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FACULDADE NOVOS HORIZONTES
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
RESQUÍCIOS INQUISITORIAIS NO PROCESSO PENAL BRASILEIRO
Márcio Vinicius Nogueira Silva
Belo Horizonte
2014
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Márcio Vinicius Nogueira Silva
RESQUÍCIOS INQUISITORIAIS NO PROCESSO PENAL BRASILEIRO
Projeto de Monografia apresentado à Faculdade Novos Horizontes, como requisito para aprovação da disciplina de metodologia e técnica de pesquisa II do curso de Direito relativas ao 1º semestre de 2014. Orientador: Profº Carlos Henrique Guerra
Belo Horizonte
2014
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RESUMO
Com a promulgação da Constituição da República em 1988 adotou-se o sistema
processual acusatório no Brasil. Este projeto teve como propósito analisar o sistema
processual penal adotado no Brasil, bem como o art. 156, I, Código de Processo
Penal, com a redação dada pela Lei nº 11.690/2008 e a sua adequação ao sistema
acusatório e à Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Busca-se
também estudar o conceito de verdade para o juiz no processo penal.
Palavras-chave: constitucionalidade; juiz; poderes instrutórios; processo penal;
sistema acusatório; sistema inquisitório; sistema misto; verdade.
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SUMÁRIO
1 TEMA ............................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 2 PROBLEMA ..................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 3 HIPÓTESE ....................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 4 OBJETIVOS ..................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 4.1 Objetivo Geral ........................................................................................... 4 4.2 Objetivos Específicos .............................................................................. 4
5 JUSTIFICATIVA ........................................................................ 5 6 REFERÊNCIAL TEÓRICO ........................................................ 7 7 CRONOGRAMA ..................................................................... 12 8 SUMÁRIO DO ARTIGO .......................................................... 13
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1- TEMA
O Caráter inquisitorial do artigo 156, inciso I do Código de Processo Penal brasileiro
2- PROBLEMA
O artigo 156, I, do CPP permite ao juiz determinar a produção de provas de oficio,
inclusive durante o inquérito policial, essa regra fere o sistema acusatório?
3- HIPÓTESE
O caráter inquisitório do artigo 156, inciso I é visível na aplicabilidade do direito e na
atuação do juiz de direito.
O sistema inquisitorial é caracterizado pela concentração dos poderes de acusar,
julgar e defender em apenas um órgão. O juiz nesse sistema, participa da busca de
provas.
Apesar de uma parte da doutrina entender que o Direito Brasileiro adotou o Sistema
Acusatório, ou seja seguindo as premissas constitucionais, algumas leis trazem
resquícios do Sistema Inquisitório. Dentre elas podemos citar o Código de Processo
Penal em seu artigo 156, inciso I em que o juiz pode de oficio determinar a produção
de provas, o que demonstra claramente um resquício inquisitório. Ao mesmo tempo
que esse artigo respeite os requisitos para a produção de provas antecipadas, tendo
a finalidade de melhor julgar o caso em questão, o juiz pode de oficio determinar a
produção antecipada das provas, antes mesmo de iniciar o processo penal, com a
ressalva de que serão levantadas as provas consideradas “urgentes e relevantes”.
Tal Ação ofende diretamente o princípio do devido processo legal do qual o órgão
julgador não atue sem ser provocado, respeitando o princípio da inercia.
O juiz ao produzir provas estaria cumprindo o dever do Ministério Público que seria a
produção de provas. Uma vez que desvia-se a função do juiz o mesmo não estaria
apto para julgar.
4- OBJETIVOS
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4.1 Objetivo Geral
Demonstrar que o código de processo penal, possui resquícios inquisitoriais em seu
artigo 156, inciso I. Para tanto será realizado uma análise dos três sistemas, quais
sejam inquisitorial, acusatório e misto, com base nas doutrinas e jurisprudências.
Será discutido ainda, qual sistema processual adotado pela Constituição Federativa
do Brasil.
Evidenciar, que a questão da Constitucionalidade do nosso processo penal, é um
problema, pois o nosso ordenamento não é claro, ao estabelecer qual sistema
efetivamente foi adotado.
4.2 Objetivo Específico
Estudar o histórico do processo penal, para melhor entendimento do
surgimento dos três modelos de sistema existentes, quais sejam o sistema
inquisitório, acusatório e misto;
Analisar esses sistemas, faremos uma análise de cada sistema, promovendo
os pontos característicos de cada um, evidenciando o posicionamento da
doutrina a espeito do assunto;
Demonstrar qual sistema adotado pela Constituição Federal de 1988;
Reunir dados de qual doutrina tem posicionamento diverso sobre qual sistema
é adotado pelo nosso ordenamento jurídico;
Identificar resquícios inquisitoriais presente no Código de Processo Penal
Brasileiro, especificamente no artigo 156, inciso I;
Mostrar que tal postura do juiz conforme o artigo 156, I é inconstitucional;
Abordar o mito “A busca da verdade real” e sua utilização.
