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2 Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Novos Media e Práticas Web, realizado sob a orientação científica de Professora Doutora Graça Maria Bordalo Rocha Simões

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Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à

obtenção do grau de Mestre em Novos Media e Práticas Web, realizado sob a

orientação científica de Professora Doutora Graça Maria Bordalo Rocha Simões

  3

AGRADECIMENTOS

À minha orientadora, Professora Doutora Graça Simões, agradeço o reconhecimento e a

confiança que sempre me manifestou no meu trabalho, deixando-me escolher as vias

para prosseguir o meu projecto de forma autónoma e incentivando-me a completar o

desenvolvimento profissional com um projecto de natureza académica.

À minha família um agradecimento por me terem ensinado a importância da

aprendizagem constante, do conhecimento e de aquisição de novas competências,

como bases essenciais para o desenvolvimento pessoal.

Junto à minha família os meus amigos para o meu reconhecimento por terem sabido

compreender ausências e dias mais cinzentos e pelo entusiasmo e encorajamento que

me foram manifestando, partilhando as alegrias que ia experimentando à medida que ia

vencendo obstáculos.

Aos «autores» dos diários, amigos, colegas, ex-alunos, «pronetários» que comigo

construíram uma rede. Sem esta rede de colaboradores não teria sido

possível «deslocar-me» nas redes virtuais para realizar este projecto.

  4

RESUMO

TRABALHO DE PROJECTO: O CONTEXTO DA MOBILIDADE NA

UTILIZAÇÃO DA WEB - AS REDES SOCIAIS FACEBOOK E TWITTER -

ESTUDO DE CASO

Pedro Luís Ferrão Tavares

Este estudo teve como objectivo identificar e caracterizar experiências de utilização de

redes sociais (Facebook e Twitter), com recurso a dispositivos fixos e móveis e

compreender representações dos utilizadores sobre essas experiências.

A partir de um quadro teórico no âmbito de uma pesquisa sobre perfis de utilizadores,

conteúdos e experiências de utilização das redes sociais, desenvolvemos um projecto de

investigação netnográfica com recurso a diários de utilizadores e a entrevistas.

Procurámos assim “cartografar” experiências de utilização por parte de 15 utilizadores

com diferentes idades e percursos profissionais, visando a sua compreensão através do

cruzamento desses dados com as representações dos utilizadores sobre esses usos.

Após a análise dos resultados, concluímos que a escolha do contexto móvel na

utilização das redes está mais dependente de critérios de conveniência e conforto de que

da especificidade de funcionalidades inerentes aos dispositivos e a critérios de

complexidade de conteúdos. As diferenças de utilização por parte dos autores dos

diários, nem sempre convergentes com as representações expressas nas entrevistas, não

residem tanto no critério do tratamento da simultaneidade de informação, mas sobretudo

na frequência de utilização, na dificuldade ou facilidade de adaptação aos interfaces e

funcionalidades dos dispositivos.

PALAVRAS-CHAVE: Redes Sociais, Smartphone, Facebook, Twitter, Informação,

Conteúdos, Experiência, Dispositivos, Utilização, Funcionalidades, Interfaces,

Mobilidade, Gerações

  5

ABSTRACT

DISSERTATION: USING THE WEB WITH MOBILITY – THE SOCIAL

NETWORKS FACEBOOK AND TWITTER – CASE STUDY

This investigation aimed to identify and describe experiences of using social networking

sites (Facebook and Twitter) through fixed and mobile devices as well as to understand

users' representations about those experiences.

From a theoretical framework in the context of a research on users’ profiles, content and

experiences of using social networking sites, we developed an nethnographic research

project by using interviews and users’ diaries. Thus, we have tried to "map" experiences

of use from 15 users of different ages and professional careers, seeking to understand

them based on the intersection of these data with the users’ representations about social

networking sites.

After analyzing the results, we concluded that the choice of mobile devices in social

networks depends more on convenience and comfort than on specific features of the

devices and complexity of the content. The differences of use expressed by the authors

of the diaries, which were not always convergent with their representations expressed in

the interviews, are not much related to the simultaneity of information but more to the

frequency of use, difficulty or ease of adaptation to the interfaces and features of the

devices.

KEYWORDS: Social Networks, Smartphone, Facebook, Twitter, Information,

Contents, experience, Devices, Use, Features, Interfaces, Mobility, Generations

  6

ÍNDICE  

INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 7

CAPÍTULO 1 – CONTEXTUALIZAÇÃO E ENQUADRAMENTO ..................... 12 CONTEXTO ................................................................................................................... 12 ENQUADRAMENTO ....................................................................................................... 14

Perfil do Utilizador ................................................................................................. 14 Conteúdos ................................................................................................................ 19 Dispositivos ............................................................................................................. 22 Usabilidade e Experiência de Utilização dos dispositivos ..................................... 26

CAPÍTULO 2 – METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO ...................................... 30 AMOSTRAGEM DE CONVENIÊNCIA ................................................................................ 31

Diário de utilização ................................................................................................ 32 Entrevista ................................................................................................................ 33

CAPÍTULO 3 – APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS ........... 36 PERFIS DOS PARTICIPANTES ......................................................................................... 36 ANÁLISE DOS DIÁRIOS ................................................................................................. 36

Frequência e duração de utilização ........................................................................ 36 Sobre a utilização .................................................................................................... 37 Acesso ...................................................................................................................... 38 Actividades simultâneas e tipos ............................................................................... 40 Actividades desenvolvidas ....................................................................................... 42

ANÁLISE DAS ENTREVISTAS ......................................................................................... 44 Sobre as representações .......................................................................................... 44

CONCLUSÃO ............................................................................................................... 50

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 57

LISTA DE FIGURAS E ILUSTRAÇÕES ................................................................. 61

ANEXOS ........................................................................................................................ 63 ANEXO 1 - GRÁFICO 1 - ACESSO ÀS REDES SOCIAIS ..................................................... 64 ANEXO 2 - GRÁFICO 3 – MOTIVAÇÃO PARA A ESCOLHA DO DISPOSITIVO ..................... 65 ANEXO 3 - GRÁFICO 5 – LOCAL DE ACESSO ................................................................. 66 ANEXO 4 - GRÁFICO 10 – OBJECTIVO PRINCIPAL DE ACESSO ÀS REDES, POR DISPOSITIVO

..................................................................................................................................... 67 ANEXO 5 - DIÁRIOS DOS UTILIZADORES ....................................................................... 68 ANEXO 6 – ENTREVISTAS ............................................................................................. 69

  7

Introdução  

O mercado das comunicações e aplicações móveis constitui-se numa das áreas

em grande expansão e dinamismo no domínio das Tecnologias da Informação e da

Comunicação, com novas fórmulas a serem experimentadas, nomeadamente, sistemas

operativos, tipos de dispositivos, sistemas de navegação e modelos de negócio. Um

estudo feito, no final de 2009, por uma empresa de consultadoria para a Getjar, calcula

que o mercado das aplicações móveis será de 50 mil milhões de dólares em 2015

(comparativamente a nove milhões em 2009). Neste sentido, também várias empresas

tecnológicas, como a Google, consideram que se está a processar uma migração dos

utilizadores para a mobilidade, sustentada em plataformas remotas de armazenamento

da informação – na “nuvem” (cloud).

Esta mudança implicará novas regras, novos formatos adaptados a novos

contextos de utilização, mais imprevisíveis e característicos da mobilidade. Trata-se de

uma revolução na computação móvel uma vez que, para além da voz, os dispositivos

são já a porta de entrada para as redes sociais, consolas de jogos, serviços

georeferenciados, realidade aumentada, televisões, câmaras de vídeo, leitores de livros

digitais e uma pluralidade de outros serviços que a tecnologia e as tendências desta

possibilitam.

Em pouco tempo, passámos de computadores de secretária que permitiam fazer

um conjunto de funcionalidades muito alargado mas sempre restrito a um contexto

específico de imobilidade, para novos desafios em modelos de interacção, de

visualização, de navegação, de leitura e de escrita.

A tecnologia e os serviços móveis existentes, estão, assim, a originar mudanças

radicais que passam por uma evolução dos serviços ligados estritamente a voz, para a

oferta de serviços de dados cada vez mais avançados.

Este contexto gerado pelos dispositivos tecnológicos é ele próprio gerador de

mudança nos hábitos de consumo do cidadão, nos métodos de trabalho, no

processamento cognitivo da informação, nos modos de interacção, de visualização, de

leitura e de escrita.

Trata-se de uma mudança cultural que se insere num ambiente em que as

tecnologias geraram e estão a gerar efeitos comunicativos, culturais e sociais que

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ultrapassam as próprias tecnologias, originando até designações de novas áreas

disciplinares, como a que é proposta por Maigret e Macé de Mediacultures (Maigret &

Macé, 2005). Com o alargamento no acesso à informação que a Web 2.0 trouxe,

alterou-se a perspectiva unívoca de comunicação tradicional da informação na Web. A

tecnologia democratizou-se e o utilizador-comum, o “cidadão pronetário”, segundo J.

de Rosnay (Rosnay, 2011)1, ao ser produtor de conteúdos é o principal responsável por

essa mudança.

Uma das mudanças consiste na utilização de redes sociais como o Facebook e

Twitter, que surgiram popularizadas em dispositivos sem mobilidade, tendo vindo

progressivamente a alargar a base de utilizadores em tecnologias móveis. Com o recurso

às capacidades tecnológicas destes dispositivos, as aplicações de redes sociais recorrem

a funcionalidades específicas dos dispositivos para permitirem a utilização de novos

serviços mais adaptados à mobilidade. Neste sentido, aplicações como o Facebook

mobile, Foursquare, Twitter mobile, possibilitam a experiência de georeferenciação,

realidade aumentada, fotografias e vídeos inseridas no contexto de utilização e

totalmente integradas na vida social dos utilizadores. Os telefones transformam-se em

verdadeiros dispositivos “sociais”.

Este trabalho de projecto pretende ser um estudo exploratório que procura

identificar alguns dos factores que influenciam a utilização de aplicações móveis pelos

utilizadores (Twitter e Facebook), nomeadamente na área das redes sociais.

Escolheram-se estas redes, pois são as duas plataformas Web de interacção

social mais populares entre utilizadores e em grande crescimento, com diferentes

especificidades nas várias plataformas.

Em Janeiro de 2011, o Facebook tinha mais de 600 milhões de utilizadores e no

Twitter publicavam-se 50 milhões de mensagens por dia. Esta expansão surge

acompanhada de uma diversificação da origem destas mensagens, nomeadamente

através das versões móveis destas aplicações.

                                                                                                                         1 « J’appelle ‘pronétaires’ ou ‘pronétariat’ (du grec pro, devant, avant, mais aussi favorable à, et de l’anglais net, qui signifie réseau et est aussi l’appellation familière en français d’Internet – le ‘Net’) une nouvelle classe d’usagers des réseaux numériques capables de produire, diffuser, vendre des contenus numériques non propriétaires, en s’appuyant sur les principes de la ‘nouvelle nouvelle économie’. C’est-à-dire capables de créer des flux importants de visiteurs sur des sites, de permettre des accès gratuits, de faire payer à bas prix des services très personnalisés, de jouer sur les effets d’amplification… » (Rosnay, 2011)).  

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Deste modo, e no contexto do design de interfaces móveis em aplicações de 3ª

geração (smartphones) surge uma questão principal a que se pretende dar resposta:

§ O que define e caracteriza a experiência de navegação na web em aplicações de

redes sociais – nomeadamente o Twitter e o Facebook - num dispositivo móvel

de tipo smartphone?

Esta questão pode desdobrar-se nas seguintes perguntas:

§ Que motivações existem para a utilização de aplicações de redes sociais no

contexto móvel (relativamente à escolha das aplicações para uma utilização em

desktop)?

§ Quais as marcas de mudança nas utilizações decorrentes da passagem de um

ecrã grande (PC) para um pequeno (smartphone)?

§ Quais as marcas de mudança na utilização de um sistema táctil (multitouch)

paralelamente à utilização de um sistema de teclado?

§ Quais as diferenças de uso entre “nativos digitais” e “imigrantes digitais”?

§ Qual o impacto da mobilidade na utilização dos dispositivos, tendo em conta

diferentes contextos físicos de utilização das aplicações?

§ Qual a reacção dos utilizadores à própria experiência estética-emocional na

utilização dos dispositivos?

Com este estudo pretendemos assim atingir os seguintes objectivos:

§ Identificar estratégias e metodologias de execução de tarefas num ecrã de PC

comparativamente a um ecrã de smartphone;

§ Comparar usos do smartphone por parte de “imigantes digitais” e “nativos

digitais”;

§ Traçar percursos de experiências de utilização por parte de um grupo de

utilizadores, definindo marcas comuns de experiência de utilização;

§ Perceber motivações em comum entre utilizadores para a escolha de redes

sociais nos diferentes contextos de utilização.

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Neste trabalho utilizámos uma perspectiva etnográfica. Procurámos

«cartografar» situações de utilização das aplicações de smartphone, através de

metodologias e instrumentos diferentes. Foram utilizadas duas metodologias para

recolha de dados: Partindo da metodologia proposta por Nylander et al., utilizámos

diários de percurso de práticas web, num grupo de 15 utilizadores. Cada participante fez

um registo diário das suas interacções com as redes sociais Facebook e Twitter num

período de sete dias. Numa segunda fase, fizemos entrevistas aos utilizadores.

Justificam-se as entrevistas pelo facto de, nas narrativas, nem sempre os sujeitos

identificarem os verdadeiros motivos para os trajectos efectuados na Web, pelo que

considerámos que as narrativas e as entrevistas funcionariam de forma complementar.

O corpus do trabalho foi constituído pelos diários de percurso e pelas

transcrições das entrevistas, nas quais os utilizadores verbalizaram reacções não

descritas nos diários.

A nível organizativo, o presente trabalho de projecto encontra-se dividido em

três capítulos, seguidamente indicados:

Capítulo 1 – Contextualização e Enquadramento – Neste capítulo,

apresentamos o contexto que possibilitou o aparecimento de conteúdos de redes sociais

adaptados às tecnologias móveis, bem como definir e caracterizar alguns conceitos

ligados a estas tecnologias. Num primeiro tempo, procuramos descrever as condições

que possibilitaram o rápido crescimento das redes sociais e da crescente mudança da

utilização Web para um contexto de mobilidade. Num segundo momento, apresentamos

alguns estudos no âmbito da recepção da informação em diferentes dispositivos

tecnológicos e definimos os conceitos-chave que irão integrar a grelha de análise dos

dados. Desenvolvemos o conceito de experiência de utilização, dado que para

percebermos os efeitos das tecnologias móveis nos utilizadores e concebermos a

metodologia, tivemos de explicitar os factores que influenciam essa «experiência».

Capítulo 2 – Metodologia de Investigação – Procuramos descrever e também

justificar a opção metodológica deste trabalho, um estudo de caso qualitativo de

natureza netnográfica e um estudo quantitativo de experiências de uso de plataformas,

apresentando também o corpus de análise, bem como os métodos e técnicas adoptados

para a recolha de dados.

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Capítulo 3 – Apresentação e Interpretação dos dados – A partir da análise

dos dados recolhidos através das duas metodologias utilizadas, procuramos construir

uma interpretação destes dados. Neste sentido, descrevemos algumas tendências na

utilização de aplicações, caracterizamos perfis de utilização e interrogamo-nos sobre

algumas implicações para novos desenvolvimentos de aplicações de redes sociais.

Na conclusão, retomamos as questões iniciais, delineando alguns caminhos

possíveis no domínio das redes sociais em tecnologias móveis, nomeadamente com

vista à adesão de novos utilizadores e à dinamização de novos espaços de interacção

entre pessoas, através das tecnologias da comunicação móveis.

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Capítulo 1 – Contextualização e Enquadramento

Contexto

Em Novembro de 2010, a empresa de vestuário norte-americana GAP lançou

uma campanha, utilizando a nova funcionalidade de georeferenciação do Facebook:

Places, e que possibilita a localização dos utilizadores através do telemóvel equipado

com GPS. Esta campanha, apelava aos utilizadores/consumidores para se deslocarem à

loja mais próxima e os primeiros 10.000 a fazer o “check-in” (confirmação do ponto

geográfico onde o utilizador se encontra), receberiam um par de calças jeans.

A campanha parecia destinada a ter um grande sucesso e notoriedade. No

entanto, não foi referido previamente que apenas alguns telemóveis permitiam a

funcionalidade de “check-in”, e que, por outro lado, nem todas as lojas teriam a mesma

quantidade de calças para oferta.

Muitas lojas tiveram grandes multidões à espera na rua durante várias horas, sem

que existissem em stock as calças para

oferecer.

