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Download Baird http://www.pdfqueen.com/pdf/qu/química-ambiental-colin- baird(pdf)-portugues/2/ O smog é um fenômeno que aparece nos grandes centros urbanos. É identificado por uma grande massa de ar estagnado em conjunto com vários gases, vapores de ar e fumaça que acabam em nossos pulmões. Os reagentes que produzem o tipo mais comum de smog são principalmente as emissões provenientes de automóveis, embora nas áreas rurais alguns dos ingredientes originem-se das florestas. A palavra reúne dois conceitos, os de smoke e fog, que em português se traduz sem ambigüidades como fumaça e neblina. Nos países de língua espanhola às vezes usa-se uma adaptação da palavra esmog, e há inclusive quem considere necessário copiar a fórmula para gerar um termo próprio: neblumo. O processo de formação do smog abrange centenas de reações diferentes envolvendo um número indeterminado de substâncias químicas, que ocorrem simultaneamente, de facto, as atmosferas urbanas têm sido definidas como “reactores químicos gigantescos”. Quanto mais smog você inalar, mais probabilidades existem de sofrer efeitos adversos para sua saúde. As pessoas sensíveis podem apresentar sintomas depois de permanecer apenas uma ou duas horas ao ar livre, em meio a um ambiente poluído. Os idosos são os que mais riscos correm, especialmente os que sofrem de enfermidades dos pulmões ou do coração. Também as crianças correm perigo, porque respiram mais rápido e passam mais tempo ao ar livre. Inclusive os adultos jovens saudáveis respiram de forma menos eficiente durante os dias em que o ar está densamente poluído. http://www.colegioweb.com.br/aquecimento/smog Smog fotoquímico Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Download Baird http://www.pdfqueen.com/pdf/qu/química-ambiental-colin-baird(pdf)-portugues/2/

O smog é um fenômeno que aparece nos grandes centros urbanos. 

É identificado por uma grande massa de ar estagnado em conjunto com vários gases, vapores de ar e fumaça que acabam em nossos pulmões.

Os reagentes que produzem o tipo mais comum de smog são principalmente as emissões provenientes de automóveis, embora nas áreas rurais alguns dos

ingredientes originem-se das florestas. 

A palavra reúne dois conceitos, os de smoke e fog, que em português se traduz sem ambigüidades como

fumaça e neblina. Nos países de língua espanhola às vezes usa-se uma adaptação da palavra esmog, e

há inclusive quem considere necessário copiar a fórmula para gerar um termo próprio: neblumo. 

O processo de formação do smog abrange centenas de reações diferentes envolvendo um número

indeterminado de substâncias químicas, que ocorrem simultaneamente, de facto, as atmosferas urbanas

têm sido definidas como “reactores químicos gigantescos”. 

Quanto mais smog você inalar, mais probabilidades existem de sofrer efeitos adversos para sua saúde.

As pessoas sensíveis podem apresentar sintomas depois de permanecer apenas uma ou duas horas ao

ar livre, em meio a um ambiente poluído. Os idosos são os que mais riscos correm, especialmente os que

sofrem de enfermidades dos pulmões ou do coração. Também as crianças correm perigo, porque

respiram mais rápido e passam mais tempo ao ar livre. Inclusive os adultos jovens saudáveis respiram de

forma menos eficiente durante os dias em que o ar está densamente poluído.

http://www.colegioweb.com.br/aquecimento/smog

Smog fotoquímicoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Smog fotoquímico é a poluição do ar, sobretudo em áreas urbanas, por ozônio e outros compostos originados por reações fotoquímicas, reações químicas causadas pela luz solar. O efeito visível disto é uma camada roxa acinzentada na atmosfera.

Descobiu-se esse tipo de smog pela primeira vez em Los Angeles, na década de 1940, e costuma-se acontecer em cidades com uma grande movimentação de veículos, que

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causam grande acumulação de óxido nítrico (NO) e compostos orgânicos voláteis (COVs).

A mistura de poluentes no ar, no Smog fotoquímico, pode conter:

Óxidos de nitrogênio, como o dióxido de nitrogênio Ozônio troposférico Compostos orgânicos voláteis (VOCs) Peróxido de acetil nitrato (PAN) Aldeídos

A palavra “Smog” é uma junção de duas palavras da língua inglesa: “smoke” e “fog”, respectivamente, fumaça e neblina. Smog é um fenômeno que ocorre principalmente nas grandes cidades, se caracterizando como a mistura de gases, fumaça e vapores de água, formando uma grande massa de ar. Mais precisamente, o smog é formado por óxidos de nitrogênio (NOx), compostos voláteis orgânicos (VOC), dióxido de sulfureto, aerossóis ácidos e gases.

Em Londres, por volta das décadas de 40, 50 e 60, as pessoas conviviam com o smog durante todo o dia. Em alguns momentos, os ônibus tinham que circular de faróis acesos, pois o smog dificultava a passagem de luz solar.

Os principais responsáveis pelo smog são os automóveis, indústrias e até mesmo as casas, devido aos processos de combustão. No entanto, alguns gases que fazem parte do smog também se formam nas florestas.

O smog é prejudicial à saúde, podendo causar uma série de doenças respiratórias, principalmente em pessoas idosas e crianças, por possuírem baixa resistência. Geralmente ocorrem episódios de tosse, sensação de peito apertado e asma. É aconselhável evitar fazer exercícios físicos ao ar livre durante a tarde e no começo da noite em dias de smog, além de evitar também o exercício próximo de áreas de trânsito pesado, especialmente nos horários de pico.

Os efeitos do smog podem ser fatais. Na Inglaterra em meados do século XX, misturas letais de smog mataram 600 pessoas em 1948, cerca de três mil em 1952, mais mil em 1956, e 750 em 1962. http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/smog.htm

Os principais constituintes do smog são os oxidantes fotoquímicos, como o ozono troposférico e os peroxi-acetil-nitratos (PAN).

