trabalho enchentes(1)

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ENGENHARIA MECÂNICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA FELIPE PATRON CÂNDIDO GABRIEL FERNANDO LAUREANO DE SOUZA GUILHERME BURATO FAVRETTO Enchentes em Pato Branco, Francisco Beltrão e Dois Visinhos TRABALHO ACADÊMICO

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Enchentes

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UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARANDEPARTAMENTO ACADMICO DE ENGENHARIA MECNICACURSO DE ENGENHARIA MECNICA

FELIPE PATRON CNDIDOGABRIEL FERNANDO LAUREANO DE SOUZAGUILHERME BURATO FAVRETTO

Enchentes em Pato Branco, Francisco Beltro e Dois Visinhos

TRABALHO ACADMICO

PATO BRANCO2011FELIPE PATRON CNDIDOGABRIEL FERNANDO LAUREANO DE SOUZAGUILHERME BURATO FAVRETTO

Enchentes em Pato Branco, Francisco Beltro e Dois Visinhos

Trabalho acadmico apresentado a disciplina de metodologia de pesquisa, do curso superior de Engenharia Mecnica da Universidade Tecnolgica Federal do Paran.Orientador: Prof .Dr. Edival Teixeira

PATO BRANCO2011Sumrio1 Introduo32 Objetivos42.1 Objetivo Geral42.2 Objetivo Especfico43 Metodologia44 Reviso Bibliogrfica54.1 Alteraes Climticas54.2 Motivos que agravam as inundaes64.3 Relevo e Hidrografia de Pato Branco64.4 Relevo e Hidrografia de Francisco Beltro75 Concluso86 Referencia Bibliogrficas8

1 Introduo

Atualmente tem-se visto as conseqncias de um mau planejamento da urbanizao, no caso as enchentes que nada mais so do que uma resposta da natureza a tantas modificaes feitas por ns, como por exemplo, a impermeabilizao do solo, desmatamento, entre outros fatores que contribuem para agravar o problema.Este problema afeta tanto grandes centros urbanos como So Paulo, quanto cidades menores, como Pato Branco e outros municpios da regio.O objetivo do projeto de pesquisa em questo comparar a eficincia dos sistemas de controle a enchentes nos municpios de Pato Branco, Francisco Beltro no estado do Paran.A proposta foi baseada em pesquisas feitas, que envolviam desde conhecimentos geogrficos das reas em questo, das medias pluviomtricas dos municpios e sobre os sistemas de combate que cada municpio possui.

2 Objetivos

2.1 Objetivo Geral

O principal objetivo do projeto a comparao entre os sistemas de combate a enchentes dos municpios de Pato Branco, Francisco Beltro.

2.2 Objetivo Especfico

- Descobrir a real eficincia dos citados sistemas- Identificar um sistema ideal para determinados tipos de relevo e hidrografia3 Metodologia

Para que o nosso projeto de pesquisa seja executado, devemos utilizar de certas ferramentas que iro possibilitar a pratica e o estudo profundo sobre o tema abordado. Entre elas temos de enfatizar a utilizao de um pluvimetro e ter em menti o funcionamento de um sistema de drenagem de esgoto.Segundo Braga (1994), as maiorias dos pases em desenvolvimento passaram recentemente por precria infra estrutura com relao aos sistemas de drenagem de esgoto. Devido a isto surgiram vrios problemas de inundao, enchente, doenas e prejuzos pblicos. A partir disso, foi dada grande importncia conscientizao populacional do problema, criao de planos a longo prazo e formulao de estruturas mais adequadas para o esgoto.Assim, o sistema de esgoto foi criado para permitir a veiculao do esgoto sanitrio de forma independente. Por meio de tubulaes hidrulico-sanitrias, os esgotos produzidos pela populao so coletados das residncias, comrcios, indstrias, entre outros, sendo conduzidos para as ligaes prediais que se interligam para as redes coletoras (por meio dos coletores secundrios).As naturezas dos esgotos so classificadas em 3 tipos: 1) Domstico - que constitudo principalmente de resduos gerados por uma residncia, em hbitos higinicos e atividades fisiolgicas; 2) No Domstico - compe-se de despejo lquido resultante de processo industrial, de comrcio ou de prestao de servio, tento especialmente componentes fsico-qumicos distintas do esgoto domstico; 3) Infiltrao - parte devida s guas do subsolo que penetram nas tubulaes, por meio das juntas e rgos acessrios.Com um sistema de drenagem precrio, a quantidade da chuva algo preocupante, pois dependendo a quantidade que se chove o risco de inundaes aumenta consideravelmente. E para que possamos ter uma previso mais precisa de quantidade mdia de chuva utilizamos de um pluvimetro. No qual consiste em uma ferramenta para obtermos uma medida mais precisa, para analisar e depois executar o projeto. Conhecendo o sistema de drenagem, e a quantidade de chuva media por ano, conseguimos assim achar as falhas que acarretam em enchentes, podendo assim ser feito um estudo maior para que se resolva o problema.

