trabalho dois

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FACULDADE ESTÁCIO – FAP DISCIPLINA: SOCIOLOGIA JURÍDICA E JUDICIÁRIA PROF. ANTONIO SERAFIM AZEVEDO CURSO: DIREITO TURNO: NOITE SALA: D306 ALUNOS: 1. Carlos Eduardo Cabral Alves - 201201661064 2. Ciro Rafael Silva da Costa- 201201661048 3. Cristiano de Castro Amador - 201201661056 4. Deirdre Veiga Gualberto - 201201719828 5. Francinaldo de Castro Amador - 201201724872 6. Márcia Maria de Oliveira Soares - 201201650437 7. Roberto Ubirajara da Silva Guerreiro - 201201766851 8. Rosana Couto da Silva - 201201740673 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

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Page 1: Trabalho Dois

FACULDADE ESTÁCIO – FAP

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA JURÍDICA E JUDICIÁRIA

PROF. ANTONIO SERAFIM AZEVEDO

CURSO: DIREITO TURNO: NOITE SALA: D306

ALUNOS:

1. Carlos Eduardo Cabral Alves - 201201661064

2. Ciro Rafael Silva da Costa- 201201661048

3. Cristiano de Castro Amador - 201201661056

4. Deirdre Veiga Gualberto - 201201719828

5. Francinaldo de Castro Amador - 201201724872

6. Márcia Maria de Oliveira Soares - 201201650437

7. Roberto Ubirajara da Silva Guerreiro - 201201766851

8. Rosana Couto da Silva - 201201740673

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

BELÉM – PARÁ

2012

Page 2: Trabalho Dois

CASO 1: Justiça tem numa das mãos a balança, em que pesa o direito, e na outra levanta uma

espada, para defender quem precisa de proteção. Na maioria das favelas dominadas por criminosos,

há dezenas de anos a “justiça” que prevalece é a dos bandidos, que impõem aos moradores o

tribunal de tráfico: sem o equilíbrio da balança e com uma espada para aniquilar dos desafetos. As

Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), no entanto, que chegaram às comunidades há mais de

dois anos, não só combatem o domínio do tráfico, como vêm implantando, desde o início deste mês,

a solução para os problemas do dia a dia dos moradores a mediação dos conflitos feita por PMs

treinados pelo Tribunal de Justiça (TJ).

De que forma, o instituto de mediação pode auxiliar na resolução de conflitos e na redução de

litígios levados ao Poder Judiciário? Explique-o diferenciando-o do instituto da conciliação.

Resp.:

O mediador orienta as partes e um acordo mutuamente aceitável pode ser um dos desfechos

possíveis.

O mediador usa técnicas de pacificação, comunicação eficaz e conciliação, as quais levam as

partes a decidirem pelo acordo ou não

Muitos problemas podem ser resolvidos pela mediação. A mediação é um instrumento

extrajudicial (fora do âmbito da justiça comum) de resolução de controvérsias, pois desafoga a

tarefa judicial naquilo em que dela se pode abrir mão. Nos países onde a mediação é bem

divulgada, mais de 70 % dos casos, que antes, recorriam à justiça, são resolvidos pela

mediação.

A conciliação é bastante confundida com a mediação, mas são institutos distintos. Na primeira

o conciliador faz sugestões, interfere, oferece conselhos. Na segunda, o mediador facilita a

comunicação, sem induzir as partes ao acordo. Esse. Aliás, é o objetivo primordial da

conciliação; na mediação, por outro lado, o acordo será apenas uma consequência e um sinal

de que a comunicação entre as pessoas foi bem desenvolvida.

