadequados (picanha, carvão desodorante, bebida alcoólica etc.), bem como nas despesas

incompatíveis com o objeto do convênio (monitoramento, aluguel, contas de concessionárias

referente à residência da presidente, material elétrico em grande quantidade etc). Destacamos,

também, que a Entidade ao realizar algumas despesas não solicita o documento fiscal hábil (Nota

Fiscal ou Cupom Fiscal), pois vários comprovantes apresentados, fls. 289/293, são apenas

impressos de controle interno do estabelecimento não possuindo qualquer valor legal. A

Secretaria Municipal de Educação realizou o pagamento referente ao período de 01 a 15.07.09,

sem a retenção do ISS previsto na Instrução Normativa 08/09 – SUREM/SF, visto que a entidade

não apresentou a correspondente Nota Fiscal determinada no art. 1º, não havendo, assim, o

cumprimento da citada Instrução. Assim constata-se que a Comissão de Acompanhamento e

Fiscalização de Convênios da SME, não realiza qualquer tipo de análise dos comprovantes das

despesas realizadas pela Entidade, pois a grande maioria não possuem qualquer tipo de

característica que possam pelo menos serem aceitas como despesas para manutenção das

atividades inerentes ao Convênio e tampouco poderiam ser considerados como documentos

hábeis para comprovação e contabilização da despesa. Pelo exposto, entendemos que a entidade e

a SME não realizam a prestação de contas de forma a garantir a aplicação dos recursos públicos

na finalidade proposta, contrariando o artigo 70, parágrafo único, da Constituição Federal e as

cláusulas do próprio convênio; ensejando providências urgentes pela SME, sob pena de

responsabilidade por omissão na fiscalização dos recursos públicos, nos termos a legislação

vigente. Entendemos, ainda, que a Secretaria Municipal de Educação deveria, com a máxima

urgência, analisar todas as despesas realizadas pela Comunidade Cantinho da Paz (processo de

Tomada de Contas), relativas ao período, de janeiro/09 a agosto/09, com o objetivo de constatar

se a entidade esta realizando suas despesas conforme previsto em sua Planilha de Aplicação

Financeira e a legislação vigente. Salientamos, que a Unidade II da conveniada mudou de

endereço desde julho de 2008, ou seja, a entidade alterou o local de atendimento de uma de suas

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Unidades, sem comunicar a alteração de seu endereço à Coordenação do CAFC-SME. Tal fato

demonstra a falta de controle da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização de Convênio-

CAFC, da DRE e de SME/Gab, pois qualquer alteração no Convênio, principalmente, o endereço

da Unidade de atendimento, deve ser autorizado e formalizado por Termo de Aditamento. 3.10 –

Instalações Físicas da Entidade. A Entidade Comunidade Cantinho da Paz possui quatro

Unidades, a saber:

Quadro 09 – Endereço das Unidades

Unidades Endereço

Unidade I Rua Wlênio Vanderley, 238 – Jd. Nova Sapopemba

Unidade II Rua Diogo Garcia 254 (

Unidade III Rua Júlio Cesar Moreira, 274 – Jd. Rodolfo Pirani

Unidade IV Rua José Reis, 19 - Guaianases

Nos dias 20 e 24.08.09, acompanhados da Supervisora Escolar e da Coordenadora do CEFAI da

DRE - São Matheus, realizamos visitas nas Unidades I e III, para verificação das instalações

físicas, e constatamos o que segue: Unidade I. - Os locais utilizados como salas de aula são

inadequados, pois não possuem proteção térmica e acústica (forro). Falta espaço físico para os

educandos, sendo que as carteiras ficam grudadas umas nas outras; fotos fls. 392/393; - O

banheiro tem uma aparência inóspita, não possui tampa no vaso sanitário, os apoiadores para os

deficientes são inadequados, aliado ao fato do local destinado a higiene das mãos ficar fora do

banheiro em local descoberto, ficando o aluno exposto ao sol e chuva; fotos fls. 395/398; - O

refeitório onde são servidas as refeições não tem nenhuma proteção contra vento/chuva, além de

haver uma obra de ampliação bem ao lado do refeitório isolada apenas por lona de plástico,

propiciando o contato dos resíduos da construção nos alimentos e nos equipamentos: geladeiras,

forno - fotos fls. 394, 398, 399/400; - Não há qualquer tipo de divisória para separar o pátio e o

refeitório e também não possui qualquer tipo de cobertura para proteção dos alunos contra sol e

chuva; fotos fls. 394, 398, 399/400; - A cozinha não possui espaço físico adequado, pois panelas,

utensílios de cozinha e mantimentos ficam amontoados e sem nenhuma proteção; foto fl. 400; -

As condições de acessibilidade são inadequadas, pois existem vários locais cujo acesso é por

escadas (sala de artesanato e sala de Informática), não foram identificados corrimãos que

permitissem a locomoção dos educandos com segurança, fotos fls. 398, 401, 402, 409; - A sala de

artesanato e a brinquedoteca encontravam-se em péssimas condições de organização, fotos fls.

404/409. A Entidade não apresentou para Unidade I, Alvará de Funcionamento emitido pela

Prefeitura do Município de São Paulo. Unidade III. Os locais utilizados como salas de aula não

possuem espaço físico adequado/suficiente para atender todos os educandos. Constatamos que

algumas atividades são realizadas no refeitório, foto fl. 410; - O acesso do refeitório para o

banheiro depende de uma escada, o que dificulta em demasia, pois muitos educandos possuem

dificuldades de locomoção, fotos fls. 411/412. - O local onde são servidas as refeições não tem

nenhuma proteção contra vento/chuva, foto fl. 411. A Entidade não apresentou para a Unidade II,

Alvará de Funcionamento emitido pela Prefeitura do Município de São Paulo e Laudo do Corpo

de Bombeiros. Destacamos, ainda, que a Resolução do CNE/CBE 2/2001, em seu art. 12, abaixo

subscrito, prevê que os sistemas de ensino devem assegurar a acessibilidade aos alunos que

apresentem necessidades especiais nos termos da Lei Federal 10.098/2000: Art. 12. Os sistemas

de ensino, nos termos da Lei 10.098/2000 e da Lei 10.172/2001, devem assegurar a

acessibilidade aos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, mediante a

eliminação de barreiras arquitetônicas urbanísticas, na edificação – incluindo instalações,

equipamentos e mobiliário – e nos transportes escolares, bem como de barreiras nas

comunicações, provendo as escolas dos recursos humanos e materiais necessários. Não

identificamos no processo administrativo que cuidou da celebração do presente Convênio,

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avaliação da acessibilidade nos imóveis vinculados ao convênio, realizada por profissional

capacitado, o que nos leva a concluir que não há evidência de que os imóveis têm a estrutura

física exigida na Lei Federal 10.098/2000. Também não identificamos no processo administrativo

avaliação em relação à capacidade física para atendimento dos educandos - espaço físico ocupado

por cada educando versus área das salas disponibilizadas no imóvel. Diante do exposto, verifica-

se que os imóveis das duas Unidades visitadas, possuem vários problemas, agravado pelo fato de

não ser apresentado laudo de acessibilidade realizado por profissional capacitado e,

principalmente, a não apresentação de Alvará de Funcionamento expedido pela própria Prefeitura

do Município de São Paulo. 3.11 – Merenda Escolar e Leve Leite a) Merenda Escolar. Nos

termos das Cláusulas Quinta a Oitava do Termo de Convênio, a Prefeitura do Município de São

Paulo fornecerá gêneros alimentícios perecíveis e/ou não perecíveis para o preparo de refeições a

serem servidas aos educandos, complementando com o que for necessário. Elaboramos a seguir,

com base na média dos alunos constantes dos Relatórios de Refeições Servidas – SME Convênio,

referentes aos meses de abril a junho/2009, das quatro Unidades atendidas, fls. 294/305, quadro

comparativo entre a média dos educandos indicados por SME, e o número de alunos constantes

dos citados relatórios.

Quadro 10 – Comparação nº educandos x Refeições servidas

Unidade Média dos Educandos

constantes nos Relatórios de

Refeição

Média dos Indicados

pela SME

I 115 86

II 57 45

III 112 87

IV 49 45

TOTAL 333 263

Obs.: média dos alunos indicados por SME conforme processo de prest. de contas. Deixamos

registrado que os números constantes dos Relatórios de Refeições Servidas são fornecidos pela

entidade, recebidos pela DRE e analisados por uma Nutricionista do Departamento de Merenda

Escolar. Assim, se tomarmos como base o número de alunos informados pelas unidades I, II, III e

IV para efeito de cálculos dos gêneros alimentícios a serem encaminhados para o preparo das

refeições, estes são superiores ao número de alunos encaminhados pela SME, os quais teriam

direito a refeição. Pelos números apresentados, constatamos que houve o fornecimento a maior

de gêneros alimentícios para o preparo de 70 refeições diárias, que em um mês representaria

aproximadamente gêneros alimentícios para o preparo de 1.540 refeições/mês, e para um ano

poderiam ser preparadas 18.480 refeições/ano com os produtos encaminhados a maior. Se

considerarmos que na Unidade III constatamos a ausência de 43 educandos, conforme apontado

anteriormente, ou seja, só frequentam a Unidade praticamente metade dos educandos

encaminhados por SME, teria ocorrido o fornecimento em excesso de 113 refeições diárias, que

em um mês representaria aproximadamente gêneros alimentícios para o preparo de 2.486

refeições/mês, e para um ano poderiam ser preparadas 29.832 refeições/ano com os produtos

encaminhados a maior. Tal quantidade seria suficiente para atender mais uma unidade inteira de

educandos. Portanto, o Departamento de Merenda Escolar (que fornece os gêneros alimentícios)

e as DRE's (que recebem o relatório preenchido da entidade e tem a atribuição de fiscalizar a

execução do convênio por meio de seus supervisores escolares) e SME/Gab (CAFC) devem

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adotar procedimentos mais eficientes para o controle dos gêneros alimentícios a serem

distribuídos às entidades conveniadas, levando-se em conta o número efetivo de alunos

atendidos, bem como solicitar esclarecimentos da entidade Cantinho da Paz e o ressarcimento aos

cofres públicos dos gêneros alimentícios recebidos a maior pela entidade. b) Leve Leite. A

Portaria 1.587/SME, de 20 de fevereiro de 2.009, estabeleceu regras para o Programa Leve Leite

instituído pelo Decreto Municipal 35.458/95. Os artigos 1º e 2 º da citada portaria estabelecem

que: Artigo 1º - O Programa Leve Leite destina-se aos alunos regularmente matriculados nos

CEIs, EMEIs, EMEFs, EMEEs e unidades conveniadas com a Secretaria Municipal de Educação.

