trabalho de homem cultura e sociedade

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Faculdade Pitágoras Curso de psicologia Homem, Cultura e Sociedade Profª Elizabeth Turma b, matutino 1º periodo (Socialização primaria e secundária em caso de crianças em situação de rua ou sem estrutura familiar e sem acesso a escola) Equipe: 1- Adriana Paixão Correia 2- Ariana Assunção Leite 3- Carmem Maria A. S. Martins 4- Graziele Nascimento Costa 5- Jadhy Walkirene Santos Correa 6- Karina Silva Teixeira 7- Paulo Tarcísio Gomes Carvalho 8- Vera Lúcia Pereira Costa 9- Renata Estefane Correa Rêgo

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Page 1: Trabalho de Homem Cultura e Sociedade

Faculdade PitágorasCurso de psicologia

Homem, Cultura e SociedadeProfª Elizabeth

Turma b, matutino1º periodo

(Socialização primaria e secundária em caso de crianças em situação de rua ou sem estrutura familiar e sem acesso a escola)

Equipe:

1- Adriana Paixão Correia2- Ariana Assunção Leite3- Carmem Maria A. S. Martins4- Graziele Nascimento Costa 5- Jadhy Walkirene Santos Correa6- Karina Silva Teixeira7- Paulo Tarcísio Gomes Carvalho8- Vera Lúcia Pereira Costa9- Renata Estefane Correa Rêgo

São Luís2014

Page 2: Trabalho de Homem Cultura e Sociedade

Meninos de Rua

A socialização consiste na incorporação que cada indivíduo faz desde que nasce e ao longo de toda a sua vida, das normas e valor da sociedade em que está inserido e dos seus modelos de comportamento. Assim sendo, socializar é interiorizar no indivíduo os modos de pensar e de agir, do grupo no qual faz parte para a integração social deste.

Como já sabemos a socialização primária é vivida na infância, no convívio com a família, a socialização secundária é a que introduz o individuo que já passou pela socialização primária a um novo contato, onde o mesmo passa a viver realidades diferentes e conhecer pessoas diferentes. Nesta etapa estão presentes os pais, irmãos, avós, tios e todos aqueles que participam diretamente da vida da criança, e que passa a identificar-se com eles. Todos e qualquer indivíduo necessita de interação social para que haja uma solidificação nas suas devidas etapas de vida.

O mundo internalizado pela criança na socialização primária torna-se muito mais enraizado em sua consciência do que os possíveis mundos conhecidos em sua socialização secundária. Assim, deve-se considerar a importância do cuidado que os outros significativos devem ter com ela, pois, este serão os responsáveis pela maneira como a criança olhará para si mesma, para os outros e para o mundo.

Quando tratamos de crianças de rua, abandonadas por aqueles que deveriam dar amor, carinho, educação, atenção são eles os primeiros a rejeitar e bloquear a socialização adequada daqueles que um dia poderia fazer toda a diferença em suas vidas e na dos outros.

A socialização como processo da construção do individuo, define sua personalidade, caráter, consciência e seu papel social, uma criança que nasce em uma família que não tem dinheiro o bastante para suprir suas necessidades básicas com isso ela passará a ter uma socialização primaria na rua, está sujeito à exploração e à violência, ao abuso e com uma alimentação precária, é assim que vivem meninos e meninas em situação de rua, ou seja, sem proteção nenhuma e com esses motivos é que levam as crianças a caírem no mundo das ruas.

Nestas crianças esse tipo de socialização descrita não ocorre perfeitamente, a socialização primária, na qual a criança aprende e interioriza a linguagem, as regras básicas da sociedade, a moral e os modelos de comportamento do grupo a que se pertence. Então esse tipo de socialização que é essencial para o indivíduo se perder, pois sabemos que nas ruas as crianças estão sujeitas a serem ladrões, drogados e violentos como forma de interagir com o grupo que esta inserido, deixando marcas muito profundas em toda a sua vida, já que ai que se constrói o primeiro mundo do mesmo, e com isso, são discriminados e rotulados como criminosos. 

Page 3: Trabalho de Homem Cultura e Sociedade

Com essa realidade o interesse deles dentro da sociedade vai ser tentar buscar um meio de sobrevivência, que na maioria das vezes é através do trafico, do roubo, da prostituição, ou do uso de drogas (que os fazem se esconder do real) por que essa foi á realidade que os circundava, foi isso que as crianças de ruas viram as pessoas que estavam ao seu redor fazer. É na troca com outros sujeitos que a criança internaliza e significa os elementos culturais. Trata-se de um processo que caminha do plano social relações interpessoais, para o plano interno e intrapessoal.

Então dependendo do que uma criança de rua recebeu, ela terá opções e limites na sua vida toda. Quando uma criança nasce em um lar onde recebe como ensinamento todos os valores positivos, as chances delas se socializar nos grupos seguintes como: escola, amigos, trabalhos e etc., de forma bem sucedida são bem maiores.

No filme “Ônibus 174”, vimos a historia de um jovem que quando criança, infelizmente não recebeu nenhum valor moral ao nascer, o seu primeiro grupo social , que o deveria recebê-lo bem e lhe proporcionar aprendizados como: amor, respeito, vínculos afetivos e valores morais, sociais e sexuais, fracassou totalmente. Tudo o que ele recebeu como ensino, foi os valores do crime, drogas, miséria enfim tudo o que não serviria para a sua socialização primaria e secundaria.

Conclusão:

É inúmeros os motivos, pelos quais uma criança acaba indo parar nas ruas. Estes são alguns deles: o falecimento dos pais, a violência dentro da família ou o abuso, o trabalho pesado para contribuir no sustento da família ou a falta de alimentação. Nas ruas, as crianças vivem à mercê de toda espécie de perigo. Meninos e meninas são obrigados a se prostituirem, são estuprados, e, por fim, meninas engravidam contra a sua vontade. Droga, fome e doenças comprometem a vida de crianças e jovens.

A personalidade da criança reflete as atitudes tomadas pelos outros, pois a criança absorve as atitudes destes, interiorizando-as e tornando-as suas. A criança passa a identificar a si mesma e a adquirir uma identidade subjetiva a partir desta identificação com seus outros significativos. Passa a ver o mundo e a si mesma através do olhar do outro.

A família é o primeiro grupo social responsável pela estruturação da vida psíquica da criança.

Quando a socialização primária e a secundária falham se dá início ao processo de ressocialização. Trata-se da reconstrução da realidade, que entra em ação quando as socializações, primária e secundária, deixam falhas, e muitas das vezes isso não acontece na vida dessas crianças abandonadas.