trabalho de investigação de campo

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CAMPUS PRAÇA XI CURSO: ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: INVESTIGAÇÃO DE CAMPO E REMEDIAÇÃO TRABALHO: ESTUDO DE VIABILIDADE PARA LOCAÇÃO DE CANTEIRO DE OBRAS PARA EXECUÇÃO DE PROJETO DO CLUBE RIO DE AVENTURAS, CLUBE DE ESPORTES DE AVENTURA E DESENVOLVIMENTO DE CONSCIÊNCIA AMBIENTAL. 4

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AV1 estácio de sá engenharia civil

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UNIVERSIDADE ESTCIO DE SCAMPUS PRAA XICURSO: ENGENHARIA CIVILDISCIPLINA: INVESTIGAO DE CAMPO E REMEDIAOTRABALHO: ESTUDO DE VIABILIDADE PARA LOCAO DE CANTEIRO DEOBRAS PARA EXECUO DE PROJETO DO CLUBE RIO DE AVENTURAS, CLUBE DE ESPORTES DE AVENTURA E DESENVOLVIMENTO DE CONSCINCIA AMBIENTAL.PROFESSOR: MARCELLINO GONALVES

ALUNOS: Jorge Dos Santos Gomes Thiago de Castro Michimoto

Wellington Fernandes Odilon

Josu Diniz Leite

ndiceObjetivo.............................................................................................................................

1. OBJETIVOEstudar a viabilidade para a implantao de canteiro de obras em terreno situado na cidade do Rio de Janeiro para o seguinte empreendimento:

- Edificao de um clube com 1 edifcio para rea de convivncia a partir do nvel trreo (sem subsolo), e estacionamento lateral;

- Construo de uma pista de bmx, com todo o resduo proveniente de terraplanagem;-Construo de um circuito de esportes de aventura com resduo proveniente da construo. Depois de feitas pesquisas e estudos de viabilidade em conjunto com a Secretaria Municipal de Urbanismo do municpio do Rio de Janeiro, na rea de Legislao Bairro a Bairro, conforme mostrado abaixo:

O local para a implantao do canteiro de obras para a construo do empreendimento est situado na o, na cidade do Rio de Janeiro, com as caractersticas abaixo:- Logradouro: Estrada dos Bandeirantes, sn, Vargem grande, prximo templo tibetano (acesso principal)- Categoria da via: Coletora (8,00m de caixa de rolamento e 3,00m de calada em ambos os lados), conforme Projeto Aprovado de Alinhamento (PAA);- Inicio do Treco: Estrada dos Bandeirantes n 22900;- Fim do Treco: Estrada dos bandeirantes n22950;

2. VIABILIDADE

Para a localizao deste terreno foi utilizado como base o Decreto 322/1976, que aprova o Regulamento de Zoneamento do municpio do Rio de Janeiro, onde o terreno em estudo configura as seguintes informaes:(CB-1) - Centro de Bairro 1