CAS0 2: No dia 7 de setembro do ano passado, instalou-se na justiça da Bahia o maior litígio

empresarial em curso no país. De um lado a família Odebrecht, controladora de um dos dez maiores

grupos brasileiros, com ramificações na construção, na petroquímica e na produção de etanol. Do

outro lado, a família Gradin, sua sócia minoritária, com 21% de participação. Na origem dessa

sociedade, dois empresários, o patriarca Norberto Odebrecht, que fundou o grupo nos anos 40,

dando-lhe corpo e alma; e Vitor Gradin, que se juntou a ele em 1974. Como a sociedade previa que

Page 3: Trabalho Dois

em caso de conflitos, se recorresse à arbitragem (cláusula 11.8 do acordo de acionistas), os Gradin

contestaram a legalidade do remanejamento do grupo feito pela Odebrecht. Seriam nomeados os

árbitros, eles examinariam os papéis e apresentariam suas conclusões. Encrencas desse tipo

resolvem-se geralmente em seis meses. Sem arbitragem, no ritmo da justiça, é coisa para dez anos.

Tanto os Gradin como os Odebrencht são signatários de milhares de contratos. Eles a todos os seus

parceiros pelo mundo afora tem mais medo de insegurança provocada pela lentidão do rito

judiciário do que da própria injustiça...

1 - No que diz respeito ao caso apresentado, uma vez instaurado o conflito, qual foi a via eleita

pelas partes para compô-lo? Justifique.

2- Mencione as principais vantagens da adoção desta via para composição de conflitos.

Resp.:

1- Arbitragem.

O procedimento arbitral só pode ser efetivado quando as causas tratarem acerca de direitos

patrimoniais disponíveis.

As principais vantagens da solução de conflitos por meio de arbitragem são:

Agilidade;

Flexibilidade e informalidade;

Sigilo;

Custos mais baixos em relação à justiça comum;

Especialização;

Cumprimento imediato da sentença arbitral.

QUESTÃO OBJETIVA: Uma vez aberto, o conflito poderá ser composto de diferentes formas. Se

o poder judiciário for acionado para tal, que nome recebe essa composição e quais suas

características:

a) Jurídica: arbitragem, universalidade e publicidade;

b) Jurídica: anterioridade, publicidade e universalidade;

c) Voluntária: autonomia, gratuidade e universalidade;

d) Autoritária: publicidade, razoabilidade e arbitrariedade;

e) Jurídica: mediação, conciliação e arbitragem.

1. Milícias expulsam os traficantes de drogas e já controlam 92 favelas da cidade. Publicada em

10/12/2006 às 12h22m. Formadas por policiais e ex-policiais militares, bombeiros, vigilantes,

Page 4: Trabalho Dois

agentes penitenciários e militares, muitos deles moradores das comunidades, essas milícias

passaram a empregar a estrutura do estado como base para suas ocupações. Segundo o comandante

do Bope, coronel Mário Sérgio de Brito Duarte, a expansão desses grupos só é possível com apoio

da população local e a participação informal de parcela das unidades policiais dessas regiões:

Identifique, justificando, a Escola que representa a ideia expressa no texto e, análise a pertinência

desta forma peculiar de produção normativa tendo como ponto de vista as populações afetadas.

Resposta objetivamente justificada.

Resposta. A Escola Pluralista.

O Pluralismo jurídico é composto pela diversidade de normas que vigem em uma

determinada sociedade de forma simultânea, sendo considerada como questão social e em

partes como antagonismo ao monismo jurídico, que é o monopólio das normas jurídicas

exercidas pelo Estado. Ao se referir ao pluralismo na ideia expressa no texto, leva-se em

conta a análise do ponto de vista sociológico, onde se verifica uma forma alternativa de levar

justiça social às pessoas, justiça essa que não fica pressa à norma jurídica positiva vigente.

Essa forma de produção normativa visa regular a conduta dos moradores da comunidade.

