tribunal da concorrência, regulação e supervisão 1º juízo ... · ii. uma coima de €150.000...

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Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão 1º Juízo Pr.Do Município, Ed Ex-Escola Prática de Cavalaria - 2005-345 Santarém Telef: 243090300 Fax: 243090329 Mail: [email protected] Proc.Nº 51/15.0YUSTR Versão não confidencial 1 108938 CONCLUSÃO - 12-10-2015 (Termo eletrónico elaborado por Escrivão Auxiliar Carolina Barreiro) =CLS= *** Relatório * Recorrentes: João Manuel Oliveira Rendeiro (doravante João Rendeiro), titular do Bilhete de Identidade n.º 2171095, emitido pelos SIC de Lisboa, contribuinte n.º 110861523, morador na Av. da República, n.º 1910, Quinta Patiño, Lt. 81, Alcoitão, 2645-143, Alcabideche, Cascais; António Paulo Araújo Portugal de Guichard Alves (doravante Paulo Guichard), titular do Bilhete de Identidade n.º 3845430, emitido pelos SIC do Porto, contribuinte n.º 108561038, morador na Avenida Montevideu, 558, 5.º Esq.º, 4150-516 Porto; Salvador Pizarro de Fezas Vital (doravante Salvador Fezas Vital), titular do Bilhete de Identidade n.º 4809639, emitido pelos SIC de Lisboa, contribuinte n.º 116445203, morador na Travessa do Ferreiro, n.º 7, Bloco B, 5.º esquerdo, Lisboa; Fernando Garcia dos Santos Machado Lopes Lima (doravante Fernando Lima), titular do Bilhete de Identidade nº 8606379, emitido pelos SIC de Lisboa,

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Tribunal da Concorrncia, Regulao e Superviso

1 Juzo Pr.Do Municpio, Ed Ex-Escola Prtica de Cavalaria - 2005-345 Santarm

Telef: 243090300 Fax: 243090329 Mail: [email protected]

Proc.N 51/15.0YUSTR Verso no confidencial

1

108938

CONCLUSO - 12-10-2015

(Termo eletrnico elaborado por Escrivo Auxiliar Carolina Barreiro)

=CLS=

***

Relatrio

*

Recorrentes:

Joo Manuel Oliveira Rendeiro (doravante Joo Rendeiro), titular do Bilhete de

Identidade n. 2171095, emitido pelos SIC de Lisboa, contribuinte n. 110861523,

morador na Av. da Repblica, n. 1910, Quinta Patio, Lt. 81, Alcoito, 2645-143,

Alcabideche, Cascais;

Antnio Paulo Arajo Portugal de Guichard Alves (doravante Paulo

Guichard), titular do Bilhete de Identidade n. 3845430, emitido pelos SIC do Porto,

contribuinte n. 108561038, morador na Avenida Montevideu, 558, 5. Esq., 4150-516

Porto;

Salvador Pizarro de Fezas Vital (doravante Salvador Fezas Vital), titular do

Bilhete de Identidade n. 4809639, emitido pelos SIC de Lisboa, contribuinte n.

116445203, morador na Travessa do Ferreiro, n. 7, Bloco B, 5. esquerdo, Lisboa;

Fernando Garcia dos Santos Machado Lopes Lima (doravante Fernando

Lima), titular do Bilhete de Identidade n 8606379, emitido pelos SIC de Lisboa,

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contribuinte n. 196626056, morador na Rua Francisco S Carneiro, n. 11, 6. esquerdo,

Setbal; e

Paulo da Conceio Pedreiro Lopes (doravante Paulo Lopes), titular do Bilhete

de Identidade n 7724741, emitido pelos SIC de Lisboa, contribuinte n. 185953573,

morador na Avenida do Brasil, n. 152. 1 Dt., Lisboa.

*

Deciso impugnada:

A Comisso do Mercado de Valores Mobilirios (doravante CMVM) condenou os

recorrentes nos seguintes termos:

I) Ao recorrente Joo Rendeiro:

a. Relativamente utilizao, nos extratos enviados aos clientes, dos

descritivos Variao Potencial, Diferenas Cambiais, Leaving

Seagull e MB Float:

i. Uma coima de 250.000 (duzentos e cinquenta mil euros), pela

violao a ttulo doloso, do dever de qualidade de informao,

previsto no art. 7., n. 1, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 389., n. 1, al. a), e

2, do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

ii. Uma coima de 150.000 (cento e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de, nas relaes com todos os

intervenientes do mercado, os intermedirios financeiros

observarem os ditames da boa-f, de acordo com elevados

padres de diligncia, lealdade e transparncia, previsto no art.

304., n. 2, do Cd.VM, o que constitui contraordenao grave, nos

termos do art. 400, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de

12.500 (doze mil e quinhentos euros) a 1.250.000 (um milho e

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duzentos e cinquenta mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

b), do Cd.VM;

b. Relativamente realizao sistemtica de registos de operaes

fictcias envolvendo as carteiras dos SIVs de Retorno Absoluto e/ou as

carteiras de clientes de gesto discricionria:

i. Uma coima de 250.000 (duzentos e cinquenta mil euros), pela

violao a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

atuar de modo a evitar ou reduzir ao mnimo o risco da

ocorrncia de conflitos de interesses, previsto no art. 309., n. 1,

do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de

25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

Cd.VM;

ii. Uma coima de 250.000 (duzentos e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro,

em situao de conflito de interesses, agir por forma a assegurar

aos seus clientes um tratamento transparente e equitativo,

previsto no art. 309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iii. Uma coima de 250.000 (duzentos e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

dar prevalncia aos interesses do cliente em relao aos seus

prprios interesses, previsto no art. 309., n. 3, do Cd.VM, o que

constitui contraordenao muito grave nos termos do art. 397., n.

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2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco

mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iv. Uma coima de 250.000 (duzentos e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de defesa do mercado, previsto

no art. 311. do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 398., al. d), do Cd.VM, punvel com

coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

v. Uma coima de 250.000 (duzentos e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de segregao patrimonial,

previsto no art. 306., n. 1, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 398., al. b), do

Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a

2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art.