Apesar dos 10.000 pares de calças

terem desaparecido muito rapidamente e da

experiência ter tido grande adesão, a

campanha gerou descontentamento, com

muitos utilizadores a reclamarem na página da

empresa no Facebook. Tratou-se de uma

oportunidade perdida, por problemas na

estratégia de comunicação nas redes sociais.

O exemplo anterior permite-nos

abordar não só o sucesso da rede social mais

popular no mundo inteiro (Em Janeiro de 2011

tinha mais de 600.000 utilizadores a nível Figura 1 - "Obsessed with Facebook" - Infografia criada pelo portal www.onlineschools.org/

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mundial), mas igualmente referir a importância das novas formas de acesso à rede e

funcionalidades adaptadas aos contextos móveis, e que permitem novas formas de

interacção, como ilustrado na campanha da GAP.

Vários modelos de smartphone permitem o acesso directo às redes sociais a

partir de aplicações (apps) próprias, sem necessidade de utilização de browser. Estas

aplicações estão desenhadas para oferecer funcionalidades adicionais às disponíveis

num browser (e utilizadas fundamentalmente em computadores desktop ou portáteis).

Estas novas opções, orientadas para o contexto da mobilidade do utilizador,

originam utilizações complementares e também diferentes tipologias de conteúdos,

nomeadamente a imagem e vídeo actualizadas no momento do acontecimento e também

na própria georeferenciação dos conteúdos.

 

Figura 2 - Diferenças no interface de acesso ao Facebook em Smartphone Android; Iphone e Computador

Apesar do Facebook e Twitter possuírem características distintas, as duas redes

parecem-nos complementares para o nosso estudo: o Facebook é a rede social em maior

crescimento a nível mundial e é também a mais popular ou uma das mais populares em

Portugal (Segundo dados do portal SocialBakers2 (Facebook Statistics - Portugal, 2011),

em Janeiro de 2011 tínhamos mais de 3 milhões de perfis portugueses. A evolução

rápida na adopção do Facebook é visível na diferença de dados comparativamente ao                                                                                                                          2 http://www.socialbakers.com/facebook-statistics/portugal/last-month

  14

estudo "A Utilização da Internet em Portugal 2010" (LINI & UMIC, 2010)3, elaborado

pelo LINI – Lisbon Internet and Networks Institute e com o apoio da UMIC – Agência

para a Sociedade do Conhecimento, respeitante a dados recolhidos em Maio de 2010

que o colocava ainda atrás do Hi5 (43% para 40% do Facebook).

Já o Twitter, embora não tão popular, com 100 milhões de utilizadores a nível

mundial no final de 20104, (Twitter, 2010) e 11% de cibernautas portugueses inscritos

na rede, segundo dados do mesmo estudo do LINI/UMIC, possui muitas das suas

funcionalidades principais apenas disponível em aplicações móveis. O CEO do Twitter,

Dick Costolo revelou no início de Janeiro de 2011

que 40% do total de tweets (actualizações)

provém de dispositivos móveis.

E esta estratégia é, por exemplo, visível na

recente alteração da frase a indicar o campo para

actualização de “What are you doing?” (a indicar o estado) para “What’s Happening?”

(a sugerir acontecimento), implicando referência ao contexto que rodeia o utilizador.

Neste capítulo procuramos caracterizar os públicos que utilizam as redes sociais

e apresentamos algumas dimensões da experiência de utilização de aplicações móveis,

nomeadamente conteúdos e dispositivos.

Enquadramento

Neste capítulo, procuramos caracterizar os públicos que utilizam as redes sociais

e apresentamos algumas dimensões da experiência de utilização de aplicações móveis,

nomeadamente conteúdos e dispositivos.

Perfil do Utilizador

Começamos por apresentar alguns estudos que caracterizam os diferentes

públicos que utilizam estes dispositivos. Uma vez que vamos propor públicos com

diferentes idades e experiências de navegação em dispositivos tecnológicos, impunha-se

primeiramente referir estudos que se têm centrado nos utilizadores.

                                                                                                                         3 http://www.umic.pt/images/stories/noticias/Relatorio_LINI_UMIC_InternetPT.pdf 4 http://blog.twitter.com/2010/12/whos-new-on-twitter-hindsight2010.html  

Figura 3 - Twitter: frase que indica o campo de actualização “What’s happening”

  15

Na introdução já nos referimos à designação dada por Joel de Rosnay aos novos

utilizadores da web: “cidadão pronetário”.

Este “cidadão” parece identificar-se com o perfil traçado por Prensky na

definição do «nativo digital», por oposição ao «imigrante digital». Segundo o autor, os

“nativos digitais” estão habituados a receber a informação rapidamente, processando-a

de forma paralela, em “multitasking”.

Os “imigrantes digitais” tiveram de se adaptar às novas tecnologias aos seus

hábitos, mantendo no entanto, algumas marcas características de práticas do passado.

Prensky5 (Prensky, 2001), refere como exemplos “a impressão de e-mails”, a “leitura de

manuais previamente à utilização dos dispositivos” ou ainda “telefonema a confirmar a

recepção de e-mails.”

Em Educating the Net Generation”, Diana Oblinger e James Oblinger (Oblinger

& Oblinger, 2005), fazem, igualmente, uma caracterização da geração que cresceu com

as tecnologias da informação, descrevendo-os como “digitalmente literados”, “bons

comunicadores visuais”, “permanentemente ligados” (em qualquer suporte tecnológico),

“habituados a um tempo rápido ou instantâneo, que prefere experimentar a ser

conduzido à solução”, que preferem “trabalhar e aprender em grupo”, numa abordagem

“peer-to-peer de entre-ajuda”. Estes indivíduos investem o seu tempo na interacção com

os outros através de actividades sociais, em comunidade (impulsionadas pela tecnologia)

e em “experiências interactivas imersivas” fortemente apoiadas numa dimensão “visual

e cinésica”, como aparece sistematizado no quadro 1.

Quadro 1 - Características das gerações, segundo Oblinger & Oblinger

Birth Dates 1900–1946 1946–1964 1965–1982 1982–1991

Matures Baby Boomers Generation X Net Generation Description Greatest generation Me generation Latchkey

generation Millennials

Attributes Command and control Self-sacrifice

Optimistic Workaholic

Independent Skeptical

Hopeful Determined

Likes Respect for authority Responsibility Freedom Public activism

                                                                                                                         5 http://www.marcprensky.com/writing/Prensky%20-%20Digital%20Natives,%20Digital%20Immigrants%20-%20Part1.pdf

 

  16

Family Community involvement

Work ethic Can-do attitude

Multitasking Work-life balance

Latest technology Parents

Dislikes Waste

Technology

Laziness

Turning 50

Red tape

Hype

Anything slow

Negativity

Outros autores propõem designações complementares para designar os

utilizadores que cresceram com as tecnologias. Don Tapscott fala da «Net Generation»

para este grupo.

Em Grown Up Digital, Don Tapscott explica este conceito: “esta é a primeira

geração globalizada, mais rápida e mais tolerante em relação à diversidade do que as

gerações anteriores” (Tapscott, 2009, p. 9). É a geração que realiza várias actividades

tecnológicas ao mesmo tempo, - em multitasking - porque assimilou a tecnologia ao

crescer com ela – comparativamente aos adultos que tiveram de se adaptar à tecnologia.

Com esta apropriação, estes jovens encaram a tecnologia como uma parte do seu

próprio ambiente e das suas actividades.

Este um conceito amplamente utilizado origina também novas questões, pois

assume uma forma generalizada na utilização das TIC por uma camada geracional,

colocando de forma secundária o próprio papel da geração anterior que mais contribuiu

para a criação da tecnologia.

Esta geração utiliza a Web independentemente do dispositivo em que se

encontra. Os computadores de secretária, telemóveis, netbooks, leitores de livros

digitais, etc.

Ainda em contextos menos formais, como a publicidade e o marketing, os

“nativos digitais” são designados como Geração 2.0.

Julien Pouget 6 (Pouget, 2010) refere-se ainda a Geração Y, termo que foi

utilizado pela primeira vez na revista Advertising Age em 1993, para designar a

“geração que sucedeu à Geração X (nascida aproximadamente entre 1965 e 1977). A

geração 2.0. seria a geração dos nascidos na era dos computadores.”

O autor apresenta-nos uma nuvem de palavras-chave para caracterizar a geração

Y :

                                                                                                                         6 http://lagenerationy.com/page/2/

  17

 

Figura 4 - "Nuvem" caracterizadora da Geração Y, segundo Julien Pouget

As diferenças de utilização da Web nos diferentes públicos são visíveis através

de vários estudos de utilização da Internet. Um estudo de 2009 da Pew Internet &

American Life7 (Jones & Fox, 2009) conduzido nos Estados Unidos, sobre a presença

das diferentes faixas etárias na Internet, mostrou diferentes comportamentos. Quase

todos os utilizadores fazem uso do e-mail e da pesquisa. Já funcionalidades como o

entretenimento (jogos, música, criação de blogues) são sobretudo actividades realizadas

por faixas etárias mais jovens (ver quadro 2).

Estas tendências de comportamento evoluem rapidamente. A presença nas redes

sociais está a alargar-se a todos os públicos de diferentes idades, e mesmo, por exemplo,

o e-commerce tem nas camadas mais seniores uma das principais bases de clientes.

 

                                                                                                                         7 http://pewinternet.org/Presentations/2009/Generations-Online-in-2009.aspx

 

  18

Quadro 2 - Gerações Online 2009 (Pew Internet)

Apesar de grande parte dos estudos apresentados caracterizarem a população

anglo-saxónica, consideramos existirem traços comuns nos comportamentos e na

adopção de tecnologias a um nível mais global, pelo que utilizámos esta caracterização

de públicos para o nosso estudo.

Deste modo, foi com base nos estudos anteriores que estabelecemos o quadro

seguinte:

Quadro 3 - Grelha de características, actividades e interesses online por geração

Imigrantes Digitais Nativos Digitais

Adaptaram-se às tecnologias Vivem com as tecnologias

Concluem uma tarefa de cada vez Trabalham em multitasking

Ligam-se à Internet Permanentemente ligados

Mantêm histórico em papel Arquivo em bits

Informação mais processada, reflectida Informação Instantânea

Da apresentação dos estudos sobre os públicos, ficam caracterizados dois tipos

principais de utilizadores. Esta distinção parece-nos importante para questionar os usos

das redes por parte do público do nosso estudo.

  19

Conteúdos

Um inquérito8 conduzido nos Estados Unidos pela Pew Internet & American Life,

em 2007 (Zickuhr, 2009), a jovens entre os 12 e os 17 anos revelou que apesar de 85%

estarem ligados por alguma forma de comunicação através de dispositivos electrónicos,

60% dos adolescentes não sabe se o que faz na Internet se pode caracterizar como

«escrita».

Já em Portugal, no relatório A Utilização da Internet em Portugal 2010, já citado,

35,8% dos entrevistados refere criar ou editar conteúdos na Internet. Os conteúdos

gerados por grande parte dos utilizadores são actualizações de status em programas de

instant messaging ou em redes sociais, comentários ou upload de fotografias.

Tendo pois em conta as diferentes utilizações dos dispositivos, consideramos

relevante procurar definir o conceito de conteúdo gerado pelos utilizadores.

Sendo esta uma área de estudo recente, não existe uma definição amplamente

aceite para o conceito de user generated content – conteúdo gerado pelos utilizadores.

Um relatório da OCDE9, publicado em 2006 (OCDE, 2007), refere, no entanto, três

condições para um conteúdo ser aceite nesta categorização:

1. O conteúdo deve estar publicado, estar publicamente acessível ou limitado a

uma rede específica de utilizadores (excluindo-se desta forma mensagens limitadas a

um emissor-receptor, como e-mail ou mensagens instantâneas);

2. Criatividade: Tem de existir um esforço criativo na criação ou adaptação do

conteúdo, acrescentando-se valor ao mesmo. Esta criação pode ser colaborativa, sendo

que vários utilizadores acrescentam conteúdos ao original;

3. É entendido como uma criação espontânea, realizada fora da prática e rotina

profissional. O conteúdo não tem, em princípio, um contexto institucional ou comercial,

sendo muitas vezes criado por utilizadores anónimos sem interesses comerciais na

produção do conteúdo.

                                                                                                                         8 http://www.pewinternet.org/Presentations/2009/The-Power-of-Youth-Voice.aspx 9 http://www.oecd.org/dataoecd/57/14/38393115.pdf

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A este conceito de conteúdo gerado pelos utilizadores, está muitas vezes ligado

o conceito de criação colectiva em que a informação e conhecimento vão sendo

acrescentados por vários utilizadores.

Websites, portais e blogues muito populares, como a enciclopédia Wikipedia, ou

o portal noticioso Huffington Post, são criados e alimentados com a ajuda de uma

comunidade global. A partilha dos conteúdos não é feita pela recompensa monetária,

mas apenas pela vontade de criar, de aprender, de partilhar e até de mostrar talento,

como acontece em muitos vídeos populares do Youtube.

Mesmo antes da existência das redes sociais, autores como Pierre Levy (Levy,

1999), apresentaram o conceito de “inteligência colectiva” enquanto conhecimento de

grupo que emerge da colaboração e da competição de vários indivíduos. Segundo este

autor, os meios tecnológicos podem fornecer aos membros da comunidade, a

possibilidade de criar conhecimento conjunto.

Charles Leadbeater actualiza este movimento de criação, de partilha, de acção

comunitária através das redes sociais, que apelida de We Think, tentando demonstrar o

impacto positivo da Internet, centrando a argumentação na possibilidade real de criação

de uma “comunidade colaborativa”, capaz de estabelecer organizações não comerciais e

não hierarquizadas. Para o autor, a criação colectiva estende-se a vários domínios, mas

com níveis diferentes de “We Think”. O Youtube, quando não vem associado a

movimentos colaborativos, pode ser considerado com baixa criação colectiva. Já sites

de redes sociais (como o Facebook ou o Myspace) têm geralmente uma partilha

colectiva média, (os comentários, a partilha de ligações, etc.), mas em contextos de

iniciativas e acções conjuntas (políticas, movimentos sociais e de revolta) têm por vezes

dimensões muito activas. E sites como a Wikipedia, que utilizam um grande número de

cidadãos-jornalistas para fornecer notícias são os melhores exemplos de criação

colectiva de informação. Como refere o autor, “somos aquilo que partilhamos”

(Leadbeater, 2009, p. 85).

Estes movimentos de criação colectiva estão ainda na génese, do segundo

Zittrain, “sistema generativo” que caracteriza a própria Web, por permitir produzir

“mudanças não antecipáveis através de contribuições de uma vasta e variada audiência”

(Zittrain, 2008, p. 73).

  21

Ao caracterizarmos os conteúdos criados pelos utilizadores, temos de referir

igualmente a constante evolução no tipo de conteúdos criados e acedidos.

Um estudo da GlobalWebIndex10 (Global Web Index, 2011) com dados entre

Julho de 2009 e Setembro de 2010, com mais de 51.000 utilizadores a nível mundial,

revelou que a utilização das redes está a evoluir de uma fase de criação de conteúdos

online pessoais mais estáticos, como blogues (com menos 4% de utilização,

relativamente ao ano anterior), websites ou fóruns (11% de descida), para a crescente

popularidade de formatos como o micro-blogging (por exemplo o Twitter, com um

aumento de 20% ), e de partilha de conteúdos com a comunidade: o “real-time social”.

Os próprios perfis dos utilizadores nas redes sociais migraram de formatos mais

estáticos (como o Myspace), para formatos totalmente dinâmicos de partilha e

comentários de ligações, vídeos ou fotos, como acontece no Facebook e sobretudo no

Twitter.

A evolução de comportamentos que caracteriza esta tendência de mudança para

o “entretenimento social” é visível nos dados anteriormente apresentados. Os

utilizadores são agora os grandes produtores de micro-conteúdos, que partilham e

comentam.

Esta produção em massa de conteúdos traz desafios mas também, e para alguns

autores, riscos acrescidos.

Críticos como Nicholas Carr, Is Google Making Us Stupid?11 (Carr, 2008),

referem que a Internet carrega efeitos negativos na cognição humana e que diminui a

capacidade de concentração e de contemplação. Para este autor, o motor de pesquisa

Google ao mesmo tempo que facilita a busca de informação, de forma simples e rápida,

retira a capacidade de memória. De facto na era “pós-Google” do micro-blogging, a

maioria das discussões nas redes sociais resume-se a pequenos comentários,

actualizações de estado constantes, destinados a ser consumidos de forma rápida e

pouco tempo para o processar a informação.

