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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PREG CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO – CCE CURSO DE LETRAS LIBRAS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS LIBRAS Licenciatura e Bacharelado Modalidade Presencial Florianópolis, 20 de novembro de 2008.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PREG

CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO – CCE

CURSO DE LETRAS LIBRAS

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS LIBRAS

Licenciatura e Bacharelado

Modalidade Presencial

Florianópolis, 20 de novembro de 2008.

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PROPONENTE Universidade Federal de Santa Catarina CNPJ/MF 83.899.526/0001-82 Centro de Comunicação e Expressão Coordenadoria de Artes Curso de Letras Libras Coordenadora: Dra. Ronice Muller de Quadros Secretários: Rafael Martins e Vanessa dos Santos Amadeo Bolsista REUNI: Rosemeri Bernieri de Souza Correa Endereço: Campus Universitário – Bairro Trindade Florianópolis/SC – CEP: 88040-900 Telefone: (48)3721-6586 E-MAIL: [email protected] IDENTIFI CAÇÃO DO CURSO NOME DO CURSO: Letras Libras TÍTULOS OFERTADOS: Licenciatura em Letras Língua Brasileira de Sinais Bacharelado em Letras Língua Brasileira de Sinais TURNO: Matutino ou Vespertino DURACAO: Mínima – 4 anos Máxima – 7 anos VAGAS: 40 (20 licenciatura e 20 bacharelado) PERFIL DO LICENCIADO: Profissional apto para atuar como professor da língua brasileira de sinais nos diferentes níveis de ensino, seja na docência da sua área de competência ou na gestão do trabalho educativo. O campo de atuação do licenciado é no ensino de libras como L1 e L2. PERFIL DO BACHAREL: Profissional apto para atuar como Tradutor/Intérprete da língua brasileira de sinais em diferentes contextos.

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SUMÁRIO 1 FUNDAMENTOS CONCEITUAIS

1.1 O Histórico da Instituição e dos cursos de Letras 1.2 O Curso Letras Libras 1.3 O mercado de trabalho 1.4 Os objetivos do Curso de Graduação em Letras Libras e o perfil do

egresso nas modalidades de Bacharelado e Licenciatura 2 PROPOSTA PEDAGÓGICA

2.1 Princípios metodológicos do currículo 2.1.1 Avaliações

2.2 Estrutura e dinâmica organizacional do Curso 2.3 Organização curricular por eixos

2.3.1 A Licenciatura 2.3.2 O Bacharelado

2.4 Distribuição da Carga Horária 2.4.1 Distribuição curricular por semestre

2.5 Ementas e programas das disciplinas comuns à licenciatura e bacharelado

2.6 Ementas das disciplinas do Curso de Licenciatura 2.7 Ementas das disciplinas do Curso de Bacharelado 2.8 Atividades Acadêmicas Científico-Culturais

2.8.1 Concepção e composição da Prática como Componente Curricular (PCC)

2.8.2 Concepção e papel do Estágio Supervisionado na Licenciatura 2.8.3 Concepção e normatização do Trabalho de Conclusão de Curso

(TCC) no Bacharelado 3 CRONOGRAMA DE ABERTURA DE TURMAS – CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES E SERVIDORES 4 ESTRUTURA FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO 5 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA DOCENTES, GESTORES E CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO 6 OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

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1 FUNDAMENTOS CONCEITUAIS

Este Projeto Pedagógico propõe que se propicie aos futuros professores e

tradutores/ intérpretes de Libras uma visualização das grandes dimensões abertas

ao profissional da linguagem, tanto bacharel como licenciado. Tal visualização

objetiva (i) encorajar a criação de equilíbrio e relevância entre as atividades

teóricas e práticas – em nível de ensino, pesquisa e extensão – relativas a cada

uma das dimensões; e (ii) abrir perspectivas de concentração em uma ou mais

dimensões, conforme o interesse acadêmico-profissional dos/as alunos/as e do

Curso.

Quatro dimensões, que se interpenetram, são propostas, a saber:

• a linguagem como sistema;

• a linguagem como arte;

• a linguagem como conhecimento e,

• a linguagem como comportamento.1

O elemento de ligação entre essas dimensões serão os textos e seus

contextos. Note-se, todavia, que o termo texto não se restringe absolutamente à

linguagem escrita, mas engloba também a linguagem oral ou sinalizada e a

linguagem mediatizada (vídeo), bem como a comunicação multimodal, incluindo

desde os elementos visuais elementares até as artes mais complexas como o

cinema. Nesta perspectiva, um filme ou uma aquarela, podem igualmente ser

elevados à categoria de textos e ser estudados como tal, inseridos em

determinado(s) contexto(s).

Eis uma síntese das quatro dimensões elencadas acima:

A linguagem como sistema focaliza a linguagem em si como recurso léxico-

gramatical que capacita o ser humano a criar (ou reconstruir, ou desafiar)

1 Essas noções firmam-se na perspectiva sócio-semiótica do Prof. Emérito M. A. K Halliday,

desenvolvida a partir dos anos 70 até a presente data. Um clássico atualmente é o seu

livro Language as social semiotic, de 1978.

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significados (representações de aspectos da “realidade”) e a estabelecer relações

interpessoais. Privilegia-se aqui o estudo de textos com relação à sintaxe, ao

vocabulário, à semântica e à pragmática, incluindo os fenômenos de coesão e de

estrutura retórica, recursos que o escritor/falante/sinalizante ou o/a tradutor/a usa

para indicar ao leitor/ouvinte/ como o texto se organiza e qual é a função — ou

quais são as funções — das várias partes do texto e do texto como um todo. A

linguagem como sistema pode ser elemento de capacitação em relação ao

aspecto lingüístico das outras três dimensões que conduzem aos processos de

socialização da informação e de geração de conhecimentos.

A linguagem como arte se preocupa com textos de caráter literário e seus

contextos. Esta dimensão inclui as disciplinas voltadas para o estudo da literatura,

objetivando formar profissionais da linguagem interessados em explorar o texto

literário de forma socialmente relevante. Esta dimensão do estudo e análise da

linguagem – como as duas que seguem – é essencialmente multidisciplinar,

podendo buscar subsídios teóricos em estudos literários, estudos culturais e

mesmo lingüísticos, entre outros.

A linguagem como conhecimento busca entender e explicar os processos

envolvidos na produção, compreensão e processamento de textos. Sob este

ângulo, a linguagem é vista como um fenômeno mental, uma forma de cognição.

Nesta dimensão podemos incluir, por exemplo, as disciplinas relevantes ao estudo

da aquisição e da aprendizagem e ao papel da memória humana durante o ato de

leitura e das conseqüentes traduções. Os subsídios teóricos para a linguagem

como instrumento ao conhecimento podem advir principalmente da

psicolingüística, da psicologia, dos estudos do cérebro humano e da cognição. O

desenvolvimento de habilidades dessa natureza possui relação direta com os

processos de socialização e construção conjunta do conhecimento.

Finalmente, a linguagem como comportamento busca estudar os textos

como atividades semióticas de interação e de ação social. Procura descrever e

explicar atos (ou macro-atos) de fala, gêneros específicos e sua interligação com

práticas, propósitos e estruturas sociais, incluindo ideologia e poder. Sob esse

ângulo, a linguagem e a sociedade, em seus diferentes contextos, são vistas como

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interdependentes: a linguagem depende do social ao mesmo tempo que o constrói

e reproduz. Nesta dimensão incluem-se, por exemplo, diferentes formas de

análise do texto e do discurso. Os subsídios teóricos para o estudo da linguagem

como comportamento podem derivar da Sociolingüística, da Sociologia, da

Etnometodologia, da Antropologia e da Filosofia, entre outras tantas disciplinas

que poderiam ser citadas. O foco sinergético recai sobre o desenvolvimento de

comportamentos altruístas, permitindo o desenvolvimento dos processos de

socialização do saber.

É importante observar que os textos – associados aos contextos a serem

igualmente estudados – resultam da interação simultânea entre as quatro

dimensões acima elencadas. Estas subdivisões da linguagem devem ser vistas,

portanto, não como estratificações estanques mas, sobretudo, como parâmetros

organizacionais, pedagógicos e metodológicos, permitindo a visualização de

enfoques de pesquisas e estudos pontuais. Assim sendo, este panorama procura

ser suficientemente abrangente para propiciar a visualização da macro-estrutura

que permite estabelecer a concatenação entre os diversos elementos contidos no

currículo do Curso de Letras Libras da UFSC, aqui apresentado.

1.1 O Histórico da Instituição e dos cursos de Letras na UFSC

Em 24 de dezembro de 1954, através do Decreto Nº 36.658, o Presidente da

República, João Café Filho, autorizou o funcionamento dos cursos de Filosofia,

Geografia e História, Letras Clássicas, Letras Neolatinas e Letras Anglo-

Germânicas, da Faculdade Catarinense de Filosofia, mantida pela Sociedade

Faculdade de Filosofia em Florianópolis. Cinco anos depois, em 26 de junho de

1959, o então Presidente Juscelino Kubitschek concedeu reconhecimento pelo

Governo Federal aos cursos que se mantiveram sob os auspícios da Faculdade

de Filosofia, Ciências e Letras. Essa vinculação permaneceu até 1962, quando

criou-se a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com a estruturação

de Faculdades autônomas. Em 1970, a Universidade inicia seu primeiro grande

processo de re-estruturação, substituindo as Faculdades por Centros Básicos e

Profissionais e implantando os Departamentos Didáticos. Nesse contexto, os

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Departamentos de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV) e de Língua e Literatura

Estrangeiras (DLLE), pertencentes ao Centro de Estudos Básicos,

proporcionavam ensino e pesquisa nas áreas de Lingüística, Língua e Literatura

Vernácula e Estrangeira, ministrando disciplinas para o chamado ciclo básico de

diversos cursos e para as licenciaturas curtas e duplas do Curso de Letras. A

configuração em licenciaturas curtas e duplas permaneceu até 1998, quando os

Cursos de Letras passaram por uma importante reformulação curricular que as

substituiu por licenciaturas únicas nas línguas Alemã, Espanhola, Francesa,

Inglesa, Italiana e Portuguesa e ampliou o leque de possibilidades, criando a

opção por bacharelados em cada uma dessas línguas, após a 4ª fase, quando o

estudante já cursou as diversas disciplinas teóricas que fornecem as bases

necessárias e suficientes para sua escolha.

Assim, em sua mais recente configuração, anterior à implementação deste

Projeto, o Curso de Letras estava vinculado ao Centro de Comunicação e

Expressão (CCE), oferecendo as seguintes opções: Língua Alemã e Literaturas

de Língua Alemã – Bacharelado e Licenciatura (diurno), Língua Espanhola e

Literaturas de Língua Espanhola - Bacharelado e Licenciatura (diurno), Língua

Francesa e Literaturas de Língua Francesa – Bacharelado e Licenciatura (diurno),

Língua Inglesa e Literaturas de Língua Inglesa – Bacharelado e Licenciatura

(diurno), Língua Italiana e Literaturas de Língua Italiana – Bacharelado e

Licenciatura (diurno), Secretariado Executivo em Inglês – Bacharelado (noturno),

no âmbito do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras (DLLE), e Língua

Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa – Bacharelado e Licenciatura

(diurno ou noturno), no âmbito do Departamento de Língua e Literatura

Vernáculas (DLLV).

Esses cursos funcionavam sob uma coordenação única, formada pelo

Coordenador do Curso de Graduação em Letras e integrantes do colegiado,

composto por representantes dos departamentos que ofereciam disciplinas nos

cursos.

Tendo em mente que tal configuração, com um Colegiado único, muito

freqüentemente dificultava o alcance dos objetivos específicos a cada Curso, já

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nas discussões iniciais sobre o Projeto Pedagógico foi decidido pelo

desdobramento do Colegiado do Curso de Letras em dois colegiados distintos:

um para o Curso de Graduação em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua

Portuguesa – Bacharelado e Licenciatura - e um outro para o Curso de

Graduação em Letras Estrangeiras – Alemão, Espanhol, Francês, Inglês e Italiano

– Bacharelado e Licenciatura. A partir do primeiro semestre de 2007, os

Colegiados vêm funcionando independentemente. Mais do que uma decisão de

cunho meramente administrativo, este desdobramento visou, fundamentalmente,

otimizar a implantação do conjunto de ações que compõem as propostas de cada

curso, de acordo com os pressupostos filosóficos que regem questões ligadas às

formações.

1.2 O Curso de Letras Libras

O presente projeto propõe a abertura do Curso de Letras Libras na

modalidade presencial para consolidar a formação de professores, pesquisadores

e tradutores intérpretes de língua de sinais e para manter o oferecimento do

mesmo na modalidade à distância.

Os Cursos em Letras Língua Brasileira de Sinais (Libras), na modalidade

presencial, é uma proposição para atender às demandas impostas pela inclusão

dos surdos na educação e a inclusão da língua brasileira de sinais nos cursos de

Pedagogia, Licenciaturas e Fonoaudiologia conforme previsto no Decreto

5626/2005 que regulamenta a Lei de Libras 10.436/2002, bem como para garantir

a acessibilidade conforme previsto na Lei de Acessibilidade 5296/2004. São

cursos de licenciatura e de bacharelado para formar professores e tradutores

intérpretes de língua brasileira de sinais, respectivamente.

Estes cursos já estão sendo oferecidos pela Universidade Federal de Santa

Catarina (UFSC), na modalidade a distância. Nessa modalidade, a titulação da

primeira turma será da UFSC em 2010 e da segunda turma em 2012, com alunos

espalhados em 16 estados brasileiros.

O curso em andamento tornou o Centro de Comunicação e Expressão,

UFSC, um centro de referência no que tange a língua brasileira de sinais. Dessa

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forma, a UFSC foi convidada pelo INEP e Secretaria de Educação Especial a

realizar o Exame de Proficiência em Língua Brasileira de Sinais, Exame Prolibras,

um exame para certificação de tradutores e intérpretes de língua de sinais e

instrutores/professores de língua de sinais. Além disso, o Programa de Pós-

Graduação em Lingüística (CCE) tem desenvolvido pesquisas que consolidam a

UFSC enquanto centro de referência em relação a esta língua. Outros programas

de pós-graduação da UFSC estão abarcando pesquisas envolvendo a língua

brasileira de sinais e a sua tradução e interpretação, são eles: o Programa de Pós-

Graduação em Tradução (CCE); o Programa de Pós-Graduação em Educação

(CED) e o Programa de Pós-Graduação em Literatura (CCE).

Entre as principais disposições legais que nortearam as reflexões realizadas

no âmbito da constituição deste Projeto Pedagógico, cita-se a Lei de Diretrizes e

Bases (LDB), Lei Nº 9394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as

diretrizes e bases da educação nacional e os atos normativos dela originados –

em especial os Pareceres CNE/CES 492/2001 e 1363/2001 e as Resolução

CNE/CP Nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, que “institui Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível

superior, curso de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores

da Educação Básica em nível superior”, CNE/CP Nº 2, de 19 de fevereiro de 2002,

que estabelece a “duração da carga horária dos cursos de licenciatura, de

graduação plena” e CNE/CES 2/2007, que institui a carga horária e período de

integralização dos bacharelados.

Definindo currículo como “todo e qualquer conjunto de atividades acadêmicas

que integralizam um curso”, sem abandonar o conceito de disciplinas, mas aliando

a elas a possibilidade de formação também através de atividades acadêmicas

curriculares que venham a contribuir para a aquisição de habilidades e

competências necessárias à formação do profissional, o Parecer CNE/CES Nº

492/2001 propõe que os Cursos de Letras sejam organizados com flexibilidade.

Essa flexibilidade se dá através da estruturação dos cursos de maneira a (i)

facultar opções de conhecimento e de atuação no mercado de trabalho; (ii)

oportunizar o desenvolvimento de habilidades que propiciem o alcance de

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competência na atuação profissional; (iii) priorizar uma pedagogia centrada no

desenvolvimento da autonomia do aluno; (iv) promover a articulação entre ensino,

pesquisa, extensão e com programas de pós-graduação; (v) propiciar a autonomia

universitária através da responsabilização da definição do perfil profissional, carga

horária, atividades curriculares básicas, complementares e de estágio pela

Instituição de Ensino Superior.

O Curso de Letras Libras permite o ingresso, via vestibular específico na

Libras, de 40 alunos por ano. No entanto, diferentemente dos cursos de Língua

Estrangeira, a opção pelo bacharelado ou pela licenciatura deve ser feita no dia

da inscrição. O candidato deve ser proficiente no ato do prova de exame

vestibular.

O resultado desse processo vem se materializando no estabelecimento

gradativo de um padrão de qualidade exigido para que os estudantes também se

encaminhem para os estudos avançados em nível de pós-graduação (mestrado e

doutorado).

1.3 O Mercado de Trabalho

Os cursos de licenciatura, destinados à formação de professores de língua

de sinais, e de bacharelado, que forma tradutores e intérpretes de língua brasileira

de sinais, visam suprir uma grande demanda de profissionais para atuar no ensino

básico. Alguns dados foram extraídos do IBGE/2000 e INEP/2005 e foram feitos

para verificar a viabilidade da criação de novos pólos do curso de Licenciatura em

Letras Libras na modalidade a distância. Assim, adotou-se dois critérios de

análise: os surdos que estão em fase de escolarização e o número de cursos nas

áreas de licenciatura, educação e fonoaudiologia. O primeiro critério evidencia a

importância da formação de profissionais (professores de Libras e tradutores

intérpretes) enquanto o segundo se referencia ao que estabelece o Decreto n º

5.626/2005, ou seja, a inclusão da Libras nos currículos dos cursos que

implica na contratação de professores de Libras para trabalhar nos cursos de

licenciatura, educação e fonoaudiologia.

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Segundo o IBGE 2000 e o INEP 2006, no Brasil, a população de surdos da

faixa etária dos 0 aos 24 anos é de 776.884 pessoas. Dentre elas, apenas 69.420

estão matriculadas no processo de educação. Ou seja, 91,07% não fazem parte

do sistema de ensino brasileiro.

Outros dados evidenciam também um alto índice de evasão do aluno surdo

do ensino fundamental : 79,51%. Além disso, 86,28% dos surdos não fazem parte

do sistema de ensino (educação infantil e ensino fundamental), isto quer dizer que

dos 13,72% que ingressam na educação infantil e ensino fundamental apenas

3,85% ingressam no ensino médio.

O ingresso de surdos no ensino superior é baixo (0,94%) em comparação

aos ouvintes (17,8%), mesmo assim percebe-se uma vertiginosa inserção dos

surdos neste sistema de ensino no período de 2003 a 2005. Isto é, quando

comparamos os dados de 2002 (344 alunos) com os de 2005 (2.428) tem-se um

aumento de 705% de surdos nas universidades brasileiras. É importante destacar

que em abril de 2002 foi aprovada a Lei nº 10.436 que dispõe sobre a Língua

Brasileira de Sinais e outras providências, o que gerou esse crescimento.

No estado de Santa Catarina, o número de surdos é de 178.810, dos quais

apenas 22.394 estão em fase de escolarização e 2.942 estão na escola. Segundo

o INEP 2005, há 261 cursos de licenciatura, 199 cursos de pedagogia e apenas 6

cursos de fonoaudiologia em todo esse estado.

Em contrapartida, há 19.452 surdos não matriculados na escola ou em fase

de escolarização, ou seja, 86,86%, sendo que o curso de Libras da UFSC satisfaz

a demanda de apenas 7,76% do total geral.

Outros dados que podem servir de análise sobre a demanda no mercado de

trabalho provêm do Prolibras que é um exame nacional de Certificação e

Proficiência em Língua Brasileira de Sinais e de proficiência em tradução e

interpretação da Libras/ Língua portuguesa. Esse exame é promovido pelo

governo federal através da Secretaria de Educação Especial do Ministério da

Educação, em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas “Anísio

Teixeira” – INEP, e executado pela Universidade Federal de Santa Catarina.

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Dados contidos nos relatórios desse exame apresentam o número de

inscrições e aprovações em todo o Brasil.

Em 2006 foram realizadas 3.695 inscrições, das quais 1982 para uso e

ensino de libras e 1713 para tradução interpretação de Libras. Foram aprovados

1349 candidatos: 609 para Proficiência no uso de Língua de Sinais e 740 para

Proficiência em Tradução e interpretação de Libras.

Em 2007 foram realizadas 3.640 inscrições, das quais 1893 para uso e

ensino de libras e 1747 para tradução interpretação de Libras. Foram aprovados

1511 candidatos: 771 para uso e ensino de Libras e 740 para tradução e

interpretação de Libras. Em Florianópolis, dos 136 inscritos foram aprovados 45.

Em 2008, 3827 candidatos se inscreveram em todos os estados brasileiros,

dos quais 852 surdos (com 610 habilitações para a segunda etapa) e 2975

ouvintes (com 2156 habilitações). Foram 1150 inscrições efetuadas em

Proficiência no Uso e no Ensino da LIBRAS e 2677 em Proficiência em Tradução

e Interpretação da Libras/Língua Portuguesa/Libras. Em Santa Catarina, 32

candidatos se inscreveram no exame de Proficiência no Uso e no Ensino da

LIBRAS, resultando em 25 habilitados na primeira etapa e 104 inscritos na

categoria Proficiência em Tradução e Interpretação da LIBRAS/Língua

Portuguesa/LIBRAS, dos quais 80 foram habilitados.

A demanda para a formação de intérpretes é instituída, também, a partir da

própria legislação que garante a inclusão social e educacional de surdos nos

espaços públicos, incluindo a educação. A Lei de Acessibilidade 10.048 de 2000,

regulamentada pelo decreto 5296 de 2004, determina que os surdos têm o direito

ao intérprete de língua de sinais:

§ 1o O tratamento diferenciado inclui, dentre outros:

III - serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva, prestado por intérpretes ou pessoas capacitadas em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e no trato com aquelas que não se comuniquem em LIBRAS, e para pessoas surdocegas, prestado por guias-intérpretes ou pessoas capacitadas neste tipo de atendimento;

§ 6o Para obtenção do financiamento de que trata o inciso III do art. 2o, as salas de espetáculo deverão dispor de sistema de sonorização assistida para pessoas portadoras de deficiência auditiva, de meios eletrônicos que permitam o acompanhamento por meio de legendas em tempo real ou de disposições especiais

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para a presença física de intérprete de LIBRAS e de guias-intérpretes, com a projeção em tela da imagem do intérprete de LIBRAS sempre que a distância não permitir sua visualização direta.

Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto no caput e observadas as condições técnicas, os pronunciamentos oficiais do Presidente da República serão acompanhados, obrigatoriamente, no prazo de seis meses a partir da publicação deste Decreto, de sistema de acessibilidade mediante janela com intérprete de LIBRAS.

Art. 59. O Poder Público apoiará preferencialmente os congressos, seminários, oficinas e demais eventos científico-culturais que ofereçam, mediante solicitação, apoios humanos às pessoas com deficiência auditiva e visual, tais como tradutores e intérpretes de LIBRAS, ledores, guias-intérpretes, ou tecnologias de informação e comunicação, tais como a transcrição eletrônica simultânea.

(Trechos do decreto 5296 de 2004)

Diante desses números, vemos uma demanda de profissionais que buscam

a formação qualificada. A proposta atual será, portanto, oferecer um curso

específico para a formação qualificada destes profissionais professores e

tradutores e intérpretes de língua de sinais.