388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

vi. Uma coima de 250.000 (duzentos e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de qualidade de informao,

previsto no art. 7., n. 1, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 389., n. 1, al. a), e

2, do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

c. Relativamente transferncia da carteira prpria para a carteira da

Estratgia PIAP 25 e entre as carteiras das Estratgias PICL 8 e

PIAP 27, de Credit Default Swaps com exposio ao Lehman Brothers

j depois do anncio pblico da falncia deste Banco:

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i. Uma coima de 300.000 (trezentos mil euros), pela violao a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro atuar de modo a

evitar ou reduzir o mnimo o risco da ocorrncia de conflitos de

interesses (transferncia de CDS da carteira prpria do Banco para

o PIAP 25), previsto no art. 309., n. 1, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

ii. Uma coima de 300.000 (trezentos mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro, em situao de

conflito de interesses, agir por forma a assegurar aos seus

clientes um tratamento transparente e equitativo (transferncia

de CDS da carteira prpria do Banco para o PIAP 25), previsto no

art. 309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

iii. Uma coima de 300.000 (trezentos mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro dar prevalncia

aos interesses do cliente em relao aos seus prprios interesses

(transferncia de CDS da carteira prpria do Banco para o PIAP 25),

previsto no art. 309., n. 3, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros)

a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos termos do

art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

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iv. Uma coima de 300.000 (trezentos mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de segregao patrimonial (transferncia de CDS

da carteira prpria do Banco para o PIAP 25), previsto no art. 306.,

n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 398., al. b), do Cd.VM, punvel com coima de

25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

Cd.VM;

v. Uma coima de 300.000 (trezentos mil euros), pela violao a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro atuar de modo a

evitar ou reduzir ao mnimo o risco da ocorrncia de conflitos de

interesses (transferncia de CDS entre as carteiras das Estratgias

PICL 8 e PIAP 27), previsto no art. 309., n. 1, do Cd.VM, o que

constitui contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n.

2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco

mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

vi. Uma coima de 300.000 (trezentos mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro, em situao de

conflito de interesses, agir por forma a assegurar aos seus

clientes um tratamento transparente e equitativo (transferncia

de CDS entre as carteiras das Estratgias PICL 8 e PIAP 27),

previsto no art. 309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

vii. Uma coima de 175.000 (cento e setenta e cinco mil euros), pela

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violao, a ttulo doloso, do dever de os intermedirios

financeiros orientarem a sua atividade no sentido da proteo

dos legtimos interesses dos seus clientes e da eficincia do

mercado (transferncia de CDS entre as carteiras das Estratgias

PICL 8 e PIAP 27), previsto no art. 304., n. 1, do Cd.VM, o que

constitui contraordenao grave nos termos do art. 400, al. b), do

Cd.VM, punvel com coima de 12.500 (doze mil e quinhentos

euros) a 1.250.000 (um milho e duzentos e cinquenta mil euros),

nos termos do art. 388., n. 1, al. b), do Cd.VM;

viii. Uma coima de 300.000 (trezentos mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de segregao patrimonial (transferncia de CDS

entre as carteiras das Estratgias PICL 8 e PIAP 27), previsto no

art. 306., n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 398., al. b), do Cd.VM, punvel com

coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

d. Relativamente ao processo de subscrio de Obrigaes de Caixa

Subordinadas BPP SA 2008/2018 1 srie e Obrigaes de Caixa

Subordinadas BPP SA 2008/2018 2 srie:

i. Uma coima de 175.000 (cento e setenta e cinco mil euros), pela

violao a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

atuar de modo a evitar ou reduzir o mnimo o risco da

ocorrncia de conflitos de interesses, previsto no art. 309., n. 1,

do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de

25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

Tribunal da Concorrncia, Regulao e Superviso

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Cd.VM;

ii. Uma coima de 175.000 (cento e setenta e cinco mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro,

em situao de conflito de interesses, agir por forma a assegurar

aos seus clientes um tratamento transparente e equitativo,

previsto no art. 309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iii. Uma coima de 175.000 (cento e setenta e cinco mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

dar prevalncia aos interesses do cliente em relao aos seus

prprios interesses, previsto no art. 309., n. 3, do Cd.VM, o que

constitui contraordenao muito grave nos termos do art. 397., n.

2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco

mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

e. Relativamente transferncia de ttulos que constituam fundos

prprios de outras instituies de crdito da carteira prpria do BPP

para as carteiras dos SIVs de Retorno Absoluto:

i. Uma coima de 200.000 (duzentos mil euros), pela violao a ttulo

doloso, do dever de atuar de modo a evitar ou reduzir ao mnimo

o risco da ocorrncia de conflitos de interesses, previsto no art.

309., n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

Tribunal da Concorrncia, Regulao e Superviso

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a), do Cd.VM;

ii. Uma coima de 200.000 (duzentos mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro, em situao de

conflito de interesses, agir por forma a assegurar aos seus

clientes um tratamento transparente e equitativo, previsto no art.

309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

iii. Uma coima de 200.000 (duzentos mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro dar prevalncia

aos interesses do cliente em relao aos seus prprios interesses,

previsto no art. 309., n. 3, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

f. Relativamente transferncia de 40.000.000,00 a partir das contas de

25 SIVs de Retorno Absoluto para a conta n. 23282:

i. Uma coima de 500.000 (quinhentos mil euros), pela violao a

ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro atuar de

modo a evitar ou a reduzir ao mnimo o risco da ocorrncia de

conflitos de interesses, previsto no art. 309., n. 1, do Cd.VM o

que constitui contraordenao muito grave, nos termos do art. 397.,

n. 2, al. b), do Cd.VM punvel com coima de 25.000 (vinte e

cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros),

nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

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ii. Uma coima de 500.000 (quinhentos mil euros), pela violao, a

ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro, em situao

de conflito de interesses, agir por forma a assegurar aos seus

clientes um tratamento transparente e equitativo, previsto no art.

309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

iii. Uma coima de 500.000 (quinhentos mil euros), pela violao, a

ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro dar

prevalncia aos interesses do cliente em relao aos seus

prprios interesses, previsto no art. 309., n. 3, do Cd.VM, o que

constitui contraordenao muito grave nos termos do art. 397., n.

