transtorno invasivo do desenvolvimento e terapia aba · autismo é aumentar a percepção que elas...

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1 Transtorno Invasivo do Desenvolvimento e Terapia ABA Psic. Me. Robson Brino Faggiani Especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva www.psicologiaeciencia.com.br/terapia www.psicologiaeciencia.com.br/terapia-aba aba Transtorno Invasivo do Desenvolvimento O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento quatro vezes mais comum em homens. Estima-se que haja um autista a cada 300 pessoas. – O governo americano fala de 1 para 150. TID é diagnosticado por meio de critérios de observação descritos no DSM-IV e CID-10. É considerando um transtorno que ocorre em diferentes graus de comprometimento (espectro autista). www.psicologiaeciencia.com.br/terapia www.psicologiaeciencia.com.br/terapia-aba aba Transtorno Invasivo do Desenvolvimento O indivíduo com TID (mais particularmente o autista) possui: – Contato social pobre ou inexistente; – Defasagem na linguagem; • Linguagem repetitiva ou inadequada. – Comportamentos repetitivos; – Interesse restrito; – Inabilidade em utilizar a imaginação; • Pensamento concreto. – Sensibilidade alterada. www.psicologiaeciencia.com.br/terapia www.psicologiaeciencia.com.br/terapia-aba aba

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Transtorno Invasivo do Desenvolvimento e

Terapia ABA

Psic. Me. Robson Brino FaggianiEspecialista em Terapia Comportamental e Cognitiva

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Transtorno Invasivo do Desenvolvimento

• O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento

quatro vezes mais comum em homens.

• Estima-se que haja um autista a cada 300 pessoas.

– O governo americano fala de 1 para 150.

• TID é diagnosticado por meio de critérios de observação

descritos no DSM-IV e CID-10.

• É considerando um transtorno que ocorre em diferentes

graus de comprometimento (espectro autista).

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Transtorno Invasivo do Desenvolvimento

• O indivíduo com TID (mais particularmente o autista) possui:

– Contato social pobre ou inexistente;

– Defasagem na linguagem;

• Linguagem repetitiva ou inadequada.

– Comportamentos repetitivos;

– Interesse restrito;

– Inabilidade em utilizar a imaginação;

• Pensamento concreto.

– Sensibilidade alterada.

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TID – Causas e Características

• Não há consenso quanto às causas do TID.

• Os indivíduos diferem muito entre si, o que

sugere múltiplas causas, cada uma relacionada

a uma característica apresentada.

• Metais pesados podem ser uma causa.

• Problemas no tubo digestivo (eliminação) e

alergias.

• Os cérebros são maiores. O sistema límbico

possui muitas, mas pequenas células.

• Possíveis causas genéticas.

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TID – 7 Perguntas comuns

1. Pacientes com TID vivem em um

mundo próprio?

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TID – 7 Perguntas comuns

2. Todos eles resistem a contato físico?

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3

TID – 7 Perguntas comuns

3. Todos têm capacidade intelectual

superior em alguma área?

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TID – 7 Perguntas comuns

4. Eles são muito semelhantes entre si?

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TID – 7 Perguntas comuns

5. É possível que eles vivam uma vida

normal?

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4

TID – 7 Perguntas comuns

6. Eles possuem aparência física

particular?

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TID – 7 Perguntas comuns

7. O autismo é causado por “mães

geladeiras”?

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Terapias para o TID

• Protocolo DAN – Limpar o organismo. Envolve dieta

especial, principalmente sem glúten e sem caseína.

• Ecoterapia – Contato social com animais. Facilita

concentração.

• Son-Rise – Realizada pelos pais. Consiste em “ir ao

mundo” da pessoa com TID.

• TEACCH – Método estruturado de aprendizado.

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Terapias para o TID

• Terapias Motores-Sensoriais (por exemplo, Doman,

Padovan) – Reestruturação por meio de atividades

motoras.

• Fonoaudiologia – Desenvolvimento da fala funcional e

complementação de outras terapias.

• Atividades Esportivas – Principalmente natação.

• Terapia ABA – Terapia baseada em princípios da

análise do comportamento.

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Introdução à Terapia ABA

Psic. Me. Robson Brino FaggianiEspecialista em Terapia Comportamental e Cognitiva

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Eu tenho um filho autista. E agora?

• Expectativas frustradas.

– Luto.

• Ansiedade intensa.

• Preocupação excessiva.

• Medo.

• Angústia.

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SUPERPROTEÇÃO

Birras,Dependência e

Estagnação

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Eu tenho um filho autista. E agora?

• Dupla Mãe. Duplo Pai.

– Ter um filho com autismo é ser mãe ou pai

duplamente, com todos os sofrimentos e prazeres

multiplicados.

– O filho necessitará dos cuidados comuns a todas as

crianças e de cuidados especiais para desenvolver

suas potencialidades.

– O objetivo é o mesmo, o cuidado é maior.

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Agora, você precisa...

• Agora, você precisa saber que:

– Seu filho não é o diagnóstico. Ele é o seu filho.

– Seu filho vai te amar.

– Seu filho vai aprender.

– Seu filho vai te surpreender.

• Para que essas coisas aconteçam você só

precisa de três coisas...

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Agora, você precisa...

1. NÃO PROTEGER DEMAIS

2. PERSISTÊNCIA

3. PACIÊNCIA

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Pais e Tratamentos

Pessimismo de quem assiste

vs

Otimismo de quem participa

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Pais como Terapeutas

• Para serem bons terapeutas, os pais precisam

ter duas coisas em mente:

– Proteção demasiada não ajuda seu filho a se

desenvolver.

– Todos os momentos de interação podem ser usados

para ensinar (exemplo: guardar brinquedos, ligar a

televisão, puxar a descarga, montar blocos, etc).

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Pais como Terapeutas

• O que é necessário para o ensino:

– Persistir no ensino, repetindo-o pacientemente tantas

vezes quanto for preciso;

– Compreender o ritmo de cada criança;

– Não comparar seu filho ao de outros pais;

– Reconhecer e vibrar com cada conquista.

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Pais como Terapeutas

• Algumas dicas para você ensinar o seu filho:

1. Tenha um objetivo.

a. Divida o objetivo em etapas.

2. Mostre como desempenhar em cada etapa.

a. Gradualmente, vá retirando as dicas.

b. Prefira usar imagens a dicas verbais.

3. Deixe claro que a criança acertou e não reprove o erro.

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Pais como Terapeutas

• Continuando com as dicas:

4. Não tente ensinar tudo de uma vez. Concentre-se no que pode

ser feito com tempo apropriado e paciência.

5. Inicialmente, é válido concentrar o ensino em atividades do

cotidiano: almoçar, ir ao banheiro, guardar brinquedos, vestir a

roupa, abrir a porta, apagar a luz, etc.

6. Desde sempre, comece a exigir que a criança peça pelo que

deseja vocalmente ou com gestos.

7. Aprenda com os profissionais que atendem seus filhos.

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Pais como Terapeutas

• Pais terapeutas:

– Reduzem os custos da família;

– Aumentam o tempo de interação com os filhos;

– Sentem-se bem por participarem da evolução dos

filhos;

– Facilitam a continuidade do tratamento;

– São naturalmente especialistas em generalização.

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Pais Coordenando Tratamentos

• É recomendável que os pais coordenem o tratamento.

• O primeiro passo é escolher bons terapeutas:

• Devem conhecer sobre TID. Ou estarem disponíveis para

aprender.

• Devem ser transparentes, deixando claros seus objetivos,

limitações e procedimentos.

• Devem ser flexíveis, adaptando seu trabalho às

necessidades das crianças e dos pais (que precisam intervir,

deixando claras suas dificuldades e expectativas).

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Pais Coordenando Tratamentos

• É comum que as crianças realizem diversos tipos de

terapia: Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional,

Padovan, Terapia ABA, etc.

• Os pais não têm ferramentas para avaliar o que está

sendo eficaz e o que não está.

• As muitas terapias geram ansiedade e expectativas

inadequadas.

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Pais Coordenando Tratamentos

• É válido que os pais exijam dos terapeutas:

• Metas que têm com as crianças;

• Demonstração o mais objetiva possível dos ganhos e

problemas que estão ocorrendo no tratamento;

• Discussão mensal sobre o andamento da terapia;

• Reuniões entre os diferentes terapeutas;

• Estudo bibliográfico sobre TID e o tratamento.

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ABA –Análise do Comportamento Aplicada

• O objetivo principal da Terapia ABA para as crianças diagnosticadas com

autismo é aumentar a percepção que elas têm do mundo ao redor, suas

interações sociais e sua comunicação. Para isso, as tarefas de

aprendizagem propostas pelos terapeutas ABA são formuladas de modo a

auxiliar as crianças a atentarem adequadamente para os contextos e

pessoas com quem convive. Os programas ABA constroem pré-

requisitos de atenção e habilidades básicas de aprendizagem para que as

crianças sejam capazes de aprenderem sem ajuda e estarem preparadas

para desenvolver conhecimentos complexos. Faz isso direcionando as

potencialidades de aprendizagem já presentes nas crianças, permitindo

que elas sejam efetivadas de maneira apropriada.

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ABA –Análise do Comportamento Aplicada

• Ciência e tecnologia para lidar com o comportamento em

todas as situações e contextos em que ele ocorre.

– Ciência = pesquisas e evidências empíricas.

– Tecnologia = aplicação sistemática das descobertas

científicas.

• O nome Terapia ABA ficou mais conhecido por sua

aplicação no tratamento de pessoas diagnosticadas com

autismo.

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ABA –Análise do Comportamento Aplicada

• Desenvolvimento dos conceitos no início do século XX.

• Consolidação dos conceitos em 1938, com o livro “O

Comportamento dos Organismos”, de Skinner.

– Ainda apenas uma ciência experimental.

• Fase 1 de aplicação (dos anos1950 ao 1970): modificação

do comportamento.

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ABA –Análise do Comportamento Aplicada

• Fase 2: Conceitos mais refinados. Perspectiva mais

humana e reforçadora.

– Desenvolvimento e Populatização da Terapia ABA.

– Lovaas, 1987 e Deixe-me ouvir a sua voz (Catherine Maurice).

• Fase 3: Mais foco em ambiente natural, reforçadores

naturais e prazer do estudante.

– Terapia ABA como ela é hoje.

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7 Dimensões daAnálise do Comportamento Aplicada

1. Aplicada

• Seu objeto de interesse devem ser

comportamentos socialmente relevantes.

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7 Dimensões daAnálise do Comportamento Aplicada

2. Comportamental

• O foco da intervenção deve ser no que o

indivíduo é capaz de FAZER.

• Deve-se levar em conta o comportamento de

quem realiza a intervenção.

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7 Dimensões daAnálise do Comportamento Aplicada

3. Analítica

• Deve-se ter certeza de que as mudanças no

comportamento do cliente são resultado da

intervenção.

– Para isso, avalia-se constantemente o

comportamento do cliente e dos passos do

tratamento.

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7 Dimensões daAnálise do Comportamento Aplicada

4. Tecnológica

• A intervenção deve ser detalhadamente

descrita, de modo que qualquer outra pessoa

seja capaz de executá-la.

• Linguagem clara.

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7 Dimensões daAnálise do Comportamento Aplicada

5. Conceitual

• A linguagem utilizada deve ser correta do

ponto de vista conceitual, evitando

ambiguidades.