1.4 Os objetivos do Curso de Graduação em Letras Libras e o perfil do

egresso nas modalidades de Bacharelado e Licenciatura

A Lei de Libras 10.436 de 2002, regulamentada por meio do Decreto 5626,

também prevê questões relacionadas com o professor de libras e o tradutor

intérprete de língua de sinais:

III - prover as escolas com:

a) professor de Libras ou instrutor de Libras;

b) tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa;

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DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LIBRAS E DO INSTRUTOR DE LIBRAS

Art. 4o A formação de docentes para o ensino de Libras nas séries finais do ensino fundamental, no ensino médio e na educação superior deve ser realizada em nível superior, em curso de graduação de licenciatura plena em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa como segunda língua.

Parágrafo único. As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.

Art. 5o A formação de docentes para o ensino de Libras na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental deve ser realizada em curso de Pedagogia ou curso normal superior, em que Libras e Língua Portuguesa escrita tenham constituído línguas de instrução, viabilizando a formação bilíngüe.

§ 1o Admite-se como formação mínima de docentes para o ensino de Libras na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, a formação ofertada em nível médio na modalidade normal, que viabilizar a formação bilíngüe, referida no caput.

§ 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.

Art. 6o A formação de instrutor de Libras, em nível médio, deve ser realizada por meio de:

I - cursos de educação profissional;

II - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior; e

III - cursos de formação continuada promovidos por instituições credenciadas por secretarias de educação.

§ 1o A formação do instrutor de Libras pode ser realizada também por organizações da sociedade civil representativa da comunidade surda, desde que o certificado seja convalidado por pelo menos uma das instituições referidas nos incisos II e III.

§ 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.

Art. 7o Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja docente com título de pós-graduação ou de graduação em Libras para o ensino dessa disciplina em cursos de educação superior, ela poderá ser ministrada por profissionais que apresentem pelo menos um dos seguintes perfis:

I - professor de Libras, usuário dessa língua com curso de pós-graduação ou com formação superior e certificado de proficiência em Libras, obtido por meio de exame promovido pelo Ministério da Educação;

II - instrutor de Libras, usuário dessa língua com formação de nível médio e com certificado obtido por meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo Ministério da Educação;

III - professor ouvinte bilíngüe: Libras - Língua Portuguesa, com pós-graduação ou formação superior e com certificado obtido por meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo Ministério da Educação.

§ 1o Nos casos previstos nos incisos I e II, as pessoas surdas terão prioridade para ministrar a disciplina de Libras.

§ 2o A partir de um ano da publicação deste Decreto, os sistemas e as instituições de ensino da educação básica e as de educação superior devem incluir o professor de Libras em seu quadro do magistério.

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Art. 8o O exame de proficiência em Libras, referido no art. 7o, deve avaliar a fluência no uso, o conhecimento e a competência para o ensino dessa língua.

§ 1o O exame de proficiência em Libras deve ser promovido, anualmente, pelo Ministério da Educação e instituições de educação superior por ele credenciadas para essa finalidade.

§ 2o A certificação de proficiência em Libras habilitará o instrutor ou o professor para a função docente.

§ 3o O exame de proficiência em Libras deve ser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento em Libras, constituída por docentes surdos e lingüistas de instituições de educação superior.

Art. 9o A partir da publicação deste Decreto, as instituições de ensino médio que oferecem cursos de formação para o magistério na modalidade normal e as instituições de educação superior que oferecem cursos de Fonoaudiologia ou de formação de professores devem incluir Libras como disciplina curricular, nos seguintes prazos e percentuais mínimos:

I - até três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição;

II - até cinco anos, em sessenta por cento dos cursos da instituição;

III - até sete anos, em oitenta por cento dos cursos da instituição; e

IV - dez anos, em cem por cento dos cursos da instituição.

Parágrafo único. O processo de inclusão da Libras como disciplina curricular deve iniciar-se nos cursos de Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras, ampliando-se progressivamente para as demais licenciaturas.

Art. 10. As instituições de educação superior devem incluir a Libras como objeto de ensino, pesquisa e extensão nos cursos de formação de professores para a educação básica, nos cursos de Fonoaudiologia e nos cursos de Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.

Art. 11. O Ministério da Educação promoverá, a partir da publicação deste Decreto, programas específicos para a criação de cursos de graduação:

I - para formação de professores surdos e ouvintes, para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, que viabilize a educação bilíngüe: Libras - Língua Portuguesa como segunda língua;

II - de licenciatura em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa, como segunda língua para surdos;

III - de formação em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.

Art. 12. As instituições de educação superior, principalmente as que ofertam cursos de Educação Especial, Pedagogia e Letras, devem viabilizar cursos de pós-graduação para a formação de professores para o ensino de Libras e sua interpretação, a partir de um ano da publicação deste Decreto.

Art. 13. O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas, deve ser incluído como disciplina curricular nos cursos de formação de professores para a educação infantil e para os anos iniciais do ensino fundamental, de nível médio e superior, bem como nos cursos de licenciatura em Letras com habilitação em Língua Portuguesa.

Parágrafo único. O tema sobre a modalidade escrita da língua portuguesa para surdos deve ser incluído como conteúdo nos cursos de Fonoaudiologia.

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DA FORMAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS - LÍNGUA PORTUGUESA

Art. 17. A formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa deve efetivar-se por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras - Língua Portuguesa.

Art. 19. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja pessoas com a titulação exigida para o exercício da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, as instituições federais de ensino devem incluir, em seus quadros, profissionais com o seguinte perfil:

I - profissional ouvinte, de nível superior, com competência e fluência em Libras para realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e com aprovação em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação, para atuação em instituições de ensino médio e de educação superior;

II - profissional ouvinte, de nível médio, com competência e fluência em Libras para realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e com aprovação em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação, para atuação no ensino fundamental;

III - profissional surdo, com competência para realizar a interpretação de línguas de sinais de outros países para a Libras, para atuação em cursos e eventos.

Art. 21. A partir de um ano da publicação deste Decreto, as instituições federais de ensino da educação básica e da educação superior devem incluir, em seus quadros, em todos os níveis, etapas e modalidades, o tradutor e intérprete de Libras – Língua Portuguesa, para viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à educação de alunos surdos.

§ 1o O profissional a que se refere o caput atuará:

I - nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino;

II - nas salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas; e

III - no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da instituição de ensino.

§ 2o As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à educação.

II - escolas bilíngües ou escolas comuns da rede regular de ensino, abertas a alunos surdos e ouvintes, para os anos finais do ensino fundamental, ensino médio ou educação profissional, com docentes das diferentes áreas do conhecimento, cientes da singularidade lingüística dos alunos surdos, bem como com a presença de tradutores e intérpretes de Libras - Língua Portuguesa.

Art. 23. As instituições federais de ensino, de educação básica e superior, devem proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à educação.

Art. 24. A programação visual dos cursos de nível médio e superior, preferencialmente os de formação de professores, na modalidade de educação a distância, deve dispor de sistemas de acesso à informação como janela com tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa e subtitulação por meio do sistema de legenda oculta, de modo a reproduzir as mensagens veiculadas às pessoas surdas, conforme prevê o Decreto no 5.296, de 2 de dezembro de 2004.

17

A legislação prevê o oferecimento de cursos de formação de professores e

de tradutores intérpretes de língua brasileira de sinais e língua portuguesa, sendo

papel dos órgãos públicos implementá-los. A UFSC vem ao encontro das

determinações legais, contribuindo para a formação destes profissionais, além de

viabilizar um processo de descentralização dessa formação oferecendo o curso

em diferentes estados do país na modalidade a distância. Estaremos abarcando a

formação, tanto de professores de língua de sinais que já atende ao previsto no

Decreto 5626 para garantir a inclusão da Língua Brasileira de Sinais nos currículos

de formação de professores e fonoaudiólogos, como de tradutores intérpretes de

língua brasileira de sinais por meio do curso na versão bacharelado.

Os objetivos desses cursos estão de acordo com o Capítulo IV da LDB que

versa sobre a Educação Superior, especificando suas finalidades como segue:

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua; III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

O Curso de Letras Libras objetiva produzir e divulgar conhecimento nas

áreas de língua, literatura e cultura, buscando disponibilizar os meios que possam

contribuir para a capacitação do futuro professor e do futuro bacharel, integrados

à sociedade através da formação de profissionais competentes, críticos e

criativos.

De acordo com o que preconizam os pareceres CNE/CES 492/2001 e

18

CNE/CES 1363/2001, que tratam das Diretrizes Curriculares Nacionais para os

Cursos de Letras, entre outros, o Curso de Letras Libras pretende formar

profissionais que sejam capazes de lidar com as linguagens, nos contextos oral,

sinalizado e escrito, e com a interculturalidade – construindo e propagando uma

visão crítica da sociedade.

Visando à formação de professores e bacharéis que possuam o domínio das

línguas estudadas bem como de fatos relativos às suas culturas, de modo a

exercer de maneira plena as atividades de professor, pesquisador, crítico literário,

tradutor, intérprete, revisor de texto, roteirista, assessor cultural, lexicógrafo, entre

outras, enfim, atividades de profissionais das letras inseridos nos atuais contextos

promovidos pelo advento da globalização, o Curso de Graduação em Letras

Libras objetiva oportunizar a formação de profissionais com perfil caracterizado

pelas capacidades de:

• uso da língua enquanto primeira ou segunda língua, nas modalidades

oral, sinalizada e escrita, em termos de recepção e produção de textos de

diferentes gêneros;

• reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno

educacional, psicológico, social, ético, histórico, cultural, político e

ideológico;

• desenvolvimento de uma visão crítica sobre perspectivas teóricas

adotadas nas investigações lingüísticas e literárias que fundamentam sua

formação profissional;

• desenvolvimento de uma postura acadêmico-científica frente às questões

relacionadas à aquisição e desenvolvimento de uma língua estrangeira;

• exercício profissional, didático e pedagógico, com utilização de

tecnologias contemporâneas, seguindo os desafios do mercado de

trabalho;

• percepção da relação entre conhecimentos lingüísticos e literários e o

entendimento de contextos interculturais, principalmente nas situações

que envolvem o ensino/aprendizado de línguas e literaturas estrangeiras;

• domínio dos conteúdos pedagógicos – teóricos e práticos – que permitam

19

a construção dos conhecimentos relativos aos diferentes níveis de ensino;

• atuação consciente e autônoma na busca de uma formação continuada e

abrangente do profissional de Letras, em todos os seus seguimentos.

Assim, em consonância com os objetivos propostos para o Curso, o

bacharel ou licenciado em Letras Libras deve dominar o uso da língua objeto de

seus estudos, em termos de suas características culturais, estruturais e funcionais,

mantendo-se atento às variedades lingüísticas e culturais, envolvendo-se

socialmente e assumindo posturas que contribuam para a consciência do outro.

Alicerçado na tríade ensino – pesquisa – extensão, o bacharel ou licenciado em

Letras deve ter uma base específica de conteúdos consolidada e estar apto a

atuar, interdisciplinarmente, como multiplicador de conhecimentos, em áreas afins,

apresentando capacidade de resolver problemas, tomar decisões, trabalhar em

equipe e comunicar-se dentro da multi-inter-disciplinaridade dos diversos saberes

que compõem a formação universitária em Letras. Nesses contextos, o

profissional deve ser capaz de aprofundar-se na reflexão teórica e crítica sobre

temas e questões relativas aos conhecimentos lingüísticos e literários,

beneficiando-se de novas tecnologias para ampliar seu senso investigativo e

crítico, investindo continuamente em seu desenvolvimento profissional de forma

autônoma e em sua prática pedagógica.

Bacharel e licenciado se diferenciam através das disciplinas específicas

oferecidas às duas modalidades, mas também nas práticas que complementarão

o conteúdo teórico envolvido no Curso e pelos direcionamentos profissionais a

eles propostos. As competências e habilidades de cada modalidade emergem das

singularidades inerentes a cada uma delas. Enquanto o licenciado irá trabalhar

diretamente na educação, o bacharel poderá prestar serviços lingüísticos de

diferentes tipos como revisão e redação de textos, tradução e consultoria

lingüística, por exemplo. Independente da modalidade de opção – Licenciatura ou

Bacharelado – o profissional de Letras Libras deve estar compromissado com a

ética, a responsabilidade social e educacional e com as conseqüências de sua

atuação no mundo do trabalho, seja este o da educação ou de outra atividade

exercida no âmbito de sua formação.

20

A relação teoria-prática e o princípio da ação-reflexão-ação permeiam a

concepção dos Cursos e guiam a formatação de seu currículo, que se articula

levando em conta os aspectos metodológicos e epistemológicos das Diretrizes

Curriculares Nacionais. Esses aspectos são considerados, principalmente, no que

diz respeito aos seguintes parâmetros:

(a) desenvolvimento de diferentes competências e habilidades – o Curso se

estrutura de modo a privilegiar a busca do saber através (i) da atualização da

cultura científica geral e da cultura profissional específica; (ii) do desenvolvimento

de uma consciência ética na atuação profissional e na responsabilidade social ao

compreender a língua estrangeira (diga-se, segunda língua) e suas literaturas

como conhecimento histórico desenvolvido em diferentes contextos sócio-

políticos, culturais e econômicos; (iii) do diálogo entre a sua área e as demais

áreas do conhecimento ao relacionar o conhecimento acadêmico-científico à

realidade social, e ao conduzir e aprimorar práticas profissionais, propiciando a

percepção da abrangência da relação entre conhecimento e realidade social; (iv)

da liderança pedagógica e/ou intelectual, articulando-se com os movimentos

sócio-culturais da comunidade em geral e, especificamente, da sua categoria

profissional; do desenvolvimento de pesquisas no campo teórico-investigativo da

área de língua e literaturas estrangeiras; e (v) do uso das atuais tecnologias de

informação e de comunicação como instrumentos de aprendizagem e de

desenvolvimento profissional.

(b) flexibilização curricular – a estruturação da matriz curricular do Curso

apresenta atende as especificidades da Libras, enquanto L2 para os ouvintes e L1

para os surdos; um leque de disciplinas é oferecido em horários concomitantes,

possibilitando ao aluno escolher disciplinas optativas da matriz geral dos cursos de

Letras em horários alternativos, possibilitando adequação às necessidades e

acessibilidade do aluno mediante oferecimento da mediação lingüística do

profissional intérprete. Ainda, a determinação de pré-requisitos se dá de maneira a

evitar o engessamento de disciplinas ao máximo.

21

(c) integração vertical e horizontal – a escolha e a distribuição das disciplinas ao

longo do Curso visa promover essa integração sem, no entanto, abrir mão da

flexibilização curricular.

(d) interdisciplinaridade – no Curso de Letras Libras, a interdisciplinaridade se

manifesta na prática de sala de aula através da aplicação de procedimentos

metodológicos com ênfase em projetos temáticos centrados na interrelação entre

ciência, tecnologia e sociedade, no enfrentamento de situações-problema pela

perspectiva dialógica e na abordagem centrada em eventos, em que se recorre a

comparações entre e referências a diversas áreas do saber.

(e) avaliação contínua – no Curso de Letras Libras, a avaliação desempenha

plenamente seu sentido de verificação do processo de aprendizagem, ao propiciar

ao aluno entendimento de seu "estado de conhecimento", permitindo-lhe repensar

seu processo pessoal de aprendizagem e poder, assim como tomar decisões;

nesse sentido, então, a avaliação assume um caráter formativo. Essa avaliação

permite ao aluno um retorno às ações que executou e a seus resultados,

passando a ter tanto para o aluno, como para o professor, função diagnóstica de

análise da relação entre os objetivos e os resultados alcançados, tornando

possível tomar as providências para ajuste entre os objetivos e as estratégias.

Esses parâmetros devem estar articulados com os princípios gerais da

formação de licenciados e bacharéis, com vistas a uma relação pedagógica que

extrapole o processo de transmissão de conhecimentos, ao proporcionar,

principalmente, processos de interação que permitam um movimento de

aprendizagem dinâmico, multi-referencial, crítico e construtivo.

22

2 PROPOSTA PEDAGÓGICA

2.1 Princípios metodológicos do currículo

A organização curricular deste Curso propõe assegurar o pluralismo de

idéias e o acesso aos avanços e acontecimentos importantes que a realidade

cultural, científica e política do país apresenta.

A metodologia de ensino do curso busca estimular a inquietação, a dúvida, a

reflexão (provocação) de novas idéias, a procura de novos métodos que

comprometam o aluno com problemas reais da sociedade por meio de uma

formação multidisciplinar. A formação profissional do professor compreende,

também, uma formação política que responde às questões atuais em relação ao

respeito às diferenças, à ética e à diversidade cultural. Nesse sentido, a

concepção e organização curricular estão apoiadas nos seguintes princípios

metodológicos:

a) Criticidade: condições de analisar o movimento real da sociedade,

perceber as suas contradições e posicionar-se diante delas.

b) Pluralidade: a abordagem de questões através de diversos enfoques e

princípios teórico-metodológicos, orientando-se pela consciência de que o avanço

científico e tecnológico viabiliza a possibilidade de amplo debate e de

confrontação de diferentes pontos de vista.

c) Ética: o compromisso social e o respeito para com a diversidade, às

diferenças e o processo de inclusão social.

d) Interação: consideração às experiências e aos conhecimentos existentes,

confrontando-os com os novos desafios, ampliando o intercâmbio constante com

outros segmentos da comunidade nacional e internacional, especialmente

relacionados às questões de ensino-aprendizagem.

Além de se levar em conta esses princípios, recomenda-se que se tenha

referência à abordagem de aprendizagem significativa, ou seja, uma abordagem

pedagógica proposta por Ausubel (1976), que compreende que o sentido da

aprendizagem reside na substancial proximidade entre o que o aluno já conhece,

com o sentido do desafio do novo que o objeto de conhecimento lhe representa. A

23

chave de uma aprendizagem significativa é a vinculação substancial das novas

idéias ou conceitos com a bagagem cognitiva do aluno.

As situações de aprendizagem oferecidas nesse Curso devem desafiar os

alunos, a partir dos conhecimentos das áreas de letras de modo geral,

compreender o processo da aquisição de uma segunda língua e mobilizar as

competências necessárias para a sua atuação profissional.

Todos os construtos pedagógicos do curso em andamento na modalidade à

distância poderão ser aproveitados no curso presencial, pois os princípios

pedagógicos norteadores são os mesmos.

2.1.1 Avaliações

As contribuições de teor metodológico advindas da pesquisa em educação e,

especificamente, em educação em língua estrangeira, assim como os estudos

recentes sobre a aprendizagem colaborativa e sobre inteligências múltiplas, o

diálogo entre saberes e culturas balizarão o emprego de uma pluralidade de

metodologias de ensino-aprendizagem no Curso de Libras. Objetivando a

construção do perfil do licenciado e do bacharel, os procedimentos metodológicos

aplicados no Curso privilegiarão a busca do saber e a aquisição e

desenvolvimento das competências e habilidades necessárias a esses

profissionais, promovendo a relação teoria-prática de maneira intensa e contínua

através de atividades como aulas teóricas, atividades práticas em sala de aula e

em laboratórios, trabalhos individuais e colaborativos em pequenos e grandes

grupos, seminários, leituras orientadas, atividades de pesquisa, entre outras.

Tendo em vista a pluralidade metodológica e a natureza multi-estruturada do

processo de ensino-aprendizagem, a aferição de conhecimentos fará uso de

instrumentos que oportunizem a manifestação de competências e habilidades

variadas. Considera-se que a avaliação deve fornecer diagnóstico não só sobre o

resultado, mas também sobre o próprio processo de ensino-aprendizagem,

munindo o professor e o aluno de informações que instiguem o constante

questionamento, a análise crítica e a aplicação de ações de re-direcionamento e

24

aperfeiçoamento. Assim, entende-se a avaliação como parte do processo

formativo e não como um fim em si própria.

Em relação aos estágios e o TCC, as avaliações também visam o

acompanhamento do processo como parte da formação. Tanto o TCC como os

estágios estão integrados ao curso. Após a opção dos alunos pelo Bacharelado,

os Coordenadores de Ensino e de Pesquisa da Coordenadoria Especial serão

responsáveis pela tutoria dos alunos durante 01 (um) semestre observando uma

regulamentação para os TCC estabelecida pelo departamento. Os estágios serão

realizados na comunidade local devidamente supervisionado por um professor do

departamento.

De forma quantitativa, o sistema avaliativo do curso será norteado pelo

exposto no Capítulo IV da Resolução nº 017/CUN/9730 de Setembro de 1997 da

UFSC, que rege sobre o rendimento escolar do estudante da instituição. Ainda de

acordo com as normas da Universidade, os procedimentos metodológicos e os

critérios de avaliação discente serão especificados nos Planos de Ensino de cada

disciplina, juntamente com os dados formais sobre a mesma, sua ementa,

conteúdos e bibliografia. As avaliações serão realizadas prioritariamente na

Língua de Sinais, momento em que serão observados alguns critérios como

compreensão de texto sinalizado e apropriação do conteúdo.

Em relação à avaliação do projeto político-pedagógico do curso, será

instaurada uma comissão de avaliação permanente que poderá propor

adequações e/ou reformulações caso sejam evidenciadas necessidades

decorrentes do andamento do curso, da realidade e da demanda social em que

estarão atuando os profissionais formados nestes cursos.

2.2 Estrutura e dinâmica organizacional do Curso

A integralização da matriz curricular está organizada em um mínimo de oito

(8) períodos:

LICENCIATURA: perfaz um total de 3.240 horas (600 horas como

conhecimentos básicos da área; 1.140 horas de conhecimentos específicos; 630

25

como conhecimentos pedagógicos que inclui o estágio supervisionado; 420 horas

de prática como componente curricular; 210 horas como atividades acadêmico-

cienfífico-culturais e 240 horas de disciplinas optativas)

BACHARELADO: perfaz um total de 3.090 para o bacharelado (600 horas

como conhecimentos básicos da área; 1.200 horas de conhecimentos específicos;

840 como conhecimentos da área da tradução e interpretação, dos quais 240

horas são de estágio supervisionado; 210 horas como atividades acadêmico-

cienfífico-culturais e 240 horas de disciplinas optativas)

Portanto a organização curricular compreende os seguintes eixos:

Conhecimentos básicos da área: articulam os conhecimentos fundamentais

para os estudos lingüísticos, bem como os de natureza específica da visão

histórica e humanística da organização escolar;

Conhecimentos específicos: envolvem conhecimentos de Libras.

Compreendem o conjunto de disciplinas que possibilitam a construção do perfil do

profissional da área de Letras/Libras. Constituem o núcleo responsável pelo

desenvolvimento de competências e habilidades próprias do professor de primeira

e de segunda língua. Exploração de tecnologias de comunicação.

Conhecimentos pedagógicos (na licenciatura): constituem o núcleo de

disciplinas responsáveis pela construção do perfil para a docência e que

possibilitam o desenvolvimento de competências e habilidades que garantam o

desempenho profissional em sala de aula e no ambiente escolar. Neste núcleo,

promove-se a discussão de políticas de ensino, estratégias de planejamento do

ensino e da avaliação, a organização dos sistemas de ensino e a preparação para

inserção do acadêmico no contexto escolar, preparando-o para o manejo das

questões pedagógicas, bem como para as relações interpessoais.

