trabalho 01 - criatividade

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UNIPE CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA CAIO JORDÃO GOMES NUNES 1510006535 CÍCERO KAMILLO FEITOZA SOARES 1510010283 JOHN ANDRADE SIMÕES 1510010192 JOSIMAR FILHO RENAN DE LUCENA TRINDADE MARTINS 1510007379 VINÍCIUS B. CAVALCANTI CENTURIÓN 1510009996 NOÇÕES ACERCA DA CRIATIVIDADE E SUA APLICABILIDADE NA ENGENHARIA CIVIL Trabalho apresentado a prof. Ma. Vânia Paiva Martins como requisito parcial para obtenção de nota referente a primeira verificação de aprendizado na disciplina de Introdução à Engenharia no curso de graduação em Engenharia Civil.

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Trabalho sobre criatividade

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UNIPE CENTRO UNIVERSITRIO DE JOO PESSOA

CAIO JORDO GOMES NUNES1510006535

CCERO KAMILLO FEITOZA SOARES1510010283

JOHN ANDRADE SIMES1510010192

JOSIMAR FILHO

RENAN DE LUCENA TRINDADE MARTINS1510007379

VINCIUS B. CAVALCANTI CENTURIN1510009996

NOES ACERCA DA CRIATIVIDADE E SUA APLICABILIDADE NA ENGENHARIA CIVIL

Trabalho apresentado a prof. Ma. Vnia Paiva Martins como requisito parcial para obteno de nota referente a primeira verificao de aprendizado na disciplina de Introduo Engenharia no curso de graduao em Engenharia Civil.

JOO PESSOA2015

SUMRIO

INTRODUO31.ARTE DA ENGENHARIA42.CONCEITO DE CRIATIVIDADE43.BASES DA CRIATIVIDADE53.1.Conhecimento53.2.Esforo exercido63.3.Aptido63.4.Mtodo empregado64.PROCESSO CRIATIVO65.ESPAO DE SOLUO DE UM PROBLEMA75.1.Estratgias para resoluo de problemas86.BARREIRAS QUE AFETAM A CRIATIVIDADE97.TECNICAS DE ESTIMULO A CRIATIVIDADE118.O CRTICO E O PERCEPTIVO12CONSIDERAES FINAIS13REFERNCIAS15

INTRODUO

A criatividade pode ser considerada um potencial inerente ao homem, e a realizao desse potencial uma de suas necessidades. Observa-se que no se restringem as potencialidades e os processos criativos arte. De fato, se as artes so vistas como rea privilegiada do fazer humano, onde ao indivduo parece facultada uma liberdade de ao em amplitude emocional e intelectual inexistente nos outros campos de atividade humana, no poderia parecer correta essa viso de criatividade. O criar adquire um sentido global, como um agir integrado em um viver humano. A natureza criativa do homem se elabora no contexto cultural. Todo indivduo se desenvolve em uma realidade social, em cujas necessidades e valoraes culturais se moldam os prprios valores de vida. No indivduo confrontam-se, por assim dizer, dois plos de uma mesma relao: a sua criatividade que representa as potencialidades de um ser nico, e sua criao que ser a realizao dessas potencialidades j dentro do quadro de determinada cultura.O presente trabalho tem por finalidade abordar noes introdutrias acerca da criatividade e do processo criativo quando considerados em relao s atividades exercidas no campo da engenharia.Inicia relatando a importncia da criatividade no trabalho do profissional, refutando a ideia errnea de que suas prticas dirias envolvem apenas a mera aplicao de conhecimento tcnico s situaes que surgem. A seguir, discorre-se sobre o conceito de criatividade e seus fundamentos, passando ento a apresentar uma pequena descrio do processo criativo, assim como alguns intervenientes que o impedem e algumas formas de estimular a criatividade. Por fim, termina abordando como o comportamento do indivduo diante de uma determinada situao nova pode influenciar o pensamento criativo.