Num artigo da Wired (Thompson, 2011)12 de Janeiro de 2010, Clive Thompson

faz uma abordagem um pouco diferente destas novas tendências para um discurso

                                                                                                                         10 http://www.slideshare.net/Tomtrendstream/welcome-to-social-entertainment-annual-report-2011?from=ss_embed 11 http://www.theatlantic.com/magazine/archive/2008/07/is-google-making-us-stupid/6868/ 12 http://www.wired.com/magazine/2010/12/st_thompson_short_long/

  22

rápido, conciso, típico do micro-blogging. Para o autor, “a torrente de pensamento curto

é afinal um impulsionador de uma forma de reflexão mais profunda”.

Uma notícia relevante surge acompanhada de um grande número de

actualizações de estado, que são, na sua maioria apenas para consumo imediato e

destinadas a pouca reflexão. São apenas registos de posições e de rápidas opiniões. No

entanto, também existem em todo o lado, ligadas às redes sociais, análises mais

reflectidas, mais desenvolvidas, que se encontravam tradicionalmente associadas a

revistas, documentários, ou mesmo livros. Um final de uma série, ou as teorias sobre

um filme ou livro popular podem gerar grandes ensaios em sites e blogues através do

contributo da comunidade.

A necessidade de proceder ao desenvolvimento do conceito de “conteúdos” e de

problematizar a construção dos mesmos justifica-se pelo facto de, no nosso estudo,

tentarmos descrever o tipo de conteúdos criado ou actualizado pelos utilizadores.

Dispositivos

Neste enquadramento, procurámos caracterizar o público que utiliza as redes

sociais e precisámos o tipo de conteúdos publicados. Tendo em conta as possibilidades

e dispersão de dispositivos em que é possível aceder à web, nomeadamente nas redes

sociais, consideramos ainda ser relevante tentar caracterizar os dispositivos utilizados

numa perspectiva de “mobilidade”.

Quando Steve Jobs apresentou, em finais de Janeiro de 2010, o novo dispositivo

Ipad, o computador tablet multitouch da Apple, que se baseia no sistema operativo do

Iphone, começou por referir que a sua empresa, vendendo computadores portáteis,

telefones móveis e Ipod, se transformou na “maior empresa do mundo de dispositivos

móveis” (Apple, 2010).

Esta mudança de discurso (não é comum uma empresa associar computadores

portáteis a dispositivos móveis), revela a preocupação da Apple em responder à procura

de mercado dos dispositivos móveis.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     

  23

Em resposta à afirmação de Steve Jobs “A Apple é a maior empresa do mundo

de dispositivos móveis”, a Nokia veio imediatamente desmentir a afirmação, alegando

que “os computadores portáteis não estão incluídos no conceito de dispositivos móveis”.

Já o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, quando questionado, em Novembro

de 2010, sobre o motivo para esta rede social não dispor de uma app específica para o

Ipad, referiu que um tablet não é um dispositivo móvel, mas um computador.

Neste contexto, e de forma a contextualizar interfaces e experiências de

utilização, parece-nos relevante tentar definir o âmbito dos dispositivos móveis.

Segundo a Wikipedia, um dispositivo móvel é um “pocket-sized computing

device, typically having a display screen with touch input and/or a miniature

keyboard”13 (Wikipedia).

Lindholm, Keinonen & Kiljander (Mobile Usability) apontam a especificidade

de um dispositivo móvel: “Mobile phones get carried around. For some extreme users,

terminals follow wherever they go. For the rest, terminals are at hand for a significant

propotion of their active time. (...) If these devices did not accompany the user, the main

benefit of a mobile phone would be lost – it wouldn’t provide immediate access

anywhere any more, it wouldn’t render the user reachable, it wouldn’t be so personal. It

would, in short, forfeit its bid to be our primary personal communication link to other

people and to services.” (Lindholm & Keinonen, 2003, p. 3)

Fling (Mobile Design and Development) alarga o âmbito da definição para lá do

próprio dispositivo: “Mobilidade não é só um novo médium, mas sobretudo um novo

modelo de negócio”. O autor caracteriza ainda o “ecosistema” que rodeia a

“mobilidade”, como um “sistema de camadas” e que inclui os operadores, as redes, os

dispositivos, as plataformas, os sistemas operativos, as “frameworks” aplicacionais, as

aplicações e finalmente os serviços (Fling, 2009).

Jones e Marsden (Mobile Interaction Design) apresentam duas tipologias: A

primeira é caracterizada pelo tipo de função que os dispositivos fornecem (alguns

permitem agenda, outros mensagens multimedia, jogos, outros ainda ferramentas de

produtividade para empresas ou aplicadas à medicina). A segunda define-se pela forma

e pelos vários elementos físicos com os quais os utilizadores podem interagir. Estes

dispositivos variam no tamanho, desde dispositivos de mão, a sensores. Muitos têm                                                                                                                          13 http://en.wikipedia.org/wiki/Mobile_device

  24

botões e outros ecrãs multitouch com teclas por software. Vários dispositivos de hoje

em dia têm sensores que conseguem determinar a posição (GPS, acelerómetro, bússola),

(Jones & Marsden, 2006)

A partir desta caracterização, podemos assumir que os computadores portáteis

não estão, à partida, enquadrados neste domínio. No entanto, pela crescente facilidade

de transporte, dimensões, formatos híbridos (alguns já vêm equipados com tecnologia

móvel 3G), sistemas operativos optimizados para contextos móveis, percebe-se que a

tendência futura será a de incluir este formato (e formatos intermédios netbooks, e-

books, tablets, etc.) numa ampla classificação de interfaces móveis.

Firtman (Programming the Mobile Web), apresenta um conjunto de categorias

para que um dispositivo seja considerado móvel: “É portátil; é pessoal; “anda com a

pessoa quase sempre”; é simples e rápido para usar”; “possui alguma forma de ligação a

uma rede”. (Firtman, 2010)

O autor apresenta ainda uma classificação de categorias de dispositivos e que

nos permitirá caracterizar os smartphones:

Segundo o autor, existem no mercado “telefones móveis” (disponibilizam voz e

SMS); “Telefones móveis de gama média” (com um custo moderado oferecem

funcionalidades básicas de Web, por vezes com 3G, câmara e algumas aplicações”);

“Telefones de gama alta” (diferentes de smartphones, pois a experiência de utilização é

claramente inferior à de um smartphone. Acresce ainda que não são vendidos

juntamente com um plano de Internet.); “Outros dispositivos sem telefone” (e-books

com wireless e 3G, ou mesmo o Ipod Touch da Apple); “SPOTS – Small Personal

Object Technology (dispositivos de uso pessoal que incluem ligação 3G, como óculos

ou relógios); Tablets, notebooks e netbooks (que oferecem ligação 3G).

Finalmente os smartphones, a categoria mais difícil de caracterização. Apesar

dos critérios e exigências para um dispositivo entrar nesta categoria estarem em

constante evolução, para o autor, “nos dias de hoje um dispositivo tem de possuir: um

sistema operativo multitask, um browser completo, wireless e 3G, um leitor de música e

pelo menos algumas das seguintes funcionalidades: GPS (Global Positioning System)

ou A-GPS (Assisted Global Positioning System); bússula, câmara com vídeo, saída de

TV, Bluetooth, multitouch, aceleração 3D, acelerómetro”, (Firtman, 2010).

  25

Um smartphone é, deste modo, um dispositivo de uso pessoal com

funcionalidades avançadas que permite o acesso à Internet por browser e através de

aplicações específicas (apps), leitura e captação de formatos multimedia, entre outras

funcionalidades.

Os smartphones surgem acompanhados de sistemas operativos capazes de

responder a estes requisitos de forma simples e adaptada ao dispositivo. O Android da

Google, iOS da Apple, Blackberry da RIM, Windows Phone da Microsoft, o WEB OS da

HP, e o Symbian, mais associado à Nokia, são os sistemas operativos mais populares de

um mercado que, no final de 2010, totalizou 1,6 mil milhões de dispositivos vendidos

(31,8% de aumento relativamente a 2009), segundo a Gartner14 (Gartner, 2011).

Quadro 4 - Vendas mundiais de smartphones por Sistema Operativo em 2010 (Gartner)

Worldwide Smartphone Sales to End Users by Operating System in 2010 (Thousands of Units)

Company 2010

2010 Market

Share (%) 2009 2009 Market Share (%)

Units

Units

Symbian 111,576.70 37.6 80,878.30 46.9

Android 67,224.50 22.7 6,798.40 3.9

Research In Motion 47,451.60 16 34,346.60 19.9

iOS 46,598.30 15.7 24,889.70 14.4

Microsoft 12,378.20 4.2 15,031.00 8.7

Other Oss 11417.4 3.8 10432.1 6.1

Total 296,646.60 100 172,376.10 100

Source: Gartner (February 2011)

                                                                                                                         14 http://www.gartner.com/it/page.jsp?id=1543014

  26

Usabilidade e Experiência de Utilização dos dispositivos

Os últimos conceitos que pretendemos caracterizar relacionam-se com a própria

utilização e interacção com os dispositivos móveis: a “experiência de utilização” e a

“usabilidade”.

No contexto actual, tendo em conta a rápida evolução e invenção de novos

dispositivos, torna-se cada vez mais relevante a preocupação com as várias dimensões

associadas ao modo como utilizamos os dispositivos, ou à sua “experiência de

utilização”. O lançamento de um aparelho, como um telefone, revela preocupações em

três dimensões: engenharia, funcionalidade e design. Estas dimensões originam o que se

apelida por “user experience” (UX) ou “experiência de utilização”.

O conceito foi popularizado em meados dos anos 90 por Don Norman e

transformou-se numa área de pesquisa própria.

McCarthy e Wright apresentam a justificação para a crescente relevância desta

área de pesquisa:

“We don't just use technology, we live with it. Much more deeply then ever

before we are aware that interacting with technology involves us emotionally,

intellectually and sensually. (...). So people who design, use, and evaluate interactive

systems need to be able to understand and analyze people's felt experience with

technology” (McCarthy & Wright, 2004, p. 7).

Deste modo, o enfoque tradicional no desenvolvimento de produto no

desempenho deve ser alargado a mais critérios, como a estética, o prazer de utilizar o

dispositivo e a própria ideia que o utilizador faz desse aparelho.

Este conceito surge intimamente ligado ao conceito de usabilidade, também no

domínio dos estudos HCI (Human Computer Interaction).

Jakob Nielsen define usabilidade como “a quality attribute that assesses how

easy user interfaces are to use. The word "usability" also refers to methods for

improving ease-of-use during the design process”15 (Nielsen J. , 2003).

Segundo Nielsen, para que um sistema seja totalmente usável deve cumprir 5

requisitos: ser fácil de aprender; ser eficiente na utilização; ser fácil de recordar;

produzir um mínimo de erros; ser subjectivamente agradável para o utilizador.

                                                                                                                         15 http://www.useit.com/alertbox/20030825.html

  27

O autor acrescenta a importância da usabilidade aplicada à Web: “A Usabilidade

regula a Web. De uma forma simples, se o consumidor não descobrir um produto,

simplesmente não o irá comprar” (Nielsen, 2000, p. 10).

O conceito de usabilidade surge, deste modo, ligado a um conjunto de

preocupações com o design de interfaces que inclui a necessidade de desenvolvimento

de um modelo conceptual (e a sua transformação na arquitectura da informação) e o

desenvolvimento do próprio ambiente gráfico e, ainda, o reforço da importância do

feedback.

Os estudos da “usabilidade” e da “user experience”, apesar de estarem inseridos

numa área comum, apresentam, no entanto, diferenças na abordagem. Segundo

Hassenzahl, Law, & Hvannberg, podem distinguir-se três tipos de diferenças essenciais

entre os dois conceitos: de natureza holística, subjectiva e de carga positiva. Dado

tratar-se da distinção mais completa dos dois conceitos e de justificar a nossa própria

opção metodológica, permitimo-nos apresentar a citação na íntegra:

“Holistic. Usability strongly focuses on users' tasks and their accomplishment

that is the pragmatic side of the user- product relationship. In contrast, UX takes a more

holistic approach, aiming for a balance between pragmatic aspects and other non-task

related aspects (hedonic) of product possession and use, such as beauty, challenge,

stimulation, or self-expression.

Subjective. Having its conceptual origins in cognitive psychology, work

psychology and human factors, usability takes pride in being an "objective" approach,

which bases recommendations on observation rather than on mere user opinions. The

hallmark of usability methods, usability testing, for example, primarily rests on

observation (or even measurement) when participants interact with a product. Other

popular methods, such as eye-tracking in the context of the web, represent the same

notion – to replaceopinion with behavior. In contrast, UX augments the "subjective." It

is explicitly interested in the way people experience and judge products they use. The

basic assumption is that those "subjective constructions" matter simply for two

reasons: first, they will guide future behavior of the individual and second they will be

communicated to others. In other words, it may not matter how good a product is

objectively, its quality must also be "experienced" subjectively to have impact. By that,

the question of how objective quality translates into perceived (subjective) quality

becomes of interest.

  28

Positive. Usability traditionally focuses on barriers, problems, frustration, stress

and their removal. While removal of the negative will always remain an important

aspect of product design, UX often stresses the importance of positive outcomes of

technology use or possession, be it positive emotions such as joy, pride, and excitement

or simply "value".” (Hassenzahl, Law, & Hvannberg, 1996, p. 1)

Nas aplicações mais recentes para smartphones a preocupação com a

experiência de utilização surge acompanhada do desenvolvimento do design do

dispositivo mas está, igualmente, associada ao design de interfaces (software). É a

facilidade de utilização, a reacção subjectiva à estética de interfaces, como o iOS,

popularizado no Iphone da Apple, ou o Android da Google, que ajuda à rápida

generalização a um grande número de utilizadores. Lindholm, Keinonen & Kiljander

(Mobile Usability), referem a importância da experiência de utilização no contexto da

mobilidade: “The mobile user experience will be influenced by user interface, the

application in the terminal, the operator’s solutions, the service provider’s way of

presenting service content, and the quality of content itself. All these factors utilize

various technologies, and they all have interfaces to one another. Creating even a simple

service calls for cooperation between many experts and disciplines.” (Lindholm &

Keinonen, 2003, p. 7)

Desta forma, o design de interfaces móveis levanta problemas que têm a ver com

dimensões de um conceito mais amplo que a “usabilidade”: a “experiência de

utilização”, nomeadamente com a mudança da materialidade gráfica e icónica dos

textos, decorrentes da passagem de um ecrã grande para um mais pequeno; com a

utilização de um sistema táctil (multitouch) paralelamente à utilização de um sistema de

teclado; com a preocupação sobre a resposta do utilizador tendo em conta a experiência,

idade, género, na navegação de aplicações; com o impacto e diferenças de utilização

tendo em conta diferentes contextos físicos de utilização das aplicações; com a

estruturação da informação visível em aplicações especificamente desenvolvidas para

estes suportes e, finalmente, com a reacção dos utilizadores à própria experiência

estética e emocional na utilização dos dispositivos.

  29

Têm sido desenvolvidos vários estudos com utilizadores no sentido de se

perceber muitas destas preocupações (e outras que novos dispositivos estão a originar),

de forma a determinar o impacto destas novas experiências de utilização e encontrar

respostas e posteriormente adaptá-las aos novos dispositivos e interfaces que vão

surgindo.

No nosso estudo, de forma não exaustiva, vamos analisar alguns dados sobre a

experiência de utilização, através da recolha da informação obtida nos diários de

utilização, bem como as opiniões dos utilizadores sobre os interfaces e dispositivos,

manifestadas através das entrevistas.

  30

Capítulo 2 – Metodologia de Investigação

No nosso estudo, adoptámos uma perspectiva “netnográfica”. Para Kozinets, a

netnografia procura estudar as relações sociais produzidas num meio digital, sendo

menos “intrusiva” que a pesquisa etnográfica. Assim, segundo Kozinets:

“Para a netnografia, interacções online são consideradas reflexos culturais que

provêem do profundo entendimento sobre a humanidade. Como a etnografia é

presencial, a netnografia é naturalista, imersiva, descritiva, multi-métodos, adaptável e

focada no contexto. Usada para estimular ideias sobre consumidores, a netnografia é

menos intrusiva que a etnografia ou grupos focais”16 (Kozinets, 2010).

Para este autor trata-se de uma metodologia como um conjunto de técnicas

etnográficas que pretendem estudar detalhadamente as relações sociais no meio digital.

O termo “netnografia” foi criado a partir da metotologia etnográfica que é muito

utilizada para estudar uma determinada comunidade ou cultura. Processa-se

geralmente durante um período longo, procedendo o investigador a uma imersão nessa

comunidade ou cultura com vista à obtenção do máximo de informações possíveis sobre

esta comunidade ou sobre sujeitos dessa comunidade. O investigador procura combinar

dados de investigação obtidos em diferentes fontes com vista a «cartografar» a situação

ou os sujeitos objecto de estudo. Esta imersão leva a que as questões investigativas

decorram da própria observação e análise de dados. Adopta frequentemente métodos

qualitativos para compreender as razões a que obedecem determinados comportamentos

observados, não se excluindo, no entanto o recurso a instrumentos de natureza

quantitativa.

