trabalho de corrosão

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4.4 - CORROSÃO POR PITE (PUNTIFORME) É uma forma de corrosão muito localizada, apresentando um ataque muito intenso em áreas de ordem de , permanecendo o metal ao seu redor, sem sofrer corrosão. Alguns pesquisadores [D’ALKAINE, 1988] estimam que o ataque nos pite pode ser da ordem de 30.000 a um milhão de vezes mais rápido do que no restante da superfície. A forma como um pite se apresenta varia e pode ser visualizada na Figura 35 mm2 Figura 35 - Variações nas forma de seções transversais de pites A densidade de pites, seu tamanho superficial e profundidade podem ser comparados utilizando desenhos padrão, como o apresentado na Figura 36. Entretanto, uma CORROSÃO 69

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Page 1: trabalho de corrosão

4.4 - CORROSÃO POR PITE (PUNTIFORME) É uma forma de corrosão muito localizada, apresentando um

ataque muito intenso em áreas de ordem de , permanecendo o metal ao seu redor, sem sofrer corrosão. Alguns pesquisadores [D’ALKAINE, 1988] estimam que o ataque nos pite pode ser da ordem de 30.000 a um milhão de vezes mais rápido do que no restante da superfície. A forma como um pite se apresenta varia e pode ser visualizada na Figura 35 mm2

Figura 35 - Variações nas forma de seções transversais de pites

A densidade de pites, seu tamanho superficial e profundidade podem ser comparados utilizando desenhos padrão, como o apresentado na Figura 36. Entretanto, uma CORROSÃO 69

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alternativa para a avaliação dos pites é a seleção do de maior profundidade. Para se quantificar a extensão de um pite em relação à corrosão generalizada, determina-se o fator de pite (p/d), onde p é a penetração máxima do pite, medida com um microscópio, e d é a penetração média obtida pela perda de massa. Entretanto, o fator de pite tende a infinito quando a penetração média é muito pequena ou nula. Uma representação da medida do fator de pite pode ser observada na Figura 37.

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CORROSÃO 70

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Figura 36 - Padrões para classificação de pites CORROSÃO 71

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Figura 37 - Diagrama esquemático para a determinação do fator de pite

Inúmeros metais apresentam suscetibilidade a pites, entre eles pode-se citar , , Ti e inúmeras ligas tais como os aços inoxidáveis. De uma maneira em geral, os metais que são particularmente sensíveis a esse tipo de corrosão são aqueles que dependem de filmes de óxido para a resistência à corrosão. Esses filmes são destruídos por alta concentração de determinados íons (, ou ). SnZnCl−−BrH+

A presença de certos ânions em meios considerados como agressivos é necessária para o aparecimento dos pites. O mais freqüente é o Cl. Para que haja pites, no entanto, é necessário que a concentração do ânion agressivo seja superior a uma dada concentração limite. Para o ferro em meio ácido surgem pites para concentração de cloretos da ordem de 3.10−-4 mol/l.

Geralmente os pites requerem um longo período de latência antes de se tornarem visíveis, período este que pode variar de alguns meses até anos, dependendo da combinação específica metal/meio corrosivo. Os pites apresentam uma reação anódica típica, caracterizada como um processo auto-catalítico, isto é, o processo de corrosão dentro de um pite produz condições que são tanto estimulantes como necessárias para a continuação da atividade do pite. A Figura 38 esquematiza a natureza auto-catalítica do pite. O aumento da turbulência do meio corrosivo geralmente diminui o ataque por pites. Os aços inoxidáveis são muito sensíveis à corrosão por pites. A adição de elementos de liga tem diferentes efeitos na resistência a pites dos aços inox, de acordo com a Tabela 5. CORROSÃO 72

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Figura 38 - Natureza auto-catalílica dos pites [FONTANA, 1987]

Tabela 5 - Efeito da adição de elementos de liga na resistência ao pite dos aços inoxidáveis [D’Alkaine, 1988] ELEMENTO

EFEITO NA RESISTÊNCIA DO PITE

Cr Aumenta

Ni Aumenta

Mo Aumenta

Si Diminui (aumenta quando junto com ) Mo

Ti e Nb Diminui em . Não afeta outros meios 3FeCl

S Diminui

C Diminui (principalmente quando sensitizados)

N Aumenta

corrosão por pites: A corrosão por pite normalmente acontece em superfícies metálicas com películas protetoras passiváveis. Ela caracteriza-se pela formação de cavidades no material, conforme pode ser visto na foto abaixo. A foto mostra uma haste polida revestida com uma camada de cromo duro que sofreu um grave processo de corrosão por pite.

Óxido de alumínio: A liga de óxido de alumínio suporta temperaturas de até 1650 graus centígrados e suporta grande parte dos ambientes álcalis e ácidos. Não é indicada para ambientes com fluoreto de hidrogênio e com ácido hidrofluórico.