Conhecimentos de tradução e interpretação (no bacharelado): constituem o

núcleo de disciplinas responsáveis pela construção do perfil para o tradutor e

intérprete de língua de sinais brasileira e língua portuguesa e que possibilitam o

desenvolvimento de competências e habilidades que garantam o desempenho

26

profissional. Neste núcleo, promovem-se discussões teóricas envolvidas nos

processos de tradução e interpretação de línguas, especificamente, das línguas

envolvidas no curso. Também são discutidos aspectos da ética profissional do

tradutor e intérprete, bem como o seu papel nas relações entre as comunidades

lingüísticas envolvidas. Analisam-se os processos cognitivos, sociais, culturais e

lingüísticos envolvidos na tradução e/ou interpretação de línguas, considerando

especialmente os efeitos de modalidade de línguas (a língua de sinais em uma

modalidade visual-espacial e a língua portuguesa em uma modalidade oral-

auditiva), bem como suas representações escritas (ideográfica e alfabética).

Atividades acadêmico-científico-culturais: compreendem atividades

acadêmicas de livre escolha do aluno que têm como objetivo desenvolver posturas

de cooperação, comunicação, liderança e aprofundamentos, visando garantir o

desenvolvimento de competências que transversalizam a organização curricular.

Essas atividades configuram-se em torno de disciplinas optativas, de participação

em seminários, de palestras, de atividades de iniciação científica, de projetos

multidisciplinares, de monitorias, de publicações de trabalhos de natureza

científica na área de formação, de participação em eventos de natureza

acadêmica e de atividades de extensão.

As atividades acadêmicas do Curso serão distribuídas da seguinte forma nos

semestres letivos:

• 15 semanas de aulas;

• uma semana para o evento Semana de Letras

• uma semana para defesa dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) do

Bacharelado e para a apresentação do Relatório de Estágio Supervisionado da

Licenciatura;

• uma semana para a elaboração semestral / final do Memorial Descritivo das

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC).

A Semana de Letras, organizada pelos Departamentos de Língua e

Literaturas Vernáculas (DLLV) e Língua e Literaturas Estrangeiras (DLLE),

27

passará a integrar Coordenadoria de Libras, realizada semestralmente, é

caracterizada como uma “mostra de resultados de projetos de pesquisa e de

extensão de alunos da Graduação, Pós-graduação e de professores” (PP do

DLLV, p. 14). O evento objetiva incentivar a integração entre ensino pesquisa e

extensão, promovendo o intercâmbio entre as diferentes áreas do curso de Letras

e “proporcionando discussões sobre Língua(gem) e Literatura e o acesso aos

resultados dos projetos de pesquisa e de extensão de alunos de graduação em

Letras e de professores, através da elaboração de um ambiente comum aos

estudantes e a toda a comunidade” (http://www.semanadeletras.cce.ufsc.br).

As atividades da Semana de Letras e das semanas de defesas dos

Trabalhos de Conclusão de Curso e apresentação do Relatório de Estágio

Supervisionado da Licenciatura e de elaboração do Memorial Descritivo das

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais farão parte do calendário semestral e

constarão nos Planos de Ensino das disciplinas oferecidas no semestre, seguindo

os calendários da UFSC e da Coordenadoria de Libras para o semestre.

Cabe, ainda, ressaltar que os Estágios Supervisionados acontecerão, via de

regra, em turnos inversos aos das aulas.

2.3 Organização curricular por eixos

2.3.1 Licenciatura:

COD. DISCIPLINA TEÓRICA Carga

horária

PCC* Carga

horária EIXO DE FORMAÇÃO BÁSICA Introdução aos Estudos Lingüísticos 60 Fonética e Fonologia 60 Morfologia 60 Sintaxe 60 Semântica e Pragmática 60 Introdução aos Estudos de Literatura 60 Introdução aos Estudos da Tradução 60 Análise do Discurso 60 Sociolingüística 60 Leitura e Produção de Textos 60 Total do eixo 600

28

EIXO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA Educação Bilíngüe 60 Fundamentos da Educação de Surdos 60 História da Educação de Surdos 60 Teorias da educação e estudos surdos 60 Aquisição de linguagem 60 Ensino de primeira língua 60 Língua Brasileira de Sinais I 60 30 Língua Brasileira de Sinais II 60 30 Língua Brasileira de Sinais III 60 30 Língua Brasileira de Sinais IV 60 30 Língua Brasileira de Sinais V 60 30 Língua Brasileira de Sinais VI 60 30 Escrita de Sinais I 60 Escrita de Sinais II 60 Escrita de Sinais III 60 Literatura Surda 60 Lingüística Aplicada ao Ensino de Línguas 60 30 Psicolingüística 60 Tradução e interpretação da língua de sinais 60 Total do eixo 1140 210 EIXO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA Didática e educação de surdos 60 Educação de Surdos e Novas Tecnologias 60

Metodologia de Ensino em Língua Brasileira de Sinais como L1

30 90

Metodologia de Ensino em Língua Brasileira de Sinais como L2

30 90

Estágio em Literatura Surda 60

Estágio em Língua Brasileira de Sinais como L1

180

Estágio em Língua Brasileira de Sinais como L2

180

Metodologia de Ensino em Literatura Surda 30 30

Total do eixo 630 210 TOTAL DOS EIXOS 2370 EIXO DE FORMAÇÃO OPTATIVA Introdução à Educação à Distância 60 optativa

60 optativa 60 optativa 60 optativa

29

Total do eixo 240 Atividades acadêmico-científico-culturais 210 Total das PCC 420 Total geral 3.240

* Prática como Componente Curricular.

2.3.2 Bacharelado: COD. DISCIPLINA TEÓRICA

Carga horária

PCC* Carga horária

EIXO DE FORMAÇÃO BÁSICA Introdução aos Estudos Lingüísticos 60 Fonética e Fonologia 60 Morfologia 60 Sintaxe 60 Semântica e Pragmática 60 Psicolingüística 60 Introdução aos Estudos da Tradução 60 Análise do Discurso 60 Sociolingüística 60 Leitura e Produção de Textos 60 Total do eixo 600 EIXO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA Fundamentos da Educação de Surdos 60 Estudos da Tradução I 60 Estudos da Tradução II 60 Estudos da Tradução III 60 Aquisição da linguagem 60 Língua Brasileira de Sinais I 60 30 Língua Brasileira de Sinais II 60 30 Língua Brasileira de Sinais III 60 30 Língua Brasileira de Sinais IV 60 30 Língua Brasileira de Sinais V 60 30 Língua Brasileira de Sinais VI 60 30 Escrita de Sinais I 60 Escrita de Sinais II 60 Escrita de Sinais III 60 Literatura Surda 60 Aquisição de segunda língua 60 Aquisição da língua de sinais 60 Total do eixo 1020 180

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EIXO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Tradução e interpretação da língua de sinais I

60

Tradução e interpretação da língua de sinais II

60

Laboratório de interpretação de Língua Brasileira de Sinais para a Língua Portuguesa I

60

Laboratório de interpretação Língua Portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais I

60

Laboratório de interpretação Língua Brasileira de Sinais para a Língua Portuguesa II

60

Laboratório de interpretação Língua Portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais II

60

Estágio em interpretação da Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa

180

Estágio em tradução Escrita da Língua de Sinais e Língua Portuguesa

60

Total do eixo 600 Total dos eixos 2220 EIXO DE FORMAÇÃO OPTATIVA Introdução à Educação à Distância 60

60 60 60 Total do eixo 240 Atividades acadêmico-científico-culturais 210 Total das PCC 180 Trabalho de conclusão de curso - TCC 180 Total geral 3030

31

2.4 Distribuição da Carga Horária

LICENCIATURA:

Conteúdos curriculares de

natureza científico-cultural (conhecimentos

básicos, específicos e pedagógicos)

Estágio

Curricular Supervisionado

Atividades acadêmico-

científico-culturais

Prática como componente

curricular

Optativas

2.370 h

420 h 210 h 420 h 240 h

TOTAL 3.240h

BACHARELADO:

Conteúdos curriculares de

natureza científico-cultural (conhecimentos

básicos, específicos e profissional)

Estágio Curricular

Supervisionado

Atividades acadêmico-científico-culturais

TCC

Optativas

2.160 h

240 h 210 h 180 h 240 h

TOTAL 3.030h

2.4.1 Distribuição Curricular por Semestre

LICENCIATURA 1ª FASE

Código Disciplina Créd.

total h/a

total Pré-Requisitos

Fundamentos da Educação dos Surdos 4 60 Introdução aos Estudos da Tradução 4 60 Introdução aos Estudos Linguísticos 4 60 Introdução aos Estudos da Literatura 4 60 Psicolinguística 4 60 optativa 4 60

TOTAL 360

32

LICENCIATURA 2ª FASE

Código Disciplina Créd. total

h/a total

PCC h/a

Pré-Requisitos

Lingüística Aplicada ao Ensino de Línguas

6 60 30 Introd. Estudos. Lingüísticos

Escrita de Sinais I 4 60 Língua Brasileira de Sinais I 6 60 30 Fonética e Fonologia 4 60 Introd. Estudos.

Lingüísticos Morfologia 4 60 Introd. Estudos.

Lingüísticos TOTAL 300 60

LICENCIATURA

3ª FASE Código Disciplina Créd.

total h/a

total Pré-Requisitos

Escrita de Língua de Sinais II 4 60 Escrita de sinais I Língua Brasileira de Sinais II 6 60 30 Libras I Sintaxe 4 60 Introd. Estudos.

Lingüísticos Aquisição de Linguagem 4 60 Psicolinguistica Sociolinguística 4 60 Introd. Estudos.

Lingüísticos Optativa 4 60

TOTAL 360 30

LICENCIATURA 4ª FASE

Código Disciplina Créd. total

h/a total

Pré-Requisitos

Teoria da Educação e Estudos Surdos 4 60 Fund. Educação surdos

História da Educação dos Surdos 6 60 Fund. Educação surdos

Ensino de Língua Materna 4 60 Psicolinguistica Escrita de Sinais III 4 60 Escrita de Sinais II Língua Brasileira de Sinais III 6 60 30 Libras II

TOTAL 300 30

33

LICENCIATURA 5ª FASE

Código Disciplina Créd. total

h/a total

Pré-Requisitos

Educação de Surdos e Novas Tecnologias

4 60

Literatura Surda 4 60 Intr. estudos literatura

Língua Brasileira de Sinais IV 6 60 30 Libras III Leitura e Produção de Textos 4 60 Psicolinguistica Semântica e Pragmática 4 60 Introd. Estudos.

Lingüísticos optativa 4 60

TOTAL 360 30

LICENCIATURA 6ª FASE

Código Disciplina Créd. total

h/a total

Pré-Requisitos

Didática e Educação de Surdos 4 60 Hist. Educação.surdos

Análise do Discurso 4 60 Introd. Estudos. Lingüísticos

Tradução e Interpretação da Língua de Sinais

4 60 Intr. Estudos Tradução

Língua Brasileira de Sinais V 6 60 30 Libras IV Educação Bilíngüe 4 60 Psicolinguistica optativa 4 60

TOTAL 360 30

LICENCIATURA 7ª FASE

Código Disciplina Créd. total

h/a total

Pré-Requisitos

Língua Brasileira de Sinais VI 4 60 30 Libras V Metodologia de Ensino em Literatura

Surda- 2 30 30 Literatura Surda

Metodologia de Ensino em Língua Brasileira de Sinais como L1

2 30 90 Ensino de língua materna

Metodologia Ensino em Língua Brasileira de Sinais como L2

2 30 90 Educação bilíngüe

TOTAL 150 240

34

LICENCIATURA 8ª FASE

Código Disciplina Créd. total

h/a total

Pré-Requisitos

Estágio em Literatura Surda 4 60 Met ensino Literatura Surda

Estágio em Língua Brasileira de Sinais como L1

12 180 Met. Ensino libras L1

Estágio em Língua Brasileira de Sinais como L2

12 180 Metod. ensino libras L2

TOTAL 420

BACHARELADO 1ª FASE

Código Disciplina Créd. total

h/a total

Pré-Requisitos

Fundamentos da Educação dos Surdos 4 60 Introdução aos Estudos da Tradução 4 60 Introdução aos Estudos Linguísticos 4 60 Estudos da Tradução I 4 60 Psicolinguística 4 60 Optativa 4 60

TOTAL 360

BACHARELADO 2ª FASE

Código Disciplina Créd. total

h/a total

Pré-Requisitos

Escrita de Sinais I 4 60 Estudos da Tradução II 4 60 Estudos da tradução

I Língua Brasileira de Sinais I 6 60 30 Introd. Estudos.

Lingüísticos Fonética e Fonologia 4 60 Introd. Estudos.

Lingüísticos Morfologia 4 60 Introd. Estudos.

Lingüísticos TOTAL 300 30

35

BACHARELADO 3ª FASE

Código Disciplina Créd. total

h/a total

Pré-Requisitos

Escrita de Língua de Sinais II 4 60 Escrita de Sinais I Língua Brasileira de Sinais II 6 60 30 Libras II Sintaxe 4 60 Introd. Estudos.

Lingüísticos Aquisição de Linguagem 4 60 Psicolinguistica Sociolinguística 4 60 Introd. Estudos.

Lingüísticos Optativa 4 60

TOTAL 360 30

BACHARELADO 4ª FASE

Código Disciplina Créd. total

h/a total

Pré-Requisitos

Escrita de Sinais III 4 60 Escrita de Sinais II Estudos da Tradução III 4 60 Estudos da.

Tradução II Aquisição de Segunda Língua 4 60 Aquisição de.

linguagem Língua Brasileira de Sinais III 6 60 30 Libras II Lab. de Interpretação de Língua

Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa I

4 60 Estudos da Tradução II

TOTAL 300 30

BACHARELADO 5ª FASE

Código Disciplina Créd. total

h/a total

Pré-Requisitos

Literatura Surda 4 60 Leitura e Produção de Textos 4 60 Psicolinguistica Língua Brasileira de Sinais IV 6 60 30 Libras III Semântica e Pragmática 4 60 Introd. Estudos.

Lingüísticos Optativa 4 60

TOTAL 300 30

36

BACHARELADO 6ª FASE

Código Disciplina Créd. total

h/a total

Pré-Requisitos

Análise do Discurso 4 60 Introd. Estudos. Lingüísticos

Tradução e Interpretação de Língua de Sinais I

4 60 Laboratorio de interpretação libras

e ling. port. I Língua Brasileira de Sinais V 6 60 30 Libras IV Laboratório de interpretação Língua

Portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais I

4 60 Laboratorio de interpretação libras

e ling. port. I Aquisição de língua de sinais 4 60 Psicolinguistica

TOTAL 1 300 30

BACHARELADO 7ª FASE

Código Disciplina Créd. total

h/a total

Pré-Requisitos

Tradução e Interpretação da Língua de Sinais II

4 60 Trad/interpret.. Língua de sinais I

Língua Brasileira de Sinais VI 6 60 30 Libras V Laboratório de interpretação Língua

Brasileira de Sinais para a Língua Portuguesa II

4 60 Laboratório interpr. Libras e língua port.

II Estágio em Interpretação da Língua

Brasileira de Sinais para a Língua Portuguesa

12 180 Laboratório interpr. Libras e língua port.

II TOTAL 360 30

BACHARELADO

8ª FASE Código Disciplina Créd.

total h/a

total Pré-Requisitos

Laboratório de interpretação Língua Portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais II

4 60 Laboratório interpr. Libras e língua port.

III Trabalho de Conclusão de Curso 12 180 Laboratório interpr.

Libras e língua port. III

Estágio em Tradução Escrita da Língua de Sinais para Língua Portuguesa

4 60 Laboratório interpr. Libras e língua port.

III Optativa 4 60

TOTAL 360

37

2.5 Ementas e programas das disciplinas comuns à licenciatura e

bacharelado

O material produzido no Curso de Letras Libras na modalidade a distância

integrará as referências bibliográficas de cada disciplina uma vez que não

dispomos de muitas publicações das áreas específicas na língua portuguesa ou

na língua de sinais. Os materiais estão disponíveis como e-book na página do

curso 9www.libras.ufsc.br) e os alunos terão acesso aos DVD’s em língua de

sinais para cópia, por serem materiais de domínio público.

Código Fundamentos da Educação de Surdos Total

h/a 60

Créd. 4

História da educação de surdos. O impacto do Congresso de Milão (1880) na educação de surdos no Brasil. Legislação e surdez. As políticas de inclusão e exclusão sociais e educacionais. Modelos educacionais na educação de surdos: modelos clínicos, antropológicos, da diferença e mistos. Identidades surdas: identificações e locais das identidades (família, escola, associação, etc.). O encontro surdo-surdo na determinação das identidades surdas. As identidades surdas multifacetadas e multiculturais.

Bibliografia BRITO, Lucinda F. Integração Social & Educação de Surdos. Rio de Janeiro: Babel Editora, 1993. FERNANDES, Eulália (org). Surdez e Bilingüismo. Porto Alegre: Editora Mediação, 2005. HALL, Stuart, A Identidade Cultural na Pós-Modernidade, Rio de Janeiro,DP&A Editora, 2004. PERLIN, Gládis T.T. Identidades surdas. In Skliar Carlos (org.) A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Editora Mediação, 1998 PERLIN, Gladis. O Lugar da Cultura Surda, In THOMA, Adriana da Silva e LOPES, Maura Corcini (orgs), A Invenção da Surdez: Cultura, alteridade, Identidade e Diferença no campo da educação, Santa Cruz do Sul, EDUNISC, 2004QUADROS, Ronice. Educação de surdos: a aquisição da linguagem, Porto Alegre: Artes Médicas, 1997 SÁ, Nídia Regina Limeira de, Cultura, Poder e Educação de Surdos. Manaus: INEP, 2002. SACKS, Oliver. Vendo Vozes: Uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1990 SKLIAR, Carlos, Educação & exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Editora Mediação, 1997, SKLIAR, Carlos, La educación de los sordos – Una reconstrucción histórica, cognitiva y pedagógica. Mendoza: EDIUNC, 1997 SKLIAR, Carlos (org.) Atualidade da Educação Bilíngüe para Surdos. Processos e projetos pedagógicos. Volume I Porto Alegre: Editora Mediação, 1999. _____________ Atualidade da Educação Bilíngüe para Surdos. Interfaces entre pedagogia e lingüística. Volume II Porto Alegre: Editora Mediação, 1999

Código Introdução aos Estudos da Tradução Total

h/a 60

Créd. 4

Mapeamento dos Estudos da Tradução. Estudo da atividade tradutória em diferentes paises e tempos históricos. Concepção de tradução, papel e pratica do tradutor. Conceitos, tipologias e conscientização dos problemas teóricos e práticos da Tradução.

Bibliografia BASSNETT, Susan,1992, Translation Studies, London, Methuen. BRUNI ARETINO, Leonardo, 1928, “De interpretatione recta”, in Hans Baron (ed.), Humanistisch-

38

philosophische Schriften, Leipzig, Teubner. CARY, Edmond, 1963, Les grands traducteurs français, Genebra, Librairie de l’Université/Georg et Cie. DELISLE, Jean / WOODSWORTH, Judith, 1995, Translators through History, Amsterdam, John Benjamins. Fr.Schleiermacher, Sobre os Diferentes Métodos de Traduzir, 2003, trad. de José Miranda Justo, Porto, Elementos Sudoeste. FOLENA, Gianfranco, 1991, Volgarizzare e Tradurre, Torino, Unione Tipografico-Ed. Torinense. KRISTELLER, Paul Oskar, 1993, El pensamiento renacentista y sus fuentes, Madrid, Fondo de Cultura Económica. Trad. de Federico Patán López. MATTIOLI, Emilio, 1982, “Storia della traduzione e poetiche del tradurre (dall’umanesimo al romanticismo)”, en Processi traduttivi: teorie ed applicazioni. Atti del seminario su “la traduzione”, Brescia, La Scuola. MORREALE, Margherita, 1959, “Apuntes para la historia de la traducción en la Edad Media”, en Revista de literatura, XV. MOUNIN, Georges, 1965, Teoria e storia della traduzione, Torino, Einaudi. NORTON, Glyn P., 1981, “Humanist foundations of translation theory (1400-1450): a study in the dynamics of word”, en Canadian review of comparative literature – special issue: Translation in the Renaissance, VIII, 2. __________ , 1984, The ideology and language of translation in Renaissance France and their humanist antecedents, Ginebra, Droz. __________ , 1988, “Literary translation in the continuum of Renaissance thought: a conceptual overview”, en Harald Kittel (ed.), Die literarische Übersetzung – Stand und Perspektiven ihrer Erforschung, Berlín, Erich Schmidt Verlag. LXV. RENER, Frederick M., 1989, Interpretatio – language and translation from Cicero to Tytler, Amsterdam/Atlanta, Rodopi. SANTOYO, Julio César, 1999, Historia de la traducción – quince apuntes, León, Universidad. São Jerónimo, Carta a Pamáquio (sobre os Problemas da Tradução, Ep.27), introd. E trad. de Aires A.Nascimento, Lisboa, Cosmos, 1a ed. 1995

Código Introdução aos Estudos Lingüísticos Total

h/a 60

Créd. 4

Introdução às ciências e à filosofia da linguagem. Definição do campo, do objeto, dos objetivos e dos métodos da Lingüística. Os conceitos de linguagem, língua e fala. O signo lingüístico. As funções da linguagem. Língua e cultura. Linguagem, epilinguagem e metalinguagem. Os níveis da descrição lingüística. Noções elementares de história da Lingüística e as abordagens modernas.

Bibliografia

PETTER, M. Linguagem, língua e lingüística. In FIORIN, J. L. (org). Introdução à Lingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp. 11-24

FIORIN, J. L. Teoria dos signos. In _____. (org). Introdução à Lingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp. 55-74

PIETROFORTE, A. V. A língua como objeto da Lingüística. In FIORIN, J. L. (org). Introdução à Lingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp. 75-94

AUROUX, S. Filosofia da linguagem. Campinas: Unicamp, 1998.

BORBA, F. S. Introdução aos Estudos Lingüísticos. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1970.

FROMKIN, V.; RODMAN, R. Introdução à Linguagem. Coimbra: Almedina, 1993.

LOPES, E. Fundamentos da Lingüística Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1977.

MAINGUENEAU, D. Introdução à Lingüística. Lisboa: Gradiva, 1997.

MUSSALIN, F.; BENTES, A. C. Introdução à Lingüística: fundamentos epistemológicos. São Paulo:

39

Cortez, 2004.

ORLANDI, E. P. O que é lingüística. São Paulo: Brasiliense, 1986.

SAUSSURE, F. Curso de Lingüística Geral. São Paulo: Cultrix, 1998.

Código Psicolingüística Total

h/a 60

Créd. 4

Visão introdutória do objetivo da Psicolinguística dentro de um paradigma interdisciplinar entre a Psicologia e Linguística. Psicolingüística no contexto das ciências cognitivas, ciências computacionais e neurociências. Processos de aprendizagem e/ou aquisição, compreensão e produção da linguagem. Processamento e equacionamento de problemas relacionados à tradução e interpretação.

