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Transfiguração

Série das Rosas

tomo I

Catharose de Petri

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Copyright © 1958 Rozekruis Pers, Haarlem, HolandaTítulo original:Transfiguratie

Nova tradução da edição espanhola Transfiguración, de 1990

2ª edição brasileira2003

IMPRESSO NO BRASIL

LECTORIUM ROSICRUCIANUMESCOLA INTERNACIONAL DA ROSACRUZ ÁUREA

Sede InternacionalBakenessergracht 11-15, Haarlem, Holanda

[email protected]

No Brasilwww.lectoriumrosicrucianum.org.brinfo@lectoriumrosicrucianum.org.br

P495Petri, Catharose deTransfiguração / Catharose de Petri – Jarinu, SP: Rosacruz, 2003 64p.; 22cm

ISBN 85-88950-08-1.

1. Rosacruz. I. Título.CDD 135.43

Todos os direitos desta edição reservados à

EDITORA ROSACRUZCaixa Postal 39 – 13.240 000 – Jarinu – SP – Brasil

Tel (11) 4016.4234 - fax 4016.3405 www.editorarosacruz.com.br [email protected]

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Índice

Prólogo 9

I A transfiguração 11

II O sono do corpo 17

III O império celeste 27

IV Tao 33

V O sistema de santificação quíntuplo 41

VI Vicissitudes do destino 47

VII O alento da vida 53

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Prólogo

Este pequeno livro pretende ser para o leitor“uma lâmpada diante de seus pés que brilhepara todos”, para que, com o estudo de seu con-teúdo, ele obtenha discernimento a respeito domodo como pode ser efetuada, na e através davida material, a marcha ascendente e libertadora.

Catharose de Petri

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Capítulo 1

A Transfiguração

A transfiguração é um método gnóstico quepermite a realização da endura. A endura con-siste em substituir totalmente o homem mortal,isolado, produto da natureza, pelo homemdivino, imortal, original, o verdadeiro homemespiritual, concebido no plano da criação divina.

É possível que esta afirmação decepcioneprofundamente àqueles que mantêm a espe-rança de poder assegurar a salvação do seu eupor meio da transfiguração. Eles interpretam àsua maneira as famosas palavras de Jesus, oSenhor: "Quem quiser perder a sua vida – pelaendura – a conservará – pela transfiguração".Considerando que a transfiguração não é nadamais que a própria endura, o que se conserva, 11

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segundo as palavras de Jesus, não tem relaçãoalguma com qualquer aspecto do ser dialético.

A endura é algo completamente diferente damorte natural. O eu dialético, como consciên-cia central da personalidade, pode estar mortoe ter desaparecido do candidato, ainda que a velha personalidade da natureza continueexistindo. A entrega desta personalidade, peladecomposição da matéria, virá mais tarde, o mais tarde possível, já que a antiga per-sonalidade pode ser colocada favoravelmente a serviço do santo trabalho para resgatar oshomens da natureza da morte!

Trata-se de vivificar a alma e de transferir-lheo governo e o direcionamento de todo o estadode ser, sem poder e sem querer outra coisasenão entregar-se a essa direção.

O candidato chega, assim, ao estado men-cionado por Paulo, quando disse: "Não eu, maso Cristo em mim". Isto não significa que em seueu natural permaneça oculto um aspecto crístico,mas sim que seu ser está orientado para a almadesperta e renascida no microcosmo.

Nesse caminho não pode ser mantida ne-nhuma parte da consciência do ser dialético.A única possibilidade é manter, durante o maiortempo possível, a vida da antiga personalidadesubmissa à alma renascida. Vemos isto também

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nas figuras de João Batista e Jesus, o Senhor,que no sentido evangélico apareceram durantemuito tempo como entidades diferentes, atéque o primeiro culmina sua tarefa como per-sonalidade.

O que se mantém é a alma que vive eter-namente no "Tao", assim como o denominaLao Tsé.

Pois bem, mesmo que nas palavras de Jesusse fale em "conservar", também se fala em"perder": "Aquele que aceita perder sua vidapor mim, a conservará". Daí se pode deduzirque se o processo não for aceito, se efetuaráfatalmente em sentido contrário: aquele quequiser conservar sua vida (segundo a natureza),a perderá.

É feita aqui uma referência a uma possíveldesnaturalização do microcosmo que negao caminho da libertação da alma. Neste caso,o átomo sétuplo do Lótus é separado domicrocosmo, que se desintegra, sendo que aspartes que o compunham regressam à suaorigem.

O caminho da endura pela transfiguração é,portanto, a única forma lógica, natural e dignade acabar com a maldição que pesa sobrenossa existência, e de oferecer uma soluçãopositiva ao problema da humanidade.

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Dizemos isto com ênfase, porque o caminhognóstico tem sido considerado, ao longo dosséculos, como antinatural. Porém, percorrer ocaminho de nossa vocação divina não podeser, de modo algum, antinatural, mesmo que àsvezes possa dar essa impressão.

Pensemos nos conhecidos fenômenos dometabolismo. Todas as células do corpohumano se renovam no transcurso de algunsanos. Sabemos com certeza que em um perío-do de aproximadamente sete anos o corpoobtém uma estrutura completamente nova eque assim que esta estrutura esteja completainicia-se uma nova substituição, até que esteprocesso de metabolismo se torne cada vezmais lento e se detenha com a decadência davitalidade. A esclerose e outros fatores dedegeneração provocam a chegada do fiminevitável. Tal processo não conduz a nada, aabsolutamente nada e, em relação a ele, não sepode falar de uma morte que conduza à vitória.