4 Reviso Bibliogrfica

4.1 Alteraes Climticas

As alteraes climticas vm sendo um problema bastante discutido atualmente, por causa dos gases emitidos pelas indstrias, automveis, etc. Esses gases esto sendo os catalisadores do chamado efeito estufa, que por sua vez aumenta a temperatura do planeta elevando o derretimento das camadas polares, e finalmente causando um desequilbrio climtico. E o clima est totalmente ligado as inundaes, que com chuvas mais intensas aumenta os riscos de tragdias.

4.2 Motivos que agravam as inundaes

Existem vrios motivos que so julgveis auxiliares para a ocorrncia de inundaes, e para que os estragos tomem propores maiores. A impermeabilizao do solo, o que hoje algo comum para os centros urbanos, dificulta a penetrao da gua no solo e por isso um acumulo. Um mau planejamento se torna um grande aliado das tragdias, visto que se no h um estudo especifico para cada regio, um planejamento tentando prever futuros problemas, as chances de dar algo errado aumentam e muito.Algo que se tornou quase que incontrolveis so as ocupaes das reas marginais, favelas, que quando no habitadas, servem para reter a gua, com a ajuda das arvores, absoro por meio do solo. E com as habitaes irregulares, a absoro diminui, as arvores que antes sustentavam o terreno, hoje j no existes causando os desmoronamentos. Alm desse fator, um que talvez seja a causa de todas as solues propostas no serem eficazes como no papel, o acumulo de lixo, que entope bocas de lobo, a canalizao fica comprometida, desencadeando tudo que j foi citado

4.3 Relevo e Hidrografia de Pato Branco

Pato Branco localiza-se no terceiro planalto do Paran, pertencendo ao plano de declive do planalto basltico catarinense e situando-se nvel nacional nos planaltos e chapadas da Bacia do Paran.O permetro urbano situa-se ao longo da bacia do Rio Ligeiro, rio o qual que causa a maioria dos problemas com enchentes na cidade de Pato BrancoOs mananciais em razo da topografia especfica do Paran, tambm dirigem-se para oeste, pertencendo a bacia do Iguau e este a sub-bacia do Paran.O municpio banhado pela sub-bacia doRio Pato Branco, que tem as nascentes no Gramado So Joaquim em Maripolis, neste rio feito a captao de gua para a SANEPAR.

4.4 Relevo e Hidrografia de Francisco BeltroFrancisco Beltro est localizado bem ao centro doSudoeste do Paran. Sua rea 735 quilometros quadrados, sendo que a parte urbana tem uma rea de cerca de 30 quilometros quadrados, ficando o ncleourbano situado na parte sudeste domunicpio, prximo a divisa com Marmeleiro.O relevo domunicpio bastante varivel, indo dereaspraticamente planas, principalmente ao leste e ao centro, atreascom acentuados declives, principalmente aooeste. Narea urbanaa altitude predominante gira ao redor de560m, sendo nas partes mais baixas de530m e nas partes mais altas, at670m.Aschuvasso bem distribudas ao longo do ano com maior incidncia naprimaveraeoutonoe a menor durante oinverno(em volume). J considerando-se os dias chuvosos, observa-se uma mdia de 11 a 14 dias chuvosos por ms entre os meses de Setembro at Maro e de 8 a 10 dias entre Abril at Agosto. A precipitao anual superior a 2 mil milmetros. Em alguns anos foram registradas grandes enchentes devido chuvas excessivas, como em 1983 e 1997. A maior precipitao j registrada foi de 183,6mm em24horas no ms de Junho de 1991.Apesar da boa regularidade pluviomtrica, secas e perodos de pouca precipitao so registradas periodicamente, sendo que no trinio2003-2005os meses de vero foram especialmente secos, causando elevadas perdas em produtividade na agricultura. Na regio um perodo superior a30dias sem chuvas j podem ser considerado como seca, perodos superiores a60dias sem precipitao so considerados como seca severa.Omunicpio servido por duasbacias hidrogrficasdistintas. A maior, em rea, e mais importante a do Rio Marrecas, que serve como fonte primria de captao de gua para a parte urbana. Este rio corre de oeste para leste, corta acidadeao meio, onde sua largura aproximadamente 20 metros com profundidade inferior a um metro, e que desgua noRio Chopim, que por sua vez desgua noRio Iguau. J na parte Oeste do municpio, a bacia hidrogrfica a do Rio Jaracati, que desgua diretamente no Rio Iguau, prximo aomunicpiodeNova Prata do Iguau.

5 Concluso

Um problema como as enchentes influenciam muito uma sociedade, ento o certo procurar maneiras de resolver, prever, para que tal problema seja solucionado. Com os mtodos a serem utilizados, com o estudo de cada caso, as chances de sucesso so grandes, e os municpios estudados sofrem um pouco com isso, obrigando-nos a fazer algo para melhorar.

6 Referencia Bibliogrficas

Alusio Pardo Canhole, Drenagem Urbana e Controle de Enchentes - Editora Oficina de Textos, 2005;Roberto Fendrich, Chuvas Intensas para Obras de Drenagem Editora Champagnat, 1998;Viktor Leinz, Geologia Geral, - 11 ed.;Francisco Martin Fadiga Jr., Drenagem Urbana Micro e Macro Drenagem, Outubro de 2001; (slide)www.cimm.com.brwww.dee.feis.unesp.br