Bibliografia BARBOSA, Heloisa G. Investigando o Processo Tradutório. In: Cadernos de Tradução, nº II. Universidade Federal de Santa Catarina CORRÊA, L. M. S. (Org.); FRANÇOZO, E. (Org.). Cadernos de Estudos Lingüísticos: Volume Temático Psicolingüística. Campinas: UNICAMP, 2001. v.1. CORRÊA, L. M. S. (Org.). Palavra - Volume Temático Aquisição e Processamento da Linguagem. 1. ed. Rio de Janeiro: Trarepa, 2000. v. 1. 187 p. KATO, M. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática, 1998. CUTLER, Anne. 2005. Twenty-first century psycholinguistics: four cornerstones. New Jersey, Lawrence Erlbaum Associates. MAIA, M. A. R. (Org.); FINGER, Ingrid (Org.). Processamento da Linguagem. 1. ed. Pelotas, RS: EDUCAT, 2005. 535 p. PETERFALVI. Jean-Michel. 1973. Introdução à Psicolinguística. Tradução de Rodolfo Ilari. Editora Cultrix, SP PINKER, S. O instinto da linguagem: como a mente cria a linguagem. Trad. C. Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2002. POERSCH, J. M.; ROSSA, A. A. (Orgs.). Processamento da linguagem e conexionismo. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2007. ROSSA, A.; ROSSA, C. (Orgs.). Processamento cerebral e conexionismo. Rumo à Psicolingüística Conexionista. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.SAUSSURE, Ferdinand. Curso de lingüística Geral. São Paulo: Cultrix. SCLIAR-CABRAL., Leonor. Introdução à psicolingüística. São Paulo: Ática, 1988. SLAMA-CAZACU, Tatiana. Psicolingüística aplicada ao ensino de línguas. São Paulo: Pioneira, 1979. SLOBIN, Dan Isaac. Psicolingüística. Trad. Rossine Salles Fernandes. São Paulo; Ed. Nacional/EDUSP, 1980. STEINBERG, Danny. 1982. Psycholinguistics : language, mind, and world. New York, Longman Inc. TITONE, Renzo. 1983. Psicolinguistica Aplicada: Introdução psicológica à didática das línguas. Tradução de Aurora Fornoni Bernardini. São Paulo, Summus Editorial

Código Escrita de Sinais I Total h/a 60

Créd. 4

Aspectos históricos, culturais, lingüísticos, educacionais e sociais de surdez. Vocabulário em língua de sinais brasileira. Tópicos sobre a escrita de sinais: aquisição do sistema de escrita de língua de sinais pela compreensão dos códigos próprios da escrita de sinais e trabalho prático com a mesma.

Bibliografia

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. São Paulo. Editora Scipione, 2002.

40

CAPOVILLA, Fernando César, Walkiria Duarte Raphael. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trinlíngüe da

Língua de Sinais Brasileira, Volume II: sinais de M a Z. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,

2001.

KARNOPP, Lodenir; QUADROS, Ronice Müller de. Educação infantil para surdos. In: ROMAN, Eurilda Dias, STEYER, Vivian Edite (Org.) A criança de 0 a 6 anos e a educação infantil: um retrato multifacetado. Canoas. 2001.

FERNANDES, Eulália. Linguagem e surdez. Porto Alegre. Editora Artmed, 2003

GARCIA, Brigitte. Ecrits sur la langue des signes française. Editora L´Harmattan, Paris, 1995.

_______________. Contribution à l´histoire dês débuts de la recherche linguistique sur la Langue des Signes Française. Les travaux de Paul Jouison. Paris, França. (Tese de doutorado – Faculdade de Ciência Humana e Social). Université Paris V – René Descartes. 2000. GIORDANI, Liliane F. "Quero escrever o que está escrito nas ruas": representações culturais da escrita de jovens e adultos surdos. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2003.

QUADROS, Ronice Muller de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1997.

SKLIAR, Carlos. Org. 1997, Educação & exclusão: abordagem sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Editora Mediação, 1997.

SUTTON, Valerie. SignWriting: Manual. [online] disponível em www.signwrting.org, 1996. Consultado em outubro de 1996.

Código Língua Brasileira de Sinais I Total h/a 60

h/a PCC

30

Créd. 6

O cérebro e a língua de sinais. Processos cognitivos e lingüísticos. Tópicos de lingüística aplicados à língua de sinais: fonologia e morfologia. Atividades de prática como componente curricular ou atividades aplicadas à tradução e interpretação.

Bibliografia

BELLUGI, U.; POIZER, H.; KLIMA, E. Language, modality and the brain. Trends in neurosciences – reviews

TINS, vol. 12, nº 10, p. 380-388, 1989. EMMOREY, K.; BELLUGI, U. & KLIMA, E. Organização neural da língua de sinais. Em Língua de sinais e educação do surdo. Eds. Moura,M. C.; LODI, a. C. e PEREIRA, M. C. Sociedade Brasileira de Neuropsicologia. SBNp. São Paulo. 1993. HICKOK, G.; BELLUGI, U.; KLIMA, E. How does the human brain process language? New studies of deaf signers hint at an answer. Scientific American, INC, 2002. KLIMA, E. & BELLUGI, U. (1979) The signs of language. Cambridge: Harvard University Press. PETITTO, L. On the Autonomy of Language and Gesture: Evidence from the Acquisition of Personal Pronoums in American Sign Language. In Cognition. Elsevier Science Publisher B.V. vol. 27. 1987. (1-52). POIZER, H.; BELLUGI, U. Language research: new views of how the brain works. The Salk Institute

Research Report. 1989. QUADROS, R. M. de (1997). Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed. QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. ArtMed: Porto

Alegre, 2004.

41

RODRIGUES, N. Organização neural da linguagem. Em Língua de sinais e educação do surdo. Eds. Moura,M. C.; LODI, a. C. e PEREIRA, M. C. Sociedade Brasileira de Neuropsicologia. SBNp. São Paulo. 1993. STOKOE, W. (1960) Sign and Culture: A Reader for Students of American Sign Language. Listok Press, Silver Spring, MD.

Código Fonética e Fonologia Total

h/a 60

Créd. 4

Introdução aos princípios gerais da Fonética Articulatória. Relação entre fonética e fonologia. Introdução às premissas da descrição e análise fonológica. Processos fonológicos básicos.

Bibliografia

CALLOU, Dinah; LEITE, Yone. Iniciação à fonética e fonologia. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1993. DELGADO MARTINS, M. R.;Ouvir Falar. Introdução à Fonética do Português, Caminho, 1988 DELGADO MARTINS, M. R.;Fonética do Português. Trinta Anos de Investigação, Caminho, 2002 MARTÍNEZ CELDRÁN, E.;Fonética, Teide, 1984 MATEUS, M. H. M. et al.;Fonética, Fonologia e Morfologia do Português, Universidade Aberta, 1990 MOTTA MAIA, E. No reino da fala: a linguagem e seus sons. São Paulo: Ática, 1991. SILVA, T. C. Fonética e fonologia do português. São Paulo: Contexto, 1999. SOUZA, P. C. de & SANTOS, R.S. Fonética. Fonologia. In: J.L. Fiorin (org.) Introdução à lingüística, v. 1. São Paulo: Contexto, 2003.

Morfologia Total

h/a 60

Créd. 4

As palavras e sua estrutura. Morfemas: conceito, tipologia e análise morfológica.

Bibliografia

BASÍLIO, M. (1987) Teoria Lexical. São Paulo: Ática. _____(2004) Formação e classes de palavras no português do Brasil. São Paulo: Contexto. _____ et alli (1993) "Derivação. Composição e flexão no português falado: condições de produção". In: M. BASÍLIO (org.) Gramática do português falado. Vol. IV. Campinas: Editora da Unicamp. CAMARA Jr. J. M. (1970) Estrutura da Língua Portuguesa. Petrópolis: Vozes. _____ (1977) Dicionário de Lingüística e Gramática. Petrópolis: Vozes. 23a. ed. CUNHA, C. & L. Cintra (2001) Nova Gramática do Português Contemporâneo Rio de Janeiro: Nova

Fronteira. MIOTO, C. & Figueiredo Silva, M.C. (2007) "Prefixos e seleção". Ms. UFSC. ROCHA, L. C. (1999) Estruturas Morfológicas do Português. Belo Horizonte: Editora da UFMG. SPENCER, A. (1993) "O domínio da morfologia". In: Spencer, A. Morphological Theory. Oxford: Blackwell.

Tradução de Maria Cristina Figueiredo Silva e de Adelaide Pescatori Silva. Código Escrita de Sinais II Total

h/a 60

Créd. 4

O processo de aquisição da leitura e escrita da língua de sinais. O alfabetismo na escrita da língua de sinais. Produção de literatura na escrita da língua de sinais.

Bibliografia

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. São Paulo. Editora Scipione, 2002. CAPOVILLA, F. C. ; CAPOVILLA, A. G. S. O desafio da descontinuidade entre a língua de sinais e a

42

escrita alfabética na educação bilíngüe do surdo congênito. In.: RODRIGUES, C.; TOMITCH, L. B. Linguagem e cérebro humano: contribuições multidisciplinares. Porto Alegre: Artmed, 2004. KARNOPP, Lodenir; QUADROS, Ronice Müller de. Educação infantil para surdos. In: ROMAN, Eurilda Dias, STEYER, Vivian Edite (Org.) A criança de 0 a 6 anos e a educação infantil: um retrato multifacetado. Canoas. 2001. FERNANDES, Eulália. Linguagem e surdez. Porto Alegre. Editora Artmed, 2003 GARCIA, Brigitte. Ecrits sur la langue des signes française. Editora L´Harmattan, Paris, 1995. _______________. Contribution à l´histoire dês débuts de la recherche linguistique sur la Langue des Signes Française. Les travaux de Paul Jouison. Paris, França. (Tese de doutorado – Faculdade de Ciência Humana e Social). Université Paris V – René Descartes. 2000. GIORDANI, Liliane F. "Quero escrever o que está escrito nas ruas": representações culturais da escrita de jovens e adultos surdos. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2003. KATO, M. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática, 1998. QUADROS, Ronice Muller de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1997. SUTTON, Valerie. SignWriting: Manual. [online] disponível em www.signwrting.org, 1996. Consultado em outubro de 1996.

Código Língua Brasileira de Sinais II Total

h/a 60

h/a PCC

30

Créd. 6

Uso de expressões faciais gramaticais e afetivas. A estrutura da frase na língua de sinais. Construções com aspecto, tópico, foco, negativas, interrogativas, afirmativas, com argumentos pronunciados e nulos. Atividades de prática como componente curricular ou atividades aplicadas à tradução e interpretação.

Bibliografia AARONS, D. Aspects of the syntax of American Sign Language. Boston, MA: PhD. Dissertation, Boston University, 1994. ARROTEIA, J. O papel da marcação não-manual nas sentenças negativas em Língua de Sinais Brasileira (LSB). Dissertação de Mestrado. UNICAMP. Campinas, 2005. BAHAN, B. (1996) Non-manual realization of agreement in American Sign Language. Ph.D. Dissertation, Boston University, Boston, MA. BRAZE, D. (1997) Objects, Adverbs and Aspect in ASL. In Is the Logic Clear? Papers in Honor of Howard Lasnik. Kim, J-S. and Stjepanovic (eds.) University of Connecticut. Working Papers in Linguistics 8. 21-54. CHEN, D. Investigation of word order acquisition in early ASL. University of Connecticut: Manuscrito não-publicado, 1998. CHOMSKY, N. (1965) Aspects of the Theory of Syntax. MIT Press. Cambridge, Massachusetts. CHOMSKY, N. (1981) Lectures on Government and Binding. The Pisa Lectures. Foris Publications. Dordrecht. CHOMSKY, N.; LASNIK, H. Principles and Parameters Theory. In: GRUYTER, Walter de (ed.). Syntax: An International Handbook of Contemporary Research. Berlin, 1993. FELIPE, T. A. A estrutura frasal na LSCB. In: Anais do IV Encontro Nacional da ANPOLL, Recife, 1989. FERREIRA BRITO, Lucinda. Por uma gramática línguas de sinais. Rio de Janeiro : Tempo Brasileiro 1995 FISCHER, S. Verb inflections in American Sign Language and their acquisition by the deaf child. Paper presented at the Winter Meeting of the Linguistic Society of America. [s.l.,s.n.], 1973. FISCHER, S. Influences on verb order change in American sign language. In: LI, Charles (ed.). Word order and word order change. University of Texas Press. 1975. FRIEDMAN, L.A. The manifestation of subject, object and topic in American Sign Language. In: LI, Charles N. (ed.). Word order and world order change. Austin: University of Texas Press, 1976. p.125-148. GREENBERG, J. H. (1966) Universals of language. Cambridge: MIT Press.

43

HOITING, N.; SLOBIN, D. I.. Transcription as a tool for understanding: the Berkeley Transcription System for sign language research (BTS). In: G. Morgan & B (Eds). Directions in sign language acquisition. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamin, 2002. p. 55-75. JACKENDOFF, R. (1977) X Sintax: A Study of Phrase Structure. The MIT Press, cambridge. Massachusetts and London. LIDDELL, S. American sign language syntax. The Hague: Mouton, 1980. LILLO-MARTIN, D. C. (1986) Parameter setting: evidence from use, acquisition, and breakdown in American Sign Language. Doctoral Dissertation. University of California, San Diego. University Microfilms International. Ann Arbor. Michigan. MATSUOKA, K. Verb raising in American sign language. Língua, v.103, p.127-149, 1997. PADDEN, C. The relation between space and grammar in ASL verb morphology. In: Sign Language research – theorical issues. Washington: Gallaudet University Press, 1990. p.118-132. PETRONIO, K. (1993) Clause Structure in ASL. Ph.D. Dissertation. University of Washington. QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. ArtMed: Porto Alegre, 2004. SCHICK, B. (1990). Classifier predicates in American Sign Language. In International Journal of Sign Linguistics. 1:15-40.

Código Sintaxe Total

h/a 60

Créd. 4

Os constituintes. A relação núcleo, argumentos e adjuntos. A estrutura das sentenças.

Bibliografia

LYONS, John. Introdução à lingüística teórica. São Paulo, C. E. N., 1979.

_______. Linguagem e lingüística: uma introdução. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1987.

MIOTO, Carlos; FIGUEIREDO SILVA, Maria Cristina; LOPES, Ruth. Novo Manual de Sintaxe. Florianópolis: Insular, 2004. NEGRÃO, Esmeralda; SCHER, Ana Paula; VIOTTI, Evani de Carvalho. A competência lingüística. In: FIORIN, José Luiz (org.) Introdução à Lingüística I: Objetos teóricos. São Paulo: Editora Contexto, 2002. _______. Sintaxe: explorando a estrutura da sentença. In: FIORIN, José Luiz (org.) Introdução à Lingüística II: Princípios de análise. São Paulo: Editora Contexto, 2003. PERINI, Mário. Para uma nova gramática do Português. 3ª edição. São Paulo: Ática, 1986. _______. Gramática descritiva do Português. São Paulo: Ática, 1995. POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas/SP: Mercado de Letras: Associação de leitura do Brasil, 1996. QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. RAPOSO, Eduardo Paiva. Teoria da gramática. A faculdade da linguagem. 2. ed. Lisboa: Editorial Caminho, 1992.

Código Aquisição da Linguagem Total

h/a 60

Créd. 4

Estágios de desenvolvimento lingüístico na criança. Cognição e linguagem. Natureza do conhecimento lingüístico na criança. Universalidade e uniformidade na aquisição da linguagem. O papel da experiência na aquisição. Estudos das metodologias em aquisição de linguagem. Aquisição de parâmetros sintáticos em Língua de sinais comparada às línguas orais.

Bibliografia ATKINSON, M. (1992) Children’s Syntax. An Introduction to Principles and Parameters Theory. Oxford:

44

Basil Blackwell. BLOOM, L. (1970) Language development: form and function in emerging grammars. Cambridge, MA: MIT Press. BROWN, R. (1973) A first language: The early stages. London: George Allen & Unwin Ltd. CHOMSKY, N. (1986) Knowledge of language. New York: Praeger. CHOMSKY, N. e H. Lasnik (1993) “The Theory of Principles and Parameters”. In N. Chomsky (1995), The Minimalist Program. Cambridge, MA: MIT Press: 13-127. CRAIN, S. e D. Lillo-Martin (1999) An Introduction to Linguistic Theory and Language Acquisition. Oxford: Blackwell Publishers. FINGER, I. & Quadros, R. M. de. Teorias de Aquisição da Linguagem. Editora UFSC. 2008. FRIEDEMANN & RIZZI (eds.) The Acquisition of Syntax. Harlow, England: Longman. GUASTI, M. T. (2002) Language Acquisition: a Linguistic Perspective. Cambridge, MA: MIT Press. HYAMS, N. (1986) Language acquisition and the theory of parameters. Dordrecht: Reidel. KARNOPP, L. (1999) Aquisição Fonológica na Língua Brasileira de Sinais: estudo longitudinal de uma

criança surda. Tese de Doutorado, PUCRS. KATO, M. (1994) “A theory of null objects and the development of a Brazilian child grammar”. In: R. Tracy

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a aquisição”. Artigo apresentado no V ENAL/I EIAL, PUCRS, PA. LOPES-ROSSI, M. (1996) A Sintaxe Diacrônica das Interrogativas-Q do Português. Tese de Doutorado, Unicamp. MCDANIEL, D., C. MCKEE E H. CAIRNS (1996) Methods for Assessing Children's Syntax. Cambridge, MA: MIT Press. NEWPORT, E. E R. MEIER (1985) “The Acquisition of American Sign Language”. In: D. I. Slobin (ed.), The Crosslinguistic Study of Language Acquisition, vol. 1. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates: 881-

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Código Sociolingüística Total

h/a 60

Créd. 4

As relações entre língua e a sociedade. Variação lingüística no tempo e no espaço. Famílias lingüísticas. Língua e dialeto. Comunidades de fala. Línguas em contato. Línguas emergenciais. Crioulização. Bilingüismo. Mudança lingüística. Registro e diglossia. Os usos sociais da variação.

Bibliografia CALVET, Louis-Jean. Sociolingüística: uma introdução crítica. Parábola Editorial, 2002.

45

CALVET, Louis-Jean. As políticas lingüísticas. Parábola Editorial, 2007. FARACO, Carlos Alberto (Org.). Estrangeirismos: guerras em torno da língua. Parábola Editorial, 2001. TARALLO, Fernando; ALKMIN, Tania. Falares crioulos: línguas em contato. Editora Ática, 1987.

Código Escrita de Sinais III Total

h/a 60

Créd. 4

Continuação do processo de aquisição da leitura e escrita de sinais. Construção de dicionário escrita de sinais e português. Alternativas didático-pedagógicas para o ensino da escrita de sinais conforme a faixa etária dos alunos: infantil, juvenil e adultos. Estudo de expressões literárias próprias da cultura surda.

Bibliografia

CAPOVILLA, Fernando César, Walkiria Duarte Raphael. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trinlíngüe da Língua de Sinais Brasileira, Volume II: sinais de M a Z. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. GARCIA, Brigitte. Ecrits sur la langue des signes française. Editora L´Harmattan, Paris, 1995. _______________. Contribution à l´histoire dês débuts de la recherche linguistique sur la Langue des Signes Française. Les travaux de Paul Jouison. Paris, França. (Tese de doutorado – Faculdade de Ciência Humana e Social). Université Paris V – René Descartes. 2000. GESUELI, Z.M. A língua de sinais na elaboração da criança surda sobre a Em Associação nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (Org.),Anais, 22ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (CD-ROM). Caxambu, MG:ANPED, 1999. GERALDI, J. W.(Org.) O texto na sala de aula. Editora Ática, 2ª ed., 1999. GIORDANI, Liliane F. "Quero escrever o que está escrito nas ruas": representações culturais da escrita de jovens e adultos surdos. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2003. KLEIMAN, A. A construção de identidades em sala de aula: um enfoque interacional. In: Língua(gem) e identidade. Campinas: Mercado das letras, 1998, p. 267-302. KLEIMAN, A.. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: KLEIMAN, A. (org). Os significados do letramento. Campinas: Mercado das letras, 1995, p.15-61. KRAMER, Sônia (2000): “Escrita, experiência e formação – múltiplas possibilidades de criação de escrita”. In: Linguagens, espaços e tempos no ensinar e aprender/Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino (ENDIPE). Rio de Janeiro: DP&A. Lebedeff, T.B. Análise do reconto de histórias escritas e em língua de sinais por pessoas surdas. Tese de Doutorado não-publicada. Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, 2002. SOUZA, M. R.; VELÁSQUEZ, R. C. C.; SIQUEIRA, R. A escrita nas diferenças. In: Anais do Seminário desafios e possibilidades na educação bilíngüe para surdos. Instituto Nacional de Educação de Surdos. Rio de janeiro, julho de 1997, p. 48-60. STUMPF, M. R. Sistema SignWriting: por uma escrita funcional para o surdo. In.: THOMA, A. S.; LOPES, M. C. A invenção da surdez: cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2004. SUTTON, Valerie. SignWriting: Manual. [online] disponível em www.signwrting.org, 1996. Consultado em outubro de 1996.

Código Língua Brasileira de Sinais III Total

h/a 60

h/a PCC

30

Créd. 6

O uso do espaço. Classificadores: Tipos de classificadores e restrições que se aplicam ao uso dos mesmos. O papel dos classificadores na língua de sinais. Os verbos complexos classificadores. Atividades de prática como componente curricular ou atividades aplicadas à

46

tradução e interpretação.

.

Bibliografia AIKHENVALD, Alexandra. (2000). Classifiers: A typology of noun categorization devices. New York: Oxford University Press. FELIPE, T. (2002) Sistema de flexão verbal na libras: os classificadores enquanto marcadores de flexão de gênero. Anais do Congresso Nacional do INES de 2002. FERREIRA-BRITO, L. (1995) Por uma gramática das línguas de sinais. Tempo Brasileiro. UFRJ. Rio de Janeiro. SANDLER, W. & LILLO-MARTIN, D. (2006) Sign Language and Linguistic Universals. New York: Cambridge University Press. SUPALLA, T. (1982) Structure and Acquisition of Verbs of Motion and Location in American Sign Language. Ph.D. Dissertation, University of California, San Diego.

Literatura Surda Total

h/a 60

Créd. 4

Diferentes tipos de produção literária em sinais: estórias visualizadas, o conto, as piadas, as poesias. As diferentes etapas utilizadas pelo contador de estórias para crianças surdas. Exploração visual e espacial das diferentes narrativas. As narrativas surdas: redescoberta da criação literária surda.

Bibliografia ARNHEIM, R. Arte e percepção visual. São Paulo: Pioneira/EDUSP, 1980. ___. Consideraciones sobre la educación artística. Buenos Aires: Paidós, 1993. BARBOSA, Ana Mae; COUTINHO, Rejane; SALES, Heloisa M. Artes visuais da exposição à sala de aula. São Paulo: EDUSP, 2005. BARBOSA, Ana Mae (org.) Arte/Educação Contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2005. BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto. São Paulo: Ática, 2000. BETTELHEIM, Bruno. A Psicanálise dos Contos de Fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. COELHO, Nelly N. Literatura Infantil: Teoria, Análise, Didática. São Paulo: Moderna, 2000. HESSEL, Carolina, ROSA, Fabiano, KARNOPP, L. B. Cinderela Surda. Canoas: ULBRA, 2003. HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 2000. LOWENFELD, V. & BRITTAIN, W.L. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1977. LODI et al. Letramento e Minorias. Porto Alegre: Mediação: 2002, p. 47-55. MASON, Rachel. Por uma arte-educação multicultural. Campinas: Mercado das Letras, 2001. PANOZZO, Neiva Petry. Percursos estéticos na literatura infantil: contribuições para a leitura da imagem na escola. Porto Alegre: FACED/UFRGS, 2001. (dissertação de mestrado) PERISSÉ, Gabriel. Literatura & Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. PILLAR, Analice Dutra (org.) A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999. PILLAR, Analice Dutra. Os regimes de visibilidade nos desenhos animados. In: ___. Regimes de visibilidade nos desenhos animados da televisão. Porto Alegre: FACED/FAPERGS, 2004. p. 22-45. ___. Criança e televisão: leituras de imagens. Porto Alegre: Mediação, 2001. ROSA, Fabiano; KARNOPP, Lodenir. Adão e Eva. Ilustrações de Maristela Alano. Canoas: ULBRA, 2005. ROSA, Fabiano; KARNOPP, Lodenir. Patinho Surdo. Ilustrações de Maristela Alano. Canoas: ULBRA, 2005. SILVEIRA, Carolina Hessel, ROSA, Fabiano, KARNOPP, L. B. Rapunzel Surda. Canoas: ULBRA, 2003 p.36. SARAIVA, Juracy A., MÜGGE, Ernani... [et al.]. Literatura na escola: propostas para o Ensino Fundamental. Porto Alegre: Artmed, 2006.

