trabalho final de formação

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1 ACÇÃO DE FORMAÇÃO - Coimbra Outubro/Dezembro 2009 – Práticas e Modelos de Auto -avaliação das Bibliotecas Escolares “ Escreve-se apenas metade do livro: a outra metade deve ser construída pelo leitor” (Courad) ROSA MARIA DOS SANTOS GOMES CAMPOS htt://pbsilvagaio.blogspot.com

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Trabalho Final de Formação

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Page 1: Trabalho Final de Formação

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ACÇÃO DE FORMAÇÃO - Coimbra Outubro/Dezembro 2009 –

Práticas e Modelos de Auto -avaliação das Bibliotecas Escolares

“ Escreve-se apenas metade do livro: a outra metade deve ser construída pelo leitor”

(Courad)

ROSA MARIA DOS SANTOS GOMES CAMPOS

htt://pbsilvagaio.blogspot.com

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1ª SESSÃO – Presencial

Apresentação da Acção: Práticas e Modelos na Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Objectivos da Sessão:

Apresentação doa formadoras e formandos. Explicação sucinta da estrutura da acção de formação e seus objectivos. A metodologia e duração da mesma. Avaliação

Documentação:

Guia do formando online Documento Word

Turma 1 - DREC - Cronograma Documento PDF

Lista de Participantes Documento PDF

Estrutura da Acção de Formação Documento PDF

Tabela de avaliação dos formandos Documento Word

Ficha de Formando Documento Word

Documentos do Modelo de Auto-Avaliação das BE:

Modelo de Auto-Avaliação Documento PDF

Instrumentos de recolha de informação Documento Word

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(Sessão 2) – 7 de Outubro a 1 de Novembro

Documentação:

GUIA DA SESSÃO Documento Word

TABELA MATRIZ PARA REALIZAÇÃO DA TAREFA Documento Word

Leituras obrigatórias TEXTO DA SESSÃO Documento Word

Transitions for preferred futures of school libraries Ficheiro

Reframing the Library Media Specialist as a Learning Specialist Ficheiro

Leituras facultativas El profesional de la información en los contextos educativos de la sociedad

del aprendizaje: espacios y competencias Ficheiro

Where Does Your Authority Come From? Empowering the Library Media Specialist as a True Partner in Student Achievement Ficheiro

Impact as a 21st-Century Library Media Specialist Ficheiro

Actividade: Fórum para a realização das tarefas propostas Síntese da Actividade

Síntese da sessão 2 - Documento Word

Objectivos:

Partindo da leitura dos textos fornecidos e do conhecimento da biblioteca escolar que dirige, perspective a sua situação identificando pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças e desafios principais que o ...

1ª parte da tarefa (até sábado, 31 de Outubro)- Partindo da leitura dos textos fornecidos e do conhecimento da biblioteca escolar que dirige, perspective a sua situação identificando pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças e desafios principais que o professor bibliotecário e a biblioteca escolar enfrentam no contexto da mudança.

Para a realização deste trabalho deve usar a tabela matriz disponibilizada neste bloco, que colocará no respectivo fórum. As áreas a ser objecto de análise encontram-se elencadas na coluna da esquerda da tabela (Domínio).

2ª parte da tarefa (até ao final da sessão)– Seleccione o contributo de um dos colegas e faça um comentário fundamentado à análise efectuada, respondendo no mesmo fórum ao contributo que seleccionou.

A Minha Participação:

Tabela Matriz 1ª Parte da tarefa (anexo Seguinte)

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Tabela matriz a utilizar para a realização da 1ª parte da tarefa, conforme indicações do Guia da Sessão/unidade

Conhecimento na área Biblioteca escolar

Domínio Aspectos críticos que a Literatura identifica Pontos fortes Fraquezas Oportunidades Ameaças Desafios. Acção a

implementar

Competências do professor bibliotecário

Competências e atitudes:

a) Partner-leader [Ross Todd, 2001] Parceria – trabalho em

equipa/colaborativo; Liderança (purposeful,

strategic, collaborative, creative, renewable,sustainable leadership)

♦ Existência do professor bibliotecário (a tempo inteiro).

♦ A importância do professor bibliotecário na articulação curricular, gestão, leitura e literacia, projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade.

♦ A B.E é “nova”, entrou na Rede em 2008, logo foi actualizado o seu

Positions, not actions.

A percepção que alguns possuem da BE –information place, not knowledge space e espaço dinamizador de actividades em torno da leitura.

Fundo documental ainda é escasso.

Quase inexistência de periódicos…

A existência do programa da Rede de Bibliotecas Escolares.

Existência do Professor Bibliotecário a tempo inteiro.

O apoio do GBRE no terreno, através dos CIBEs.

♦ Definição do concursopara professor bibliotecário no que diz respeito, à sua colocação –a nível interno e externo o que pode levar a uma contradição, no que diz respeito ao”espírito”das B.E ou seja, continuidade do trabalho desenvolvid

Criar o gosto pela Biblioteca, no que diz respeito a actividades por esta promovidas, estabelecendo a interdisciplinaridade com o maior nº docentes, bem como com toda a comunidade educativa/Encarregados de Educação e outras parcerias.

Assinatura de alguns periódicos/revistas importantes e essenciais numa biblioteca, nomeadamente a assinatura de o Jornal de Coimbra, Visão, Proteste, JL …

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Conhecimento na área Biblioteca escolar

Competências do professor bibliotecário

b) Learning specialist[Harada,V; Zmuda,A] Formação pedagógica; Especialista em

aprendizagem; Capacidade de

autoformação; Gestão e avaliação

fundo documental.

♦ Espaço amplo e funcional onde constam todas as áreas de atendimento, leitura informal, material áudio/vídeo,….e espaço dedicado ao 1ºciclo e Jardins de Infância, propicio a actividades diversificadas.

Falta de “Cultura de Biblioteca”.

Biblioteca que tinha pouco trabalho desenvolvido no âmbito funcional, no que respeita à requisição domiciliária……etc. (Biblioteca Museu).

Falta de dotação orçamental para B.E.

Motivação para alguma formação especializada, do pessoal docente e não docente.

o.

♦A equipa e elementos colaboradores, não terem formação nas B.E., criando um “ciclo de trabalho” centrado no professor bibliotecário.

Registo/Informatização do fundo documental (CDU) no programa BIBLIOBASE, indo ao encontro das necessidades dos seus utilizadores.

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Conhecimento na área Biblioteca escolar

Organização e Gestão da BE

Professor bibliotecário com formação e coadjuvado por uma equipa de trabalho multidisciplinar e com competências variadas.

♦ A existência de documentos orientadores, a nível nacional e internacional.

♦ A coordenação da BE a tempo inteiro.

♦ Reuniões dos Grupos de trabalho concelhios.

A fragilidade/mutação da equipa. Ausência completa de formação nas B.E., nomeadamente do Assistente Operacional.

Inexistência, de uma dotação orçamental para a BE.

A presença do coordenador da BE no Conselho Pedagógico e nas equipas que actualizam os documentos normativos da escola.

Actividades diversificadas, com maior projecção na escola e meio envolvente, estabelecendo uma relação profícua entre pais e comunidade educativa.

O modelo de auto-avaliação da BE permite aferir este domínio.

A cultura de escola ainda muito arreigada ao manual escolar e pouco desperta para o novo paradigma educacional

A dotação orçamental para a BE.

A dotação de recursos humanos qualificados e com determinado perfil para a BE.

Os elementos da equipa serem propostos pelo professor bibliotecário.

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Conhecimento na área Biblioteca escolar

Gestão da Colecção

Connections, not collections.The information environment of the 21st is complex and fluid, connective and interactive, diverse, ambiguous and unpredictable and one no longer constrained by physical collections, time, place and national boundaries.

[Ross Todd, 2001]

♦ A disponibilização de documentação no sítio da RBE, bem como já de Políticas de Desenvolvimento da Colecção em várias páginas da BE.

♦ O apoio da RBE.

♦ Enriquecimento da colecção com verbas atribuídas pelo PNL/protocolos assinados pelas autarquias.

♦ O apoio técnico dado pelas Bibliotecas Municipais.

A Política Documental ainda é um ideal pouco concretizado bibliotecas.

A centralidade do livro.

O catálogoem linha no servidor da R.B.E.

Portal da escola.

PNL

Empréstimos inter bibliotecas

Circulação de fundos no agrupamento.

Falta de actualização na colecção.

Aposta na indexação.

Constituição de colecções digitais.

Divulgação da avaliação da colecção e envolvimento, cada vez mais intenso, de todos os intervenientes do processo educativo na gestão da colecção.

A necessária mediação no acesso à informação, de modo a melhorar a literacia da informação.

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Conhecimento na área Biblioteca escolar

A BE como espaço de conhecimento e aprendizagem. Trabalho colaborativo e articulado com Departamentos e docentes.

Giving information is not the same as giving knowledge, and turning information into knowledge is potentially the most complex, challenging and rewarding task of all educators. […] The school library is about empowerment, connectivity, engagement, interactivity, and its outcome is knowledge construction. […] A “shared philosophy of learning” [kuhlthau,1993) underpins a shared vision of learning outcomes, and a commitment to a shared collaborative process.[Ross Todd, 2001]

A BE ao serviço da aprendizagem – inquiry-based learning.

Agradável espaço físico.

♦ Meios adequados, tanto no aspecto físico tecnológico, para leccionar uma aula.

♦ Óptimo espaço de trabalho colaborativo que propociona a articulação com Departamentos e docentes.

Falta de cultura colaborativa. São já muito

poucos os professores que solicitam aos alunos trabalhos de pesquisa com os recursos da BE. A transmissão da informação relativa ao saber fazer de uma forma descontextualizada aprendizagem:The development of student competence is most effective when it is integrated into flexibly delivered classroom instruction at the point of need[Ross Todd, 2001]).