Elaborar um estudo que demonstre que a nova redação do art. 156 do Código
de Processo Penal brasileiro ofende os princípios basilares do modelo
constitucional de processo e também as especificidades próprias do direito
processual penal.
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5- JUSTIFICATIVA
Escolhi o tema devido os sistemas acusatório, misto e inquisitorial estarem
presentes na aplicação do direito e dependendo do juiz que estiver analisando o
caso concreto, tal sistema pode direcionar a vários tipos de sentenças.
O juiz ao produzir provas estaria contrariando o sistema processual penal acusatório
adotado pelo Brasil a partir da promulgação da Constituição da República em 1988.
O sistema acusatório é caracterizado por conferir as partes o direito ao contraditório
e a ampla defesa, a publicidade dos atos do processo, a oralidade e principalmente
por haver repartição dos poderes de acusar, defender e julgar.
Nesse sistema é vedado a acusação ex offício do Juiz. Deve o juízo nesse caso
permanecer inerte, cabendo à parte acusadora trazer os elementos que por sua vez
serão apreciados pelo juiz.
Daí surge uma situação paradoxal: De um lado o código de processo penal de
matriz inquisitorial e do outro a Constituição na qual o processo deve estar pautado
em uma serie de garantias do acusado.
O processo inquisitório é oposto ao sistema acusatório. Nesse está nas mãos do
juiz desenvolver tanto a acusação, quanto o julgamento e defesa.
O sistema misto, é a mistura dos sistemas acusatório e inquisitório.
O Código de Processo Penal Brasileiro tem passado por algumas modificações, na
tentativa de adequá-lo à Constituição Federal.
Apesar dessas mudanças, o Código de Processo Penal apresenta resquícios do
sistema inquisitivo, mesmo que a Carta Magna, através de seus princípios e regras
que demonstram ser condizentes com o sistema acusatório.
Parte da doutrina entende que o nosso ordenamento segue o modelo do sistema
misto, e outra, que podemos dizer a maioria, entende que o modelo seguido é do
sistema acusatório.
O presente trabalho buscará demonstrar esses sistemas, comprovar o sistema
recepcionado pela Constituição e trazer elementos que demostram o caráter
inquisitório do artigo 156, inciso I.
Os poderes instrutórios dados ao Juiz, demonstram que é impossível dizer que o
princípio da imparcialidade do Juiz não poderá ser violado.
Nesse aspecto é de suma importância verificar os poderes instrutórios do juiz no
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Estado Democrático de Direito, estão em consonância com o modelo constitucional.
Vale também analisar a reforma processual de 2008 no que diz respeito a redação
dada ao artigo 156, inciso I onde foi ampliada os poderes instrutórios do juiz,
fortalecendo ainda mais o caráter inquisitorial.
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6- REFERENCIAL TEÓRICO
O caráter inquisitório na nova redação do artigo 156, inciso I do Código de Processo
Penal é visível na aplicabilidade do direito e na atuação do juiz de direito.
Segundo André Faria:
A nova redação dada, ao invés de adaptar o artigo 156 às diretrizes
constitucionais, reforçou ainda mais a postura inquisitorial da legislação
brasileira, ampliando os poderes investigatórios do juiz, permitindo que ele
atue, de oficio, até mesmo na fase preliminar. (FARIA, André Luiz Gaspar
de Morais, 2011, p. 120)
Em decorrência do sistema acusatório, o Ministério Público tem um papel
fundamental, o de assumir a produção de provas, ser o titular da ação penal pública.
O Direito pátrio possui em sua legislação, em especial na Constituição da Republica
de 1988, algumas características essenciais do sistema acusatório, que devem ser
observados em todos os momentos de aplicação da lei penal e processual penal,
sob pena de desrespeito aos direitos e garantias fundamentais.