ARTE DA ENGENHARIA

O engenheiro, ao contrrio do que uma viso leiga ou estreita pode considerar, um profissional criativo, usa e precisa usar criatividade para resolver seus problemas tcnicos - e no se pode imaginar que a criatividade dependa apenas de estudos cientficos, vez que no h formulas pr concebidas para todo e qualquer necessidade ou problema que necessidade de soluo de engenharia. Alm disse, seu trabalho cotidiano nem sempre est exclusivamente calcado em aspectos puramente tcnicos, em clculos precisos ou mesmo em conceitos cientficos complexos e sacramentados. sobre esse tema que nosso grupo tratar no seminrio, com mais aprofundamento e exemplos para melhor esclarecer.Como ser um engenheiro criativo? Esse o diferencial na profisso, pois engenharia nada mais que a arte de inventar, ou seja, saber como fazer para algo funcionar da maneira mais prtica possvel, usando mtodos as vezes complexos e outras vezes simples, mas com o mesmo intuito, que de inventar algo novo.Vemos como exemplo a construo de um viaduto onde engenheiro estuda viabilidade para execuo deste, os impactos que iro afetar com essa construo, qual a melhor forma de executa-lo minimizando os problemas, isso nada mais , que a arte de Engenhar, criar e resumindo tudo, ser a engenharia.Engenharia = cincia + tcnica + arte + experincia + bom senso Criatividade = quantidade + qualidade + diversidade de idias Um breve resumo que como ser um Engenheiro reconhecido dominar tcnicas, processos, conceitos e teorias de sua rea de atuao. Mas a engenharia jamais vai prescindir do empirismo e, principalmente, de uma caracterstica altamente desejvel para um bom desempenho profissional, a criatividade.

CONCEITO DE CRIATIVIDADE

Criatividade uma caractersticas humana em que todos so capazes de desenvolver o potencial criativo. Quem pode ser considerado criativo? Qualquer ser humano que tenham ideias renovadas, teis e com simplicidade. Podemos considerar uma pessoa criativa aquele que tm ideias e conceitos de sintetizar algo que no ver de muitos comum, mas para o criativo algo visto de outra forma e com outras funes.Quando os engenheiros esto preocupados em solucionar determinados problemas, nesse momento em que devem liberar sua criatividade de forma que consiga desenvolver os melhores e renovados projetos. Todavia, essa habilidade no tratada com tanta nfase nos cursos de engenharia. Mas devemos buscar essa habilidade e aprend-la, pois ser fundamental na carreira profissional.

BASES DA CRIATIVIDADE

H muitos que dizem que a criatividade um dom que surgem espontaneamente, ou seja, em mente de privilegiados. Assim teriam surgidos grandes invenes. Mas no assim, a criatividade depende de cada um que buscar ampli-la com base em quadro aspectos: conhecimento, esforo exercido, aptido e mtodo empregado.

Conhecimento

Conhecimento fundamental para a criatividade quanto mais informaes obter mais fcil se torna a criatividade. O conhecimento essencial para o engenheiro est baseado em sua formao tcnica. Porm, os problemas encontrados por os engenheiros nem sempre so encontrados em sua rea, mas na economia, administrao e principalmente na ecologia onde os engenheiros devem focar muito seus melhores mtodos para desenvolver projetos ecolgicos. Podemos considerar o maior desafio do engenheiro.

Esforo exercido

Esforo exercido para se chegar ao xito necessria muita perseverana para conseguir excelncia no projeto e no desistir no primeiro obstculo, como muitos fazem.

Aptido

Aptido vista como conhecimento e experincia que se adquire, uma pessoa que tem aptido para determinada profisso certamente j viu e tm conhecimentos da rea e consegue desenvolver atividades melhores que outras.

Mtodo empregado

Mtodo empregado o caminho logo para chegar ao ponto desejado e para isso procuramos sempre melhores mtodos para solucionar algo, por isso auxilia a criatividade eliminando as tarefas desnecessrias em determinado projeto.