O cruzamento da etnografia com o campo da Internet, na netnografia, leva a que

seja possível cruzarem-se dados provenientes dos dois tipos de abordagem. Assim, a

própria recolha de dados sobre usos de ferramentas digitais permite ela própria um

tratamento quantitativo dos dados.

                                                                                                                         16 http://kozinets.net/__oneclick_uploads/2010/11/netnografia_portugues.pdf

 

  31

Foi o que aconteceu no nosso estudo em que obtivemos dados de natureza

quantitativa, mas, dadas as características das aplicações e do dispositivo móvel, não

foi possível recorrer à observação. Com efeito, os usos de telemóveis e a participação

em redes ocorre numa diversidade de espaços, impedindo qualquer tipo de

acompanhamento do investigador ou registo vídeo. A duração também não pôde ser

longa dado que, nesse caso, os utilizadores dificilmente teriam participado nesta

investigação. Assim, para a recolha de dados tivemos de recorrer a instrumentos

provenientes de métodos quantitativos e qualitativos.

Amostragem de conveniência

Dadas as características da problemática abordada e da própria metodologia

netnográfica adoptada, tivemos de recorrer a uma amostra «de conveniência»

(convenience sample).

Segundo o glossário «Cairn» “a convenience sample is a group of people under

study who have been assembled based on the ease of interviewing them or on

accessibility to their records, etc. While this type of sampling can help produce good

information about a topic, its major disadvantage is that there is no way of knowing if

the group is representative of the population as a whole.17” (Cairn)

Assim, para a constituição do grupo que seria alvo da nossa investigação,

solicitámos a colaboração de utilizadores de redes, lançando um pedido nas próprias

redes. Responderam ao nosso apelo 20 pessoas, embora só 15 nos tenham feito chegar

os seus diários. Dados os constrangimentos temporais do estudo e as dificuldades

tecnológicas de tratamento dos dados, considerámos que, embora este número de

diários não nos permita extrapolar dados para outras populações, poderia, no entanto,

levar ao levantamento de hipóteses e à testagem da própria metodologia, constituindo-se

assim um estudo empírico a conhecer novos desenvolvimentos, na linha de estudos com

objectivos semelhantes.

Recorreu-se, assim, a dois instrumentos metodológicos complementares: o diário

de utilização e a entrevista com vista a identificar usos e representações.

                                                                                                                         17 http://www.cairn-site.com/en/glossary/glossary.html

  32

Diário de utilização

O diário, como referem Holly and McLoughlin (cit. Por Francisco Alves18),

define-se como um “registo de experiências pessoais e observações passadas, sendo um

documento pessoal, em que o sujeito que escreve inclui interpretações, opiniões,

sentimentos e pensamentos, sob uma forma espontânea de escrita, com a intenção usual

de falar para si mesmo”. “O diário fornece um registo de esforço quotidiano para gravar

a contínua mudança do presente e cada entrada está sedimentada num particular

momento de tempo, refere Diamond” (Alves).

Também no estudo de Sohn, Li, Griswold, & Hollan, foi aplicada a mesma

metodologia. Segundo estes autores,

“Os estudos com diários permitem aos participantes que completem as

actividades sempre surja essa necessidade. Os diários sofrem a desvantagem de

poderem potencialmente não conter alguns dados por esquecimentos dos participantes

em registar (por exemplo pensar que alguns eventos não são suficientemente

importantes para serem reportados). De qualquer forma, escolhemos o estudo em diários

pois pensamos tratar-se da técnica mais eficaz de capturar dados de forma a revelar a

natureza das necessidades de informação e de que forma estas se revelam em diferentes

contextos.” (Sohn, Li, Griswold, & Hollan, 2008)

Atendendo à tipologia de estudo adoptado, retomamos a justificação da

metodologia proposta por Nylander et al. e também por Sohn et al., pelas semelhanças

nos objectivos que pretendemos atingir:

“Esta metodologia de diário foi escolhida pois é difícil conduzir uma observação

directa de uma actividade como o acesso móvel à Internet, já que decorre em diferentes

lugares e períodos de tempo. É também difícil observar o que o participante está a fazer

num telefone sem interferir nas suas tarefas.” (Nylander, Terés, & Brännström, 2009)

Neste sentido, e partindo da metodologia proposta por Nylander et al. (Nylander,

Terés, & Brännström, 2009, p. 1639), utilizaram-se diários de percurso de práticas web,

realizados por um grupo de 15 utilizadores. Cada participante fez um registo diário das

suas interacções nas redes sócias Facebook e Twitter durante um período de sete dias.

                                                                                                                         18http://www.ipv.pt/millenium/Millenium29/30.pdf

  33

O pedido de colaboração dos sujeitos participantes, como referido, foi feito a

partir das próprias redes que constituem o objecto de estudo. Uma vez recolhidos e

analisados os dados dos diários, construiu-se um guião de entrevista destinado à

compreensão de alguns dados de alguns utilizadores.

Entrevista

A entrevista é um instrumento muito usado em investigação em Ciências Sociais

pois permite estabelecer uma verdadeira interacção, no sentido de influência mútua

entre entrevistador e entrevistado, devendo o primeiro ajustar as suas questões em

função das respostas do segundo. Permite, assim, obter uma compreensão sobre as

justificações dadas, por exemplo, pelos entrevistados em questionários, sobre assuntos

precisos. Consegue-se, deste modo, obter respostas sobre o «como» e o «porquê» de

respostas obtidas nos questionários. A entrevista pode variar em termos de orientação,

podendo obedecer a questões concretas (entrevista dirigida) ou a questões-orientadoras

da interacção (entrevista semi-dirigida). Neste último caso, o entrevistador deixa que o

entrevistado exprima as suas percepções, representações, sentimentos, interpretações

pela ordem que este estabelecer, limitando-se a orientar a discussão.

Segundo Quivy e Campenhoudt, uma das vantagens da entrevista consiste na

“souplesse et (na) faible directivité du dispositif qui permet de récolter des témoignages

et les interprétations des interlocuteurs en respectant leurs cadres de références: leur

langage et leurs catégories mentales”. (Quivy & Campenhoudt, 2006, p. 186)

Dados os constrangimentos do próprio dispositivo metodológico, tivemos de

optar pela entrevista dirigida mediatizada. Redigimos as questões depois da análise

prévia dos questionários, no sentido de permitir ao entrevistador confrontar as suas

interpretações com as interpretações dos próprios questionados. As entrevistas

decorreram por telefone e também por chat na própria rede social Facebook, tendo-se

perdido algumas dimensões da imprevisibilidade da comunicação presencial (aspectos-

verbais e não verbais) mas ganhando-se, porventura, em coerência metodológica.

No quadro seguinte registámos os objectivos, as questões investigativas bem

como as questões-chave formuladas nos dois tipos de instrumentos metodológicos. As

questões das entrevistas foram formuladas depois da análise dos diários.

  34

Objectivos Questões Diários Entrevistas

Sobre as

representações

Identificar as

motivações dos

dispositivos e das

redes

Que motivações?

Porquê?

Qual o objectivo

da actividade?

Qual a razão

para a escolha

do dispositivo?

Identificar as

representações

sobre mudanças

decorrentes de

dispositivos e de

redes

Quais as

representações

sobre as

mudanças

decorrentes do

dispositivo?

O que pensam os

utilizadores sobre

as suas

experiências de

utilização?

O que considera

que muda

quando troca de

dispositivo?

Caracterizar as

representações

sobre a

experiência

Qual a

experiência

estético-

emocional?

Que tipo de

dispositivo tem?

Pensa mudar?

Há quanto

tempo tem este

dispositivo?

O que faz com o

dispositivo?

O que pensa

dele?

  35

Sobre os usos Caracterizar perfis

de utilizador

Quais as

diferenças entre

nativos e

imigrantes?

Qual o tempo de

utilização?

Que actividades

em simultâneo?

O que fazem nas

redes?

Qual o tempo de

utilização?

Quais

actividades?

Identificar efeitos

da mobilidade

Qual o impacto

da mobilidade?

Qual o espaço?

Qual a

localização?

Que factores de

distracção?

Que actividades

em simultâneo?

Como se vê no quadro, as questões formuladas procuram identificar usos e

representações, sendo os dois instrumentos complementares.

Para o registo dos diários, enviámos uma grelha em folha de cálculo com alguns

exemplos já preenchidos, de forma a indicar que tipo de dados pretendíamos que os

participantes registassem. Após o envio, contactámos todos os participantes de forma a

tentar clarificar eventuais questões e também nessa altura agendámos a entrevista.

As respostas aos diários levaram-nos a precisar as nossas questões investigativas

na linha da abordagem etnográfica, ou melhor netnográfica adoptada. Da leitura dos

dados dos diários e ainda das próprias entrevistas, surgiu a necessidade de proceder a

segundas entrevistas junto de dois participantes, que tiveram a finalidade de

compreender perfis de utilizadores mais intervenientes.

  36

Capítulo 3 – Apresentação e Interpretação dos Dados

Perfis dos Participantes

Como referido na metodologia, dadas as limitações de em pouco tempo

conduzirmos uma investigação centrada sobre os usos de dispositivos móveis e tendo

ainda em conta as dificuldades no registo de dados de utilização das próprias redes e em

contexto de mobilidade, adoptámos uma amostra de conveniência. Os 15 participantes

foram recrutados a partir das nossas próprias redes sociais, e têm uma média de idades

de 35 anos (máximo 60 anos, mínimo 24), 8 mulheres, 7 homens. Certificámo-nos ainda

que todos os utilizadores usassem pelo menos uma das duas redes sociais Twitter e

Facebook nos seus dispositivos e possuissem um telemóvel com características de

smartphone. Três utilizadores possuíam telemóvel Blackberry, um com Windows

Mobile 7, três com dispositivos com Android OS instalado e sete com Iphone (com

diferentes modelos). Destes dispositivos, 4 possuem teclado físico e os restantes

funcionam por touch screen. Neste grupo de utilizadores, 14 possuem computador

portátil, 6 dispõem de um segundo computador em casa (4 portáteis e 1 desktop) e 5 têm

computadores tablet. A maioria dos utilizadores trabalha a tempo inteiro, dois são

estudantes e um dos utilizadores está reformado.

Análise dos Diários

Conforme foi referido no capítulo sobre a metodologia, os diários tinham como

finalidade perceber os usos que os utilizadores faziam, na linha dos estudos

netnográficos de Nylander et al. (Nylander, Terés, & Brännström, 2009, p. 1639).

Agrupámos os dados em blocos. Num primeiro bloco agrupámos dados gerais sobre

frequência e utilização. Num segundo bloco dados sobre os acessos, as justificações de

acesso e o espaço em que se processaram esses acessos. Num terceiro bloco,

incluíram-se dados sobre a simultaneidade na utilização e as actividades desenvolvidas.

Frequência e duração de utilização

Foram registadas 250 entradas nos diários de utilização do Facebook e Twitter,

com uma média de 16,6 utilizações das redes por participante (em todos os dispositivos).

  37

Foram feitos 187 registos para o Facebook, 54 para o Twitter e 9 sessões em que

autores dos diários referiram ser utilizações simultâneas do Facebook e Twitter. Cada

participante utilizou uma média de 2,5 vezes por dia o Twitter e Facebook no conjunto

(máximo 7,7, mínimo 0,6). No entanto, a partir das entrevistas percebemos que este

dado pode estar condicionado à própria imposição do registo por utilização. Dois

utilizadores referiram-nos ter acedido menos vezes às redes sociais durante a semana de

recolha de dados de forma a não ter de registar a informação na folha de cálculo.

Simultaneamente, (e embora isso não tivesse sido referido em nenhuma entrevista),

admitimos ainda que alguns utilizadores não registaram todas as interacções que

fizeram nas redes sociais.

Todos os participantes acederam ao Facebook na semana de recolha de diários.

Relativamente ao Twitter, acederam 6 utilizadores deste grupo.

Sobre a utilização

A duração média de utilização das redes foi, no conjunto de utilizadores, de 18

minutos, (máximo 1h55, mínimo menos de um minuto). Nas médias de utilização, não

incluímos 6 registos de dois utilizadores que referiram consultar as redes, Facebook e

Twitter, numa única sessão ao longo do dia no contexto do local de trabalho, tendo

registado tempos de utilização por sessão superiores a duas horas.

Na duração média por dispositivo, percebemos que o as sessões em smartphone

tiveram duração média de 22 minutos (máximo 2h30, mínimo 10 segundos) e em

computador 16 minutos (máximo 2h00, mínimo 10 segundos). Este dado merece

alguma ponderação já que seria de supor que as utilizações no computador tivessem

duração superior às do smartphone. No entanto, e tendo em conta que dois

participantes utilizam o smartphone para acesso às redes em casa (justificadas por um

deles nos registos como “opção caseira”), esses registos de tempos de utilização no

dispositivo são elevados. Na entrevista, os dois participantes referem que estes tempos

de utilização são de facto passados exclusivamente nas redes (o dispositivo Iphone nos

dois casos, não dispõe de multitasking). Finalmente, em tablet o tempo médio foi de 16

minutos (máximo 45 minutos e mínimo 5 minutos).

Relativamente à duração das utilizações por rede, a média de utilização do

Facebook foi de 20 minutos e o Twitter de 15 minutos. Atendendo às características da

  38

rede, com posts mais curtos e para visualização mais rápida, percebe-se que a utilização

do Twitter seja inferior.

Acesso

Depois de determinar a frequência e duração em geral do acesso às redes,

impunha-se caracterizar o dispositivo e local para acesso, assim como as justificações

para esta escolha.

No global de utilizadores e redes, o acesso ao Facebook e Twitter registado nos

diários foi feito, na maioria dos casos, em smartphone (47,8%). Em segundo lugar no

computador (portátil e desktop) (40,4% na agregação dos dois) ou (cf. gráfico 1 nos

anexos). Registe-se ainda 11,8% acesso por tablet, dispositivo que 4 utilizadores

possuíam. No conjunto de cada

dispositivo, como se poderá ver

no gráfico 2, o Facebook foi

acedido sobretudo em

computador portátil (e 47,8% e

1,6% em desktop), contra 40,7%

que acederem via smartphone. Já

no Twitter, o acesso foi feito na

sua maioria (74,1% através de

smartphone).

Quando questionados sobre os motivos para a escolha do dispositivo, a maioria

dos participantes (47% no somatório dos diferentes dispositivos) referiu a questão da

conveniência. Em segundo lugar, afirmou ser o dispositivo que tinha consigo (25%) e

em terceiro reconheceu ser o dispositivo que já estava a utilizar (10%) (cf. gráfico 3 nos

anexos).

Já na análise individual dos dados por dispositivo, percebemos especificidades

próprias: a questão da conveniência surge fundamentalmente associada ao computador

(desktop/portátil), com 23%. Já a motivação para a escolha do smartphone esteve

sobretudo ligada a ser o dispositivo que os utilizadores traziam consigo (21%). Refira-se

ainda dois dados: 5% dos utilizadores que escolheram o computador referiram tê-lo

feito por ser mais simples utilizar todas as funcionalidades do Facebook e apenas uma

1.6%  

0.0%  

0.0%  

47.8%  

13.0%  

22.2%  

40.7%  

74.1%  

33.3%  

9.9%  

13.0%  

44.4%  

0%   20%   40%   60%   80%   100%  

Facebook  

Twi�er  

Twi�er  +  Facebook  

Gráfico  2  -­‐  Acesso  às  redes  sociais  por  disposi�vo  

Computador  desktop   Computador  portá�l  

smartphone   Tablet  

  39

resposta registada nos diários sobre a escolha do smartphone para aproveitar

funcionalidades específicas do dispositivo, como se poderá ver no gráfico 4.

A maioria dos participantes acedeu às duas redes sociais em casa (53%). Em

segundo lugar o acesso foi feito a partir do local de trabalho (23,3%) e 7% a partir do

café, bar ou discoteca. Refira-se que a maioria dos acessos referenciados nas sessões por

“Twitter + Facebook”, foram registados também a partir de casa (cf. gráfico 5 nos

anexos). Na análise individual

por rede, percebe-se que o

acesso ao Facebook foi feito

sobretudo a partir de casa

(49,5%), mas o valor no local

de trabalho é superior ao global

(29,1%). Já ao Twitter os

participantes acederam

sobretudo a partir de casa

(64,8%). Destaque-se ainda os

acessos ao Twitter em cafés e

0.0%   20.0%   40.0%   60.0%   80.0%   100.0%  

Casa  

Hotel  

Restaurante  

Rua  

Trabalho  

Outro  

Bar/café/Diversão  

Jardim/Esplanada  

Transportes  

Gráfico  6  -­‐  Local  de  acesso  por  rede  social  

Twi�er  +  Facebook   Twi�er   Facebook  

0%   5%   10%   15%   20%   25%  

Aproveitar  funcionalidade  específica  de  smartphone  

Conveniência  

Disposi�vo  que  já  estava  a  u�lizar  

Disposi�vo  que  �nha  comigo  

Facilidade  de  Mul�tasking  

Mais  confortável  

Mais  simples  de  navegar  e  ver  todas  as  funcionalidades  do  Facebook  

Restrições  no  trabalho  

Outra  

Gráfico  4  -­‐  Razões  para  a  escolha  do  disposi�vo.  Visualização  por  disposi�vo  

Tablet  

smartphone  

Computador  portá�l  

Computador  desktop  

  40

bares (11,1%).

Para percebermos também algumas rotinas destes utilizadores, solicitámos que

fossem registados nos diários qual a divisão da casa para as sessões a partir do lar.

Como é possível ver no gráfico

7, a maioria dos participantes

(70,2%) utilizou o Twitter e

Facebook a partir da sala, mas

registe-se que na especificação

por dispositivos, 32% das

utilizações domésticas a partir

do smartphone foram feitas a

partir do quarto (e 32,7% em

tablet). Quando interrogámos

os utilizadores sobre a razão

pela escolha do smartphone no quarto, a maioria dos utilizadores referiu ser o

dispositivo que tinha com ele ou “conveniência”, o que pode indicar possíveis

especificidades dos dispositivos (tablet e smartphone), como formato ou peso que os

tornam mais adaptados à utilização no quarto.

Actividades simultâneas e tipos

Solicitámos ainda aos participantes o registo de eventuais actividades

simultâneas que pudessem estar a fazer enquanto utilizavam Facebook e Twitter. A

maioria dos utilizadores deste grupo (29,8%) estava a utilizar o computador ao mesmo

tempo que a aceder às redes

(usar ferramentas de

produtividade, navegar na web,

usar o e-mail foram as

actividades mais relatadas),

como se pode ver no gráfico 8.

Em segundo lugar (22,4%)

surge a TV ou música, e só em

20% do total das sessões

registadas é que os utilizadores referem que estavam dedicados exclusivamente ao

0.0%   10.0%   20.0%   30.0%   40.0%   50.0%  

Ac�vidades  no  computador  Ac�vidades  no  interior  

Em  mobilidade  Ler  jornal  Nenhuma  

Outra  Refeição  Socializar  Telefone  

TV/Música  

Gráfico  8  -­‐  Ac�vidades  simultâneas  por  rede  

Twi�er  +  Facebook   Twi�er   Facebook  

0.0%   20.0%   40.0%   60.0%   80.0%   100.0%  

Cozinha  

Escritório  

Quarto  

Sala  

WC  

Gráfico  7  -­‐  Local  de  acesso  em  casa,  por  disposi�vo  

Tablet   smartphone   Computador  portá�l  

  41

Twitter e Facebook. Ao analisarmos o dispositivo utilizado conjuntamente com as

actividades simultâneas, percebemos que os smartphones (26,5%) e tablet (51,7%)

foram os dispositivos mais utilizados ao mesmo tempo que os utilizadores viam TV ou

ouviam música (ver gráfico 9).

Os dados registados por este grupo parecem indicar algumas rotinas também

confirmadas em estudos com comunidades mais alargadas: um estudo conduzido no

final de 2010, pela empresa norte-americana Nielsen e pela Yahoo!, com uma amostra

de 8.000 utilizadores, revelou que 86% dos inquiridos utiliza os seus dispositivos

móveis ao mesmo tempo que vê televisão. Estas actividades passam pela pesquisa no

Google, a verificação de novidades no Facebook e Twitter. 20% dos utilizadores

referiram pesquisar informação sobre o anúncio que tinham acabado de ver na TV19

(Nielsen / Yahoo!, 2010).

Nos diários dos nossos participantes e na análise das actividades simultâneas por

dispositivo utilizado, registe-se ainda que 28,2% dos utilizadores em smartphone

referem estar exclusivamente a utilizar as redes sociais, o que contrasta com os 13,5%

das sessões únicas nas redes, feitas pelos utilizadores em computador portátil. A partir

dos diários e também das entrevistas, percebemos que muitos dos utilizadores utilizam o

smartphone em casa nomeadamente no quarto, ou sala por “distracção”, apenas para

visualização das principais novidades da sua rede, como veremos nas actividades

                                                                                                                         19 http://l.yimg.com/a/i/us/ayc/pdf/mobile_shopping_insight_deck.pdf

0.0%   20.0%   40.0%   60.0%   80.0%   100.0%   120.0%  

Ac�vidades  no  computador  

Ac�vidades  no  interior  

Em  mobilidade  

Ler  jornal  

Nenhuma  

Outra  

Refeição  

Socializar  

Telefone  

TV/Música  

Gráfico  9  -­‐  Ac�vidades  simultâneas  por  disposi�vo  

Tablet   smartphone   Computador  portá�l   Computador  desktop  

  42

desenvolvidas nas redes. Estes registos parecem indicar que a mobilidade surge muitas

vezes associada ao factor conveniência.

O nosso estudo parece, assim, apontar na mesma linha de um estudo conduzido

em 2009 por investigadores do Swedish Institute of Computer Science, e das

Universidades de Lulea e Umea, na Suécia, que tentou perceber junto de um grupo de

utilizadores, o momento e os motivos para a utilização de telefones móveis para acesso

à Internet. O estudo revelou que em mais de 50% dos casos os participantes escolheram

utilizar o telefone mesmo quando dispunham de acesso ao computador. O estudo

mostrou ainda que o espaço mais frequente para a utilização da Web nos telemóveis

tinha sido em casa. Quando questionados sobre as motivações desta escolha, os

utilizadores justificaram fundamentalmente com 3 razões: “falta de computador”,

“questão de conveniência”, e “preguiça”. (Nylander, Terés, & Brännström, 2009).

Actividades desenvolvidas

Ainda de forma a perceber os “usos” das redes por este grupo de participantes,

solicitámos o registo no diário do objectivo principal que os levou a iniciar a sessão da

rede e também as actividades aí desenvolvidas.

A maioria dos utilizadores acedeu primariamente às redes para ver novidades

(57,6% a que corresponde 55,5% para o Facebook e 59,3% para o Twitter). As outras

actividades estão mais dispersas e relacionam-se com inserção de conteúdos

(actualizações, ligações, fotografias). Registe-se, que pelas suas características

específicas, o Twitter tem menos registos de actividades diferentes, estando em segundo

lugar, com 16,7% a actualização do estado (cf. gráfico 10 nos anexos).

Analisando o dispositivo que estava a ser utilizado conjuntamente com o

objectivo principal da actividade, conseguimos perceber que a simples visualização de

novidades, embora seja a actividade principal nos vários dispositivos, é especialmente

relevante nos smartphones e tablets. As actividades que obrigam a acções mais

complexas (inserir conteúdos, ver ligações e vídeos) são sobretudo realizadas a partir do

computador, como se poderá verificar no gráfico 11. Nas entrevistas, quando

questionados sobre as diferenças na utilização das redes nos diferentes dispositivos, as

respostas indicam maioritariamente a dificuldade em inserir conteúdos mais complexos

  43

em dispositivos móveis. Veremos esta questão mais em pormenor na recolha de

informação relativamente às representações que os participantes fazem das redes.

Solicitámos também aos participantes o registo das actividades realizadas na

rede para além do objectivo principal que os levou a iniciar a sessão. Sendo o que

realizam nas redes muito disperso, categorizámos os registos dos utilizadores em

actividades principais. Desta forma, conseguimos perceber que a maioria das

actividades desenvolvidas no conjunto do Facebook e Twitter se relacionam com

objectivos de informação (ver ou inserir novidades e notícias); de argumentação

(comentar, responder a comentários); de mediação ou orientação (escolher ligações e

conteúdos para visitar selecionados por outros); com função relacional (aceitar amigos,

enviar mensagens, chat, socializar).

Mais uma vez, e tendo em conta as características específicas da rede Twitter, os

conteúdos visualizados passaram essencialmente por informação (leitura da timeline) e

de argumentação (inserir comentários). Também na separação das actividades por

dispositivos se percebe que as tarefas que exigem interacções mais complexas com as

aplicações (ver ligações e conteúdos) são feitas na sua maioria no computador. No

0.0%   10.0%   20.0%   30.0%   40.0%   50.0%   60.0%   70.0%   80.0%  

Actualizar  perfil  

adicionar  Amigos  

chat  

Dar  conta  da  localização  

Gerir  Página  de  Empresa  

Inserir  actualização  

Inserir  foto  

inserir  ligação  

Outro  

Procurar  amigos  

Ver  comentários  

Ver  Mensagens  

Ver  no�ficações  

ver  novidades  

Responder  a  Mensagens  

Inserir/responder  a  comentário  

Gráfico  11  -­‐  Objec�vo  principal  de  acesso  às  redes  por  disposi�vo  

Tablet   smartphone   Computador  portá�l   Computador  desktop  

  44

smartphone as actividades passam fundamentalmente pela visualização ou inserção de

novidades.

Depois de procedermos à análise das utilizações das redes registados nos diários

através de processos estatísticos, impunha-se compreender as representações dos

participantes sobre esses próprios acessos, nomeadamente as redes e os contextos de

utilização. Desta forma, como referimos no capítulo da metodologia, procedemos a

entrevistas junto dos participantes.

Análise das Entrevistas

Sobre as representações

Começámos por questionar os participantes sobre o dispositivo smartphone

utilizado. A maioria dos participantes tem smartphone há sensivelmente um ano e a

maioria está contente com o dispositivo que tem e não tenciona mudar. Os que pensam

mudar querem fazê-lo a partir da evolução do dispositivo, sem mudar de sistema

operativo. No quadro 5 é possível ver algumas transcrições

- O que pensa do seu dispositivo

smartphone?

Estou rendido por completo

Gosto do peso, ecrã e aspecto. Não quero mudar

Gosto de tudo no telefone. Não há nada que me

desagrade

Adoro o meu telefone. Sempre trabalhei com Apple

Quadro 5 – Impressões gerais sobre os dispositivos

Com a rápida evolução das tecnologias nos dispositivos móveis, as fronteiras

entre interfaces físicos (hardware) e interfaces virtuais (software), dissiparam-se, sendo

impossível separar totalmente as duas dimensões, pelo que mostramos, no quadro 6,

algumas opiniões mais ligadas ao hardware, mas que incluem também características de

software (no que respeita ao teclado).

  45

- O que lhe agrada e o que lhe

desagrada no seu smartphone?

Reacções positivas:

É leve, e tem um ecrã bom e é agradável ao toque.

Gosto do teclado físico.

Gosto do design.

Agrada-me o ecrã e teclado táctil.

Reacções negativas:

Não gosto do teclado do Iphone porque não

permite uma resposta tão rápida como o teclado do

computador, mas não é motivo para não utilizar.

Para escrever não é o ideal.

Devido ao teclado virtual ainda é difícil resposta a

e-mails mas sobretudo é complicado o acesso a

redes sociais.

Quadro 6 – Opiniões específicas sobre o dispositivo

Esta facilidade/dificuldade que os utilizadores sentem ao interagir com os seus

dispositivos tem reflexos no acesso e utilização das redes sociais. Na entrevista

questionámos os utilizadores sobre a experiência de acesso ao Twitter e Facebook em

smartphone e em computador (e/ou tablet) e sobre as diferenças da utilização que fazem

nos diferentes dispositivos e obtivemos diferentes respostas: Alguns utilizadores

salientam a maior dificuldade em usar o smartphone, mas apontam a vantagem da

conveniência: Margarida, 34 anos, trabalha numa empresa na área da tecnologia, possui

um Blackberry desde 2009 e acedeu 14 vezes às redes sociais na semana de recolha de

dados (6 em smartphone): “é mais fácil usar o Facebook e Twitter no computador e

mesmo no Ipad. No telefone é sobretudo porque é o dispositivo mais à mão.” “Estou

menos tempo no smartphone, porque são consultas mais rápidas”; “Para mim usar o

Facebook no Iphone é melhor porque é mais móvel e mais prático, mesmo que por

vezes a navegação seja mais difícil do que no computador”, refere Miguel, 44 anos, que

não possui computador em casa e acedeu 14 vezes ao Facebook (todas em smartphone)

na semana em análise. Rita, 32 anos, trabalha numa produtora de e tem telefone de

trabalho, um smartphone de gama baixa com o sistema operativo Android. Rita tem

dificuldades no interface do dispositivo e usa o telefone para voz, agenda e e-mail e

  46

apenas acede via telemóvel ao Facebook quando não possui outro dispositivo à mão ou

lhe falta vontade de ligar o computador. Publica habitualmente conteúdos jornalísticos,

políticos e pessoais que lhe interessa aprtilhar, e também ligações associadas ao seu

trabalho. Não tem conta no Twitter porque não percebe bem qual a vantagem de ter

mais um outro perfil que lhe parece “uma repetição do Facebook”, explica na entrevista.

Na semana de recolha de utilizações, acedeu ao Facebook 19 vezes (médias de 14

minutos por sessão e 2,7 sessões por dia). Para Beatriz o acesso simultâneo às redes

sociais e trabalho é uma necessidade natural: “É como trabalhar e ouvir música”. Mas

estar sempre ligado também traz desvantagens: “nas férias hoje em dia não é aceitável

que se esteja desligado. As pessoas já não descansam como antigamemente.”

Alguns participantes referiram preferir o smartphone ou computador

dependendo do objectivo: “se for só para ver as actualizações, ver mensagens e chat

acho mais simples o mobile. Se for para interagir, como colocar fotos, por exemplo,

acho mais simples computador”, refere Francisca, 32 anos, que não tem computador em

casa e que possui um Iphone 4 (anteriormente tinha um Iphone 3G), tendo acedido 7

vezes ao Facebook a partir do smartphone (do total de 10 utilizações): “a aplicação do

Facebook no Iphone é mais fácil de usar que no PC, mas é mais limitada. Por exemplo o

chat desaparece quando se fecha porque não posso usar multitasking”. “E normalmente

vejo mais vídeos no computador que no telefone. Pesquiso mais pessoas que não

conheço, marcas ou outros contactos no computador que no telefone.”, acrescenta.

Finalmente, dois participantes referiram ter dificuldades em utilizar a aplicação

para Facebook: Teresa, 60 anos, professora reformada, adquiriu um smartphone

(Android de gama baixa) há seis meses para consultar o e-mail no telefone, aponta a sua

maior dificuldade: “é difícil ver o mural e abrir as ligações para ver outros conteúdos,

como vídeos ou artigos. E habitualmente também não escrevo a partir de telemóvel”.

Rita, 32 anos, também com um telefone Android de gama baixa, tem dificuldades em

interagir com a aplicação do seu smartphone: “tenho muitas dificuldades em usar a

aplicação e interface. Só consigo usar o telefone para responder. Para publicar ou inserir

é muito difícil. Por isso sou mais directa no que tenho de fazer”;

Apenas um participante refere exclusivamente vantagens na utilização do

smartphone. Hugo, 26 anos, engenheiro informático, já teve vários smartphones e o

último está equipado com o Android e é um dispostivo topo de gama, o HTC Desire:

“para mim é mais simples de usar no telemóvel do que no computador, porque os

  47

conteúdos estão acessíveis de forma mais intuitiva na aplicação Facebook para

Android.”. Mesmo assim Hugo também faz uma utilização diferente: “muda a

visualização que faço da informação distribuída por aplicações internas do Facebook

porque alguns dos posts não consigo ver na aplicação. Por exemplo, os vídeos vejo no

computador porque têm integração directa com o Youtube e por isso é mais intuitivo.”

Deste conjunto das entrevistas conseguimos perceber algumas dimensões

comuns à maioria dos participantes: Para estes a vantagem principal na utilização do

smartphone está na conveniência, na possibilidade de utilizar o dispositivo em qualquer

lugar. Vários utilizadores têm no entanto dificuldade em utilizar a aplicação. As razões

para essas dificuldades prendem-se com o próprio interface do dispositivo móvel,

nomeadamente com o teclado, a localização da aplicação no sistema operativo; o

interface da aplicação móvel o contexto de mobilidade que rodeia a utilização.

Finalmente, vários utilizadores entrevistados referiram escolher os conteúdos e

funcionalidades a que vão aceder e utilizar de acordo com o dispositivo, ao escolher

para o computador a leitura de conteúdos multimedia e artigos mais longos e

visualizando de forma mais simples o “mural” e “timeline” no dispositivo móvel , como

se poderá ver no quadro 7.