47

Código Leitura e Produção de Textos Total

h/a 60

Créd. 4

Leitura: criação de vínculos leitor/texto, pela introdução do aluno na tradição do conhecimento veiculado pelo texto escrito. Interpretação: leitura nas entrelinhas. O diálogo oralidade/escrita. Da fala para a escrita - atividades de retextualização.

Bibliografia

KATO, M. (1995). No mundo da escrita: Uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática. KOCH, I. V. G.; TRAVAGLIA, L. C. (1989). Texto e coerência. São Paulo: Cortez. ONG, W. (1998). Oralidade e cultura escrita. Campinas: Papirus

Código Língua Brasileira de Sinais IV Total

h/a 60

h/a PCC

30

Créd. 6

Descrição visual (técnicas e habilidades). Explorando o espaço de sinalização do ponto de vista lingüístico e topográfico. Atividades de prática como componente curricular ou atividades aplicadas à tradução e interpretação.

Bibliografia

BAKER, C.; COKELY, D. American sign language: a teacher’s resource text on grammar and culture. Silver

Spring, MD: TJ Publishers. 1980. BELLUGI, U. & KLIMA, E. S. (1982). The acquisition of three morphological systems in American Sign Language. Papers and Reports on Child Language Development 21, 1-35. Palo Alto, CA: Stanford University Press. BELLUGI, U.; LILLO-MARTIN, D.; O’GRADY, L.; VANHOECK, K. The development of spatialized syntactic mechanisms in american sign language. In: EDMONDSON, W.H.; KARLSON, F. (eds.). The Fourth International Sympsium on Sign Language Research. Hamburg: SIGNUM-Verlag Press. 1990. p.16-25. BELLUGI, U.; VANHOECK, K.; LILLO-MARTIN, D.; O’GRADY, L. The acquisition of syntax and space in young deaf signers. In: Language development in exceptional circumstances. Churchill Livingston, 1988. BERENZ, N.; FERREIRA-BRITO, L. (1987) Pronouns in BCSL and ASL. IN: SLR ’87: Papers from The

Fourth Internacional Symposium on Sign Language Research, eds. W.H. Edmondson & Karlsson. Vol 10, p. 26-

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Research: theorical issues, ed. Ceil Lucas, p. 176-198. Washington: Gallaudet University Press, 1990. LIDDELL, S. K. 2000. Indicating verbs and pronouns: pointing away from agreement. In: An anthology to honor Ursula Bellugi and Edward Klima, eds. Karen Emmorey and Harlan Lane, 303-320. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates. LILLO-MARTIN, D.; KLIMA, E. S. (1990) Pointing out differences: ASL pronouns in syntactic theory. IN: Theoretical Issues in Sign Language Research, Vol. I: Linguistics, eds. S.D. Fischer & P. Siple, 191-210. Chicago, IL: The University of Chicago Press. LOEW, R. Roles and reference in American sign language: a development perspective. University of Minnesota: Doctoral Thesis. 1984. McCLEARY,L. VIOTTI, E (2007). Transcrição de dados de uma língua sinalizada: um estudo piloto da transcrição de narrativas na língua de sinais brasileira (LSB). In H. Salles (Org.) Bilingüismo e surdez. Questões lingüísticas e educacionais. Brasília, DF: Editora da UNB. (no prelo) MEIER, R. A cross-linguistic perspective on the acquisition of inflection morphology in American Sign Language. University of California, San Diego and The Salk Institute forBiological Studies.

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April. 1980. PADDEN, C. Interaction of morphology and syntax in ASL. 1983. Dissertation (Doctoral) - University of California, San Diego. 1983. PETITTO, L. On the autonomy of language and gesture: evidence from the acquisition of personal

pronouns in American sign language. In: Cognition. Elsevier Science Publisher B.V.V.27. 1987. pp. 1-52. QUADROS, R. M. de. Efeitos de Modalidade de Língua: As Línguas de Sinais. Em Educação Temática Digital, Campinas, v.7, n.2, p.167-177, jun. 2006. QUADROS, R. M. de, PIZZIO, A. L. Aquisição da língua de sinais brasileira: constituição e transcrição dos corpora. In H. Salles (Org.) Bilingüismo e surdez. Questões lingüísticas e educacionais. Brasília, DF: Editora da UNB. (no prelo) SIPLE, P. Visual constraints for sign language communication. Sign Language Studies, v.19, p. 95-110,

1978. Código Semântica e Pragmática Total

h/a 60

Créd. 4

Dimensões da significação: sentido, referência. Significação dos enunciados: acarretamento, pressuposição, asserção, negação, transitividade, operadores argumentativos, quantificadores. Significação e uso da linguagem: performatividade, atos de fala, Máximas conversacionais. Enunciação e sentido.

Bibliografia

AUSTIN, John. (1962) Quando dizer é fazer. Porto Alegre, Artes Médicas. AUTHIER-REVUZ, Jacqueline. (1984) "Heterogeneidades Enunciativas". Cadernos de Estudos Lingüísticos 19: 25-42. Trad. J. W. Geraldi. Campinas: IEL, 1990. ---------------. (1998) Palavras Incertas. Campinas, Editora da Unicamp. BENVENISTE, Émile. (1966) Problemas de Lingüística Geral. Trad. M.G.Novak & M.L. Neri. Campinas: Pontes, 1988. CADERNOS DE ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, 30. Kanavillil Rajagopalan (org.), 1996 CADERNOS DE ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, 35. Eduardo Guimarães (org.), 1998. CAVALCANTI, Mônica et al. (2003, org.). Referenciação. Clássicos da Lingüística, Vol. 1. São Paulo: Ed. Contexto. DIAS, Luis F. Os sentidos do idioma nacional; as bases enunciativas do nacionalismo lingüístico no Brasil. Campinas, Pontes. DUBOIS, J. et. al. (1973). Dicionário de Lingüística. São Paulo: Cultrix. DUCROT, Oswald. (1972) Princípios de Semântica Lingüística. São Paulo, Cultrix. DUCROT, Oswald. (1973) Provar e dizer. Leis lógicas e leis argumentativas. Revisão técnica da tradução: Cidmar T. Paes. São Paulo, Global, 1981. -----------------------. (1984b) O dizer e o dito. Revisão técnica da tradução: E. Guimarães. Campinas, Pontes, 1987. -----------------------. (1988) Polifonia y argumentación. Cali, Universidad del Valle. FIORIN, J. Luiz. (2003). “Pragmática”. In Fiorin, J.L. (Org.). “Introdução à Lingüística. Vol. II. Princípios de Análise. São Paulo: Ed. Contexto. FREGE, Gottlob. (1978) "Sobre o sentido e a referência". In: Lógica e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Cultrix. P.59-86 FUCHS, Catherine (1985) "As problemáticas enunciativas: esboço de uma apresentação histórica e crítica. Em: ALFA, 29. São Paulo, UNESP, p.111-129 GUIMARÃES, Eduardo R.J. (1987) Texto e argumentação. Campinas, Pontes. --------------------. (1989) "Enunciação e História". Em E. Guimarães (org.) História e Sentido na Linguagem. Campinas: Pontes. -----------------------------------. (1989) "Enunciação e Formas de Indeterminação". Em Eni P. de Orlandi et alii Vozes e Contrastes.

49

-----------------. (1995) Os Limites do Sentido. Campinas, Pontes. ----------------------. (2002) Semântica do Acontecimento. Campinas, Pontes. ILARI, R. (2001). Introdução à Semântica. Brincando com a Gramática. São Paulo: Contexto. ILARI, R. & W. GERALDI. (1985) Semântica. São Paulo, Ática. KATZ, Jerrold. (1982) "O escopo da semântica". In: DASCAL, M. (org.) Fundamentos Metodológicos da Lingüística. Vol 3. Campinas, ed do autor. p.43-61. KEMPSON, R. (1977) Teoria semântica. Rio de Janeiro, Zahar. KOCK, Ingedore V. O texto e a Construção dos Sentidos. São Paulo: Ed. Contexto. LYONS, John. (1980) Semântica I. Lisboa, Presença/Martins Fontes. MULLER, Ana Lucia & Viotti, Evani. (2002). “Semântica Formal”. In Fiorin, J.L. (Org.). “Introdução à Lingüística. Vol. II. Princípios de Análise. São Paulo: Ed. Contexto. MUSSALIN, Fernanda & BENTES, Anna Christina. Introdução à Lingüística. Vol. 2 – Capítulos Semântica e Pragmática. São Paulo: Ed. Cortez. NEGRI, Ligia et al. (2004, org.). Sentido e Significação: em torno da obra de Rodolfo Ilari. São Paulo: Ed. Contexto. PIETROFORTE, A. Vicente & LOPES, Ivã (2003) “Semântica Lexical”. In Fiorin, J.L. (Org.). “Introdução à Lingüística. Vol. II. Princípios de Análise. São Paulo: Ed. Contexto. RAJAGOPALAN, Kanavillil. “Austin, Intertextualidade e a Questão Ética”. In: Albano, E. & al. (2004): Saudades da Língua. Campinas, SP: Mercado de Letras. SEARLE, John. (1981) Os atos da fala. Coimbra, Almedine. TRASK, R.L. (2004). Dicionário de Linguagem e Lingüística. Tradução e Adaptação de Rodolfo Ilari. São Paulo: Contexto. VOGT, Carlos. (1977) O intervalo semântico. São Paulo, Ática. -------------------. (1980) Linguagem, pragmática e ideologia. São Paulo, Hucitec. ZANDWAIS, Ana.(org.) (2002) Relações entre pragmática e enunciação.

Código Análise do Discurso Total

h/a 60

Créd. 4

Estudo e aplicação de abordagens teóricas e metodológicas relevantes à análise do discurso, privilegiando a análise de diferentes gêneros e registros em contextos sociais cotidianos e institucionais. Descrição e interpretação de características lingüístico-funcionais, incluindo: tomada de turno, estruturas gramaticais e léxico, unidades e níveis de organização textual, coesão, coerência e intertextualidade e sua relação com diferentes contextos sócio-culturais. Atividades de prática como componente curricular.

Bibliografia

ALMEIDA, G. A. de. “Aspectos da Filosofia da linguagem - contribuição para um confronto e uma aproximação entre filosofia e ciência da linguagem”. SOUZA FILHO, D. M. Significado,verdade e ação. Niterói: Eduff, 1986. ALTHUSSER, Louis. (s/d) Ideologia e Aparelhos Ideológicos de Estado. 6.ed., Lisboa: Presença / Martins Fontes. CARDOSO, Sílvia Helena Barbi. Discurso e Ensino. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. COSTA, Nelson Barros da (org.). Práticas Discursivas: Exercícios Analíticos. Campinas: Pontes, 2005. FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. ______. Ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 2000. GADET, F. e HAK, T. Por uma Análise Automática do Discurso - uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Campinas: EDUNICAMP, 1987.MAINGUENEAU, D. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo: Cortez, 2001. ______. Cenas de Enunciação. Tradução de Sírio Possent e Maria Cecília Pérez de Souza-e-Silva. Curitiba: Criar Edições, 2006. ______. O Contexto da Obra Literária. São Paulo: Martins Fontes, 2001. ______. Termos-Chave da Análise do Discurso. Belo Horizonte: Edufmg, 2000. ORLANDI, E. P. A linguagem e seu funcionamento. Campinas: Pontes, 1987.

50

_____. Análise do discurso – princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2001. PÊCHEUX, M. Discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes, 1983. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingüística geral. São Paulo: Cultrix, s/d. VOESE, Ingo. Análise do Discurso e o Ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: Cortez, 2004.

Código Língua Brasileira de Sinais V Total

h/a 60

h/a PCC

30

Créd. 6

Tópicos de lingüística aplicados à língua de sinais: semântica e pragmática. Análise reflexiva dos aspectos semânticos e pragmáticos da língua de sinais brasileira. Atividades de prática como componente curricular ou atividades aplicadas à tradução e interpretação.

Bibliografia

AHLGREN, I. (1990) Deictic pronouns in Swedish and Swedish Sign Language. IN: Theoretical Issues in Sign Language Research, Vol. I: Linguistics, eds. S.D. Fischer & P. Siple., 167-174. Chicago, IL: The University of Chicago Press. BERENZ, N.; FERREIRA-BRITO, L. (1987) Pronouns in BCSL and ASL. IN: SLR ’87: Papers from The Fourth Internacional Symposium on Sign Language Research, eds. W.H. Edmondson & Karlsson. Vol 10, p. 26-36. CAPOVILLA, F. C. et al. Quando surdos nomeiam figuras: processos quirêmicos, semânticos e ortográficos. IN: Perspectiva, Florianópolis, v. 24, n. Especial, p. 1-350, jul./dez. 2006. ESTELITA, M. (2006) Por uma ordem "alfabética" nos dicionários de línguas de sinais. Ensaio. (Doutorado em Lingüística) – Centro de Comunicação e Expressão, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. ESTELITA, M. (2007) ELiS – Escrita das Línguas de Sinais. IN: Estudos Surdos II – Série Pesquisas. QUADROS, R. M. de; PERLIN, G. (Org.). 212-237. Petrópolis, RJ: Arara Azul. HURFORD, J. R. & HEASLEY, B.; tradução de Delzimar da Costa Lima e Dóris Cristina Gedrat. Curso de Semântica. Canoas: Ed. ULBRA, 2004. 394 p. LILLO-MARTIN, D.; KLIMA, E. S. (1990) Pointing out differences: ASL pronouns in syntactic theory. IN: Theoretical Issues in Sign Language Research, Vol. I: Linguistics, eds. S.D. Fischer & P. Siple, 191-210. Chicago, IL: The University of Chicago Press. MEIER, R.P. (1990) Person deixis in American Sign Language. IN: Theoretical Issues in Sign Language Research, Vol. I: Linguistics, eds. S.D. Fischer & P. Siple., 175-190. Chicago, IL: The University of Chicago Press.

Código Educação Bilíngüe Total

h/a 60

h

Créd. 4

Conceitos de Bilingüismo e Educação Bilíngüe. Atitudes do ser bilíngüe. Aspectos psicolingüísticos e neurolingüísticos no ser bilíngüe. Práticas de educação bilíngüe.

Bibliografia

AHLGREN, I. Sign Language as the first language. In Bilinguism in deaf education. Ahlgren & Hyltenstam (eds.) Hamburg: Signum-Verl. 1994. 15-36.

FERNANDES, Eulália (org). Surdez e Bilingüismo. Porto Alegre: Editora Mediação, 2005. CAVALCANTI, M. C. E BORTONI-RICARDO, S. M. (orgs). Transculturalidade, Linguagem e Educação, Campinas, Mercado das Letras. CUMMINS, J. Language and the Human Spirit. TESOL Matters Vol. 13 No. 1. December 2002/January/February 2003. DAVID, Ana Maria Fernandes. As concepções de ensino-aprendizagem do Projeto Político-Pedagógico de uma escola de educação bilíngüe. São Paulo: 184 pp. 2007. DORZIAT, Ana. Bilingüismo e surdez: para além de uma visão lingüística e metodológica. In: SKLIAR, C. (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre: Mediação, v. 1, 1999.

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HEYE, J. & SAVEDRA, M.. Dimensões de bilingüismo e bilingualidade na aquisição formal da L2. Revista Palavra no. 3. Rio de Janeiro. Departamento de Letras, PUC-Rio, 1995, p. 78-96. MEGALE, Antonieta Heyden. Bilingüismo e educação bilíngüe – discutindo conceitos. Revista Virtual de Estudos da Linguagem – ReVEL. V. 3, n. 5, agosto de 2005. ISSN 1678-8931 [www.revel.inf.br]. RISÉRIO CORTEZ, Ana Paula Barbosa. A língua inglesa como objeto e instrumento mediador de ensino-aprendizagem em educação bilíngüe. São Paulo: 185 pp, 2007. ROCHA, C. H. O ensino de línguas para crianças no contexto educacional brasileiro: breves reflexões e possíveis provisões. DELTA vol.23 no.2 São Paulo 2007. ZIMMER, M.; FINGER, I,; SCHERER, L. Do bilingüismo ao multilingüismo: intersecções entre a psicolingüística e a neurolingüística. ReVEL. Vol. 6, n. 11, agosto de 2008. ISSN 1678-8931 [www.revel.inf.br].

Código Língua Brasileira de Sinais VI Total

h/a 60

h/a PCC

30

Créd. 6

Tópicos de lingüística aplicados à língua de sinais: análise do discurso e sociolingüística. Análise reflexiva da estrutura do discurso em língua de sinais e da variação lingüística. A questão do bilingüismo: português e língua de sinais. Atividades de prática como componente curricular ou atividades aplicadas à tradução e interpretação.

Bibliografia

BELLUGI, U. LILLO-MARTIN, D.; O'GRADY, L.; and vanHOEK, K. The development of spatialized sintatic mechanisms in ASL. In: The Fourth Internattional Symposium on Sign Language Research. Hamburg. SIGNUM - Verlag Press. 1990. p.16-25. CHOMSKY, N. Knowledge of Language. Praeger. New York. 1986. FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005. FOUCAULT, Michel. A microfisica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979. FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 2006. GOLDIN-MEADOW, S. The resilience of language. New York: Psychology Press. 2003. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. JOHNSON, J. S., & NEWPORT, E. L. Critical period effects in second language learning: The influence of maturational state on the acquisition of English as a second language. Cognitive Psychology, 21, 60–99. 1989. LILLO-MARTIN, D. ; QUADROS, Ronice Muller de . The Position of Early Wh-Elements in American Sign Language and Língua Brasileira de Sinais. In: GALANA Conference, 2005, Honolulu, HI. The Proceedings of the Inaugural Conference on Generative Approaches to Language Acquisition North America. Storrs/Connecticut : University of connecticut Occasional Papers In Linguistics, 2007. v. 4. p. 195-203. LENNEBERG, E. H. Biological foundations of language. New York: Wiley. 1967. LILLO-MARTIN, D. C. Universal Grammar and American Sign Language: Setting the Null Argument Parameters. Kluwer Academic Publishers. 1991. LILLO-MARTIN, D. ; QUADROS, Ronice Muller de . The Acquisition of Focus Constructions in American Sign Language and Língua Brasileira de Sinais. In: Boston University Conference on Language Development 29, 2005, Boston. Proceedings of Boston University Conference on Language Development 29. Somerville, MA: Cascadilla Press., 2006. v. 1. p. 365-375. MEIER, R. A cross-linguistic perspective on the acquisition of inflection morphology in American Sign Language. University of California, San Diego and The Salk Institute for Biological Studies. April. 1980. NEWPORT, E. L. Task specificity in language learning? Evidence from speech perception and American Sign Language. In E. Wanner & L. R. Gleitman (Eds.), Language acquisition: The state of the art. Cambridge: Cambridge University Press. 1982. ORLANDI, Eni P. Análise do Discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2003. PERLIN, Gladis T.T. O ser e o estar sendo surdos: alteridade, diferença e identidade. Tese de Doutorado. Faculdade de Educação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2003. PETITTO, L. , KATERELOS, M., LEVY, B., GAUNA, K., TÉTREAULT, K. and FERRARO, V. Bilingual signed and spoken language acquisition from birth: implications for the mechanisms underlying early

52

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2.6 Ementas das disciplinas do Curso Licenciatura

Código Introdução aos Estudos de Literatura Total

h/a 60

Créd. 4

Introdução sistemática sobre as principais questões teóricas ligadas à representação da realidade na literatura, atualmente debatidas pela teoria, crítica e história literárias, tomando por objeto de análise um conjunto de narrativas representativas da literatura brasileira dos séculos 19 e 20, que contempla diferentes tendências formais e temáticas.

Bibliografia BOSI, A. História Concisa da literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1994. CÂNDIDO, Antônio. Presença da Literatura Brasileira. Rio de janeiro: Difel, 1976. SODRÉ, N. W. Síntese de história da Cultura Brasileira. 8 ed., Civilização Brasileira, 1994.

53

Código História da Educação de Surdos Total h/a 60

Créd. 4

História da surdez e dos surdos. Relações históricas entre a educação e a escolarização. A comunidade surda: organização política, lingüística e social. Os movimentos surdos locais, nacionais e internacionais. Educação dos surdos e família: os pais ouvintes e os pais surdos. O diagnóstico da surdez. As relações estabelecidas entre a família e a criança surda. O impacto na família da experiência visual. A língua de sinais e a família com criança surda. A formação da identidade da criança surda filha de pais ouvintes. Atividades de prática como componente curricular.

Bibliografia

BARBOZA, Heloisa Helena e MELLO, Ana Cláudia P.Teixeira. O Surdo: Este Desconhecido – Incapacidade absoluta do surdo-mudo. Oficina Folha Carioca Editora Ltda: Rio de Janeiro, 1995. LANE, Harlan. A Máscara da Benevolência: a comunidade surda amordaçada. Lisboa: Instituto Piaget, 1992. ____________ When the Mind Hears: a history of the deaf. Nova York: Vintage Books, 1989. LOPES, Maura Corcini, “A natureza Educável do surdo: a normalização surda no espaço da escola de surdos” In THOMA, Adriana da Silva e LOPES, Maura Corcini (orgs), A Invenção da Surdez: Cultura, alteridade, Identidade e Diferença no campo da educação, Santa Cruz do Sul, EDUNISC, 2004. MAZZOTTA, Marcos J.S. Educação Especial no Brasil: História e políticas públicas. São Paulo: Cortez Editor, 2001 MITTERRAND, François. Lê Pouvoir dês Signes. Paris: Institut National de Jeunes Sourds de Paris, 1989. MOURA, Maria Cecília de. História e Educação: o surdo, a oralidade e o uso de sinais. In LOPES FILHO, Otacílio de C. Tratado de Fonoaudiologia.São Paulo: Roca, 1997. PADDEN, Carol e HUMPHRIES, Tom. Deaf in américa: voices from a culture. Cambridge: Harvard University Press,2000. PESAVENTO, Sandra J.; História & História Cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. ROCHA, Solange. Histórico do INES. Revista Espaço: edição comemorativa 140 anos – INES – Instituto Nacional de Educação de Surdos, Belo Horizonte: Editora Líttera, 1997. SÁ, Nídia Regina Limeira de, Cultura, Poder e Educação de Surdos. Manaus: INEP, 2002. SACKS, Oliver. Vendo Vozes: Uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1990. SANCHES, Carlos M. La increible y triste historia de la sordera. Venezuela, 1990. SKLIAR, Carlos, Educação & exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Editora Mediação, 1997. ______________ La educación de los sordos – Una reconstrucción histórica, cognitiva y pedagógica. Mendoza: EDIUNC, 1997. ______________ A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Editora Mediação, 1998. SOARES, Maria Aparecida leite. A Educação do Surdo no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, EDUSF, 1999. SOUZA, Regina Maria de. Que palavra que te falta? Lingüística, educação e surdez. São Paulo: Martins Fontes, 1998. WIDELL, Joanna As fases históricas da cultura surda, Revista GELES – Grupo de Estudos Sobre Linguagem, Educação e Surdez nº 6 – Ano 5 UFSC- Rio de Janeiro: Editora Babel, 1992.

