trabalho sobre fusíveis

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  • UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULUNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

    DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA

    CURSO DE ENGENHARIA ELTRICA

    MATERIAIS ELTRICOS E MAGNTICOS

    Prof. Mrio Agert

    FUSVEIS

    LUCIANO BONATO BALDISSERA DANIEL ROGRIO BONATTO

    Iju, Dezembro de 2011

    1

    UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

    2

    SUMRIO

    1 INTRODUO ............................................................................................................ 4 2 DEFINIO ................................................................................................................. 5 3 FINALIDADE ............................................................................................................... 6 4 CONSTRUO ............................................................................................................ 6 4.1 ELEMENTOS FUSVEIS .............................................................................................. 6 4.2 ELEMENTOS ISOLANTES .......................................................................................... 8

    5 CARACTERSTICAS.................................................................................................. 9 5.1 CORRENTE NOMINAL (IN) ....................................................................................... 9 5.2 CORRENTE TRMICA NOMINAL (ITH) .................................................................. 9 5.3 CORRENTE DE AJUSTE ............................................................................................. 9 5.4 CORRENTE CONVENCIONAL DE FUSO (IF) ..................................................... 10 5.5 CORRENTE CONVENCIONAL DE NO FUSO (INF) ........................................ 10 5.6 TENSO MXIMA DE OPERAO ....................................................................... 10

    6 CLASSIFICAO ..................................................................................................... 10 6.1 QUANTO A CATEGORIA DE UTILIZAO .......................................................... 11 6.2 QUANTO A CLASSE DE OPERAO ..................................................................... 11

    7 TIPOS .......................................................................................................................... 11 7.1 FUSVEL TIPO FACA ................................................................................................ 12 7.2 FUSVEIS DE ROLHA................................................................................................ 12 7.3 FUSVEIS DO TIPO CARTUCHO ............................................................................. 13 7.4 FUSVEIS TIPO DIAZED ........................................................................................... 13 7.5 FUSVEIS TIPO NEOZED .......................................................................................... 14 7.6 FUSVEIS TIPO SILIZED ........................................................................................... 14 7.7 FUSVEIS SITOR ........................................................................................................ 15 7.8 FUSVEIS NH .............................................................................................................. 15 7.9 FUSVEIS HH .............................................................................................................. 16 7.10 FUSVEIS TIPO DH .................................................................................................... 16

    8 NORMAS APLICADAS A FUSVEIS ..................................................................... 17 9 PRINCIPAIS FABRICANTES ................................................................................. 19 10 TECNOLOGIAS UTILIZADAS E PESQUISA E DESENVOLVIMENTO ........ 20 11 CONCLUSO ............................................................................................................. 21 12 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 22

  • 3

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 Simbologias de um fusvel ................................................................................... 5 Figura 2 Curva tempocorrente .......................................................................................... 6 Figura 3 Fusvel tipo faca ................................................................................................. 12 Figura 4 Fusvel tipo rolha ................................................................................................ 12 Figura 5 Fusvel tipo cartucho .......................................................................................... 13 Figura 6 Fusvel tipo D (diazed) ....................................................................................... 13 Figura 7 Fusvel tipo Neozed ............................................................................................ 14 Figura 8 Fusvel tipo Silized ............................................................................................. 14 Figura 9 Fusvel Sitor ....................................................................................................... 15 Figura 10 Fusveis NH ...................................................................................................... 15 Figura 11 Fusveis do tipo HH .......................................................................................... 16 Figura 12 Cartucho porta fusvel tipo DH ........................................................................ 16 Figura 13 Elo fusvel tipo expulso para montagem em cartucho .................................... 17

    4

    1 INTRODUO

    Os fusveis, apesar de dispositivos relativamente simples, foram e ainda so muito eficazes na proteo de circuitos eltricos. Desde circuitos em baixa tenso onde visam a proteo de equipamentos simples como lmpadas a at complexos sistemas de gerao e distribuio de

    energia, os fusveis devido ao seu baixo custo e simplicidade de operao esto presentes, como tambm na maioria das aplicaes onde se requer uma proteo eltrica contra sobrecorrentes ou curto-circuito.

