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    UNIVERSIDADE COMUNITRIA DA REGIO DE CHAPEC

    DISCIPLINA DE FILOSOFIA

    PROFESSORA ELECI SILVA

    Santo Agostinho

    Daliane Anziliero Teston

    Sayonara Grando

    Chapec, novembro de 2010

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    INTRODUO

    Na pessoa de Agostinho da filosofia patrstica e quem sabe, a filosofia

    crist como tal, atinge o seu apogeu. certo que Agostinho no pode ser contado

    entre os mestres da sntese. Pode se disser que seu esprito, sempre vivo e

    pujante, empenhado em concitar o homem a decises ticas e tericas sempre

    novas, no comporta sequer a ideia de um sistema.

    Inicialmente, este breve estudo ir falar sobre o filsofo que contribui

    imensamente para a histria e evoluo da filosofia crist, seu nascimento e

    eventos relevantes. Na sequencia citaremos alguns exemplos do estudo de

    Agostinho de Hipona, ou Santo Agostinho, na aplicao na Publicidade.

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    AGOSTINHO DE HIPONA UMA VIDA EM BUSCA DA VERDADE

    Com apenas 11 anos, apoiado por um tutor financianceiro AGOSTINHO

    levado a iniciar seus estudos na cidade de Madura, voltando aos 16 para sua

    cidade natal de Tagaste.

    Aos vinte anos muda-se novamente de Tagaste para Cartago onde se dedica ao

    estudo da retrica tornando-se um mestre na arte defendida por Aristteles.

    Torna-se na poca maniquesta, ou seja, que concebe a realidade sob um ponto

    de vista dualista, com dois princpios opostos.

    Insatisfeito com o mau habito dos alunos que defraudavam o mestre no

    pagando suas contas. Agostinho muda-se para Milo aonde entra em contato

    com um crculo de filsofos que seguiam Plato, passa ento a ler obras destes

    ditos platnicos.

    Ainda em Milo encontra o bispo Ambrosio que apesar de ainda no

    converte-lo ao cristianismo, consegue libertar Agostinho de sua ligao com o

    maniquesmo. Atravs de relatos Ambrsio oferece a Agostinho a explicao do

    mundo em que se unia a filosofia e o cristianismo despertando em Agostinho o

    profundo interesse na leitura da Bblia a qual estudou com afinco e devoo.Quando j quase convertido se apaixona por uma jovem com a qual tem

    um filho, Adeodato. Vivendo alguns anos com ela em concubinato sem os

    sagrados laos do matrimonio. Influenciado pela me que queria o casamento do

    filho com uma moa casadoira. Agostinho despacha para a frica sua concubina

    e seu filho.cofre enormemente com a separao entrando em depresso e se

    afastando dos estudos religiosos.

    O momento de iluminao e certeza demorou para chegar. Obrigado aabandonar sua carreira de professor de retrica em funo de uma doena no

    trax Agostinho parte para um retiro filosfico em Cassiciaco.

    Aos 40 anos torna-se bispo e escreve sua autobiografia. A histria de

    Agostinho tinha em si algo para todos, fora filsofo e maniqueu; fora ao circo a ao

    teatro, consultara magos e astrlogos; pode recontar episdios de sua infncia,

    experincias de vida familiar como as que todos podem recordar de si. Disse

    Que Deus est alm do tempo e Que o Padre peca como qualquer outrohomem

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    SEUS ESTUDOS SOBRE O MAL

    Por um longo perodo, cerca de meio sculo SANTO AGOSTINHO se

    debruou sobre o pensamento e os seus escritos sobre o mal, expondo este

    problema em toda a sua complexidade. Crente de que a verdade absoluta e

    nunca muda.

    Para entender seus pensamentos sobre o mal fizemos uma analogia:

    Como sabemos o frio no existe o que existe a ausncia de calor. Da mesma

    forma Agostinho no via a maldade como existncia verdadeira. Uma de suas

    premissas que Deus bom e autor de todas as coisas; que todas as coisas soboas; que o homem a causas de todos os seus embaraos; que estes

    embaraos constituem uma iluso. O mal s teria lugar quando o homem no

    permitisse a ajuda de Deus.

    AGOSTINHO, jovem, de temperamento impulsivo e veemente, se entrega

    com afinco ao estudo e aprende toda a cincia do seu tempo.

