trabalho sobre tintas e vernizes
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Seminário sobre tintas e vernizesTRANSCRIPT
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29/10/2013
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Tintas e Vernizes
Tintas e Vernizes
Introduo; Matrias Primas; Processo de fabricao; Propriedades; Classificao; Aplicaes; Patologia Questo Ambiental (Potencial de Contaminao); Normas; Concluso.
Introduo
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Introduo
Indstria antigaA indstria de recobrimentos
superficiais uma indstria antiga. A origemdas tintas remonta nos tempos pr-histricos,quando os antigos habitantes da terraregistravam suas atividades em figurascoloridas nas paredes das cavernas com tintasgrosseiras, que eram provavelmenteconstitudas por florais ou argilas suspensas emgua. . Os egpcios, desde muito cedo,desenvolveram a arte de pintar por volta de1500 a. C. , dispunham de um grande nmero eampla variedade de cores. Em 1000 a. C. ,descobriram os antecessores dos vernizesatuais, usando resinas naturais ou cera deabelha como o ingrediente formador depelcula.
Figura 1 : Pintura rupestre,representando a importncia datinta at para caa.
Introduo
Grande avano tecnolgicoNos sculos mais recentes, devido
ao grande avano tecnolgico ocorrido,houve o aprimoramento das tcnicas deobteno dos materiais de recobrimentosuperficial, uma vez que eram utilizadosrecursos naturais ou tcnicas maiscomplexas para a obteno destes. Portanto,elevam a eficincia das linhas de produode tintas e vernizes, investimentos nas reasde pesquisas e inovao tecnolgica.O Brasil encontra-se como um dos cincomaiores mercados mundiais para tintas.
Figura 2 : Pesquisas e inovao detintas em laboratrio.
Introduo
Preservao de estruturasOs produtos das indstrias de
materiais de recobrimento superficial soindispensveis para a preservao de todos ostipos de estruturas arquitetnicas, inclusivefbricas. A madeira e o metal no recobertosso particularmente suscetveis deteriorao, principalmente nas cidadesonde a fuligem e o dixido de enxofreaceleram a ao deteriorante. Alm do efeitoprotetor, as tintas, os vernizes e as lacas(Resina avermelhada que se extrai de certasrvores) tornam mais atraentes os artigosmanufaturados e realam o aspecto estticode um conjunto de casas e dos seus interiores.Com isso, conclui-se que utilidade e aspectoartstico caminham lado a lado.
Figura 3 : Porto semrecobrimento superficial adequado,acelerando o seu processo dedeteriorao.
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Matrias Primas
Matrias Primas
As matrias-primas bsicas para a produo dequase todos os tipos de tintas so constitudas pelas :
Resinas;
Pigmentos;
Solventes;
Aditivos.
Matrias Primas -Resinas
ResinasAs resinas so formadoras da pelcula da
tinta e so responsveis pela maioria dascaractersticas fsicas e qumicas desta, poisdeterminam o brilho, a resistncia qumica e fsica,a secagem, a aderncia, e outras. As primeirastintas desenvolvidas utilizavam resinas de origemnatural (principalmente vegetal). Atualmente, comexceo de trabalhos artsticos, as resinas utilizadaspela indstria de tinta so sintticas e constituemcompostos de alto peso molecular.As resinas mais usuais so as alqudicas, epxi,poliuretnicas, acrlicas, polister, vinlicas enitrocelulose. Uma breve descrio de cada umadestas resinas, encontra-se a seguir: Figura 1 : Resina epxi
lquida.
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Matrias Primas -Resinas
Resinas acrlicas:
Resinas epxi:
Resina alqudica:
Polmero obtido pela esterificao de policidos e cidos graxos com polilcoois.Usadas para tintas que secam por oxidao ou polimerizao por calor.
Formadas na grande maioria pela reao do bisfenol A com eplicloridina; osgrupos glicidila presentes na sua estrutura conferem-lhe uma grande reatividadecom grupos amnicos presentes nas poliaminas e poliamidas.
Polmeros formados pela polimerizao de monmeros acrlicos e metacrlicos;por vezes o estireno copolimerizado com estes monmeros. A polimerizaodestes monmeros em emulso ( base de gua ) resulta nas denominadasemulses acrlicas usadas nas tintas ltex. A polimerizao em solvente conduza resina indicada para esmaltes termoconvertveis ( cura com resinasmelamnicas ) ou em resinas hidroxiladas para cura com poliisocianatosformando os chamado poliuretnicos acrlicos.
Matrias Primas -Resinas
Resina polister:
Emulses vinlcas:
Resina nitrocelulose:
steres so produtos da reao de cidos com lcoois. Quando ela modificadacom leo, recebe o nome de alqudica. As resinas polister so usadas nafabricao de primers e acabamentos de cura estufa, combinadas com resinasamnicas, epoxdicas ou com polisocianatos bloqueados e no bloqueados.
So polmeros obtidos na copolimerizao em emulso ( base gua) de acetatode vinila com diferentes monmeros: acrilato de butila, di-butil maleato, etc.Estas emulses so usadas nas tintas ltex vinlicas e vinil acrlicas.
Produzida pela reao de celulose, altamente purificada, com cido ntrico, napresena de cido sulfrico. A nitrocelulose possui grande uso na obteno delacas, cujo sistema de cura por evaporao de solventes. So usados emcomposies de secagem rpida para pintura de automveis, objetos industriais,mveis de madeira, avies, brinquedos e papel celofane.
Matrias Primas -Pigmentos
PigmentosOs pigmentos so substncias insolveis no meio em que so utilizados
(orgnico ou aquoso) e tm como finalidades principais conferir cor ou coberturas tintas. Os corantes so substncias geralmente solveis em gua e soutilizados para conferir cor a um determinado produto ou superfcie. Os corantesse fixam na superfcie que vo colorir atravs de mecanismos de adsoro, ouligaes inicas e covalentes enquanto que os pigmentos so dispersos no meio(tinta) formando uma disperso relativamente estvel. Os corantes so muitoutilizados na indstria txtil e os pigmentos so fundamentais em tintas pararevestimento. H trs grandes categorias de pigmentos: pigmentos inorgnicos,pigmentos orgnicos e pigmentos de efeito. Pigmentos inorgnicos: dixido detitnio, amarelo xido de ferro, vermelho xido de ferro, cromatos e molibidatosde chumbo, negro de fumo, azul da Prssia, etc. Pigmentos orgnicos: azulftalocianinas azul e verde, quinacridona violeta e vermelha, perilenos vermelhos,toluidina vermelha, aril amdicos amarelos, etc. Pigmentos de efeito: alumniometlico, mica, etc.
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Matrias Primas -Pigmentos
Pigmentos ou corantes
Figura 2 : Pigmentos inorgnicos.
Figura 3 : Pigmentos orgnicos.
Figura 4 : Pigmentos de efeito, carro Porsche 911, pintado no Emirados rabes Unidos.
Matrias Primas -Pigmentos
Figura 5 : Esquema de uma tinta brilhante e tinta fosca, quando submetidas a uma radiao incidente.
PigmentosAs principais propriedades que um
pigmentos deve possuir, em largo limite, so:- opacidade;- poder corante;- finura e propriedade de suspenso;- estabilidade luz;- estabilidade ao calor;- estabilidade aos agentes de corroso oupropriedades anti-corrosivas;-poder de absoro de leo.-O pigmento, alm destas propriedades,tambm responsvel, mas em menor grau,pelas propriedades mecnicas, de brilho, deresistncia aos produtos qumicos e aoenvelhecimento do revestimento por pintura.
Matrias Primas - Cargas
CargasAs cargas so minerais industriais com caractersticas adequadas de
brancura e granulometria sendo as propriedades fsicas e qumicas tambmimportantes. Elas so importantes na produo de tintas ltex e seuscomplementos, esmaltes sintticos foscos e acetinados, tintas a leo, tintas defundo, etc, Os minerais mais utilizados so: carbonato de clcio, agalmatolito,caulim, barita , etc. Tambm so importantes os produtos de sntese ( cargassintticas ) como por exemplo: carbonato de clcio precipitado, sulfato de brio,slica, silico-aluminato de sdio, etc. As cargas alm de baratearem uma tintatambm colaboram para a melhoria de certas propriedades: cobertura,resistncia s intempries, etc.
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Matrias Primas - Cargas
Figura 5 : carbonato de clcio.
Figura 6: agalmatolito.
Figura 7 : barita.
Figura 8 :CDF (Caulim Duro Ferruginoso) e CDB (Caulim Duro Branco)
Matrias Primas - Solventes
SolventesSo compostos (orgnicos ou gua) responsveis pelo aspecto lquido da
tinta com uma determinada viscosidade. Aps a aplicao da tinta, o solventeevapora deixando uma camada de filme seco sobre o substrato. Os solventesorgnicos so geralmente divididos em dois grupos: os hidrocarbonetos e osoxigenados. Por sua vez, os hidrocarbonetos podem ser subdivididos em dois tipos:alifticos e aromticos, enquanto que os oxigenados englobam os lcoois, acetatos,cetonas, teres, etc. As tintas de base aquosa utilizam como fase voltil guaadicionada de uma pequena quantidade de lquidos orgnicos compatveis. Aescolha de um solvente em uma tinta deve ser feita de acordo com a solubilidadedas resinas respectivas da tinta, viscosidade e da forma de aplicao. Uma exceoimportante so as tintas ltex, onde a gua a fase dispersora e no solubilizadorado polmero responsvel pelo revestimento. Atualmente existe um esforo mundialno sentido de diminuir o uso de solventes orgnicos em tintas, com iniciativas taiscomo: substituio por gua, aumento do teor de slidos, desenvolvimento detintas em p, desenvolvimento do sistema de cura por ultra-violeta dentre outras.
Matrias Primas - Aditivos
AditivosEste grupo de produtos qumicos envolve uma vasta gama de componentes queso empregados em baixas concentraes (geralmente
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Matrias Primas - Aditivos
Tabela 1 : relaciona alguns aditivos com a funo respectiva.
Processo de fabricao
Processo de fabricao
ASPECTOS GERAIS SOBRE A FABRICAO DE TINTAS E REVESTIMENTOS
RESUMO Nenhum material est isento da ao dointemperismo. A degradao (corroso) pode serminimizada com os revestimentos superficiaisproporcionados pelas tintas e correlatos. Alm do efeitoprotetor, as tintas ainda apresentam um valor esttico,melhorando a aparncia dos produtos manufaturados.
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Processo de fabricao
A obteno das tintas comea com a reunio de algumasmatrias-primas selecionadas: pigmentos, veculo fixo(leos e/ou resinas), solventes e aditivos. Operaesunitrias como mistura, disperso, moagem, diluio,filtrao e envase so responsveis pelo produto final.Nos ltimos anos, o desenvolvimento tecnolgico nessesetor tem sido intenso.
Processo de fabricao
Estimulados pelo exigente mercado e pelas restriesambientais, os fabricantes tm se empenhado a melhorar oprocesso, tornando-o mais limpo, sustentvel e commenores custos. Ser abordado neste artigo, desde amistura dos constituintes at o envasamento e aplicaodas tintas.
Palavras-Chave: tintas, proteo superficial, esttica.
Processo de fabricao
INTRODUO
A ao do intemperismo sobre os materiais causa danosindesejveis economia e at segurana em toda parte.Materiais como o metal, sem o recobrimento apropriado,so mais suscetveis deteriorao (corroso). Materialdeteriorado reporta problemas. Desta maneira, as tintas, osvernizes e as lacas so usados como recobrimentosuperficial para proteger o material, evitar prejuzos edanos pessoais que podem ser irreparveis.
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Processo de fabricao
A proteo no a nica utilidade das tintas. Tambmso empregadas de maneira artstica, pois deixam maisatraente os artigos manufaturados e ambientes.
A indstria de recobrimento antiga. Segundo a Bblia,No revestiu a arca com betume por dentro e por fora. Naantiguidade, o homem usava argila e vegetais que tinhampigmentos desejados.
Processo de fabricao
O ocre e o vermelho procediam das argilas. Para o preto,utiliza-se o carvo ou o xido de mangans raspado dasparedes das covas. Como aglutinante, utilizavam-segorduras ou sangue de animais (LOPERA, et al., 1995).
A mola propulsora para o avano tecnolgico destemercado foi o desenvolvimento de novos polmeros(resinas) no sculo XX. Ao longo do tempo, osrecobrimentos superficiais foram divididos em: tintas,vernizes, esmaltes, lacas, tintas de impresso, polmeros.(GENTIL, 2007).
Processo de fabricao
As matrias primas necessrias para a produo dequase todos os tipos de tintas so constitudas pelospigmentos, solventes, aditivos e veculo fixo (resinas eleos). Em uma produo em massa, o processo consisteem pesagem e mistura das matrias primas em um tanquede alimentao. Posteriormente, operaes unitrias fsicas(mistura, disperso, completagem, filtrao e envase) doorigem ao produto final.
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Processo de fabricao
A formulao apropriada das tintas especificada paraum emprego particular que podem ser a cobertura,colorao, resistncia ao tempo, lavabilidade, lustre,propriedades anticorrosivas de metais e consistncia,conforme o tipo de aplicao (SHREVE; BRINK JR., 2008;GENTIL, 2007).
Processo de fabricao
Produzir toda essa variedade de produtos, geraimpactos ambientais. Como exemplo, as matrias primas eprodutos auxiliares utilizados no processo possuempropriedades txicas e corrosivas. Sendo assim, necessrio ummanuseio precavido.
Processo de fabricao
Em uma relao de causa e efeito, leis ambientais tmlevado os fabricantes a produzirem tintas com baixos teoresde compostos orgnicos volteis, otimizando o processo defabricao de tintas, com o esforo para melhorar aprodutividade e, principalmente, a qualidade das tintas(SHREVE; BRINK JR., 2008; YAMANAKA, et al., 2006).
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Processo de fabricao
Sero abordados neste artigo, alguns aspectos sobre afabricao de tintas e correlatos. Desde a mistura dasmatrias primas at o envase com uma abordagemambiental.
COMPOSIO DAS TINTAS
Para produzir tintas, alguns ingredientes so fundamentais.So eles: Veculo fixo, pigmentos, solventes e aditivos. Como objetivo de atender aos requisitos tcnicos, essesingredientes so rigorosamente selecionados de maneiraqualitativa e quantitativa (GENTIL, 2007).
Processo de fabricao
Pigmentos
Os pigmentos so partculas slidas insolveis usadas nosrecobrimentos superficiais para proteo anticorrosiva,definio da colorao, impermeabilidade e melhoria dascaractersticas fsicas da pelcula (GENTIL, 2007).
Processo de fabricao
Sua funo no apenas deixar a superfcie colorida. Aspartculas slidas na tinta refletem muitos dos raios de luzdestrutivos, ajudando a durao da tinta. O dixido detitnio (TiO2) o pigmento branco mais utilizado nafabricao de tintas de cor branca e tons claros.
