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Instalações Prediais 1 Professor: Jeferson Inácio Lopes

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Introdução

• No final do século XIX a energia elétrica começou a ser introduzida no dia a dia das pessoas.

• Novos desenvolvimentos de produtos.

• Elevado grau de dependência por energia elétrica.

• Aumento da demanda e consumo de energia elétrica.

• Na primeira fase dos sistemas de potência a energia era produzida muito próximo ao centro de consumo.

• Com o aumento da demanda, houve a necessidade de construir grandes usinas de geração.

• A localização destes aproveitamentos na maioria das vezes estava longe dos centros de consumo.

Características do sistema Distribuição Cemig em média tensão (MT)

• As redes de distribuição trifásicas e monofásicas de MT possuem neutro comum, contínuo, multi e solidamente aterrado.

• O sistema de distribuição de média tensão deriva do secundário dos transformadores trifásicos das subestações, conectados em estrela aterrada.

• A tensão de 13,8 kV é a mais difundida em todo o estado de Minas Gerais.

• A tensão de 23,1 kV é utilizada na região de Juiz de Fora e a tensão de 34,5 kV inicialmente foi implantada na região Noroeste do estado, com possibilidade de expansão para outras regiões, principalmente Norte, Triângulo e Leste.

• A resolução 414 da ANEEL define que para demandas de unidades consumidoras entre 75 kW e 2.500 kW a tensão de fornecimento deve ser inferior a 69 kV.

• Para demanda superiores a 2.500 kW a tensão de fornecimento deve ser superior a 69 kV.

Limites para Fornecimento

• As Edificações são enquadradas em função da carga instalada e demanda calculada. Podem ser Monofásica, Bifásica ou Trifásica de acordo com a necessidade.

• Carga Total instalada = Soma em watts (W) de todos os aparelhos, equipamentos e lâmpadas utilizados na edificação.

1000 W = 1 kW

• A ligação de aparelhos com carga de flutuação brusca, como solda elétrica, motores com partidas frequentes, aparelhos de raio X, ou outros equipamentos que causam distúrbios de tensão e corrente, são tratados como cargas especiais. Contatar a concessionária para fornecer dados técnicos para análise e orientações.

Ligação de Cargas Parciais

• O FP é a Relação entre P. Ativa (P) e P. Aparente (S);

• A potência ativa é a potência chamada de útil com capacidade de realizar trabalho.

• A potência aparente é uma soma vetorial das potências ativa e reativa.

• O Fator de potência informa a qual o percentual de transformação em trabalho útil em relação a potência total.

Fator de Potência

Potência Instalada

• Vimos que a potência instalada de uma instalação é a somatória de todos os equipamentos que podem ser utilizados dentro da instalação . Esse uso pode ou não ser simultâneo.

• Na prática o uso simultâneo é restrito a processos ou aplicações específicos.

• Não utilizamos somente a potência instalada para determinar a demanda de energia de uma instalação.

Demanda de Potência

• Demanda de potência é a máxima potência que uma instalação atinge durante um intervalo de avaliação.

• O medidor de demanda, da Cemig em uma industria por exemplo, faz uma integração de demanda a cada 15 minutos.

• Demanda de potência é a requisição de real potência solicitada ao sistema de alimentação da industria, do shopping ou das residências.

Fator de Demanda

• É a relação entre a demanda máxima e a potência instalada.

• O fator de demanda é usualmente menor que a unidade.

• Informa o percentual de utilização da máxima requisição de potência em relação a carga total possível de ser conectada ao sistema.

Fator de Carga

• Mede o grau no qual a demanda máxima foi mantida durante o intervalo de tempo considerado.

• Mostra se a energia está sendo utilizada de forma racional por parte de uma determinada instalação.

• Manter um valor de fator de carga elevado significa otimização dos investimentos da instalação elétrica.

Fator de Simultaneidade

• É a relação entre a demanda máxima do grupo de aparelhos pela soma das demandas individuais dos aparelhos do mesmo grupo.

• O fator de simultaneidade resulta da coincidência ou não de um grupo de aparelhos.

• O fator de simultaneidade é sempre menor que a unidade.

Importância do Cálculo de Demanda

• O Cálculo de Demanda determina as dimensões dos cabos de entrada Primário (Cabos que vem da Rede da Concessionária) e cabos Secundários (Cabos que alimentam após a medição).

• Este cálculo determina ainda em que categoria a unidade consumidora vai ser atendida, se em Baixa Tensão ou Média Tensão , e ainda se será Monofásico, Bifásico ou Trifásico.

E quando ocorrem erros?

• Nos casos de subdimensionamentos os problemas são: sobrecargas, quedas de tensão, riscos de curto-circuitos e incêndios.

• Nos casos de instalações superdimensionadas os problemas são os altíssimos custos imputados ao cliente e dificuldades de atendimento.

Utilização das Tabelas

• O cálculo de demanda é de responsabilidade do engenheiro ou técnico que elaborou o projeto.

• O engenheiro deverá se inteirar da obra ou impedimento.

• No caso de processos industriais deverá estudar a cadeia produtiva a fim de adquirir sensibilidade quanto a simultaneidade de uso dos equipamentos da instalação.

Relação de Carga Industrial

• 10 Motores de 75 CV alimentados pelo CCM-1 (Centro de Comando de Motores 1).

• 10 Motores de 30CV e 5 Motores de 50CV alimentados pelo CCM-2.

• 150 lâmpadas fluorescentes + 52 lâmpadas incandescentes.

DETERMINAR A DEMANDAS DOS CCM E A POTÊNCIA NECESSÁRIA DO TR DA SE

• 10 Motores de 75 CV alimentados pelo CCM-1 (Centro de Comando de Motores 1)

η = 0,92; FP = 0,86; Fum = 0,87

• 10 Motores de 30CV alimentados pelo CCM-2. η = 0,90; FP = 0,83; Fum = 0,85

• 5 Motores de 50CV alimentados pelo CCM-2. η = 0,92; FP = 0,86; Fum = 0,87

• 150 lâmpadas fluorescentes + 52 lâmpadas incandescentes.

• Lâmpadas Fluorescentes: Perdas 15,3W; FP = 0,40

Dados dos Equipamentos

Método para Cálculo da Demanda do motor

• Calcula-se primeiro a Peim multiplicando-a pelo fator de utilização do motor, depois divide pelo rendimento e por último pelo fator de potência.

• Esses fatores são obtidos nas tabelas levam em consideração a potência do motor.

• Contudo vamos mostrar um fórmula única para calcularmos direto as demandas individuais dos motores:

P. Total (KW) = (P. Lâmpada + P. do Reator / F.P) x 1,8 ----------------------------------------------

1.000

Onde: FP = Fator de Potência do Reator; P = Potência 1,8 = Fator de Multiplicação

Obs: Coeficiente para compensar perdas e corrente harmônicas devido o reator.

Potência da Lâmpada com reator