    A primeira apario oficial do fusvel se deu com a patente de Thomas Edison no ano de 1880, com a finalidade de proteger lmpadas eltricas, pois estas possuam um filamento muito sensvel. Anteriormente a esta data, por volta de 1864, existiam dispositivos semelhantes a um fusvel, onde se utilizava fios de platina para a proteo de cabos submarinos, porm h indcios de que o seu surgimento se deu em meados de 1774, onde existem relatos sobre a proteo eltrica em experincias com energia eletrosttica.As formas que hoje possuem os fusveis no correspondem aos primeiros fusveis fabricados, os quais passaram por muitas alteraes em seu formato, no tipo de material empregado em sua construo e nas suas aplicaes e caractersticas de funcionamento.

    Existem vrias normas brasileiras que regulamentam a operao e a construo de fusveis, baseadas em normas internacionais, as quais estabelecem parmetros como a corrente nominal, tenso de operao, capacidade de interrupo, etc. Estas normas tambm definem os formatos e os tipos de fusveis que existem atualmente no mercado.

    O presente trabalho tem o objetivo de abordar estes dispositivos, apresentando as suas finalidades, classificaes, tipos existentes, materiais utilizados em sua fabricao, fabricantes e pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas a estes dispositivos.

  • 5

    2 DEFINIO

    Os dispositivos fusveis so elementos de proteo que atuam atravs da fuso de

    uma parte dimensionada para tal, secionando o circuito em que esto instalados e

    interrompendo a corrente eltrica quando esta excede um valor estabelecido por um

    determinado intervalo de tempo.

    Em condies normais, este dispositivo faz com que o circuito no qual est ligado

    opere normalmente, sem nenhuma ou quase nenhuma interferncia em suas

    caractersticas, porm no caso de uma elevao do valor da corrente normal de

    funcionamento, ocorre uma elevao de temperatura no seu elemento fusvel at que

    ocorra a sua fuso, secionando o circuito aps determinado tempo. As simbologias mais

    comuns para representao de um fusvel so apresentadas na Erro! Fonte de

    referncia no encontrada., onde a segunda simbologia a determinada pela IEC.

    Figura 1 Simbologias de um fusvel

    Os fusveis so certamente os dispositivos de uso mais tradicional na proteo de

    circuitos e sistemas eltricos e proporcionam excelente proteo contra curto-circuito

    devido a sua alta capacidade de interrupo e sua capacidade limitadora (antes que

    ocorra o valor de crista a corrente de curto circuito interrompida). Sua utilizao,

    porm, no deve ser efetuada quando se deseja proteo contra sobrecargas leves e

    moderadas, pois a sua curva de atuao tempo x corrente no pode ser ajustada, ao

    contrrio dos rels de proteo contra sobrecorrentes e disjuntores eletromagnticos,

    os quais possuem mecanismo de ajuste. Na Figura 2 Curva tempo corrente esto

    apresentadas as curvas tempo corrente tpicas de um fusvel.

    6

    Figura 2 Curva tempo corrente

    3 FINALIDADE

    Em qualquer sistema eltrico um sistema de proteo fundamental mesmo em potncias baixas, pois qualquer falha ou defeito pode danificar os seus elementos, ou at mesmo por em risco pessoas, animais ou mesmo patrimnios.

    Um fusvel tem a finalidade de seccionar um circuito caso ocorra qualquer distrbio em sua corrente de entrada, protegendo os seus elementos de danos, ou no caso de equipamentos eletrnicos ou instalaes eltricas at mesmo um incndio.

    Tecnicamente a finalidade de um fusvel proteger as instalaes ou equipamentos de danos causados por sobrecorrentes ou curto-circuitos, rompendo seus componentes fundveis caso ocorra um destes eventos.

    4 CONSTRUO

    4.1 ELEMENTOS FUSVEIS

    Os fusveis possuem como elementos fusveis ligas metlicas denominadas Ligas fusveis. Essas ligas so conhecidas atravs de seus nomes comerciais, e suas propriedades so especificadas em manuais especializados ou em catlogos de fabricantes.

  • 7

    Os principais elementos que s compes so bismuto, cdmio, chumbo e estanho. Em fusveis especiais pode ser encontrada como elemento constituinte a prata.

