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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA JEFFERSON BEETHOVEN MARTINS PROJETO FINAL - REDES INDUSTRIAIS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAJEFFERSON BEETHOVEN MARTINS

PROJETO FINAL - REDES INDUSTRIAIS

UBERABA - MG

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2013UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

JEFFERSON BEETHOVEN MARTINS

Glauber LunaJefferson Beethoven Martins

Roberto Batista NetoVinicius Santana

UBERABA - MG2013

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1. INTRODUÇÃO

Desde a revolução industrial o homem busca maneiras de controlar a sua produção.

Até os anos 40, inúmeros operadores eram utilizados para manter a planta em pleno

funcionamento a qual era sujeita a falhas humanas e limitações como doenças, cansaço ou

desatenção. Através da automação tornou-se possível controlar processos complexos à

distância, minimizando os erros e ameaças à integridade humana.

Até a década de 60 seria muito caro utilizar computadores em fábricas, por isso as

transmissões de sinais eram feitas de modo pneumático ou elétrico simplificado. Com o

surgimento de novas empresas que passaram a competir entre si e a queda significativa do

preço das máquinas computacionais, a automação passou a ser definida pelo desenvolvimento

de software e hardware.

Após o largo emprego de computadores no ambiente fabril, o próximo desafio é

fazer com que os níveis de produção e gestão estejam em plena harmonia. Não apenas os

valores que estão sendo produzidos são importantes, mas o funcionamento de cada sensor, um

excesso de temperatura em um motor ou o mau posicionamento de uma válvula, são

importantes para a estratégia de controle. Todos esses aspectos são viabilizados pelo meio que

a informação é passada, ou seja, as redes industriais permitem o trânsito de importantes dados

que norteiam o cotidiano de uma organização.

As redes industriais operam para interligar os diversos equipamentos presentes em

uma indústria. Em uma realidade comercial, a rede se torna mais simples, pois apenas

computadores, impressora e roteadores funcionam em conjunto. Não é necessário preocupar

com grandes ruídos ou uma atmosfera insalubre. O mesmo não ocorre no chão de fábrica, pois

a variedades de dispositivos e as condições de operação dificultam a formação da rede. Além

disso, cada fabricante criou um protocolo o que fez uma verdadeira colcha de retalhos. O atual

desafio é integrar as diferentes marcas e permitir o trânsito confiável e barato de informações.

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2- Histórico redes ASI

Para que a rede seja realmente eficiente é necessário que os dados gerados por

motores e atuadores possam chegar a nível gerencial, permitindo a formação de um banco de

dados que auxilie na tomada de decisões. Isso é possível através do emprego das redes

computacionais.

Segundo Tanenbaum (1997), uma rede de computadores significa uma coleção de

computadores autônomos e interconectados. Dois computadores são ditos interconectados,

quando são capazes de trocar informações, o que pode ocorrer através de um meio físico de

comunicação. Este é composto, por exemplo, de fios de cobre, micro-ondas, fibras óticas ou

satélites espaciais. O requisito de autonomia exclui sistemas nos quais existe um claro

relacionamento do tipo Mestre-Escravo entre os computadores.

Vários protocolos e tecnologias foram aplicados e passaram a conviver em uma

mesma indústria, fato que gera uma série de problemas para que dispositivos de diferentes

fabricantes consigam conversar. As constantes expansões e necessidades de uma organização

fazem com que o setor de automação busque constantes adaptações. A equipe técnica de TA

(tecnologia de automação) e a equipe de TI (tecnologia da informação) devem estar afinadas

para que as informações fluam de um lado para outro de maneira transparente.

Já aproveitando o consagrado modelo utilizado para redes TI, o modelo OSI se

tornou uma referência para redes TA, sendo adaptado conforme as necessidades encontradas

na indústria. Atualmente há grande preocupação dos fabricantes quanto a segurança,

confiabilidade, rapidez e escalabilidade das redes industriais.

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Figura 01:Modelo OSI

Fonte: http://jbgsm.wordpress.com/2009/12/14/modelo-osi/

As novas tecnologias utilizadas para redes convencionais aos poucos são aplicadas

no chão de fábrica. O excesso de cabos e os riscos que eles apresentam tem feito com que

vários fabricantes lancem novos dispositivos sem fio. Tal fato reduz o custo de longos

cabeamentos e traz uma série de preocupações em relação a segurança de dados e

confiabilidade da rede.

Em algumas situações wireless não é viável, pois o cabo de dados é utilizado como

alimentação. O cabo coaxial ainda é muito utilizado devido a sua blindagem e capacidade de

lidar com ruídos, porém cresce ao emprego de Ethernet em indústrias. Até mesmo fibra ótica

tem sido utilizada devido a sua capacidade de funcionamento em meio a extremos ruídos. Em

decorrência do seu sinal de luz, as interferências eletromagnéticas nada podem fazer, sendo

necessário apenas respeitar os ângulos definidos pelo fabricante para que os dados caminhem

com sucesso até o seu destino.