Como é diferente o que ocorre com aendura pela transfiguração! Este processotambém gera um metabolismo, mas completa-mente diferente. Os átomos e as células detoda a personalidade são trocados pela trans-figuração e carregados de força mercuriana, a força que faz surgir o ser humano imortal.

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Por este metabolismo, a personalidade dialéticaperde seu caráter natural e todo o ser se trans-forma. A força mercuriana se concentra sobretodo o santuário da cabeça, transformandoquase todas as estruturas cerebrais e, como con-seqüência, surge um novo poder de consciência.

Esta transformação prossegue até alcançaros limites extremos de uma extraordináriacapacidade e praticamente desaparecerem ascaracterísticas peculiares do ser dialético queperde seu domínio sobre o microcosmo, quepor sua vez permanece neutralizado, visto quesua natureza não consegue mais prevalecer.

Nesse mesmo instante, como que impul-sionado por um poderoso fogo, o corpo ígneodo homem-alma se liberta. Devido a esse novometabolismo, o peregrino perde seu típico serdialético e, ao mesmo tempo, o verdadeiro serrenasce. Uma vez cumprida sua tarefa, o pere-grino pode desaparecer como um verdadeiroservidor. Então ocorre uma morte que conduzà única vida verdadeira.

Por isso, junte-se a nós neste caminho deelevação até a verdadeira vitória.

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Capítulo 2

O Sono do Corpo

O sono do corpo é a lucidez da alma;o fechar dos olhos é a verdadeira visão.

Hermes Trismegisto

Devido aos múltiplos obstáculos que dificul-tam a entrada no caminho, e com a finalidadede esclarecer e aprofundar vossa compreensãopara que possais vencê-los, gostaríamos de voscolocar em contato com uma sabedoria muitoantiga, cuja origem se perde nas brumas dopassado. Referimo-nos aos Upanishads que jáexistiam antes de os hindus conquistarem ospaíses irrigados pelo Indo e estão intimamenteligados à sabedoria hermética. 17

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O sentido profundo da palavra composta"Upanishads" é: revelar o conhecimento espiri-tual oculto, com a finalidade de vencer aignorância. Aqueles que quiserem ler e conhe-cer os Upanishads necessitarão de uma chaveque os ajude a ler e descobrir seus segredos. E que outra chave poderia ser senão a alma, a posse de uma nova qualidade de alma? A sabedoria dos Upanishads se destinasomente àqueles que, estando no caminho dorenascimento da alma, buscam neutralizar osobstáculos.

Segue um pequeno trecho de um dos maisgrandiosos Upanishads:

Depois de haver desfrutado de seu estado devigília, e de haver visto o bem e o mal, ele seapressa em voltar à entrada e ao começo, à vidados sonhos. Da mesma forma que a águia cansa-da de cortar o espaço recolhe suas asas e volta aoninho, assim também a alma se apressa a voltarao estado em que, dormindo, não deseja nada enem tem sonhos.

O homem tem veias que se chamam "hitâ",finas como os cabelos divididos em mil, cheias debranco, azul, amarelo, verde e vermelho.Quando parece que os homens o matam, quandoparece que o derrubam, quando um elefante

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parece persegui-lo, quando cai em um abismo,ele mesmo imagina estes horrores e os vê ao des-pertar. Quando imagina estar em um estadodivino inatacável, somente então estará em seumundo superior: nem o bem nem o mal operseguem porque ele se elevou acima de todas asaflições do coração. Quando ele já não vê maisisto é que vê realmente, ainda que não veja, poiso incorruptível faz que não haja fim para a visãodo vidente.

O aluno avançado nos mistérios gnósticos,que renasceu segundo o novo estado de alma,transforma-se em um ser duplo – de um ladohomem-alma, de outro, ainda em seu estadonatural – que deve tirar o maior proveito desteestado de ser. Em virtude de seu estado dealma, ele é perfeitamente capaz de escapar dosperigos das tempestades dos éteres nervosos jáque aquele em que nasceu o novo estado dealma recebeu a graça de ver que o sono docorpo é a lucidez da alma.

É verdade que o homem pleno de alma, quese consagra ao corpo vivo da Gnosis em entre-ga total, passa uma grande parte da noite nonovo campo astral da Escola; este é o seumundo superior. Na serenidade deste campo, ohomem-alma adquire força e conhecimento

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que lhe permitem percorrer seu caminho e re-alizar sua missão quando, depois de algumashoras, deve regressar, e então, revestir-se e apri-sionar-se pelo manto do nascimento natural, aesta vida tão repleta de ilusões da natureza damorte.

O objetivo da permanência noturna da almano novo campo astral da Escola, na CabeçaÁurea do corpo vivo, é aprender a discernirperfeitamente a grande ilusão e a confusãopela qual deverá passar nas horas de vigília, eassim poder examinar-se de forma perfeita-mente objetiva, com a finalidade de não sermais vítima delas.

As relações vitais do homem nascido segun-do a alma estão completamente invertidas: atéo momento de despertar, a alma está lúcida,desperta, enquanto que a vida diária no corpoé para ela uma vida de sonhos.

Neste sentido dizem os Upanishads: Depoisde haver desfrutado seu estado de vigília, e dehaver visto o bem e o mal, ele se apressou emvoltar à entrada e ao começo, à vida dos sonhos(a vida diária do corpo).

Da mesma forma que a águia em certomomento aspira a voltar ao seu ninho, assimtambém a alma aspira a voltar o mais rapi-damente possível ao seu verdadeiro lugar de

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repouso. Mas este regresso da alma à sua verdadeira morada cotidiana depende comple-tamente de seu comportamento no corpo dailusão.

