01. debora miceli - empreendedorismo, criatividade e inovação
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O que é Criatividade?
De acordo com Margaret Boden, em sua obra The Creative Mind, existem três tipos principais de criatividade, envolvendo diferentes formas de gerar as idéias inovadoras:
A criatividade "combinacional" que envolve novas combinações de idéias familiares.
A criatividade "exploratória" que envolve a geração de novas idéias pela exploração de conceitos estruturados.
A criatividade "transformacional" que envolve a transformação de alguma dimensão da estrutura, de modo que novas estruturas possam ser geradas.
O que é Criatividade?
De acordo com a Porter, a Criatividade possui cinco elementos seguintes:
Fluência
Fornecer idéias em volumes. Significa ter muitas idéias.
Flexibilidade
Converter conceitos familiares em novas formas ou pular de conceitos antigos para novos.
Originalidade
Criar idéias incomuns.
Consciência
Imaginar e perceber além do óbvio.
Motivação
Pensar novas idéias.
O que é Criatividade?
Não é o produto, mas o processo.
Envolve o pensamento consciente e
subconsciente.
O pensamento criativo pode ser estimulado
individualmente e em nível de grupo.
O pensamento criativo pode ser sistemático e não
sistemático.
A criatividade é sobre pensar em algo novo e
sempre que esta nova ideia é implementada traz
mudanças.
Não é uma atividade única / isolada.
A criatividade é uma atividade um tanto regular.
A chance / descoberta acidental de uma nova
ideia não significa criatividade.
A criatividade exige um alto grau de consciência.
A criatividade envolve a quebra padrão.
O pensamento criativo envolve a busca de
respostas a questões ou problemas.
As perguntas abertas são muito úteis para a geração
de ideias, pois estas suscitam uma ampla gama
de respostas.
Criatividade & Neurociência
De acordo com o artigo de Harvard (KAUFMAN, 2015), um recente estudo de neurociência liderado por Roger Beaty sugere que as pessoas criativas tenham maiores conexões entre duas áreas do cérebro que normalmente estão em desacordo:
• a rede cerebral de regiões associadas ao controle de foco e atenção e;
• a rede cerebral de regiões associadas à imaginação e à espontaneidade.
"É estranho como o poder criativo traz todo o universo ao mesmo tempo". (Virginia Woolf)
Criatividade & Neurociência
• Desde cedo, somos ensinados na escola a desenvolver as capacidades lógicas, linguísticas e racionais do hemisfério esquerdo do nosso cérebro, que é orientada para objetivos e impaciente para chegar a conclusões.
• O hemisfério esquerdo dá nomes a objetos para reduzi-los e simplificá-los. Um nariz é como outro, por exemplo, então, quando somos convidados a desenhar um, recuperamos o símbolo que temos para "nariz" da nossa memória, reproduzimos e seguimos em frente.
• O hemisfério direito, ao contrário, é visual e não verbal. É capaz de ver mais profundamente e subtilmente do que a esquerda, imergindo-se no que é realmente lá, em toda sua riqueza.
(UNIVERSIDADE ESTADUAL DE NOVA YORK, 2017)
Criatividade & Neurociência
• A criatividade exige todo o seu cérebro, diferentes processos cognitivos e emoções.
• A neurociência é um elemento central que liga a criatividade à nossa compreensão de nossos outros processos mentais. Ele serve de base, uma janela para processos biológicos que estão em curso durante nossos esforços criativos.
(UNIVERSIDADE ESTADUAL DE NOVA YORK, 2017)
O Processo Criativo
• De acordo com o artigo de Harvard (SCHWARTZ, 2011), todo o processo criativo - não apenas os momentos de percepção profunda - envolve estados de euforia e inspiração, bem como estados de calma e foco racional.
• Pessoas criativas não são caracterizadas por nenhum desses estados sozinho.
• Eles são caracterizados pela sua capacidade de adaptação e sua capacidade de misturar estados aparentemente incompatíveis.
• Em outras palavras , as pessoas criativas têm mentes desordenadas.
Estágios do Pensamento Criativo
1. Saturação:
• Uma vez que o problema ou desafio criativo foi definido, a próxima etapa da criatividade é uma atividade do hemisfério esquerdo que, paradoxalmente, exige absorver-se no que já é conhecido. Para um pintor, isso pode significar estudar os mestres
2. Incubação:
• A segunda etapa da criatividade começa quando nos afastamos de um problema, geralmente porque nosso hemisfério esquerdo não consegue resolvê-lo. A incubação envolve a análise de informações, muitas vezes inconscientemente. O exercício intenso pode ser uma ótima maneira de mudar para o hemisfério direito para acessar idéias e soluções novas. Depois de escrever por 90 minutos, por exemplo, o melhor que posso fazer para correr meu cérebro é correr.