O outro ganho trazido pelas redes industriais é a interoperação entre fabricantes, ou

seja, a empresa não se torna refém de uma única marca, sendo possível integrar dispositivos

de diferentes origens, pois o protocolo é padronizado. Independente do conjunto de

equipamentos que operam é necessário definir qual será a topologia utilizada. As principais

são:

• Árvore

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• Ponto-a-ponto

• Estrela

• Barramento

• Anel

Os protocolos são estabelecidos por empresas ou organizações e determinam um

conjunto de regras necessárias para que o emissor e o receptor consigam codificar e

decodificar os dados. Os protocolos mais utilizados são: Modbus, Profibus, Ethernet, Fieldbus

Foundation, etc. Há uma outra rede chamada Sensorbus que é utilizada para interligar

sensores, sendo simplificada e utilizada em casos específicos. As principais representantes

desta categoria são: Seriplex, Asi e Can.

As redes ASI (Actuator Sensor Interface) foram criadas sobre a premissa que todo

processo automatizado se baseia em sensores e atuadores. Até os anos 90 cada sensor ou cada

atuador gerava um novo grupo de fios que deveriam chegar até o painel e elementos de

controle. Com a inserção do barramento tal conceito muda e a complexidade de fios diminui.

A tecnologia ASI nasceu com o conceito de BUS, simplicidade e confiabilidade.

O principal diferencial desta tecnologia é a simplicidade e baixo custo de sua

instalação. Os sensores, atuadores e os painéis são interligados de forma segura e confiável,

fazendo com que esta tecnologia seja largamente utilizada ao redor do mundo. A ASI existe

desde 1994, se consagrando como sendo uma viável forma de adquirir dados analógicos e

digitais, enviando-os sempre na forma digital. A necessidade de diminuir os custos de

cabeamento fizeram com que grandes organizações (formadas por empresas) buscassem uma

maneira de simplificar o emaranhado de fios presente no chão de fábrica.

Segundo o catálogo ASI Siems (2000), através de seu uso, a ASI pode provocar a

economia de até 26,2% em relação a outras tecnologia, pois é comum a existência de grandes

distâncias em fábricas o que aumenta o custo de cabeamento. Além disso, os cabos paralelos

aumentam a possibilidade de mau contato e sua detecção. Com um barramento torna-se

possível gerenciar todo o tráfego de informações, além de detectar possíveis falhas e buscar

uma solução rápida.

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Figura 02: Hierarquia comum em automação.

Fonte: Catálogo ASI Siems (2000).

O nível mais alto é o gerencial, sendo composto por aplicativos que auxiliam no

planejamento da produção e geram indicadores para a alta direção. As redes são “office”,

sendo os computadores, interligados através de Ethernet. Para que um sistema de automação

se torne ideal é necessário que os dados produzidos no ambiente fabril possam chegar até este

nível. No sentido contrário, os softwares de ERP (Enterprise Resource Planing) devem ter

suas requisições desdobradas para que a produção (e seu controle) funcione sob a medida.

Em nível de processo o Profibus (PA e DP) tem sido largamente utilizado dada a sua

capacidade de se adequar às necessidades industriais. Ele permite a passagem de dados entre

as exigências da produção e o nível de sensores e atuadores.

O nível seguinte é o mais baixo, sendo composto por sensores e atuadores que

permitem o real controle da produção. O funcionamento de vários elementos é discreto

(ligado ou desligado), sendo necessária alta velocidade para transmitir as informações.

O primeiro desafio da tecnologia ASI era permitir que vários fabricantes pudessem

“conversar” entre si. Por esse motivo, 11 empresas consagradas se uniram para definir quais

seriam as saídas para os principais gargalos relacionados à comunicação. O Projeto AS-

Interface não apenas definiu o padrão internacional, mas também efetua melhoria que traz

ganhos a todas marcas relacionadas e consumidores ASI. Os produtos certificados levam uma

marca específica que garante a sua qualidade.

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Para que ganhasse mercado rapidamente, a tecnologia ASI deveria ser facilmente

instalada por um técnico sem um longo treinamento, diminuindo o custo de instalação e

manutenção. Além da facilidade de instalação é necessário que a tecnologia seja confiável em

ambientes extremos. Um exemplo é a sua temperatura de operação, variando de -25°C a

+85°C.

Em um sistema ASI deve existir apenas um mestre e vários escravos que são

acessados ciclicamente. Através de sua varredura, o mestre verifica o status de cada escravo e

busca anomalias na rede, mantendo seu pleno funcionamento e confiabilidade. O tempo que

um mestre pode levar para consultar novamente um escravo pode chegar a 5 ms, sendo

possível conectar 31 escravos. Com o novo padrão ASI 2.1 torna-se possível interligar 62

escravos e o tempo de varredura pula para 10 ms. O mestre é responsável por endereçar cada

chip escravo e gerenciar todo barramento.

A tecnologia ASI simplifica a ligação e retirada de instrumentos, sendo permitida a

ação “a quente”. Através de suas garras do tipo vampiro, os dispositivos são ligados ao cabo

mestre e trocam os dados pelo barramento. A quantidade de elementos escravos conectados

varia de acordo com as novas tecnologias criadas para este protocolo. A AS²Interface criada

em 1997 permite a ligação do dobro de escravos na rede. O cabo principal funciona com 24

Volts e permite uma corrente de, até, 2 A. Através do cabo preto é possível criar uma

alimentação adicional. O cabo ASI não é blindado, sendo totalmente aberto para que os

dispositivos sejam conectados. Para solucionar o problema de ruído, o ASI possui um sistema

de filtragem que elimina as frequências que não estão presentes em determinada faixa.