2, al. b), do Cd.VM punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco

mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iv. Uma coima de 500.000 (quinhentos mil euros), pela violao, a

ttulo doloso, do dever de defesa do mercado, previsto no art. 311.

do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 398., al. d), do Cd.VM, punvel com coima de

25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

Cd.VM;

g. Relativamente aos processos de subscrio das aes provenientes dos

aumentos de capital nos veculos de private equity Privado

Financeiras, S.A. e Liminorke, SGPS, S.A.:

i. Uma coima de 40.000 (quarenta mil euros), pela violao, a ttulo

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doloso, do dever de realizar oferta pblica com aprovao do

prospeto pela CMVM (oferta pblica de aes da Privado

Financeiras, S.A., de 2007), previsto nos arts. 109., n.os 1 a 3, 114.,

n. 1, e 134., n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao

muito grave, nos termos do art. 393., n. 1, al. a), do Cd.VM,

punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a

2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art.

388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

ii. Uma coima de 40.000 (quarenta mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de realizar oferta pblica com aprovao do

prospeto pela CMVM (oferta pblica de aes da Privado

Financeiras, S.A., de 2008), previsto nos arts. 109., n.os 1 a 3, 114.,

n. 1, e 134., n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao

muito grave, nos termos do art. 393., n. 1, al. a), do Cd.VM,

punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a

2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art.

388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iii. Uma coima de 40.000 (quarenta mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de realizar oferta pblica com aprovao do

prospeto pela CMVM (oferta pblica de aes da Liminorke,

SGPS, SA, de 2006), previsto nos arts. 109., n.os 1 a 3, 114., n. 1,

e 134., n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 393., n. 1, al. a), do Cd.VM, punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

iv. Uma coima de 40.000 (quarenta mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de realizar oferta pblica com aprovao do

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prospeto pela CMVM (oferta pblica de aes da Liminorke,

SGPS, SA, de 2008), previsto nos arts. 109., n.os 1 a 3, 114., n. 1,

e 134., n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 393., n. 1, al. a), do Cd.VM, punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

h. Relativamente informao prestada aos clientes que subscreveram o

segundo aumento de capital da Privado Financeiras, S.A.:

i. Uma coima de 175.000 (cento e setenta e cinco mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de qualidade de informao,

previsto no art. 7. do Cd.VM, o que constitui contraordenao

muito grave, nos termos do art. 389., n. 1 e 2, do Cd.VM, punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

ii. Uma coima de 75.000 (setenta e cinco mil euros), pela violao, a

ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro orientar a

sua atividade no sentido da proteo dos legtimos interesses dos

seus clientes e da eficincia do mercado, previsto no art. 304., n.

1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao grave, nos termos

do art. 400., al. b), do Cd.VM punvel com coima de 12.500

(doze mil e quinhentos mil euros) a 1.250.000 (um milho e

duzentos e cinquenta mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

b), do Cd.VM;

iii. Uma coima de 75.000 (setenta e cinco mil euros), pela violao, a

ttulo doloso, do dever de, nas relaes com todos os

intervenientes no mercado, os intermedirios financeiros

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observarem os ditames da boa-f, de acordo com elevados

padres de diligncia, lealdade e transparncia, previsto no art.

304., n. 2, do Cd.VM, o que constitui contraordenao grave nos

termos do 400., al. b), do Cd.VM, punvel com coima de 12.500

(doze mil e quinhentos mil euros) a 1.250.000 (um milho e

duzentos e cinquenta mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

b), do Cd.VM;

i. Relativamente informao prestada aos clientes, entre setembro e

novembro de 2008, sobre a situao financeira do Banco:

i. Uma coima de 300.000 (trezentos mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de qualidade de informao, previsto no art. 7.

do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 389., n. 1 e 2, do Cd.VM, punvel com coima de

25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

Cd.VM;

ii. Uma coima de 175.000 (cento e setenta e cinco mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro,

nas relaes com todos os intervenientes no mercado, observar

os ditames da boa-f, de acordo com elevados padres de

diligncia, lealdade e transparncia, previsto no art. 304., n. 2,

do Cd.VM, o que constitui contraordenao grave nos termos do

art. 400., al. b), do Cd.VM, punvel com coima entre 12.500

(doze mil e quinhentos euros) e 1.250.000 (um milho, duzentos e

cinquenta mil euros), nos termos do 388., n. 2, al. b), do Cd.VM.

j. Uma coima nica de 1.000.000 (um milho de euros);

k. A sano acessria de inibio do exerccio de funes de administrao,

direo, chefia ou fiscalizao e, em geral, de representao de quaisquer

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intermedirios financeiros no mbito de todas as atividades de

intermediao em valores mobilirios ou outros instrumentos financeiros

(art. 404., n. 1, al. c), do Cd.VM), pelo perodo de 5 (cinco) anos.

*

II) Ao recorrente Paulo Guichard:

a. Relativamente utilizao, nos extratos enviados aos clientes, dos

descritivos Variao Potencial, Diferenas Cambiais, Leaving

Seagull e MB Float:

i Uma coima de 200.000 (duzentos mil euros), pela violao a ttulo

doloso, do dever de qualidade de informao, previsto no art. 7.,

n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 389., n. 1, al. a), e 2, do Cd.VM, punvel com

coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

ii Uma coima de 125.000 (cento e vinte e cinco mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de, nas relaes com todos os

intervenientes do mercado, os intermedirios financeiros

observarem os ditames da boa-f, de acordo com elevados

padres de diligncia, lealdade e transparncia, previsto no art.

304., n. 2, do Cd.VM, o que constitui contraordenao grave, nos

termos do art. 400, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de

12.500 (doze mil e quinhentos euros) a 1.250.000 (um milho e

duzentos e cinquenta mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

b), do Cd.VM;

b. Relativamente realizao sistemtica de registos de operaes

fictcias envolvendo as carteiras dos SIVs de Retorno Absoluto e/ou as

carteiras de clientes de gesto discricionria:

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i. Uma coima de 200.000 (duzentos mil euros), pela violao a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro atuar de modo a

evitar ou reduzir ao mnimo o risco da ocorrncia de conflitos de

interesses, previsto no art. 309., n. 1, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

ii. Uma coima de 200.000 (duzentos mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro, em situao de

conflito de interesses, agir por forma a assegurar aos seus

clientes um tratamento transparente e equitativo, previsto no art.

