lpc corrosão

8/7/2019 LPC Corroso

1/79

ndice Fundamentos de Qumica; Classificao das diferentes formas de corroso, sua identificao ecausas;

Exemplos de aplicao de materiais e a sua susceptibilidade corroso.

CorrosoCorroso


2/79

O que a Corroso?Definies

1: Interaco fsico-qumica entre um metal e o meio envolvente, da

qual resultam mudanas nas propriedades do metal, levandofrequentemente sua inutilizao ou do sistema tcnico do qual fazparte ou ainda alterao do meio.

2: Algumas definies entendem que corroso tem que envolver

uma reaco electroqumica.

3: Outras definies, mais abrangentes, podero incluir todas asalteraes induzidas pelo meio sobre os materiais neste caso no smetais mas tambm polmeros, cermicos, pedra, madeira, ... e admite

tambm que, para alm do prprio material, as suas propriedadespodem deteriorar-se.


3/79

O que a Corroso?

Definio: Tendncia do metal para voltar a um estado estvel.

Metal

Corroso Metalurgia

Composto (minrio)


4/79

O que a Corroso?

A obteno do metal faz-se custa do fornecimento de energia

(processos metalrgicos). A tendncia do metal ser, pois, voltar ao estado original, suaforma oxidada:


5/79

O que faz a Corroso?

Tal como a palavra indica designa uma destruio do material sobdois tipos de aco:

QumicaElectroqumica

Pode estar ou no associada a solicitaes estticas e/oudinmicas;

Ocorre a deteriorao do material em estudo devido interaco

com o que o rodeia.


6/79

Em metais e cermicas:

perda efectiva de material por dissoluo ou pela formao de umaincrustao.

Duas reaces qumicasprecisam ocorrer

Em polmeros:

os mecanismos e as consequncias do processo so diferentes e por isso o

termo mais empregado degradao.

Soluo cida - HCl


7/79

Exemplos de Corroso


8/79

Consequncias da Corroso?

Os problemas de destruio de materiais metlicos so frequentes e

de certa relevncia em variadas actividades, como por exemplo:Indstria aeronuticaIndstria automvelIndstria daconstruoIndstria navalIndstria petrolferaIndstria qumica

Transportes areosTransportes

ferroviriosTransportes martimosTransportesrodovirios

Na Odontologia,que utilizamateriais metlicossujeitos aocontacto com asaliva e alimentoscorrosivos

Na Ortopedia, utilizando materiais metlicos facilitando assim aconsolidao de fracturas. Esses materiais ficam em contacto com o

soro fisiolgico, soluo que contm cloreto de sdio, podendo serconsiderada como meio corrosivo para determinados materiais.


9/79

Consequncias da Corroso?

Elevados custos de manuteno;

Contaminao;

Segurana do equipamento em risco;

Perdas de produtividade;

Substituio prematura de componentes;

Falhas de equipamento;

Acidentes de trabalho; Outras


10/79

Custos da Corroso

Custos directos;

Custos indirectos;

Outros custos.

Substituio de peas danificadas (incluindoenergia e mo de obra), manuteno desistemas de proteco (revestimentos,

proteco catdica, etc).Paralisaes, perda de produto, perda deeficincia, contaminao de produtos,necessidade de sobredimensionamento dos

projectos, etc.

Segurana de instalaes cuja falha poderesultar em perdas humanas (automveis,avies, pontes, tubagens, tanques, etc),

degradao de monumentos.


11/79

Por que se preocupar com a corroso?Por que se preocupar com a corroso?

3 razes: Custo;

Segurana;

Conservao de recursos.

Em relao aos custos:

Nos E.U.A. a corroso gera por ano custos da ordem de 4,5% do PIB daquele

pas; Deste total, cerca de 100 bilhes de dlares so gastos na utilizao demateriais mais resistentes corroso e no emprego de novas tecnologias;

O sector que mais investe no problema o da indstria automvel.


12/79

Porqu a preocupaPorqu a preocupao com a corroso?o com a corroso?