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Processo de fabricao
Antes dele, para a mesma finalidade, j foram usados oalvaiade, o xido de zinco e o litopnio. Por outro lado, oazul da Prssia, os cromatos de chumbo e xidos de ferroeram empregados para aquisio de pigmentos coloridos(SHREVE; BRINK JR., 2008; GENTIL, 2007). A tabela 1apresenta alguns dados sobre a produo de pigmentos.
Processo de fabricao
Os pigmentos frequentemente so confundidos comos corantes. Entretanto, os corantes so substanciasgeralmente solveis em gua, e so utilizados para conferircor a um determinado produto ou superfcie. Fixam-se nasuperfcie que vo colorir atravs de mecanismos deadsoro, ou ligaes inicas e covalentes, enquanto ospigmentos so dispersos no meio, (tinta) formando umadisperso relativamente estvel. Os corantes so muitoutilizados na indstria txtil e os pigmentos sofundamentais em tintas para revestimentos(YAMANAKA, et al., 2006).
Processo de fabricao
Tabela 1 Comparao entre pigmentos brancos
Pigmento Branco ndice de Refrao
Poder de colorao*
Poder de cobertura**
xido de Zinco 2,08 210 20Dixido de titnio(anatsio)
2,55 1.250 115
Dixido de titnio (rutilo)
2,76 1.600 147
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*Em ps quadrados por libra do pigmento; porm, osvalores relativos, pois essa propriedade efetuada pelaCVP.
**Com base no mtodo de Reynold de volume constante;apenas valores relativos.
Fonte: Baseado em Shreve, 2008, 4. ed. Indstria deprocessos qumicos, pgina 345, quadro 24.4.
Processo de fabricao
Veculo Fixo
Este o componente responsvel pela aglomerao(ligao) das partculas de pigmentos e tambm pelaformao da pelcula de tinta. De maneira direta, influencianas propriedades fsico-qumicas das tintas, isto , aresistncia da tinta depende do tipo de aglomerante(resina) usado na fabricao (GENTIL, 2007).
Processo de fabricao
O tipo de resina empregado na composio da tinta torelevante que o nome da mesma em funo de tal. Assim,tinta alqudica composta pela resina alqudica, a tintaacrlica pela resina acrlica, etc. Alguns exemplos deveculos fixos so: leos vegetais, resinas alqudicas, resinasacrlicas (SHREVE; BRINK JR., 2008).
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Processo de fabricao
Solventes
Usados na solubilizao da resina, no controle deviscosidade e auxilia na fabricao das tintas e na aplicaodelas. Os solventes so classificados em verdadeiros aqueles que so miscveis, em qualquer proporo, comuma determinada resina; em solventes auxiliares aquelesque no solubilizam a resina, mas auxiliam o solventeverdadeiro na solubilizao do veiculo; e em falsossolventes possuem baixo poder de solvncia (GENTIL,2007).
Processo de fabricao
Uma forma importante de solventes so os diluentes.Esses so compostos elaborados com diferentes tipos desolventes. Um tipo de diluente especifico para cada tipode tinta, portanto deve ser fornecido pelos mesmosfabricantes da tinta. A finalidade deles contribuir para aformao de uma melhor pelcula da tinta, aumentando aresistncia ao intemperismo e fornecendo uma base para opigmento verdadeiro. Eles no adulteram a composioinicial, pelo contrrio, contribuem para um aumento daqualidade do produto final e garantem uma melhoruniformizao (SHREVE; BRINK JR., 2008; GENTIL,2007).
Processo de fabricao
Aditivos
Os aditivos so um grupo de componentes empregadosem baixas concentraes (
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Processo de fabricao
1. Secantes Reduzemo tempo de secagem das tintas;
2. Anti-sedimentares Impedem a formao de sedimentosno fundo do recipiente que contem a tinta;
3. Antinata Quando a pelcula da tinta formada poroxidao, forma-se, geralmente, uma pele (observadaquando se abre a lata de tinta). Assim, esses aditivos soutilizados como antioxidantes;
Processo de fabricao
4. Plastificantes Atribuem flexibilidade s pelculas;
5. Nivelantes Nivelam as tintas nas suas aplicaes;
6. Antiespumantes Evitam a formao de espuma;
7. Antifungos Inibem a ao deteriorante de bactrias e/oufungos na tinta dentro da embalagem ou na pelculaaplicada (GENTIL, 2007; YAMANAKA, et al., 2006).
Processo de fabricao
PROCESSO DE FABRICAO
No processo de fabricao das tintas, so feitas apenasoperaes unitrias, como pesagem, misturao, moagem,disperso e diluio. As converses qumicas ocorrem nafabricao dos constituintes e na secagem da pelcula(SHREVE; BRINK JR., 2008).
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Processo de fabricao
O processo inicia-se pesando, reunindo e misturando ospigmentos e veculos fixos. Aps a mistura, em umaamassadeira com laminas em sigma, o material transportado para outra sesso da fbrica, onde ocorre amoagem e posterior mistura (SHREVE; BRINK JR., 2008).
Raramente, os materiais so encontrados em tamanhoexigido, e isso geralmente necessrio tanto para aumentarquanto para diminuir o tamanho da partcula. Paraconseguir esse tamanho ideal nos processos industriais,utiliza-se a cominuio (reduo) (RICHARDSON, etal.,2002).
Processo de fabricao
Na indstria de revestimentos usada a moagem:operao que combina impacto, compresso, abraso eatrito, para reduzir o tamanho da partcula slida (LUZ, etal., 2004). importante que as partculas (pigmentos,resinas, etc.) que compem as tintas tenham um tamanhoaceitvel, pois pode comprometer a qualidade da tinta.Nesse contexto, as partculas em tamanho menor daro umnivelamento mais uniforme s tintas quando foremaplicadas (SHREVE; BRINK JR., 2008).
Processo de fabricao
importante ressaltar que a cominuio diminui otamanho da partcula, aumentando a rea superficial. Aoaumentar essa rea, aumenta-se a superfcie de contato dasubstncia, fazendo com que qualquer reao envolvendo atinta se processe em um menor perodo.Consequentemente, essa tinta ter uma secagem maisrpida (SHREVE; BRINK JR., 2008; RICHARDSON, et al.,2002).
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Processo de fabricao
Dentre os moinhos usados na fabricao de tintas, esto:
1- Moinhos de bolas Utilizam bolas como meio moedor;
2- Moinhos de rolos Utilizam rolos compressores(nicos ou duplos) comomeios moedores;
3- Moinhos areia (os mais utilizados) Esse tipo demoinho consegue uma moagem fina por agitao contnuano fundo de um agitador mdio com remos, utilizandogros de areia de Ottawa. Esses gros moem e dispersamos pigmentos na cmara intermediaria de moagem, nofim, sendo retidos numa peneira (SHREVE; BRINK JR.,2008; RICHARDSON, et al.,2002).
Processo de fabricao
Nenhuma mquina aplicvel de uma maneira geral. Aescolha dela depende do tipo de pigmento a ser adicionado,dos veculos, etc. Aps estar cominuda e misturada, a tinta transferida para outro tanque (tanques agitadores), ondeser diluda e colorida. Em sequncia, a tinta lquida coada para um tanque de transferncia ou diretamente paraa moega da mquina de enchimento. Para remover ospigmentos no dispersados, usam-se centrfugas, peneirasou filtros a presso.
Processo de fabricao
Em seguida, uma amostra enviada ao laboratrio pararealizar testes de controle de qualidade como: cor,viscosidade, tempo de secagem, dureza, flexibilidade,espessura por demo, identificao da resina na tinta,opacidade ou poder de cobertura e brilho , obedecendo sregras do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia,Normalizao e Qualidade Industrial).