2. Do ponto de vista sociológico, não se discute mais a existência de copioso material que pode ser

classificado como normas jurídicas” e que não provém dos órgãos estatais cuja função seja a edição

de leis. O Direito que emana das associações, criando obrigações e deveres intragrupais, é disso um

exemplo marcante. Outro é o conjunto de regras das organizações sindicais, paralelas às normas

estatais e que, como outras regras de Direito, não oriundas dos órgãos do Estado, possuem, por

vezes, força coativa superior às que o são e prevalecem em casos de conflito. No que diz respeito ao

grupo social que deve estabelecer as normas de Direito, o texto reflete o pensamento.

a) Escola Monísta;

b) Escola Pluralista;

c) Escola da Magistratura

d) Escola Natural.

CASO CONCRETO 1: Voto Distrital divide opiniões na Assembleia de MS. 21/09/2011, 13:06.

Dirceu Martins. Pronunciamento do deputado Junior Mochi (PMDB), nesta quarta-feira (21), em

defesa do Voto Distrital, em especial no sistema Misto, citando artigo da última edição da revista

Page 5: Trabalho Dois

Veja que acompanhou manifestação em São Paulo (SP), demonstrou que as opiniões sobre

mudanças no sistema eleitoral brasileiro estão divididas. Mochi mostrou-se favorável à adoção do

sistema e conclamou a todos a acessarem o site www.euvotodistrital.com.br para assinarem

proposta favorável disponibilizada no site.

Lembrou que no atual sistema eleitoral, poucos meses após o pleito os eleitores não conseguem

recordar seu voto. Também considera que, desta forma, o eleitorado terá maior proximidade com o

seu representante e a este caberá trabalhar de forma mais consistente pela sua região.

Como verificamos na notícia acima, o Voto Distrital é um tema muito discutido em nossa

sociedade. Tomando o texto como referência responda as questões abaixo.

A) O que seria o Voto Distrital Misto?

É uma combinação do voto proporcional e do voto majoritário. Foi criado na Alemanha no

pós-Guerra. No exemplo de São Paulo, o Estado seria dividido em 35 distritos eleitorais e os

deputados seriam eleitos pelo voto majoritário. As outras 35 cadeiras seriam preenchidas pelo

voto proporcional, com lista fechada.

B) Quais são as modalidades do voto distrital? Explique cada uma delas.

As modalidades são:

Voto Distrital Uninominal

O voto distrital é defendido no Brasil com veemência pelo PSDB. No voto distrital, cada

estado é dividido em uma certa quantidade de distritos. Cada distrito elege através do voto

majoritário o seu representante. Os defensores do voto distrital afirmam que esse modelo

aproxima os eleitores dos eleitos. Entretanto, com o voto distrital apenas a maioria de cada

distrito será representada. O voto distrital acaba, portanto, com a representação das minorias

no Congresso.

Voto Distrital Plurinominal

Outra modalidade de voto distrital é o plurinominal. Neste modelo, cada distrito possui uma

certa quantidade de vagas. Estas vagas são preenchidas pelos mais votados. Alguns

consideram este modelo de voto distrital plurinominal como o modelo majoritário mais

próximo da proporcionalidade.

C) Apresente criticas ao modelo plurinominal fechado.

Page 6: Trabalho Dois

A lista fechada restringe ao eleitor de escolher livremente o seu candidato dentro de uma lista

apresentada, pois os eleitores votarão em uma lista pré-ordenada e o seu voto elegerá o

indicado que o partido escolheu, mesmo que o seu candidato escolhido tenha sido o mais

votado da lista.

Importante ressaltar que a lista pré-ordenada poderá dificultar o surgimento de novas

lideranças políticas, pois no caso de uma pessoa se filiar ao partido e não ter influência dentro

do mesmo, mas ter grande potencial de voto na comunidade, o mesmo terá dificuldade

internamente na agremiação de ser escolhido para ocupar os primeiros lugares na lista

fechada, o que inviabilizará a sua eleição.

