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TRABALHOS - VI ENCONTRO REGIONAL DA REGIÃO SUL Página 1

TRABALHOS APRESENTADOS DURANTE O ENCONTRO


REALIZAÇÃO:

Responsável: Fabiana de Luna


SUMÁRIO

Capítulo (nº por Estado) Pág.

Capítulo 01 04

Capítulo 07 08

Capítulo 09 11

Capítulo 10 15

Capítulo 20 19

Capítulo 21 23

Capítulo 23 28

Capítulo 26 32

Capítulo 27 35

Capítulo 29 40

Capítulo 31 43

Capítulo 34 45

Capítulo 36 48

Capítulo 37 51

Capítulo 38 53

Capítulo 39 56

Capítulo 41 60

Capítulo 18 63


VI Encontro Fraternal dos Capítulos da Região Sul

Tema “O mundo clama pela Paz, qual o papel da Estrela do

Oriente nesse cenário?”

São Paulo – 2013


O Capítulo São Paulo n.° 1 da Ordem da Estrela do O riente, na XIV Gestão, de 2013, incorporou em suas atividades de difusão da Cultura de Paz, na Cidade de São Paulo, um projeto que foi abraçado para ser cultivado, incorporado em nossas vidas diariamente e perpetuado ao longo da existência de nosso Capítulo, pois ele tem o objetivo Promover o respeito à vida e o direito de viver e conviver em paz, contribuindo para a reflexão e estudos, sobre as atitudes cotidianas que contribuem para a promoção da paz. Falar de Paz e não citar o Mestre dos Mestres faz parecer que o trabalho apresentado está incompleto. Quase dois mil anos se passaram desde que Jesus o Mestre da Paz ensinou o caminho, a verdade e a vida à humanidade. Levou saúde ao enfermo, sabedoria ao ignorante e felicidade àqueles que estavam na desgraça. Suas palavras sobreviveram por todo esse tempo. A eterna vitalidade das palavras do Mestre, e seu valor supremo e incomparável.

O Evangelho essênio da Paz e os manuscritos do mar Morto Segundo os estudos mais recentes sobre Jesus, encontramos o Evangelho Essênio da Paz e Os Manuscritos do Mar Morto estudos que nos trazem uma compreensão mais clara dos ensinamentos do Mestre. O Dr. Edmond Bordeaux Szekely (1905 a 1979), Ph. D. em filosofia na Universidade de Paris e obteve outros diplomas nas Universidades de Viena e Leipzig. Conhecido filólogo especializado em sânscrito, aramaico, grego e latim, além de falar dez línguas modernas. Entre 1923 a 1925, quando era estudante de doutorado Szekely, ele foi autorizado a visitar os Arquivos Secretos do Vaticano, onde teve acesso a documentos apócrifos em aramaico. Estava à procura de livros que teriam influenciado São Francisco de Assis. Curioso e encantado vagou pelos mais de 40 quilômetros de estantes com pergaminhos e papiros milenares. De todas essas raridades, uma obra em especial lhe chamou a atenção. Era o Evangelho Essênio da Paz. O livro, que segundo sua tradução, teria sido escrito pelo apóstolo João e narrava passagens desconhecidas da vida de Jesus Cristo, apresentado ali como o principal líder de uma seita judaica até então pouco comentada - os essênios. Szekely traduziu o texto e o publicou em quatro volumes. Sentindo-se traída pelo pesquisador, a Igreja o excomungou. Em 1928, Edmond Bordeaux Szekely publicou a primeira tradução do Aramaico ao Francês, do primeiro livro do "Evangelho Essênio de Paz". Em 1974, publicaram o segundo e terceiro livros do mesmo evangelho, em Inglês. Em 1981 publicou o quarto livro – também em Inglês, dois anos após sua morte. Até 1947, os essênios eram poucos conhecidos na História da humanidade, até que dois pastores beduínos por acidente encontraram uma das maiores descobertas arqueológicas do século. Escondidos em cavernas próximas ao Mar Morto, em Israel, 813 manuscritos redigidos pelos essênios entre 225 a.C. e o ano 68 da nossa Era . As mais antigas cópias do Antigo Testamento, calendários e textos da Bíblia estavam nessas cavernas, em Qumran , e, próximo dali, foram encontradas ruínas de um monastério essênio e um cemitério com cerca de 1200 esqueletos, quase todos masculinos. Esse monastério é uma das primeiras comunidades monásticas do Ocidente. Segundo o teólogo Geza Vermes, da Universidade de Oxford, 90% dos manuscritos já foram transcritos. O que já é


suficiente para moldar uma imagem mais precisa da história, da doutrina, da crença e dos hábitos essênios, que ficaram séculos a fio esquecidos nas ruínas daquele monastério. Por fim, o Papa emérito Bento XVI, reconheceu e estabeleceu no dia 5-4-2007 uma relação entre Jesus e os Essênios, na sua homilia na “Missa da Santa Ceia” realizada na basílica romana de S. João de Latrão, referindo-se aos manuscritos de Qumran. O Material traduzido por Edmond Bordeaux Szekely, em 1928, como vimos, precedeu aos escritos encontrados nas cavernas do Mar Morto em 1947. Do conteúdo dos quatro livros publicados por Edmond Bordeaux Szekely sobre o Evangelho Essênio da Paz, destacamos o livro I : Evangelho de Paz, que possui 33 Capítulos, e desses, apresentaremos os dois últimos capítulos, o XXXII e XXXIII, conforme segue:

CAPITULO XXXII. "Segui o exemplo de todos os anjos do Pai Celestial e da Mãe Terrestre, que trabalham dia e noite sem cessar nos reinos dos céus e da terra. Portanto, recebam também em vós mesmos os mais poderosos de todos os anjos de Deus, os Anjos da Ação, e trabalhai juntos sobre o reino de Deus. Segui o exemplo da água quando corre, do vento ao soprar, do sol nascente e poente, das plantas e as árvores em seu crescimento, dos animais quando correm e se divertem, da lua crescente e minguante, das estrelas em seu ir e vir; todas essas coisas se movem e realizam suas tarefas. Porque quanto tenha vida se move, e só o que está morto permanece quieto. E Deus é o Deus do vivo, e Satã é o do morto. Servi, pois, ao Deus Vivo, para que o movimento eterno da vida vos mantenha e para que escapeis da eterna imobilidade da morte. Trabalhai, pois, sem cessar, para levantar ao reino de Deus, de modo que não sejais jogados ao reino de Satã. Pois uma alegria eterna abunda no reino vivo de Deus, enquanto que uma quieta tristeza escurece o reino da morte de Satã. Sede, pois, verdadeiros filhos de vossa Mãe Terrestre e de vosso Pai Celestial, para que não vos torneis escravos de Satã. E vossa Mãe Terrestre e vosso Pai Celestial vos enviarão seus anjos para que vos ensinem, vos amem e vos sirvam. E seus anjos escreverão os mandamentos de Deus em vossa cabeça, em vosso coração e em vossas mãos, para que conheçais, sintais e cumprais os mandamentos de Deus." "E orai todos os dias a vosso Pai Celestial e à vossa Mãe Terrestre para que vossa alma se torne tão perfeita como o santo espírito de vosso Pai Celestial, e para que vosso corpo se torne tão perfeito como o corpo de vossa Mãe Terrestre. Pois se entendeis, sentis e cumpris os mandamentos, então tudo quanto pedirdes a vosso Pai Celestial e à vossa Mãe Terrestre vos será concedido. Porque a sabedoria, o amor e o poder de Deus estão acima de tudo." Orai, portanto, do seguinte modo a vosso Pai Celestial:

“Pai nosso que está nos céus, bendito seja Teu Nome. Venha a nós Teu Reino. Faça-se a Tua Vontade nos céus assim como na terra. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.

E perdoa nossas dívidas, assim como nós perdoamos a nossos devedores. E não nos conduzas à tentação, senão livra-nos do Maligno, pois teu é o reino, o poder e a glória

para sempre. Amém." E orai do seguinte modo a vossa Mãe Terrestre:

“Mãe nossa que está na terra, bendito seja teu nome. Venha a nós teu reino e faça-se tua vontade em nós assim como em ti se faz.

Assim como envias cada dia a teu anjo, envia-os também a nós. Perdoa nossos pecados, porque todos os dias expiamos em ti.

Não nos conduza à enfermidade. Senão livra-nos do mal, pois tua é a terra, o corpo e a saúde. Amém.”

E todos rezaram juntos a Jesus ao Pai Celestial e à Mãe Terrestre. CAPITULO XXXIII.

E depois, Jesus lhes falou assim: "Assim como vossos corpos renasceram por meio dos anjos da Mãe Terrestre, que vosso espírito renasça de igual modo por meio dos anjos do Pai Celestial. Convertei-vos, pois, em verdadeiros Filhos de vosso Pai e de vossa Mãe, e em verdadeiros Irmãos


dos Filhos dos Homens. Até agora estivestes em guerra com vosso Pai, com vossa Mãe e com vossos Irmãos. E haveis servido a Satã. Vivei, a partir de hoje, em paz com vosso Pai Celestial, com vossa Mãe Terrestre e com vossos Irmãos, os Filhos dos Homens. E lutai unicamente contra Satã, para que não vos roube vossa paz. A vosso corpo dou a paz de vossa Mãe Terrestre, e a paz de vosso Pai Celestial a vosso espírito. E que a paz de ambos reine entre os Filhos dos Homens." Vinde a mim quantos vos sintais cansados e quantos padeçam os conflitos e as aflições! Pois minha paz vos fortalecerá e confortará. Porque minha paz derrama complacência. Por isso vos cumprimento sempre dessa forma: “A paz seja convosco!”. Cumprimentai, portanto entre vós de igual maneira, para que a vosso corpo descenda a paz de vossa Mãe Terrestre, de igual maneira, e a vosso espírito a paz de vosso Pai Celestial. E então encontrareis a paz também em vós, pois o reino de Deus estará em vosso interior. E agora regressai entre vossos Irmãos, com quem até agora estivestes em guerra, e dai a eles também vossa paz. Pois felizes são aqueles que lutam pela paz, pois encontrarão a paz de Deus. Ide, e não pequeis mais. E dai a todos vossa paz, como eu lhes dei a minha. Pois minha paz é a de Deus. “A paz esteja convosco." E os deixou. E sua paz desceu sobre eles; e com o anjo do amor em seu coração, com a sabedoria da lei em sua cabeça e com o poder do renascimento em suas mãos, se dispersaram entre os Filhos dos Homens para levar a luz da paz àqueles que lutavam na escuridão. E se separaram, desejando uns aos outros: "A paz esteja contigo!"

Este manuscrito fala por si só, não necessita de maiores explicações ou esclarecimentos. O Capítulo São Paulo n.° 1 resolveu representar os ensinamentos contidos nesses dois Capítulos do Livro I “O Evangelho Essênio da Paz” por meio da dança circular. A dança circular sagrada foi escolhida, para representar esse trabalho, pois ela tem o objetivo principal de fazer emergir o respeito ao próximo, o carinho por si e pelo outro e a melhora da autoestima, já que é dançada em grupo. As danças circulares podem sensibilizar, socializar, resgatar valores humanos, incentivar as interações entre os grupos, promover o diálogo amoroso entre as pessoas. Além de nos conectar com o nosso Deus Interno. Na apresentação de Dança Circular Sagrada, utilizamos as musicas: “Eu Te Ofereço Paz” com Valter Pini e “A Paz” com Roupa Nova. Será apresentada, utilizando a linguagem de sinas, pelas Irmãs: Márcia Batista Purificação, Vilma de Castro Barbosa Siviero, Vera Lúcia Gabriel Giantomasi, Mirian Algarves Amate Pessina, Mayte Moreno Ventas de Paula Leal, Meire Regina dos Santos Araujo e Maria de Lurdes Pelegrini de Oliveira. Bibliografia: Szekely, Edmond B. “O EVANGELHO ESSÊNIO DA PAZ” Editora Pensamento-Cultrix: São Paulo/SP. 7ª edição, 2013. http://www.espacoholistico.com.br/essenios.htm http://www.dancascirculares.org/


ORDEM DA ESTRELA DO ORIENTE GRANDE CAPÍTULO DO ESTADO DE SÃO PAULO

CAPÍTULO ESTRELA PAULISTA N °°°°07 Patrocinado pela Loja Maçônica “Caridade e Amor” - 235

UNIÃO (Definição) União significa a associação ou combinação de coisas diferentes ou não, para formar um todo. União é o ato ou efeito de se unir. União pode ser a ligação ou combinação de esforços e pensamentos para um bem comum. União significa junção, ligação, que são seus sinônimos. Por exemplo, a ligação que existe entre os órgãos do corpo humano formando uma grande e competente estrutura. (Grande dicionário Larousse Cultural da Lingua Portuguesa)

NARRATIVA Corria o ano de 2010, Buscando a União de todos em torno de um objetivo comum, dentro de um Capítulo, com um número reduzido de membros, sua Digna Matriarca, à época, inspirada pelo Projeto das Tricoteiras Solidárias, e por um forte sentimento de solidariedade, no intuito de ajudar aos mais necessitados, lançou a campanha “Quadradinhos do Amor Fraternal”. No início, inúmeras dificuldades, resistências, sentimentos de medo e de insucesso assaltaram seu coração. Porém, imbuída do desejo maior de ver realizado seu sonho, recebeu a sublime inspiração, e num relance percebeu que o seu universo dentro da Ordem da Estrela do Oriente, não se limitava apenas ao seu diminuto Capítulo, e sim que estava inserida dentro de uma Ordem Universal, onde poderia receber apoio e auxílio, de incontáveis Irmãs e Irmãos. Então a luz brilhou, e ela pode perceber a possibilidade de ver seu sonho realizado.

A união entre irmãos aproxima afetivamente todos os corações, ao mesmo tempo em que, reanima nas consciências o sentimento de solidariedade que nos une, e a interdependência que nos liga.


Com a ajuda de inúmeros Capítulos, de todo o Estado de São Paulo, cunhadas, amigas, parentes e vizinhas enfim, de todos que acreditaram no Projeto, a campanha de 2010, revestiu-se de pleno êxito, o que serviu de motivação para o prosseguimento do Projeto, nos anos seguintes.

A Campanha na Gestão de 2010, serviu apenas como o primeiro passo na busca do aprimoramento, e dos critérios para identificar o público alvo para receber as colchas, que foram feitas com muito carinho e dedicação pelas nossas irmãs e colaboradoras, onde cada quadradinho, representa uma centelha de amor para com o próximo, e a união de todos eles, o nosso elo de fraternidade. Todos os que receberam as mantas obtiveram estas informações e entenderam que estão com eles mantas de verdadeiro amor.

Em 2013, completamos o 4º ano consecutivo na realização deste tão importante projeto, para o Capítulo Estrela Paulista nº 7 e a Ordem da Estrela do Oriente.

Neste período, tivemos a grata satisfação de observarmos aumentar significativamente o rol das nossas colaboradoras, demonstrando uma união crescente em torno da Campanha.