O ozono troposférico forma-se quando os óxidos de azoto reagem com os compostos orgânicos voláteis, na presença da luz solar.

O ozono, apesar da sua utilidade nas camadas superiores da atmosfera, é um gás bastante tóxico para os seres humanos, sendo letal a menos de 1 ppm (parte por milhão). Provoca irritações e danos nos olhos, na pele e nos pulmões, seca as membranas protectoras do nariz e da garganta e interfere no sistema imunitário. Este gás agrava também as doenças respiratórias como a asma, sendo por isso os portadores deste tipo de doenças e as crianças mais vulneráveis.

Outro problema do ozono troposférico é o facto de este transformar os hidrocarbonetos presentes na atmosfera, libertados devido ao mau rendimento dos motores de explosão, em compostos que se vão por sua vez associar ao dióxido de azoto para

formar um novo tipo de poluente, os PAN, o outro constituinte do smog.

Os PAN, Ao serem transportados pelo vento para as zonas agrícolas e florestais, atacam a vegetação, provocando a necrose das folhas, diminuindo o rendimento da fotossíntese e, consequentemente, das culturas.

http://campus.fct.unl.pt/afr/ipa_9899/grupo0032_ordenamento/html/smog.html

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Aquecimento Global - Ficção x Realidade

Por Marcos Tadao Mendes Murassawa

 

O filme "O dia depois de amanhã", megaprodução hollywoodiana mostra a fúria do meio ambiente em resposta a todo o mal causado pelo ser humano. Chuvas de granizo do tamanho de uma bola de boliche, tornados engolindo prédios, o mar invadindo a cidade e um frio de menos 100°C. Como em vários filmes existem efeitos especiais exagerados, mas mesmo assim o filme passa uma imagem verdadeira - o aquecimento global no nosso mundo é preocupante podendo causar a devastação do ser humano.

Nos últimos meses, vimos no Sul do País ciclones que a princípio pareciam inofensivos, sendo que o homem desprezando este acontecimento não tomou as medidas cabíveis, resultando na destruição de lares e desaparecimento de pessoas. Já na Europa observamos o verão incandescente que resultou na morte de várias pessoas bem como a queima de várias florestas.

Recentemente em contramão a todos os cuidados com a natureza, o Brasil assinou um contrato para a construção de uma Usina de carvão mineral em Cachoeira do Sul/RS e um acordo com a China a respeito da Indústria Nuclear Nacional.

Assim vemos que mesmo com os excessos mostrados no filme "O dia depois de amanhã", o mundo caminha para uma tragédia que pode ser evitada, mas que não é face a ganância do ser humano em apenas lucrar com os recursos naturais sem repor ao meio ambiente.

Para entender tudo isso é preciso explicar alguns ítens importantes:

 

Ar Atmosférico

O Ar é um termo empregado a mistura gasosa que envolve o Planeta Terra, com ventos, brisas e aragem, e de espaço acima do solo, vindo ai a ATMOSFERA, constituída por cerca de 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e outros minerais nobres que circulam formando os ciclos da biosfera. Esses ciclos que são responsáveis pela filtração dos raios solares, arrefece o calor, equilibra o ecossistema, além de ser matéria prima da respiração dos seres vivos.

Esses ciclos da biosfera penetram nos seres vivos, assim ocorrendo a troca de oxigênio e gás carbônico, integrando o ciclo de minerais. Se o ar está poluído, contaminado, será um veneno para a população humana já que nenhum ser vivo pode viver sem ele.

O ar puro é indispensável à vida humana, além do qual se este estiver poluído causa danos à flora e à fauna, ao meio ambiente em geral.

O ar é um bem de uso comum, sendo um patrimônio público de uso comum, sendo que ninguém poderá confisca-lo ou prejudica-lo. Mas temos o dever de protege-lo dos males. Há teses em que dizem que o ar é um bem livre e que se pode fazer o que quiser com ele. Isso é inverídico, pois o ar deve atender a sua finalidade que é a de condutor de oxigênio necessário à sobrevivência dos seres humanos, animais e vegetais.

A Poluição Atmosférica é causada devido a um desequilíbrio provido de causas artificiais decorrentes da ação do homem que polue o ar mediante a liberação de vários tipos de poluentes como a queima de combustíveis por veículos a motor, navios, aviões e pelas fumaças expelidas pelas fábricas.

Assim temos a Poluição Atmosférica que se define como "quando a presença de uma substância estranha ou uma variação importante na proporção de seus constituintes é suscetível de provocar um efeito prejudicial ou de criar uma moléstia, tendo em conta os conhecimentos científicos do momento".

 

Agentes Poluidores e seus efeitos no meio ambiente

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Os dois principais agentes poluidores da atmosfera são as indústrias e os veículos movidos a combustíveis líquidos ou gasosos, mas há outros como chaminés, queima de campos, incinerações etc. Os escapamentos dos veículos, as chaminés das fábricas, as queimadas estão constantemente lançando no ar grandes quantidades de substâncias prejudiciais à saúde.

A poluição atmosférica, nas regiões urbanas, tem aumentado devido à crescente atividade industrial e ao aumento do número de veículos motorizados em circulação. A qualidade do ar urbano tem causado sérios problemas às condições de vida das pessoas, das plantas e dos animais que vivem nas cidades e arredores. Os carros, ônibus, caminhões são movidos à gasolina e a óleo diesel, e expelem para o ar um gás, o monóxido de carbono.