O mestre ASI executa uma série de importantes funções para manter o bom

funcionamento do sistema como: verificar quais são os escravos, verificar anomalias no

barramento, enviar mensagens ao controlador, controlar os endereços dos dispositivos na

rede. Os escravos devem ter endereços que variem de 1 a 31 e podem, facilmente, ser

substituídos pelo controlador ou por equipamentos ASI específicos. O mestre pergunta a cada

escravo sobre o seu funcionamento. Eles respondem e o mestre cria uma tabela de status dos

elementos. Dessa forma é possível diagnosticar a rede a qualquer instante.

A tecnologia ASI apresenta uma série de facilidades para as empresas que adotam.

Uma delas é a sua facilidade de se integrar a outras tecnologias de rede. Além disso, a

quantidade de cabos utilizada é menor, principalmente por causa do uso do cabo máster para

alimentação e dados. Até mesmo o treinamento de funcionários possui custo reduzido, pois

seu princípio de funcionamento é simples. A sua comunicação é feita de forma rápida e por

esse motivo existem muitas indústrias que substituem seus sistemas antigos por ASI. A

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confiabilidade da rede é alta, pois existem inúmeros elementos de tratamento de erros, o que

traz tranquilidade sobre alarmes e a questão da segurança de operação.

3- O que é AS-interface?

É um sistema de barramento que substitui cabos paralelos de um PLC para um sensor

ou atuador.

3.1- Conectividade

A rede AS-i pode se conectar ao nível de controle principal de duas formas. A

primeira forma é a conexão direta. Neste caso, o mestre é parte de um CLP ou PC sendo

executado dentro dos tempos de ciclos determinados por esses dispositivos. Um mestre AS-i

pode ser construído por qualquer fabricante uma vez que trata-se de um padrão aberto.

A segunda maneira de se conectar é através de um acoplador (gateway) entre uma rede de

mais alto nível e a rede AS-i. Hoje existem acopladores para outras redes de campo, tais

como: Profibus, Interbus, FIP, DeviceNet, CAN, etc.

Figura 03: Interligação da com outras redes digitais.

Fonte: AS-International Association (2008)

3.2 - O sistema Actuator Sensor Interface

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O nome Actuator Sensor Interface representa o seu próprio conceito. Apesar de

tecnicamente, o "AS-i" ser um barramento, o termo interface mostra que ele fornece uma

interface simples para acesso a sensores e atuadores em campo.

As redes industriais AS-i foram concebidas para serem aplicadas em ambientes

automatizados, substituindo as conexões tradicionais de atuadores e sensores do tipo "switch"

(liga-desliga) por um barramento único. Além desses é possível conectar ao barramento

sensores/atuadores que realizam uma conversão analógico/digital ou vice-versa.

Tradicionalmente essas conexões são feitas por pares de fios que conectam um a um

os atuadores e sensores ao controlador correspondente, em geral um Controlador Lógico

Programável (CLP).

O sistema AS-i é configurado e controlado por um mestre, o qual programa a

interface entre um controlador e o sistema AS-i. Esse mestre troca informações continuamente

com todos os sensores e atuadores ligados ao barramento AS-i de forma pré-determinada e

cíclica.

3.3 Meio de Transmissão

A rede AS-Interface conecta os dispositivos mais simples das soluções de

automação. Um único cabo une atuadores e sensores com os níveis superiores de controle.

AS-Interface é um sistema de rede padronizado (EN 50295) e aberto, que interliga de maneira

muito simples atuadores e sensores.

A conexão dos elementos pode ser feita em estrutura de árvore, estrela, linha ou em

uma combinação das anteriores. Não existindo conexões convencionais e reduzindo o número

de interligações em bornes e conectores, não somente reduz custos e tempo de montagem,

como também reduz erros.

Na tecnologia de conexão usando cabos paralelos, cada contato individual de um

equipamento é conectado separadamente para os terminais e bornes de sensores e atuadores.

A rede AS-i substitui o tradicional arranjo de cabos múltiplos, caixas de passagem, canaletas,

dutos de cabos por um simples cabo especialmente desenvolvido para rede AS-i.

A rede AS-i se caracteriza por somente em um par de fios, caminharem junto a

alimentação dos sensores ou atuadores em 24Vcc e a informação do estado dos mesmos. A

configuração máxima da rede é de 62 participantes (escravos) que são acessados ciclicamente

por um mestre no nível de controle superior. O tempo de reação é curto, para todos os

escravos conectados, o tempo de resposta é de 10ms.

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Anteriormente, sensores e atuadores tinham de ser conectados ao controlador via

terminais, conectores e terminais de blocos. AS-i proporciona uma redução nos custos de

instalação e manutenção. Agora, um cabo padronizado com 2 fios habilita a troca de

informações e ao mesmo tempo a alimentação dos equipamentos. Escravos são conectados

diretamente no barramento sem a necessidade de interligação adicional.

