trabalho de av1 sistemas estruturais - jhennyfer linhares

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  • 7/24/2019 Trabalho de Av1 Sistemas Estruturais - Jhennyfer Linhares

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    Alunas: Data: 10.04.2015

    Jhennyfer Linhares

    Sistemas Estruturais I

    Cabo

    Arco

    Viga de Alma Cheia

    Trelias

    Viga Vierendeel

  • 7/24/2019 Trabalho de Av1 Sistemas Estruturais - Jhennyfer Linhares

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    Cabo

    Os cabos tm alta resistncia trao, mas no oferecem nenhuma resistncia compresso

    ou flexo, o ideal us-los apenas sob trao. Quando submetido a cargas concentradas, o

    formato de um cabo consiste em segmentos em linha reta. Sob cargas distribudas

    uniformemente, ele assume o formato de arco invertido. As estruturas de cabos, tambm

    chamadas de estruturas suspensas ou pnseis, so estruturas que podem vencer grandes vos

    com pequeno consumo de material.

    O formato funicular assumido por um cabo com deformao livre em resposta direta

    magnitude e localizao das foras externas. Quando submetidos a cargas aplicadas, os

    cabos sempre adaptam seu formato, para ficar apenas sob trao.

    Tipos de formato funicular:

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    A catenria (desenho acima) a curva assumida por um arco uniforme perfeitamente flexvel

    suspenso livremente a partir de dois pontos que no ocupam a mesma linha vertical. Quando a

    carga distribuda uniformemente numa projeo horizontal, a curva fica semelhante a uma

    parbola.

    A flecha se refere distncia vertical entre os apoios e o ponto mais baixo de uma estrutura

    em cabo. medida que a flecha do cabo aumenta, as foras internas desenvolvidas nelediminuem. Em geral, as estruturas em cabo tm relaes entre a flecha e o vo vencido entre

    1:8 e 1:10.

    Os cabos atirantados (tirantes) absorvem o componente horizontal do empuxo numa estruturasuspensa ou estaiada, transferindo os esforos para as fundaes no solo. Anis ou calotas soos distribuidores de fora do cabo para o mastro. J os mastros devem ser capazes de resistir flambagem resultante da compresso gerada pela soma dos componentes de esforosverticais nos cabos principais e tirantes.

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    Arco:

    Os arcos so projetados para resistir somente a esforo de trao simples. A forma que o cabo

    adquire corresponde exatamente ao caminho que as foras percorrem at chegar aos apoios,

    e esse caminho recebe o nome de funicular.

    Exemplos:

    Com o aumento do nmero de cargas, o cabo vai adquirindo forma curva; no caso de cargas

    uniformes ao longo do seu comprimento, o cabo adquire a forma de uma catenria. Essa

    forma rebatida, usando um elemento rgido, resulta no arco, que estar solicitado apenas para

    esforos de compresso simples. O que favorvel para resultar em estruturas mais leves.

    interessante que os arcos estejam submetidos exclusivamente a esforos de compresso

    simples, evitando esforos de flexo, que aumentam suas dimenses e os tornam anti-

    econmicos.

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    - Arco Triarticulado: arco com trs articulaes

    - Arco Biarticulado: quando as articulaes ocorrem apenas em seus apoios.

    - Arcos Biengastados: no apresentam articulaes.

    O arco, como o cabo, apresenta empuxos horizontais. Estes podem ser absorvidos diretamentepelos apoios, exigindo desses um dimensionamento maior (pouco usado ultimamente), ou portirantes, que fazem com que apenas cargas verticais sejam depositadas nos apoios, diminuindoas dimenses destes.

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    Viga de alma cheia:

    Chama-se alma de uma viga a poro vertical da sua seo. A viga de alma cheia aquela que

    no apresenta vazios em sua alma.

    Uma viga um sistema estrutural sujeito a dois esforos: momento fletor e fora cortante. Porestar sujeita predominantemente ao momento fletor, que o esforo mais desfavorvel nahierarquia dos esforos, a viga o sistema estrutural que exige maior consumo de material emaior resistncia. Conforme a posio e a quantidade de apoios, as vigas podem serclassificadas em:

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    - Vigas Biapoiadas:

    - Vigas em Balano:

    - Vigas Contnuas:

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    Trelias:

    Denomina-se trelia, o conjunto de elementos de construo (barras redondas, chatas,cantoneiras, I, U, etc.), interligados entre si, sob forma geomtrica triangular, atravs de pinos,

    soldas, rebites, parafusos, que visam formar uma estrutura rgida, com a finalidade de resistir a

    esforos normais apenas.

    As trelias so conjuntos triangulares com juntas de pino compostos por montantes simples

    submetidos a esforos de trao ou compresso. Seus momentos fletores so convertidos emesforos de trao e compresso nos banzos superiores e inferiores. Os esforos decisalhamentos so transformados em esforos de compresso e trao nas barras diagonais everticais.

