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Faculdade de Sade, Cincias Humanas e Tecnologia do Piau - Novafapi Curso: Radiologia Disciplina: Exames Convencionais Turma: 3 Perodo Professores: Ivanete Nunes

Processamento e Filmes Radiolgicos

Fernando Jefferson

TERESINA-PI

Sumario CUIDADOS COM O FILME RADIOGRAFICO-------------------------------------------------3 CAMARA ESCURA----------------------------------------------------------------------------------4 Tanques de Processamento----------------------------------------------------------------------------5 Iluminao da cmara escura -------------------------------------------------------------------------5 Lanterna de segurana ---------------------------------------------------------------------------------5 Controle de qualidade ---------------------------------------------------------------------------------5 Tratamento Fotogrfico das Pelculas----------------------------------------------------------------5 Processo de Revelao---------------------------------------------------------------------------------6 FATORES QUE AFETAM O GRAU DE REVELAO --------------------------------------6 REVELAO MANUAL ---------------------------------------------------------------------------7 Processamento Manual de Filmes -------------------------------------------------------------------7 REVELAO AUTOMATICA------------------------------ ---------------------------------------8 Principais problemas que podem ocorrer no processamento de filmes radiogrficos---------9 Radiografia sub-revelada (pouco revelada)---------------------------------------------------------9 RUIDO RADIOGRAFICO--------------------------------------------------------------------------10 Artefatos------------------------------------------------------------------------------------------------10 Principais causas de aparecimento de artefatos na radiografia----------------------------------10 REVELAO DIGITAL----------------------------------------------------------------------------11 Processo de Imagem----------------------------------------------------------------------------------12 Concluso---------------------------------------------------------------------------------------------- 13 Referencias --------------------------------------------------------------------------------------------13

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Introduo Em 1896, no entanto, as placas fotogrficas secas que eram fabricadas no conseguiam absorver o feixe de raios X. Assim, qualquer imagem s era obtida a partir dc uma hora dc exposio radiao. Apesar disso, a imagem possua pouca densidade tica e baixo contraste. Por isso, era comum na poca a realizao de uma fotografia da imagem radiogrfica, j que o papel fotogrfico possua maior contraste. Assim, a imagem ficava invertida em termos de tons de cinza (os ossos eram negros e as partes moles, brancas). Mas o que deixava dvida entre os radiografistas da poca era o real efeito dos raios X sobre a emulso fotogrfica. Fosforescncia da substncia, ao direta dos raios X sobre a prata ou uma reao desconhecida? Durante muito tempo estas foram a dvidas que cercaram os cientistas da poca. Alguns chegaram a sugerir a utilizao do Celulide (marca registrada do composto de piroxilin com cnfora) por possuir maior fluorescncia que a placa de vidro. CUIDADOS COM O FILME RADIOGRAFICO Devido a sensibilidade do filme radiogrfico no exposto (virgem) a fatores fsicos, qumicos e biolgicos, alguns cuidados devem ser observados na armazenagem das caixas fechadas. As caixas devem ser armazenadas na vertical, em um local impermevel ( blindado) a radiao; A umidade relativa do ar do local da armazenagem deve estar entre 30 e 50%; A temperatura do local de armazenagem no deve sofrer variaes bruscas e deve estar entre 10 e 21C; As caixas no podem ter contato com nenhum tipo de liquido (gua ou substancias qumicas). Certas substncias, se submetidas a algum estmulo externo (tais como: calor, ionizao, reaes qumicas), podem converter a energia absorvida em radiao eletromagntica no intervalo da luz visvel. Essa converso de energia chamada de Luminescncia. A luminescncia chamada Fluorescncia quando a emisso de radiao ocorre num intervalo de tempo de ate 10 segundos; se esse fenmeno de um tempo maior, tem o nome de fosforecncia Na radiologia convencional o receptor radiogrfico consiste de um filme em contato com uma ou duas telas intensificadoras, j na mamografia o filme esta em contato com apenas uma tela intensificadora. As telas intensificadoras, os chamados crans reforadores, so acessrios usados em conjunto com os filmes radiogrficos como um artifcio para a melhoria do nvel de sensibilizao do filme, j que as pelculas usadas para registro de imagens radiogrficas so muito pouco sensveis aos raios X.

