tópicos 1961 a 1969

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Tópicos 1961 a 1969 - Principais TÓPICOS - ASSEMBLÉIA DE 28 A 31 DE MARÇO E 1° DE ABRIL DE 1961 PREGAÇÕES: 1ª Palavra: Atos, 20, 17 (Por um dos servos presentes): ...Nas Sagradas Escrituras vem dito, que quem não é mudo fala, porém existem palavras que em vez de edificar derrubam, não trazendo a edificação da igreja porém a sua destruição. ....A palavra quando vem a igreja liberta o tentado pelo demônio. A Palavra de Deus é escora para aqueles que necessitam de amparo, de uma libertação e nada acontecerá àquele que se encontra amparado por Ela. ...Temos que ter a certeza que é o Espírito Santo que nos move fazendo saber a seus servos que a Palavra de Cristo enviada muitas vezes, o Senhor conhecendo a situação de uma alma que está sedenta dela, vem então para liberta-la de tudo. Essa alma encontra assim, graça para se ver livre da tentação; encontrando graça na Palavra que veio na Congregação. Porém, se vae a Congregação e em vez da Palavra da graça encontra a Palavra do bastão, é derrubado e aniquilado... - ...Examinemo-nos para ver si a palavra que está em nossa boca traz consolação, dá força ao cansado, refrigera a alma do atribulado e do aflito. Se o servo de Deus se faz guiar da parte de Deus o Senhor nunca deixa a igreja sem a Palavra; sem a Palavra de Deus a vida nossa acaba, pois Cristo sendo a nossa Rocha, dela mana a água viva que nunca Deus deixou de mandar a Sua igreja.... - Mas se assim o fizermos, veremos que nunca a igreja minguará, ... - ... A Palavra que bate no povo não é a palavra da graça e quem assim faz não está servindo a Deus, pois essa pancada derruba, pois não vem da parte de Deus. ... - ...A palavra que não vem da parte de Deus não consola, não conforta, não traz alegaria, pois o povo de Deus vem a casa de Deus para ficar cheio das coisas de Deus. Esperamos que os servos de Deus, sempre tenham a graça de poder edificar as almas que Deus por misericórdia traz a sua igreja para serem pastoreadas. 2ª Palavra: I Timóteo, cap. V, verso l (Pregada por outro servo presente): ....Muitas vezes vemos dentro de uma casa onde existe um filho ou uma filha mais dedicada, mais amorosa, tomando um lugar superior, um lugar de pae ou de mãe. Não se vae asperamente sobre um irmão mais velho quando o tivermos que repreender; Timóteo era moço, todavia fazia as vezes de pae, mãe e de tudo para a todos servir. Deus nos pôz à frente de uma família, essa família não é nossa, porém de Deus, assim sendo, temos sempre que ser de acordo com o que se encontra no filho de Deus. ... - ... Temos que ter cuidado não indo asperamente sobre o que faltou; não abusando, porém sendo de exemplo, pois o que se tem de mais estima depois da graça de nosso Senhor Jesus cristo é a nossa família pelo laço de sangue..... - ... O Senhor permite que se erre para podermos conhecer o erro; o bem e o mal para nos desviarmos deste último. Enfim caros irmãos todos nós devemos ser conhecedores de nossa profissão espiritual. = TÓPICOS DE ENSINAMENTOS - 1961: - BATISMOS E SANTAS CEIAS

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Tópicos 1961 a 1969

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Tpicos 1961 a 1969 - Principais

TPICOS - ASSEMBLIA DE 28 A 31 DE MARO E 1 DE ABRIL DE 1961

PREGAES:

1 Palavra: Atos, 20, 17 (Por um dos servos presentes):

...Nas Sagradas Escrituras vem dito, que quem no mudo fala, porm existem palavras que em vez de edificar derrubam, no trazendo a edificao da igreja porm a sua destruio.

....A palavra quando vem a igreja liberta o tentado pelo demnio. A Palavra de Deus escora para aqueles que necessitam de amparo, de uma libertao e nada acontecer quele que se encontra amparado por Ela.

...Temos que ter a certeza que o Esprito Santo que nos move fazendo saber a seus servos que a Palavra de Cristo enviada muitas vezes, o Senhor conhecendo a situao de uma alma que est sedenta dela, vem ento para liberta-la de tudo. Essa alma encontra assim, graa para se ver livre da tentao; encontrando graa na Palavra que veio na Congregao. Porm, se vae a Congregao e em vez da Palavra da graa encontra a Palavra do basto, derrubado e aniquilado... - ...Examinemo-nos para ver si a palavra que est em nossa boca traz consolao, d fora ao cansado, refrigera a alma do atribulado e do aflito. Se o servo de Deus se faz guiar da parte de Deus o Senhor nunca deixa a igreja sem a Palavra; sem a Palavra de Deus a vida nossa acaba, pois Cristo sendo a nossa Rocha, dela mana a gua viva que nunca Deus deixou de mandar a Sua igreja.... - Mas se assim o fizermos, veremos que nunca a igreja minguar, ... - ... A Palavra que bate no povo no a palavra da graa e quem assim faz no est servindo a Deus, pois essa pancada derruba, pois no vem da parte de Deus. ... - ...A palavra que no vem da parte de Deus no consola, no conforta, no traz alegaria, pois o povo de Deus vem a casa de Deus para ficar cheio das coisas de Deus. Esperamos que os servos de Deus, sempre tenham a graa de poder edificar as almas que Deus por misericrdia traz a sua igreja para serem pastoreadas.

2 Palavra: I Timteo, cap. V, verso l (Pregada por outro servo presente):

....Muitas vezes vemos dentro de uma casa onde existe um filho ou uma filha mais dedicada, mais amorosa, tomando um lugar superior, um lugar de pae ou de me. No se vae asperamente sobre um irmo mais velho quando o tivermos que repreender; Timteo era moo, todavia fazia as vezes de pae, me e de tudo para a todos servir. Deus nos pz frente de uma famlia, essa famlia no nossa, porm de Deus, assim sendo, temos sempre que ser de acordo com o que se encontra no filho de Deus. ... - ... Temos que ter cuidado no indo asperamente sobre o que faltou; no abusando, porm sendo de exemplo, pois o que se tem de mais estima depois da graa de nosso Senhor Jesus cristo a nossa famlia pelo lao de sangue..... - ... O Senhor permite que se erre para podermos conhecer o erro; o bem e o mal para nos desviarmos deste ltimo. Enfim caros irmos todos ns devemos ser conhecedores de nossa profisso espiritual.

= TPICOS DE ENSINAMENTOS - 1961:

- BATISMOS E SANTAS CEIAS

Como Deus vae preparando novos servos, irmos ancies, nem todos receberam o primitivo ensinamento este para os novos, assim como para aos velhos. Os servos de Deus so os anjos da Igreja e que o Senhor j isso tem confirmado pelo primeiro ancio que ordenou aqui em So Paulo. O povo de Deus tem um crdito ilimitado nos servos, acatando-os como anjos de Deus, assim nunca se pode perder esta moral espiritual. Que dir o povo em caso de uma transferncia de data de batismo ou santa ceia?....- ....Essa parte muito importante para que tenhamos o crdito no s com os de fora assim como os de dentro; se se sae fora perde-se um tanto por cento do crdito. necessrio trabalhar 100% para que ningum possa nos condenar; ... - .... A nossa palavra uma palavra de respeito, se no se cumprir uma falsidade. Em todos os pontos de vista a palavra do servo deve ser boa; devemos ser ento sempre por cabea dando testemunho em toda nossa palavra com firmeza.....

- DOUTRINA DO BATISMO

Quando se vae batisar, sendo o servo de Deus um mandado do Senhor, para cumprir o mandamento deve usar as palavras Em Nome do Senhor Jesus te batiso Em Nome do Pae, do Filho e do Esprito Santo tudo conforme se encontra em S. Mateus XXVIII, vs. 19 e Atos II, vs. 38. Pois o sacramento que est cumprindo um mandamento do Senhor Jesus. Sempre temos considerado que todos sejam batisados segundo o Senhor nos tem feito claro desde o princpio desta Obra. O Senhor nos guiou em que s sejam considerados nossos irmos aqueles que se batisam entre ns. Na obra de Deus no temos parentes nem amigos, todos somos iguaes e quem no est na doutrina no considerado como irmo nem tem liberdade nos cultos.

Sempre se recomenda que no se batisem quem vive amasiado, porm s casado pela lei, j que essa uma instituio de Deus. Um amasiado estando selado com o Esprito Santo, com evidncia de linguagem tem o ancio liberdade em batisa-lo. Tem vindo as vezes criaturas j idosas amasiadas que tem constitudo famlia possuindo filhos, genros, noras, netos e as vezes bisnetos, nesse caso tem sido batisados.

Quem quer se salvar deve orar a Deus que tem todo poder; quem quer salvar sua alma sente a responsabilidade, clama a Deus que tudo pode preparar; os casos as vezes dependem da lei e de bem a conhecer. Um irmo ancio sempre livre de conscincia para batisar um amasiado caso o Senhor aprove, ainda mais si naquela criatura o Senhor mostra a Sua Obra. Existem muitos casos preparados por Deus, haja visto o da meretriz em Jeric que foi perdoada junto aos seus de famlia; assim o que sempre vale a conscincia diante de Deus.

- AINDA DOUTRINA

O amasiado uma parte finssima na Obra de Deus, no se tem tido uma liberdade em poder atende-los cada semana, pois tantos so os casos apresentados. O plano de Deus s Ele quem os conhece; onde h o Esprito Santo h liberdade. As vezes um casal amasiado vivendo no erro, ao receberem o Esprito Santo iluminado e sente o que deve fazer pois entrou no conhecimento da doutrina. uma parte delicada essa questo; e uma parte delicada aquela dos que ainda no chegaram a altura madura para poder dar o necessrio esclarecimento, convindo nesse caso deixar parado at que Deus venha com sua luz esclarecer o que ainda na lhe foi dado compreender.

- SANTA CEIA

No cumprimento desse sacramento, o po deve vir inteiro para a mesa; para ser usado no deve ser cortado com faca. No deve ser po doce, porm po comum; a bandeja pode ser apropriada, assim como pode ser um simples prato. Deve ser usado um clice e no copo e nem clice pequenino de aperitivo; os irmos de fora podem pedir um modelo ou comprar o clice aqui em So Paulo.... - ...O vinho deve ser tinto, feito de uva o fruto da vide, como diz o Evangelho. No h bebida alguma ou qualquer refrigerante ou refresco que possa substituir o vinho na Santa Ceia; se no h vinho impossvel realisa-la. ..... - Lembremo-nos que o povo de Deus muitas vezes no tendo cultura sbio e nota tudo o que est fora da palavra. A santa ceia deve ser feita a tarde ou a noite e nunca pela manh.

- CARTA DO SERVO DE DEUS IRMO LOUIS FRANCESCON

Por ocasio destas reunies gerais foi lida que bastante confortou a quanto ouviram a seguinte carta desse servo de Deus:

Fevereiro 20, 1961.

L. Francescon aos meus caros irmos ancies, cooperadores, diconos e administradores presentes a reunio anual que tendes em 29 de Maro a 1 de Abril prximo na cidade de So Paulo. A Paz de Deus seja multiplicada. Com a ajuda de Deus vos posso enviar tambm neste ano estas poucas linhas, no geral, baseadas nas Sagradas Escrituras, afim de que vosso progresso em tudo cresa num templo santo ao Senhor.......

- INSTRUMENTOS MUSICAIS

Existem instrumentos para msicas sacras e instrumentos para msicas profanas. Esses ltimos so para moverem com a carne porm os de msicas sacras para moverem com o esprito. Na Obra de Deus nossa carne est sacrificada com Cristo e vivemos em esprito; o som dos ltimos instrumentos em referncia, preenchem o efeito das palavras do esprito. Assim no se adotam em nossos conjuntos musicais, violes, banjos, bumbos, cavaquinhos, bandolins, e alguns outros instrumentos desse gnero. Todavia no e proibido tocar esses instrumentos em casa; no se pode dar mandamento nessa parte, proibindo-se somente nas casas de oraes. Existem irms que estudam harmnicas, porm convm deixar claro a todos que nas congregaes s permitido a irms tocarem rgos. Outros instrumentos podem estudar e so livres, porm s para tocarem em suas casas. Sabe-se que uma irm diz haver tido uma revelao para tocar harmnica nos cultos, est errado, pois os irmos ancies se sentiram h tantos anos em os tirar. Estar ela ento certa e os irmos ancies errados?