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Processo de fabricao
Aprovada a tinta no laboratrio, essa filtrada, visando aremoo de partculas slidas (poeira ou sujeira). Dessamaneira, agrega maior qualidade e pureza ao produto final.Finalmente, a tinta vazada em latas ou tambores, que sorotulados, embalados e transportados para o depsito(SHREVE; BRINK JR., 2008; GENTIL, 2007).
Processo de fabricao
PROPRIEDADES DAS TINTAS
O constituinte da tinta responsvel pela formao dapelcula a resina. Logo, propriedades fsico-qumicas datinta dependem do tipo de resina empregada nacomposio da tinta. Existem vrias maneiras de se formara pelcula de uma tinta. Estes mecanismos de secagem soprocessos pelo qual um filme de tinta, aps a sua aplicao, convertido numa pelcula slida (GENTIL, 2007).
Processo de fabricao
A formao da pelcula pode se dar pela evaporao desolventes. Entretanto, pelculas que se formam por essemecanismo apresentam fraca resistncia a solventes, pois apelcula pode ser redissolvida mesmo aps a secagemcompleta das resinas. Resinas como as vinlicas, acrlicas,borracha clorada e betume se valem desse mecanismo paraformar a pelcula (GENTIL, 2007).
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A oxidao tambm ummecanismo para a formao dapelcula. A evaporao de solventes ocorre nesse casotambm. Porm, a reao da resina com o oxignio (O2)do ar que forma a pelcula com as propriedades fsico-qumicas desejveis. De maneira simples, ocorre umaatuao qumica do oxignio nas duplas ligaes dos cidosgraxos insaturados presentes nos leos vegetais. Assim, oveculo fixo dessa tinta contm esses leos. leos vegetaisso exemplos de resinas que formam pelcula por oxidao(GENTIL, 2007).
Processo de fabricao
Outra maneira de formar-se a pelcula atravs dareao qumica de polimerizao por condensao temperatura ambiente. Nesse caso, as resinas sofornecidas pelo fabricante em dois componentes. Esses, sdevem ser misturados quando a tinta for aplicada, poisquando juntos inicia-se uma reao qumica, formandouma soluo pronta para ser aplicada. Resinas epxiformam pelcula dessa maneira (GENTIL, 2007).
Processo de fabricao
Quando a pelcula forma-se por meio de calor, issoocorre por polimerizao trmica. So exemplos, ossilicones e tintas em p (GENTIL, 2007).
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OUTRAS TINTAS E REVESTIMENTOS
Vernizes
Um verniz um tipo de soluo coloidal, apigmentada,feita de resinas sintticas e/ou naturais em um meiodispersor. usado como revestimento protetor e/ou parafins decorativos de diversas superfcies formando umapelcula transparente, que acentua a textura da superfcierevestida. Sua secagem por evaporao, oxidao epolimerizao de partes de seus constituintes. Por seremapigmentados, os vernizes so menos resistentes luz queas tintas, os esmaltes e as lacas pigmentadas (SHREVE;BRINK JR., 2008).
Processo de fabricao
Lacas
As lacas so uma composio de recobrimento baseadanum material sinttico, termoplstico, formador depelcula, dissolvido em solventes orgnicos, que secaprimordialmente pela evaporao desses solventes. Soconfundidas com esmaltes (tintas que formam uma pelculalisa). O revestimento de mveis explora intensamente aslacas (SHREVE; BRINK JR., 2008).
Processo de fabricao
Polmeros
Materiais polmeros frequentemente so usados comorevestimentos. Esses compostos orgnicos, quimicamentebaseados no carbono, no hidrognio e em outros elementosno metlicos (como o O, N, e Si), apresentam algumasvantagens sobre outros materiais. Eles tm peso reduzido,fcil transporte e instalao, resistncia a agentescorrosivos, flexibilidade e so atxicos. Como desvantagem,possuem pouca resistncia aos solventes e temperatura(CALLISTER JR., 2008).
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Processo de fabricao
Alm da aplicao direta, muitos dos componentespresentes nos materiais (no caso das tintas, as resinas) sopolmeros. Revestimentos muito comuns so ltex, os quaisso suspenses estveis de pequenas partculas insolveisde polmeros dispersos em gua (CALLISTER JR., 2008).
Uma grande vantagem dos polmeros que eles nocontm grandes quantidades de solventes orgnicos(CALLISTER JR., 2008).
Processo de fabricao
IMPACTOS AMBIENTAIS
O processo produtivo das tintas gera impactosambientais, assim como gerao de efluentes e o prpriouso dos produtos (YAMANAKA, et al., 2006).
Processo de fabricao
As operaes de lavagem de recipientes de coresdiferentes necessitam da adio de certas substncias,como gua e solventes em soluo de NaOH. Com isso, sogerados efluentes que contm altas concentraes desolventes e slidos suspensos, geralmente coloridos, querequerem tratamento. Essas substncias contidas nosefluentes podem acarretar srias catstrofes quandopresentes em mananciais, tais como problemas notratamento de gua, desequilbrios de pH, alm de impedira transferncia de oxignio da atmosfera para o meiohdrico (YAMANAKA, et al., 2006).
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Nesse contexto, os fabricantes tm tomado aesvisando produzir tintas mais sustentveis, mesmo queainda no tenha regras aqui no Brasil. Isso o reflexo domercado por produtos menos poluentes e menos agressivospara a sade (PLANETA SUSTENTVEL).
Processo de fabricao
CONCLUSO
As tintas so preparaes, geralmente l-quidas, usadaspara conferir beleza, valor de mercado a produtosmanufaturados e proteo aos materiais. O que comeou naantiguidade, no perodo paleoltico, quando o homemrepresen-tava nas paredes das cavernas o seu cotidiano,tornou-se uma importante indstria. A finalidade estticacontinua; todavia, a necessidade de pre-servao dosmateriais sofisticou as tintas ao longo dos anos.
Processo de fabricao
A fabricao dessas depende da finalidade a que sedestinam. Mas, basicamente, as tintas so formadas porpigmentos, veculo fixo, solventes e aditivos. Operaesunitrias fsicas como mistura, diluio, moagem,filtra-gem e envase do origem ao produto final. Juntocom o desenvolvimento tecnolgico e cres-cimento dosetor, a necessidade de fabricao de produtos cada vezmais sustentveis foram tor-nando-se imprescindveis.
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Processo de fabricao
Isso, porque a fabrica-o de tintas gera alguns resduos,emitem parti-culados para a atmosfera e, sobretudo, alavagem das latas com NaOH gera efluentes lquidos quenecessitam de tratamento.
Apesar de ser, em grande parte, um pro-cesso emprico,a produo de tintas e correlatos tem grandes perspectivas.Visto que o Brasil um dos cinco maiores mercadosmundiais (ABRAFATI, 2010), o crescimento da demandapor tintas o mais propcio.
Propriedades
Propriedades
As propriedades so inmeras...mas o objetivo principal de proteger a estrutura ou pea a ser revestida.
Algumas propriedades das tintas:
-A tinta sempre tem propriedades adesivas, isto , ela adere ao material no qual foi aplicada, cobrindo-o com uma pelcula cuja espessura depende da quantidade da tinta empregada.
-Estabilidade a baixas e altas temperaturas
- Resistncia qumica (proteo contra corroso)
- Resistncia radiao solar
- Propriedades Antibactericidas (Evita a formao de populaes de microorganismos na sua superfcie)
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Propriedades
-Propriedades Anti-incrustrantes (usado em cascos de navio com objetivo de evitar que algas se prendam no casco e assim prejudicando a eficincia do navio)
-Impermeabilidade a gua
Mas essas propriedades dependem da composio qumica da tinta empregada ou seja os aditivos que compe a tinta utilizada. Existem inmeras propriedades estas so s algumas.