PROCESSO CRIATIVO

Muitas das solues mais criativas surgem por meio de um processo lento e intencional, que pode ser cultivado e aprimorado pelo estudo e pela prtica. Entretanto, mesmo que tcnicas especficas sejam utilizadas para ativar o processo criativo, as idias no surgem apenas como resultado do esforo concentrado, da capacidade que temos de nos dedicarmos a um trabalho ou do emprego de tcnicas eficientes. Em muitas situaes, h a necessidade de um afastamento do problema para um descanso mental e, em seguida, uma retornada dos trabalhos. Existe um conceito para tudo isso, O processo Criativo.Esse Processo consiste em etapas a serem analisadas, compreendidas e executadas, como, a IDENTIFICAO do problema, levantar novas dvidas, novas possibilidades, olhar velhos problemas sob novos ngulos, requer imaginao criadora e o que marca os avanos reais tanto da arte quanto da cincia. A PREPARAO etapa na qual so coletadas informaes necessrias para a gerao de novas ideias ou da soluo criativa, podendo ser DIRETA, quando buscamos soluo apenas para o problema em questo, e INDIRETA, quando buscamos solues eclticas para o problema, ou seja, imagina-se vrias solues em diversos sentidos. A INCUBAO, quando tenta se afastar do problema e mente procura organizar as solues e possibilidades pensadas, a reao da mente contra a presso angustiante. A ILUMINAO, quando aparece a viso da idia, o resultado de esforos concentrados nas etapas de preparao e incubao. A ELABORAO, etapa que consiste na concretizao da ideia, muitas vezes as ideias, antes abstratas, so colocadas linearmente atravs da construo de uma teoria, da formulao de um plano, ou estruturando uma equao. E por fim, a VERIFICAO, o teste da ideia, preciso comprovar que a ideia colocada como soluo de fato a soluo.Todo ser humano pode ser criativo, ocorrendo uma variao de intensidade que est diretamente ligada a traos especficos de personalidade dentre outros aspectos.

ESPAO DE SOLUO DE UM PROBLEMA

No h nenhuma tcnica especfica para solucion-los e a forma mais eficiente de aprender a solucionar resolvendo-os. Eles (problemas) so resolvidos por humanos j que os computadores so apenas ferramentas. Muitas vezes o problema representa uma situao onde no h uma soluo obvia. Para solucionar um problema desconhecido, necessrio que a pessoa ou uma equipe possua conhecimento, competncia e compreenso para saber aplicar adequadamente o conhecimento e alcanar o resultado esperado. A soluo direcionada a leis fsicas (metodologia cientfica), do direito, ou econmicas e pela opinio pblica.Um engenheiro para ser um bom solucionador de problemas deve possuir as seguintes caractersticas:a) Conhecimento (atravs faculdade, trabalho);b) Experincia para saber aplicar o conhecimento adquirido;c) Aptides de aprendizagem para um novo conhecimento;d) Motivao e dedicao;e) Comunicao e liderana.Um experiente solucionador de problemas possui vrias caractersticas onde uma das mais importantes o reducionismo, que consiste na habilidade de desmembrar de forma lgica um problema em partes menores.

