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DIMENSIONAMENTO DE LIGAÇÕES EM ESTRUTURAS METÁLICAS
Eurocódigo 3Parte 1.8: Projecto das Ligações
Conferência TécnicaEurocódigo 3, Ligações Metálicas, Novo Metal 3D e Tekla Structures
Porto, 11 Novembro 2009R. Simões
Institute for Sustainability and Innovation in Structural Engineering
2|Rui SimõesDimensionamento de Ligações Metálicas (EC3 – Parte 1.8)
A importância das ligações em estruturas metálicas:parte integrante da estrutura - forma da estrutura, manuseamento, transporte e montagem;elementos que permitem a transmissão de esforços -resistência e desempenho global da estrutura;custos de projecto - cálculo e pormenorização;custo de obra - fabricação e montagem.
Generalidades e regulamentação
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3|Rui SimõesDimensionamento de Ligações Metálicas (EC3 – Parte 1.8)
• EN 1993-1 Regras gerais e regras para edifícios.• EN 1993-1-1 Regras gerais e regras para edifícios.• EN 1993-1-2 Verificação da resistência ao fogo.• EN 1993-1-3 Elementos e chapas finas enformados a frio.• EN 1993-1-4 Aço inoxidável.• EN 1993-1-5 Estruturas constituídas por placas.• EN 1993-1-6 Resistência e estabilidade de cascas.• EN 1993-1-7 Estruturas constituídas por placas carregadas transversalmente.• EN 1993-1-8 Projecto das Ligações (versão portuguesa NP EN 1993-1-8)• EN 1993-1-9 Fadiga.• EN 1993-1-10 Tenacidade dos materiais e propriedades no sentido da espessura.• EN 1993-1-11 Dimensionamento de estruturas com componentes traccionadas em aço.• EN 1993-1-12 Regras suplementares para aço de alta resistência.
• EN 1993-2 Pontes.• EN 1993-3 Torres, mastros e chaminés.• EN 1993-4 Depósitos, silos e oleodutos.• EN 1993-5 Estacas.• EN 1993-6 Estruturas de aparelhos de elevação.
Anexo Nacional NAPrescrições explicitamente deixadas em aberto no corpo do Eurocódigo para escolha nacional - Parâmetros Determinados a Nível Nacional (NDP).
Generalidades e regulamentação
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4|Rui SimõesDimensionamento de Ligações Metálicas (EC3 – Parte 1.8)
ÍNDICE
Preâmbulo Nacional
Preâmbulo
1. Generalidades
2. Bases para o projecto
3. Ligações com parafusos, rebites ou cavilhas
4. Ligações soldadas
5. Análise, classificação e modelação
6. Ligações estruturais de secções em H ou em I
7. Ligações de secções ocas
Generalidades e regulamentação
NP EN 1993-1-8: Eurocódigo 3 – Parte 1.8: Projecto das Ligações
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5|Rui SimõesDimensionamento de Ligações Metálicas (EC3 – Parte 1.8)
Comportamento de ligações metálicas – Ligações correntes (EC3-1-8)
Numa ligação corrente entre peças metálicas os parafusos podem ser solicitados:- em corte;- em tracção;- em corte + tracção.
Parafuso ao corte Parafusos à tracção
2.
6.0
M
ubRdv
AfF
γ⋅⋅
=
2
1.
M
ubRdb
tdfkFγ
α ⋅⋅⋅⋅=
2.
9.0
M
subRdt
AfFγ
⋅⋅=
2.
6.0
M
upmRdp
ftdB
γπ ⋅⋅⋅⋅
=
0.14.1 .
.
.
. ≤⋅
+Rdt
Edt
Rdv
Edv
FF
FF
Corte + Tracção
3. Ligações com parafusos, rebites ou cavilhas
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6|Rui SimõesDimensionamento de Ligações Metálicas (EC3 – Parte 1.8)
Comportamento de ligações metálicas – Ligações pré-esforçadas (EC3-1-8)
Força de pré-esforço PB
Isostáticas de compressão
Ligação pré-esforçada ao “corte”
Numa ligação pré-esforçada entre peças metálicas a resistência é obtida por atrito ou por tracçãonos parafusos.
Fs,Rd = 3M
s nkγ
μ Fp,C Fp,C = 0,7 fub As
sendo μ o coeficiente de atrito - Tabela 18 da EN 1090-2
3. Ligações com parafusos, rebites ou cavilhas
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7|Rui SimõesDimensionamento de Ligações Metálicas (EC3 – Parte 1.8)
Valores nominais da tensão de cedência fyb, e da tensão de rotura à tracção fub
1000800600500500400400fub (N/mm2)
900640480400300320240fyb (N/mm2)
10.98.86.85.85.64.84.6Classe do parafuso
3. Ligações com parafusos, rebites ou cavilhas
Ligação viga-viga Ligação viga-pilar
Ligação com cavilhaLigação em treliça
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4. Ligações soldadas
Tipos de soldaduras:- ângulo (fillet weld);- soldaduras de topo (butt weld);- soldaduras por entalhe (fillet weld all around);- soldaduras de bujão (plug weld); - soldaduras em bordo arredondado (flare grove wels).