Áreas curriculares não disciplinares fundamentais para o desenvolvimento, no ensino básico, de competências de informação e promoção do trabalho colaborativo.

O deslumbramento tecnológico – as novas tecnologias são meramente instrumentais e operativas.

A actual “falta de cultura de biblioteca” que dificulta o diálogoentre a BE e os professores das várias áreas curriculares, disciplinares e não disciplinares.

A integração da BE nosplanos curriculares de turma.

A integração da verdadeira literacia da informação no currículo – valorização do processo, do saber fazer.

A ocupação real e efectiva da BE em contexto de sala de aula.

A planificação articulada entre a BE e os demais professores.

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Conhecimento na área Biblioteca escolar

Formação para a leitura e para as literacias

Preparing students to meet the challenges of the 21st century has solidified the need for information literacy and technology as meaningful components of curriculum designs and instructional practices.[Zmuda; Harada: 2008)

Active reading programs foster higher levels of reading, comprehension, vocabulary development and language skills. [Ross Todd, 2001]

♦ O aproveitamento de determinadas áreas curriculares não disciplinar, nomeadamente o Estudo Acompanhado, para promover a leitura.

O cumprimento dos programas aprisiona muitas vezes os docentes, não lhes proporcionando momentos de leitura gratuita.

A associação da leitura à BE e à disciplina de LP, quando ela é uma competência transversal ao currículo.

PNL.

Projecto a Ler+

A disponibilização de materiais/experiências/estudos (sítio da RBE (“Boas práticas”) e do PNL.

Eventos: congressos, colóquios e outras sessões similares.

Desmistificação nos alunos de que a biblioteca não é um museu.

Despertar ainda muitos professores para a importância do prazer de ler e da leitura gratuita.

Envolver, cada vez, mais as famílias na promoção da leitura, não fosse ela uma responsabilidade partilhada.

Assumir a literacia da informação como uma área primordial de todos e para todos, integrando-a nos currículos.

Aproveitar as ferramentas da Web para promover a leitura e desmistificar o seu uso (Hi5 exemplo).

BE/ PTE e os novos ambientes digitais.

The e-environment

A equipa já começa a ver a biblioteca de “outra forma”….

Falta apetência/conhe-cimentos das TIC.

PTE –“refrescamento” do parque informático da BE.

Rentabilizar o uso dos portáteis dos alunos para os formar.

Para além de recursos, as TIC devem ser perspectivadas como ferramentas de ensino e de aprendizagem.

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Páginas e blogues das BE (webestudo, biblioteca digital, e-books, favoritos – sites classificados segundo as várias áreas do conhecimento -, etc.)

A situação actual do parque informático da BE – melhorou mas ainda não é a ideal, quando a equipa informática não apoia este espaço.

A inclusão do professor bibliotecário na equipa PTE.

A formação “A BE e a Web2.0”.

O portal de escola.

Aproveitar o facto de o coordenador da BE figurar na equipa PTE para “fomentar a criação e a participação dos docentes em redes colaborativas de trabalho com outros docentes ou agentes da comunidade educativa.” [Despacho nº 700/2009]

Gestão de evidências/ avaliação.

Evidence-based practiceis fundamental to future survival. [...] It is about action, not position; it is about evidence, not advocay. [Ross Todd, 2001]

Os diferentes estádios das BE.

A oportunidade de demonstrará Comunidade Educativa que a aplicação do modelo de

A burocratização do trabalho da BE.

Demonstrar a importância da aplicação do modelo para a melhoria da aprendizagem e do sucesso escolar/educativo.

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Interrogar a BE – What works?

autoavaliação da biblioteca serve para divulgação da avaliação em CP.

Promover a cultura da auto-avaliação da BE junto de todos os intervenientes no processo educativo.

Gestão da mudançaSÍNTESE Factores de sucesso Obstáculo a vencer Acções prioritárias

Prática baseada na acção, no trabalho colaborativo, na aprendizagem e em evidências

Papel informativo, formativo e transformativo da BE.

A institucionalização, com a regulamentação da portaria que criou a carreira do Professor Bibliotecário.

O modelo de auto-avaliação das BE.

O trabalho em rede.

Um plano de acção perspectivado a longo prazo (4 anos) e que possibilitará estabilidade a nível da equipa da BE.

Partilha de recursos.

O deslumbramento das novas tecnologias que incorporam o saber mas não o conhecimento.

Formação/qualificada e requisitos essenciais.

A obsolescência do equipamento informático.

A cultura de escola e do manual escolar.

Perspectivar o papel da biblioteca escolar e do professor bibliotecário à luz do novo paradigma educacional e da mudança e velocidade que caracterizam a actual sociedade, dominada ainda pela informação e comunicação. Passar da informação ao conhecimento, eis o grande problema dos nossos alunos e o grande desafio imposto à nossa BE.

Adoptar práticas pedagógicas construtivistas.

Promover, cada vez mais, o trabalho colaborativo.

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O Meu Comentário:

As Bibliotecas mudaram...também os seus utilizadores... É necessário chegar a eles e acompanhá-los numa sociedade cheia de desafios...em constantes mutações...

COMENTÁRIO: Fiz ao trabalho do colega Pedro Pedro Semedo

Olá Pedro

Sabes porque escolhi o teu trabalho?!...

Dentro da abordagem solicitada, no contexto “A Biblioteca escolar. Desafios e oportunidades no contexto da mudança”, esta primeira parte é bastante importante porque permite a todos os formandos verificarem realidades diferentes neste espaço que é “A nossa Biblioteca”.

Por outro lado, dá-nos a perspectiva no intuito de proporcionar melhores condições, físicas e humanas (qualificadas) para o bom desenvolvimento das actividades das bibliotecas escolares e institucionalizando o papel do professor bibliotecário.

Analisando alguns trabalhos verifiquei que estamos em patamares próximos na finalidade destes espaços, ou pelo contrário há quem esteja agora a dar “ os primeiros passos” e ainda a criar estruturas para desenvolver os projectos, com carácter cada vez mais pedagógico, que se exigem a uma biblioteca escolar da actualidade. Esta medida traduz claramente uma valorização da biblioteca como estrutura axial no desenvolvimento das aprendizagens, que devem trabalhar em articulação com toda a comunidade escolar.

Escolhi o meu comentário em relação ao teu trabalho, porque como sabes, foi nessa escola que no ano lectivo de 1997/98, dei os “primeiros passos “ e contribui que no ano lectivo imediato tivessem entrado na rede de bibliotecas escolares.

É interessante analisar o teu trabalho à distância de 12 anos, como a conheci essa biblioteca e encontrei… que evolui num sentido… e regrediu no que me parece em termos humanos, pois referes como pontos fracos, o problema do trabalho de grupo…dedicação e envolvência com o espaço da biblioteca. Na altura existia essa vertente e talvez muito menos conhecimento e articulação com as T.I.C.

É caso para reflectir de que “gostar, viver e divulgar a biblioteca escolar corresponde a uma estafeta nunca acabada, porque haverá sempre um novo atleta a passar e a receber o testemunho”.

Comentando o teu contributo, com esta grande introdução saudosista …cabe-me referir que o percurso e a continuidade dão “frutos” e cria vínculos afectivos a este espaço, que é a biblioteca.

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Penso que o teu trabalho teve um suporte de leitura obrigatória, entendeste o conceito de biblioteca escolar no contexto da mudança, prepectivaste práticas adequadas a estes novos contextos, entendeste o valor e o papel da avaliação na gestão da mudança.

Resumindo o conhecimento na área e os seus domínios articulados com os aspectos críticos que a literatura identifica que foram alcançados.

Relativamente à biblioteca que “vi nascer”, analiso que é nos pontos fortes que te tens de te “agarrar” para prosseguir e as fraquezas que estão num patamar similar a outras (com um “grande percurso”) que me permitiu analisar nesta forma de trabalho debatem-se com problemas semelhantes ou de outra natureza.

Centra-te mais nos teus desafios e a acções a implementar, porque perspectivam uma exigência cada vez maior no mundo das bibliotecas que assenta globalmente na sociedade que temos em que a tecnologia desafia o próprio Homem, ou seja a ti…a nós…

Continua porque se existe o reconhecimento do esforço dispendido pela direcção da escola, irás conseguir colmatar tudo o resto. Com todos os teus conhecimentos irás conseguir…

Só posso dizer que as Bibliotecas mudam…e a comunidade educativa têm de acompanhar a mudança e valorizar algo tão importante no processo ensino-aprendizagem “ As Nossas Bibliotecas” tem o apoio incondicional de quem criou este grande projecto e desde sempre acreditou nele, a nossa Coordenadora Nacional e o apoio das estruturas intermédias as nossas interconcelhias.

Já vai muito extenso o comentário.

Parabéns creio que esta é a grande mais valia de uma reflexão crítica do trabalho de outrem, permitir-nos ver melhor as "fraquezas" e incoerências do nosso, tal como, as "fortalezas" de ambos e não estamos sós.

Um abraço

Rosa Campos

O meu trabalho foi comentado por António Carecho

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Reflexão:

Após realizar a tarefa, senti que a Rede de Bibliotecas entrou num novo ciclo de vida e que muito ainda haverá a fazer nas BEs do sec.XXI., como afirma« Ross Todd».

Esta tabela possibilitou-me sistematizar melhor a realidade da “ minha Biblioteca “.

Porém, agora importa tornar a BE num centro de aprendizagens e torná-la numa realidade e necessidade para todos, não fosse ela oportunidade de acesso à melhor informação, tal como evidencia Ross Todd .Cabe-me tentar modificar mentalidades criando-lhes a cultura por este espaço tão importante na Escola.

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(Sessão3) – 3 a 8 de Novembro

Modelo de Auto – Avaliação. Problemáticas e conceitos implicados.

