transferencia de calor i - conduçao transiente
TRANSCRIPT
-
APRESENTAO
DISCIPLINA: Transferncia de calor I
NOME: Carlos Alberto de Almeida Vilela
AULA: Conduo trmica transiente
OBJETIVOS: Apresentar ao aluno os conceitos gerais do fenmeno da conduo trmica em regime transiente.
O aluno ao finalizar o tpico dever:O aluno ao finalizar o tpico dever:Entender os conceitos bsicos do fenmeno da conduo
trmica,Entender quais as condies de contorno aplicveis
conduo trmica,Compreender o significado fsico dos grupos adimensionais
transientes.METODOLOGIA: aula expositiva
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
1
-
1. Hiptese do sistema concentrado.2. Critrio para anlise de sistemas concentrados.3. Atividade prtica.4. Bibliografia.
TPICOS ABORDADOS
2
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
-
EQUAO GERAL DA CONDUO TRMICA
t
Tcq
z
Tkzy
Tkyx
Tkx
pzyx
=+
+
+
&
Fluxo de calor na direo x
Fluxo de calor na direo z
Termo transiente
3
Fluxo de calor na direo y
Gerao interna de calor
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
-
SISTEMAS CONCENTRADOS (lumped)
Na anlise da transferncia de calor alguns corpos podem ser observadoscomo um sistema concentrado onde o seu interior permanece com temperaturauniforme em cada instante de tempo.
Nestes casos a temperatura do corpo pode ser tratada como sendo funoapenas do tempo e no mais da posio geomtrica.
Esta uma grande simplificao que permite a anlise de problemascomplexos de transferncia de calor sem muito sacrifcio da qualidade dosresultados.
4
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
resultados.
-
SISTEMAS CONCENTRADOS (lumped)
Considere um corpo com as seguintes caractersticas:
Geometria qualquerVolume VMassa mDensidade rea superficial ACalor especfico cpTemperatura inicial uniforme Ti
5
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
No tempo inicial t=0 este corpo imerso em um fluido com temperaturauniforme T
e coeficiente de troca de calor por conveco h.
-
SISTEMAS CONCENTRADOS (lumped)
Considerando as hipteses de um sistema concentrado, sabe-se da prtica queao passar do tempo a temperatura do corpo deve se aproximar da temperaturado fluido onde fora imerso.
6
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
E o balano de energia para um instante qualquer t dado pela equao
Energia trocada entre o fluido e o
corpo
Energia acumulada pelo corpo=
-
SISTEMAS CONCENTRADOS (lumped)
Energia trocada entre o fluido e o
corpo
Energia acumulada pelo corpo=
Considerando um intervalo infinitesimal de tempo dt, a temperatura do corpo se altera na proporo dT
7
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
Introduzindo uma diferena de temperatura e rearranjando a equao acima tem-se
= TT dTd =
dtd
hAVcp =
-
SISTEMAS CONCENTRADOS (lumped)
Separando as variveis e integrando a expresso, tem-se
=t
p dtdhAVc
i 0
cuja soluo geral dada por
thAVc ip
=
ln
8
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
hA
( )( )
bt
i
eTTTT
=
pVchAb
=
ou escrita na forma exponencial
-
SISTEMAS CONCENTRADOS (lumped)
( )( )
bt
i
eTTTT
=
9
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
pVchAb
=
-
SISTEMAS CONCENTRADOS (lumped)
Uma vez conhecida a temperatura T do corpo em um instante t de tempo qualquer, a taxa de transferncia de calor trocada com o fluido pode ser
avaliada pela expresso
A quantidade total de energia trocada entre o corpo e o fluido ao longo de um perodo de tempo t=0 at t, pode ser avaliada pela quantidade de energia
acumulada pelo corpo como sendo
10
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
A quantidade de energia trocada entre o corpo e o fluido alcana o seu valor mximo quando o corpo entra em equilbrio trmico com o fluido, e pode ser
avaliada pela expresso
-
SISTEMAS CONCENTRADOS (lumped)
Definimos agora um comprimento caracterstico que represente a geometria do corpo considerado como sendo
E o grupo adimensional Biot como sendo a relao entre troca de calor convectiva e condutiva no corpo
11
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
-
SISTEMAS CONCENTRADOS (lumped)
Qual o significado fsico do nmero de Biot?
Alto valor de Biot
Biot
12
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
Baixo valor de Biot
Biot
-
SISTEMAS CONCENTRADOS (lumped)
A hiptese de sistema concentrado assume que a temperatura no corpo sejauniforme, ou seja, que o corpo tenha uma resistncia de conduo igual azero.
Ento a soluo obtida atravs da hiptese de sistema concentrado somenteser exata quando Bi=0, e aproximada quando Bi>0.
claro que quanto menor o valor de Bi melhor ser a soluo obtida.