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Peças de válvulas revestidas com liga de óxido de alumíni

É um tipo de corrosão localizada que se caracteriza pelo ataque de pequenas áreas de uma superfície metálica que se mantém praticamente intacta. Ocorre em metais que se passivam e/ou mantém em sua superfície uma camada uniforme de produtos de corrosão de caráter protetor. A célula de corrosão responsável por este tipo de ataque é constituída por pequenos anodos (áreas atacadas) e catodo com grande área. Por esta razão, as velocidades de corrosão são muito elevadas ocasionando a danificação dos componentes metálicos com perfurações na estrutura.

As condições básicas para que ocorra pite são:

- metal no estado passivo;

- meio estagnado e metal imóvel;

- meio contendo íons agressivos (Cl-, Br-, ClO- )

- presença de falhas no filme de óxido protetor;

- superfície horizontal (os pites se desenvolvem na direção e sentido da força gravitacional devido ao represamento de solução dentro da sua cavidade).

Prevenção:

- agitação da solução;

- manter o potencial do metal abaixo, do potencial de pite,

- adicionar inibidores de corrosão,

- revestir com metal mais anódico (exemplo, Zn/aço)

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A corrosão por pite não é um tipo de corrosão de fácil controle, pois sua ocorrência não pode ser prevista com a facilidade, por exemplo, que se prevê a corrosão generalizada. Sua detcção também é dificultada devido ao seu carater localizado e de pequenas dimensões.

Exemplos:

- alumínio, aços inoxidáveis e ligas de titânio são muito suscetíveis a este tipo de corrosão. A adição de alguns elementos de liga como o Mo , Cr e Ni aumentam a resistência do aço inox a putes.

Estes “últimos dias” que estamos vivendo não nos trazem apenas sinais espantosos na geologia, na política internacional, na questão de Israel, mas também na descoberta de grandes evidências que confirmam a veracidade das Sagradas Escrituras, sem dúvida a Palavra de Deus para aqueles dias, mas também para os nossos.******************************************************

FONTE: Shalom Israel

ESTE PODERÁ SER O MAIOR ACHADO ARQUEOLÓGICO DEPOIS DOS MANUSCRITOS DO MAR MORTO!

.

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A descoberta numa gruta da Jordânia de 70 mini-livros em tábuas de metal podem revolucionar o nosso conhecimento da História Bíblica!. Esta descoberta de uma antiga colecção de 70 minúsculos livros com páginas em chumbo atadas com arame poderá revelar alguns dos segredos dos primeiros dias do Cristianismo..

.Os académicos encontram-se neste momento divididos quanto à autenticidade do achado, mas confessam mesmo assim que, ao provar-se a veracidade dos pequenos livros, a descoberta será tão importante como a dos famosos manuscritos do Mar Morto, em 1947, contendo partes inteiras do Velho Testamento. .As páginas não são maiores do que um normal cartão de crédito e incluem imagens, símbolos e palavras que parecem referir-se ao Messias e, provavelmente ainda à Crucificação e Ressurreição..

.E para adicionar à intrigante descoberta, muitos dos livros encontraram-se selados, levando logo os académicos a especular se não serão a colecção perdida de códigos mencionados no Livro do Apocalipse..

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Os livros foram descobertos há cinco anos numa gruta, numa parte remota da actual Jordânia, para onde se sabe que os refugiados judeus fugiram depois da destruição de Jerusalém no ano 70 d.C. Já ali tinham sido anteriormente encontrados documentos da mesma época da História.. Os primeiros exames feitos ao metal dos livros indicam que alguns dos livros poderão datar do 1º século d.C.. Esse cálculo é feito através da forma de corrosão nas tábuas de chumbo e que os peritos entendem ter sido impossível conseguir-se de forma artificial.. Se a datação for confirmada, os livros poderão estar entre os mais antigos documentos cristãos, anteriores até aos escritos de S. Paulo!. A perspectiva de que os livros poderão conter relatos contemporâneos dos últimos anos da vida de Jesus tem deixado os estudiosos empolgados – embora o seu entusiasmo seja temperado pelo facto de que até os peritos têm no passado sido enganados por imitações sofisticadas..

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Análise da falha:

 

Os rolamentos apresentaram condições similares em seu estado, após o funcionamento de muitos anos, ambos demonstraram sinais de desgaste normal, porém acentuados em algumas posições em seus elementos, o que veremos na análise a seguir. A região mais brilhante (1) nos dois lados da pista

externa demonstra a zona de carga, que está relacionada com a força da gravidade exercida na pista do rolamento, a qual revela-se bem distribuída, não fosse um descascamento (3) verificado em um lado das pistas, que demonstra o sinal de outra influência sobre a pista do rolamento, que é a corrosão de contato. No meio da pista do rolamento (5) não há carga pois os elementos rolantes não tem contato.

       

A corrosão ocorre devido à ação de algum elemento químico como a água e/ou o sal, que mesmo em porções mínimas, causam a diminuição da ação dos carbonetos na superfície da estrutura química do

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aço. Os elementos rolantes passam pela região enfraquecida e causam um desgaste acima do normal, conforme podemos ver na foto ao lado que é a mesma de cima ampliada.Ao lado podemos ver a região (3) ampliada.