Documentação:

GUIA DA SESSÃO Documento Word

Leituras TEXTO DA SESSÃO Documento Word

This Man Wants to Change Your Job Ficheiro

School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based practice Documento PDF

Modelo de Auto-Avaliação Documento PDF

Leituras facultativas The Evidence-Based Manifesto for School Librarians Ficheiro

Fórum 1 – realização da tarefa 1

Fórum 2 – realização da tarefa 2

Objectivos:

1ª Parte da Tarefa (até sábado, 7 de Novembro):

Fazer uma análise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares, tendo em conta os seguintes aspectos:

- O Modelo enquanto instrumento pedagógico de melhoria. Conceitos implicados.

- Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas escolares.

- Organização estrutural e funcional. Adequação e constrangimentos.

- Integração/ Aplicação à realidade da escola.

- Competências do professor bibliotecário e estratégias implicadas na sua aplicação.

Recorrendo, quando oportuno a informação disponibilizada, citando-a.

2ª Parte da Tarefa (até ao final da sessão):

Seleccionar o contributo de um dos colegas e fazer um comentário fundamentado à análise efectuada, respondendo no mesmo fórum ao contributo seleccionado.

A Minha Participação:

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ANÁLISE CRÍTICA DO MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES (MAABE)

1. INTRODUÇÃO

Entendo que pedir semanalmente análises que implicam uma digestão de literatura e uma aplicação a modelos do terreno, é tarefa exigente e não se pode esperar que, no espaço de tempo entalado na semana que reservamos para esta formação, saiam os contributos e as análises necessárias e pertinentes. Serão os contributos e as análises possíveis dentro do contexto de vida de cada um.

2. ASPECTOS EM ANÁLISE:

A. O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria de melhoria. Conceitos implicados.

O valor “… não é algo intrínseco às coisas mas tem sobretudo a ver com a experiência e benefícios que se retira delas;.., “1, pelo que se vai traduzir num conjunto de resultados e “outcomes”, que o bibliotecário escolar deve (saber) evidenciar no seu trabalho.

O conceito de VALOR é essencial na construção do modelo português e atravessa os estudos feitos em matéria de Auto-Avaliação de organizações. Só é possível aplicar um modelo de avaliação se houver capacidade de criar e extrair evidências de ganhos de um trabalho.

Mike Eisenberg abre a sua reflexão com 3 perguntas (“How can we ensure that students learn essential information skills? How can we partner with teachers to provide meaningful learning opportunities? How can we ensure that school librarians are central players in our schools?”)2, está a oferecer terreno (“M. Eisenberg offers a …”!) para que os profissionais da informação construam as suas bases de intervenção e campos de criação de evidências.

Uma importante característica desta intervenção na avaliação em BE’s reside no facto de ser encarada como um processo pedagógico, uma vez que é:

Interno e flexível: são os próprios serviços que desenvolvem os estudos e adaptam os instrumentos de avaliação.

Faseado: em cada um dos 4 anos é eleita uma evidência em observação.

Regulador e contínuo: a avaliação de um domínio implica acções de melhoria, a implementar no ano seguinte, num contínuo processo de aperfeiçoamento e ajustamento.

1 REDE DE BIBLIOTECAS ESCOLARES - Bibliotecas escolares: quadro referencial para avaliação. p.32 EISENBERG, Michael; MILLER, Danielle – This man wants to change jour Job. Disponível em: http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html

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B. Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas escolares.

Nas BE’s portuguesas, este enfoque na avaliação integra-o no movimento e tendências mais gerais da qualidade e avaliação de práticas das instituições, no nosso país e no mundo. Esta integração numa “onda” de tendências só garante frutos efectivos se:

for incorporada eficazmente no terreno; não for um mero exercício de chavões orientadores e dados quantitativos; se afirmar como uma prática habitual nas rotinas de trabalho; se constituir como uma pesquisa-acção.O texto da acção/sessão acentua esta componente de um modelo de auto-

avaliação, perspectivando as práticas de pesquisa-acção: “Identifica-se um problema; / recolhem-se evidências; avaliam-se, interpretam-se as evidências recolhidas; procura-se extrair conhecimento que oriente futuras acções e que delineie caminhos. Centra-se a pesquisa, mais uma vez, no impacto e não nos inputs.”

A R.B.E entendeu importante a sua aplicação nas BE’s portuguesas, numa primeira fase, considerando as mais avançadas e sensibilizadas, depois alargando-se como uma cultura dominante de avaliação nas bibliotecas escolares, que se integra no processo mais geral de Auto-Avaliação de Escolas, Avaliação do Desempenho Docente. Acredito que esta medida revela um sentido de timing e oportunidade, a par de uma concepção dinâmica de que o MAA promove simultaneamente a avaliação e a construção-reflexão, ou seja tem de existir um timing de crescimento nas B.E para que o M.M.A tenha consistência na sua aplicabilidade.

C. Organização estrutural e funcional. Adequação e constrangimentos

A consolidação da RBE tem avançado na resolução de etapas de alargamento, criando condições de trabalho e formação. No entanto, este avanço choca permanentemente com deficiências estruturais da Administração Pública e de mentalidades que fazem das unidades integradas na RBE organismos fortes e frágeis ao mesmo tempo:

Houve investimento na carreira de professor bibliotecário, mas também é necessário pensar na carreira dos técnicos de biblioteca, onde tudo é precário, inseguro e sem perspectiva.

Há investimentos em espaços físicos e equipamentos, mas a organização das bibliotecas não está, nem nunca estará, no mesmo patamar, por diversos factores ….

Há investimento na formação dos professores bibliotecários e na actual missão das BE’s, mas a sua integração na escola e no currículo contínua episódica e pontual.

Há um investimento num modelo auto-avaliação para as BE, mas existemconstrangimentos em implementar esta ideia, no sentido da envolvência da equipa/colaboradores e a própria escola, enraizada ao tradicionalismo ou um a um passado sem passado…

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Estes desequilíbrios tornam-se mais evidentes quando se elege como campo de intervenção uma etapa que pressupõe que as anteriores estejam consolidadas. Encetar um processo de auto-avaliação de serviços quando há uma equipa precária (com constrangimentos reais de tempo na BE) e tudo se concentra no professor bibliotecário, é utópico criar uma cultura de avaliação: o professor bibliotecário adquire a formação; o professor bibliotecário cria os instrumentos e trabalha no domínio escolhido; o professor bibliotecário tenta implementar mudanças, cria-se uma “barreira no corpo docente, órgão directivos…porque em algumas bibliotecas de entrada recente na R.B.E. , ainda se vive “a época das bibliotecas dos anos 80…”.Ora, implementar todos os domínios nessas escolas é tarefa dura… só com muita persistência e acreditar que o dia seguinte vai ser melhor que o anterior e que poderá lentamente virar “essa” página.

Este retrato de “viagem em torno da avaliação” pode não ser “teoricamente correcto”, mas pode reflectir, em parte, a importação de modelos que esbarram com muitos constrangimentos no terreno. A solução não é ficar de lado, mas “avaliar, construindo”, com a consciência do que nos falta para um trabalho de qualidade. Michael Eisenberg fala da necessidade de um “… chief information officer or CIO. The CIO oversees information services, systems, and ressources, while delivering information and technology facilities, ressources and services.”

D. Integração/ Aplicação à realidade da escola.

Sabendo da utilização do MAABE no ano lectivo anterior, no domínio B, incluo-me na sua aplicabilidade deste item, cabendo-me tecer alguns comentários sobre este instrumento de trabalho de avaliação nas BE´s:

Perfis de Desempenho: no caso particular do domínio analisado, julgo ser difícil chegar aos níveis de excelência propostos no desempenho de Nível 4, mesmo que se faça um trabalho de grande investimento neste domínio. É gratuito afirmar que “A BE desenvolve um trabalho sistemático de promoção da leitura com todas as turmas da escola” (nível 4). Mesmo que os 10% de alunos inquiridos em questionário testemunhassem o seu envolvimento em actividades de leitura com a BE, é um salto muito grande ampliar este cenário na afirmação citada.

Grelha de Observação: estas grelhas pressupõem que exista na BE um grupo de controle de alunos, ao qual são aplicados instrumentos de avaliação, mais ou menos regularmente, para observar evolução. Esta situação é totalmente artificial, não exequível em BE’s portuguesas e muito menos a nível de ensino secundário. Além disso, a maioria dos itens da grelha de observação do domínio B é da competência curricular de Português e de difícil percepção numa biblioteca.Os problemas sobre o “impacto da BE nas atitudes e competências dos alunos” são de difícil solução que, normalmente, é “apriorística”,“impressionista” ou “bondosa”. Entendo que esta matéria do “impacto” tem de ser uma dedução e construção feita, após, uma conclusão/relatório.

Page 19: Trabalho Final de Formação

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E. Competências do professor bibliotecário e estratégias implicadas na sua aplicação

“A mobilização da equipa para a necessidade de fazer diagnósticos…”; “Jornadas formativas para a equipa e outros da escola…”; “A comunicação constante com a Direcção da Escola”; “A apresentação e discussão do processo no Conselho Pedagógico.”; “Aproximação/diálogo com Departamentos e Professores…”3 – todas estas propostas constituem uma metodologia de sensibilização eficaz do professor bibliotecário.

Será isto realizável a curto prazo?Penso que não. Porque, tudo isto pressupõe, não só uma motivação

colectiva, mas individual dos seus membros, ora nem todos somos receptivos à mudança e… muitas vezes não a queremos…e não querendo o que fazer?

Não existe professor bibliotecário com todas as competências, que são mencionadas no texto da sessão, capaz de em curto prazo fazê-lo.