Artigo 2º - A distribuição do leite seguirá as quantidades especificadas de acordo com o nível de

ensino: - CEI – Berçário I – Fórmula infantil (0 a 06 meses) – 01 Kg/mês. - Berçário II – Fórmula

infantil (07 a 12 meses) – 01 Kg/mês. - Mini grupo – Leite em pó integral – 01 Kg/mês. - EMEI –

Leite em pó integral – 01 Kg/mês. - EME - Leite em pó integral – 02 Kg/mês. Pelos documentos

de fls. 306/314, a Entidade Cantinho da Paz está cadastrada para o recebimento do leite em pó

relativo ao Programa Leve Leite, sendo que nos meses de abril, maio e junho, de 2009, para as

Unidades I, II e III, constavam as seguintes quantidades para cada unidade:

Quadro 11 – Quantidade de educandos que receberam Leite

Alunos Cadastrados

Unidade Abril Maio Junho

I 133 69 61

II 58 32 31

III 102 73 81

SOMA 293 174 173

Relativamente à Unidade IV, conforme informado à fl. 316, esta passou a funcionar apenas como

apoio pedagógico, e as crianças estão matriculadas em outras unidades educacionais onde são

atendidas pelo Programa Leve Leite. Quanto aos educandos indicados pela SME para as

Unidades I, II e III, no mesmo período, de abril, maio e junho/09, foram em média, 86, 45, 87 por

unidade, respectivamente, apresentando um total para as três unidades de 218 alunos/mês. Assim,

verifica-se que o total de alunos cadastrados nas três Unidades no programa Leve Leite para o

mês de abril foi de 293 alunos, enquanto foram indicados por SME apenas 218 alunos neste

período, ou seja, no mês de abril foi fornecido leite a maior equivalente a 75 educandos. Quanto

aos meses de maio e junho/09, conforme se observa no Quadro anterior, houve uma redução

significativa no número de inscritos pela entidade para o Programa Leve Leite, ao passo que o

número de atendimentos apresentado pela Entidade manteve-se uniforme. Portanto, a SME, por

meio do Departamento de Merenda Escolar, deve adotar procedimentos mais eficientes para o

controle do leite a ser distribuído, pois conforme se constata, há várias divergências entre o

número de alunos atendidos efetivamente pela Entidade e o número de alunos cadastrados para

fins de distribuição do leite. Também, deve ser observado e esclarecido, o fornecimento aos 43

educandos declarados ausentes na Unidade III. Outro fato a destacar é que a Portaria SME

1.587/09, apesar de seu artigo 1º estabelecer que os alunos matriculados nas EMEEs e unidades

conveniadas estarem inclusos no Programa Leve Leite, o artigo 2º não estabelece qual a

quantidade de leite que cada aluno terá direito. Assim, entendemos que a Secretaria Municipal de

Educação deveria editar normas para o fornecimento de leite em pó do Programa Leve Leite,

relativamente aos alunos matriculados nas Escolas Municipais de Educação Especial - EMEE's e

aos encaminhados às entidades conveniadas com a Secretaria Municipal de Educação,

principalmente a quantidade mensal a ser enviada e o responsável pelo controle e distribuição.

Diante do exposto, constata-se que o Departamento de Merenda Escolar da Secretaria Municipal

de Educação, não possui, em relação às entidades conveniadas, controle adequado e eficiente,

tanto para distribuição de gêneros alimentícios, quanto à quantidade de leite distribuída referente

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ao Programa Leve Leite, pois em ambos os casos, existem várias divergências entre o total

fornecido e àquele que efetivamente deveria ocorrer. 4 – CONCLUSÃO. O acompanhamento da

Execução do Convênio 041/SME/2006 e do Termo Aditivo 105/SME/2008, firmados com a

entidade Cantinho da Paz, com o objetivo de atendimento a 370 educandos portadores de

deficiências, física e metal, leve e moderada, indicados por SME, segundo as suas diretrizes

técnicas; e de acordo com o Plano de Trabalho, revelou relevantes falhas de controle e execução.

O valor total estimado do convênio é de R$ 2.509.050,00 (4 anos). Para o exercício de 2009,

estimamos em R$ 799.200,00. A análise da formalização do termo de aditamento ao convênio

apontou várias falhas que levaram à conclusão pela irregularidade do termo. Tais irregularidades

refletiram negativamente na execução e controle do convênio. Diante do exposto, as medições

referentes aos períodos de janeiro a julho/2009, no valor de R$. 314.610,00, são consideradas

irregulares, não estando em condições de serem acolhidas visto a existência, conforme apontado

neste relatório, de diversas anomalias, como seguem: 4.1 - Metas. As metas a serem atingidas,

são genéricas, não são descritas qualitativa ou quantitativamente, ou seja, as metas não são uma

parcela quantificável do objeto, de maneira a permitir uma avaliação do seu alcance ou não.

Dessa forma, como já apontado na análise formal do termo aditivo ao convênio, fica prejudicada

qualquer verificação quanto à realização das metas ou atingimento de objetivos. Isso não só pela

auditoria como também pela SME, que é a unidade responsável pela aprovação,

acompanhamento e fiscalização dos convênios. A conveniada, por sua vez, não demonstra

qualificação na elaboração de suas metas. (item 3.3) 4.2 - Avaliação do Desenvolvimento integral

do Educando. O processo de avaliação do desenvolvimento integral do educando apresenta

deficiências, não sendo cumprido o estabelecido no Plano de Trabalho, fato que também

prejudica a verificação do cumprimento dos objetivos do convênio. (Item 3.4) 4.3 - Controle de

frequência dos educandos. Nas duas unidades visitadas verificamos que o Diário de Classe é

utilizado precariamente, pois não são identificadas as turmas (manhã/tarde/professor/atividade)

dos educandos; os diários não são assinados pelos professores e coordenador pedagógico; o

registro da matéria lecionada não expressa o conteúdo pedagógico ministrado, podendo-se

depreender dos registros que são atividades meramente recreativas. Tal situação demonstra que o

Diário de Classe da forma como é utilizado pela entidade não pode ser considerado como

instrumento fidedigno de controle de frequência, maculando os dados apresentados na prestação

de contas. (item 3.5) 4.4 - Educandos não localizados na Unidade. Os responsáveis pela entidade

informaram que dos 90 educandos indicados por SME, somente 47 frequentam a Unidade III,

porém os registros nos diários de classe são efetuados como se todos frequentassem a Unidade

III. Mediante tais fatos concluímos que havia indícios de que os documentos haviam sido

falsificados. Os 43 educandos constam como presentes na relação de frequência desde

janeiro/2009, fazendo parte dos valores "per capita" pagos à entidade. (item 3.6) 4.5 - Convênios

correlatos. Comparando-se os conteúdos dos convênios firmados pela entidade com as duas

Secretarias (SME e SMADS), verifica-se que há grande semelhança nas ações propostas em

ambos, possibilitando concluir que as ações previstas no convênio de SMADS estão contidas no

convênio de SME, não se justificando a manutenção de educandos arrolados nos dois convênios.

Há, dessa forma, descumprimento da Cláusula Primeira, Subcláusula Segunda do Termo de

Convênio. (item 3.7) 4.6 - Funcionários. Os profissionais não atendem a quantidade prevista no

Plano de Trabalho e a qualificação exigida pela legislação, infringindo o item 4.3, letra 'a', do

CME Indicação 01/07 e o inciso III, do art. 59 da Lei Federal 9.394/96 (LDB). Pelo que se

depreende do texto expresso pelo CME, a entidade deverá manter um Plano de Capacitação

Continuada dos profissionais, contudo nas duas unidades visitadas constatamos que tal

procedimento não é realizado. (item 3.8) 4.7 - Prestação de Contas. A documentação apresentada

na prestação de contas (somente a Relação de Frequência e certidões fiscais) é insuficiente para

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garantir a aplicação do recurso público. Não há critérios estabelecidos/normatizados para a

apuração por parte da CAFC desses valores, ficando na subjetividade do servidor que realiza a

apuração. Tal fato é inadmissível, pois as regras devem atender ao princípio da transparência das

ações públicas, principalmente no dispêndio dos recursos públicos. Em relação às despesas

apresentadas, verifica-se total falta de consistência, coerência e razoabilidade com o objeto do

convênio, quer seja nos produtos adquiridos: os que possuem estoques (arroz, feijão, macarrão,

óleo); os inadequados (picanha, carvão desodorante, bebida alcoólica etc.), bem como nas

despesas incompatíveis com o objeto do convênio (monitoramento, aluguel, contas de

concessionárias referente à residência da presidente, material elétrico em grande quantidade etc).

A Secretaria Municipal de Educação realizou o pagamento referente ao período de 01 a 15.07.09,

sem a retenção do ISS previsto na Instrução Normativa 08/09 – SUREM/SF. Constata-se que a

Comissão de Acompanhamento e Fiscalização de Convênios da SME, não realiza qualquer tipo

de análise dos comprovantes das despesas realizadas pela Entidade. Em resumo, entendemos que

a entidade e a SME não realizam a prestação de contas de forma a garantir a aplicação dos

recursos públicos na finalidade proposta, contrariando artigo 70, parágrafo único, da Constituição

Federal e das cláusulas do próprio convênio; ensejando providências urgentes pela SME, sob

pena de responsabilidade por omissão na fiscalização dos recursos públicos, nos termos a

legislação vigente. (item 3.9) Salientamos, que a Unidade II da conveniada mudou de endereço

desde julho de 2008, ou seja, a entidade alterou o local de atendimento de uma de suas Unidades,

sem comunicar a alteração de seu endereço à Coordenação do CAFC-SME, o que demonstra a

falta de controle da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização de Convênio-CAFC, da DRE

e de SME/Gab. (Item 3.9) 4.8 - Instalações físicas. Constatou-se que os imóveis das duas

Unidades visitadas, possuem vários problemas, agravado pelo fato de não ser apresentado laudo

de acessibilidade realizado por profissional capacitado e, principalmente, a não apresentação de

Alvará de Funcionamento expedido pela própria Prefeitura do Município de São Paulo. As

instalações físicas não atendem à Resolução do CNE/CBE 2/2001, em seu art. 12, prevê que os

sistemas de ensino devem assegurar a acessibilidade aos alunos que apresentem necessidades

especiais nos termos da Lei Federal 10.098/2000. (item 3.10) 4.9 - Merenda. Pelos números

apresentados, constatamos que houve fornecimento a maior de gêneros alimentícios para o

preparo de 70 refeições diárias, e se considerarmos os 43 educandos ausentes na Unidade III, esse

número vai para 113 refeições/dia, que em um mês representaria aproximadamente gêneros

alimentícios para o preparo de 2.486 refeições/mês, e para um ano poderiam ser preparadas

29.832 refeições/ano. (item 3.11.a) Constatou-se que o total de alunos cadastrados nas três

Unidades no programa Leve Leite para o mês de abril foi de 293 alunos, enquanto foram

indicados por SME apenas 218 alunos neste período, ou seja, no mês de abril foi fornecido leite a

maior equivalente a 75 educandos, se considerados os 43 ausentes da Unidade III, este número

sobe para 118 educandos. (item 3.11.b) Por fim, deixamos consignada nossa preocupação com os

educandos atendidos pela Entidade Cantinho da Paz, pois de fato são pessoas com necessidades

especiais que precisam de atendimento especializado, efetivo e de qualidade. Qualquer que seja a

decisão da SME em relação ao presente convênio, o atendimento aos educandos não poderá

sofrer solução de continuidade, quer seja no aspecto educacional, de saúde ou de assistência

social. RECOMENDAÇÕES. A seguir efetuamos recomendações que entendemos urgentes e

necessárias, ao saneamento de algumas das constatações, tendo em vista o grau de gravidade, sem

esgotá-las e sem prejuízo de outras providências que a Origem entender necessárias: 1 - A SME,

como unidade gestora pelos convênios da Educação Especial, necessita aperfeiçoar seus

procedimentos em relação à aprovação, acompanhamento, fiscalização e delimitação de

competências e responsabilidades dos envolvidos – SME, CAFC, CEFAI, DRE e Supervisores

Escolares. 2 - Necessário se faz urgentes e enérgicas providências de SME com a instauração de

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processo de Tomada de Contas de todas as unidades da entidade Cantinho da Paz para: -

apuração da ausência dos 43 educandos da Unidade III; - apurar, no período de janeiro/09 a

agosto/09, com o objetivo de constatar se a entidade esta realizando suas despesas, conforme

previsto em sua Planilha de Aplicação Financeira e a legislação vigente; bem como se há o

atendimento ao número de educandos encaminhados; - apurar a quantidade de merenda e leite

fornecida além da quantidade de educandos encaminhados e frequentes; - recolhimento aos

cofres públicos dos valores pagos e fornecimentos indevidos; - a apuração de responsabilidades

na omissão na fiscalização dos convênios; sob pena de responsabilização dos agentes públicos

que derem causa a prejuízos ao erário público, bem como ao não atendimento educacional dos

educandos com necessidades especiais. 3 - Observamos, ainda, que a faixa etária dos educandos

atendidos pela entidade nas Unidades I e III, a exceção de pouquíssimos casos, encontram-se na

faixa etária acima dos 17 anos, com vários casos acima de 30 anos, chegando a 49 anos, sendo

que a maior parte destes educandos não frequentam escolas da rede regular de ensino; tornando-

se necessário que SME avalie se as necessidades dos educandos são de caráter educacional ou de

assistência social, promovendo os ajustes necessários. 4 - O Departamento de Merenda Escolar e

as DRE's e SME/Gab (CAFC) devem adotar procedimentos mais eficientes, para o controle dos

gêneros alimentícios a serem distribuídos às entidades conveniadas; levando-se em conta o

número efetivo de alunos atendidos. 5 - A Secretaria Municipal de Educação deve editar normas

para o fornecimento de leite em pó do Programa Leve Leite, relativamente aos alunos

matriculados nas Escolas Municipais de Educação Especial - EMEE's e aos encaminhados às

entidades conveniadas com a Secretaria Municipal de Educação, principalmente a quantidade

mensal a ser enviada e o responsável pelo controle e distribuição. 6 - A Secretaria Municipal de

