trabalhos 2011 2015

38
LEO AYRES trabalhos 2011-2015 foto: Wilton Montenegro

Upload: leo-ayres

Post on 26-Jul-2016

217 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Trabalhos realizados entre 2011 e 2015 pelo artista visual Leo Ayres.

TRANSCRIPT

Page 1: Trabalhos 2011 2015

L E O AY R E St r a b a l h o s 2 0 1 1 - 2 0 1 5

foto

: Wilt

on M

onte

negr

o

Page 2: Trabalhos 2011 2015

A instalação Quarto de Crescer (growroom) foi desenvolvida

para ocupar uma das salas do Castelinho do Flamengo. Vasos

de planta foram colocados na sala, preparada com lâmpadas

especiais para o crescimento das plantas e com as janelas

recobertas com uma película espelhada. A técnica é a mesma

utilizada para o plantio da cannabis em ambientes internos. A

disposição dos vasos de planta em espiral cria um caminho

oculto e permite a entrada do espectador no ambiente. No

rodapé, lia-se os primeiros versos da Divina Comédia de Dante

“Nel mezzo del cammin di nostra vita / Mi ritrovai per una selva

oscura”.

foto

: Wilt

on M

onte

negr

o

Page 3: Trabalhos 2011 2015

Q u a r t o d e c r e s c e r , 2015plantas, luzes de led uv, película espelhada

instalação no Castelinho do Flamengofoto

: Wilt

on M

onte

negr

o

Page 4: Trabalhos 2011 2015

Q u a r t o d e c r e s c e r , 2015plantas, luzes de led uv, película espelhada

instalação no Castelinho do Flamengofoto

: Wilt

on M

onte

negr

o

Page 5: Trabalhos 2011 2015

foto

: Wilt

on M

onte

negr

oQ u a r t o d e c r e s c e r , 2015plantas, luzes de led uv, película espelhadainstalação no Castelinho do Flamengo

Page 6: Trabalhos 2011 2015

Existe um sexto sentido. E um sétimo, um oitavo, um nono,

um décimo... Existem vinte sentidos. Manipular as luzes,

transfigurá-las, gerar desequilíbrio e confusão são táticas

para estimulá-los. Os espectadores podem circular livremente

pelos trabalhos e participar, trazer o elemento do acaso,

sempre presente.

Page 7: Trabalhos 2011 2015

Vista da exposição Tananan Opera Chanchada no Centro Cultural Ibeu (Rio de Janeiro, RJ), 2013

Os trabalhos se desenvolvem na junção de objetos

previamente elaborados com objetos encontrados no

local onde é instalado, o que produz situações caóticas e

ocupações do espaço com proposições poéticas por meio de

reflexos, luzes e espelhos. O resultado final também podem

ser vestígios de performances. A conclusão das instalações

pode ocorrer minutos antes da abertura da exposição, ou

estar em contínuo processo. O desejo do trabalho é extrapolar

molduras e limites.

Page 8: Trabalhos 2011 2015

Ta n a n a n O p e r a C h a n c h a d aindividual realizada em junho de 2013 na Centro Cultural Ibeucuradoria de Ivair Reinaldim

assista ao vídeo

Page 9: Trabalhos 2011 2015

E s c a d a p a r a s u b i r n a m e s a d a g a l e r i a , 2013escada, mesa, computador e pessoa trabalhando

80 x 80 x 90 cm

Page 10: Trabalhos 2011 2015

S e m t í t u l o , 2013banco de madeira com almofada, televisor, dvd

player com monitor, fita adesiva prateadao vídeo mostra uma mão acendendo

repetidamente um isqueiro, onde se lê FUCK80 x 50 x 50 cm

assista ao vídeo

Page 11: Trabalhos 2011 2015

S e m t í t u l o , 2013base de abajur, rede plástica, bolinhas espelhadas e luz dicroica160 x 30 x 30 cm

Page 12: Trabalhos 2011 2015

S e m t í t u l o , 2013lâmpada amarela, braço de gesso, purpurina, grafite e floresdimensões variáveis

Page 13: Trabalhos 2011 2015

S e m t í t u l o , 2013lustre, cúpula de abajur, ralador, rede, bola espelhada, luzes piscando230 x 50 x 50 cm

Page 14: Trabalhos 2011 2015

De repente, começamos a espiar, a observar à distância, a nos colocar no lugar do artista, na posição de voyeurs. E é estranha a sensação de ambiguidade despertada: um pouco de desconforto e muito de curiosidade. Quase como se estivéssemos invadindo um mundo íntimo, particular, uma situação da qual não nos ca-beria participar, e, ao mesmo tempo, experimentássemos uma espécie de familiaridade, de proximidade com aqueles que são observados, com o lugar que acolhe essa relação aparentemente distanciada. Como não sentir empatia? Por que não nos deixar seduzir?