Porque o professor bibliotecário não é um “super-homem/mulher”.Na minha intervenção, como professor bibliotecário, dar-me-ia por muito feliz

se conseguisse, internamente, mobilizar tudo… e todos.Claro que não faz mal nenhum apontar para cenários de excelência, quem

não gosta deles? Porém, existe a sensatez para verificar que os cenários de excelência são utópicos…a excelência é por sim só relativa.

A construção da biblioteca faz-se como um puzzle.... Talvez assim, possamos ter uma boa biblioteca escolar…

Apontar cenários para a excelência não faz mal a ninguém!....

3 In Texto da Sessão

Page 20: Trabalho Final de Formação

Rosa Campos 20

O meu trabalho foi comentado por Maria João Caldeira.

O Meu Comentário:

Olá Jacinta

O teu trabalho vem ao encontro do que penso sobre as Bibliotecas Escolares e do seu Modelo de Auto-Avaliação.

Foste objectiva, clara e realista não descurando a importância da ligação entre os sectores Pedagógicos da Escola, mas focas algo muito pertinente, a aplicação do Modelo com o objectivo de formar e não o de julgar comparando as bibliotecas entre si, “porque estas estão em patamares distintos, como também os seus bibliotecários”.

..."A auto-avaliação deverá contribuir para a elaboração do novo plano de desenvolvimento, ao possibilitar a identificação mais clara dos pontos fracos e fortes, o que orientará o estabelecimento de objectivos e prioridades, de acordo com uma perspectiva realista face à BE e ao contexto em que se insere”." In Modelo de Auto-avaliação

A aplicabilidade do Modelo de Auto-Avaliação apresenta-se como um grande desafio….globalmente deve criar motivação em todos os que abraçamos ser professores bibliotecários passando-o para as Estruturas Educativas das “nossas escolas”……

Boa semana de trabalho….trabalho.

Rosa Campos

Page 21: Trabalho Final de Formação

Rosa Campos 21

Reflexão:

Esta acção de formação é pertinente noutro “ timing”, para ser bem digerida…para usufruir dela no terreno…

Também pessoalmente, surgiu-me na altura errada…mudança de escola/funções e de casa.

Bem fica o desabafo…Como aspecto positivo, permite-nos reflectir sobre a problemática do modelo de Auto-Avaliação mas de uma forma muito rápida e stressante, ora eu já assim sou, acrescentado a este ritmo, não sei não….: como ficarei até ao fim.

Entendo que pedir semanalmente análises que implicam uma digestão de literatura e uma aplicação a modelos do terreno, é tarefa exigente e não se pode esperar que, no espaço de tempo entalado na semana que reservamos para esta formação, saiam os contributos e as análises necessárias e pertinentes. Serão os contributos e as análises possíveis dentro do contexto de vida de cada um.

Page 22: Trabalho Final de Formação

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10 a 15 de Novembro (Sessão 4)

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares no contexto da Escola / Agrupamento

Documentação:

GUIA DA SESSÃO Documento Word

Leituras:

TEXTO DA SESSÃO Documento Word

How good is your school library resource centre? An introduction to performance measurement Ficheiro

Incorporating library provision in School Self-Evaluation Documento PDF

Getting the Most from Your School Library Media Program Ficheiro

Fórum 1 – realização da Tarefa 1 Fórum 2 – realização da Tarefa 2

Síntese da Actividade

Síntese da sessão 4 Documento PDF

Objectivos:

A integração do processo de auto-avaliação no contexto da escola é crucial. A ausência de práticas de avaliação e também de uso estratégico da informação recolhida no processo de planificação e de melhoria tem estado igualmente ausente das práticas de muitas bibliotecas.

Integrar o processo de auto-avaliação no processo de avaliação interna e externa da escola requer, também, envolvimento e compromisso da escola/ órgão de gestão e uma liderança forte da parte do Professor Bibliotecário.

1 – Fazer uma análise à realidade da escola e à capacidade de resposta ao processo e identificar os factores inibidores do mesmo.

2 – Delinear um plano de acção que contemple o conjunto de medidas necessárias à alteração da situação e à sua consecução com sucesso.

2ª Parte da Tarefa (até ao final da sessão):

Comentar o trabalho de um dos colegas, respondendo no mesmo fórum ao contributo seleccionado.

A Minha Participação:

Page 23: Trabalho Final de Formação

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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares no contexto da Escola / Agrupamento

1. INTRODUÇÃO

“A biblioteca escolar proporciona informação e ideias fundamentais para sermos bem sucedidos na sociedade actual baseada na informação e no conhecimento.

“A biblioteca escolar desenvolve competências para a aprendizagem ao longo da vida […].

A biblioteca escolar disponibiliza serviços de aprendizagem, livros e recursos que permitem a todos os membros da comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efectivos da informação […].

Está comprovado que quando os bibliotecários e os professores trabalham emconjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação.

Manifesto da Biblioteca Escolar

A biblioteca escolar é hoje um núcleo de trabalho e aprendizagem ao serviço

da escola, tendo um papel importante na auto-avaliação da escola. É, no entanto

necessário reconhecer, que o papel da biblioteca escolar está condicionado por uma

série de factores inerentes à sua estrutura interna, às condições físicas quer em

termos de equipamentos e de recursos de informação quer no que tem para

oferecer, sendo ela própria um sistema integrado e aberto à influência de outros

sistemas, a nível micro, meso e macro, com os quais interage. (Adaptação do texto da sessão)

A avaliação das BE foi, durante muito tempo, traduzida como um fim, sendo o

seu impacto dado através da relação entre recursos (inputs) e processos (outputs),

espelhado através de um relatório de final de ano.

No contexto actual, a BE tem de quantificar o impacto e benefícios resultantes

da utilização dos serviços da BE, pelos utilizadores.

Page 24: Trabalho Final de Formação

Rosa Campos 24

2. INTEGRAÇÃO DO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÂO NA ESCOLA

O processo de auto-avaliação deve enquadrar-se no contexto da escola e ter

em conta as diferentes estruturas, com as quais deve interagir.

O Modelo de Auto-Avaliação é um instrumento pedagógico e orientador,

afinando a qualidade e a eficácia do serviço prestado, a alteração e mudança de

práticas, promovendo, desse modo, a melhoria do seu desempenho.

A recolha de evidências integradas no trabalho quotidiano, (Ross Todd refere

como de extrema importância os dados obtidos das evidence for pratice, evidence in

pratice e as evidence of pratice) leva-nos a reflectir acerca da nossa prática,

constituindo uma forma de identificar os postos fracos e os pontos fortes do trabalho

da BE, permitindo-nos melhorar a qualidade do nosso desempenho quotidiano. A

avaliação centra-se no impacto qualitativo da biblioteca, na aferição das

modificações positivas que o seu funcionamento tem nas atitudes, nos valores, no

conhecimento, nas competências adquiridas pelos utilizadores que é toda a

Comunidade Educativa. Para que estes pressupostos sejam alcançados, têm de

existir um envolvimento/apoio e compromisso da Escola/Direcção com uma

liderança forte da parte do professor bibliotecário.

Porém, as realidades são dispares de Biblioteca para Biblioteca e por vezes

mais da parte dos professores colaboradores e outros…, que ainda vêm a Biblioteca

de uma forma tradicional, ou seja a não existência de “Cultura de Biblioteca”. Tendo

um espaço espaço físico, agora excelente, à que evoluir para que não sejam só

efectuadas umas actividades de “alguns sempre os mesmos …”,“… porque a escola

até entrou na Rede de Bibliotecas Escolares” é este o pensamento existente na

minha escola…

A implementação do Modelo de auto – avaliação é um desafio e acção a

implementar. Mas antes de tudo, centro-me em criar o gosto pela Biblioteca em toda

a equipa e colaboradores, já algo consegui por parte de alguns o querer aprender e

conhecer mais para além do espaço físico da B. E.

Continuo com persistência junto do Órgão Directivo a fazer esforço para que

na biblioteca se esteja por gosto, ou seja, cultivar o gosto bibliotecário…e a

demonstrar que não é salutar, ter colaboradores a terem a visão tradicional de

biblioteca e será importante futuramente a equipa e colaboradores serem escolhidos

entre o Coordenador da B.E e Directora. A situação de preencher horários aos

Page 25: Trabalho Final de Formação

Rosa Campos 25

professores na biblioteca não querendo estes colaborar, não é tarefa fácil ao

professor bibliotecário alterar…, porque talvez estes estivessem contentes se a

biblioteca continua-se a ser espaço de trabalho do próprio em vez de trabalho

colaborativo.

O Assistente Operacional foi fácil entender a mudança isto porque está

constantemente a trabalhar com a Coordenadora e tem vontade em receber

formação e entende que a filosofia da biblioteca mudou. Porém, todos dizem não

saber nada de biblioteca, à excepção de alguns. Talvez eu já tivesse “caminhado

este passinho…”, em motivar alguns e transmitir-lhes alguns conhecimentos do que

sei. Mas muito pretendo alcançar nesta caminhada difícil, aliciante e desafiadora, o

reconhecimento por toda a comunidade de que hoje a B.E. é um núcleo de trabalho

e aprendizagem ao serviço da escola e para todos.

2. PRESPECTIVAR A GESTAO DA INFORMAÇÂO E O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO COM A ESCOLA/AGRUPAMENTO

O Processo de Auto-Avaliação deverá ser apresentado em CP, divulgado nas várias

estruturas pedagógicas ou clusters, com o objectivo de tomada de conhecimento e

de consciência da actuação e do impacto da BE, procurando o envolvimento de toda

a comunidade escolar.

Assim, integração do programa da Biblioteca Escolar nos instrumentos do exercício de autonomia dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas – Projecto Educativo, Regulamento Interno, Planos anual e plurianual.

Proposta de Integração nos planos estratégicos e operacionais da escola, bem como sua na visão e objectivos educativos:

Projecto Educativo

A Biblioteca Escolar, enquanto estrutura pedagógica integrada no processo

educativo, está ao serviço de toda a comunidade, potenciando múltiplas situações

de apoio a práticas de desenvolvimento curricular, de acesso à informação, de

enriquecimento cultural e de âmbito recreativo.