Geometria de um cordão de soldadura: - comprimento (Lw);
- espessura (a).
Cordões de ângulo
aCordão de soldaduras em bordo arredondado
Cordões de topo
Ligações em treliças
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4. Ligações soldadas
Métodos para avaliação da resistência de cordões de ângulo:
- Método direccional (esforços transmitidos são decompostos em tensões normais e tangenciais ao longo do plano bissectriz do cordão de soldadura).
- Método simplificado (independente da orientação do cordão).
fu - valor nominal da tensão de rotura à tracção da peça ligada mais fraca;βw - factor de correlação depende da classe do aço.
( )2
2//
22 3Mw
ufγβ
ττσ⋅
≤+⋅+ ⊥⊥
2M
ufγ
σ ≤⊥
af
FFMw
uRdwEdw ⋅
⋅=≤
2..
3γβ
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10|Rui SimõesDimensionamento de Ligações Metálicas (EC3 – Parte 1.8)
5. Análise, classificação e modelação
Comportamento de uma ligação viga-pilar resistente a flexão.
Curva Momento versus Rotação (Mj - φ)
momento resistente → Mj,Rd
rigidez inicial rotacional → Sj,ini
capacidade de rotação → φCd
Mφ j,EdEd
90°
1
M
MM
S
S
j
j,Rd
j,Ed
j,ini
j
φ φ φ φ
Ed Xd Cd Comportamento rotacional
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11|Rui SimõesDimensionamento de Ligações Metálicas (EC3 – Parte 1.8)
5. Análise, classificação e modelação
Ø
S j,ini/η
M
Ø
Mj,Rd
S j,ini
2/3 Mj,Rd
Idealização do comportamento. Modelação das ligações.
x1 x x
3 2
Nó interno Nó externo
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12|Rui SimõesDimensionamento de Ligações Metálicas (EC3 – Parte 1.8)
6. Ligações estruturais de secções em H ou em I
Método das componentes – comportamento de uma ligação é avaliado com base na interacçãoentre as diversas componentes – método aplicável a qualquer tipologia, desde que se possam caracterizar todas as suas componentes.
Tipologia de ligações
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13|Rui SimõesDimensionamento de Ligações Metálicas (EC3 – Parte 1.8)
6. Ligações estruturais de secções em H ou em I
Método das componentes – Etapas:
identificação das componentes activas (Quadro 6.1 do EC3-1-8)
Alma do pilar ao corte
Alma do pilar à tracçãoBanzo do pilar à flexãoPlaca de topo à flexão
Alma da viga à tracçãoParafusos à tracçãoSoldaduras
Alma do pilar à compressãoAlma e banzo da viga à compressão
MEd
Ex.: Ligação viga pilar com placa de topo aparafusada
Tracção
Compressão
Corte
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14|Rui SimõesDimensionamento de Ligações Metálicas (EC3 – Parte 1.8)
6. Ligações estruturais de secções em H ou em I
caracterização das componentes (obtenção das “curvas” F - Δ)
E ki
FRd
Fi
Δι
associação a partir das “curvas” F - Δ de cada componente:Cálculo de Mj,Rd → a partir de Fj,Rd
Cálculo de Sj,ini → a partir de ki (Quadro 6.11 do EC3-1-8)
Rdtrrr
Rdj FhM ,, Σ=
MØ
(3)
(3)
(3)
(4) (5) (10)
(4) (5) (8) (10)
(4) (5) (8) (10)
(1) (7)(2)
MØ
Keq
(1) (7)(2)
zeq ∑==
i i
inij
k
zEMS 1
2
, φ
RdtF ,1
RdtF ,2
∑= Rdtrc FF ,
1h
2h
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15|Rui SimõesDimensionamento de Ligações Metálicas (EC3 – Parte 1.8)
Na secção 7 do EC3-1-8 são fornecidas regras para a determinação da resistência de ligações (esforços axiais e/ou momentos) em estruturas reticuladas constituídas por secções circulares, quadradas ou rectangulares ocas e por secções abertas.
7. Ligações entre secções ocas
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7. Ligações entre secções ocas
a) Rotura da face da corda ou plastificação da corda;
b) Rotura da parede lateral da corda por plastificação, esmagamento ou instabilidade
c) Rotura por corte da corda;
d) Rotura por punçoamento de uma parede de corda de secção oca;
e) Rotura do elemento diagonal com largura eficaz reduzida;
f) Rotura por encurvadura local de um elemento diagonal ou de uma corda de secção oca ao nível da
ligação.
Modos de rotura (ex.: secção SHS)Modo Esforços normais Momento flector
a
b
c
d
e
f
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO