trabalho de higiene

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS MINERAIS – CTRN UNIDADE ACADÊMICA DE MINERAÇÃO E GEOLOGIA – UAMG GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DE MINAS DISCIPLINA: HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO PROFESSOR: JOSÉ CÉSAR ALUNA: PRISCILA THALITA BARROS DE LIMA MATRÍCULA: 111150190 LISTA DE EXERCÍCIO

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Trabalho que abrange as leis e normas para higiene e segurança do trabalho na mineração.

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Page 1: Trabalho de Higiene

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCGCENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS MINERAIS – CTRN

UNIDADE ACADÊMICA DE MINERAÇÃO E GEOLOGIA – UAMGGRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DE MINAS

DISCIPLINA: HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHOPROFESSOR: JOSÉ CÉSAR

ALUNA: PRISCILA THALITA BARROS DE LIMAMATRÍCULA: 111150190

LISTA DE EXERCÍCIO

Campina Grande, Dezembro de 2013.

Page 2: Trabalho de Higiene

1. Do ponto de vista legal, é considerado acidente do trabalho aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença, que cause a morte ou a perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho, além de outros casos excepcionais.Já do ponto de vista prevencionista, o acidente do trabalho pode ser definido como uma ocorrência inesperada, que interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil, e/ou danos materiais, e/ou lesões nos trabalhadores.Logo, o que diferencia basicamente uma da outra é, para o prevencionista basta que a ocorrência resulte unicamente em perda de tempo que já é considerado como acidente de trabalho, já para o legalista é necessário que haja algum dano ao funcionário, em geral físico (exemplo: lesão corporal).

2. Um acidente de trabalho pode ser considerado como lesão incapacitante, qualquer lesão, incluídas as doenças profissionais, que ocasione a morte ou incapacidade permanente, ou que impeça o acidentado de desempenhar normalmente suas funções, por um dia no mínimo, excluído o dia do acidente. Para efeito de cadastramento e levantamento estatístico dos acidentes, só são consideradas as lesões incapacitantes, também chamadas “acidentes com perda de tempo”.As consequências possíveis das lesões incapacitantes são classificadas de acordo com uma escala decrescente de gravidade e se classificam em 4 categorias:

- Morte;- Incapacidade total permanente; - Incapacidade parcial permanente;- Incapacidade temporária.

3. O cadastro de acidentes é um conjunto de informações e dados sobre a ocorrência de acidentes de uma empresa. Visa a análise das causas pessoais e mecânicas e as circunstâncias dos acidentes ocorridos. Ele serve para:avaliar se o programa de segurança está sendo bem orientado e bem conduzido, criar interesse na prevenção de acidentes, determinar as fontes principais dos acidentes e fornecer informações sobre os atos e condições inseguras.

4. O Coeficiente de Freqüência (CF): expressa o número de acidentes com perda de tempo ocorrida em um milhão de homens-horas trabalhado. Este número padrão possibilita a comparação entre o coeficiente de empresas com diferentes números de empregados. Expresso por CF = (X/Y).106 , onde X = número de acidentes com perca de tempo e Y = número de homens-horas trabalhada. Já o Coeficiente de Gravidade (CG): representa a perda de tempo, resultante dos acidentes, em número de dias, ocorridos em um milhão de horas-homens trabalhadas. A gravidade das lesões é medida pelos dias de trabalho perdidos pelos trabalhadores, em decorrência de acidentes. Dias perdidos (DP): são dias em que o acidentado não tem condições de trabalhar (incapacidade temporária),são contados de forma corrida (inclui sábados e domingos),a partir do dia seguinte ao acidente até o dia de alta medica,inclusive. Aos dias efetivamente perdidos, pelo acidentado que sofreu lesão, incapacitado permanentemente, soma-se os dias debitados correspondentes à lesão. A equação é dada por: CG = [(A + B )¿Y ¿ .106, onde A = número de dias

Page 3: Trabalho de Higiene

perdidos por acidente, B = números de dias debitados por incapacitado e Y = número de homens- horas trabalhados.

5. X = número de acidentes com perda de tempo; Y = número de homens horas trabalhadas; A = número de dias perdidos; B = número de dias debitados;

a) 21 x 8 + 4 x 4 = 184 Horas

b) ( 184 x 212 ) – (15 x 8 + 10 x 4) = 39008 - 160 = 38848 HHT || y = 38848 - (2 x 8 + 2 x 8 + 2 x 8 + 1x4 + 4x8+ 1x4 + 11x8 + 2x4) = 38848 – 184 = 38664HHT.

c) X = 5.

d) B = 300

e) A = 15

X = 5; Y = 38664 HHT; A = 15; B = 300

CF = (X/Y) x 106

CF= (5/38664)x 106

CF=129,31

CG = =[(A +B) / Y ] x 106

CG= [(15+300) /38664] x106

CG= 8147

6. As três etapas necessárias são em relação aos agentes ambiental, a atividade profissional e ao próprio indivíduo. Em relação ao agente ambiental a ocorrência de doenças dependerá de sua natureza e intensidade. Quanto ao indivíduo, dependerá de sua susceptibilidade ao agente, e em relação a atividade profissional, dependerá de características como a direção do processo e o tempo de exposição.

7. Os Agentes Ambientais Nocivos se classificam em: Agentes físicos: ruídos, vibrações mecânicas, temperaturas extremas, pressões anormais.Agentes Químicos: poeiras e solventes, gases e vapores.Agentes Biológicos: vírus, bactérias, fungos, e bacilos.Agentes Ergonômicos: inclui a monotonia, a posição e o ritmo de trabalho, a fadiga, a preocupação.

8. Os requisitos são:- O conhecimento das diferentes formas com que se apresentam agentes ambientais, e dos riscos peculiares a cada atividade profissional; - O conhecimento das características intrínsecas e propriedades tóxicas dos materiais utilizados;

Page 4: Trabalho de Higiene

- O conhecimento dos processos e operações industriais desde o reconhecimento de matéria-prima, até o produto final acabado, incluindo possíveis subprodutos indesejáveis.

9. O local de medição dependerá dos objetivos da avaliação, quando se deseja verificar o nível real de exposição do trabalhador aos agentes ambientais, as medições deverão ser efetuadas no local, ou locais onde estes permanecem. Quando se deseja ter uma ideia da intensidade de concentração máxima dos agentes, as medições deverão ser efetuadas bem próximas à fonte. Quando se deseja ter uma ideia da exposição média dos trabalhadores, várias medições devem ser feitas em diversos locais de trabalho. Já a duração deve ser suficiente para obter uma leitura precisa no instrumento, ou ainda mais, para coletar suficiente material para posterior análise qualitativa ou quantitativa, e a duração da medição ainda deverá cobrir pelo menos um ciclo completo de determinada operação, para que os resultados não representem uma exposição irreal, característica de uma determinada fase do processo.

10. As medidas de controles podem ser classificadas de duas maneiras que são: relativamente ao ambiente de trabalho e relativamente ao trabalhador. As medidas de controle referente ao ambiente de trabalho devem ser consideradas prioritariamente, pois, geralmente, são mais eficazes e não apresentam incômodo aos trabalhadores. Já as medidas relativamente ao trabalhador devem ser utilizadas como complementação das relativas ao ambiente, ou seja, nos casos em que estas foram insuficientes para contratar o risco ou quando tecnicamente inviáveis.