Educação deve editar normas para a prestação de contas das entidades conveniadas para a

Educação Especial, de maneira a garantir que os recursos sejam aplicados na finalidade

proposta." Foram oficiados os seguintes responsáveis: à Secretaria Municipal de Educação, na

pessoa do seu Secretário; à Coordenadora da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização de

Convênios da Secretaria Municipal de Educação, à Diretora Regional de São Mateus,

Supervisoras Escolares das Unidades I, II e III e à Coordenadora do CEFAI (Centro de Formação

e Acompanhamento à Inclusão) da Diretoria Regional Escolar. Todos apresentaram

esclarecimentos. (folhas 437/567) Em novo exame, a Coordenadoria II reiterou sua conclusão

pela irregularidade da execução do convênio nos seguintes termos: "Diante do exposto, uma vez

que os esclarecimentos apresentados sobre o processo administrativo 2009-0.369.033-7 não

trouxeram novos elementos capazes de modificar nosso entendimento, reiteramos as conclusões

anteriores de fls. 568 vº/570vº. Conclusão de folhas 568v/701: "Assim, foi emitida nova Ordem

de Serviço de Fiscalização (fl. 65), e o relatório deste Acompanhamento traz a conclusão de que

as medições referentes ao período de janeiro a julho/2009, no valor de R$ 314.610,00, são

consideradas irregulares, não estando em condições de serem acolhidas visto a existência de

diversas anomalias, conforme apontado às fls. 415/433." A Assessoria Jurídica de Controle

Externo, no parecer de fls. 573/581, acompanhou o entendimento da Auditoria pelo não

acolhimento da execução no período analisado e destacou a instauração de processo

administrativo de tomada de contas especial (P.A. 2009-0.369.033-7), acrescentando que:

"Apesar de não constar dos presentes autos cópia daquele processo administrativo, ao que parece

a Administração está tomando medidas para definir qual foi a conduta dos agentes públicos e

demais responsáveis envolvidos, qual foi o dano ocasionado, bem como o nexo de causalidade

entre a conduta e o dano, buscando, assim, o ressarcimento do Erário." A Procuradoria da

Fazenda Municipal, às fls. 584/587, objetivando o aprofundamento da instrução probatória,

requisitou nova intimação da Origem para que esta informasse e prestasse esclarecimentos sobre

o PA 2009-0.369.033-7 e eventuais providências tomadas. A Secretaria Municipal de Educação

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apresentou manifestação às fls. 596/598 e 601/610, informando inicialmente que o objeto do

processo é tomada de contas especial, com a finalidade de notificar a entidade sobre o documento

desta Corte de Contas, configurando o descumprimento do Termo de Convênio em questão. Com

relação aos documentos das despesas analisadas no subitem do Relatório (fls. 424vº/426vº), as

informações foram fornecidas pela própria conveniada, alegando que mantém um controle

mensal das notas e estas quando enviadas a contabilidade é separada por convênios, informando

ainda uma proposta de aditamento do convênio pela CAFC com lista de pagamentos a serem

apresentados para emissão de parecer técnico para fins de pagamento. Devidamente analisados às

fls. 615/617, a Auditoria concluiu que "os esclarecimentos apresentados sobre o processo

administrativo 2009-0.369.033-7 não trouxeram novos elementos capazes de modificar nosso

entendimento, reiteramos as conclusões anteriores de fls. 568vº/570vº". Em novo parecer (fls.

620/623), a Assessoria Jurídica novamente acompanhou o entendimento da Auditoria pelo não

acolhimento da execução no período analisado, nos seguintes dizeres: "De nossa parte, cumpre-

nos esclarecer que a manifestação da Origem, a nosso ver, por si só, não tem o condão de elidir as

irregularidades apontadas na execução do Convênio e no Termo de Aditamento, uma vez que as

justificativas não sanaram as máculas dos atos relacionados ao ajuste em análise. Dessa maneira,

consignamos que a equipe Especializada da Auditoria, ratificou as conclusões alcançadas

opinando pela irregularidade na execução do Convênio e do Aditamento, em razão de que as

justificativas não apresentaram elementos suficientes para alterar as conclusões precedentes.

Opinamos. De nossa parte, entendemos que a documentação acrescida aos autos não é apta a

afastar as irregularidades constatadas. Esta Assessoria Jurídica de Controle Externo reconhece a

impossibilidade do acolhimento da execução do Convênio e do Termo de Aditamento, objeto

destes autos, sendo certo que a manifestação não elucidou, nem tampouco esclareceu ou mesmo

justificou as irregularidades apontadas, o que se constatou na própria execução do convênio ora

tratado. Assim, inexistindo na documentação acrescida qualquer elemento hábil a afastar as

constatações já trazidas aos autos, consubstanciados nos relatórios da Especializada, e atendo-nos

a área de competência desta Assessoria Jurídica de Controle Externo, em última análise,

permitimo-nos ratificar entendimento expressado pela irregularidade do Convênio e do Termo de

Aditamento, sem prejuízo das recomendações que o Nobre Conselheiro entender pertinentes." A

Procuradoria da Fazenda Municipal, às fls. 626/628, solicitou novo chamamento da Origem.

Novamente oficiada, a Secretaria Municipal de Educação apresentou manifestação e a cópia

integral do PA 2009-0.369.033-7, às fls. 641/1244 e 1248/1257. Em manifestação conclusiva a

Coordenadoria II destacou o seguinte: "A presente manifestação irá retomar a síntese das

anomalias detectadas (item 4 – Conclusão - fls. 430vº/433) e não esclarecidas e/ou justificadas

nos relatórios de fls. 562/570v° e 615/617; em seguida, trazemos as justificativas ora

apresentadas pela Secretaria Municipal de Educação e a nossa análise. 1. Metas a serem atingidas

são genéricas e não são descritas qualitativa ou quantitativamente, de maneira a permitir a

avaliação de seu alcance ou não. SME: não há novos elementos sobre este item. AUD: mantemos

a infringência apontada. 2. Processo de avaliação do educando apresenta deficiências, não sendo

cumprido o estabelecido no Plano de Trabalho. SME: não há novos elementos sobre este item.

AUD: mantemos a infringência apontada. 3. Diário de classe como controle de frequência dos

educandos não é instrumento fidedigno. SME: não há novos elementos sobre este item. AUD:

mantemos a infringência apontada. 4. Educandos indicados por SME não localizados na Unidade

III. SME: informa que, de fato, houve erro de registro quanto aos alunos encaminhados para a

Unidade III: parte dos alunos que constavam da lista de frequência da referida unidade foram

atendidos, na realidade, na Unidade IV e que não houve pagamento em duplicidade, visto que o

"per capta" era computado de acordo com os alunos efetivamente encaminhados ao total para as

quatro unidades do Convênio. Portanto, não há que se falar em restituição dos valores pagos

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referentes aos 43 educandos que frequentavam a Unidade IV (fl. 641). A Comissão de

Acompanhamento e Fiscalização de Convênios – CAFC alega que os encaminhamentos eram

realizados observando as modalidades de atendimento: área educacional, psicologia e

fonoaudiologia, de acordo com as vagas disponíveis e que apenas a modalidade de apoio

pedagógico possuía a indicação de atendimento na Unidade IV – Guaianases. Informa que os

educandos atendidos na Unidade III não constaram da relação de atendidos das Unidades I, II e

IV e que para o pagamento foi indicado o total de atendimentos, sem especificar a modalidade e o

endereço em que ocorreram as atividades/atendimentos (fl. 645). AUD: o fato narrado à fl. 421

demonstra que os 90 educandos indicados por SME estavam cadastrados na Unidade III, mas

somente 47 frequentavam esta unidade. A SME alega que os 43 restantes frequentavam as outras

unidades (I, II e IV), mas com base em que evidência? Os Diários de Classe não eram fidedignos

e os Termos de Visita lavrados pela Supervisora Escolar, referentes aos meses de fevereiro,

março, abril, maio, junho e julho/2009, evidenciaram as seguintes frequências: 49, 47, 47, 43, 45

e 47 educandos, respectivamente e não há justificativas ou explicações sobre a diferença na

quantidade de educandos, sem sequer menção de que estariam em outras unidades como agora a

SME alega. A mera afirmação de que não houve pagamento em duplicidade, sem evidências

robustas que comprovem a frequência dos 90 educandos nas unidades pertencentes ao Convênio

não pode ser aceita. Assim, mantemos a infringência apontada. 5. Semelhança entre os

conteúdos dos convênios firmados pela entidade com SME e com SMADS com manutenção de

educandos em ambos. SME: não há novos elementos sobre este item. AUD: mantemos a

infringência apontada. 6. Profissionais da entidade não atendem à quantidade prevista no Plano

de Trabalho e o Plano de Capacitação Continuada não é realizado. SME: não há novos elementos

sobre este item. AUD: mantemos a infringência apontada. 7. Documentação apresentada na

prestação de contas é insuficiente para garantir a aplicação do recurso público. Despesas

apresentadas incoerentes com o objeto do convênio. Não houve retenção do ISS. CAFC não

analisa os comprovantes de despesas. Endereço da Unidade II foi alterado sem comunicação à

SME. SME: foi aberto o PA 2009-0.369.033-7, referente ao procedimento de tomada de contas

especial, abarcando os meses de janeiro a dezembro de 2009. O Setor de Contabilidade apurou

um pagamento a maior da importância de R$ 359.678,17, decorrente de despesas incompatíveis

ou não previstas no Termo de Convênio (fls. 641 e 1240). A Conveniada foi intimada sobre as

conclusões e para apresentar sua defesa, em 21.09.2011 (fl. 1240). Em 05.10.2011 (fls.

1242/1244), a Conveniada solicitou a revisão de gastos do convênio, tendo em vista que

continuou a atender os educandos mesmo sem a renovação do Convênio. Foi solicitada à fl.

1244-v, a apuração da situação, em 10.11.2011. Esta é a última informação que SME trouxe aos

autos. A cópia do PA 2009-0.369.033-7 consta das fls. 642 a 1244. AUD: Na análise por

amostragem do procedimento de tomada de contas especial, no período de janeiro a julho/2009,

constatamos diversas despesas com cartório (fls. 777, 819, 919, 990), despesas com juros e multa

por pagamento de contas com atraso (fls. 667, 838, 937, 941, 946), despesas com esmalte como

material pedagógico (fls. 782, 869), que não poderiam ser acolhidas sem justificativa, o que

enseja a glosa desses valores. A conclusão da SME de que foram pagos indevidamente R$

359.678,17 confirma o apontamento da auditoria de que CAFC não analisa os comprovantes de

despesas, devendo ser apurada a responsabilidade do servidor que deu causa à liberação de

recursos sem a prévia e devida prestação de contas. Ademais, não há noticias nos autos de que o

valor de R$ 359.678,17 foi recolhido aos cofres públicos. Assim, mantemos a infringência

apontada. 8. As duas Unidades visitas não apresentaram laudo realizado por profissional

capacitado e nem alvará de funcionamento expedido pela PMSP, bem como, as instalações

físicas não asseguram a acessibilidade aos alunos que apresentem necessidades especiais. SME:

não há novos elementos sobre este item. AUD: mantemos a infringência apontada. 9.