“O amor fraternal nos une, como cada quadradinho que formam as mantas são unidos e fortalece a amizade que é tão forte quanto o amor e um elo que une pessoas na corrente do querer. É um sentimento de dedicação absoluta sem qualquer outro interesse, que não seja o fazer o bem, sem jamais desejar algo em troca”.

E, tudo isto tem sentido quando nos reportamos a Carta de Paulo aos Filipenses 2.1-6:

“Por estarem unidos com Cristo, vocês são fortes, o amor dele os anima, e vocês participam do Espírito de Deus. E, também são bondosos e misericordiosos uns com os outros. Então, peço que me deem a grande satisfação de viverem em harmonia, tendo um o mesmo amor e sendo unidos de alma e mente. Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios: mas sejam humildes e reconheçam a superioridade de seus irmãos. Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também o dos outros. Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha:


“Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus”.

Ao mesmo tempo em que lia esta narrativa para vocês, nossas irmãs com suas mentes brilhantes e mãos ágeis, terminaram de unir, pelos sagrados laços do amor fraternal, uma linda colcha, com as cores da Ordem da Estrela do Oriente, colcha esta, que será oferecida ao Grande Capítulo do Estado de São Paulo, para que faça uma rifa, aqui e agora, sendo a renda revertida para a Casa de Apoio do Hospital do Câncer de Barretos.

Para terminar, minhas irmãs e meus irmãos, a UNIÃO faz a Força, mas em nosso Capítulo, com a ajuda de todos vocês, a UNIÃO faz a COLCHA.

Nosso muito obrigado!

(Ao término da apresentação, e no mesmo momento em que a colcha será estendida, todos os membros do Capítulo dirão em voz alta: “NENHUM DE NÓS É TÃO BOM, QUANTO TODOS NÓS JUNTOS”).

TRABALHOS - VI ENCONTRO REGIONAL DA REGIÃO SUL

ORDEM DA ESTRELA DO ORIENTECAPÍTULO SETE DE SETEMBRO Nº 9

SANTOSFundada em 02 de setembro de 2000

VI Encontro Fraternal da Região SulSão Paulo, 27 de outubro de 2013

Autora : Regina Drumond ChichorroApresentação: Lilian Borges dos Santos Marilene Vaz dos Santos Ricci

O Tempo

VI ENCONTRO REGIONAL DA REGIÃO SUL

ORDEM DA ESTRELA DO ORIENTE CAPÍTULO SETE DE SETEMBRO Nº 9

SANTOS - SÃO PAULO – BRASIL Fundada em 02 de setembro de 2000

Encontro Fraternal da Região SulSão Paulo, 27 de outubro de 2013

Regina Drumond Chichorro Lilian Borges dos Santos- Digna Matriarca Marilene Vaz dos Santos Ricci - Matriarca Adjunta

O Tempo

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Encontro Fraternal da Região Sul


O Tempo… essa coisa engraçada!! A noção, real, do tempo vai mudando ao longo dos anos. Cada um tem o seu tempo psicológico. Apesar de uma hora ter exatamente os mesmos minutos em qualquer relógio… a verdade é que conforme a circunstância em que uma pessoa se encontre, esta tem uma percepção muito pessoal do seu tempo. Quando somos crianças, uma semana pode ser uma eternidade. As férias eram infindáveis e o que tinha acontecido no dia anterior, já era algo tão remoto que a memória já se tinha esquecido dos acontecimentos. Víamos os nossos pais, na faixa dos trinta anos, como uns velhos. Hoje, após ter ouvido uma conversa de terceiros, fiquei a pensar! Com o avançar da idade, a “noção” do tempo… “encolhe”. Ou seja, se quando éramos crianças um ano era encarado como uma eternidade… quando envelhecemos temos o sentimento de que um ano se traduz numa semana. Talvez seja um mecanismo de defesa perante a realidade que estamos a envelhecer e que um dia já não estejamos cá para contar a história. A sensação que muitas pessoas compartilham quando olham para o relógio e para o calendário é de que o tempo ultimamente, tem passado com muita voracidade. Não somente as pessoas idosas, mas também os jovens têm a impressão de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem, foi carnaval, dentro de pouco tempo será Páscoa, mais um pouco, Natal. Esse sentimento é ilusório ou possui base real? "Pela “ressonância Schumann” se procura dar uma explicação para essa sensação de que o tempo está descontrolado. Ressonância Schumann O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por uma campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, cerca de 100km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (uma espécie de vibração), mais ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo. Tal constatação passou a ser chamada de Ressonância Schumann. Em março de 2004 Leonardo Boff, doutor em Teologia e Filosofia pela Universidade de Munique-Alemanha, escreveu um artigo relacionando a ressonância Schumann com os desequilíbrios ecológicos que se fizeram sentir a partir da década de 80, tais como: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Segundo Boff, tais mudanças começaram na década de 80 e de forma mais acentuada na década de 90. O motivo seria o aumento da frequência (pulsações) para 11 e depois para 13 hertz por segundo. Tal artigo motivou muitas contestações, principalmente pelo fato de não haver comprovações do aumento da frequência. Porém, pela falta de algo que justificasse a impressão de que o mundo está se transformando aceleradamente, até hoje encontramos quem defenda as ideias de Boff. Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo.


Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas. Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente. Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência). Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo. Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... ROTINA A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos. Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque). Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos. Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas. Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia). Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo. Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes. Seja diferente. Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos..... em outras palavras...... V-I-V-A. !!! Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí. Cerque-se de amigos. Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes. Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é? Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida. Quatro das cinco heroínas de Ponta de Estrela são usadas para simbolizar as estações.


A primavera de nossa vida é simbolizada por Adah, pois a sua vida representa a maturidade feminina precoce da sua vida. A sua história nos incentiva a mantermos em nossas vidas a inocência e a doçura de uma jovem menina ao enfrentar os desafios da vida com entusiasmo e boa vontade, a obediência filial, a lealdade e o caráter impecável. Ruth representa o verão da vida, com a sua abundância e crescimento. Rute representa um período em nossa vida em que o pico de nossa capacidade é alcançado, é quando atingimos a nossa estabilidade mental, emocional e física. Electa representa o outono do ano, ou seja, o período de completa maturidade na vida de uma pessoa, a época da colheita. Podemos refletir as características de Electa em nossa vida que são o Amor e a Hospitalidade, através do amor e da solidariedade para com o nosso próximo e o amor à Deus. Martha representa a estação do inverno. Marta tinha uma profunda crença na Vida Eterna, assim como todos que se aproximam do próprio inverno devem ter uma crença na vida eterna, enfrentando o final da vida com dignidade. Com a nossa fé inabalável na vida eterna estaremos hábeis em enfrentar a improdutividade, os desafios e momentos difíceis do tempo invernal de nossa vida terrena. E, consequentemente, poderemos enfrentar a morte com calma e entrarmos na vida eterna com o coração e o espírito em paz.


Trabalho a ser apresentado no VI Encontro Fraternal dos Capítulos da Região Sul Capítulo João Ramalho nº 10 – Santo André – SP.


Devemos ter Religiosidade e Espiritualidade? Famoso quadro de Michelangelo e da Vinci, chamado “A Criação de Adão”. Fazendo uma leitura visual, podemos perceber explicitamente o esforço em que ambos, Adão e Deus, fazem para tocar-se. Podemos perceber a diferença de espaço entre eles, a diferença de universos, do criador e da criatura. Deus não toca o dedo de Adão, que olha fixamente esperando ser tocado por Deus. Isso foi um ato proposital de Michelangelo, pois concentra uma energia que nós sempre nos questionamos sobre a existência, a de “ser ou não ser” de existir ou não existir sobre a raça humana.

Vivemos em um mundo onde as leis naturais regem a tudo e a todos. Estas leis atuam tanto nas mais simples sementes, como também nos seres mais evoluídos desta biosfera: nós, os seres humanos. Não bastasse a intensidade dessas leis temos ainda que pensar na existência dentro de nós de algo a mais que é a junção de nossa consciência material com a força de nossa consciência espiritual que inevitavelmente tem seu início fornecido pelas leis da religião. Religiosidade vem do latim “religare”, que quer dizer religar o céu e a terra, religar o que deixou de ser ligado. Religião pode ser definida como um conjunto de princípios, crenças e práticas de doutrinas e dogmas religiosos, baseados em livros sagrados, que unem seus seguidores numa mesma comunidade moral. O ser humano, como está provado em todo o sempre, precisa e se nutre de dogmas. Por isso, infelizmente, muitas vezes religiosidade se torna sinônimo de adotar um livro, escrito, traduzido, virado e remexido pelo Homem. Limita-se a recitar orações que alguém um dia, num determinado momento e pertencente a uma cultura totalmente diferente da nossa, criou. Resume-se em ir a um templo, numa determinada hora, determinada por alguém, e ali e só ali, achar que vai encontrar com Deus. Muitas vezes matar ou morrer em nome, não de Deus, mas dos que se dizem seus representantes aqui na terra. Buscar apoio e refúgio para enganar o medo e a solidão antológica nas instituições que vendem esse falso abrigo. Porém, às vezes se torna inevitável que o desenvolvimento espiritual passe pela religiosidade. Não se trata de comodismo, mas sim de sabedoria, pois “o mestre só surge quando o discípulo está preparado para o receber”. Devemos estar prontos para quando acontecer aquele instante único em que nos deparamos com a descoberta de que a palavra religião significa aquele que está religado à uma ação e que esta ação é nada menos que a própria espiritualidade! Mas o que é a espiritualidade?

Espiritualidade é não tentar convencer ninguém de suas crenças e da sua maneira de crer no divino, compreender que o caminho é solitário, que somos mesmo fracos, frágeis e que não acharemos conforto e proteção em outro lugar que não seja em nossos corações. Talvez seja aprender a ler as palavras de Deus no grande livro da Natureza, ao nosso redor, em nós mesmos, decifrando onde o grande Arquiteto deixou suas mensagens, seja nos astros, nas linhas das mãos, na íris dos olhos, por trás de cada letra do nome, no canto dos pássaros que anunciam a primavera, na fase da lua...

Talvez seja falar com Deus, na sua própria língua, com os erros de linguagem, sem vírgulas, chorando ou rindo, falando com a boca, quando ela é a porta


voz do coração. É ir em busca de Deus, a qualquer hora e encontrá-lo em qualquer lugar, de preferência junto a relva debaixo de uma árvore frondosa e antiga. Ou caminhando numa rua de uma grande cidade, parando um instante e com um leve sorriso e, um brilho adolescente no olhar, olhar pro céu, ou para um jardim, ou para uma criança que passa no colo da mãe e dizer: “Deus como és generoso.” A Espiritualidade é aqui um encontro, um diálogo, uma história de amor ou de família. Isso se torna válido para todos os credos, pois não podemos esquecer que quanto mais acreditamos em qualquer princípio ou dogma de fé mais estamos fazendo com que nossa espiritualidade aflore, ajudando para que esta religião escolhida por nós fique mais fortalecida. Não pensem que esse caminho de conhecimento é simples, que romper com essa tênue linha entre religião e espiritualidade seja fácil, pois pelo contrário, é algo muito difícil, chegando às vezes a ser doloroso. Como se torna bom, enfim, queridos irmãos e irmãs, chegarmos ao fato que nós temos tentado e em muitas ocasiões conseguido, juntarmos o ser material que segue as rígidas regras da vida com os dogmas existentes da religião, mas sendo sempre acompanhados pela ternura da espiritualidade, com o constante objetivo de nos tornarmos um ser humano melhor.

Espiritualidade talvez seja estar no aqui e no agor a com vocês. Que o brilho de todas as Estrelas possam nos unir n o encontro com o Pai Celestial!

Religiosidade x espiritualidade (...)

A religião não é apenas uma, são centenas. A espiritualidade é apenas uma. A religião é para os que dormem.

A espiritualidade é para os que estão despertos.

A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.

A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior. A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.

A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.

A religião ameaça e amedronta. A espiritualidade lhe dá Paz Interior. A religião fala de pecado e de culpa.

A espiritualidade lhe diz: “aprenda com o erro”.

A religião reprime tudo, te faz falso. A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!

A religião não é Deus. A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.

A religião inventa. A espiritualidade descobre.

A religião não indaga nem questiona. A espiritualidade questiona tudo.


(...)

A religião lhe busca para que acredite. A espiritualidade você tem que buscá-la.

A religião segue os preceitos de um livro sagrado. A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A religião promete para depois da morte. A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.

(Autor Desconhecido)


CAPÍTULO TEMPLO DE LUZ Nº 20 Ordem da Estrela do Oriente

Fundada em 28.09.2002

CONGRESSO REGIÃO SUL DA ORDEM DA ESTRELA DO ORIENTE

O EFEITO DA ORAÇÃO NA VIDA DAS PESSOAS Oração é um ato religioso que visa ativar uma ligação, uma conversa, um pedido, um agradecimento, uma manifestação de reconhecimento ou ainda um ato de louvor diante de um ser transcendente ou divino. Para os diferentes credos religiosos, a oração pode ser individual ou comunitária e ser feita em público ou em particular, e pode envolver o uso de palavras ou música. Quando a linguagem é usada, a oração pode assumir a forma de um hino, encantamento, declaração de credo formal, ou uma expressão espontânea, da pessoa fazendo a oração. Existem, de acordo com as diversas crenças, diferentes formas de oração, como a de súplica ou de agradecimento, de adoração/louvor e da mesma forma, consoante a crença a oração pode ser dirigida a um Deus, Espírito, pessoa falecida, ou a uma ideia, com diversos propósitos, havendo pessoas que rezam em benefício próprio, ou para o bem dos outros; ou ainda pela consecução de um determinado objetivo. A maioria das religiões envolvem momentos de oração. Alguns criam ritos especiais para cada tipo de oração, exigindo o cumprimento de uma sequência estrita de ações ou colocando uma restrição naquilo que é permitido rezar; enquanto outros ensinam que a oração pode ser praticada por qualquer pessoa espontaneamente a qualquer momento. A prece é um elemento universal da espiritualidade humana, encontrada em todas as tradições religiosas. Cada uma delas segue seus próprios rituais, mas o objetivo é o mesmo: comunicar-se com a divindade, em uma atitude de devoção e máximo respeito. “Antes mesmo de existirem sistemas de crença constituídos, o ser humano proferia palavras de apelo ao Criador, sempre com o sentido mágico de obter paz interior e alívio para o sofrimento”. Conforme a doutrina, o rito pode incluir ainda adereços especiais, diz a antropóloga Liana Maria Sálvia Trindade Da USP- Universidade de São Paulo. No Judaísmo, por exemplo, é obrigatório o uso do solidéu. "O homem tem que ser humilde diante de Deus, jamais pode mostrar a cabeça dentro da sinagoga ou quando reza", diz o rabino Yekuda Busquila, da Congregação Israelita de São Paulo. Os muçulmanos, por sua vez, pedem graças ao Criador depois de rezar, ato que, entre eles, obedece a uma série de regras. O fiel tem que orar sempre voltado para a Meca, cidade da Arábia Saudita onde está seu principal santuário. Além disso, só é permitido rezar em locais limpos, daí a utilização de um pequeno tapete. "Ele pode ser carregado para qualquer parte e é uma garantia de que se está rezando