O Senhor tem esclarecido aos irmos ancies de as exclurem dos conjuntos musicais, a no ser no rgo, ficando assim impedida toda e qualquer oportunidade para o inimigo causar dano Obra de Deus.

- PREGADORES EXTRANHOS A NOSSA F

Em hiptese alguma jamais devemos convidar ou permitir que pregadores de outras denominaes ou de seitas se levantem perante o povo de Deus para pregarem a Palavra em nossas casas de oraes. Se porventura se levantassem e lanassem entre a irmandade uma doutrina extranha, o nico responsvel seria o servo de Deus que, deszmazeladamente cedeu o seu lugar a quem no devia. Os servos de Deus so suficientes para explicar as coisas de Deus, no obstante algumas vezes a astcia do adversrio. Veio a nosso conhecimento que Americanos de seitas dizem que precisam estudar um meio de se infiltrar na Obra de Deus no Brasil; todavia as suas manobras so conhecidas e que j ocorreu quando um, tentou assim fazer na casa de orao do Brs, quando o Senhor guiou um seu servo para impedi-lo. Isso importante para os irmos ancies que tem grande responsabilidade pelo rebanho e pela Obra de Deus. No se pode dar entrada em nosso meio de pessoas extranhas a f, quer de seitas, quer polticos. Nessa ltima parte em especial o povo de Deus livre, no entretanto nunca devem apoiar queles que negam a existncia de Deus. No se respeita a qualidade da pessoa, no se dando liberdade a quem quer que seja extranho a f e a doutrina da Congregao. Nada temamos pois Aquele que est conosco superior a todos e o Senhor nos tem posto como atalaias. Ele nos guarda dos destruidores, especialmente daqueles que arruinaram a Obra de Deus na Itlia, na Argentina e na Amrica do Norte. Esses grupos de Americanos, afirmam que no saram dos fundamentos no entretanto sabe-se que, em tudo se afastaram do que o Senhor deu por revelao a seu servo ensinar. Vemos como diferente o nosso esprito e o que os domina: ns oramos constantemente para que Deus os abenoe e os ilumine e em contra-posio eles estudam meios afim de destrurem a Obra de Deus.

- AJUDANTES PARA TRABALHAR NA OBRA DE DEUS

Os servos de Deus no necessitam de ajudantes ou auxiliares no colocados por Deus; existem casos de servos que inadvertidamente solicitaram a irmos que se exoneraram de seus cargos de cooperadores, ou procuradores em outras localidades, para ficarem colaborando com eles, para ajudarem a Obra de Deus a progredir. Mais tarde muitos se arrependeram, pois tais irmos no tendo sido colocados por Deus, porm pelo homem, vieram a dar muito trabalho. Houve at um caso em que por fim o Senhor teve que recolher deste mundo a um desses perturbadores, cumprindo-se assim o que vem dito na Palavra de Deus: Maldito o homem que confia em outro homem

- QUADRO REVELAO DO IRMO LOUIS FRANCESCON

O Senhor preparando no h mal algum em se ter no saguo de uma casa de orao a inscrio em um quadro da revelao que o Senhor deu ao irmo ancio Louis Francescon e que se encontra no prembulo do Estatuto da Congregao. No entretanto convm que seja uma coisa em ordem e em proporo em tamanho, com o local onde venha a ser colocado. No h mal algum nisto como no h lei sobre o caso.

- QUADRO EXTERNO COM HORRIO DOS CULTOS

Pode ser usado nas grandes cidades com especialidade, uma pedra geralmente de mrmore ou granito que ser colocada em um canteiro na parte externa da casa de orao quando prpria, onde poder ser gravado horrios dos dias de cultos.

- REUNIO PARA COOPERADORES E AUXILIARES DOS CULTOS DE JOVENS E MENORES

Fica abolida essa reunio que era costume ser feita no ltimo sbado de janeiro de cada no. No deram bons resultados, trazendo at determinada confuso entre irmos cooperadores de cultos de adultos com os de menores. Esses ltimos vinham a essas reunies, faziam perguntas e as vezes no interpretando as respostas que Deus dava oportunidade em serem dadas, entravam em choque com os cooperadores e mesmo ancies da comum congregao de sua localidade; essas reunies assim, em vez de proveito, traziam transtornos causando as vezes srios aborrecimentos. De agora em diante quando os cooperadores das reunies de Jovens e Menores desejarem saber alguma cousa, que busquem o ancio local ou aqueles que atendem a sua cidade. Esses ancies devem se esforar para assistir uma ou outra vez a reunio de Jovens e Menores, tendo oportunidade ento em ver si tudo corre em ordem.

- CULTOS DE JOVENS E MENORES

importante que se doutrinem os filhos enquanto esto sob o domnio dos paes. A semente da palavra de Deus semeada em seus coraes na infncia frutificar quando forem adultos; e assim, se algum se desviar indo para as coisas mundanas as palavras que ento ouviram na infncia estaro tinindo em seus ouvidos chamando-os a razo para voltarem ao caminho da Verdade. Os ancies devem prestar toda a colaborao a esse trabalho da Obra de Deus, dando o exemplo ao enviar seus filhos s reunies. Alguns irmos relegam esse servio a um plano inferior, porem si se ensina a doutrina e a Palavra da Verdade aos pecadores e a todos os homens, como no as ensinar aos nossos prprios filhos? Nossos filhos bem doutrinados e firmes nas coisas de Deus no so teis somente em seus lares e na Igreja, so de utilidade at para a Nao e para a sociedade. Nossos filhos so guiados a fugir do erro e da corrupo do presente sculo.

- OBRAS DA PIEDADE

Esta parte no mandamento nem lei que devemos estabelecer; sempre houve na Obra de Deus, a piedade atendida por diconos e algumas irms cada qual em sua comum congregao. Hoje nesta Capital, a Obra cresceu grandemente e Deus permitiu que h alguns anos passados se iniciasse em comum o ser atendido a piedade, instituindo um grupo formado por diconos e irms de quasi todas as congregaes dos arredores de So Paulo. Renam-se aqui no Brs por ser uma congregao central, .... - ....Ocasionalmente surgem casos de necessidade que se nota a mo de Deus estar sobre eles, castigando-os por desobedincia; esses casos costumam ento deixar para o fim das reunies quando novamente oram especialmente para eles. Se o Senhor nada responde, ficam em paz, no entretanto si responde, atendem prontamente sem colocar objees. Os irmos e as irms pem em prtica o que aconselhou o servo de Deus irmo Louis Francescon: Deus castiga mas no abandona, faz a ferida porem a enfaixa..., Todavia se fazendo guiar pelo Esprito Santo que nos enviado para nos guiar em toda a Verdade. solicitado aos irmos cooperadores a incentivar a irmandade a colaborar nessa parte e tambm para viagens de servos de Deus.

- FREQUENTAR SEITAS

Tem existido no meio da irmandade irmos que no se satisfazendo, alis, acham talvez, que o que o Senhor envia pelo Esprito Santo nas congregaes no suficiente para saciar suas almas buscando assim ser alimentados pela sabedoria humana, freqentando seitas onde predomina o saber e a ambio do homem. At no espiritismo tem ido irmos nossos; aquele que iluminado pelo Esprito Santo deve saber discernir a moeda falsa da verdadeira. Sabemos por quem somos guiados e quem opera em nosso meio; todavia, no possvel ser admitido que nossos irmos freqentando seitas e denominaes extranhas a nossa f possam ser considerados nascidos da gua e do esprito como um fiel que tem aceito o Senhor nosso Jesus Cristo como o seu nico e Pessoal Salvador. Assim devem taes irmos serem exortados com veemncia e, si porventura no renunciarem a taes habitos, no sero mais considerados como irmos e impedidos assim da comunho da Igreja. Existem irmos que tem em si o desejo de ser pregadores, no possuindo para tal o Dom de Deus, em casos taes alguns tem ido para seitas onde lhe do a liberdade desejada. Devemos nos guardar desses espritos de ambio e inveja pois mais tarde ou mais cedo o Senhor esclarece o que se encontra no corao daquela pessoa.

- CIRCULARES FEITAS FORA DA CAPITAL

A no ser no Estado do Paran onde a Obra de Deus vem tendo grande surto e os irmos ancies deliberam tudo em conselho, no pode ser admissvel que se faa circular espelhando-se no meio da irmandade, especialmente pedindo auxlio para qualquer caso particular da comum congregao, o que j tem ocorrido. Isso est completamente fora dos ensinamentos que at ento temos recebido. Qualquer circular que se fizer convm passar pelos irmos ancios em So Paulo que, com mais experincia deliberaro o caso e se for necessrio tambm a assinaro.

- NOVOS ESTATUTOS

Na reunio do ano passado falou-se que este ano seriam submetidos a apreciao da irmandade os novos estatutos; todavia, devido a constantes viagens de alguns irmos ancies ainda no houve tempo. O assunto foi levado ao servo de Deus irmo ancio Louis Francescon, por alguns irmos ancies que ali estiveram em misso em Chicago, juntos em orao foram concludas as alteraes necessrias, guiados e orientados pelo Senhor.

- MUDANA DE ANCIES E COOPERADORES

Geralmente a mudana de um irmo ancio para uma localidade onde j existe a Obra e um cooperador a frente dela, ocasiona perturbao e muitas vezes provoca at diviso e partidos. Se existe um cooperador natural que ele fique enciumado com a vinda e mudana de um ancio para a sua cidade. Quem recebeu a graa de Deus sendo instvel nas coisas desta vida tambm o ser nas coisas espirituais. Deixar o lugar onde o Senhor o colocou faz parar a prosperidade do ancio se bem que ele no tenha fronteiras para atender a Obra de Deus. Entretanto existem casos que so necessrios serem meditados; no se pode imputar como desobedincia a mudana de um irmo de uma localidade onde no possa mais subsistir materialmente. Deus v a necessidade e sabe que no por inconstncia ou falta de zelo pela Obra mas por motivo de fora maior; entre ns existem casos de irmos que foram forados a assim agir e o Senhor continuou abenoa-los na nova localidade para onde se destinaram. No entretanto existem casos de irmos que receberam foras para resistir a misria e a fome e o Senhor ao fim lhes deu a vitria e libertao. Que cada qual se faa guiar da parte de Deus procurando obedece-lo; temos visto famlias que se moveram sem ordem da parte do Senhor e sofreram duros castigos tendo que voltar para o lugar de onde tinham sado.

- COMPARECIMENTO A ESTAS REUNIES

No se devem trazer irmos que no esto investidos de ministrio; tanto se tem falado sobre esse assunto e os irmos j deveriam ter atendido. Se ouvissem os conselhos evitar-se-iam aborrecimentos. Nesta reunio se tem visto que at esposas acompanharam seus maridos servos de Deus, contrariando os ensinamentos j dados.

- LOTERIAS, RIFAS E CESTAS DE NATAL

determinao da Palavra de Deus que um resgatado no sangue do concerto eterno no se envolva em jogos de qualquer espcie, muito menos sendo tentado a comprar loterias, rifas, cesta de natal ou outra qualquer espcie de jogos. Ocorreu em uma cidade do interior do Estado de So Paulo que um irmo foi sorteado na loteria com determinada importncia, imediatamente a irmandade ficou alarmada. Como o irmo pertencia ao conjunto musical, foi deliberado ento que fosse afastado, e tirado toda a liberdade nos cultos. Quem joga, compra bilhetes de loteria ou rifa perde a liberdade no estando mais em comunho na igreja; todavia, poder continuar a se congregar at que Deus mostre novamente os frutos desta alma. Com referncia a cesta de natal a mesma coisa pois a pessoa compra comestveis que vem nessas cestas que valem por suposio dois mil cruzeiros e pagam o dobro. A inteno est no prmio que corre pela loteria. Todos tambm so exortados a se abster da idolatria no s aquele que se refere a dolos e imagens assim como em qualquer aspecto que se apresentar. Os servos de Deus devem advertir o povo, os ancies e cooperadores so atalaias e s Deus o Senhor.