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7 Dimensões daAnálise do Comportamento Aplicada

6. Eficaz

• Para ser ABA, a intervenção deve ser eficaz:

produzir os resultados desejados.

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7 Dimensões daAnálise do Comportamento Aplicada

7. Produzir Generalização

• A intervenção deve:

A. Ser durável (resistir ao tempo);

B. Estender-se para outros ambientes;

C. Estender-se para outros comportamentos;

D. Estender-se para outras pessoas.

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Uma Oitava Dimensão...

8. Humana

• A intervenção só deve ocorrer com o pleno

consentimento e participação das pessoas

envolvidas.

– Respeito;

– Motivação;

– Participação.

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Terapia ABA

• Baseada nas descobertas de Skinner.

– Foco no comportamento: o comportamento pode ser

modificado se sua relação com o ambiente for mudada.

• Popularizada por Lovaas, que mostrou que 50% das

crianças tratadas com ABA saem do espectro autista.

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Terapia ABA

• Práticas e técnicas aperfeiçoadas e em aperfeiçoamento,

objetivando serem as mais efetivas possíveis.

• Tecnologia efetiva com centenas de crianças.

• Filosofia Behaviorismo Radical (de raiz).

– Pensamentos e sentimentos são comportamento.

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Terapia ABA

• Foco no ensino de:

– Linguagem;

– Habilidades Sociais;

– Habilidades Acadêmicas;

– Habilidades de Brincar;

– Habilidades de Auto-cuidado.

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Terapia ABA

• Cria ambientes especiais para a

aprendizagem em casa, na clínica, na

escola, etc.

– Ambiente reforçador.

– Recruta pais, professores e cuidadores das

crianças.

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Terapia ABA

• Objetivos discutidos e apresentados para os

pais (acompanham a evolução da criança por

meio de registros).

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Terapia ABA

• É uma terapia intensiva (ideal 40

hs por semana), diretiva e

relacional.

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Terapia ABA

• Idealmente, mais de um terapeuta

(revezamento).

• O contato e atenção social são constantes

durante a terapia.

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Terapia ABA

• Péssimos nomes para conceitos...

– Reforçamento;

– Controle de Estímulos;

– Extinção;

– Fading in;

– Etc...

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Três razões por que realizar a Terapia ABA

1. A Terapia ABA Funciona

A Terapia ABA é a forma de tratamento que possui maisinvestigações científicas e relatos de sucesso dentre asterapias que lidam com indivíduos diagnosticados comautismo.

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Três razões por que realizar a Terapia ABA

2. A Terapia ABA não acredita em falha do aprendiz

A. O terapeuta ABA não acredita que uma pessoa éincapaz de aprender. Ao invés disso, ele se pergunta“como eu posso ensinar essa pessoa?”

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Três razões por que realizar a Terapia ABA

2. A Terapia ABA não acredita em falha do aprendiz

B. Portanto, quando um aluno não aprende, o terapeutaABA pergunta “o que EU fiz de errado?”. Isso leva a umaprática cada vez melhor.

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Três razões por que realizar a Terapia ABA

3. A Terapia ABA respeita o direito de aprender

A. Sabendo que somente o aprendizado pode conduzir auma vida plena, os terapeutas ABA se esforçam paratornar o aprendizado relevante e empolgante.

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Três razões por que realizar a Terapia ABA

3. A Terapia ABA respeita o direito de aprender

B. O aprendizado ocorre no ritmo do estudante, semprerespeitando seus limites. O terapeuta procura realizar umensino sem erros.

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Pais e Terapia ABA

• Existe a crença falsa de que os pais não devem aplicar

Terapia ABA porque ela é muito estruturada e mecânica, e

os pais podem não se adaptar a ela.

– Qual é a origem dessa crença?

• É comum, então, que os pais contratem aplicadores da

terapia e acompanhem o tratamento “a uma distância

segura”.

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Pais são bons aplicadores de Terapia ABA

• Pesquisas mostram, no entanto, que os pais:

– São competentes na aplicação da Terapia ABA;

– São capazes de ensinar a outras pessoas;

– São eficientes em reduzir comportamentos-

problema.

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Envolvendo os pais na Terapia ABA

• O que os pais podem fazer:

– Tentativa Discreta (não gostam);

– Paradigma da Linguagem Natural;

– Ensino em Ambiente Natural;

– Atividades de Vida Diária;

– Quadros de Rotina;

– PECS.

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Conceitos Básicos utilizados na Terapia ABA

Psic. Me. Robson Brino FaggianiEspecialista em Terapia Comportamental e Cognitiva

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Tentem responder...

• Por que nos comportamos?

• Por que vemos todos os dias o mesmo programa de

televisão?

• Por que não gritamos em sala de aula?

• Por que nos abrimos com nossos amigos?

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Tentem responder...

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Tentem responder...

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Tentem responder...

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Tentem responder...

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Tentem responder...

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Tentem responder...

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Tentem responder...

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Tentem responder...

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Tentem responder...

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Tentem responder...

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1. Nós nos comportamos porque

queremos ou precisamos de alguma

coisa, ou por que queremos escapar

de uma situação desagradável.

Conceitos Básicos:Princípios do Comportamento

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2. Comportamento modifica e é

modificado pelo ambiente.

Conceitos Básicos:Princípios do Comportamento

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3. Comportamentos que produzem o

que queremos ou precisamos são

fortalecidos.

Conceitos Básicos:Princípios do Comportamento

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4. O contexto em que os

comportamentos foram bem

sucedidos passam a influenciá-los.

Conceitos Básicos:Princípios do Comportamento

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• Comportamento é tudo o que o organismo faz.

– É a relação entre os eventos do meio (públicos e privados) e a

resposta do organismo (públicas e privadas).

ESTÍMULOS PÚBLICOS RESPOSTAS PÚBLICAS

Sinal de trânsito; Amigo se aproximando; Amigo falando; Braço se levantando;

Letras em um livro; etc.

Dirigir um carro; Caminhar; Comer;

Proferir um discurso; etc.

ESTÍMULOS PRIVADOS RESPOSTAS PRIVADAS

Pensamentos; Emoções;

Sentido da posição do corpo;

Dor; Sede; etc.

Pensar; Imaginar; Raciocinar;

Sentir amor; Sentir raiva;

Sentir dor, etc.

Conceitos Básicos:Comportamento

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Conceitos Básicos:Análise Funcional

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OM(motivação)

SD(contexto)

R(resposta)

SC(consequência)

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Conceitos Básicos:Análise Funcional

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OM(motivação)

SD(contexto)

R(resposta)

SC(consequência)

é ocasião para produz

estabelece o controle do comportamento pelo estímulo

modifica a probabilidade de

torna-se um estímulo condicionado

modifica o valor de

induz

• Operações Motivadoras (o que

nos faz querer algo).

– Queremos beber porque

ficamos muito tempo sem

água.

– Desabamos com nossos

amigos porque estamos

tensos (terminamos o

namoro, por exemplo).

Conceitos Básicos:Funções dos Estímulos

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• Estímulos Consequentes (podem ser reforçadores ou

punitivos).

– Deixamos de sentir frio ao vestir uma blusa.

– Ganhamos parabéns por termos acertado algo.

– Tomamos uma bronca por bagunçar em aula.

– Somos colocados de castigo após fazer algo errado.

Conceitos Básicos:Funções dos Estímulos

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• Estímulos Discriminativos – Controle de

Estímulos (contexto do comportamento).

– Amigos influenciam o tipo de

conversa.

– Dizer “bola” diante da palavra BOLA

é considerado correto.

– Responder “3” diante da pergunta

“quanto é 1+2?” é considerado

correto.

Conceitos Básicos:Funções dos Estímulos

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Conceitos Básicos:Análise Funcional

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Estar só

Estar triste

ConversarPessoa 1 Agradável

SD(contexto)

R(resposta)

SC(consequência)

ConversarPessoa 2 Desagradável

ConversarPessoa 3 Neutro

OM(motivação)

Conceitos Básicos:Análise Funcional

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Algum tempo

sem brinquedo

“BOLA”Uma bola Brinquedo

SD(contexto)

R(resposta)

SC(consequência)

“BALA”Uma bola Nada

“CARRO”Uma bola Nada

OM(motivação)

30

Conceitos Básicos:Reforçamento

• Reforçador aumenta a probabilidade de uma resposta.

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ChorarBrinquedo

no chão

Recebe o

brinquedo

AUMENTA a probabilidade de

ocorre mais vezes

SD(contexto)

R(resposta)

SC(consequência)

Conceitos Básicos:Punição

• Punição diminui a probabilidade de uma resposta. Mas

tem efeitos indesejáveis: raiva e/ou medo.

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ChorarBrinquedo

no chão

Recebe

bronca

DIMINUI a probabilidade de

ocorre menos vezes

SD(contexto)

R(resposta)

SC(consequência)

Conceitos Básicos:Extinção

• Extinção faz a resposta ir desaparecendo. Antes de desaparecer:

aumenta de intensidade e provoca sofrimento.

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ChorarBrinquedo

no chão

Nada

acontece

SD(contexto)

R(resposta)

SC(consequência)

Diminui a probabilidade de

vai deixando de ocorrer...

31

Conceitos Básicos:Reforçamento Intermitente

• Reforçamento contínuo: uma resposta – um reforço.

• Reforçamento intermitente.

– Por tempo: A primeira resposta a cada 30s ganha reforçador.

– Por razão: A cada 5 respostas, um reforçador.

– Efeitos:

• Comportamento mais “forte”.

• Maior resistência à extinção.

– Ex: Jogos de azar (máquina caça-níquel).

• Reforçamento esporádico.

– “ Vício” causado facilmente.

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Conceitos Básicos:Mais sobre Consequências

• Quanto mais imediato o reforçador, mais efetivo ele é.

• Um reforçador não reforça para sempre (operações

motivadoras).

• Não foram os analistas do comportamento que inventaram o

reforçador.

– Eles apenas o descreveram.

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Conceitos Básicos:Forma vs Função

• Os Terapeutas ABA diferenciam entre a função de um

comportamento e sua forma (aparência – topografia).

– A função é definida pela relação da resposta com o ambiente.

• Dois comportamentos podem ter a mesma forma e

funções diferentes.

• Dois comportamentos podem ter a mesma função e

formas diferentes.

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32

Conceitos Básicos:Forma vs Função

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• Formas diferentes, mesma função: despedir-se

educadamente.

“Tchau”Indo

emboraReforçador

Social

Acenar

tchau

Indo

emboraReforçador

Social

Conceitos Básicos:Forma vs Função

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• Mesma forma, diferentes funções.

EstudarProva

em breveTirar boas

notas

EstudarProva

em breveNão levar

bronca

Conceitos Básicos:Modelagem

• Ensino gradual.

• Consiste em reforçar formas (topografias) de respostas cada vez

mais próximas da topografia final desejada (aproximações

sucessivas) e não reforçar outras topografias.

• Ao fim do procedimento, as respostas-alvo tornam-se mais

freqüentes e todas as outras diminuem sua taxa de ocorrência.

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33

Conceitos Básicos:Modelagem

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Exemplo: dizer “Quero TV”

“qqq” – reforço

“quê” – reforço

“qqq” – não reforço

“qué” – reforço

“quer” – reforço

“der” – não reforço

“quero” – reforço

“quero T” – reforço

“quero” – não reforço

“quero TV” – reforço

O procedimento é utilizadopara produzir topografiascomplexas de respostas:

Ensinar comportamentos complexos

Dinâmica

Conceitos Básicos:Fading de Estímulos

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• Procedimento utilizado para mudar o controle de estímulos.