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Fornecimento a maior de gêneros alimentícios e de leite na Unidade III. SME: afirma que as

observações foram levadas ao conhecimento da Diretoria Regional de Educação de São Mateus e

que as conclusões alcançadas serão oportunamente informadas ao TCM (fl. 641). Complementa

sua manifestação com as informações de fls. 1248/1251, dizendo que a quantidade de merenda e

de leite em pó foi dimensionada de acordo com o registro no Sistema EOL, sendo considerada a

quantidade de encaminhamentos às unidades I, II, III e IV. Houve uma pequena diferença entre a

frequência apurada em abril/2009 e a quantidade de merenda/leite encaminhada, o que é

justificada pela oscilação natural de matriculados (fl. 1248). Constam às fls. 1250, quadros

contendo a quantidade de refeições servidas no período de fevereiro a agosto/2009 e de inscritos

no Programa Leve Leite, de janeiro a agosto/09. A Comissão de Acompanhamento e Fiscalização

de Convênios – CAFC alega que de acordo com as informações constantes do PA 2009-

0.083.706-0, no período de 16/04 a 15/05/2009 foi indicado o total de 283 atendimentos para fins

de pagamento (fl. 646). AUD: Verifica-se à fl. 429, que a média de refeições servidas por unidade

(I a IV) é de 333 e a média de educandos indicados por SME é de 263, o que demonstra

claramente a discrepância entre os números. Na fl. 1250, foi demonstrada apenas a quantidade de

refeições da Unidade III: média de 124 lanches e de 113 almoços e em nossa tabela (fl. 429), na

mesma Unidade, verificamos que foram servidos 112 almoços para 87 indicações. Portanto, os

dados apresentados confirmam nossa constatação de que foi enviada quantidade de gêneros

alimentícios a maior para a Conveniada. Os dados da fl. 1250 são os mesmos que constam no

nosso Relatório, à fl. 430 (a exceção do mês de junho/09, na Unidade I), o que confirma nosso

apontamento. Recomendações: 10. Aperfeiçoamento dos procedimentos em relação à aprovação,

acompanhamento, fiscalização e delimitação de competências e responsabilidades dos

envolvidos. SME: a Comissão de Acompanhamento e Fiscalização de Convênios – CAFC alega

que foi organizada pelo Decreto 28.630, de 30.03.1990 e que exerce ação de acompanhamento

das condições prescritas para a celebração de convênio, assim como a DRE tem papel

fiscalizador por meio da Supervisão Escolar e do Centro de Formação e Acompanhamento à

Inclusão – CEFAI. O acompanhamento e a verificação do cumprimento das responsabilidades

são efetuados consoante às diretrizes da SME e em conformidade com o Plano de Trabalho e o

Projeto Pedagógico ou Plano de Ensino (fl. 646). Informa que, visando ao aprimoramento das

ações inerentes aos Convênios da Educação Especial, foi publicada a Portaria 5550, de

24.11.2011 (fl. 646). AUD: a Portaria 5550/2011 estabeleceu normas para celebração de

convênios de educação especial, estabelecendo diretrizes e as responsabilidades de cada área

envolvida. Consideramos atendida a recomendação. 11. Providências quanto à instauração de

processo de Tomada de Contas. SME: afirma que a análise da tomada de contas especial (PA

2009-0.369.033-7) abarcou o período de janeiro a dezembro/2009, sendo apurado um pagamento

a maior de R$ 359.678,17 (fl. 641). AUD: conforme comentado no item 7, foi aberto o processo

administrativo, foi feita a análise da documentação da Conveniada, mas o valor de R$ 359.678,17

ainda não foi recolhido aos cofres públicos. Assim, mantemos a recomendação para que seja

efetivamente concluído o processo de tomada de contas. 12. Avaliação quanto às necessidades

dos educandos serem de caráter educacional ou de assistência social. SME: não há novos

elementos sobre este item. AUD: mantemos a recomendação. 13. O Departamento de Merenda

Escolar, as DRE's e SME devem adotar procedimentos mais eficientes para controle de

distribuição de gêneros alimentícios às entidades conveniadas. SME: não há novos elementos

sobre este item. AUD: mantemos a recomendação. 14. Normas para fornecimento de leite em pó

do Programa Leve Leite para os alunos das Escolas Municipais de Educação Especial – EMEE's.

SME: não há novos elementos sobre este item. AUD: mantemos a recomendação. 15. Normas

para a prestação de contas das entidades conveniadas para a Educação Especial a fim de garantir

a aplicação dos recursos na finalidade proposta. SME: não há novos elementos sobre este item.

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AUD: mantemos a infringência apontada." Ante as constatações acima indicadas, a Subsecretaria

de Fiscalização e Controle ratificou sua conclusão pela irregularidade da execução do convênio,

nos seguintes termos: "Diante do exposto, reiteramos as conclusões anteriores de que o

acompanhamento da execução do Convênio 041/SME/2006 e do Termo Aditivo 105/SME/2008,

com medições referentes aos períodos de janeiro a julho/2009, no valor de R$ 314.610,00, são

consideradas irregulares, não estando em condições de serem acolhidas visto a existência de

diversas anomalias, como seguem: 1. Metas a serem atingidas são genéricas e não são descritas

qualitativa ou quantitativamente, de maneira a permitir a avaliação de seu alcance ou não. 2.

Processo de avaliação do educando apresenta deficiências, não sendo cumprido o estabelecido no

Plano de Trabalho. 3. Diário de classe como controle de frequência dos educandos não é

instrumento fidedigno. 4. Educandos indicados por SME não localizados na Unidade III. 5.

Semelhança entre os conteúdos dos convênios firmados pela entidade com SME e com SMADS

com manutenção de educandos em ambos. 6.Profissionais da entidade não atendem à quantidade

prevista no Plano de Trabalho e o Plano de Capacitação Continuada não é realizado. 7.

Documentação apresentada na prestação de contas é insuficiente para garantir a aplicação do

recurso público. Despesas apresentadas incoerentes com o objeto do convênio. Não houve

retenção do ISS. CAFC não analisa os comprovantes de despesas. Endereço da Unidade II foi

alterado sem comunicação à SME. 8. As duas Unidades visitas não apresentaram laudo realizado

por profissional capacitado e nem alvará de funcionamento expedido pela PMSP, bem como, as

instalações físicas não asseguram a acessibilidade aos alunos que apresentem necessidades

especiais. 9.Fornecimento a maior de gêneros alimentícios e de leite na Unidade III. Em relação

às recomendações, consideramos atendida a nº 10 (Aperfeiçoamento dos procedimentos em

relação à aprovação, acompanhamento, fiscalização e delimitação de competências e

responsabilidades dos envolvidos) e a nº 11, será reescrita para que seja efetivamente concluído o

processo de tomada de contas; as demais reiteramos e renumeramos conforme a seguir: 10.

Tomar providências quanto à conclusão do processo de Tomada de Contas, inclusive

comprovando o recolhimento da quantia devida aos cofres públicos. 11. Avaliação quanto às

necessidades dos educandos serem de caráter educacional ou de assistência social. 12. O

Departamento de Merenda Escolar, as DRE's e SME devem adotar procedimentos mais eficientes

para controle de distribuição de gêneros alimentícios às entidades conveniadas. 13. Normas para

fornecimento de leite em pó do Programa Leve Leite para os alunos das Escolas Municipais de

Educação Especial – EMEE's. 14. Normas para a prestação de contas das entidades conveniadas

para a Educação Especial a fim de garantir a aplicação dos recursos na finalidade proposta."

(folhas 1260/1263v em 28/03/2013) Em manifestação final, a Assessoria Jurídica de Controle

Externo, endossou a conclusão da Auditoria e opinou pela irregularidade da execução, no período

e valores auditados, da qual se destaca o seguinte: "De nossa parte, em que pese às alegações

expendidas a Origem não trouxe novos fatos que pudessem alterar o posicionamento anterior dos

Órgãos Técnicos desta Corte de Contas, cumpre-nos esclarecer que as informações e documentos

apresentados pela Origem, a nosso ver, por si só, demonstram e esclarecem de maneira geral que

as informações apresentadas não acolhem a execução do Convenio e do Termo Aditivo, com

exceção ao constatado no item 10 do relatório, AUD considerou atendida a recomendação

devendo a mesma ser reescrita. Por derradeiro, consubstanciados nos relatórios da Especializada,

e atendo-nos a área de competência desta AJCE, em última análise, permitimo-nos acompanhar o

entendimento precedente expressado por AUD, no sentido do não acolhimento da execução do

Convênio 041/SME/2006 e do Termo Aditivo 105/SME/2008, objeto destes autos, sendo certo

que a manifestação não elucidou as irregularidades perpetradas, sem prejuízo das recomendações

que o Nobre Conselheiro entender pertinentes." A Procuradoria da Fazenda Municipal

manifestou-se às fls. 584/587; 626/628 e 1.276/1.278, destacando, informações de que o presente

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convênio não foi prorrogado, tampouco renovado com a mesma entidade, e de que a Sra.

Secretária da Pasta procedeu à uma tomada de contas especial, tendo concluído que restou sem a

devida prestação de contas o montante de aproximadamente R$ 350.000,00 (trezentos e

cinquenta mil reais). Informou que o processo administrativo foi encaminhado para o

Departamento de Cobranças e que a entidade vem cumprindo regularmente com parcelas devidas.

Por fim, ressaltando as providências adotadas pela Origem, requereu o Órgão Fazendário, ainda

que excepcionalmente, o acolhimento da presente execução. A Secretaria Geral, por seu turno,

propugnou pela irregularidade da execução nos seguintes termos: "Diante da permanência das

várias deficiências constatadas por AUD e da confirmação de pagamento sem a devida prestação

de contas, manifesto-me pelo não acolhimento da execução do Convênio n° 041/2006, bem como

do seu Aditivo 105/2008, deixando a critério do Nobre Conselheiro Relator as determinações que

entender cabíveis." É o relatório. Voto englobado: Primeiramente, informo que o Ministério

Público do Estado de São Paulo- Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da

Capital, enviou ofícios à este Tribunal de Contas, solicitando informações acerca da decisão

alcançada nestes autos. Cuida o TC 2.319/06, nesta fase, da análise do Termo Aditivo 105/2008

relativo ao Convênio 41/2006, firmado entre a Secretaria Municipal de Educação e a

Comunidade Cantinho da Paz, visando "manter em funcionamento um equipamento destinado ao

atendimento a portadores de deficiências física e mental leve e moderada na área escolar e na

área terapêutica (psicologia e fonoaudiologia), a partir dos 4 (quatro) anos de idade e sem limite

de idade, pelo período de 4 anos". O Convênio e a respectiva execução, referente ao período de

16 de março de 2006 a 7 de junho de 2006, foram apreciados e julgados regulares por este

Tribunal nos autos do TC 2.228/06. A execução continuou a ser objeto de acompanhamento pela

Auditoria no mesmo TC 2.228/06, estando também sob julgamento, nesta oportunidade, o exame

da execução do convênio no período referente a janeiro a julho de 2009. No TC 2.319/06, a

Subsecretaria de Fiscalização e Controle concluiu pela irregularidade do Termo Aditivo

105/2008 em razão do seguinte: "1) O objetivo do convênio de 'Educação Especial' e as

respectivas modalidades educacionais previstas (atendimento educacional, apoio pedagógico) não

estão amparadas na legislação vigente para serem executadas por entidades conveniadas que não

sejam credenciadas como escola. 2) o atendimento na área da psicologia e fonoaudiologia não

podem ser conveniados por meio de Secretaria Municipal de Educação, mas sim pela Secretaria

Municipal da Saúde. 3) Não há justificativa para a celebração do termo aditivo. 4) O Plano de

Trabalho não está em conformidade com as normas a ele aplicáveis. Não há descrição clara dos

objetivos e metas a serem atingidas pelo Convênio. Há falhas no cronograma das atividades e na

avaliação do processo de ensino aprendizagem, bem como não há manifestação em relação à

adequação do Plano de Trabalho às diretrizes da Secretaria Municipal de Educação para a

Educação Especial na legislação específica. Também não foram esclarecidas a relação

educando/professor e a comprovação da qualificação profissional. 5) Não há avaliação da

acessibilidade dos imóveis vinculados ao convênio. 6) Ausência de critérios de caracterização das

instituições privadas, sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação

especial e falta de chamamento público com a indicação de critérios objetivos para a escolha da

entidade; 7) Inexistência de indicação/estabelecimento do instrumento de controle de frequência,

registro das atividades ministradas aos educandos e dos critérios de frequência para efeito de

pagamento "per capita"; 8) Falta de menção dos aspectos de controle a serem observados na

prestação de contas que possam garantir a efetividade do controle da aplicação dos recursos

repassados. 9) Ausência de justificativa para o acréscimo de 37% (trinta e sete por cento), em

relação ao valor inicial, percentual este superior ao limite estabelecido na Lei. 10) Não

Disponibilização no site da Prefeitura das informações relativas ao Termo Aditivo." Nesse

sentido, concluiu a Assessoria Jurídica de Controle Externo: "permitimo-nos acompanhar as

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conclusões exaradas pela Divisão Auditora, no sentido da irregularidade do Termo Aditivo

105/2008/SME." A Secretaria Geral, por seu turno, opinou: "Na esteira do entendimento de SFC

[Subsecretaria de Fiscalização e Controle] e do parecer de AJCE [Assessoria Jurídica de Controle

Externo], opino pela irregularidade do Termo Aditivo, uma vez que os argumentos expostos pela

Origem não possuem o condão de infirmar os apontamentos feitos no referido instrumento". No

que concerne ao acompanhamento da execução do convênio no período de janeiro a julho de

2009, (objeto de exame nos autos do TC 2.228/06-30 ora julgado de forma conjunta), a conclusão

final da Coordenadoria II foi no sentido de sua irregularidade, nos seguintes termos: "A execução

do Convênio 041/SME/2006 e do Termo Aditivo 105/SME/2008, com medições referentes aos

períodos de janeiro a julho/2009, no valor de R$ 314.610,00 (trezentos e quatorze mil e

seiscentos e dez reais), são consideradas irregulares, não estando em condições de serem

acolhidas visto a existência de diversas anomalias, como segue: 1 - As metas a serem atingidas,

são genéricas, não são descritas qualitativa ou quantitativamente de maneira a permitir uma

avaliação do seu alcance ou não. 2 - O processo de Avaliação do Desenvolvimento integral do

Educando apresenta deficiências, não sendo cumprido o estabelecido no Plano de Trabalho; 3 -

Nas duas unidades visitadas verificamos que o Diário de Classe não pode ser considerado como

instrumento fidedigno de controle de frequência dos educandos, maculando os dados

apresentados na prestação de contas. 4 - Educandos não localizados na Unidade III: os

responsáveis pela entidade informaram que dos 90 (noventa) educandos indicados pela Secretaria

de Educação, somente 47(quarenta e sete) frequentam a Unidade III. Porém, os registros nos

diários de classe são efetuados como se todos frequentassem a Unidade III. Mediante tais fatos

concluímos que havia indícios de que os documentos haviam sido falsificados. Os 43(quarenta e

três) educandos constam como presentes na relação de frequência desde janeiro/2009, fazendo

parte dos valores "per capita" pagos à entidade. 5 - Existe semelhança entre os conteúdos dos

convênios firmados pela entidade com a Secretaria de Educação e com a Secretaria de

Desenvolvimento Social com manutenção de educandos em ambos. 6 - Os profissionais não

atendem a quantidade prevista no Plano de Trabalho e a qualificação exigida pela legislação. O

Plano de Capacitação Continuada dos profissionais não é realizado nas duas unidades visitadas. 7

- A documentação apresentada na prestação de contas é insuficiente para garantir a aplicação do

recurso público. Constata-se que a Comissão de Acompanhamento e Fiscalização de Convênios

da Secretaria Municipal de Educação não realiza qualquer tipo de análise dos comprovantes das

despesas realizadas pela Entidade. Em relação às despesas apresentadas, verifica-se total falta de

consistência, coerência e razoabilidade com o objeto do convênio, quer seja nos produtos

adquiridos: os que possuem estoques (arroz, feijão, macarrão, óleo); os inadequados (picanha,

carvão, desodorante, bebida alcoólica etc.), bem como nas despesas incompatíveis com o objeto

do convênio (monitoramento, aluguel, contas de concessionárias referente à residência da

presidente, material elétrico em grande quantidade etc). Além disso, a Secretaria Municipal de

Educação realizou o pagamento referente ao período de 01 a 15.07.09, sem a retenção do ISS. 8 -

Constatou-se que os imóveis das duas Unidades visitadas, possuem vários problemas. Não foi

apresentado o Alvará de Funcionamento expedido pela própria Prefeitura do Município de São

Paulo. As instalações físicas não asseguram a acessibilidade aos alunos que apresentam

necessidades especiais. 9- Merenda escolar: Pelos números apresentados, constatamos que houve

fornecimento de gêneros alimentícios para o preparo de 70 (setenta) refeições diárias acima da

quantidade de educandos presentes na Unidade. Se considerarmos os 43 (quarenta e três)

educandos ausentes na Unidade III, o número de refeições excedentes vai para 113 (cento e treze)

refeições/dia. Em um mês, essa quantidade representaria, aproximadamente, o fornecimento de

gêneros alimentícios para o preparo excedente de 2.486 (duas mil, quatrocentos e oitenta e seis)

refeições/mês e, e para um ano poderiam ser preparadas 29.832 (vinte e nove mil, oitocentos e

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trinta e duas) refeições excedentes. Leve-Leite: Constatou-se ainda, que o total de alunos

cadastrados nas três Unidades no programa Leve Leite para o mês de abril foi de 293 (duzentos e

noventa e três) alunos, enquanto foram indicados pela Secretaria de Educação apenas 218

(duzentos e dezoito) alunos neste período. Ou seja, no mês de abril foi fornecido leite em

quantidade superior ao número de alunos existentes nas Unidades. A quantidade superior foi

equivalente a 75 (setenta e cinco) educandos e, se considerados os 43 (quarenta e três) ausentes

da Unidade III, o número de fornecimento excedente sobe para o equivalente a 118 (cento e

dezoito) educandos." A Assessoria Jurídica de Controle Externo assim opinou: "permitimo-nos

acompanhar o entendimento precedente expressado por AUD, no sentido do não acolhimento da

execução do Convênio 041/SME/2006 e do Termo Aditivo 105/SME/2008, objeto destes autos,

sendo certo que a manifestação dos Responsáveis não elucidou as irregularidades perpetradas".

Na mesma senda, a Secretaria Geral concluiu: "Diante da permanência das várias deficiências

constatadas por AUD e da confirmação de pagamento sem a devida prestação de contas,

manifesto-me pelo não acolhimento da execução do Convênio n° 041/2006, bem como do seu

Aditivo 105/2008." Diante do exposto, com amparo nas manifestações da Subsecretaria de

Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, cujos

fundamentos adoto como razões de decidir, JULGO IRREGULARES o TERMO ADITIVO

105/2008 e a EXECUÇÃO DO CONVÊNIO 041/SME/2006 com medições referentes aos

períodos de janeiro a julho/2009, no valor de R$ 314.610,00 (trezentos e quatorze mil, seiscentos

e dez reais), sem a aceitação dos efeitos financeiros em razão da gravidade das irregularidades

apuradas, a saber: 1- Definição genérica das metas, impedindo a sua fiscalização; 2- Deficiências

na Avaliação do Desenvolvimento integral do Educando; 3- Falhas no controle de frequência dos

educandos; 4- Educandos não localizados na Unidade (dos 90 indicados, apenas 47 frequentam as

unidades) 5- Semelhança entre os conteúdos dos convênios firmados pela entidade com

Secretaria de Educação e Secretaria de Desenvolvimento Social com manutenção de educandos

em ambos; 6- Os profissionais não atendem a quantidade prevista no Plano de Trabalho e a

qualificação exigida pela legislação; 7- A prestação de contas é insuficiente para garantir a

aplicação do recurso público. A Comissão de Acompanhamento e Fiscalização de Convênios da

SME, não realiza qualquer tipo de análise dos comprovantes das despesas realizadas pela

Entidade; 8- Realização de despesas com produtos e serviços com total incoerência com o objeto

do convênio (aquisição de picanha, carvão, desodorante, bebida alcoólica, monitoramento,

aluguel, contas de concessionárias referente à residência da presidente, material elétrico em

grande quantidade etc) 9- Ausência de Alvará de Funcionamento, problemas nas instalações das

Unidades e falta de acessibilidade para alunos com necessidades especiais; 10- Requisição de

fornecimento de gêneros alimentícios para o preparo de refeições e de leve-leite em quantidade

muito superior ao número de educandos presentes na unidades." A não aceitação dos efeitos

financeiros também se dá em razão da seguinte constatação: No processo administrativo -PA

2009-0.369.033-7, referente ao procedimento de tomada de contas especial instaurado pela

Secretaria Municipal de Educação, abarcando os meses de janeiro a dezembro de 2009, foi

apurado um pagamento a mais na importância de R$ 359.678,17 (trezentos e cinquenta e nove

mil, seiscentos e setenta e oito reais e dezessete centavos), decorrente de despesas incompatíveis

ou não previstas no Termo de Convênio (fls. 641 e 1.240). Essa conclusão confirma o

apontamento da Auditoria de que a Comissão de Acompanhamento e Fiscalização dos Convênios

não analisa os comprovantes de despesas, devendo ser apurada a responsabilidade dos servidores

que deram causa à liberação de recursos sem a prévia e devida prestação de contas. Ademais, de

acordo com a Coordenadoria II "não há noticias nos autos de que o valor de R$ 359.678,17

(trezentos e cinquenta e nove mil, seiscentos e setenta e oito reais e dezessete centavos) tenha

sido recolhido aos cofres públicos." Com efeito, determino o envio de cópia do relatório e voto,

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além da decisão a ser alcançada por este Tribunal ao Ministério Público do Estado de São Paulo –

Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, em resposta às solicitações

constantes dos autos. Determino também, o envio das mesmas cópias à Procuradoria Geral do

Município para ciência e adoção de providências para eventual ressarcimento de prejuízos

causados ao erário. DETERMINO ainda, a expedição de Ofício à Secretaria Municipal de

Educação, a fim de que: 1- Adote as recomendações propostas pela Coordenadoria II; 2- promova

as medidas necessárias a fim de apurar as responsabilidades, notadamente dos integrantes da

Comissão de Acompanhamento e fiscalização dos Convênios, que detém a competência de

aprovação, acompanhamento e fiscalização das condições prescritas para a celebração de

convênio e o cumprimento das responsabilidades conforme Plano de Trabalho; Em razão das

irregularidades verificadas, APLICO, amparado nas disposições do artigo 52 da Lei Orgânica

deste Tribunal (Lei 9.167/80), individualmente, a cada um dos Responsáveis multa no valor de

R$ 574,25 (quinhentos e setenta e quatro reais e vinte cinco centavos). Cumpridas as

formalidades legais, arquivem-se os autos. (2.763ª S.O.) Participaram do julgamento os

Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda "ad hoc" Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 15 de outubro de 2014. a) Roberto Braguim – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) Edson Simões – Relator." Prosseguindo, o Presidente em exercício, Conselheiro

Vice-Presidente Roberto Braguim, devolveu a direção dos trabalhos ao Conselheiro Edson

Simões. 13) TC 1.856.11-74 – Vereador Antonio Donato (Câmara Municipal de São Paulo –

CMSP) – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Denúncia da munícipe

Katya Abreu, relativa à construção de um muro no Pronto Socorro Municipal Balneário São José

(Contrato 16/Siurb/2011 R$ 141.587,23). "O Conselheiro Domingos Dissei requereu ao Egrégio

Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento

Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido."