Este cabo de flexível de duas vias é considerado o padrão para a rede AS-i. Existe

ainda um outro cabo com formato circular que deve ser usado somente se for explicitamente

especificado pelo fabricante.

3.3.1 Cabo Flexível Padrão

Este cabo flexível de alta tensão está em conformidade com as normas CENELEC ou

DIN VDE 0281, designado por H05VV-F 2X1.5 e é barato e fácil de se obter.

Figura 04: Cabos padrões do barramento AS-i

Fonte: AS-International Association (2008) e Turck Networks.

O cabo AS-i, não blindado, não trançado, possui dois condutores paralelos e conduz tanto dado quanto a alimentação dos escravos. O seu isolamento externo é amarelo e possui uma forma geométrica característica, desenhada para se evitar a fixação com a polaridade invertida.

O princípio é simples: o contato com os condutores internos é realizado por meio de lâminas condutoras, que penetram os isolamentos plásticos até os fios de cobre internos.

O revestimento externo possui uma propriedade "cicatrizante", ou seja, no caso de as lâminas serem desconectadas ele se fecha, não aparentando o corte realizado longitudinalmente.Além destas duas classes de cabos, existe ainda a versão vermelha, que fornece até 230V AC.

3.3.2 Cabo Circular

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Este cabo foi criado especificamente para o AS-i, com características elétricas bastante similares, mas com uma forma de instalação específica. Esse cabo pode ser com ou sem blindagem, mas preferencialmente são utilizados os cabos sem blindagem e com as seguintes características (na freqüência de 167 kHz).

É recomendado um cabo com corte de seção transversal de 2 x 1.5 mm2.

Figura 05: Cabos circulares sem blindagem.

Fonte: AS-Interface Association

3.3.3 Comprimento do cabo

O comprimento máximo de um cabo do barramento AS-i é de 100 m sem o uso de

repetidores. No caso de serem utilizados os repetidores um comprimento máximo de 500 m é

permitido.

Figura 06: Comprimento máximo da rede AS-i.

Fonte: ???

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3.3.4 Sensores e Atuadores (Interface 1)

O escravo AS-i, faz a conexão entre o sistema de transmissão e a interface 1, na qual

estão conectados os sensores e atuadores. O escravo os alimenta e gerencia sua comunicação

com o mestre.

O chip escravo AS-i permite que sensores, atuadores e ou módulos possam ser ligados ao

barramento AS-i como um dispositivo escravo, reconhecendo os comandos de saída do mestre

e enviando dados de resposta.

3.3.4 Sistemas de Transmissão (Interface 2)

A interface 2 inclui as especificações necessárias para a efetiva troca de dados entre

os elementos conectados no barramento AS-i. Ela define a forma de acesso ao meio físico, a

troca de dados no nível elétrico e o tratamento de alguns erros de comunicação, bem como os

requisitos de tempo nas transações.

3.3.5 O Mestre AS-i (Interface 3)

O mestre AS-i faz a ligação entre um controlador ou um sistema Fieldbus (Host) os

sensores e atuadores da rede AS-i. Ele gerencia o tráfego de mensagens no barramento de

forma independente, de forma que para o Host os sensores e atuadores são vistos como na

arquitetura tradicional. Além disso, o mestre provê funções adicionais de configuração e

diagnóstico da rede AS-i.

3.4 - Componentes ASI

3.4.1 Mestre AS-I (AS-I Master)

O mestre AS-I é a ligação com o nível superior na hierarquia do sistema de controle.

Ele organiza o tráfego de dados nos cabos AS-I automaticamente e, quando requerido,

disponibiliza os sinais dos sensores e atuadores ao barramento de nível superior do sistema

(por exemplo, PROFIBUS, PROFINET) através de uma interface. Após a varredura dos

sinais, o mestre também transfere os parâmetros de configuração para nós individuais,

monitora continuamente a rede e realiza diagnósticos.

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Na operação do mestre, além do endereço do escravo, 4 bits de dados de saída são

enviados a todos os escravos durante a fase de troca de dados. O escravo referido responde

então à chamada transferindo 4 bits de dados à entrada. A chamada do mestre impõe a

checagem de todos os escravos em ordem ascendente de endereçamento. Este procedimento,

que é constantemente repetido durante a operação de padrão cíclico do mestre, é chamado de

varredura Mestre-Escravo.

Em contraste com sistemas mais complexos, o AS-I é quase que completamente

autoconfigurável. Nenhum ajuste se torna necessário (como direitos de acesso, taxas de

transferência, tipo de frame). O mestre automaticamente executa todas as funções requeridas

para a correta operação da AS-Interface. Ele também permite o diagnóstico automático do

sistema. Além disso, detecta problemas em qualquer ponto da rede, indica o tipo de falha, e

automaticamente atribui o endereço correto para um escravo substituído em uma manutenção.

Na prática, o mestre pode ser utilizado para interfaceamento direto (Fig. 1) ou como parte de

um subsistema (Fig. 2).

Fig. 07 - Interfaceamento direto pelo mestreFonte:

Page 15: Trabalho final - Doutorado - Redes Industriais.doc

Fig. 08- Mestre em um subsistemaFonte

Podem ainda ser vistos alguns módulos mestre AS-I na Fig. 3.