– Consiste em alterar gradualmente valores do estímulo.

6 9666 999

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EsposaSorridente

Convidar parajantar

Jantar romântico

Esposa comcara fechada

Convidar parajantar

Sem jantar

34

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Esposasorridente

Convida parajantar

Jantar

Esposa comcara fechada

Convida parajantar

Sem jantar

Esposasorridente

Convida parajantar

Jantar

Esposa comcara fechada

Convida parajantar

Jantar

Sogralonge

Sograem casa

Conceitos Básicos:Atenção

• Atenção é uma relação de controle de estímulos.

– Atenta-se para o que está relacionado a eventos

reforçadores.

• Atenção = interesse

– Olha-se menos para o que está relacionado à

ausência de reforçadores.

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Comportamento Verbal

• Comportamento Verbal é um

– Comportamento reforçado pela mediação de um ouvinte treinado

especialmente para fazê-lo por uma comunidade verbal.

• Exemplo: “pegue um copo de água para mim”.

– A emissão deste comportamento verbal só pode ser reforçada

caso um ouvinte treinado pegar a água para o falante.

• Não importa se a resposta é por meio de palavras, gestos ou

troca de figuras.

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35

Comportamento Verbal

• A proposta de CV de Skinner critica a idéia da

linguagem como um instrumento:

– É comum o pensamento de que a pessoa

capaz de pedir por água, é também capaz

de dizer “água” quando a vê.

– Na verdade, há vários tipos de

comportamentos verbais. Eles variam no

tipo de relação que estabelecem com o

ambiente.

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• Ecóico (vocal – vocal).

Comportamento Verbal:Operantes sob Controle Formal

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“Bola”“Bola” SOCIAL

e/ou natural

SD(contexto)

R(resposta)

SC(consequência)

• Cópia (escrito - escrito).

Comportamento Verbal:Operantes sob Controle Formal

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BolaBolaBolaBolaBolaBolaBolaBola SOCIAL

e/ou natural

SD(contexto)

R(resposta)

SC(consequência)

36

• Ditado (vocal – escrito).

Comportamento Verbal:Operantes sob Controle Formal

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BolaBolaBolaBola“Bola” SOCIAL

e/ou natural

SD(contexto)

R(resposta)

SC(consequência)

• Textual (escrito – vocal).

– Leitura: envolve compreensão.

Comportamento Verbal:Operantes sob Controle Formal

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“Bola”BolaBolaBolaBola SOCIAL

e/ou natural

SD(contexto)

R(resposta)

SC(consequência)

Comportamento Verbal –Mando

• Controlado por operações motivadoras.

– Incluindo situações aversivas.

• O reforçador, para este operante, é específico.

• Usualmente, a forma da resposta (topografia) anuncia o

reforçador.

– Quero biscoito (controlado pela fome).

– Feche a janela, por favor (controlado pelo frio).

– Correr e gritar (controlado pelo desejo de fugir de uma tarefa).

– Bater nos outros ou em si mesmo (controlado pela necessidade de atenção).

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37

Comportamento Verbal –Mando

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“Bola”

Algum tempo sem brincar com a bola

OM(motivação)

Reforçadorespecífico

Resposta geralmente especifica o reforçador

R(resposta)

SC(consequência)

Comportamento Verbal –Tato

• O tato é um operante verbal sob controle de um estímulo

não-verbal: um objeto ou evento ou a propriedade de um

objeto ou evento do meio.

– Dizer carro diante de um carro,

– Dizer estou com frio diante de sensações corporais específicas.

– Dizer azul diante de um trem de brinquedo azul.

• Para o tato, o reforçador é generalizado.

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• Tato é dar nome às coisas ou às suas propriedades.

Comportamento Verbal:Tato

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“Bola” SOCIAL

e/ou natural

SD(contexto)

R(resposta)

SC(consequência)

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Comportamento Verbal:Intraverbal

• Comportamento verbal controlado por outro comportamento verbal.

• Relacionado à conversação, socialização e habilidades

acadêmicas.

• Exemplos de intraverbal:

– Quem descobriu o Brasil? “Pedro Álvares Cabral”.

– Qual seu nome e idade? “Sou Pedro e tenho 7 anos”.

– A, E, I, O? “U”.

– Conversação de todos os tipos.

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• Intraverbal é o mais difícil dos comportamentos verbais. Não

há regras claras em uma conversa.

Comportamento Verbal:Intraverbal

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Futebol SOCIALcontinuação e aprofundamento da conversa

SD(contexto)

R(resposta)

SC(consequência)

Qual seu

jogo

favorito?

Comportamento Verbal: Linguagem Receptiva

• Ser capaz de se comportar adequadamente diante do

comportamento verbal de outra pessoa.

• Relacionado à compreensão e entendimento da linguagem.

• O estímulo é verbal. A resposta dada é não-verbal.

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39

• Tato é dar nome às coisas ou às suas propriedades.

Comportamento Verbal:Linguagem Receptiva

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Pegar a bola SOCIAL

e/ou natural

SD(contexto)

R(resposta)

SC(consequência)

“Pegue a

bola

para mim”

Avaliação do Comportamentoe Comportamentos-Problema

Psic. Me. Robson Brino FaggianiEspecialista em Terapia Comportamental e Cognitiva

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Terapia ABA: Não-rotulação

• As mesmas “leis” comportamentais (e do pensamento

e do sentimento) controlam o que é chamado de

doença e o que é chamado de normal.

• A questão é: “Quais são as dificuldades desta pessoa

única e como lidar com elas?”

– E não “Que doença esta pessoa tem?”

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Terapia ABA: Não-rotulação

• Foco nas relações do indivíduo e não na doença.

• Diagnosticar não é o passo mais importante.

– O melhor é uma análise das necessidades do

indivíduo.

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Terapia ABA: Não-rotulação

• A ABA compreende características do

TID como uma continuação das

características consideradas típicas.

• TID, portanto, não é considerada

uma doença ou transtorno, e sim

um conjunto de características

particulares.

– Os indivíduos que a possuem

precisam APRENDER a viver no

mundo como ele é hoje.Mais altoMais baixo

Maiscontatosocial

Menoscontatosocial

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Terapia ABA: Não-rotulação

• Se o diagnóstico é comportamental...

• O desaparecimento dos comportamentos significa...

• Desaparecimento do nome “autismo”.

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Terapia ABA: Avaliação

• Testes de inteligência valem a

pena?

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Terapia ABA: Avaliação

• Existem alguns testes que avaliam o grau de ocorrência e

severidade de comportamentos autísticos. Exemplos:

– CARS (Childhood Autism Rating Scale)

– ATEC (Autism Treatment Evaluation Checklist)

• São úteis para questões comparativas e de pesquisa.

• Pensando em avaliação para planejamento de terapia, é mais

útil analisar funcionalmente.

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Terapia ABA: Avaliação

• Análise funcional:

– Identificar o que está controlando o comportamento para

além de sua aparência.

– Procura-se identificar (1) o contexto em o comportamento

está ocorrendo, (2) qual é o comportamento e (3) quais

são as consequências do comportamento.

– Fornece a base para programas de tratamento.

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Análise Funcional

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OM(motivação)

SD(contexto)

R(resposta)

SC(consequência)

é ocasião para produz

estabelece o controle do comportamento pelo estímulo

modifica a probabilidade de

torna-se um estímulo condicionado

modifica o valor de

induz

Terapia ABA: Avaliação

• Testes Funcionais:

• ABLLS (Assessment of Basic Language and Learning

Skills) – Avaliação de repertório e guia curricular.

• ABLA (Assessment of Basic Learning Abilities) – Simplista.

• ABLLS reduzido – Simples, mas avalia as habilidades mais

importantes.

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Lidando com Comportamentos-Problema

• Comportamentos-problema são aqueles que impedem a

realização de comportamentos adequados, retardando a

aprendizagem e, consequentemente, a evolução da criança.

Podem ser:

1. Estereotipias.

2. Rituais.

3. Interesse restrito.

4. Disruptivos e birras.

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43

Estereotipias

• As estereotipias são movimentos

repetitivos mantidos por auto-

estimulação. Costumam ocorrer em

três situações: quando a criança

está ansiosa, quando está muito

excitada ou quando não tem

atividades produtivas a fazer.

Estereotipias Auto-estimulaçãoproduzem

mantém

1

2

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Estereotipias

• Os movimentos podem ocorrer com objetos (como

bater na mesa repetidamente) ou com o próprio corpo

da criança (agitar os braços, morder-se, correr pela

casa, etc). Além disso, a ecolalia e o balbuciar

ininterrupto são formas de estereotipia.

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Estereotipias

• Os comportamentos auto-estimulatórios tendem a

diminuir quando o indivíduo está engajado em

atividades produtivas. Por isso, a regra de ouro

para evitar as estereotipias é manter a pessoa

com o problema sempre ativa.

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44

Estereotipias

• Há teóricos, como Lovaas, que

supõem que as auto-estimulações

têm a função de evitar

deterioração do sistema nervoso.

O autor defende que, apesar

disso, o mais adequado é

substituir a auto-estimulação

inadequada por ações

apropriadas e produtivas.O comportamento

inadequado de enfileirar pode ser substituído por

jogar dominó, por exemplo.

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Lidando com as Estereotipias:Técnica do Redirecionamento

• A melhor forma de lidar com a estereotipia é manter a

criança em atividades adequadas durante todo o tempo.

Infelizmente, isso não é possível. Uma alternativa é

seguir esses passos:

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Lidando com as Estereotipias:Técnica do Redirecionamento

• 1. Faça uma lista de todas

as estereotipias da criança

e em que situações elas

ocorrem (anote a hora da

estereotipia e o que estava

acontecendo no ambiente da

criança);

Dia Hora Estereotipia Situação

20/05 08:20 Bater palmas sem parar

Sozinho na sala, vendo Ben 10

20/05 12:30 Correr pela casa movendo os braços

Eu e meu marido dissemos que íamos levá-lo a uma rede de fast-food

20/05 18:15 Bater dois blocos de plástico coloridos um no outro

Deixamos ele sozinho com o brinquedo de montar

Exemplo de lista

A lista permite identificar quais são osmovimentos mais frequentes e estabelecer opadrão de sua ocorrência

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45

Lidando com as Estereotipias:Técnica do Redirecionamento

• 2. Com base no levantamento feito, fique atento às

situações em que os movimentos costumam

acontecer.

• 3. Nas situações em que os movimentos ocorrem,

seja mais rápido do que a criança e direcione o

comportamento dela para uma atividade

adequada ANTES de a estereotipia ocorrer.

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Lidando com as Estereotipias:Técnica do Redirecionamento

• 4. Repita os passos acima

insistentemente por alguns

dias, ou até semanas.

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Rituais

• Rituais têm semelhanças com as

estereotipias. Também são

comportamentos repetitivos,

mas que ocorrem de forma

mais localizada. Por exemplo, a

criança insiste em passear

sempre pelo mesmo caminho.

Outro exemplo: a criança reclama

bastante sempre que muda de

ambiente.

O maior problema causado pelosrituais é que eles impedem a criançade experimentar alternativas.

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46

Rituais

• Há teóricos que dizem que os

rituais têm o objetivo de

“proteger” os indivíduos autistas

de estimulação nova, pois ela

sobrecarrega seus sentidos

sensíveis.

O maior problema causado pelosrituais é que eles impedem a criançade experimentar alternativas.