    A corrente necessria para fundir um elemento fusvel de determinado tipo de dispositivo calculada atravs da frmula de Preece a qual apresentada na equao 1.

    = .

    Equao 1

    Onde I a corrente de fuso do fio, a um parmetro tabelado e d o dimetro do fio. Assim, quando um condutor aquecido por uma corrente eltrica e atinge uma temperatura estvel, a energia transformada em calor por efeito joule igual ao calor que deixa a superfcie do condutor por conveco e radiao.

    Para uma pequena elevao de temperatura acima do ambiente, o calor perdido pelo

    condutor pode ser calculado pela lei de Newton, segundo a qual a energia emitida (W) proporcional elevao de temperatura (), superfcie do condutor (A), ao tempo (t) e a emissividade da superfcie (e), unindo estes parmetros obtida a equao 2.

    = . . . Equao 2

    A potncia P emitida por um fio de seo circular, com o dimetro d e o comprimento l , portanto:

    =

    = . . . . Equao 3

    Considerando que a potncia transformada por efeito joule = . Equao 4

    E a resistncia de acordo com a segunda a lei de ohm

    = .

    =

    ..

    . Equao 5

    A qual denominada coeficiente de Preece e depende do tipo de material utilizado.

    8

    Comumente os valores de a so tabelados, na Tabela 1esto os valores do coeficiente de Preece para alguns tipos de materiais.

    Material a

    Cobre 80

    Alumnio 59,3

    Constantan 44,4

    Prata alem 40,9

    Estanho 12,83

    Chumbo 10,77

    67chumbo+33estanho 10,30

    Tabela 1 Coeficiente de Preece para alguns materiais

    Assim, conhecido o valor de a, pode-se calcular a corrente necessria para fundir um fio com um dimetro pr-determinado ou calcular o dimetro de um fio utilizado na construo de um fusvel a partir de uma corrente dada.

    4.2 ELEMENTOS ISOLANTES

    Os fusveis de modo geral devem possuir um elemento isolante que garanta a circulao de

    corrente em apenas seus elementos funcionais, assim sendo necessrio um elemento isolante para envolv-lo. Alm da funo de isolao, em fusveis que operam com tenses elevadas ou correntes elevadas tm-se o problema do arco eltrico que surge durante seu rompimento, com isso alm da funo de isolante o invlucro do fusvel tambm se destina a extino deste arco eltrico produzido.

    Tendo em vista que durante a operao do fusvel criam-se elevadas temperaturas e presses, o material utilizado no invlucro do elemento fusvel deve suportar estas condies sem sofrer nenhum dano em sua estrutura. Os invlucros normalmente utilizados so

    fabricados com papelo, fenolite, cermica, vidro, plstico, etc. Nos casos mais crticos utiliza-se um material isolante inserido no interior do fusvel para ajudar na extino do arco.

    Normalmente o material utilizado para a extino do arco fica na forma granular no interior do encapsulamento e composto por quartzo, areia ou amianto mas pode ser utilizado

  • 9

    qualquer outro material que possua caractersticas necessrias de isolao, temperatura e inflamabilidade.

    Em sua construo, quando estes materiais no so transparentes ou no permitem a visualizao do estado do fusvel, criam-se dispositivos que sinalizam se o fusvel est em condies de funcionamento ou fora de operao.

    5 CARACTERSTICAS

    No dimensionamento dos fusveis algumas caractersticas so de extrema importncia para um dimensionamento correto e sua correta atuao no caso de uma falta em um sistema eltrico ou eletrnico. Fatores como corrente de interrupo, tenso nominal e corrente nominal so de extrema importncia no seu dimensionamento. Algumas destas caractersticas esto apresentadas a seguir.

    5.1 CORRENTE NOMINAL (IN)

    E o valor de corrente que pode percorrer o fusvel por tempo indeterminado sem que este apresente um aquecimento excessivo.

    5.2 CORRENTE TRMICA NOMINAL (ITH)

    E a maior corrente que o dispositivo deve suportar num perodo de oito horas sem que o aumento da temperatura ultrapasse os limites especificados. Sem que a elevao de temperatura de suas vrias partes exceda limites especificados (que so os mesmos indicados na tabela 3 da NBR 5361).