Nas cidades, esses veículos são responsáveis por 40% da poluição do ar. Dos gases emitidos pelos veículos automotores, 99,9% são inofensivos, mas 1% é altamente ofensivo ao homem e ao meio ambiente. Considerando o aumento de veículos nas cidades (em 2000 o número de veículos foi de 500.000.000 no mundo), este 1% é extremamente significativo, pois são liberados gases como o monóxido e o dióxido de carbono, o óxido de nitrogênio, o dióxido de enxofre, derivados de hidrocarbonetos e chumbo. As refinarias de petróleo, indústrias químicas e siderúrgicas, fábricas de papel e cimento emitem enxofre, chumbo e outros metais pesados, e diversos resíduos sólidos.

Os escapamentos dos veículos automotores emitem gases como o monóxido (CO) e o dióxido de carbono (CO2 ), o óxido de nitrogênio (NO), o dióxido de enxofre (SO2 ) e os hidrocarbonetos. As fábricas de papel e cimento, indústrias químicas, refinarias e as siderúrgicas emitem óxidos sulfúricos, óxidos de nitrogênio, enxofre, partículas metálicas (chumbo, níquel e zinco) e substâncias usadas na fabricação de inseticidas. Todos esses poluentes são resultantes das atividades humanas e são lançados na atmosfera.

Elevadas concentrações de poluentes advindos de atividades industriais e do processo de descarga da combustão de veículos automotores, partículas sólidas em suspensão, gotículas de óleo expelidas pelos motores, altas concentrações de CO, CO2 e SO2 e compostos de Flúor e Cloro são algumas das causas da baixa qualidade do ar.

Muitas indústrias e fábricas lançam para o ar, através de suas chaminés, uma variedade de substâncias tóxicas (poluentes químicos) prejudiciais às plantas e animais, como o dióxido de enxofre (SO2). Num ar úmido, este gás forma com a água um ácido. Quando respirado, ataca o nariz e os pulmões. As plantas reagem mais intensamente que o homem. O dióxido de enxofre prejudica principalmente a fotossíntese, por destruir a clorofila.

 

 

Agentes Poluidores e seus efeitos nos seres humanos

Nos centros das grandes cidades, é comum as pessoas sentirem tonturas, vômitos, olhos ardendo e lacrimejando, devido à ação desse gás. Neste caso o ar está sendo a parte do ambiente mais alterada. Fala-se em poluição do ar pelo monóxido de carbono. Para reduzir a poluição do ar, seria vantajoso usar veículos movidos a eletricidade? O metrô, por exemplo, não polui, e é movido a eletricidade.

O homem, mergulhado na atmosfera que os cerca, faz passar por seus pulmões, em média, 12m² de ar, por dia. Este ar mergulha no sistema respiratório, atingindo as regiões mais profundas, tomando contato com os alvéolos pulmonares, irrigando uma área de mais de 70m². O ar deverá transportar o vital oxigênio, mas poderá também levar outros gases menos saudáveis, além de material particulado de tamanho suficiente para atingir os alvéolos, e destes serem removidos e levados para as regiões onde podem ser absorvidos, ou onde vão produzir ação irritante mais ou menos acentuada.

As defesas naturais do homem, contra as impurezas do ar, são muito precárias, entre elas podemos citar:

* Secreção mucosa das vias aéreas superiores, que tende aglutinar as partículas sólidas e fixar gases e vapores;

* Cilhos que vão desde a traquéia até os brônquios com a finalidade de levar as partículas inaladas em direção a faringe;

* Movimento peristálticos bronquíolos, colaborando na eliminação de partículas;

* Forma peculiar das fossas nasais, fazendo com que as partículas de maior tamanho sejam precipitadas sobre a base da língua;

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* Espasmos das cordas vocais e da musculatura brônquica, procurando evitar a penetração de impurezas nas partes mais profundas das vias aéreas;

* Reflexos de tosse e espirro, criando violentas correntes de ar com a finalidade de expulsar substâncias estranhas das vias aéreas.

A determinação da influência da poluição do ar na saúde humana e extremamente complexa e difícil. Exige uma avaliação quantitativa e qualitativa de um grande numero de fatores, tais como a concentração de poluente, duração da exposição, localização da sua atuação, efeitos sinergéticos ou antagônicos, tudo aliado à influência de fatores meteorológicos.

A emissão excessiva de poluentes tem provocado sérios danos à saúde como problemas respiratórios (Bronquite crônica e asma), alergias, lesões degenerativas no sistema nervoso ou em órgãos vitais e até câncer. Esses distúrbios agravam-se pela ausência de ventos e no inverno com o fenômeno da inversão térmica (ocorre quando uma camada de ar frio forma uma parede na atmosfera que impede a passagem do ar quente e a dispersão dos poluentes). Morreram em decorrência desse fenômeno cerca de 4.000 pessoas em Londres no ano de 1952.

 

Efeitos da Poluição Atmosférica no Meio Ambiente - Aquecimento Global

Os danos não se restringem à espécie humana. Toda a natureza é afetada. A toxidez do ar ocasiona a destruição de florestas, fortes chuvas que provocam a erosão do solo e o entupimento dos rios. Calcula-se que a poluição do ar tenha provocado um crescimento do teor de gás carbônico na atmosfera, que teria sofrido um aumento de 14% entre 1830 e 1930. Hoje em dia esse aumento é de aproximadamente de 0,3% ao ano. Os desmatamentos contribuem bastante para isso, pois a queima das florestas produz grande quantidade de gás carbônico. Como o gás carbônico tem a propriedade de absorver calor, pelo chamado "efeito estufa", um aumento da proporção desse gás na atmosfera pode ocasionar um aquecimento da superfície terrestre, o chamado aquecimento global.