3. Iluminação:
• Momentos de Ah-ha -espontâneos, intuitivos, inusitados - caracterizam a terceira etapa da criatividade. Onde você está quando você obtém suas melhores idéias? Eu acho que não é quando você está sentado em sua mesa, ou conscientemente tentando pensar de forma criativa. Em vez disso, é quando você deu o resto do hemisfério esquerdo, e você está fazendo outra coisa, seja exercitar, tomar banho, dirigir ou até dormir.
4. Verificação:
• Na fase final da criatividade, o hemisfério esquerdo reafirma seu domínio. Esta etapa é sobre desafiar e testar o avanço criativo que você teve. Os cientistas fazem isso em um laboratório. Os pintores fazem isso em uma tela. Os escritores fazem isso traduzindo uma visão em palavras.
Fonte: (SCHWARTZ, 2011)
O Exercício Criativo
• A listagem de atributos (UNIVERSIDADE DE MINNESOTA, 2017) é um exercício criativo para gerar novas idéias, inovações e problemas de resolução.
• Os designers olham as características de um produto existente e listam diferentes maneiras pelas quais os atributos e os traços físicos do uso atual podem ser modificados para reexaminar o produto ou dar um novo conjunto de valores.
• A nota Post-it foi inventada na 3M por um homem chamado Art Fry usando um adesivo desenvolvido por seu colega de trabalho, Spencer Silver. Silver estava tentando desenvolver um adesivo super-forte, mas criou acidentalmente um material sensível à pressão e reutilizável.
Teoria do Investimento da Criatividade
Desenvolvida por Robert Sternberg e
Todd Lubart: as idéias são como
investimentos.
Examinar uma grande variedade de idéias alternativas, mesmo que alguns possam, a princípio, parecer inviáveis, é
valioso.
Com algumas mudanças ligeiras,
mesmo a mais estranha idéia pode
ter algum valor.
A criatividade começa com nossas próprias habilidades.
A criatividade também pode ser
afetada por nossos hábitos, nosso
ambiente, nosso local de trabalho ou
situação educacional.
Desenvolvimento Social da Criatividade
Teresa Amabile (1998) da Harvard Business School realizou extensas pesquisas sobre o desenvolvimento social da criatividade.
Uma combinação de partes ou aspectos como habilidades pessoais e inteligência, motivação e recursos podem afetar a criatividade e a inovação.
A motivação é um componente chave e a motivação interna, o impulso pessoal e a escolha são muito mais poderosos no desenvolvimento de níveis de criatividade mais elevados do que a motivação externa.
Resolução Criativa de Problemas: Habilidades
A abertura à novidade: envolve a vontade de explorar idéias, ações
ou soluções novas, estranhas ou diferentes.
Tolerância à ambiguidade: envolve a
aceitação da imprecisão.
Tolerância à complexidade: envolve
manter a calma e manter-se
perseverante quando grandes quantidades
de informações, questões complexas e
pontos de vista opostos estão presentes.
Fonte: UNIVERSIDADE DE MINNESOTA, 2017
Teoria da Criatividade
Grande parte da teoria da criatividade cresce a partir de pesquisas do meio século 20 de J.P. Guilford e Torrance.
Torrence definiu a criatividade como um processo mediante ao qual uma pessoa se manifesta uma certa capacidade de perceber problemas, detectar falhas ou lacunas na informação, formular hipóteses, modifica-las e apresentar resultados novos.
Também identificou os pensamentos convergentes e divergentes.
Pensamento Divergente x Convergente
Divergente: requer fluidez, flexibilidade, originalidade e
elaboração para produzir muitas resposta – livre associação.
Gera muitas ideias.
Convergente: se move em uma direção única, buscando uma
resposta convencional –pensamento lógico, racional,
convencional.
Analisa e toma decisões.
Fonte: UNIVERSIDADE DE MINNESOTA, 2017
Pensamento Divergente
Componentes principais do pensamento divergente:
Fluência: refere-se ao número total de ideias, opções, soluções, geradas para um problema aberto.
Flexibilidade: é o número de categorias conceituais. As respostas geradas para qualquer pergunta aberta podem ser agrupadas em determinadas categorias ou clusters, com base nas suas semelhanças conceituais.
Originalidade: idéias estatisticamente não freqüentes ou comuns.
Elaboração: facilidade em colocar detalhes a uma informação já produzida.
Fonte: UNIVERSIDADE DE MINNESOTA, 2017
Fatores que bloqueiam a criatividade
Nas sociedades: falta de liberdade de expressão e de
movimento, o alto grau de ortodoxia, a adesão às tradições
com a falta de vontade de romper
com os costumes, etc.
Em empresas: funcionamento
autocrático da alta administração, falta
de incentivo nas iniciativas individuais,
a intolerância por erros, etc.
Individualmente: o próprio processo de
pensamento, atitudes e abordagens.