 

2 -QUESTÃO OBJETIVA: Em relação aos efeitos negativos produzidos pela eleição direta

Analise as assertivas abaixo: I - O poder econômico pesando para este ou aquele candidato,

financiando milionárias campanhas e comprando adesões seria uma das distorções encontradas em

nossa sociedade; II – A Fidelidade Partidária seria uma solução para diminuir distorções de uma

eleição direta. Contudo, não possuímos lei ordinária que trate do assunto; III – O Voto de cabresto

foi um mecanismo de controle eleitoral que só existiu na República Velha, onde os “coronéis”

possuíam seus currais eleitorais, inexistindo na atualidade qualquer distorção neste sentido.

Assinale qual das alternativas apresentadas abaixo que melhor reflete o resultado de sua análise: a)

As afirmativas I e II estão corretas. b) As afirmativas I e III estão corretas. c) As afirmativas II e

III estão corretas. d) Todas as alternativas estão corretas.

Page 7: Trabalho Dois

FACULDADE ESTÁCIO – FAP

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA JURÍDICA E JUDICIÁRIA

PROF. ANTONIO SERAFIM AZEREDO

CURSO: DIREITO TURNO: NOITE SALA: D306

ALUNA:

1. Márcia Maria de Oliveira Soares - 201201650437

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

BELÉM – PARÁ

2012

Page 8: Trabalho Dois

AULA 5: PAPEL SOCIAL E POLÍTICO DO PODER JUDICIÁRIO

Caso 1: Um dos grandes males do Poder Judiciário é serem os Ministros dos Tribunais

Superiores indicados e escolhidos pelo Presidente da República (...) em caráter político, isso é,

por pressão da politicagem que, sabe-se, normalmente só atende aos seus interesses, movidos

pelo vício da guia em regra anti-ética da maior parte das caudas interesseiras (...).

a) As mesmas críticas relativas ao sistema de escolha dos magistrados que compõem a Corte

Suprema do País (STF), também pode ser percebida na escolha dos magistrados de 1ª

instância?

Não, porque os juízes de 1ª instância são selecionados em concurso públicos, são feitos exames

rigorosos para atuar no cargo.

b) Análise de forma crítica o sistema de seleção dos Magistrados das referidas instâncias em

nosso País.

Os juízes de 1ª instância são escolhidos por meio de concurso público, já os tribunais de 2ª instância

e Tribunais Superiores são escolhidos pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha

pelo Senado Federal.

De modo que parte da 1ª instância é de vasto conhecimento, passando por testes e provas rigorosas

e muitas vezes a política influencia neste assunto.

Caso 2: A Corte Especial do Tribunal de Justiça de Pernambuco condenou à prisão e

exonerou o juiz de direito Luiz Eduardo de Souza Neto, da Comarca de Araripina, interior de

Pernambuco, por estelionato. O magistrado concedia liminares fraudulentas em ações

cautelares de substituição de garantia de bens móveis e imóveis por títulos pobres, tendo

causado grande prejuízo ao Banco do Brasil S/A, que figurava como parte nos processos. Com

base no noticiado, análise de forma crítica a função social das garantias da Magistratura,

mencionando o significado de cada uma delas.

As garantias dos magistrados são: Vitaliciedade, Inamovibilidade e Irredutibilidade de subsídios dos

magistrados.

Depois de dois anos desde ativo no Cargo, perde somente quando estiver em caso julgado sentença

judicial, em qualquer processo está seguro seu direito de ampla defesa. A vitaliciedade do juiz é no

cargo diferente do funcionário público que é no serviço.

Page 9: Trabalho Dois

A inamovibilidade significa que o magistrado não pode ser retirado de sua atividade para outra sem

seu prévio consentimento, salvo em caso de interesse público, mediante votos no tribunal.

A irredutibilidade de subsídios é a terceira garantia que a Constituição oferece ao magistrado,

ocorre quando o magistrado sofre redução em seu salário em decorrência de algum ato judicial, isto

implica em seu exercício na magistratura.