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Lidando com os Rituais:Técnica do Quadro de Rotinas

• Faça uma lista de mapeamento dos rituais

(semelhante à feita para as estereotipias). Depois,

modifique gradualmente as situações nas quais

o ritual ocorre e o comportamento tipicamente

apresentado.

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Lidando com os Rituais:Técnica do Quadro de Rotinas

• Por exemplo, se a criança

insistir em sentar sempre na

mesma cadeira, deslize-a em

torno da mesa, mudando sua

posição. No dia seguinte, mova

a cadeira ainda mais, e assim

sucessivamente. Termine

ajudando a criança a se sentar

em uma cadeira diferente todos

os dias.

Caso a criança se irrite

muito com as mudanças,

associe-as com os objetos e

as atividades preferidas por

ela. Por exemplo, ajude-a a

se sentar em uma cadeira

diferente e imediatamente

dê a ela seu brinquedo mais

querido.

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47

Lidando com os Rituais:Técnica do Quadro de Rotinas

• É muito útil, para lidar com

mudanças de ambiente, criar um

quadro de rotinas para a criança,

que apresenta (com fotos) todas

as atividades que ela realizará

durante o dia. O quadro, para ser

melhor aproveitado, deve ser

utilizado de manhã e novamente a

cada nova atividade.

Exemplos de quadros de rotina

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Lidando com os Rituais:Técnica do Quadro de Rotinas

• Ajude a criança a olhar todas as fotos e o nome dos

itens constantes no quadro. É ainda mais interessante

que o quadro e seus itens sejam de velcro, permitindo à

criança montar o próprio dia. Ajude-a nos primeiros dias

ou semanas e gradualmente permita que ela faça tudo

sozinha.

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Interesse Restrito

• Trata-se do apego demasiado a

um determinado objeto ou

atividade e a não aceitação do

engajamento em outras tarefas

ou brincadeiras. O interesse

restrito limita o campo de

possibilidades de interação e

aprendizagem da criança

diagnosticada com autismo.

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48

Interesse Restrito

• Sua ocorrência provavelmente está ligada à mesma

necessidade de proteção de estímulos novos presente nos

rituais. Infelizmente, isto ainda é uma hipótese que

necessita de confirmação empírica.

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Lidando com o Interesse Restrito:Princípio de Premack

• 1. Direcione a criança para outra

atividade. Ajude-a nesta nova

tarefa ou com o novo objeto,

fazendo muita festa.

• 2. Nas primeiras vezes, não exija

muito tempo de engajamento.

Aumente o tempo gradualmente.

Os passos descritos aolado resumem o Princípiode Premack: use asatividades maisinteressantes para oindivíduo para fortalecero engajamento ematividades menosinteressantes. Em outraspalavras, reforce umaatividade menos “bacana”com uma mais “bacana”

Princípio de Premack

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Lidando com o Interesse Restrito:Princípio de Premack

• 3. Após segundos, ou minutos, na

nova tarefa, dê a ela o objeto ou

deixe-a realizar a atividade que

mais gosta.

• 4. Repita esses passos com novas

tarefas.

Quando possível, torneuma tarefa a sequêncianatural da outra. Porexemplo: se um garotogosta de um avião debrinquedo, ajude-o aempurrar um carrinho quevai chegar até o avião, eentão decole...

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49

Birras e Comportamentos Disruptivos

• São comportamentos agressivos, de oposição e

enfrentamento, em que as crianças ficam muito agitadas,

chorosas e não demonstram consideração por objetos e

pessoas.

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Birras e Comportamentos Disruptivos

• Birras e comportamentos

disruptivos são, em última

análise, uma forma de

comunicação. Geralmente, dizem

uma de duas coisas: “eu não quero

esta situação” ou “eu quero este

objeto ou atividade”.

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Birras e Comportamentos Disruptivos

• A ocorrência desses

comportamentos inadequados em

crianças diagnosticadas com

autismo provavelmente está ligada

à dificuldade que elas têm em

utilizar a comunicação convencional

para manifestar seus desejos e

inquietudes. Por conta disso, o autista

utiliza da forma de comunicação que

lhe é acessível (e que é extremamente

funcional): a birra e os disruptivos.

ObjetivoComunicação

adequada

Birra

difícil

Objetivofunciona

Para o autista:

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50

Birras e Comportamentos Disruptivos

• O problema se agrava quando os

pais realizam todos os desejos das

crianças, o que é infelizmente

muito comum.

ObjetivoComunicação

adequada

Birra

difícil

Objetivofunciona

Para o autista:

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Birras e Comportamentos Disruptivos

• O problema se agrava quando os

pais realizam todos os desejos das

crianças, o que é infelizmente

muito comum.

ObjetivoComunicação

adequada

Birranão funciona

Objetivo

funciona

A solução:

substituir

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Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos:Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou

Alternativas

• Como mostrado na animação anterior, a solução para

diminuir a frequência de birras e comportamentos

disruptivos é ensinar formas de comunicação

adequadas, que permitam à criança manifestar suas

necessidades.

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51

Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos:Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou

Alternativas

• A técnica mais funcional para isso

é a extinção somada ao

reforçamento de comportamentos

alternativos ou incompatíveis com

as birras.

A extinção consiste emsuspender o reforço da birraou do comportamentodisruptivo. Ou seja, em nãopermitir que ele funcione.

Apesar de ser funcional, oproblema de utilizar apenasa extinção é que elaprovoca resultadosindesejáveis, como raiva eaumento inicial docomportamento inadequadoantes de ele desaparecer.

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Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos:Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou

Alternativas

• Para realizar adequadamente o reforçamento de

comportamentos adequados que substituem os inadequados,

o primeiro passo é fazer uma lista mapeando a ocorrência das

birras e disruptivos.

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Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos:Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou

Alternativas

• Deve ser uma lista mais

completa do que a

anteriormente mostrada.

Ela deve conter não

apenas a situação em

que o comportamento

ocorreu, mas também o

que a criança obteve com

ele. Veja ao lado um

exemplo.

Dia e hora

Situação Comportamento Consequência (o que a criança

obteve)

14/0412:00

Na hora do almoço, quando

ofereci alface

Gritar e sair correndo da

mesa

Desisti de dar o alface e ele

parou de chorar

16/0414:00

Pedi a ele para fazer o desenho que a professora passou de tarefa

Derrubou tudo que estava na mesa. Quando

coloquei tudo no lugar, derrubou

de novo

Não fez o desenho. Foi ver

TV.

16/0418:35

Depois de andar um pouco pela

casa

Começou a chorar e gritar e me puxar pela

mão

Parou de chorar quando lhe entreguei o

carrinho que ele gosta.

Esta listagem é fundamental para o procedimento de ensinar comportamentos alternativos

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52

Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos:Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou

Alternativas

• Agora que você fez o levantamento, é

válido seguir esses passos:

• 1. Crie um sistema de comunicação

alternativa e o tenha sempre em

mãos. O PECS é a melhor solução

(fotos dos diferentes objetos e atividades

da criança). Não esqueça de ter uma

foto de tudo que apareceu como

consequência na lista do seu filho. É

válido também ter um cartão escrito

“Não” para que a criança o utilize.

PECS (Sistema decomunicação por troca defiguras). Particularmente,prefiro fotos a desenhos.

O ideal é que ao invés do PECS, a

criança seja ensinada a pedirverbalmente. Utilize as fotos apenas

se a criança não usar as palavras.

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Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos:Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou

Alternativas

• 2. Nas situações em que as birras costumam ocorrer,

fique a postos para ajudar a criança a lhe entregar a

imagem correspondente ao que ela deseja.

• 3. Imediatamente após a criança lhe entregar a foto,

ou pedir verbalmente, permita que ela acesse o que

ela deseja. No caso do “Não”, suspenda o pedido por

alguns minutos. Após isso, peça novamente, oferecendo

algo desejável após ela cumprir sua solicitação.

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Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos:Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou

Alternativas

• 4. Ainda que a criança esteja se

comportamento inadequadamente

(o que é comum no começo desse

procedimento), aceite a figura e

lhe dê o que ela quer.

Gradualmente, vá exigindo que ela

faça cada vez menos birra, até que

somente o comportamento adequado

prevaleça.

O procedimento descritonestes passos chama-se“Reforçamento diferencialde comportamentoalternativo”. Ele funcionaporque permite à criançaacessar o que deseja deforma mais simples (é maisfácil entregar uma figura oufazer um pedido verbal doque gritar, berrar, correr, etc).

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Comportamentos-Problema:Um Guia Geral

Faça uma análise funcional detalhada do comportamento-

problema:

• Em que situações ele ocorre?• Em que ambientes ele ocorre?• Quais as consequências que

ele recebe?• Com que frequência ele

ocorre?• Ocorre mais com uma pessoa

do que com outra?

Geralmente, os comportamentos-problema têm

alguma(s) dessas funções:

• Receber atenção social;• Pedir por algo;• Fugir de uma situação

desagradável;• Auto-Estimulação.

Se a função for...Receber atenção social

• Pare de prestar atenção, ou ficar bravo, ou ficar

chocado com o comportamento-problema

(procedimento de extinção).

• É válido pedir por respostas adequadas alternativas.

• Comece a dar atenção e elogios quando a criança

estiver se comportando de maneira apropriada.

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Se a função for...Pedir por Algo ou Fugir de uma Situação Desagradável

• Ensine formas de comunicação alternativas ao

comportamento-problema: pedir verbalmente, ou por

troca de figuras, ou por gestos (reforçamento de

respostas alternativas).

• Concomitantemente, não mais permita que o

comportamento-problema seja bem sucedido

(extinção).

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54

Se a função for...Auto-Estimulação

• Redirecione imediatamente a resposta para algo

adequado.

• Quanto mais tempo de atividade apropriada, menos

tempo de auto-estimulação.

• Procure respeitar a necessidade de auto-estimulação e

propor atividades que forneçam estimulação

semelhante.

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Princípios de Ensino e Programas de Aprendizagem

Psic. Me. Robson Brino FaggianiEspecialista em Terapia Comportamental e Cognitiva

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Programando a Terapia

• Preparar ambiente especial para o ensino;

• Conhecer os princípios de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer os tipos de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

• Analisar funcionalmente;

– Definir objetivos;

• Aplicar os princípios e tipos de ensino;

• Avaliar o andamento do processo terapêutico.

• Remodelar a Terapia.

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Programando a Terapia

• Preparar ambiente especial para o ensino;

• Conhecer os princípios de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer os tipos de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

• Analisar funcionalmente;

– Definir objetivos;

• Aplicar os princípios e tipos de ensino;

• Avaliar o andamento do processo terapêutico.

• Remodelar a Terapia.

Ambiente e material

• Para realizar a Terapia ABA, são necessárias as seguintes

condições:

– Ambiente tranquilo, sem muitas distrações.

– Mesa apropriada ao tamanho da criança;

– Estímulos diversos: cores, letras, números, formas, figuras de

animais, de pessoas, de emoções, fotos dos familiares, dos

objetos da criança, etc.

• Imagens todas do mesmo tamanho (sugiro no formato

paisagem 5 X 7,5cm).

– Brinquedos diversos.

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Programando a Terapia

• Preparar ambiente especial para o ensino;

• Conhecer os princípios de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer os tipos de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

• Analisar funcionalmente;

– Definir objetivos;

• Aplicar os princípios e tipos de ensino;

• Avaliar o andamento do processo terapêutico.

• Remodelar a Terapia.

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ABAPrincípios de Ensino

• Avaliação constante.