O Papel da Criatividade na Empresa
Novos usos / novos
produtos/ novas aplicações
Novas estratégias de
marketing
Novos mercados
Resolução de problemas
O que é Inovação? Por Innoscience:
Inovação é perspectiva: Inovação é uma mentalidade. Uma forma de ver o mundo. Quem acredita na inovação tem a certeza de que pode mudar as coisas de patamar por meio de sua atuação.
Inovação é processo: A inovação não é um evento. É uma sequencia de atividades (inputs) para gerar resultados (outputs). O processo de inovação são as quatro fases – idealização, conceituação, experimentação e implementação.
Inovação é sobre projeto: Em algum momento do processo a ideia criativa irá se transformar num projeto. Com uma fase de descoberta e aprendizado (learning plan) e uma fase de execução.
Inovação é sobre pessoa: Não há inovação sem inovadores. Por trás da inovação há alguém que lida com o processo e materializa a mentalidade.
Fonte: Innoscience (2017, p. 06)
E-book Innovation Experience
Os drivers da Inovação
Fonte: Endeavor (2017, p. 8)
Ferramentas Práticas de Inovação: inovar para se diferenciar
Imagem: Endeavor
Case Nokia: O que você teria feito de diferente?
Disponível em: <http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/04/samsung-deve-tirar-lideranca-da-nokia-em-celulares-
diz-pesquisa-1.html>
Matriz: Adequação < > Inovação
Fonte: Endeavor (2017, p. 20)
Ferramentas Práticas de Inovação: inovar para se diferenciar
Imagem: Endeavor
Adequação < > Inovação
Fonte: Endeavor (2017, p. 21)
Ferramentas Práticas de Inovação: inovar para se diferenciar
Imagem: Endeavor
Exercício:
• Identifique um produto que necessite de:
– Adequação
– Melhoria
– Inovação
• Faça uma proposta.
Cadeia de Valor da Inovação
Fonte: Endeavor (2017)
Ferramentas Práticas de Inovação: inovar para se diferenciar
Inovações: Sustentáveis ou Disruptivas?
Fonte: Endeavor (2017)
Ferramentas Práticas de Inovação: inovar para se diferenciar
InovaçãoLo
cal n
o m
od
elo
de
neg
óci
o O radar da inovação do professor Mohan Sawhney, apresenta as doze dimensões do modelo de negócio onde você pode inovar. Inovação não é apenas sobre produto. Produto é 1/12 das possibilidades de inovação.
Inte
nsi
dad
e O mesmo radar apresenta eixos, dos mais centrais até a borda, permitindo identificar inovações mais radicais na borda e mais incrementais no centro. A matriz de inovação e melhoria elenca diferentes tipos de inovação, das incrementais para as radicais.
Dep
end
ênci
a Algumas inovações são sistêmicas, pois exigem outras inovações para se viabilizar, enquanto que existem as inovações autônomas que podem ocorrer de forma independente. Esse conjunto de inovações agregadas é o que denominamos de inovações sistêmicas.
Funil da Inovação
Os três desafios do funil da Inovação:
Fonte: UNIVERSITY OF CAMBRIDGE (2017)
O primeiro é ampliar a boca do funil - a
organização deve expandir sua base de
conhecimento e acesso à informação para
aumentar o número de novos produtos e novas
idéias do processo.
O segundo é reduzir o gargalo do funil - as
idéias geradas devem ser rastreadas e os
recursos focados nas oportunidades mais
atraentes.
O terceiro é garantir que os projetos
selecionados atinjam os objetivos antecipados quando o projeto for
aprovado.
Tipos de Ideias - Innoscience
Ideias Estrela: São ideias realmente
inovadoras que tem potencial de mudar o
jogo em favor da empresa.
Ideias Maçã: São ideias interessantes
de avanços incrementais que
estão “prontas para serem colhidas”.
Ideias Bola: São ideias que apresentam a
parente potencial mas que precisam ser
melhor pesquisadas para efetivamente
avaliar sua utilidade.
Ideias Osso: São ideias que num exame inicial
apresentam pouca utilidade e que irão ser guardadas para futuras consultas.
Fonte: Innoscience (2017, p. 35)
E-book Innovation Experience
Matriz de Incentivos a Inovação (Innoscence)
Fonte: Innoscience (2017, p. 44)
E-book Innovation Experience
CMI - Curva de Maturidade da Inovação
Fonte: Innoscience (2017, p. 46)
E-book Innovation Experience
SensibilizaçãoEntendimento e
EstruturaçãoMonitoramento
Características dos Profissionais Inovadores
De acordo com a Consultoria Innoscience: pesquisas e entrevistas com quase 1000 executivos e empreendedores de sucesso realizadas por Jeff Dyer, Hal Gregersen e Clayton M. Christensen concluiram que há um conjunto de 4 características/competências que distingue os profissionais inovadores: • Análise: capacidade de organizar e coletar dados concretos para tomar as decisões corretas.