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A vantagem do uso dos crans evidente pela grande reduo da dose no paciente, a diminuio da desfocagem por movimento, quando em exposies muito longas e o aumento da vida til do tubo, por causa da aplicao de cargas menores a ampola.

CAMARA ESCURA A cmara escura onde se processa todo o tratamento radiofotografico Uma boa cmara escura deve satisfazer as seguintes exigncias: Deve poder tratar de forma satisfatoria, todas as pelculas que recebe (tanto antes da exposio e depois da exposio). Deve proporcionar timos resultados fotogrficos. Deve oferecer as melhores condies de trabalho possveis. Tipos de Camara escura Dependendo do tipo de processamento, a cmara escura pode ser basicamente de dois tipos: Molhada: No processamento manual do filme radiogrfico, que realizado dentro da cmara escura. Seca: No processamento automtico do filme radiogrfico, que realizado dentro da processadora. A cmara escura ideal deve apresentar: Espao amplo, a prova de luz, bem ventilado e confortvel, onde devem estar dispostos os tanques para as solues de processamento, com gua corrente, exaustor (para a renovao do ar) e climatizado (em regies frias com aquecimento e em locais muito quentes com ar refrigerado) Conter uma mesa de trabalho sempre limpa e organizada para a manipulao de filmes. Equipamentos necessrios da cmara escura Mesa manipuladora Colgaduras- Termmetros- CronmetroEstufa de secagem de radiografias; Varal de secagem de radiografias; Bastes para manipulao de solues processadoras; Exaustor- Dispensadores de chassis- Tanques de processamento; Lanterna de segurana Tanques de Processamento Devem possuir tamanho adequado ao tipo de filme a ser processado, possuir tampa que dever estar sempre fechada quando os tanques no estiverem sendo utilizados para o processamento. No tanque, a gua sempre renovada pela entrada por um orifcio na poro inferior do compartimento e pela sada por um outro orifcio na poro superior. Iluminao da cmara escura A iluminao do ambiente da cmara escura ser de dois tipos:

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Luz branca comum (teto): Tem a funo de fazer a iluminao geral, NO PODEM estar acesas no momento do processamento radiogrfico e o seu interruptor deve estar em uma posio tal que no seja ligado acidentalmente. Lanterna de segurana Os filmes so extremamente sensveis luz comum (de cor verde e azul), mas tem menor sensibilidade luz vermelha ou amarela. Dessa forma, utilizada a lanterna de segurana, uma iluminao de baixa intensidade que no afeta rapidamente os filmes abertos e permite que o indivduo enxergue o bastante para trabalhar na rea, sem causar velamento (escurecimento) da radiografia. Porm, deve-se ressaltar que o tempo de trabalho no ilimitado pois, apesar de pouco, os filmes ainda so sensveis a esse tipo de luz e uma exposio prolongada ou incorreta poder acarretar na perda dos filmes processados. Controle de qualidade As radiografias depois de processadas devem sempre passar por um controle de qualidade para verificar se apresentam caractersticas ideais de interpretao: tima densidade, contraste e definio. Radiografia de Referncia: radiografia executada com o mximo de rigor quanto a tcnica e ao processamento, apresentando caractersticas ideais de densidade e contraste. Esta radiografia deve permanecer no negatoscpio e toda nova radiografia processada deve ser comparada com ela. Isso garante que as radiografias sempre preencham os requisitos de qualidade. Tratamento Fotogrfico das Pelculas o conjunto de operaes do qual resulta a transformao da imagem latente em visvel, e pode ser: REVELAO MANUAL REVELAO AUTOMTICA Processo de Revelao Revelao -Transformao de uma imagem latente numa imagem visvel, mas no permanente; -Esta transformao ocorre pela ao de um soluto qumico, o revelador. Revelador: O revelador uma soluo qumica que transforma a Imagem Latente no filme em uma imagem visvel composta de diminutos de massas de prata metlica. Solventes O Solvente bsico em um revelador a gua que dissolve e ioniza as substncias qumicas do revelador. A gua tambm faz com que a gelatina da emulso do filme se dilate de maneira que os agentes de revelao dissolvidos possam se inflamar pra atingir os cristais de haleto de prata Fixao - a transformao de uma imagem visvel numa imagem permanente; -A sua funo retirar todos os sais de prata no revelados (no expostos); A fixao feita em 3 Etapas: Neutralizar neutralizar os restos do revelador Clarear transformao do AgBr num componente invisvel 3-Fixao remoo dos cristais de AgBr que se encontravam na pelcula