De acordo com Capez:
O sistema acusatório pressupõe as seguintes garantias
constitucionais: da tutela jurisdicional (art. 5º, XXXV), do devido processo
legal (art. 5º, LIV), da garantia do acesso à justiça (art. 5º, LXXIV), da
garantia do juiz natural (art. 5º, XXXVII e LIII), do tratamento paritário das
partes (art. 5º, caput e I), da ampla defesa (art. 5º, LV, LVI e LXII), da
publicidade dos atos processuais e motivação dos atos decisórios (art. 93,
IX) e da presunção de inocência (art. 5º, LVII) (Criminologia, cit., p.31-8). É
o sistema vigente entre nós. (CAPEZ, Fernando, op. Cit., p.74 e 82)
Aury Lopes Júnior realiza o seguinte comentário acerca dos poderes instituídos ao
juiz pelo famigerado inciso I do artigo 156 do CPP:
Imaginem tais poderes nas mãos de algum juiz-justiceiro, titular de uma
vara “especializada (de combate a) ”, para compreender-se o tamanho do
problema e o grave retrocesso de tal disposição legal. Perde-se um juiz e se
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ganha um inquisidor. Um bom negócio, sem dúvida... resta saber para quê e
para quem. (LOPES JUNIOR, Aury, 2008, p. 10)
Como se nota, o inciso ora estudado mostra-se inconstitucional, visto que, de modo
“escancarado” rompe com o devido processo legal, formal e substancial.
Assim, conclui Andrey Borges de Mendonça ratificando a inconstitucionalidade do
referido inciso:
É impossível ao magistrado determinar de ofício a realização de prova
antecipada antes do início do processo, sob pena de violação ao sistema
acusatório e aos princípios da inércia e do devido processo legal, em virtude
da mácula à imparcialidade do juiz. Em síntese, estamos diante de um
retrocesso, verdadeiramente inconstitucional, por se tratar de um retorno ao
juiz inquisitivo”. (MENDONÇA, Andrey Borges de, 2008, p. 165)
Segundo JARDIM, Afrânio:
O sistema inquisitório, o juiz passa a produzir a prova e, consequentemente,
a condenar, desaparecendo o triângulo processual, restando apenas Juiz e
réu. Este último passa a ser “mero objeto de investigação”. O processo se
transforma em procedimento investigatório. (JARDIM, Afrânio Silva, 2003, p.
43)
Para Rangel o artigo 156 do Código do Processo Penal, apresenta resquícios
inquisitórios:
Conforme entendimento de Paulo Rangel, sendo que é dado ao juiz o papel
de investigador no curso do processo, “descendo do seu lugar supra partes
(distante dos interesses das partes), para procurar aquilo que acha que é
verdade, ou que ele quer que seja verdade. ” (RANGEL, Paulo 2010, p.10).
Assim, a nova redação do artigo 156 compromete o princípio da imparcialidade, pois
permite ao juiz formar um pré-julgamento do caso antes mesmo do início da fase
processual propriamente dita (BARROS, 2008, p. 33).
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Uma eventual pré-compreensão do julgador pode leva-lo a um exercício,
mesmo que inconsciente, de busca somente daquelas provas que
embasaram aquilo que já foi compreendido, ou seja, primeiro se decide e
depois busca-se os elementos para fundamentar aquela decisão prima
faciei tomada. A mudança reforça ainda mais o caráter inquisitorial do juiz
como gestor da prova, só que agora ele será o gestor da prova do
inquérito.” (BARROS, 2008, p.33).
Nesse sentido, Guilherme Madeira Dezem salienta:
A atuação do magistrado, de ofício, no inquérito policial dá margem não só
aqui se reconheça violação do sistema acusatório, mas transforma esse
magistrado em um verdadeiro inquisidor, de forma que sua parcialidade pode
ser questionada pela via de exceção de suspeição.” (DEZEMBRO, 2008,
p.26).
A atuação do magistrado contraria não somente o sistema acusatório, quanto
princípios constitucionais e processuais.
De acordo com Coutinho:
Ademais, ofende-se o princípio do devido processo legal do qual decorre a
exigência de que o órgão julgador não atue sem ser provocado, devendo
respeitar o princípio da inércia e, por conseguinte, mantendo-se distante dos
interesses das partes para não comprometer sua imparcialidade
(COUTINHO, 1999, p. 74).
Para André Faria:
Por outro lado, ao se permitir que o juiz assuma iniciativa probatória, viola-
se o princípio da presunção da inocência, pois o ônus da prova incumbe a
acusação que deve arcar com a desvantagem processual resultante de sua
inércia ou ineficiência, não sendo tarefa do juiz auxiliá-la nessa busca.
Assim, em razão do in dubio pro reo, caso a acusação não consiga vencer a
presunção de inocência que se opera em favor do indivíduo, só resta ao juiz
uma única opção: a absolvição do acusado. (FARIA, André Luiz Gaspar de
Morais, 2011, p. 123 e 124)
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O princípio do contraditório, por sua vez, também fica diretamente
comprometido, pois, ao se permitir que o juiz assuma a iniciativa probatória,
cria-se uma situação em que o acusado deve se defender das investidas da
acusação e também do juiz, de modo que a simétrica paridade exigida no
procedimento torna-se inalcançável. (FARIA, André Luiz Gaspar de Morais,
2011, 124)
No entendimento de Coutinho:
Outro problema que ainda persiste é a manipulação da lei pelos operadores
do direito que, por intermédio do princípio do livre convencimento,
conseguem superar todo e qualquer expediente de controle jurídico,
criando, via requisitos retóricos, uma espécie de escudo para a sentença
que será válida, pois proferida em nome da verdade, da segurança jurídica
e de demais termos esclarecidos e inabaláveis, sobre os quais se justifica
uma decisão que só aparentemente se legitima (COUTINHO, 2008b, p. 2).