Baseados nesse fato, alguns cientistas estabeleceram a seguinte hipótese: com a elevação da temperatura média na superfície terrestre, que no início do século XXI será 2ºC mais alta do que hoje, o gelo existente nas zonas polares (calotas polares) irá se derreter.

Conseqüentemente, o nível do mar subirá cerca de 60 metros, inundando a maioria das cidades litorâneas de todo o mundo. Alguns pesquisadores pensam inclusive que esse processo já começou a ocorrer a partir do final da década de 80. Os verões da Europa e até da América têm sido a cada ano mais quentes e algumas medições constatara um aumento pequeno, de centímetros, do nível do mar em algumas áreas litorâneas. Todavia, esse fato não é ainda admitido por grande parte dos estudiosos do assunto. Outra importante conseqüência da poluição atmosférica é o surgimento e a expansão de um buraco na camada de ozônio, que se localiza na estratosfera -- camada atmosférica situada entre 20 e 80km de altitude. No Brasil, dois exemplos de cidades totalmente poluídas são Cubatão e São Paulo.

Os principais impactos ao meio ambiente são a redução da camada de ozônio, o efeito estufa, precipitação de chuva ácida e smog.

 

A redução da Camada de Ozônio

O ozônio é um gás que filtra os raios ultravioletas do Sol. Se esses raios chegassem à superfície terrestre com mais intensidade provocariam queimaduras na pele, que poderiam até causar câncer, e destruiriam as folhas das árvores. A camada de ozônio protege a terra dos raios ultravioleta do sol, que são extremamente prejudiciais à vida. Ela está situada na faixa de 15 e 50 Km de altitude. Os CFCs (clorofluorcarbonos) são compostos altamente nocivos a este escudo natural da terra. O CFC é uma mistura de átomos de cloro e carbono. Presentes no ar poluído, o CFC é transportado até elevadas altitudes quando é bombardeado pelos raios solares ocasionando a separação do cloro e do carbono. O cloro, por sua vez, tem a capacidade de destruir as moléculas de ozônio. Basta um átomo de cloro para destruir milhares de moléculas de ozônio (O3 ) formando um buraco, pelo qual, os raios UV passam chegando a atingir a superfície terrestre.

Em 1985 os cientistas descobriram um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida o qual continua se expandindo. A redução do ozônio contribui para o efeito estufa.

 

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Efeito Estufa

A elevação da temperatura da terra provocado pela introdução na atmosfera de excessivas quantidades de gases estranhos. O principal agente causador do efeito estufa é o gás carbônico (CO2) resultante da combustão do carvão, lenha e petróleo. Esse efeito é semelhante à dos vidros fechados de um carro exposto ao sol. O vidro permite a passagem dos raios solares, acumulando calor no interior do veículo, que fica cada vez mais quente.

As conseqüências desse fenômeno são catastróficas como o aquecimento e a alteração do clima favorecendo a ocorrência de furacões, tempestades e até terremotos; ou o degelo das calotas polares, aumentando o nível do mar e inundando regiões litorâneas; ou afetando o equilíbrio ambiental com o surgimento de epidemias.

 

Chuva Ácida

As chuvas ácidas, isto é, precipitações de água atmosférica carregada de ácido sulfúrico e de ácido nítrico. Esses ácidos, que corroem rapidamente a lataria dos automóveis, os metais de pontes e outras construções, além de afetarem as plantas e ocasionarem doenças respiratórias de pele nas pessoas, são formados pela emissão de dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio por parte de certas indústrias. Esses gases, em contato com a água da atmosfera, desencadeiam reações químicas que originam aqueles ácidos. Muitas vezes essas chuvas ácidas vão ocorrer em locais distantes da região poluidora, inclusive em países vizinhos, devido aos ventos que carregam esses gases de uma área para outra. As conseqüências disto são a acidez dos lagos ocasionando o desaparecimento das espécies que vivem neles, o desgaste do solo, da vegetação e dos monumentos.

O problema da poluição, portanto, diz respeito à qualidade de vida das aglomerações humanas. A degradação do meio ambiente do homem provoca uma deterioração dessa qualidade, pois as condições ambientais são imprescindíveis para a vida, tanto no sentido biológico como no social.

 

Smog

O Smog é um fenômeno que aparece nos grandes centros urbanos. É identificado por uma grande massa de ar estagnado em conjunto com vários gases, vapores de ar e fumaça que acabam em nossos pulmões.

 

Protocolo de Kyoto

O Protocolo de Kyoto de 1997 visa combater o aquecimento global que causa o efeito estufa. A grande concentração de CO2 está aumentando com a queima de combustíveis fósseis como o carvão, petróleo e gás natural o que já elevou a temperatura média da atmosfera em 0,8%. Se não for reduzida prevê-se que a temperatura possa aumentar em até 6% até 2100. O efeito desse aquecimento é a elevação do nível do mar. Os cientistas prevêem extinções em massa da espécie e expansão de doenças tropicais e esse fato é real e confirmado. Pelo Protocolo de Kyoto os países industrializados se comprometiam a trazer suas emissões de carbono (CO2) a um nível 5,2% menor que o de 1990 entre 2008 e 2012. Para isso precisa da ratificação de 55 países.

O ex-Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton havia assinado o tratado em 1998, mas o Congresso não chegou a ratificá-lo. Com a retirada do maior poluidor o protocolo perde a força. Os Estados Unidos não aceitam o protocolo, pois contraria interesses econômicos do país ao exigir uma redução de gases estufas como o dióxido de carbono.

Essa redução exigiria uma custosa e rápida remodelação no modelo industrial americano e os Estados Unidos temiam em perder competitividade industrial, ou seja, pensam em primeiro lugar na economia do que no bem estar da população mundial. Os Estados Unidos respondem por cerca de 25% das emissões globais de gás carbônico.