Código Lingüística Aplicada ao Ensino de Línguas Total h/a 60

h/a PCC

30

Créd. 6

Estudo de princípios de Lingüística Aplicada e sua relação com o ensino e aprendizagem de línguas. A pesquisa em LA em diferentes contextos. Posicionamento crítico e interativo quanto ao processo de ensino e aprendizagem, no que concerne os princípios fundamentais da LA. Atividades de prática como componente curricular.

54

Bibliografia

BOHN, H. (2002). Cultura de Sala de Aula e Discurso Pedagógico. In H. Bohn, & O. Souza (Orgs.), Faces do

saber: desafios à educação do futuro. Florianópolis: Insular. CAVALCANTI, M. C. (1999). Estudos sobre educação bilíngüe e escolarização em contextos de

minorias lingüísticas no Brasil. Revista DELTA, 15, Número Especial, 385-418. COX, M. I. P., & ASSIS-PETERSON, A. A. (Orgs.). (2001). Cenas de sala de aula. Campinas: Mercado

de Letras. SIGNORINI, I., & CAVALCANTI, M. (Orgs.). (1998), Lingüística Aplicada e Transdisciplinaridade.

Campinas: Mercado da Letras. GESSER. A (1999). Teaching and learning Brazilian Sign Language as a foreign language. Dissertação

de mestrado inédita, Florianópolis: UFSC. GESSER. A. (2006). “Um olho no professor surdo e outro na caneta”: Ouvintes aprendendo a Língua Brasileira de Sinais. Tese de doutorado inédita, Campinas: Unicamp. GIMENEZ, T. (Org.). (2002). Trajetórias na formação de professores de línguas. Londrina: Editora UEL. MAHER, T. M. (1997). O dizer do sujeito bilíngüe: Aportes da sociolingüística. Anais do seminário desafios e possibilidades na educação bilíngüe para surdos. Rio de Janeiro: INES. MOITA LOPES, L. P. (Org.). (1996). Oficina de Lingüística Aplicada: a natureza social e educacional

dos processos de ensino/aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado de Letras. MOITA LOPES, L. P. (Org.). (2006). Por uma Lingüística Aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola.

Código Teorias da Educação e Estudos Surdos Total

h/a 60

Créd. 4

Abordagens tradicionais do currículo na escolarização dos surdos: práticas e discursos. Introdução à Teoria Crítica do currículo. Currículo e ideologia, linguagem, poder, cultura, política cultural. Estudos Surdos – Estudos Culturais, o currículo na educação de surdos.

Bibliografia

BERGER, Peter; LUCKMANN, T. (1985) A Construção da Realidade: Tratado de Sociologia do Conhecimento, Petrópolis: Editorial Vozes. BERNARDI, Bernardo (2002) Introdução aos Estudos Etno-Antropológicos, Lisboa: Edições 70. KARNOPP, L. B. Língua de sinais na educação dos surdos. In.: THOMA, A. S.; LOPES, M. C. A invenção da surdez: cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2004. QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. RODRIGUES, N. "Organização neural da linguagem". In: Moura, M.C.; Lodi, A.C.B. e Pereira, M.C.C. (orgs.). Língua de sinais e educação do surdo. São Paulo: Tec Art, 1993, Série de Neuropsicologia, 3. SÁ, N. R. L. de. Educação de surdos: a caminho do bilingüismo. Niterói: Eduff, 1999. SCLIAR-CABRAL, L. Semelhanças e diferenças entre a aquisição das primeiras línguas e a aquisição sistemática das segundas línguas. In.: BOHN, H; VANDRESEN, P. Tópicos de lingüística aplicada: o ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. UFSC, 1988. SKLIAR, C. Os estudos surdos em educação: problematizando a normalidade. In.: SKLIAR, C. (org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. THOMA, Adriana da Silva e LOPES, Maura Corcini (Org.) (2005) A Invenção da Surdez. Cultura, alteridade, identidades e diferença no campo da educação, Santa Cruz do Sul: EDUNISC

55

História da Educação de Surdos Total h/a 60

Créd. 4

História da surdez e dos surdos. Relações históricas entre a educação e a escolarização. A comunidade surda: organização política, lingüística e social. Os movimentos surdos locais, nacionais e internacionais. Educação dos surdos e família: os pais ouvintes e os pais surdos. O diagnóstico da surdez. As relações estabelecidas entre a família e a criança surda. O impacto na família da experiência visual. A língua de sinais e a família com criança surda. A formação da identidade da criança surda filha de pais ouvintes. Atividades de prática como componente curricular.

BARBOZA, Heloisa Helena e MELLO, Ana Cláudia P.Teixeira. O Surdo: Este Desconhecido – Incapacidade absoluta do surdo-mudo. Oficina Folha Carioca Editora Ltda: Rio de Janeiro, 1995. LANE, Harlan. A Máscara da Benevolência: a comunidade surda amordaçada. Lisboa: Instituto Piaget, 1992. ____________ When the Mind Hears: a history of the deaf. Nova York: Vintage Books, 1989. LOPES, Maura Corcini, “A natureza Educável do surdo: a normalização surda no espaço da escola de surdos” In THOMA, Adriana da Silva e LOPES, Maura Corcini (orgs), A Invenção da Surdez: Cultura, alteridade, Identidade e Diferença no campo da educação, Santa Cruz do Sul, EDUNISC, 2004. MAZZOTTA, Marcos J.S. Educação Especial no Brasil: História e políticas públicas. São Paulo: Cortez Editor, 2001 MITTERRAND, François. Lê Pouvoir dês Signes. Paris: Institut National de Jeunes Sourds de Paris, 1989. MOURA, Maria Cecília de. História e Educação: o surdo, a oralidade e o uso de sinais. In LOPES FILHO, Otacílio de C. Tratado de Fonoaudiologia.São Paulo: Roca, 1997. PADDEN, Carol e HUMPHRIES, Tom. Deaf in américa: voices from a culture. Cambridge: Harvard University Press,2000. PESAVENTO, Sandra J.; História & História Cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. ROCHA, Solange. Histórico do INES. Revista Espaço: edição comemorativa 140 anos – INES – Instituto Nacional de Educação de Surdos, Belo Horizonte: Editora Líttera, 1997. SÁ, Nídia Regina Limeira de, Cultura, Poder e Educação de Surdos. Manaus: INEP, 2002. SACKS, Oliver. Vendo Vozes: Uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1990. SANCHES, Carlos M. La increible y triste historia de la sordera. Venezuela, 1990. SKLIAR, Carlos, Educação & exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Editora Mediação, 1997. ______________ La educación de los sordos – Una reconstrucción histórica, cognitiva y pedagógica. Mendoza: EDIUNC, 1997. ______________ A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Editora Mediação, 1998. SOARES, Maria Aparecida leite. A Educação do Surdo no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, EDUSF, 1999. SOUZA, Regina Maria de. Que palavra que te falta? Lingüística, educação e surdez. São Paulo: Martins Fontes, 1998. WIDELL, Joanna As fases históricas da cultura surda, Revista GELES – Grupo de Estudos Sobre Linguagem, Educação e Surdez nº 6 – Ano 5 UFSC- Rio de Janeiro: Editora Babel, 1992.

Código Ensino de Língua Materna Total

h/a 60

Créd. 4

Ensino operacional e reflexivo da linguagem. Análise e produção de material didático.

Bibliografia GESUELI, Zilda Maria. Lingua(gem) e identidade: a surdez em questão. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 27, n. 94, p. 277-292, jan./abr. 2006.

56

GUIMARÃES, Eduardo. Apresentação Brasil: país multilíngüe. Ciência e Cultura, vol.57, n.2, p.22-23, abr./jun. 2005. QUADROS, Ronice Muller de, KARNOPP, Lodenir. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. _____. Aquisição de L1 e de L2: o contexto da pessoa surda. In: Anais do Seminário: Desafios e possibilidades na educação bilíngüe para surdos. 1996, p. 70-87. ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola, 2003. BAGNO, Marcos (org.). A lingüística da norma. São Paulo: Loyola, 2002. _____ . A norma lingüística. São Paulo: Loyola, 2001. _____ . A norma oculta: língua & poder na sociedade brasileira. 2ª ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolingüística na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: Introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998a. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: Língua Portuguesa. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998b. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais ensino médio: Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998c. CONCEIÇÃO, Rute I. S. Da redação escolar ao discurso: um caminho a (re)construir. Disponível em: http://rle.ucpel.tche.br/php/edicoes/v3n2/H_Conceicao.pdf CASTILHO, Ataliba t. de. A língua falada e o ensino de língua portuguesa. São Paulo: Contexto, 2000. HIGOUNET, Charles. História concisa da escrita. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. KATO, Mary. No mundo da escrita. São Paulo: Ática, 1986. KLEIMAN, Ângela B. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995. MARCUSCHI, L. A. O hipertexto como um novo espaço de escrita em sala de aula. MATENCIO, Maria de Lourdes M. Leitura, produção de textos e a escola: reflexões sobre o processo de letramento. Campinas, SP: Mercado das Letras. 1994. MENDONÇA, Marina C. Língua e ensino: políticas de fechamento. In: Fernanda Mussalim, Anna Christina Bentes (orgs.) Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. v. 2, São Paulo: Cortez, 2001. NICOLAU, M.L.M. Um estudo das potencialidades e habilidades no nível da pré-escolaridade e sua possível interferência na concepção que a criança constrói sobre a escrita. Rev. Fac. Educ. vol. 23 n. 1-2 São Paulo Jan./Dec. 1997. POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola? Campinas, SP: Mercado de Letras, 1996. RAMAL, Andréa. Linguagem oral – usos e formas. Uma abordagem a partir da educação de jovens e adultos. Disponível em http://www.instructionaldesign.com.br/artigos/linguagem%20oral_usos_e_formas.pdf SCLIAR-CABRAL, Leonor. Princípios do sistema alfabético de português do Brasil. São Paulo: Contexto, 2003. _____ . Revendo a categoria “analfabeto funcional”. In: Edair Gorski, Izete Lehmkuhl Coelho (orgs.). Sociolingüística e ensino: contribuições para a formação do professor de língua. Florianópolis: Editora da UFSC, 2006. p. 57-68. _____ . Alfabetização e letramento. São Paulo: Ática, 1998. TFOUNI, Leda Verdiani. Letramento e alfabetização.São Paulo: Cortez, 1995. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática: ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.

Educação de Surdos e Novas Tecnologias Total

h/a 60

Créd. 4

A utilização do vídeo, da videoconferência, da Internet, das redes e multimídia na educação

57

de surdos. Conhecer alguns softwares disponíveis específicos para surdos.

Bibliografia

BURDEA G. , COIFFET P. - Virtual Reality Technology, John Wiley & Sons, New York, NY, 1994. CAMPOS, Márcia de Borba. Sistema Hipermídia para apoio às relações espaço temporal e lateralidade baseado em hipermídia. Dissertação de Mestrado. Porto Alegre: UFRGS, 1996. CAMPOS, Márcia de Borba. SIGNTALK: chat baseado na escrita de língua de sinais. In: Congresso Iberoamericano de Informática Educativa Especial – CIEE’98. Neuguén, Argentina, 1998.Disponível em CD-ROM. COSTA, Rosa Maria. M. da, XEXÉO, Geraldo B. A Internet nas Escolas: uma proposta de ação. IN: 7º Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, Anais. Minas Gerais, 1996. CRUZ, D.M. Educação a distância por videoconferência: como facilitar a adoção da inovação tecnológica e preparar os professores”. In: Anais Eletrônicos do XXII C0NGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISADORES DA COMUNICAÇÃO, (INTERCOM), GT Comunicação e Educação, 03-09 de setembro, Rio de Janeiro, 2000. FAGUNDES, Lea. Informática na Educação: Teoria e Prática. Curso de Pós-Graduação em Informática na Educação. Porto Alegre: UFRGS, vol. 1, n.1, 1998. PRETI, O. Educação a Distância: uma prática educativa mediadora e mediatizada. In: SILVA, T. T. Teoria Cultural e Educação. Autêntica. Belo Horizonte. 2000. SILVA, V. A luta dos surdos pelo direito à educação e ao trabalho: relato de uma vivência político-pedagógica na Escola Técnica Federal de Santa Catarina. Dissertação de Mestrado. UFSC. Florianópolis. 2001. TAKAHASHI, T. Sociedade da Informação no Brasil, Livro Verde, Ministério da Ciência e Tecnologia, Brasília, 2000. VERDUIN, J.; Clark, T. Distance Education – the Foundations of Effective Practice. San Francisco: Jossey-Bass, In.c, 1991. WILLIS, B. (Ed.). Distance Education Strategies & Tools. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications, 1994. ZHANG, L. "Cooperation in a hypertext environment". In: Proceedings of ED-MEDIA96 – World Conference on Educational Multimedia and Hypermedia,1996. Boston, USA, 1996.

Código Didática e Educação de Surdos Total

h/a 60

Créd. 4

Por uma educação de surdos com base na experiência visual: educação infantil; ensino fundamental; ensino médio; ensino profissionalizante. O currículo na educação de surdos. Propostas de ensino para educação de surdos com enfoque nas experiências visuais. Didática e dinâmica na aula de/com surdos.

Bibliografia

CORAZZA, Sandra Mara. Planejamento de ensino como estratégia de política cultural. In: MOREIRA, Antônio Flávio B. (Org.). Currículo: Questões atuais. Campinas: Papirus, 1997. HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. NARODOWSKI, Mariano. Comenius e a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. PERLIN, Gladis. Surdos: cultura e Pedagogia. In: THOMA, Adriana da Silva; LOPES, Maura Corcini (Org.) A Invenção da Surdez II: Espaços e tempos de aprendizagem na educação de surdos. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2006. REIS, Flaviane. Professores Surdos: Identificação ou “Modelo”. In: QUADROS, Ronice; PERLIN, Gládis (Orgs.). Estudos Surdos II. Rio de Janeiro, Editora Arara, 2007. (no prelo) SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de Identidade. Uma introdução às terias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. SILVA, Tomaz Tadeu (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000.

58

SILVEIRA, Carolina Hessel. O Currículo de Língua de Sinais e os professores surdos: poder, identidade e cultura surda. In: QUADROS, Ronice; PERLIN, Gládis (Orgs.). Estudos Surdos II. Rio de Janeiro, Editora Arara, 2007. (no prelo) VEIGA-NETO, Alfredo. Foucault e Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

Código Tradução e Interpretação da Língua de Sinais Total

h/a 60

Créd. 4

A mediação do conhecimento através do intérprete de língua de sinais. O papel do intérprete de língua de sinais na sala de aula. A definição do que representa o “intérprete-pedagógico” na educação de surdos.

Bibliografia

COKELY, D.1992. Interpretation: A Sociolinguistics Model. Burtonsville, MD: Linstok Press. COKELY, D. (1992). Sign language interpreters and interpreting. Burtonsville, MD: Linstok Press LACERDA, Cristina Broglia Feitosa. O Intérprete de Língua de Sinais no contexto de uma sala de aula de alunos ouvintes. In: LACERDA, Cristina Broglia Feitosa e GOES, Maria Cecília de. Surdez : processos educativos e subjetividade. São Paulo: editora Lovise, 2000. ________. O Intérprete Educacional de Língua de Sinais no Ensino Fundamental: refletindo sobre limites e possibilidades. In: LODI, Ana Claudia. (et. al.) Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002. McIntire, Marina L. Interpreting: The Art of Cross Cultural Mediation. (9th National Convention of the RID). PIRES, Cleidi Lovatto e NOBRE, Maria Alzira. Intérprete de Língua de Sinais: considerações preliminares. In: ESPAÇO: informativo técnico-científico do INES. no 10 (dez). Rio de Janeiro: INES, 1998. ________. Intérprete em Língua de Sinais: um olhar mais de perto. In: ESPAÇO: informativo técnico-científico do INES. no 12 (doze). Rio de Janeiro: INES, 2000. Quadros, Ronice Müller de. O Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEESP, 2001. Robinson, Douglas. Construindo o Tradutor. Bauru, SP: EDUSC, 2002. ROSA, Andrea da Silva. A presença do intérprete de língua de sinais na mediação social entre surdos e ouvintes. In: Cidadania, Surdez e Linguagem. Silva, I. ; Kauchakje; Gesueli, Z. (org.). São Paulo: PLEXUS, 2003. TITONE, Renzo. 1983. Psicolinguistica Aplicada: Introdução psicológica à didática das línguas. Tradução de Aurora Fornoni Bernardini. São Paulo, Summus Editorial

Código Metodologia de Ensino em Literatura Surda Total

h/a 60

h/a PCC

30

Créd. 6

Metodologia do ensino da Literatura Surda. Organização de unidades pedagógicas de língua e literatura na língua de sinais brasileira. Atividades de prática como componente curricular.

Bibliografia

ARNHEIM, R. Arte e percepção visual. São Paulo: Pioneira/EDUSP, 1980. BARBOSA, Ana Mae; COUTINHO, Rejane; SALES, Heloisa M. Artes visuais da exposição à sala de aula. São Paulo: EDUSP, 2005. BARBOSA, Ana Mae (org.) Arte/Educação Contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2005. BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto. São Paulo: Ática, 2000. BATESON, T., & BERGMAN, E. (Eds.). (1985). Angels and outcasts: An anthology of deaf characters in literature. Washington, DC: Gallaudet College Press. COURTÉS, J. Perspectiva semiótica. In: ___. Introdução à semiótica narrativa e discursiva. Coimbra: Livraria Almedina, 1979.p. BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fada. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1980.

59

BROEK, P.V.D. The causal inference maker: towards a process model of inference generation in text comprehension. Em: Balota, D.A., d’Arcais, G.B.F. e Rayner, K. (Orgs.), Comprehension processes in reading. Hillsdale: Lawrence Erlbaum, 1990. COELHO, B. Contar histórias:Uma arte sem Idade. São Paulo: Ática, 1986. COELHO, N.N. Literatura Infantil. São Paulo: Ática, 1993. CUNHA, M.A.A. Literatura infantil: teoria e prática. São Paulo: Ática, 1985. FERRAZ HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 2000. Grant, B. (1987). The quiet ear: Deafness in literature. London, England: Deutsch. 41-54. LOWENFELD, V. & BRITTAIN, W.L. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1977. MASON, Rachel. Por uma arte-educação multicultural. Campinas: Mercado das Letras, 2001. PANOZZO, Neiva Petry. Percursos estéticos na literatura infantil: contribuições para a leitura da imagem na escola. Porto Alegre: FACED/UFRGS, 2001. (dissertação de mestrado) PILLAR, Analice Dutra (org.) A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, WILCOX, Sherman; WILCOX, Phyllis. Aprender a ver. Trad.: Tarcísio Leite. Rio de Janeiro: Arara Azul, 2005.

Código Metodologia de Ensino em Língua de Sinais Brasileira como

L1 Total h/a 60

h/a PCC

30

Créd. 6

Aspectos metodológicos do ensino da língua de sinais, por meio do contexto e textualização em sinais articulada com o uso da língua e da prática da análise lingüística. O ensino de língua de sinais a partir da diversidade textual sinalizada: análise dos aspectos temáticos, estruturais, lingüísticos e a funcionalidade dos textos nos diferentes contextos sociais. Aspectos estruturais do conto e abordagem no ensino. Análise dos livros didáticos existentes no país. Análise de fitas de vídeo didáticas. Atividades metalingüísticas como instrumento de apoio para a discussão dos aspectos da língua. Uso de recursos expressivos da língua que convêm às condições de produção do discurso e às finalidades e objetivos do texto sinalizado. Produção de unidades pedagógicas para o ensino fundamental, tendo em vista a articulação dos componentes lingüísticos: leitura de textos literários e não literários, produção textual e análise lingüística. Noções de planejamento. Atividades de prática como componente curricular.

Bibliografia

AHLGREN, I. Sign Language as the first language. In Bilinguism in deaf education. Ahlgren & Hyltenstam (eds.) Hamburg: Signum-Verl. 1994. 15-36. DORZIAT, Ana. Bilingüismo e surdez: para além de uma visão lingüística e metodológica. In: SKLIAR, C. (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre: Mediação, v. 1, 1999. FLETCHER, P. & GARMAN, M. Language acquisition. Cambridge University Press. Cambridge. 1986. FOK, A.; VANHOEK, K.; KLIMA, E. S. & BELLUGI, U. The interplay between visuospatial language and visuospatial script. In Advances in cognition, education and deafness. D. S. Martin (ed.). Washington, DC: Gallaudet University Press. 1991. 127-145. INGRAM, D. First language acquisition. Cambridge University Press. Cambridge. 1989. KARNOPP, L. B. Aquisição do parâmetro configuração de mão dos sinais da LIBRAS: estudo sobre quatro crianças surdas filhas de pais surdos. Dissertação de Mestrado. Instituto de Letras e Artes. PUCRS. Porto Alegre. 1994. LACERDA, Cristina B. F. de, MANTELATTO, Sueli A. C.& LODI, Ana Claudia B. Problematizando o ensino de língua de sinais: discutindo aspectos metodológicos. In: Anais do VI Congreso Latinoamericano de Educacion Bilingüe-Bicultural para Sordos. Santiago de Chile,julho de 2001. LILLO-MARTIN, D. C. Parameter setting: evidence from use, acquisition, and breakdown in American Sign Language. Doctoral Dissertation. University of California, San Diego. University Microfilms International, Ann Arbor, Michigan. 1986. LUJÁN, M.A. "As crianças surdas adquirem sua língua". In: Moura, M.C.; Lodi, A.C.B. e Pereira, M.C.C.

60

(orgs.). Língua de sinais e educação do surdo. São Paulo: Tec Art, 1993, Série de Neuropsicologia, 3. POKER, R. B. Troca simbólica e desenvolvimento cognitivo em crianças surdas: uma proposta de intervenção educacional. Tese de doutorado. UNESP – Marília, 2002. QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. SÁ, N. R. L. de. Educação de surdos: a caminho do bilingüismo. Niterói: Eduff, 1999. SCLIAR-CABRAL, L. Semelhanças e diferenças entre a aquisição das primeiras línguas e a aquisição sistemática das segundas línguas. In.: BOHN, H; VANDRESEN, P. Tópicos de lingüística aplicada: o ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. UFSC, 1988.

Código Metodologia de Ensino em Língua de Sinais Brasileira como

L2 Total h/a 60

h/a PCC

30

Créd. 6

Aspectos metodológicos do ensino da língua de sinais como segunda língua, por meio do contexto e textualização em sinais articulado com o uso da língua e da prática da análise lingüística. Análise dos livros didáticos existentes no país. Atividades metalingüísticas como instrumento de apoio para a discussão dos aspectos da língua. Uso de recursos expressivos da língua que convêm às condições de produção do discurso e às finalidades e objetivos do texto: expressões não manuais. Noções de planejamento. Produção de unidades pedagógicas. Atividades de prática como componente curricular.