    5.3 CORRENTE DE AJUSTE

    Valor de corrente em que o dispositivo ajustado e as configuraes so definidas.

    10

    5.4 CORRENTE CONVENCIONAL DE FUSO (IF)

    Valor de corrente que ativa a atuao do dispositivo dentro de um tempo determinado.

    5.5 CORRENTE CONVENCIONAL DE NO FUSO (INF)

    a corrente que pode ser suportada pelo dispositivo durante um tempo especificado.

    5.6 TENSO MXIMA DE OPERAO

    a tenso mxima que o fusvel pode operar em regime de funcionamento e est ligada diretamente ao tipo de material empregado em sua construo.

    As correntes convencionais de fuso e de no fuso so de um valor maior do que as

    correntes nominais e de ajuste do dispositivo.

    6 CLASSIFICAO

    Existem vrias normas que regulamentam os fusveis, dentre as quais se aplicam separadamente a fusveis que operam em baixa, mdia ou alta tenso, fusveis que so operados por pessoas no qualificadas, pessoas autorizadas ou pessoas qualificadas, tambm estas normas separam os fusveis quanto ao tipo de contato, sejam estes construdos com contatos cilndricos ou contatos aparafusados, aplicados proteo de circuitos de potncia ou mesmo circuitos onde visam proteo de semicondutores.

    De modo geral existem algumas classificaes baseadas nos parmetros dos fusveis como,

    por exemplo, as categorias de utilizao. A categoria de utilizao especifica a corrente que o fusvel capaz de conduzir sem danos aos seus componentes, bem como a faixa de

    sobrecorrentes que este capaz de interromper.

  • 11

    6.1 QUANTO A CATEGORIA DE UTILIZAO

    Segundo a norma DIN/VDE, os fusveis podem ser classificados como categoria a ou categoria g. Na categoria a existem restries na atuao destes fusveis na faixa tempo corrente, podendo interromper correntes acima de um mltiplo especificado a at sua mxima

    corrente de interrupo, j na categoria g os fusveis podem interromper correntes desde sua mnima corrente de fuso a at a sua mxima capacidade de interrupo.

    6.2 QUANTO A CLASSE DE OPERAO

    Juntamente com as categorias de utilizao na norma DIN/VDE existe uma segunda letra que define a classe de operao dos fusveis, que podem ser:

    R semicondutores

    B instalaes de minerao

    L condutores

    TR transformadores

    Semelhante norma DIN/VDE, a norma NBR IEC 60269 estabelece a primeira letra para classificar os fusveis quanto categoria, porm a segunda letra se diferencia um pouco para definir a classe de operao destes, como segue:

    G Proteo de linha (uso geral) M Proteo de circuito de motores

    R Proteo de semicondutores (ultra rpido) L Proteo de linha (DIN/VDE) Tr Proteo de transformadores

    7 TIPOS

    Existem vrios tipos de fusveis, os quais se diferenciam pela capacidade de interrupo, pela tenso de operao e principalmente pela forma construtiva. So exemplos de tipos de

    12

    fusveis o fusvel tipo rolha, tipo cartucho, diazed, NH a expulso, a cido brico, a areia de quartzo, etc. Os principais tipos esto apresentados a seguir.

    7.1 FUSVEL TIPO FACA

    Os fusveis tipo faca possuem o seu elemento fundvel com uma reduo na rea transversal em alguns trechos, de forma a localizar a rea onde ocorrer a fuso. Possuem capacidades de corrente na faixa de 80 a 100 amperes e tenso mxima de trabalho ficando em torno de 500V.

    Figura 3 Fusvel tipo faca

    7.2 FUSVEIS DE ROLHA

    So fusveis de baixa tenso em que um dos contatos uma pea roscada, que se fixa no

    contato roscado correspondente da base. A norma que certifica estes tipos de fusveis a NBR5113, NBR5117 e a NBR6280. Este fusvel, apresentado na Figura 4se tornou obsoleto h alguns anos e raramente encontrado no mercado.

