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7/17/2019 Transportes http://slidepdf.com/reader/full/transportes-568f572c9226a 1/1  ß«¬±®æ Ûª¿´¼± ¼» ß®¿&¶± Þ®¿¹¿ô Û²¹»²¸»·®± ¼» -«°±®¬» » ¿°´·½¿9=± Ò±ª»³¾®± ñ îððê O uso do CP em sinalização de ferrovias Introdução Um Sistema de Sinalização e Controle ferroviário é responsável por garantir a segurança das operações de movimentação dos trens, permitindo a operação remota de equipamentos dedicados e a supervisão sinótica do posicionamento dos comboios, intertravamentos e máquinas de chave de desvio. Impede que eventuais falhas resultem em situações que possam causar danos físicos ou materiais às pessoas ou ao patrimônio. Os equipamentos componentes deste Sistema desempenham basicamente as seguintes funções: Autorização/cancelamento de rotas dos trens, realizados a partir do Centro de Controle Operacional (CCO); Monitoração e controle da velocidade, de acordo com os limites impostos ao tráfego de trens; Controle e detecção da ocupação dos trens nos diversos trechos da via; A sinalização ferroviária evoluiu com o tempo sob dois aspectos principais; segurança e capacidade de via. Os primeiros sistemas eram baseados em tele-mensagens, as quais eram transmitidas por telex, telegramas, telefones, rádios, etc., possuindo segurança questionável e baixa  “capacidade de via”  (número de trens cuja circulação é viável no período). Os avanços tecnológicos trouxeram características importantes como a monitoração remota, a atuação sobre sinaleiros e chaves (CTC), e até mais recentemente (ATC e ATO) a adoção de controle on-board  para atuação direta sobre os sistemas de comando da locomotiva (frenagem e desaceleração), possibilitando assim um melhor aproveitamento dos trechos (aumento da capacidade de via) sem comprometimento da segurança. Û-¬«¼± ¼» ½¿-± O sistema de controle da sinalização adotado pela MRS ®  Logística é o CTC (Centralized Traffic Control  Figura 1). Este sistema baseia-se em dois tipos de equipamentos: os Vitais (Fail Safe) e os Não Vitais. Equipamentos vitais são aqueles que, em caso de falha, permanecem numa condição segura, ou seja, impedem que autorizações de movimento indevidas aconteçam. São eles os Relés utilizados nos circuitos de intertravamento e bloqueio, bem como todos os demais equipamentos de campo envolvidos. Como exemplo podemos citar os Sinaleiros externos, Máquinas de chave, circuitos de via, etc. o STD (Sistema de Transmissão de Dados), as RTUs (Remotas de campo), etc são considerados Não Vitais. Neste sistema existe o conceito de CCO (Centro de Controle Operacional  Figura 2) que consiste em um centro de comando computadorizado onde se encontram integrados o software e hardware requeridos para assegurar o comando da sinalização

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Page 1: Transportes

7/17/2019 Transportes

http://slidepdf.com/reader/full/transportes-568f572c9226a 1/1

 ß«¬±®æ Ûª¿´¼± ¼» ß®¿&¶± Þ®¿¹¿ô Û²¹»²¸»·®± ¼» -«°±®¬» » ¿°´·½¿9=±Ò±ª»³¾®± ñ îððê

O uso do CP em sinalização de ferrovias

Introdução

Um Sistema de Sinalização e Controle ferroviário é responsável por garantir asegurança das operações de movimentação dos trens, permitindo a operação remotade equipamentos dedicados e a supervisão sinótica do posicionamento dos comboios,intertravamentos e máquinas de chave de desvio. Impede que eventuais falhasresultem em situações que possam causar danos físicos ou materiais às pessoas ou aopatrimônio.

Os equipamentos componentes deste Sistema desempenham basicamente asseguintes funções:

Autorização/cancelamento de rotas dos trens, realizados a partir do Centro deControle Operacional (CCO);

Monitoração e controle da velocidade, de acordo com os limites impostos aotráfego de trens;

Controle e detecção da ocupação dos trens nos diversos trechos da via;

A sinalização ferroviária evoluiu com o tempo sob dois aspectos principais; segurança ecapacidade de via. Os primeiros sistemas eram baseados em tele-mensagens, as quaiseram transmitidas por telex, telegramas, telefones, rádios, etc., possuindo segurançaquestionável e baixa  “capacidade de via”  (número de trens cuja circulação é viável noperíodo). Os avanços tecnológicos trouxeram características importantes como a

monitoração remota, a atuação sobre sinaleiros e chaves (CTC), e até maisrecentemente (ATC e ATO) a adoção de controle on-board  para atuação direta sobre ossistemas de comando da locomotiva (frenagem e desaceleração), possibilitando assimum melhor aproveitamento dos trechos (aumento da capacidade de via) semcomprometimento da segurança.

Û-¬«¼± ¼» ½¿-±

O sistema de controle da sinalização adotado pela MRS® Logística é o CTC (CentralizedTraffic Control – Figura 1). Este sistema baseia-se em dois tipos de equipamentos: osVitais (Fail Safe) e os Não Vitais. Equipamentos vitais são aqueles que, em caso de

falha, permanecem numa condição segura, ou seja, impedem que autorizações demovimento indevidas aconteçam. São eles os Relés utilizados nos circuitos deintertravamento e bloqueio, bem como todos os demais equipamentos de campoenvolvidos. Como exemplo podemos citar os Sinaleiros externos, Máquinas de chave,circuitos de via, etc. o STD (Sistema de Transmissão de Dados), as RTUs (Remotas decampo), etc são considerados Não Vitais.

Neste sistema existe o conceito de CCO (Centro de Controle Operacional –  Figura 2)que consiste em um centro de comando computadorizado onde se encontramintegrados o software e hardware requeridos para assegurar o comando da sinalização