Bibliografia

ELLIS, Rod. Second Language Acquisition and Language Pedagogy. Multilingual Matters Ltd. Clevedon. Philadelphia. Adelaide. 1993. KEMP, Mike. Fatores para o sucesso da aquisição da língua de sinais: variáveis sociais. In: Congresso surdez e pós-modernidade: novos rumos para educação brasileira, 18 a 20 de setembro de 2002. INES, divisão de Estudos e pesquisas – Rio de Janeiro, 2002. LACERDA, Cristina B. F. de, MANTELATTO, Sueli A. C.& LODI, Ana Claudia B. Problematizando o ensino de língua de sinais: discutindo aspectos metodológicos. In: Anais do VI Congreso Latinoamericano de Educacion Bilingüe-Bicultural para Sordos. Santiago de Chile,julho de 2001. POERSCH, J. M. Atitudes e Aptidões no Ensino de Línguas: é possível alfabetizar em língua Estrangeira? Letras de Hoje, Porto Alegre, v.30, n.2, p. 193-205, junho 1995. RÉ, Alessandra Del, A Pesquisa em Aquisição da Linguagem: teoria e prática. Ed. Contexto, São Paulo (2006). SCLIAR-CABRAL, L. Semelhanças e diferenças entre a aquisição das primeiras línguas e a aquisição sistemática das segundas línguas. In.: BOHN, H; VANDRESEN, P. Tópicos de lingüística aplicada: o ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. UFSC, 1988. VENTURI, Maria Alice. Aquisição de língua estrangeira numa perspectiva de estudos aplicados. Ed. Contexto, São Paulo (2006).

Código Estágio em Literatura Surda Total h/a 60

Créd. 4

Metodologia do ensino da Literatura Surda a partir de diversos gêneros literários explorando diferentes elementos da língua de sinais (configurações de mão, movimentos, pontos de articulação). Organização de unidades pedagógicas de língua de sinais e Literatura Surda, enfocando a produção em vídeos.

Bibliografia

ARNHEIM, R. Arte e percepção visual. São Paulo: Pioneira/EDUSP, 1980. BARBOSA, Ana Mae; COUTINHO, Rejane; SALES, Heloisa M. Artes visuais da exposição à sala de aula. São Paulo: EDUSP, 2005.

61

BARBOSA, Ana Mae (org.) Arte/Educação Contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2005. BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto. São Paulo: Ática, 2000. BATESON, T., & BERGMAN, E. (Eds.). (1985). Angels and outcasts: An anthology of deaf characters in literature. Washington, DC: Gallaudet College Press. COURTÉS, J. Perspectiva semiótica. In: ___. Introdução à semiótica narrativa e discursiva. Coimbra: Livraria Almedina, 1979.p. BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fada. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1980. BROEK, P.V.D. The causal inference maker: towards a process model of inference generation in text comprehension. Em: Balota, D.A., d’Arcais, G.B.F. e Rayner, K. (Orgs.), Comprehension processes in reading. Hillsdale: Lawrence Erlbaum, 1990. COELHO, B. Contar histórias:Uma arte sem Idade. São Paulo: Ática, 1986. COELHO, N.N. Literatura Infantil. São Paulo: Ática, 1993. CUNHA, M.A.A. Literatura infantil: teoria e prática. São Paulo: Ática, 1985. FERRAZ HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 2000. Grant, B. (1987). The quiet ear: Deafness in literature. London, England: Deutsch. 41-54. LOWENFELD, V. & BRITTAIN, W.L. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1977. MASON, Rachel. Por uma arte-educação multicultural. Campinas: Mercado das Letras, 2001. PANOZZO, Neiva Petry. Percursos estéticos na literatura infantil: contribuições para a leitura da imagem na escola. Porto Alegre: FACED/UFRGS, 2001. (dissertação de mestrado) PILLAR, Analice Dutra (org.) A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, WILCOX, Sherman; WILCOX, Phyllis. Aprender a ver. Trad.: Tarcísio Leite. Rio de Janeiro: Arara Azul, 2005.

Código Estágio em Língua de Sinais Brasileira como L1 Total h/a 180

Créd. 12

Realização de sondagem/diagnóstico em aulas de língua de sinais e escrita da língua de sinais: conhecimento da realidade e análise do processo de articulação teoria/prática. Planejamento e programação de estágio língua de sinais e escrita da língua de sinais. Docência compartilhada com a escola campo de estágio nos níveis Fundamental ou Médio de ensino, pela Regência de Classe Regular ou sob forma de Projetos Especiais de ensino da língua de sinais e escrita de sinais.

Bibliografia

AHLGREN, I. Sign Language as the first language. In Bilinguism in deaf education. Ahlgren & Hyltenstam (eds.) Hamburg: Signum-Verl. 1994. 15-36. DORZIAT, Ana. Bilingüismo e surdez: para além de uma visão lingüística e metodológica. In: SKLIAR, C. (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre: Mediação, v. 1, 1999. FLETCHER, P. & GARMAN, M. Language acquisition. Cambridge University Press. Cambridge. 1986. FOK, A.; VANHOEK, K.; KLIMA, E. S. & BELLUGI, U. The interplay between visuospatial language and visuospatial script. In Advances in cognition, education and deafness. D. S. Martin (ed.). Washington, DC: Gallaudet University Press. 1991. 127-145. INGRAM, D. First language acquisition. Cambridge University Press. Cambridge. 1989. KARNOPP, L. B. Aquisição do parâmetro configuração de mão dos sinais da LIBRAS: estudo sobre quatro crianças surdas filhas de pais surdos. Dissertação de Mestrado. Instituto de Letras e Artes. PUCRS. Porto Alegre. 1994. LACERDA, Cristina B. F. de, MANTELATTO, Sueli A. C.& LODI, Ana Claudia B. Problematizando o ensino de língua de sinais: discutindo aspectos metodológicos. In: Anais do VI Congreso Latinoamericano de Educacion Bilingüe-Bicultural para Sordos. Santiago de Chile,julho de 2001. LILLO-MARTIN, D. C. Parameter setting: evidence from use, acquisition, and breakdown in American Sign

62

Language. Doctoral Dissertation. University of California, San Diego. University Microfilms International, Ann Arbor, Michigan. 1986. LUJÁN, M.A. "As crianças surdas adquirem sua língua". In: Moura, M.C.; Lodi, A.C.B. e Pereira, M.C.C. (orgs.). Língua de sinais e educação do surdo. São Paulo: Tec Art, 1993, Série de Neuropsicologia, 3. POKER, R. B. Troca simbólica e desenvolvimento cognitivo em crianças surdas: uma proposta de intervenção educacional. Tese de doutorado. UNESP – Marília, 2002. QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. SÁ, N. R. L. de. Educação de surdos: a caminho do bilingüismo. Niterói: Eduff, 1999. SCLIAR-CABRAL, L. Semelhanças e diferenças entre a aquisição das primeiras línguas e a aquisição sistemática das segundas línguas. In.: BOHN, H; VANDRESEN, P. Tópicos de lingüística aplicada: o ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. UFSC, 1988.

Código Estágio em Língua de Sinais Brasileira como L2 Total

h/a 180

Créd. 12

Realização de sondagem/diagnóstico em aulas de língua de Sinais como segunda língua. Planejamento e programação de estágio da língua de sinais como segunda língua compartilhado com o campo de estágio. Docência compartilhada com o campo de estágio nos níveis Fundamental ou Médio de ensino, pela Regência de Classe Regular ou sob forma de Projetos Especiais de ensino de língua de sinais como segunda língua.

Bibliografia

ELLIS, Rod. Second Language Acquisition and Language Pedagogy. Multilingual Matters Ltd. Clevedon. Philadelphia. Adelaide. 1993. KEMP, Mike. Fatores para o sucesso da aquisição da língua de sinais: variáveis sociais. In: Congresso surdez e pós-modernidade: novos rumos para educação brasileira, 18 a 20 de setembro de 2002. INES, divisão de Estudos e pesquisas – Rio de Janeiro, 2002. LACERDA, Cristina B. F. de, MANTELATTO, Sueli A. C.& LODI, Ana Claudia B. Problematizando o ensino de língua de sinais: discutindo aspectos metodológicos. In: Anais do VI Congreso Latinoamericano de Educacion Bilingüe-Bicultural para Sordos. Santiago de Chile,julho de 2001. POERSCH, J. M. Atitudes e Aptidões no Ensino de Línguas: é possível alfabetizar em língua Estrangeira? Letras de Hoje, Porto Alegre, v.30, n.2, p. 193-205, junho 1995. RÉ, Alessandra Del, A Pesquisa em Aquisição da Linguagem: teoria e prática. Ed. Contexto, São Paulo (2006). SCLIAR-CABRAL, L. Semelhanças e diferenças entre a aquisição das primeiras línguas e a aquisição sistemática das segundas línguas. In.: BOHN, H; VANDRESEN, P. Tópicos de lingüística aplicada: o ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. UFSC, 1988. VENTURI, Maria Alice. Aquisição de língua estrangeira numa perspectiva de estudos aplicados. Ed. Contexto, São Paulo (2006).

2.7 Ementas das disciplinas do Curso Bacharelado

Código Estudos da Tradução I Total

h/a 60

Créd. 4

Definição de tradução e interpretação. Conceitos de língua fonte e língua alvo. Teorias da Tradução e interpretação.

Bibliografia BASSNETT, Susan,1992, Translation Studies, London, Methuen.

63

BRUNI ARETINO, Leonardo, 1928, “De interpretatione recta”, en Hans Baron (ed.), Humanistisch-philosophische Schriften, Leipzig, Teubner. DELISLE, Jean / WOODSWORTH, Judith, 1995, Translators through History, Amsterdam, John Benjamins. DERRIDA, J. L’Écriture et la différence. Chicago, IL: Univ.of Chicago Press, 1978. ECO, Umberto. Os Limites da Interpretação. São Paulo: Perspectiva, 2000. MOUNIN, Georges, 1965, Teoria e storia della traduzione, Torino, Einaudi. LEFEVERE, A. (Ed.) Translation/History/Culture - A Sourcebook. London: Routledge, [s/d.]. TOURY, Gideon. Descriptive Translation Studies and Beyond. Amsterdam-Philadelphia: John Benjamins, 1995. LOFFLER-LAURIAN, ANNE-MARIE, La traduction Automatique, Presse Universitaire du Septentrion, 1996. ORTEGA Y GASSET, Miseria y esplendor da traduccion, Madrid, 1947. PAZ, Octávio, Traducción: literatura y literalidad, Barcelona, 1971. STEINER, George, Depois de Babel. Aspectos da Linguagem e Tradução. Tradução de Miguel Serras Pereira. Lisboa, Relógio d’Água, 2002. VENUTI, Lawrence (edited by), The Translation Studies Reader. London, Routledge, 2003.

Código Estudos da Tradução II Total

h/a 60

Créd. 4

Os elementos do processo de tradução. Estudo da questão do texto original e o conceito de fidelidade. A tradução como transformação de significados em oposição a noção de tradução como transferência. As relações entre tradução, original, tradutor e autor.

Bibliografia

AZENHA JR., J. 1999. Tradução técnica e condicionantes culturais: primeiros passos para um estudo integrado. Universidade de São Paulo. São Paulo. ARROJO, Rosemary (org.) O signo desconstruído - implicações para a tradução, a leitura e o ensino. Campinas: Pontes, 1993.BASSNETT, Susan,1992, Translation Studies, London, Methuen. BRUNI ARETINO, Leonardo, 1928, “De interpretatione recta”, en Hans Baron (ed.), Humanistisch-philosophische Schriften, Leipzig, Teubner. DERRIDA, J. L’Écriture et la différence. Chicago, IL: Univ.of Chicago Press, 1978. ECO, Umberto. Os Limites da Interpretação. São Paulo: Perspectiva, 2000. MOUNIN, Georges, 1965, Teoria e storia della traduzione, Torino, Einaudi. LEFEVERE, A. (Ed.) Translation/History/Culture - A Sourcebook. London: Routledge, [s/d.]. TOURY, Gideon. Descriptive Translation Studies and Beyond. Amsterdam-Philadelphia: John Benjamins, 1995. ORTEGA Y GASSET, Miseria y esplendor da traduccion, Madrid, 1947. PAZ, Octávio, Traducción: literatura y literalidad, Barcelona, 1971. STEINER, George, Depois de Babel. Aspectos da Linguagem e Tradução. Tradução de Miguel Serras Pereiresa. Lisboa, Relógio d’Água, 2002. VENUTI, Lawrence (edited by), The Translation Studies Reader. London, Routledge, 2003. AUBERT, Francis Henrik. As (in)fidelidades da tradução Servidões e autonomia do tradutor. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 1994. VENUTI, Lawrence. Escândalos da tradução. Bauru: Edusc, 2002. STEINER, George. Depois de Babel: questões de linguagem e tradução. Trad.: Carlos Alberto Faraco. Curitiba: UFPR, 2005.

Código Estudos da Tradução III Total

h/a 60

Créd. 4

Tradução e funções da linguagem. Tradução e tipos discursivos. A tradução como produto e como processo. A avaliação de traduções. Estudos da tradução como

64

processo cognitivo: memória, produção de inferências, solução de problemas e tomada de decisões. A aplicacao aos estudos da tradução.

Bibliografia

DE GROOT, A. M. B.. The cognitive study of translation and interpretation. In J. Danks et al. (eds.). Cognitive processes in translation and interpreting. Thousand Oaks: Sage Publications. 1997. p. 25-56. DERRIDA, J. L’Écriture et la différence. Chicago, IL: Univ.of Chicago Press, 1978. ECO, Umberto. Os Limites da Interpretação. São Paulo: Perspectiva, 2000. FÆRCH, C. & KASPER, G. From product to process: introspective methods in second language research. In C. Færch & G. Kasper (eds.). Instrospection in second language research. Philadelphia: Multilingual Matters, 1987. p.3-23. HANSEN, G. Success in translation. Perspectives: studies in translatology 5/2. 1997. p.201-210. JENZEN, A. The effects of time on cognitive processes and strategies in translation, (Unpublished PhD thesis). Copenhagen: Copenhagen Business School. 2000. LÖRSCHER, W. Linguistic aspects of translation process. In J. House & S. Blum-Kulka (eds.). Interlingual and intercultural communication. Tübingen: Narr, 1986. p.277-292. LEFEVERE, A. (Ed.) Translation/History/Culture - A Sourcebook. London: Routledge, [s/d.]. RODRIGUES. C. (neste número). A abordagem processual no estudo da tradução: uma meta-análise qualitativa. Cadernos de Tradução X. 2002/2. TOURY, Gideon. Descriptive Translation Studies and Beyond. Amsterdam-Philadelphia: John Benjamins, 1995. STEINER, George, Depois de Babel. Aspectos da Linguagem e Tradução. Tradução de Miguel Serras Pereiresa. Lisboa, Relógio d’Água, 2002. STEINER, George. Depois de Babel: questões de linguagem e tradução. Trad.: Carlos Alberto Faraco. Curitiba: UFPR, 2005.

Código Aquisição de segunda língua Total

h/a 60

Créd. 4

Estudo das principais teorias de aquisição de segunda língua e suas implicações para o tradutor e/ou intérprete.

Bibliografia

ARCHIBALD, J. (org.), Second Language Acquisition and Linguistic Theory. Oxford, Blackwell, 2000. DOUGHTY, C. & M. LONG (orgs.), The Handbook of Second language Acquisition. Oxford, Blackwell, 2003. HAWKINS, R., Second Language Syntax: A Generative Introduction. Oxford, Blackwell, 2001. HEYE, J. & SAVEDRA, M.. Dimensões de bilingüismo e bilingualidade na aquisição formal da L2. Revista Palavra no. 3. Rio de Janeiro.Departamento de Letras, PUC-Rio, 1995, p. 78-96. HOEKSTRA, T. & B. SCHWARTZ (orgs.), Language Acquisition Studies in Generative Grammar. Amsterdam/Philadelphia, John Benjamins, 1994. LACERDA, Cristina B. F. de, MANTELATTO, Sueli A. C.& LODI, Ana Claudia B. Problematizando o ensino de língua de sinais: discutindo aspectos metodológicos. In: Anais KEMP, Mike. Fatores para o sucesso da aquisição da língua de sinais: variáveis sociais. In: Congresso surdez e pós-modernidade: novos rumos para educação brasileira, 18 a 20 de setembro de 2002. INES, divisão de Estudos e pesquisas – Rio de Janeiro, 2002. RITCHIE, W. & T. BHATIA (orgs.), Handbook of Second Language Acquisition. San Diego, Academic Press, 1996. FREIRE, A. Aquisição do português como segunda língua: uma proposta de currículo para o INES. In: SKLIAR, C (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Vol 2. Porto Alegre: Mediação, 1999.

65

Código Laboratório de interpretação de Língua Brasileira de Sinais para a Língua Portuguesa I

Total h/a 60

Créd. 4

O estabelecimento do olhar na interpretação da língua de sinais. Os efeitos de modalidade nos processos de interpretação da língua de sinais para a língua de portuguesa. A tradução de textos em a língua de sinais para português.

Bibliografia

ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000. BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990. ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986. Cokely, D. (1992). Sign language interpreters and interpreting. Burtonsville, MD: Linstok Press JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987. MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p. MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p. PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo: Ática, 1990. RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987. 171p. RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p. Harrington, F.J. (2001). Interpreting interpreting: Studies and reflections on sign language interpreting. Coleford, ENG: Douglas McLean VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da UFMG, 1996. 280 p

Código Tradução e Interpretação da Língua de Sinais I Total h/a 60

Créd. 4

História da constituição do intérprete de língua de sinais. A mediação do conhecimento através do intérprete de língua de sinais. Os papéis do intérprete de língua de sinais na sala de aula. Definição dos tradutores e intérpretes em diferentes espaços de atuação.

Bibliografia

ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000. BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990. ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986. HARRINGTON, F.J. (2001). Interpreting interpreting: Studies and reflections on sign language interpreting. Coleford, ENG: Douglas McLean HUMPHREY, J.H. (1999). Decisions? decisions!: A practical guide for sign language professionals. Amarillo, TX: H & H Publications METZGER, M. (1999). Sign language interpreting: Deconstructing the myth of neutrality. Washington, DC: Gallaudet University Press JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987. MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p. MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p. PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo: Ática, 1990. RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987. 171p.

66

RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p. VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da UFMG, 1996. 280 p

Código Laboratório de interpretação da Língua Portuguesa para a

Língua Brasileira de Sinais I Total h/a 60

Créd. 4

O estabelecimento do olhar na interpretação da língua de sinais. Os efeitos de modalidade nos processos de interpretação da língua portuguesa para a língua de sinais. A tradução de textos em português para a língua de sinais.

Bibliografia

ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000. BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990. ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986. JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987. MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p. MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p. PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo: Ática, 1990. RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987. 171p. RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da UFMG, 1996. 280 p THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p. Stewart, D.A., Schein, J.D. & Cartwright, B.E. (1998). Sign language interpreting : Exploring its art and science. Boston : Allyn and Bacon.

Código Aquisição da língua de sinais Total

h/a 60

Créd. 4

Estudo da aquisição da língua de sinais em diferentes contextos de aquisição: a língua de sinais como língua materna, a língua de sinais como primeira língua e a língua de sinais como segunda língua. Implicações para o tradutor e intérprete de língua de sinais.

Bibliografia

DOUGHTY, C. (1991) "Second language instruction does make a difference," Studies in Second Language Acquisition 13.431-469. ELLIS, R. (1997) Second Language Acquisition. Oxford: Oxford University Press. HEYE, J. & SAVEDRA, M.. Dimensões de bilingüismo e bilingualidade na aquisição formal da L2. Revista Palavra no. 3. Rio de Janeiro. Departamento de Letras, PUC-Rio, 1995, p. 78-96. NEWPORT, E. L. (1990) "Maturational constraints on language learning," Cognitive Science 14.11-28. POERSCH, J. M. Atitudes e Aptidões no Ensino de Línguas: é possível alfabetizar em língua Estrangeira? Letras de Hoje, Porto Alegre, v.30, n.2, p. 193-205, junho 1995.

Código Tradução e Interpretação da Língua de Sinais II Total Créd.

67

h/a 60

4

O debate teórico clássico sobre Ética e seus reflexos no trabalho de um tradutor/intérprete de Língua Brasileira de Sinais. A postura do profissional e suas decisões no trabalho de interpretação, compromissos, atitudes e encaminhamentos frente às situações que envolvem o intérprete nesse cenário.

Bibliografia ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000. BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990. ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986. JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987. MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p. MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p. PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo: Ática, 1990. PEREIRA, M. C. P.. A Formação e a Profissionalização do Intérprete de Libras. Revista da Feneis. Rio de Janeiro: 2003. ROBINSON, Douglas. Construindo o Tradutor. Bauru, SP: EDUSC, 2002. RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987. 171p. RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p. Mindess, A. (1999). Reading between the signs: Intercultural communciation for sign language interpreters

VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da UFMG, 1996. 280 p

Estágio em interpretação da Língua de Sinais Brasileira e Língua Portuguesa

Total h/a 180

Créd. 12

Realização de estágio em interpretação da Língua de Sinais Brasileira para a Língua Portuguesa em pelo menos dois contextos de atuação com supervisão.

Bibliografia

ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000. BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990. ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986. JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987. MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p. MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p. PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo: Ática, 1990. PEREIRA, M. C. P.. A Formação e a Profissionalização do Intérprete de Libras. Revista da Feneis. Rio de Janeiro: 2003. ROBINSON, Douglas. Construindo o Tradutor. Bauru, SP: EDUSC, 2002. RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987. 171p. RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p.

68

Mindess, A. (1999). Reading between the signs: Intercultural communciation for sign language interpreters VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da UFMG, 1996. 280 p

Código Laboratório de Tradução e Interpretação da Língua

Portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais II Total h/a 60

Créd. 4

O treinamento em tradução/interpretação da língua portuguesa para a língua brasileira de sinais em diversas situações práticas envolvendo esse profissional. Sua performance, desenvoltura, fluência, ritmo na sua atuação. Análise desses contextos preliminarmente criados realizando sua avaliação.

Bibliografia

ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000. BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990. BERMAN, A. A prova do Estrangeiro. Bauru, SP: EDUSC, 2002. ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986. JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987. MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p. MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p. PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo: Ática, 1990. PEREIRA, M. C. P.. A Formação e a Profissionalização do Intérprete de Libras. Revista da Feneis. Rio de Janeiro: 2003. ROBINSON, Douglas. Construindo o Tradutor. Bauru, SP: EDUSC, 2002. RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987. 171p. RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p. Mindess, A. (1999). Reading between the signs: Intercultural communciation for sign language interpreters

VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da UFMG, 1996. 280 p

Código Laboratório de interpretação de Língua Brasileira de Sinais

para a Língua Portuguesa II Total h/a 60

h/a PCC

Créd.

O treinamento em tradução/interpretação da língua brasileira de sinais para a língua portuguesa em diversas situações práticas envolvendo esse profissional. Sua performance, desenvoltura, fluência, ritmo na sua atuação. Análise desses contextos preliminarmente criados realizando sua avaliação.

Bibliografia

ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000. BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990. ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986. JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987. MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p.