Verniz uma resina sem cargas ou pigmentos, que forma uma pelcula transparente que reala e protege a base ou estrutura a ser protegida.
Classificao
Classificao
TINTA LTEX PVA - (acetato de polivinila)A Tinta Ltex possui granderendimento e durabilidade,proporcionando um acabamentofosco aveludado e garantindo timodesempenho nas repinturas.Indicada para pinturas externas einternas sobre superfcies de reboco. O Fundo: O Selador PVA pigmentado ouincolor aplicado para corrigir aabsoro e impedir o sangramentode contaminantes do substrato parao filme.
Figura 1 : Ambiente pintado com tinta Ltex PVA.
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Classificao
TINTA ACRLICAA Tinta Acrlica indicada parasuperfcies de alvenaria interna eexterna.Possui acabamentos comosemibrilho e fosco. aplicada para promover oacabamento do sistema de pintura. Apresenta maior durabilidade,flexibilidade e resistncia a agentesprovenientes de intempries. Indicada para uso interno eespecialmente externo.
Figura 2 : Ambiente decorado com tinta acrlica.
Classificao
ESMALTES / LEOSOs Esmaltes e leos so indicadospara uso externo e interno.Com acabamentos que variam dobrilhante, acetinado ao fosco.A tinta a leo apresenta boaelasticidade quando aplicada emambientes externos, sujeitos ao deraios solares, mas, esta sujeita amodificaes em sua aparncia.J a tinta esmalte, por apresentarboa resistncia ao de raios solares,pode ser usada tanto em ambientesinternos quanto externos, semalterao da aparncia.
Figura 3 : Ambiente com a fraseescrita com tinta ltex branca sobre aparede com fundo de tinta a leo azul.
Classificao
VERNIZESA principal funo dos vernizes proteger a pintura, depois deacabada, no entanto proporcionamtambm um acabamentodiferenciado, brilhante ou semifosco.
1) assegurar maior proteo contraumidade;2) reduzir a degradao doselementos do conjunto devido penetrao de ar;3) proteger contra a corrosoprovocada por atmosfera poluda;4) evitar danos causados pelacontaminao por fungos.
Figura 4 : Estrutura de madeirapintada com verniz.
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Aplicao
Aplicaes
Tintas Acrlicas
Figura 01: Fachada com tinta acrlica.
No mercado existe uma enormevariedade de tintas acrlicas. As tintasmais indicadas pelos profissionais parafachadas externas so as tintas 100%acrlicas, pois so mais resistentes,possuem melhor reteno de cor, maioraderncia, so impermeveis e lavveis.O mercado ainda fornece as tintasacrlicas emborrachadas que formamuma pelcula flexvel e acompanha adilatao e retrao do substrato.
Aplicaes
Tintas Vinlicas
Figura 02: Revestimento interno com tinta vinlica.
As tintas vinlicas ouPVA so mais indicadas paraambientes internos, que nonecessitam de limpezasconstantes, sobre superfcies dealvenaria base de cimento, cal,argamassa, concreto, bloco deconcreto e gesso.
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Aplicaes
Tintas Alqudicas
Figura 03: Mesa pintada com esmalte sinttico .
Se comparado aossistemas de pintura com base degua possui menor resistncia alcalinidade. Se aplicado emalvenarias recm executadasrequer o uso de fundo resistente alcalinidade. As tintas alqudicas,geralmente chamadas de esmaltessintticos podem ser usadas emmadeiras e nos metais (eminteriores).
Aplicao
Tintas Epxi
Figura 04: Pintura epxi feita sobre azulejo assentado.
A tinta epxi ideal para aproteo de superfcies que exijamrevestimentos sanitrios de elevadaqualidade e resistncia, em locaisque possam estar em contacto comalimentos tais como cozinhas,cmaras frigorficas, matadouros,laboratrios, hospitais, salascirrgicas, garagens, oficinas epavimentos industriais, locaissujeitos a ao de produtosqumicos agressivos ou onde serequeira boa resistncia mecnica.
Aplicao
Tintas de Poliuretano
Figura 05: Piso revestido com tinta de poliuretano .
As tintas de poliuretano sorecomendadas para revestimentos emambientes agressivos de indstriasqumicas, papel, celulose,petroqumica, acar e lcool, empisos comerciais de muito trnsito,laboratrios, hospitais, garagens,depsitos, estruturas metlicas. Parapinturas externas em tanques dederivados de petrleo, equipamentosindustriais.
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Aplicaes
Tintas de Borracha Clorada
Figura 06: Piscina revestida com borracha clorada.
A tinta de borracha clorada usada para revestimento de piscinas,saunas, banheiros, interior dereservatrios dgua, tanques, e todos oslocais onde haja umidade. O cloropresente age como bactericida evitando aproliferao de fungos, algas e bactrias.Tambm para pintura de telhadosexternos com aderncia direta emfibrocimento, barro, concreto, zinco,alumnio, galvanizado com a propriedadede reduo trmica e acstica doambiente que est sob sua cobertura.
Aplicao
Tintas de Polister
Figura 07: Telha metlica pr-pintada .
As tintas de polisterusam normalmente a tecnologia,que permite a aplicao dorevestimento ainda na bobina,para depois ser transformado nosprodutos de uso final, como:telhas; esquadrias; forros e toldosmetlicos; fachadas de edifcios;etc.
Aplicao
Tintas de Nitrocelulose
Figura 08: Estrutura em alumnio pintado com laca nitrocelulose.
As tintas de nitrocelulose,no ramo da construo civil, soutilizadas na indstria moveleira,aplicadas atravs de pulverizao.Tambm podem ser aplicadas porimerso ou rolo liso.
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Aplicao
Tintas de Silicone
Figura 09: Jardineira pintada com tinta de silicone.
As tintas de silicone soindicadas para substratos sujeitosa temperaturas superiores a 180C. Em pintura de chamins,caldeiras, tubulaes quentes ououtras superfcies que trabalhemcom temperaturas entre 180 e 550C.
Aplicao
Tintas de Cal
Figura 10: Vrias coloraes em parede pintada com tinta de cal .
As tintas base de calpodem ser aplicadas em superfciesalcalinas externas e internas,rsticas e porosas, midas e frescascomo alvenarias de cimento, cal,concreto, bloco de concreto.
Aplicaes
Tintas de Cimento As tintas de cimento so
adequadas para aplicao sobresubstrato alcalino, como cimentoou cal recm executados, concretos,emboos, blocos de concreto,concreto celular, bloco slico-calcrio, em ambientes externos einternos.
Figura 11: Aplicao de tinta de cimento no piso.
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Aplicao
Tintas de Terra
Figura 12: Pintura com tinta de terra.
As tintas de terra podemser aplicadas em reas internas ouexternas, sobre substratos decimento, cal, concreto, etc. Pormno deve ser aplicada diretamentesobre paredes que j receberampintura com tinta a leo, esmalte outinta acrlica.
Aplicao
Tintas de Silicato
As tintas de silicato so recomendadas para aplicao sobre substratosminerais, como rebocos de cimento ou de areia e cal, novos ou antigos, beto,pedra natural, paredes de alvenaria de blocos silico-calcrios, cimentodesempenado, em paredes de terra, caiadas ou de tijolinho comum em ambientesexternos ou internos. possvel aplicar essas tintas em substratos minerais diferentes dos acimamencionados, desde que seja aplicado um tratamento prvio especial, que garantauma boa penetrao da pintura, como fluorossilicatos, que aumentam aporosidade da superfcie, ou fixadores de silicato, que permitem a impregnao datinta.
Aplicao
Figuras 13: Paredes externa e interna pintada com tinta de silicato .