De volta a este corpo submetido à ilusão, aalma é confrontada imediatamente e de formamuito íntima com o éter nervoso, com oarqueu, ou seja, com as correntes cármicas nofluido nervoso. A alma desce ao corpo naturalpor um dos nervos cerebrais e permanece com-pletamente desperta no centro dos santuáriosda cabeça e do coração. É difícil imaginar umaligação mais íntima do que a que existe entre aalma e o arqueu.

Por esta razão é dito: O homem tem veiasque chamam “hitâ”, finas como os cabelos divi-didos em mil, cheias de branco, azul, amarelo,verde e vermelho. O éter nervoso apresentatodas as cores do espectro, em perfeita con-cordância com o estado de ânimo, com ospensamentos, vontades e desejos, e em geraluma das cores prevalece como um dominantecármico.

A cada manhã, quando ocorre o quechamamos de despertar, a alma mergulha nestemar do éter nervoso, neste charco do passado.Ainda considerais estranho que os homenssem alma ou com uma alma muito débil sejam

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marionetes do éter nervoso? Por acaso não éuma graça para o homem-alma receber diaria-mente a possibilidade de escapar de todos osperigos?

Explicaremos agora o desenvolvimentodesta possibilidade. Deveis saber que todoaluno sincero, cuja alma renasceu, pode per-manecer com ela, por algumas horas, enquantoo corpo natural dorme, na Cabeça Áurea, queé o aspecto superior do corpo vivo.

Para compreender o que ocorre ali, énecessário saber o que é na verdade a alma.Geralmente dizemos que a alma é a rosa docoração desperta. Esta afirmação, suficientecomo indicação, é insuficiente como descrição.

A Rosa, o átomo original no coração domicrocosmo, é o princípio latente do verda-deiro homem original. Assim, é evidente quedeve ser sétuplo, que deve possuir sete aspectose que deve conhecer sete necessidades funda-mentais. O corpo vivo de uma fraternidadegnóstica, de uma escola de mistérios gnósticos,deve corresponder completamente aos seteaspectos materiais do mundo da alma, e se a Rosa quiser florescer, deverá receber umalimento sétuplo.

Quando o botão de rosa no ser abre suaspétalas para a radiação acariciante das três

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energias de ideação do corpo vivo, torna-seindispensável que também seja alimentadopelos outros quatro alimentos, a saber: amatéria mental pura, a substância astral pura,os éteres originais e também o aspecto mate-rial universal.

Quando é possível alimentar a alma deforma sétupla, sua manifestação veicular poste-rior não terá nenhum problema. Será simples-mente uma questão de tempo e, compreendeiclaramente, uma questão de destruição dasresistências do arqueu.

Percebei a indizível graça de vos encontrardesem semelhante corpo vivo, e compreendei tam-bém por que pedimos incessantemente que vosconsagreis em total oblação a esse corpo vivo.Até mesmo uma criança poderia compreenderesta exigência.

Somente com a perfeita harmonia e unifi-cação entre a rosa da alma e o corpo vivo éque a busca magnética da alma e a atraçãomagnética da Cabeça Áurea poderão criar ascondições indispensáveis para que a almapossa permanecer, durante algumas horas pordia, no santuário interior da Escola. As portasdeste santuário estão amplamente abertaspara todos aqueles que reúnam as condiçõesexigidas.

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Agora podemos compreender um pouco doque ocorre durante a permanência noturna daalma na Cabeça Áurea.

Quando a alma entra no santuário interiorda Escola, fica ligada por meio de um fio fluídi-co com o sistema do nascimento natural e como microcosmo. Por isso, embora respire em seupróprio mundo da alma, recebe ao mesmotempo uma visão panorâmica de toda a vida dohomem natural ao qual está ligada, vê os pro-blemas desse homem, as situações diversas emque se encontra, a qualidade de seu arqueu,etc.

A alma tem um grande interesse por esseconhecimento, pois deverá guiar e ajudar apersonalidade desta natureza no caminho datransfiguração – desde que a personalidade lhepermita assumir esta função – com a finalidadede que todo o sistema leve a bom termo seucaminho de cruz.

E agora, atentai bem: na vida de cada aluno– quando levar o seu arqueu até o estado depaz e descer ao silêncio – chega um momentoem que a alma, imersa de novo na carne,assume uma direção firme, uma iniciativa fortena vida da personalidade mortal.

As características da vida mortal são:ilusão, quimera e irrealidade. Logo, o aluno

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cuja alma não está livre, não foi liberta,prossegue sendo vítima da ilusão e da irreali-dade.

Os Upanishads explicam isso dizendo:Quando muitos homens parecem matá-lo, quan-do um elefante parece persegui-lo ou quando caiem um abismo, ele se imagina sofrendo estes hor-rores. Tudo isto é irreal, mesmo que a ilusãoapareça também em seu estado supostamentedesperto.

Assim, quando o homem, guiado pela almae fiel a suas motivações, percorre seu caminhodesde o berço até o túmulo com a certezaabsoluta que: nada pode me ocorrer sem oconsentimento de meu Pai celeste; estou –segundo as palavras dos Upanishads – noDivino intangível; então ele está literalmente,pouco importa onde e como, no mundo doestado de vida libertador.

Nem o bem, nem o mal o aprisionam,porque ele se elevou acima de todas as afliçõesdo coração. Venceu a morte, já que não hámais limites para a visão do vidente, graças àindestrutibilidade e à incorruptibilidade daalma que rompe tudo, irradia através de tudo eem tudo triunfa.

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Capítulo 3

O Império Celeste

Alguma vez já refletistes sobre a enormeinfluência exercida por uma escola espiritualsobre o mundo e a humanidade?