Fig. 09 - Módulos mestre AS-I

Fonte:

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3.4.2 Gateway

Dentro de estruturas de automação mais complexas, a AS-Interface pode também ser

conectada a um barramento superior, como por exemplo: PROFIBUS-DP, PROFINET-IO.

Para tal, é necessário um Gateway (DP/AS-i Link), mostrado na Fig. 4, que serve como

mestre da AS-Interface apesar de no barramento superior (PROFIBUS-DP) atuar como

escravo. A AS-Interface torna-se então uma emissária de sinais binários para cada um dos

sistemas de barramento superior.

Fig. 10 - Gateway PROFIBUS (DP/AS-I Link)

Fonte:

3.4.3 Escravo AS-I (AS-I Slave)

Todos os sensores, atuadores e módulos, que são integrados à rede AS-I, são

referidos como Escravos (Fig. 5). Até 62 escravos podem ser endereçados em uma rede.

Os escravos são, no fundo, módulos de E/S descentralizados do controlador programável

(CLP). O escravo AS-I reconhece os bits de dados enviados pelo mestre e envia de volta os

seus próprios. Em um módulo AS-Interface padrão pode-se pendurar, de cada vez, até quatro

sensores e quatro atuadores binários. Fala-se de um escravo inteligente quando o chip do AS-

Interface está integrado no sensor ou atuador. Os custos da parte eletrônica são muito

baixos. Encontram-se escravos AS-I tanto em módulos digitais, analógicos e pneumáticos,

como também em componentes inteligentes, como por exemplo: partidas de motores,

sinalizadores coluna ou botoeiras. Com os módulos pneumáticos pode-se comandar cilindros

Page 17: Trabalho final - Doutorado - Redes Industriais.doc

pneumáticos simples ou de ação dupla. Isto não economiza somente em cablagem, mas

também em canaletas.

Fig. 11 - Escravo AS-I (AS-I Slave)

Fonte:

3.4.4 Fonte de alimentação

A alimentação de energia para a rede AS-Interface disponibiliza uma tensão de 29,5

até 31,6VCC que tem que corresponder às normas IEC para “baixas tensões com isolação

segura” (PELV). A separação segura em circuitos de energia PELV oferece uma fonte

projetada segundo a norma IEC 742-1 que também é suficiente para exigências quanto à

resistência contra curto circuito permanente e contra a sobrecarga. Graças ao desacoplamento

dos dados na fonte AS-Interface pode-se transmitir tanto dados como também energia. Para

isso os dados são modulados em corrente contínua pela AS-Interface em forma de impulsos

com modulação de pulso alternada (APM).

Cada ramo da AS-Interface necessita da sua própria fonte. Saídas são alimentadas

normalmente através de cabos AS-Interface pretos. Para isso é necessária uma fonte padrão

com 24VCC segundo especificação PELV (condutor de proteção aterrado). Também existem

fontes dentro das quais tanto a tensão AS-Interface como a tensão contínua padrão podem ser

utilizadas em um só produto.

Page 18: Trabalho final - Doutorado - Redes Industriais.doc

Fig. 12 - Fonte de alimentação AS-I

Fonte:

3.4.5 Cabos

O cabo amarelo e perfilado, padrão da AS-Interface, tornou-se um tipo de marca

registrada. Ele possui uma seção geometricamente determinada e transmite ao mesmo tempo

dados e energia auxiliar para os sensores. Para os atuadores é necessária, adicionalmente, uma

tensão auxiliar (24VCC) em um cabo perfilado preto.

O cabo AS-I (Fig. 7) foi desenhado para permitir uma instalação rápida e simples no

sistema. Trata-se de um cabo emborrachado de dois fios (2 x 1,5mm²), não-blindado. A

geometria da seção transversal do cabo impede a conexão com polaridade incorreta.

Fig. 13 - Cabo AS-I e sua conexão

Fonte:

Page 19: Trabalho final - Doutorado - Redes Industriais.doc

Sua inserção no sistema, por exemplo, para conexão a um escravo AS-I, se dá entre

dois componentes: a placa de montagem e o módulo em si (Fig. 8), a junção dos componentes

promove a conexão com o cabo em si.

O contato com o cabo é realizado através de conectores IDC (Insulation

Displacement Connectors), em que lâminas do conector perfuram o isolamento do cabo

estabelecendo assim contato com os dois fios. Assim, garante-se uma conexão com baixa

resistência de contato e assegura-se uma conexão de dados confiável.

Em uma eventual retirada do módulo após sua conexão com o cabo, não se apresenta

nenhum problema. Isto se dá devido ao material do isolamento do cabo, que é auto-

regenerável, de forma que as perfurações feitas pelo conector IDC na borracha EPDM se

fecham e reverte-se o tipo de proteção do cabo para IP67.

Fig. 14 - Conexão do cabo AS-I ao sistema

Fonte:

Para aplicações com exigências maiores podem se utilizar cabos com outras

composições químicas como: TPE perfilado (elastômetro termoplástico) ou PUR perfilado

(poliuretano). Como condutor de transmissão podem ser utilizados também cabos redondos

com sistema de condução duplo sem condutor PE.