Ademais, ao invés de se adaptar a legislação processual aos ditames
constitucionais, tem-se um procedimento inverso, no qual se adequa a
Constituição as leis infraconstitucionais, de modo que “continuamos a olhar
o novo com os olhos do velho ... A Constituição – e tudo que representa o
constitucionalismo contemporâneo – ainda não atingiu o seu devido lugar no
campo jurídico brasileiro” (STRECK, 2001, p. 252).
Ao se invocar reformas, como a do artigo 156, assentadas em bases com a verdade
real, celeridade, eficiência, combate à criminalidade e protagonismo judicial,
esconde-se, sob o manto da certeza jurídica um discurso de legitimação pautado em
bases autoritárias e excludentes, de modo que se mantem a dominação, em todos
os sentidos e setores, e o pior, faz o cidadão – e inúmeros processualistas que se
intitulam de constitucionalistas e democráticos – acreditar que o juiz e o processo
são hábeis a pacificar com justiça o conflito social.
Assim, a nova redação do artigo 156 ignora a impossibilidade do afastamento dos
princípios processuais que estão elencados entre os direitos fundamentais
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insupríveis (MADEIRA, 2008b, p.123), ofendendo o modelo constitucional de
processo (no âmbito jurisdicional e legislativo).
Ademias, basta ofensa a um dos princípios inerentes ao modelo constitucional de
processo, para que todos os outros estejam comprometidos, pois existe um
indissociável entrelaçamento entre eles.
Portanto, a nova redação do artigo 156 do Código de Processo penal brasileiro para
Faria, André, 2011 p. 126 ofende os princípios basilares do modelo constitucional de
processo e também as especificidades próprias do direito processual penal,
mantendo uma estrutura dominadora, que desde o período inquisitorial ainda que
disfarçadamente vigora em nosso país.
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7- CRONOGRAMA
Atividades jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14
Deposito do Projeto x
Levantamento de dados x x x
Analise e interpretação dos
dados x x x
Redação provisória do
artigo x x
Correção do Artigo x
Redação definitiva do
artigo x x
Deposito do Artigo x
Defesa do Artigo x
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................... 2 SISTEMAS PROCESSUAIS PENAIS............................................... 2.1 Noções de sistemas.......................................................................................... 2.2 Sistema Acusatório........................................................................................... 2.3 Sistema Inquisitório........................................................................................... 2.4 Sistema Misto..................................................................................................... 2.5 O Sistema Processual Constitucional.............................................................
3 PRINCÍPIOS RELACIONADOS........................................................ 3.1 Princípio da Não Culpabilidade........................................................................ 3.2 Princípio da Imparcialidade.............................................................................. 3.3 Princípio do Contraditório................................................................................ 3.4 Princípio da Inércia........................................................................................... 3.5 Princípio da Inocência e “in dubio pro reo”...................................................
4 A ATUAÇÃO INSTRUTÓRIA DO JUIZ NO PROCESSO PENAL BRASILEIRO.............................................................................................. 4.1 CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA PROCESSUAL PENAL BRASILEIRO.......... 4.1.1 O sistema do Código de Processo Penal de 1941.......................................... 4.1.2 A consagração do sistema acusatório pela CR/88........................................ 4.1.3 A manutenção da tradição inquisitorial nas reformas legislativas de 2008................................................................................................................................
5 A REFORMA PROCESSUAL E O NOVO ARTIGO 156................... 5.1 O artigo 156, inciso I..........................................................................................
5 CONCLUSÃO........................................................................... REFERÊNCIAS........................................................................
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REFERÊNCIAS
JARDIM, Afrânio Silva. Direito processual penal. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2003.
LOPES JUNIOR, Aury. Bom para quê(m)? Boletim Ibccrim. São Paulo: Ibccrim, ano
16, n. 188, jul./2008.
FARIA, André Luiz Gaspar de Morais. Os poderes instrutórios do juiz no
processo penal: Uma análise a partir do modelo constitucional de processo.
Belo Horizonte: Arraes Editores, 2011.
RANGEL, Paulo. Direito Processual Penal. 17. ed. Rio de Janeiro: Lúmen
Júris,2010.