Uma escola de mistérios está destinada, emum sentido muito especial, àqueles que dese-jam efetivamente percorrer o caminho, àquelesque desejam formar juntos o povo de Deus.Além disso, ela exerce, por meio de seu ter-ceiro campo magnético, uma influência deter-minante sobre todos os acontecimentoshumanos. Nunca deveis subestimar esteaspecto do formidável trabalho de libertaçãoempreendido pela Fraternidade. Talvez este-jais tão ocupados no trabalho e no objetivoessencial da libertação, que tendais a esquecer 27

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os aspectos gerais do trabalho benfeitor daEscola.

Na Escola se fala freqüentemente da influên-cia do terceiro campo magnético e de seusefeitos, mas todas as suas conseqüências easpectos são apenas parcialmente revelados.

Sabeis que aplicar o método do "não fazer",pela prática de todos os aspectos da entrega, éum comportamento deveras revolucionário naordem natural dialética? Pois bem, quando onúmero dos que percorrem os caminhos daEscola for suficientemente grande, estes farãomudar mui rapidamente o atual aspecto domundo, assim como as conseqüências finais daatividade de radiação do terceiro campo mag-nético. Menos que um por cento da populaçãomundial é capaz de modificar, pela prática dowu-wei – a pratica do "não fazer" –, toda aestrutura de nossa sociedade sob o ponto devista social, político, econômico e religioso, e aconseqüência deste feito será a criação de umestado mais que ideal, dialeticamente falando.

A história mundial já vivenciou outras situ-ações semelhantes. Conhecemos na história daantiga China momentos em que um grandenúmero de homens seguiu as pegadas de LaoTsé, que construiu condições de vida tão

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ideais, que se falava da China como do"Império Celeste", e para lá acorriam pessoasde todos os lugares da terra com a finalidadede estudar sua política.

Como conseqüência, tudo se perdeu rapida-mente. Isso era inevitável já que semelhantesituação ideal não é mais que um fenômeno noradiante desenvolvimento de uma escola espi-ritual, um fenômeno transitório ocasionadopela radiação da Escola Espiritual.

Por outro lado, o ato de buscar a causa desterenascimento na política e não no wu-wei, fezdecair a prosperidade rapidamente.

Sabeis que esta ordem mundial caminhapara o fim e também conheceis o estadolamentável que se concretiza com uma rapidezfulminante. Estes são os sinais do fim. Tal situ-ação se consolida com o aumento do númerode linhas de força magnética, cuja origem nãopode ser encontrada nesta natureza comum.

No entanto, não é absolutamente necessárioque o ocaso deste dia de manifestação se ca-racterize exclusivamente por uma profunda eatroz miséria, que a humanidade mergulhecada vez mais em uma bestialidade extremapara ser finalmente abandonada em tal estadode animalidade, já que um novo esforço de

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salvação em um novo dia de manifestaçãotropeçaria em enormes dificuldades estruturaise fundamentais. Por isso, é preferível que ofinal tenha lugar em uma conjuntura altamentemoral e mística, do que em uma situaçãodiametralmente oposta.

A grande benção entregue pela EscolaEspiritual está, pois, no fato de que ela não seocupa somente com a salvação de todas asentidades a ela confiadas, mas também, aomesmo tempo, cria novas possibilidades paratodos os retardatários, em um reino celesteque, apesar de temporal, desperta psicologica-mente a esperança da libertação final.

Compare um homem que perece na maishorrível miséria com um homem que pereceem uma esfera pessoal de felicidade. O pri-meiro está submerso no ódio e na paixão, eserá capaz de tudo por causa de seu egoísmo edo medo desmesurado que o invade. O segun-do, sempre consciente da fragilidade de suafelicidade, será muito mais acessível ao contatognóstico.

É um privilégio poder testemunhar que aEscola Espiritual, com seus irmãos e irmãs, nãose contenta em separar-se, pela prática do wu-wei, de um mundo em decadência, mas que,

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por esta prática, deixa aos retardatários umagrande felicidade terrestre, com a finalidade deque, precisamente por um ocaso em tal esferade felicidade, fique estabelecida uma base paraque a Gnosis os encontre e resgate.

Por isso, erguei-vos e encontrai consolo nopensamento de que, mediante um discipuladopositivo, não só ajudamos a nós mesmos eservimos à Escola, mas também prestamosauxílio a toda a humanidade.

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Capítulo 4

Tao*

A Senda é a causa primeva compreendida em si mesma.

Ela era, é e será por toda a eternidade.Sua onipotência está limitada pelo

espaço e tempo.De seu Logos nasceu a alma do mundo.

Todos os mistérios são unânimes em dizerque "A Senda é a causa primeva", já que dassantas forças divinas se manifesta a vida ver-dadeira, e é evidente que a verdadeira vida é

33* As citações do Tao Te King que aparecem neste capítulo foram extraídasdo livro De universele bewustwording de C. van Dijk, Amsterdam, 1934.

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eterna. Trata-se, portanto, de que todos par-ticipemos dessa vida eterna, que a vejamos e aconheçamos de novo.

Com esta finalidade, a vida verdadeira envia,para este nosso estado mortal, um feixe deraios de luz, força e beleza, que erige, assim, a ponte por onde entraremos na pátria original.

Quando o aluno avança "na senda" ou,segundo nossa terminologia, quando o alunosabe que foi aceito no novo campo de vida,sabe também que o mundo do espaço e dotempo ainda o limita.

O reto caminho é vibrar em seu ritmo,reconhecer em cada respiração a universalidade.

Fundir-se em sua radiante luz,de modo que somente subsista a vontade que

tudo anima.