Partilhar é também abandonar-se. E se é de afeto que trata Leo Ayres, do processo recíproco de afetar e afetar-se, Discoteca de Mão só pode ser uma súmula poética. Podemos aí vislumbrar um pouco de cada um dos seus trabalhos, um apanhado das questões que instigam e interessam o artista, mas também a insinuação de novas possibilidades a serem exploradas. Tanto quanto o gesto lúdico da lanterna que ilumina o globo espelhado, sensibilizamo--nos pelo desejo-inquietação do estar junto através da consti-tuição co-partilhada de um tecido afetivo, pelo anseio subjacente da amizade como modo de vida.

Esse desejo-inquietação é a matéria pulsante trabalhada pelo ar-tista, desdobramento de anseios íntimos transplantados para a dimensão pública da exposição. Assim, a galeria passa a ser um

ambiente múltiplo, um misto de espaço expositivo e coleção de fragmentos de uma disco club imaginária. Na parede o instante congelado, o rastro de uma passagem, como se estivéssemos diante de uma fotografia desumanizada, porém desejante da pre-sença daqueles que a animariam. Não são mais as frações de espelho que projetam pontos de luz sobre nós, mas nós que nos projetamos – que projetamos nossos desejos – sobre essas su-perfícies marcadas na escuridão do dancefloor.

Ao sugerir, dissimular e estender poeticamente a abrangência de sua proposta para dentro e fora da galeria, Leo reafirma o convi-te à participação. Não basta alimentar o sentimento de empatia, mas também a vontade de co-atuar, de passar de observante a observado, colocar-se de fato no lugar do outro. Desse modo, so-mos instigados a completar aquilo que não nos é dado, a inventar uma relação ainda sem forma. Na grande performance por ele su-gerida, precisamos somar para tecer a trama imaginária que nos une, para construir a amizade possível, mesmo que hipotética, entre espectador e artista, entre um eu e um outro.

Ivair ReinaldimAgosto 2011

Discoteca de mão, ou da amizade como modo de vida

Terão que inventar de A a Z uma relaçãoainda sem forma que é a amizade: isto é, asoma de todas as coisas por meio das quais

um e outro podem se dar prazer.Michel Foucault

Page 15: Trabalhos 2011 2015

D i s c o t e c a d e m ã o , 2011vídeo3’45”

assista a um trecho do vídeo

perf

orm

ers:

Ped

ro G

alle

go e

Mar

celo

Am

orim

Page 16: Trabalhos 2011 2015

D e i x e a s l u z e s a c e s a s individual realizada em 2012 no Centro Cultural do Banco do Nordeste

(Fortaleza, CE) com curadoria de Luiza Interlenghi

Page 17: Trabalhos 2011 2015

S e m t í t u l o , 2012parquet criado com mil tacos feitos de acrílico espelhado

dimensões variáveis

Page 18: Trabalhos 2011 2015

F a r o l d e M u c u r i p e , 2012maquete com luz piscando, areia

30 x 30 x 40 cm (farol)

Page 19: Trabalhos 2011 2015

S e m t í t u l o , 2012mapa da cidade de Fortaleza feito com pepel preto perfurado,

acrílico, luzes coloridas80 x 50 x 30 cm

Page 20: Trabalhos 2011 2015

S e m t í t u l o , 2012detalhe

Page 21: Trabalhos 2011 2015

P a r a t a p a r o s o l , 2011cartão postal perfurado10 x 15 cm

Page 22: Trabalhos 2011 2015

C a m p o m i n a d o , 2014instalação realizada durante o evento #obaoba no Ateliê 397 (São Paulo)Os tacos da sala, que estavam soltos, foram retirados e embaixo deles foram colocadas pequenas lanternas de led. Ao final, as lanternas foram levadas pelos participantes.