    Datas Importantes em sua vida

    ANO IDADE EVENTO354 00 13 de Novembro. Nasce em Tagaste.365 11 Inicia os cursos de educao geral em Madaura.370 16 Volta a Tagaste.371 17 Transfere-se para Cartago, a fim de estudar Retrica e Artes

    Liberais.372 18 Morre o seu pai, Patrcio.

    Apaixona-se e junta-se a uma mulher.373 19 L "O Hortnsio", de Ccero.

    Torna-se maniqueu (seita filosfico-religiosa).

    Provvel nascimento de Adeodato, seu filho.374 20 Regressa a Tagaste como professor de Gramtica.376 22 Morre um amigo ntimo.

    Agostinho vai de novo a Cartago como professor.383 29 Vai para Roma, onde continua a docncia.385 Depois de ganhar a Ctedra de Retrica da Casa Imperial, por

    concurso, vai para Milo.

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    Ponticiano - Empregado da Corte Imperial.

    Mario Victorino - Filsofo do sculo IV.

    OBRAS MAIS IMPORTANTES

    As Confisses - Autobiografia.

    A Cidade de Deus

    A Trindade

    Ensaios Filosficos

    Tratados Educacionais e Tratados Bblicos

    Sobre a Vida Religiosa, Dogmticos e Apologticos.

    Que no sentido moderno do termo, as Confisses deAgostinho foram a

    primeira autobiografia escrita na histria?

    Que um dos deveres de Agostinho como bispo de Hipona era arbitrar

    processos judiciais?

    Que o Bispo Agostinho se manteve quase inteiramente de verduras?

    Que ele encorajava as conversas na hora das refeies mas com uma

    regra estritamente observada, que o carter de uma pessoa ausente nuncadeveria ser discutido negativamente? Ele tinha uma advertncia quanto a isso

    escrita numa placa presa sua mesa.

    Que, de acordo com o seu bigrafo, Possdio, Agostinho escreveu mais de

    1.000 obras, incluindo 242 livros?

    Que Agostinho definiu a rima como parte de sua campanha escrita contra a

    heresia donatista?

    Que logo no incio de sua carreira, Agostinho era quem escrevia osdiscursos para o imperador de Roma?

    Que um pago rico escolheu o jovem Agostinho para ser o seu protegido,

    na esperana que o jovem e brilhante filsofo ajudasse a fazer que o imprio

    Romano, que rapidamente se cristianizava, voltasse ao paganismo?

    Que enquanto Agostinho ainda estava vivo, pessoas na Frana comearam

    a canonizar seus escritos e coloc-los em p de igualdade com a Escritura? E

    esse esforo continuou por quase 100 anos!

    Que Agostinho formou uma ordem religiosa para as mulheres, mas que

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    todas as fmeas, mesmo suas irms, eram excludas de sua casa e poderiam v-

    lo somente na presena de outros?

    Que o Agostinho pr-cristo viveu com a mesma mulher, sem se casar, por

    mais de 13 anos, e alegou em seus escritos ter amado-a profundamente e,

    todavia, nunca em seus escritos revela o seu nome?

    Que quando as grandes universidades da Europa foram formadas no

    sculo 12, o currculo que elas usavam era essencialmente o mesmo que

    Agostinho delineou oito sculos atrs em seu livro A Doutrina Crist?

    Agostinho vive hoje na famlia Agostiniana que lhe reconhece como Pai, no

    culto da Igreja que o venera como Santo, em todas as almas recuperadas que lhedevem o seu retorno a Deus e nas mentes privilegiadas que o admiram por seu

    gnio fecundo.

    ANLISE DO USO DO MAL DE AGOSTINHO E A PROPAGANDA

    Agostinho, com sua lgica, faz tras a diferena entre os doisconceitos de mal: o malum culpae , que seria o mal prat icado por

    aqueles que, por sua prpria culpa, afastam-se do sumo Bem, adorando

    e servindo s criaturas em lugar do criador, surgindo por intermdio da

    vontade l ivre do homem que se permite seduzir pelas paixes, e o

    malum poenae que seria uma conseqncia do malum culpae, pois a

    quem se afasta do Bem no resta outra recompensa seno aproximar-

    se do mal e privar-se da presena da Verdade. A causa dos males quepraticamos , pois, o livre arbtrio, e a causa dos males que sofremos,

    o justo julgamento divino. Com relao aos males que sofremos como

    frutos do juzo de Deus, Agostinho nos diz que seu nico objetivo seria

    o bem, pois visa restabelecer a ordem em nossas vidas.

