trabalho - libras - final 11.docx

23
FAEC - FUNDAÇÃO ATITUDE DE EDUCAÇÃO CONTINUADA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Polo: Borborema Aluno: Raquel Maria Elias Birellli Prof.: Arlete Rocha Curso: Gestão em Direção, Supervisão e Mediação Escolar Disciplina: Fundamentos da Educação Especial / Libras TRABALHO EXTRACLASSE COMO COMPLEMENTO DA CARGA HORÁRIA DA DISCIPLINA

Upload: carlos-eduardo-elias

Post on 18-Aug-2015

225 views

Category:

Documents


5 download

TRANSCRIPT

FAEC - FUNDAO ATITUDE DE EDUCAO CONTINUADAHISTRIA DA EDUCAO ESPECIAL E LNGUABRASILEIRA DE SINAIS2015TRABALHOEXTRACLASSE COMOCOMPLEMENTO DACARGA HORRIA DADISCIPLINAPolo: Borborema Aluno: Raquel Maria Elias BirellliProf.: Arlete RochaCurso: Gesto em Direo, u!er"iso e Me#iao EscolarDisci!lina: $un#amentos #a E#ucao Es!ecial % &ibrasSu!"#$INTRODUO%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%11 - A EDUCAO NA IDADE ANTIGA& IDADE M'DIA& IDADE MODERNA E NA CONTEMPORANEIDADE%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%22 - EDUCAO ESPECIAL NO BRASIL%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%5( - LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%)* - MO+IMENTO DE INTEGRAO , EDUCAO INCLUSI+A%%%%%%%%%%-CONCLUSO%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%1(REFER.NCIAS BIBLIOGRFICAS%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%1*1INTRODUOPara tecer al'umas consi#era(es sobre a e#ucao #e !essoas com#efici)ncias * necess+rio !ercorrermos nosso olhar no tem!o, !ara "erificar comoelasforam"istassocialmenteee#uca#asaolon'o#ahist,ria.A Anti'ui#a#efoimarca#a !ela aus)ncia total #e aten#imento aos #eficientes e eles eramaban#ona#os, !erse'ui#oseelimina#osem"irtu#es#esuascon#i(esat-!icas,somente na .#a#e M*#ia tem in-cio uma li'eira !reocu!ao com as !essoas comal'umti!o #e #efici)ncia, /+ era !oss-"el !erceber a criao #e institui(esresi#enciaiscomafinali#a#e#erecolher essesin#i"-#uos#asocie#a#ecomo!rete0to#e!rote')1los2 masain#ana.#a#eM*#iaos#eficientesmentaiseramconsi#era#os !ossu-#os !elo #em3nio e erame0clu-#os #essa a!artao. 4restante #os #eficientes era consi#era#o como !orta#ores #e #ons e !o#ereses!eciais. 5+a.#a#eMo#ernaest+marca#a!elo#esen"ol"imento#eescolases!eciais. 6o final #o s*culo 77e !or "olta #a #*ca#a #e 89 !ercebe1se osur'imento #e mo"imentos #e inte'rao social em !rol #e !essoas com #efici)ncia,no cen+rio mun#ial a !r+tica #e inte'rao social te"e inicio a !artir #a #*ca#a #e:9. 6o Brasil o !ercurso #a e#ucao es!ecial no !er-o#o com!reen#i#o entre ;9;;, #a )nfase ? maneira como esta mo#ali#a#e "em se confi'uran#o, em @mbitonacional, e os senti#os que t)m si#o atribu-#os ? or'aniAao #o ensino "olta#a aosalunos com #efici)ncia nos #is!ositi"os normati"os relati"os a esse !er-o#o. Antes#eassumir osatuaiscontornos, ae#ucaoes!ecial noBrasil trilhouumlon'ocaminho, inicia#oa!artir #emu#anasreferentes?conce!o#e#efici)ncia.Atualmente, ascon#i(esquetemos!aratransformarasescolasbrasileirasnosautoriAam a !ro!or uma escola Bnica, em que a coo!erao substitui a com!etio,!ois o que se !reten#e * que as #iferenas se com!lementem e que os talentos #eca#a um sobressaiam. 21 - A EDUCAO NA IDADE ANTIGA& IDADE M'DIA& IDADE MODERNA E NA CONTEMPORANEIDADEIDADE ANTIGA/6aanti'ui#a#eae#ucaoes!ecial este"e!raticamenteausente, as !essoas #iferentes, com limita(es e necessi#a#es #iferencia#as, sen#oinca!aAes #e irem a busca #e sua sobre"i")ncia, eram aban#ona#as em ambientes!eri'osos, o que facilitaria a sua morte, uma "eA que no se a#a!tariam a socie#a#e"i'ente. Al'unsescritosain#anosrelatamqueaor'aniAaosocial #omun#o!rimiti"o "ia a #efici)ncia, a enfermi#a#e, a inca!aci#a#e #e al'um membro, comoal'o associa#o ?s foras misteriosas #a natureAa, cu/os elementos