sobre um local puro, já que o dono do tapete sabe que ele está limpo", explica o xeique Ali Abdune, presidente da Assembleia Mundial da Juventude Islâmica. Já no Catolicismo, o ritual pode ser feito tanto em particular quanto na igreja, durante a missa. Ao final da prece, é obrigatório fazer o sinal da cruz. "Jesus Cristo ensinou assim e por isso devemos seguir esse preceito", afirma o padre Eduardo Coelho, da Arquidiocese de São Paulo. A oração também é a confirmação da visão judaica do relacionamento pessoal com o Deus Todo-Poderoso. Relacionar-se com Ele deve ser parte da vida diária de cada um, e não deve ser algo reservado somente para ocasiões especiais ou situações de pressão. Pois através da reza, reconhecemos nosso Criador e nos aproximamos dele. Quando você reza, foque no fato de que Deus é nosso Pai, e que nos deu tudo que possuímos. Peça por tudo aquilo que você aspira na vida, tudo que você possa precisar. Se todas estas coisas não estão chegando, pergunte-se: O que Deus está querendo me dizer? O que devo aprender com isso? Preencha suas orações com louvor e agradecimento por todas as coisas que Deus lhe deu, e peça por coisas para sua própria vida, assim como para a dos outros. No Budismo, a oração busca não só aproximar o homem de uma realidade superior, como ajudar o praticante a desenvolver qualidades típicas do Buda como a calma, a alegria e o amor. "É uma forma de trazer bênçãos protetoras para o dia-a-dia, apesar de nem todas as vertentes do Budismo adotarem a prece", diz Peter Harvey, professor de Estudos Budistas da Universidade de Sunderland, na Inglaterra. Dalai Lama ensina: A disciplina interior envolve ao combate dos estados mentais negativos, como a raiva, o ódio á ganância, e o cultivo de estados mentais positivos, tais como benevolência, a compaixão e a tolerância, Não é a nossa vida que muda, ou a natureza à nossa volta que fica diferente. É o significado que nós atribuímos à nossa vida ou às coisas que se modifica em contato com essas energias espirituais. Nunca deveremos desacreditar do poder da oração. Para aqueles que se dedicam ao estudo das religiões descobrem nestas e, com elas, formas diversas de oração. Sua religião-mãe, o Hinduísmo, também não prevê uma forma única de orar. Para eles, a prece é importante, mas não obrigatória. "Nessa conversa mental com a divindade, o hindu fecha os olhos para que todos os seus sentidos fiquem voltados para seu mundo interior. Assim, ele pode ascender a patamares mentais superiores", afirma Swami Nirmalatmananda, presidente do templo Hama Krishna Vedanta, em São Paulo. As leituras de textos budistas e hinduístas, o contato com os ensinamentos de mestres dessas duas grandes religiões, nos faz descobrir a meditação e os mantras. A prática da meditação nos leva a experimentar uma forma de oração em que se busca a integração do corpo e da mente. Quando se reza é preciso que se esteja inteiro, absolutamente presente no ato de rezar. O hinduísmo e, especialmente, o budismo zen desenvolveram técnicas muito poderosas e eficazes visando esse objetivo. O som dos Mantras para alcançar o silêncio.


Deus é necessidade do ser humano. O caminho mais estimulante é percorrer as varias religiões, desde as mais primitivas às mais evoluídas, e ver como os seres humanos se relacionam com a divindade. A oração é o ato mais nobre do homem que, conhecendo a si mesmo, percebe a necessidade de olhar para o céu para encontrar o senhor e olhar para a terra para experimentar a presença viva de Deus no coração humano. Provavelmente não existe nenhuma pessoa que não tenha na vida rezado, isto é, suplicado ao Invisível para vir em seu socorro. O homem é religioso por natureza. Sempre nos impressiona que os antropólogos e etnólogos nunca tenham encontrado um povo sem Deus. A oração não é obrigação, mas uma necessidade de amor. Ninguém pode nos obrigar a amar, a respirar, a dormir, a comer. São necessidades básicas do nosso ser. Se reza é porque o coração pede. A oração é o melhor caminho para recuperar o nosso equilíbrio emocional, e encontrar a verdadeira harmonia do nosso ser. Na oração os conflitos são superados pelo caminho do amor. A paz é reencontrada dentro de nós. Na oração sentimos o abraço caloroso e amoroso de Deus que nos liberta de todo o pecado, raiz de todo o mal em nós. A oração não é feita para resolver o que nós mesmos podemos resolver. Deus nos dá inteligência, força, coragem suficiente para lutar contra o mal que está dentro e fora de nós. Na oração busca-se esperança e força para nunca desanimar. O orante sempre é uma pessoa de esperança de mãos estendidas para ajudar aos outros. Na oração amadurecemos e nos tornamos adultos no Espírito. A oração é falar com Deus com a simplicidade como se fala a um amigo, sem medo. Abrindo-nos os nossos dramas e dificuldades, temos a certeza de que seremos escutados e acolhidos. Tudo o que nos interessa, interessa a Deus e tudo o que nos preocupa, preocupa ao mesmo Senhor. Ele assume o que é nosso: “Vinde a mim todos vós que estais fatigados, sofridos e que carregais o peso do dia e eu vos aliviarei... aprendei de mim que sou manso e humilde de coração”. Cada qual consolida um método próprio de oração, condizente com a sua estrutura de personalidade. A nossa perspectiva religiosa é a judaico-cristã, nem por isso, precisamos abrir mão do que aprendemos com outras religiões. Pensamos que seja uma atitude razoável ficar com o melhor do que cada religião possa nos oferecer de forma a que possamos professar de forma madura e consciente aquela que escolhemos para nós mesmos. Rezar, principalmente quando a oração visa à busca da concessão de algo que supomos estar necessitando, exige maturidade. Mas essa maturidade só se adquire com a prática. Insistir na oração é condição sine qua non para atingi-la.


Para nós, o aspecto mais surpreendente da oração ancora-se no seu poder transformador. Temos observado que o simples fato de postar-se em oração já é suficiente para produzir mudanças profundas e duradouras na pessoa. Jesus deixou patente o poder da prece: “Tudo o que pedirdes na oração, crede que o recebestes e vos será dado” (Mc 11,14). Há, evidentemente, condições para que isto aconteça. Como ressaltam todos os grandes teólogos, o que se solicita a Deus não deve prejudicar a salvação eterna pessoal e das pessoas pelas quais se ora. Quando, contudo, o que se implorou ao poder divino não está de acordo com tal fim, Ele, na sua sabedoria eterna, dá sempre algo muito melhor condizente a seu plano salvador. Como o Mestre divino insistiu em tantas outras passagens do Evangelho, é por meio da oração, e de nenhum outro modo sem ela, que se conseguem de Deus as graças necessárias para o que se precisa para o corpo e para a alma.

Bibliografia: Vinha de Luz- Emmanuel- Francisco Candido Xavier A luz da Oração- Francisco Candido Xavier Conduta Espirita- André Luiz- Waldo Vieira O Espirito da Verdade- Francisco Candido Xavier e Waldo Vieira Site Internet: Toque da Alma- Adilia Belotti Coragem- Francisco Candido Xavier A Oração – Frei Patrício Sciadini, OCD A Oração - Cândido Couto Filho


ORDEM DA ESTRELA DO ORIENTEORDEM DA ESTRELA DO ORIENTEORDEM DA ESTRELA DO ORIENTEORDEM DA ESTRELA DO ORIENTE

A IMPORTÂNCIA DA MÚS

Reuniões

Local: Rua Vergueiro, 128


CAPÍTULO PEDRO CAPÍTULO PEDRO CAPÍTULO PEDRO CAPÍTULO PEDRO I I I I –––– N° 21N° 21N° 21N° 21 ORDEM DA ESTRELA DO ORIENTEORDEM DA ESTRELA DO ORIENTEORDEM DA ESTRELA DO ORIENTEORDEM DA ESTRELA DO ORIENTE

Fundado 08/03/2003Fundado 08/03/2003Fundado 08/03/2003Fundado 08/03/2003

A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA RITUALÍSTICA DA VIDA

Reuniões : aos sábados alternados, às 10:00hs

Rua Vergueiro, 128 - Sala Capitular - Liberdade - São Paulo/SP

Email : [email protected]

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ORDEM DA ESTRELA DO ORIENTEORDEM DA ESTRELA DO ORIENTEORDEM DA ESTRELA DO ORIENTEORDEM DA ESTRELA DO ORIENTE

DA VIDA


A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA RITUALÍSTICA DA VIDA “Quando um grupo de pessoas escuta o mesmo ritmo, as separações entre elas deixam de existir, e um sentimento de união se faz presente.” (Citação de: A música das esferas, artigo de Marcelo Gleiser). A música está presente na vida de todos, e tem um papel fundamental em todos os âmbitos: social, religioso, educacional, sentimental, e até mesmo físico. Por definição, a música é a arte que usa o som como matéria prima, e é composta de três elementos básicos: harmonia, melodia e ritmo.

Em termos técnicos, a música é composta de som, que por sua vez é uma onda mecânica, vibrando em uma determinada frequência. Essa composição é uma mistura de muitos sons e, portanto, muitas frequências, que chegam aos nossos ouvidos, se transformam em impulsos elétricos, sendo então levados ao nosso cérebro que nos permite reconhecer a mensagem. Por ser um elemento físico, a música atinge não somente nossos ouvidos, mas também cada pedacinho de nosso corpo e de tudo o que está em nossa volta. Afinal, somos formados de matéria, e ela também tem vibração! Nosso corpo é formado por diversas camadas de átomos e moléculas, e cada uma delas está diretamente ligada ao nosso corpo espiritual, nossa alma, nosso espírito. Todos juntos formam a pessoa que somos nossas vibrações mudam de acordo com os nossos sentimentos. Se estivermos com raiva, com medo, chateados ou tristes, nosso corpo começa a vibrar em frequência mais baixas, que nos deixam ainda piores. Se estivermos felizes, com paz no coração, sentindo amor, nosso corpo e espírito vibram em uma frequência mais elevada, e irradiamos esta energia para tudo o que está em nossa volta. Emanamos e recebemos energia o tempo todo, sejam elas boas, ou ruins, de frequências baixas, ou de altas. Porém o que isso tem a ver com a música?Ora, se a música é composta de sons, que são vibrações mecânicas, que nos atinge por todos os lados quando estamos expostos a ela, não estamos entrando em sintonia com esta frequência o tempo todo? Não podemos entrar na mesma sintonia da música que estamos escutando? Se é aí que chegamos a um conceito muito interessante! A música fala diretamente ao inconsciente, criando ressonâncias emotivas que são únicas. Como podem os sons invocar emoções tão fortes, alegrias e tristezas, lembranças de momentos especiais ou dolorosos, paixões passadas e esperanças futuras, patriotismo, ódio, ternura? A Música tem o poder, através de sua composição, de ajudar ou acabar com uma reunião, mudando os ânimos, mexendo na nossa frequência vibratória mais íntima! Nosso Ritual é composto de diversas músicas com melodias, harmonias e ritmos apropriados. Cada uma com seu significado, com um ritmo diferente, e com uma mensagem, que se adéqua ao momento em questão e que, mesmo inconscientemente, nos guiam para a perfeição de nossos trabalhos! Não é à toa que nosso Ritual Musical deve ser seguido à risca. Cada música ali sugerida tem o seu papel específico, e mesmo que não a conheçamos, ou não saibamos a sua letra, ela foi divinamente inspirada para aquele momento! Todas as nossas músicas possuem um significado especial, e nos ajudam a entender melhor a nossa ritualística. Através da música, aprendemos oramos e adoramos a Deus. Ela tem o poder de curar até doenças! Por meio dela nos encontramos com Deus


e nos tornamos mais unidos como grupo! Porém tudo, depende da música que escolhemos para preencher o espaço e os nossos corações. Existem milhares de pesquisas que comprovam o quanto a música é essencial na vida das pessoas. Elas podem nos acalmar quando estamos ansiosos, nos animar quando estamos precisando de uma forcinha extra e, é claro, nos fazer dançar com os amigos! Ninguém precisa ser um “expert“ em música para perceber os efeitos que ela exerce sobre nós. Na malhação, se você escolher a música correta, seu desempenho pode aumentar em até 20%. Quem diz isso é Costas Karageorghis, psicólogo do esporte e vice-diretor de pesquisas da Universidade de Brunel, em Londres. Há 20 anos, ele pesquisa o poder da música na vida dos atletas e garante que malhar ouvindo a canção correta pode ainda, melhorar o humor, aumentar a motivação, reduzir medos e diminuir o cansaço. Para que isso aconteça é necessário ser bem criterioso montar a playlist. Deve haver um casamento perfeito entre a cadência da música, isso é, o número de batidas por minuto e o seu ritmo cardíaco. Por isso, quando for praticar algum esporte, lembre-se que há um tipo de música para cada tipo de treino! Comece a reparar mais na reação que seu corpo produz a cada tipo de música. Com isso, você pode melhorar até mesmo sua relação sexual! Mas lembre-se que há sempre um tipo de música para cada ocasião! Não vá misturar as coisas… Por esses exemplos, vemos que a música atua em nossas vidas de diversas maneiras, sendo portanto, recursos divino para nosso equilíbrio espiritual e físico. Cabe a nós utilizá-la cada vez melhor, com a consciência de sua importância e o coração aberto para senti-la!

