trabalho de psiclogia social e serviço social-corrigido

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Universidade Anhanguera- Uniderp CENTRO DE EDUCACÃO Á DISTÂNCIA POLO SÃO LUIS DISCIPLINA: PSICOLOGIA SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL MARIA JÚLIA MARTINS CASTRO SODRÉ RA= 387390 JOSIANE MARTINS PEREIRA RA= 386067 JOELMA RODRIGUES DA SILVA RA= 386063 IRACEMA BATISTA FERREIRA RA= 386150

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Universidade Anhanguera-Uniderp CENTRO DE EDUCACO DISTNCIA POLO SO LUIS DISCIPLINA: PSICOLOGIA SOCIAL E SERVIO SOCIALMARIA JLIA MARTINS CASTRO SODR RA= 387390JOSIANE MARTINS PEREIRA RA= 386067JOELMA RODRIGUES DA SILVA RA= 386063IRACEMA BATISTA FERREIRA RA= 386150LUCIANA CRISTINE RIBEIRO SILVA= 388727TUTORA DISTNCIA: HELENROSE A. DA S. PEDROSO COELHOTUTORA PRESENCIAL: GILZETE RIBEIRO SILVA BEZERRA4 SRIESO LUIS-MA, 27 de setembro de 2013PSICOLOGIA SOCIAL E SERVIO SOCIAL