• Ensino personalizado: ritmo individual.

• Ensino do simples para o complexo.

• Exigência de domínio para avançar.

• Repetição de testes.

• Relação social durante o ensino.

• Aprendizagem sem erro.

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Terapia ABA: Técnicas de Ensino

• Motivação;

• Hierarquia de Dicas;

• Modelagem;

• Apresentação dos Estímulos;

• Generalização.

Técnicas de Ensino:Motivação

• Na Terapia ABA, tudo é realizado de

modo a não permitir que a criança erre e

esteja sempre motivada a aprender:

– Utilização constante de interesses da

criança para ajudar na realização de

tarefas.

– Teste de reforçadores: verificar quais

são os interesses das crianças o

tempo todo.

– Repetir constantemente o teste.

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57

Técnicas de Ensino:Motivação

• Utilizar motivadores (reforçadores) poderosos é central na Terapia

ABA.

• Há vários tipos de reforçadores:

– Arbitrários. Não relacionados à tarefa. Um brinquedo por acertar

uma tentativa discreta que pede imitação.

– Sociais. Festa, cócegas, etc: algo que vem do outro.

– Generalizados. Que jamais perdem seu poder reforçador.

Dinheiro, por exemplo. Economia de fichas.

– Naturais. São os melhores reforçadores, que decorrem da própria

tarefa.

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Técnicas de Ensino: Hierarquia de Dicas

• A hierarquia de dicas é um tipo de fading out.

– Consiste em retirar gradualmente as dicas dada às crianças

para a realização de atividades.

• O objetivo é impedir que a criança erre e se mantenha motivada.

• Em alguns casos, a ajuda é apenas verbal.

• A hierarquia:

– Ajuda Física;

– Ajuda Leve;

– Ajuda Gestual;

– Sem ajuda.

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Técnicas de Ensino: Modelagem

• A modelagem permite ensinar comportamentos

complexos de forma gradual e afim com a evolução da

criança.

• Trata-se, junto com a hierarquia de dicas, de um

procedimento planejado para evitar o erro e manter a

criança interessada.

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Técnicas de Ensino: Modelagem

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“qqq” – reforço

“quê” – reforço

“qqq” – não reforço

“qué” – reforço

“quer” – reforço

“der” – não reforço

“quero” – reforço

“quero T” – reforço

“quero” – não reforço

“quero TV” – reforço

Técnicas de Ensino: Apresentação dos Estímulos

• Para facilitar o aprendizado e para evitar controle de estímulos

inapropriados, a apresentação de novas tarefas e estímulos deve ser

feita de forma planejada:

– Iniciar com um estímulo real e um em branco (quando possível).

– Adicionar um segundo estímulo, o mais diferente do primeiro

possível.

– Adicionar um terceiro estímulo.

– Caso a criança seja habilidosa, acrescentar mais estímulos

gradualmente.

– Apresentá-los sempre em ordem aleatória.

– Modificar estímulos conforme eles forem dominados.

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Técnicas de Ensino: Generalização

• Consiste em programar o ensino de forma que o conteúdo

aprendido se estenda para além da sala de tarefas e

ocorra no ambiente natural da criança.

• Algumas maneiras de criar generalização:

– Variar o ambiente da tarefa;

– Variar a pessoa que requisita a tarefa;

– Pedir a tarefa na situação natural em que o aprendizado

costumar ser utilizado.

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Programando a Terapia

• Preparar ambiente especial para o ensino;

• Conhecer os princípios de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer os tipos de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

• Analisar funcionalmente;

– Definir objetivos;

• Aplicar os princípios e tipos de ensino;

• Avaliar o andamento do processo terapêutico.

• Remodelar a Terapia.

Tipos de Ensino

• Ensino em Ambiente Natural;

• Tentativa Discreta;

• Ensino Incidental;

• Encadeamento de Trás para Frente.

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Terapia ABA: Tipos de ensino –Ensino em Ambiente Natural

• O ensino em ambiente natural consiste em analisar as possibilidades de aprendizado do indivíduo em suas situações cotidianas e programar ensino de comportamentos adequados a esses ambientes.

– Ensinar a dizer “bom dia” e “tchau”.

– Abrir a porta do carro.

– Ir ao banheiro da escola.

– Vestir-se.

– Pedir o que quer na lanchonete.

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Terapia ABA: Tipos de ensino –Ensino em Ambiente Natural

• O Ensino em Ambiente Natural pode ocorrer de forma planejada.

– É válido aproveitar o cotidiano da criança para ver o que pode ser ensinado.

• Lembrar sempre de:

– Dividir a tarefa em passos (quando possível);

– Reforçar o comportamento correto;

– Utilizar hierarquia de dicas;

– Utilizar modelagem.

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Terapia ABA: Tipos de ensino –Tentativa Discreta

• Ensino estruturado, que vai ao encontro das necessidades

iniciais da criança diagnosticada com TID.

• Consiste em três passos: (1) fazer um pedido para a criança,

(2) resposta dela e (3) reforçar a resposta correta.

• Utilizada para programas acadêmicos (ler, escrever, contar,

etc), imitações iniciais, seguir instruções, identificações,

emparelhamentos.

• O objetivo é criar controle de estímulo adequado.

• É o tipo de ensino mais realizado pelos terapeutas ABA.

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Tentativa Discreta X Ensino em Ambiente Natural

Tentativa Discreta

• Maior controle do

aprendizado

• Mais fácil corrigir erros

• Menos possibilidade de

generalização

• Pouca fluidez

Ensino em Ambiente Natural

• Maior possibilidade de

generalização

• Ensino mais adequado

ao cotidiano

• Menos controle de erros

e eventos inesperados

61

Terapia ABA: Tipos de ensino –Encadeamento de trás para frente

• Consiste em quebrar comportamentos complexos em

pequenos passos e ensiná-los de trás para frente, de

modo que os passos inicias sejam dicas para o último.

• Utilizado nas atividades diárias:

– Tomar banho;

– Escovar os dentes;

– Trocar de roupa, etc.

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Refeição

terminada

Escovar os

dentes

Dentes limpos e

sadios

Armário do banheiro

Abrir armário Pasta e escova

Boca com sabão Gargarejar

Guardar tudo

Dentes limpos e sadios

Pasta e escova Passar pasta na escova

Escova com pasta

Escova com pasta

Mover a escova sobre os dentes

Boca com sabão

Refeição terminada

Ir ao banheiro Armário do banheiro

Encadeamento de Trás para Frente

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Terapia ABA: Tipos de ensino –Ensino Incidental

• Não-estruturado e não planejado.

• Aproveitar o ambiente da criança e suas preferências

para ensinar.

• Deste modo, aproveita-se ao máximo o potencial de

ensino e a criança permanece motivada.

62

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Programando a Terapia

• Preparar ambiente especial para o ensino;

• Conhecer os princípios de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer os tipos de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

• Analisar funcionalmente;

– Definir objetivos;

• Aplicar os princípios e tipos de ensino;

• Avaliar o andamento do processo terapêutico.

• Remodelar a Terapia.

Programas Sociais

• Imitação de sequências

em grupo

• Imitação em grupo

• Imitação de sequências

• Imitação motora fina

• Imitação motora grossa

• Imitação com objetos

• Atenção social

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Simples

Complexo

• Conversação

• Interação prolongada

• Convidar para brincadeiras

• Brincadeira imaginativa

• Brincadeira com regras

• Brincadeira com turno

• Reforçamento social

• Contato visual

Programas de Linguagem

• Conversação

• Intraverbal avançado

• Tato avançado

• Mando avançado

• Intraverbal simples

• Tato simples

• Mando

• Ecóico / Mando

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Simples

Complexo

• Fazer comentários

• Fazer perguntas

• Pedir com frases

• Pedir com palavras

• Pedir com sons

• Pedir apontando

• Pedir guiando

63

Linguagem Receptiva

• Seguir instruções

compostas

• Identificação por FCC

• Seguir instruções

duplas

• Identificar objetos com

base em 2 propriedades

• Seguir instruções

simples

• Identificar objetos

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Simples

Complexo

Programas Cognitivos

• Pareamento arbitrário

• Pareamento por FCC

(Função, Classe ou

Característica)

• Pareamento por

categoria

• Pareamento por

semelhança

• Pareamento de

identidade

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• Matemática

• Leitura e escrita

• Somar e subtrair

• Ler pequenas frases

• Ordenar números

• Ler palavras

• Ler sílabas

• Identificar letras e números

Simples

Complexo

Programas Motores

• Jogar tênis

• Jogar basquete

• Andar de bicicleta

• Jogar futebol

• Pular

• Andar para trás

• Andar em linhas

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Simples

Complexo• Escrever palavras

• Escrever letras

• Seguir pontilhados

• Recortar

• Pintar

• Rabiscar

• Segurar o lápis

• Movimento de pinça

64

Programas de Vida Diária

• Tomar banho sem ajuda

• Servir-se de comida

• Comer com talheres

• Ir ao banheiro sem

ajuda

• Pedir para ir ao

banheiro

• Aceitar ajuda

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Simples

Complexo

Evolução ABA

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SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

SimplesMecânico

Evolução ABA

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Mais complexoMais natural

Mais complexoMais natural

Mais complexoMais natural

Mais complexoMais natural

Mais complexoMais natural

Mais complexoMais natural

Mais complexoMais natural

Mais complexoMais natural

65

Evolução ABA

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ComplexoIntegrativo

ComplexoIntegrativo

Evolução ABA

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Mais complexoAbrangente

Novidades aprendidas facilmente

Evolução ABA

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EspontâneoCuriosoCriativo

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Programando a Terapia

• Preparar ambiente especial para o ensino;

• Conhecer os princípios de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer os tipos de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

• Analisar funcionalmente;– Definir objetivos;

• Aplicar os princípios e tipos de ensino;

• Avaliar o andamento do processo terapêutico.

• Remodelar a Terapia.

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Analisar Funcionalmente

• Identificar, dentro dos programas ABA, quais são as

necessidades da criança.

– Ela imita, pareia, segue instruções, lê, etc?

– Em que grau ela imita, pareia, segue instruções, lê, etc?

• Identificar comportamentos indesejados que necessitam

ser considerados e trabalhados.

• Este também é o momento em que os objetivos são

definidos.

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Definir Objetivos

• Os objetivos devem ser:

– Claros e facilmente verificáveis;

– Compartilhados por todos que convivem com a criança;

– Alterados a partir do desempenho da criança;

– Especificados para curto prazo, médio prazo e de longo

prazo;

– Respeitados.

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Objetivos de Curto Prazo

• Os Objetivos de Curto Prazo (OCPs) indicam geralmente

duas características dos programas:

– O nível de ajuda;

– A quantidade de estímulos (ou de tempo) no ensino.

• Geralmente, um OCP é considerado cumprido quando a

criança desempenha de acordo em duas sessões seguidas

com mais de 90% de acertos em cada sessão.

– OCPs cumpridos permitem o avanço a OCPs mais complexos.

– OCPs podem retornar a níveis anteriores (mais simples), caso a

criança desempenhe com quedas em duas sessões consecutivas.

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Programando a Terapia

• Preparar ambiente especial para o ensino;

• Conhecer os princípios de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer os tipos de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

• Analisar funcionalmente;

– Definir objetivos;

• Aplicar os princípios e tipos de ensino;

• Avaliar o andamento do processo terapêutico.

• Remodelar a Terapia.