309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

iii. Uma coima de 200.000 (duzentos mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro dar prevalncia

aos interesses do cliente em relao aos seus prprios interesses,

previsto no art. 309., n. 3, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iv. Uma coima de 200.000 (duzentos mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de defesa do mercado, previsto no art. 311. do

Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos termos

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do art. 398., al. d), do Cd.VM, punvel com coima de 25.000

(vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos

mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

v. Uma coima de 200.000 (duzentos mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de segregao patrimonial, previsto no art. 306.,

n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 398., al. b), do Cd.VM, punvel com coima de

25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

Cd.VM;

vi. Uma coima de 200.000 (duzentos mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de qualidade de informao, previsto no art. 7.,

n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 389., n. 1, al. a), e 2, do Cd.VM, punvel com

coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

c. Relativamente transferncia da carteira prpria para a carteira da

Estratgia PIAP 25 e entre as carteiras das Estratgias PICL 8 e

PIAP 27, de Credit Default Swaps com exposio ao Lehman Brothers

j depois do anncio pblico da falncia deste Banco:

i Uma coima de 250.000 (duzentos e cinquenta mil euros), pela

violao a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

atuar de modo a evitar ou reduzir o mnimo o risco da

ocorrncia de conflitos de interesses (transferncia de CDS da

carteira prpria do Banco para o PIAP 25), previsto no art. 309., n.

1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima

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de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

Cd.VM;

ii Uma coima de 250.000 (duzentos e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro,

em situao de conflito de interesses, agir por forma a

assegurar aos seus clientes um tratamento transparente e

equitativo (transferncia de CDS da carteira prpria do Banco para

o PIAP 25), previsto no art. 309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iii Uma coima de 250.000 (duzentos e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

dar prevalncia aos interesses do cliente em relao aos seus

prprios interesses (transferncia de CDS da carteira prpria do

Banco para o PIAP 25), previsto no art. 309., n. 3, do Cd.VM, o

que constitui contraordenao muito grave nos termos do art. 397.,

n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e

cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil

euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iv Uma coima de 250.000 (duzentos e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de segregao patrimonial

(transferncia de CDS da carteira prpria do Banco para o PIAP

25), previsto no art. 306., n. 1, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 398., al. b), do

Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a

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2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos termos do

art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

v Uma coima de 250.000 (duzentos e cinquenta mil euros), pela

violao a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

atuar de modo a evitar ou reduzir ao mnimo o risco da

ocorrncia de conflitos de interesses (transferncia de CDS entre

as carteiras das Estratgias PICL 8 e PIAP 27), previsto no art.

309., n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

vi Uma coima de 250.000 (duzentos e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro,

em situao de conflito de interesses, atuar por forma a

assegurar aos seus clientes um tratamento transparente e

equitativo (transferncia de CDS entre as carteiras das

Estratgias PICL 8 e PIAP 27), previsto no art. 309., n. 2, do

Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos termos

do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de

25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

Cd.VM;

vii Uma coima de 125.000 (cento e vinte e cinco mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de os intermedirios

financeiros orientarem a sua atividade no sentido da proteo

dos legtimos interesses dos seus clientes e da eficincia do

mercado (transferncia de CDS entre as carteiras das Estratgias

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PICL 8 e PIAP 27), previsto no art. 304., n. 1, do Cd.VM, o que

constitui contraordenao grave nos termos do art. 400, al. b), do

Cd.VM, punvel com coima de 12.500 (doze mil e quinhentos

euros) a 1.250.000 (um milho e duzentos e cinquenta mil euros),

nos termos do art. 388., n. 1, al. b), do Cd.VM;

viii Uma coima de 250.000 (duzentos e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de segregao patrimonial

(transferncia de CDS entre as carteiras das Estratgias PICL 8 e

PIAP 27), previsto no art. 306., n. 1, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 398., al. b), do

Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a

2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos termos do

art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

d. Relativamente ao fecho de posio e alocao de perdas no Credit

Default Swap GMAC CITIGROUP (Cd. 8000030):

i Uma coima de 250.000 (duzentos e cinquenta mil euros), pela

violao a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

atuar de modo a evitar ou reduzir o mnimo o risco da

ocorrncia de conflitos de interesses, previsto no art. 309., n. 1,

do Cd.VM. o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima

de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

Cd.VM;

ii Uma coima de 250.000 (duzentos e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro,

em situao de conflito de interesses, atuar por forma a

assegurar aos seus clientes um tratamento transparente e

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equitativo, previsto no art. 309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iii Uma coima de 100.000 (cem mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro orientar a sua

atividade no sentido da proteo dos legtimos interesses dos

seus clientes e da eficincia do mercado, previsto no art. 304., n.

1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao grave, nos termos

do art. 400., al. b), do Cd.VM, punvel com coima de 12.500

(doze mil e quinhentos euros) a 1.250.000 (um milho e duzentos

e cinquenta mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. b), do

Cd.VM;

iv Uma coima de 250.000 (duzentos e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de segregao patrimonial,

previsto no art. 306., n. 1, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 398., al. b), do

Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a

2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos termos do

art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

e. Relativamente ao processo de subscrio de Obrigaes de Caixa

Subordinadas BPP SA 2008/2018 1 srie e Obrigaes de Caixa

Subordinadas BPP SA 2008/2018 2 srie:

i Uma coima de 150.000 (cento e cinquenta mil euros), pela

violao a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

atuar de modo a evitar ou reduzir o mnimo o risco da

ocorrncia de conflitos de interesses, previsto no art. 309., n. 1,

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do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima

de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

Cd.VM;

ii Uma coima de 150.000 (cento e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro,

em situao de conflito de interesses, atuar por forma a

assegurar aos seus clientes um tratamento transparente e

equitativo, previsto no art. 309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM. punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iii Uma coima de 150.000 (cento e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

dar prevalncia aos interesses do cliente em relao aos seus

prprios interesses, previsto no art. 309., n. 3, do Cd.VM, o que

constitui contraordenao muito grave nos termos do art. 397., n.