Algumas frases sobre a importância da Músic a. Clarice Lispector Sem a música, a vida seria um erro. Friedrich Nietzsche E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música. Friedrich Nietzsche A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende. Arthur Schopenhauer Toda a poesia - e a canção é uma poesia ajudada - reflete o que a alma não tem. Por isso a canção dos povos tristes é alegre e a canção dos povos alegres é triste. Fernando Pessoa O homem que não tem a música dentro de si e que não se emociona com um concerto de doces acordes é capaz de traições, de conjuras e de rapinas. William Shakespeare Depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música. Aldous Huxley Quem ouve música, sente a sua solidão / de repente povoada. Ludwig van Beethoven A música é o verbo do futuro. Victor Hugo A música é o barulho que pensa. Victor Hugo


Na música, o próprio silêncio tem ritmo. Cláudio de Souza A música é maior aparição do que toda a sabedoria e filosofia. Ludwig Beethoven Pouco importam as notas na música, o que conta são as sensações produzidas por elas. Leonid Pervomaisky Onde há música não pode haver coisa má. Miguel de Cervantes O vaso dá uma forma ao vazio e a música ao silêncio. Georges Braque

MEMBROS DO CAPÍTULO PEDRO I Nº 21 01-ADÉLIA FAHAH HAMZO 02-ANA CÉLIA GONÇALVES 03-ARIELA DEL VECCHIO DA FONSECA 04-CAROLINA GUILHERME BILIATO 05-EDNA MORENO MINGUES 06-EDUARDO VEROLI 07-FABIO ALVES PAVÃO 08-GIOVANNA MORO 09-HELIANA LORIA PINTO 10-INGRID MORENO 11-JANE ROSA CORREA CRUDE 12-JOSÉ GERALDO MORENO 13-KARIM MORENO GONÇALVES DE OLIVEIRA 14-MARCIA MARANO MORENO 15-MARIO PINTO JUNIOR 16-NATALIA CORREIA QUINTEIRO 17-NEIDE BERNARDES VEROLI 18-REBECA DEL VECCHIO DA FONSECA 19-SAMANTHA FELICIANO TERSI 20-SHIRLEI SOARES DASSI 21-SUELI APARECIDA ROSSE PAVÃO 22-THAIS BERNARDES VEROLI 23-VALQUIRIA GUILHERME BILIATO


Bibliografia consultada : Sites: http://verdadexplicita.blogspot.com.br/ http://pensador.uol.com.br/frases_musica/ http://espacodomacom.blogspot.com.br/2011/04/rito-na-maconaria-importancia-do-ritual.html http://fdjbrasil.blogspot.com.br/2012/05/importancia-da-musica-em-nossas.html (Por Fabiana de Luna - PHR/MM) http://tede.est.edu.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=188 Referências : BUYST, Ione. Alguém me tocou!: sacramentalidade da liturgia na Sacrosanctum Concilium (SC), Constituição conciliar sobre a Sagrada Liturgia. In: Revista de Liturgia nº 176 . Junho de 2003. p. 4-9. BUYST, Ione; FONSECA, Joaquim. Música Ritual e mistagogia. São Paulo: Paulus, 2008. CANDÉ, Roland de. História Universal da Música. Vol. I. Trad.: Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1994. CANTO E MÚSICA NA LITURGIA . Roteiro de Frei Joaquim Fonseca e direção de Cireneu Kuhn. SãoPaulo: Verbo Filmes-Paulus, 2006. 1 DVD (58 min.), color.


Temos o privilégio de escoTemos o privilégio de escoTemos o privilégio de escoTemos o privilégio de escolher a quem vamos chamar de irmlher a quem vamos chamar de irmlher a quem vamos chamar de irmlher a quem vamos chamar de irm

conviver, somar na igualdade e aprender nas diferenças.conviver, somar na igualdade e aprender nas diferenças.conviver, somar na igualdade e aprender nas diferenças.conviver, somar na igualdade e aprender nas diferenças.

Ca


lher a quem vamos chamar de irmlher a quem vamos chamar de irmlher a quem vamos chamar de irmlher a quem vamos chamar de irmão. Temos a chance de o. Temos a chance de o. Temos a chance de o. Temos a chance de


Campinas, SP 7 de outubro de 2013

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o. Temos a chance de o. Temos a chance de o. Temos a chance de o. Temos a chance de



Fábula do porco-espinho

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.

Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se

agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os

companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.

Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.

Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.

Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com alguém muito

próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim

sobreviveram.


“Os que possuem o espírito de discernimento sabem quanta diferença pode mediar entre duas palavras parecidas, segundo


“Os que possuem o espírito de discernimento sabem quanta diferença pode mediar entre duas palavras parecidas, segundo os lugares e as circunstância que as acompanhem.”

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“Os que possuem o espírito de discernimento sabem quanta diferença pode mediar entre que as acompanhem.”

Blaise Pascal


A aparência de uma pessoa nunca deve ser julgada em primeiro lugar, pois isso não revela a verdadeira identidade de um individuo e nós como seres pensantes devemos ter plena consciência disso. Mas nem todas as pessoas pensam assim, é difícil para alguns lidar com as diferentes formas de pensar e agir de outros, quando o principal objetivo deveria ser o que fazer para convivermos bem, em harmonia e respeito.

É preciso ter consciência que vivemos em sociedade, e temos a obrigação de respeitarmos cada qual. Temos que ter o mínimo de juízo critico para sabermos diferenciar o certo do errado e que precisamos conviver com as diferenças para aprendermos coisas diferentes, pois aceitar as diferenças contribui para o aumento da solidariedade entre os colegas e maior valorização do ser humano.

Segundo Boaventura de Souza Santos “O universalismo que queremos hoje é aquele que tenha como ponto em comum a dignidade humana. A partir daí, surgem muitas diferenças que devem ser respeitadas. Temos direito de ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza”

Conviver com as diferenças é um desafio inerente a todo ser - humano. Para se criar, crescer e aprender, todo indivíduo precisa que outra pessoa lhe ensine as práticas da vida como comer, andar, falar e etc. Nenhum ser humano é uma "ilha" para viver isolado do resto do mundo, portanto conviver com outros seres humanos se faz necessário, surgindo então o desafio de se conviver com as diferenças, haja vista que não existe uma pessoa igual à outra, cada indivíduo é único no universo.

É certo que o desafio de conviver com as diferenças é uma tarefa árdua, mas precisa ser encarado como uma necessidade humana, pois ao respeitar o próximo, certamente abriremos espaços para que as nossas diferenças também sejam respeitadas, ao entender e compreender o outro abrimos uma porta para que a outra pessoa também tente nos entender e compreender.

É preciso que entendamos que cada pessoa tem o seu jeito, as suas particularidades o que a torna diferente das demais pessoas, portanto, essa pessoa não é obrigada a ver a vida da mesma maneira que nós. O outro tem o direito de ver a vida, e enxergar situações de uma maneira diferente da nossa.

Quando aprendermos a enxergar o outro como um ser diferente, teremos então um mundo mais justo, igualitário e com menos violência, e consequentemente pessoas mais felizes.

Para evitar incompreensões, mágoas, decepções, pendências..., precisamos refletir, ouvir, conversar, avaliar o que pensam todos aqueles que são importantes para nós. A única maneira de tornar sólida qualquer relação, é ter em mente a ética, a sinceridade, a generosidade, o respeito, o afeto e o desejo real de conhecer o outro.

Podemos concluir que o melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e admirar suas qualidades.

Encerramos nossa apresentação lembrando que em cada uma das Instâncias da nossa Estrela temos o exemplo de nossas Heroínas que deve nos servir de guia neste mister.


CAPÍTULO IDEAL E TRABALHO Nº26-PRAIA GRANDE-SP DA

ORDEM DA ESTRELA DO ORIENTE

VI ENCONTRO FRATERNAL DOS CAPÍTULOS DA REGIÃO SUL

27 DE OUTUBRO DE 2013

TRABALHO

COMO QUEREMOS QUE A NOSSA ORDEM SEJA RECONHECIDA E

COMO QUEREMOS SER VISTOS PELA SOCIEDADE

TEMA: MISSÃO E VISÃO PARA O FUTURO


MISSÃO

A principal MISSÃO de Deus no mundo foi estabelecer o seu Reino. Logo, participar da construção do reino em nosso mundo deve ser a razão principal de uma Comunidade, Sociedade, Ordens, e de Pessoas de fé. Assim entendemos que o sucesso extraordinário de nossa ordem só é possível, porque nossos membros tem seu olhar comum, direcionado para esse foco. Para nós, Estrelas, com base na revelação das escrituras, a força da missão e o seu principal fator motivador em nossas vidas, reside no fato de que o próprio Deus é um Deus MISSIONÁRIO. Nesse caso, qualquer envolvimento com o Deus da bíblia, significa envolver-se num grande projeto missionário.

O Deus missionário que aparece de Gênesis a Apocalipse em nossas Bíblias, é sempre aquele que vem até nós, nos transforma pelo seu poder restaurador e por fim nos envia. Não dá pra fugir desta dinâmica. Envolver-se com o Deus da Bíblia significa estar sujeito e disposto ao envio missionário.

A missão vai ter sempre o seu início naquele que é o missionário por excelência, o próprio Deus. Neste caso, precisamos entender com clareza que “a missão é anterior ao povo de Israel às religiões, as ordens... ela começou com Deus em sua interação de Criador e com o seu amor”. A missão nasce então, do envolvimento de Deus com sua criação, trata-se de um envolvimento profundo, um envolvimento de amor cuja finalidade é a promoção do ser humano. O que deve mover o ardor missionário, não é o desejo de encher a Ordem de membros, mas o amor pelos irmãos associado ao desejo de promovê-los. Isto é, elevar seu nível e qualidade de vida. Trata-se aqui de pensarmos em missão num sentido integral, cuja finalidade é a promoção total do ser humano, envolvendo-o e transformando-o no âmbito religioso, social, político, étnico e ético.

Participar da missão significa participar ao lado de Deus de sua intenção de promover e amar o ser humano. Neste sentido, a missão da Ordem, vai ser sempre um movimento voltado para a promoção da vida e da dignidade do próximo no seu mais alto nível.

Envolvimento com uma missão sem envolvimento com Deus não perdura: A grande dificuldade da Ordem em diversos momentos reside nesta questão. Descobrimos que aqueles que estão ao nosso lado são nossos irmãos e irmãs, ficamos interessados em ajuda-los, nos envolvemos por um breve momento. Mas o importante é que em meio aos desafios, não fujamos, não nos acomodemos e não os esqueçamos.

Assim sendo, a declaração de missão deve ser inspiradora, explicando o que o Grande Capítulo espera de todos os Capítulos no que se propõem a fazer e que necessidades servem do ponto de vista de seus membros, recomendando que a razão de sua existência esta declarada na VISÃO. A importância de uma missão esta abalizada na visão que deve ser idealizada, comunicada incansavelmente e vivida com forte determinação e entusiasmo por todos, não esquecendo que o verdadeiro papel do líder ou líderes é servir a sua missão e não ser servido por ela. E esta, como se motiva para ampliação da visão? VISÃO

Toda concepção é o futuro da visão de pessoa ou pessoas com atitudes arrojadas.


A visão estará sempre ajustada no bem estar, auxílio, soluções que promovam o dia a dia, a realização de sonhos e construção de um futuro melhor.

A visão cria abordagem, identifica a direção a ser seguida, concede poder aos membros e os obriga a seguir em frente. A visão nada mais é que a mola propulsora das esperanças e sonhos de todos. Podemos definir a palavra visão, observando a importância de futuro, como: compreensão, concepção, entendimento, ponto de vista, intuição, opinião, sonhos e utopia.

Citamos como exemplo Robert Morris, quando criou a nossa ordem em 1850; O primeiro registro da Ordem no Brasil em 1927; Instituição dos primeiros Capítulos no Estado de São Paulo em 1999; Fundação do Grande Capítulo do Estado de São Paulo em 2003 e o Projeto Social denominado Centro de Apoio às Estrelas em 2013.

Os avanços neste mundo não são decorrências casuais, mas sim das atitudes de pessoas com competência revolucionaria e transformadora. A visão do futuro é o que determinou a existência da nossa ordem e podemos afirmar que foi o espírito empreendedor existente em seus membros desde a sua idealização e fundação. Para que possamos manter viva a visão dentro da ordem criam-se lemas a cada gestão no Grande Capitulo Geral; nos Grandes Capítulos e nos Capítulos. A visão é a situação em que o projeto idealizado deseja chegar num determinado período de tempo. A visão de futuro precisa de metas para se tornar concreta. Ela é essencialmente um conjunto de objetivos a conquistar. Já os valores são os ideais de atitude, comportamento e resultados que devem estar presentes nos membros e nas relações entre os diversos apoiadores, agregando benefícios. CONCLUSÃO

Queremos o reconhecimento da nossa amada ordem através da pratica dos princípios em que ela se fundamenta, ou seja: “que nos amemos uns aos outros” . Principalmente pela visão da sociedade, em ter ciência e saber de nossas realizações em prol do próximo, de um mundo mais justo para que todos possam vivenciar a verdadeira fraternidade ecumênica. Portanto: NÃO EXISTE MISSÃO SEM VISÃO, NEM VISÃO QUE NÃO NOS LEVE A UMA GRANDE MISSÃO ! Bibliografia: Pesquisa Internet Consulta Ivan Postigo – Economista Sagradas Escrituras Colaboração: Irmãs: Fatima Regina Freyesleben Comitre Nadir Garcia Hernandez Alves de Oliveira


Capítulo Presidente Jânio Quadros - Ordem da Estrela do Oriente Nº 27 Jurisdicionado ao Grande Capítulo do Estado de São Paulo Ordem da Estrela do Oriente

Apoio GLESP Rua São Joaquim Nº 138 – Bairro Liberdade – São Paulo – SP – CEP. 01 508 000

Fundado em 03 de setembro de 2.005 VIII Gestão – 2.013

Força – Coragem – Disposição

VI ENCONTRO FRATERNAL DE CAPÎTULOS DA REGIÃO SUL

A PRÁTICA DO PERDÃO “ASSIM COMO PERDOAMOS NOSSOS DEVEDORES“

"Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia." (Mateus, V: 7) Durante nossa pesquisa constatamos que a Igreja Católica sempre adotou em sua tradição na oração do Pai Nosso a expressão “Perdoai as nossas Dívidas”. Porém, do mesmo modo que vivenciamos reformas de aspectos ritualísticos em nossa Ordem, o Concilio Ecumênico Vaticano II manteve a essência fundamental, mas sugeriu, dentre outras, a reforma na apresentação do Ritual da Igreja Católica. Assim sendo, na tradução em português a palavra “dívidas” foi substituída por “ofensas” no que foi seguida por algumas outras religiões e seitas.

Essas mudanças sempre buscam sugerir formas mais apropriadas para os fiéis se identificarem de modo mais adequado com aspectos intrínsecos e filosóficos do aprendizado.

“Se perdoardes aos homens as faltas que fazem contr a vós, vosso Pai Celeste também perdoará vossos pecados; mas se não perdoard es aos homens, quando vos ofendem, Vosso Pai também não perdoará os vosso s pecados." (Mateus, VI: 14 e 15) O Pai Nosso é uma Oração completa. Ao pronunciá-la nos dirigimos a nosso Pai Celeste, Senhor e dono do Universo na condição de filhos que possuem a mesma Centelha Divina d´Ele. Chamamos de Pai, reconhecemos e. louvamos a Sua Magnitude e pedimos que espalhe todas as Benesses do Seu Reino de Amor, Paz e Justiça sobre todos.

Reconhecemos que como Pai sempre quer o melhor para seus filhos e dizemos: “Seja feita a Sua Vontade assim na Terra como no Céu” numa concordância plena. Desta maneira, a cada vez que pronunciamos o “Pai Nosso” afirmamos sempre aceitar os Seus Desígnios e Seus Caminhos; concordando que o Tempo d´Ele, muitas vezes, pode ser diferente do nosso.

Pedimos que diariamente nos permita buscar e receber não apenas o pão material, mas também, aquele que nutre e mantém nossa alma sempre conectada a Ele.

Logo a seguir, cada um de nós afirma pessoalmente sua sentença final. Pedimos que Ele “Perdoe as Nossas Dívidas assim como nós Perdoamos os nossos Devedores”; isto é, na mesma medida.

Que palavras difíceis de serem pronunciadas!


Nós mesmos ao rezar o Pai Nosso determinamos perante o Grande Pai Celeste qual a SETENÇA que Ele deve nos impor.

Isso é muito importante! Todos querem ser perdoados.

Se não perdoamos, se cultivamos a mágoa é melhor que não rezemos o “Pai Nosso” para que nós mesmos não sejamos os autores da sentença de nossa condenação.