Em 1997, quando foi rodado o filme Tropa de Elite, dirigido por Jos Padilha, protagonizado pelo ator Wagner Moura (Capito Nascimento), o Rio de Janeiro abrigava mais de 700 favelas. A Polcia Militar se instalou no morro do Turano com a misso de combater o trfico de entorpecentes naquela comunidade, onde os traficantes diziam que as armas usadas l fora na guerra, eles usavam no crime instalado nas favelas.Quando a policia convencional no consegue cumprir uma misso considerada quase impossvel o BOPE requisitado por ser um Batalho especializado, treinado e orientado a agir com rigidez em situaes delicadas.O BOPE tem um treinameno considerado sobrehumano, onde s os persitentes permanecem at o final do curso, os aspirantes a integrantes do BOPE passam por uma verdadeira tortura fsica, mental e psicolgica, o lema deles matar sem ver a quem, sentimento, misericordia e condolescncia so palavras inexistentes no vocabulrio da Unidade.O BOPE treinado para patrulhar as favelas com suas ruelas e becos. uma Unidade altamente reconhecida, respeitada e temida por agir bruscamente nas comunidades em situaoes periclitantes ( de alta periculosidade).Com a chegada do BOPE se instalou um clima de guerra e revolta pois o Comandante (Capito Nascimento) se deparou com uma realidade inesperada, se surpreendeu e se decepcionou com a instituio .Policial incorruptvel, no aceitava o jargo todo homem tem seu preo e viu de perto todos os tipos de subverso e perverso por parte dos PMs .A milcia se instalou no morro, onde os proprietrios dos estabelecimentos comerciais ou se rendiam aos PMs que praticavam a extorso ou eram assassinados ;sem deixar de falar nas casas de jogos do bicho onde os proprietrios pagavam altas propinas para os Oficiais fazerem vistas grossas para que funcionassem livremente.O sistema dominou a ponto de se uma viatura quebrasse o comandante mandava o PM mecnico recorrer ao sistema para conseguir peas. A Instituio formadas pelos homens pagos pela sociedade de bem virou refm do sistema ,gerando uma disputa para ver quem receberia primeiro a propina dos estabelecimentos , os prpriios PMs roubavam uns aos outros.Instalou-se o caos..Os prprios PMs delatavam as informaes das operaes que seriam realizadas na comunidade, o que resultou na morte de vrios integrantes do BOPE.E houve uma inverso de papis j no se sabia se o BOPE caava trafricantes ou se estes o denunciavam aos prprios colegas que se encarregavam de dar um jeito nelesE o BOPE.bateu de frente com o sistema, l a PM trabalhava para defender o sistema, e o sistema, para defender os interesses do prprio sistema.E... pasmem! A realidade atual no melhor do que o filme mostra. Talvez tenha se agravado mais, no um contexto generalizado, mas, por essas e outra razes temos constantemente policiais assassinados, excludos e/ou omissos, alis, a omiso um fato para o qual no podemos fechar os olhos, pois dentro da prpria corporao, os estudiosos da lei afirmam que as mazelas causadas pela polcia so provocadas por ao ou por omisso.A grande verdade que a sociedade est merc da marginalidade que quase no geral desencadeada pelo trfico que origina outros crimes como: pequenos furtos, assaltos estupros,homicdios, e vai se expandindo a lista de ocorrncias.Quando falamos em trfico no nos referimos nica e exclusivamente s drogas , existem outras modalidades que precisam ser combatidas, mas h uma em especial que ns no percebemos, mas qualquer um de ns pode ser vtima a qualquer momento : o trfico de influncia.O filme mostra os acadmicos que se matricularam na universidade para ter acesso clientela que compraria a droga e revenderia fora da instituio, e os que por meio de trabalhos sociais chegariam livrermente favela para consumir drogas.Esse filme relata como o BOPE se comporta diante dos conflitos sociais e da demanda trabalhada no filme pelo fim da corrupo, tanto dos PMs quanto dos menores que inseriam a droga no mercado..O filme retrata a realidade: uma polcia corrompida, mal preparada, mal comandada, mal remunerada; porm nada que justifique a falta de padres ticos profissionais .Embora com um interesse um tanto quanto escuso, trabalham o social, prestando assistncia s crianas carentes da comunidade dando aulas de reforos e acompanhamento psicolgico.Apesar dos problemas a cultura se fazia presente , eles organizavam os bailes funks,tinham grupos de estudos.Cultura o conjunto de esperincias e realizaes humanas ( costumes,crenas, instituies, produes artsticas e intelectuais) que caracterizam uma sociedade. o conjunto de conhecimentos adquiridos numa determinada rea de atividade.A cultura tem diversos valores morais e ticos que guia nosso comportamento social. Ns seres vivos desde pequenos aprendemos a comer, falar, andar ,e, tudo isso nos leva diretamente sociedade. Cultura tambm sabedoria , inteligncia,educao. Sendo assim, cultura interagir com o meio em que se vive. .Algo que no vai se acabar, coletivo e est sempre em transformao .Charles Darwin (1809-1882) afirma: no h nenhuma diferena fundamental entre os homens e os animais mais superiores do reino no que diz respeito a suas faculdades mentais. Mesmo que os animais na maioria das vezes ajam por impulso, comportamento proveniente da sua cultura, resultante do processo grupal ao qual pertencem.Martin-Bar define processo grupal usando como palavras chaves : processo grupal, poder social, ao humana, abordagem psicossocial crtica. Ele afirma que a fora mais coercitiva e imediata , que o poder mais universal e mais amplo, mais cerimonioso e possui at um certo grau de pacincia.Em geral, Martin-Bar e Lane(1984) definem grupo, como sendo uma unidade que se d quando os indivduos interagem entre si e compartilham algumas normas e objetivos.Tanto Lane quanto Martin-Bar falam em processo grupal e no em grupo ou dinmica de grupo. Apenas uma diferena na denominao, mas, um fenmeno profundo no fenmeno estudado por martin-Bar: o grupo tem sempre uma dimenso de realidade referida a seus membros, e uma dimenso mais estrutural referida sociedade em que se produz.Ambas dimenses, a pessoal e a estrutural esto intrinsecamente ligadas entre si (Martin-Bar,1989:207).Martin~Bar, aponta trs grandes problemas na maioria dos modelos utilizados pela Psicologia: a) a parcialidade dos paradigmas predominantes, b) a perspectiva individualista e c) o ahistoricismo(p. 203).Os governantes poderiam disponibilizar polticas pblicas que criassem um projeto humanitrio para os policiais participarem de um processo grupal, sem abandonar os padroes profissionais .Se fala muito em Polcia Cidad , mas a implementao desse projeto j nasceu desfocada.Esto aplicando esse mtodo em policiais com mais de 10 anos de profisso.Esse mais um dos projetos para ser incorporados no contexto da vida pregressa do policial , no ato da formao para ser absorvido durante seu perodo de at.ividades laborais.O Estado tem a obrigao de oferecer sociedade os direitos contidos na Constituio: sade, educao, lazer,dignidade,trabalho, moradiadigna,liberdade e convivncia familiar e comunitria etc.mas, segurana um tem imprescindvel para combater toda forma de discriminao ,explorao e violncia e todos esses cnceres que corroem a dignidade humana, corrompem nossas crianas,viciam nossos jovens, assassinam as mulheres,desvalorizam nossos sbios idososPor todos esses motivos e muitos outros necessrio formar policiais respeitados mas tambm respeitosos, defensores da sociedade que o paga necessrio a interveno do Educador Social sim, pois este quem cuida das mazelas sociais,embora no seja ele em si a resolver sozinho os problemas sociais de uma sociedade ou de uma pessoa conflitante ou com um comportamento antissocial .Este vai servir de mediador entre o cidado e o problema; todavia quem contribui diretamente para a resoluo do problema o prprio conflitado.O Assisternte Social vai analisar se sua tcnica profissional suficiente ou se faz necessrioum acompanhamento psicolgico.Pois a Psicologia a cincia que estuda o comportamento humano e tem vrios focos de atuao.Mesmo com todos os recursos disponveis,a deciso final do conflitado.Tanto o Servio Social quanto a Psicologia no resolvem os problemas como se fosse uma panacia, no se trata de um resultado a curto prazo, exige tempo e pacincia at que a pessoa possa compreender as diferenas de comportamento e aceitar o que no pode mudar indo em busca daquilo que realmente pode mudar.

Referncias bibliogrficas

O Filme Tropa de Elite-Brasil,2007-Jos Padilha

Dentillo,D.B. Nas diferenas e igualdades:Linhas Tnues separam humanos e animais.com.cincia.

Martins S. T. F. Processo Grupal e a questo do poder em Martin-Bar Psicologia & Sociedade.

Maiorga,C.-Psicologia Social sobre desigualdade e enfrentamentos-PLT.

www.trabalhofeitos.com/ensaios/psicologiasocial/32097610.