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Aplicar os Princípios de Ensino

• Apesar de alguns programas serem básicos e indicados para todas

as crianças, no momento de decidir o que ensinar, lembre-se:

– Cada criança é única. Se possível, faça um programa específico

para ela.

– A forma de aplicação também pode variar, dependendo da

criança.

– Atente sempre ao desempenho da criança e mude os

procedimentos quando necessário.

– Quando a criança não tiver desempenho elaborado, crie

programas simples e siga passos os mais fixos possíveis.

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Aplicar os Princípios de Ensino

• A maioria dos programas ocorre em tentativa discreta.

– Geralmente um programa é realizado em sessões com 12

ou 20 tentativas.

• Isso é importante para questões de registro e avaliação

do cumprimento das OCPs.

• Lembre-se de variar e utilizar os tipos e técnicas de ensino

descritas anteriormente.

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Programando a Terapia

• Preparar ambiente especial para o ensino;

• Conhecer os princípios de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer os tipos de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

• Analisar funcionalmente;

– Definir objetivos;

• Aplicar os princípios e tipos de ensino;

• Avaliar o andamento do processo terapêutico.

• Remodelar a Terapia.

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Registro de Desempenho

0

20

40

60

80

100

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Imitação Motora Grupo 1 Imitação Motora Grupo 2

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Registro de Desempenho

• Registrar permite:

– Avaliar constantemente;

– Organizar o ensino;

– Mudar ensino problemático (lembre-se que a criança tem

sempre razão);

– Aperfeiçoar o processo de ensino;

– Ter certeza de que o tratamento está funcionando;

– Acompanhar passo a passo a evolução da criança;

– Modificar OCPs: estímulos, tempo, ajuda, etc..

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Registro de Desempenho

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Programando a Terapia

• Preparar ambiente especial para o ensino;

• Conhecer os princípios de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer os tipos de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

• Analisar funcionalmente;

– Definir objetivos;

• Aplicar os princípios e tipos de ensino;

• Avaliar o andamento do processo terapêutico.

• Remodelar a Terapia.

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Remodelar a Terapia

• A Terapia deve mudar sempre.

• Novos programas devem ser adicionados.

• Programas antigos devem ser retirados.

• Estímulos devem ser modificados.

• Objetivos precisam ser reformulados.

• Lembrando mais uma vez: a criança tem sempre razão.

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Programas Básicos Comuns: Contato Visual

• O objetivo do programa é aumentar o tempo de contato visual da

criança com seus interlocutores e objetos.

• Procedimento:

1. Sente-se de frente para a criança e faça um teste de

reforçadores;

2. Chame o nome da criança;

3. Ajude utilizando a dica necessária (hierarquia de dicas);

4. Reforce muito o olhar da criança;

1. Reforçamento social.

5. Repita o processo.

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Programas Básicos Comuns: Contato Visual

• Variações:

– Olhar para objetos;

– Procura de objetos (visual tracking): copos e reforçadores.

• Exemplos de OCPs (Objetivos de Curto Prazo):

– OCP 1 – olhar com Ajuda Leve

– OCP 2 – olhar sem ajuda

– OCP 3 – olhar por 1s

– OCP 4 – olhar por 3s

– OCP 5 – olhar por 5s

– OCP 6 – olhar por 10s

71

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Programas Básicos Comuns: Colaboração

• O objetivo deste programa é ensinar a criança repertórios básicos

de colaboração que servirão para aumentar sua atenção à terapia.

• Variadas instruções podem ser ensinadas (sente-se quietinho,

venha até aqui, espere um pouco, etc).

• Procedimento:

1. Sente-se com a criança e faça um teste de reforçadores;

2. Peça a ela “fique quietinha” ou “venha até aqui” (dependendo do objetivo

imediato e/ou da tentativa;

3. Ajude, utilizando a dica apropriada (de acordo com OCP);

4. Reforce a resposta correta;

5. Repita o processo mais 11 vezes, variando a instrução.

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Programas Básicos Comuns: Colaboração

• Variações:

– Novas instruções que ajudem na terapia.

• Exemplos de OCPs (Objetivos de Curto Prazo):

– OCP 1 – colaborar com ajuda física

– OCP 2 – colaborar com ajuda leve

– OCP 3 – colaborar com ajuda gestual

– OCP 4 – colaborar sem ajuda

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Programas Básicos Comuns: Imitação Motora

• Os programas de imitação são fundamentais porque ensinam a

criança a prestar atenção no que os outros fazem. Imitar é uma

relação social poderosa e permite à criança aprender novos

comportamentos sem ser diretamente ensinada.

• Procedimento:

1. Sente-se com a criança e faça um teste de reforçadores;

2. Diga a ela “faça isto” enquanto realiza um movimento motor amplo (varie o

movimento. Inicie com três movimentos diferentes;

3. Ajude, utilizando a dica apropriada (de acordo com OCP);

4. Reforce a resposta correta;

5. Repita o processo mais 11 vezes, variando o movimento.

72

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Programas Básicos Comuns: Imitação Motora

• Variações:

– Imitações com objetos, motora fina, de montagem de blocos, de

sequências, em grupo, etc.

• Exemplos de OCPs (Objetivos de Curto Prazo):

– OCP 1 – colaborar com ajuda física

– OCP 2 – colaborar com ajuda leve

– OCP 3 – colaborar com ajuda gestual

– OCP 4 – colaborar sem ajuda

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Programas Básicos Comuns: Pareamento (visual-visual)

• Os programas de pareamento são a base do repertório cognitivo. Eles

ensinam as relações entre objetos e ajudam a criança a prestar atenção ao

mundo diferencialmente.

• Material: figuras e objetos idênticos e/ou relacionados.

• Procedimento:

1. Sente-se com a criança e faça um teste de reforçadores;

2. Disponha estímulos sobre a mesa (inicie com um estímulo e um em branco.

Depois com dois, depois com três estímulos. Se possível, use mais);

3. Instrua “Relacione”.

4. Ajude, utilizando a dica apropriada (de acordo com OCP);

5. Reforce a resposta correta;

6. Repita o processo mais 11 vezes, variando a posição dos estímulos.

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Programas Básicos Comuns: Pareamento (visual-visual)

• Variações:

– Pareamento de identidade, pareamento 2D-3D, pareamento por

semelhança, por categoria, arbitrário.

• Exemplos de OCPs (Objetivos de Curto Prazo):

– OCP 1 – parear com ajuda física

– OCP 2 – parear com ajuda leve

– OCP 3 – parear com ajuda gestual

– OCP 4 – parear sem ajuda

– OCP 5 – parear estímulos 4 a 4

– OCP 6 – parear estímulos 5 a 5

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Programas Básicos Comuns: Identificação (auditivo-visual)

• Os programas de identificação ensinam a criança a responder à linguagem,

o que as auxilia a compreender sobre os objetos do seu cotidiano. Em

outras palavras, ensina o nome e as características dos objetos.

• Material: figuras e objetos.

• Procedimento:

1. Sente-se com a criança e faça um teste de reforçadores;

2. Disponha estímulos sobre a mesa (inicie com um estímulo e um em branco.

Depois com dois, depois com três estímulos. Se possível, use mais);

3. Instrua “aponte (nome do estímulo)” ou “me dê (nome do estímulo)”.

4. Ajude, utilizando a dica apropriada (de acordo com OCP);

5. Reforce a resposta correta;

6. Repita o processo mais 11 vezes, variando a posição dos estímulos.

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Programas Básicos Comuns: Identificação (auditivo-visual)

• Variações:

– Identificação de objetos, com dois elementos, por FCC (função,

classe ou característica).

• Exemplos de OCPs (Objetivos de Curto Prazo):

– OCP 1 – identificar com ajuda física

– OCP 2 – identificar com ajuda leve

– OCP 3 – identificar com ajuda gestual

– OCP 4 – identificar sem ajuda

– OCP 5 – identificar estímulos 4 a 4

– OCP 6 – identificar estímulos 5 a 5

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Programas Básicos Comuns: Seguir Instruções

• O objetivo do programa de seguir instruções é ensinar a criança a

responder a solicitações, além de fornecer a base de compreensão

da linguagem necessária para conversação.

• Procedimento:

1. Sente-se com a criança e faça um teste de reforçadores;

2. Instrua-a a realizar uma série de ações (as que forem mais relevante para a

família, ou a tocar objetos ou partes do corpo);

3. Ajude, utilizando a dica apropriada (de acordo com OCP);

4. Reforce a resposta correta;

5. Repita o processo mais 11 vezes, variando a instrução.

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Programas Básicos Comuns: Seguir Instruções

• Variações:

– Instruções simples, instruções duplas, instruções em grupo.

• Exemplos de OCPs (Objetivos de Curto Prazo):

– OCP 1 – seguir instruções com ajuda física

– OCP 2 – seguir instruções com ajuda leve

– OCP 3 – seguir instruções com ajuda gestual

– OCP 4 – seguir instruções sem ajuda

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Programas Básicos Comuns: Ecóico / Mando

• Este programa tem o objetivo de aumentar as vocalizações da criança, repetindo o

que outra pessoa diz. Para contribuir, faz-se isso pedindo que ela repita o nome de

itens desejados.

• Procedimento:

1. Sente-se de frente para a criança e faça um teste de reforçadores

2. Coloque um dos objetos preferidos da criança próximo à sua boca e diga seu nome.

3. Peça para a criança repetir, dando a dica apropriada à OCP atual.

4. Para dar dicas adicionais para crianças que não têm fala espontânea, ponha a mão da criança em sua garganta, para que ela sinta vibrar as cordas vocais.

5. Para crianças que não têm fala espontânea, reforce qualquer som. Para crianças que falam, reforce vocalizações idênticas ou as mais parecidas possíveis com o som desejado.

6. Caso a criança não diga som algum, peça duas respostas alternativas fáceis e as reforce.

7. Se a criança tiver interesses diversos, varie os estímulos apresentados..

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Programas Básicos Comuns: Ecóico / Mando

• Variações:

– Ecóico puro (apenas repetir sons), mando puro (o objetivo não

seria criar sons, mas ensinar a usá-los).

• Exemplos de OCPs (Objetivos de Curto Prazo):

– OCP 1 – ajudar dizendo o som da palavra toda

– OCP 2 – ajudar dizendo o som da primeira sílaba

– OCP 3 – ajudar esperando 2” antes de dizer qualquer som

– OCP 4 – ajudar esperando 4” antes de dizer qualquer som

– OCP 5 – não ajudar

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Programas Básicos Comuns: Tato

• Este programa objetiva ensinar à criança a nomear os objetos ao seu redor e

suas características.

• Material: diferentes figuras e objetos. É fundamental que a criança emita sons.

• Procedimento:

1. Sente-se de frente para a criança e faça um teste de reforçadores2. Apresente à criança diferentes objetos (comece com 3 ou 4 e amplie

posteriormente).3. Pergunte à criança “o que é isso?”, dando a dica apropriada à OCP atual.4. Reforce a emissão de som da criança. 5. Caso a criança não diga som algum, peça duas respostas alternativas

fáceis e as reforce.6. Repita o procedimento, variando os estímulos apresentados.

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Programas Básicos Comuns: Tato

• Variações:

– Tato simples, tato com duas palavras, tato de dois elementos,

descrição, tato com FCC (função, classe ou característica).