Na condição verdadeiros filhos, pedimos que o Pai Celeste nos livre de todo o mal, e nos lembre de sempre de praticar o Perdão para que possamos estar mais próximos de Sua Divindade.

Há Várias opiniões de teólogos, filósofos e estudiosos sobre a semântica das palavras dívidas e ofensas . Uns acham que uma é mais abrangente que a outra. Mas, o mais importante e essencial é que as palavras do Pai Nosso encontradas no Antigo e no Novo Testamento só devem ser pronunciadas por aquele que tem a vontade e o desejo no coração de estar em paz, saudável, sem ódio, sem rancor e sem espírito de vingança e livre para perdoar caso contrário, você, cada vez mais, pedirá a Deus a sua sentença de condenação. "A misericórdia é o complemento da brandura, porque aquele que não é misericordioso não consegue ser brando nem pacífico ; a misericórdia consiste no esquecimento e no perdão das ofensas."

À luz deste novo entendimento que nos reportará ao âmago de nossa alma, observaremos que nas ocorrências desagradáveis de q ue nós cremos vítimas, muito dificilmente estaremos sem alguma parcela de culpa.

Recordaremos, em silêncio, os nossos próprios impul sos infelizes, as sugestões delituosas, as pequenas acusações indébitas, e as d iminutas desconsiderações que arremessamos sobre determinados companheiros e jornada até que eles, sem maior resistência, diante de nossas mesmas provocaç ões, caem na posição de adversários perante nós.

Efetuado o autoexame, não mais nos permitiremos qua lquer censura e sim proclamaremos no coração a urgente necessidade de a mparo da Misericórdia Divina, em favor deles e o nosso próprio benefício.

Um gesto de perdão, baseado em qualquer decisão, se mpre será, no entanto, um gesto que mostrará alguma qualidade em nossos espír itos. Estamos quase sempre, prontos para acusar as faltas de nossos irmãos e re agir de maneira a mostrar a nossa cólera, quando não somos atendidos nas nossas necessidades de mostrar o nosso egoísmo, quando as decisões estejam por nossa conta. Então, é necessário muito mais que uma simples deci são temporária e oportuna para nos engrandecer espiritualmente e nos mostrar moralmente fiéis às nossas promessas e aos os ensinamentos de JESUS. A nossa m odificação interior, a nossa descoberta de DEUS em nós mesmos, deve ser nosso ob jetivo imediato. Estudos de diversos segmentos religiosos já comprovaram que a falta de Perdão, a mágoa e ódio, a desarmonia também são causadores de sérias doenças físicas.


A cada dia você pode depositar em seu corpo e em sua mente uma gotícula de veneno, e quando você menos espera evolui uma gastrite, um câncer ou síndrome do pânico, que muitas vezes tira você do convivo de todos.

Há vários casos comprovados em que muitas curas físicas são alcançadas através da Oração do Perdão.

E o que é PERDOAR?

PEROAR é uma atitude, um estado de espírito que brota de dentro para fora, é reconhecer no outro a sua imagem e a semelhança de Deus, é manter sua autoestima elevada, e acima de tudo, não querer ser o justiceiro do mundo.

Como posso perdoar aquele que me fez mal, aquele que me prejudicou?

Muitas vezes temos que perdoar aquele que já não está mais em nosso convívio.

No entanto, há duas maneiras bem diferentes de perd oar:

A primeira é grande, nobre, verdadeiramente generos a, sem segundas intenções, tratando com delicadeza o amor próprio e a suscetib ilidade do adversário, ainda que ele tenha toda a culpa.

A segunda é quando o ofendido, ou aquele que se crê ofendido, impõe condições humilhantes para Perdoar e faz sentir o peso de um Perdão que irrita em vez de acalmar; neste caso e circunstância, é impossível que a reconciliação seja sincera tanto de uma parte quanto de outra. Isso não é generosidade, é apenas uma maneira da satisfazer o orgulho.

Se você quer ter Paz, Prosperidade, Saúde, Alegria enfim, Viver Bem, a primeira coisa que tem que fazer é Perdoar, não guardar rancor.

Francisco de Assis pedia perdão para as formigas que sem querer esmagava enquanto ia por seus caminhos.

Temos que, naturalmente nos acostumar a fazer o BEM , em todos os momentos da vida. O BEM, tal como DEUS, através de JESUS, nos e nsinou. Tem que ser uma extensão de nós próprios e, cujo exercício deve nos encher de prazer e não cansar o nosso coração. O Perdão do Senhor é sempre a transformação do mal no Bem, com a renovação de nossas oportunidades de luta e resgate, no grande c aminho da vida. A Divina Tolerância não constitui subversão da ordem no campo da Justiça. A Bondade Infinita do Criador, ou daqueles que o repr esentam, nos afaga e desculpa sempre, entretanto nossa consciência jamais nos per doa.

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Perdoar, afinal, não diz respeito apenas ao outro, mas, primeiro a si mesmo. E isso faz bem para a nossa saúde do corpo, para o bem-estar da alma e para os relacionamentos. É uma habilidade que pode ser aprendida e praticada por todos. Através de treino certo a prática habitual do Perdão permite determinado controle sobre nós mesmos. Devemos nos perdoar por termos permitido que alguém nos tenha magoado, ou que nos tenha feito algo impróprio. A Prática do Perdão é muito simples e só depende de você querer.


Não é preciso se humilhar pra pedir perdão. O seu coração é seu guia.

Quando quiser perdoar, recolha-se ao seu interior e procure fazer uma Oração do Perdão diariamente. O perdão é o remédio que recompõe nossa alma doente . Não admita que o desespero lhe subjugue as energias. Guardar ofensas é se conservar na sombra. Esqueçamos o mal para que a Luz do Bem nos felicite o caminho. O ódio reveste o perispirito de sombras espessas. O perdão sincero dissipa as pesadas nuvens do ódio que revestem o organismo per isspiritual;

Quando iniciamos a pratica da Oração do Perdão geralmente encontramos muita dificuldade para pronunciar a palavra Perdão dirigindo-se nominalmente a pessoa que nos ofendeu, mas, com nossa persistência nosso inconsciente vai aceitando, e gradualmente iremos nos livrando de todas as amarras e, com o tempo, aquilo deixa de ser nosso veneno.

Perdoar é necessário para que o Amor esteja presente em nosso espírito, seja como Sol brilhando em casa limpa. Só assim, cada um de n ós será fonte irradiante de energia de nossos corações e poderemos doar a todos nossos Irmãos emanações amorosas, brandas, saudáveis, pacificadoras e posit ivas. Patrocinaremos a reconciliação com todos inclusive com os adversário s oferecendo ensinando a Misericórdia de Deus que habita em nosso ser. Para agradar ao Pai Celestial devemos Perdoar “sete nta vezes sete vezes” ou tantas vezes quantas necessárias para conseguir des cobrir dentro de nós o nosso Deus: o Deus do Amor; o Deus Brando e Pacífico; o D eus da Misericórdia; o Deus da Indulgência; o Deus da Caridade; o Deus da Fé; o Deus da Esperança e o Deus do Perdão. Que o Resplendor da Estrela do Oriente seja sempre nosso guia alertando. para nos tornarmos verdadeiras “Estrelas do Amanha”. Cada um de nós deve cultivar sempre a PRÀTICA DO PERDÃO para que sejamos Dignos de Nossas Promessas, e possamos nos tornar exemplos vivos de Luz dissipand o as trevas, sempre, trilhando os Caminhos do Bem, Semeados pelo Mestre Jesus.

Capítulo Presidente Janio Quadros Nº 27 São Paulo, outubro de 2.013.

Autores: Bruna Maria Teresa Lipparelli Rondan - Past Matriarca Jose Domingos do Nascimento – Past Patriarca Ilustração da Apresentação: Débora Cristina Romita – Matriarca Adjunta Savino Romita Junior – Digno Patriarca Folder: Raquel Lipparelli Rondan – Past Matriarca Bibliografia:

• Bíblia Sagrada – Editora Vozes - 2º Edição – 1958 • Livro dos Espíritos - Francisco Candido Xavier – EF EB


• Esperança e Vida - Francisco Candido Xavier – EFEB

• Sermões de São Tomás de Aquino – Grupo de estudos São Pio X

• Aprender a Perdoar é um Santo Remédio. Por que é Difícil Perdoar? - Artigo

de Américo Canhoto – ecodebate.com.br

• Pedir Perdão Pode Elevar a Autoestima - Artigo de Maria Carla da Silva -

Terapeuta Cognitiva - mdemulherabril.com.br • O Perdão Pode Evitar Doenças - Artigo de Juliano Figueiredo - Massoterapeuta

Bioenergético • Artigos diversos de Revistas “ISTO É” e “VEJA” – Editora Abril

Para Meditar... “O fraco jamais perdoa, o perdão é uma característi ca do forte" Mahatma Gandhi


VI ENCONTRO FRATERNAL DOS CAPÍTULOS DA REGIÃO SUL

TEMA

O Equilíbrio na Busca do Desenvolvimento Espiritual

CAPÍTULO SOPHIA Nº 29 SOROCABA

O Equilíbrio na Busca do Desenvolvimento Espiritual (Tomando como base a história infantil ‘Branca de Neve e os Sete Anões’)


Para atingir e permanecer no equilíbrio durante a vida, e assim tornar-se Branca de Neve, a alma humana precisa estar atenta ao uso adequado de alguns de seus atributos. A harmonia começa pelo entrosamento entre o consciente e o subconsciente. A parte consciente do nosso psiquismo é associada à assertividade, competitividade, liderança, força, coragem, iniciativa e ação. Chamadas forças solares, lembram a claridade do sol e a produtividade das horas do dia.No inconsciente repousam as forças lunares, ou seja, o dom da brandura, da aquiescência, da suavidade, da contemporização e da leveza que são conceitos associados à luz prateada da lua e à quietude das horas da noite. Podemos resumir dizendo que o astro do dia nos clareia a ação e o astro da noite nos envolve o repouso. Não é preciso muito esforço para percebermos a semelhança de linguagem com o Yin e o Yang da terminologia chinesa, com os paralelos masculino e feminino, luz e sombra, ouro e prata, etc. No entanto a fábula aponta para outras ‘personagens’ igualmente inerentes à natureza humana. A saber, distinguem-se os Sete Anões, da seguinte forma: MESTRE, representando, a responsabilidade, a paciência, a maturidade, a experiência conquistada ao longo do tempo, o trabalho, a persistência e a pontualidade.Associam-se ao planeta Saturno esses atributos que nos capacitam a realizar, no mundo material, aquilo que um dia foi apenas projeto. FELIZ, representando o otimismo, a fé, o conhecimento, a generosidade, a expansão e a alegria. Conteúdo emocional que nos possibilita ter esperança e confiança nos poderes do universo. Relaciona-se com o arquétipo de Júpiter. ATCHIM, como símbolo de liberdade, de autonomia de escolha, garantindo-nos o direito de afastarmos de nós aquilo que não nos parecer benéfico à nossa vida. É Urano em nós, construindo a nossa expressão individual, particular e criativa. Defende sem restrições o nosso direito à singularidade no viver. SONECA é o anão que alerta quanto à necessidade de repouso, de sonho, de religiosidade e transcendência. Representa a misericórdia em nós, a graça do perdão e a busca de integração com o Pai Celestial. Liga-se ao significado de Netuno, o planeta da contemplação, do êxtase, das névoas e dos sonhos. DENGOSO é o representante da fala humana. Associa-se a Mercúrio, o mensageiro dos deuses na linguagem mitológica. Planta em nós as sementes do elogio, do verbo construtor que nos permite incentivar, compreender, raciocinar, comunicar e agradecer, seja em fraseado sonoro ou por escrito. ZANGADO é o pobre coitado que os ‘modos civilizados’ tentam sufocar. É o corajoso representante da nossa raiva, da nossa rebeldia e insatisfação. É associado ao planeta Marte, vermelho e forte, assim como a cor da vida (cor do sangue!)e que sempre nos instiga o fervor para lutar o Bom Combate, como nos aconselha Paulo de Tarso. Sem o concurso deste ‘anãozinho’ não conseguiríamos sequer pular da cama pela manhã. DUNGA, o anão que não falava, é o representante da manifestação amorosa em todas as nuanças que o pensamento possa conceber. De fato, para o verdadeiro amor a expressão sonora deixa de ser relevante; basta a harmonia gestual, o olhar de entrega ou de solicitude. Como essência do amor esse anão plasma a elegância comportamental e conceitual. Inclina nosso interesse a tudo que seja artístico, delicado, nobre, bom e ameno. É esse anãozinho que cede sua caminha para A Branca de Neve numa clara e enfática demonstração de que só o amor pode se opor ao egoísmo fazendo-nos doar, de bom grado, as nossas melhores energias em benefício dos outros. Esse anãozinho só poderia estar associado ao planeta Vênus.


Até aqui foi fácil reconhecer essas funções do psiquismo humano, no entanto, sua totalidade e sua abrangência só serão percebidas se nós completarmos o ‘sistema solar’ e a história da Branca de Neve. Os bons conhecedores de Ciência já perceberam que faltou Plutão. O que seria ele? Acabaram-se os anões da história?! Não há um oitavo anão. Pois bem, Plutão é a caverna escura onde os anões entravam todos os dias e onde passavam horas e horas picaretando suas paredes, suando e cantando até encherem os carrinhos com os tesouros em pedras preciosas. Tais tesouros não se deixam encontrar sem esforço. Plutão é o acervo que trazemos no nosso inconsciente, e que precisa ser bem explorado. Para tal devemos aceitar o mergulho na sombra e trabalhar persistentemente para encontrar o ouro sob os cascalhos, o triunfo das virtudes sobre os vícios, a ascensão depois da queda, o sucesso após a derrocada e a ressurreição depois da morte. É no fim do dia, ou seja, após a atividade das horas solares, que podemos ouvir a canção dos anões: Eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, eu vou, eu vou. Isso quer nos mostrar o principal e imediato dever daqueles que encontraram os tesouros enterrados em si: compartilhá-los com a família, na calma e no aconchego das horas lunares. Alguns devem estar perguntando: E a bruxa? E a maçã? E o príncipe? Pois bem, é simples; a bruxa representa todas as dificuldades da vida, todos os obstáculos e desafios. A maçã simboliza os engodos e o poder que exercem sobre nós as coisas desejáveis. Regra geral elas se nos apresentam como frutos suculentos e saborosos, atiçando nosso desejo. Mostram-se como a parcela contrastante oferecendo-se para equilibrar os pratos da balança encenando o drama entre as vicissitudes da vida e suas compensações (Bruxa/Maçã), porém revelando-se, em pouco tempo, danosas e ameaçadoras caso aceitemos seu apelo. O príncipe é o dom da Graça, da Providência Divina, do Amparo Espiritual que recebemos quando mais necessitamos. O príncipe ‘aparece’ com seu beijo milagroso, às vezes como o amigo que nos recolhe as lágrimas ou nos compartilha as conquistas, às vezes como um livro que nos amplia o horizonte intelectual e nos reconduz à estrada da qual nos desviamos, às vezes como a simplicidade do cotidiano que nos livra do padrão de exigência do mundo e ainda, na maioria das vezes, como o agente transformador que nos qualifica a existência sem que saibamos ao certo de onde ele vem. Buscar a harmonia entre essas forças nos garantirá o equilíbrio e o desenvolvimento espiritual que almejamos. Do contrário, se sonegarmos atenção a qualquer uma delas o nosso corpo físico, que é o papel sobre o qual a história é grafada, protagonizará aquilo que o plano anímico não reconhece como lícito e natural. Surgirão as patologias como vozes agudas reclamando a nossa atenção e o nosso empenho para com as partes sufocadas de nós mesmos, por nós ou pelos outros.