 

Algumas medidas para solucionar os problemas da Poluição do Ar e evitar o aumento do Aquecimento Global

Para tentarmos reduzir o impacto da poluição atmosférica no meio ambiente, evitando um maior aquecimento global, devemos criar uma rigorosa legislação antipoluição, que obrigue as fábricas a instalarem filtros nas suas chaminés, a tratar os seus resíduos e a usar

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processos menos poluentes. Também seria necessário penalizações para as indústrias que não estiverem de acordo com as Leis;

* Controle rigoroso dos combustíveis e sobre seu grau de pureza;

* Criação de dispositivos de controle de poluição;

* Vistoria nos veículos automotores para retirar de circulação os desregulados. Nos modelos mais antigos a exigência de instalação de filtros especiais nos escapamentos;

* Aplicação de rodízio de carros diariamente;

* Incentivar as pessoas a deixarem seus carros em casa pelo menos dois dias, organizando assim, um sistema de caronas e a utilizarem mais os transportes coletivos;

* Melhoria e segurança no sistema de transporte coletivo;

* Recolhimento de condicionadores de ar, geladeiras e outros produtos que usam CFC;

* Incentivo às pesquisas para a elaboração de substitutos do CFC;

* Investimentos nas fontes alternativas de energia e na elaboração de novos tipos de combustíveis como o álcool vegetal (carros), extraído da cana-de-açúcar e do eucalipto, e do óleo vegetal (substitui o óleo diesel e o combustível para a aviação), extraído da mamona, do babaçu, da soja, do algodão, do dendê e do amendoim;

* Melhor planejamento das cidades, buscando a harmonia entre a natureza e a urbanização;

* Maior controle e fiscalização sobre desmatamentos e incêndios nas matas e florestas;

* Proteção e conservação dos parques ecológicos;

* Incentivo à população para plantar árvores;

* Campanhas de conscientização da população para os riscos da poluição;

* Cooperação com as entidades de proteção ambiental

 

Conclusão

O modelo econômico capitalista é uma das barreiras que impedem a consciência ambiental. O capitalismo é um sistema econômico voltado para a produção, lucro e acumulação de riquezas. Lucros em curto prazo e acumulação de riquezas nas mãos de poucos.

A base do capitalismo é o consumismo. Quanto maior o consumo, mais lixo e quanto maior o número de lixo, maior a poluição. Antigamente a energia eólica era a base para a irrigação na agricultura, produção de energia elétrica entre várias outras funções.

Depois da Revolução Industrial a utilização e o comércio dos produtos movidos por combustíveis fósseis fez com que esta prática não poluente de energia fosse esquecida. Se esta prática tivesse continuado estaríamos hoje bem mais adiantados, o que não ocorreu justamente por causa da necessidade de consumir do nosso modelo econômico chamado Capitalismo.

O mercado oferece diversos produtos que estão de acordo com as normas técnicas da EPA, Environmental Protection Agency (Departamento de Proteção Ambiental). Porém, o custo desses produtos é mais elevado. Um exemplo bem prático disso é uma pessoa que deseja comprar um carro que não polui o ar, movido à energia elétrica, ou seja, um carro que necessita de várias baterias para funcionar. Tudo isso aumenta o custo do carro. Por outro lado, existe um carro movido a combustível fóssil cujo preço é duas vezes menor do que um carro ecológico. Obviamente a pessoa irá escolher o mais barato, pois é o que o seu dinheiro dá para comprar. O alto custo dos produtos não poluentes desestimula a população. Portanto, a maior arma contra a poluição do mundo será a educação da população.

Existem vários poluentes tais como antigos aparelhos de ar condicionado que possuem CFC, nocivo ao meio ambiente, sprays dentre outros. Mas, os maiores poluidores do mundo não são as fábricas e os veículos e as atividades feitas pelo homem. Somente ele tem a capacidade de reverter esse quadro de devastação mundial. O nosso futuro depende do controle da devastação e da emissão de gases, no conservacionismo, no uso de fontes alternativas de energia não poluentes, na reciclagem, no reflorestamento e, principalmente, na conscientização de toda a população mundial de que a nossa biosfera atual, que até

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agora foi o nosso único hábitat, é também a única que temos possibilidade de ter e que devemos fazer de tudo para garantir que ela continue habitável.

Até hoje os países industrializados vem tentando convencer os Estado Unidos a ratificar o Protocolo de Kyoto que visa diminuir a emissão de poluentes em nossa atmosfera que prejudica a camada de ozônio. Mas os Estados Unidos pensando somente no dinheiro e não querendo perder a competitividade não aceitam o Protocolo e lançam mão do nosso planeta, sendo que eles mesmos também sofrerão com as conseqüências.

Este trabalho serviu para mostrar que o homem é o único animal que prejudica o meio em que vive. Para satisfazer a sua ambição, ele polui o ar, as águas, as cidades, os campos, em fim, o meio em que vive. Porém, essa situação pode ser revertida, se houver consciência mundial para que o homem evite a degradação da natureza com recursos antipoluentes.

Sendo assim, "o dia depois de amanhã" poderá ser evitado.

http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./urbano/index.html&conteudo=./urbano/artigos/aquecimento.html

Como funciona a inversão térmicapor Luís Indriunas

A inversão térmica é um fenômeno meteorológico facilmente visto a olho nu nas grandes cidades como São Paulo ou Nova York, principalmente no inverno. É aquele facho de luz cinza alaranjado que divide o céu um pouco antes de anoitecer.

Para entender o fenômeno é preciso ter em mente o seguinte: o ar quente, menos denso e mais leve, tende a subir e o ar frio, mais denso e pesado, tende a descer.