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Aplicao tintas especiais como as relacionadas
Tinta anti-graffiti
Tinta antipichao delonga durabilidade, acabamentonobre e propriedadesautolimpante eimpermeabilizadora, parasuperfcies internas e externas.Possui excelente resistnciafsico/qumica e proteo aosraios UV's.
Figura 14: Muro com tinta anti-pichao .
Aplicao tintas especiais como as relacionadas
Tintas para telhados
Figura 15: Pintura trmica em telhado.
Tintas com finalidade dereflexo da luz e proteo contraos raios UV. um revestimentotrmico com microesferas paratelhados e lajes.
Aplicao tintas especiais como as relacionadas
Tinta anti-escalada
Figura 16: Encanamento pintado com tinta anti-escalada .
A aparncia dessa tinta normal, mas sai na mo e roupade uma pessoa que tente escalarum muro, estrutura metlica oucano, dificultando a escalada.
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Aplicao tintas especiais como as relacionadas
Tinta retardante de chama
Tinta e verniz retardantede chama para uso em madeira ealvenaria. O filme formado secarboniza evitando a propagaodas chamas no material protegido,aumentando o controle e o tempode evacuao e de combate emcaso de incndio.
Figura 17: Edifcio onde foi usada tinta retardante de chama .
Aplicao do verniz
VernizOs vernizes so aplicados por camadas ou demos no que devem ser
respeitadas as indicaes do fabricante.No caso dos vernizes bicomponentes, e, em casos de aplicao comtemperaturas muito elevadas, de retardador recomendado, na preparao devernizes no devem ser adicionados quaisquer outros produtos porque lheretiram qualidade, nomeadamente diluentes.Aps a aplicao do verniz de fundo e de, pelo menos, a primeira demo deverniz de cobertura, torna-se necessrio passar uma abrasiva para desfazer arugosidade do embebimento das fibras da madeira. A capacidade auto nivelantedo verniz importante para garantia de uniformidade e de brilho.
Aplicao do verniz
Figura 18: Escada Figura 19: Moveis Figura 20: Pisos
Figura 21: Guarda-Roupa Figura 22: Gavetas Figura 23: Estantes
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Patologia
Patologia
primeira vista,uma parede interna ou uma fachada bem acabada aparenta formar a base idealpara receber uma pintura, entretanto, a pintura sobre superfcies de reboco oude concreto no assim to simples como parece, constituindo-se numproblema onde os riscos e as dificuldades surgem em grande nmero. Osmateriais de construo empregados na preparao e no acabamento dasparedes so quimicamente agressivos, podendo, conseqentemente, atacar edestruir as tintas aplicadas sobre elas.
Patologia
Realidade
Os materiais de alvenaria podem conter considervel quantidade de gua, apresentar porosidade excessiva ou irregularmente distribuda, bem como sais minerais ou cal incorretamente carbonatada, estando sujeitos degradao progressiva que terminar por reduzir ou destruir a firmeza destas paredes, e com elas o sistema de pintura empregado.A presena de gua pode promover o aparecimento de bolhas e impedir a aderncia das pelculas, alm de favorecer a formao de mofo.A porosidade irregular pode causar variaes no brilho, na cor ou prejudicar a aderncia da tinta.A presena de sais minerais pode causar a formao de depsitos cristalinos, descascamento, empolamento, etc.A grande maioria das causas das falhas de pintura ocasionada pelo preparo incorreto da superfcie e/ou falha na aplicao do produto (mo de obra no qualificada).
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Patologia mais comuns
MANCHAS OCASIONADAS POR PINGOS DE CHUVA
Superfcies pintadas com tinta ltexrecebem pingos isolados, normalmente dechuva, antes que a tinta estejacompletamente seca. Desta forma deve-seevitar a realizao de pinturas externas emdias onde no haja segurana de que no irchover.Uma vez ocorrido o problema sugere-se,como forma de minimiz-lo, lavar asuperfcie ligeiramente, sem, contudoesfreg-la.
Figura 1: manchas ocasionadas por pingos de chuva na parede.
Patologia mais comuns
FISSURASOcasionadas pelo excesso de
aglomerante (cimento) nos rebocos,por insuficiente tempo de carbonataoda cal ou por camada muito grossa dereboco.
Figura 2: fissura na parede.
Patologia mais comuns
DESCASCAMENTO causado quando a pintura
realizada sobre superfcie caiada, comaplicao da primeira demo de tintasem diluio ou incorretamentediluda, ou por preparo incorreto dasuperfcie.Como medida corretiva deve-se raspare escovar as partes soltas ou maladeridas, e a seguir, aplicar fundopreparador de paredes.
Figura 3: descascamento na parede.
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Patologia mais comuns
BOLHAS
Ocorre por aplicao de massaPVA em ambiente inadequado ou porinfiltraes de gua. Como correorecomenda-se raspar o materialfracamente aderido, eliminar eventuaisinfiltraes, selar a superfcie comfundo preparador de paredes e quandoem ambientes externos, s utilizarmassa acrlica. Figura 4: bolhas na parede.
Patologia mais comuns
MOFOProporcionado pela existncia de ambientes extremamente midos ou quentes, com pouca ventilao e circulao de ar ou pouco iluminado.
Figura 5: mofo na parede.
Questo Ambiental (Potencial de Contaminao)
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Questo Ambiental
Setor de tintas cresce, inova e foca na questo ambiental
A indstria de tintas no Brasil tem focado seus esforos na pesquisa edesenvolvimento. A principal motivao ganhar mais espao no mercadointernacional. Motivo: o setor est de olho no exterior, com vistas a aumentar avenda de produtos manufaturados pintados no Brasil (como o caso deautomveis e eletrodomsticos) que, graas qualidade das tintas brasileiras,tm sido procurados por mercados altamente exigentes. O setor tambm queraproveitar o aquecimento do mercado brasileiro, principalmente nos setoresimobilirio e automobilstico, devido ascenso da construo civil e maiorproduo e venda de veculos nacionais, respectivamente. Para acompanhar aatualizao tecnolgica e competncia tcnica dos mais avanados centros deproduo do mundo, as empresas do setor no pas aceitaram o desafio de, almde acompanhar tendncias internacionais e novidades, tambm investir naqualidade dos produtos e sua adequao questo ambiental.
Questo Ambiental
FOCO NO MEIO AMBIENTEGarantir produtos e processos qumicos
mais seguros e ambientalmente limpos so umatendncia em crescimento no setor de tintasnacional. Para isso, indstrias e fornecedores tminvestido em tcnicas e desenvolvimentos quepermitem obter produtos com impacto ambientalminimizado, reduo do uso de energia e de gua,produo mais eficiente com gerao de menosresduos, preveno de poluio e reduo daemisso de compostos orgnicos volteis (COVs)
Figura 1 : Os Compostos Orgnicos Volteis (COVs)podem ser definidos como todos os compostos contendocarbono e que participam de reaes fotoqumicas naatmosfera, excluindo carbono elementar, monxido edixido de carbono dentre outros.
Questo Ambiental
DesafioO desafio grande. Recente estudo, coordenado pela pesquisadora Kai
Loh Uemoto, da Escola Politcnica da Universidade de So Paulo (USP),juntamente com o Programa Habitare e a Financiadora de Estudos e Projetos(Finep), analisou o teor de VOCs nas tintas comercializadas no mercado de SoPaulo. O estudo, com apoio da Abrafati (Associao Brasileira de Fabricantes deTinta), envolveu a coleta e anlise de cerca de 30 amostras de produtos para apintura, como tintas ltex e esmaltes sintticos. A pesquisa, mostra que as tintasdo mercado paulista contm ingredientes que podem prejudicar a qualidade do arno interior de edifcios, alm de causar riscos sade do trabalhador nas obrasdurante a construo. A reduo do nvel de VOC, no Brasil, tem dois pontosrelevantes a serem considerados. O primeiro que ainda no h no pas umanorma que regulamente o nvel aceitvel de VOC. O segundo ponto que o nveldo VOC para os produtos do setor decorativo muito menor quando comparadocom os produtos de uso industrial. No mercado, j esto disponveis algumastintas totalmente isentas de VOCs e muitas com teores bem baixos dessescomponentes.
