jornada de trabalho e condições de trabalho
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JORNADA DE TRABALHO E JORNADA DE TRABALHO E CONDIÇÕES DE TRABALHOCONDIÇÕES DE TRABALHO
DISCENTES: FILIPE NERI
JASLEDY SOLÓRZANOLEONARDO LUCAS
REGINALDO MARQUESROSANE SOARESSOFIA BERTOLINI
DOCENTE: PROFª. MARINA GOUVÊA
A força do trabalho não é mais que a capacidade do Ser
humano materializada em um produto determinado.
O que acontece na jornada de trabalho...
O trabalhador produz mais-valia, e essa mais-valia é expropriada pelo capitalista.
Porque isso acontece?
Conceito de “trabalho necessário”
Tudo aquilo que seja socialmente necessário para produzir uma mercadoria que tenha valor de uso, valor de troca e uma utilidade que torne necessário para a sociedade.
O trabalho socialmente necessário se traduz no salário que é
tudo o que gera a produção e reprodução da força de trabalho.
MAIS-VALIA* O capitalista contrata o trabalhador para uma jornada de trabalho e, paga mediante salário, o valor da força de trabalho onde existe
* a força de trabalho produz mais valor que o valor contratado.
*O valor excedente dessa jornada é apropriada pelo capitalista sendo este
valor excedente denominado como a “mais-valia”, onde parte desta
jornada denomina-se tempo de trabalho necessário e a outra parte tempo
de trabalho excedente (mais-valia).
* A força de trabalho, produzindo um valor maior do que vale é uma
“mais-valia”.
* O capital vai crescendo e a mais-valia precisa ir aumentando para
satisfazer essa crescente necessidade. Mas aumento de mais-valia, com
vimos até agora, não quer dizer outra coisa senão prolongamento da
jornada de trabalho.
* jornada tem seu limite natural, por mais elástica que seja essa duração.
Taxa de mais-valia
m' = m/v
Onde: m' = taxa de mais-valia (%) m = mais-valia v = capital variável
Relação entre trabalho necessário (v) e trabalho excedente (m).
Como aumentar a mais-valia?
O que importa ao capitalista é o tempo de trabalho excedente e sua ampliação.
Produção de mais-valia absoluta: estendendo a jornada de trabalho e/ou intensificando o ritmo da produção.
Produção de mais-valia relativa: reduzindo o valor da força de trabalho.
“acumulação de capital”, “luta dos trabalhadores” e “legislação trabalhista”
* o capital tem um único impulso vital, que é valorizar-se, de criar mais-valia de ir absorvendo, de forma constante, seus meios de produção e a maior massa possível de mais-trabalho.
*capital um trabalho morto este por sua vez só vive a maneira dos vampiros,
sugando trabalho vivo. E quanto mais vive de mais trabalho vivo suga.
* O tempo em que o trabalhador trabalha, é o tempo no qual o capitalista
consome a força de trabalho que comprou, se apoiando sobre a lei de
intercambio de mercadorias. Ele como todo comprador, procura extrair o
máximo de valor de uso da sua mercadoria.
*Eis que entra a voz do trabalhador e separa sua mercadoria das outras, pois a
mercadoria que vendeu ao ser consumida cria valor maior do que ela mesma
custa.
* A regulamentação da jornada de trabalho entra na história como a luta aos redores do limite da jornada de trabalho. Luta travada entre Classe Capitalista X Classe Trabalhadora.
* O capital precisou de séculos para prolongar o limite da jornada de trabalho ao
máximo, ultrapassando barreiras dadas pela moral e pela natureza, pela idade ou
sexo, pelo dia ou noite.
* O capital celebrava suas orgias, logo que a classe trabalhadora, atordoada pelo
barulho da produção recobra seus sentidos e começa sua resistência.
*O Parlamento promulga em 1802 até 1833, 5 leis sobre o trabalho, que
permanecem em letra morta.
“A verdade é que antes da lei de 1833, crianças e adolescentes tinha que trabalhar a
noite toda, o dia todo, ou ambos”.
* A lei de 1833 declara que a jornada normal de trabalho fabril deveria começar 5 ½
horas da manha e terminar 8 ½ horas da noite, período de 15 horas,é legal utilizar
adolescentes (entre 13 e 18 anos) a qualquer hora do dia desde que não ultrapasse o
mais de 12 horas por dia num mesmo dia, com exceção para certos casos especiais
previstos.
“que no decorrer de cada dia para cada uma dessas pessoas com limitação de tempo dever-se-á proporcionar pelo menos 1 ½ hora para refeições.”
* Com 22 anos de descumprimento das leis o Parlamento determina em 1834
que nenhuma criança menor que 11 anos, em 1835 nenhuma menor que 12 e em
1836 nenhuma menor que 13 anos deveria trabalhar mais de 8 horas numa
fábrica. O que causa incomodo aos senhores fabris.
* No entanto, as circunstâncias mudam. Os trabalhadores fabris, notadamente a
partir de 1838 haviam feito da lei das 10 horas sua palavra de ordem eleitoral
econômica, e com apoio dos fabricantes que agora ordenavam uma atitude
diferente e uma linguagem diferente em face dos trabalhadores.
* Eles tinham aberto a campanha pata abolição das leis do trigo e precisavam de
ajuda dos trabalhadores para a vitória!.