2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco

mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

f. Relativamente transferncia de ttulos que constituam fundos

prprios de outras instituies de crdito da carteira prpria do BPP

para as carteiras dos SIVs de Retorno Absoluto:

i Uma coima de 150.000 (cento e cinquenta mil euros), pela

violao a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

atuar de modo a evitar ou reduzir o mnimo o risco da

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ocorrncia de conflitos de interesses, previsto no art. 309., n. 1,

do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima

de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

Cd.VM;

ii Uma coima de 150.000 (cento e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro,

em situao de conflito de interesses, agir por forma a

assegurar aos seus clientes um tratamento transparente e

equitativo, previsto no art. 309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a

2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos termos do

art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iii Uma coima de 150.000 (cento e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

dar prevalncia aos interesses do cliente em relao aos seus

prprios interesses, previsto no art. 309., n. 3, do Cd.VM, o que

constitui contraordenao muito grave nos termos do art. 397., n.

2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco

mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

g. Relativamente transferncia de 40.000.000,00 a partir das contas de

25 SIVs de Retorno Absoluto para a conta n. 23282:

i Uma coima de 375.000 (trezentos e setenta e cinco mil euros),

pela violao a ttulo doloso, do dever de o intermedirio

financeiro atuar de modo a evitar ou reduzir ao mnimo o risco

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da ocorrncia de conflitos de interesses, previsto no art. 309., n.

1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima

de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

Cd.VM;

ii Uma coima de 375.000 (trezentos e setenta e cinco mil euros),

pela violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio

financeiro, em situao de conflito de interesses, agir por forma

a assegurar aos seus clientes um tratamento transparente e

equitativo, previsto no art. 309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iii Uma coima de 375.000 (trezentos e setenta e cinco mil euros),

pela violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio

financeiro dar prevalncia aos interesses do cliente em relao

aos seus prprios interesses, previsto no art. 309., n. 3, do

Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave nos termos

do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de

25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

Cd.VM;

iv Uma coima de 375.000 (trezentos e setenta e cinco mil euros),

pela violao, a ttulo doloso, do dever de defesa do mercado,

previsto no art. 311. do Cd.VM, o que constitui contraordenao

muito grave, nos termos do art. 398., al. d), do Cd.VM, punvel

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com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

h. Relativamente aos processos de subscrio das aes provenientes dos

aumentos de capital nos veculos de private equity Privado

Financeiras, S.A. e Liminorke, SGPS, S.A.:

i Uma coima de 35.000 (trinta e cinco mil euros), pela violao, a

ttulo doloso, do dever de realizar oferta pblica com aprovao

do prospeto pela CMVM (oferta pblica de aes da Privado

Financeiras, S.A., de 2007), previsto nos arts. 109., n.os 1 a 3,

114., n. 1, e 134., n. 1, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 393., n. 1, al. a),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

ii Uma coima de 35.000 (trinta e cinco mil euros), pela violao, a

ttulo doloso, do dever de realizar oferta pblica com aprovao

do prospeto pela CMVM (oferta pblica de aes da Privado

Financeiras, S.A., de 2008), previsto nos arts. 109., n.os 1 a 3,

114., n. 1, e 134., n. 1, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 393., n. 1, al. a),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iii Uma coima de 35.000 (trinta e cinco mil euros), pela violao, a

ttulo doloso, do dever de realizar oferta pblica com aprovao

do prospeto pela CMVM (oferta pblica de aes da Liminorke,

SGPS, SA, de 2006), previsto nos arts. 109., n.os 1 a 3, 114., n. 1,

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e 134., n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 393., n. 1, al. a), do Cd.VM, punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

iv Uma coima de 35.000 (trinta e cinco mil euros), pela violao, a

ttulo doloso, do dever de realizar oferta pblica com aprovao

do prospeto pela CMVM (oferta pblica de aes da Liminorke,

SGPS, SA, de 2008), previsto nos arts. 109., n.os 1 a 3, 114., n. 1,

e 134., n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 393., n. 1, al. a), do Cd.VM, punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

i. Relativamente informao prestada aos clientes que subscreveram o

segundo aumento de capital da Privado Financeiras, S.A.:

i Uma coima de 125.000 (cento e vinte e cinco mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de qualidade de informao,

previsto no art. 7. do Cd.VM, o que constitui contraordenao

muito grave, nos termos do art. 389., n. 1 e 2, do Cd.VM, punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

ii Uma coima de 60.000 (sessenta mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de os intermedirios financeiros orientarem a

sua atividade no sentido da proteo dos legtimos interesses

dos seus clientes e da eficincia do mercado, previsto no art.

304., n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao grave nos

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termos do art. 400, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de

12.500 (doze mil e quinhentos euros) a 1.250.000 (um milho e

duzentos e cinquenta mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

b), do Cd.VM;

iii Uma coima de 60.000 (sessenta mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de, nas relaes com todos os intervenientes do

mercado os intermedirios financeiros observarem os ditames

da boa-f, de acordo com elevados padres de diligncia,

lealdade e transparncia, previsto no art. 304., n. 2, do Cd.VM,

o que constitui contraordenao grave, nos termos do art. 400, al.

b), do Cd.VM, punvel com coima de 12.500 (doze mil e

quinhentos euros) a 1.250.000 (um milho e duzentos e cinquenta

mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. b), do Cd.VM;

j. Relativamente informao prestada aos clientes, entre setembro e

novembro de 2008, sobre a situao financeira do Banco:

i Uma coima de 225.000 (duzentos e vinte e cinco mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de qualidade de informao,

previsto no art. 7. do Cd.VM, o que constitui contraordenao

muito grave, nos termos do art. 389., n. 1 e 2, do Cd.VM, punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

ii Uma coima de 100.000 (cem mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de, nas relaes com todos os intervenientes do

mercado os intermedirios financeiros observarem os ditames

da boa-f, de acordo com elevados padres de diligncia,

lealdade e transparncia, previsto no art. 304., n. 2, do Cd.VM,

o que constitui contraordenao grave, nos termos do art. 400, al.

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b), do Cd.VM, punvel com coima de 12.500 (doze mil e

quinhentos euros) a 1.250.000 (um milho e duzentos e cinquenta

mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. b), do Cd.VM;

k. Uma coima nica no montante de 700.000 (setecentos mil euros).

l. A sano acessria de inibio do exerccio de funes de administrao,

direo, chefia ou fiscalizao e, em geral, de representao de quaisquer

intermedirios financeiros no mbito de todas as atividades de

intermediao em valores mobilirios ou outros instrumentos financeiros

(art. 404., n. 1, al. c), do Cd.VM), pelo perodo de 5 (cinco) anos.