(Certidão) – CONSELHEIRO JOÃO ANTONIO – 1) TC 3.700.03-36 – Recursos "ex

officio", da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e de Gerson Luis Bittencourt interpostos contra

a R. Decisão de 29/9/2010 – Relator Conselheiro Antonio Carlos Caruso – São Paulo Transporte

S.A. – SPTrans e Fundação CPqD – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em

Telecomunicações – (Contrato 2003/072 R$ 73.864,00) – Serviços de consultoria para avaliação

pelo CPqD da especificação técnica utilizada pela SPTrans no desenvolvimento e implantação

dos módulos que compõem o Sistema de Bilhetagem Eletrônica – Projeto Direcionador. "O

Conselheiro João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,

inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do

prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) A seguir, o Conselheiro

Presidente Edson Simões passou a Presidência ao Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim,

para que pudesse assumir a condição de Relator dos seguintes processos: 2) TC 240.03-11 –

Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, da Autarquia Hospitalar Municipal –

AHM (Amaury Zatorre Amaral, de Maria Carlota de O. Gomes e de Henrique Carlos Gonçalves)

interpostos contra o V. Acórdão de 19/9/2007 (Contrato 010/2002 R$ 256.528,94) – Relator

Conselheiro Roberto Braguim – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Capital Ambulâncias

Ltda. – Serviços de remoção de pacientes em ambulâncias para os Hospitais Municipais Doutor

Carmino Caricchio e Ignácio Proença de Gouvêa e para os Prontos-Socorros Municipais Lauro

Ribas Braga e Vila Maria Baixa. "O Conselheiro João Antonio – Revisor devolveu ao Egrégio

Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida na 2.741ª S.O. Ademais, naquela

sessão, o Conselheiro Edson Simões – Relator não conheceu do recurso interposto pelo Senhor

Henrique Carlos Gonçalves, por intempestivo, ausente, portanto, o requisito para a sua

admissibilidade inscrito no artigo 140, alínea "d", do Regimento Interno deste Tribunal,

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entretanto, conheceu dos apelos voluntários, eis que preenchidos os pressupostos regimentais de

admissibilidade, e, no mérito, considerando a ausência de prejuízo ao erário, deu-lhes provimento

parcial, tão somente para, em caráter excepcional, aceitar os efeitos financeiros dos ajustes e

afastar a pena de multa aplicada, mantendo-se, no mais, o V. Acórdão recorrido, por seus

próprios e jurídicos fundamentos. Ainda, na presente sessão, o Conselheiro João Antonio –

Revisor conheceu dos recursos interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal e pela

Autarquia Hospitalar Municipal Regional Norte, pois presentes os requisitos de admissibilidade

previstos no Regimento Interno deste Tribunal, e não conheceu do recurso apresentado pelo

Senhor Henrique Carlos Gonçalves, por intempestivo. Também, o Conselheiro João Antonio –

Revisor, no mérito, deu provimento aos apelos para reformar o V. Acórdão atacado, julgar

regular a execução contratual e, como efeito expansivo subjetivo, afastar a multa aplicada ao

ordenador da despesa, por não vislumbrar a presença de dolo, culpa ou má-fé nos atos praticados,

mantendo-se, no mais, o V. Acórdão recorrido por seus próprios e jurídicos fundamentos.

Ademais, o Conselheiro Maurício Faria acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo

Conselheiro João Antonio – Revisor. Ainda, o Conselheiro Domingos Dissei acompanhou,

integralmente, o voto proferido pelo Conselheiro Edson Simões – Relator. Afinal, o Conselheiro

Vice-Presidente Roberto Braguim, no exercício da Presidência, nos termos do artigo 172, inciso

II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para

proferir voto de desempate." (Certidão) 3) TC 5.717.04-90 – Recursos da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM e de Maria Aparecida Perez interpostos contra o V. Acórdão de

20/6/2007 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME e

Emprefour Indústria e Comércio Ltda. – Aquisição de 26.486 "kits" escolares. "O Conselheiro

João Antonio – Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora

concedida na 2.741ª S.O. Ademais, naquela sessão, o Conselheiro Edson Simões – Relator

conheceu dos recursos interpostos, visto que preenchidos os requisitos de admissibilidade, e,

quanto ao mérito, negou-lhes provimento, mantendo-se, na íntegra, o V. Acórdão recorrido, por

seus próprios e jurídicos fundamentos. Também, na presente sessão, o Conselheiro João Antonio

– Revisor, nos termos da declaração de voto apresentada, conheceu dos recursos interpostos, uma

vez que preenchidos os requisitos regimentais de admissibilidade, e, no mérito, deu-lhes

provimento especificamente para julgar regulares os Termos de Aditamento 07 e 08/04 e afastar a

multa aplicada à Ordenadora da Despesa, por não vislumbrar dolo, culpa ou má-fé nos atos

praticados, mantendo-se, no mais, o V. Acórdão, por seus próprios e jurídicos fundamentos,

determinando, ainda, que, após as comunicações de praxe, arquivem-se os autos. Ademais, o

Conselheiro Maurício Faria acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro

João Antonio – Revisor. Ainda, o Conselheiro Domingos Dissei acompanhou, integralmente, o

voto proferido pelo Conselheiro Edson Simões – Relator. Afinal, o Conselheiro Vice-Presidente

Roberto Braguim, no exercício da Presidência, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento

Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de

desempate." (Certidão) Prosseguindo, o Presidente em exercício, Conselheiro Vice-Presidente

Roberto Braguim, devolveu a direção dos trabalhos ao Conselheiro Edson Simões. 4) TC

844.04-20 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e da São Paulo Transporte

S.A. – SPTrans, interpostos contra o V. Acórdão de 9/9/2009 – Relator Conselheiro Eurípedes

Sales – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Cooperativa de Transportes Urbanos no

Município de São Paulo – Cooturb – Serviços de operação de transporte coletivo público de

passageiros, na Modalidade Comum, na Cidade de São Paulo 5) TC 845.04-93 – Recursos da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans interpostos

contra o V. Acórdão de 9/9/2009 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – São Paulo Transporte

S.A. – SPTrans e Cooperativa de Transporte Urbano de Passageiros – Intercoop – Serviços de

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operação de transporte coletivo público de passageiros, na Modalidade Comum, na Cidade de

São Paulo 6) TC 2.468.07-24 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT – São Paulo

Transporte S.A. – SPTrans – Denúncia referente a suposta formação de quadrilha, organizada,

envolvendo a Secretaria Municipal de Transportes – SMT e a São Paulo Transporte S.A. –

SPTrans (Tramita em conjunto com o TC 2.700.07-24) 7) TC 2.700.07-24 – São Paulo

Transporte S.A. – SPTrans – Inspeção para obter informações relativas aos prontuários e

relatórios de frequência dos servidores Lúcia de Fátima Por e Luiz Henrique Darde, com o fim de

atender à determinação constante do processo TC 2.468.07-24 (Tramita em conjunto com o TC

2.700.07-24) 8) TC 1.295.08-53 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Inspeção para

verificar o poder discricionário na aplicação de multas aos operadores do Sistema Municipal de

Transporte Público de Passageiros, a fim de apurar denúncia objeto do TC 2.468.07-24 9) TC

1.296.08-16 – São Paulo Transporte S.A.– SPTrans – Inspeção para efetuar o levantamento dos

contratos firmados pela Secretaria Municipal de Transportes – SMT, São Paulo Transportes S.A.

– SPTrans e Companhia de Engenharia de Tráfego – CET com as empresas Instituto de

Desenvolvimento, Logística, Transporte e Meio Ambiente – Idelt e Trends Engenharia e

Tecnologia, a fim de apurar a denúncia objeto do processo TC 2.468.07-24 10) TC 1.297.08-89

– São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Auditoria – Verificação de notícia de superfaturamento

e medições distorcidas nos contratos relacionados ao "Fura Fila", a fim de apurar denúncia objeto

do TC 2.468.07-24. "O Conselheiro João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos

termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta

Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões)

A seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões passou a Presidência ao Conselheiro Vice-

Presidente Roberto Braguim, para que pudesse assumir a condição de Relator dos seguintes

processos: 11) TC 4.343.06-49 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Instituto "Paulo

Freire" – IPF – Contrato 37/03 R$ 2.965.993,80 e TA 28/04-SME/Conae-G R$ 682.178,57

(acréscimo de 23% no valor do contrato) – Prestação de serviços de formação e assessoria

consistentes em desenvolver o plano de ação de formação do Projeto "Orçamento Participativo

Criança: Educação Cidadã" (Tramita em conjunto com os TCs 3.938.06-40 e 4.383.06-63). "O

Conselheiro João Antonio – Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista

que lhe fora concedida, na fase de discussão, na 2.747ª S.O. Ademais, na presente sessão, o

Conselheiro Edson Simões – Relator julgou irregulares o Contrato 37/03 e o Termo de

Aditamento 28/04-SME/Conae-G, aceitando, em caráter excepcional, os efeitos financeiros

produzidos pelos ajustes, bem como determinou o envio de cópia do relatório e voto do Relator e

do Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário à 4ª Promotoria de Justiça da Cidadania da

Capital, do Ministério Público do Estado de São Paulo, em atendimento à solicitação formulada

no processo TC 3.938.06-40, e, após o cumprimento das formalidades legais, o arquivamento

destes autos. Ademais, o Conselheiro João Antonio – Revisor, nos termos da declaração de voto

apresentada, julgou regulares os ajustes e determinou o envio de ofício ao Ministério Público do

Estado de São Paulo, em atendimento ao pedido formulado nos autos, e, após as comunicações

de praxe, o arquivamento dos autos. Também, o Conselheiro Maurício Faria acompanhou, na

íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro João Antonio – Revisor. Ainda, o Conselheiro

Domingos Dissei acompanhou, integralmente, o voto proferido pelo Conselheiro Edson Simões –

Relator. Afinal, o Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim, no exercício da Presidência,

nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos

lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate." (Certidão) 12) TC 3.938.06-40 –

Ministério Público do Estado de São Paulo – Secretaria Municipal de Educação – SME – Petição

– Solicita informações acerca da análise do Contrato 37/03, firmado com o Instituto "Paulo

Freire" – IPF, cujo objeto é a execução do plano de ação de formação do Projeto "Orçamento

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Participativo Criança: Educação Cidadã" (Tramita em conjunto com os TCs 4.343.06-49 e

4.383.06-63). "O Conselheiro João Antonio – Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o citado

processo, após vista que lhe fora concedida, na fase de discussão, na 2.747ª S.O. Ademais, na

presente sessão, o Conselheiro Edson Simões – Relator determinou o envio de cópia do relatório

e voto do Relator e do Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário à 4ª Promotoria de Justiça

da Cidadania da Capital, do Ministério Público do Estado de São Paulo, em atendimento à

solicitação formulada nestes autos, assim como determinou, após o cumprimento das

formalidades legais, o arquivamento destes autos. Também, os Conselheiros João Antonio –

Revisor, nos termos da declaração de voto apresentada, Maurício Faria e Domingos Dissei

acompanharam, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Edson Simões – Relator. Afinal, o

Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim, no exercício da Presidência, nos termos do artigo

172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos

por tramitar em conjunto com os processos TCs 4.343.06-49 e 4.383.06-63, ainda em fase de

votação, o que foi deferido." (Certidão) 13) TC 4.383.06-63 – Secretaria Municipal de

Educação – SME e Instituto "Paulo Freire" – IPF – Contrato 30/SME/2004 R$ 16.640,00 –

Contratação de assessoria para formação dos Monitores e Coordenadores do Movimento de

Alfabetização de Jovens e Adultos do Município de São Paulo – Mova-SP nas Subprefeituras:

Vila Prudente/Sapopemba, Cidade Tiradentes, Guaianases e Butantã (Tramita em conjunto com

os TCs 4.343.06-49 e 3.938.06-40). "O Conselheiro João Antonio – Revisor devolveu ao

Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida, na fase de discussão, na

2.747ª S.O. Ademais, na presente sessão, o Conselheiro Edson Simões – Relator julgou irregular

o Contrato 30/SME/2004, aceitando, em caráter excepcional, os efeitos financeiros produzidos

pelo ajuste, determinando o envio de cópia do relatório e voto do Relator e do Acórdão a ser

alcançado pelo Egrégio Plenário à 4ª Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital, do

Ministério Público do Estado de São Paulo, em atendimento à solicitação formulada nos autos do

processo TC 3.938.06-40, assim como determinou, após o cumprimento das formalidades legais,

o arquivamento destes autos. Ademais, o Conselheiro João Antonio – Revisor, nos termos da

declaração de voto apresentada, julgou regular o ajuste e determinou o envio de ofício ao

Ministério Público do Estado de São Paulo, em atendimento à solicitação formulada nos autos e,

após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Também, o Conselheiro Maurício

Faria acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro João Antonio – Revisor. Ainda,

o Conselheiro Domingos Dissei acompanhou, integralmente, o voto proferido pelo Conselheiro

Edson Simões – Relator. Afinal, o Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim, no exercício

da Presidência, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou

que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate." (Certidão) Prosseguindo, o

Presidente em exercício, Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim, devolveu a direção dos

trabalhos ao Conselheiro Edson Simões. 14) TC 1.548.07-26 – Secretaria Municipal de

Educação – SME, Instituto "Paulo Freire" – IPF e Centro de Estudos e Pesquisas em Educação,

Cultura e Ação Comunitária – Cenpec – Contrato 39/SME-G/03 R$ 4.825.013,00, Termo de

Retirratificação s/nº de 11/11/2003 (retificar o item 3.2 do Contrato, para constar que as fls.