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3.4.6 Repetidor

O repetidor AS-I (Fig. 9) é utilizado quando escravos precisam ser operados em

todos os segmentos do cabo, trabalhando como amplificador. Uma fonte de alimentação é

necessária para cada segmento (antes e depois do repetidor). Caso o equipamento exija mais

de 100m, pode-se complementar a fonte, por exemplo, com repetidores para cada 100m

adicionais até no máximo 300m (Fig.10).

Os escravos podem ser conectados a quaisquer segmentos AS-Interface, sendo

necessária uma fonte separada para cada segmento. Adicionalmente, o repetidor separa

galvanicamente ambos os segmentos, sendo que a seletividade aumenta em caso de curto

circuito.

Fig. 15 - Repetidor AS-I

Fonte:

Fig. 10 - Esquema de ligação do repetidor

3.4.7 Extensor

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O cabo AS-Interface pode ser prolongado com um extensor em aplicações em que o

mestre se localiza até 100m do segmento em que o extensor é instalado (Fig. 11). Mas, no

caso de sua utilização, não podem ser ligados escravos na primeira parte do ramo. Por isso, os

extensores só são recomendados quando, por exemplo, uma distância maior entre o

equipamento e o painel de comando tem que ser superada. Diferentemente dos repetidores,

nos extensores não há isolamento entre os dois cabos.

Fig. 16 - Esquema de ligação do extensor

Fonte:

3.4.8 Plugue extensor

O plugue extensor (Fig. 12) é um componente passivo do sistema e é conectado na

rede AS-I na parte mais distante da fonte de alimentação. Ele tem um conector M12 macho

podendo ser conectado rapidamente ao ramo M12 da AS-Interface com grau de proteção

IP67. Utilizando o plugue, o maior segmento possível pode ser dobrado para 200m, utilizando

para isso apenas uma fonte de alimentação. Combinado com repetidores, permite a expansão

da rede AS-I para até 600m.

Page 22: Trabalho final - Doutorado - Redes Industriais.doc

Fig. 17 - Plugue extensor AS-I

Fonte:

3.4.9 Unidade de endereçamento AS-I

Cada escravo em uma rede AS-I tem um endereço, salvo no próprio módulo. A

unidade de endereçamento (Fig. 13) tem a função de programar o endereço de cada escravo

através de conectores M12. Eles armazenam toda a configuração do sistema bem como

podem detectá-la automaticamente.

Fig. 18 - Unidade de endereçamento AS-I

Fonte:

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3.4.10 Analisador AS-I

O analisador (Fig. 14) é utilizado para testar as redes AS-I. A resolução de problemas

se torna sistemática, permitindo a detecção de diversos tipos de erro, além disso, o

monitoramento permanente do sistema se torna mais fácil.

Fig. 19 - Analisador AS-I

Fonte:

O monitoramento do barramento grava os sinais físicos e armazena a comunicação

da rede. Os dados obtidos, quando transferidos a um PC por meio de uma interface RS232,

podem ser avaliados com softwares de diagnóstico.

4 Aplicações

Automação é uma área bastante abrangente. Ao qual se tem uma grande diversidade de

fabricantes. Além disso, uma gama de tarefas mais diversificada que qualquer outro ramo da

engenharia. E que o torna tão interessante. É objetivo da AS-Interface apoiar essa variedade.

Os desenvolvedores fixam seus olhos no desenvolvimento de uma solução econômica

para o nível de campo inferior, conectando atuadores binários e sensores para um nível de

controle maior, tudo independente da tarefa ou da indústria de concreto. Supõe-se para ser

fácil de usar. Fácil e econômica, e, portanto, interessante para quase todas as tarefas e áreas de

aplicação em automação.

Nos próximos tópicos serão abordadas diferentes áreas da automação, suas necessidades

e como a AS-Interface pode ser solução para essas diversas finalidades.

4.1 Transporte

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AS-Interface para o transporte já está bem estabelecida na construção naval. O

objetivo de aumentar a automação em navios é aliviar a tripulação de tarefas rotineiras, para o

transporte de bens sensíveis de forma segura através de longas distâncias sem perda de

qualidade, ou para proporcionar o máximo de conforto para os clientes em navios de cruzeiro.

No entanto, em navios, o espaço para cabeamento e caixas é geralmente restrito.

Portanto, a utilização de AS-i é especialmente vantajosa uma vez que a um aumento do

número de sensores e atuadores, ainda é possível reduzir o tamanho das árvores de cabo e o

volume das caixas de derivação. Vantagens adicionais são as propriedades de extensão e de

instalação fácil do sistema. Estaleiros não só usam a AS-Interface para a construção de novos

navios como também o sistema prova ser bem sucedido quando grandes transatlânticos são

reequipados.

Numerosos componentes AS-Interface de diferentes fabricantes são certificados

pelos " TÜVs of the sea" nacionais, German Lloyd ( GL ) na Alemanha, Lloyds Register of

Shipping ( LRS) na Grã-Bretanha , o Bureau Veritas (BV) na França, Det Norske Veritas

(DNV ) na Escandinávia , American Bureau of Shipping , nos EUA, e , como tal, estão

autorizados a navegar pelos oceanos . No entanto, a AS-Interface foi incorporada e usada em

uma base diária , não só em navios como em transportes em geral com sucesso , como

guindastes , veículos utilitários , e os trens.