• Exemplos de OCPs (Objetivos de Curto Prazo):

– OCP 1 – ajudar dizendo o som da palavra toda

– OCP 2 – ajudar dizendo o som da primeira sílaba

– OCP 3 – ajudar esperando 2” antes de dizer qualquer som

– OCP 4 – ajudar esperando 4” antes de dizer qualquer som

– OCP 5 – não ajudar

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Programas Básicos Comuns: Intraverbal

• O programa de intraverbal ensina uma das mais difíceis habilidades para

crianças com TID: conversação. É um programa fundamental, que muitas vezes

avança vagarosamente.

• Material: diferentes figuras e objetos. É fundamental que a criança emita sons.

• Procedimento:

1. Sente-se de frente para a criança e faça um teste de reforçadores2. Faça diferentes perguntas simples para a criança (Qual é o seu nome?

Quantos anos você tem?, etc.).3. Ajude-a a responder, dando a dica apropriada à OCP atual.4. Reforce a emissão de som da criança. 5. Caso a criança não diga som algum, peça duas respostas alternativas

fáceis e as reforce.6. Repita o procedimento, variando os estímulos apresentados.

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Programas Básicos Comuns: Intraverbal

• Variações:

– Completar letras de músicas, respostas a perguntas variadas,

respostas a perguntas sobre o passado, resposta a perguntas

elaboradas, fazer perguntas, fazer perguntas complexas, conversar.

• Exemplos de OCPs (Objetivos de Curto Prazo):

– OCP 1 – ajudar dizendo o som da palavra toda

– OCP 2 – ajudar dizendo o som da primeira sílaba

– OCP 3 – ajudar esperando 2” antes de dizer qualquer som

– OCP 4 – ajudar esperando 4” antes de dizer qualquer som

– OCP 5 – não ajudar

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Outras questões

• ABA e Protocolo Dan

• ABA e TEACCH

• ABA e Fonoaudiologia

• ABA e Terapias Motoras

• ABA e Integração Sensorial

• ABA e Son-Rise

Estimulação da Linguagem

Psic. Me. Robson Brino FaggianiEspecialista em Terapia Comportamental e Cognitiva

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Linguagem

• A linguagem é uma das habilidades mais difíceis de

ensinar às crianças com TID.

• É um processo longo, com muitos percalços, mas que

pode ser altamente recompensador.

• Infelizmente, é impossível que o profissional preveja até

onde a criança poderá ir na linguagem vocal.

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O Grande Fato Sobre a Linguagem

A LINGUAGEM É SOCIAL

Então...

SEJA SOCIAL

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Outros Fatos Sobre a Linguagem

• A linguagem ocorre em ambiente social para obter

contato social ou para obter vantagens via contato

social.

• A linguagem é altamente abstrata e ocorre geralmente

na ausência dos objetos discutidos.

• A linguagem é o caminho mais fácil e mais rápido entre

dois pontos.

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Outros Fatos Sobre a Linguagem

UTILIZE IMAGENS

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Exigindo Linguagem

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Choro e birraUma bola “Não entendo”

ApontarUma bola Bola

“BOLA”Uma bola Bola

Devagar

Ensinando Linguagem –Uma boa modelagem...

1. Aceite qualquer som.

2. Aceite um som que existe na palavra.

3. Aceite dois sons que existem na palavra.

4. Aceite sons mais claros que existem na palavra.

5. Aceite a palavra clara.

6. Aceite a frase clara.

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Ensinando Linguagem –Um bom fading...

1. Dica: palavra inteira.

2. Dica: até a última sílaba.

3. Dica: primeira sílaba

4. Dica: atraso de 2s.

5. Dica: atraso de 5s.

6. Dica: atraso de 7s.

7. Dica: atraso de10s.

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Ensinando Linguagem –Ecóico (tudo começa na imitação)

• Inicialmente, todo e qualquer ensino de linguagem ocorrerá

por meio da imitação do que você diz a seu filho. Tome

esses cuidados:

– Ensine imitações motoras e orais para o seu filho (não é condição

obrigatória, mas ajuda no processo, tornando tudo mais fácil).

– Ensine pareamento de identidade e linguagem receptiva para seus

filho (identificação de figuras e seguimento de instruções). Novamente,

não é obrigatório, mas ajuda.

– Comece com fonemas simples. Pergunte ao/à fono.

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Exigindo Linguagem

LEMBREM-SE DA MODELAGEM

LEMBREM-SE DO FADING

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Ensinando Linguagem –Mandos (criando vontades)

• A forma mais efetiva de ensinar linguagem é criando

situações nas quais as crianças necessitam dizer alguma

coisa para obter o que desejam.

• É um trabalho de criar vontades nas crianças.

• Em outras palavras: SEJA CHATO.

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Ensinando Linguagem –Mandos (criando vontades)

• Criando vontades:

– Dizer ´’água” para beber água.

– Dizer “comida” para acessar uma guloseima.

– Dizer “bola” para ganhar bola.

– Dizer “pula” para ser carregado no colo.

• Procure...

– Pedir durante as brincadeiras, quando a criança estiver

RELAXADA.

– Pedir quando ela precisar de sua ajuda.

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Ensinando Linguagem –Tatos (nomeando o mundo)

• Mando nível 1: palavra (substantivo): Carro.

• Mando nível 2: quero + substantivo (quero carro).

• Mando nível 3: nome + quero + substantivo + fulano

(mamãe, quero carro)

• Mando nível 4: nome + quero + substantivo + modificador

(mamãe, quero carro, por favor).

• Mando nível 5: nome + quero + substantivo + adjetivo +

modificador (mamãe, quero o carro grande, por favor).

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Exigindo Linguagem

LEMBREM-SE DA MODELAGEM

LEMBREM-SE DO FADING

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Ensinando Linguagem –Tatos (nomeando o mundo)

• O ideal é só ensinar o nome dos objetos quando a criança

tiver repertório de imitação (ecóico).

• No entanto, é válido que desde sempre a criança se

acostume a ouvir linguagem e compreender que tudo tem

nome.

• Por isso, quando tiver tempo e uma criança atenta, explore o

nome de tantos objetos quanto possível.

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Ensinando Linguagem –Tatos (nomeando o mundo)

• Quando a criança possuir repertório ecóico...

– Tire alguns momentos do dia para ensinar o nome dos objetos e peça

para ela repetir.

– A cada nome dito mostre intensa felicidade e aprovação.

– Pergunte o nome dos objetos como se não soubesse e vibre como se

tivesse descoberto algo incrivelmente novo e interessante quando a

criança lhe disser o nome correto.

– Posteriormente, avance para o tato de ações.

– Depois, de características dos objetos.

– Enfim, descrições mais elaboradas.

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Ensinando Linguagem –Tatos (nomeando o mundo)

• Tato nível 1: palavra isolada (substantivo): bola.

• Tato nível 2: artigo + substantivo (uma bola).

• Tato nível 3: artigo + substantivo + adjetivo (uma bola azul).

• Tato nível 4: artigo + substantivo 1 + verbo + conjunção +

artigo + substantivo 2 (o menino brincando com a bola).

• Tato nível 5: artigo + substantivo 1 + verbo + conjunção +

artigo + substantivo 2 + adjetivo (o menino brincando com a

bola azul).

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Exigindo Linguagem

LEMBREM-SE DA MODELAGEM

LEMBREM-SE DO FADING

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Ensinando Linguagem –Intraverbal (Conversação)

• Conversação é uma habilidade complexa.

• Inicie com as seguintes habilidades:

– Completar letras de músicas;

– Sons dos animais;

– Responder a questões simples sobre si mesmo:Qual é o

seu nome? Quantos anos você tem? Qual é o nome da

sua mãe?, etc.

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Ensinando Linguagem –Intraverbal (Conversação)

• Habilidades mais complexas, como falar sobre o passado

e responder a perguntas diversas, exigem que seu filho:

– Possua um bom repertório de tatos e mandos.

– Tenha um mínimo de linguagem espontânea.

– Faça perguntas (não obrigatório, mas ajuda).

• Quando ele possuir esse repertório, inicie conversações

simples, como perguntar o nome de algo, depois a cor.

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Ensinando Linguagem –Intraverbal (Conversação)

• Por exemplo:

– A: O que é isso?

– C: Um cachorro.

– A: Como ele faz?

– C: Au-au.

– A: É isso mesmo. Muito legal. Qual desses mia?

– C: O gato.

– A: Você sabe tudo!

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Ensinando Linguagem –Intraverbal + Espontâneo + Tatos + Mandos

• Ensinando a perguntar (curiosidade). Pré-requisito: ecóico

bem instalado.

– Coloque algo muito divertido dentro de um recipiente fechado.

– Peça para a criança perguntas “o que tem aí dentro?”.

– Diga e dê a ela, fazendo a maior festa.

– Peça para alguém de quem ela gosta bater na porta.

– Ajude-a a perguntar “quem é?”.

– Entre fazendo a maior festa.

– Mostre uma porção de coisas das quais a criança gosta muito e peça

para ela dizer o nome de cada uma delas

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Ensinando Linguagem –Intraverbal + Espontâneo + Tatos + Mandos

• Mostre uma porção de coisas das quais a criança gosta

muito e peça para ela dizer o nome de cada uma delas.

• No meio das coisas que ela gosta, ponha algo que ela

não conheça.

• Peça para ela perguntar “o que é isso?”

• Responda com muita festa e brinque com o novo

objeto.

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Exigindo Linguagem

LEMBREM-SE DA MODELAGEM

LEMBREM-SE DO FADING

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Ensinando Linguagem –Paradigma da Linguagem Natural

• O PLN é uma maneira de ensinar linguagem que utiliza

estratégias lúdicas e aproveita o interesse da criança e

suas brincadeiras favoritas como incentivo à

comunicação.

• A ideia é que a criança aprenda a falar e aprenda sobre

os objetos se divertindo.

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Paradigma da Linguagem Natural

Tentativa Discreta Paradigma da LinguagemNatural

Estímulos 1. Escolhidos pelo terapeuta2. Repetido até que o critério

seja atingido3. Fonologicamente fácil, seja

ou não funcional

1. Escolhidos pela criança2. Variam depois de algumas

tentativas

Interação 1. Terapeuta segura o item reforçador (não necessariamente relacionado ao som que se requisita)

1. Terapeuta e criança brincam com o estímulo (isto é, o estímulo é funcional)

Resposta 1. Respostas corretas, ou aproximações sucessivas, são reforçadas

1. Modelagem mais “solta”: tentativas de verbalizar são reforçadas

Consequência 1. Reforçadores tangíveismais sociais

1. Reforçador natural (o próprio item) mais social

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Paradigma da Linguagem Natural

1. Fique atento às brincadeiras da criança e ao que ela deseja.2. Quando ela começar a brincar com alguma coisa ou se engajar

em alguma atividade, entre na brincadeira.3. Assim que possível, reveze turnos, pegando o objeto com o qual

ela está brincando.4. Brinque com o objeto, dizendo o que está fazendo (“andando com

o carro”, por exemplo).5. Peça para ela repetir a frase apresentada. No exemplo: “andando

com o carro”.6. Inicialmente, aceite qualquer resposta verbal como correta, ainda

que não relacionada ao que você disse.7. Caso ela diga qualquer coisa, dê o objeto para ela, fazendo muita

festa e continuando a brincadeira.

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Paradigma da Linguagem Natural

8. Caso ela nada diga, continue brincando e mostrando a ela como se fala, ao mesmo tempo em que faz carinhos, dá risada com ela.

9. Peça pela vocalização mais três vezes. Se em nenhuma delas a criança nada disser, ajude-a apontar o objeto e diga “você apontou, você quer, vamos brincar” e continue a brincadeira.