• Planejamento: está ligada com a capacidade de estabelecer planos, metas e um conjunto de atividades que precisam acontecer para o projeto inovador chegar ao objetivo esperado.
• Orientação aos detalhes: garante que os pequenos detalhes aconteçam conforme planejado sem esquecer nenhum detalhe.
• Auto disciplina: superam os obstáculos e mantém o cronograma definido para garantir os resultados dos projetos.
Fonte: Innoscience (2017, p. 23)
E-book Innovation Experience
Perfis dos Inovadores
Criadores
• Questionam, associam, percebem sinais e tem condição de antecipar oportunidades e montar uma proposta inicial sobre determinado tema.
Refinadores
• Tem dificuldade de partir do zero mas são muito bons em fazer as ideias evoluírem, perceber falhas, identificar riscos e complementar abordagens ainda brutas.
Experimentadores
• Prototipadores, alta orientação para testar e colocar para funcionar um projeto piloto que possa indicar aprendizados e até novos caminhos para a ideia. São flexíveis e abertos a incorporar aprendizados nas ideias.
Executores
• Focados em implementação. Facilidade de gerenciar pessoas, orçamento, cronograma e fazer as coisas acontecerem dentro ou fora de grandes empresas.
Fonte: Innoscience (2017, p. 32 e 33)
E-book Innovation Experience
Papel do RH na Inovação
Suportar o desenho da estrutura organizacional
e de papéis de responsabilidades para
fomentar a inovaçãoDesenvolver líderes
com o entendimento dos benefícios, riscos e
abordagens de inovação
Treinar e desenvolver as competências e
ferramentas de Inovação para times e
indivíduos
Conectar a inovação ao processo de avaliação de desempenho em todos
os envolvidos
Recompensar e reconhecer
comportamentos e resultados alcançado nas
atividades inovadoras
Valorizar o comportamento
empreendedor e de aprendizado com o
erro
Comunicar internamente a
estratégia, processo e regras do jogo da
inovação por meio de diferentes ferramentas
Fonte: Innoscience (2017, p. 92)
E-book Innovation Experience
Bibliografia
AMABILE, Teresa. How to Kill Creativity. 1998. Harvard Business Publishing. Disponível em: <https://hbr.org/1998/09/how-to-kill-creativity>. Acesso em: 15 set. 2017.
BRAND FINANCE (Reino Unido). Brand Finance Global 500 2017. 2017. Disponível em: <http://brandfinance.com/knowledge-centre/reports/brand-finance-global-500-2017/>. Acesso em: 15 set. 2017.
CARLOMAGNO, Maximiliano; SCHERER, Felipe. Innovation Experience: Os desafios de fazer a inovação acontecer. São Paulo: Innoscience, 2014. 175 p. Disponível em: <http://www.innoscience.com.br/wp-content/uploads/2015/12/ebook-innovation-experience.v2.pdf>. Acesso em: 14 set. 2017.
ENDEAVOR (Brasil). Ferramentas práticas de Inovação: Inovar para se diferenciar. 2017. Maximiliano Carlomagno. Disponível em: <https://endeavor.org.br/cursos/ferramentas-praticas-inovacao/>. Acesso em: 01 out. 2017.
KAUFMAN, Scott Barry. The Emotions That Make Us More Creative. 2015. Harvard Business Publishing. Disponível em: <https://hbr.org/2015/08/the-emotions-that-make-us-more-creative>. Acesso em: 10 set. 2017.
PEARCE, Marcus. Boden and Beyond: The Creative Mind and its Reception in the Academic Community. Department of Computing, City University, Northampton Square. Disponível em: <http://webprojects.eecs.qmul.ac.uk/marcusp/notes/boden.pdf>. Acesso em: 10 set. 2017.
SCHWARTZ, Tony. How to Think Creatively. 2011. Harvard Business Publishing. Disponível em: <https://hbr.org/2011/11/how-to-think-creatively.html>. Acesso em: 15 set. 2017.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE NOVA YORK (Estados Unidos). Ignite Your Everyday Creativity. 2017. COURSERA. Disponível em: <https://www.coursera.org/learn/ignite-creativity/home/info>. Acesso em: 01 out. 2017.
UNIVERSIDADE DE MINNESOTA (Estados Unidos). Creative Problem Solving. 2017. COURSERA. Disponível em: <https://www.coursera.org/learn/creative-problem-solving/home/welcome>. Acesso em: 14 set. 2017.
UNIVERSITY OF CAMBRIDGE (Reino Unido). Innovation Funnel. 2016. Disponível em: <https://www.ifm.eng.cam.ac.uk/research/dstools/innovation-funnel/>. Acesso em: 14 set. 2017.