temiam, !orqueno !o#iam e0!licar e controlar.EmEs!artaeAtenascrianascom#efici)nciasf-sica, sensorial ementaleramconsi#era#as subumanas, o que le'itima"asua eliminaoeaban#ono. Cal!r+tica era coerente com os i#eais atl*ticos, #e beleAa e classistas que ser"iam #ebase ? or'aniAao s,cio1cultural #esses #ois locais. Em Es!arta eram lana#os #oalto #os roche#os e em Atenas eram re/eita#os e aban#ona#os nas !raas !Bblicasou nos cam!os.Arist,teles e Plato a#mitiam essa !r+tica, coerente com a "iso #e equil-brio#emo'r+fico, aristocr+tico e elitista, !rinci!almente quan#o a !essoa com #efici)nciafosse #e!en#ente economicamente.IDADEM'DIA: as !essoas que eram"istas como DanormaisD esta"amassocia#as?bru0ariaemaus!ress+'ios, oque!arasocie#a#e#a*!ocaerainaceit+"el, acarretan#o na sua morte na maioria #as "eAes. 6o #ecorrer #a .#a#eM*#iaem"irtu#e#ocristianismo, as !essoas queeram#eficientes, eram!or!re#estinao#i"ina, !ortantoeram#i'nos#aboaao#osoutrosmembros#asocie#a#e. Com isso o #eficiente !assa a ocu!ar um lu'ar #e bene"ol)ncia social %Co#a"ia, a i'ual#a#e #e status moral ou teol,'ico no corres!on#ia ? i'ual#a#e ci"ile #e #ireitos. A !essoa com #efici)ncia mental !assa a ser acolhi#a caritati"amenteem con"entos ou i're/as, ou, quan#o a #efici)ncia no era acentua#a, sobre"i"ia nafam-lia, esca!an#o ? e0!osio E!r+tica #o aban#ono ? inanio ou ser"in#o como!alhaos ou atra(es em circosF.3 IDADEMODERNA/6os*culo7G., sur'iram#oisintelectuais: Paracelso,m*#ico e, Car#ano, fil,sofo. Paracelso, no seu li"ro Hobre as #oenas que !ri"am ohomem#araAoI, foi o!rimeiroaconsi#erar a#efici)nciamental um!roblemam*#ico,#i'no #etratamento ecom!lac)ncia.Car#ano,al*m#econcor#arquea#efici)ncia era um !roblema m*#ico, se !reocu!a"a com a e#ucao #as !essoasque a!resenta"am a #efici)ncia. Car#ano reconhecia a habili#a#e #o sur#o !ara araAo, afirma"a que H...a sur#eA e mu#eA 01$ * o im!e#imento !ara #esen"ol"er aa!ren#iAa'em e o meio melhor #os sur#os #e a!ren#er * atra"*s #a escrita... e queera um crime no instruir um sur#o1mu#o. I Ele utiliAa"a a l-n'ua #e sinais e escritacom os sur#os.4mon'e bene#itino Pe#ro Ponce #e &eon E;J;91;J:KF, na Es!anha,estabeleceu a !rimeira escola !ara sur#os emummonast*rio #e Galla#oli#,inicialmente ensina"a latim, 're'o e italiano, conceitos #e f-sica e astronomia aos#ois irmos sur#os. Ponce #e &eon usa"a como meto#olo'ia a #atilolo'ia, escrita eoraliAao Mais tar#e ele criou escola !ara !rofessores #e sur#os. Por*m ele no!ublicou na#a emsua "i#a e #e!ois #e sua morte o seu m*to#o caiu noesquecimento !orque a tra#io na *!oca era #e 'uar#ar se're#os sobre osm*to#os #e e#ucao #e sur#os.6o ano #e ;88: o amuel LeinicMe fun#ou a !rimeira escola #e oralismo !uroem&ei!Ai', inicialmenteasuaescolatinha9:F.&ei 8.:JT1;99JFA escola re'ular, #e maneira 'eral, no foi nem * !lane/a#a !ara acolher a#i"ersi#a#e #e in#i"-#uos, mas !ara a !a#roniAao, !ara atin'ir os ob/eti"ose#ucati"os #aqueles que so consi#era#os #entro #os !a#r(es #eHnormali#a#eI E!. =JF.e'un#o Mantoan E>99>F, as crianas !recisam #a escola !ara a!ren#er eno !ara marcar !asso ou ser se're'a#a em classes es!eciais e aten#imentos ?!arte. 6esse senti#o ele afirma que !rioriAar a quali#a#e #o ensino re'ular *, !ois,um #esafio que !recisa ser assumi#o !or to#os os e#uca#ores.12Para esse autor, Ha incluso escolar remete a escola a quest(es #e estrutura e #efuncionamento que sub"ertem seus !ara#i'mas e que im!licam umre#imensionamento #e seu !a!el !ara um mun#o que e"olui a bytes.H4 #esen"ol"imento #as escolas inclusi"as im!lica mo#ifica(es substanciaisna !r+tica e#ucati"a, #esen"ol"en#o uma !e#a'o'ia centra#a na criana e ca!aA #e#ar res!ostas ?s necessi#a#es #e to#as as crianas, incluin#o aquelas quea!resentam inca!aci#a#e 'ra"eI EBlanco, ;99