10. Se for notado que ela está ficando impaciente, rapidamente a ajude a apontar e iniciem a brincadeira.

11. Durante os pedidos por resposta é válido revezar turnos, deixando a criança brincar um pouco e depois você.

12. É recomendado ficar com os olhos na altura dos olhos da criança.13. Vá mudando o objeto e o foco da brincadeira de acordo com o

interesse da criança.14. Elogie quando ela olhar para você e para o objeto.

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PECS (Sistema de Comunicação por troca de Figuras)

• O PECS (Picture Exchange Communication

System) consiste em uma alternativa de

comunicação

• É uma pasta com fotos e/ou figuras do

cotidiano do cliente (comidas e brinquedos

favoritos, pessoas com as quais convive,

atividades que gosta de fazer, etc).

• O cliente é ensinado a pegar a figura do que

lhe interessa e entregar aos pais,

professores e terapeutas. Em troca, recebe o

que pediu.

• Idealmente, comece com apenas três fotos.

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PECS (Sistema de Comunicação por troca de Figuras)

• O PECS tem as funções de ajudar as crianças sem

linguagem a se comunicar adequadamente, a desenvolver

a compreensão da comunicação, a desenvolver os pré-

requisitos e perceber a importância da fala vocal, reduzir a

frustração e comportamentos inapropriados, desenvolver o

conhecimento da estrutura da linguagem, permitir que a

criança escolha e seja compreendida.

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PECS (Sistema de Comunicação por troca de Figuras)

• FASE 1 – Troca Física Simples: Nesta fase, a criança simplesmente aponta ou pega a figura do objeto desejado na presença de um adulto. Procedimento:

1. Tire fotos de cerca de três a cinco itens que a criança gosta muito (ponha o nome dos objetos em todas as fotos, abaixo da imagem).

2. Sente-se de frente para a criança.3. Deixe os itens ao alcance da visão da criança, bem

como as fotos dos itens em uma faixa de velcro.4. Pergunte à criança “o que você quer?”

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PECS (Sistema de Comunicação por troca de Figuras)

5. Ajude-a (hierarquia de dicas) a pegar a foto de um dos itens e lhe entregar.

6. Diga “eu quero (nome do item)!” e peça para ela repetir.

7. Permita que ela acesse o item.8. Repita o procedimento acima várias vezes.9. Aumente o número de itens após domínio das

primeiras fotos sem ajuda.

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PECS (Sistema de Comunicação por troca de Figuras)

• FASE 2 – Desenvolvendo a espontaneidade: Semelhante à fase

anterior, mas desta vez tanto o PECS como os objetos reforçadores

não estarão ao alcance imediato da criança Procedimento:

1. Pergunte à criança “o que você quer?”

2. Ajude-a a caminhar até o PECS.

3. Ajude-a a tirar uma figura e lhe entregar.

4. Diga “eu quero (nome do item)!” e peça para ela repetir.

5. Permita que ela acesse o item.

6. Repita o procedimento acima várias vezes.

7. Aumente o número de itens ainda mais.

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PECS (Sistema de Comunicação por troca de Figuras)

• FASE 3 – Discriminação de Figuras: Agora, a criança precisa

identificar entre os objetos desejados e objetos não desejados.

Procedimento:

1. Acrescente ao PECS um desenho representativo do “NÂO”.

2. Tire fotos de itens do cotidiano da criança pelos quais ela não

sente atração particular.

3. Repita o procedimento da FASE 2: itens 1 a 7.

4. Caso a criança peça um item não desejado, entregue-o a ela.

5. Se ela recusar o item, ensine-a a pegar o desenho, ou figura,

do “NÃO”.

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PECS (Sistema de Comunicação por troca de Figuras)

• FASE 4 – Compondo frases: Nesta fase, a criança aprende a

compor frases simples por meio do PECS. Procedimento:

1. Acrescente ao PECS as palavras “Eu”, “quero”.

2. Pergunte à criança “o que você quer?”

3. Ajude-a a montar, na capa do PECS, a frase “Eu quero + (foto

do item)”.

4. Ajude-a a repetir a frase vocalmente.

5. Permita que ela acesse o item.

6. Repita o procedimento várias vezes.

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PECS (Sistema de Comunicação por troca de Figuras)

• FASE 5 – “O que você quer?”: Esta fase consiste em tornar a criança independente após a pergunta “o que você quer?”. Reduza gradativamente a ajuda à criança até ela se torna inteiramente independente no uso do PECS.

• FASE 6 – Respostas e Comentários Espontâneos: Agora, a criança deve ser capaz de responder a outras perguntas além de “o que você quer?”. Ela deve responder “o que você está vendo?”, “O que está ouvindo?”, “O que é isto?” e assim por diante. É uma fase muito difícil; requer paciência, persistência e muita dedicação em ajudar a criança. Para realizar esta fase, acrescente novas frases ao PECS, varie as perguntas e ajude a criança a montar as sentenças corretamente. Sempre elogie muito os acertos, sejam eles com ajuda ou independentes.

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Leitura

• Procure não ensinar leitura com letras e sílabas isoladas

apenas (está tudo bem fazer isso, desde que não seja

apenas isso).

– Uma das dificuldades da criança com autismo é abstrair... E letras e

sílabas isoladas são sem sentido.

– Comece dando preferência pelo ensino de palavras inteiras

relacionadas a objetos e montagem dessas palavras com suas

sílabas constituintes.

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89

Leitura

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BOLOLOBO BALA

BO LA BA LO

Terapia ABA e Escola

Psic. Me. Robson Brino FaggianiEspecialista em Terapia Comportamental e Cognitiva

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Escola

• A Escola é fundamental. Nela, a criança pode aprender as

regras de conduta e é o local onde o relacionamento social

pode ser ensinado da forma mais natural e divertida possível:

com crianças da mesma idade da criança especial.

• O objetivo principal na Escola deveria ser promover a

socialização.

– Um dia sem interação social é um dia perdido.

• Um segundo objetivo é contribuir para o avanço acadêmico

do estudante.

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90

O que a Escola deve Oferecer

• A Lei torna obrigatória a inclusão adequada. Por isso,

verifique se a escola dispõe de, ou exija:

– Especialista em inclusão.

– Produção de material adaptado (semelhante ao dos

colegas, mas adaptado ao nível da criança).

– Avaliação adequada e descrição dos objetivos

pedagógicos e sociais que a escola planejou para a

criança.

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O que a Escola deve Oferecer

• Encontrar uma escola que atenda as necessidades dos

filhos é um desafio imenso para os pais.

• Geralmente, as escolas aceitam as crianças, colocam-nas

dentro da sala de aula e chamam isso de fazer inclusão.

– Isso é abandono.

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O que a Escola deve Oferecer

• Continuando a lista do que a escola deve dispor:

– Professoras participativas, que envolvam a criança nas

atividades dos colegas, incentivando a aprendizagem e a

interação social.

– Apoio visual para as crianças compreenderem o que devem

fazer.

– Estipular as mesmas regras para todos os alunos.

– Enviar adiantado material de ensino adaptado para que os pais

possam realizá-lo em casa com o filho antes de o material ser

repetido na escola.

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91

Terapia ABA na Escola:Acompanhante Terapêutico

• Em geral, o terapeuta ABA propõe que o acompanhante terapêutico realize as seguintes ações na escola:

– Seja uma “sombra” da criança, intervindo apenas quando necessário;

• As intervenções devem ser no sentido de auxiliarem a criança a realizar as atividades de forma semelhante aos colegas;

• Caso seja necessário, material especial deve ser criado (preferencialmente, com o uso de imagens);

– Lembrar ao professor que ele deve atentar para a criança especial tanto quanto dá atenção aos outros alunos.

– (continua...)

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Terapia ABA na Escola:Acompanhante Terapêutico

– O acompanhante deve favorecer a socialização da criança com seus pares...

• “recrutando” colegas para ajudar,

• criando brincadeiras que exijam interação,

• sendo um animador nos momentos de interação.

– No caso de a criança especial ainda possuir dificuldades mesmo com material adaptado, cabe ao acompanhante realizar alguns programas de ensino ABA enquanto os colegas realizam suas atividades;

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Terapia ABA na Escola:Acompanhante Terapêutico

– Manter a criança ativa e adequada na sala de aula, utilizando os procedimentos de resolução de problemas propostos pela Terapia ABA.

– Também é função do acompanhante terapêutico exigir que a criança especial seja tratada com o mesmo carinho, respeito e atenção com que as outras crianças são tratadas.

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Terapia ABA na Escola:Quadro de Rotina

• Pessoas diagnosticadas com autismo geralmente não compreendem e não lidam bem com mudanças de atividades.

• Quadros de rotina que mostrem todas as atividades que a criança realizará no dia a ajudam a compreender o que irá fazer e a lidar melhor com as mudanças de atividades.

• Idealmente, deve haver dois quadros: o PROGRAMADO e o IMEDIATO.

– Todas as atividades do dia são exibidas no PROGRAMADO.

– Quando uma nova atividade for realizada, deve passar do PROGRAMADO para o IMEDIATO (a criança deve participar disso).

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Terapia ABA na Escola:Rotina Móvel

• Semelhante ao quadro de rotinas fixos, mas é leve e

móvel.

– Composto por diversas fotos de todas as atividades que a criança

realizará.

– Antes de iniciar uma nova atividade, o terapeuta mostra a foto

correspondente e pede para a criança nomeá-la.

• Ideal para atividades complexas, com vários passos. Cada

passo pode ser uma foto.

• Pode-se fazer uma sequência visual de músicas, histórias, etc.

• Baseado no fato de que crianças autistas têm bom

processamento visual.

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Terapia ABA na Escola:Caminho Divertido

• Para que a criança aceite ir a locais importantes, pode-

se criar caminhos divertidos.

• São placas coloridas e com desenhos colocadas no

chão (de E.V.A.), formando um caminho por onde a

criança deve seguir.

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Terapia ABA na Escola:Recrutar os Colegas

• É comum que, em escolas regulares, algumas crianças

mostrem interesse especial em brincar com as crianças

com autismo.

• Recrute-as, e a outras crianças, para brincarem com,

chamarem por, pegarem na mão de, sentarem ao lado

da criança que necessita de ajuda.

• Isso é divertido para os ajudantes e muito funcional para

a criança especial.

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Terapia ABA na Escola:Brincadeiras Sociais

• Qualquer brincadeira pode ser transformada em

brincadeira social:

– Montar quebra-cabeça: uma vez de cada, passando a peça um

para o outro.

– Piscina de bolinha: procurar pelo colega, passar bolinhas.

– Pintar: escolher uma cor para o amigo, ajudar em um pedaço do

desenho.

• O limite é a criatividade.

• O importante é envolver a criança no máximo de

socialização possível.

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Terapia ABA na Escola:Torne a Criança o Centro da Aula

• Se possível, peça para os pais da criança especial trazerem lanches para todos (uma vez por mês, que seja).

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Terapia ABA na Escola:Torne a Criança o Centro da Aula

• Peça para a TURMA TODA fazer uma atividade que a criança especial faz muito bem e ajude-se a demonstrar como deve ser feito.

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Terapia ABA na Escola:Torne a Criança o Centro da Aula

• Peça para a criança especial (ajude-a, se preciso) a escolher a próxima atividade (desenho, um livro de história, etc).

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MUITO OBRIGADO

ROBSON BRINO FAGGIANI

[email protected]

Tel: (11) 6783.2345

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