Em relao segurana:

Muitos componentes e estruturas podem estar susceptveis a falhar porconsequncia de um processo de corroso: caldeiras, submarinos, aeronaves,vasos de presso, hlices de turbinas, pontes, etc.

Acidente da Aloha Airlines, Boeing 737-200, em 1998, onde um membro datripulao morreu e vrios passageiros ficaram feridos.


13/79

Custos da Corroso

O acidente ocorrido em 1979 no reactor 2 de Three Mile Island teveorigem numa fuga de fluido de arrefecimento que pode ter sido devidaa corroso sob tenso.


14/79

Custos da Corroso

A Esttua da Liberdade est exposta atmosfera martima, ficandosujeita a vrios tipos de corroso (em particular corroso galvnica doao estrutural em contacto com o cobre do revestimento externo. Oseu restauro, realizado nos anos 80, levou 5 meses a concluir e custouUS$ 780 000.


15/79

Custos da Corroso

Estimativa de custos anuais:

Pas Custo (milhes deeuros)Alemanha 46 000

E.U.A 165 000Frana 33 000

Inglaterra 26 000

Japo 110 000

Portugal 2 500


16/79

Em relao conservao dos recursos:

As reservas de metais e a quantidade de energia disponvel no nosso planetaso limitadas.

A corroso pode ser interpretada como o avesso de um processo metalrgico emuita energia gasta num processo de corroso.

Porqu a preocupaPorqu a preocupao com a corroso?o com a corroso?


17/79

Fundamentos qumicos da Corroso

Reaces de oxidao dos metais, isto , o metal actua comoredutor cedendo electres substncia que interage com ele, ooxidante.

O processo de corroso pode decompor-se em:Processo andico (oxidao)

Processo de transporte de electres e transporte de iesProcesso catdico (reduo)


18/79

Fundamentos qumicos da Corroso

Dependendo do tipo de aco do meio corrosivo sobre o material, osprocessos corrosivos podem ser classificados em dois grandes grupos:

Corroso por ataque qumico directoCorroso por ataque electroqumico


19/79

Corroso por ataque qumico directo

Resulta da exposio directa da superfcie metlica ao agentecorrosivo;

Neste tipo de corroso d-se a deteriorao do metal na rea decontacto com o agente corrosivo e em simultneo em todos os pontosdo metal.


20/79

Corroso por ataque qumico directo

No ramo da aeronutica este tipo de corroso frequente devido a:

Acumulao residual de elementos fundidos resultantes da limpezainadequada de vrios tipos de soldadura e outros materiais;

Derrame de cidos ou lquidos de baterias na superfcie metlica daaeronave;

Resduos de solues custicas de limpeza.


21/79

Corroso por ataque electroqumico

So mais frequentes na Natureza mas pode ser representada poruma pilha de corroso electroqumica;

Este esquemtico constitudo por quatro elementos principais quea caracterizam, mostrando o processo que acontece neste tipo decorroso;

Neste tipo de corroso a deteriorao, isto , as transformaesandicas e as catdicas podem ocorrer distanciadas uma da outra;


22/79

Corroso por ataque electroqumicoEstrutura da pilha electroqumica

nodo: Superfcie onde ocorre a corroso, isto , a reaco deoxidao (perde electres);

Ctodo: Superfcie onde no ocorre a corroso, isto , a reaco de

reduo (ganha electres);

Electrlito: Soluo condutora ou soluo inica que envolve asduas superfcies anteriores;

Ligao elctrica: Fio que se encontra a ligar os dois componentes,o nodo e o ctodo.


23/79

Corroso por ataque electroqumicoPilha electroqumica

nodo Ctodo

Electrlito

ElectresSentido convencional

P d l d


24/79

Potenciais dePotenciais de electrodoelectrodo

Nem todos os metais oxidam para formar ies com o mesmo grau de facilidade. A

determinao da fora motriz para a reaco electroqumica de oxi-reduo podeidentificar os mais susceptveis, comparativamente.

Pilha electroqumica que consiste emelectrodos de ferro e de cobre, cadaum imerso numa soluo 1M do seuio. O Fe corrodo, enquanto o Cu seelectrodeposita.