Page 10: Trabalho Dois

AULA 6

Caso 1

Balcão de Justiça Itinerante – Traduz uma tendência que vem se consolidando nos meios

judiciários brasileiros, que é a de levar o atendimento judiciário até o cidadão, principalmente aos

setores mais pobres da sociedade, normalmente situado nas periferias das grandes cidades. Na

unidade móvel, que funciona em um ônibus adaptado e preparado para levar a Justiça, uma equipe

composta por bacharel de direito, estagiários e pessoal de apoio embarca para atender a população

de forma gratuita, ágil, eficiente e desburocratizada.

Instalado em bairro periférico, onde não há o Balcão de Justiça e Cidadania fixo, a unidade

Itinerante realiza os mesmos atos do balcão fixo, como: adoção de medidas preventivas de

orientação e assistência jurídica, conciliação e mediação, nas questões cíveis de menor

complexidade, e nas que versem separação judicial, divórcio, fixação de alimentos, regulamentação

de visitas e união estável. Tem os seguintes objetivos:

a) prestar serviços gratuitos de orientação e assistência jurídica (judicial e extrajudicial);

b) promover, sempre que possível, a conciliação entre as partes, propiciando pronto atendimento à

população, evitando aumento da demanda judicial;

c) encaminhar aos órgãos competentes os casos não conciliados que necessitem de ajuizamento da

ação;

d) orientar à população, especialmente, no que se refere aos direitos e garantias fundamentais,

previstos em lei;

e) orientar e auxiliar na obtenção de documentação civil.

O tribunal de Justiça do Estado da Bahia, pela Resolução nº 05/2006, delegou Assessoria de Ação

Social a coordenação do Projeto e criou a Coordenação Jurídica, que tem como titular um juiz de

Direito, nomeado pelo Presidente, competente para recepcionar e homologar os acordos efetuados

nos balcões fixos e itinerantes, nos termos do Art. 2º da mesma Resolução. Para viabilizar o projeto,

o Tribunal de Justiça contou com a parceria da Fundação Banco do Brasil, que contribuiu para a

adaptação do ônibus e instalação de modernos equipamentos de informática,

Vários estudos no Brasil e no exterior, traçam um novo perfil para o magistrado, que deve ser, antes

de mais nada, um humanista com sensibilidade desenvolvida para as questões filosóficas, morais e

éticas, sem perder de vista sua função social. Sendo assim, como estes instrumentos de

Page 11: Trabalho Dois

democratização da Justiça, como o Balcão de Justiça Itinerante do Tribunal de Justiça da Bahia,

pode ser associado ao novo perfil dos magistrados?

Resp.: Para melhor atendimento à população que não tem acesso ao judiciário é de praxe que

o balcão móvel irá auxiliar na prevenção e resolução dos problemas. O perfil dos magistrados

deve ser seguro, buscar a mediação e acordo entre as partes, sem deixar seu lado pessoal

influenciar pelo fato de estar muito próximo às pessoas, buscar na legislação de moodo a

seguir os preceitos legais.

Caso 2

STF amplia participação no debate público. Ministros veem Supremo mais aberto as temas que

mobilizam opinião pública; para decano, tribunal agora é “protagonista relevante”. O STF vem

mudando seu perfil e adota posição mais ativa na apreciação de questões políticas de ampla

repercussão, antes rechaçadas sob o argumento de interferência na autonomia entre os poderes.

Lacunas na legislação não resolvidas pelo Congresso vem sendo assumidas pela Corte Suprema.

Seis dos 11 ministros que compõem o Supremo (...) são unânimes em dizer que hoje existe um

Supremo mais sintonizado com os temas que mobilizam a opinião pública. Eles chegam à Corte

principalmente via ADIN (Ação Direta da Inconstitucionalidade) e ADPF (Arguição de

Descumprimento de Preceito Fundamental). Antes da Constituição de 1988, apenas o procurador-

geral da República poderia submeter esse tipo de apreciação à Corte. Depois dela, partidos

políticos, Congresso e organizações da sociedade civil ganharam esse poder. Foi por esse caminho

que a Corte entendeu, por 6 votos a 5, que é constitucional a lei que permite experiências com

células-tronco (...) Os ministros veem nesse tipo de questionamento uma Judicialização da

política, fato que os tem levado a atuar de maneira mais intensa nas querelas entre as esferas de

poder da República.

a) Que se entende por Judicialização da política? Avalie as vantagens e desvantagens desse

processo?