    Pode-se fazer uma relao com o estudo do Mal do Santo Agostinho com

    as propagandas hoje veiculadas. Quando pessoas, acomodadas em casas e

    assistem um comercial interessante ou ento ouvimos um spot no rdio, quantas

    vezes se questionam e pensam se realmente as informaes que esto sendo

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    veiculadas, verdade ou no.

    Se aceita sem um senso crtico, sem o olhar para o verdadeiro sentido da

    propaganda. Qual o objetivo da propaganda? percebido o mal presente? Se a

    resposta sim, que bom, esto no conceito de que o nico objetivo seria o

    bem, pois visa restabelecer a ordem em nossas vidas.

    Mas se assistimos ou escutamos e por comodidade ouvimos sem

    ao menos nos questionar sobre a real funo daquela propaganda, ai

    ca -se no concei to de malum culpae, pois ace ita-se todas as

    informaes e acredita-se nela tal qual foi passada.

    O que foi d ito acima, a rea li dade das p ropagandas e a

    realidade do pblico-alvo. Poucas pessoas realmente importam-se empesquisar a not c ia, comercial , spot entre outro em outros meios

    midit icos, por estarem acomodadas ou por estarem vic iadas em

    receber tudo pronto, sem tem o esforo de pensar e querem saber

    outra verso e sair da zona de conforto.

    CONSIDERAES FINAIS

    Chegando ao fim deste trabalho possvel perceber um pouco da

    caminhada feita pela inteligncia, esprito e corao de Santo Agostinho na busca

    por respostas relativas origem do mal e uma pequena anlise na aplicao nas

    propagandas.

    Agostinho, mesmo dando pistas sem precedentes na Histria, no

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    responde a tudo; assim tambm este breve trabalho, porm trs um pouco da de

    sua caminhada e pensamentos. brilhante a concluso a que chega Agostinho.

    Muito se aproximando do Bem, que Tudo, conclui que o mal nada.

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    REFERNCIAS

    G.R. Evans. Agostinho sobre o mal. Editora Paulus- So Paulo,1995

    WILLS, Garry. Santo Agostinho. Editora Objetiva LTDA Rio de Janeiro RJ,1999.

    BOEHNER, Philotheus & Gilson, Etienne Histria da Filosofia Crist. EditoraVozes Ltda. Petrpolis RJ. Traduo portuguesa, 1970.

    http://www.monergismo.com/textos/biografias/fatos-interessantes-Agostinho_Joseph-Nally.pdfhttp://www.monergismo.com/textos/biografias/fatos-interessantes-Agostinho_Joseph-Nally (Acessado dia 15/11/2010)

    http:/www.osa.org.br/osa/stoagostinho/vida.html (Acessado dia 15/11/2010)

    http://www.portaldapropaganda.com/comunicacao/2010/09/0002 (Acessado dia

    16/11/2010)

    http://www.monergismo.com/textos/biografias/fatos-interessantes-Agostinho_Joseph-Nally.pdfhttp://www.monergismo.com/textos/biografias/fatos-interessantes-Agostinho_Joseph-Nallyhttp://www.monergismo.com/textos/biografias/fatos-interessantes-Agostinho_Joseph-Nally.pdfhttp://www.monergismo.com/textos/biografias/fatos-interessantes-Agostinho_Joseph-Nallyhttp://www.monergismo.com/textos/biografias/fatos-interessantes-Agostinho_Joseph-Nally.pdfhttp://www.monergismo.com/textos/biografias/fatos-interessantes-Agostinho_Joseph-Nallyhttp://www.portaldapropaganda.com/comunicacao/2010/09/0002http://www.monergismo.com/textos/biografias/fatos-interessantes-Agostinho_Joseph-Nally.pdfhttp://www.monergismo.com/textos/biografias/fatos-interessantes-Agostinho_Joseph-Nallyhttp://www.monergismo.com/textos/biografias/fatos-interessantes-Agostinho_Joseph-Nally.pdfhttp://www.monergismo.com/textos/biografias/fatos-interessantes-Agostinho_Joseph-Nallyhttp://www.monergismo.com/textos/biografias/fatos-interessantes-Agostinho_Joseph-Nally.pdfhttp://www.monergismo.com/textos/biografias/fatos-interessantes-Agostinho_Joseph-Nallyhttp://www.portaldapropaganda.com/comunicacao/2010/09/0002