4.1.1 Exemplo de aplicação em transporte

Área de aplicação:

• Estações de metro

• Transporte público

• Escadas rolantes, passarelas;

Usuário / Localização:

Essener Verkehrs AG; Sistema de controle central.

Tarefa / Definição:

• Controle e monitoramento de equipamento técnico em 35 estações subterrâneas com sistema

de controle integrado.

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Figura 20 – Essener Verkehrs AG.

Fonte: http://www.as-interface.net/applications/

4.2 Automação Predial

Constantemente crescentes exigências de conforto e segurança para edifícios

modernos definem as tendências para automação predial. Os sistemas devem ser ligados,

reagir de forma inteligente para uso individual e mudanças de requisitos ambientais, trabalhar

de forma eficiente e permitir que projetos sejam econômicos. Os requisitos são diversos:

• Aumento do conforto através da gestão inteligente de aquecimento, ventilação e controle

de temperatura;

• Redução do consumo de energia através do controle inteligente de energia, luz e sistemas

de ar condicionado;

• Prevenção inteligente de incêndio;

• Presença confiável e controle de acesso;

• Maior segurança e comodidade através de sistemas de pessoa e de orientação veículo.

Para ativar sistemas como os descritos acima, vários sensores e atuadores, instalados

em locais diferentes espalhados por todo o prédio, estão medindo a temperatura ambiente ou

operando persianas. Eles devem ser ligados um ao outro e o sistema de controle por meio de

sistemas de “bus”. Muitos quilômetros de cabos são instalados para este fim e implicam

requisitos adicionais, tais como proteção contra incêndio.

Page 26: Trabalho final - Doutorado - Redes Industriais.doc

AS-Interface prontamente exibe seus pontos fortes em automação predial. Os dados e

transferência de energia em duas vias e de fácil instalação, devido à tecnologia de fácil

conexão reduzem os gastos das instalações.

A topologia aberta da AS-Interface garante que as mudanças e as extensões podem

ser executadas com o mínimo esforço.

Além disso, a segurança no trabalho como um componente integral da AS-Interface

pode também ser usada para aspectos relacionados com a segurança dos edifícios.

Numerosos edifícios públicos já utilizam sistemas de prevenção de incêndio com

base no AS-Interface. Sistemas de orientação do parque, ajudando os clientes a encontrar o

ponto de estacionamento disponível mais próximo, são utilizados com sucesso em muitas

cidades e, sobretudo, em torno dos aeroportos. AS-Interface controla elevadores, otimiza o

consumo de energia de piscinas, e regula a iluminação em combinação com luz natural em

museus.

4.2.1 Exemplo de aplicação em transporte

Área de aplicação:

• Esteira;

• Tecnologia de acionamento;

Usuário / Localização:

• Aeroporto de Pequim;

• Logística de bagagens;

Definição de tarefas:

• Controle de bagagem transportadores que usam AS-Interface;

• Integração de paradas de emergência ;

• Minimização do tempo de inatividade;

• Redução do esforço de fiação;

• Fácil expansibilidade;

Page 27: Trabalho final - Doutorado - Redes Industriais.doc

Figura 21: Aeroporto de Pequin.

Fonte: http://www.as-interface.net/applications/

4.3 Automação de processos

Em tecnologia de processo, gasoso, líquido ou são fabricados, armazenados,

processados, medido, misturado, e encaixotado. Tecnologia de processo também inclui a

recuperação de recursos como água, petróleo bruto, minério de ferro, cascalho, areia, etc, e a

reciclagem de lixo e lixo. Um grande "playground" para soluções de automação. E para AS-

Interface.

Sistemas de processo têm ciclos de vida consideravelmente maior do que para os

sistemas de automação de fábrica de instância. Além disso, as tarefas de automação levam a

um conjunto muito específico de requisitos, para um “bus system”:

• Principalmente dados analógico / digital é processado.

• Parametrização complexa e diagnóstica do sistema de automação deve ser possível.

• Muitas áreas requerem dispositivos que carregam as aprovações para áreas perigosas.

• O padrão deve ser estável e confiável.

AS- Interface é - desde a introdução da especificação V3.0 – é projetada para essas

tarefas também. Cada dispositivo na rede AS-Interface podem ser claramente identificados:

fabricante e número do dispositivo, versão, número de série e identificação adicional pode ser

fornecido. Parâmetro do dispositivo pode incluir mais de 100 posições, e os diagnósticos de

opções incluem, por exemplo, contadores de horas de operação ou buffers de alerta.

Page 28: Trabalho final - Doutorado - Redes Industriais.doc

A filosofia AS-Interface garante que as mais recentes especificações são compatíveis

com versões inferiores e dispositivos mais antigos ainda podem ser usados , mesmo que partes

do sistema precisam ser substituídos ou estendidos. Muitos fabricantes oferecem soluções

para instalações em áreas perigosas.