25/79

LembreLembre--se semprese sempre

Quem perde electres sofre oxidao:

Quem ganha electres sofre reduo:

Electrlito: soluo capaz de conduzir corrente elctricapelo movimento de es positivos ou negativos:

Anies : ies negativosCaties : ies positivos

Anodo: Elctrodo cujos tomos perdem electres para ocircuito externo, tornando-se ies + e oxidando;

Ctodo: Elctrodo que recebe os ies do circuito externoe reduzindo.

SS i d i i d l d d i d t i i d l t d d


26/79

SSrie de potenciais de eletrodo padrorie de potenciais de eletrodo padro

Quando a medida da fora motriz feita utilizando-se uma pilha de referncia,

temos o que se chama de srie de potenciais de eletrodo padro.

Com essa srie fica maisconveniente comparar as

tendncias corroso dosmetais, uns em relao aosoutros.

O potencial global par a pilha dado por:

V = V2 V1

Para que a reao ocorraespontaneamente V > 0


27/79

Influncia da temperatura e da concentraInfluncia da temperatura e da concentrao sobreo sobre

o potencial deo potencial de

elel

trodotrodo

A alterao da temperatura ou da concentrao da soluo alterar o potencial dapilha e at mesmo reverter a direco da reaco espontnea.

V = (V2 V1) (RT/nF)ln [M1n+]/[M2n+])

Para 25C:

V = (V2 V1) (0,0592/n) log [M1n+]/[M2n+]


28/79

Requisitos para haver corroso:Requisitos para haver corroso:

A presena de um anodo ou de locais

andicos na superfcie do metal; A presena de um catodo ou de locaiscatdicos na superfcie do metal;

Electrlito em contacto com o anodo e

com o catodo, formando um caminho paraa conduo de ies;

Uma ligao elctrica entre o anodo e ocatodo, fazendo com que os electres fluam

entre o anodo e o catodo.

T x s de c rr sTaxas de corroso


29/79

Taxas de corrosoTaxas de corroso A taxa de corroso de um material pode ser expresso como a Taxa de Penetrao

da Corroso (TPC) e calculada pela frmula:TPC = KW/At

W = perda de peso aps um tempo t

= densidade da amostraA = rea da amostra que est exposta

K= cte.

Pode-se expressar a taxa de corroso em termos da corrente elctrica associadacom as reaces de corroso electroqumicas : densidade de corrente.

R = i/nF

n = n de electres associados ionizao de cada tomo metlico

i = corrente

F= constante de Faraday, 96.500 C/mol

Estimativa de taxas de corrosoEstimativa de taxas de corroso PolarizaPolarizaoo


30/79

Estimativa de taxas de corrosoEstimativa de taxas de corroso -- PolarizaPolarizaoo

Considere a pilha electroqumica mostrada na figura abaixo. O sistema est fora de

equilbrio e os valores dos potenciais dos elctrodos no constam da tabela dereferncia;

O deslocamento de cada potencial de elctrodo do seu valor em condies deequilbrio chamado de polarizao.

A magnitude desse deslocamento a sobrevoltagem ().

A relao entre a sobrevoltageme a densidade de corrente dada por:

a = log i /i0

e i0 representamconstantes para a semi-pilha especfica.

PolarizaPolarizao por activao por activaoo


31/79

PolarizaPolarizao por activao por activaooCondio em que a taxa de reaco controlada pela etapa da reaco

electroqumica que se processa a uma taxa mais lenta.

Esquema de possveis etapas nareaco de reduo do hidrognio, cujataxa controlada pela polarizao por

activao.

Grfico de sobre-voltagem dapolarizao por activao para umelctrodo de hidrognio, em funodo logaritmo da densidade decorrente, para as reaces deoxida o e redu o

PolarizaPolarizao por concentrao por concentraoo


32/79


Condio em que a taxa de reaco controlada pela difuso no interior da

soluo.

Distribuio dos ies de H+ navizinhana do ctodo para baixastaxas de reaco e/ou altasconcentraes.