Resp.:

“Judicialização é a reação do judiciário frente à provocação de um terceiro e tem por

finalidade revisar a decisão de um poder político tomando como base a Constituição”.

A Judicialização da política conduz a politização da justiça, no desempenho das ações dos

tribunais afetam a política, isto acontece quando, em linha, ocorre investigação e eventuais

julgamentos por determinadas atividades ilícitas por parte política. Parte elas transferem por

Page 12: Trabalho Dois

baixa intensidade ou alta intensidade, isto é definido claramente no final de seu impacto no

sistema político e judiciário, decisões judiciais que levam em conta o aspecto político do que o

jurídico.

b) Dê exemplos de temas polêmicos estão na pauta do Supremo, dentro deste perfil.

Resp.:

- Ação Penal do Mensalão: Assim ficou conhecido e popularizado o esquema de compra de votos

de parlamentares, deflagrado no primeiro mandato do governo de Luís Inácio Lula da Silva (PT –

Partido dos Trabalhadores).

- Lei da ficha limpa: o julgamento sobre a aplicação da lei que impede a candidatura de políticos

condenados pela justiça em decisões colegiadas ou que renunciaram a cargo eletivo para evitar

processo de cassação;

- Pauta Social: é o caso do julgamento da ação ajuizada em 2004 pela Confederação Nacional dos

Trabalhadores na Saúde (CNTS), que defende a descriminalização da interrupção da gravidez de

fetos anencéfalos.

- CNJ: duas decisões liminares (provisórias) concedidas em dezembro do ano passado e que tratam

dos limites aos poderes do Conselho Nacional da Justiça de investigação e punição de magistrados.

- Troca de Comando: Diante de temas complexos para serem analisados, o STF viverá em 2012

um ano atípico do ponto de vista das trocas de presidente do tribunal. A Corte deverá ter três

presidentes, ao longo deste ano.

Page 13: Trabalho Dois

AULA 7: DINÂMICA SOCIAL DA NORMA

1. Cinto de segurança: Há anos salvando vidas. Artigo disposto em:

http:WWW.perkons.com.br?imprensa.php – por Nilson Mariano. Quem poderia morrer sai ferido.

Quem deveria se machucar gravemente sofre pequenas lesões. Quem se contundiria levemente

escapa são e salvo. Em 10 anos de uso obrigatório (antes só era exigido em rodovias), o cinto de

segurança comprovou que é o anjo da guarda de motoristas: evitou mortes, reduziu a gravidade de

ferimentos, poupou dores. Não há números, mas sobram certezas sobre a eficácia do equipamento.

Em uma década de atuação no Batalhão Rodoviário da Brigada Militar, o tenente-coronel João

Batista Hoffmeister cansou de recolher cadáveres no asfalto. – Notava que o cinto estava retraído,

sem ter sido usado. Tenho a certeza, a mais absoluta convicção, certeza mesmo de que o cinto salva

vidas e reduz os ferimentos – destacou Hoffmeister, atual diretor-técnico do Departamento Estadual

de Trânsito (Detran). O cinto de segurança virou equipamento obrigatório em 1995, or meio de

projeto de lei amparado em decisão do então Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Em 1998, o

Código de Trânsito Brasileiro regulamentou o assunto. Atualmente, usar o cinto de segurança

tornou-se tão habitual como encher o tanque de gasolina. Mas somente na parte da frente dos

veículos, onde se sentam o motorista e o caroneiro. Na parte de trás, o equipamento continua

perigosamente esquecido. Autoridades de trânsito chegam a dispensar estatísticas para os louvores

ao cinto de segurança. Nos hospitais, médicos que atendem pacientes de traumas comprovam na

prática o quanto o equipamento é indispensável. Análise a notícia supra e responda:

a) A norma mencionada produz efeitos positivos? Quais?