Conveniência

Dificuldades nos interfaces,

pelo contexto

Consulta orientada para

objectivo

Estou always on!

É mais prático porque levo para todo o lado.

Utilizo mais para consulta para passar o tempo ou

então para interagir com o contexto em que me

encontro.

Teclado é difícil de usar.

É mais difícil de usar pelas condicionantes do meio

envolvente

O telemóvel é muito confuso.

No telemóvel vejo o mural e guardo os artigos mais

longos para depois.

No telemóvel tento evitar a visualização de vídeos, e

limito-me a focar atenções no essencial.

  48

No telemóvel em geral é só para fazer updates de

status e fotos.

Quadro 7 – Impressões sobre usos

Finalmente, e pelas características tecnológicas dos vários dispositivos

smartphone, percebem-se também algumas diferenças na reacção dos utilizadores.

Neste grupo, os utilizadores com equipamentos mais sofisticados e mais caros (Iphone

(3G; 3GS e 4); HTC Desire (Android OS); Blackberry, deram respostas, no global, de

maior fidelidade ao dispositivo e reacção mais positiva na utilização do interface da

aplicação para o sistema operativo, tendo porém apontado as diferenças de utilização já

referidas anteriormente. Já em casos de dispositivos com menos funcionalidades e com

um preço mais acessível (mas ainda assim equipados com sistema operativo para

smartphones), dois dos utilizadores com Softstone-ZTE com Android e Samsung Galaxy

550, Teresa e Rita, afirmaram ter mais dificuldades com o próprio dispositivo,

nomeadamente no interface móvel, para além da própria aplicação.

Relacionando os conceitos do enquadramento teórico com os dados obtidos, e

embora o número de utilizadores seja limitado pelas razões referidas, podemos levantar

a hipótese de vários participantes do nosso estudo serem “nativos digitais”. O caso mais

evidente é o de João, que tem 24 anos, e é professor-assistente do ensino superior e

estudante de mestrado na área do multimedia e possui um Iphone. É um entusiasta da

tecnologia e utiliza o dispositivo para voz, e-mail, internet, agenda, aplicações, jogos.

Tem conta no Twitter e Facebook e acede frequentemente as redes (muitas vezes

simultaneamente), em diferentes dispositivos (computador, tablet, telefone). Nos diários

registou 54 acessos (média de 7,7 sessões diárias). Para João, o que escreve no Twitter é

mais rápido, mais instantâneo e menos reflectido. “É um desabafo”, refere na entrevista.

Já no Facebook, seleciona melhor o que escreve e o que partilha, para o seu grupo mais

limitado de amigos. Para João o facto de estar sempre ligado é uma necessidade pois há

tanta informação útil que lhe interessa, que precisa de ter todos os dispositivos

conectados. Tem várias listas no Twitter, separadas pelos temas que lhe interessam, e

tenta seguir cada uma diariamente.

Luís e Hugo caracterizam-se também pelo multitasking, não só em simultâneo,

mas em contínuo. Estes utilizadores vivem com a tecnologia, trabalhando e vivendo em

  49

multitasking sem que essas dimensões sejam encaradas como factores negativos nas

suas vidas pessoais.

Teresa é sem dúvida uma imigrante digital, tendo dificuldade em tratar a

simultaneidade, realizando linearmente as actividades. Embora aceda a redes sociais e

publique, dinamizando até blogues, tem dificuldade em realizar actividades simultâneas,

nomeadamente no telemóvel. Outros utilizadores estão ainda mais perto de “imigantes

digitais”, como Sérgio ou Luísa, que fazem poucos acessos às redes e não publicam

geralmente conteúdos. “Nunca sei bem o que escrever”, refere Luísa.

Apesar das diferenças, os utilizadores estão entre os 35,8% por cento dos

portugueses que referem criar ou editar conteúdos na Internet, conforme referido no

estudo sobre "A Utilização da Internet em Portugal 2010", já citado no enquadramento

teórico.

No que diz respeito aos dispositivos, podemos referir que todos os utilizadores

apresentam vantagens para a mobilidade, parecendo algumas respostas coincidir com a

própria definição de dispositivo móvel que apresentámos e que voltamos a citar através

de Lindholm, Keinonen & Kiljander (Mobile Usability): “Mobile phones get carried

around. For some extreme users, terminals follow wherever they go. For the rest,

terminals are at hand for a significant propotion of their active time. (...) If these devices

did not accompany the user, the main benefit of a mobile phone would be lost – it

wouldn’t provide immediate access anywhere any more, it wouldn’t render the user

reachable, it wouldn’t be so personal. It would, in short, forfeit its bid to be our primary

personal communication link to other people and to services.” (Lindholm & Keinonen,

2003, p. 3)

Podemos assim concluir que todos os utilizadores parecem ter consciência de

contribuírem para a «inteligência colectiva», para “We Think”, utilizando os

dispositivos descritos ao consultar, partilhar e construir conteúdos, criando

“conhecimento conjunto, partilhado”.

  50

CONCLUSÃO

Como apresentámos no início deste trabalho, tínhamos como principal objectivo

compreender o que define e caracteriza a experiência de navegação na web em

aplicações de redes sociais, num dispositivo móvel de tipo smartphone, nomeadamente

no Twitter e no Facebook. Num contexto de expansão rápida de equipamentos móveis

com características avançadas, e, simultaneamente, num momento em que as redes

sociais registam uma adesão crescente, considerámos relevante perceber os contextos de

acesso às redes sociais, através de um projecto de investigação netnográfica, com

recurso a diários de utilizadores e de entrevistas.

Procurámos, em primeiro lugar, definir conceitos relacionados com a temática

do nosso projecto, de forma a contextualizar o nosso estudo. Nesse enquadramento,

caracterizámos perfis de utilização, partindo, nomeadamente da distinção de Prenski

entre “imigrantes digitais e “nativos digitais”. De seguida, e de forma a compreender o

tipo de informação que é disponibilizada nas redes, fizemos uma caracterização de

conteúdos publicados nas redes sociais. Tentámos ainda delimitar o conceito de

“smartphone”, de forma a percebermos o contexto físico de acesso às redes. Finalmente,

e atendendo às especificidades dos interfaces e dispositivos, procurámos ainda definir o

conceito de “usabilidade” e de “experiência de utilização”.

Respondemos de seguida às questões que colocámos à partida e às questões que

foram emergindo do nosso trabalho (em função da metodologia etnográfica, ou, mais

concretamente, netnográfica adoptada), a partir das respostas que foram obtidas através

dos diários de utilização dos 15 participantes, assim como das entrevistas realizadas aos

mesmos. As entrevistas realizadas a estes participantes tiveram como finalidade

precisamente a recolha de dados para responder a dúvidas surgidas na análise dos

questionários.

Em relação à primeira pergunta:

§ Que motivações existem para a utilização de aplicações de redes sociais no

contexto móvel (relativamente à escolha das aplicações para uma utilização em

desktop)?

Percebe-se dos registos dos diários e das entrevistas que a maioria dos

utilizadores escolheu o smartphone num contexto em que este era o único dispositivo

  51

que tinha consigo, porque se encontrava em mobilidade. Já quando questionados sobre a

motivação para a escolha do computador, os inquiridos referiram, na sua maioria, a

conveniência e a possibilidade de utilizarem todas as funcionalidades disponíveis nas

duas redes. Retirámos das entrevistas e dos diários o registo “mais confortável” para a

escolha do computador. Refira-se ainda que poucos utilizadores mencionam escolher o

smartphone para tirar partido das funcionalidades específicas que este oferece nas redes

sociais (inserção de fotos, localização). Este dado indica, talvez, que estas

funcionalidades são, de momento, pouco populares neste grupo de utilizadores. Muitos

afirmaram até, nas entrevistas, que não conhecem ainda estas funcionalidades.

Finalmente, é ainda de referir que o Twitter registou mais acessos via

smartphone do que o Facebook, o que se pode explicar pelas características específicas

do Twitter, mais orientadas para a mobilidade.

Em relação à questão:

§ Quais as marcas de mudança nas utilizações decorrentes da passagem de um

ecrã grande (PC) para um pequeno (smartphone)?

Tendo em conta as especificidades de um dispositivo como um smartphone

referidas pelos utilizadores (ecrã pequeno, teclado touch ou teclas pequenas, contexto de

movimento), a maioria dos participantes do estudo referiu que num smartphone faz uma

consulta mais geral de actualizações e novidades (estado das pessoas, comentários,

actualizações, inserção de fotos) e guarda para visualizar mais tarde, no computador, a

consulta ou inserção de conteúdos mais complexos (vídeos, ligações para artigos,

funcionalidades mais avançadas nas redes, como gestão de amigos, perfil, etc.).

Na resposta à questão:

§ Quais as marcas de mudança na utilização de um sistema táctil (multitouch),

paralelamente à utilização de um sistema de teclado?

Muitos dos participantes referiram, nas entrevistas, que escrevem menos no

smartphone ou que não escrevem mesmo. Em alguns casos justificam com o facto de

ser menos prático, ou com o próprio objectivo inicial (apenas o de consultar novidades

“para passar o tempo”). Finalmente, alguns participantes revelam ter dificuldade em

utilizar os diferentes tipos de teclado dos smartphones (tácteis ou não), justificando essa

dificuldade pelas próprias características do interface (teclas pequenas ou de toque

  52

difícil), ou pela dificuldade mais geral em interagir com dispositivos e interfaces móveis

(“não sei onde se localiza a funcionalidade x”).

Em resposta à questão:

§ Quais as diferenças de uso entre “nativos digitais” e “imigrantes digitais”?

Ao definirmos os conceitos iniciais, começámos por distinguir a simultaneidade

como uma das características que define os “nativos digitais” relativamente aos

“imigrantes digitais” (mais habituados a realizar uma tarefa em simultâneo). Esta

distinção está também ligada à própria idade e características de gerações que

procurámos caracterizar.

No nosso estudo, e com o grupo de participantes que tínhamos, não foi possível

perceber claramente diferenças de “nativos” para “imigrantes”, nomeadamente na

realização de tarefas simultâneas. De facto, e mesmo os utilizadores com mais idade,

referiram realizar tarefas em simultâneo, tanto em computador, como em smartphone

(ou mesmo em tablet). Percebemos, no entanto, diferenças de utilização entre perfis,

que tínhamos referido como diferenciadoras entre “nativos” e “imigrantes” no que diz

respeito às frequências de utilização. Vários utilizadores estão permanentemente ligados,

alguns o dia todo, não fazendo uma utilização por “sessões de utilização”, mesmo em

smartphone (referindo “opção caseira” para o uso do dispositivo). Outros participantes

fazem uma utilização muito mais reduzida das redes, com sessões mais curtas e apenas

para “consulta de novidades”, uma vez por dia, não inserindo qualquer conteúdo. Deste

último grupo de utilizadores percebemos ainda que alguns verbalizam dificuldades na

utilização dos dispositivos ao nível do interface. A motivação para a utilização da rede

social e a representação que este tem sobre as redes (“estou no Facebook porque não

quero ficar para trás, mas não sei o que escrever”) é referida por um dos participantes.

No que diz respeito à questão:

§ Qual o impacto da mobilidade na utilização dos dispositivos, tendo em conta

diferentes contextos físicos de utilização das aplicações?

Apesar do grupo de participantes ser reduzido, conseguimos perceber algumas

motivações em comum entre estas participantes. Muitos utilizadores acedem às redes

sociais à refeição, por exemplo (em restaurantes, bares, cafés), para “passar o tempo”.

Percebe-se também, embora de forma mais reduzida, uma utilização adaptada para

contextos em que os utilizadores se encontram, como acesso a funcionalidades simples

  53

e de forma a inserir conteúdos e comentários em eventos a que o utilizador vai

assistindo ou participando (inserindo comentários sobre conferências, fotos da

localização, comentários e resposta a comentários sobre o espaço em que se situa).

Finalmente, é ainda de referir a funcionalidade de inserção de fotografias como uma das

actividades realizadas através de dispositivos móveis (inserção de fotos no exterior com

amigos, à noite em discotecas e bares e outras). É de salientar, mais uma vez, a

especificidade do Twitter no contexto móvel, já que muitas das actualizações desta rede

são realizadas em contextos móveis a dar conta do espaço físico em que o utilizador se

encontra.

Em relação à última questão:

§ Qual a reacção dos utilizadores à própria experiência estética-emocional na

utilização dos dispositivos?

Na análise das entrevistas (e também em menor escala, a partir dos diários de

utilização), percebemos existir uma diversidade de respostas relativamente às opinião

sobre o dispositivo. Para alguns participantes, as múltiplas funcionalidades dos

dispositivos móveis e também o próprio design do smartphone são um factor de

atracção, estando muitos deles dispostos a adquirir a última novidade, e em vários casos

a pensar evoluir de dispositivo da mesma marca. Esta opinião é justificada pela

facilidade que têm em interagir com o dispositivo e as aplicações que este disponibiliza,

como as redes sociais, revelando este grupo de utilizadores, no geral, fidelidade à marca

(ou ao sistema operativo). Muitos utilizadores deste grupo possuem Iphone e referiram

ter adquirido ou pensar adquirir o modelo mais recente da marca, revelando satisfação

quando referem a interacção que fazem com o dispositivo e mesmo orgulho em possuir

o mesmo. A partir da referência anterior, retomamos o conceito de “emotional design”,

ligado à experiência de utilização, nomeadamente no que se refere à dimensão

subjectiva da relação com os objectos. Podemos referir que estes utilizadores têm uma

relação mais emocional com o dispositivo.

O nosso estudo permitiu-nos, igualmente, caracterizar um segundo grupo com

menor apetência pelas tecnologias, e que faz uma utilização mais limitada das

funcionalidades do dispositivo, servindo-se apenas de uma parte mais reduzida das

aplicações que este disponibiliza. Nas redes sociais este grupo de participantes no

estudo centra a sua utilização na consulta e não na inserção de conteúdos. Muitos

utilizadores adoptam uma utilização “funcional” sobre o dispositivo, colocando num

  54

segundo plano a dimensão subjectiva e emocional da relação com o mesmo. Vários

utilizadores não foram capazes de referir imediatamente a marca do dispositivo que

possuíam e outros referiram ser um dispositivo de trabalho que cumpre eficazmente a

sua função.

Com o nosso estudo conseguimos atingir o objectivo que nos tínhamos proposto:

identificar estratégias, metodologias e experiências de utilização de redes sociais em

dispositivos diferentes, em relação com as representações dos utilizadores, e

respondendo às questões formuladas.

Além disso, permitiu-nos tecer algumas considerações de carácter mais geral. A

partir do nosso estudo, tentámos compreender algumas das especificidades na utilização

de redes sociais em telemóveis. Pensamos que a utilização das redes sociais terá uma

adesão progressiva à medida que as funcionalidades oferecidas forem sendo adaptadas

ao contexto físico dos utilizadores. Conteúdos adaptados à localização destes serão

progressivamente mais populares, também com a adesão das empresas. O fenómeno

crescente do Foursquare (e a resposta do Facebook com o Places, também já disponível

em Portugal), poderá ser um dos motores da generalização da localização nas redes

sociais.

Mas a própria disponibilização de conteúdos e funcionalidades em smartphones

pode não estar só ligada à mobilidade. Atendendo a que muitos participantes acederam

às redes sociais enquanto estavam a ver televisão ou em quase mobilidade, tais como a

presença em debates, eventos, etc., podem existir novas oportunidades de

disponibilização de conteúdos e funcionalidades. Nos diários de utilização, verificou-se

que foram feitos no Twitter muitos registos sobre comentários a jogos de futebol,

comentários a debates que estavam a ser transmitidos na televisão. Com base nesta

constatação, refira-se que, neste caso a simultaneidade permite o desenvolvimento de

aplicações específicas que tirem partido das redes sociais orientadas para contextos

específicos, como noites eleitorais, debates, eventos desportivos. Mesmo em debates em

que o utilizador está presente e comenta, será possível desenvolver mais conteúdos. As

aplicações existentes que exploram o Twitter e Facebook oferecem, ainda hoje,

funcionalidades relativamente limitadas, como comentários e respostas a comentários,

mas será possível, pensamos nós, ter possibilidades alargadas com estas redes nos

telemóveis, como conteúdos específicos simultâneos visíveis nas redes, tais como a

disponibilização de interactividade, votação, concursos, conteúdos exclusivos, social

  55

meetings, publicidade e até apresentações interactivas de entre muitas outras

oportunidades.

