tópicos de i.a

50
TÓPICOS DE I.A. SISTEMAS ESPECIALISTAS Prof. Mário Dantas

Upload: theo

Post on 24-Feb-2016

34 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Tópicos de I.A. SISTEMAS ESPECIALISTAS Prof. Mário Dantas. Sistemas Especialistas. Introdução Histórico Representação do Conhecimento Modelos de Representação do Conhecimento Aquisição de Conhecimento Metaconhecimento Funções de um Sistema Especialista - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: Tópicos de  I.A

TÓPICOS DE I.A.SISTEMAS ESPECIALISTASProf. Mário Dantas

Page 2: Tópicos de  I.A

SISTEMAS ESPECIALISTAS

Introdução Histórico Representação do Conhecimento Modelos de Representação do Conhecimento Aquisição de Conhecimento Metaconhecimento Funções de um Sistema Especialista Componentes de um Sistema Especialista Categorias dos Sistemas Especialistas Tipos de Respostas de um Sistema Especialista Sistemas Especialistas de Segunda Geração Ferramentas para construção de SEs Balanço Últimos desenvolvimentos 2

Page 3: Tópicos de  I.A

SISTEMAS ESPECIALISTAS Definição

Sistemas que empregam o conhecimento humano para resolver problemas que requererem a presença de um especialista.

Área de aplicação de mais sucesso da IA Faz parte dos chamados knowledge-based systems

Utilidade Capacitar não-especialistas Servir de assistente a especialistas Servir de repositório de conhecimento “valioso” para

a empresa etc.

3

Page 4: Tópicos de  I.A

SISTEMAS ESPECIALISTAS OU SISTEMAS BASEADOS EM CONHECIMENTO

4

Programas de I.A.

Sist. Baseados em Conhecimento

Sistemas Especialistas

Apresentam comportamento inteligente através da aplicação de heurísticas

Tornam o domínio do conhecimento explícito e o separam do resto do sistema

Aplicam conhecimento especialista em problemas reais e complexos

Page 5: Tópicos de  I.A

CONCEITOS BÁSICOS Expertise

conhecimento especializado adquirido por longo treinamento, leitura e experiência

Especialista Quem possui o conhecimento, experiência, métodos

e a habilidade de aplicá-los para dar conselhos e resolver problemas.

Engenheiro de conhecimento Guia a aquisição, representação do conhecimento

especializado, bem como a implementação e refinamento do SE.

5

Page 6: Tópicos de  I.A

EXPERTISE Conhecimento específico sobre a tarefa

modelada e seu domínio: Fatos e teorias sobre o domínio

Frames, redes semânticas,... Regras boas e rápidas e procedimentos gerais,

advindas da experiência Heurísticas para situações específicas Estratégias globais

Page 7: Tópicos de  I.A

ESPECIALISTA Detentor do conhecimento sobre a área e

sobre a tarefa específica. Sabe: Reconhecer e formular o problema em sua

verdadeira extensão Explicar a solução (às vezes) Quando quebrar regras Relevância dos fatos

Page 8: Tópicos de  I.A

ENGENHEIRO DE CONHECIMENTO Ajuda a transferir a expertise para o Sistema

Especialista. Tarefas: Aquisição do conhecimento Representação Documentação

Principalmente para o módulo explanador

Page 9: Tópicos de  I.A

HISTÓRICO: GPS (1960S) General Problem Solver (GPS) Motivação:

leis do pensamento + máquinas poderosas Funcionamento:

planejamento + sub-goaling ex. estou com fome => comer => pedir pizza =>

telefonar => ir para a sala => sair do quarto... O Logic theorist deu certo mas.... em geral, GPS

não funciona fraca representação de conhecimento humanos são bons só em domínios restritos

9

Page 10: Tópicos de  I.A

HISTÓRICO: GPS (1960S)

10

Page 11: Tópicos de  I.A

HISTÓRICO: PRIMEIROS SES (1960S-1970S)

DENDRAL Inferir estrutura molecular de componentes

desconhecidos dadas a massa espectral e a resposta nuclear magnética;

Conhecimento especializado poda a busca por possíveis estruturas moleculares;

Fez sucesso: publicações científicas;

Representação procedimental de conhecimento 11

Page 12: Tópicos de  I.A

HISTÓRICO: PRIMEIROS SES (1960S-1970S)

MYCIN Diagnosticar rapidamente meningite e outras

infecções bacterianas, e prescrever tratamento; Representação de conhecimento baseada em regras

probabilísticas (em torno de 500); Fez sucesso: acima de 90% de acerto; introduziu explicação e boa interface com usuário.