Distribuio dos ies de H+ na

vizinhana do ctodo para altastaxas de reaco e/ou baixasconcentraes

Zona de escassez polarizao por concentrao



33/79


A relao entre a sobrevoltagem de polarizao por concentrao (c) e a

densidade de corrente (i) dada por:

Grficos esquemticos da sobrevoltagem em funo do log de ipara (a) umapolarizao por concentrao e (b) uma polarizao combinada por activao econcentrao.

c = (2,3RT/nF)log(1-i/iL)

PassividadePassividade


34/79

PassividadePassividade

Fenmeno observado em alguns metais que perdem sua reactividade qumica sob

determinadas condies especficas, tornando-se inertes. Materiais de engenharia que so resistentes corroso desenvolvem naturalmenteum filme fino de xido, aderente sua superfcie, chamado de pelcula passiva.

Filme de xido bem fino (da ordem de nm),que age como uma barreira entre o metal e oelectrlito;

Pode ser destrudo mas se regenerarapidamente;

Um material passivado pode se converter aum estado activo se alguma alterao nanatureza do ambiente se fizer.

Exemplos: Ligas de Al, ligas de Ni e aos inoxidveis

Passividade em aPassividade em aos inoxidos inoxidveisveis


35/79

Na maioria das vezes o ferro no resistente corroso.

Adicionando-se uma quantidade maior que 12% de Cr em aos pode torn-losaltamente resistentes corroso devido formao da pelcula passivadora de xidode Cr.

Passividade em aPassividade em aos inoxidos inoxidveisveis

Os aos 304 SS tm cerca de 18%Cr e 8%Ni, tambm conhecidos como aos18-8. Adicionando-se cerca de 2%Mo (316 SS) nessa mistura, a resistncia

corroso destes aos ainda mais aumentada.

F d F d


36/79

Formas de corrosoFormas de corroso

A corroso pode ser classificada pelo modo como ela se manifesta.

Em metais ela pode assumir uma das seguintes designaes:

uniforme;

galvnica;

em frestas;

por picada;

intergranular;

eroso-corroso

corroso sob tenso.


37/79

Formas de corroso vulgar considerar formas de corroso generalizada e formas de corroso

localizada. Excluindo as formas de corroso obtidas por solicitaesmecnicas, as formas de corroso localizada so normalmente mais

perigosas, por corresponderem a maiores velocidades de ataque e seremdetectadas com maior dificuldade.

Suponhamos que em determinadas condies aparecem ao fim dumdeterminado intervalo de tempo 5 pontos de ataque (centros de corroso)em determinado meio, e que noutro uma amostra idntica apresenta 20

pontos de ataque.

Diremos ento que no primeiro caso a probabilidade de corroso 4 vezesmenor do que no segundo, o que no quer dizer que a velocidade decorroso seja no segundo 4 vezes maior do que no primeiro. Pelo contrrio,

a experincia mostra que quanto menor a probabilidade de corroso,maior a velocidade de ataque e consequentemente a destruio da peaatacada. A corroso, uma vez iniciada, tanto mais perigosa quanto menorfor o nmero de pontos de ataque (maior velocidade de ataque edificuldade acrescida na sua deteco).


38/79

Tipos de Corroso

Existem dois grandes tipos de corroso, que so facilmentecaracterizadas e detectadas de acordo com o seu nome:

UniformeLocalizada


39/79

Formas de

corroso

Corroso uniformeCorroso uniforme


40/79

Tipos de Corroso

Corroso Uniforme

nodos e

ctodosdispersos quealternam assuas posies

Superfciehomognea

As reaces de oxidao e reduo ocorrem uniformemente sobre toda asuperfcie do metal, ou uma grande fraco desta superfcie;

a forma mais comum de corroso e tambm a que mais prejuzo causa emtermos toneladas de metal perdidas.

f


41/79

Tipos de CorrosoCorroso Localizada

Ctodo fixo

nodo fixoSuperfcieheterognea


42/79

Tipos de Corroso Corroso alveolar; Corroso filiforme; Corroso galvnica; Corroso intergranular; Corroso pelo ar; Corroso por contaminao; Corroso por desgaste;