O aluno se encontra no caminho correto, asenda que conduz, sem desvios ou caminhoslaterais, à nova vida libertadora, e o ritmo docaminho de libertação se encontra nele e aoseu redor. Este ritmo é como um cântico doSenhor, como a correnteza do rio divino queemana da cidade eterna.

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Cada respiração é como um batimento docoração, é o sangue vivo percorrendo asartérias. E assim, de alento em alento, o alunose une pouco a pouco com o universo divino.Todo seu ser se volta para ele e não existe nadamais senão a vontade que tudo anima, que oimpulsiona e conduz.

Do conhecimento cresce o discernimento;o ser se reflete no fenômeno.

A coesão forma o granito,faz que a compreensão apareça diante de nossos

olhos.

De forma natural, o aluno entra em umcampo de novas percepções sensoriais.Aprende a discernir, a contemplar, a apreciar o contato divino. Quando penetra no novocampo de percepção, é natural que viva nele e que as conseqüências se revelem plenamente.O ser divino se reflete nesse maravilhoso pere-grino. A força da lei de coesão se manifesta aosolhos do candidato. Assim como a lei de coesãomantém unidos os átomos de uma pedra degranito, por esta mesma lei divina o novo ser doaluno será agregado para maior glória.

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Ó poderosa energia que vivifica as formas,que da semente faz brotar o carvalho,

que no céu faz girar as gigantescas rodase faz crescer o Lótus do limo sombrio.

A festa do despertar continua. O carvalhocresce da tenra semente da renovação. Estegigante do bosque não personifica a união doaluno com o Espírito Santo universal? E o lótusbranco, delicado, puro, que se eleva da lama,não simboliza o nascimento do principio deforça do Espírito Santo no aluno, o despertar daRosa latente?

Por isso, todo mortal busca em sua vidao que o unirá à palavra esquecida.

Às vezes um delicado acorde o arrebata e ele sente,

cheio de respeito, a energia divina.

É inquestionável que buscais junto a nós a fórmula mágica esquecida, o "abra-teSésamo" dos mistérios. Às vezes cresce em nósuma débil imagem desta palavra esquecida.

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Então nosso ser é tocado e, por um momento,"conhecemos" face a face as intenções divi-nas para conosco, seres humanos decaídos.Mas:

Quando nas trevas irrompe a luz,o homem reconhece a si mesmo no universo.

Então brota a palavra que, uma vez pronunciada,

o liberta do vale de lágrimas terrestre.

Se vossa compreensão se converteu emconsciência, se percebeis claramente o lugarque ocupais no horror do campo de vida ter-restre, sabei que vos foi concedida uma graçainfinita, pois a palavra sagrada, da qual nãotivestes até agora mais do que vagos ecos edébeis sugestões, poderá germinar em vóscomo semente divina.

Quando esta semente germina em vossosantuário do coração, então rompeis todos osobstáculos de vosso círculo de existência,todos os laços da consciência, da alma e damatéria, e o dominador deste mundo perdetodo o poder sobre vós. Logo, é compreensívele cientificamente certo que:

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A Senda o constrói e faz que isso "cresça",desenvolve-o, alimenta-o e torna-o perfeito.Amadurece e protege, faz morrer e florescer,

em intermináveis giros.

Ela é o poder que guia todas as coisase não possui nada mais

do que sua própria vida profunda.Não fazendo nada respira a eternidade.

Ela é o mistério que nunca é escrito.

Diante de nossa consciência está o homemradiante, despojado de todos os laços danatureza dialética. Ele morreu e ressuscitou!Sem nada fazer, respira a eternidade.

O homem desta natureza está incessante-mente em movimento, cheio de atividades,sempre querendo fazer algo. O peregrino nocaminho chega a penetrar no caminho do "nãofazer" de Lao Tsé e não permite que o eu odomine. O Senhor de toda a vida é quem quere quem atua nele.

Quando o aluno está novamente unido a"isso", ao caminho, ao Tao, à Gnosis, está emlivre união com o Eterno, com o reino de Deusnele, com o homem-Jesus nele. E o Outro, que

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não é explicado por esta natureza, age, vive e é.O ser do eu desapareceu, está morto para nãomais existir por toda a eternidade.

Tomemos juntos a decisão de percorrer estecaminho de eternidade. Vinde, segui conoscopelas portas eternas até a vida eterna!

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Capítulo 5

O Sistema de Santificação Quíntuplo

Chuang Tsé, um dos mais conhecidos dis-cípulos de Lao Tsé, escreveu em uma de suasobras* :

Aquele que vê sua ignorância, já é menos nés-cio, e quem reconhece que está na ilusão, erramenos. Quem está demasiado equivocado nuncapoderá desfazer-se de sua obsessão; o verdadeironéscio nunca será perspicaz em toda sua vida.

Se três homens caminham juntos e um delesestá perdido, eles alcançarão de qualquer formasua meta, pois o perdido está em minoria. Se, ao

41* As citações deste capitulo e do seguinte foram extraídas do livro Uit dewerken van Tsjwang Tse de J.A.Blok, N. Kluwer, Deventer, 1951.

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contrário, dois estão perdidos, não alcançarão seuobjetivo, pois os perdidos estão em maioria.

Atualmente, todo o mundo vive na ilusão e,apesar de estimular os homens para que caminhemna direção correta, não consigo convencê-los deque a sigam. Lamentável isto, não é?

Uma vez conhecida esta citação, compreen-dereis sem dúvida o significado e o objetivo doprimeiro degrau da Gnosis universal quíntupla,denominado "discernimento".

Adquirir discernimento, em sentido gnóstico,não é possuir certo conhecimento das coisasou compreender um problema mais ou menoscomplicado. O discernimento gnóstico, comoprimeiro degrau no caminho, significa, antes detudo, autodesmascaramento.