- MISSES NA OBRA DE DEUS

Foi dada oportunidade ao irmo ancio Miguel Spina em relatar a viagem em misso que preparado por Deus fez a Chicago, Amrica do Norte, Portugal e Espanha, no primeiro pas, juntamente com os irmos ancies Rizzieri Lavander e Vitrio Angare. Acompanhou-o tambm o irmo Francisco Gonzles Garcia, que foi at Portugal e Espanha. Nesse pas o servo de Deus esteve preso juntamente com os irmos que o acompanharam por haver realisado um batismo determinado por Deus; todavia tudo foi para testemunho da Obra de Deus. Trouxeram todos os servos de Deus saudaes de toda a irmandade onde o Senhor preparou visitassem, assim como os servos de Deus, irmo ancio Louis Francescon, a quantos hoje se encontram aqui reunidos e que tambm fossem portadores a irmandade das respectivas localidades. Na viagem a Espanha foram acompanhados por dois irmos de Portugal, sendo um o irmo ancio Jos Batista do Nascimento. Levantaram-se tambm em testemunho os irmos: ancio Samuel Grecco e dicono Luciano Leo, da igreja de Chicago, os quaes expressaram sua alegria por se acharem em visita a Obra de Deus aqui no Brasil, aproveitando a oportunidade para tomarem parte nesta reunio. Transmitiram saudaes de toda a irmandade daquela cidade, assim como tambm do irmo ancio Louis Francescon. Foi ouvido a testemunhana do irmo ancio Jos Batista do Nascimento, do Porto, Portugal que o Senhor preparou se encontrasse presente que se confessa maravilhado com tudo o que Deus est lhe dando oportunidade em contemplar nesta visita a Sua Obra no Brasil. Trouxe as saudaes dos servos de Deus de Portugal, de toda a irmandade e especialmente do irmo ancio Domingos de S. Dizendo mais que a Obra de Deus em Portugal demorou em florescer porm hoje os seus olhos choram de alegria ao ver as casas de orao repletas. O Senhor tem tudo aplainado pela Sua Palavra vem sendo recebida a vitamina para o esprito no s em Portugal assim como nas provncias ultramarinas e agora tambm na Espanha. Ainda o Senhor preparou que se encontrasse em nosso meio o irmo Manoel Loureno Tubia da Espanha, para cujos familiares foi feito o batismo nessa nao.

DIRETORIA ADMINISTRATIVA - Terminaram estas reunies de ensinamentos com a assemblia geral realisada no dia 1 de abril quando foi reeleita para o lustro 1961/1966, a seguinte administrao:

Presidente: Antonio Marques

Secretario Geral: Reynaldo Ribeiro

Vice-Secretrio: Gregrio Ros Soto Filho

Tesourreiro Geral: Paschoalino Danielo

Vice-Tesoureiro: Jos Baltazar Affonso

Conselho Fiscal para o ano de 1961: Antono Di Pompo

Rufino Lopes da Silva

Miguel DAngelo

Suplentes: Arnaldo Herbet; Jeremias Guido e ngelo Lavander

= TPICOS - ASSEMBLIA DE 17 A 20 DE ABRIL DE 1962

= PREGAO:

- Palavra: S. Tiago, cap. 1, v. 16/18 (Por um dos servos presentes):

....Ai de ns, si Deus mudasse o que est escrito; passar o cu e a terra, mas a Sua Palavra no passar. Muitos outros exemplos, Deus nos deixou mostrando que a Igreja precisa ser alimentada e nutrida com o que vem do Alto. Os dons perfeitos que Deus derramou que edificam a Igreja. Esses dons no so dados para que sejamos engrandecidos, glorificados e honrados, porm para edificar a Igreja, at que seus componentes cheguem medida de varo perfeito.

....Na igreja s vezes existem dons que no vem do Alto; muitos falam linguagem mas sua vida um horror. Se falassem pelo Esprito Santo, Este dirigiria suas vidas pelo caminho do bem; pode existir tambm o caso de algum pregador que prega bonito, mas sua vida de pecado. Acaso Cristo ministro do pecado? Permite Ele que a pessoa permanea no pecado e ensine a Igreja? Qualquer um est sujeito ao erro, mas o que no admissvel permanecer no erro. Examina a tua vida, se tu pregas bem, mas se tua vida vida de horror, olha que Cristo no est contigo. Todo dom perfeito vem do Alto; como pode o que sai de uma boca aperfeioar os outros e no a ti prprio? .....

....Quem guiado por Deus cumpre o seu ministrio e nada lhe acontece mas, o que se aventura sozinho, fica embaraado, vem sobre ele as trevas e com elas tambm o demnio. Ele o prncpe das trevas, rei da confuso. Se tu pregas a Palavra sem ser pelo Esrito Santo, olha que vem as trevas sobre ti;.....

....Quem permanece no erro no ama sua alma e nem a Obra de Deus; lembra-te que todo dom perfeito vem do Alto no vem da tua escrivaninha, nem da tua biblioteca, nem dos teus livros. .....

= TPICOS DE ENSINAMENTOS - 1962:

- ASSUNTOS EM PAUTA PARA ENSINAMENTOS

Antes de serem feitas as explanaes sobre os assuntos em pauta o servo de Deus que presidia o servio lembrou a todos que, Deus permite que erremos para ento vir o ensinamento necessrio. Porisso estamos sujeitos a errar, errar humano, o que no podemos permanecer no erro. Se tropeamos em algum ponto, procuremos para o futuro no cair nesse mesmo ponto, antes devemos conservar essa experincia. Sendo a Palavra, luz aos nossos olhos e lmpada aos nosso ps, s cae quem quer. Pela Mensagem, Deus nos diz que quer provar o Seu povo, pois a viagem longa; como um exrcito onde os soldados so adestrados. por essa razo que o Senhor tem preparado estas reunies, para termos os ensinamentos, vermo-nos face a face e conservarmo-nos unidos na f que uma vez foi dada ao santos.

- SANTA CEIA

Foi apresentado o caso de um irmo cooperador do Ofcio ministerial que recusou perdoar a uma irm nas proximidades da santa ceia, s porque conhecia a vida dessa irm e julgava que ela no merecia ser perdoada e participar do corpo e do clice do Senhor. Chegando o caso ao conhecimento dos servos de Deus, aquele cooperador aps muitos conselhos entendeu e chegou a uma compreenso e perdoou a nossa irm. No devemos nos carregar dos pecados alheios, antes como nos ensinou o Senhor Jesus, devemos perdoar a quem faltou contra ns at setenta vezes sete ao dia. Se a pessoa se arrepende com sinceridade, Deus a abenoa; porm si com fingimento ela ter que prestar contas a Deus. De nossa parte, cumpre-nos perdoar e permitir que a pessoa tome a santa ceia; Cristo no negou a santa ceia nem a Judas Iscariotes.

- CASAIS AMASIADOS

No Brasil no existindo a Lei do Divrcio, casais em tais condies, quando em impedimento legal, no podem casar-se; no entretanto sempre se apresentam pedindo batismo. A Palavra de Deus universal; lei alguma pode impedir a sua execuo. No h lei que no tenha sido posta por Deus; porm os homens procuram desvirtuar o que na Palavra de Deus determinado. Ns aceitamos a Palavra de Deus em toda a sua plenitude. O servo de Deus nosso irmo ancio Louis Francescon aconselhou-nos, quando no fosse possvel resolver o problema de um casal em tais condies, que se levasse diante do Senhor, realisando aps aquilo que Ele fizer saber. Orando-se, o Senhor que tem todos os coraes em suas mos, faz compreender Sua vontade no caso. Ignorando-se o motivo da separao, sempre se apresenta ao Senhor. No sendo por motivo de infidelidade matrimonial, que o nico caso que o Senhor permite divrcio, apresentando-se um casal, no se pode impedi-lo pois tudo o que cometeram, foi no tempo do pecado e tudo o que foi feito nesse tempo, o Sangue de Cristo lava de todo o pecado. No entretanto sempre se ora em casos tais. Sendo a pessoa selada com o Esprito Santo no se pode impedir a obedincia ao sacramento do batismo. Si algum perguntar ao servo de Deus que tem conhecimento de casal amasiado que batisou-se, ele responder que o Senhor foi Quem determinou fazer o batismo, pois se so almas predestinadas a vida eterna, mais cedo ou mais tarde o Senhor operar. Em um casal amasiado, ambos sendo solteiros, no podem ser considerados como irmos si no se casarem; este assunto no para ser pregado na Igreja.

- PASSES LIVRES NAS ESTRADAS DE FERRO

No havia ensinamento sobre esse assunto; no somos impedidos em recebe-lo, no entretanto a Congregao no deve agradecer porque em regra geral tais ofertas, tem sempre um fundo poltico. Todavia sendo o caso movido pelos diretores de estradas de se agradecer pessoalmente; embora no sejamos polticos devemos cumprir os nossos deveres de educao e de cidados, embora no se traga para a Congregao, faces partidrias de qualquer espcie.

- DOUTRINA - MINISTRIO DE ANCIO - DICONOS - COOPERADORES DO OFICIO MINISTERIAL

O ministrio do dicono muito importante na Obra de Deus, o ministrio da piedade, um complemento distinto da Palavra de Deus. O ancio e cooperador tm um ministrio e o dicono tem outro completamente distinto. Deus se usou de Felipe para batisar ao Eunuco porque Felipe era tambm evangelista. Quando ficou constituda a Igreja Apostlica e havia tudo em comum os apstolos sentiram-se da parte de Deus em constituir diconos para atender as mesas, ou seja as necessidades materiais do povo de Deus e foram ordenados diconos, sete vares de bom testemunho, cheios do Esprito Santo. Vindo por essa ocasio da perseguio, dispersaram-se os discpulos e, por onde passavam anunciavam o evangelho e batisavam; assim Felipe no batisou porque era dicono porm porque era evangelista tambm. No se pode por uma barreira ou ua medida para o Esprito Santo que se usa de cada um como o Senhor determina. O ministrio do dicono excelente e fino, nele se manifestam grandemente as virtudes da pacincia e da humildade. Os ancies e cooperadores no ministrio da Palavra, e tambm esses Deus os tem constitudos para substiturem os ancies, menos em batismos e santa ceia. Deus tem se usado de irmos grandemente abenoados e cheios do Esprito Santo neste ofcio de cooperadores.

Numa Congregao onde existe ancio, cooperador e dicono, na falta do ancio o cooperador deve presidir o culto. Quanto a ler a Palavra no podemos pr limite; se o dicono se sente de ler, tem liberdade. Alguns diconos tem o dom da Palavra e outros no o tem; no necessrio que o dicono tenha o dom da Palavra, seu ministrio diferente. Mas na ausncia do ancio e do cooperador, compete ao dicono presidir ao servio e tambm fazer unes sobre enfermos. Si ele no tem o dom da Palavra, pode dar oportunidade a quem Deus levantar. O modo como o Senhor opera para constituir um cooperador diferente do modo que so ordenados os ancies ou diconos.

Tantas e tantas vezes um irmo sente-se de levar o testemunho a uma determinada localidade; quando ento passam a se reunir em uma sala. Comea assim a obra, vae aumentando, so feitos os batismos, o irmo vae lendo a Palavra e Deus vae desenvolvendo nele o dom. Posteriormente surge uma congregao ficando esse irmo atendendo a essa Obra. Outros cooperadores so constitudos para atender obra j existente, mas de ambas as maneiras diferente da ordenao do ancio e dicono. Esses so ordenados com imposio das mos do presbitrio e s so ordenados si tem a Promessa do Esprito Santo. Os cooperadores tem o mesmo trabalho dos ancies; s no efetuam batismos e no presidem os servios de santa ceias. Embora nem todos tenham ainda o dom do Esprito Santo com evidncia de novas lnguas, tem entretanto em si o dom de Deus pelo qual Este dispensa Sua Palavra ao povo. So estas as funes diferentes umas das outras destes trs ministrios. Cabe a Igreja orar a Deus para que Ele levante mais obreiros tambm nessa parte de Sua Obra.