Ao nível dos dispositivos, consideramos que a progressiva facilidade na

utilização dos dispositivos móveis fará aumentar o número de utilizadores. Alguns

participantes no estudo referiram não possuir computador em casa e utilizarem o seu

dispositivo móvel como “opção caseira”, não sendo a questão das funcionalidades mais

reduzidas um impedimento para não utilizarem as redes. Na verdade, o

desenvolvimento de uma aplicação com um interface simples de manusear e acessível

num dispositivo pensado para responder com facilidade à utilização de redes sociais,

pode ser um incentivo à utilização das redes sociais em qualquer contexto de utilização.

Muitos utilizadores referiram aceder ao Facebook e ao Twitter enquanto estão em

conversa com amigos porque é “simples de aceder” nos dispositivos que possuíam, pelo

que a utilização da rede é natural e fácil, mesmo num contexto social.

Paralelamente, a própria generalização dos dispositivos tablet, onde também se

disponibilizam aplicações com um interface e funcionalidades adaptados a estes

dispositivos, funciona também como um incentivo a um acesso em múltiplos

dispositivos, pensados em modelos de interacção específicos com as redes sociais, com

uma forma mais simplificada e intuitiva relativamente aos interfaces web de

computador tradicionais.

Apesar de algumas limitações do nosso estudo que passam pelo tipo de amostra

de conveniência utilizada e pelo tempo requerido por uma abordagem etnográfica,

consideramos que procedemos a um estudo netnográfico sobre experiências de usos

na linha de definição deste conceito por Hassenzahl, Law, & Hvannberg. Adoptámos

uma abordagem holística conseguida através da recolha de dados de experiências de

utilização (dimensão pragmática) e da sua explicação (“beauty, challenge, stimulation,

or self-expression”) por parte dos utilizadores; centrámo-nos na “subjectividade da

experiência dos utilizadores”, procurando compreendê-la (objectivando-a) num

contexto dos registos de acordo com “The basic assumption is that those "subjective

constructions" matter simply for two reasons: first, they will guide future behavior of

the individual and second they will be communicated to others. In other words, it may

not matter how good a product is objectively, its quality must also be "experienced"

subjectively to have impact”. Por último, adoptámos uma “positive perspective” ao

  56

reforçar “the importance of positive outcomes of technology use or possession – e

considerando - positive emotions such as joy, pride, and excitement or simply "value".”

(Hassenzahl, Law, & Hvannberg, 1996, p. 1).

Tratou-se, assim, de um projecto que decorre de uma problemática com origem

nos nossos próprios interesses pessoais e profissionais, sobre dispositivos que estão em

processo de desenvolvimento, com implicações na comunicação interpessoal e

empresarial em dispositivos que conduzem a espaços virtuais, recorrendo às próprias

redes enquanto objecto de estudo e como suporte da comunicação investigativa,

cruzando conteúdos de uma área em construção: as mediaculturas. E como tal, um

primeiro projecto que nos serviu para conciliar a nossa carreira de desenvolvimento

com a investigação.

  57

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  61

LISTA DE FIGURAS E ILUSTRAÇÕES

Lista de Figuras

N.º Título Cap. Pág.

Figura 1 "Obsessed with Facebook" - Infografia criada pelo

portal www.onlineschools.org/

Cap. 1 Pág. 12

Figura 2 Figura 2 - Diferenças no interface de acesso ao

Facebook em Smartphone Android; Iphone e

Computador

Cap. 1 Pág. 13

Figura 3 Twitter: frase que indica o campo de actualização

“What’s happening”

Cap. 1 Pág. 14

Figura 4 "Nuvem" caracterizadora da Geração Y, segundo

Julien Pouget

Cap. 1 Pág. 17

Lista de Quadros

N.º Título Cap. Pág.

Quadro 1 Características das gerações, segundo Oblinger &

Oblinger

Cap. 1 Pág. 15

Quadro 2 Gerações Online 2009 (Pew Internet) Cap. 1 Pág. 18

Quadro 3 Grelha de características, actividades e interesses

online por geração

Cap. 1 Pág. 18

Quadro 4 Vendas mundiais de smartphones por Sistema

Operativo em 2010 (Gartner)

Cap. 1 Pág. 25

Quadro 5 Impressões gerais sobre o dispositivo Cap. 3 Pág. 44

Quadro 6 Opiniões específicas sobre o dispositivo Cap. 3 Pág. 45

Quadro 7 Impressões sobre os usos Cap. 3 Pág. 48

  62

Lista de Gráficos

N.º Título Cap. Pág.

Gráfico 1 Acesso às redes sociais Anexo 1

Gráfico 2 Acesso às redes sociais por dispositivo Cap. 3 Pág. 38

Gráfico 3 Motivação para a escolha do dispositivo Anexo 2

Gráfico 4 Razões para a escolha do dispositivo. Visualização

por dispositivo

Cap. 3 Pág. 39

Gráfico 5 Local de Acesso Anexo 3

Gráfico 6 Local de Acesso por rede social Cap. 3 Pág. 39

Gráfico 7 Local de acesso em casa, por dispositivo Cap. 3 Pág. 40

Gráfico 8 Actividades simultâneas por rede Cap. 3 Pág. 40

Gráfico 9 Actividades simultâneas por dispositivo Cap. 3 Pág. 41

Gráfico 10 Objectivo principal de acesso às redes Anexo 4

Gráfico 11 Objectivo principal de acesso às redes por

dispositivo

Cap. 3 Pág. 43

  63

ANEXOS    

  64

Anexo 1 - Gráfico 1 - Acesso às redes sociais

1.2%  

39.2%  

47.8%  

11.8%  

0.0%   10.0%   20.0%   30.0%   40.0%   50.0%   60.0%  

Tablet  

smartphone  

Computador  portá�l  

Computador  desktop  

  65

Anexo 2 - Gráfico 3 – Motivação para a escolha do dispositivo

0%  

48%  

9%  

26%  

3%  

5%  

5%  

0%  

3%  

0%   10%   20%   30%   40%   50%   60%  

Aproveitar  funcionalidade  específica  de  smartphone  

Conveniência  

Disposi�vo  que  já  estava  a  u�lizar  

Disposi�vo  que  �nha  comigo  

Facilidade  de  Mul�tasking  

Mais  confortável  

Mais  simples  de  navegar  e  ver  todas  as  funcionalidades  do  Facebook  

Restrições  no  trabalho  

Outra  

  66

Anexo 3 - Gráfico 5 – Local de Acesso

53.9%  

0.8%  

3.3%  

1.2%  

23.3%  

4.5%  

6.9%  

3.3%  

2.9%  

0.0%   10.0%   20.0%   30.0%   40.0%   50.0%   60.0%  

Casa  

Hotel  

Restaurante  

Rua  

Trabalho  

Outro  

Bar/café/Diversão  

Jardim/Esplanada  

Transportes  

  67

Anexo 4 - Gráfico 10 – Objectivo principal de acesso às redes, por

dispositivo

2.0%  0.8%  1.2%  2.9%  

5.7%  4.1%  

7.8%  4.9%  

0.8%  1.2%  3.3%  2.0%  

57.6%  0.8%  

4.1%  

0.0%   10.0%   20.0%   30.0%   40.0%   50.0%   60.0%   70.0%  

adicionar  Amigos  chat  

Dar  conta  da  localização  Gerir  Página  de  Empresa  

Inserir  actualização  Inserir  foto  

inserir  ligação  Outro  

Procurar  amigos  Ver  comentários  Ver  Mensagens  Ver  no�ficações  ver  novidades  

Responder  a  Mensagens  Inserir/responder  a  comentário  

  68

Anexo 5 - Diários dos utilizadores

Data

Hora  de  Início

Hora  de  Fim

Duração

Página  ou  

aplicação  

(Faceb

ook  ou

 Tw

iter)

Localização

Se  em  casa,  

qual  a  divisã

o?

Factores  de  

distração  na  

área  

envolven

te  -­‐  

Classificado

Activ

idade  

simultâne

a  -­‐  

classificado

Objectiv

o  Principal  da  

activ

idade  -­‐  

classificado

Activ

idade  (s)  

desenvolvida(s)  n

a  rede

Dispositivo  

utilizado

 (com

putado

r,  sm

artpho

ne,  

Tablet,  tv,  

outros)

Razão  para  

escolha  do

 dispositivo  -­‐  

classificado

Prob

lemas  

ocorrid

os  na  

sessão

Idade

Faixa  Etária

1  de

 Fevereiro  de  2011

12:00

12:02

0:02

Facebo

okCasa

Sala

Nen

hum

Activ

idades  no  

compu

tado

rRe

spon

der  a

 Men

sagens

resposta  a  m

ensagem

Compu

tado

r  po

rtátil

Conven

iência

Nen

hum

3226-­‐35

1  de

 Fevereiro  de  2011

16:00

16:05

0:05

Facebo

okCasa

Sala

TV/M

úsica

Activ

idades  no  

compu

tado

rRe

spon

der  a

 Men

sagens

resposta  a  m

ensagens

Compu

tado

r  po

rtátil

Conven

iência

Nen

hum

3226-­‐35

2  de

 Fevereiro  de  2011

17:48

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Activ

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trabalho

,  telefone

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idades  no  

compu

tado

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r  po

rtátil

Conven

iência

Nen

hum

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Facebo

okTrabalho

Activ

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trabalho

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r  Men

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iência

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Facebo

okTrabalho

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rOutro

Respon

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Nen

hum

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okBa

r/café/Diver

são

TV/M

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Dispositivo  

que  tin

ha  

comigo

Nen

hum

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Facebo

okCasa

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hum

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Outro

Colocar  m

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,  telefone

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rOutro

Votação  de

 projectos  de  

arqu

itetura

Compu

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iência

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hum

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Facebo

okRu

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huma

Ver  

Men

sagens

Smartpho

ne

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que  tin

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comigo

Nen

hum

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 Fevereiro  de  2011

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Facebo

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Sala

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hum

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,  telefone

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iência

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,  telefone

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Facebo

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Compu

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de  Empresa

Criação  de

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interrom

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Quarto

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ovidades

Leitu

ra  da  tim

eline

Tablet

Dispositivo  

que  tin

ha  

comigo

Nen

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Twitter  +  

Facebo

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Quarto

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Nen

huma

ver  n

ovidades

Leitu

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ne

Dispositivo  

que  já  estava  a  

utilizar

Incomod

ado  

com  o  brilho

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 ecrã  do

 iPho

ne.  

Demasiado

 forte  para  

quem

 acaba  

de  acordar…

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Facebo

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de  Empresa

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Amigos  

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 utilização  

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Twitter

Trabalho

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hum

Socializa

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Leitu

ra  da  tim

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ne

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que  tin

ha  

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Nen

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Twitter  +  

Facebo

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Socializa

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localização

Adicionar  u

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Conven

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Amigos  

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Casa

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Socializa

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ra  da  tim

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Amigos  

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interrom

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31  de  Jane

iro  de  2011

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Twitter

Casa

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TV/M

úsica

Socializa

rinserir  ligação

Inserir  links,  com

entar  

respostas  imed

iatas  d

os  

amigos  à  ligação  po

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Tablet

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Nen

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Facebo

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Nen

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Leitu

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ne

Dispositivo  

que  tin

ha  

comigo

Nen

hum

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 Fevereiro  de  2011

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Facebo

okCasa

Quarto

TV/M

úsica

Nen

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ver  n

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ra  da  tim

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Dispositivo  

que  já  estava  a  

utilizar

Incomod

ado  

com  o  brilho

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 ecrã  do

 iPho

ne.  

Demasiado

 forte  para  

quem

 acaba  

de  acordar…

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1  de

 Fevereiro  de  2011

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Facebo

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TV/M

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Refeição

Inserir  fo

to

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to,  com

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respostas  imed

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Dispositivo  

que  tin

ha  

comigo

Prob

lemas  na  

ligação  à  

internet

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okTrabalho

Nen

hum

Em  m

obilidade

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nde

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amigos  à  ligação  po

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 partilhada

smartpho

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que  tin

ha  

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Prob

lemas  na  

ligação  à  

internet

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1  de

 Fevereiro  de  2011

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Trabalho

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Em  m

obilidade

ver  n

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que  tin

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ligação  à  

internet

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Sala

TV/M

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compu

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sCo

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r  po

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Nen

hum

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 Fevereiro  de  2011

1:00

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Twitter

Casa

Quarto

TV/M

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Nen

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ver  n

ovidades

Leitu

ra  da  tim

eline

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ne

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que  tin

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comigo

Nen

hum

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 Fevereiro  de  2011

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Facebo

okCasa

Cozin

haTV

/Música

Refeição

Inserir  fo

to

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to,  com

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os  

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internet

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 Fevereiro  de  2011

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Casa

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TV/M

úsica

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 partilhada

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que  tin

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hum

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Amigos  

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Twitter

Bar/café/Diver

são

Barulho

TV/M

úsica

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actualiza

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que  tin

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Amigos  

pediram  para  

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per  a

 utilização  

2416-­‐25

2  de

 Fevereiro  de  2011

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Twitter

Casa

Sala

TV/M

úsica

TV/M

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Inserir  

actualiza

ção

Inserir  com

entário

Smartpho

ne

Dispositivo  

que  tin

ha  

comigo

Nen

hum

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 Fevereiro  de  2011

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Quarto

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Inserir  com

entário

Smartpho

neCo

nven

iência

Falhas  de  rede

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3  de

 Fevereiro  de  2011

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Twitter

Casa

Quarto

TV/M

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huma

ver  n

ovidades

Leitu

ra  da  tim

eline

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ne

Dispositivo  

que  já  estava  a  

utilizar

Incomod

ado  

com  o  brilho

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ne.  

Demasiado

 forte  para  

quem

 acaba  

de  acordar…

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 Fevereiro  de  2011

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Facebo

okCasa

Quarto

TV/M

úsica

Nen

huma

inserir  ligação

Inserir  ligação  em

 grupo

 privado  sobre  a  

actualidade,  com

entar  

respostas

Smartpho

ne

Dispositivo  

que  já  estava  a  

utilizar

Incomod

ado  

com  o  brilho

 do

 ecrã  do

 iPho

ne.  

Demasiado

 forte  para  

quem

 acaba  

de  acordar…

2416-­‐25

3  de

 Fevereiro  de  2011

14:00

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Twitter

Restaurante

Quarto

Barulho

Socializa

rver  n

ovidades

Leitu

ra  da  tim

eline

Smartpho

neCo

nven

iência

A  tentar  

prestar  

aten

ção  a  um

a  conversa  

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3  de

 Fevereiro  de  2011

18:30

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Facebo

okBa

r/café/Diver

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Barulho

Nen

huma

ver  n

ovidades

Leitu

ra  do  Mural

Smartpho

neCo

nven

iência

Ver  o

 que

 se  

passava  à  volta

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 Fevereiro  de  2011

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Facebo

okCasa

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huma

ver  n

ovidades

Leitu

ra  do  Mural

Smartpho

neCo

nven

iência

Nen

hum

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 Fevereiro  de  2011

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Twitter

Casa

Quarto

Nen

hum

Nen

huma

ver  n

ovidades

Ver  tim

eline  e  comen

tar  

algumas  participaçõe

sSm

artpho

neCo

nven

iência

Incomod

ado  

com  o  brilho

 do

 ecrã  do

 iPho

ne.  

Demasiado

 forte  para  

quem

 acaba  

de  acordar…

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4  de

 Fevereiro  de  2011

12:00

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Twitter

Casa

Quarto

TV/M

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Nen

huma

ver  n

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Leitu

ra  da  tim

eline

Smartpho

ne

Dispositivo  

que  já  estava  a  

utilizar

Incomod

ado  

com  o  brilho

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 ecrã  do

 iPho

ne.  

Demasiado

 fortep

ara  

quem

 acaba  

de  acordar…

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4  de

 Fevereiro  de  2011

14:30

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0:10

Facebo

okCasa

Quarto

TV/M

úsica

TV/M

úsica

inserir  ligação

Inserir  m

úsica  no

 mural  

e  comen

tar

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tado

r  po

rtátil

Dispositivo  

que  já  estava  a  

utilizar

Interrom

pi  o  

que  estava  a  

fazer  p

ara  

colocar  a

 música  qu

e  estava  a  

ouvir...

2416-­‐25

4  de

 Fevereiro  de  2011

14:30

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Facebo

okCasa

Quarto

TV/M

úsica

TV/M

úsica

inserir  ligação

Inserir  m

úsica  no

 mural  

e  comen

tar

Compu

tado

r  po

rtátil

Dispositivo  

que  já  estava  a  

utilizar

Interrom

pi  o  

que  estava  a  

fazer  p

ara  

colocar  a

 música  qu

e  estava  a  

ouvir...