Por isso é dito nos ensinamentos da sabedoriaantiga: Aquele que vê sua ignorância, já é menosnéscio, e quem reconhece que está na ilusão, erramenos. O ser humano que descobre sua própriaignorância e percebe os véus da ilusão nos quaisestá envolto, experimenta, ao mesmo tempo,um grande desejo de escapar de sua ignorânciae de sua ilusão. E, pelo primeiro degrau, o dodiscernimento que leva ao conhecimento de simesmo, o segundo degrau, o desejo de salvação,é sentido como uma necessidade.

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É evidente que o homem equivocado nuncapoderá afastar sua cegueira, pois não sente anecessidade de fazê-lo, já que, cego pelo erro,vive na ilusão de não viver na ilusão.

Que benção representa ver sua própriaignorância! Quem chega a este ponto já estárompendo as malhas da ilusão.

A alma humana tem cinco aspectos, conhececinco estados de ser, possui cinco fluidos. Emconsonância com eles, a Gnosis universal tam-bém é quíntupla. Cada degrau deste sistemaquíntuplo de santificação produz a purificaçãoe a transformação de um destes fluidos e oprepara para seu desenvolvimento particular.

O sangue é a base; se o sangue muda, o serse abre; por isso o caminho do discernimentopurifica o sangue. A seguir vem o fluido hor-monal, que acompanha exatamente o processode transformação do sangue, e o desejo de sal-vação entra como um suspiro por todo o ser.Desta maneira é preparado o fogo serpentino ea clara e verdadeira inclinação do eu à entregavibra pelo sangue, elevando-se do plexo sacro.Como conseqüência, o conjunto do fluido ner-voso é conduzido a uma nova atividade, a umnovo comportamento de vida, a percorrer oscaminhos de Deus, de modo que, em quintolugar, e para finalizar, o sétuplo fluido astral da

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consciência se transforma, convertendo orenascimento da alma em um fato. Que privilé-gio poder descobrir sua própria ignorância naluz desmascaradora da Escola Espiritual!

Assim como em um laboratório são inves-tigadas as propriedades das diversas matérias,cada aluno se vê colocado nas provetas dolaboratório alquímico da Escola Espiritual, asquais estão cheias da luz reveladora daFraternidade. Feliz o aluno que experimentacomo reagir a uma nova capacidade sensorial!

Quem não reage e permanece prisioneiro damiséria dialética não alcançará, em toda suavida, a luz.

Para finalizar, observai um aspecto da ativi-dade benfazeja da Escola Espiritual. Supondeque, apesar dos esforços realizados na oficinaalquímica da Escola, um terço dos alunos reajanegativamente, pois, por alguma razão, lhefalta o discernimento necessário inicial,enquanto que os outros dois terços reajambem. Neste caso é possível que os dois terçosque compreendem conduzam o outro terço atéo objetivo:

"Se de três homens que caminham juntos,um deles está perdido, os três alcançarão, dequalquer forma, a meta."

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A relação não deve ser modificada em sen-tido desfavorável, de modo que os perdidossejam maioria. A imensa importância daunidade de grupo aparece assim com clarezadiante de vós. Um grupo pequeno perfeita-mente decidido pode ser, de maneira irresistível,uma grande benção para muitos.

Quem penetra nos processos do renasci-mento da alma cresce na graça radiante junto aDeus e aos homens.

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Capítulo 6

Vicissitudes do Destino

Tsien Wu disse a Sun Siu Au: “O Senhor foipor três vezes primeiro ministro e não se orgu-lhou disto, foi deposto por três vezes e nãomostrou nenhum abatimento. Antes eu nãotinha plena confiança no Senhor, mas agora vejoquão regular e calmamente passa o alento porsuas narinas. Como domina seu espírito?”

Sun Siu Au respondeu: “Em que eu sou supe-rior aos outros homens? Quando o cargo me foiconfiado, considerei que não deveria recusá-lo.Quando me foi retirado, pensei que não deveriamantê-lo. Considerei que ter ou não este cargoem nada mudaria o que eu era e que não havianenhuma razão para mostrar-me abatido. E istoé tudo. Em que eu me sobressaí aos demais? 47

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Além disso, eu não sabia se a honra era pela dig-nidade do cargo ou por mim mesmo. Se a honrapertencia ao cargo, não era para mim, e se mepertencia, não tinha nada a ver com o cargo.Com esta incerteza e levando tudo em conside-ração, não tinha como averiguar se os homensme consideravam importante ou ínfimo.”

Tsung Ni escutou isto e disse: “O verdadeirohomem de outrora não pode ser descrito plena-mente pelos verdadeiros sábios. A beleza nãopoderia levá-lo à dissipação, nem o maisperigoso ladrão poderia roubá-lo. Nem osimperadores Fu Hi ou Huang Ti, tomandocomo base sua amizade, poderiam coagi-lo. A vida e a morte são acontecimentos muitoimportantes, e, mesmo assim, não poderiammudar seu ser mais profundo; logo, menosimportância ainda teriam o cargo e os privilé-gios! Com este estado de ser ele poderia subir amontanha Thai sem impedimentos; mergulharno mais profundo charco, sem se molhar;desempenhar a mais humilde e insignificantefunção sem se sentir humilhado. Sua é a pleni-tude do céu e da terra. Quanto mais dava aosoutros, mais cabia a ele.”

Esta citação da obra de Chuang Tsé se refereàs vicissitudes do destino, tão numerosas na vida

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do homem dialético, e que podem modificarcompletamente as situações em que as vive.

O protagonista da citação é evidentementeum homem que está no processo do renasci-mento da alma. Impassível, graças à elevaçãode sua alma, tanto diante de sua nomeaçãocomo primeiro ministro quanto diante da perdado cargo. Ele realiza sua tarefa social e, quandochega o momento, se desvincula do cargo. Estetipo de assunto não tinha nenhuma relaçãocom sua vida interior, nada acrescentando ouretirando dela.

Eu considerava – disse – que ter ou não estecargo, em nada mudaria o que eu era e, portanto,não havia nenhuma razão para mostrar-meabatido. Isto era tudo.

De fato, ele estava acima das vicissitudes davida e aceitava a situação como ela se apresen-tava a cada dia. Isto não alterava em nada atranqüilidade de sua alma.

Mas consideremos o caso em que a pessoaatingida, devido ao seu estado de ser, nãotenha, de maneira alguma, escapado ao jugodas vicissitudes, participando plenamentedelas. Neste caso, o comportamento mostradopelo ex-primeiro ministro teria sido mentiroso,teatral e em absoluto desacordo com a reali-dade.

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Enquanto o coração não estiver limpo deimpurezas e a paz da alma não tiver sidoalcançada, o homem passará por uma quanti-dade enorme de experiências, as quais estarãofreqüentemente relacionadas com as vicissi-tudes do destino, que marcam profundamentenossa vida e, às vezes, nos golpeiam como sefossem martelos.

Poderíeis dizer neste estado: "Isto não mediz respeito", ou "Estou acima disto", ou "Istonão me produz frio nem calor", ou ainda "Eunão me altero"?

Certamente não, porque isto seria dar provade que não se compreendeu ou não se quercompreender as causas que determinam asexperiências e que se repele as conseqüênciasrelacionadas. Tal comportamento demonstrariaignorância, orgulho, autoconservação, oumesmo uma mescla dos três.

Quando cometeis um erro e a fraternidadeo corrige – e estas correções se produzemsempre pelas experiências que chegam atévós – tendes o dever de demonstrar comhumildade e agradecimento que estais decidi-do a aprender a lição e a arcar com as conse-qüências daí decorrentes. E se nesse momen-to faltar a sabedoria do discernimento, deveispedir discernimento e lucidez para saber o

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caminho a seguir. Esta intervenção em vossodestino será gravada profundamente emvossa alma, e contribuirá para a purificaçãodo coração.

Nestas situações, entretanto, não podeis voscomportar como o ex-primeiro ministro. O comportamento de vida deste homem estáenobrecido pelas suas elevadas qualidades dealma. Mas os que adotam este comportamentosem serem dignos interiormente, não fazemnada mais do que uma imitação, o que não traznenhum benefício para a alma. Ao contrário,dessa forma são provocados tensões einfortúnios do destino mais duros ainda, osquais parecem que vão nos destruir, e durantemuito tempo não nos resta nenhum átomo deenergia para dar um novo passo no caminho.

De vez em quando o aluno tende a imitar osensinamentos da Escola e chega facilmente à ilusão de haver, há muito, alcançado seuobjetivo. A linguagem sagrada traz muitasressalvas a esta conduta.

No relato que acabamos de ler, foi dito queum homem que se encontra no processo dorenascimento da alma está imune a todos osperigos, e não pode "ser assaltado nem peloladrão mais perigoso". Mas o aluno cujo estado

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é artificial, seja por que motivo for, pode serassaltado pelo primeiro ladrão que vier. Nóspedimos que analiseis bem este ponto de vista,e que vos convençais de que tendes muito queaprender por vossas próprias experiências eque deveis vos comportar de forma conse-qüente.

Poderia acontecer de o medo surgir agoraem vossa alma, e que dissésseis: "Enquanto nãotiver triunfado contra as impurezas da minhaalma, e ainda deva aprender muito por expe-riência própria, estarei à mercê do primeiroladrão que vier; à mercê de uma ameaça daesfera refletora, por exemplo".

Isto não tem de ser assim! Quem inicia ocaminho e, reconhecendo profundamente suafraqueza, se submete à Lei do Reino, verá queesta fraqueza desaparece na força da Gnosis, eque estará sob sua proteção. Quem, na angús-tia de suas experiências, estende sua mão paraser salvo, sentirá que ela foi pega.

Mas quem diz: "Eu não necessito de ajuda",não atrai para si as experiências salvadoras,mas sim as da decadência.

Utilizemos o relato de Sun Siu Au para chegarao discernimento!

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Capítulo 7

O Alento da Vida

Chuang Tsé escreveu em uma de suas obrasum capítulo intitulado "Perfeição", onde relata:

"Meu mestre Lie Tsé disse a Yin, o guardiãoda fronteira: ‘O homem perfeito se move semimpedimentos embaixo d’água, caminha emcima do fogo sem queimar-se, eleva-se sem medoacima de todas as coisas; permita-me perguntarcomo é possível chegar a isso.’

Yin, o guardião respondeu: ‘Isso é possívelpela conservação do alento perfeito. Não pode serexplicado como conseqüência da habilidade oudo valor. Vem, senta-te que vou te explicar.

Todas as coisas materiais têm forma, som ecor. Destas várias qualidades se originam suas 53

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diferenças. Mas nenhuma coisa pode alcançar oque precedeu a todas. Têm apenas percepções.Mas o perfeito está acima das formas e da pos-sibilidade de transformação. Quando alguémalcança este estado e atinge seu apogeu, comopoderiam as coisas oferecer resistência em seucaminho? Ele ocupará o lugar que lhe haviasido destinado, sem abandoná-lo, ficando ocultono tempo sem pegadas. Com prazer observará aação que concede a todas as coisas um princípioe um fim. Reconduzindo sua natureza à unida-de, nutrindo sua força vital e concentrando seuser, pode irromper na origem de todas as coisas.Sendo sua natureza celeste perfeita e seu espíritoindivisível, como algo poderia lhe causardanos?

Se um homem embriagado cai de um carro,sofrerá talvez contusões, mas não morrerá. Seusossos e suas articulações não são diferentes dasdos demais homens, mas, no momento daqueda, o espírito vital deste homem estavaindiviso. Em razão de sua inconsciência nomomento da queda, os pensamentos de vida emorte e o medo não se manifestaram. Por estemotivo não fraturou nenhum membro. Devidoao estado de embriagues, conservou a integri-dade de seu corpo. Isto se evidenciaria aindamais se ele estivesse sob a influência de sua

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natureza celeste! O sábio se mantém protegidoem sua natureza celeste e nada mais o afeta’."

Todo verdadeiro aluno da Escola Espiritualmoderna se esforça para tornar-se perfeito,para santificar-se. Almeja elevar-se acima dassinistras paragens da morte e entrar na novavida, depois de ter realizado a entrega de tudoo que pertence à natureza da morte.

Quem anda neste caminho de santificaçãochega a libertar-se totalmente do medo, da pre-ocupação e da ansiedade, e escapa ao domíniodos eões da natureza. Alguém assim caminhana luz, da mesma forma que Ele na luz está, e se eleva acima das coisas da morte.

Como se pode conseguir isto? Conservandoo alento perfeito, o alento perfeito da Gnosis!

Alguém que se encontre sob a influência dascorrentes ocultistas talvez suponha ter com-preendido estas palavras. É o caso, por exem-plo, de quem pratica exercícios de eurritmia, osquais não são de nenhuma utilidade paraalcançar a vida nova da qual fala a Escola Espiritual. Quando o guardião da fronteira, Yin,faz alusão ao "alento perfeito", não se referecertamente a essas técnicas respiratórias.

Somente aquele que percorre o caminho dasrosas se une ao alento da vida e às forças

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astrais da Gnosis. Inicialmente, pela rosa docoração, o esterno se torna apto para a novarespiração e, em um dado momento, o sistemamagnético do cérebro respirará também nanatureza da vida eterna. Esta mudança se rea-liza no aluno progressiva e harmoniosamente.Aquele a quem foi permitido viver desse Alentode Deus, sabe que este privilégio não é resul-tado de exercícios nem de técnicas, como tam-pouco do valor ou da resistência.

Chuang Tsé nos dá esta explicação: Tudonesta natureza tem forma, som e cor; esta é anatureza das inúmeras formas, é a natureza doespaço-tempo, na qual o sempre "diferente"também se manifesta como o sempre "igual".Nenhum ser do espaço-tempo pode ser igual aoutro ser do espaço-tempo. Pode ser que cadaum deles imite perfeitamente o outro, mas per-manecerão separados sob todas as formas. Elessão solitários, autônomos, estranhos um aooutro. São simplesmente percepções, aconteci-mentos ou objetos.

O homem perfeito se eleva para a nova vidadepois de haver percorrido integralmente ocaminho de regresso, e em sua fase finalescapa do domínio das formas e das diferenças,acima de todos os aspectos e fenômenos daordem espaço-tempo. É impossível fazer uma

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idéia de tal existência, ainda que seja de fatoum estado de ser. Em caso algum devemospensar em uma forma glorificada, porque onovo homem absoluto é uma entidade que estáacima da forma. É ilimitado no ilimitado.

Quem penetra e participa do alento perfeitoda vida entra em um processo de crescimentoque consiste em elevar-se de algo dialético aonada divino. Aquele que está no processo seliberta cada vez mais das barreiras, das limi-tações e dos fenômenos do mundo espaço-tempo da forma e, finalmente, já não encontranenhuma oposição. Ele poderá ocupar o lugarque lhe pertence sem abandoná-lo, e per-manecer escondido no tempo sem pegadas:livre da matéria, livre da esfera refletora e, semdúvida, "sendo eu", livre de toda percepçãodialética, oculto no tempo sem pegadas.

Quem respira no alento perfeito e percorre ocaminho das rosas conduzirá sua natureza àunião original com a Gnosis. Por isso, quandoalguém percorre o caminho das rosas, comopoderia ainda haver algo que perturbasse seu ser?

Se estas explicações vos parecem algoabstratas, pensai que o embriagado pelo álcool setorna insensível. Nenhum pensamento de morte,de vida, de medo ou de preocupação surge nele.Ele não tem medo, nada lhe causa dano, nem

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mesmo as piores coisas, porque nesse estado suaconsciência está obscurecida ou suprimida peloálcool.

O candidato à nova vida abre suas portas àluz e à força da Gnosis, e o alento da vidadesce sobre ele. Ele se encontra absorvido a talponto que a nostalgia, o medo, a preocupaçãoe a ansiedade, assim como qualquer limitação,desaparecem e já não lhe causam mais danos.Ele entra na tranqüilidade da alma.

Que esta sublime sabedoria de mais de 2500anos possa fortificar-vos em vossa decisão depercorrer o caminho que conduz à vida! Quempercorre este caminho será livre eternamenteno mistério do tempo sem pegadas.

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LECTORIUM ROSICRUCIANUMESCOLA INTERNACIONAL DA ROSACRUZ ÁUREA

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LIVROS PUBLICADOS PELA

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CATHAROSE DE PETRI E • O caminho universalJ. VAN RIJCKENBORGH • A Gnosis universal

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Este livro foi impresso pela Geográfica editorapara a Editora Rosacruz em agosto de 2003