- SOCIEDADE BBLICA DO BRASIL - NOVAS BBLIAS

Foi relatado os resultados de ua misso junto a Sociedade Bblica do Brasil sobre o caso das Bblias novas editadas por essa Sociedade. Estas Bblias so da edio originada de uma verso e reviso das Bblias do padre Joo Ferreira de Almeida e Grega. A comisso que trabalha nesta verso empregou termos atualizados populares da lngua portuguesa do Brasil, entretanto essa adaptao prejudicou um pouco o sentido e principalmente alterou a forma com a qual nossa irmandade est habituada. Sentiram-se os servos de Deus em orao de enviarem alguns irmos ao Rio de Janeiro em Junho do ano passado. L foram muito bem recebidos pela diretoria da Sociedade Bblica e Deus preparou de serem atendidos no que foram solicitar. Bblias impressas pela verso antiga de Almeida. Sendo assim em Maio do corrente ano esperemos ter essas Bblias na nossa disposio conforme prometeram. Oremos para essas pessoas para que Deus as abenoe nesse servio de distribuio das Escrituras, j que nesta contingncia as evidncias e maneira gloriosa pela qual Deus guiou aos seus servos, h alguns anos atrz ao lhes fazer sentir que deveria a Congregao contribuir para auxiliar a Sociedade Bblica. Assim sendo a Congregao a maior contribuinte e a maior consumidora de Bblias, tivemos fora moral para expormos nossa opinio sobre o caso das Bblias novas e Deus nos deu plena vitria.

- CASA DE ORAO QUE FOI DE SEITA

Em determinada localidade uma pessoa que ainda no obedeceu ao sacramento do batismo, quis ofertar-nos o prdio onde atualmente se realisam cultos de determinada denominao religiosa. No aceitamos essa oferta, pois poderia parecer uma provocao; o que no queremos para ns no devemos fazer para os outros.

- FALECIMENTO DOS IRMOS FRANCISCO ROMANO GUILHERME E JANURIO TETTI

Foi notificado a todos os presentes o falecimento daqueles dois servos de Deus. O irmo Romano a 3 de fevereiro e o irmo Janurio a 26 de maro, ambos no corrente ano. Foram obreiros que muito trabalharam na Obra de Deus,

- MANDAMENTOS

O povo de Deus aumenta; muitos sem entendimento ainda das determinaes da Palavra de Deus trazem para o meio da irmandade certos costumes e moda perniciosa e de m aparncia. No podemos entretanto determinar s irms se vestirem como freiras no entretanto podemos exorta-las porm, no obriga-las a se vestir com vestidos at aos ps e fechados at ao pescoo e mangas at nas mos. Todavia no podemos deixa-las em modas livres e decompostas acompanhando o modernismo, fazendo-lhes ver que no se devem vestir escandalosamente pois tal no a porte de uma serva de Deus. Tudo o que para o bem da Obra de Deus traz ordem e testemunho devendo ser feito com entendimento e em conjunto. Pessoas que no esto decentemente trajadas, nem deveriam vir frente testemunhar, pois assim esto mostrando que a Palavra de Deus no operou em seus coraes. Todavia no se deve ser exigente demais, fazendo tudo com orao e com entendimento para que as irms mesmas aprendam como entrar na casa de Deus. Que se pea a Deus que envie a Sua Palavra pois vindo Ela pelo Esprito de Deus acomoda a situao e assim todos igualmente procedamos no amor de Deus e no entendimento mtuo.

Si surge uma desobedincia, convm dar o conselho e deixar nas mos de Deus. Tem os servos de Deus que pedir para o Senhor mandar a Sua Palavra que como um trator; arranca as coisas existentes no corao do crente. Pois o povo de Deus; assim temos que esperar que Deus faa a Sua obra nos coraes; um conselho bom, porem o Senhor mandando a Palavra melhor ainda, pois os servos de Deus querendo falar acabam por dar um mandamento. Existe servo de Deus que ensina com exagero, com zelo demasiado na Obra de Deus; ningum pode se constituir como autoridade sobre a herana de Deus. A Palavra de Deus que remodela e remove as dificuldades. No podemos impr mandamentos; no podemos ter domnio. O que vaidade o Senhor Quem tira com Sua Palavra.

- OBRA DE DEUS NA ARGENTINA E BOLIVIA

Levantou-se o irmo Ricardo Rebuffo, de Buenos Aires (Vila Lyneh) fazendo um rpido histrico como comeou a obra na Repblica Argentina. Em 1909 chegou o testemunho a eles por intermdio dos servos de Deus, irmo Louis Francescon e Giacomo Lombardi, vindos de U. S. A. A Obra prosperou grandemente espalhando-se por quase todo o pas; entretanto de uns tempos para c, as coisas no seguiram como deviam seguir. Alguma cousa que no convm a s doutrina infiltrou-se no meio da Igreja e entrou a desunio danificando a obra. Nas reunies, como a que estamos assistindo aqui, deveramos ter tambm um grande nmero de irmos de todas as partes, mas pela diviso no foi possvel isso, a diviso no serve. Ela no nos leva a nada bom; permanecendo unidos que Deus agrega a ns os que devem ser salvos conforme Deus mandou Sua Palavra ainda nesta manh O dom perfeito desce do Alto. Vs vos reunis sob estas palavras: Em Nome do Senhor Jesus e tudo feito por Ele entre vs. Quanto a ns da Argentina, no queremos que a mo do Senhor se afaste de ns, mas sim que continue a nos levar avante.

- OBRA DE DEUS NO PARAGUAI

J tem o Senhor Sua Obra em Assuno, Capital do Paraguai. J foi efetuado o batismo e existe uma sala de orao onde diversas almas se congregam. Um dos irmos batisado recentemente levantou-se e testemunhou perante todos nesta reunio dando graas a Deus, pela salvao de sua alma e pelo conhecimento dessa graa e pediu as nossas oraes pela Obra de Deus naquele pas.

- IRMOS BOLIVIANOS

Deu-se oportunidade a trs futuros irmos de La Paz, capital da Bolvia, pertencentes a uma seita evanglica de fundao estrangeira; eles se interessaram pela Obra de Deus, quando receberam o testemunho por um irmo que foi para aquele pas, e quando h alguns meses se aprouve enviar um irmo ancio no meio deles, sentiam-se convertidos ao Senhor e desejaram vir assistir estas reunies. Confessaram-se cheios de jbilo e consolao por ouvirem os benditos conselhos que Deus est enviado, desejando retornar logo para seu pas afim de testemunharem o que viram e ouviram. Esto cansados de padecer sob o jugo humano, debaixo de ordens de pessoas que no tem a guia do Esprito Santo e que s visam auferir lucros pregando o Evangelho. Assim pedem nossas oraes para que Deus estabelea Sua Obra entre eles. Tambm o Senhor deu ao seu servo irmo ancio Luiz Sanches que visitou os dois pases, Argentina e Bolvia h alguns meses atrz, em fazer um relato sobre a misso determinada da parte de Deus juntamente com o seu companheiro de ministrio, irmo ancio Vitrio Angare. Estiveram na Argentina (Buenos Aires e Mondeza) e nesta ltima localidade o Senhor deu de pr em ordem todas as coisas conforme havia necessidade. Em Buenos Aires oraram ao Senhor e Este respondeu ser de Sua vontade que o irmo Ricardo Rebuffo viesse ao Brasil assistir esta reunio. J em Janeiro deste ano o irmo ancio Luiz Sanches partiu para fazer batismo no Chile e na Bolvia, e em La Paz esteve atendendo a solicitao daquele grupo a que petencem estes trs futuros irmos bolivianos. Deus deu ao seu servo de ficar vrios dias dando esclarecimentos e conselhos sobre como esta graa e o que a Obra de Deus. Vrios deles louvavam a Deus e queriam romper com aquela organizao imediatamente para obedecerem conforme os servos de Deus lhes estavam ensinando. Mas este com toda a prudncia, aconselhou-os a ficarem provisoriamente como estavam at poderem vir a So Paulo e verem e ouvirem com seus prprios olhos o que a Obra de Deus. Tero assim autoridade para orientar na verdadeira dotrina os que querem obedecer ao Senhor. Oremos por essas almas pois tem grande fome e sede de justia; pelo que dizem, seus pastores no possuem alimento algum espiritual para lhes dar, somente lhes tiram o dinheiro.

- ORAR EM CASA DE IRMOS QUE TEM TELEVISO

Existem ancies e cooperadores que no oram em casa de irmos que possuem televiso; no podemos ser to rigorosos. Devemos ir orar sem olhar a essas coisas, assim como vamos orar para pessoas que no so crentes e no olhamos si existem rdio, televiso ou dolos na parede ou cabeceira da cama. Tem havido casos em que vamos a funerais de nossos irmos, cuja famlia no crente; os familiares colocam velas, crucifixos e todos os outros aparatos e, tem havido mesmo casos at em que o padre, aps o servio do funeral, entra para fazer o seu servio. No podemos impedir pois no podemos mandar nas casas dos outros. Isso no faz bem nem mal para o corpo do irmo que Deus levou, e no devemos ordenar que a irmandade saia da sala pois isso provocaria transtornos e confuso.

- RATEIOS

Os rateios eram feitos para atender necessidades momentneas da Obra de Deus, porm no foram institudos por meio de orao como comumente se faz para construes e outras necessidades. Determinaram os servos de Deus no permitir mais que os mesmos sejam feitos e nem que se use da Palavra rateio. Chegou a ser feito nesta Capital, num desses rateios at uma espcie de leilo e, assim comearam pelo esprito e acabaram pela carne, saindo fora da Palavra de Deus que nos recomenda: no saiba a tua mo esquerda o que faz a direita. ....

- CASAMENTO SEM SER DA VONTADE DE DEUS EMBORA CRENTES

Tambm nos casamentos entre crentes, quando no preparado por Deus, as pessoas no encontram bnos e as vezes at recebem pesados castigos. Houve o caso de uma irm que, estando noiva com um incrdulo, sendo repreendida e exortada pela Palavra desfez aquele noivado. Pouco tempo depois comeou a namorar um irmo nosso; pediram a confirmao pela Palavra e o Senhor lhes respondeu claramente que aquele casamento no era de Sua vontade; se insistisse, vindo a realisar essa unio, a pesada mo de Deus os castigaria. Estes dois irmos apesar desta Palavra, resolveram se casar e o cumprimento do que veio pela boca do servo de Deus realisou-se, nunca tiveram um dia de felicidade; passaram por tudo; misria, fome e enfermidades sobre a filha e por fim o marido adoeceu com gravssima molstia que o deixou paraltico e quase morte. A esposa, ento ao pedir orao para o prprio servo que lera a Palavra, chegou at a lhe pedir perdo, por no haver obedecido ao que Deus mandara pela sua boca. Depois de ser apresentado em orao, o enfermo comeou a melhorar e j est andando; este exemplo deve ser conhecido por todos e ficar patente a toda mocidade.

- CASAMENTOS NA IDOLATRIA

Quanto ao que foi dito que no devemos entrar em templos de dolos, sabemos que o dolo nada , mas se um irmo nos v entrar nesses lugares, ser induzido a participar tambm da idolatria e o culto da idolatria o culto de demnios. Ferindo assim a conscincia dos fracos pecamos contra os irmos. No podemos ir festa e participar nos manjares de casamento de quem casa na idolatria, todavia ressalvando-se o caso de um irmo cujos familiares no so crentes e h em sua casa um jantar por ocasio do casamento.

- UNO PARA DESVIADOS OU PARA AQUELES QUE SE CASAM COM EXTRANHOS F

Quando somos solicitados a fazer uno para esses, deixemo-nos guiar pelo Senhor. S Deus quem sabe o ntimo da pessoa; s vezes pode ser que Ele j deu o arrependimento ao irmo ou irm e j foi ao encontro da pessoa. Ao ungirmos a um e deixarmos de ungir a outro no estamos livres de sermos criticados e murmurarem contra ns, porm somos servos de Deus e no do povo. Estamos prontos a servir ao povo em tudo, mas a nossa guia vem do Senhor. Devemos com referncia aos que casam com incrdulo ou se desviam, considerar as circunstncias que levaram as pessoas a taes situaes, ningum est livre de tentaes e fraquezas, porm s o Senhor potente para dar o perdo.