CAPÍTULO SOPHIA Nº 29 - SOROCABA Trabalho desenvolvido pela Irmã Maria Cecília Carvalho N. Vieira – Past Matriarca


TRABALHO - VI ENCONTRO FRATERNAL DA

REGIAO SUL

TEMA: PENSAR NAS PALAVRAS E ATOS E SUAS CONSEQUENCIAS PARA O FUTURO

DO CAPITULO E DA ORDEM.

O Capitulo n.31-Osasco- acredita que as palavras têm poderes, pois estas dirigem nossos pensamentos para direções específicas e, de alguma forma, elas nos ajudam a criar a nossa realidade, potencializando ou limitando as nossas possibilidades.

A habilidade de usarmos as palavras com precisão é essencial para uma boa comunicação.

Contudo, algumas situações podem transtornar a comunicação quando o interlocutor não está em sintonia com o outro, causando alterações ou complicações no entendimento das palavras direcionadas.

Muitas das vezes ao apresentarmos nossas idéias, as opiniões se divergem ou a compreensão não é a mesma ocasionando distúrbios, desentendimentos e mágoas.

Nesses momentos, a mente deve ser aberta para a aceitação da diversidade, para análises e algum entendimento sobre o que nos fora emitido, a fim de evoluirmos e compreendermos o outro.

Certamente, a reflexão antes de emitirmos nossos pensamentos é muito importante para mantermos os laços de amizade e ternura, senão estaremos fadados ao ostracismo e a segregação.

Importante sabermos que quando a palavra é lançada, esta pode repercutir lindamente, mas também pode ser um sofrimento e para isso, não podermos ser impulsivos ou passionais.

O motivo da reflexão, é para ter cuidado no que diz ou faz, pois, nem sempre o emissor está com intenções de subjugar ou ofender, mas de demonstrar o que é verdadeiro, portanto, cabe àquele que recebe a informação analisá-la para não desgastar inutilmente uma união fraternal de amizade e amor.

Muitas das vezes o bem é silencioso, pois a bondade não necessita chamar a atenção sobre os seus feitos. Calar-se, às vezes, é uma fina forma de amar e um ato de bondade.

Há pessoas que nada dizem, mas seus atos são tão calorosos que já exprimem toda compaixão e devoção. Sabemos que o mal existe, que há pessoas mal intencionados no mundo, mas a nossa Ordem, por ser a união de sentimentos sublimes, deve, afastar qualquer tipo de sofrimento capaz de segregar os irmãos.

Nesse trabalho, demonstraremos através de uma encenação o nosso tema. A seguir um texto de Bess Sondal para expressar um pouco do que queremos apresentar no grande encontro fraternal.

Palavras


Palavras levantam ou derrubam. Acalmam ou revoltam. Acariciam ou ferem. Harmonizam ou destroem. Ora são pontes, ora são muralhas... Às vezes, unem; outras vezes, separam. Palavras têm ressonâncias eternas. Têm consequências inesperadas e às vezes irreparáveis. Podem levar ao céu e podem impelir ao abismo. Palavras exigem reflexão, cautela, serenidade... Jamais a impulsividade. Podem ser bênçãos ou sentenças. Que as nossas palavras jamais sejam sentenças. Que elas possam sempre ser bênçãos sussurradas por Deus em nossos ouvidos, Para que tenham o poder da harmonia, Da cura, do conforto, da fé, da esperança, do amor e da paz. Autor: Bess Sondel


ORDEM DA ESTRELA DO ORIENTE VI ENCONTRO FRATERNAL DOS CAPÍTULOS DA REGIÃO SUL

“A IMPORTÂNCIA E A CONSERVAÇÃO DO

LEGADO MATERIAL E ESPIRITUAL DA ORDEM”

CAPÍTULO UNIVERSO DE LUZ Nº 34 COSMÓPOLIS – SP


ORDEM DA ESTRELA DO ORIENTE VI ENCONTRO FRATERNAL DOS CAPÍTULOS DA REGIÃO SUL.

CAPÍTULO UNIVERSO DE LUZ Nº 34 – COSMÓPOLIS SP.

TEMA : “A IMPORTANCIA E A CONSERVAÇÃO DO LEGADO MATERIAL E ESPIRITUAL DA ORDEM.”

Legado Material : Bens Materiais. Legado Espiritual : Legado Intelectual.

A ordem da Estrela do Oriente é uma organização de caráter filosófico e Filantrópico, com a finalidade de praticar a caridade. Filantropia : Vem do Grego ( AMOR ) (HOMEM ) e significa “ Amor à humanidade.”

São considerados atos filantrópicos os donativos a organizações humanitárias, pessoa, comunidades, ou o trabalho para ajudar os demais diretamente ou através de organizações não governamentais sem fins lucrativos, assim como o trabalho voluntário para apoiar instituições que têm o propósito específico de ajudar os seres vivos a melhorar as suas vidas.

Assim entendemos que os maiores esforços dentro da Ordem é o trabalho que desenvolva o espírito da verdadeira filantropia. Trabalhos são desenvolvidos a fim de arrecadarmos verbas para a melhoria do capítulo, mais o que nos transforma em pessoas totalmente satisfeitas é ter nosso trabalho revertido a melhorias na sociedade e para os que mais necessitam de nossa ajuda.

De nada vale a riqueza sem que possa enriquecer o ser humano. O verdadeiro Legado é a manutenção permanente do espírito de caridade e amor

ao próximo, tanto dentro como nos trabalhos fora da Ordem e seus capítulos. O que recebemos de instruções e estudos filosóficos dentro da ordem nos

enriquece espiritualmente, nos tornando pessoas melhores e capazes de olhar o ser humano como mais amor. O ato de caridade faz com que compreendemos as diferenças sociais e culturais, mais nos torna tão iguais quando nos vemos em situações que sabemos que é preciso de tão pouco para deixar plantado no coração das pessoas uma semente valorizando o potencial que cada um possui.

O valor de existência dos seres humanos reside na junção do legado material e espiritual que ele armazena ao longo de sua caminhada , dos princípios adquiridos através das informações materializadas e do sentir e agir de acordo com as intuições espirituais.

Os valores apregoados pela Ordem da Estrela do Oriente permitem uma reflexão profunda sobre a nossa existência para conosco e para com o outro. A busca pelo sentimento de plenitude do ser, o êxtase, é uma característica da natureza humana, de modo que a esperança de experimentá-lo jamais se extingue.

O êxtase é infinitamente mais do que sensações de bem estar acompanhadas de visões. A necessidade de senti-lo está relacionada à busca pelas respostas para as questões existenciais.

Sem saber exatamente o que está fazendo neste mundo, o homem encontra dificuldades para traçar diretrizes ou princípios de vida, e mais ainda, para ser fiel a esses princípios. E é justamente essa carência de respostas que explica a existência das guerras, das perseguições, da escravidão e de outras aberrações que marcam a História da civilização.

Nesse sentido, a consciência do porquê da vida é algo imprescindível para a conquista da harmonia da espécie na terra. Coerência entre o material e o espiritual proporciona um bem estar coletivo permitindo que a sabedoria adquirida flua nas decisões a serem tomadas.


A Ordem das Estrelas do Oriente prima por essa coerência, oferecendo condições para que os seus membros busquem através da materialidade ( estudos ) a certeza da decisão correta ou mais próxima do equilíbrio natural do bem viver, sem perder de vista que espiritualmente nos prepararmos e intuitivamente agirmos.

No entanto, embora a experiência do êxtase faça parte dos anseios recônditos de cada um, o caminho que conduz a ele é dos mais difíceis, porque só é possível senti-lo quando o canal de acesso ao Sublime se encontra desobstruído. Mais até chegarmos a esse ponto há uma longa travessia a ser realizada dentro de si mesmo.

Normalmente tropeçamos nas faltas do passado, constantemente nossas fraquezas, manhas e maldades. A lucidez adquirida nessa caminhada é que nos permite avançar no caminho escolhido. Os passos seguidos através das lições de nossas heroínas nos fortalecem para os não necessários e os sins desejados.

O PODER DE UMA SEMENTE. “... A Tragédia ocorre quando uma árvore morre na semente.”

Myles Monroe Quer ver um milagre? Tente este. Tome uma semente menor que um grão de

arroz. Ponha a semente debaixo de alguns centímetros de terra. Dê-lhe água, luz e fertilizante. E prepare-se. Uma montanha será removida. Não importa se o chão é bilhões de vezes mais pesado do que a semente. A semente o romperá.

A cada primavera, sonhadores em todo o mundo plantam pequeninas esperanças em solo improdutivo. A cada primavera, suas esperanças surgem em condições desfavoráveis e brotam.

Não devemos subestimar o poder de uma semente. O que você responderia se eu tivesse uma semente na minha mão e lhe

perguntasse: “O que tenho aqui?”. Talvez me respondesse, obviamente: “Tem uma semente”. Entretanto, se você entende a natureza da semente, a sua resposta seria um fato e não uma verdade.

A verdade é que tenho na minha mão uma floresta, por quê? Porque em cada semente há uma árvore, em cada árvore há fruto com sementes e nessas sementes também há árvores com frutos e, sementes que germinarão em outras árvores com frutos. Em síntese, o que você vê não é tudo o que existe. Isto é potencial. Não se trata do que é, mas do que poderá vir a ser.

Deus criou tudo com potencial, inclusive você. Ele colocou uma semente dentro de cada coisa e plantou dentro de cada um que criou. Tudo na vida tem potencial.

Não aceite o seu presente estado como definitivo porque ele é apenas isso, um estágio, uma fase de sua vida. Não se satisfaça com sua última realização, porque há muitas outras.

Esta semente nos foi deixada como legado material, mas o que a mantem são os cuidados que dedicamos a ela. O maior legado que o ser humano pode cultivar é o amor e a caridade.


REGRA DE OURO “ O que quereis que os homens vos façam, fazei-o

também à eles “ Lucas 6:31

Capítulo Bento Gonçalves nº 36

Apresentação:

Valéria Burle

REGRA DE OURO : “ O que quereis que os homens vos f açam, fazei-o também à eles “ Lucas 6:31


Esse é um dos versículos do Sermão da Montanha, e foi denominado Regra de Ouro. Muito conhecida no mundo todo, é utilizada desde a antiguidade, por diferentes povos. Sua origem é discutível, mas o fato é que praticamente todas as religiões baseiam-se nessa ideia, inclusive o judaísmo e o cristianismo. Se formos estudar a fundo, veremos que ela sintetiza todos os preceitos da caridade e do amor que devemos praticar uns para com os outros. Devemos pautar nossas atitudes naquilo que queremos receber, pois, muitas vezes, fazemos aos outros aquilo que não queríamos que fizessem conosco. Como diz Lucas 6 37-38: “Não julgueis, e nãos sereis julgado; não condeneis, e não sereis condenados; soltai e soltar-vos-ão. Dai, e ser-vos-ão dados; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medires também vos medirão de novo”. Esta Regra de Ouro nos alerta de que devemos estar sempre com a atenção para as nossas atitudes e pensamentos, nos moldando a não julgar, sermos mais compreensivos, respeitando o próximo e agindo de acordo com este e todos os outros preceitos de nossa Ordem. A única condição que Deus nos impõe para perdoar o nosso pecado, qualquer que ele seja, é que perdoemos os pecados dos outros. A razão disto é que, sendo Pai de todos nós, Deus não pode perdoar a um filho que, por sua vez, não perdoa ao seu irmão. Perdoando ao próximo deixaremos de emanar sentimentos negativos para ele e estaremos praticando o princípio básico da compreensão. Para exemplificar melhor, vou contar uma história que bem se encaixa no tema: O Carvão O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado: - Pai, eu estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele. Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar: - O Juca me humilhou na frente de meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola. O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou calado. Zeca viu o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta o pai lhe propõe algo: - Filho, faz de conta que aquele lençol branquinho que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu endereçado à ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco no lençol, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou. O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com o lençol estava longe do menino e poucos pedaços acertaram o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai, que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta: - Filho como está se sentindo agora? - Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão no lençol. O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira e carinhoso lhe fala: - Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.


O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e olhinhos. O pai, então, lhe diz ternamente: - Filho, você viu que o lençol quase não se sujou, mas olhe para você. O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resmungos, a fuligem, ficam sempre em nós mesmos.... A utilização desta Regra de Ouro deve ser cotidiana, ultrapassar os limites do Templo e ser praticada em nosso dia a dia, tanto com os irmãos quanto com todos à nossa volta. O bem deve começar em nossos corações e se expandir ao nosso redor! Amando e compreendendo, recebemos de volta amor e compreensão. O amor supera o mal e a caridade supera o ódio; a bondade sempre é mais recompensadora do que qualquer sentimento negativo. É preciso que essa Regra de Ouro seja uma norma de conduta diária, para que nossa vida possa fluir com melhor qualidade.


PRATICAR EM NOSSA CASA E VIDA DIÁRIA OS PRECEITOS E VIRTUDES DESTACADOS EM NOSSA ORDEM

CONSEGUIMOS COLOCAR EM PRÁTICA O QUE FALAMOS?

CAPÍTULO “ELEANOR ROOSEVELT” Nº 37 SÃO JOÃO DA BOA VISTA

OUTUBRO/2013


Não é possível viver a Estrela do Oriente em profundidade sem perceber a possibilidade da evolução espiritual, através das virtudes de suas heroínas. Independente de nossa fé particular, sem trazer para dentro de nossas salas capitulares nossas orientações religiosas, podemos levar para nossas vidas os ideais e as inspirações presentes em nosso ritual. Toda Estrela consciente, que busca o aprimoramento e pesquisa as lições de nossa Ordem, se depara com os significados ocultos e, portanto, difíceis de ser interpretados. Para ilustrar os ideais de cada heroína, nos propusemos, através de análise dos Evangelhos, traçar um paralelo entre as virtudes preconizadas e as bem-aventuranças descritas por Jesus, em seu Sermão da Montanha. ADAH – A filha ideal Virtude:- sacrifício pessoal/pureza Bem aventurança:- “Bem aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus”. RUTH – A viúva ideal Virtude:- Humildade/Constância Bem aventurança:- “Bem aventurados os mansos, pois eles herdarão a Terra.” ESTHER – A esposa ideal Virtude: Pureza de propósitos Bem aventurança:- “Bem aventurados os apaziguadores. Eles serão chamados filhos de Deus.” MARTHA – A irmã ideal Virtude:- Fé inquebrantável Bem aventurança:- “Bem aventurados os que choram, porque serão consolados.” ELECTA – A mãe ideal Virtude:- Sacrifício por amor/ retidão de propósitos Bem aventurança:- “Bem, aventurados aqueles que são perseguidos por sua retidão, pois deles é o Reino dos Céus.”