*

III) Ao recorrente Salvador Fezas Vital:

a. Relativamente utilizao, nos extratos enviados aos clientes, dos

descritivos Variao Potencial, Diferenas Cambiais, Leaving

Seagull e MB Float:

i. Uma coima de 150.000 (cento e cinquenta mil euros), pela violao

a ttulo doloso, do dever de qualidade de informao, previsto no

art. 7., n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 389., n. 1, al. a), e 2, do Cd.VM, punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

ii. Uma coima de 100.000 (cem mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de, nas relaes com todos os intervenientes do

mercado, os intermedirios financeiros observarem os ditames

da boa-f, de acordo com elevados padres de diligncia,

lealdade e transparncia, previsto no art. 304., n. 2, do Cd.VM,

o que constitui contraordenao grave, nos termos do art. 400, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 12.500 (doze mil e quinhentos

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euros) a 1.250.000 (um milho e duzentos e cinquenta mil euros),

nos termos do art. 388., n. 1, al. b), do Cd.VM;

b. Relativamente realizao sistemtica de registos de operaes

fictcias envolvendo as carteiras dos SIVs de Retorno Absoluto e/ou as

carteiras de clientes de gesto discricionria:

i. Uma coima de 150.000 (cento e cinquenta mil euros), pela violao

a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro atuar de

modo a evitar ou reduzir o mnimo o risco da ocorrncia de

conflitos de interesses, previsto no art. 309., n. 1, do Cd.VM, o

que constitui contraordenao muito grave, nos termos do art. 397.,

n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e

cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros),

nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

ii. Uma coima de 150.000 (cento e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro,

em situao de conflito de interesses, agir por forma a assegurar

aos seus clientes um tratamento transparente e equitativo,

previsto no art. 309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iii. Uma coima de 150.000 (cento e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

dar prevalncia aos interesses do cliente em relao aos seus

prprios interesses, previsto no art. 309., n. 3, do Cd.VM, o que

constitui contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n.

2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco

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mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iv. Uma coima de 150.000 (cento e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de defesa do mercado, previsto

no art. 311. do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 398., al. d), do Cd.VM, punvel com

coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

v. Uma coima de 150.000 (cento e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de segregao patrimonial,

previsto no art. 306., n. 1, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 398., al. b), do

Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a

2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art.

388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

vi. Uma coima de 150.000 (cento e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de qualidade de informao,

previsto no art. 7., n. 1, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 389., n. 1, al. a), e

2, do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

c. Relativamente transferncia da carteira prpria para a carteira da

Estratgia PIAP 25 e entre as carteiras das Estratgias PICL 8 e

PIAP 27, de Credit Default Swaps com exposio ao Lehman Brothers

j depois do anncio pblico da falncia deste Banco:

i. Uma coima de 200.000 (duzentos mil euros), pela violao a ttulo

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doloso, do dever de o intermedirio financeiro atuar de modo a

evitar ou reduzir ao mnimo o risco da ocorrncia de conflitos de

interesses (transferncia de CDS da carteira prpria do Banco para

o PIAP 25), previsto no art. 309., n. 1, do Cd.VM o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros)

a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos termos do

art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

ii. Uma coima de 200.000 (duzentos mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro, em situao de

conflito de interesses, agir por forma a assegurar aos seus

clientes um tratamento transparente e equitativo (transferncia

de CDS da carteira prpria do Banco para o PIAP 25), previsto no

art. 309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

iii. Uma coima de 200.000 (duzentos mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro dar prevalncia

aos interesses do cliente em relao aos seus prprios interesses

(transferncia de CDS da carteira prpria do Banco para o PIAP 25),

previsto no art. 309., n. 3, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iv. Uma coima de 200.000 (duzentos mil euros), pela violao, a ttulo

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doloso, do dever de segregao patrimonial (transferncia de CDS

da carteira prpria do Banco para o PIAP 25), previsto no art. 306.,

n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 398., al. b), do Cd.VM, punvel com coima de

25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

Cd.VM;

v. Uma coima de 200.000 (duzentos mil euros), pela violao a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro atuar de modo a

evitar ou reduzir ao mnimo o risco da ocorrncia de conflitos de

interesses entre os clientes e entre os clientes e o intermedirio

financeiro (transferncia de CDS entre as carteiras das Estratgias

PICL 8 e PIAP 27), previsto no art. 309., n. 1, do Cd.VM, o que

constitui contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n.

2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco

mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

vi. Uma coima de 200.000 (duzentos mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro, em situao de

conflito de interesses, agir por forma a assegurar aos seus

clientes um tratamento transparente e equitativo (transferncia

de CDS entre as carteiras das Estratgias PICL 8 e PIAP 27),

previsto no art. 309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

vii. Uma coima de 100.000 (cem mil euros), pela violao, a ttulo

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doloso, do dever de os intermedirios financeiros orientarem a

sua atividade no sentido da proteo dos legtimos interesses dos

seus clientes e da eficincia do mercado (transferncia de CDS

entre as carteiras das Estratgias PICL 8 e PIAP 27), previsto no

art. 304., n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao grave

nos termos do art. 400, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de

12.500 (doze mil e quinhentos euros) a 1.250.000 (um milho e

duzentos e cinquenta mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

b), do Cd.VM;

viii. Uma coima de 200.000 (duzentos mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de segregao patrimonial (transferncia de CDS

entre as carteiras das Estratgias PICL 8 e PIAP 27), previsto no

art. 306., n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 398., al. b), do Cd.VM, punvel com

coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

d. Relativamente ao processo de subscrio de Obrigaes de Caixa

Subordinadas BPP SA 2008/2018 1 srie e Obrigaes de Caixa

Subordinadas BPP Sa 2008/2018 2 srie:

i. Uma coima de 125.000 (cento e vinte e cinco mil euros), pela

violao a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

atuar de modo a evitar ou reduzir ao mnimo o risco da

ocorrncia de conflitos de interesses, previsto no art. 309., n. 1,

do Cd.VM o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 397., n. 2, al. b), punvel com coima de 25.000

(vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos

mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

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ii. Uma coima de 125.000 (cento e vinte e cinco mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro,

em situao de conflito de interesses, agir por forma a assegurar

aos seus clientes um tratamento transparente e equitativo,

previsto no art. 309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros)

a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos termos do

art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iii. Uma coima de 125.000 (cento e vinte e cinco mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

dar prevalncia aos interesses do cliente em relao aos seus

prprios interesses, previsto no art. 309., n. 3, do Cd.VM, o que

constitui contraordenao muito grave nos termos do 397., n. 2, al.