- LITGIO JUDICIAL

Deus nos tem sempre guiado desde o princpio desta Obra, a nunca entrarmos em litgio judicial. A Congregao nunca deve envolver-se em casos que tenham de ser levados Justia terrena. Nos casos que tem surgido, com referncia a imveis do patrimnio da Congregao e pessoas que no pertencem irmandade temos o Senhor Jesus como nosso advogado. Ele sempre nos tem dado a vitria, melhor confiar NEle do que nos homens. E temos como ensinamento que melhor perdermos e abrirmos mo quanto ao que nos exigem, do que litigarmos; se nos pedem a tnica, devemos tambm dar a capa. Houve um caso que o terreno da irmandade estava sendo prejudicado em sua largura, o visinho pretendia se apoderar de uma faixa de setenta centmetros. Os irmos e principalmente os procuradores, desatendendo a orientao do servo de Deus que atende a regio, levaram o caso perante as autoridades, constituram um advogado, dispenderam dinheiro e tiveram muitas contrariedades. Ao ter conhecimento do caso dois irmos administradores dirigiram-se ento a localidade, sustaram o processo e requereram seu arquivamento, explicando tamm s autoridades que aos procuradores de uma localidade no assiste o direito em abrir processos judiciais. Essa competncia da alada do Presidente da Congregao, com a assistncia do Conselho de Irmos Ancies. No caso em referncia vendeu-se aquela faixa de terra ao vizinho e assim, foi eliminado este to grande transtorno que afligia a irmandade.

- APRESENTAO EM FORMA TEATRAL DE PASSAGENS BBLICAS EM CULTO

Temos conhecimento que, nas reunies para jovens e menores durante o culto, em alguns lugares do interior de So Paulo, surgiu a novidade de se fazer representaes em forma teatral de trechos bblicos. No se deve assim agir com a Palavra de Deus; Ela deve ser temida, reverenciada e obedecida. No podemos deixar passar essas coisas, transformando em abominao a Verdade de Deus e incutindo nas crianas o esprito de teatro. Rejeitemos pois essas coisas que no so determinadas pelo Senhor.

- IRMOS PERTENCENTES AO MINISTRIO QUE NO GOSTAM DE TRABALHAR

Para ensinarmos aos outros temos que dar o exemplo; irmos que se encontram no caso em referncia, vivendo custa da irmandade do um pssimo testemunho. Cada um precisa trabalhar para sustento prprio e da sua famlia.

- COOPERADORES DO OFCIO MINISTERIAL, PREPARAR-SE PARA ENFERMEIRO

Chegou ao nosso conhecimento que um irmo cooperador est fazendo curso de enfermeiro para que, quando chamado por um irmo enfermo possa levar a Palavra da F e tambm o medicamento. Isso est errado; compete ao servo de Deus quando chamado, levar ao enfermo s a Palavra da F. Como possvel ministrar a f juntamente com o medicamento? Si existe no cooperador o intento de se aproveitar de seu cargo ministerial para aplicar o medicamento, ele no pode exercer o ministrio. Essa resoluo entretanto no se aplica aqueles que j antes de exercerem o ministrio tinham a profisso de enfermeiro, farmacutico, como temos entre os irmos, onde at mdicos tem sido dispertos a esta Graa.

- HINOS QUE NO CONSTAM DE NOSSOS HINRIOS

Se tem conhecimento que em vrias congregaes esto cantando hinos que no constam de nosso hinrio. At irmos ancies tem escrito hinos e determinam que sejam cantados em cultos e batismos. J temos sido ensinados a no cantar hinos que no constam do nosso hinrio; est em andamento a compilao do novo hinrio e estamos fazendo tradues de hinos de Italiano, Ingls e Espanhol. Quanto aos hinos que a irmandade envia quase nada se vem aproveitando para o novo hinrio. Os msicos devem executar os hinos tocando s o que est escrito, sem aumentar nem diminuir nem fazer passagens nem floreados, e nem tocar em menor. As cousas de Deus so santas quer nas Congregaes ou em outro qualquer lugar. Espera-se no novo hinrio modificar a clave de f de vrios hinos que tenham o ritmo de valsa, procuraremos dar a eles um sentido mais sonoro.

- COOPERADORES QUE DO LIBERDADE DE PREGAO A PESSOAS EXTRANHAS A NOSSA F

J temos tido inmeros ensinamentos com referncia a essa parte, mas tem chegado a nosso conhecimento que irmos cooperadores sem entendimento do liberdade a pastores ou quaisquer pregadores em ler perante o povo. No permitido, de maneira alguma. Somos responsveis pelas ovelhas que Deus nos tem confiado e se alguns desses pregadores insuflarem no corao do povo de um veneno, ou uma nova doutrina, Deus pedir contas a ns. Sejamos intransigentes e vigilantes nesta parte, caros irmos, e no permitamos em hiptese alguma, que taes fatos se registrem. Quando algumas dessas pessoas, seja reverendos, pastores ou quem quer que seja nos visitarem, expliquemos-lhes claramente que podem nos visitar e ouvir a Palavra, porm quanto a pregar ou se manifestar no permitido nem o povo aceita.

- OUVIR PREGAES EM RDIO OU TV

Ns temos a guia do Esprito Santo, no tendo necessidade assim em ouvir pregaes por rdio, televiso, jornais e revistas. No nos traz bom resultado ouvirmos, termos ou lermos essas propagandas que esto completamente fora da vontade de Deus. Temos que estar sempre acertados que Deus que nos revela pela Sua Palavra para a distribuirmos ao Seu povo. Se nossa mente est cheia daquilo que temos ouvido pelo rdio, ou lido nas revistas e jornais, que alimento iremos dar ao povo? Iremos dar-lhes o alimento falso, j que muitas vezes calam em nossa mente o que temos ouvido, visto ou lido.

= ATA DA REUNIO EXTRA PARA AS IRMS ORGANISTAS REALIZADA A 22 DE SETEMBRO DE 1962

s quatorze horas e vinte minutos iniciou-se esta Reunio, em Nome do Senhor Jesus, estando presentes os irmos Ancies Joo Finotti, Luiz Sanches e Luciano Carbone, o irmo Miguel Oliva, auxiliar de Encarregado Geral das Orquestras, assim como alguns encarregados de Orquestra e demais irmos, bem como irms organistas da Capital e arredores....

- REGULARIZAO DO SISTEMA DE EXECUTAR A MEIA HORA

Diversos servos de Deus tem comentado que, em muitas Congregaes, as irms organistas executam os hinos da meia hora antes do culto, de uma maneira incompreensvel e inadequada. Exageram no colorido, tocando s vezes muito alto; floreiam muito; empregam demasiada expresso. O hino acaba ficando irreconhecvel. Quem ouve no sabe qual o hino que esto tocando. Na Reunio de Encarregados de Orquestra deste ano tratou-se deste ponto importante, ou seja, o de se recomendar a todas as irms organistas a tocarem de modo mais claro, mais suave de maneira mais apropriada. necessrio que todas procurem tocar essa meia hora de maneira conveniente. No preciso tanto floreado, nem tanto colorido e nem muita interpretao; isso no se coaduna com o momento. ....

= ASSEMBLIA DE 1963 - TPICOS S PARA MSICOS

= TPICOS - ASSEMBLIA DE 25 A 27 DE MARO DE 1964

= PREGAO:

= Palavra: II Corntios, 3, versos 4 a 6.

.....Aquele que prega ao povo, porem em si mesmo no tem sua vida transformada, o povo entra na glria de Deus mas ele fica de fora. Por outro lado, si o Senhor abenoa bastante aquele que prega e ele comea se considerar muito grande, o Senhor acaba por lhe tirar tudo que j havia dado. Nesta Obra quem deve aparecer Cristo e no ns, temos por exemplo um pintor e suas obras de pintura. Quando um quadro famoso exposto e aparece nos jornais a fotografia do pintor, porventura a fotografia da mo do pintor que aparece? No a fotografia da mo que aparece a do rosto; assim a cabea do pintor que aparece. Nesta Obra a mesma cousa, a cabea Cristo. Enquanto Cristo for Cabea este povo ter grande fora e nada o poder deter; porm temos que deixar que Ele seja a cabea entre ns. Si nos consideramos incapazes, nossa capacidade vir de Deus; porm si nos considerarmos capazes, estaremos ss. Portanto no estejamos preocupados da maneira pela qual nos apresentaremos ao povo de Deus. Pode ocorrer s vezes que o servo de Deus no tem ao menos uma roupa apresentvel; isso no importa .

....Quando Deus chama uma pessoa ela conserva-se em seu devido lugar, com humildade; mas medida que o Senhor o vai abenoando e revestindo, pode suceder que o povo ponha os olhos em nosso irmo e comece a engrandece-lo. O resultado que, quem se ensoberbece cai na condenao, cilada armada pelo diabo. Lembremo-nos sempre que o nico grande no meio de ns o Senhor. Aquele que tem o esprito de grandeza, no ir adiante nesta Obra. necessrio tomarmos o exemplo de Cristo Jesus, revestindo-nos do esprito de humildade..... - Nunca se exaltou; nunca quiz ser grande. Recusou ser chamado bom mestre. Por conseguinte, irmos, si o Senhor nos abenoa devemos dar-Lhe graas por tudo, mantendo-nos na humildade e Ele far ainda uma maior obra entre ns.

= CONSELHOS EM CONTINUAO A PREGAO - 1964:

....O Senhor preparou um povo Seu, especial zeloso e de boas obras. Completar-se-o 54 anos que Ele iniciou esta gloriosa Obra em nosso pas.

....Paralalelamente a isso inmeras so cartas que nos enviam convidando a que nos unamos com denominaes. Nunca as respondemos. A igreja de Cristo jamais se unir com seitas ou organizaes de espcie alguma, permaneceremos sobre este fundamento: Cristo Jesus. Ele a Cabea deste glorioso corpo, que a Sua Igreja. Ele a governa e dirige pelo Esprito Santo. Porisso que esta Obra aumenta, progride. O Senhor realisa tudo por ns. No possumos propaganda, no temos pregaes em praas pblicas. Os servos de Deus no tem estudos de seminrio; no damos dzimos e nem pagamos salrios aos pregadores. - ... Se quebrssemos essa unio e ligssemos a organisaes humanas, o Senhor se retiraria de ns. Ele no precisa de ns.

....Recomenda-se aos servos de Deus a que permaneam fiis como os que receberam os talentos e grangearam outros. Que tratem o rebanho sobre o qual esto colocados, com amor e tolerncia, esperando de Deus a orientao e a guia. No se guiem por si prprios, tambm no devemos permitir interferncias das esposas, no ministrio. Quem se deixa dirigir pela esposa no servo de Deus, mas da esposa. Si nossa esposa nos deseja aconselhar sobre alguma falta nossa que ela tenha notado, isso outra cousa. Devemos aceitar e procurar corrigirmos; porm si ela nos vem trazer comentrios e novidades de uma e de outros, no aceitemos. conveniente que o servo de Deus fique alheio aos comentrios sobre as cousas que correm entre a irmandade, .....

.... quanto ao que j foi falado sobre as denominaes evanglicas, de fato inmeras so as propostas para que nos unamos. Mas a resposta nossa tem sido sempre a mesma. No nos uniremos com denominaes alguma e, assim lhes temos sempre fechado as portas. No despresamos ningum porm, queremos nos conservar livres. Em nosso meio existem pregadores e at pastores que aceitaram esta graa. Mas no vieram para pregar, e sim para estarem assentados ouvindo somente a Palavra que Deus dispensa a Seu povo.

.... Vemos portanto como Deus opera em nosso meio e certamente continuar a operar, porm temos que permanecer firmes neste fundamento, na humildade e sinceridade, fazendo tudo com orao, deixando-nos assim guiar e controlar pelo Esprito Santo.