Estratgias para resoluo de problemas

No mundo existem dois tipos de problemas: aqueles que devem ser solucionados de uma vez e aqueles que podem ser desmembrados em partes menores, que so solucionadas uma a uma. As pessoas que solucionam o primeiro tipo de problema so verdadeiros gnios. Felizmente, a maioria dos problemas se enquadra na segunda classe e est ao alcance de todos.Primeiro: Voc deve entender o problema. Qual a incgnita? Quais so os dados? Quais so as condies? possvel satisfazer essa condio? Agora desenha uma ilustrao para facilitar o entendimento do problema.Segundo: Encontre a conexo entre os dados e a incgnita. Voc j viu esse problema anteriormente? Voc conhece um teorema que poderia ser til? Examine a incgnita. E tente pensar em um problema familiar que tenha a mesma incgnita ou uma parecida. Quando pensado em outro problema que seja familiar voc tem que analisar se voc pode reformul-lo de outra maneira? Terceiro: Execute o plano. Execute seu plano de soluo e verifique cada passo? Voc pode ver claramente se o passo est correto? Voc pode provar que o passo est correto?Quarto: Examine a soluo obtida. Voc pode verificar o resultado? Voc pode obter o mesmo resultado de outra forma?A explorao de analogias uma das abordagens mais comuns para soluo de problemas. medida que voc pratica engenharia, sua lista de problemas solucionados crescer e se tornar a lista com a qual voc testar a soluo para novos problemas, procurando similaridade e analogias.Algumas vezes, um problema muito difcil (ou ainda muito cedo) para ser atacado diretamente. Uma estratgia que permite o progresso e, frequentemente, ilumina o caminho do verdadeiro entendimento para desvendar o problema subdividi-lo em partes. Ao solucionar um problema mais simples, algumas vezes podemos manipular seus parmetros.Grandes problemas so subdivididos em problemas pequenos, resolvidos um de cada vez ou distribudos em um grupo para serem recombinados o produto final.Mesmo que, geralmente, usar uma abordagem abstrata seja til, o crebro usualmente trabalha melhor com objetos concretos. Se existe alguma dificuldade com um problema, tente visualizara resposta, no importa quo aproximado esse resultado possa ser.O trabalho consiste na sntese de compostos orgnicos, e este seu truque padro. Analise o que deseja sintetizar e, mentalmente, quebre o composto em componentes de sntese mais simples ou, melhor ainda, dos quais disponha em sua prateleira. Outra aplicao menos esotrica desse mtodo a busca da sada de um labirinto. Comece do fim e retroceda em direo ao incio. Geralmente mais fcil encontrar a soluo, dessa forma. O que usualmente acontece na prtica comear pelo o incio e seguir adiante at a frustrao e, ento, comear pelo fim e retroceder. Com sorte, acabamos encontrando a soluo pelo meio do caminho.

BARREIRAS QUE AFETAM A CRIATIVIDADE

essencial ter em conta que os bloqueios no so parte intrnseca do processo criativo e, em princpio, podem ser interrompidos ou mesmo evitados. Deste modo, qualquer coisa que iniba ou interrompa o fluxo natural da criatividade pode ser chamada de bloqueio.Quanto mais experimentarmos a nossa criatividade e quanto mais confiarmos no nosso processo, menos problemas teremos com os bloqueios. medida que se vo conhecendo os eus criativos, os sujeitos vo percebendo como permitem ficar bloqueados. E, com base nesse conhecimento, podem descobrir como vencer o bloqueio.Inibio/timidez; Falta de Tempo/Oportunidade; Represso Social; e Falta de Motivao, o inventrio discrimina distintos tipos de barreiras que afetam a expresso da criatividade pessoal, constituindo-se em instrumento til para fins de pesquisa e diagnstico.Inmeras so as barreiras que dificultam ao indivduo tirar proveito de seu potencial para criar. Algumas delas so de ordem eminentemente pessoal e aqui poderamos fazer referncia a barreiras emocionais, perceptuais e intelectuais. Outras so de ordem social, estando diretamente ligadas a valores, normas e pressupostos cultivados na sociedade e que contribuem para manter adormecido o potencial para criar. A influncia poderosa de foras adversas criatividade presentes na sociedade ocidental de tal ordem que Abraham Maslow, um dos psiclogos mais proeminentes do presente sculo, chegou a destacar que "o homem criativo no o homem comum ao qual se acrescentou algo. Criativo o homem comum do qual nada se tirou" (em Alencar, 1996). Alguns incluem as barreiras perceptuais, culturais e emocionais em suas taxonomias (como Alencar, 1995a, 1995b e Adams, 1986). Outros diferenciam entre barreiras internas e externas (Pames, 1967). E ainda outros, como Rickards e Jones (1991), apontam barreiras estratgicas, que dizem respeito s distintas abordagens de se resolver problemas, as de valores, que se referem s crenas e valores pessoais que restringem a amplitude de ideias contempladas, as de natureza perceptual, e as de autoimagem, sendo estas ltimas diretamente vinculadas a uma falta de confiana no valor das prprias ideias.Uma anlise das respostas obtidas apontou cinco categorias principais de barreiras, a saber: a) emocionais; b) socioculturais; c) motivacionais/personalidade; d) de disponibilidade de tempo; e) intelectuais.Observou-se nesse estudo que as barreiras apresentadas por um maior nmero de sujeitos foram as de natureza emocional, bem como as de ordem sociocultural, chamando a ateno tanto para fatores psicodinmicos quanto sociodinmicos, que dificultam ao indivduo expressar e realizar o seu potencial criativo (Alencar, Oliveira, Ribeiro e Brando 1996). Algumas das respostas apresentadas pelos sujeitos relativas s distintas dimenses identificadas so apresentadas a seguir: Eu seria mais criativo se...