    Figura 4 Fusvel tipo rolha

  • 13

    7.3 FUSVEIS DO TIPO CARTUCHO

    um fusvel de baixa tenso cujo elemento fusvel encerrado em um tubo protetor feito com material isolante, com contatos nas extremidades. Um exemplo deste tipo de fusvel apresentado na Figura 5.

    Figura 5 Fusvel tipo cartucho

    7.4 FUSVEIS TIPO D

    Sua nomenclatura Tipo D deriva do nome Diazed, denominao o qual geralmente chamado. um fusvel limitador de corrente, de baixa tenso, cujo tempo de interrupo to curto que o valor de crista da corrente presumida do circuito no atingido. Os fusveis Diazed so utilizados na proteo de curto circuito em instalaes eltricas residenciais, comerciais e industriais e quando normalmente instalados, permitem o seu manuseio sem

    riscos de toque acidental. Possuem categoria de utilizao gL/gG, em trs tamanhos (DI, DII e DIII) e atendem as correntes nominais de 2A a 100A.Atravs de parafusos de ajuste, impedem a mudana para valores superiores, preservando as especificaes do projeto.Permitem fixao por engate rpido sobre trilho ou parafusos.

    Figura 6 Fusvel tipo D (diazed)

    14

    7.5 FUSVEIS TIPO NEOZED

    Os fusveis NEOZED possuem tamanho reduzido e so aplicados na proteo de curto-circuito em instalaes tpicas residenciais, comerciais e industriais. Possui categoria de utilizao gL/gG, em dois tamanhos (D01 e D02) atendendo as correntes nominais de 2 a 63A. So aplicados para at 50kA em 400VCA. A sua forma construtiva garante total proteo de toque acidental quando da montagem ou substituio dos fusveis.Possui anis de ajuste que evitam a alterao dos fusveis para valores superiores de corrente, mantendo a adequadaqualidade de proteo da instalao.A fixao pode ser rpida por engate sobre trilho ou por parafusos e atendem a norma IEC 269.

    Figura 7 Fusvel tipo Neozed

    7.6 FUSVEIS TIPO SILIZED

    Os fusveis ultra-rpidos SILIZED so utilizados na proteo de curto-circuito de semicondutores, esto adaptados s curvas de carga dos tiristores e diodos de potncia, permitindo quando da sua instalao seu manuseio sem riscos de toque acidental.Possui categoria de utilizao gR, em trs tamanhos e atendem as correntes nominais de 16 a 100A.Limitadores de corrente, possuem capacidade de interrupo: 50kA em at 500VCA.Atravs de parafusos de ajuste, evitam alteraes equivocadas dos fusveis, preservando as especificaes do projeto e a segurana da instalao.Permitem a fixao por engate rpido sobre trilho ou parafusos e atendem a norma DIN VDE 0636.

    Figura 8 Fusvel tipo Silized

  • 7.7 FUSVEIS SITOR

    Os fusveis SITOR so fusveis

    proteo de semicondutores,tirisaR, atendendo as correntes

    Encontrado em cinco tamanhos(de 690V a 2500V) ou em tensomanuseio seguro na montagem

    7.8 FUSVEIS NH

    So fusveis que possuem alta capacidade de interrupo, para correntes nominais de 6A a at 1000A em aplicaes industriais. tenso e H de alta capacidade de corrente. tambm contra sobrecargas de curta durao, como acontece na partida de motores de induo com rotor em gaiola.

    SITOR

    fusveis ultra-rpidos apropriados em instalaessemicondutores,tiristores, GTO's e diodos.Possuem Categoria

    nominais de 16 a 900 A. tamanhos diferentes, podendo ser utilizadotenso contnua (de 440V a 600 V).Com o uso

    montagem ou substituio dos fusveis.

    Figura 9 Fusvel Sitor

    So fusveis que possuem alta capacidade de interrupo, para correntes nominais de 6A a es industriais. A nomenclatura NH vem de N que significa baixa

    tenso e H de alta capacidade de corrente. Protegem os circuitos contra curtostambm contra sobrecargas de curta durao, como acontece na partida de motores de induo

    Figura 10 Fusveis NH

    15

    instalaes industriais para a Categoria de utilizao gR /

    tilizado em tenso alternada uso de punhos garantem

    So fusveis que possuem alta capacidade de interrupo, para correntes nominais de 6A a A nomenclatura NH vem de N que significa baixa

    os circuitos contra curtos-circuitos e

    tambm contra sobrecargas de curta durao, como acontece na partida de motores de induo

    16

    7.9 FUSVEIS HH (XE "FUSVEIS HH")

    Os fusveis do tipo HH so utilizados para a proteo de motores e transformadores em mdia tenso. Semelhante aos fusveis do tipo NH sua nomenclatura vem de H alta tenso (High voltage) e o segundo H significa alta capacidade.

    Figura 11 Fusveis do tipo HH

    7.10 FUSVEIS DH

    Os fusveis do tipo DH so utilizados em mdia tenso na proteo de equipamentos e ramais de distribuio de energia. Montados em uma base do tipo C possuem um mecanismo que tenciona o seu elemento fusvel fazendo com que ao atuar, este sinalize o seu

    rompimento tornando possvel a identificao a distncia, agilizando o processo de correo de falhas em uma rede.

    Figura 12 Cartucho porta fusvel tipo DH

  • 17

    Figura 13 Elo fusvel tipo expulso para montagem em cartucho

    8 NORMAS APLICADAS A FUSVEIS

    Como citado anteriormente existem normas que regulamentam a produo e utilizao dos fusveis, algumas destas normas esto so apresentadas a seguir.

    NBR/IEC 60269-1 Condies exigveis para dispositivo-fusveis limitadores de corrente, com capacidade de

    interrupo no inferior a 6 kA, destinados proteo de circuitos de potncia em corrente alternada cuja tenso nominal no exceda 1 000 V, ou de circuitos Dc, cuja tenso nominal no ultrapasse 1 500 V.

    IEC 60269-2: 1986 Dispositivo-fusveis de baixa tenso Parte 2: Requisitos adicionais para dispositivo-fusvel

    para uso por pessoas autorizadas (dispositivo-fusveis principalmente para aplicao industrial).

    ABNT/EB 1301 Dispositivos fusveis de alta tenso - Dispositivos tipo expulso - Requisitos e mtodos de

    ensaio. Esta Norma estabelece os requisitos exigveis para dispositivos fusveis de alta tenso tipo expulso e similares para uso interno ou externo em sistemas decorrente alternada de 60 Hz e tenses nominais acima de 1 000 V.

    18

    IEC 60269-1: 1998 Dispositivos- fusveis de baixa tenso Parte 1: Requisitos gerais. Esta Norma fixa as

    condies exigveis para dispositivos- fusveis limitadores de corrente, com capacidade de interrupo no inferior a 6 kA, destinados proteo de circuitos de potncia em corrente alternada, cuja tenso nominal no exceda 1 000 V, ou de circuitos em corrente contnua, cuja tenso nominal no ultrapasse 1 500 V.

    IEC 60269-3: 1987 Dispositivo-fusveis de baixa tenso Parte 3: Requisitos suplementares para uso por

    pessoas no qualificadas (principalmente para aplicaes domsticas e similares). Estes requisitos so aplicveis aos dispositivos fusveis do tipo "gG", usados por pessoas no qualificadas para aplicaes domsticas e similares com corrente nominal at 100 A e tenso nominal at 500 V em corrente alternada.

    ABNT NBR 9125: 1985 Dispositivos fusveis de baixa tenso para uso domstico - Verificao de requisitos -

    Mtodo de ensaio. Esta Norma prescreve o mtodo de ensaio para dispositivos fusveis de baixa tenso para uso domstico.

    ABNT NBR 6996:1988 Fusveis cartuchos Ensaios - Esta Norma prescreve o mtodo de ensaio de fusveis

    cartucho faca e virola, de ao rpida (R) e retardada ( L), de corrente nominal de at 600 A, para circuitos de at 600 V para corrente alternada de freqncia industrial.

    ABNT NBR 9030:1985 Sistema de proteo para interligao concessionria - Consumidor a partir de 69kV

    Procedimento. Esta Norma fixa as condies exigveis para aplicao efetiva e uniforme de

    chaves fusveis, rels e seus equipamentos associados de chaveamento localizados no ponto de interligao entre os sistemas da concessionria de energia eltrica e do consumidor, a

    partir de 69 kV.