Exemplo de regraif the infection is meningitis and the type of infection is bacterial andthe patient has undergone surgery andthe patient has under gone neurosurgery andthe neurosurgery-time was < 2 months ago andthe patient got a ventricular-urethral-shunt

then infection = e.coli(.8) or klebsiella(.75) 12

Page 13: Tópicos de  I.A

HISTÓRICO: 1970S & 1980S 1970s: Esforço para desenvolver melhores (e

mais especializadas) Linguagens de representação de conhecimento; Mecanismos de inferência;

1980s: Grande boom dos SEs XCON, XSEL, CATS-1, etc.

13

Page 14: Tópicos de  I.A

CATS-1 Problema da General Electric:

Aposentadoria de David Smith: engenheiro especialista em falhas de motores elétrico-diesel de locomotivas

Custo deste tipo de engenheiro Solução convencional

Treinamento de engenheiros novatos 1980: Construção de CATS-1 (DELTA)

Meses de entrevista, 3 anos p/ primeiro protótipo Permite diagnostico em poucos minutos Existe um em cada oficina Dá treinamento: é amigável e explica decisões

14

Page 15: Tópicos de  I.A

REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO Deve-se ter consciência das diferenças entre

o que se quer representar e o que é efetivamente representado;

A representação do conhecimento deve possuir as seguintes características:

deve ser de fácil compreensão ao ser humano, para que a representação possa ser interpretada;

15

Page 16: Tópicos de  I.A

REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO não deve conter detalhes sobre o funcionamento

do processador de conhecimento que o interpretará;

ser robusta, ou seja, capaz de executar suas funções mesmo sem o conhecimento de todas as situações possíveis;

ser generalizável, para que possa ser associada a várias situações e interpretações; esta característica contraria o conhecimento humano, que é pessoal e individualizado;

16

Page 17: Tópicos de  I.A

MODELOS DE REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO1. Conhecimento procedural;2. Redes ou Redes Semânticas;3. Frames;4. Orientação a Objetos;5. Orientação a Objetos Associada a Regras;6. Lógica;7. Árvores de Decisão;8. Conhecimento Estático;9. Regras de Produção;10. Processamento Paralelo Distribuído ou conexionista;11. Esquemas híbridos;12. Casos. 17

Page 18: Tópicos de  I.A

AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO A parte mais importante e mais complexa; Também conhecido como Engenharia do

Conhecimento; Envolve o Engenheiro do Conhecimento,

Especialistas e usuários comuns; Dificuldades de comunicação entre o

engenheiro do conhecimento e o Especialista;

Decisão de quê conhecimento é necessário; Representação do conhecimento extraído.

18

Page 19: Tópicos de  I.A

AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO Segundo Rezende (2003), pode ser dividia

em: Identificação; Conceituação; Formalização; Implementação; Testes.

19

Page 20: Tópicos de  I.A

IDENTIFICAÇÃO Nessa fase o engenheiro do conhecimento

deve identificar que tipo de conhecimento ele deve buscar;

Durante essa fase deve-se realizar entrevistas informais com o especialista, bem como efetuar pesquisas em materiais bibliográficos sobre o domínio do sistema;

Entrevistas com futuros usuários do sistema também são importantes, para que possa se modelar a interação entre o sistema e os usuários.

20

Page 21: Tópicos de  I.A

CONCEITUAÇÃO Formular os conceitos e relações entre esses

conceitos do problema; É a fase onde se deve decidir o que

representar e o que não representar; Entrevistar novamente o especialista, desta

vez com perguntas formuladas de acordo com o material já obtido;

Começar a elaborar hipóteses sobre os tipos de dados de entrada requeridos, os dados de saída requeridos e o tipo de raciocínio que predominará no sistema. 21

Page 22: Tópicos de  I.A

FORMALIZAÇÃO Modelar o problema do Sistema Especialista; Transformar o conhecimento adquirido

informalmente em uma representação formal e consistente;

Escolher a linguagem de representação para modelagem do sistema;

Definir os espaços de estados e soluções do sistema;

Definir os métodos de busca que serão utilizados;

Identificar as limitações do Sistema Especialista

22

Page 23: Tópicos de  I.A

IMPLEMENTAÇÃO Deve-se definir nessa fase a linguagem de

representação do conhecimento do sistema;

Deve-se orientar a codificação do modelo do sistema em alguma linguagem de programação, ou utilizar uma ferramenta de Inteligência Artificial;

23

Page 24: Tópicos de  I.A

TESTES Avaliar o desempenho do sistema, testando

neste alguns casos e observando se os resultados obtidos são satisfatórios;

Uma dificuldade encontrada nessa fase é identificar a quantidade aceitável de erros;

Pode-se deixar o sistema em testes em seu próprio ambiente de operação.