No fosse o medo que tenho das opinies dos outros. O medo do ridculo ou de errar, me faz tremer e a no consigo nem ter ideias. Tivesse tido mais oportunidades na minha infncia. A sociedade e a escola na qual estudei no tivessem podado a minha criatividade. Cultivasse mais a calma, deixando de lado a insegurana e o medo de enfrentar o novo. Houvesse mais incentivo, motivao e liberdade. Fosse menos criticada ou no tivesse tanto medo de ser criticada. Meu portugus fosse melhor e no houvesse risco de cometer tantos erros. No tivesse tanta preguia de pensar e buscar ideias para coloc-las em prtica. Conseguisse afastar o drago do medo, da crtica destrutiva. Acreditasse na minha capacidade criativa. Dispusesse de mais conhecimentos. Tivesse mais tempo para elaborar minhas idias.

TECNICAS DE ESTIMULO A CRIATIVIDADE

Alm das barreiras comentadas acima- que contribuem, de alguma forma, para inibir a criatividade-, a outras. mas talvez o mais importante seja cada um descobrir o tolhe o seu potencial criativo e procurar trabalhar para romper essas barreiras. mas no basta detectar quais so elas. para contorna-las necessrio que faamos um esforo consciente - com disciplina e trabalho - para trasp-las. deveramos, de fato, elimin-las alm disso existe algumas tcnicas de fcil aplicao - que no so nicas nem milagrosas -, que podero auxiliar muito no processo criativo. a seguir so apresentadas algumas delas.Para comear a gerar solues comum partimos de uma concepo preliminar, mesmo que pobre, pois isso pode fornecer um importante auxilio na gerao de novas ideias.

O CRTICO E O PERCEPTIVO

Muitas pessoas acham que o estudo ou aprimoramento da criatividade, pode no ter tanta importncia, quanto os assuntos tcnicos e especficos relacionados a engenharia, porm devem estar cientes, que dentro os inmeros problemas em que a engenharia se encarrega de solucionar, a criatividade e inovao so peas fundamentais para um projeto bem sucedido.O pensador Carl Gustav Jung foi um psiquiatra e psicoterapeuta suo que fundou a psicologia analtica. Ele sugere classificar os indivduos em dois tipos psicolgicos:

A) CRTICO: indivduo que quando se depara com uma situao indita, julga de imediato se ela boa ou ruim, ou como deveria ser; o funcionamento das coisas no lhe interessa; se preocupa mais com seu prprio julgamento; deixando assim seu julgamento pessoal tomar o lugar da percepo, assimilando menos experincia, e assim inibindo a capacidade criativa.

B) PERCEPTIVO: individuo curioso sobre as coisas, se interessa em descobrir como funcionam do que em fazer julgamentos sobre elas; se mostra mais criativo do que o critico; Apresenta tambm como caracterstica ser mais aberto experincia, valoriza mais o terico sendo mais intuitivo e otimista.

Todos ns temos dentro si mesmos, personalidades que em alguns momentos se demonstram criticas ou perceptivas, no entanto uma ir prevalecer no nosso subconsciente, conduzindo nosso comportamento e reaes ao inesperado.Se percebermos que um ou outro comportamento est nos prejudicando de alguma maneira, devemos ser autocrticos e humildes de reconhecer o erro e procurar sana-lo ou corrigi-lo.