Resp.: Sim. Quando em tese é provado que salva vidas, o uso do cinto de segurança tornando

obrigatório auxilia, reduzindo ferimentos e salvando vidas.

b) Demonstra um caso de eficácia da norma? Que fatores contribuíram para a produção desta

eficácia?

Resp.: Demonstra a eficácia da norma de modo a ser regulamentado o uso do cinto de

segurança pelo órgão de trânsito, tornando seu uso obrigatório, principalmente depois de

validado e publicada tal norma obtendo as pretensões esperadas pela sociedade atingindo seu

objetivo, punindo aqueles que cometem erro ao dispensar o cinto de segurança.

Page 14: Trabalho Dois

Os fatores que contribuem na produção da eficácia neste caso, primeiramente o simples fato

de salvar vidas e depois o de evitar ferimentos graves, que pode causar traumas, não pode ser

seu uso deixado de lado assim, é importante o uso obrigatório previsto em lei, tanto na cidade

quanto nas rodovias.

2. A inseminação artificial heteróloga ocorre in vitro, o material fertilizante é proveniente de

terceiro, à relação matrimonial, desde que haja concordância do marido ou companheiro, o vínculo

de filiação deve basear-se na relação conjugal. Cabe ressaltar a importância do consentimento neste

caso, o qual deverá ser expresso e inequívoco, não podendo ser substituído por nenhuma

autorização judicial. Havendo esse consentimento, não poderá o marido ou companheiro,

posteriormente contestar a paternidade do seu filho, uma vez que se lhe retira o direito de impugnar

a legitimidade do filho havido por sua esposa ou companheira, salvo se provar que houve

infidelidade da mulher e que a criança não nasceu de inseminação. Todavia, se a inseminação

heteróloga for levada a cabo sem autorização do marido ou companheiro, cabe a este o direito de se

socorrer da ação negatória de paternidade para impugnar o vínculo de filiação. Através de recentes

pesquisas estatísticas comprovou-se que os casais que enfrentam o problema da esterilidade, e que

optaram pela inseminação heteróloga, tornaram-se mais unidos. Outra questão que se coloca neste

contexto diz respeito à filiação, ou melhor, como se atribuir a filiação à criança nascida de uma

inseminação heteróloga. Ocorre aqui uma contraposição entre a filiação biológica e a filiação

afetiva; cabendo ressaltar que se considera crime de falsidade ideológica registrar um filho de

outrem, conforme disposto no art. 242 do Código Penal, assim, o marido de uma mulher que

concebeu por inseminação heteróloga estará, aos olhos da legislação penal, cometendo um crime. A

Sociologia Jurídica trata da validade das normas, diante do exposto em uma questão atual como a

inseminação heteróloga, verificamos que a legislação penal considera um crime de falsidade

ideológica o registro do filho advindo de reprodução humana assistida como no caso em tela.

Pergunta-se:

a) A norma do art. 242 do Código Penal é válida e eficaz? Justifique.

Resp.:

Art. 242 - Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de outrem; ocultar recém-nascido

ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil: (Redação dada pela Lei nº

6.898 , de 1981)

Page 15: Trabalho Dois

Praticado ato e atingido a finalidade, sem prejuízos da parte é valida esta na norma 242 do

código penal é válida no sentido de poder ser alterada, porém na sua aplicação atual não é

adequada.

Tratando da eficácia a questão é que a inseminação heteróloga está sendo considerado pelo

código penal como crime, é notável que sua aplicação não fica enquadrada na situação em que

encontra-se pai de família em que é afetivo e não biológico.