24

Page 25: Tópicos de  I.A

METACONHECIMENTO Conhecimento sobre o conhecimento do

sistema; É adquirido e representado da mesma forma

que o conhecimento do sistema; Exemplo:

quando o processo de encadeamento deve parar; qual parte do conhecimento deve ser analisada em qual ordem, etc.

“se o paciente relata dor na região lombar da coluna, investigue se ele sente dormência nas pernas”;

“procure respostas nos caminhos mais curtos, antes de procurar nos mais complexos”.

25

Page 26: Tópicos de  I.A

FUNÇÕES DE UM SISTEMA ESPECIALISTA As principais funções de um Sistema

Especialista são as seguintes, segundo Silveira (2006): Resolver problemas de grande porte com a

mesma eficiência ou melhor que humanos; possuir raciocínio heurístico, utilizando regras

práticas; Interagir com os usuários pelos meios que forem

possíveis, como linguagem escrita ou falada;

26

Page 27: Tópicos de  I.A

FUNÇÕES DE UM SISTEMA ESPECIALISTA Cont.:

ser capaz de raciocinar sobre descrições simbólicas;

executar suas funções mesmo que os dados estejam incorretos, como também pode ocorrer com humanos;

manipular uma série de hipóteses ao mesmo tempo;

fornecer ao usuário a explicação sobre uma solução encontrada, justificando suas decisões;

27

Page 28: Tópicos de  I.A

COMPONENTES DE UM SISTEMA ESPECIALISTA Base de Conhecimento; Quadro-negro ou memória de trabalho; Máquina de Inferência; Subsistema de aquisição de conhecimento; Subsistema de explicações; Interface com o usuário.

28

Page 29: Tópicos de  I.A

COMPONENTES DE UM SISTEMA ESPECIALISTA

29

Page 30: Tópicos de  I.A

BASE DE CONHECIMENTO

30

A base de conhecimento de um Sistema Especialista é um banco de dados que armazena as informações fornecidas pelo especialista;

Contém a descrição do conhecimento do especialista dentro do domínio;

As informações do especialista são transformadas em fatos e regras sobre o domínio;

Base de conhecimento é independente do resto do sistema.

Page 31: Tópicos de  I.A

QUADRO-NEGRO OU MEMÓRIA DE TRABALHO É um local na memória física do computador

onde informações são armazenadas para compartilhamento com outros sistemas;

As informações duram somente durante o processo de consulta;

Ficam armazenadas as perguntas já respondidas pelo usuário, bem como possíveis soluções intermediárias;

Armazena a linha de raciocínio da solução para utilização pelo subsistema de explicação. 31

Page 32: Tópicos de  I.A

MÁQUINA DE INFERÊNCIA Examina o conteúdo da base de conhecimentos,

escolhendo a ordem de análise das inferências; Utiliza o Metaconhecimento; Transfere os fatos e as regras para o quadro-

negro; Suas principais funcionalidades são:

método de raciocínio (encadeamento progressivo ou regressivo);

estratégia de busca; resolução de conflito; representação de incerteza. 32

Page 33: Tópicos de  I.A

SUBSISTEMA DE AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO Representa a aprendizagem do sistema; Responsável pela introdução de novos

conhecimentos ou alteração dos existentes; Interface própria;

33

Page 34: Tópicos de  I.A

SUBSISTEMA DE EXPLICAÇÕES Explica como o sistema chegou a suas conclusões

e justifica os passos utilizados no processo; Objetivos:

ensinar o usuário sobre o assunto; mostrar que sua conclusão é consistente; lembrar o usuário elementos importantes da análise

que levam o sistema a determinada conclusão Responde a:

Como chegou a uma dada conclusão? Porque rejeitou uma dada alternativa? Qual o plano para achar uma solução? Porque fez uma pergunta específica? 34

Page 35: Tópicos de  I.A

INTERFACE COM O USUÁRIO Linguagem natural ou menus; Pode fazer perguntas ao usuário; Deve permitir ao usuário descrever o

problema; Pode permitir ao especialista ou engenheiro

de conhecimento inserir conhecimento.

35

Page 36: Tópicos de  I.A

CATEGORIAS DOS SISTEMAS ESPECIALISTAS Interpretação; Diagnóstico ou Classificação; Monitoramento; Predição; Planejamento; Projeto; Depuração; Reparo; Instrução; Controle.