2416-­‐25

4  de

 Fevereiro  de  2011

18:00

18:00

0:00

Facebo

okCasa

Sala

TV/M

úsica

Activ

idades  no  

compu

tado

rinserir  ligação

Inserir  m

úsica  no

 mural  

e  comen

tar

Compu

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r  po

rtátil

Dispositivo  

que  já  estava  a  

utilizar

Interrom

pi  o  

que  estava  a  

fazer  p

ara  

colocar  a

 música  qu

e  estava  a  

ouvir...

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4  de

 Fevereiro  de  2011

20:00

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Facebo

okCasa

Sala

TV/M

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TV/M

úsica

inserir  ligação

Inserir  m

úsica  no

 mural  

e  comen

tar

Tablet

Dispositivo  

que  tin

ha  

comigo

Nen

hum

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4  de

 Fevereiro  de  2011

23:45

23:45

0:00

Facebo

okCasa

Sala

TV/M

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Activ

idades  no  

compu

tado

rinserir  ligação

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úsica  no

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e  comen

tar

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tado

r  po

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Dispositivo  

que  já  estava  a  

utilizar

Interrom

pi  o  

que  estava  a  

fazer  p

ara  

colocar  a

 música  qu

e  estava  a  

ouvir...

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5  de

 Fevereiro  de  2011

2:30

3:00

0:30

Twitter

Casa

Quarto

TV/M

úsica

Nen

huma

ver  n

ovidades

Leitu

ra  da  tim

eline

Tablet

Dispositivo  

que  tin

ha  

comigo

Um  pou

co  

pesado

 para  

estar  a

 usar  

durante  algum  

tempo

 deitado

 na  cam

a..

2416-­‐25

5  de

 Fevereiro  de  2011

12:00

12:05

0:05

Twitter

Casa

Quarto

TV/M

úsica

Nen

huma

ver  n

ovidades

Leitu

ra  da  tim

eline

Smartpho

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Facebo

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Dar  o

s  parabén

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amigas,  colocar  post  a

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m  encon

tro  

com  um  amigo,  

comen

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confortável

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hum

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Facebo

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um  com

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da  empresa,  coloq

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o  na  wall  de  um

a  am

iga,  troq

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tário

s  sob

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31  de  Jane

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1  de

 Fevereiro  de  2011

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1  de

 Fevereiro  de  2011

11:53

12:00

0:07

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1  de

 Fevereiro  de  2011

19:20

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 Fevereiro  de  2011

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 Fevereiro  de  2011

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6  de

 Fevereiro  de  2011

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1  de

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3636-­‐45

1  de

 Fevereiro  de  2011

22:07

22:15

0:08

Facebo

okOutro

TV/M

úsica

TV/M

úsica

ver  n

ovidades

nenh

uma

Smartpho

neCo

nven

iência

Nen

hum

3636-­‐45

2  de

 Fevereiro  de  2011

8:30

8:35

0:05

Facebo

okOutro

Nen

hum

Refeição

ver  n

ovidades

nenh

uma

Smartpho

neCo

nven

iência

Nen

hum

3636-­‐45

2  de

 Fevereiro  de  2011

21:37

21:45

0:08

Facebo

okCasa

Quarto

TV/M

úsica

TV/M

úsica

ver  n

ovidades

coloqu

ei  2  "g

osto"

Smartpho

neCo

nven

iência

Nen

hum

3636-­‐45

3  de

 Fevereiro  de  2011

21:50

22:07

0:17

Facebo

okCasa

Sala

TV/M

úsica

TV/M

úsica

ver  n

ovidades

nenh

uma

Smartpho

neCo

nven

iência

Nen

hum

3636-­‐45

4  de

 Fevereiro  de  2011

22:18

22:35

0:17

Facebo

okCasa

Sala

TV/M

úsica

TV/M

úsica

ver  n

ovidades

nenh

uma

Smartpho

neCo

nven

iência

Nen

hum

3636-­‐45

5  de

 Fevereiro  de  2011

13:35

13:52

0:17

Facebo

okRe

staurante

Barulho

Refeição

ver  n

ovidades

nenh

uma

Smartpho

neCo

nven

iência

Nen

hum

3636-­‐45

31  de  Jane

iro  de  2011

9:00

9:15

0:15

Facebo

okBa

r/café/Diver

são

Barulho

Ler  jornal

ver  n

ovidades

Inserir  com

entário

Smartpho

neCo

nven

iência

Nen

hum

4436-­‐45

31  de  Jane

iro  de  2011

22:00

22:30

0:30

Facebo

okCasa

Sala

TV/M

úsica

TV/M

úsica

ver  n

ovidades

Actualiza

r  estado,  

comen

tário

s  e  chat  

Smartpho

neCo

nven

iência

Prob

lemas  na  

aplicação  

móvel

4436-­‐45

1  de

 Fevereiro  de  2011

22:00

23:30

1:30

Facebo

okCasa

Sala

TV/M

úsica

TV/M

úsica

ver  n

ovidades

Actualiza

r  estado,  

comen

tário

s  e  chat  

Smartpho

neCo

nven

iência

Prob

lemas  na  

aplicação  

móvel

4436-­‐45

2  de

 Fevereiro  de  2011

9:00

9:15

0:15

Facebo

okBa

r/café/Diver

são

Barulho

Ler  jornal

ver  n

ovidades

Actualiza

r  estado,  

comen

tário

s  e  chat  

Smartpho

neCo

nven

iência

Nen

hum

4436-­‐45

3  de

 Fevereiro  de  2011

22:00

0:00

2:00

Facebo

okCasa

Sala

TV/M

úsica

TV/M

úsica

ver  n

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Actualiza

r  estado,  

comen

tário

s  e  chat  

Smartpho

neCo

nven

iência

Prob

lemas  na  

aplicação  

móvel

4436-­‐45

4  de

 Fevereiro  de  2011

9:00

9:15

0:15

Facebo

okBa

r/café/Diver

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Barulho

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ver  n

ovidades

comen

tar

Smartpho

neCo

nven

iência

Nen

hum

4436-­‐45

4  de

 Fevereiro  de  2011

20:30

21:00

0:30

Facebo

okCasa

Sala

TV/M

úsica

TV/M

úsica

ver  n

ovidades

Actualiza

r  estado,  

comen

tário

s  e  chat  

Smartpho

neCo

nven

iência

Prob

lemas  na  

aplicação  

móvel

4436-­‐45

4  de

 Fevereiro  de  2011

22:30

23:30

1:00

Facebo

okCasa

Sala

TV/M

úsica

TV/M

úsica

ver  n

ovidades

Actualiza

r  estado,  

comen

tário

s  e  chat  

Smartpho

neCo

nven

iência

Prob

lemas  na  

aplicação  

móvel

4436-­‐45

5  de

 Fevereiro  de  2011

11:30

11:45

0:15

Facebo

okCasa

Sala

Nen

hum

Nen

huma

ver  n

ovidades

Actualiza

r  estado,  

comen

tário

s  e  chat  

Smartpho

neCo

nven

iência

Prob

lemas  na  

aplicação  

móvel

4436-­‐45

5  de

 Fevereiro  de  2011

14:00

14:20

0:20

Facebo

okCasa

Sala

Nen

hum

Nen

huma

ver  n

ovidades

Actualiza

r  estado,  

comen

tário

s  e  chat  

Smartpho

neCo

nven

iência

Prob

lemas  na  

aplicação  

móvel

4436-­‐45

5  de

 Fevereiro  de  2011

23:30

23:58

0:28

Facebo

okRe

staurante

Conversa  com

 am

igos

Socializa

rinserir  fo

toActualiza

r  estado

Smartpho

ne

Dispositivo  

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ha  

comigo

prob

lemas  de  

cobe

rtura  3g

4436-­‐45

6  de

 Fevereiro  de  2011

11:00

11:15

0:15

Facebo

okCasa

Sala

Nen

hum

Nen

huma

ver  n

ovidades

Actualiza

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 mural  e  

comen

tar

Smartpho

neCo

nven

iência

Prob

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aplicação  

móvel

4436-­‐45

6  de

 Fevereiro  de  2011

15:00

16:45

1:45

Facebo

okCasa

Sala

Nen

hum

Nen

huma

ver  n

ovidades

Actualiza

ção  do

 mural  e  

comen

tar

Smartpho

neCo

nven

iência

Prob

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aplicação  

móvel

4436-­‐45

6  de

 Fevereiro  de  2011

22:00

0:30

2:30

Facebo

okCasa

Sala

TV/M

úsica

TV/M

úsica

Inserir/respo

nde

r  a  

comen

tário

Actualiza

ção  do

 mural  e  

comen

tar

Smartpho

neCo

nven

iência

Prob

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aplicação  

móvel

4436-­‐45

31  de  Jane

iro  de  2011

19:00

19:30

0:30

Facebo

okTrabalho

Nen

hum

Nen

huma

Outro

Nen

huma

Smartpho

neCo

nven

iência

Nen

hum

3326-­‐35

2  de

 Fevereiro  de  2011

23:45

23:59

0:14

Twitter

Casa

Sala

Nen

hum

Nen

huma

Outro

Nen

huma

Smartpho

neCo

nven

iência

Nen

hum

3326-­‐35

3  de

 Fevereiro  de  2011

19:30

19:45

0:15

Twitter

Outro

TV/M

úsica

Activ

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interio

rProcurar  

amigos

Nen

huma

Smartpho

ne

Dispositivo  

que  tin

ha  

comigo

Prob

lemas  na  

aplicação  

móvel

3326-­‐35

4  de

 Fevereiro  de  2011

23:00

23:30

0:30

Twitter

Casa

Sala

Nen

hum

Nen

huma

ver  n

ovidades

Nen

huma

Smartpho

neCo

nven

iência

Nen

hum

3326-­‐35

5  de

 Fevereiro  de  2011

17:00

18:00

1:00

Twitter

Casa

Sala

Nen

hum

Nen

huma

ver  n

ovidades

Nen

huma

Smartpho

neCo

nven

iência

Nen

hum

3326-­‐35

6  de

 Fevereiro  de  2011

17:00

18:00

1:00

Twitter

Casa

Sala

Nen

hum

Nen

huma

ver  n

ovidades

Nen

huma

Smartpho

neCo

nven

iência

Nen

hum

3326-­‐35

  69

Anexo 6 – Entrevistas

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arca

 telemóv

elDe

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ando

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mod

elo?

Porq

ue  escolhe

u  es

te  

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O  que

 faz  c

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ositivo

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O  que

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rada

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ndo  us

a  o  face

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er  no  

telemov

el  (ind

epen

dent

emen

te  da  

conv

eniênc

ia  em  m

obilida

de)  p

ensa

 qu

e  é  mais  s

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ificil  d

e  us

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r?  

O  que

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itter

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cada

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Marga

rida

34Blac

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osto

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or  

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 de  

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 pr

eocu

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 sem  

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o  fís

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Agen

da,Voz

,  int

erne

t,  mail,  foto

s,  aplicaç

ões

teclad

o  é  mais  

eficient

e

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ar  o  Fac

eboo

k  e  Tw

itter

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r  e  m

esmo  no

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.  No  

telefone

 é  so

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rque

 é  o  

disp

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 mais  à

 mão

Tempo

 é  dife

rent

e  (m

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 tempo

 no  telefone

).  

Luísa

35Blac

kber

ryJane

iro  201

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alho

sem  in

dica

ção

Agen

da,  v

oz,  m

ail,  SM

S,  

câmara

Simples

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rátic

o  po

rque

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ais  d

ifícil  p

or  cau

sa  do  teclad

o

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sulta

s  mais  s

imples

.  Mas

 no

s  dois  n

unca

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vo  nad

a.  

Esto

u  no

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eboo

k  po

rque

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o  de

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 que

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Fran

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32Ipho

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 201

0De

ram-­‐m

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Agen

da,  v

oz,  int

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t,  mail,  foto

s,  aplicaç

ões,  

jogo

sGo

sto  do

 pes

o,  

ecran  e  as

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O  te

clad

o  po

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osta  tã

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 não

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o  mais  s

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,  res

pond

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.

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o  de

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jo  no  Fa

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te  

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e  no

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 mais  

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,  marca

s  ou  ou

tros

 con

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 no  

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r  que

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.

Rui

38Ipho

neDe

zembr

o  20

08

Vi  coleg

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s  disp

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rade

 de  

mod

elo

Agen

da,  v

oz,  int

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s,  aplicaç

ões,  

jogo

s

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s,  

facilid

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iliza

ção  

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ual  d

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ções

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et  bloqu

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sincron

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Itune

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mas

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do.  P

or  exe

mplo  ch

at    

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 qua

ndo  se

 fech

a.  N

ão  

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ar  m

ultit

asking

no  te

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el  nao

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vide

o  po

rque

 dem

oram

.  Por

 ve

zes  a

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jo  dep

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o  co

mpu

tado

r  

Mariana

36Blac

kber

ry  852

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o  20

09Não

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e  forn

ecido  

pelo  sí

tio  ond

e  trab

alho

Para  já

 não

para  além  das

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iona

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el,  u

so  a  

intern

et  para  ve

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e  blog

s

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ho  m

uito

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o  e  func

iona

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 É  m

ais  s

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Sofia

32Ipho

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S,  M

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s,  nav

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te  da  

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ção,  

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minha

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segu

ndo  os

 meu

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 ga

dgets,  im

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Do  que

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o  ter  

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 se  

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ual,  aind

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a  na

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s  ent

rada

s  no  mur

al,  

cont

udo  no

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iona

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e  de

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a,  like

,  etc  é-­‐me  co

mpletam

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indifere

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.

Beatriz

32Sa

msu

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Feve

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 201

0

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i  ant

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ria  

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-­‐mails

Pens

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ar  

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blac

kber

ry  a  

méd

io  prazo

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tos,  e-­‐

mails

ecrã,  tec

lado

 táctil  

é  se

nsível  e  

aind

a  é  dific

il  re

spos

ta  a  e-­‐m

ails  

e  ac

esso

 dificil  a

 rede

s  so

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mais  d

ifícil.  Ap

licaç

ão  e  in

terfac

e  nã

o  é  bo

m.  S

ó  co

nsigo  us

ar  o  te

lefone

 pa

ra  re

spon

der.  Pa

ra  pub

licar  ou  

inse

rir  é  m

uito

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mais  c

oncisa

.  

Hugo

26HT

C  De

sire  (and

roid)

Agos

to  201

0

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ísticas

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,  platafor

ma  an

droid,  w

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PS  

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o.nã

o

Sinc

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ção  de

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,  GPS

,  Place

s,  

emails,

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Mais  s

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Mud

a  a  visu

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ão  sã

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ão).  Integraç

ão  

dire

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 com

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aliza

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ntuitiv

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João

24Ipho

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2009

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sado

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Por  e

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anterio

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te  

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men

to.

Cham

adas

,  Jog

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Entrevista  a  João

O facto de estar sempre conectado para si é positivo, negativo, problemáticoEu preciso de ver informação mais rapidamente do que esperar para ver notícias. E há muito conteúdo que não passa. Há tanto conteúdo que se estiver desligado já Tenho estes equipamentos todos para evitar estar desligado.

Tem blogue ou website?Tenho uma página pessoal. Só coloco artigos de fotografia.Não sou de escrever longos textos. Só links e vídeos

Vai mais ou menos que FB ou twitter?No mobile mais twitter. Facebook mais pc.Tenho sempre duas janelas abertas.No twitter são conversas banais, conversas do momento

Onde escreve textos mais longosSempre mensagens curtas. Gosto de tirar notas.

A escrita do twitter contaminou o Facebook? Por qual começou?Tenho mais cuidado com o que escrevo no Facebook. Escrevo tudo. É mais rápido

Como selecciona os conteúdos que vê no twitter?Tenho varias listas do que me interessa. Tento segui-las diariamente

Como selecciona o que partilha?por rss, mas sobretudo em pc

Entrevista  a  Rita

O facto de estar sempre conectado para si é positivo, negativo, problemático?É positivo para mim. Torna-se num fardo nas férias, porque hoje em dia não é aceitável que se esteja desligado . É impossível estar desligado. As pessoas já não descansam como desça sacam. No dia a dia só tem vantagens

A escrita do FB contaminou a sua escrita?A forma como escrevo no FB é igual aos SMS. Não encurto palavras

Porque não tem twitter?Porque não acho que faça sentido. Parece-me que o twitter é uma repetição do FB

Como selecciona o que vê no facebook?Não faço grande selecção. Vejo a parede geral e só entro nas paredes particulares quando são amigos chegados ou quando têm coisas a dizer

Como selecciona o que publica?Coisas que jornalisticamente me interessam, como eventos que acho que são importantes. Tenho tendência a fazer no FB os top 5 de qualquer coisa.

O que representa para si a simultaneidade?É quase natural. É como se fizesse parte. É como trabalhar e ouvir música. Trabalhar e ter uma rede social é equivalente. Ainda por cima uso a rede social para trabalhar.