= TPICOS DE ENSINAMENTOS - 1964

- CADA CONGREGAO OU SALA DE ORAO DEVE TER O SEU PRPRIO COOPERADOR DO OFICIO MINISTERIAL

Os nossos irmos cooperadores que esto atendendo a mais de uma congregao ou sala de orao devem orar ao Senhor para que Este levante cooperadores nesses locais, ficando assim cada qual atendendo uma nica prpria localidade. Devemos dar oportunidade quando vemos que Deus quer se servir de algum irmo no ministrio da Palavra. No devemos demonstrar cimes, nem ambio. Existem cooperadores que atendem at oito Congregaes. Ser que no existem outros irmos preparados por Deus que poderiam ser colocados a frente do povo em algumas dessas congregaes? Ser que Deus se usa s desse cooperador? No deve ser assim. necessrio que cada localidade tenha o seu cooperador, morando este no bairro, estando assim mais prximo da irmandade para atende-la no que for necessrio, seja durante o dia ou a noite assim sendo os irmos que esto atendendo vrias localidades comecem a pedir ao Senhor que levante um obreiro para cada congregao; no sendo isso uma lei, porm um ensinamento. Do mesmo modo quando o cooperador de uma congregao atende tambm a Reunio de Jovens e Menores, deve clamar a Deus para que Este aponte algum irmo com requisitos necessrios afim de ser colocado a atender essa reunio. Ficando assim cada qual em seu setor; o cooperador da congregao atendendo aos cultos dos maiores e o de Jovens e Menores, atendendo as respectivas reunies.

- COMUM CONGREGAO

Os irmos ancies e cooperadores e diconos tem compromissos onde Deus os colocou, porm a irmandade e os msicos no precisam ficar sob um mandamento de que devem freqentar obrigatoriamente a sua comum congregao, ou seja, a do bairro onde residem. Para ns toda a extensa Obra de Deus nos comum, pois temos um s Deus, uma s f, um s batismo. Todos somos uma s famlia; em qualquer congregao que estamos, esta a nossa comum congregao. necessrio haver bastante cuidado por parte dos servos de Deus e principalmente pelos irmos encarregados de Orquestras para que no oprimam algum irmo pelo fato dele se congregar em outros bairros e, no na congregao de sua prpria localidade. No podemos obrigar o povo de Deus a freqentar a Congregao de seu bairro. Muitos irmos moram em um bairro e por necessidade do seu trabalho so forados a freqentar outra congregao. Outros ao assumirem compromisso do noivado com irms de outra localidade passam a se congregar na congregao onde se encontra sua noiva. No devemos ir contra e nem oprimi-los pois, se ns os oprimimos sem necessidade ns os transformamos em rebeldes e os fazemos errar pela nossa imprudncia. Em qualquer caso os irmos tem faculdade em se congregar onde o Senhor lhes der oportunidade; so livres, no os podemos impedir. Porm o que podemos fazer aconselha-los quando sabemos que no se congregam na congregao de seu bairro porque no gostam do servo de Deus ou se encontram incompatibilisados com outros irmos. Deus no aceitar o louvor de tais pessoas, devem se por de acordo a Palavra de Deus.

- OBRAS DE PIEDADE - NO DEVEM SER ANUNCIADAS PUBLICAMENTE

No se deve anunciar os resultados das coletas destinadas a Obra da Piedade. A Palavra de Deus nos diz: no saiba a tua mo esquerda o que faz a direita. Os nossos irmos diconos que atendem esta parte anotem tudo particularmente para o seu controle, podendo mostrar aos servos de Deus de sua congregao, pondo-os a par do andamento dessa importante parte da Obra de Deus. Mas no se deve anunciar perante o povo os resultados de coletas para a Obra da Piedade.

-VIAGENS DE SERVOS DE DEUS

Existem servos de Deus que contraem dvidas para poder viajar e atender a Obra de Deus. No havendo diconos compete aos cooperadores ou administradores providenciar o necessrio; a irmandade deve ser doutrinada sobre esta parte. Deve aprender a colaborar nas viagens dos servos de Deus; estes no viajam a passeio porm para atender a necessidade da Obra de Deus e, em benefcio do prprio povo. Deixam seu trabalho e sua famlia durante dias e at semanas; no trabalhando no ganham cousa alguma. Compete ento a irmandade olhar pela famlia desses servos, visitando-as para ver se lhes falta alguma cousa, colaborando ento com o que Deus lhes faz sentir. Temos por certo que Deus abenoar ao seu povo e isso no ser de peso para ningum, pelo contrrio, Deus nos retribuir tudo o que fazemos pela Sua santa Obra. As coletas para viagens dos servos de Deus tambm no devem ser anunciadas publicamente, pois si assim o fizermos iremos humilhar a esse servo. necessrio que se tenha entendimento em tudo.

- ABRIR SALA DE ORAO COM INTUITO DE SER COOPERADOR

Geralmente a pessoa tem esse bom desejo; abre ento uma sala em sua prpria casa e conta prontamente com a presena de algumas famlias da redondeza e tambm vizinhos. Passam ento a se reunir regularmente; acontece entretanto que a pessoa s vezes no est preparada para o ministrio. No tem o dom de Deus; tem o esprito da solicitude, comeando agir segundo suas prprias idias sem consultar a servos de Deus mais antigos no ministrio, atraindo a irmandade aps si. preciso muito cuidado; no se pode comear uma reunio de qualquer maneira s porque desejamos nos tornar cooperador. A Obra deve comear em um lugar onde realmente haja necessidade; quando por exemplo, a congregao mais prxima seja muito longe e se torna desconfortvel para a irmandade freqenta-la. Entretanto s vezes vemos que iniciam-se reunies familiares quase que encostadas a uma congregao. No convm que isso se faa; para se abrir uma sala de orao necessrio esperar a guia do Senhor pois, os que agem com outra inteno movidos pela solicitude, s podero causar trabalhos e complicaes futuras e a Obra de Deus acaba sofrendo vituprio perante os de fora.

- DESASTRES COM IRMOS ANCIES

Tem havido casos em que, devido a desastre um servo de Deus fica temporariamente impossibilitado sem poder prover o necessrio a sua famlia. A irmandade compete olhar para essas cousas e estar preparada para auxilia-lo em casos tais. Si o povo da localidade no possue recursos conveniente que as igrejas dos arredores ou outras localidades tratem disso, todavia, faa-se tudo com discrio, sem alarde, pois isso no fica bem para quem estiver sendo ajudado. obrigao da irmandade estar atenta a esses casos, demonstrando prontido e zelo em benefcio dos que Deus se usa nesta Obra.

- CONSTRUES

.....- Este importante ponto deve se notar, deve estar ligado ao comportamento ao Ancio ou Cooperador, perante toda a irmandade. Em certos lugares a construo pra; porm no por culpa da irmandade e sim daquele que est frente do povo, de quem deve obter a simpatia e a confiana. Temos que atender a parte espiritual mas tambm nos toca, pensar pela parte material; quando o povo se acostuma a estar ligado ao corpo ministerial participando do empreendimentos, tudo vai avante no amor e temor de Deus. Nas grandes cidades o povo coopera monetariamente com mais facilidade. No interior mais difcil, entretanto si no puder dar dinheiro pode-se dar material ou outras ofertas que vendidas produziro o que necessrio. No se obriga nem se manda o povo fazer isso ou aquilo; leva-se a irmandade com boas maneiras e com bom exemplo. Se o ancio ou cooperador pede a colaborao da irmandade ele mesmo no se esfora para tambm dar, Deus endurece o corao da irmandade e esta no d nada. No preciso que sejamos ricos, damos segundo nossas foras e o Senhor operar no corao de todo o povo a quem ajudar nas coletas. .....

..... - O prazo normal para iniciar e concluir uma congregao vai entre dezoito e vinte meses; quando se v vai passando esse prazo, tem que exortar a irmandade para o mximo esforo, pois no podemos deixar a construo parada dando assim um pssimo testemunho para os de fora. indispensvel pois antes de se dar incio a construo, obter todos os clculos e oramentos feitos por engenheiros, pessoa habilitada, etc... devemos levar em conta tambm a ao desfavorvel da constante desvalorizao da moeda pois a inflao altera os oramentos. Alm do mais devemos planejar uma obra sempre de acordo com a possibilidade da irmandade local.

- CONSTRUES SUNTUOSAS E EXTICAS

Compete aos irmos ancies da localidade ou que atendem a zona a orientarem aos demais irmos tanto da parte administrativa assim como do Departamento de Construes para que evitem construir congregaes com linhas cheias de ornatos, com muita suntuosidade ou em formato extico. O prdio atendendo a necessidade da irmandade o suficiente; no se devendo pois ambicionar uma congregao muito maior que a estritamente necessria. Quanto maior o templo maiores so as despesas e o custo da construo.

- OFERTA DE ALIMENTO PELO POVO NORTE AMERICANO

O povo dessa nao tem proporcionado ajuda a populao pobre de nosso pas, dando alimentos, principalmente latas de leite em p. Estas doaes eram confiadas a alguns polticos para que as distribussem; porm como houve irregularidades e abusos o governo americano deliberou confiar essa distribuio s igrejas evanglicas. Quanto a ns podemos tambm aceitar para distribuir a nossa irmandade; no se trata de doao com fundo poltico. No vem propaganda junto e nem nos comprometemos com quem quer que seja. Tambm no iremos dar o nome da congregao para ser includa na lista dos distribuidores.

- GUA DE BATISMO

Nunca se deve dizer que a gua do batismo santa gua. Batisar na gua por imerso sepultando o velho homem cumprimento do santo mandamento da Palavra de Deus, mas a gua no santa. uma gua como outra qualquer, de um rio, de uma vasca, de um lagoa, etc...

- MANDA TUA PALAVRA

Outra frase muito comum se dizer: Senhor faz com que tua Palavra venha pelo Esprtio Santo. Esta deve vir sempre pelo Esprito Santo. Si no vem pelo Esprito Santo, no cura, no ensina, no liberta e no traz virtude ao povo. Nunca a Palavra poder vir pela carne; quando vier da carne terrena, animal e diablica.

- CARTA DE APRESETAO MENCIONANDO DONS

Nas cartas de apresentao que fazemos para irmos que se mudam de localidade para outra ou vo em visita, no se deve mencionar que o irmo tem este ou aquele dom. Alguns pem na carta: o irmo que est mudando tem o dom da Palavra. Nada se deve por sobre o assunto e nem outras qualidades ou dons. Somente se declara que o irmo tem bom testemunho.

- ORAES NA CONGREGAO

O servo de Deus que preside ao culto deve ter entendimento tambm nessa parte da orao. No obrigatrio ficar esperando que haja trs oraes, quando estamos de joelhos dobrados perante ao Senhor e Este toma um irmo ou irm numa orao fervorosa, cheia de inspirao e edifica a Igreja. No necessrio pois ficar de joelhos esperando que haja mais uma ou duas oraes. Muitas vezes ficando ajoelhados esperando mais um pouco, comea a orar um que no foi chamado pelo Senhor. Isso rouba toda a comunho e alegria que a primeira orao trouxe ao povo; tenhamos pois entendimento nessa parte evitando tais cousas.

- EST FECHADA A LIBERDADE PARA TESTEMUNHANAS

essa a frase que devemos dizer quando queremos encerrar a liberdade para os irmos testemunharem. No podemos dizer de modo algum, como dizem muitos: est fechada a liberdade do Esprito Santo. Isso est completamente errado. O Esprito Santo tem livre curso em nosso meio, pois esta Obra de Deus. Ele o Dono da Obra. Ai de ns se, em determinada hora fechssemos a liberdade do Esprito Santo. necessrio pois que todos aprendamos com toda ateno a maneira certa de se falar as cousas.

- HORRIO DE DURAO DE CULTO

Existem determinadas congregaes que geralmente o culto passa da hora e meia levando at duas horas. Isto j um costume e sucede porque o cooperador ou mesmo o ancio costuma exortar antes da orao, antes do testemunho, fazendo longas admoestaes sem ser necessrio. H tempo para tudo; os hinos no so para serem exortados e sim para com eles louvar a Deus. Mesmo quanto a exortar a Palavra melhor poucas palavras porm que sejam fixadas como pregos no corao do povo.

- RESSALVA QUANTO A FALAR DA OBRA DA PIEDADE

Ficou dito anteriormente que no convm dar publicidade ao povo quanto deu a coleta em benefcio da Obra da Piedade; porm no porisso que no se pode falar mais desta Obra na Congregao. Temos obrigao de falar admoestando o povo a se esforar para colaborar na Obra da Piedade, expondo a todos a necessidade de que a irmandade abra o corao ao Senhor e Ele o mova para contribuir nessas coletas. O que se no deve falar quanto rendeu, quanto entrou, quanto saiu.