Durante a maioria dos dias, o movimento do ar na atmosfera é vertical e linear. O ar quente, fruto da ação dos raios solares no solo, sobe para dar lugar ao ar frio. Nesse movimento, os poluentes, que são mais quentes e menos densos que o ar, sobem ainda mais e se dispersam.

Para que ocorra a inversão térmica é preciso alguns fatores específicos como baixa umidade do ar (comum nos invernos paulistanos, por exemplo). O fenômeno pode ocorrer em qualquer época do ano, mas fica mais intenso nas épocas de noites longas, com baixas temperaturas e pouco vento.

Mas o que efetivamente acontece com a inversão térmica?

Quando chega o final da tarde de um dia de inverno em São Paulo, os raios solares tornam-se mais difusos e frágeis, assim o solo da cidade se resfria rapidamente. E conseqüentemente, o ar próximo do solo se resfria rapidamente. Aquele ar quente que ainda está na atmosfera continua a subir, mas o ar frio próximo ao solo, por ser mais denso e pesado, fica parado. Assim a temperatura cai ainda mais e os poluentes, que normalmente são "levados" pelo ar quente, acabam retidos na camada mais baixa da atmosfera.

Veja a ilustração abaixo para entender melhor.

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©2007 HowStuffWorks

Conseqüências funestas

Quando ocorre a inversão térmica, os poluentes, que normalmente iriam se dispersar acompanhando o ar quente liberado na terra, ficam presos. A faixa cinza alaranjada é a conseqüência visível do fenômeno.

É comum nos invernos paulistanos vários moradores apresentarem problemas de saúde, afinal a poluição atmosférica torna-se mais intensa. Entre os efeitos dos poluentes, é constatado que o monóxido de carbono, que sai dos escapamentos dos veículos, causa disfunções do miocárdio; o dióxido de enxofre, problemas respiratórios. Além desses dois poluentes, várias partículas inaláveis prejudicam a circulação vascular do corpo humano, ampliando as chances, por exemplo, de aumento da pressão arterial.

Estudos da Universidade de São Paulo estimam que cerca de oito pessoas morrem por dia na região metropolitana de São Paulo por causa de conseqüências indiretas da poluição atmosférica.

Para diminuir o impacto da poluição, São Paulo adota, desde 1997, o rodízio de carros, eliminando boa parte da frota durante o horário de rush. Além disso, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) tem controlado a qualidade do ar em São Paulo com atenção especial para os dias de inverno. Em 2006, 32% dos dias entre maio e setembro foram desfavoráveis para a dispersão dos poluentes. A porcentagem foi a maior detectada desde 2001.

Artigos relacionados

Como funciona a poluição do ozônio Como funcionam os catalisadores Como funciona o aquecimento global

Mais links interessantes

Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - monitora a qualidade do ar de vários pontos do Estado de São Paulo diariamente.

 http://ambiente.hsw.uol.com.br/inversao-termica.htm

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Inversão Térmica O que é inversão térmica, causas, como ocorre, poluição do ar, problemas de saúde, queima de combustíveis fósseis, soluções

Foto mostrando a inversão térmica em São Paulo

 

Introdução

Este fenômeno climático ocorre principalmente nos grandes centros urbanos, regiões onde o nível de poluição é muito elevado. A inversão térmica ocorre quando há uma mudança abrupta de temperatura devido à inversão das camadas de ar frias e quentes.

Como ocorre a Inversão Térmica

A camada de ar fria, por ser mais pesada, acaba descendo e ficando numa região próxima a superfície terrestre, retendo os poluentes. O ar quente, por ser mais leve, fica numa camada superior, impedindo a dispersão dos poluentes.

Este fenômeno climático pode ocorrer em qualquer dia do ano, porém é no inverno que ele é mais comum. Nesta época do ano as chuvas são raras, dificultando ainda mais a dispersão dos poluentes, sendo que o problema se agrava. 

Nas grandes cidades, podemos observar no horizonte, a olho nu, uma camada de cor cinza formada pelos poluentes. Estes são resultado da queima de combustíveis fósseis derivados do petróleo (gasolina e diesel principalmente) pelos automóveis e caminhões. 

Problemas de Saúde

Este fenômeno afeta diretamente a saúde das pessoas, principalmente das crianças, provocando doenças respiratórias, cansaço entre outros problemas de saúde. Pessoas que possuem doenças como, por exemplo, bronquite e asma são as mais afetadas com esta situação.

Soluções

Soluções para estes problemas estão ligados diretamente à adoção de politicas ambientais eficientes que visem diminuir o nível de poluição do ar nos grandes centros urbanos. A substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis ou energia elétrica poderia reduzir

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significativamente este problema. Campanhas públicas conscientizando as pessoas sobre a necessidade de trocar o transporte individual (particular) pelo transporte público (ônibus e metrô) também ajudaria a amenizar o problema. A fiscalização nas regiões onde ocorrem queimadas irregulares também contibuiria neste sentido.

http://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/inversao_termica.htm

    Nos primeiros 10 quilometros da atmosfera, normalmente, o ar vai se resfriando à medida que nos distanciamos da superfície da terra.    Assim o ar mais próximo à superfície, que é mais quente, portanto mais leve, pode ascender, favorecendo a dispersão dos poluentes emitidos pelas fontes, conforme se verifica na figura 1.    A inversão térmica é uma condição meteorológica que ocorre quando uma camada de ar quente se sebropõe a uma camada de ar frio, impedindo o movimento ascendente do ar, uma vez que, o ar abaixo dessa camada fica mais frio, portanto, mais pesado, fazendo com os poluentes se mantenham próximos da superfície, como pode ser observado na figura 2.    As inversões térmicas são um fenômeno meteorológico que ocorre durante todo o ano, sendo que, no inverno elas são mais baixas, principalmente no período noturno.    Em um ambiente com um grande número de indústrias e de circulação de veículos, como o das cidades, a inversão térmica pode levar a altas concentrações de poluentes, podendo ocasionar problemas de saúde.

http://www.cetesb.sp.gov.br/Ar/anexo/inversao.htm

Poluentes

Considera-se poluente qualquer substância presente no ar e que, pela sua concentração, possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, causando inconveniente ao bem estar público, danos aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade.