As virtudes são as mesmas ontem e hoje. Cabe-nos aprender a vivenciá-las.

Trabalho elaborado em conjunto pelos irmãos: Agnaldo Manochio Maria Angela de Andrade Rodrigues Seli Maria Gardenal Manochio Narração Evelyn Peres Barbosa Plácido Bibliografia Simbolismo da Estrela do Oriente – Shirley Flessner Imagens de arquivos da net


CAPÍTULO LIBERDADE Nº 38ORDEM ESTRELA DO ORIENTE

TRABALHO FINAL

TODOS BUSCAM A FELICIDADE MAS ESQUECEM DA IMPORTANCIA DA JORNADA


CAPÍTULO LIBERDADE Nº 38 ORDEM ESTRELA DO ORIENTE

TRABALHO FINAL


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TODOS BUSCAM A FELICIDADE, MAS ESQUECEM DA IMPORTÂNCIA DA JORNADA

DEFINIÇÃO: A Palavra FELICIDADE vem do Latim “Felix” que significava originalmente “fértil’, “fecundo”, “frutuoso”. Mais tarde, por extensão metafórica de sentido tornou-se sinônimo de “afortunado”, “alegre”, “satisfeito”. É um termo abrangente. Para alguns estudiosos, Felicidade significa bem estar espiritual ou Paz Interior; sensação de contentamento que poder ter muitos e varados fatores. Pode ser um momento durável de satisfação em que indivíduo se sente plenamente realizado, sem qualquer tipo e sofrimento e pode estar ligado a um motivo específico, sonho realizado ou desejo atendido.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS REFLEXÕES SOBRE A FELICIDADE

A FELICIDADE PARA A PSICOLOGIA. Para a Psicologia, a felicidade pode ser medida. A universidade de Oxford criou um questionário com vários métodos e instrumentos para medir o nível de felicidade do indivíduo. Acreditam ser necessário avaliar fatores físicos, psicológicos, renda, idade, religião, posições políticas, estado civil e etc. Sigmund Freud defendia que todo indivíduo é movido pela busca utópica da Felicidade. Utópica porque para ele, a felicidade só existiria se não dependesse do mundo real e das experiências de fracasso. Assim, só seria possível conseguir atingir a felicidade Parcial. Dentro desse pensamento criou o conceito do Princípio do Prazer e o Princípio da Realidade. Princípio do Prazer seria a busca da felicidade na vivência de experiências extremamente prazerosas. Já o Princípio da Realidade seria fadada às experiências de fracasso devido a impossibilidade do mundo real satisfazer todos os nossos desejos. Dentro desse conceito está a crença de que repetir as experiências prazerosas num outro momento nos remeteria à felicidade experenciada anteriormente, o que nem sempre acontece, causando frustração e desagrado. A FELICIDADE PARA A FILOSOFIA Os filósofo associavam a felicidade ao Prazer, já que defini-la como um todo, de onde surge e quais sentimentos e emoções estão envolvidas não é tarefa fácil. Os antigos gregos chamavam Felicidade de Eudaimonia e as emoções associadas à felicidade, de Prazer. O grego Aristóteles acreditava que a Felicidade dizia respeito ao equilíbrio e harmonia da prática do Bem e que a mesma era uma atividade da alma, de acordo com o princípio racional da virtude. Épico considerava ocorrer através da satisfação plena dos desejos de maneira equilibrada, sem perturbar a tranquilidade. Pierro de Elis também acreditava na tranquilidade vinda do reconhecimento da impossibilidade de se fazer um julgamento válido da realidade do mundo, livrando a mente das inquietações. Esse pensamento tornou-se a base do Ceticismo.


Mahavira, filósofo indiano que criou o Jainismo, via a não violência como um importante aliado para se atingir a felicidade plena. No estoicismo, a tranquilidade também seria o meio para se atingir a felicidade através do autocontrole e da aceitação do destino. Zoroastro, místico que criou o zoroastrismo que se baseia na permanente luta entre o Bem e o Mal, incluiu que tudo o que fosse agradável ao Homem, levaria à vitória definitiva do bem como caminho para a felicidade. Lao Tse viu que a felicidade poderia ser atingida através das nossas ações e da nossa natureza. Confúcio enfatizou as relações sociais como elemento fundamental para se atingir a Felicidade. A FELICIDADE SEGUNDO CONCEITOS DA RELIGIÃO Para o Budismo, doutrina criada na Índia por Sidarta Gautama, Felicidade é a liberação do sofrimento obtida pela superação do desejo em todas as suas formas. Dalai Lama Tenzin Gyatso, um dos mestres contemporâneos do Budismo, defende a autorreflexão como o caminho para atingir a felicidade. Diz que a felicidade é uma questão mental no sentido de ser necessário primeiramente identificar os fatores que causam nossa infelicidade e os fatores que causam a felicidade. Após essa identificação, bastaria extinguir os primeiros fatores e estimular os segundos fatores para alcançar a felicidade. Maomé enfatizava a Caridade e a Esperança na vida após a morte, como elemento fundamental para a Felicidade duradoura e eterna. O cristianismo, através de Jesus Cristo, defendeu o Amor como elemento fundamental para se atingir todos os níveis de Felicidade Individual. Após a morte de Jesus Cristo, aprimorou-se institucionalmente e dividiu-se em vários ramos. Um deles foi o catolicismo que produziu diversos filósofos famosos, destacando São Tomaz de Aquino que, no século XIII, descreveu Felicidade como a visão da essência de Deus. A FELICIDADE NOS CONCEITOS ATUAIS Vê-se na juventude uma busca frenética pela felicidade. Os jovens, a rigor, buscam o prazer em grupos ou individualmente, de maneira a extrapolar em muitas ocasiões os limites da racionalidade. Ora no jeito de se vestir, ora no jeito de se portar perante a sociedade, os jovens querem alcançar a felicidade a qualquer custo. Tati Bernardi, escritora e publicitária paulistana, vê a felicidade como a razão de ser da vida e deve ser o objetivo único da sua existência. Depende tão somente de você e da sua capacidade de busca-la. Arnaldo Jabor, jornalista e escritor carioca, entende que a felicidade é não perder os prazeres da vida; é entregar os problemas nas mãos de Deus e não se importar com o que o outro pensa de você. Luiz Fernando Veríssimo, escritor gaúcho, classifica felicidade como o aprendizado misto das frustrações e conquistas. “As vezes perdemos a fé e descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar. Às vezes a dor nos faz sofrer até que algo simples como o pôr-do-sol toca nosso coração. É a força da natureza nos chamando para a felicidade”.


Qual a importância da Liberdade para sua vida?

Tânia Martins - Electa


Qual a importância da Liberdade na sua vida?

“Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta

que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda."

Cecília Meireles, em Romanceira da Inconfidência

Múltiplas são as interpretações da palavra liberdade. O erro mais comum ocorre quando se confunde liberdade com libertinagem. Pois tudo tem seu limite, também a liberdade.

Nada há mais perigoso que esse conjunto de nove letras, porque freqüentemente, em nome da liberdade, cometem-se os mais hediondos crimes.

A liberdade exige um conjunto de ações complementares; uma falsa liberdade oprime, desajusta, desequilibra e desilude.

Como exemplo temos as constituições dos países que se proclamam livres e que inserem no texto que “todos são iguais” , com as mesmas oportunidades, o que não é exato.

Nem toda a população em idade escolar pode usufruir do ensino; nem todos os enfermos, de atenções medicas; nem todos que desejam trabalhar, empregos; o lazer, a diversão não são distribuídos equitativamente; a igualdade fica na dependência dos recursos financeiros; assim um pobre que apenas consegue subsistir porque ganha somente a escassa alimentação não pode fazer parte do maravilhoso preceito constitucional de igualdade.

Para a família maçônica não há dúvida de que necessitamos de liberdade individual, de consciência, de religião, liberdade de grupos ou de povos ou mesmo de continentes. Onde não existem essas liberdades reina a opressão.

Uma liberdade sem limites sempre degenera para a violência, trás prejuízo para os outros, nossos semelhantes e como eco produz novas violências, prejudiciais àqueles próprios que originaram a violência. Um círculo vicioso, portanto, a história da humanidade pode nos apontar inúmeros exemplos.

Na “guerra dos camponeses” na idade média antes de Luthero ter terminado a tradução da Bíblia dos originais, tinha ele lançado uma brochura intitulada “Da liberdade espiritual de um homem cristão”, a qual mal compreendida pelos simples camponeses da Alemanha Meridional e Medieval, transformou-se em uma chama, mas não em uma chama de liberdade de espírito, eles confundiram liberdade espiritual com liberdade do jugo da aristocracia medieval, da libertação de sua servidão e avassalassem dos príncipes. Esses camponeses armados com armas primitivas começaram a hostilizar castelos e mosteiros matando a pauladas, a ferro e a fogo, fidalgos, frades e seus servos, quando centenas de camponeses tiveram que pagar suas loucuras com a vida, enquanto os amotinados foram enforcados e suas casas queimadas. Isto foi o desfecho triste de uma liberdade sem freios, mal compreendida.

A liberdade é definida como uma aquisição individual, intima, fundamentalmente independente da liberdade externa, que pode ser outorgada pelas leis e pelas circunstâncias da vida. Em resumo, é a liberdade que se adquire buscando a verdade e


realizando esforços para trilhar o caminho da virtude, dominando os vícios, os hábitos negativos e as paixões destrutivas.

Graças rendemos ao pai celestial, por ter iluminado nossos legisladores na elaboração da Carta Magna altamente democrática. Gozamos hoje de plena liberdade de pensamento, expressão e religião e devemos esforçar-nos sempre de tornarmos dignos dessas prerrogativas que tanto sangue já custaram a todos os povos, em outras épocas. Cumpramos nossos deveres para usufruirmos nossos direitos: Isto é LIBERDADE.

De acordo com Stephen Covey autor do livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”, um dos hábitos é “Seja proativo”. Neste hábito ele nos explica que a vida é feita de escolhas, e quando pensamos em escolhas a vida se torna mais suave. Exemplos: “Tenho que fazer esta tarefa” X “Escolho fazer esta tarefa”.

Quando escolhemos algo, temos a liberdade entre fazer ou não determinada tarefa. E se é uma escolha nossa, o nosso empenho na tarefa será bem diferente. Pode ser que hajam conseqüências em não realizar determinada tarefa, no entanto a escolha é sua e saberá o melhor para sua vida. A figura abaixo ajuda a nos ilustrar o princípio “Sou Livre para escolher e responsável por minhas escolhas”:

Quando alguém nos diz algo, podemos ter uma reação imediata ou podemos deixar um espaço entre o estimulo e a reposta que daremos. Este “espaço” permite que sejamos mais cautelosos e não tenhamos atitude por impulso. Esta liberdade que temos pode evitar brigas desnecessárias.

Você tem a liberdade de pintar o quadro da sua vida. Imagine que esteja em sua festa de aniversário de 80 anos. O que gostaria de ouvir das pessoas, como gostaria de ser lembrado? E principalmente “o que está fazendo para atingir este objetivo?”

Pense qual é a sua missão e pinte o quadro de sua vida diariamente, pense “o que quer deixar como legado?”, você tem a liberdade para traçar as ações necessárias para que seu quadro se torne uma verdadeira obra prima. Use a liberdade a seu favor!

“Se a vida fosse uma pintura E você fosse o artista O que você pintaria?

Que cores usaria?

Cinza? Azul?

Vermelho?

Seria uma paisagem? É Natureza morta? É um auto-retrato?

É um quadro de seu verdadeiro amor? Suas apaixonantes esperanças?

Você penduraria no centro da sua sala de casa?

Ou no centro do seu escritório? Ou no centro de seu coração?


Quando os outros vissem este quadro,

Do que se lembrariam? Apenas linhas em uma tela?

Ou uma obra de arte?

Isto é a sua vida. Pinte algo ousado!

Faça dele uma obra-prima! E assine seu nome.”

Stephen Covey

BIBLIOGRAFIA Breviário Maçônico Rizzardo da Camino Editora Madras Liberdade – Igualdade - Fraternidade José Castellani

Nos bastidores da maçonaria Hans Bachl Editora Aurora Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes Stephen Covey Editora Franklin Covey Sociedades Secretas A. Tenório de Albuquerque Editora Aurora


VI ENCONTRO FRATERNAL DOS CAPITULOS DA REGIÃO SUL

CAPITULO ROSA DE SARON No. 41

LIMEIRA – SP

DM- MARILENE APARECIDA MATEUSSI CICOLIN

27 OUTUBRO 2013

ORDEM DA ESTRELA DO ORIENTE


CAPITULO ROSA DE SARON no.41

TEMA: NAS NOITES MAIS ESCURAS, PODEMOS VER MELHOR O BRILH O DAS ESTRELAS. COMO NÓS ESTRELAS DO ORIENTE , PODEMOS FAZER A DIFERENÇA NA NOITE ESCURA E SOMBRIA DOS TEMPOS MODERNOS DE VIOLÊNCIA. O mundo contemporâneo se tornou Paradoxal. Nunca na história da Humanidade vivemos um momento tão alucinante onde o homem enquanto espécie conquista definitivamente seu espaço e se torna literalmente o centro do Planeta e experimenta todas as conquistas cientificas e tecnológicas engendradas por seus antepassados ao longo de sua historia. Entretanto cabe ressaltar que para o homem galgar a esta posição de estar, ou se achar, no centro do planeta deixou para traz um considerável rastro de destruição, devastando o meio em que vive, eliminando outras espécies de seres vivos e destruindo a si próprio. Construiu sua história recheada de barbárie, de dominação do homem de destruições unicamente alicerçadas na busca incessante pelo poder, pelo dinheiro e pelo acumulo de riquezas, sem medir esforços e sem se importar com o meio utilizado para alcançar seu propósitos, sem pensar nas gerações vindouras e sem considerar o outro como ser da mesma espécie e possuidor de uma alma, um espirito Na sua busca incessante pelo conforto e prazer a espécie humana avança cientifica e tecnologicamente, diminuindo distâncias, tornando o mundo mais confortável, provendo facilidades, aumentando quase infinitamente a sua capacidade de comunicação, porem nunca esteve tão só e nunca experimentou tanta solidão. Experimenta uma tecnologia antagônica que tem o imensurável poder de aproximar os distantes e distanciar os presentes. A sociedade se lança numa ciranda sem fim de consumismo, de necessidades materiais insaciáveis. A cada momento nos oferecem o novo, o diferente, o mais moderno, o melhor e cada instante o novo se torna obsoleto e ultrapassado. E com isso as obsolescências das coisas, dos bens materiais, se tornaram parte de nosso cotidiano, porem a banalização da espécie humana construída ao longo de nossa historia chegou num nível tão profundo que vivemos também a obsolescência das nossas relações, dos nossos valores, da família, da religião, do respeito ao próximo, do respeito ao ser humano, do respeito a natureza, aos idosos, as crianças, as mulheres, a autoridade constituída, a pátria e a nos mesmos. Neste mundo paradoxal vivemos a luz da ciência, da tecnologia, da modernidade, do conforto, do bem estar material e ao mesmo tempo estamos mergulhados na mais profunda treva de nos mesmos de nossa alma e do nosso espirito. Diferente, entretanto das trevas da ignorância que vivia a humanidade até o fim da idade medieval. Hoje somos catedraticamente educados, mas desprezamos as relações, desprezamos os valores, desprezamos as instituições, a família e isso tem gerado a falta de compromisso com tudo e com todos e um ciclo de violência interminável. Vemos um futuro negro, como uma noite de trevas para a humanidade contemporânea. Cabe porem àqueles que ainda têm o privilégio do discernimento, o privilégio de pertencer a uma Ordem como da Estrela do Oriente que se privilegia os valores morais, sociais e religiosos de alguma forma fazer a diferença neste mundo regado pelo interesse puramente econômico que permeia a sociedade e as instituições que nela contém. Nós estamos sob a Égide de um juramento onde nos comprometemos a praticar o bem, a justiça e a caridade.