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DesafioNa tentativa de garantir produtos e processos que levem em conta a
questo ambiental e a sade ocupacional, a Abrafati coordena o Programa CoatingsCare, que prev a atuao responsvel em tintas no Brasil. Trata-se de umainiciativa, que oferece aos fabricantes de tintas um conjunto de procedimentos esolues integradas para administrar os aspectos de suas atividades relacionadascom o meio ambiente, a segurana e a sade ocupacional. H tambm o programaSistema Global para Classificao e Rotulagem de Produtos Qumicos (GHS), quevisa trazer novos parmetros para a conduo ambientalmente responsvel dosnegcios da indstria de tintas. A ideia promover um sistema global que padronizea classificao de produtos qumicos e de sua rotulagem. Visando essaspreocupaes, a BASF, que concentra no Brasil toda a sua rea de P&D para unidadede tintas imobilirias, trouxe ao mercado o Suvinil Esmalte Seca Rpido.
Questo Ambiental
DesafioO Suvinil Esmalte Seca
Rpido que, menos de um ano apsseu lanamento, conquistou oPrmio de Inovao Tecnolgicaconcedida pela Associao Nacionaldos Comerciantes de Material deConstruo (Anamaco). "Por serum sistema a base de gua maisfavorvel ao meio ambiente, aosaplicadores e s pessoas queconvivem com a nova pintura",explica Caliman. A tinta traz aindacomo diferenciais o tempo desecagem e o brilho.
Figura 2 : ambiente utilizando a tinta Suvinil Esmalte Seca rpido.
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Aspectos e Impactos Ambientais
Principais Insumos
Energia
gua
Os principais impactos ambientais que podem resultar de atividades dasempresas do setor de tintas e vernizes, bem como so mencionadas as relaes decausa e efeito entre os processos produtivos e o meio ambiente.
No segmento de tintas e vernizes utiliza-se energia eltrica em instalaes e maquinrios para disperso, mistura, moagem e enlatamento.
A gua o recurso natural mais empregado no setor e se d em largaescala e para diversos fins. Considervel parcela pode ser incorporada ao produto,parte empregada nas operaes de limpeza e lavagem de mquinas,equipamentos e instalaes industriais, alm do uso na rea de utilidades emanuteno.
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Matrias primas e produtos auxiliaresA variedade e quantidade de matrias-primas e produtos auxiliares
empregados no setor de tintas e vernizes extremamente grande. Podemos citaralguns, tais como: Resinas Pigmentos e cargas Solventes Aditivos
Vrias destas matrias-primas possuem propriedades txicas, irritantes ecorrosivas o que torna essencial o conhecimento de seus efeitos potenciais sobre asade humana e meio ambiente, assim como sobre os procedimentos emergenciaisem caso de derramamentos acidentais, contaminaes e intoxicaes.Principais interferncias do meio
Os principais impactos ambientais do setor podem estar associados tantoao processo produtivo, como gerao de efluentes, ao prprio uso dos produtos oumesmo gerao de resduos de embalagem ps-uso.
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Emisses atmosfricasCompostos Orgnicos Volteis (VOC)
A emisso de compostos orgnicos volteis resultado de diversos processos, como por exemplo:- combusto incompleta;- emisses durante todas as etapas do processo de fabricao, especialmente quando realizados em equipamentos abertos;- emisses fugitivas de silos de matria-prima;- limpeza de equipamentos;-vazamentos de selos, gaxetas e vlvulas de tubulaes.
Materiais ParticuladosA emisso de materiais particulados no setor est relacionada,
principalmente, aos processos de pesagem de matrias-primas slidas (ps) edisperso.
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Efluentes lquidosPodemos separar este
tema em dois efluentesdistintos: efluentes domsticos(gerados em atividades comovestirios, WC e restaurante) eefluentes industriais(gerados noprocesso produtivo). Algumasempresas do setor j executamo seu processo detratamento considerando osdois tipos de efluentes, comomostra a figura a seguir:
Figura 3 : Estao de tratamento de efluentes.
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Efluentes lquidosA maior fonte de gerao de efluentes est nas operaes de lavagem
entre lotes de cores diferentes. Uma vez descarregados os equipamentos, estesso lavados (com gua, solventes, soluo de NaOH Hidrxido de sdio. Sogerados efluentes que contm altas concentraes de solventes e slidossuspensos, geralmente coloridos, que requerem tratamento.Em relao composio destes efluentes, h variaes significativas entre osresultados analticos de diferentes empresas para os mesmos parmetros, quepode ser atribudas principalmente diversidade de matrias-primasenvolvidas para a obteno dos produtos e, tambm, s diferentes quantidadesde gua utilizada nas operaes.A composio dos efluentes do setor no varia em funo do tipo de produtoelaborado, porm algumas substncias normalmente presentes que, de modogeral, podem ocorrer em concentraes acima das permitidas em legislaoespecfica para lanamento sem tratamento prvio.
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Poluentes e efeitos adversosleos e graxas
A pequena solubilidade dos leos e graxas prejudica sua degradao emestaes de tratamento de efluentes por processos biolgicos.Solventes
So txicos e tendem a contribuir para a contaminao do solo casosejam manipulados de forma inadequada.Pigmentos
Os que contm metais pesados devem se possvel, ser substitudos doprocesso de fabricao.Fosfatos
Presentes na formulao de algumas tintas, podem, em altasconcentraes, levar a proliferao de algas e plantas aquticas, e provocar ofenmeno da eutrofizao dos corpos dgua, que causa o desequilbrio no pH docorpo aquoso, bem como grandes oscilaes nas concentraes de oxigniodissolvido, com maiores valores no perodo de maior luminosidade, e valoreseventualmente prximos de zero durante a noite.
Questo Ambiental
Legislao AmbientalA Legislao Ambiental estabelece que os despejos industriais devem ser
tratados, de modo que as caractersticas fsico-qumicas dos efluentes estejam deacordo com os padres estabelecidos pela Resoluo CONAMA 357, de17/03/2005.
Em relao ao contedo destas leis, existem dois tipos de padres: de emisso(ou lanamento) e de qualidade. O primeiro regulamenta a mxima concentraode cada poluente que ser permitida no efluente lanado (seja em corpos dguaou rede coletora de esgoto), enquanto que o segundo determina as concentraesmximas desses poluentes para cada classe de corpo dgua.Quando lanados em corpos dgua, o efluente final dever, simultaneamente,atender a ambos os padres de emisso e qualidade, apresentando caractersticasaceitveis para o lanamento e de forma a garantir que o corpo dgua mantenhaseu enquadramento, conforme estipulado na Resoluo CONAMA 357/05, paraguas doces, salinas e salobras.
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Legislao AmbientalConsidera-se que o melhor
sistema aquele mais adequado acada situao, entretanto qualquerque seja a soluo adotada, deve-seatentar para:
o volume do lodo gerado e os custos de seu correto gerenciamento e destinao final; a energia eltrica consumida (custo operacional); os custos de manuteno; os produtos qumicos necessrios (custo operacional); a rea e tecnologia disponveis.
Figura 4 : Estao de tratamento de efluentes.