- ADMINISTRAO E OUTROS CARGOS

Existem lugares em que o cooperador quer tomar conta de tudo; havendo diconos, administrao, departamento de construo, obra da piedade, no pre ciso o cooperador se sobrecarregar com esses assuntos. Ns do ministrio espiritual devemos deixar isso a cargo dos que Deus preparou para esses assuntos. O que compete ao ancio ou cooperador doutrinar o povo a colaborar com amor e alegria nas coletas, na obra da piedade, necessidades da Igreja, viagens de servos de Deus, etc... Os que esto na frente do povo devem pedir franqueza a Deus para falar, ensinar, esclarecer a irmandade sobre a necessidade de sermos cheios de frutos na Obra de Deus.

- UNO PARA ENDEMONINHADOS

Si chamados a orar por pessoas endemoninhadas, possudas por espritos malignos, no as devemos ungir com azeite. Somente se faz uma orao; a uno de acordo com a Palavra de Deus para enfermos e no para endemoninhados.

- SOCIEDADE BBLICA DO BRASIL

J h alguns anos que esta Congregao vem colaborando com a Sociedade Bblica, enviando donativos anuais, fruto de coletas realisadas entre toda a nossa irmandade no Brasil. Isto Deus nos fez sentir em fazer em virtude do preo das Bblias no geral, ser inferior ao seu valor de custo e a Sociedade nessas condies necessita de contribuies para poder produzi-las. As Bblias no do lucro; assim em quase todo o mundo. - .... Entretanto ultimamente a Sociedade Bblica do Brasil editou uma verso de Joo Ferreira de Almeida corrigida e revisada que foi profundamente alterada, a ponto de ferir a S Doutrina. Inmeros pontos esto completamente modificados; assim no a podemos aceitar e nem adotarmos para o uso de nossa irmandade. Tem sido feito confronto entre a velha verso e a nova, encontrando-se muitos erros de doutrina na nova, pois esta foi modificada pelos homens. Existe uma lista bem grande de erros encontrados. Dada essa situao esperamos na Guia do Senhor quanto s contribuies daqui para o futuro; devendo a irmandade esperar orientao quanto ao que convm fazer.

- ANCIES COM RECURSOS E ANCIES SEM RECURSOS

Ocorre s vezes em algumas localidades existirem dois ancies; um possue recursos financeiros no dependendo de auxlio da irmandade para viajar a servio da Obra de Deus. Porm outro no possue recurso algum, competindo ento quele que tem recursos exortar a irmandade a colaborar para as viagens do que tem necessidade.

- SINDICATOS

J temos tido inmeros ensinamentos sobre isso, porm o Senhor permite que novamente venha este conselho; ns crentes, no devemos aceitar cargo algum nos sindicatos. Quem aceita cargos necessita se sujeitar a organizar greves, a ir contra patres, etc., e ns crentes devemos fugir de tudo isso. O que nos compete unicamente pagar o imposto sindical porque a lei assim o determina. Fujamos de todo o embarao. necessrio semear no Esprito, pois do esprito ceifaremos a vida eterna.

- HORRIO DE VERO

Quando institudo o horrio de vero os relgios devem ser adiantados uma hora; isso feito para se economizar energia eltrica. Nas cidades evidente que temos que respeitar o horrio de vero em tudo, inclusive para o horrio do inicio dos nossos cultos. No campo entretanto onde quase ningum se baseia pelo relgio e sim pelo giro do sol, no h importncia em no se observar o horrio de vero. Sabemos que, quem trabalha na lavoura, trabalha de sol a sol e assim devemos nos conservar conforme o prprio ambiente a que estamos habituados.

- VENDA DE CASA DE ORAO VELHA

Quando Deus prepara uma nova Congregao para a irmandade de determinada localidade e a velha precisa ser vendida, necessrio que se tomem certas precaues na venda. Onde esteve por muitos anos a Obra de Deus, no podemos vender para seitas de espcie alguma. Os sectrios poderiam se prevalecer do local e ludibriar o povo, querendo fazer crer tratar-se da mesma irmandade, acarretando graves prejuzos a Obra de Deus. evidente tambm que no podemos vender um prdio que serviu para a irmandade se reunir e louvar a Deus, para ser nele instalada uma casa de diverses, cinema, salo de baile, etc.....

- BATISMOS EM PRESDIOS

Esses batismos so geralmente permitidos em particular pelos diretores. Muitas vezes no so eles comunicados a Corregedoria Geral. Assim no devemos anunciar esses batismos nas listas pois colocaramos os diretores em m situao. Fazendo tudo com reserva indo o ancio acompanhado do cooperador ou de mais alguns irmos si houver oportunidade. No se avisa na Igreja que se vai realisar tais batismos. Nunca se deve marcar o batismo sem antes conversar com o diretor, pois ele que determina e autoriza o dia para realis-lo.

- EMPRESTAR CASA DE ORAO

Tem nos chegado solicitaes de entidades diversas e de pessoas que ocupam cargos pblicos para que lhes emprestemos nossas casas de oraes a fim de realisarem conferncias, conclavos polticos ou para outros fins particulares. Temos respondido sempre que no podemos atender a essas solicitaes. No cedemos nossas salas de oraes. Si o Tribunal Regional Eleitoral requisitar qualquer sala de orao para realisao de uma eleio, o caso diferente; no podemos recusar. Porm temos o direito de fazer que se respeite o horrio do culto. Em casos tais geralmente se recebe o aviso com bastante antecedncia dando margem e tempo a que a irmandade seja tambm notificada.

- NOVOS ESTATUTOS E ASSEMBLIAS DE DESCENTRALIZAO

Em cumprimento ao que Deus tem determinado por meio de seu servo, estamos fazendo gradativamente essas assemblias e constituindo administraes locais, desmembrando assim cada patrimnio da parte total da Congregao - So Paulo. ..... - Os Estatutos so os mesmos para todas as localidades do Brasil.

- COOPERADOR DE ANTA BRAVA

Esse nosso irmo cooperador levantou-se perante todos e pediu perdo a todo o ministrio reunido de todas as partes do Brasil pelo fato de ter ele acompanhado as idias do ex-irmo Nilson Santos. Pediu perdo tambm a Deus. Naquela ocasio quis se separar de ns para acompanhar tal pessoa, porm Deus lhe fez ver que estava fora da comunho e fora da humildade. Reconciliou-se assim novamente com todos o que foi motivo de alegria e conforto geral.

- PANFLETOS DE PROPAGANDA

Um servo de Deus do Estado do Paran preveniu a todos os presentes a esta reunio sobre a distribuio de folhetos de propaganda e convite a um batismo que se iria realisar na cidade de Pitanga, daquele Estado. O servo de Deus declara a todos que tais folhetos no foram impressos pelos irmos responsveis pela Obra de Deus, porm por irmos novos na graa sem entendimento, entretanto movidos pela boa vontade. Estes irmos foram admoestados e ensinados a no repetirem tal cousa; a Obra de Deus Ele Quem a realisa. No temos necessidade de propaganda, nem publicaes em jornais e revistas, nem de programa de rdio ou televiso. No fazemos tambm pregaes em praas pblicas; Deus Quem manda as almas em nosso meio.

- TANQUE DE BATISMO EM STIO

Em determinadas fazendas ou stios nossa irmandade tem feito tais tanques, para realisao de batismos. Todavia o proprietrio da fazenda ou do stio costuma cede-los tambm para sectrios fazerem o seu batismo. Isso ocasiona confuso. Quem vem assistir supor que a Congregao e as seitas so a mesma cousa; na medida do possvel devemos impedir que tais cousas aconteam. Si porventura no formos ns os nicos a usar o tanque faamos ento o batismo em um rio.

- IRMOS ANCIES JOO CLARO, LUIZ COSTA E ALFREDO DE SOUZA

comunicado a todos que o Senhor nosso Deus tem se comprazido em recolher ao repouso eterno os caros irmos ancies em referncia.

- PORTO NOVO - ESTADO DE SO PAULO

comunicado tambm que que o ex-ancio desta localidade irmo Gentil Ribeiro do Nascimento, renunciou ao ministrio, pois caiu em pecado de adultrio.

- VIAGEM MISSIONRIA DE IRMOS DICONOS

necessrio que todos compreendam que o Senhor tem constitudo o ministrio de dicono Atos 6, 1:7 e I Timteo 3, 8:13 para o importante negcio de atender o povo de Deus em suas necessidades materiais. Os pobres, as vivas e tantas outras cousas que se apresentam na extensa Obra de Deus. Atendem a Obra da Piedade; competindo-lhes tambm abrir e presidir os cultos na ausncia do irmo ancio ou cooperador. E o Senhor pode se usar deles com a Palavra. Filipe e Estevo foram pregadores e evangelistas. Se bem que Felipe tenha batisado ao eunuco; ele o fez na dispensao; o sacramento do batismo pertence aos irmos ancies. Em localidades onde ainda no haja diconos pode surgir s vezes dvidas quanto a Obra da Piedade por parte de irmos e irms que atendem. Estes irmos pedem ento a presena de um dicono o que uma boa cousa, principalmente si podem ir em companhia de um ancio, facilitando a que qualquer necessidade que surgir na Congregao possa assim ser solucionada. Entretanto as viagens de nossos irmos diconos no podem ser feitas por um costume, s em casos de necessidade, pois cada um tem sobre si grande responsabilidade e ocupao na Congregao onde o Senhor o constituiu.

- MUDANA DE ANCIES - NO TOMAR O LUGAR DO COOPERADOR

Irmos ancies que mudam de uma localidade para outra por convenincias particulares, no devem tomar o lugar do cooperador. Pode ajuda-lo, colaborando com ele; porm tirar o seu lugar, s porque ancio isso no permitido. No se pode obrigar o ancio a permanecer na localidade onde Deus o colocou; j que no recebe ordenado como nenhum de ns recebemos. Mas si ele mudou-se de localidade deve se lembrar que no poder deslocar o cooperador da cidade para onde vai. s vezes um ancio sai de mudana da cidade onde mora por falta de trabalho material e vai se radicar em outra onde h cooperador na Obra de Deus. Nessa cidade as cousas da Obra correm tudo muito bem, qual a atitude conveniente ao ancio? Ficar assentado em seu lugar, deixando que Deus mova tudo em Sua Obra. Muitos irmos ancies j fizeram isso e depois de certo tempo o Senhor lhes preparou outra localidade onde no havia ancio e nem cooperador e l ficaram definitivamente. Esclarece-se todavia, si algum irmo ancio muda de sua localidade no porisso que perde o ministrio. Pode continuar a fazer batismos e santas ceias, ler a Palavra de vez em quando na localidade onde passa a morar. Porm o que no deve tirar a oportunidade do cooperador da Congregao. Devendo o irmo ancio esclarecer ao povo que o cooperador no o impede em se levantar com a Palavra antes lhe d liberdade; porm as cousas devem ser feitas com entendimento, dentro da ordem sem menosprezar a pessoa alguma na Obra de Deus. Quando o ancio vai de mudana em misso, Deus que o est enviando, o caso diferente. Deus o reveste de toda autoridade necessria. Irmos ancies e cooperadores devem se conservar no lugar em que Deus os colocou. Provas e apertos da vida todos ns passamos; porm no sero essas cousas que nos faro deixar o nosso posto onde fomos colocados como um sentinela. Devemos pedir foras a Deus para poder atravessar os apertos e necessidades da vida. certo que ns todos somos livres, mas convm esperar pela Guia do Senhor. Temos visto muitos exemplos e alguns deles bastante lastimvel, de ancio que se mudaram, por convenincia de seu trabalho material. Uns transtornaram completamente a congregao para onde foram e outros acabaram caindo da graa. Portanto no lugar em que fomos postos pelo Senhor nesta Obra esperemos muitas bnos, mas esperamos tambm as provas materiais e espirituais. Conforme j ficou dito se a mudana em misso, si pela convenincia da Obra de Deus, devemos receber com alegria. s vezes necessrio mesmo que o ancio se mude de sua localidade para um lugar mais centralizado de onde poder melhor atender a Obra. Porm deve ser feita com orao do ministrio; existindo muitos Estados no Brasil em que a Obra deve ser atendida por setores havendo muitas dificuldades. conveniente ento que o ancio se transfira para o lugar mais central.