230/231 passam a integrar o Anexo I, em substituição às fls. 103 e 108, substituind0-se o

Cronograma de Desembolso integrante da proposta do IPF; retificar a Cláusula 4º do Contrato,

para constar que o prazo de pagamento das demais parcelas é de 7 dias úteis, após a execução e

aceitação dos serviços) e TA 048/SME/2004 R$ 83.533,13 (acréscimo do valor da contratação,

em virtude da alteração do item 3 da proposta da Cenpec, acrescendo o serviço de assessoria

técnico-pedagógica para o desenvolvimento da proposta curricular para o uso da sala de

informática do CEU – capacitação de assistentes técnicos de informática do CEU – Sexto

Momento) – Prestação de serviços de assessorias técno-pedagógicas consistentes em desenvolver

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o Plano de Metas e Ações da Secretaria, Reorientação Curricular para o Ciclo II do Ensino

Fundamental e Implementação do Projeto CEU: Gestão Paolítico Pedagógica (Acompanha o TC

4.373.06-00) 15) TC 4.373.06-00 – Ministério Público do Estado de São Paulo, Secretaria

Municipal de Educação – SME e Instituto "Paulo Freire" – IPF e Centro de Estudos e Pesquisas

em Educação, Cultura e Ação Comunitária – Cenpec – Solicitação de informações sobre supostas

irregularidades ocorridas no Contrato 39/SME-G/03, cujo objeto é a prestação de serviços de

assessorias técno-pedagógicas consistentes em desenvolver o Plano de Metas e Ações da

Secretaria, Reorientação Curricular para o Ciclo II do Ensino Fundamental e Implementação do

Projeto CEU: Gestão Político Pedagógica (Acompanha o TC 1.548.07-26) 16) TC 1.534.08-00 –

São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Concorrência

008/1997 – Contrato 2000/008 R$ 24.296.307,62 e TAs 01/2003 (red. de R$ 7.836.068,38 – nova

planilha de serviços e preços; inclusão de item de atualização dos preços com índice de 100,22%;

inclusão e alterações de reajuste, recursos e pagamentos, autorização de subcontratação de

detalhamento de projeto e assistência técnica à obra), 02/2004 (prorrogação de prazo), 03/2004

R$ 1.328.160,71 (prorrogação de prazo, acréscimo de 8,07% ao valor do TA 01 e garantia de 5%

do valor atualizado deste TA), 04/2004 (prorrogação de prazo) e Termo de Recebimento

Definitivo s/nº de 20/12/2006 – Execução de obras de readequação do Sistema Viário para

implantação do Corredor de Transporte Coletivo Rio Bonito – Trecho V, rua Laudelino Luz ao

terminal Santo Amaro e implantação da Estação de Transferência Vitor Manzini referente ao

Programa de Corredores e Terminais de Integração para a Cidade de São Paulo 17) TC 218.12-

53 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Administração e Restaurantes de Empresas

Ltda. – ERJ – Pregão Presencial 12/SME/DME/2011 – Contrato 66/SME/DME/2011 R$

13.981.716,00 e TA 01 R$ 7.119,00 (acréscimo contratual, inclusão de 01 posto de serviço nas

Emefs CEU Parque Anhanguera, CEU Jaguaré e Professor Gabriel Prestes, aumentando o

número de postos de serviço do contrato para 494; percentual do acréscimo 0,61% em relação ao

valor mensal inicial do contrato, passando para R$ 1.172.262,00) – Serviços de preparo e

distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, aos

alunos regularmente matriculados na rede municipal de ensino, compreendendo o fornecimento

de mão de obra treinada para a execução de todas as atividades de recebimento, armazenamento,

higienização, pré-preparo, preparo e distribuição de alimentação, bem como a higienização de

equipamentos, utensílios e instalações das cozinhas, lactários e despensas das Unidades

Educacionais; a execução de serviços de manutenção preventiva e corretiva das instalações das

cozinhas, lactários e despensas das Unidades Educacionais, nas áreas de hidráulica, elétrica e

alvenaria, com fornecimento de mão de obra e material 18) TC 541.07-41 – Secretaria

Municipal de Cultura – SMC e Associação de Apoio à Arte e Comunicação – Arco – Termo de

Colaboração 004/2004 – Acompanhamento da Execução do Termo de Colaboração –

Implantação de Complexo Cultural no Polo Cultural Galeria Olido (Tramita em conjunto com os

TCs 543.07-77 e 3.799.05-65) 19) TC 543.07-77 – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e

Articultura Comunicação Ltda. – Contrato 13/2003 R$ 308.830,00 e TA 38/2004 (alteração nos

subitens 3.1 e 4.1.2 do instrumento contratual) – Acompanhamento da Execução do Contrato e

do TA – Prestação de serviços de consultoria para o planejamento e implementação de um Centro

Cultural, no Edifício Olido, sede da Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 541.07-41 e

3.799.05-65) 20) TC 3.799.05-65 – Secretaria Municipal de Cultura – SMC – Inspeção –

Apuração de denúncia acerca de indícios e evidências de irregularidades na Secretaria Municipal

de Cultura, quanto a desmandos administrativos e desvios orçamentários, efetuados na gestão da

Prefeita Marta Suplicy, nos exercícios anteriores (Tramita em conjunto com os TCs e 541.07-41 e

543.07-77) 21) TC 2.091.07-68 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Engebrás S.A. –

Indústria, Comércio e Tecnologia de Informática – Contrato 04/06-SMT R$ 3.000.000,00 –

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Prestação de serviços de fiscalização automática de trânsito com equipamento/sistema fixo 22)

TC 3.210.06-00 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Engebrás S.A. – Indústria,

Comércio e Tecnologia de Informática – Contrato 26/06-SMT R$ 2.519.940,00 e TA 01/2006

(inclusão de Cláusula Décima Oitava – da Garantia do Contrato) – Prestação de serviços de

fiscalização automática de trânsito, com equipamento/Sistema fixo 23) TC 2.957.05-79 –

Secretaria Municipal de Educação – SME e Fundação Getúlio Vargas – FGV – Contrato

032/SME-G/2003 R$ 21.853.000,00 e TA 036/SME/2004 (alteração do cronograma constante da

proposta de serviços para operacionalização do Sistema de Gestão Escolar – Escola On Line) –

Serviços consistentes na contribuição para a melhoria da qualidade do processo pedagógico e de

gestão das Escolas Públicas da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, através do incremento

do uso da tecnologia da informação e de instrumentos que envolvam a rotina das escolas,

Coordenadorias de Educação e Secretaria da Educação (Tramita em conjunto com o TC

3.751.05-39) 24) TC 3.751.05-39 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Fundação

Getúlio Vargas – FGV – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato

032/SME-G/2003 (R$ 21.853.000,00), cujo objeto é a execução de serviços consistentes na

contribuição para a melhoria da qualidade do processo pedagógico e de gestão das Escolas

Públicas da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, através do incremento do uso da tecnologia

da informação e de instrumentos que envolvam a rotina das escolas, Coordenadorias de Educação

e Secretaria da Educação, está sendo executado conforme pactuado, analisando inclusive a

regularidade, a eficiência, a eficácia da aplicação do recurso, em atendimento ao requerimento

007/2005 do Gabinete do Vereador Aurélio Nomura (Tramita em conjunto com o TC 2.957.05-

79) 25) TC 2.716.04-11 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Este

Reestrutura Engenharia Ltda. – Concorrência 012/03/Siurb – Contrato 004/2004 R$

6.412.207,84, Tº de Retirratificação 25/2004 (retificação do Contrato e atualização do valor

contratado para R$ 6.570.439,38), TAs 127/2005 (anulação do termo de Retirratificação

025/2004, restabelecimento da cláusula V do Contrato e Retificação do item 1 da cláusula VII do

Contrato), 002/2006 (prorrogação de prazo) e 066/2006 (prorrogação de prazo) – Obras de

recuperação e reforço da galeria de águas pluviais da Rua Ouvidor Peleja, no trecho entre a Rua

Juréia e a Avenida Dr. Ricardo Jafet 26) TC 38.06-23 – Secretaria Municipal de Educação –

SME e Cooperativa Paulista de Teatro – Contrato 85/SME/2005 R$ 856.800,00 – Realização de

espetáculos artísticos nos CEUs, em cumprimento à programação de atividades afeta à execução

do Programa "São Paulo é uma Escola", com a realização no período de 23 de setembro a 18 de

dezembro de 2005, para os alunos da Rede Municipal de Ensino, oferecendo oportunidades de

enriquecimento cultural e educacional, possibilitando o acesso a eventos de boa qualidade de

forma a colaborar com seu desenvolvimento sociocultural 27) TC 1.471.04-50 – Empresa

Municipal de Urbanização – Emurb (atual São Paulo Urbanismo/São Paulo Obras – SP-

Urbanismo/SP-Obras) e Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – Fesp-SP –

Contrato 0234338000 R$ 432.312,45 – Desenvolvimento de estudos para a conceituação e

abrangência de implantação da Operação Urbana Rio Verde-Jacu 28) TC 1.073.04-06 –

Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Jofege Pavimentação e

Construção Ltda. – Concorrência 010/02/Siurb – Contrato 063/Siurb/2003 R$ 4.266.349,41, Tº

de Retirratificação 168/2004 (retificação da cláusula VIII do contrato (cronograma), cláusula 7 do

"anexo 1" das condições gerais do contrato – P.G. II (prazo e cronograma) e cláusula VI do

contrato (reajustamentos), TAs 098/2005 (suspensão do contrato por 120 dias, a contar de

22/9/2005 até 19/1/2006) e 012/2006 (suspensão do contrato por 120 dias, a contar de 20/1/2006

até 19/5/2006) – Obras de recuperação e reforço do Viaduto Beneficência Portuguesa 29) TC

5.297.03-16 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio

JMR/Hidrostúdio – Contrato 026/Siurb/2003 R$ 2.352.242,80, Termo de Retirratificação

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189/2003 (retificação do objeto do contrato 026/Siurb/2003) e TA 188/2004 R$ 274.880,22

(aprovação de preços e inclusão de serviços) – Serviços técnicos especializados, relativos à

elaboração de projetos básicos e executivos da microdrenagem do córrego Anhangabaú, no

trecho compreendido entre a cabeceira e a foz (Tramita em conjunto com o TC 5.298.03-89) 30)

TC 5.298.03-89 – Empresa Municipal de Urbanização – Emurb (atual São Paulo Urbanismo/São

Paulo Obras – SP-Urbanismo/SP-Obras) – Acompanhamento do procedimento licitatório

Concorrência 000100100, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados relativos

à elaboração de Projetos Básicos e Executivos da Macrodrenagem do Córrego Anhangabaú, no

trecho compreendido entre a cabeceira e a foz (Tramita em conjunto com o TC 5.297.03-16) 31)