A Biblioteca Escolar, orienta a sua acção para o desenvolvimento do

currículo, das literacias, para a descoberta do prazer de ler/escrever e para o

aprofundamento da cultura cívica, científica, tecnológica e artística.

Page 26: Trabalho Final de Formação

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A Biblioteca Escola, concentra diversos projectos, funcionando como pólo

aglutinador e impulsionador, ao promover práticas pedagógicas e organizacionais

inovadoras, destinadas a todos os ciclos de ensino.

A Biblioteca Escolar, disponibiliza recursos para todos os utilizadores e induz

metodologias construtivistas da aprendizagem. Para além de potenciar a aquisição

de conteúdos, fomenta ainda o desenvolvimento das competências necessárias para

a auto-formação e a aprendizagem ao longo da vida.

Regulamento Interno

Definição da BE1. A Biblioteca Escolar (BE) é constituída por um conjunto de recursos físicos

(instalações, equipamento e mobiliário), humanos (professores, alunos,

assistente operacional) e documentais (suportes impressos, audiovisuais e

informáticos), devidamente organizados.

2. A BE faz parte integrante do processo educativo, é um pólo dinamizador da

vida pedagógica da escola, uma vez que, para além de promover a igualdade

de oportunidades e o consequente esbatimento de diferenças sociais, é

também uma estrutura que coordena os diferentes saberes e as diferentes

áreas curriculares

3. A BE desenvolve a sua acção em articulação não só com toda a escola, com

os departamentos curriculares, directores de turma, docentes das áreas

curriculares não disciplinares e professores em geral, como também com as

várias escolas e/ou bibliotecas do agrupamento e ainda com a biblioteca

municipal.

4. A BE coordena a gestão e utilização dos recursos informativos e de

conhecimento, essenciais ao desenvolvimento curricular e não curricular, bem

como à formação integral do indivíduo.

5. A BE promove competências essenciais à Sociedade de Informação e ao

paradigma educacional humanista, baseado em metodologias construtivistas

da aprendizagem.

6. A BE faz parte do Programa da Rede de Bibliotecas Escolares e a equipa

educativa implementa os seus princípios.

Para além dos objectivos e da missão da BE, relativamente aos recursos

humanos e documentais e alguns aspectos relativos ao funcionamento e parcerias,

o RI pode ainda mencionar a avaliação, nomeadamente o modelo de auto-avaliação.

Page 27: Trabalho Final de Formação

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A avaliação da BE encontra-se incorporada no processo de auto-avaliação da

própria escola e articula-se com os objectivos do seu Projecto Educativo.

Sendo a avaliação um processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e

procura de uma melhoria contínua da BE, torna-se fundamental que esta optimize,

numa perspectiva formativa, as possibilidades que oferece, ao mesmo tempo que

procura melhorar os seus pontos fracos.

A avaliação da BE é avaliada segundo as diferentes áreas de actuação da

BE: Apoio ao Desenvolvimento Curricular; Leitura e Literacias; Projectos, Parcerias e

Actividades Livres e de Abertura à Comunidade; Gestão da Biblioteca Escolar.

A BE apoia-se em evidências recolhidas de forma sistemática, desenvolvendo

uma abordagem essencialmente qualitativa, envolvendo diferentes protagonistas.

Plano plurianual

A Biblioteca Escolar constitui uma estrutura pedagógica integrada no

processo educativo, respondendo aos interesses e necessidades de alunos,

professores, funcionários, pais/encarregados de educação e de toda a comunidade

educativa.

A Biblioteca Escolar, enquanto pólo aglutinador e impulsionador, promove

práticas pedagógicas e organizacionais inovadoras dirigidas a todos os ciclos de

ensino com disponibilização de recursos para todos os utilizadores, promovendo a

indução de metodologias construtivas de aprendizagem.

A Biblioteca Escolar, para além do fundo documental e de outros recursos

disponíveis, oferece ainda aos seus utilizadores um conjunto de serviços de apoio às

tarefas de aprendizagem e à prática pedagógica, assim como a actividades de

enriquecimento cultural articuladas com o currículo, com as metas do PE, bem como

do PA do Agrupamento/Escola.

O alargamento da oferta formativa da escola está presente na biblioteca

escolar, que possui recursos e instrumentos que permitem o desenvolvimento de

estratégias de ensino-aprendizagem diversificadas em função dos contextos

pedagógicos. A pesquisa de informação em diferentes suportes faculta uma

abordagem construtiva dos conteúdos que comportam a formação geral, a formação

específica e a formação técnica.

Page 28: Trabalho Final de Formação

Rosa Campos 28

Ao Conselho Pedagógico, será apresentado de uma forma simples e

elucidativa, fundamentado do M.A.A.E e o domínio escolhido pelo professor

bibliotecário e equipa. Assim compete ao:

1. Conselho Executivo – líder coadjuvante no processo e aglutinador de vontade e acções.

Observação: O Órgão de Direcção e os seus elementos deveriam ter uma formação curta em B.E.

2. Conselho Pedagógico – órgão de decisão pedagógica que irá informar os docentes dos seus grupos disciplinares da aplicação do modelo de auto-avaliação na escola.

3. Professores – Trabalho colaborativo (na actual conjuntura, importa enveredar por planos de acção exequíveis, mesmo que sejam “miudinhos e quotidianos” (Tiny Achievable Tickable Targets, segundo Ross Todd, 2002), pois o mais importante é mesmo desbravar o caminho e encetar um trabalho articulado.

4. Alunos – Uma vez que será seleccionada uma amostra, professor bibliotecário explicitará junto dos alunos envolvidos os instrumentos a utilizar no processo de auto-avaliação, nomeadamente no que diz respeito a aplicação de questionários ou de entrevistas. Para além disso, continuarão a ser recolhidas evidências junto dos outros alunos.

5. Pais / EE – Para além da presença na CP e no Conselho Geral, outros Pais/EE serão elucidados do processo em reunião convocada pelo Presidente da Associação de Pais.

Nota: As principais linhas orientadoras do modelo de auto-avaliação serão, de igual modo, divulgadas na página/Blog da BE.

A avaliação da BE deve integrar-se na avaliação da própria escola como um todo;

de salientar que este Modelo de Auto-Avaliação permite integrar os seus resultados

no relatório da escola a apresentar à Inspecção Geral da Educação.

“Self-evaluation is valuable. It may seem iniatially demanding, perhaps even threatening, but it is also enlightening, invigorating and a very potent catalyst for change and development.”

Elspeth, Scott

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3. PERCEBER O PAPEL E A NECESSIDADE DE LIDERANÇA POR PARTE DO PROFESSOR BIBLIOTECÁRIO

O bibliotecário escolar é o elemento do corpo docente, qualificado, responsável pelo planeamento e gestão da biblioteca escolar. É apoiado por uma equipa tão adequada quanto possível, trabalhando em conjunto com todos os membros da comunidade escolar e em ligação com a biblioteca pública e outras. […]

“ Num meio cada vez mais dominado pelas redes de informação, os bibliotecários escolares devem possuir competências para planear e ensinar diferentes técnicas no tratamento da informação tanto a professores como a alunos. Devem, por conseguinte, prosseguir a sua formação e desenvolvimento profissionais.”

Manifesto da Biblioteca EscolarO novo conceito da BE baseia-se na construção do conhecimento, tendo a BE

um papel informativo, transformativo e formativo na concretização de aprendizagens,

reforçando assim, o seu papel pedagógico e educativo. Assim o Professor

Bibliotecário deverá:

- possuir uma formação especializada, conforme mission statement from Information

Power (ALA, 1998), que defende a importância da formação dos PB que deverá gerir

recursos de informação, tecnologias e instalações;

- ser professor de literacia da informação, “First and foremost, today's school

librarian is a teacher, primarily of information literacy” (Eisenberg, 2002), colaborando

com professores e alunos e analisando as necessidades de informação em vários

ambientes e suportes, localizar e utilizar recursos relacionando-os com os conteúdos

curriculares;

- ser defensor da leitura, “The school librarian also serves as a reading advocate.

Reading proficiency is widely recognized as the number-one predictor of student

success.” In The Power of Reading: Insights from the Research (Libraries Unlimited,

1993).

- possuir um pensamento estratégico, uma atitude positiva que gera resultados

positivos, alicerçados no entusiasmo, optimismo e energia;

- bom relacionamento com a comunidade educativa, trabalhando com os

professores que “querem correr riscos para disponibilizar novas oportunidades aos

alunos” ( Ross Todd, 3 Nov. 2008);

- comunicar e divulgar de um modo sistemático as actividades e os projectos em

desenvolvimento.

Page 30: Trabalho Final de Formação

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Podemos afirmar que o professor bibliotecário deve ser capaz de transmitir a

toda a comunidade educativa a importância da aplicação do processo de auto-

avaliação. Esta comunicação interpessoal poderá ser formal ou informal, mas

permanente.

Qualquer acção carece de um bom diagnóstico, pelo que este ponto de partida,

facilitador da aplicação do modelo, não deve ser descurado.

A capacidade de iniciativa ajudará a superar muitos dos constrangimentos

gerados por situações imprevistas. Planificação atempada e antecipada aos

problemas é curial.

Gerir uma equipa com inteligência emocional, potenciando as competências de

cada um dos membros e fortalecendo a auto-confiança individual, prevenindo

insatisfações, insucessos e conflitos, é um dos requisitos do professor bibliotecário.

Ser claro, conciso e assertivo na definição dos objectivos da avaliação da BE, de

modo a mobilizar toda a equipa e a própria escola para a aplicação do modelo, é

uma das competências essenciais.