Corroso por eroso; Corroso por esfoliao; Corroso por fadiga; Corroso por picadas; Corroso sob tenso;

Corroso superficial;


43/79

Corroso generalizada A corroso generalizada caracteriza-se por ocorrer em toda a extenso da superfcie,

conduzindo a uma perda uniforme de espessura. Contudo, raramente a destruio igual em todos os pontos, devido quer a heterogeneidades do material quer sdiferenas de composio, temperatura e velocidade de circulao dos meioscorrosivos.

o tipo de corroso mais frequente, aparecendo em materiais com baixa resistncia corroso (ao no ligado, ferro fundido, Cu, Zn quando expostos no exterior).

Um exemplo tpico, a corroso que ocorre nos automveis. Todas as reas adescoberto, sem tinta, so atacadas.

neste tipo de corroso que se deve utilizar a tcnica de perda de peso paradeterminar a velocidade de corroso.

Preveno - uso de pinturas; - proteco catdica; - uso de inibidores de corroso


44/79


45/79

Corroso alveolar

conhecida como corroso localizada, consistindo num ataque

localizado por parte do agente corrosivo formando os alvolos. Os alvolos so cavidades na superfcie metlica, de fundoarredondado e profundidade menor que o seu dimetro. Este tipo de corroso caracteriza-se por um ataque em pontosisolados que podem, eventualmente, provocar a perfurao da pea,

apesar de as zonas vizinhas desses pontos atacados se encontramintactas. Um dos casos mais frequentes deste tipo de corroso ocorre empeas metlicas imersas em gua do mar ou em metais de pelculassemi-protectoras.

Corroso alveolargeneralizada

Corroso alveolargeneralizada em

tubo


46/79

Corroso filiforme

uma corroso caracterizada por filamentos finos, no muito

profundos que se propagam em diferentes direces. Surge normalmente em metais onde se renem condies especiais,isto , humidade, penetrao de oxignio, penetrao de gua, eoutros factores. A corroso filiforme mais frequente sob pelculas de tintas ou

revestimentos, em meios hmidos, e caracterizada pelo aspectos dosfilamentos que toma o produto da corroso.

Corroso filiforme


47/79

Corroso galvnica

Este tipo de corroso resulta da formao de uma pilha electroltica

devido ao diferencial de electroqumico devido a contacto entremateriais diferentes. Por vezes basta estarem mergulhados nummesmo electroltico e manterem o contacto galvnico para se iniciar oprocesso corrosivo. A intensidade do processo corrosivo varia com a distncia entre os

dois materiais. Corroso galvnicanum corrimo

C l i


48/79

Corroso galvnica

Tabela 2 - Srie ga lvnic a ou tabela p r tic apara a gua d o ma r.

Corroso galvnic a


49/79

Corroso galvnic a

Corroso galvnica

Preveno evitar o contacto entre materiais

diferentes; caso seja impossvel, devem-seisolar os metais de modo a evitara formao de um par galvnico(Figura 1);.

Uso de inibidores de corroso Proteco catdica Utilizar materiais com potenciais

prximos

Fig.1-Isolamento de metais

diferentes, para evitar a corrosogalvnica

Corroso galvnica


50/79

Corroso galvnica

Uma das aplicaes de corroso galvnica consiste naproteco do ferro com revestimento de zinco (chapasde ao galvanizadas ou zincadas) ou no uso de nodos

de sacrifcio.

Se for aplicado qualquer revestimento por pintura, deve-se pintar no s o metal que funciona como nodo mas

tambm o ctodo, evitando assim que, caso se verifiqueum risco no nodo, no fique uma pequena rea andica(risco) exposta e em contacto com uma grande reacatdica, contrariamente ao que intuitivamente seramos

tentados a fazer (revestir somente o nodo).


51/79

Corroso intergranular

Pode ter o nome de corroso transgranular, ocorrendo assim entre

os gros de um metal de uma liga. No necessrio a presena de um meio corrosivo para esteprocesso ocorrer e pode existir sem se manifestar visualmente. Caracteriza-se por um levantamento de escamas devido destruio, em forma de lminas, do gro, provocada pela presso

criada pelos produtos residuais da corroso.