TC 42.04-39 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Fundação Escola

de Sociologia e Política de São Paulo – Fesp-SP – Contrato 033/Siurb/2003 R$ 1.731.377,50 –

Prestação de serviços técnicos especializados para desenvolvimento de instrumentos, processos,

normas e procedimentos para reorganização técnica, administrativa e de gestão de informação do

Departamento de Controle de Uso de Vias Públicas – Convias 32) TC 1.386.04-83 – Secretaria

Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Jofege Pavimentação e Construção Ltda. –

Concorrência 7/02/Siurb – Contrato 058/Siurb/2003 R$ 7.273.889,32 e Termo de Retirratificação

164/2004 (retificação da Cláusula VIII do Contrato; Cláusula 7 do Anexo1 – Das Condições

Gerais do Contrato – P.G. II [prazo e cronograma] e Cláusula VI do Contrato [reajustamentos]) –

Execução de obras de recuperação e reforço do Viaduto Bandeirantes 33) TC 245.10-64 –

Secretaria Municipal de Educação – SME – Auditoria – Levantar e analisar os principais

indicadores da área da Educação 34) TC 2.978.05-49 – Secretaria Municipal de Educação –

SME e Fundação Instituto de Administração – FIA – Contrato 03/04 R$ 6.433.000,00 e TA 04/04

(retificação da dotação orçamentária para 16.10.12.122.0304.2851.3.3.90.39.00, item 4.4 do

Contrato) – Serviços de assessoria para planejamento e coordenação das atividades de

implementação dos CEUs, elaboração de plano de ação e de seu monitoramento por uma Sala de

Situação 35) TC 3.232.06-42 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Fundação para o

Desenvolvimento da Educação – FDE – Contrato 23/SME/2006 R$ 10.245.202,66 –

Oferecimento de Programa Superior, em nível de Graduação, intitulado Programa Especial para

Formação de Professores de 1ª a 4ª Séries do Ensino Fundamental e de Educação Infantil, aos

docentes em efetivo exercício da Rede Municipal, que atuam como professores de Educação

Básica e que possuam formação de nível médio, com fulcro no § 4º do artigo 87 da Lei 9.394/96

– LDB 36) TC 605.07-22 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Instituto "Tomie

Ohtake" – Contrato 021/SME-G/2002 R$ 3.747.618,94 e TA 13/03 (alteração das cláusulas:

Segunda que se refere ao objeto e Cláusula Terceira, que se refere ao prazo de execução e

vigência, respectivamente, do Contrato) – Prestação de serviços que consistem na promoção e

coordenação cultural do evento denominado "Vivências Culturais para Educadores", englobando

inclusive a coordenação administrativa do evento (Acomp. TC 3.936.06-15) 37) TC 3.936.06-15

– Ministério Público do Estado de São Paulo – Solicitação de informações acerca da análise do

Contrato 021/SME-G/2002 (R$ 3.747.618,94), firmado entre a Secretaria Municipal de Educação

– SME e o Instituto "Tomie Ohtake", cujo objeto é a prestação de serviços que consistem na

promoção e coordenação cultural do evento denominado "Vivências Culturais para Educadores",

englobando inclusive a coordenação administrativa do evento 38) TC 4.342.06-86 – Secretaria

Municipal de Educação – SME e Instituto "Tomie Ohtake" – Contrato 66/SME-G/2004 R$

695.027,41 – Prestação de serviços consistentes na formação de profissionais da educação para o

Projeto "Vivências Culturais para Educadores" – Aprofundamento (Tramita em conjunto com o

TC 3.940.06-92) 39) TC 3.940.06-92 – Ministério Público do Estado de São Paulo – Solicitação

de informações acerca da análise do Contrato 66/SME-G/2004 (R$ 695.027,41), firmado entre a

Secretaria Municipal de Educação – SME e o Instituto "Tomie Ohtake", cujo objeto é a prestação

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de serviços consistentes na formação de profissionais da educação para o Projeto "Vivências

Culturais para Educadores" – Aprofundamento (Tramita em conjunto com o TC 4.342.06-86)

40) TC 2.104.06-27 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Banco VR S.A. – Pregão

Presencial 24/2004 – Contrato 09/2005 R$ 27.371.665,20 – Serviços de alimentação coletiva

para o fornecimento e a administração de documentos de legitimação (cartão

eletrônico/magnético) para utilização pelos empregados, estagiários e participantes de projetos

sociais da Companhia em restaurantes e estabelecimentos similares credenciados no Município

de São Paulo e Grande São Paulo 41) TC 5.338.04-82 – Secretaria Municipal de Infraestrutura

Urbana e Obras – Siurb e Soebe Construção e Pavimentação Ltda. – Concorrência 004/03/Siurb –

Contrato 017/2004/Siurb R$ 3.237.155,68, TA 134/2004 R$ 432.825,44 (exclusão do trecho

entre as estacas 500 e 510, inclusão das obras relativas ao piscinão "Pedreira São Mateus" e

processo executivo da canalização, aprovação de preço extracontratual e reforço do valor

contratual), Termo de Retirratificação 160/2004 R$ 3.000,00 (retificação do termo de aditamento

do reforço do valor contratual, passando de R$ 432.825,44 para R$ 435.825,44), TAs 22/2005

(suspensão contratual pelo prazo de 120 dias compreendendo o período de 03/4/2005 a

31/7/2005) e 69/2005 (retomada das obras, prorrogação de prazo (240 dias) e concessão de

recursos) e Termo de Retirratificação 145/2005 (retificação do item 1 da cláusula VI do Contrato)

– Execução das obras de canalização do córrego Itaquera e construção de duas passarelas para

pedestres, no trecho compreendido entre a Rua Valentim Lemos e a Rua Benedito Leite de Ávila

(estrada de ferro) – em torno do CEU Jambeiro – inclusive Projeto Executivo 42) TC 2.981.05-

53 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Núcleo Assistencial à Criança Excepcional

Mundo Encantado – Naceme – Convênio 057/2002 R$ 666.470,40, TA 012/03 R$ 17.052,27

(alteração da quantidade atendida), TA s/nº de 2004 R$ 858.109,20 (prorrogação de prazo de

29/4/2004 a 31/12/2004), TAs 016/2004 R$ 277.829,46 (alteração de cláusulas e de valor "per

capita") e 050/2004 R$ 134.680,00 (alteração da quantidade atendida) – Atendimento, na área

educacional, a portadores de deficiência física e/ou mental nos níveis leve, moderado e severo, na

faixa etária de 2 a 37 anos 43) TC 3.497.03-34 – Recursos da Procuradoria da Fazenda

Municipal – PFM, da Secretaria Municipal de Transportes – SMT e de Jilmar Tatto em face do

V. Acórdão de 29/8/2007 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de

Transportes – SMT e São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Serviços especializados de

gerenciamento, fiscalização, administração e engenharia de transporte, voltados ao Sistema de

Transporte Público de Passageiros, no âmbito do Município de São Paulo (Contrato 07/2003-

SMT.Gab R$ 16.105.000,00, TAs 01/2003 R$ 14.314.629,00, 02/2003 R$ 27.865.618,00 e

03/3003 R$ 14.000.000,00). "O Conselheiro João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio

Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento

Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido."

(Certidões) 44) TC 1.031.14-20 – Provac Serviços Ltda. – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris –

Representação em face do Pregão Eletrônico 115/2013, cujo objeto é a contratação de empresa

especializada em serviços de limpeza, asseio e conservação predial e de áreas verdes, para a

prestação de serviços de limpeza, asseio e conservação predial e de áreas verdes, com

fornecimento de mão de obra (comum e especializada) em serviços gerais, materiais de higiene e

limpeza, equipamentos, ferramentas e utensílios para a limpeza em geral, ferramentas e

equipamentos para jardinagem, a fim de atender as especificações e planos de trabalho das áreas

internas e externas da SPTuris (Tramita em conjunto com o TC 624.14-04) 45) TC 624.14-04 –

São Paulo Turismo S.A. – SPTuris– Pregão Eletrônico 115/13 – Contratação de empresa

especializada em serviços de limpeza, asseio e conservação predial e de áreas verdes, para a

prestação de serviços de limpeza, asseio e conservação predial e de áreas verdes, com

fornecimento de mão de obra (comum e especializada) em serviços gerais, materiais de higiene e

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limpeza, equipamentos, ferramentas e utensílios para a limpeza em geral, ferramentas e

equipamentos para jardinagem, a fim de atender as especificações e planos de trabalho das áreas

internas e externas da SPTuris (Tramita em conjunto com o TC 1.031.14-20). "O Conselheiro

João Antonio requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com

o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os

citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 46) TC 2.996.09-54 – São Paulo Transporte

S.A. – SPTrans – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da Concorrência

006/2009, cujo objeto é a contratação de empresa para o fornecimento e instalação de abrigos,

quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito 47) TC 1.243.10-74 – São Paulo

Transporte S.A. – SPTrans e Coesa Construções e Comércio Ltda. – Concorrência 006/2009 –

Contrato 09/0537-01-00 R$ 1.357.755,00 – Fornecimento e instalação de abrigos 48) TC 14.10-

41 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Acompanhamento – Verificar a regularidade do

Edital da Concorrência 009/2009, cujo objeto é a contratação de empresa para desenvolvimento

de projeto básico das obras civis e sistemas de infraestrutura operacional necessários à

implantação de linha de monotrilho na Região Sudoeste da Cidade de São Paulo, quanto aos

aspectos da legalidade, formalidade e mérito 49) TC 1.585.11-39 – São Paulo Transporte S.A. –

SPTrans e Consórcio Consultor Planservi Engevix – Monotrilho – Concorrência 009/2009 –

Contrato 09/0803-01-00 R$ 46.429.379,89 – Desenvolvimento de projeto básico das obras civis e

sistemas de infraestrutura operacional necessários à implantação de linha de monotrilho na região

sudoeste da cidade de São Paulo, que será realizado por execução indireta sob o regime de

empreitada por preços unitários 50) TC 444.07-95 – Secretaria Municipal de Educação – SME e

Instituto "Paulo Freire" – Contrato 34/SME-G/2003 R$ 92.976,00 – Prestação de serviços

consistentes na assessoria para implementação do Plano de Formação Continuada de Educadores

de Jovens e Adultos do Mova-SP nos NAEs 8, 11 e 12 (Tramita em conjunto com o TC

3.939.06-03) 51) TC 3.939.06-03 – Ministério Público do Estado de São Paulo – Solicitação de

informações acerca de análise do Contrato 34/SME/2003, cujo objeto é prestação de serviços

consistentes na assessoria para implementação do Plano de Formação Continuada de Educadores

de Jovens e Adultos do Mova-SP nos NAEs 8, 11 e 12 (Tramita em conjunto com o TC 444.07-

95). "O Conselheiro João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo

172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento

do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) Prosseguindo, o

Presidente concedeu a palavra aos Senhores Conselheiros e à Procuradoria da Fazenda Municipal

se a solicitassem. Por derradeiro, o Presidente convocou os Senhores Conselheiros para a Sessão

Ordinária 2.772ª, a realizar-se no dia vinte e dois de outubro, quarta-feira, às 9 horas. Nada mais

havendo a tratar, às 12h40, o Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que

vai subscrita por mim, Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, _________________________,

Secretário Geral, e assinada pelo Presidente, pelos Conselheiros, pelo Procurador Chefe da

Fazenda "ad hoc" e pela Procuradora. São Paulo, 15 de outubro de 2014.

_______________________________ EDSON SIMÕES

Presidente

___________________________ ___________________________ ROBERTO BRAGUIM DOMINGOS DISSEI Vice-Presidente Corregedor

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___________________________ ____________________________ MAURÍCIO FARIA JOÃO ANTONIO Conselheiro Conselheiro

______________________________ GUILHERME BUENO DE CAMARGO Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc"

______________________________ CLAUDIA ADRI DE VASCONCELLOS

Procuradora LSR/amc/mfc/smvo/mo/am ATA DA 2.771ª SESSÃO (ORDINÁRIA)