Fomentar o trabalho de grupo, gerando consensos, potenciando as

competências de cada membro da equipa, considerando todas as opiniões e

sabendo aproveitar o que cada uma poderá contribuir para a melhoria do processo,

é outra das competências essenciais. Deve haver flexibilidade para integrar

propostas oriundas de outros intervenientes, numa postura de abertura à mudança e

à inovação.

Saber planear com clareza e de forma exequível, com definição de objectivos

atingíveis e passíveis de monitorização de forma a proceder regularmente aos

reajustes indicados pela avaliação contínua, medindo o grau de eficácia da

aplicação do modelo pela recolha sistemática das evidências e da constatação da

capacidade de atingir os objectivos a que se propôs, é outra competência que o

professor bibliotecário deve apresentar.

Bibliografia:

Scott, Elspeth (2002) “How good is your school library resource centre? An introduction to

performance measurement”. 68th IFLA Council and General Conference August.

<http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/028-097e.pdf> [20/08/2008]

Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based practice”.

68th IFLA Council and General Conference August. <http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/084-

119e.pdf> [20/08/2008]

Johnson, Doug (2005) “Getting the Most from Your School Library Media Program”,

Page 31: Trabalho Final de Formação

Rosa Campos 31

17 a 22 de Novembro (Sessão 5)

O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (PARTE I)

Documentação:

GUIA DA SESSÃO Documento Word

TEXTO DA SESSÃO Documento PDF

Basic Guide to Program Evaluation Ficheiro

FÓRUM PARA A REALIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES Fórum

Síntese da Actividade

Síntese da Sessão 5 Documento PDF

Notas Importantes:

Nesta sessão apenas existe uma Tarefa/actividade.

1- Deverão fazer uma inscrição prévia, identificando Domínio/Sub-domínio escolhido*

2-Para cada Domínio/Sub-domínio não serão admitidos mais de 12 formandos.

3- Deverá ser usada a versão actualizada do Modelo de Auto-Avaliação.

A Minha Participação:

* Dei cumprimento à inscrisão

Nota: Não fiz a actividade por motivos de saúde (atestado médico)

Page 32: Trabalho Final de Formação

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24 a 29 de Novembro (Sessão 6)

O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (PARTE II)

Documentação:

INTRODUÇÃO E GUIA DA SESSÃO Documento Word

FÓRUM 1 PARA A REALIZAÇÃO DA 1ª ACTIVIDADE (TABELA) Fórum

FÓRUM 2 PARA A REALIZAÇÃO DA 2ª ACTIVIDADE (ACÇÕES FUTURAS) Fórum

Síntese da Actividade

Objectivos:

Fórum1 – realização da primeira actividade

Utilizar o Fórum 1 e fazer dois Posts:

O primeiro post indicando o Sub-domínio do MAABE

O segundo post para a colocação da Tabela D.1; D.2 ou D.3, relativa ao Subdomínio escolhido.

Fórum 2 - para colocar a segunda actividade desta sessão:

Tendo por base a prática e o conhecimento directo da/s BE da Escola/Agrupamento de que é Professor Bibliotecário, e tendo por objectivo a melhoria dessa/s BE/s, sugirir acerca do Subdomínio optado, justificando as sugestões:

Duas Coisas que considere que a/s BE/s devessem deixarem de fazer; Duas Coisas que considere que a/s BE/s devessem continuarem a fazer; Duas Coisas que considere que a/s BE/s devessem começarem a fazer

Escrever no assunto do Post apenas a expressão “Acções Futuras” e a indicação do Subdomínio optado (Assunto: Acções Futuras D.1; D.2 ou D.3)

A Minha Participação:

Page 33: Trabalho Final de Formação

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D. Gestão da Biblioteca Escolar

D.1. Articulação da BE com a Escola / Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE

Indicadores Factores Críticos de Sucesso Instrumentos de Recolha de Evidências sugeridos

Evidências extraídas dos Instrumentos, a integrar no Relatório de Auto-avaliação

D.1.1. Integração da BE na Escola / Agrupamento

O agrupamento inclui as BEs na formulação e desenvolvimento da sua visão/ missão, princípios e objectivos estratégicos e operacionais.

A professora bibliotecária participa no Conselho Pedagógico e nos restantes órgãos de planificação/ decisão pedagógica.

A missão/objectivos da BE são discutidos e aprovados Conselho de Docentes/Departamentos, Conselho Pedagógico e Assembleia (Conselho Geral) de Escola.

O Regulamento Interno da Escola contempla os seguintes aspectos: - Missão e objectivos da BE;- Organização funcional do espaço; - Organização e gestão dos recursos de informação;- Gestão dos recursos humanos afectos à BE; - Serviços prestados à comunidade escolar no âmbito do Projecto Educativo; - Regimento do funcionamento da BE

Projecto Educativo

Actas das reuniões do Conselho Pedagógico/Conselho de Docentes/Departamentos/ Assembleia de Escola (Conselho Geral) e respectivas ordens de trabalho.

Regulamento Interno.

Regimento da BE.

A professora bibliotecária da BE do Agrupamento, deve reunir frequentemente, ou seja sempre que se justifique com a Directora da Escola, tendo em conta a institucionalização da BE.

A professora bibliotecária, do agrupamento, integra a composição do Conselho Pedagógico, participando nas suas reuniões.

A professora bibliotecária participa nas reuniões de Conselho de Docentes e outras.

A professora bibliotecária do agrupamento, faz reuniões com a equipa responsável pela BE.

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas EscolaresMetodologias de Operacionalização (Parte II)

Page 34: Trabalho Final de Formação

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O Plano de desenvolvimento das BE acompanha, em termos de acção estratégica o Projecto Educativo da escola/agrupamento.

O plano anual de actividades da biblioteca escolar relaciona-se em termos de objectivos operacionais com o plano anual de actividades da escola, colocando a BE ao seu serviço.

A BE partilha objectivos estratégicos e operacionais e recursos, nomeadamente documentais, com as restantes bibliotecas do concelho.

A BE adequa os seus objectivos, recursos e actividades ao currículo nacional, ao projectoCurricular de escola e aos projectos curriculares das turmas.

As BE são encaradas como recursos fundamentais no desenvolvimento do gosto pela leitura, na aquisição das literacias fundamentais, na progressão nas aprendizagens e no sucesso escolar.

Plano de acção da BE.

Plano anual de actividades (da escola e da BE, encontrando-se este integrado naquele).

Plano anual de actividades das Bibliotecas da Rede Concelhia.

Projecto Curricular de Escola.

Projectos Curriculares de Turma.

Actas de reuniões de departamento/Conselho de Docentes e respectivas convocatórias.

Estatística de utilização das BE.

A professora bibliotecária do agrupamento e a sua equipa reformula o regimento da BE, tendo em conta a realidade do agrupamento.

A professora bibliotecária elabora o plano de acção anual, perspectivando-o para o triénio 2009/2012.

A professora bibliotecária, após reunião com os vários coordenadores de departamento, esboçam o PAA da BE a integrar no PAA da escola.

A professora bibliotecária participa das reuniões do grupo de trabalho concelhio.

A professora bibliotecária planifica, em conjunto com equipa e com aBiblioteca Municipal.

A realização de actividades de articulação curricular.

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D.1.2

Valorização da BE pela Direcção e órgãos de decisão pedagógica

- A Direcção deve apoiar a BE e envolver-se na procura de soluções promotoras do seu funcionamento.

- A Direcção deve estabelecer estratégias visando a articulação entre a BE, os vários departamentos e os órgãos de planificação.

- A BE deve dispor de uma verba anualpara o seu funcionamento, para a renovação de equipamentos e para a actualização da colecção.

- Registos de projectos de articulação.- Documentos de gestão daEscola.- Relatórios de avaliação da BE- RI do Agrupamento- Documentos de gestão da BE - Equipa da BE e colaboradores- Registo de actividades de articulação- Relatório Anual de actividades- Actas das reuniões- Orçamento do Agrupamento- Registo de aquisições no âmbito da colecção

- A PB tenta reunir com a Direcção para a procura de soluções promotoras do seu funcionamento.

- A Direcção deve apoiar a equipa da BE no desenvolvimento das actividades por esta propostas.

- A BE tem um assistente operacional (estudante trabalhador/ estudante sem substituto quando usufrui deste estatuto o que condiciona todo o trabalho aqui desenvolvido).

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D.1.3. Resposta da BE àsnecessidades da escola e dos

utilizadores

- A BE funciona num horáriocontínuo e alargado quepossibilita o acesso dosutilizadores no horário lectivo eacompanha as necessidades deocupação em horário extra lectivo.

- Os recursos e serviços da BE respondem às metas e estratégias definidas no Projecto Educativo eCurricular da escola/ agrupamento.

- A BE cria condições e é usadacomo recurso e como local delazer e de trabalho pelosutilizadores.

- Horário da BE

- Estatísticas de ocupação daBE

- Registos de actividades BE

-Questionário aos professores

- Questionários aos alunos

- Registos de reuniões/ contactos

- Blogue da BE

- A BE tenta envolver-se em projectos e actividades educativas e curriculares do Agrupamento.

- Na BE sugerem projectos e actividades.

- A BE divulga recursos.

- A BE não dispõe de uma verba anual própria.

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D.1.4. Avaliação da BE.

- A BE apoia os utilizadores noacesso aos equipamentos.

A BE apoia localmente a leitura, a investigação e a pesquisa/ uso da informação.

- A BE tenta alargar os seus objectivos e actividades às restantes escolasdo agrupamento, nomeadamente às escolas do 1º Ciclo.

- A BE assume-se como pólo defomento e de difusão cultural naescola / agrupamento.