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O nível de poluição atmosférica é medido pela quantidade de substâncias poluentes presentes no ar. A variedade das substâncias que podem ser encontradas na atmosfera é muito grande, o que torna difícil a tarefa de estabelecer uma classificação. Para facilitar esta classificação, os poluentes são divididos em duas categorias:

Poluentes Primários   Poluentes Secundáriosaqueles

emitidos diretamentepelas fontesde emissão.

 aqueles formados na atmosfera através

da reação química entre poluentes primários e componentes naturais da

atmosfera.

As substâncias poluentes podem ser classificadas da seguinte forma:

Compostosde Enxofre

Compostosde

Nitrogênio

CompostosOrgânicos

Monóxidode Carbono

Compostos Halogenados

MaterialParticulado Ozônio

SO2

SO3Compostos de Enxofre Reduzido:

(H2S, Mercaptanas, Dissulfeto de carbono,etc) sulfatos

NO

NO2

NH3

HNO3nitratos

hidrocarbonetos, álcoois,

aldeídos,cetonas,

ácidos orgânicos

CO HCIHF

cloretos,fluoretos

misturade compostos

no estadosólido

oulíquido

O3formaldeído

acroleínaPAN,etc.

   

A interação entre as fontes de poluição e a atmosfera vai definir o nível de qualidade do ar, que determina por sua vez o surgimento de efeitos adversos da poluição do ar sobre os receptores, que podem ser o homem, os animais, as plantas e os materiais.

A medição sistemática da qualidade do ar é restrita a um número de poluentes, definidos em função de sua importância e dos recursos disponíveis para seu acompanhamento.

O grupo de poluentes que servem como indicadores de qualidade do ar, adotados universalmente e que foram escolhidos em razão da freqüência de ocorrência e de seus efeitos adversos, são:

- Material Particulado (MP)

- Dióxido de Enxofre (SO2)

- Monóxido de Carbono (CO)

- Oxidantes Fotoquímicos, como o Ozônio (O3)

- Hidrocarbonetos (HC)

- Óxidos de Nitrogênio (NOx)

    Descrição dos Poluentes

Material Particulado (MP)Material Particulado (MP), Partículas Totais em Suspensão(PTS), Partículas Inaláveis (MP10) e Fumaça (FMC).

Sob a denominação geral de Material Particulado se encontra um conjunto de poluentes constituídos de poeiras, fumaças e todo tipo de material sólido e líquido que se mantém suspenso na atmosfera por causa de seu pequeno tamanho. As principais fontes de emissão de particulado para a atmosfera são: veículos automotores, processos industriais, queima de biomassa, ressuspensão de poeira do solo, entre outros. O material particulado pode também se formar na atmosfera a partir de gases como dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e compostos orgânicos voláteis (COVs), que são emitidos principalmente em atividades de combustão, transformando-se em partículas como resultado de reações químicas no ar.

O tamanho das partículas está diretamente associado ao seu potencial para causar problemas à saúde, sendo que quanto menores maiores os efeitos provocados.O particulado pode também reduzir a visibilidade na atmosfera.

O material particulado pode ser classificado como:

Partículas Totais em Suspensão (PTS)Podem ser definidas de maneira simplificada como aquelas cujo diâmetro aerodinâmico é menor que 50 µm. Uma parte destas partículas é inalável e pode causar problemas à saúde, outra parte pode afetar desfavoravelmente a qualidade de vida da população, interferindo nas condições estéticas do ambiente e prejudicando as atividades normais da comunidade.

Partículas Inaláveis (MP10)Podem ser definidas de maneira simplificada como aquelas cujo diâmetro aerodinâmico é menor que 10 µm. As

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partículas inaláveis podem ainda ser classificadas como partículas inaláveis finas – MP2,5 (<2,5µm) e partículas inaláveis grossas (2,5 a 10µm). As partículas finas, devido ao seu tamanho diminuto, podem atingir os alvéolos pulmonares, já as grossas ficam retidas na parte superior do sistema respiratório.

Fumaça (FMC)Está associada ao material particulado suspenso na atmosfera proveniente dos processos de combustão. O método de determinação da fumaça é baseado na medida de refletância da luz que incide na poeira (coletada em um filtro), o que confere a este parâmetro a característica de estar diretamente relacionado ao teor de fuligem na atmosfera.

Dióxido de Enxofre (SO2)Resulta principalmente da queima de combustíveis que contém enxofre, como óleo diesel, óleo combustível industrial e gasolina. É um dos principais formadores da chuva ácida. O dióxido de enxofre pode reagir com outras substâncias presentes no ar formando partículas de sulfato que são responsáveis pela redução da visibilidade na atmosfera.

Monóxido de Carbono (CO)É um gás incolor e inodoro que resulta da queima incompleta de combustíveis de origem orgânica (combustíveis fósseis, biomassa, etc). Em geral é encontrado em maiores concentrações nas cidades, emitido principalmente por veículos automotores. Altas concentrações de CO são encontradas em áreas de intensa circulação de veículos.

Ozônio (O3) e Oxidantes Fotoquímicos“Oxidantes fotoquímicos” é a denominação que se dá à mistura de poluentes secundários formados pelas reações entre os óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis, na presença de luz solar, sendo estes últimos liberados na queima incompleta e evaporação de combustíveis e solventes. O principal produto desta reação é o ozônio, por isso mesmo utilizado como parâmetro indicador da presença de oxidantes fotoquímicos na atmosfera. Tais poluentes formam a chamada névoa fotoquímica ou “smog fotoquímico”, que possui este nome porque causa na atmosfera diminuição da visibilidade.