69

MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p. PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo: Ática, 1990. PEREIRA, M. C. P.. A Formação e a Profissionalização do Intérprete de Libras. Revista da Feneis. Rio de Janeiro: 2003. RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987. 171p. RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. ROTHE-NEVES, R. Medidas em tempo real para estudos experimentais em tradução: explorando o programa Translog. In A. Pagano (org.). Metodologias de pesquisa em tradução, (Estudos Lingüísticos 3). Belo Horizonte: FALE-UFMG, 2001. p. 41-67. _____. Características cognitivas e desempenho em tradução: investigação em tempo real. (Tese de Doutorado em Estudos Lingüísticos) – Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. 2002. SHREVE, G. M. Cognition and the evolution of translation competence. In J. Danks et al. (eds.). Cognitive processes in translation and interpreting. Thousand Oaks: Sage Publications. 1997. p.120-136 THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p. TIRKKONEN-CONDIT, S. Empirical studies in translation: textlinguistic and psycholinguistic perspectives, (Studies in Language 8). Joensuu: Univ. Joensuu. 1986. VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da UFMG, 1996. 280 p

Código Estágio em tradução de escrita da língua de sinais e português escrito

Total h/a 60

h/a PCC

Créd. 4

Tradução de um texto original escrito em português para a escrita de sinais. Tradução de um texto original em sinais para o português escrito. Tradução de um texto original escrito em sinais para o português.

Bibliografia ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000. BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990. ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986. JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987. MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p. MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p. MINDESS, A. Reading Between the Signs: intercultural communication for sign language interpreters. Yarmouth, Maine, USA: Intercultural Press, 1999. PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo: Ática, 1990. PEREIRA, M. C. P.. A Formação e a Profissionalização do Intérprete de Libras. Revista da Feneis. Rio de Janeiro: 2003. RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987. 171p. RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da UFMG, 1996. 280 p THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p.

70

2.8 Atividades Acadêmicas Científico-Culturais

2.8.1 Concepção e composição da Prática como Componente

Curricular (PCC)

Caracterizam-se como Prática como Componente Curricular (PCC),

atividades que estimulem a consciência reflexiva individual e altruísta, visando a

autonomia intelectual e profissional do futuro professor, com o objetivo de

oportunizar a articulação entre a teoria e a prática desde o início dos cursos.

Como o Curso de Letras Libras oferece disciplinas comuns ao Bacharelado e à

Licenciatura, mesmo reconhecendo ser o PCC obrigatório somente às

licenciaturas, o professor responsável por cada disciplina que envolver horas de

PCC deverá diferenciar, em sua prática pedagógica, as atividades a serem

desenvolvidas pelos alunos dando oportunidade também ao estudante de

Bacharelado de desenvolver atividades práticas que o auxiliem e flexibilizem sua

formação. A inserção de PCC no Bacharelado pressupõe, ainda, que o

profissional de letras estrangeiras, que não professor, seja beneficiado pela

articulação entre teoria e prática, que contribui para a sua formação ampliando

horizontes estabelecendo rotinas de questionamento, investigação, análise e

aplicação. As Resoluções CNE/CP 1 e 2, de 18 e 19 de fevereiro,

respectivamente, regem o assunto. De acordo com estas Resoluções, o Projeto

Pedagógico deve garantir 400 horas de uma prática que não deve ser restrita ao

estágio, mas deve permear todo o curso, acontecendo no interior das disciplinas

do componente curricular. Essa prática se traduz em

procedimentos de observação e reflexão, visando à atuação em situações contextualizadas, com registro dessas observações realizadas e a resolução de situações-problema [...]. [a prática docente] poderá ser enriquecida com tecnologias da informação, incluídos computador e vídeo, narrativas orais e escritas de professores, produções de alunos, situações simuladoras e estudo de casos (Resolução 1, Art. 13., §1º e §2º).

No Projeto Pedagógico dos Cursos de Letras Libras, a prática está inserida

no âmbito das mais diversas disciplinas, com carga horária e atividades

explicitadas nas respectivas ementas e programas. Transcendendo a sala de aula

e permeando toda a formação do licenciado (e, em alguns casos, do bacharel), a

71

inter-relação entre teoria e prática preconizada permitirá tanto a aplicação e/ou

transformação do componente teórico em prática pedagógica, como a construção

do conhecimento alicerçada na reflexão sobre a realidade, principalmente a

realidade educacional.

Caracterizam-se como PCC atividades como, por exemplo, a análise e

discussão sobre livros didáticos, sobre material traduzido e sobre material

produzido em língua estrangeira por falantes de português, assim como a

observação de práticas pedagógicas nas escolas, análises de propostas

curriculares de ensino, depoimentos de alunos que já atuem no mercado como

profissionais de letras estrangeiras como professores, pesquisadores, intérpretes

e tradutores, escrita de ensaios dirigidos a professores da rede de ensino

fundamental e médio, produção de material didático, entre outras.

2.8.2 Concepção e papel do Estágio Supervisionado na Licenciatura2

A obrigatoriedade e carga horária do estágio curricular supervisionado da

Licenciatura são definidos na legislação federal (LDB, Resoluções CNE/CP

Nº2/2002, CNE/CP Nº1/2002), que estabelece que o estágio, de até 400 horas3,

deve ser realizado em escola de educação básica, a partir da segunda metade do

curso. Em geral, o estágio compreende, em sua estrutura, uma fase de assistência

à prática docente em ensino fundamental e/ou médio culminando com um período

caracterizado como ‘docência compartilhada’, quando a prática do aluno-estagiário

é supervisionada pelo professor da instituição de ensino superior que oferece a

Licenciatura e o professor da classe em que o estágio acontece.

Indo além do desenvolvimento da atividade de docência per se, o estágio

deve ser visto como oportunização de vivência de diferentes práticas ligadas ao

contexto escolar como aquelas relacionadas ao planejamento, gestão e avaliação

de propostas pedagógicas. De acordo com o preconizado no artigo 13 da LDB, o

2 Texto redigido em conjunto com a Profa Rosely Xavier, do Departamento de Metodologia de Ensino. 3 De acordo com o Parágrafo Único do artigo 1º da Resolução CNE/CP Nº2/2002, “os alunos que exercem atividade docente regular na educação básica poderão ter redução da carga-horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas”.

72

docente deve envolver-se, além da prática de sala de aula, em atividades de

planejamento como a elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de

ensino e de planos de trabalho específicos, em atividades de avaliação, de

aprimoramento profissional e de integração da escola com as famílias e a

comunidade em geral. Desta forma, o estágio pode e deve, também, proporcionar

a vivência escolar de maneira completa, indo além das fronteiras da sala de aula.

Como colocado acima, no Curso de Licenciatura em Letras Libras, o estágio

supervisionado realiza-se através de três disciplinas que acontecem no 7º e no 8º

semestres (fases) do Curso.

2.8.3 Concepção e normatização do Trabalho de Conclusão de Curso

(TCC) no Bacharelado

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), de acordo com os parâmetros da

produção acadêmica, constitui-se do tratamento escrito de maneira descritiva e

analítica, de um assunto relacionado aos conhecimentos adquiridos durante a

formação do aluno. O trabalho deve demonstrar que o aluno é capaz de

desenvolver e apresentar um trabalho acadêmico, contendo uma reflexão

articulada do assunto escolhido, oferecendo à comunidade acadêmica o registro

permanente de dados que poderão ser norteadores de futuros projetos de estudo.

Tradicionalmente, os TCCs seguem normas de padronização especificadas

pelos respectivos cursos, de acordo com normas científicas de padronização

nacionais e internacionais. As normas que seguem devem nortear os TCCs dos

alunos de Bacharelado do Curso de Letras Libras da UFSC.

Normas para o TCC – Bacharelado em Letras Libras

1. No início da 7ª fase, o aluno deverá fazer um primeiro contato com o professor-orientador, que deve ser professor efetivo da Coordenadoria de Libras ou professor efetivo de outro departamento da UFSC. O professor escolhido deverá, nessa ocasião, receber uma Síntese do Projeto que o aluno pretende desenvolver. A Síntese do Projeto deverá conter, mesmo que de forma ainda incipiente, a formulação do problema de pesquisa e o(s) objetivo(s) do trabalho a ser realizado, e deverá ser escrita em uma página (espaço duplo, fonte Times New Roman-12).

2. No início do segundo bimestre da disciplina Elaboração de projeto do TCC, (8ª fase), o aluno deverá firmar o compromisso de orientação com o orientador

73

escolhido, através de formulário fornecido pelo professor da disciplina. O aluno se encarregará de entregar uma cópia do presente documento (Normas para o TCC) ao seu orientador, de obter sua assinatura no Formulário de Compromisso de Orientação de TCC e de devolvê-lo assinado pelo seu orientador ao professor da disciplina. A partir daí, deverá escrever seu Projeto do TCC, o qual terá caráter de trabalho final dessa disciplina. O orientador deverá dar uma nota final ao Projeto desenvolvido pelo aluno e repassá-la ao professor da disciplina. A nota dada pelo orientador valerá 50% da nota obtida pelo aluno na disciplina.

3. O Trabalho de Conclusão de Curso será desenvolvido, apresentado e defendido na 8ªfase, conforme conteúdo e cronograma especificados no Projeto do TCC (8ª. Fase). O professor-orientador será responsável pelo desenvolvimento do trabalho do aluno na 8ªfase, mas já poderá ter sido contatado anteriormente pelo aluno.

4. A Síntese do Projeto, o Projeto e o próprio TCC deverão ser elaborados em língua estrangeira. A apresentação oral e a defesa do TCC também deverão acontecer em língua estrangeira. Desta maneira, se o aluno optar por escolher um orientador de outro departamento ou IES, deve assegurar-se de que o orientador seja proficiente na língua estrangeira em questão.

5. A cada semestre, por ocasião do preenchimento do Plano de Atividades Docentes (PAD) da Coordenadoria de Libras UFSC ou da distribuição dos horários para o semestre seguinte, as áreas definirão as linhas de pesquisa nas quais atuarão e o número de vagas de orientação de TCC para cada professor. O coordenador de área ficará responsável pela divulgação destes dados ao professor da disciplina - Elaboração de projeto do TCC (8ª fase). Deverá ser respeitado o número máximo de 04 orientandos de TCC por professor, salvo exceções que serão avaliadas pelas respectivas áreas. O número de orientandos de TCC aceitos por professor dependerá também de sua carga de orientação de mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos.

6. Para a defesa do TCC, o aluno deverá ter integralizado 2.670 h/a de seu currículo. Este cálculo tem como base os créditos da 1ª a 7ª fase (2.460 h/a) e as 210 h/a de atividades complementares.

7. Será função do professor-orientador: a) Orientar e acompanhar a elaboração do Projeto e do TCC em todas as suas

fases; b) Viabilizar, juntamente com o aluno, a composição da banca examinadora e as

providências para a realização da apresentação e defesa do TCC. 8. O orientador terá o direito de interromper a orientação desde que apresente carta

com justificativa à Coordenação da Área. A Coordenação da Área deverá sugerir um novo orientador, se for o caso.

9. O aluno terá o direito de solicitar, através de requerimento à Coordenação da Área, com justificativa, apenas uma alteração de orientador. A solicitação será analisada pela Coordenação da Área que deverá, se for o caso, sugerir um novo orientador.

10. O TCC deverá ter de 20 a 50 páginas (da introdução à conclusão), excluídas as páginas iniciais, as referências bibliográficas e os anexos. O trabalho deverá conter um resumo em português, um resumo em língua estrangeira, palavras-chave em português, palavras-chave na língua estrangeira, e um sumário. O texto deverá ser escrito em papel A4, com espaço duplo, em fonte Times New Roman 12. Os demais detalhes de formatação e documentação deverão estar de acordo com as normas vigentes de padronização determinadas pela área escolhida pelo aluno, em comum acordo com o orientador.

74

11. O trabalho deverá ser inédito, isto é, não poderá ter sido apresentado em outra disciplina do curso; e deverá ser original, no sentido de acrescentar um conhecimento novo à área, por mais modesto que seja. Não serão aceitos trabalhos que apenas resumam leituras ou apresentem informações de outras fontes meramente replicadas pelo candidato. O TCC é um trabalho de aprofundamento de estudos em uma área específica, podendo ter características de experimento, de estudo teórico ou de estudo de caso.

12. O TCC deverá ser entregue ao orientador e aos membros da banca com pelo menos 15 dias de antecedência em relação à data estabelecida para a defesa.

13. A data de defesa do TCC deverá acontecer em semana específica a ser estabelecida pela Coordenadoria de Libras no calendário do Curso de Letras Libras, no início de cada semestre, de acordo com o calendário da UFSC.

14. A banca examinadora deverá ser composta por no mínimo dois professores, sendo um o orientador (ou, na sua ausência, por motivo de força maior, um colega indicado pelo próprio orientador, em comum acordo com o orientando) e o outro um professor doutor, ou doutorando ligado a um programa de pós-graduação.

15. Durante a defesa do TCC, o aluno terá 15 minutos para a apresentação oral do trabalho, cada membro da banca (que não o orientador) terá 10 minutos para argüição, e o aluno terá 10 minutos para responder.

16. Ao final da defesa, o orientador deverá ler a Ata de Defesa de TCC, contendo a nota do aluno (de zero a dez). A ata deverá ser assinada pelo aluno, pelo orientador e pelos membro(s) da banca.

17. O aluno deverá efetuar as modificações sugeridas pela banca e entregar ao seu orientador duas cópias encadernadas nos padrões da UFSC e um CD-ROM contendo o arquivo do trabalho em formato PDF, no prazo máximo de 15 dias após a defesa. O orientador ficará com uma cópia encadernada para o seu acervo, encaminhará a outra cópia encadernada para o acervo da Sala de Leitura da Coordenadoria de Libras, e encaminhará o DVD à Coordenadoria de Libras para que seja disponibilizado o arquivo em formato eletrônico na rede.

3 CRONOGRAMA DE ABERTURA DE TURMAS – CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES E SERVIDORES

2009 2010 2011 2011 2012 2013

Bimestre 1º - 2º 1º - 2º 1º - 2º 1º 2º 1º 2º Vestibular 1º. turma

Contratação de 4 professores; de 4 intérpretes de libras e 1 servidor técnico administrativo

1º período 2º período Vestibular 2ª. turma

Contratação de mais 4 professores; de 4 intérpretes de libras e 1 servidor técnico administrativo

3º período 4º período Vestibular 3ª. turma

Contratação de mais 4 professores

5º período

6º período Vestibular 4ª. turma

7º período 8º período Vestibular 4ª. turma

4 ESTRUTURA FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO

O Curso de Letras Libras necessita da seguinte estrutura física para o seu

desenvolvimento:

A. 01 Sala de secretaria

B. 01 Sala de tradutores e intérpretes de língua de sinais

C. 01 Laboratório de língua de sinais e de tradução e interpretação

para ambos os cursos subdivido em um studio com 02 filmadoras

profissional digital, 01 ilha de edição, 01 telepront, 01 ar condicionado e

uma sala com 20 computadores, 01 smartboard (já solicitado no Projeto

Incluir), e 01 datashow.

D. 04 salas de aula equipadas com computador e datashow para 40

alunos.

Atualmente, o Curso de Letras Libras na modalidade a distância está sendo

realizado nas dependências do CCE. Para o início do curso presencial estaremos

usando esta mesma estrutura até que seja construído o novo prédio do CCE que

irá acomodar os cursos novos.

5 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA DOCENTES, GESTORES E CORPO

TÉCNICO ADMINISTRATIVO

O programa de capacitação para docentes, gestores e corpo técnico

administrativo se enquadra nas proposições de formação da UFSC. Segue, no

entanto, sugestões de cursos para qualificação dessas equipes de trabalho:

A. Formação continuada dos intérpretes de língua de sinais (cursos

de técnicas de interpretação; postura ética do profissional intérprete;

laboratórios de interpretação).

B. Formação técnico-administrativo para gestão universitária (cursos

de implementação de rotinas e organização de dados; cursos de

organização administrativa; cursos de formação de gestão pública).

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C. Formação dos professores do Curso de Letras Libras com

pesquisadores visitantes nas áreas de estudos das línguas de sinais e dos

estudos de tradução e interpretação de línguas de sinais, uma vez que

estas são áreas novas no país.

6 OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

A UFSC também está desenvolvendo o Exame Prolibras com financiamento

do INEP. Este processo tem impacto no desenvolvimento do curso. Na

concretização dos objetivos expostos, o curso tem incentivado a continuação e o

desenvolvimento de pesquisas da língua brasileira de sinais e em estudos surdos

por meio de um projeto chamado de interprogramas.

O Projeto Interprogramas objetivou abrir espaços de desenvolvimento de

pesquisas relacionadas com a Língua Brasileira de Sinais – Libras, motivadas pela

Lei de Libras 10.436/2002 e o decreto 5.626/2005. A Universidade Federal de

Santa Catarina já implementou algumas das ações previstas no decreto, dentre

elas os cursos de licenciatura e bacharelado em Letras Libras. No entanto,

percebeu a necessidade de formar pesquisadores na área para expandir esta

área. A partir disso, foi criado o programa em 2007 e realizada a primeira seleção

em três programas de Pós-Graduação vinculados ao Centro de Comunicação e

Expressão: Programa de Pós-Graduação em Lingüística, Programa de Pós-

Graduação em Estudos da Tradução e Programa de Pós-Graduação em

Literatura. Neste ano, mais um Programa de Pós-Graduação aderiu ao projeto: o

Programa de Pós-Graduação em Educação, cuja a previsão de vagas é para a

próxima seleção. Este projeto alcança diferentes programas de Pós-Graduação

para que sejam ampliados os campos de investigação envolvendo a língua

brasileira de sinais, a tradução e interpretação dessa língua e a educação de

surdos. Já havia um projeto de formação de professores surdos, professores

bilíngües e intérpretes de língua de sinais aprovado pela CAPES que formou e

está formando pesquisadores mestres e doutores no Programa de Pós-Graduação

em Educação, no período de 2003 a 2008.

78

Atualmente, a UFSC conta com um grupo de 19 alunos de mestrado e

doutorado realizando pesquisas no campo da língua de sinais e estudos surdos.

Além disso, o desenvolvimento de produção de material digital em língua de sinais

representa um avanço no desenvolvimento da educação à distância.

O Curso de Letras Libras à distância têm promovido a mobilização de

diferentes equipes na elaboração e confecção de materiais, tais como:

A) Elaboração e produção de Guias

Para os cursos de Licenciatura e Bacharelado iniciados em 2008 foram

produzidos: Guia de Elaboração de Materiais (destinado aos professores autores),

Guia do Aluno e Guia do Professor Tutor.

Exemplo de página do Guia do Aluno

79

B) Elaboração e produção de materiais impressos e DVD-vídeo

Caderno de Estudos e capa de DVD

A equipe da Coordenação Pedagógica é responsável pela produção gráfica

(diagramação, fechamento de arquivos e supervisão da impressão junto à gráfica)

dos materiais impressos do Letras-Libras: Pasta com argolas de aço (uma por

período do Curso), brochura dos cadernos de estudos das disciplinas, guias e

capas dos DVDs (um por disciplina). Além disso, é responsável pela elaboração

da descrição técnicas dos materiais e acompanhamento do processo de tomada

de preços junto a Fundação.

O Projeto Pedagógico do Curso determinou a produção de DVDs-video

organizados em oito eixos temáticos, com o objetivo de disponibilizar os

conteúdos das disciplinas na língua de sinais, explorando amplamente a

linguagem visual. Após amplo debate entre as equipes e coordenação do Curso,

durante os primeiros semestres do curso iniciado em 2006, decidiu-se que os

DVDs-vídeos passam a ser produzidos disciplinarmente, atendendo assim uma

reivindicação dos alunos por maior quantidade de conteúdo em língua de sinais

nos materiais didáticos. Levou-se em conta também que o cronograma do Curso

será desenvolvido de duas em duas disciplinas.

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C) As equipes

- Equipe de produção dos DVDs

A produção de vídeo–aulas em 2008/01 engloba a revisão do material

produzido para o curso iniciado em 2006 e a adaptação para os cursos iniciados

em 2008.

- Equipe:

A equipe de produção das vídeo-aulas é composta por: um (1) professor

coordenador, dois (2) roteiristas profissionais, 2 (dois) editores de imagem e

grafismo, um (1) aluno pesquisador de imagem e três (3) cinegrafista e 2 (dois)

produtores. Conta ainda com dois (1) produtor de grafismo e vinhetas – que é

estagiário do curso de Design locado no próprio Laboratório. Além destes,

contamos com atores libristas e dois supervisores que orientam a edição e a

precisão na tradução da língua de sinais.

- Infra-estrutura:

A produção das vídeo-aulas do Curso Letras/Libras é feita nos estúdios de

telejornalismo do Curso de Jornalismo da UFSC, através de uma parceria – sob

forma de extensão, entre os departamentos.

Os laboratórios se compõem de estúdio, suíte master digital/integrada, sala

de redação, duas ilhas de edição não-linear, exclusivas para os trabalhos do curso

Letras/Libras e outros equipamentos necessários para o desenvolvimento de

trabalhos na área de vídeo e imagem gráfica.

O Laboratório dispõe de três períodos integrais para gravação e edição.

- Equipe de Interfaces e Hipermídia

A equipe de Interfaces e Hipermídia tem como objetivo desenvolver e manter

as interfaces gráficas do site Letras Libras, do AVEA e das hipermídias de

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conteúdo. A equipe, também, edita vídeos para serem colocados no AVEA

(vídeos de conteúdo e videoconferências). Disponibiliza as disciplinas organizadas

para alunos, professores e tutores. Todo o apoio técnico também é feito pela

equipe, assim como a formação dos tutores e professores no uso do ambiente.

A equipe inicia seu trabalho a partir de arquivos disponibilizados pela equipe

Pedagógica no NUVEC Pedagógico e Hipermídia (ambiente colaborativo entre as

duas equipes). Esses arquivos trazem o conteúdo didático com o planejamento de

links, atividades e alguma referência a animações. O conteúdo desses arquivos

são estudados e analisados para serem distribuídos em hiperlivros. Cada

hiperlivro, por ter potencial para tornarem-se Objetos de Aprendizagem (OA) e

futuramente serem disponibilizados em um repositório de OAs da UFSC, deve

seguir os parâmetros que a academia coloca para seu desenvolvimento. Alguns

desses parâmetros consistem em conter informação didática sistematizada,

descrição de atividades, parâmetros para guiar avaliação, possuir alta

granularidade (ou seja, conter conteúdo suficiente para entendimento de um

conceito ou uma idéia), possuir metadados que o descrevam. Para tentar atender

a estes critérios, a equipe de hipermídia organiza os conteúdos em um ou mais

hiperlivros. Inicia-se, organizando os conteúdos por páginas e planejando os links

para tentar ver se esses se enquadram na categoria links, glossário, comentários,

ou bibliografia (ver Fig. 1).

Com tudo isso, o desenvolvimento do trabalho em libras está sendo intenso,

mas bastante gratificante e de grande impacto social, além do valor de

aprendizado e pesquisa. Todo o processo tem se mostrado bastante producente.

Os alunos já demonstram autonomia para o desenvolvimento da educação na

modalidade a distância. Os tutores já desenvolveram estratégias para acompanhar

os alunos juntamente com os professores e monitores. Os trabalhos têm

apresentado uma evolução significativa que se reflete no curso em andamento e

na sua expansão. O processo de avaliação tem sido uma ferramenta chave para

que o processo seja aperfeiçoado. O Curso de Letras Libras apresenta ainda o

fator de estar sendo desenvolvido na língua brasileira de sinais, o que tem sido um

desafio para todas as equipes envolvidas no seu oferecimento.

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Todo este know-how servirá de referência para o desenvolvimento do Curso

de Letras Libras presencial incluindo 20 % de atividades a distância.