Corroso intergranular


52/79

Corroso pelo ar

A maioria dos metais tende a combinar-se com o oxignio do ar,

produzindo os respectivos xidos. A presena de vapor de gua acelera o processo e ainda mais setais vapores conterem substncias agressivas como sais ou cidos. Ocorre em muitos ambientes industriais, locais prximos ao mar, etc.

Corroso

atmosfricaem concreto

Corroso

atmosfrica


53/79

Corroso por contaminao

Ocorre com certa frequncia, se no houver preveno adequada,

nos tanques de combustvel das aeronaves.

Corroso porcontaminao

Corroso porcontaminao


54/79

Corroso por desgaste

Este tipo de corroso surge entre duas superfcies em contacto com

movimento relativo. caracterizada pelo picado das superfcies e pela produo dequantidades considerveis de limalha fina. A presena de vapor de gua e de humidade no interior da junta fazcom que a probabilidade deste tipo de corroso ocorrer aumente.

Corroso por desgaste


55/79

Corroso por eroso

A aco erosiva sobre um material metlico mais frequente

quando, h contacto de dois materiais slidos com movimento relativo,um lquido se desloca sob uma superfcie slida, entre outrosexemplos. No caso de lquidos e gases a aco erosiva ocorre normalmente,em tubulaes, em permutadores, em ps de turbinas.

A eroso provoca o desgaste superficial, removendo as pelculasprotectoras do material. A corroso produz a pelcula de produto de corroso, o processoerosivo remove-a, expondo a superfcie a novo desgaste corrosivo. O resultado final um desgaste muito maior do que se apenas o

processo corrosivo ou erosivo agisse isoladamente.Corroso poreroso


56/79

Corroso por esfoliao

uma forma de corroso intergranular mas rapidamente detectada

visualmente visto que a presso sob os gros to elevada que oslevantam da superfcie. Este tipo de corroso forma lminas que ao desenvolver podem darorigem a escamas.

Corroso por esfoliao Corroso por esfoliao numa asa deum avio


57/79

Corroso por fadiga

Todos os materiais so caracterizados por uma propriedade

mecnica importante, a resistncia corroso. Esta propriedade pode ser descrita como a velocidade deprogresso de uma fissura a partir da superfcie at provocar afractura. O ciclo de progresso da fractura inicia-se numa imperfeio

superficial, ponto de concentrao de tenses e progrideperpendicularmente direco da tenso aplicada. Aps a fractura atingir a dimenso crtica, a espessura de materialremanescente rompe bruscamente causando a falha por fadiga doequipamento.

Corroso por fadiga


58/79

Corroso por picadas

Este tipo de corroso altamente destrutivo, visto que forma

perfuraes nas peas sem perda notvel de massa ou de peso daestrutura. Desenvolve-se em pequenos pontos ou reas localizadas formandoassim cavidades perfurantes de forma angular e em a profundidade muito superior sua rea.

A sua deteco relativamente fcil visto que forma uma malhacaracterstica na superfcie. Poder ser detectada pela presena de xidos de ferros no caso dosaos e com uma colorao branca ou cinzenta clara no caso doalumnio e do magnsio.

Corroso por picadas


59/79

Corroso sob tenso

Neste tipo de corroso formam-se fissuras no material em causa,

sendo a perda de espessura, na maioria das vezes, desprezvel. As fissuras que surgem podem ser do tipo intergranulares ouintragranulares. A corroso sob tenso intergranular ocorre quando a direcopreferencial para a corroso o contorno de gro, geralmente devido

precipitao de segundas fases nos contornos ou existncia desegregaes neste local.

Corroso sob tenso


60/79

Corroso superficial

Ter o nome de Corroso Uniforme.