Além de prejuízos à saúde, o ozônio pode causar danos à vegetação. É sempre bom ressaltar que o ozônio encontrado na faixa de ar próxima do solo, onde respiramos, chamado de “mau ozônio”, é tóxico. Entretanto, na estratosfera (a cerca de 25 km de altitude) o ozônio tem a importante função de proteger a Terra, como um filtro, dos raios ultravioletas emitidos pelo Sol.

Hidrocarbonetos (HC)São gases e vapores resultantes da queima incompleta e evaporação de combustíveis e de outros produtos orgânicos voláteis. Diversos hidrocarbonetos como o benzeno são cancerígenos e mutagênicos, não havendo uma concentração ambiente totalmente segura.Participam ativamente das reações de formação da “névoa fotoquímica”.

Óxido de Nitrogênio (NO) e Dióxido de Nitrogênio (NO2)São formados durante processos de combustão. Em grandes cidades, os veículos geralmente são os principais responsáveis pela emissão dos óxidos de nitrogênio. O NO, sob a ação de luz solar se transforma em NO2 e tem papel importante na formação de oxidantes fotoquímicos como o ozônio. Dependendo das concentrações, o

NO2 causa prejuízos à saúde.

   

Além dos poluentes, para os quais foram estabelecidos padrões de qualidade do ar (Resolução CONAMA nº 03/90), a CETESB monitora outros parâmetros, como por exemplo, os compostos de Enxofre Reduzido Total (ERT).

Enxofre Reduzido Total (ERT)Sulfeto de hidrogênio, metil-mercaptana, dimetil-sulfeto, dimetil-dissulfeto, são, de maneira geral, os compostos de enxofre reduzido mais freqüentemente emitidos em operações de refinarias de petróleo, fábricas de celulose, plantas de tratamento de esgoto e produção de rayon-viscose, entre outras. As demais espécies de enxofre reduzido são encontradas em maior quantidade perto de locais específicos. O dissulfeto de carbono, por exemplo, é usado na fabricação de rayon-viscose e celofane.

Os compostos de enxofre reduzido também podem ocorrer naturalmente no ambiente como resultado da degradação microbiológica de matéria orgânica contendo sulfatos, sob condições anaeróbias, e como resultado da decomposição bacteriológica de proteínas. Estes compostos produzem odor desagradável, semelhante ao de ovo podre ou repolho, mesmo em baixas concentrações.

A concentração de poluentes está fortemente relacionada às condições meteorológicas. Alguns dos parâmetros que favorecem altos índices de poluição são: alta porcentagem de calmaria, ventos fracos e inversões térmicas a baixa altitude. Este fenômeno é particularmente comum no inverno paulista, quando as noites são frias e a temperatura tende a se elevar rapidamente durante o dia, provocando alteração no resfriamento natural do ar.

A inversão térmica se caracteriza por uma camada de ar quente que se forma sobre a cidade, “aprisionando” o ar e impedindo a dispersão dos poluentes.

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http://www.cetesb.sp.gov.br/Ar/ar_saude.asp

Introdução (continuação)

O Brasil, como todo país em desenvolvimento, apresenta um crescimento explosivo de suas regiões metropolitanas.

O Estado de São Paulo enfrenta uma situação particularmente preocupante por deter cerca de 40% da frota automotiva do país. Segundo dados da PRODESP, a frota motorizada no Estado de São Paulo, em dezembro de 2007, é de aproximadamente 16,9 milhões de veículos. A frota da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) representa cerca de 8,5 milhões de veículos. A frota de veículos do ciclo Diesel (caminhões, ônibus, microônibus, caminhonetes e vans), no Estado de São Paulo, é composta por 1.077 mil veículos e na RMSP por 457,6 mil veículos.

Nas áreas metropolitanas, o problema da poluição do ar tem-se constituído numa das mais graves ameaças à qualidade de vida de seus habitantes. As emissões causadas por veículos carregam diversas substâncias tóxicas que, em contato com o sistema respiratório, podem produzir vários efeitos negativos sobre a saúde. Essa emissão é composta de gases como: monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos (HC), óxidos de enxofre (SOx), material particulado (MP), etc.

O monóxido de carbono (CO) é uma substância inodora, insípida e incolor - atua no sangue reduzindo sua oxigenação.

Os óxidos de nitrogênio (NOx) são uma combinação de nitrogênio e oxigênio que se formam em razão da alta temperatura na câmara de combustão - participa na formação de dióxido de nitrogênio e na formação do "smog" fotoquímico.

Os hidrocarbonetos (HC) são combustíveis não queimados ou parcialmente queimados que é expelido pelo motor - alguns tipos de hidrocarbonetos reagem na atmosfera promovendo a formação do "smog" fotoquímico.

A fuligem (partículas sólidas e líquidas), sob a denominação geral de material particulado (MP), devido ao seu pequeno tamanho, mantém-se suspensa na atmosfera e pode penetrar nas defesas do organismo, atingir os alvéolos pulmonares e ocasionar:

• mal estar;• irritação dos olhos, garganta, pele etc.;• dor de cabeça, enjôo;• bronquite;• asma;• câncer de pulmão.

Outro fator a ser considerado é que essas emissões causam grande incômodo aos pedestres próximos às vias de tráfego. No caso da fuligem (fumaça preta), a coloração intensa e o profundo mau cheiro desta emissão causa de imediato uma atitude de repulsa e pode ainda ocasionar diminuição da segurança e aumento de acidentes de trânsito pela redução da visibilidade.