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TRABALHO EM REDE E INTERSETORIALIDADE NA AD Ms. Paula Bertoluci Alves Pereira Doutoranda em Saúde Pública FSP/USP Pesquisadora, trabalhadora e militante do SUS

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Page 1: TRABALHO EM REDE...REPENSANDO A IDEIA DE REDE EM SAÚDE Em geral: Tímida, pouco permeável, regras de convivência, construção de muros – “o que cada um se ocupa”;

TRABALHO EM REDE E

INTERSETORIALIDADE NA AD

Ms. Paula Bertoluci Alves

Pereira Doutoranda em Saúde Pública

FSP/USP

Pesquisadora, trabalhadora e

militante do SUS

Page 2: TRABALHO EM REDE...REPENSANDO A IDEIA DE REDE EM SAÚDE Em geral: Tímida, pouco permeável, regras de convivência, construção de muros – “o que cada um se ocupa”;

MICROPOLÍTICA E PRODUÇÃO DO CUIDADO NA AD

ENCONTRO

POROSIDADE

NECESSIDADES DO OUTRO

Vulnerabilidade

Intensividade

Disputas

INTEGRALIDADE

ARRANJOS

Tecnológicos

Equipes

Gestão

REDES VIVAS

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REPENSANDO A IDEIA DE REDE EM SAÚDE

Em geral: Tímida, pouco permeável, regras de convivência, construção de muros – “o que cada um se ocupa”;

Integralidade e necessidades em saúde: O usuário é nosso! • Extravasar fronteiras;

• Usuário-centrado;

• Construção de dispositivos – corresponsabilidade e produção de alteridade – ex. KANBAN, Apoio em saúde, ...

• Produção de mediadores e espaços de encontro – qualificar gestão do cuidado;

• Produção à quente!

Arranjo tecnológico definidor do arranjo assistencial – tecnologias leves e porosidade.

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INTEGRALIDADE DO CUIDADO

Produção à quente

das conexões em rede

Produção

coletiva

Reconhecimen

to

NECESSIDA

DES DE

SAÚDE

Atenção Domiciliar Dispositiv

o

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A AD COMO OBSERVATÓRIO DE REDE

A produção de cuidado na AD pede rede!

A Atenção Domiciliar é uma modalidade de produção do cuidado que, se orientada à integralidade, pede porosidade;

SAD:

• Como serviço em si – produz rede a partir de sua referência;

• Produção (não)compartilhada sobre o cuidado – DINÂMICA DAS EQUIPES E APOSTA DA GESTÃO;

Tensões e disputas – falta de “confiança”/ há cooperação mútua?

Usuário – meu/ seu – Muros x Pontes;

A ideia de rede se manifesta na AD por sua necessidade intrínseca de articulação - só é possível dar resposta a todas as necessidades, articulando-se.

AD como lugar de passagem

Racionalização dos gastos x Necessidades de saúde

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AD COMO OBSERVATÓRIO DA REDE

Tensões • Reconhecimento como dispositivo de gestão do cuidado - para criar

conversa e reconhecer gargalos; • Observatório vivo conflitos e tensões, ex. Atenção básica; • Dispositivo para a construção de rede e responsabilidade

compartilhada na saúde e intersetorial; • As forças que incidem a construção e produção da AD.

VAZIOS

ASSISTENCIA

IS

CUIDADOR /

FAMÍLIA

ATENÇÃO

BÁSICA

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AD COMO OBSERVATÓRIO DA REDE

Atenção básica

• Organização da AB, agenda, dificuldades – limitação de tempo e disponibilidade;

• Portaria ministerial - intensificação conflitos – vulnerabilidade e intensividade;

• Tensionamentos e falta de diálogo;

• Reconhecimento das dificuldades e estratégias para o compartilhamento – matriciamento.

Insumos e materiais

• AB – burocratizado e tensões;

• AD – investimento gestão municipal – iniquidade e judicialização.

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AD COMO OBSERVATÓRIO DA REDE

Serviços de reabilitação

• Desassistência marcante – priorização;

• Arranjos SAD para lidar com falta RH;

• Modalidade de AD por uso de tecnologias duras – ex. traqueostomia;

• “As demandas que aparecem na AD”

Acesso e deslocamento

• Falta de carros para transporte sanitário – autonomia da agenda;

• Geografia local e inacessibilidade

Cuidador

• Reconhecimento e legitimidade de sua produção e necessidades;

• Articulação intersetorial para promover cuidado;

• Como colocar na agenda da gestão o debate sobre o cuidador?

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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

AD como dispositivo para gestão do cuidado e produção de integralidade: tensões, conflitos e potencialidades

Desafios no cotidiano e na articulação em rede • Aprofundar debate sobre rede – gestão do cuidado e corresponsabilidade;

• Vazios de atenção, fabricação de estratégias e debates PCD;

• AD como lócus cuidado definitivo/ estratégia necessidades locais;

• Consolidação modelagem substitutiva e sua expansão;

• Linha de expansão AD como mudança das práticas na lógica hospitalar;

• Como colocar na agenda o debate sobre o cuidador?

Mistura de mundos – porosidade para as linhas de fuga locais!

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Arranjos

Produção de cuidado

Desafios Porosidade

REDE

DEFESA DA VIDA

Apostas

Gestão do cuidado

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OBRIGADA!

Paula Bertoluci Alves

Pereira

[email protected].

br

(11)94161-1985