Todas as vantagens adicionais de interface AS, como fácil e flexível instalação,

substituição de dispositivos e tempos de reação curtos não apresentam os requisitos rígidos

para automação de processos, mas ajudam bastante no desenvolvimento de soluções de

automação econômicas.

AS-Interface pode ser recomendada para automação de processos, como

demonstrado por inúmeras implementações de sucesso, como a operação dos atuadores

lineares de válvulas, válvulas de um quarto de volta, controle de nível e dispositivos de

medição de temperatura, mistura e sistemas de enchimento.

4.3.1 Exemplo de aplicação em processos

Área de aplicação:

• Automação de processos;

Usuário / Localização:

• Shell Deutschland, Grasbrook;

• Automação de processos

• Produção de gás e óleo lubrificante;

Definição de tarefas:

• Modernização com tecnologia fieldbus;

• Materiais resistentes ao óleo;

• A operação a temperaturas entre -20 ° C e 70 ° C;

• A simplificação do fluxo de processo;

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Figura – Shell Deutschland, Grasbrook.

Fonte: http://www.as-interface.net/applications/

4.4 Automação Industrial

É importante para o usuário, ou seja, o operador, que os sistemas de trabalho sejam

eficientes, flexíveis, ao mesmo tempo confiáveis, e que conservem os recursos. Tudo

mantendo a alta qualidade consistente do produto, ou , para manuseamento de materiais e

soluções de triagem , com o mesmo rendimento e qualidade consistente. Como consequência,

os requisitos “ON THE BUS” que os designers demandam:

• Pretende-se atingir tempos de ciclo curto e, portanto, necessita-se de tempos de reação

curtos e determinísticos para os sistemas .

• Automação precisa de sensores e atuadores. Estes devem ser fácil e confiável integrado

ao sistema de ônibus. Eles devem ser tão facilmente substituível, como parte do ciclo de

manutenção e atualização.

• O sistema de “bus” deve ser fácil de instalar e flexível para modificar.

• Sistemas de automação precisa oferecer o mais alto grau de confiabilidade.

• Uma tecnologia de segurança integrada é desejável.

AS- interface atende todos os requisitos. Sem compromissos.

• Tempos de resposta dos sistemas de AS-Interface são determinísticos, confiável e

considerável menor do que os tempos de ciclo do PLC.

• AS-Interface taxa de erro residual do é extremamente baixo. Portanto, o sistema é

altamente fiável.

• A tecnologia de perfuração comprovada faz a instalação de componentes AS-Interface

particularmente fácil e confiável.

• As modificações e adições a uma rede AS-Interface existente são extremamente fácil, já

que os sensores e atuadores podem ser conectados em qualquer ponto da rede.

• Tecnologia de segurança é o componente integrante da AS- Interface.

Na fabricação, soluções com AS-Interface instalada com sucesso incluem sistemas

de montagem e interligados linhas de montagem modular, máquinas-ferramentas de qualquer

tipo, painéis de controle , bem como manuseio de materiais e sistemas de armazenamento e

recuperação . Mesmo aeroportos grandes e modernos em todo o mundo, por exemplo, o

Aeroporto Internacional de Pequim, contam com AS- Interface para seus sistemas de

transportadoras complexos.

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4.4.1 Exemplo de aplicação em automação Industrial

Área de aplicação:

• Automação de Fábrica;

• A tecnologia de construção;

• Esteira;

Usuário / Localização:

• Iveco Magirus AG, Ulm

Tarefa / Definição:

• A reconstrução de todo o sistema de transporte utilizando tecnologia de barramento;

• Modernização de unidades, controle e segurança.

Figura –Fábrica Iveco Magirus AG, Ulm.

Fonte: http://www.as-interface.net/applications/

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5- CONCLUSÃO

As redes ASI se apresentam como uma solução segura e de baixo custo para as

empresas que precisam de um sistema escalável e confiável. A cada instante surgem novas

soluções implementando a citada tecnologia, o que perpetua a sua qualidade e cria-se um

longo período futuro de sobrevivência. As inúmeras aplicações e a crescente demanda por

automação em todo o mundo faz com que as redes ASI sejam empregadas em todo o mundo

através dos grandes fabricantes que optaram por confiar e desenvolver esta tecnologia.

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6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. 4 ed. Editora Campus. São paulo, 2007.

DOUGLAS E. C. Redes de Computadores e Internet, 4.ed. Bookman. Porto Alegre, 2006.

ELABO TrainingSysteme. AS-i Fieldbus Technology. Kinding, Alemanha. Disponível em: <http://www.helago-cz.cz/file/elabo/as-i-fieldbus-technology.pdf>Acesso em: 20 nov. 2013.

SIEMENS. Tudo sobre AS-Interface: Uma visão geral para principiantes e usuários avançados. Disponível em: < http://www.tecnodrive.com.br/AS%20INTERFACE.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2013.

SIEMENS. AS-Interface. Disponível em: <http://www.industry.usa.siemens.com/automation/us/en/industrial-controls/products/as-interface-field-bus/documents/e20001-a550-p305-v3-7600.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2013.

SIEMENS. AS-Interface – Introduction and Basics. Disponível em: < http://www.automation.siemens.com/mcms/industrial-communication/en/support/ik-info/Documents/SYH_asi_grundlagen-76.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2013.