- Recolha de informação comrecurso ao sistema automatizado de gestão bibliográfica- Registos de observação, questionários, entrevistas ououtros realizados no âmbito da avaliação interna da BE- Excertos de documentação eRelatórios relativos ao funcionamento da BE

- Relatório de actividades da BE

- Estatística de ocupação da BE- Estatística de requisições

- Questionários aos alunos- Questionários aos professores

- Registo de actas

- A BE está a implementar instrumentos de recolha de informação qualitativa e quantitativa.

- A P.B irá fazer a recolha de dados da sua utilização tendo por base as requisições dos utilizadores.

- A coordenadora apresentará a estatística dos dados recolhidos.

- A coordenadora apresentará o relatório anual de actividades desenvolvidas pela BE.

- Depois de observados os resultados irão ser identificados os pontos fortes e os pontos fracos.

Page 38: Trabalho Final de Formação

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A BE tenta implementar um sistema de avaliação contínuo.- Estão a ser criados instrumentos derecolha de informação, que serãoimplementados de formasistemática.- A informação recolhida seráanalisada, originando divulgação aonível da gestão do funcionamento da BE.- Os resultados da avaliação sãodivulgados junto da Direcção da Escola e outros , órgãos de decisão pedagógica e da restante comunidade, com o objectivo de promover e valorizar as mais valias da BE e de alertar para os pontos fracos do seu funcionamento.- Os resultados de cada avaliação originam, quando necessário, a redefinição de estratégias e novas planificações.

- Os relatórios de avaliação são apresentados ao Órgão de Gestão

- O plano de acção e de actividades contempla acções de melhoria em função da análise efectuada

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“ACÇÕES FUTURAS” – D1

BEs devem deixar de fazer:

Ter muitos docentes colaboradores ou da equipa que não mostrem apetência para o trabalho aí desenvolvido.

Não ter uma verba própria para a B.E.

BEs devem continuar a fazer:

Com que o seu espaço, recursos físicos e humanos, sirvam cada vez melhor aComunidade Educativa.

As BEs devem ter reuniões com a Direcção e por outro lado a Direcção deve ter um elemento com formação nas BEs.

BEs devessem continuar começar a fazer:

Um trabalho mais colaborativo, pelo que sugiro o seguinte:- Planificar o PAA da BE com a colaboração dos vários departamentos.

Começar a planificar, articuladamente, nos Grupos de Trabalho concelhios.

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2 a 07 de Dezembro (Sessão 7)

O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO)

Documentação:

GUIA DA SESSÃO Documento Word

ME/IGE – Tópicos para a apresentação da escola: campos de análise de desempenho Documento PDF

ME/IGE – Quadro de Referência para a avaliação de escolas e agrupamentosDocumento PDF

ME/IGE – Relatórios da Avaliação Externa das Escolas 2006/07, 2007/08 e 2008/09 Ficheiro

FÓRUM 1 para o quadro síntese Fórum FÓRUM 2 para a análise e comentário crítico Fórum Síntese da Actividade

Objectivos:

1- Elaborar um quadro síntese que permita cruzar o tipo de informação resultante da auto-avaliação da BE nos seus diferentes Domínios com os Campos e Tópicos estabelecidos pela IGE, nos quais aquela informação deve ser enquadrada.

2- Análise e comentário crítico ao trabalho proposto. Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de Operacionalização (Conclusão)

A Minha Participação:

Page 41: Trabalho Final de Formação

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AVALIAÇÃO EXTERNA/IGE

Tópicos para a apresentação da escola MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO

Bibliotecas Escolares

Campos de análise

de desempenho

Tópicos descritores Domínio/subdomínio

1. Contexto e caracterização geral da Escola

1.2. Dimensão e condições físicas

1.4. Pessoal docente

1.5. Pessoal não docente

1.6. Recursos financeiros

D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE.

D.1.3. Resposta da BE às necessidades da escola e dos seus utilizadores.

D.2. Condições humanas e materiais para a prestação de serviços

D.2.3. Adequação da BE em termos de espaço e equipamento às necessidades da escola/agrupamento.

D.2.4. Resposta dos computadores aos equipamentos tecnológicos e aos novos desafios da BE.

D.2.2. Adequação da equipa em número e qualificação às necessidades de funcionamento da BE e às solicitações da comunidade educativa.

D.3. Gestão da colecção

D.3.1 Planeamento da colecção de acordo com a inventariação das necessidades curriculares e dos utilizadores.

2. O Projecto

Educativo 2.1. Prioridades e objectivos

D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE.

D.1.1. Integração da BE na Escola/Agrupamento.

D.1.2. Valorização da BE pelos órgãos de Direcção e de decisão pedagógica.

A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes

A.1.1. Cooperação da BE com os órgãos pedagógicos de gestão intermédia da escola/agrupamento.

A.1.2. Parceria da BE com os docentes responsáveis pelas novas áreas curriculares não disciplinares (NAC).

Page 42: Trabalho Final de Formação

Rosa Campos 42

2.2. Estratégias e planos de acção

A.1.3 Articulação da BE com os docentes responsáveis pelos Apoios Educativos.

A.1.4. Integração da BE no Plano de Ocupação Plena dos Tempos Livres (POPTL).

A.1.5. Colaboração da BE com os docentes na concretização das actividades curriculares desenvolvidas no seu espaço ou tendo por base os seus recursos.

B. Leitura e literacias

B.3 Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e das literacias.

3. A Organização e

Gestão da Escola

3.3. Procedimentos de auto-avaliação institucional

D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE.

D.1.4. Avaliação da BE

4. Ligação à

Comunidade

4.1 Articulação e participação dos pais e encarregados de educação na vida da escola

4.2 Articulação e participação das autarquias

4.3. Articulação e participação das instituições locais

C.2. Projectos e parcerias

C.2.4. Estímulo à participação e mobilização dos Pais/EE’s em torno da promoção da leitura e do desenvolvimento de competências das crianças e jovens que frequentam a escola.

C.2.2. Desenvolvimento do trabalho e serviços colaborativos com outras escolas, agrupamentos e BEs.

C.2.3. Participação com outras Escolas/Agrupamentos e, eventualmente, como outras entidades, em reuniões da BM/SABE ou outro Grupo de Trabalho a nível concelhio ou inter-concelhio.

C.2.5 Abertura da biblioteca à comunidade.

5. Clima e ambiente

educativos5.1 Disciplina e comportamento cívico

A.2. Promoção da Literacia da informação

A.2.5. Impacto da BE no desenvolvimento de valores e atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao longo da vida

Page 43: Trabalho Final de Formação

Rosa Campos 43

5.2. Motivação e empenho

D.2. Condições humanas e materiais para prestação de serviços

D.2.1 Liderança do/a professor/a Bibliotecário/a

6. Resultados

6.1 Resultados académicos

6.2 Resultados sociais da Educação

A.2. Promoção da Literacia da informação

A.2.2. Promoção do ensino em contexto de competências de informação

A.2.3. Promoção das TIC e da Internet como ferramentas de acesso, produção e comunicação de informação e como recurso de aprendizagem.

A.2.4. Impacto da BE nas competências tecnológicas e de informação nos alunos.

A.2.5. Impacto da BE no desenvolvimento de valores e atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao longo da vida

B. Leitura e literacias

B.3 Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e das literacias.

7. Outros elementos

relevantes para a

caracterização da

escola

A.2. Promoção da Literacia da informação

A.2.1. Organização de actividades de formação de utilizadores.

A.2.2. Promoção do ensino em contexto de competências de informação.

A.2.3. Promoção das TIC como ferramentas de acesso, produção e comunicação de informação e como recurso de aprendizagem.

A.2.4. Impacto da BE nas competências tecnológicas e de informação nos alunos.

Page 44: Trabalho Final de Formação

Rosa Campos 44

Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:

ANÁLISE E COMENTÁRIO: debrucei-me sobre uma amostra constituída por 5 relatórios de avaliação externa, permitindo concluir que a BE é salientada pelos seguintes aspectos:

Inclusão na Rede Nacional das Bibliotecas Escolares.

A diversidade e adaptação do seu horário de funcionamento à realidade de cada escola e às necessidades dos utilizadores.

O desenvolvimento de actividades dinamizadoras, que envolvem os alunos e uma grande parte da comunidade escolar.

Como parcerias, envolvimento em projectos, de âmbito local, regional, nacional.

Às BE são, apontados principalmente os seguintes tópicos:1. A integração na RBE

2. A utilização dos recursos financeiros próprios na aquisição de materiais e reforço do acervo documental.

3. Na melhoria e reabilitação do espaço físico e dos equipamentos.

A BE raramente é mencionada: No sucesso da organização escola. Na formação dos recursos humanos na área das bibliotecas. A sua articulação com as restantes bibliotecas das EB1.

Parcerias com a Autarquia e Biblioteca Municipal.

Na articulação e inovação curricular. No processo de auto-avaliação. No seu impacto sobre as aprendizagens dos alunos e nos seus resultados académicos. No desenvolvimento das competências das diferentes literacias.

A implementação do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas

Escolares contribui para apresentar à IGE o retrato mais fiel e objectivo da

biblioteca escolar. Considero, de grande importância referir o número de

bibliotecas escolares no agrupamento, se for esse o caso, bem como o

Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de Operacionalização (Conclusão)

Page 45: Trabalho Final de Formação

Rosa Campos 45

ano de integração na RBE e o nível de classificação atribuído pela IGE a

cada um dos domínios. Também para que isso aconteça, é decisivo que o

Professor Bibliotecário e a equipa da BE, se envolvam na avaliação interna

da escola, sejam incluídos na avaliação externa e, através das evidências

desenvolvidas na avaliação-acção, promovendo a BE enquanto espaço de

aprendizagens com impacto nos resultados dos alunos e espaço de

inovação, melhoria e mudança.

Mas será que estarão as escolas preparadas para conceber e gerir

indicadores capazes de responder aos campos de análise da IGE? Existirá

preparação adequada às diferentes realidades e suficiente? …

”Nenhum de nós é mais inteligente que todos nós”.