36

Page 37: Tópicos de  I.A

TIPOS DE RESPOSTAS DE UM SISTEMA ESPECIALISTA Primeiro modo: neste tipo o sistema indica

o domínio onde se situa resposta; é uma resposta ampla, apenas limita a sua busca ao domínio indicado;

Segundo modo: método mais preciso, onde o sistema indica uma resposta ou um número pequeno de respostas para ser analisado;

Terceiro modo: neste caso o sistema não oferece resposta alguma, realizando apenas uma interação com o usuário, apresentando fatos e informações para que este reflita sobre o problema e encontre uma solução. 37

Page 38: Tópicos de  I.A

SISTEMAS ESPECIALISTAS DE SEGUNDA GERAÇÃO Abandonaram a hipótese da transferência de

conhecimento: o especialista valida o modelo computacional

proposto. Aquisição guiada por modelos: reuso de ontologias

e estruturas de inferência:1) Decomposição de tarefas2) Caracterização das (sub)tarefas3) Busca de um modelo em uma biblioteca (ex. KADS -

http://www.commonkads.uva.nl/)modelo = ontologia do domínio + estrutura de inferência

4) entrevista estruturada 38

Page 39: Tópicos de  I.A

SISTEMAS ESPECIALISTAS –2ª. GERAÇÃO Objetivo: Acelerar a construção de SEs

Reuso é imperativo: BCs são a parte mais cara de um SBC

Melhorias no processo de modelagem do conhecimento

Tendência a que o próprio especialista edite o conhecimento Protégé [Gennari et al 2003]

Integração entre aprendizado e inferência simbólica para acelerar a aquisição Sistemas híbridos

Page 40: Tópicos de  I.A

FERRAMENTAS PARA CONSTRUÇÃO DE SES

3 opções Shell (OPS, ExpertSinta, KAS, ...) : é o mais utilizado Linguagens de programação para IA (Prolog) Linguagens de programação gerais (OOP) Linguagens híbridas (componentes de IA): regras +

objetos (CLIPS, JESS, NeOpus, JEOPS, etc.) Critérios de escolha

Facilidade de uso Flexibilidade Interface com sistema Desempenho Portabilidade 40

Page 41: Tópicos de  I.A

SHELL EXPERT SINTA

41

Page 42: Tópicos de  I.A

REGRAS DE PRODUÇÃO

42

Page 43: Tópicos de  I.A

ENTRADA DE DADOS

43

Page 44: Tópicos de  I.A

SAÍDA DE DADOS

44

Page 45: Tópicos de  I.A

MECANISMO DE JUSTIFICATIVA

45

Page 46: Tópicos de  I.A

BALANÇO

46

Page 47: Tópicos de  I.A

BENEFÍCIOS DO S.E.

Criação de repositório de conhecimento Crescimento de produtividade e qualidade Habilidade de resolver problemas complexos Flexibilidade e modularidade Operação em ambientes arriscados Credibilidade Habilidade de trabalhar com informações

incompletas ou incertas Fornecimento de treinamento

47

Page 48: Tópicos de  I.A

PROBLEMAS E LIMITAÇÕES

Avaliação de desempenho difícil; É difícil extrair conhecimento especialista; Só trabalham muito bem em domínios

estreitos; Engenheiros de Conhecimento são raros e

caros; Transferência de conhecimento está sujeito a

um grande número de preconceitos; Falta de flexibilidade do sistema;

48

Page 49: Tópicos de  I.A

ÚLTIMOS DESENVOLVIMENTOS

Aquisição de conhecimento: SEs de 2ª geração & aprendizagem

Ferramentas de desenvolvimento + OOP Integração com outros sistemas

ex. banco de dados e sistemas de suporte à decisão

Tratamento de incerteza

49

Page 50: Tópicos de  I.A

REFERÊNCIAS WEBER, Rosina de Oliveira. Sistema Especialista

Difuso para Análise de Crédito. São Paulo: UFSC, 1993. Dissertação (Mestrado em Engenharia), Universidade Federal de Santa Catarina, 1993.

KERN, Ernani Soares. Sistema Especialista: uma introdução para Apoio à Fisioterapeutas. Porto Alegre: UNIRITTER, 2007. Monografia (Bacharelado em Sistemas de Informação), Centro Universitário Ritter dos Reis, 2007.

PY, Mônica Xavier. Sistema Especialista: Uma Introdução. Porto Alegre: UFRGS. Artigo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 50