(ZR-2) - Zona Residencial 2(RG XXIV) - Regio Administrativa O terreno tem uma frente para a Estrada dos Bandeirantes. As condicionantes para a realizao deste empreendimento so a construo de uma Praa e uma capela que esto previstas no mesmo terreno utilizado para a implantao das edificaes do empreendimento. Atravs do Registro Geral de Imveis (RGI), foi verificado que o imvel tem possibilidade de construo de um clube de esportes radicais seguidas pelos profissionais responsveis:1. RGI (Registro Geral de Imveis): Informa a situao atual do Imvel;2. Certido de Situao Fiscal e Enfitutica: Esta certido concentra as informaes relativas ao imvel para comprovao de regularidade fiscal. emitida pela Secretaria Municipal de Fazenda;3. Lei n 12.607/2012 (Locao de garagem de condomnio): Lei que impede a venda ou locao de abrigos de veculos para pessoas estranhas ao condomnio;4. Lei 4.591 (Lei do condomnio): Dispe sobre o condomnio em edificaes e incorporaes imobilirias; 5. C.I. -Certido de Informao: Documento emitido por um tcnico da Prefeitura Municipal, onde o contribuinte obtm informaes sobre a legislao do bairro, projetos de alinhamento, gabaritos, etc;6. Projeto Aprovado de Alinhamento (PAA): Documento que contm o traado que separa a rea pblica da rea privada. Pode ser consultado pelo logradouro;7. Projeto Aprovado de Loteamento (PAL): Documento de praticamente mesmo contedo de um PAA, porm enfatizando as reas dos lotes demarcados;8. Decreto 33534/2011 (Licenciamento em Obras): Estabelece procedimentos especiais para o licenciamento de obras em reas de risco com base nos princpios e diretrizes da poltica urbana;9. Decreto 10082/1991 (CEDAE): Institui o sistema de esgotamento sanitrio do municpio do Rio de Janeiro;10. Resoluo CONTRAN: Dispe sobre modificaes de veculos e d outras providncias, previstas nos artigos 98 e 106 do Cdigo de Trnsito Brasileiro;11. Decreto 5281/1985: Simplifica normas e critrios para construo e aceitao de edificaes residenciais unifamiliares;12. Lei Complementar111/2011: Dispe sobre a poltica urbana e ambiental do municpio, institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentvel do municpio do Rio de Janeiro;13. Decreto 322/1976: Aprova o regulamento de Zoneamento do municpio do Rio de Janeiro;14. Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART): documento do CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura).3. LICENCIAMENTOS MUNICIPAISConforme consultadona unidade da Secretaria Municipal de Urbanismo que abrange a regio de Vargem Grande, a emisso das licenas de responsabilidade da, que responde a Coordenadoria de Licenciamento e Fiscalizao Urbanstica (CLU 4.1) Devero ser retiradas e entregues as seguintes licenas:

- Licena Municipal Simplificada (LMS): destinada atividades de pequeno porte e baixo potencial de impacto ambiental, listadas no Anexo II do Decreto 30.568 de 02/04/2009;

- Licena Municipal Prvia (LMP):Documento expedido na fase inicial de planejamento do empreendimento, para garantir a adequao do projeto s normas ambientais e de uso/ocupao do solo, estabelecendo os requisitos bsicos e condicionantes para evitar possveis impactos ambientais na fase de instalao;- Licena Municipal de Instalao (LMI):Autoriza o incio da implantao do empreendimento ou atividade, estabelecendo condicionantes para que possveis impactos ambientais decorrentes de sua instalao sejam evitados;

- Licena Municipal de Operao (LMO):Autoriza a operao da atividade, mediante atendimento a condies estabelecidas para garantir que todas as medidas de controle ambiental necessrias sejam devidamente adotadas em conformidade com as normas vigentes;

- Licena Municipal de Desativao (LMD): Deve ser requerida por ocasio do encerramento de atividades sujeitas Licena Municipal de Operao, de modo a garantir que potenciais passivos ambientais sejam devidamente identificados e tratados em conformidade com a legislao vigente;Para este empreendimento ser necessria a Licena Municipal Prvia(LMP) e Licena Municipal de Instalao (LMI).4. LICENCIAMENTO AMBIENTAL

No terreno objeto deste estudo haver a necessidade de retirada dos Licenciamentos Ambientais com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, onde devero ser consultados os seguintes decretos:

- Decreto n. 28.329 de 17/08/2007: Regulamenta critrios e procedimentos destinados ao Licenciamento Ambiental, Avaliao de Impactos Ambientais e ao Cadastro Ambiental de atividades e empreendimentos; - Lei Complementar 140/2011: Fixa normas para a cooperao entre a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, em aes decorrentes proteo das paisagens naturais, proteo ao meio ambiente, combate poluio e preservao das florestas, fauna e flora;- Resoluo CONEMA 42/2012: Dispe sobre as atividades que causam ou possam causar impacto ambiental local, fixa normas gerais de cooperao federativa, da competncia comum proteo das paisagens naturais, proteo ao meio ambiente, combate poluio e qualquer de suas formas;- EIA/RIMA, Lei Estadual n. 1.356/88: Dispe sobre os procedimentos vinculados elaborao, anlise e aprovao dos estudos de Impacto Ambiental;- Resoluo n.520 de 17/09/2012: Documentao e processo administrativo para obter Licenciamento Ambiental.5. DOCUMENTAES NECESSRIAS PARA AS LICENAS DE OBRA