- SUBSTITUIO NA PRESIDNCIA DAS ASSEMBLIAS E REUNIES SEMANAIS NO BRS

Com o falecimento de nosso irmo Luiz Pedroso, o Senhor tem colocado para presidir essas reunies nas assemblias, o nosso irmo ancio Joo Finotti, na ausncia deste sempre atendia o irmo Romano. Com o falecimento do irmo Romano, passou a atender o irmo Joo Claro; porm agora o Senhor recolheu o irmo Joo Claro, ficando assim determinado, para atender a presidncia o irmo Joo Finotti, como mais velho no ministrio. Em sua substituio o irmo ancio Miguel Spina e na ausncia deste o irmo ancio Rizieri Lavander.

- VIAGEM MISSIONRIA DO IRMO ANCIO MIGUEL SPINA E ESPOSA

O Senhor concedeu oportunidade ao seu servo de fazer um breve relato da viagem realisada no ano passado: Europa, Oriente Mdio e Extremo Oriente e Norte Amrica. Fez ele juntamente com sua esposa uma volta em torno do globo terrestre; visitaram irmandade de pases onde j haviam estado em viagens anteriores, confirmando-os na f. Visitaram outros pases principalmente os do Extremo Oriente onde o Eterno Deus lhes concedeu em apresentar quelas almas famintas e sedentas de justia as boas novas desta Graa que Deus vem realisando nestes ltimos dias em nosso meio, no Brasil. Visitaram grupo de crentes nesses pases onde, pelo Esprito Santo o servo de Deus apresentou todos os pontos os quais essas almas deveriam obedecer, a fim de se encontrarem dentro do firme fundamento e da S Doutrina, pois a volta de Cristo est prxima s portas.

- IRMOS ESTRANGEIROS PRESENTES A ESTA REUNIO

Deus preparou de estarem presentes a esta reunio neste ano os nossos irmos de vrios pases, como sejam: ESTADOS UNIDOS: Nicola Di Gregorio; Emigdio Puglia e Venncio Bola, todos ancies e a irm Conceta Bola. REPBLICA ARGENTINA: ancio Jos Lopes de Mar Del Plata; Daniel Caparrota, dicono; Jos Palma, administrador; Daniel Orega, msico; todos estes de BUENOS AIRES. Jos Cercamondi e Joo Syria, de Mendoza. REPBLICA DO PARAGUAI: Fidencio Franco, oe Joo Alcaraz, cooperadores. REPBLICA DO URUGAUI: Vilar Rodrigues, ancio da cidade de Paissandu.

- APSTATAS DA F - MARING, ESTADO DO PARAN

O servo de Deus que atende a esta Congregao trouxe-nos a notcia sobre a rebelio promovida por um pequeno grupo de pessoas que eram nossos irmos, porm se deixaram iludir pelo adversrio. Comearam a estudar materialmente a Bblia tendo sido tomados por um esprito de engrandecimento que os leva a menosprezar os servos de Deus. Blasfemam contra a S Doutrina e contra as cousas santas de Deus. Utilizam-se tambm da liberdade de se levantar perante o povo para lanar doutrinas totalmente extranhas, intentando dividir a Obra de Deus. Tendo sido chamados e admoestados diversas vezes pelos irmos ancies, no acataram e no se humilharam; antes continuam a promover a dissoluo no meio da irmandade. Em reunio do Conselho de irmos Ancies realisada a 25 de maro de 1964, deliberou fazer-se uma circular excluindo essas pessoas, nome por nome, de membro da irmandade, alis da Congregao. Que ningum os receba e nem tenha parte com eles, pois colocam-se no lugar de Core, Datham e Abiram, que se rebelaram contra o servo de Deus Moiss, e a terra abriu sua boca e os enguliu e vivos desceram ao sepulcro. Nmeros 16; 1/35. A palavra de pessoas que apostatam da F roer como a gangrena; escapemos nossas almas evitando tais criaturas corrompidas.

- FUNERAL

No existe determinao quanto a funeral para crianas recm-nascidas; no h mandamentos si fazemos ou no o servio. Fazemos como o Senhor guia no momento. Temos notado pelas experincias de vrios casos em que os servos de Deus tiveram de comparecer a funerais de irmos que perderam o testemunho, que o Senhor no permitiu que se faa s vezes nem uma simples orao. Cada qual que se deixe guiar e orientar da parte de Deus nesses casos, pois temos visto por outro lado o Senhor restaurar pessoa que perdeu o testemunho, recolhendo-o para Sua Glria.

Quanto aos suicidas no tem parte no Reino de Deus; no se faz servio algum. Se os familiares so crentes, pode-se orar por eles depois que o fretro saiu, para conforto de seus coraes. o que temos feito nesses casos.

No h mandamento de se fazer ou no funeral quando uma pessoa na crente. Havendo na famlia pessoas contrrias a graa de Deus bom sempre consulta-los para saber si tem prazer que se faa o servio de funeral. Assim fazendo evitaremos dissabores e contrariedades. A prudncia necessria. Si tem prazer, fazemos; e si no tem, deixamos de fazer. Cada qual manda em sua prpria casa. Nunca se deve prolongar demasiadamente o servio de funeral; abreviado mais adequado. Temos que considerar que a hora de sada do corpo est marcada e ainda devemos deixar aps terminar o servio, pelo menos um quarto de hora para os familiares e parentes se despedirem do corpo.

- CARTEIRA DE IDENTIDADE PARA ANCIES

As Diretorias das Estradas de Ferro de que os servos de Deus se usam e ainda as dos Hospitais onde os servos de Deus necessitam entrar freqentemente para orar para enfermos, tm sugerido que usem eles carteira de identidade que os identifiquem como membros do ministrio da Congregao, alis da Obra de Deus. Tudo isso bom, porm si tal cousa fizssemos, iramos sair fora do fundamento desviando-nos do que Deus nos tem ensinado.

Os irmos ancies, quando Deus os manda a qualquer lugar no necessitam de prova de identidade como ancio; o nico documento que devem apresentar a Palavra de Deus.

E quanto a gozar desconto nas passagens de trens no h necessidade; ou julgamos que Deus seja pobre ou impotente para nos preparar todo o valor da passagem? Deus potente e dono dos cus e da terra; tudo preparando suficientemente para passagem e o mais que for necessrio sem termos necessidade de sair fora de seus ensinamentos ao querer obter os descontos. Podemos entretanto, usar e levar conosco, como simples cidados nossa prova de identidade pela seco da polcia encarregada dessa parte. Isso um documento que qualquer pessoa deve ter pois a qualquer momento nas grandes cidades est sujeita a ser inquirida pelas autoridades. O que podemos ter tambm conosco e muito til o ultimo relatrio e os Estatutos da Congregao.

- APRRESENTAO DE IRMOS PARA ANCIES

necessrio bastante prudncia nesse caso. A experincia tambm nos vai ensinando, s vezes Deus permite erremos para aprender. Tem se cumprido em muitos a parte que vem mencionada em I Timteo, cap. 3, verso 6 ...No nefitos, para que ensoberbecendo-se no caia na condenao do diabo. Sabemos que o nefito o novo na f; inexperiente na f. Tambm no se deve olhar a aparncia da pessoa; Samuel olhou ao ir ungir um rei para Israel, na aparncia. Deus porm o advertiu a no olhar as aparncias mas ungir aquele a quem Ele lhe indicasse. E assim foi ungido David o menor de todos aqueles irmos. Entretanto devemos apresentar aqueles que Deus nos aponta de acordo a Sua Palavra, sem nos basearmos na aparncia fsica, isso para o nosso bem e para o bem da Obra de Deus. Da mesma maneira o Senhor Jesus ao escolher seus apstolos, no foi busca-los de entre os legisladores, doutores, principais da lei, magistrados e entendidos desta vida. Jesus buscou a pescadores e os elegeu apstolos desta gloriosa Obra.

- CARTA DO SERVO DE DEUS IRMO ANCIO LOUIS FRANCESCON

lida perante esta assemblia, como anualmente feito uma carta que o velho servo de Deus irmo Louis Francescon enviou. Em sua avanada idade (98) anos tem sempre o seu pensamento e seu esprito voltado para a Obra de Deus aqui no Brasil. E por ocasio destas reunies gerais anuais de ensinamentos remete-nos uma carta, com conselhos inspirados pelo Senhor, que tem servido de grande edificao e conforto para o ministrio. Louvado seja o Senhor.

= TPICOS - ASSEMBLIA DE 14 A 16 DE ABRIL DE 1965

= PREGAO:

= 1 Palavra: Salmos, 74 - 3 a 7 e 21 a 22.

.....Esta a herana de Deus na terra. O templo no mais o de Jerusalm. O templo somos ns. Dentro deste templo somente Deus deve ser exaltado e glorificado. O povo de Deus se rene nas casa de orao em muitos lugares e todos vem buscar o alimento para a alma, os sinais e as promessas. O crente vive pela f e em suas necessidades vai consultar a Deus. Os servos devem viver prudentemente, com temor e tremor revestidos de caridade, ........

Na Congregao tambm o adversrio entra. Mas se fica s dentro do salo e no encontra oportunidade de entrar nos coraes, ainda no nada. Porm se entra em algum corao, faz grande estrago. Principalmente se no corao do que est na frente do povo. Quando um demnio se apossa de uma pessoa, faz um estrago somente no corpo daquela pessoa. Mas quando penetra nos que esto no Ministrio, com sentimento de cimes, inveja, avareza, pode fazer estragos em uma Congregao inteira. s vezes o que est perante o povo tomado por esse esprito e nem percebe. E levado a destruir a Obra de Deus. Pela ganncia, a pessoa pode ser levada a introduzir falsas doutrinas no meio do povo. Pelo esprito de soberba, pode se transformar em um ditador. Quem se deixa levar pelo esprito de cimes, pode dividir e derrotar a Obra de Deus. por meio desses espritos que o inimigo faz desolaes no meio da herana de Deus..... - ....Quando os servos de Deus esto cheios de virtude, e de graa ministram os dons ao povo, o Senhor colabora com sinais, respostas e maravilhas. Mas quando em uma Congregao um Ancio ou Cooperador permitem que em seu corao se instale a inveja ou a presuno de que um maior do que o outro, surge o assolamento na Obra e os sinais, maravilhas e respostas desaparecem naquela Igreja. E quando desaparecem isto, logo surgem os sinais de nosso adversrio. Esses sinais so conhecidos: disseno, diviso, inveja, dio, malcia, murmurao. Que ningum se engane a si prprio....

....A irmandade se esfora por vir a casa de orao. E se em vez de alimento encontra contenda, disseno, pancada, dio e inveja, a irmandade volta vazia para casa. Saibam todos ento que os pequeninos de Deus chegam em casa e elevam a queixa perante o Altssimo, dizendo: Senhor, hoje eu no me alimentei. Voltei vazio para casa!. E, quando o povo comea a clamar, chega o dia em que Deus se levanta e acerta contas contigo. Coloca-te em uma cama, ou te envia para o cemitrio , ou faz com que caias no pecado..... -.... No consintas mais em seres instrumento nas mos do adversrio para este destruir e assolar o santurio de Deus!....- ....No esperando pacientemente que o Senhor da seara levante um obreiro, a pessoa coloca quem ela pensou que iria servir. Depois comeam os combatimentos, os cimes, a inveja. Assim, no devemos pretender insistir com o Senhor, ou querer fazer prevalecer o que pensamentos. Esperemos que Ele execute Sua santa vontade e jamais erraremos.

.... - Um servo fiel a Deus como uma locomotiva, que leva 20 ou 30 carros. A fora motriz que move a locomotiva o vapor obtido da gua e do fogo, na caldeira. A fora que move o servo o amor. Quando falta isto como quando a caldeira deixa de funcionar na locomotiva. O servo ao qual lhe falta o amor comea a espancar o povo e a machucar as ovelhas do rebanho. Deus hoje chama tal pessoa responsabilidade, para que no torne a tocar no rebanho. .... -.... Mas se algum insiste em dividir a Obra de Deus, Deus o destruir. Somos testemunhas de muitos casos em que o Senhor tem tirado da face da terra certos maus obreiros, que no quizeram se arrepender e se emendar. Deus edifica e Deus derriba. Cura mas tambm mata. Enfermidade e morte so como emissrios de Deus e tem que servi-Lo tambm.

= 2 Palavra: Efsios,