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Fixador: O fixador interrompe o processo de revelao e retira todos os haletos de prata que no foram expostos radiao. Dentre outras funes do fixador ele volta a endurecer a emulso. Para se completar a revelao necessrio eliminar os cristais no revelados do filme revelado antes da lavagem, desta forma o filme no ira descolorir ou escurecer com o tempo ou pela exposio da luz. Alm disso, as coberturas de gelatinas devem ser endurecida de maneira que o filme resista a arranhes e possa ser secado com ar quente. Estes processos so conhecidos como Fixao. FATORES QUE AFETAM O GRAU DE REVELAO Existem fatores de processamento que afetam diretamente a revelao, so eles: Tempo recomendado pelo fabricante que se siga religiosamente tempo de preparo da mistura e de imerso do filme. Para que os qumicos fiquem prontos adequadamente deve ter um tempo de preparo e de mistura para que no haja nenhum tio de aglutinao nos filmes ou manchas. O temo da imerso a soluo diluda produzir contraste mximo, por esse deve-se controlar cuidadosamente o tempo de imerso. Temperatura Quanto mais baixa mais lentamente atuaro as substncias reveladoras, se superior a 28C em processamento manual ou 37C em processamento automtico amolecem acentuadamente a gelatina, fazendo com que a emulso possa se deteriorar com facilidade. Os agentes de revelaes automticas, contm agentes endurecedores de gelatinas na pelcula. No processo manual a temperatura varia entre 13C 27C. Agitao A gelatina algo semelhante a uma esponja que se embebe do agente revelador, se o filme no for agitado os agentes reveladores se esgotam rapidamente. A agitao fundamental, pois o Brometo que se origina como subproduto um retardador de revelao. Interrupo do processo de revelao Podemos utilizar dois mtodos para interrupo: 1- Utilizao de uma soluo de Paragem, na qual seria imersa a pelcula revelada. 2- Proceder uma operao de lavagem uniforme, pois se houver permanncia de agentes reveladores ativos na emulso e se for imersa no fixador, poder transformar a prata que se formou em uma espuma de prata coloidial ou vu dicrico. REVELAO MANUAL Processamento Manual de Filmes O processamento visa transformar a imagem latente invisvel, formada durante o processo de exposio do filme, em imagem visvel de prata metlica, de forma que esta imagem seja a mais representativa possvel das estruturas da regio do corpo humano radiografado. O processo manual composto, basicamente, de cinco etapas: Revelao

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Banho interruptor Fixao Lavagem Secagem COLOCAR O FILME NA COLGADURA Fixar o filme adequadamente nos grampos; Usar o tamanho adequado para o filme; Fixar primeiro nas pontas inferiores; Evitar contado excessivo dos dedos no filme; AJUSTAR O CRONOMETRO Ajuste para o perodo de revelao recomendado; Tempo varia conforme a temperatura da soluo, sendo ideal 21C por 1,5 min. Para o revelador novo; Evitar temperaturas