- Edificaes Multi familiares, Comerciais, Industriais:- Ver Requerimento On Line na pgina da SMU em Servios;- Dois jogos completos de plantas de arquitetura;- Registro de Imveis (RI) ou Projeto Aprovado de Loteamento (PAL);- Comprovante de pagamento e espelho do IPTU do ano anterior e certido negativa de tributos municipais;- Cpia da planta cadastral com a localizao do imvel assinalada;- Declarao do Profissional Responsvel pela Obra ou pelo Projeto de Arquitetura de que o imvel no se situa a menos de 50 metros de cursos d'gua ou prximo encostas (Declarao de rios e canais);- Cpia da carteira do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA/RJ) e Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAURJ, dos profissionais responsveis;- Declarao do autor do projeto de acordo com o anexo I do Decreto 10.426/91;- Comprovante de pagamento do DARM - RIO (Documento de Arrecadao Municipal) referente a 50% da taxa da licena;- Cobertura Vegetal - Declarao de Supresso de vegetao. 6. COMUNICAO PRVIA DE ACIDENTE DE TRABALHOConforme o item 18.2.1 da NR-18 (Norma Regulamentadora das Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo) obrigatria a comunicao Delegacia Regional do Trabalho, antes do incio da implantao do Canteiro de Obras, para fornecer as seguintes informaes:1. Endereo completo da obra;2. Endereo completo e qualificao (CEI, CGC ou CPF) do contratante, empregador ou condomnio;3. Tipo da Obra;4. Datas previstas para o incio e a concluso da obra;5. Nmero mximo previsto de trabalhadores na obra, incluindo os subempreiteiros com previso de utilizao nos servios.

7. LEGISLAES VIGENTES A SEREM CONSIDERADAS1. Resduos - Licena de Operao e destinao;2. Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE) - 3214/78; 3. Anotaes de Responsabilidades Tcnicas (ART) - 1.025/2009;4. Abaixo as principais NRs e NBRs da construo civil;

NR 4- Servios em Engenharia de Segurana em Medicina do Trabalho;NR 5- Comisso Interna de Preveno de Acidentes;NR 6- Equipamento de Proteo Individual;NR 7- Programa de Controle Mdico e Sade Ocupacional;NR 8- Edificaes;NR 9- Programa de Preveno de Riscos Ambientais;NR 10- Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade;NR 12- Segurana no Trabalho em Mquinas e Equipamentos;NR 15- Atividades e Operaes Insalubres;NR 16- Atividades e Operaes Perigosas;NR 18- Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo;NR 24- Condies Sanitrias e de Conforto nos Locais de Trabalho;NR 26- Sinalizao de Segurana;

8. LAUDO TCNICO DE VISTORIA DE VIZINHANA

Conforme o Relatrio de Diretrizes de Vistoria de Vizinhana do IBAPE (Instituto Brasileiro de Avaliaes e Percias de Engenharia), o laudo tcnico atesta o estado de conservao dos imveis da vizinhana, bem como falhas e anomalias funcionais ou pr-existentes a construo da obra, tendo origem de ausncia de manuteno, conservao ou reparo por parte de vizinho. Serve como meio de prova em eventuais demandas jurdicas, documentos como: fotos medidas, vdeos e resultados de equipamentos especficos para detectar possveis anomalias, sobram a influencia da obra nos arredores que tambm pratiquem suas polticas de preveno aos termos jurdicos.

9. REQUISITOS PARA IMPLANTAO DE UM CANTEIRO DE OBRAS A prefeitura determina que o canteiro construdo para a realizao do empreendimento, seja cercado por tapumes, tendo um prazo para seu cumprimento e cobra uma taxa para sua execuo (embutida nos comprovantes exigidos antes da aprovao do projeto). Todos os profissionais que trabalharo na obra ( exceo dos Terceirizados) precisam ser registrados de acordo com as normas no Ministrio do Trabalho, pagando a Guia de Recolhimento da Previdncia Social. No caso dos terceirizados cabe, a cada empresa apresentar seus documentos necessrios para operar no canteiro a identificao ser feita atravs de carto magntico de permisso de entrada, preservando a seguridade de todos os presentes no canteiro de obras. O quadro de avisos, que estar fixado em local visvel na parede externa, da sala de administrao, e recepo para colaboradores, os nomes e funo de cada empregado, horrios de entrada, almoo, lanche, sada e horria de funcionamento da obra. Na mesma sala ficar uma cpia da planta aprovada, Alvar da Construo e cpias de licenas e documentos que facilite o trabalho dos rgos fiscalizadores. De acordo com as normas e legislaes, o canteiro ter as instalaes necessrias, mesmo que os empregados no pernoitem no mesmo. Estaro fixadas na parede externa (frente da rua), as placas de identificao necessrias para a aprovao da execuo do empreendimento, placas de parceiros cadastrados no plano de permuta e de servios desenvolvido pela empresa (Permuta de tecnologias construtivas e sustentabilidade para construo civil). Abaixo constam, partes do canteiro de obras que ser executado o empreendimento:- REAS DE USO COMUMa) Vestirios (masculino e feminino);

b) Alojamento (se necessrio);

c) Refeitrio (de acordo com o nmero de colaboradores, onde a utilizao poder ser dividida por turnos);

d) Ambulatrio, no caso de 50 (cinqenta) ou mais trabalhadores;

e) Almoxarifado;

f) Local para armazenar materiais pesados;

g) Local para contineres (se necessrio);

h) Guarita para vigilncia;

i) Instalaes eltricas e hidrosanitria com pontos estratgicos no canteiro;

j) Ptio de manobras e local para mquinas e equipamentos;k) Sala administrativa equipada com: recepo e briefing para colaboradores;

- REAS SPECIFICASa) Escritrios;

b) Sala de reunies;

c) rea destinada para triagem dos resduos.

10.POLTICA DE QUALIDADE, SEGURANA, MEIO AMBIENTE E SADE Atendendo aos requisitos legais em vigor e considerando ser a Preveno de Acidentes a melhor soluo, a promoo da sade, ergonomia e proteo da integridade fsica dos trabalhadores no local de trabalho devem ser realizadas, abordando procedimentos de prticas de gesto de qualidade exigidas para certificao ISO:9000 e 14000: Alm disso, buscamos selecionar Boas Prticas de diferentes nveis de complexidade em sua implementao/execuo. Dessa forma, esperamos, por um lado, apresentar exemplos de iniciativas que se apliquem a empresas em diferentes nveis de maturidade em relao gesto da sustentabilidade e, por outro, almejamos colaborar para uma progressiva evoluo da empresa em direo sustentabilidade de seus negcios. - Qualificao Profissional: A empresa que venceu a seleo, por estar dentro das regras exigidas pela contratante e rgos fiscalizadores, Capacitar profissional para tarefas especficas e ser realizada uma reciclagem constante durante o DDS (Dilogo Dirio de segurana), relacionado rotina diria do colaborador, assim aproveitaremos os mais produtivos para integrarem ao quadro de colaboradores da manuteno preventiva e corretiva, melhorando a capacidade de resoluo de possveis eventos que requeiram uma manuteno rpida e objetiva, o mesmo ter segurana de sua renda, e acesso aos cursos e palestras ministrados no clube, nosso foco na poltica de Responsabilidade Social, fazendo seu papel que este cidado melhore significativamente sua condio e conduo dentro de uma sociedade;- Servios Especializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho - SESMT; Sero adotadas as prticas que seguiro os procedimentos do Guia de boas prticas de sustentabilidade na construo civil editado pelo, http://www.cbic.org.br/ (Cmara Brasileira da Indstria da construo civil).

- Criao e acompanhamento da Comisso Interna de Preveno de Acidentes - CIPA;- Ordens de Servio com informaes indispensveis para execuo das tarefas construtivas e de manuteno e reparos, pois estas permanecero como procedimentos de manuteno preventiva e corretiva de funcionamento do empreendimento, como j praticado por emprsas com a Racional engenharia, que constri o empreendimento e posteriormente responsvel pela administrao e manuteno do mesmo diminudo assim os riscos relacionados a Segurana e Medicina do Trabalho.

11. QUESTES AMBIENTAIS Consta no local que a viabilidade tcnica executada pela empresa, que constatou que o local mais indicado para o empreendimento 150 rvores, sendo 10 centenrias que precisaro ser retiradas, onde os procedimentos para a autorizao desta retirada seguiro imposies da SMAC (Secretaria Municipal de Meio Ambiente). A autorizao para remoo dessas rvores ser permitida somente aps apresentao e aprovao de Termo de Compromisso de Execuo de Cumprimento de Medida Compensatria, e ao pagamento das devidas taxas. As rvores sero removidas para fazerem parte da urbanizao da rea em torno da capela que ser erguida no terreno do empreendimento. As Medidas Compensatrias so acompanhadas pela Gerncia de Licenciamento Ambiental ou pelos Escritrios Tcnicos Regionais, que ficaro responsveis pela definio dos critrios tcnicos como espcie, porte, adubao, irrigao, manuteno, entre outros. Por serem rvores centenrias, ser influenciado um valor para esta compensao de 50% do valor estipulado para a medida compensatria, conforme Resoluo SMAC n345 de 19 de maio de 2004, Anexo IV, item 2.5. O restante da compensao acontecer atravs de aplicao de tecnologias construtivas nos mbitos de sustentabilidade, que permeia a busca para o certificado AQUA de construo sustentvel, pois um empreendimento sustentvelvai alm das solues de consumo racional de recursos, eficincia energtica, gesto de resduos e baixa emisso de gases de efeito estufa. O sustentvel tambm aborda a qualidade de vida dos usurios e a permanncia dos desempenhos ao longo do tempo, considerando os impactos urbanos associados e as questes econmicas operacionais e imobilirias envolvidas.

O empreendimento sustentvel parte da boa arquitetura, que promove o convvio harmonioso entre as pessoas em um ambiente saudvel, confortvel e de baixo impacto ambiental.

Asustentabilidade na construo civilpode ser vista como conseqncia do desenvolvimento de empreendimentos mais sustentveis, uma vez que estimulam o planejamento do desenvolvimento dos projetos e obras, a formalizao e o aperfeioamento tcnico de materiais e sistemas construtivos, a inovao tecnolgica, a racionalizao do processo produtivo, a preservao de recursos naturais, a responsabilidade social e, especialmente, a consolidao de um ambiente construdo mais saudvel e confortvel.

Devido relevncia da construo civil no desenvolvimento sustentvel e na sobrevivncia humana no planeta, o processo AQUA tem significativo potencial de promover solues para estas questes. Os benefcios que o empreendimento, ao usurio e a sociedade e o meio ambiente, esto apresentados a seguir:

Para o EMPREENDIMENTO:-Comprovar a Alta Qualidade Ambiental das suas construes;-Diferenciar seu portflio no mercado; -Aumentar a velocidade de vendas ou locao;-Manter o valor do seu patrimnio ao longo do tempo;-Associar a imagem da empresa Alta Qualidade Ambiental;-Melhorar o relacionamento com rgos ambientais e comunidades;-Ter um reconhecimento internacional;- Facilidade para adquirir stakeholders.

Para o USURIO:-Economia direta no consumo de gua e de energia eltrica;-Menores despesas condominiais geraisgua, energia, limpeza, conservao e manuteno;-Melhores condies de conforto e sade;-Maior valor patrimonial ao longo do tempo;-Conscincia de sua contribuio para o desenvolvimento sustentvel e a sobrevivncia no planeta.Para a SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE:Menor demanda sobre as infra-estrutural urbana.

Menor demanda de recursos hdricos.

Reduo das emisses de Gases de Efeito Estufa.

Reduo da poluio.

Melhores condies de sade nas edificaes.

Melhor aproveitamento da infra-estrutural do local.

Menor impacto vizinhana.

Melhor qualidade de vida.

Melhor gesto de resduos slidos.

Melhor gesto de riscos.12. RESDUOS GERADOS NO EMPREENDIMENTO Conforme Resoluo SMAC n 519, de 21 de agosto de 2012, existe a obrigao da apresentao do Projeto de Gerenciamento de Resduos da Construo Civil (PGRCC). No caso deste empreendimento, a segregao dos entulhos e adequao dos resduos de responsabilidade do gerador, conforme Resoluo CONAMA n 307, de 05 de julho de 2002, sendo estes resduos classificados como:- Classe A: So os resduos reutilizveis ou reciclveis como agregados, como:a) de construo, demolio, reformas e reparos de pavimentao e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de construo, demolio, reformas e reparos de edificaes: componentes cermicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; c) de processo de fabricao e/ou demolio de peas pr-moldadas em concreto (blocos, tubos, meio-fio etc.) produzidas nos canteiros de obras;- Classe B - so os resduos reciclveis para outras destinaes, tais como: plsticos, papel, papelo, metais, vidros, madeiras e gesso; - Classe C - so os resduos para os quais no foram desenvolvidas tecnologias ou aplicaes economicamente viveis que permitam a sua reciclagem ou recuperao;- Classe D - so resduos perigosos oriundos do processo de construo, tais como tintas, solventes, leos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais sade, oriundos de demolies, reformas e reparos de clnicas radiolgicas, instalaes industriais e outros: como telhas e demais objetos, e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos sade. Ao preparar o canteiro de obras, se fez necessrio a terraplanagem do local, gerando resduos de Classe A, sendo reciclado nos projetos condicionantes do item 7, conforme Resoluo n 448, de 18 de Janeiro de 2012 CONAMA, Art. 10, item I. Os resduos oriundos da remoo de vegetao, conforme item 5.6.1, foi considerado como Classe B, conforme resoluo vigente. Ser reaproveitado o material oriundo de corte das 140 rvores existentes, para a construo de um circuito de arvorismo que faz parte do projeto, as madeiras sero tratadas e uma empresa do ramo de esportes de aventura ir realizar a construo. (Fig. Ilustrativa a baixo).

Considerando o Art. 9, pargrafo 2 da Resoluo SMAC N. 519, de 21 de Agosto de 2012, devem ser tomadas algumas medidas de controle da poluio, tanto hdrica, do solo, do ar e sonora, para a movimentao e transporte dos resduos, como sistema de lava-rodas em todos os veculos que circulavam pela rea do empreendimento, limpeza das bocas de lobo,tela de fachadeira para cobrir os resduos diminuindo a queda e posteriormente com economia de mo-de-obra e gua dos carros pipas contratados para lavagem das ruas no entorno do empreendimento, o sistema de drenagem no sofrer esgotamento.

Quanto preservao sonora j existente, trabalharemos com medio contnua dos nveis sonoros nas redondezas da construo, evitando o descumprimento da Lei do Silncio e respeitando a poltica de boa vizinhana, sistemas de exausto, quando possvel, para a reduo dos nveis de poeira expelidos na atmosfera, entre outros.

13. PROJETO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS DE CONSTRUO CIVIL At o encerramento do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho estes resduos vinham sendo depositados na rea de Transbordo e Triagem - ATT das Misses e reaproveitados na pavimentao das pistas e praas de operao do aterro, no recobrimento dos resduos dispostos, no nivelamento e na conservao de suas vias de acesso, resultando numa economia de recursos naturais e menor impacto ambiental pela reduo da demanda de agregados naturais necessria para a referida operao.

Para maiores quantidades de RCC de responsabilidade do gerador, enquadrado como gerador de lixo extraordinrio (Grande gerador de RCC aquele que gera volume superior a 2 m/semana de acordo com o inciso VII, artigo 3 do Decreto Municipal n27.078/2006), a SMAC disponibiliza, em seu site, listagem de empresas licenciadas para o beneficiamento ou destinao final ambientalmente adequada. O destino dado ao solo proveniente da terraplanagem dos taludes que estava no local onde ser erguido o centro de convivncia do empreendimento, sero reutilizados para a construo de uma pista de bmx (foto abaixo ilustrativa). Em acordo com as normas citadas na ABNT/CB-54 PROJETO 003.11-001/1 ABRIL:2007 NO TEM VALOR NORMATIVO 1/19 Turismo de aventura Parque de arvorismo Requisitos das instalaes - Adventure tourism High rope courses Physical Installations requirements.

Para o Licenciamento Ambiental consultar, o gerador deve dizer o trajeto dos resduos slidos e seu destino, consultando os decretos:

- Decreto Municipal N33. 971/2011: Dispe sobre a obrigatoriedade da utilizao de agregados reciclados, oriundos de resduos da construo civil RCC em obras e servios de engenharia realizados pelo Municpio do Rio de Janeiro d outras providncias e revogam os artigos 35 e 36 do Decreto n 27.078, de 27.09.2006.; A empresa ir adquirir bloquetes intertravados e concreto permevel, (Concreto permevel um tipo de concreto com alto ndice de vazios interligados, preparado com pouca ou nenhuma areia, o que permite a passagem desobstruda de grandes quantidades de gua. Se utilizado como pavimentao externa, captura a gua da chuva e permite que ela infiltre diretamente no solo, aliviando, assim, o sistema pblico de drenagem. A aplicao do concreto permevel permite recarregar os aqferos subterrneos e reduzir a velocidade e a quantidade do escoamento superficial das guas pluviais. Alm disto, permite uma utilizao mais eficiente do solo, uma vez que minimiza, ou at dispensa, outras obras de micro-drenagem local, como pontos de reteno da gua, valas etc.

- Decreto Municipal N27. 078/2006:Institui o Plano Integrado de Gerenciamento de Resduos da Construo Civil e outras providncias.;- Resoluo SMAC N519/2012: Disciplina a apresentao de Planos de Gerenciamento de Resduos da Construo Civil - PGRCC; Portanto, para esta obra, iremos consultar na lista de empresas cadastradas junto ao nosso projeto de parcerias entre empresas fornecedoras de servios e insumos para construo, contatar a transportadora de GG RCC e ver com ela suas associaes a depsitos mais prximos da obra e ento informar, com uma declarao, o projeto de gerenciamento de resduos slidos da obra.14. ACORDOS E CONDICIONANTES

Para a realizao destes empreendimentos, as partes entraram em acordo a partir da apresentao de uma proposta que se integra ao PGRCC, uma proposta de reduo de resduos durante a construo como na seqncia do funcionamento, pois o mesmo ter capacidade de abrigar etapas de competies nacionais (entrar no calendrio de eventos do Rio de Janeiro) as exigncias acordadas pelas partes foram:

a) A construo de um centro de triagem de resduos com rea para compostagem, para que todo o lixo gerado no clube vire renda para moradores da regio com treinamento aplicado, por uma pela empresa de Rh e Gesto que tambm administrar o centro de triagem diminuindo assim a possibilidade do negcio ter algum problema subseqente. b) A construo de uma horta escola, com palestras de plantio e dicas de consumo de alimentos, com foco na poltica de responsabilidade scio ambiental;

d) A construo de uma Praa com Chafariz, sendo a gua oriunda dentro da rea do empreendimento, de acordo com o Decreto N 24.643, de 10 de Julho de 1934, O Cdigo De guas. e) O projeto de urbanismo tambm contemplar uma recuperao das rvores nos passeios pblicos que do acesso que do acesso ao clube (dois km para cada sentido e os dois lados da rua).f) Construo de capela, com rvores centenrias em sentido v, com a capela no ponto inicial do ngulo, melhorando a iluminao e ventilao desta rea.

O centro de triagem, a horta escola e a praa sero executadas na rea interna do clube do empreendimento, onde seus projetos sero disponibilizados pelo Municpio, levando em conta todos os pr-requisitos de construo sustentvel. 15. FUNDAO UTILIZADA PARA CONSTRUO DE CENTRO DE CONVIVNCIA A fundao utilizada ser um radier, com todas as instalaes necessrias para o encaixamento correto na tecnologia construtiva adotada, a utilizao de contineres, conforme DECRETO N 80.145, DE 15 DE AGOSTO DE 1977. Regulamento a Lei n 6.288, de 11 de dezembro de 1975, que dispe sobre a unitizao, movimentao e transporte, inclusive intermodal, de mercadorias em unidades de carga, e d outras providncias. Citemos Alguns dos benefcios de uma construo com contineres:

- Economia de aproximadamente 35% no custo total da residncia, desde a fundao da casa at o revestimento externo.- A estrutura muito forte, pois projetada para resistir s diversas intempries e suportar grandes cargas, sua vida til em construes pode durar at 90 anos, reduzindo custos de manuteno.- Para a arquitetura, permite modularidade e grande flexibilidade, dado que as dimenses so padronizadas e as peas so facilmente encaixveis entre si O que facilita a construo e/ ou montagem, permitindo diversas configuraes.- Reutilizao de materiais nobre descartvel (contineres) o que proporciona economia de recursos naturais que no foram utilizados na construo da casa: areia, tijolo, cimento, gua, ferro etc. Isso gera uma obra mais limpa, com reduo de entulho e de outros materiais;- Pode ser facilmente levantados sobre estacas acima do nvel do solo, til principalmente em reas com risco de inundao ou com dificuldades para aterrar/ fazer piso;- Impermeabilizao mxima de 15% do terreno preserva o solo e lenol fretico: o projeto respeita ao mximo o relevo natural do terreno, evitando interferncias no solo e no lenol fretico. Mais de 85% do terreno fica permevel, contribuindo para absoro da gua das chuvas.- Ventilao cruzada nos ambientes: Nesses projetos so utilizadas janelas e aberturas para evitar o uso de ar condicionado, um dos grandes consumidores de energia eltrica. (Fig. Ilustrativa abaixo)

16. EMISSO DE SUBSTNCIAS DAS ATIVIDADES HIDROSANITRIAS Todo o esgoto gerado ser interligado ao sistema de tratamento j existente.17. DOCUMENTAES NECESSRIAS PARA EMISSO DO HABITE-SEHabite-se,quando dada concluso da obra, deve ser solicitado junto a Secretaria Municipal de Urbanismo a vistoria de concluso de obra, para que seja verificado se a obra foi realizada exatamente como foi aprovado o projeto.-Ver Requerimento On-Line na pgina da SMU em Servio- Formulrio prprio (anexo) preenchido;

- Declarao das concessionrias de servios pblicos de gua potvel, de esgoto sanitrio, de guas pluviais, de gs, luz e telefone ou Declarao de concluso das instalaes para habite-se;- Certificado de funcionamento de elevadores, ares-condicionados e outros elementos mecnicos;- Comprovante do plantio de mudas de rvores fornecido pela Fundao de Parques e Jardins;- Certido de Visto Fiscal do ISS, concedida pela Secretaria Municipal de Fazenda;- Certificado de Aprovao do Corpo de Bombeiros;- Comprovante da instalao de sinaleiras (exceto edificaes com estacionamento para at dois veculos ou unifamiliares com estacionamento para at quatro veculos);- Comprovante de instalao de caixa postal (exceto edificaes com at dois pavimentos e menos de quatro apartamentos);- Declarao referente ao pargrafo 4o do artigo 58 da Lei Complementar 111/11(obedincia ao projeto aprovado);- Cpia da 1 folha do carn do IPTU;

- Para pessoa fsica: cpia do CIC e RG em folha inteira com frente e verso;

- Para pessoa jurdica: cpia do CNPJ; - ART reconhecido pelo CREA; - Cpia autenticada do Alvar de Construo;

- Cpia da carteira de registro no CREA do Responsvel Tcnico e do Autor do;

- Um (01) jogo de plantas aprovadas (originais)

- Um (01) jogo de plantas aprovadas (cpias autenticadas)

- Taxa de expediente paga

- Atendimento s ressalvas do alvar 18. Averbao do Habite-se

Com a obteno do habite-se, dever adicionar-se aos documentos necessrios, que o profissional responsvel dever se dirigir a Receita Federal para a obteno da CND (Certido Negativa de Dbito). Ressaltando, que se houve o recolhimento do GPS, o valor dever ser deduzido do montante total.

Com a CND em mos, mais os documentos necessrios, a escritura e o habite-se, protocolar junto ao cartrio de registro de imveis a averbao da construo, incluindo as certificaes em sustentabilidade na construo civil. Onde com a permisso de venda ou locao dos imveis, conste os benefcios gerados para a sociedade e o meio ambiente. 19. Normas vigentes utilizadas na realizao do empreendimento - ABNT/CB-54 PROJETO 003.11-001/1 ABRIL:2007 NO TEM VALOR NORMATIVO 1/19 Turismo de aventura Parque de arvorismo Parte 1: Requisitos das instalaes fsicas Adventure tourism High rope courses Part 1: Physical Installations requirements.- DECRETO N 80.145, DE 15 DE AGOSTO DE 1977.

Regulamento a Lei n 6.288, de 11 de dezembro de 1975, que dispe sobre a unitizao, movimentao e transporte, inclusive intermodal, de mercadorias em unidades de carga, e d outras providncias.

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