b), do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

e. Relativamente transferncia de ttulos que constituam fundos

prprios de outras instituies de crdito da carteira prpria do BPP

para as carteiras dos SIVs de Retorno Absoluto:

i. Uma coima de 125.000 (cento e vinte e cinco mil euros), pela

violao a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

atuar de modo a evitar ou reduzir ao mnimo o risco da

ocorrncia de conflitos de interesses, previsto no art. 309., n. 1,

do Cd.VM o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM punvel com coima de

25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

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34

Cd.VM;

ii. Uma coima de 125.000 (cento e vinte e cinco mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro,

em situao de conflito de interesses, agir por forma a assegurar

aos seus clientes um tratamento transparente e equitativo,

previsto no art. 309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iii. Uma coima de 125.000 (cento e vinte e cinco mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

dar prevalncia aos interesses do cliente em relao aos seus

prprios interesses, previsto no art. 309., n. 3, do Cd.VM, o que

constitui contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n.

2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco

mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

f. Relativamente transferncia de 40.000.000,00 a partir das contas de

25 SIVs de Retorno Absoluto para a conta n. 23282:

i. Uma coima de 350.000 (trezentos e cinquenta mil euros), pela

violao a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

atuar de modo a evitar ou reduzir ao mnimo o risco da

ocorrncia de conflitos de interesses, previsto no art. 309., n. 1,

do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de

25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

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Cd.VM;

ii. Uma coima de 350.000 (trezentos e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro,

em situao de conflito de interesses, agir por forma a assegurar

aos seus clientes um tratamento transparente e equitativo,

previsto no art. 309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iii. Uma coima de 350.000 (trezentos e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de o intermedirio financeiro

dar prevalncia aos interesses do cliente em relao aos seus

prprios interesses, previsto no art. 309., n. 3, do Cd.VM, o que

constitui contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n.

2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco

mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iv. Uma coima de 350.000 (trezentos e cinquenta mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de defesa do mercado, previsto

no art. 311. do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 398., al. d), do Cd.VM, punvel com

coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

g. Relativamente aos processos de subscrio das aes provenientes dos

aumentos de capital nos veculos de private equity Privado

Financeiras, S.A. e Liminorke, SGPS, S.A.:

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i. Uma coima de 35.000 (trinta e cinco mil euros), pela violao, a

ttulo doloso, do dever de realizar oferta pblica com aprovao

do prospeto pela CMVM (oferta pblica de aes da Privado

Financeiras, S.A., de 2007), previsto nos arts. 109., n.os 1 a 3, 114.,

n. 1, e 134., n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao

muito grave, nos termos do art. 393., n. 1, al. a), do Cd.VM,

punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a

2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art.

388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

ii. Uma coima de 35.000 (trinta e cinco mil euros), pela violao, a

ttulo doloso, do dever de realizar oferta pblica com aprovao

do prospeto pela CMVM (oferta pblica de aes da Privado

Financeiras, S.A., de 2007), previsto nos arts. 109., n.os 1 a 3, 114.,

n. 1, e 134., n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao

muito grave, nos termos do art. 393., n. 1, al. a), do Cd.VM,

punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a

2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art.

388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iii. Uma coima de 35.000 (trinta e cinco mil euros), pela violao, a

ttulo doloso, do dever de realizar oferta pblica com aprovao

do prospeto pela CMVM (oferta pblica de aes da Liminorke,

SGPS, SA, de 2006), previsto nos arts. 109., n.os 1 a 3, 114., n. 1,

e 134., n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 393., n. 1, al. a), do Cd.VM, punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

iv. Uma coima de 35.000 (trinta e cinco mil euros), pela violao, a

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ttulo doloso, do dever de realizar oferta pblica com aprovao

do prospeto pela CMVM (oferta pblica de aes da Liminorke,

SGPS, SA, de 2008), previsto nos arts. 109., n.os 1 a 3, 114., n. 1,

e 134., n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 393., n. 1, al. a), do Cd.VM, punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

h. Relativamente informao prestada aos clientes que subscreveram o

segundo aumento de capital da Privado Financeiras, S.A.:

i. Uma coima de 125.000 (cento e vinte e cinco mil euros), pela

violao, a ttulo doloso, do dever de qualidade de informao,

previsto no art. 7. do Cd.VM, o que constitui contraordenao

muito grave, nos termos do art. 389., n. 1 e 2, do Cd.VM, punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

ii. Uma coima de 40.000 (quarenta mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de os intermedirios financeiros orientarem a

sua atividade no sentido da proteo dos legtimos interesses dos

seus clientes e da eficincia do mercado, previsto no art. 304., n.

1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao grave nos termos do

art. 400, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de 12.500 (doze

mil e quinhentos euros) a 1.250.000 (um milho e duzentos e

cinquenta mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. b), do

Cd.VM;

iii. Uma coima de 40.000 (quarenta mil euros), pela violao, a ttulo

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doloso, do dever de, nas relaes com todos os intervenientes do

mercado os intermedirios financeiros observarem os ditames

da boa-f, de acordo com elevados padres de diligncia,

lealdade e transparncia, previsto no art. 304., n. 2, do Cd.VM,

o que constitui contraordenao grave, nos termos do art. 400, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 12.500 (doze mil e quinhentos

euros) a 1.250.000 (um milho e duzentos e cinquenta mil euros),

nos termos do art. 388., n. 1, al. b), do Cd.VM;

i. Relativamente informao prestada aos clientes, entre setembro e

novembro de 2008, sobre a situao financeira do Banco:

i. Uma coima de 100.000 (cem mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de qualidade de informao, previsto no art. 7.

do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 389., n. 1 e 2, do Cd.VM, punvel com coima de

25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

Cd.VM;

ii. Uma coima de 45.000 (quarenta e cinco mil euros), pela violao, a

ttulo doloso, do dever de, nas relaes com todos os

intervenientes do mercado os intermedirios financeiros

observarem os ditames da boa-f, de acordo com elevados

padres de diligncia, lealdade e transparncia, previsto no art.