 

 

   

 

Conclusão do relatório de análise de falha Nº 09-06:  

 A oxidação dos carbonetos torna uma determinada região do rolamento mais sucessível ao desgaste (4). Em ambos os rolamentos, pudemos conferir que as regiões onde verificamos os sinais de descascamento estavam sempre próximas aos orifícios de entrada de graxa (2), que são três e ficam eqüidistantes, trazendo a graxa que é bombeada para dentro do rolamento.

O que pode ter acontecido é que o bico graxeiro, ao qual conectamos a bomba de graxa, de alguma forma permite a contaminação do rolamento que se dá de maneira mínima, mas efetiva no resultado do desgaste nos rolamentos analisados. O que podemos recomendar é que os bicos sejam trocados periodicamente, no intuito de melhorarmos

a condição de funcionamento dos equipamentos, causando assim uma melhor confiabilidade a médio e longo prazo em todos os rolamentos de mancais, devido ao agravante dos elementos água e sal, que unidos tem um grande poder oxidante. Também recomendamos a monitoração programada desses mancais através da análise de vibrações, pois o sintoma pode estar ocorrendo em outros rolamentos por estarem sujeitos à mesma influência de oxidação do meio ambiente.

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Ao lado podemos ver a foto demonstrando as regiões de desgaste do rolamento consideradas normais (parte brilhante) e a oxidação próxima ao orifício de lubrificação, o qual de alguma forma propiciou a contaminação da pista

do rolamento por um agente oxidante.

 

 

 

 

 

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Relatório de análise de falha Nº 05-07:  

 

 

Data: 17/05/07

Data da Substituição dos Rolamentos: 18/04/07  

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Objetivo: Inspecionar dois rolamentos substituídos na bomba de Água da Caldeira, pois apresentam defeito regularmente, e encontrar o agente causador.

Equipamento: Bomba de Água da Caldeira nº2.  

       LOA - Rolamento: 6404 C3

       LA    - Rolamento: NU 207 C3

 

 

 

 

Análise da Falha:

   

Características de falha encontradas: Rolamento 6404:

 

 

   

O rolamento apresentou oxidação, comprovada pela foto ao lado, acompanhada por desgaste acentuado em sua gaiola, conforme inspeção executada antes de sua desmontagem.

 

 

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Diagnóstico:

 

A Oxidação ocorre devido à ação de algum elemento químico, como a água, que causa a diminuição da ação dos carbonetos na superfície da estrutura química do aço. Os elementos rolantes passam pela região enfraquecida e causam um desgaste acima do normal, como podemos ver em sua gaiola Após a desmontagem, verificamos outros indícios que nos ajudaram a confirmar os agentes causadores do defeito no rolamento, quando observamos as partes internas das pistas do rolamento 6404.

 

Ao lado podemos ver as fotos da pista interna do rolamento. Na primeira observamos a marca do desgaste irregular, causada a uma força axial que também foi confirmada no Rolamento NU 207, que veremos a seguir. Esse vetor axial fez com que as esferas do 6404, trabalhassem totalmente fora do centro da pista, causando edentações e rebarbas na borda da mesma.

 

 

 

 

Na foto ao lado (ampliada) podemos ver um dos pontos que apresentou maior desgaste com perda de material. Este desgaste ou endentação, foi causado pela

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ação de um agente químico (provavelmente água) que em combinação com a força axial, resultou em enfraquecimento e sobrecarga, causando os valores de vibração alarmante.

 

 

 

 

 

Características de falha encontradas: Rolamento NU 207:

 

   

 

 

O Rolamento “NU 207” por sua

vez, demonstrou acentuado

desgaste em apenas um lado

de sua gaiola, como podemos

ver em ambas as fotos ao lado,

que pertencem à mesma

gaiola.

Na foto de cima podemos ver o

lado que apresentou o

desgaste e na de baixo o outro

lado que não apresentou

anormalidade. Essa

característica de falha, nos

confirma que realmente existe

um vetor, ou seja, uma força

Page 18: trabalho de corrosão

axial atuando sobre o sistema que se faz prejudicial ao bom funcionamento da

máquina.

Os demais elementos do rolamento (pistas interna e externa) não

apresentaram grandes problemas , pois se trata de um rolamento NU que

admite uma variação axial; no entanto, pudemos ver variações no

posicionamento nas pistas que também confirmam, a anormalidade atuante no

sistema.

 

 

   

 

Conclusão:

 

Com base nos indícios encontrados, chegamos à conclusão que devido à falta de espaço para a dilatação térmica, os rolamentos analisados apresentaram os defeitos (fadiga) em seus elementos. Essa condição agravada por uma falha de vedação no sistema de resfriamento do mancal do rolamento, que não vedou de maneira suficiente, a ponto de permitir a impregnação da graxa por água, afetou o estado molecular das camadas de tratamento térmico nas pistas do rolamento e facilitou o desgaste, colaborando para o resultado encontrado.

Recomendamos portanto, a especificação na montagem dos rolamentos, principalmente do 6404, em relação à dilatação térmica no sistema eixo/rolamentos e da revisão do sistema de resfriamento dos mancais, quanto à alguma anormalidade que possa causar a impregnação de água nos mancais de rolamento.

 

   

 

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