Pode ser caracterizada de vrias formas, como por exemplo, ataqueem toda a superfcie metlica, camada de xidos bem visvel e poucoaderentes formando por vezes depsitos, deteriorao de visualizaofcil e diminuio de uniforme de espessura e seco transversal. comum em metais que no formam pelculas protectoras, podendo

desenvolver-se sob o revestimento protector da superfcie, sendodetectado a partir da visualizao de pequenas bolhas norevestimento, que resultam da presso criada pela acumulao dosprodutos da corroso. Corroso

superficial


61/79

Locais mais susceptveis ao aparecimento deCorroso em aeronaves

Motores

Bateria

s

Lavatrios

reas de servio

alimentar

Trens deaterragem

Roda

s

Tanques decombustvel

Cabos

Equipamentoelectrnico


62/79

Questes

1. Qual razopara o pilar s seencontrarcorrodo na parteinferior, e no deuma formauniforme aolongo de toda aestrutura?


63/79

Questes

2. Qual a razo parao poste s estarcorrodo no lado queest voltado para

avenida, e no nolado que est viradopara o mar?


64/79

Questes

3. Qual a razo para asvigas mais altas doreservatrio de guaestarem corrodas e as vigasque se encontram mais embaixo no esto?


65/79

Identificar o tipo de corroso

1 2


66/79


67/79


68/79


69/79


70/79


71/79


72/79


73/79

Como se controla a Corroso?

Seleco dos materiais e dos respectivos mtodos de prevenosegundo diversos critrios para prevenir o aparecimento de corroso. O conhecimento do mecanismo das reaces envolvidas nosprocessos corrosivos um pr-requisito para o controlo efectivodessas reaces.

Os mtodos prticos adoptados para diminuir a taxa de corroso dosmateriais metlicos consistem em modificaes nos meios corrosivos enas propriedades dos metais, utilizao de revestimentos protectores(metlicos e no metlicos), projeco catdica e andica, e muitosoutros.

Como por exemplo, a adio de cromo aos aos inoxidveis propiciaa formao de uma camada de xido de cromo, Cr2O3, que protege oao.


74/79

Agentes da Corroso?

Os meios mais intensamente corrosivos so:

Atmosfera

guapotvel

gua dorio

gua domar

Solo

Produtosqumicos

Alimentos

Substnciasfundidas


75/79

Agentes da Corroso?gua

Os materiais metlicos em contacto com a gua tendem a sofrercorroso que vai depender de vrias substncias que possamcontamin-las. Neste processo de corroso devem ser considerados tambm o pH,a velocidade de escoamento e a temperatura da gua. A gua do mar um dos agentes corrosivos naturais mais

energticos visto que contm concentraes relativamente elevadasde sais e funciona, por isso, como um electrlito forte, provocando um

processo rpido de corroso.


76/79

Agentes da Corroso?Alimentos

O efeito corrosivo dos alimentos depende da possvel formao desais metlicos txicos. Como tal, os recipientes de chumbo no devem ser usados para apreparao de bebidas e alimentos, pois estes podem atac-los,formando sais de chumbo altamente txicos.


77/79

Agentes da Corroso?Atmosfera

A aco corrosiva da atmosfera influenciada por, principalmente,poeiras, gases e humidade relativa, sendo de importncia particular odixido de enxofre, SO , que resulta da queima de carvo, leo egasolina (ambos contm enxofre). O SO oxidado torna-se em trixido de enxofre, SO , e juntamentecom a humidade do ar forma cido sulfrico, H SO , transformandoassim a atmosfera mais agressiva. Em atmosfera de humidade relativa inferior a 60% a corroso praticamente nula.


78/79

Agentes da Corroso?Produtos qumicos

Nos equipamentos usados em processos qumicos indispensvelconsiderar a agressividade dos produtos qumicos utilizados, que nos causam desgastes do material metlico desses mesmosequipamentos como tambm a contaminao dos produtos.


79/79

Agentes da Corroso?Solo

Os factores que influenciam a aco corrosiva dos solos so, entreeles, as bactrias, a corrente de fuga, a humidade, o pH, a porosidade,a resistividade elctrica e os sais dissolvidos. Este tipo de corroso pe em risco as enormes extenses deoleodutos, gasodutos, aquedutos e cabos telefnicos enterrados,exigindo ento um controlo rigoroso de manuteno para evitar umarpida corroso.

lpc corrosão

Documents