    ABNT NBR 5113:1988 Fusveis tiporolha Especificao - Esta Norma fixa as condies exigveis para fusveis

  • 19

    rolha no renovveis, de corrente nominal at 30 A, para circuitos at 254 V, 60 Hz, com capacidade de ruptura at 0,2 kA.

    ABNT NBR 11849:1991 Dispositivos- fusveis de baixa tenso para uso por pessoas autorizadas - Fusveis com contatos cilndricos Especificao - Esta Norma fixa as condies exigveis para

    dispositivos para uso por pessoas autorizadas fusveis com contatos cilndricos

    9 PRINCIPAIS FABRICANTES

    Existem vrios fabricantes de fusveis no mercado, se distinguindo principalmente na

    aplicao de cada tipo de fusvel. Fusveis de mdia tenso e de uso industrial so na maioria dos

    casos produzidos por grandes fabricantes, j fusveis de uso em equipamentos eletrnicos e

    pequenas aplicaes so tambm fabricados por pequenas indstrias.

    Abaixo seguem alguns fabricantes de fusveis existentes no mercado:

    WEG

    SIEMENS

    METALTEX

    ABB

    CROMATEK

    DELMAR

    INTERFUSS

    AMERICAN FUSE

    TEE

    BELFUSE

    SOC

    20

    10 TECNOLOGIAS UTILIZADAS E PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

    Os fusveis mesmo com o passar do tempo e o surgimento de novas tecnologias se mantm no

    mercado devido ao seu baixo custo e sua simplicidade. Aos poucos estes dispositivos esto

    sendo substitudos por mecanismos mais eficientes como disjuntores ou religadores, porm

    mesmo assim ainda possuem um grande mercado para suas aplicaes.

    Na rea de eletrnica, por exemplo, a qual resiste a sua aplicao, existem dispositivos

    denominados fusveis rearmveis (termistores), os quais so na verdade resistores que elevam a

    sua resistncia com o aumento da temperatura, assim caso ocorra uma sobrecorrente este

    dispositivo ir elevar sua resistncia a um valor extremamente alto, reduzindo a corrente a um

    valor mnimo, fazendo com que esta no tenha energia suficiente para danificar o circuito. Aps

    o seu resfriamento, o qual lento, a sua resistncia volta a baixar ficando prxima de zero. Estes

    dispositivos so aplicados somente na proteo de equipamentos de baixas correntes devido as

    suas caractersticas de construo.

  • 21

    11 CONCLUSO

    Considerando os dispositivos de proteo aplicados em circuitos eltricos, os fusveis so pioneiros neste quesito, pois surgiram h mais de 200 anos atrs, e mesmo aps todo esse tempo se mantm na maioria das aplicaes eltricas existentes na atualidade, resistindo mesmo com o surgimento de novas tecnologias como rels trmicos, disjuntores ou modernos circuitos eletrnicos de proteo.

    Em relao ao seu funcionamento, desde o primeiro fusvel construdo a at os fabricados

    atualmente, o seu princpio de funcionamento continua o mesmo, no sofrendo muitas alteraes em relao atuao, somente em relao aos materiais utilizados e aos formatos. Porm, mesmo sendo um dispositivo simples, existe certa complexidade em seu projeto em determinadas aplicaes, como no caso de altas correntes ou altas tenses, condies que no momento de seu rompimento podem causar arcos eltricos entre seus elementos os danificando ou mesmo fazendo com que no atuem corretamente.

    Assim, mesmo aps tantos anos de existncia, os fusveis proporcionam uma rea de pesquisa que tem bastante a evoluir, seja em novas tecnologias de aplicao ou no desenvolvimento de novos materiais a serem utilizados em seus componentes, seja para aplicao na rea de eletrnica, ou mesmo em mdia ou alta tenso aplicados na transmisso ou distribuio de energia, pois devido ao seu baixo custo tendem a se manter no mercado ainda por muito tempo, pois possuem uma relao custo-benefcio muito maior se comparados a outras tecnologias mais complexas existentes, que mesmo possuindo uma maior eficincia, seu custo um fator limitador para a utilizao na maioria das aplicaes.

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