Page 46: Trabalho Final de Formação

Rosa Campos 46

09 a 13 de Dezembro (Sessão 8)

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Workshop)

Documentação:

Introdução e Guia da Sessão Documento Word

As actividades dos dois Fóruns decorrem em simultâneo sob a forma de Trabalho de Grupo.

FÓRUM 1 - distinguir descrição de avaliação Fórum (Chat do Grupo 1…Chat do Grupo 8 (Paula Fidalgo, Pedro Semedo e Rosa Campos)

FÓRUM 2 - distinguir enunciados gerais de específicos

Objectivos:

1 ª ACTIVIDADE – distinguir descrição de avaliação

Esta actividade de formação tem a forma de trabalho de grupo; Cada grupo elege o seu Porta-voz, que terá como função acrescida, a

colocação de um post, no respectivo fórum, sobre o trabalho efectuado pelo grupo de acordo com a actividade proposta (identificando os elementos do grupo);

1- Dos seguintes enunciados, indicar os que são descritivos e os que são avaliativos.

2- Melhorar os enunciados mais descritivos, transformando-os claramente em enunciados avaliativos (criação de hipóteses possíveis).

Enunciados:

1- Foi recolhida informação dos departamentos sobre a colecção da BE.

2- A BE promove sistematicamente mecanismos de avaliação cujos resultados são utilizados na planificação do trabalho.

3- Iniciativa de um projecto (parceria com a Câmara Municipal) de âmbito nacional.

4- Aproximação estimulante às famílias e seu envolvimento no projecto da BE, com o projecto “Leituras em família”.

5- Horário da BE cobre todo o tempo de abertura da escola.

6- A actualização do material informático não corresponde às necessidades dos utilizadores (professores, alunos).

7- A BE disponibiliza guiões de pesquisa baseados no modelo Big6.

A Nossa Participação:

Page 47: Trabalho Final de Formação

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FÓRUM 1

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização

(Workshop)por

Paula Maria J. Teixeira Fidalgo

Pedro Miguel Soares Gomes Semedo

Rosa Campos

FORUM 1

TAREFA 1

Dos seguintes enunciados, indique os que são descritivos e os que são avaliativos.

TAREFA 2

Transformação de enunciados descritivos em enunciados avaliativos.

Enunciados originais:Tipo de

enunciado Comentário Nova redacção:

1- Foi recolhida informação dos departamentos sobre a colecção da BE.

Descritivo Limita-se a referir o tipo de recolha de evidência e não retira daí qualquer ilação.

1- Foi recolhida informação dos departamentos sobre a colecção da BE, permitindo detectar carências nos recursos disponíveis e recolher sugestões de aquisições de material bibliográfico.

2- A BE promove sistematicamente mecanismos de avaliação cujos resultados são utilizados na planificação do trabalho.

Avaliativo Além de referir a acção efectuada, revela as consequências do acto (utilização na planificação).

3- Iniciativa de um projecto (parceria com a Câmara Municipal) de âmbito nacional.

Descritivo Limita-se a apontar uma iniciativa sem referir consequências.

3- Iniciativa de um projecto, em parceria com a Câmara Municipal, de âmbito nacional, que envolveu x alunos e x professores, desenvolvendo competências no âmbito Y,

Page 48: Trabalho Final de Formação

Rosa Campos 48

consolidando a relação de cooperação com a autarquia.

4- Aproximação estimulante às famílias e seu envolvimento no projecto da BE, com o projecto “Leituras em família”.

Avaliativo Embora a redacção inverta a sequência normal(primeiro refere a consequência e só depois a acção que lhe deu origem) demonstra carácter avaliativo ao estabelecer uma relação entre o projecto levado a cabo e o resultado obtido, embora talvez fosse desejável um enunciado mais concreto (como é que a dita aproximação foi observável).

5- Horário da BE cobre todo o tempo de abertura da escola.

Descritivo Hesitámos em considerar este enunciado como descritivo, uma vez que refere uma consequência do horário adoptado (cobre todo o tempo...). Contudo, verificámos que não explicita as consequências ou implicações (cobre todo o tempo de abertura da escola: "e depois?"), embora estejam referidas de forma implícita. Percebe-se que ao cobrir todo o tempo de abertura da escola se obtêm consequências, mas esse facto deve ser dito explicitamente.

5- Horário da BE cobre todo o período de funcionamento das actividades lectivas da escola, permitindo o acessoaos recursos e serviços pelos utilizadores.

6- A actualização do material informático não corresponde às necessidades dos utilizadores (professores, alunos).

Descritivo Limita-se a constatar o facto sem apontar um caminho para ultrapassar o problema.

6- A actualização do material informático não corresponde às necessidades dos utilizadores (professores, alunos), causando a sua insatisfação e baixa produtividade.

7- A BE disponibiliza guiões de pesquisa baseados no modelo Big6.

Descritivo Não aponta qualquer consequência: para que serve?, Quem serve? Qual o seu impacto nas aprendizagens? Etc.

7- A BE disponibiliza guiões de pesquisa baseados no modelo Big6, o que permite a orientação eficiente dos alunos e professores em actividades de pesquisa, tendo-se verificado uma melhoria na execução dos trabalhos efectuados.

Page 49: Trabalho Final de Formação

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2 ª ACTIVIDADE – distinguir enunciados gerais de específicos

Analise os enunciados 3 e 4, apontando as suas fragilidades e propondo eventuais alterações que os transformem em enunciados específicos e que concretizem hipóteses reais de acções para a melhoria.

Enunciados:

3. Reforçar o trabalho articulado.

4. Reforçar a produção de instrumentos de apoio a ser usados por professores e alunos

A Nossa Participação:

FÓRUM 2

Page 50: Trabalho Final de Formação

50

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização

(Workshop)por

Paula Maria J. Teixeira Fidalgo

Pedro Miguel Soares Gomes Semedo

Rosa Campos

FORUM 2

TAREFA

Análise dos enunciados 3 e 4, apontar as suas fragilidades e propor eventuais alterações que os transformem em enunciados específicos e que concretizem hipóteses reais de acções para a melhoria.

Enunciados originais: Comentário Alternativa proposta:

3. Reforçar o trabalho articulado. Este enunciado não refere que estruturas ou pessoas estão envolvidas no trabalho articulado nem estabelece que entidades se irão privilegiar. Também não diz que tipo de trabalho se trata, nem como se efectuará a referida articulação. Há apenas a manifestação de uma intenção redigida de forma vaga e generalista.

Reforçar o trabalho articulado através da promoção de reuniões de planificação e de avaliação das actividades entre a BE e os departamentos, grupos disciplinares, directores de turma e outras estruturas curriculares intermédias, assim como com os docentes que se envolvam a título pessoal nas parcerias.

4. Reforçar a produção de instrumentos de apoio a ser usados por professores e alunos, de forma a contribuir para a melhoria das aprendizagens.

Embora se declare uma intenção genérica quanto à acção para a melhoria que se enuncia e se explique qual o resultado esperado, não é explícito quanto aos instrumentos que se pretendem produzir e que prioridades se pensa estabelecer.

Produzir instrumentos de apoio a ser usados por professores e alunos no âmbito da literacia da informação e no trabalho de pesquisa, nomeadamente: guias de consulta do catálogo, guião de pesquisa e guias de organização do trabalho de pesquisa) de forma a facilitar a pesquisa eficiente e profícua em qualquer área.

Page 51: Trabalho Final de Formação

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15 de Dezembro (Sessão9)

BREVE APRECIAÇÃO FINAL

MOMENTO DE REFLEXÃO

Estava longe de pensar em fazer uma formação online, entendia que não conseguia….

Mas, sendo por natureza lutadora e determinada…. Cheguei ao fim.

Apesar de ter sido feita à pressa, algo ficou….o mais importante, a relação de

conhecimento e proximidade com o Modelo de Auto-Avaliação das BEs.

Esta acção teve várias vantagens, mas existo uma que considero muito pertinente, o

verificar que cada um de nós tem um percurso próprio, como professores bibliotecários.

Há os que começaram há muitos anos e os que só agora chegaram, há os que leram e

pensaram muito e os que só se dedicaram à gestão corrente, há os que se afoitaram em abraçar

todas as inovações e os que insistiram nos modelos consagrados,...Ou seja, nenhum de nós

está exactamente no mesmo ponto de partida, nem nenhum de nós estará, nunca, na mesma

posição num qualquer ponto de chegada, seja ele qual for.

No entanto, fazendo o balanço conclui que se pode apreender muito com os trabalhos

dos colegas tanto a nível formativo na área das bibliotecas como informático….avancei nos

meus conhecimentos, e consegui acalmar com tanto que a fazer, estabelecendo melhor as

prioridades do dia-a-dia.

Fiz tanta coisa ao mesmo tempo, que até eu me admiro como….

Senti uma luta entre, o cansaço a doença, mudança de casa etc…mas não desistindo.

Cheguei ao fim…Foi bastante gratificante a partilha na aprendizagem, penso que o foi

para todos.

Agora há que passar ao terreno e aplicar o Modelo de Auto-Avaliação das BEs e

trabalhá-lo….Aí sim, iremos ter uma ideia mais concreta dele.

Apesar de muitos contratempos…valeu a pena!

Penso que as nossas famílias se ressentiram com este ritmo…as minhas desculpas

(principalmente ao meu filho).

Cabe-me um agradecimento e louvor de empenho e apoio, das formadoras Dina

Mendes e Helena Duque.

Page 52: Trabalho Final de Formação

52

BREVE APRECIAÇÃO FINAL – 9 ªSessão (Presencial)

FIM DA ACÇÃO

ACÇÃO DE FORMAÇÃO

PRÁTICAS E AUTO-AVALIAÇÃO NAS

BIBLIOTECAS

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