    Se comparadas s vigas macias, as trelias usam os materiais de maneira mais econmica e

    so mais eficientes ao cobrir longas distncias; por outro lado, sua fabricao relativamente

    cara devido ao nmero de conexes e complexidade dos ns. Elas se tornam mais

    econmicas sempre que vencem vos de 30 metros ou mais e quando agem como os

    principais componentes estruturais que apoiam as vigas ou trelias secundrias.

  • 7/24/2019 Trabalho de Av1 Sistemas Estruturais - Jhennyfer Linhares

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    As trelias costumam ser construdas com madeira, ao ou, s vezes, uma combinao de

    ambos. Devido ao seu peso e por no resistir trao, o concreto raramente usado em

    trelias. A escolha entre madeira e ao depende da aparncia desejada, da compatibilidade

    entre a estrutura e os materiais da cobertura e do tipo de construo necessrio.

  • 7/24/2019 Trabalho de Av1 Sistemas Estruturais - Jhennyfer Linhares

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    Viga Vierendeel:

    A viga vierendeel, como a trelia, um sistema estrutural formado por barras que se

    encontram em pontos determinados ns. Porm, esta a nica semelhana com astrelias, pois muito diferente destas, em que os ns devem ser articulados (da as barras

    serem sempre organizadas em tringulos), a viga vierendeel necessita que os ns sejam

    rgidos, dispensando a formao triangular.

    A viga Vierendeel utilizada quando se exige grandes vazios na alma, para passagem de

    tubulaes ou de ventilaes ou de iluminao, ou ainda para tornar as vigas de grande

    porte visualmente mais leves.

    A barras horizontais da viga vierendeel, so denominadas membranas e as barras

    verticais, montantes. As membranas superiores e o montante esto sujeitas a esforos de

    compresso, momento fletor e fora cortante. J a membrana inferior, est sujeita

    trao, momento fletor e fora cortante.

    Devido a viga vierendeel estar sujeita todos os tipos de esforos (trao, compresso,

    momento fletor e fora cortante) resulta em uma estrutura com maior consumo de

    material do que uma trelia solicitada pelas mesmas cargas e vencendo os mesmos vos.

    Para a execuo da viga Vierendeel recomendado o uso de matrias que facilitem a

    execuo dos vnculos rgidos. O ao e o concreto armado moldado in loco so os mais

    apropriados.

  • 7/24/2019 Trabalho de Av1 Sistemas Estruturais - Jhennyfer Linhares

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    Bibliografia:

    http://www.cecc.eng.ufmg.br/trabalhos/pg1/Desenvolvimento%20do%20projeto%20arquitet

    %F4nico%20em%20estruturas%20em%20a%E7.pdf

    http://www.em.ufop.br/deciv/departamento/~luizfernando/Concepcao%20Estrutural%20-

    %20Apresentacao.pdf

    http://www.labciv.eng.uerj.br/rm4/trelicas.pdf

    Sistemas Estruturais Ilustrados, padres, sistemas e projetoFrancis D. K Ching, Barry S.

    Onouye, Douglas Zuberbuhler.

    A concepo estrutural e a arquitetura - Yopanam C. P. Rebello.

    http://www.cecc.eng.ufmg.br/trabalhos/pg1/Desenvolvimento%20do%20projeto%20arquitet%F4nico%20em%20estruturas%20em%20a%E7.pdfhttp://www.cecc.eng.ufmg.br/trabalhos/pg1/Desenvolvimento%20do%20projeto%20arquitet%F4nico%20em%20estruturas%20em%20a%E7.pdfhttp://www.cecc.eng.ufmg.br/trabalhos/pg1/Desenvolvimento%20do%20projeto%20arquitet%F4nico%20em%20estruturas%20em%20a%E7.pdfhttp://www.em.ufop.br/deciv/departamento/~luizfernando/Concepcao%20Estrutural%20-%20Apresentacao.pdfhttp://www.em.ufop.br/deciv/departamento/~luizfernando/Concepcao%20Estrutural%20-%20Apresentacao.pdfhttp://www.em.ufop.br/deciv/departamento/~luizfernando/Concepcao%20Estrutural%20-%20Apresentacao.pdfhttp://www.labciv.eng.uerj.br/rm4/trelicas.pdfhttp://www.labciv.eng.uerj.br/rm4/trelicas.pdfhttp://www.labciv.eng.uerj.br/rm4/trelicas.pdfhttp://www.em.ufop.br/deciv/departamento/~luizfernando/Concepcao%20Estrutural%20-%20Apresentacao.pdfhttp://www.em.ufop.br/deciv/departamento/~luizfernando/Concepcao%20Estrutural%20-%20Apresentacao.pdfhttp://www.cecc.eng.ufmg.br/trabalhos/pg1/Desenvolvimento%20do%20projeto%20arquitet%F4nico%20em%20estruturas%20em%20a%E7.pdfhttp://www.cecc.eng.ufmg.br/trabalhos/pg1/Desenvolvimento%20do%20projeto%20arquitet%F4nico%20em%20estruturas%20em%20a%E7.pdf