Praticar o bem, a justiça e a caridade, é entrarmos no amago da sociedade, combatendo veementemente todas as iniquidades que desvirtuam o homem, principalmente nossos jovens. São eles que construirão uma nova sociedade, onde poderão aliar o conforto oferecido pelas novas descobertas da ciência, aliado aos avanços tecnológicos, com o respeito ao ser humano, onde cada um tenha o pleno direito a vida a subsistência ao bem estar social, a saúde a educação, a moradia. Onde cada um possa desfrutar do calor do sol e do brilho das estrelas. Os ensinamentos de nossas grandes Heroínas aplicados em nossas ações contribuem para a construção de um mundo mais justo, honesto e humanista. Assim com as estrelas estão longe de nós e conseguimos visualizar o seu brilho, as nossas heroínas viveram num momento histórico diferente do nosso e até hoje as suas lições de vida nos induzem a construção de um tempo moderno menos violento. ADAH com sua fidelidade nos ensina a sermos fiéis a todas as nossas obrigações morais; RUTH com a perseverança nos ensina a ter fé e a obedecer aos chamados da honra e da justiça; ESTHER que é luz, pureza e alegria nos conduz a uma vida pura e reta acima de qualquer censura; MARTHA nos mostra que a fé e esperança na imortalidade da alma nos ajuda na crença de uma vida melhor e mais digna e por fim ELECTA que nos traz o fervor com que devemos atuar no serviço da Verdade. As nossas heroínas são nossos exemplos e nossos espelhos para lutarmos para uma mudança em nossa sociedade, onde aqueles valores essências para a preservação de uma sociedade justa sejam novamente cultivados, ensinados e passados de geração a geração de forma que o avanço da ciência e da tecnologia seja benéfico e tornem o homem cada vez mais próximo na essência de nosso criador. DM – Marilene Aparecida Mateussi Cicolin Limeira – SP. 27 Outubro 2013


CAPÍTULO ALDEBARAN Nº 18 DE SÃO PAULO ORDEM DA ESTRELA DO ORIENTE

A Dinâmica dos Sentimentos tem o objetivo de aproximar as pessoas, diluir conflitos, extrair sentimentos, abrir o coração! Esta dinâmica exige a entrega de seus participantes... é preciso mergulhar profundamente nas etapas, para conseguir os resultados esperados. Para esta dinâmica é necessário: - Uma pessoa para conduzir - um som para colocar as músicas de fundo- Espaço confortável para fazer a dinâmica Etapas:

1- Alongamento 2- Movimento do Corpo 3- Dedinho 4- Mãos 5- Roda 6- Duas Rodas

Primeiro momento

Música: Faixa 01 Instruções : Pedir que os participantes se espalhem na sala. Esta etapa é importante para o relaxamento. Através do relaxamento, os participantes estarão mais receptivos às atividades e ensinamentos da próxima etapa. Condutor diz: - Neste momento vocês irão relaxar... mantenham o silêncio total .... fechem os olhos.- Ouça a sua respiração... sinta o ar entrando pelo nariz, enchendo os pulmões... a barriga cresce neste momento, se enche de - Sinta o ar saindo pela boca, esvaziando o pulmão... a barriga volta ao normal agora, se esvaziando... Lentamente... (Repita este procedimento em torno de 5 vezes)- estique os braços para o alto, ficando na pontinha dos pés.. tentempossível... Lentamente..... Espreguice

Segundo momento Música: Faixa 02


CAPÍTULO ALDEBARAN Nº 18 DE SÃO PAULO – ORDEM DA ESTRELA DO ORIENTE

Dinâmica dos Sentimentos Adaptada por Fabiana de Luna

A Dinâmica dos Sentimentos tem o objetivo de aproximar as pessoas, diluir conflitos, extrair sentimentos, abrir o coração!

Esta dinâmica exige a entrega de seus participantes... é preciso mergulhar profundamente conseguir os resultados esperados.

Para esta dinâmica é necessário:

um som para colocar as músicas de fundo Espaço confortável para fazer a dinâmica

Primeiro momento – o Relaxamento / Alongamento

: Pedir que os participantes se espalhem na sala. Esta etapa é importante para o relaxamento. Através do relaxamento, os participantes estarão mais receptivos às

inamentos da próxima etapa.

Neste momento vocês irão relaxar... mantenham o silêncio total .... fechem os olhos.Ouça a sua respiração... sinta o ar entrando pelo nariz, enchendo os pulmões... a barriga

cresce neste momento, se enche de ar.... Lentamente... Sinta o ar saindo pela boca, esvaziando o pulmão... a barriga volta ao normal agora, se

(Repita este procedimento em torno de 5 vezes) estique os braços para o alto, ficando na pontinha dos pés.. tentem

possível... Lentamente..... Espreguice-se!

Segundo momento – Movimento do Corpo

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SP

A Dinâmica dos Sentimentos tem o objetivo de aproximar as pessoas, diluir conflitos,

Esta dinâmica exige a entrega de seus participantes... é preciso mergulhar profundamente

o Relaxamento / Alongamento

: Pedir que os participantes se espalhem na sala. Esta etapa é importante para o relaxamento. Através do relaxamento, os participantes estarão mais receptivos às

Neste momento vocês irão relaxar... mantenham o silêncio total .... fechem os olhos. Ouça a sua respiração... sinta o ar entrando pelo nariz, enchendo os pulmões... a barriga

Sinta o ar saindo pela boca, esvaziando o pulmão... a barriga volta ao normal agora, se

alcançar o mais alto


Instruções: Os participantes continuam espalhados na sala. Um grande círculo pode ser feito também. - Mexer a cabeça – se refere aos nossos pensamentos - Mexer o ombro – se refere aos nossos sentimentos - Mexer a cintura – se refere às nossas ações - Mexer tudo junto – Colocar os 3 pontos em prática é difícil, mas com calma e dedicação se consegue... porque um sem o outro fica muito fazio. Condutor diz: Cabeça - Primeiro iremos mexer a cabeça, em forma de círculos, lentamente... mantenham este movimento. - A nossa cabeça simboliza nossos pensamentos... quantas vezes guiamos nossos pensamentos, ns esforçamos para ter pensamentos bons, e nem sempre é fácil. - Temos domínio sobre este movimento, assim como podemos ter domínio sobre tudo aquilo que pensamentos.. podemos nos esforçar para pensar em somente coisas boas, em ajudar o próximo, em lutar por um ideal, na nossa família, na nossa vida, no nosso Capítulo.... Ombros - Agora iremos parar o movimento da cabeça.. e vamos começar a mexer nossos ombos... primeiro o direito... depois o esquerdo... depois os dois juntos..... - Quando movimentamos nossos ombros, representamos o movimento de nossos sentimentos... também temos controle sobre tudo, podemos escolher entre sentir algo bom, ou insistir em um sentimento ruim.... podemos movimentar nossos sentimentos, tornando-os mais leves, ou mais pesados... Cintura - Agora iremos parar o movimento dos ombros, e iniciaremos o movimento de nossa cintura.... de um lado para o outro, para frente e para trás, em círculos... (exercite alguns instantes). - O movimento de nossa cintura representa nossas ações... temos total controle sobre nossas ações.. podemos tomar diferentes ações a cada dia, e cada uma delas terá uma reação diferente.... Tudo junto - Agora, iremos movimentar, simultaneamente..... a cabeça, os ombros, a cintura..... (tempo para participantes tentarem. Alguns conseguirão, outros não) - Neste momento, estamos tentando movimentar, ao mesmo tempo, nossos pensamentos, nossos sentimentos e nossas ações.... - Se os nossos pensamentos estão em desacordo com os nossos sentimentos, as ações se tornam descoordenadas... - Se nossas ações estão em desacordo com nossos sentimentos e pensamentos, o movimento não é harmônico. - É preciso que tenhamos harmonia entre o que sentimos, o que pensamos, e o que fazemos.


Devemos ser SEMPRE verdadeiras, de forma que nossos sentimentos mais profundos e bons se manifestem.. que os nossos sentimentos guiem nossos pensamentos, que nos levam às ações. É difícil, não é?! Muitas vezes fazemos coisas que não queremos.. muitas vezes dizemos coisas que não queremos, ou que não podemos.. muitas vezes, sentimos coisas que não pensamos... e para haver harmonia dentro de casa, dentro do Cpítulo, em qualquer lugar onde estejamos, antes é preciso haver harmonia dentro de NÓS MESMOS!

Terceiro momento - Dedinhos Música: Faixa 03 Instruções : Este momento é para começar a estabelecer a confiança entre os participantes.. é o primeiro momento de entrega.... Peça para cada participante escolher aleatoriamente um par, e que fique de frente um para o outro As luzes podem ser diminuídas neste momento Condutor diz: - Neste momento vocês irão fechar os olhos..... - com apenas uma mão, unam os dedos indicadores.... deixem-se conduzir... lentamente.... - Conduzam o movimento.. e deixem ser conduzidos.... (esperar um tempo) - Agoram unam os dedos indicadores de ambas as mãos, um no outro... (da outra pessoa).... Continuem o movimento “Muitas vezes queremos tomar a frente de uma situação, e esquecemos que, do outro lado, existe uma pessoa, com sua própria força” “Muitas vezes, deixamos sempre que alguém nos leve... sem sabermos onde vamos chegar, e somos incapazes de tomarmos nossas próprias ações”.... “Muitas vezes, é difícil que deixemos que outra pessoa nos conduza.. temos medo, insegurança, e mesmo ciúmes enquanto o outro nos conduz...” “Às vezes, precisamos ser guiados... sermos levados pela sabedoria e segurança de uma outra pessoa, nosso anjo, nosso amigo, nosso irmão ou irmã....”

Quarto momento - As mãos Música: Faixa 04 Instruções : Peça que os participantes continuem com seus pares As luzes podem ser diminuídas neste momento Condutor diz:


- Agora vocês irão segurar as mãos de sua dupla... vão tocar suas mãos, sentindo cada pedacinho dela... - vocês irão fazer carinho nas mãos um do outro, irão apertar levente, irão passar algo POSITIVO através dos gestos, do toque.... (espera alguns segundos) - Neste momento, cada dupla irá se juntar a outra dupla, formando um quarteto... - Vocês irão segurar as mãos um dos outros, pode ser em forma de roda, pode ser todas as mãos juntas, no meio da roda.... “É preciso ajudar mais pessoas... Pois tenho capacidade! Devemos sentir o que as outras pessoas têm a nos passar, pois nem sempre se dá em palavras... mas através de gestos, que muitas vezes não percebemos...”

Quinto momento - A Roda – vôo da águia Música: Faixa 05 Instruções : Peça que os participantes formem uma grande roda, onde cada um possa ver todos os que compõem a roda As luzes deverão estar acesas neste momento Condutor diz: - Agora, talvez seja a parte mais fácil para alguns, e mais difícil para outros.... vmaos olhar nos olhos de cada participante da roda, um a um... vamos encará-lo, vamos olhar além dos olhos. Tentaremos enxergar o que esta pessoa sente a meu respeito, e que mensagem eu passo para esta pessoa.. é o olhar de Gaia.. o olhar além dos olhos, que é o olhar da alma.... - Um a um, irei encarar sem medo, talvez com alegria, com amor, com carinho, talvez com vergonha, constrangimento... - É um ato de coragem.... é preciso ter coragem para olhar profundamente nos olhos do outro.... - Quando sentir confiança profunda ao olhar para alguém, caminhe em direção a esta pessoa... se ela também sentir isso, ela também caminhará em sua direção até o centro da roda... não tirem o olhar um do outro.. troquem de lugar..... este é o vôo da águia.. é preciso ter confiança! “A importância de um olhar sincero e verdadeiro, e a dificuldade em se olhar nos olhos das pessoas”

Sexto momento - Duas Rodas – Venda Música: Faixa 06 Instruções : Peça que os participantes formem duas rodas. Uma no centro, e uma do lado de fora de forma que as pessoas possam se ver. As pessoas do lado de dentro da roda deverão estar vendadas.


Condutor diz: - Vocês ficarão em silêncio enquanto andam... as pessoas vendadas não podem saber quem está à sua frente.... - A roda de dentro ficará parada, e a roda de fora irá andar... peça para parar em algum momento, de frente para alguém da roda de dentro - A pessoa que está na roda de fora agora irá fazer uma oração com as mãos na cabeça de quem está na roda de dentro (espera um momento e a roda Gira) - Falar uma frase para quem está na roda de dentro - Acariciar a mão do outro, transmitir algo bom - Dar um abraço apertado, sem que a pessoa da roda de dentro retribua - colocar as mãos no ombro da pessoa da roda de dentro – transmitir proteção - Fazer um carinho, livre - Dar um abraço na pessoa que está na roda de dentro, agora sendo retribuído (REPETIR ESTA FASE, TROCANDO A RODA DE FORA COM A RODA DE DENTRO!)

Fase final - Partilha - Entregar a mensagem (e pedir para que alguém leia em voz alta) - Entregar a oração a Mim mesmo – música de fundo para que todos leiam, em silêncio. Todos poderão fazer uma grande roda, se sentando ao chão.... O Condutor irá recapitular as fases da dinâmica, e o que elas significam. Um espaço será aberto para que os participantes possam partilhar o que sentiram, o que aprenderam com cada fase.. Peça para darem seus depoimentos sobre o que mais marcou, o que foi mais fácil, o que foi mais difícil.. etc.... - Entregar folhinhas e canetas para que os participantes possam escrever recadinhos, casp sintam vontade, para as pessoas que participaram da dinâmica, colocando em prática seus sentimentos...

OS: As músicas utilizadas na apresentação podem ser obtidas pelo email [email protected].

trabalhos apresentados durante o encontrograndecapitulosp.com/downloads/trabalhos-vi... · levou...

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