Page 23: Trabalhos 2011 2015

C a m p o m i n a d o , 2014vista da instalação

Page 24: Trabalhos 2011 2015

C a m p o m i n a d o , 2014detalhe

Page 25: Trabalhos 2011 2015

F a z v i s t a s , 2014lâmpada fluorescente amarela

dentro de sacola com padronagem de tigre com os olhos perfurados

50 x 40 x 30 cm

Page 26: Trabalhos 2011 2015

Ta n a n a n O p e r a C h a n c h a d a ( v i t r i n e r e m i x ) , 2013série de 10 entrevistas realizadas dentro de instalação executada no Armazém Artur Fidalgo

assista ao vídeo de uma entrevista

Page 27: Trabalhos 2011 2015

S e m t í t u l o Instalação realizada no sótão da galeria durante a Bienal Anual de Búzios em 2013. Os visitantes podiam subir a escada e conhecer oespaço modificado com luzes coloridas e objetos encontrados no próprio local. A sala possui dimensões aproximadas de 2 x 3 m.

Page 28: Trabalhos 2011 2015

S e m t í t u l o , 2013vista da instalação

Page 29: Trabalhos 2011 2015

S e m t í t u l o , 2013vista da instalação

Page 30: Trabalhos 2011 2015

S e m t í t u l o , 2013vista da instalação

Page 31: Trabalhos 2011 2015

S e m t í t u l o , 2013vista da instalação

Page 32: Trabalhos 2011 2015

S e m t í t u l o ( b u b b l e b u t t ) , 2014vídeo, corda de varal, pregadores, cueca

vermelha, short azul, meias brancasdimensões variáveis

A exposição foi realizada no 8.Salon em Hamburg, Alemanha. Cada artista recebeu uma bandeira de

um país participante da Copa do Mundo. Recebi a Rússia e brinquei com o fato de ser um país

homofóbico. O vídeo mostra um rapaz rebolando com as roupas do varal

assista ao vídeo.

Page 33: Trabalhos 2011 2015

A i n d a q u e a t a r d i n h a , 2014espelhos, projetor e materiais encontradosinstalação realizada em 2014 no Palácio das Artes (Belo Horizonte, MG) dentro da exposição Improvável, com curadoria de Paula Borghi500 x 500 cm

assista ao vídeo

Page 34: Trabalhos 2011 2015

A i n d a q u e a t a r d i n h a ( d e t a l h e )

Page 35: Trabalhos 2011 2015

O B A B A R , 2014guarda sol, lâmpadas coloridas giratórias, carrinho de compras, isopor,

fitas adesivas, cerveja, gelo200 x 120 x 120 cm

Page 36: Trabalhos 2011 2015

#OBAOBAO projeto #obaoba consiste em chamar artistas contemporâneos para ocupar boates com seus trabalhos. Atuei como mediador/curador/organizador/divulgador. Não havia texto de parede ou qualquer identificação dos trabalhos, tornando tudo como uma grande instalação. Foram realizadas três edições em 2014, sendo duas no Rio de Janeiro (La Paz e Fosfobox) e uma em São Paulo (Ateliê 397). A ideia era criar novos espaços para a circulação dos trabalhos e pensar no que a cena artística tem se tornado. Com o advento das redes sociais, as exposições parecem ser pensadas não no espaço em si, mas em um evento fotografável e com artistas que “bombem” no instagram, face-book e twitter.

Por isso pensar na ideia da festa e sua efemerabilidade.

Page 37: Trabalhos 2011 2015

L e o A y r e s ( R i o d e J a n e i r o , 1 9 7 5 )Estudou de 2005 a 2009 na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Foi selecionado em 2010 no Novíssimos do Ibeu (Rio de Janeiro, RJ) e no Programa de Exposições do MARP (Ribeirão Preto, SP). Expôs individualmente no Centro Cultural Ibeu (Tananan Opera Chanchada, 2013), Centro Cultural do Banco do Nordeste (Deixe as luzes acesas, 2012), Galeria Oscar Cruz (Como eu, 2011), Cosmocopa (Discoteca de mão, 2011) e Furnas Cultural (Operação: Camuflagem, 2008).

foto

: Wilt

on M

onte

negr

o

Page 38: Trabalhos 2011 2015

Morte Súbi ta2013

performance com diversas duplas dançando com copos e velas até que os copos caíssem e as velas se apagassem

foto

: Mar

cos

Cha

ves

/ per

form

ers:

Leo

Ayr

es e

Dud

u Q

uint

anilh

a