trabalho sobre escravidao
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Fonte: http://brasil-colonia.info/escravidao.html
Escravidão IndígenaOs portugueses realizaram a colonização dos índios de três formas: trabalho
escravo utilizando a força bruta, aculturação do índio para que ele fosse separado da
tribo e a utilização do indígena como trabalhador assalariado. No início do período
colonial, os índios eram vistos como essenciais para os negócios do ciclo do açúcar.
A Coroa tinha interesses na escravidão indígena porque eles eram necessários para a
produção dos engenhos. A partir de 1570, começaram a ser criadas leis que inibiam a
escravização dos índios; porém, elas possuíam brechas e o procedimento continuou a
ocorrer. Os colonizadores enfrentaram problemas para escravizar os índios brasileiros,
porque muitos morriam de tanto trabalhar ou pelo contágio com doenças provenientes
da metrópole.
A igreja também teve grande influência no declínio da escravidão indígena, pois ela
tinha interesse em catequizar os índios. Aos poucos, os índios foram substituídos pelos
negros africanos, pois os senhores e os comerciantes viam o tráfico negreiro como um
investimento bem maior.
Escravidão AfricanaA escravidão dos africanos tornou-se um negócio interessante para os portugueses, pois
Portugal já tinha um certo domínio das regiões naquele continente e tinha o apoio da
Igreja Católica, uma situação bem diferente do que aconteceu com os índios. O tráfico
negreiro alavancava diversos aspectos da economia brasileira, como a área naval e a
agrícola.
A escravidão se transformou em uma vertente da economia muito importante e o tráfico
negreiro tornou-se cada vez mais intenso. Os escravos eram trazidos de forma precária
nos navios e muitos morriam no caminho. Ao chegar ao Brasil, eles eram separados de
amigos e familiares para que fossem vendidos aos grandes proprietários de terra.
Nas fazendas, os escravos eram obrigados a trabalhar na lavoura e viviam nas senzalas,
um local que era habitado por todos. Eles eram obrigados a trabalhar por praticamente
todo o dia. Além disso, não tinham uma boa alimentação e nenhuma condição de
higiene. Existiam também os escravos domésticos que viviam na chamada Casa Grande
e exerciam funções de confiança e desfrutavam de uma pequena comodidade.
Com a péssima condição em que viviam, eles não tinham uma alta expectativa de vida.
Algumas vezes eram mortos ou torturados por seus donos. Diversas vezes, eles eram
amarrados em troncos e açoitados.
Os QuilombosQuando os escravos fugiam, eles costumavam criar comunidades que receberam o
nome de quilombos (originalmente, o nome significava um local de repouso de certas
populações nômades). Juntos, eles plantavam, pescavam e desenvolviam atividades de
artesanato para que fossem utilizadas pela comunidade. Além disso, eles tentavam
conviver em uma realidade parecida com a que tinham na África.
Os quilombos podiam ser encontrados em sua maioria nos seguintes estados: Rio de
Janeiro, Goiás, Pernambuco, Alagoas, Bahia, dentre outros. Eles ficavam escondidos nas
matas para que dificultasse uma possível captura dos quilombolas.
O quilombo mais importante foi o Quilombo dos Palmares, situado em Alagoas.
Inicialmente, esse quilombo era habitado por poucos escravos; porém, após a invasão
holandesa em Pernambuco, muitos escravos fugiram para esse quilombo. Ele chegou a
ocupar uma faixa de 200 km e sofreu diversas tentativas de invasão pelos portugueses
e holandeses. O líder desse quilombo foi Zumbi dos Palmares. O Quilombo dos
Palmaressomente foi destruído em janeiro de 1694, mas os quilombolas continuaram
lutando até o ano de 1716.