CONSIDERAES FINAIS

A criatividade pode ser vivenciada por todos os indivduos, no importando quo distintos sejam, uns mais, outros menos; sendo, ainda, expressa de formas totalmente distintas pelos sujeitos. A criatividade uma fora vital poderosa, que pode incutir significado vida. E pode ser definida pelo alcance da originalidade, adaptao e realizao.A criatividade envolve risco, dedicao, sacrifcio e muito trabalho. Quanto maior o projeto, mais energia e tempo ser necessrio para o completar. Thomas Edison afirmava: a criatividade 1% de inspirao e 99% de transpirao. Contudo, ao desenvolvermos a criatividade entramos numa viagem de amadurecimento e autoconhecimento. Superamos as normas culturais, dando lugar nossa individualidade.Desde as primeiras culturas, o ser humano surge dotado de um dom singular: mais do que "homo faber", ser fazedor, o homem um ser informador. Ele capaz de estabelecer relacionamentos entre os mltiplos eventos que ocorrem ao redor e dentro dele. Relacionando os eventos, ele se configura em sua experincia de viver e lhes d um significado. Nas perguntas que o homem faz ou nas solues que encontra, ao agir, ao imaginar, ao sonhar, sempre o homem relaciona e forma.A profunda motivao humana de criar reside na busca de ordenaes e de significados. Impelido como ser consciente, a compreender a vida, o homem impelido a formar. Ele precisa orientar-se, ordenando os fenmenos e avaliando o sentido das formas ordenadas; precisa comunicar-se com outros seres humanos, atravs de formas ordenadas. Trata-se, pois, de possibilidades, potencialidades do homem que se convertem em necessidades existenciais. O homem cria, no apenas porque quer, ou porque gosta, e sim porque precisa; e ele s pode crescer, enquanto ser humano, coerentemente, ordenando, dando forma, criando.Nos ltimos anos, o setor da construo civil empenhou esforos para impor melhorias aos seus projetos e aprimorar o planejamento dos empreendimentos, obtendo assim ganhos de produtividade. Inegvel que, em tempos de crise, e de uma maior preocupao dos consumidores em buscar informaes sobre os produtos que esto adquirindo, bem como de uma maior percepo da responsabilidade das empresas fabricantes e fornecedoras de bens e servios por seus produtos, aliada a uma maior tendncia legal ao protecionismo dos do polo hipossuficiente da relao de consumo, ou seja, o consumidor, a necessidade de inovao, com a criao de novas tecnologias, novos sistemas construtivos, aumento da produtividade, diminuio de retrabalho, melhoria da qualidade sejam aspectos fundamentais na manuteno de uma empresa no mercado, e, consequentemente, surja uma busca incessante por profissionais diferenciados. Nesse sentido, pode-se encontrar ofertas de emprego para pessoas "criativas" e h quem se identifique profissionalmente como "criativo". At polticos acreditam que a criatividade uma das promessas para resolver os problemas atuais e futuros. Contudo, a criatividade algo mais que um simples termo referente a um fenmeno psicolgico todavia bastante desconhecido. O nico consenso de que a criatividade seja uma caracterstica psicolgica positiva.No se pretendia, no apenas pela natureza do trabalho apresentado, mas tambm pelos limites definidos pela prpria formao dos elaboradores, discutir exaustivamente sobre o tema hora abordado, mas apenas destacar a importncia do processo criativo para o exerccio profissional da engenharia. Contudo, o tema mostra-se bastante estimulante, de modo que o aprofundamento do assunto em referncias como Alencar (O processo da criatividade, Makron, 2000. e Criatividade. EdUNB, 1993), Guilford (Creativity, The American Psychologist. Personality, McGraw-Hill, 1959. e The structure of intellect model, USC Press, 1960) e Kneller (Arte e cincia da criatividade, Ibrasa, 1978) parece bastante salutar quelas interessados.

REFERNCIAS

BAZZO, Walter Antnio. Introduo engenharia: conceitos, ferramentas e comportamentos. Florianpolis: UFSC, 20006.

LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia cientfica. So Paulo: Atlas, 2010.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criao. 9 ed. Petrpolis: Vozes, 1993.

SEABRA, Joana Miguel. Criatividade. Psicologia, 2007. Disponvel em: < http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0104.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2015.

CAIO JORDO GOMES NUNES

CCERO KAMILLO FEITOZA SOARES

JOHN ANDRADE SIMES

JOSIMAR FILHO

RENAN DE LUCENA TRINDADE MARTINS

VINCIUS B. CAVALCANTI CENTURIN

NOES ACERCA DA CRIATIVIDADE E SUA APLICABILIDADE NA ENGENHARIA CIVIL

JOO PESSOA2015