Surge ento a questo.
13
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
Quando posso considerar que um sistema seja concentrado e quando no
posso considerar?
-
SISTEMAS CONCENTRADOS (lumped)
Na prtica aceitvel que o sistema possa ser considerado comoconcentrado se
Bi
-
SISTEMAS CONCENTRADOS (lumped)
Corpos pequenos com altos valores decondutibilidade trmica e baixos valores decoeficientes de troca de calor por convecotendem mais facilmente a satisfazerem ocritrio de sistema concentrado.
15
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
Quando o coeficiente de conveco alto ea condutibilidade trmica do corpo baixa,surgem grandes diferenas de temperaturadentro do corpo.
-
SISTEMAS CONCENTRADOS (lumped)Ex: Um termopar tipo K utilizado para medir a temperatura de um gs emuma tubulao. A ponta do termopar tem 1mm de dimetro e as propriedadesda juno de solda so as seguintes:
kgCm
Wko
8500
35
=
=
16
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
Considerando o coeficiente de troca de calor por conveco h=200 W/m2 oC, determine a preciso da leitura em funo do tempo?
CkgJ
c
m
op 320
8500 3
=
=
-
SISTEMAS CONCENTRADOS (lumped)
17
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
-
SISTEMAS CONCENTRADOS (lumped)Ex: Foi encontrada um pessoa morta em um quarto as 5 da tarde onde atemperatura do dia estava em torno de 20 oC. O mdico legista inicialmente feza leitura da temperatura do corpo e constatou que este estava a 25 oC.
O coeficiente de troca de calor por conveco estimado em h=8 W/m2oC.
Um modelo de cilindro de 30 cm de dimetro e 1,70 m de comprimento utilizado para modelar o corpo humano. Considerando esta hiptese, estime ahora da morte.
18
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
-
SISTEMAS CONCENTRADOS (lumped)
19
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
-
SISTEMAS CONCENTRADOS (lumped)Ex: Considerando um termopar montado segundo o esquema da figura abaixo,faa um grfico representando o histrico da temperatura no termopar ao longodo tempo.
20
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
21
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
22
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
23
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
Para a condio de >0,2
24
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
Para a condio de >0,2
25
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
26
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
PAREDE PLANA
27
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
PAREDE PLANA
28
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
PAREDE CILNDRICA
29
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
PAREDE CILNDRICA
30
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
PAREDE ESFRICA
31
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
PAREDE ESFRICA
32
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
RESFRIAMENTO DE ALIMENTOS
33
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
RESFRIAMENTO DE ALIMENTOS
34
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
RESFRIAMENTO DE ALIMENTOS
35
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
RESFRIAMENTO DE ALIMENTOS
36
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
RESFRIAMENTO DE ALIMENTOS
37
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
RESFRIAMENTO DE ALIMENTOS
38
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
RESFRIAMENTO DE ALIMENTOS
39
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
RESFRIAMENTO DE ALIMENTOS
40
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
41
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
42
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
43
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
EacumuladaEentrada Esaida
44
Eentrada-Esaida=Eacumulada
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
Esaida=0
Aquecimento
( )44sup vizrad TTQ = EacumuladaW/m
2
45
( )
= TThQconv supdtdTLCQ pacum =
Eacumulada
W/m2
W/m2
-
EFEITOS ESPACIAIS NA CONDUO TRANSIENTE
Aquecimento
( )44sup vizrad
TT
Q ( ) TTh
Qconvsup dt
dTLC
Q
p
acum
+ =
( ) ( )dtdTLCTThTT pviz = sup44sup
Integrando a equao, tem-se
46
Integrando a equao, tem-se
( ) ( )ini
T
T
t
p
viz TTdTdtLC
TThTT
ini
==
0
44
Equao semelhante ser encontrada tambm para o resfriamento
Aplicando a condio de contorno de temperatura T, calcula-se o temponecessrio para atingir esta temperatura. A integral pode ser calculadautilizando um mtodo numrico tal como a quadratura de Gauss ou Simpson
-
BIBLIOGRAFIA
Incropera, Frank P., De Witt, David P., Fundamentos Da Transferncia De Calor E Massa, Ltc, 6 Edio, 2002
Kreith, Frank, Bohn, Mark S., Princpios Da Transferncia De Calor, Thomson Pioneira.
Moran, M. J., Shapiro, H. N., Munson, B. R., DeWitt, D. P., Introduction to Thermal Systems Engineering: Thermodynamics, Fluid Mechanics to Thermal Systems Engineering: Thermodynamics, Fluid Mechanics and Heat Transfer.
engel, Yunus A.; Boles, Michael A.. Transferncia De Calor E Massa. 3.Ed. So Paulo: Mcgraw-hill, 2001.
47
Transferncia de Calor I Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida Vilela Conduo trmica 1D