304., n. 2, do Cd.VM, o que constitui contraordenao grave, nos

termos do art. 400, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de

12.500 (doze mil e quinhentos euros) a 1.250.000 (um milho e

duzentos e cinquenta mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

b), do Cd.VM.

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j. A coima nica de 500.000 (quinhentos mil euros).

k. A sano acessria de inibio do exerccio de funes de administrao,

direo, chefia ou fiscalizao e, em geral, de representao de quaisquer

intermedirios financeiros no mbito de todas as atividades de

intermediao em valores mobilirios ou outros instrumentos financeiros

(art. 404., n. 1, al. c), do Cd.VM), pelo perodo de 5 (cinco) anos.

*

IV) Ao recorrente Fernando Lima:

a. Relativamente utilizao, nos extratos enviados aos clientes, dos

descritivos Variao Potencial, Diferenas Cambiais, Leaving

Seagull e MB Float:

i. Uma coima de 100.000 (cem mil euros), pela violao a ttulo

doloso, do dever de qualidade de informao, previsto no art. 7.,

n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 389., n. 1, al. a), e 2, do Cd.VM, punvel com

coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

ii. Uma coima de 50.000 (cinquenta mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de, nas relaes com todos os intervenientes do

mercado os intermedirios financeiros observarem os ditames

da boa-f, de acordo com elevados padres de diligncia,

lealdade e transparncia, previsto no art. 304., n. 2, do Cd.VM,

o que constitui contraordenao grave, nos termos do art. 400, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 12.500 (doze mil e quinhentos

euros) a 1.250.000 (um milho e duzentos e cinquenta mil euros),

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nos termos do art. 388., n. 1, al. b), do Cd.VM;

b. Relativamente realizao sistemtica de registos de operaes

fictcias envolvendo as carteiras dos SIVs de Retorno Absoluto e/ou as

carteiras de clientes de gesto discricionria:

i. Uma coima de 100.000 (cem mil euros), pela violao a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro atuar de modo a

evitar ou reduzir ao mnimo o risco da ocorrncia de conflitos de

interesses, previsto no art. 309., n. 1, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

ii. Uma coima de 100.000 (cem mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro, em situao de

conflito de interesses, agir por forma a assegurar aos seus

clientes um tratamento transparente e equitativo, previsto no art.

309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

iii. Uma coima de 100.000 (cem mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro dar prevalncia

aos interesses do cliente em relao aos seus prprios interesses,

previsto no art. 309., n. 3, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

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euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

iv. Uma coima de 100.000 (cem mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de defesa do mercado, previsto no art. 311. do

Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos termos

do art. 398., al. d), do Cd.VM, punvel com coima de 25.000

(vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos

mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

v. Uma coima de 100.000 (cem mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de segregao patrimonial, previsto no art. 306.,

n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 398., al. b), do Cd.VM, punvel com coima de

25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

Cd.VM;

vi. Uma coima de 100.000 (cem mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de qualidade de informao, previsto no art. 7.,

n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 389., n. 1, al. a), e 2, do Cd.VM, punvel com

coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

c. Relativamente transferncia da carteira prpria para a carteira da

Estratgia PIAP 25 e entre as carteiras das Estratgias PICL 8 e

PIAP 27, de Credit Default Swaps com exposio ao Lehman Brothers

j depois do anncio pblico da falncia deste Banco:

i. Uma coima de 100.000 (cem mil euros), pela violao a ttulo

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doloso, do dever de o intermedirio financeiro atuar de modo a

evitar ou reduzir o mnimo o risco da ocorrncia de conflitos de

interesses entre os clientes e entre os clientes e o intermedirio

financeiro (transferncia de CDS da carteira prpria do Banco para

o PIAP 25), previsto no art. 309., n. 1, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

ii. Uma coima de 100.000 (cem mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro, em situao de

conflito de interesses, agir por forma a assegurar aos seus

clientes um tratamento transparente e equitativo (transferncia

de CDS da carteira prpria do Banco para o PIAP 25), previsto no

art. 309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito

grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b), do Cd.VM, punvel

com coima de 25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois

milhes e quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al.

a), do Cd.VM;

iii. Uma coima de 100.000 (cem mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro dar prevalncia

aos interesses do cliente em relao aos seus prprios interesses

(transferncia de CDS da carteira prpria do Banco para o PIAP 25),

previsto no art. 309., n. 3, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

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iv. Uma coima de 100.000 (cem mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de segregao patrimonial (transferncia de CDS

da carteira prpria do Banco para o PIAP 25), previsto no art. 306.,

n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao muito grave, nos

termos do art. 398., al. b), do Cd.VM, punvel com coima de

25.000 (vinte e cinco mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e

quinhentos mil euros), nos termos do art. 388., n. 1, al. a), do

Cd.VM;

v. Uma coima de 100.000 (cem mil euros), pela violao a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro atuar de modo a

evitar ou reduzir ao mnimo o risco da ocorrncia de conflitos de

interesses (transferncia de CDS entre as carteiras das Estratgias

PICL 8 e PIAP 27), previsto no art. 309., n. 1, do Cd.VM, o que

constitui contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n.

2, al. b), do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco

mil euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

vi. Uma coima de 100.000 (cem mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de o intermedirio financeiro, em situao de

conflito de interesses, agir por forma a assegurar aos seus

clientes um tratamento transparente e equitativo (transferncia

de CDS entre as carteiras das Estratgias PICL 8 e PIAP 27),

previsto no art. 309., n. 2, do Cd.VM, o que constitui

contraordenao muito grave, nos termos do art. 397., n. 2, al. b),

do Cd.VM, punvel com coima de 25.000 (vinte e cinco mil

euros) a 2.500.000 (dois milhes e quinhentos mil euros), nos

termos do art. 388., n. 1, al. a), do Cd.VM;

Tribunal da Concorrncia, Regulao e Superviso

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vii. Uma coima de 50.000 (cinquenta mil euros), pela violao, a ttulo

doloso, do dever de os intermedirios financeiros orientarem a

sua atividade no sentido da proteo dos legtimos interesses dos

seus clientes e da eficincia do mercado (transferncia de CDS

entre as carteiras das Estratgias PICL 8 e PIAP 27), previsto no

art. 304., n. 1, do Cd.VM, o que constitui contraordenao grave

nos termos do art. 400, al. b), do Cd.VM, punvel c