Dependendo do conceito de filiação biológica contrariando a filiação quando na realidade não

acontece nenhuma controvérsia por ser entendido que inseminação artificial consiste à

filiação familiar.

É possível que o artigo 242 do Código Penal não entenda as atuais necessidades e pretensões

da sociedade, podendo ser válida e alterada, sobre a eficácia não é aplicável por depender de

uma determinada alteração no sentido vigente.

b) Quais são os efeitos positivos e negativos produzidos por esta norma?

Resp.: Efeitos positivos – a norma 242 evita que determinada pessoa de outra filiação. A qual

não possui nenhum vínculo biológico ou afetivo ao ser registrado filho de outro como fosse seu

filho;

Efeitos negativos da norma – em tese tratando do assunto de inseminação não fica claro no

entendimento jurídico que de fato é constituído ato no qual é atingida a finalidade sem

prejuízos por parte, sendo negativa no mesmo sentido.

Page 16: Trabalho Dois

Aula 8

CASO 1

“Toda a sociedade brasileira está empenhada em procurar alternativas para melhorar a resposta do Estado a quem comete um crime, seja maior ou menor de idade, buscando dessa forma coibir a impunidade. Contudo, a sociedade não tem tido muito êxito e as propostas para soluções se avolumam nos escaninhos das autoridades competentes. Embora necessitemos de medidas eficazes para conter a violência, temos registrado uma série de medidas paliativas como forma de responder a crimes de comoção nacional, como o do menino João Hélio, de 6 anos, assassinado de forma brutal, ao ser arrastado pelas ruas do Rio de Janeiro, preso ao cinto de segurança do carro da família, por delinquentes juvenis” (Luiz Flávio Borges D’Urso - advogado criminalista, mestre e doutor pela USP, é presidente reeleito da OAB-SP - Publicado no jornal Correio Braziliense do dia 4/3/07)

Em relação ao controle da criminalidade em nosso país, que problemas podemos identificar relacionados aos efeitos negativos da norma? De que forma a impunidade se relaciona com estes efeitos?

CASO 2         

“Muito se comenta quanto à demora da prestação jurisdicional, mas pouco se fala quanto aos motivos dessa possível morosidade, quando e porque acontece, até para que sejam observados e analisados pelo grande público, pelos meios de comunicação e pelos litigantes. Na verdade, a Carta Magna, ao tratar dos direitos e deveres individuais e coletivos, prescreve que a todos devem ser assegurados a razoável duração do processo. Sim, mas a mesma norma constitucional também garante que devem ser destinados os meios para garantir a tão falada celeridade, tais como as condições de trabalho, a demanda compatível com a estrutura existente, pessoal suficiente e qualificado e o pronto oferecimento de elementos e cumprimento de diligências pelos advogados, incluindo ai os defensores públicos e procuradores fazendários, Ministério Público, Polícia e outros

Page 17: Trabalho Dois

órgãos públicos e privados. Ora, ao magistrado compete conduzir/processar e julgar o feito e para tanto ser provocado para que ele se desenvolva e isto depende muitas vezes das partes, por seus patronos – os advogados –, que devem oferecer os elementos para tal, inclusive cumprir as diligências, pois se isto não acontece com a presteza necessária, pode até resultar em extinção do processo, frustrando e prejudicando as partes, na expectativa da resolução de suas pretensões. E ainda, o magistrado não pode decidir sem cumprir determinadas formalidades impostas pela legislação, a começar pela Carta Magna, que no mesmo capítulo dos direitos e deveres individuais e coletivos já em comento, assegura aos litigantes e aos acusados em geral, o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”. (EVERTON, Marcelino Chaves - Juiz de Direito. Publicado no jornal “O Estado do Maranhão” coluna Opinião, 24/02/2008).

A que este magistrado atribui a demora da  prestação jurisdicional? Que efeitos negativos  da norma encontramos neste caso?