trabalho de férias (relatório dos dois filmes)

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Concedido para a UC Produção Audiovisual I - Comunicação e Multimédia - UTAD 2012/1013 - 2º Semestre

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Page 1: Trabalho de Férias (relatório dos dois filmes)

Relatório dos Filmes

Filme estrangeiro

Filme: Barfi!

Diretor: Anurag Basu

Género: Comédia romântica

Ano: 2012

Data da sua visualização: Março de 2013

O filme conta a história de um jovem surdo-mudo (Barfi) e os obstáculos que lhe vão surgindo

ao longo da vida, alguns deles amorosos. Barfi é um jovem alegre e divertido que se apaixona

por Shruti. Esta encontrava-se comprometida a um homem rico. Apesar de o sentimento ser

mútuo entre Barfi e Shruti, ela acabaria por casar a quem já estava destinada. O seu pai sofre

de uma doença nos rins e para ser curado necessita de uma operação que lhe saia bastante

cara. Para arranjar o dinheiro, Barfi decide assaltar um banco e raptar uma jovem amiga dele

(Jhimil) que sofre de autismo e tem muitos complexos em socializar. Com o passar do tempo,

acabam por estabelecer uma relação forte de paixão que não é idêntica às que estamos

habituados.

São usados muitos analepses, o que nos leva a vários pontos de intriga. A maior parte do filme

é decorrido no passado, através de relatos e lembranças feitas no presente. Como por

exemplo, quando Barfi é preso, o inspetor faz-lhe um interrogatório e aí é relembrado o que

realmente aconteceu. Verifica-se uma excelente sincronia das músicas conforme a ação e a

situação. Um pormenor relativo a isso, incidente à comédia, é o facto de três músicos irem

aparecendo ao longo do filme quase sempre a tocarem a mesma música. São usadas umas

“técnicas” que à primeira vista nos causam ilusão de ótica. Isso acontece no mínimo três vezes:

num espelho, quando o inspetor persegue o Barfi; quando uma mulher esta a fazer uma

pintura da Shruti e parece que é ele a pintar; e na estrada, quando Barfi e Shruti parecem que

vão ser atropelados por um carro mas afinal eram duas motas (confusão com os faróis).

Gostei muito deste filme, essencialmente da moral que se pode tirar a partir dele. Sendo a

personagem principal surda-muda, conseguiu-se elaborar um filme com grande qualidade a

um nível global. A sua nota no IMDb fala por si.

Page 2: Trabalho de Férias (relatório dos dois filmes)

Filme português

Filme: Contraluz

Diretor: Fernando Fragata

Género: Ação/Aventura/Drama/Romance

Ano: 2010

Data da sua visualização: Março de 2013

O filme tem como essência o tempo (passado, presente e o futuro) e posso também dizer o

destino. São contadas quatro histórias de vidas diferentes que no fim acabam ligadas, depois

de se ajudarem uns aos outros direta e indiretamente. Inicialmente deparamo-nos com um

homem que não superou a morte da mulher. Depois com uma mãe que não consegue lidar

muito bem com a sua filha. Em seguida, com um rapaz que pensa que pode salvar a namorada

(morta). Neste surge um homem para o ajudar que também tem a sua importância no enredo

do filme.

Assim como no filme que visionei anteriormente (Barfi!), este também não segue uma ordem

cronológica (analepse). Acho que a história do filme é muito boa, não acho é que essa história

tenha sido representada e apresentada da melhor maneira em certos planos. Uma cena que

achei que foi muito mal interpretada foi, por exemplo, quando Jay (Joaquim de Almeida) corre

para socorrer a mãe de Lucy. O modo como corre não parece corresponder à situação que está

a acontecer, uma vez que a mãe de Lucy estava a ser arrastada pelo chão presa ao carro.

Penso que o lugar para a sua rodagem foi bem escolhido. O facto de, ao longo do filme,

começarmos a perceber que as personagens se irão ligar mas sem sabermos como,

corresponde a pontos de intriga. Assim como a parte em que o Jay segue o caminho que o GPS

tem guardado, despertando a curiosidade para saber até onde o levará. São usados, por

exemplo, bastantes planos pormenor que evidenciam as emoções das personagens e slow

motion que dão uma noção de suspense e de drama à cena.

Contudo, gostei bastante do filme. Transmite a ideia de que tudo tem uma razão para

acontecer. Foi cativante e levou-me a refletir. Valorizo, novamente, a história do filme.

Cláudio Reguengo, Nº 53292