Questo Ambiental
ResduosA Organizao Mundial da Sade (OMS) define o resduo como qualquer
coisa que seu proprietrio no quer mais e que no possui valor comercial.A ABNT NBR 10004:2004, define os resduos slidos como: resduos nos estadosslidos e semi-slidos, que resultam de atividades de origem industrial,domstica, hospitalar, comercial, agrcola, de servios e de varrio. Ficamincludos nesta definio os lodos provenientes de sistemas de tratamento degua, aqueles gerados em equipamentos e instalaes de controle de poluio,bem como determinados lquidos cujas particularidades tornem invivel o seulanamento na rede pblica de esgotos ou corpos de gua, ou exijam para issosolues tcnicas e economicamente inviveis em face melhor tecnologiadisponvel.
Questo Ambiental
Resduos da fabricao de tintasBASE SOLVENTE
- Embalagens de insumos
Papel: Compactar e encaminhar para reciclagem de papel e papelo ou retornarao fornecedor da matria-prima; no caso de embalagens de produtos perigosos,por exemplo, pigmentos, cromatos e molibidatos, recomenda-se somente queestas embalagens sejam retornadas ao fornecedor.Plstico (rgido ou flexveis): Retornar ao fornecedor de matria-prima ouencaminhar para reciclagem.Metlicas: Tambores de 50, 100 ou 200 litros, encaminhar para recicladores demetal.Volumes menores: encaminhar para unidades de siderurgia para reciclagemcomo sucata de ao.
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Questo Ambiental
Resduos da fabricao de tintasSolvente
i. Solvente de limpeza dever ser aproveitadoatravs da destilao em empresasrecuperadores de solventes credenciadas.
Slidos em suspenso
i. Junto ao manuseio de insumosparticulados dever haver sistema deexausto com sistema de filtraoadequado. Figura 5 : aparelho
de vidro para filtrao de solventes.
Questo Ambiental
Medida de uma produo mais limpa (P+L)A aplicao dos conceitos de P+L deve levar em considerao as boas
prticas de fabricao, com o uso racional dos recursos, melhoria de processo,otimizao de formulao, etc. Tambm devem ser consideradas as possibilidadesde reciclagem de diversos resduos e reaproveitamento de solventes em outrosprocessos. A seguir so apresentadas algumas sugestes de aes de P+L. Emfuno destas sugestes, de carter geral, cada empresa deve buscar as melhoresprticas em seus processos.Gradao de cores e formulaes compatveis
Para minimizar os resduos gerados pela limpeza de equipamentos,recomenda-se que seja implantado, no sistema de Planejamento e Controle deProduo (PCP), a ordenao dos lotes por critrio de cores.Adequao de lay-out
O lay-out das plantas deve permitir que as transferncias de uma etapapara outra, possam ser realizadas por gravidade ou quando no possvel, comotimizao no uso de bombas, reduzindo o consumo de energia eltrica.
Questo Ambiental
Medida de uma produo mais limpa (P+L)Adequao de lay-out
O lay-out das plantas deve permitir que as transferncias de uma etapapara outra, possam ser realizadas por gravidade ou quando no possvel, comotimizao no uso de bombas, reduzindo o consumo de energia eltrica.Lavagem a alta presso de tachos de tintas aquosas
A aplicao de lavagem a alta presso, prtica bastante difundida, tem oobjetivo de reduzir o consumo de gua e produtos de limpeza.Reciclagem do solvente sujo / borra
Para o solvente sujo as empresas do setor utilizam a recuperao, seja emdestiladores prprios ou em empresas especializadas para este fim, que devem serdevidamente licenciada no rgo ambiental.Utilizar pastas prontas de pigmentos
O uso de pastas pr-prontas minimiza a emisso de solventes e materialparticulado, eliminando etapas do processo, que por sua vez economiza energia,diminui desgaste de equipamento e necessidade de limpeza.
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Questo Ambiental
Medida de uma produo mais limpa (P+L)
Evitar secagem da tinta em tachos, tubulaes e dispersoresDurante as etapas do processo produtivo, evitar que ocorra a secagem do
material aderido s paredes de equipamentos e instalaes. Com esta medida possvel reduzir a gerao de resduos com a conseqente economia de solventes,soluo de limpeza, no tratamento de efluentes e de produtos qumicos paratratamento. Recomenda-se o uso de equipamentos dedicados ou a limpezaimediata dos mesmos.Controle de emisses fugitivas
Como j visto, os VOC so um dos principais impactos ambientais daproduo de tintas. Dentro de uma indstria, as fontes de emisso de VOC so, agrosso modo, vlvulas, bombas, compressores e tanques. Refora-se a viso deque emisses fugitivas representam prejuzo, perda de produtos ou matrias-primas para a atmosfera. Portanto, controlar emisses reduzir custos.
Normas
Normas
NormalizaoFundada em 1940 para fornecer a base necessria ao desenvolvimento
tecnolgico brasileiro, a ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS orgo responsvel pela normalizao tcnica no pas. Entidade privada, sem finslucrativos, a ABNT foi considerada a Frum Nacional de Normalizao.
Para que serve:
Elaborar normas brasileiras e fomentar seu uso nos campos cientfico, tcnico,industrial, comercial, agrcola, de servios e outros correlatos, alm de mant-lasatualizadas; Representar o Brasil nas entidades internacionais de normalizao tcnica; Incentivar e promover a participao das comunidades tcnicas na pesquisa, nodesenvolvimento e na difuso da normalizao no pas; Colaborar com organismos similares estrangeiros, intercambiando normas einformaes tcnicas;
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Normas
NormalizaoPara que serve:
Colaborar com o Estado no estudo e soluo dos problemas que se relacionem coma normalizao tcnica em geral;Conceder diretamente ou atravs de terceiros Marca de Conformidade e certificadosde qualidade referentes a produtos e servios; Prestar servios no campo da normalizao tcnica; Intermediar junto aos poderes pblicos os interesses da sociedade civil, no tocanteaos assuntos de normalizao tcnica. A ABNT a representante no Brasil dasentidades de normalizao internacional ISO (International Organization forStandartization) e IEC (International Eletrotechnical Commition). Vantagem danormalizao: aumentar a produtividade por meio da eliminao de desperdcios,melhorando a qualidade do produto, e proporcionar mais segurana para oconsumidor.
Normas
Objetivos da Normalizao Simplificao: reduzir a crescente variedade de procedimento e de tipos de produtos Comunicao: proporcionar meios mais eficientes para a troca de informao entre o produtor e o consumidor, melhorando a confiabilidade das relaes comerciais e de servios; Economia: atingir a economia global, tanto do lado do produtor como do consumidor; Segurana: proteger a vida e a sade humana; Proteo ao consumidor: aferir a qualidade dos produtos; Eliminao das barreiras comerciais: evitar a existncia de regulamentos conflitantes sobre produtos e servios em diferentes pases, facilitando o intercmbio comercial;
Normas
Algumas normas relacionadas a pintura (tintas e vernizes)
NBR 5829 Determinao de Massa especficaNBR 5839 Coleta de amostras de tintas e vernizes
NBR 6312 (NB 2014) Inspeo visual de embalagens contendo tintas, vernizes eprodutos afins
NBR 9675 Segurana na fabricao de tintasNBR 9676 Tintas determinao do poder de cobertura (opacidade) mtodos de
ensaioNBR 9675 Segurana na fabricao de tintas procedimento
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Concluso
Concluso
As tintas evernizes so utilizadasprincipalmente paraproteo dealvenarias, madeiras,metais, coberturas,entre outros, sendoutilizada tambm paraacabamentos a fim decompor a decoraodo ambiente.
Figura 1: Fachada da casa,mostrando a utilizao das tintas evernizes no cobrimento e nacomposio da decorao.
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